BR112019011313A2 - fecho de verter - Google Patents

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Abstract

a invenção diz respeito a um fecho de verter para recipientes de líquido, com um bocal para verter (10) que pode ser fixado hermeticamente a um gargalo do recipiente e cuja seção transversal é fechada por uma membrana (1) antes do uso, em que uma porção (1') da membrana (1) se estende transversalmente sobre a membrana (1), em um formato similar ao de uma pera na vista superior, a qual é conectada à porção restante por meio de uma linha de rasgamento (2) facilmente rasgável e passível de ser destacada da membrana (1), de modo que a retirada da linha de rasgamento libere uma abertura (5) na membrana (1), a qual possui um formato correspondentemente similar ao de uma pera na vista superior, fazendo com que o líquido possa ser vertido seletivamente para fora de uma seção (6) relativamente mais estreita ou para fora de uma seção relativamente mais larga (7) da abertura (5) em formato de pera em função da inclinação do recipiente, dependendo da orientação do mesmo. de modo a prover um fecho de verter para recipientes de líquido do tipo mencionado acima, nos quais, por um lado, a abertura para verter pode ser produzida de uma maneira muito controlada e bem definida por meio da retirada de uma seção de membrana e, por outro, facilita que o líquido seja vertido, é proposto de acordo com a invenção que a membrana (1) possua nervuras (8) em seu lado interno, a uma curta distância paralelamente à linha de rasgamento (2) e fora da seção destacável, que se estende para longe da superfície da membrana e de forma substancialmente transversal a esta, e que se estende em ambos os lados da seção estreita (6) da porção destacável (1') ou da abertura (5) e ao longo de pelo menos uma porção de uma região de transição (9) entre a seção mais estreita e a seção mais larga.

Description

FECHO DE VERTER [0001 ] A presente invenção diz respeito a um fecho de verter para recipientes de líquido, com um bocal para verter que pode ser fixado hermeticamente a um gargalo do recipiente e cuja seção transversal é fechada por uma membrana antes do uso, em que uma porção da membrana se estende transversal mente sobre a membrana, em um formato similar ao de uma pera na vista superior, a qual é conectada à porção restante por meio de uma linha de rasgamento facilmente rasgável, pode ser destacada da membrana e libera uma abertura na membrana, a qual possui um formato correspondentemente similar ao de uma pera na vista superior, fazendo com que o líquido possa ser vertido seletivamente para fora de uma seção relativamente mais estreita ou para fora de uma seção relativamente mais larga da abertura em formato de pera em função da inclinação do recipiente, dependendo da orientação do mesmo.
[0002] A expressão em formato de pera neste documento descreve seções contíguas de uma superfície, em que as seções estão relacionadas entre si e em que a seção menor tende a ter um formato estreito e oblongo e a seção larga tende a ter um formato arredondado que se aproxima mais de um formato circular.
[0003] Esta definição se aplica, por exemplo, à silhueta de uma pera, que consiste em uma seção relativamente estreita, mais ou menos cônica ou ligeiramente em formato de sino, que se funde em uma extremidade mais esférica através de uma curvatura côncava. O formato efetivo, particularmente a largura e o formato da seção estreita em relação à seção mais larga, também pode, no entanto, diferir em maior grau do contorno de uma pera real e assumir, por exemplo, a silhueta de um cogumelo ou de uma torre de água (vide o exemplo da modalidade). A seção estreita pode, particularmente, ser limitada também por dois lados paralelos e pode ser de 5 a 20 vezes menor do que a largura máxima da seção larga ao longo da maior parte de seu comprimento. Todos esses formatos são
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2/16 resumidos sob o termo formato de pera, mesmo que uma pera verdadeira não alcance tais contornos.
[0004] Em última análise, no caso desse formato específico da abertura, que já é conhecido a partir do estado da técnica, o ponto é que o caudal é substancialmente mais restrito quando o líquido é vertido apenas através da seção estreita e a quantidade de líquido pode ser dosada mais facilmente do que quando vertida através da seção mais larga. A fim de dosar mais precisamente uma quantidade de líquido, o usuário gira o recipiente de modo que, quando o recipiente com o bocal para verter instalado é inclinado, a seção estreita da abertura na membrana fica no fundo, de modo que o líquido saia apenas através dessa seção estreita, a menos que o recipiente seja inclinado excessivamente, o que resultaria no nível do líquido alcançando, então, também a região da abertura larga. Neste documento, a posição de inclinação com a seção de abertura estreita girada para baixo é chamada de posição de dosagem.
