BR112018001769B1 - Uso de uma composição, que compreende 7-carboxibenzo[1,2,3] tiadiazol amida, e métodos para estimulação de uma planta - Google Patents

Uso de uma composição, que compreende 7-carboxibenzo[1,2,3] tiadiazol amida, e métodos para estimulação de uma planta Download PDF

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Abstract

APLICAÇÃO DE 7-CARBOXIBENZO[1,2,3] TIADIAZOL AMIDAS COMO ESTIMULANTES DAS PLANTAS. A presente invenção refere-se a 7-carboxibenzo[1,2,3] tiadiazol amidas e seus derivados com uma Fórmula geral I. A invenção refere-se também a combinações e composições desses compostos. Os compostos e composições podem ser usados como um estimulante da planta. Por exemplo, os compostos e composições podem ser usados para regular o crescimento da planta, regular os processos metabólicos da planta, regular os processos fisiológicos da planta, evitar efeitos de estresse biótico na planta, ou evitar efeitos de estresse abiótico na planta. Em algumas modalidades, a composição pode proporcionar resistência a múltiplas doenças às plantas infectadas com um fungo, vírus ou bactérias.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere, de um modo geral, à utilização de 7-carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol amidas e, em particular, à sua utilização como um estimulante da planta.
ANTECEDENTES
[002] A resistência das plantas aos fatores ambientais, ou seja,seus mecanismos de defesa que permitem às plantas sobreviver sob condições de estresse, pode ser constitutiva ou induzível. No primeiro caso, os mecanismos de defesa são habilitados para toda a vida da planta. A resistência induzida surge da ação de fatores de estresse, isto é, estressores. Os fatores de estresse ambiental incluem estressores bióticos e abióticos. Os estressores abióticos incluem temperatura (alta, fria e geada), radiação de luz (alta e baixa), seca, falta de oxigênio, fatores mecânicos (vento, cobertura de neve e cobertura de gelo) e compostos químicos (salinidade, toxinas e deficiência mineral). Os estressores bióticos incluem micro-organismos (fungos e bactérias), vírus, plantas (alelopatia, parasitismo e competição) e animais (mordida, parasitismo e pisoteio). Existe uma busca constante de méto- dos/soluções para garantir as melhores condições para o crescimento e o desenvolvimento das plantas, por exemplo, protegendo as plantas contra a ocorrência de vários estressores bióticos e abióticos e, assim, levando ao aumento da produção de culturas. Ao fornecer as condições de cultivo óptimas das plantas por todos os métodos agrotécni- cos conhecidos (como plantio, rotação de culturas, fertilização, irrigação e proteção contra doenças, pragas e ervas daninha), os agricultores se esforçam para conseguir rendimentos ainda maiores e melhor qualidade.
[003] Os estimulantes das plantas foram utilizados no cultivo de plantas para melhorar os processos de crescimento e desenvolvimento. Acredita-se que o impacto dos estimulantes nas plantas seja devido ao seu efeito sobre o metabolismo, em vez disso, da participação direta na regulação dos processos da vida. Os estimulantes das plantas podem estimular a síntese de hormônios naturais e às vezes aumentar sua atividade, melhorar a ingestão de minerais do solo e regular o crescimento das raízes. Além disso, eles podem causar o aumento da resistência a condições adversas, incluindo estresses bióticos e abióti- cos. O uso de estimulantes no cultivo de plantas pode aumentar seus rendimentos, muitas vezes aumentando sua qualidade ao mesmo tempo. Os estimulantes também podem melhorar os processos vitais que ocorrem nas plantas sem alterar o comportamento natural da planta.
[004] Alguns compostos são conhecidos por atuar como indutores de defesas naturais de plantas, por exemplo, ácido salicílico, ácido isonicotínico, quitosana e aminoácido β-aminobutirico não proteico (BAB A). No entanto, a eficácia destes compostos varia entre as espécies de plantas e entre as espécies de monocotiledônea e dicotiledô- nea. Por exemplo, a capacidade do BAB A para induzir resistência depende da via de sinalização mediada pelo ácido abscísico (ABA) e acumulação de chalose. Estudos iniciais sobre a aplicação de derivados de benzo[1,2,3]tiadiazol em plantas foram discutidos nas Patentes US N° 5.190.928 e 5.523.311. Estes estudos ilustram a síntese de derivados de benzo[1,2,3]tiadiazol, mas apenas a sua aplicação na proteção (processo de imunização) das plantas contra o ataque de microorganismos fitopatogênicos ou vírus. No entanto, o uso destes com-postos como estimulantes das plantas, como um regulador de crescimento de plantas, não é conhecido.