[0005] Por outro lado, se uma grande quantidade do líquido precisar ser vertida ou o recipiente precisar ser completamente esvaziado, o recipiente pode ser girado de modo que a abertura larga fique no fundo durante a inclinação, fazendo que o líquido flua substancialmente através da sua seção transversal que é substancialmente maior do que a seção transversal da abertura estreita e que, além disso, é aproximadamente circular, o que reduziría também a resistência ao fluxo com a mesma seção transversal em relação a formatos transversais longos e estreitos.
[0006] Antes de ser colocada em uso, no entanto, essa abertura em formato de pera é fechada pela membrana e o formato exato da abertura é definido pelo curso de uma linha de rasgamento na membrana em formato de disco de outro modo circular que encerra completamente a seção transversal geralmente cilíndrica do bocal para verter antes de ser colocada em uso.
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3/16 [0007] Evidentemente, o bocal para verter poderia também ter um formato de seção transversal não circular, de modo que o formato da membrana seria correspondentemente ajustado. Para a presente invenção, o que realmente importa é que, depois que uma porção da membrana é rasgada, obtém-se o formato de pera mencionado da abertura para verter que permite o comportamento de derramamento descrito acima, em que, pelo menos fora da porção estreita da abertura resultante, uma porção da membrana original limita a seção transversal livre do bocal para verter.
[0008] Fechos de verter do tipo mencionado acima (e, por conseguinte, também os fechos de verter de acordo com a invenção) são usados frequentemente em recipientes para óleo de cozinha, que muitas vezes precisa ser dosado de maneira mais precisa de acordo com a aplicação.
[0009] Nesse tipo de fechos de verter, na medida em que já são conhecidos per se, provou-se problemático projetar a seção estreita e a seção mais larga da abertura para verter, de modo que, ao inclinar o recipiente, o líquido, de fato, deixa o recipiente apenas através da seção mais estreita ou mais larga desejada e assim forma também um jato líquido de fácil maneabilidade e com saída uniforme.
[0010] Outro problema com esse formato de aberturas para verter, que são produzidas pela retirada de uma porção de uma membrana, está na estabilidade da linha de rasgamento e das regiões adjacentes à linha de rasgamento. Basicamente, a membrana é um disco de peça única cujo contorno externo é geralmente cilíndrico e o contorno interno do bocal para verter é igualmente adaptado. A linha de rasgamento é introduzida durante a moldagem por injeção ou alternativamente por meio do entalhamento ou impressão de um contorno correspondente na superfície do disco, por exemplo, em seu lado externo. Geralmente, um auxílio de extração, particularmente um anel de extração, é fixado à extremidade livre da seção mais larga da porção da membrana a ser destacada, de modo que, para o
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4/16 fecho ser colocado em uso pelo usuário, a seção larga é retirada do plano da membrana com o auxílio do anel de extração, enquanto a membrana é rasgada ao longo da linha de rasgamento.
[0011] Aqui, as extremidades das seções estreita e larga opostas entre si (tanto para a porção destacável da membrana como também para a abertura resultante) são referidas como extremidades livres da seção estreita ou da seção larga. Os termos estreito e largo não são absolutos, mas devem ser entendidos em relação um ao outro.
[0012] Particularmente, no caso de mudanças no curso da linha de rasgamento ou na região da seção estreita, pode acontecer de a membrana não rasgar exatamente ao longo da linha de rasgamento, mas, em vez disso, o material da membrana próximo à linha de rasgamento começa a rasgar, caso em que esse rasgo, uma vez introduzido no material da membrana, continua de forma completamente descontrolada após a retirada do anel de extração, o que resulta na formação de uma abertura mais ou menos indefinida ou no rasgamento também de porções adicionais da membrana e se projetando também parcialmente para a abertura produzida, de modo que essa abertura seja parcialmente bloqueada novamente. Isso leva a um comportamento de derramamento descontrolado do líquido quando o recipiente é inclinado, mesmo que o usuário tente orientar a abertura moldada agora produzida, mas moldada irregularmente e de forma diferente da pretendida, de modo que a quantidade de líquido que deixa o recipiente possa ser controlada e dosada com a maior precisão possível.
[0013] Além disso, verificou-se que a dosagem do líquido é ainda mais difícil em recipientes relativamente cheios, uma vez que o nível de líquido atinge a transição para a região larga muito rapidamente, geralmente quando o recipiente é inclinado apenas ligeiramente com a abertura estreita girada para baixo ou na direção de inclinação, e uma quantidade significativamente maior do líquido, então, flui para fora da abertura tornada mais larga quando a extremidade superior da seção estreita é excedida
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5/16 apenas ligeiramente. Isso se aplica particularmente a líquidos com viscosidade mais elevada, como óleos de cozinha, que tendem a ter um comportamento de ventilação descontrolado (com gotejamento ou vazamento irregular do líquido).
[0014] Para essa finalidade, os chamados fechos de ventilação também foram desenvolvidos de acordo com o estado da técnica, os quais reduzem a seção transversal de saída e possuem uma série de pequenas fendas adjacentes a uma seção transversal de derramamento central, através das quais o ar pode fluir melhor para dentro do recipiente.
[0015] Uma vez que esses tipos de fendas de ventilação ou aberturas com extensões em formato de estrela se encontram tipicamente abaixo da área que é fechada por uma membrana no bocal para verter, tais elementos de ventilação também poderiam ser adicionalmente combináveis com o objeto da presente invenção.
[0016] Por fim, verificou-se nos fechos convencionais deste tipo que, mesmo que o recipiente seja inclinado até o ponto em que o líquido saia apenas através da seção estreita, o jato líquido que sai não é uniforme e liso, mas se divide parcialmente, possui uma seção transversal variável e/ou oscila.
[0017] Em relação ao estado da técnica discutido acima, a presente invenção se destina a prover, portanto, um fecho de verter para recipientes de líquido do tipo mencionado anteriormente, nos quais, por um lado, a abertura para verter pode ser produzida de uma maneira muito controlada e bem definida pela retirada de uma seção de membrana, e a qual, por outro lado, facilita ainda mais o derramamento dosado de líquido.
[0018] Esse objetivo é alcançado pelo fato de que a membrana tem nervuras no seu lado interno, a uma curta distância da linha de rasgamento fora da seção rasgável da membrana, as quais se estendem para dentro afastadas da superfície da membrana, ou seja, na direção do interior do recipiente, e as quais passam nos dois lados da seção estreita da
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6/16 porção rasgável da membrana ou da abertura correspondente e ao longo de pelo menos uma porção da região de transição entre a seção mais estreita e mais larga.
[0019] As nervuras têm, por exemplo, o formato de tiras com uma seção transversal aproximadamente retangular, a qual pode variar ao longo da sua extensão ao longo da linha de rasgamento, especialmente na direção perpendicular em relação à superfície da membrana. Particularmente, a maior dimensão da seção transversal das nervuras se estende de maneira aproximadamente perpendicular em relação à área de superfície da membrana.
[0020] As nervuras que se estendem paralelamente à região de transição e à parte adjacente da seção estreita formam, por um lado, uma espécie de reforço da borda da linha de rasgamento ou da abertura que é formada precisamente onde, no caso de fechos convencionais desse tipo, ocorra um rasgamento descontrolado da membrana fora da região prevista para a abertura. As nervuras evitam que a membrana rasgue ao longo da linha de rasgamento na direção da porção situada fora da abertura.
[0021] Além disso, em uma modalidade, a porção estreita e rasgável da membrana também pode ser reforçada por outra nervura que se estende ao longo da seção estreita e aproximadamente no seu centro, que será referida daqui em diante como um filete para facilidade de distinção. Esse filete se encontra também a uma curta distância da linha de rasgamento, uma vez que a linha de rasgamento deve se estender em ambos os lados do filete a uma curta distância desta na seção estreita, uma vez que aqui a linha de rasgamento delimita apenas uma seção estreita correspondente da abertura ou da porção rasgável da membrana.
[0022] Este filete central reforça o material da seção rasgável adjacente à linha de rasgamento e reforça por completo a seção estreita e rasgável, impedindo assim o rasgamento da porção rasgável do material da membrana no lado da seção estreita. Ao fazê-lo, a seção estreita pode ser
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7/16 rasgada antes que a linha de rasgamento seja separada até a extremidade livre da seção estreita.