[005] Existe uma necessidade de compostos que possam estimu- lar plantas contra várias condições de estresse. As composições e métodos aqui descritos abordam essas e outras necessidades.
SUMÁRIO
[006] De acordo com os propósitos dos métodos e sistemas divulgados, tal como aqui modalizado e amplamente descrito, o assunto descrito se refere a composições e métodos de preparação e utilização de tais composições. Em aspectos mais específicos, aqui descritos são 7-carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol amidas ou seus derivados possuindo uma Fórmula Geral I,
Figure img0001
[007] em que R1 e R2 são independentemente selecionados de hidrogênio, um grupo alquila linear C1-C20, um grupo alcóxi linear C1C20, um grupo alquila ramificada C1-C20, um grupo alcóxi ramificado C1-C20, um grupo alquila cíclica C1- C20 e um grupo alcóxi cíclico C1C20, em que cada um dos R1 e R2 opcionalmente compreende um ou mais heteroátomos, uma ligação não saturada ou um grupo arila. Em algumas modalidades, R1 e R2 são independentemente selecionados de hidrogênio, um grupo alquila linear C1-C6 e um grupo alcóxi linear C1-C6. Em outros aspectos, as composições compreendendo 7- carboxibenzo[1,2,3] tiadiazol amidas ou derivados que são aqui revelados. Em alguns aspectos, as composições podem compreender N- metila, N-metóxi-7-carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol. As composições podem incluir o composto da Fórmula I numa concentração de 0,001 a 900 mg/L, tal como de 0,01 a 100 mg/L.
[008] As composições aqui descritas podem estar em qualquer forma adequada para aplicação em uma planta. Em alguns aspectos, as composições podem estar na forma de uma solução aquosa, uma solução de solvente orgânico, uma mistura que compreende solventes inorgânicos e orgânicos, tais como uma mistura de água e um álcool, ou uma emulsão. Quando as composições compreendem uma mistura de solventes inorgânicos e orgânicos, os solventes podem estar numa relação de 1:1000 a 1000:1.
[009] As composições aqui descritas podem ainda compreender um adjuvante. O adjuvante pode ser numa quantidade de 10% em volume ou menos, com base no volume da composição. Em alguns aspectos, as composições podem incluir um agente fungicida, um agente antiviral ou um agente antibacteriano.
[0010] As composições aqui descritas podem ser usadas como um estimulante da planta. Por exemplo, as composições podem ser usados para regular o crescimento da planta, regular os processos metabólicos da planta, regular os processos fisiológicos da planta, evitar efeitos de estresse biótico na planta, ou evitar efeitos de estresse abió- tico na planta. Em algumas modalidades, as composições podem proporcionar múltiplas doenças resistentes às plantas. Em algumas modalidades, as composições podem ser usadas como estimulantes em uma planta que possui uma doença causada por um agente patogênico. O agente patogênico pode ser um vírus, viroide ou um microorganismo, como fungos, bactérias, micoplasmas ou espiroplasmas. Por exemplo, o agente patogênico pode ser Pseudomonas syringae py. tomate, vírus do mosaico do tabaco, oídio, vírus do mosaico do Brome, Nicotiniana Tabacum var. Xanthi, ou suas combinações.
[0011] Os métodos de utilização das composições são também aqui divulgados. O método pode incluir contatar a raiz ou folhas da planta com os compostos ou composições descritos. Em alguns as- pectos, as composições podem ser administradas às raízes por pulverização do solo, incorporação mecânica, mistura com um fertilizante, melhora do solo ou similar. As composições podem ser administradas intermitentemente. Em alguns aspectos, as composições podem ser administradas cerca de 1 a cerca de 5 vezes na planta. Em alguns aspectos, as composições podem ser administradas uma vez por semana.