[0023] Como resultado, as nervuras e o filete central asseguram que a ruptura da membrana e o rasgamento da porção da membrana destacável ocorram ao longo de toda a circunferência da abertura, e particularmente na porção estreita da abertura precisamente ao longo da linha de rasgamento predefinida. A abertura estreita produzida desse modo é, assim, definida com segurança e precisão, e isso incidentemente também se aplica à parte larga da abertura, na qual, no entanto, pequenos desvios do contorno exato da linha de rasgamento são menos críticos, pois a abertura larga não precisa permitir uma dosagem precisa.
[0024] No que diz respeito às distâncias da linha de rasgamento, o mesmo se aplica substancialmente tanto ao filete de reforço como para as nervuras, em que a distância, em último caso, é determinada pela largura da porção destacável e pela largura do filete, e em que, onde a seção estreita deve ter deliberadamente uma largura maior que, por exemplo, 10 mm ou mais, o filete de reforço poderia ser disposto também na forma de dois filetes paralelos ao longo da linha de rasgamento na porção destacável.
[0025] No entanto, uma diferença entre os filetes de reforço que reforçam a porção estreita destacável da membrana e as nervuras fora da seção estreita consiste, acima de tudo, na altura das nervuras ou dos filetes de reforço. Enquanto, por exemplo, uma duplicação ou, no máximo, uma triplicação da espessura de parede da membrana é suficiente para a função puramente de reforço, as nervuras no lado interno da membrana, que se estendem ao longo da seção estreita da porção destacável e na região de transição ou ao longo da abertura resultante, têm uma função adicional que influencia o comportamento de derramamento do líquido. Por esse motivo, a altura máxima das nervuras, medidas perpendicularmente em relação à superfície da membrana, está entre 2 e 10 mm ou, em termos mais gerais, em mais de 10% e até 50% do diâmetro interno do bocal para verter para
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8/16 fechos de verter com diferentes dimensões, em que, no caso de bocais para verter não cilíndricos, seria possível usar aqui o valor médio do diâmetro interno como referência. A altura máxima das nervuras nas suas extremidades externas pode ter um valor de zero, em que preferencialmente, no entanto, as nervuras são colocadas próximas às extremidades livres da seção estreita já na parede ou em proximidade direta (por exemplo, a uma distância de no máximo 2 mm, preferencialmente de no máximo 1 mm) em relação à parede do bocal para verter e possuem uma altura inicial de pelo menos 1 mm, preferencialmente 2 mm.
[0026] A altura máxima da nervura é localizada preferencialmente em proximidade à região de transição da seção estreita para a seção larga da abertura ou da porção destacável da membrana. A região de transição do formato de pera é definida aqui, por exemplo, por uma seção côncava do contorno externo. Enquanto a seção estreita é curvada de maneira substancialmente convexa em sua extremidade e de outro modo definida, por exemplo, por linhas de contorno retas e particularmente paralelas, então a transição para uma região mais larga deve ocorrer em algum ponto que possua, necessariamente, um contorno côncavo.
[0027] Na medida em que esse contorno côncavo pode ser claramente identificável, a região de transição é definida e determinada também por meio dessa seção côncava. No caso dos contornos de abertura, para os quais uma tal região de transição côncava não seja claramente identificável e, particularmente, não esteja limitada a uma região que componha menos de 20% do diâmetro do bocal para verter (medido entre as extremidades livres das seções ampla e estreita opostas entre si), a região de transição é definida por uma região cujos limites correspondem a 45% e 55% do diâmetro entre as extremidades livres das seções estreita e larga. Em todo caso, a abertura se alarga em um formato côncavo ou na forma de dois lados divergentes na região da seção de transição e é precisamente nessa região que as nervuras têm sua altura máxima, que podem ser de, por
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9/16 exemplo, 5 mm ou 6 mm no caso de um bocal para verter com um diâmetro de 20 mm.
[0028] Quando, então, a abertura estreita é dirigida para baixo ao inclinar o recipiente, caso em que o nível do líquido aumenta gradualmente da borda inferior da abertura estreita para a borda superior à medida que o ângulo de inclinação aumenta, inicialmente o líquido fluirá exclusivamente através da seção estreita da abertura e, no caso de uma maior inclinação, quando o nível de líquido atinge uma extremidade da seção estreita, o líquido é impedido pelas nervuras, fora da abertura estreita, de fluir diretamente para a região adjacente da abertura larga e, assim, sair repentinamente do bocal para verter em uma maior quantidade.
[0029] As nervuras que se estendem ao longo da região de transição e até a ou até dentro da área mais larga, em vez disso, defletem o líquido para fora ou retêm esse líquido e permitem apenas que o líquido flua através de sua borda superior e, então, ao longo da seção mais larga mesmo no caso de um ângulo de inclinação ainda maior.
[0030] Devido à deflexão e ao bloqueio do fluxo, essas nervuras também são chamadas de defletores.
[0031] As nervuras não precisam ter sua altura máxima na proximidade da extremidade inferior da abertura estreita, de modo que, em uma modalidade, é provido que a altura da nervura aumenta a partir do início da nervura, próxima da primeira extremidade da seção estreita (que é localizada afastada da seção larga) à medida que se aproxima da região de transição e, preferencialmente, pelo menos dobra até uma altura máxima da nervura. A altura da nervura poderia, portanto, ser de, por exemplo, 2 mm na proximidade da extremidade inferior da abertura estreita e de, por exemplo, 5 mm na proximidade da região de transição, em que ela poderia, então, diminuir novamente no seu curso posterior se a nervura também se estender significativamente para dentro da região da seção mais larga. As nervuras terminam preferencialmente ao longo da seção larga, mas a uma certa
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10/16 distância antes da borda externa da membrana, enquanto que a abertura mais larga se aproxima claramente da borda externa da membrana ou da parede interna do bocal para verter e é inferior a 2 mm, preferencialmente inferior a 1 mm, por exemplo, na extremidade da abertura larga oposta à seção estreita. Nessa região permanecem apenas resíduos da membrana, que são causados pelo fato de a linha de rasgamento nesta região não poder terminar nivelada com a membrana.
[0032] No que diz respeito às nervuras ao longo da seção estreita, não seria absolutamente necessário que elas começassem próximo à extremidade livre dessa seção e, portanto, na ou próximo à borda da membrana; no entanto, verificou-se que o comportamento de fluxo do líquido (particularmente óleo de cozinha) em quase todos, particularmente também no caso de pequenos ângulos de inclinação do recipiente, se torna particularmente consistente quando as nervuras começam a uma distância inferior a 3 mm, preferencialmente inferior a 2 mm, a partir da borda externa da membrana, em que a extremidade livre da seção estreita também esteja a uma distância de no máximo 1 mm da borda da membrana.
[0033] A distância das nervuras da linha de rasgamento ao longo da seção estreita e preferencialmente também ao longo da região de transição é de no máximo 10% do diâmetro da membrana, particularmente de no máximo 3 mm, preferencialmente de no máximo 2 mm.
[0034] A abertura em formato de pera, ou seja, a abertura para verter completa que consiste na seção estreita e na seção larga, se estende com suas extremidades voltadas opostas uma à outra aproximadamente ao longo de todo o diâmetro da membrana e compreende, preferencialmente, também o centro geométrico da membrana, em que leves deslocamentos ou desvios que venham a incidir sobre o centro da membrana não são preponderantes.
[0035] A seção estreita se estende da sua primeira extremidade, localizada próxima da parede do bocal para verter ao centro da membrana e
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11/16 preferencialmente ligeiramente para além deste, e é definida preferencialmente por duas bordas laterais paralelas que se encontram a uma distância de 1 a 3 mm uma da outra.
[0036] A abertura larga tem uma largura máxima, que em uma modalidade é de pelo menos um terço, preferencialmente mais de metade do diâmetro da membrana, em que a abertura larga se estende na direção radial até a seção estreita sobre um pouco menos da metade do diâmetro da membrana. Em todo caso, em algumas modalidades, o comprimento e a largura da seção estreita e o comprimento e a largura da seção larga são selecionados de tal modo que a seção transversal da seção estreita seja inferior a um terço da seção transversal da seção larga. A superfície da seção transversal da seção larga é de preferencialmente pelo menos um quinto em relação à superfície total da membrana.
[0037] Convenientemente, uma das duas extremidades livres da porção destacável da membrana, portanto, a extremidade livre da seção estreita ou a extremidade seção larga voltada para essa seção estreita, é provida com um auxílio de extração, que é configurado preferencialmente como um anel de extração.