[0012] Vantagens adicionais serão apresentadas em parte na descrição que segue ou pode ser aprendida pela prática dos aspectos descritos abaixo. As vantagens descritas abaixo serão realizadas e atingidas por elementos e combinações particularmente apontadas nas reivindicações anexas. Deve ser compreendido que tanto a descrição geral acima quanto a descrição detalhada abaixo são exemplares e explicativas apenas e não são restritivas.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0013] As figuras anexas, que são incorporadas e constituem parte deste relatório descritivo, ilustram vários aspectos descritos abaixo.
[0014] A Figura 1 é uma imagem que mostra uma folha de Tabaco após 5 dias após a infecção com o Vírus do Mosaico do Tabaco (a folha foi previamente tratada com BTHWA e infectada com o vírus aos 7 dias após o tratamento) (esquerda) e a folha de tabaco não tratada após 5 dias após a infecção com o vírus do mosaico do tabaco (controle, direita).
[0015] A Figura 2 é uma imagem que mostra folhas de tomate após 5 dias após a infecção pelo oídio (a folha foi previamente tratada com BTHWA e infectada com oídio aos 7 dias após o tratamento) (esquerda) e as folhas de tomate não tratadas, 5 dias após a infecção com o oídio (controle; direita).
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0016] São fornecidos neste documento 7-carboxibenzo[1,2,3]tiadi-azol amidas, seus derivados, suas composições e métodos de utiliza- ção de tais compostos e composições. Os compostos e composições podem ser usados como um estimulante da planta. São também descritos métodos de fabricação e utilização dos compostos e composições.
[0017] Os compostos, composições e métodos descritos neste documento podem ser compreendidos mais facilmente recorrendo-se a seguinte descrição detalhada de aspectos específicos da matéria divulgada, e os exemplos nele incluídos. Contudo, antes que as presentes composições e métodos sejam divulgados e descritos, deve ser compreendido que os aspectos descritos a seguir não estão limitados aos métodos sintéticos específicos ou reagentes específicos, visto que, é claro, podem variar. Deve também ser compreendido que a terminologia usada neste documento tem a finalidade de descrever aspectos particulares apenas e não se pretende ser limitante.
[0018] Também, ao longo deste relatório descritivo, são referenciadas várias publicações. As divulgações dessas publicações em suas totalidades estão, por meio deste, incorporadas por referência neste pedido a fim de descrever mais completamente o estado da técnica ao qual esta matéria divulgada pertence. As referências divulgadas são também individual e especificamente incorporadas por referência neste documento para o material contido nelas que é discutido no período em que a referência é invocada.
Definições Gerais
[0019] Neste relatório descritivo e nas reivindicações a seguir, sera feita referência a um número de termos, que serão definidos para ter os seguintes significados:
[0020] Ao longo deste relatório descritivo, a palavra "compreender" e outras formas da palavra, tais como "compreendendo" e "compreender", significa incluir, mas não limitado a, e não se destina a excluir, por exemplo, outros aditivos, componentes, números inteiros ou etapas.
[0021] As formas no singular "um" "uma", e "o(a)" incluem referentes no plural, a menos que o contexto expresse claramente o contrário. Assim, por exemplo, a referência a "um derivado" inclui misturas de dois ou mais desses derivados; a referência a "um derivado amida" inclui dois ou mais desses derivados; a referência ao "composto" inclui misturas de dois ou mais desses compostos e semelhantes.
[0022] "Opcional" ou "opcionalmente" significa que um evento ou circunstância descrita posteriormente pode ou não pode ocorrer, e a descrição inclui casos quando o evento ou circunstância ocorre e casos em que não ocorre.