[0038] Outras vantagens, características e possíveis aplicações da presente invenção se tornarão evidentes a partir da seguinte descrição de uma modalidade preferencial e das figuras associadas, em que:
Figura 1 mostra uma vista superior de um fecho de verter a partir de dentro ou de baixo,
Figura 2 mostra uma vista lateral do fecho,
Figura 3 mostra uma vista do fecho da Fig. 1 a partir de cima, em que o anel de extração foi suprimido;
Figura 4 mostra uma vista em seção ao longo da linha BB na Figura 1,
Figura 5 mostra uma vista em perspectiva do fecho de verter a partir de baixo,
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12/16
Figura 6 mostra uma vista superior de uma membrana fechada a partir de baixo,
Figura 7 mostra uma vista superior de uma membrana aberta a partir de baixo.
[0039] As Figuras de 1 a 5 mostram um fecho 100, que pode ser encaixado em um gargalo cilíndrico de um recipiente e que possui um invólucro de fecho 20 externo que engloba um gargalo do recipiente a partir do exterior e um bocal para verter 10 interno, cuja seção inferior cria uma vedação com o lado interno do gargalo do recipiente. A transição entre a seção inferior e superior 10' do bocal para verter 10 é fechada por uma membrana 1 que se estende sobre a seção transversal do bocal para verter
10. O fecho possui também uma conexão roscada 30 envolvendo a seção superior do bocal para verter 10, que serve para fechar por meio de uma tampa de rosca (não representada).
[0040] Na vista superior de acordo com a Figura 3, uma membrana 1 central e destacável com uma seção 1' em um formato semelhante ao de uma pera, que pode ser limitada por uma linha de rasgamento 2 representada de maneira mais destacada, pode ser vista dentro do bocal para verter 10. A linha de rasgamento 2 é introduzida (entalhada ou impressa) na superfície da membrana 1 a partir do exterior e não é, portanto, visível em uma vista a partir de baixo (Figura 1).
[0041 ] Na vista em perspectiva a partir de baixo de acordo com a Figura 5, pode-se ver que duas nervuras 8 curvadas se estendem à direita e à esquerda no lado interno da membrana, as quais seguem aproximadamente o curso da linha de rasgamento 2, sem que esta seja visível na Figura 5, e de fato, como se pode ver nas Figuras 6 e 7, especialmente ao longo da seção estreita da porção destacável 1para além de uma região de transição 9, e que se estendem para a metade inferior da seção larga da porção destacável 1' da membrana 1.
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13/16 [0042] A região de transição é definida aqui pela seção da linha de rasgamento entre a seção estreita e mais larga da porção destacável 1' que é caracterizada por uma curvatura côncava da linha de rasgamento 2, que, além disso, tem um curso substancialmente convexo.
[0043] Além disso, um filete central 11 que se estende diametralmente sobre o lado interno da membrana, e serve essencialmente para reforço da seção estreita da porção destacável T, pode ser vista na Figura 5. A altura do filete 11 aumenta ao longo da seção estreita da porção T em direção à extremidade livre dessa seção estreita. (Figura 4) [0044] Na vista em seção de acordo com a Figura 4, pode-se ver também que, na vista lateral, as nervuras 8 tem uma altura de nervura relativamente baixa a partir de um ponto próximo à extremidade livre da seção estreita da porção destacável T da membrana 1, que aumenta de maneira aproximadamente linear até um valor máximo e diminui novamente em direção à outra extremidade que é curvada, afastada do plano da Figura
4. A altura máxima das nervuras 8 se localiza na região que está mais próxima da região de transição 9 da linha de rasgamento. A representação em perspectiva da Figura 5 mostra o formato e o curso das nervuras 8 relativamente bem. Nessa região, as nervuras na vista superior têm igualmente uma curvatura côncava semelhante à da linha de rasgamento 2.
[0045] A extremidade livre da seção larga da porção destacável 1' da membrana é conectada a um anel de extração 12, de modo que quando o anel de extração 12 é puxado, inicialmente a extremidade livre da seção larga da porção destacável 1' é destacada e solta da membrana 1 ao longo da linha de rasgamento 2. Depois disso, quando o anel de extração 12 é puxado ainda mais, a conexão entre a porção destacável Tea porção restante da membrana 1 é separada ao longo da linha de rasgamento 2. Finalmente, a seção estreita da porção destacável T é recolhida através da região de transição 9 também pela força de tração aplicada ao anel de
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14/16 extração, de modo que toda a porção destacável 1' da membrana possa ser separada e removida ao longo da linha de rasgamento (vide Figura 6).