[0023] Intervalos podem ser expressos neste documento como de "cerca de" um valor específico, e/ou a "cerca de" um outro valor específico. Quando tal intervalo é expresso, outro aspecto inclui a partir de um determinado valor e/ou para o outro determinado valor. Semelhantemente, quando os valores são expressos como aproximações, pelo uso do antecedente "cerca de", será entendido que o valor particular forma uma outra modalidade. Deverá ser compreendido ainda que os pontos de extremidade de cada um dos intervalos são significativamente em relação ao outro ponto de extremidade, e independentemente do outro ponto de extremidade. Também é compreendido que há uma série de valores divulgados aqui, e que cada valor também divulgado aqui como "cerca de" que o valor específico além do valor em si. Por exemplo, se o valor "10" for divulgado, então também se divulga "cerca de 10". Também se entende que quando um valor é revelado, então "menor ou igual a" o valor, "maior ou igual ao valor", e possíveis intervalos entre valores também são divulgados, conforme entendido apropriadamente pelo especialista em artesanato. Por exemplo, se o valor "10" for revelado, então "menor ou igual a 10", bem como "maior ou igual a 10" também é divulgado. Também se compreende que por todo o pedido dados são fornecidos em diferen- tes formatos e que esses dados representam pontos de extremidade e pontos de partida e intervalos para qualquer combinação de pontos de dados. Por exemplo, se um determinado ponto de dados "10" e um determinado ponto de dados "15" são divulgados, compreende-se que maior que, maior que ou igual a, menor que, menor que ou igual a, e igual a 10 e 15 são considerados divulgados, bem como entre 10 e 15. Também é compreendido que cada unidade entre duas unidades específicas também são divulgadas. Por exemplo, se 10 e 15 são divulgados, então 11, 12, 13 e 14 são também divulgados.
[0024] Por "contatar" entende-se uma instância de contato físicopróximo de pelo menos uma substância para outra substância.
Definições químicas
[0025] Os termos aqui utilizados terão os respectivos significados habituais na técnica, a menos que especificado de outra forma. As porções orgânicas mencionadas ao definir posições variáveis dentro das fórmulas gerais aqui descritas (por exemplo, o termo "halogênio") são termos coletivos para os substituintes individuais englobados pela fração orgânica. O prefixo Cn-Cm indica, em cada caso, o possível número de átomos de carbono no grupo.
[0026] As referências no relatório descritivo e as reivindicações de conclusão da relação molar de um elemento ou componente particular em uma composição denotam a relação molar entre o elemento ou componente e quaisquer outros elementos ou componentes na composição ou artigo para o qual uma parte em peso é expressa. Assim, num composto contendo 2 moles de X e 5 moles de Y, X e Y estão presentes numa relação molar de 2: 5 e estão presentes nessa relação, independentemente de componentes adicionais estarem contidos no composto.
[0027] Um percentual de peso (% em peso) de um componente, a menos que especificamente indicado em contrário, é baseada no peso total da formulação ou composição na qual o componente está incluído.
[0028] O termo "alifático" tal como aqui utilizado se refere a um grupo hidrocarboneto não aromático e inclui grupos ramificados e não ramificados (lineares), alquila, alquenila ou alquinila.
[0029] O termo "alquila", tal como aqui utilizado, se refere a hidro- carbonetos saturados retos, ramificados, primários, secundários ou terciários, incluindo aqueles com 1 a 20 átomos. Em alguns exemplos, grupos alquila incluirão grupos alquila C1-C12, C1-C10, C1-C8, C1-C6, C1C5, C1-C4, C1-C3, ou C1-C2. Exemplos de grupos alquila C1-C10 incluem, mas não estão limitados aos grupos metila, etila, propila, 1- metiletila, butila, 1-metilpropila, 2-metilpropila, 1,1-dimetiletila, pentila, 1-metilbutila, 2-metilbutila, 3-metilbutila, 2,2-dimetilpropila, 1-etilpropila, hexila, 1,1-dimetilpropila, 1,2-dimetilpropila, 1-metilpentila, 2-metilpen- tila, 3-metilpentila, 4-metilpentila, 1,1- dimetilbutila, 1,2-dimetilbutila, 1,3-dimetilbutila, 2,2-dimetilbutila, 2,3-dimetilbutila, 3,3- dimetilbutila, 1- etilbutila, 2-etilbutila, 1,1,2-trimetilpropila, 1,2,2-trimetilpropila, 1-etil-1- metilpropila, l-etil-2-metilpropila, heptila, octila, 2-etilhexila, nonila e decila, assim como seus isômeros. Exemplos de grupos alquila C1-C4 incluem, por exemplo, grupos metila, etila, propila, 1-metiletila, butila, 1- metilpropila, 2-metilpropila e 1,1-dimetiletila.