[0046] Na região de transição 9 e ao longo da seção estreita, as nervuras 8 e o filete central 11, que formam um reforço do material de membrana nos dois lados da linha de rasgamento 2, asseguram que a membrana não comece a rasgar em qualquer lado da linha de rasgamento 2 e faça com que a borda da abertura seja formada para se estender então de uma maneira descontrolada. Os reforços por meio das nervuras 8 e do filete 11 asseguram, portanto, que a porção destacável T da membrana 1, rasgue também na região de transição 9 e na região estreita precisamente ao longo da linha de rasgamento 2 predefinida e então deixe uma abertura 5 que corresponda exatamente ao formato da porção destacável T, que é predefinida pela linha de rasgamento.
[0047] A abertura resultante é referida, como um todo, por 5, a porção estreita da abertura 5 por 6 e a porção larga da abertura 5 por 7 (vide Figura 7).
[0048] A nervura de reforço 11 é removida juntamente com a porção destacável T da membrana, de modo que, por fim, uma membrana 1 permaneça com as referidas abertura 5 e nervuras 8, que se estendem substancialmente ao longo da seção estreita 6 da abertura ao longo da região de transição 9 até uma certa distância antes da circunferência da membrana.
[0049] A partir da Fig. 7 pode-se ver também que, na região da abertura estreita 6 e também na região de transição 9, as nervuras 8 seguem a borda da abertura estreita 6 ou a linha de rasgamento 2 paralelamente a uma distância relativamente próxima. As extremidades das nervuras 8, que se estendem afastadas uma da outra para além da região de transição, podem ter, então, uma distância cada vez maior a partir da borda da seção larga 7 da abertura 5.
[0050] Com base na representação em perspectiva das nervuras 8 na Figura 5 e também em vista do contorno das nervuras de acordo com a
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15/16 representação na Figura 4, pode-se ver que depois que um recipiente é inclinado com o fecho de verter na posição de dosagem, o líquido, ao fluir sobre a superfície interna da membrana com a abertura 5 produzida nesse intervalo, pode fluir inicialmente apenas através dos lados das nervuras 8 que correm paralelamente, para a abertura estreita 6 correspondente e através dessa.
[0051] Quando o nível de líquido aumenta devido a um aumento no ângulo de inclinação, as nervuras que se tornam cada vez maiores na direção da região de transição impedem o líquido de fluir lateralmente também na direção da abertura mais larga 7 e através dessa. Isso permite que o ângulo de inclinação do recipiente possa variar em uma região relativamente maior sem que o líquido ultrapasse o obstáculo das nervuras
8. O líquido é defletido para fora pelas nervuras 8 para uma região que apenas vem a estar localizada abaixo do nível de líquido no caso de um ângulo de inclinação relativamente grande. Por essa razão, as nervuras são referidas aqui, portanto, como defletores. O líquido pode, então, ainda sair por toda a seção transversal da região estreita, sem que, no entanto, quantidades adicionais consideráveis do líquido possam fluir através da seção mais larga 7 da abertura 5. Dessa forma, garante-se que a posição de dosagem permita uma faixa de ângulo de inclinação muito maior em comparação aos fechos que não possuem tais nervuras e assim facilita significativamente a dosagem de líquido.
[0052] Se o fecho ou o recipiente for girado de modo que, quando o recipiente é inclinado, a abertura 7 fique no fundo (abaixo ou na região do nível de líquido), essa abertura larga 7 é acessível de maneira completamente livre ao fluído que flui para ela e as nervuras 8, então, representam um obstáculo de fluxo praticamente insignificante, uma vez que defletem inversamente o líquido que flui para dentro na direção da abertura larga 7, em que a abertura estreita 6 atua, então, como uma abertura de ventilação.
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16/16 [0053] Ao mesmo tempo, as nervuras 8 servem também como elementos de reforço quando a porção destacável 1' da membrana é rasgada, e asseguram, assim, que um formato desejado e precisamente definido da abertura para verter com as seções 6 e 7 seja produzido. Lista dos sinais de referência
Membrana ‘ Seção destacável
Linha de rasgamento
Abertura (total)
Porção estreita da abertura
Porção larga da abertura
Nervura
Região de transição
Bocal para verter
Filete
Anel de extração
Invólucro do fecho
Conexão roscada
100 Fecho

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Fecho de verter para recipientes de líquido, com um bocal para verter (10) que pode ser fixado hermeticamente a um gargalo do recipiente e cuja seção transversal é fechada por uma membrana (1) antes do uso, em que uma porção (1') da membrana (1), que se estende transversalmente sobre a membrana (1), em um formato similar ao de uma pera na vista superior, é conectada à porção restante por meio de uma linha de rasgamento (2) facilmente rasgável e passível de ser destacada da membrana (1), de modo que a retirada da linha de rasgamento libera uma abertura (5) na membrana (1), a qual possui um formato correspondentemente similar ao de uma pera na vista superior, fazendo com que o líquido possa ser vertido seletivamente para fora de uma seção (6) relativamente mais estreita ou para fora de uma seção relativamente mais larga (7) da abertura (5) em formato de pera em função da inclinação do recipiente, dependendo da orientação do mesmo, o fecho de verter caracterizado pelo fato de que a membrana (1) possui nervuras (8) em seu lado interno, a uma curta distância em relação à linha de rasgamento (2) e fora da seção destacável, que se estendem para dentro afastando-se da superfície da membrana, e que passam em ambos os lados da seção estreita (6) da porção destacável (1') ou da abertura (5) e ao longo de pelo menos uma porção de uma região de transição (9) entre a seção mais estreita e a seção mais larga.
  2. 2. Fecho de verter, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a altura máxima das nervuras, medidas perpendicularmente em relação à superfície da membrana, é de 2 a 10 mm e, particularmente, representa mais de 10% e até 50% do diâmetro interno do bocal para verter.
  3. 3. Fecho de verter, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a altura da nervura aumenta a partir do início da nervura (8) próxima à sua primeira extremidade da seção estreita (6) afastada da seção larga (7) à medida que se aproxima da região de transição
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    2/4 (9) e, preferencialmente, pelo menos dobra até uma altura máxima da nervura.
  4. 4. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a altura da nervura diminui em pelo menos 50% de uma altura máxima na região de transição em relação à segunda extremidade junto à seção (7) mais larga.
  5. 5. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a altura mínima das nervuras (8) próximo à extremidade livre da seção estreita (6) da abertura é de 1 mm, preferencialmente de 2 mm.
  6. 6. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as nervuras se estendem para além da região de transição, mas terminam a uma distância antes da borda externa da membrana.
  7. 7. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a distância das nervuras da linha de rasgamento (2) ao longo da seção estreita e preferencialmente também ao longo da região de transição (9) é de no máximo 10% do diâmetro da membrana, particularmente de no máximo 3 mm, preferencialmente de no máximo 2 mm.
  8. 8. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a seção estreita da porção destacável (1') da membrana (1) possui um filete de reforço (11) que se estende paralelamente às duas bordas da seção estreita, preferencialmente no lado interno da membrana (1).
  9. 9. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a abertura (5) em formato de pera se estende aproximadamente ao longo de todo o diâmetro da membrana com suas extremidades livres da seção estreita (6) e da seção
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    3/4 larga (7) voltadas opostas uma à outra e compreende, preferencialmente, também o centro geométrico da membrana.
  10. 10. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a seção estreita possui uma largura máxima inferior a um quarto, particularmente inferior a 15% do diâmetro da membrana, e que a seção larga possui uma largura máxima superior a um terço, particularmente mais da metade do diâmetro da membrana.
  11. 11. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a borda da abertura (5) em formato de pera na seção estreita (6) e na seção larga (7) tem um formato substancialmente convexo ou se estende retilineamente, em que a região de transição (9) entre a seção estreita e a seção larga é definida pelo fato de que possui um curso côncavo.
  12. 12. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a região de transição é definida pela seção entre 45% e 55% da distância entre as extremidades livres opostas da seção estreita e da seção larga.
  13. 13. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a seção estreita se estende aproximadamente a partir da borda até o centro da membrana.
  14. 14. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a seção transversal da seção estreita é inferior a um terço da seção transversal da seção larga.
  15. 15. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a área da seção transversal da seção larga é de pelo menos um sexto, preferencialmente pelo menos um quarto da superfície total da membrana.
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    4/4
  16. 16. Fecho de verter, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a extremidade da seção larga é provida com um auxílio de extração, que é concebido preferencialmente como um anel de extração.
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