[0030] Grupos alquila cíclicas ou grupos "cicloalquila" incluem gru pos cicloalquila com 3 a 10 átomos de carbono. Os grupos cicloalquila podem incluir um único anel, ou múltiplos anéis condensados. Em alguns exemplos, os grupos cicloalquila incluem grupos alquila cíclicas C3-C4, C4-C7, C5-C7, C4-C6, ou C5-C6. Exemplos não limitativos de grupos cicloalquila incluem adamantila, ciclopropila, ciclobutila, ciclopenti- la, ciclo-hexila, ciclo-heptila, ciclo-octila e semelhantes.
[0031] Os grupos alquila e cicloalquil podem ser não substituídos ou substituídos com uma ou mais frações escolhidas entre alquila, halo, haloalquila, hidroxila, carboxila, acila, acilóxi, amino, alquil- ou dial- quilamino, amido, arilamino, alcóxi, arilóxi, nitro, ciano, azido, tiol, imino, ácido sulfônico, sulfato, sulfonila, sulfanila, sulfinila, sulfamonila, éster, fosfonila, fosfinila, fosforila, fosfina, tioéster, tioéter, halogeneto de ácido, anidrido, oxima, hidrazina, carbamato, ácido fosfórico, fosfato, fosfonato, ou qualquer outro grupo funcional viável que não inibe a atividade biológica dos compostos da invenção, quer desprotegidos, quer sejam protegidos conforme necessário, como é conhecido pelos versados na técnica, por exemplo, como descrito em Greene, et al, Protective Groups em Organic Synthesis, John Wiley and Sons, terceira edição, 1999, aqui incorporado por referência.
[0032] Os termos incluindo o termo "alquila", tais como "alquilami-na" ou "dialquilamina", serão entendidos como compreendendo um grupo alquil como definido acima ligado a outro grupo funcional, em que o grupo está ligado ao composto através do último grupo listado, como entendido pelos versados na técnica.
[0033] O termo "arila", tal como aqui utilizado, se refere a um grupo carbocíclico aromático monovalente de 6 a 14 átomos de carbono. Os grupos arila podem incluir um único anel, ou múltiplos anéis condensados. Em alguns exemplos, os grupos aril incluem grupos arila C6-C10. Os grupos arila incluem, mas não estão limitados ao fenila, bi- fenila, naftila, tetrahidronaftila, fenilciclopropila e indanila. Os grupos arila podem ser não substituídos ou substituídos por uma ou mais frações escolhidas entre halogênio, ciano, nitro, hidróxi, mercapto, amino, alquila, alquenila, alquinila, cicloalquila, cicloalquenila, haloalquila, ha- loalquenila, haloalquinila, halocicloalquila, halocicloalquenila, alcóxi, alquenilóxi, alquinilóxi, haloalcóxi, haloalquenilóxi, haloalquinilóxi, ci- cloalcóxi, cicloalquenilóxi, halocicloalcóxi, halocicloalquenilóxi, alquiltio, haloalquiltio, cicloalquiltio, halocicloalquiltio, alquilsulfinila, alquenilsul- finila, alquinil-sulfinila, haloalquilsulfinila, haloalquenilsulfinila, haloal- quinilsulfinila, alquilsulfonila, alquenilsulfonila, alquinilsulfonila, haloal- quil-sulfonila, haloalquenilsulfonila, haloalquinilsulfonila, alquilamino, alquenilamino, alquinilamino, di(alquil)amino, di(alquenil)- amino, di(al- quinil)amino, ou trialquilsilila.
[0034] O termo "alcóxi", tal como aqui utilizado, se refere a alquilO-, em que alquil se refere a um grupo alquila, como definido acima. Da mesma forma, os termos "alquenilóxi", "alquinilóxi" e "cicloalcóxi", se referem aos grupos alquenil-O, alquinil-O- e cicloalquil-O-, respectivamente, em que alquenila, alquinila e cicloalquil são como definidos acima. Exemplos de grupos alcóxi C1-C6incluem, mas não estão limitados ao metóxi, etóxi, C2H5-CH2O-, (CH3)2CHO-, n-butóxi, C2H5-CH (CH3) O-, (CH3)2CH-CH2O (CH3)3CO-, n-pentóxi, 1 metilbutóxi, 2-metil- butóxi, 3-metilbutóxi, 1,1-dimetilpropóxi, 1,2-dimetilpropóxi, 2,2-dimetil- propóxi, 1-etilpropóxi, n-hexóxi, 1 metilpentóxi, 2- metilpentóxi, 3-metil- pentóxi, 4-metilpentóxi, 1, 1 dimetilbutóxi, 1,2-dimetilbutóxi, 1,3-dimetil- butóxi, 2,2-dimetilbutóxi, 2,3-dimetilbutóxi, 3,3-dimetilbutóxi, 1-etilbutóxi, 2- etilbutóxi, 1,1,2 trimetilpropóxi, 1,2,2-trimetilpropóxi, 1-etil-1-metilpro- póxi e 1-etil-2-metilpropóxi.
[0035] O termo "hidroxila" tal como aqui utilizado é representado pela fórmula -OH.
[0036] "R1", "R2", " R3", "Rn", etc., em que n é um número inteiro,tal como aqui utilizado pode, independentemente, possuir um ou mais dos grupos listados acima. Por exemplo, se R1 é um grupo alquila de cadeia linear, um dos átomos de hidrogênio do grupo alquila pode ser opcionalmente substituído com um grupo hidroxila, um grupo alcóxi, um grupo amina, um grupo alquila, um haleto e semelhantes. Dependendo dos grupos que são selecionados, um primeiro grupo pode ser incorporado dentro do segundo grupo ou, em alternativa, o primeiro grupo pode ser pendente (isto é, anexado) ao segundo grupo. Por exemplo, com a frase "um grupo alquila compreendendo um grupo amino," o grupo amino pode ser incorporado no interior da estrutura do grupo alquila. Alternativamente, o grupo amino pode ser ligado à estrutura principal do grupo alquila. A natureza do(s) grupo(s) que é (são) selecionado(s) irá determinar se o primeiro grupo está incorporado ou ligado ao segundo grupo.
[0037] Como usado neste documento, o termo "substituído" está contemplado para incluir todos os substituintes admissíveis dos compostos orgânicos. Em um amplo aspecto, os substituintes admissíveis incluem substituintes cíclicos e acíclicos, ramificados e não ramificados, carbocíclicos e heterocíclicos, e aromáticos e não aromáticos de compostos orgânicos. Os substituintes ilustrativos incluem, por exemplo, aqueles descritos abaixo. Os substituintes admissíveis podem ser um ou mais iguais ou diferentes para os compostos orgânicos apropriados. Para os fins desta divulgação, os heteroátomos, tais como nitrogênio, podem ter substituintes de hidrogênio e/ou quaisquer substituin- tes admissíveis dos compostos orgânicos descritos neste documento que satisfaçam as valências dos heteroátomos. Esta divulgação não pretende ser imitada de nenhuma forma pelos substituintes admissíveis dos compostos orgânicos. Além disso, os termos "substituição" ou "substituído com" incluem a condição implícita de que tal substituição está de acordo com a valência permitida do átomo substituído e o substituinte, e que a substituição resulta em um composto estável, por exemplo, um composto que não espontaneamente sofre transformações, como por rearranjo, ciclização, eliminação, etc.
[0038] Entende-se que, ao longo deste relatório descritivo, os identificadores "primeiro" e "segundo" são usados unicamente para ajudar a distinguir os vários componentes e etapas do assunto divulgado. Os identificadores "primeiro" e "segundo" e similares não se destinam a implicar qualquer ordem, quantidade, preferência ou importância específica para os componentes ou etapas modificados por estes termos.
[0039] Será feita agora referência em detalhes aos aspectos espe- cíficos dos materiais, compostos, composições, artigos e métodos descritos, exemplos dos quais são ilustrados nos Exemplos anexos.
Compostos e Composições
[0040] Estão descritos neste documento as 7-carboxibenzo[1,2,3] tiadiazol amidas, seus derivados, suas combinações e suas composições. 7-carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol amida e seus derivados são revelados nas Patentes U.S. N° 5.190.928, 5.523.311 e 4.931.581, cujas descrições são aqui incorporadas por referência. Em alguns aspectos, a 7-carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol amida ou os seus derivados podem ter uma estrutura de acordo com a Fórmula I:
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[0041] em que R1 e R2 são independentemente selecionados de hidrogênio, um grupo alquila alifático C1-C20, um grupo alcóxi alifático C1-C20, em que cada um dos R1 e R2 opcionalmente compreende um ou mais heteroátomos, uma ligação não saturada ou um grupo arila.
[0042] Em alguns aspectos, R1 e R2 são independentemente selecionados de hidrogênio, um grupo alquila linear C1-C20, um grupo alcó- xi linear C1-C20, um grupo alquila ramificada C1-C20, um grupo alcóxi ramificado C1-C20, um grupo alquila cíclica C1-C20 e um grupo alcóxi cíclico C1-C20, em que cada um dos R1 e R2 opcionalmente compreende um ou mais heteroátomos, uma ligação não saturada ou um grupo arila.
[0043] Em certos aspectos, R1 e R2 são independentemente selecionados de hidrogênio, um grupo alquila linear C1-C6 e um grupo alcóxi linear C1-C6. Em alguns exemplos, R1 e R2 são independente- mente selecionados de um grupo metila ou um grupo metóxi. Por exemplo, as composições aqui descritas podem incluir N-metila, N- metóxi-7-carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol.
[0044] Dependendo do modo de administração pretendido, as comzposições aqui descritas podem estar na forma de um sólido, um semissólido, um líquido, uma solução, uma suspensão, uma emulsão, um gel, uma dispersão de óleo, uma cápsula (tal como a ingrediente ativo encapsulado em uma microcápsula) ou similar. As composições podem incluir, como mencionado acima, uma quantidade economicamente eficaz do composto de Fórmula I em combinação com um veículo aceitável em agricultura e, além disso, pode incluir outros veículos, adjuvantes, diluentes, espessantes, tampões, conservantes, ten- soativos, etc. Em alguns aspectos, os concentrados, adequados para diluição, das composições podem ser preparados com as composições, além de água, um agente umectante, um agente de adesividade, um dispersante ou um emulsionante.
[0045] O carreador aceitável em agricultura pode incluir um carre-ador orgânico ou inorgânico. Carreadores exemplares incluem, mas não estão limitados a água, solventes orgânicos, solventes inorgânicos, frações de petróleo ou hidrocarbonetos tais como o óleo mineral, solventes aromáticos, óleos parafínicos, óleos das plantas como óleo de soja, óleo de canola, óleo de oliva, óleo de rícino, óleo de semente de girassol, óleo de coco, óleo de milho, óleo de girassol, óleo de linhaça, óleo de palma, óleo de amendoim, óleo de cártamo, óleo de gergelim, óleo de tungue, ésteres de óleos das plantas acima, ésteres de monoálcoois ou di-hídrico, trihídrico ou outras poliálcoois inferiores (4-6 hidróxi contendo), tais como estearato de 2-etil hexil oleato de n- butila, isopropil miristato, dioleato de propileno glicol, di-octil succinato, adipato de di-butila, di-octil ftalato, ésteres de mono, ácidos di e poli- carboxílicos, tolueno, xileno, NAFTA de petróleo, óleo de corte, aceto na, metiletilcetona, ciclohexanona, tricloroetileno, percloroetileno, acetato de etila, acetato de amila, acetato de butila, éter monometílico de propileno glicol e éter monometílico de dietileno glicol, álcool metílico, álcool etílico, álcool isopropílico, álcool amílico, etileno glicol, propileno glicol, glicerina, N-metil-2-pirrolidona, N, N-dimetil alquilamidas, dime- tilsulfóxido, fertilizantes líquidos e suas misturas. Outros carreadores exemplares incluem sílicas, géis de sílica, silicatos, talco, caulim, calcário, limão, giz, fermento, loess, argila, dolomite, terra de diatomá- ceas, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, óxido de magnésio, materiais sintéticos moídos, argila de pirofilita, argila de atapulgus, kieselguhr, carbonato de cálcio, argila de bentonita, terra de Fuller, cascas de algodão, farinha de trigo, farinha de soja, pedra-pomes, farinha de madeira, farinha de nogueira, lignina, sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, ureias, farinha de cereais, farinha de madeira e farelo de nozes, pós de celulose e suas misturas. O carreador farmaceuticamente aceitável pode estar presente numa quantidade de 99,9% em peso ou menos, 99% em peso ou menos, 98% em peso ou menos, 97% em peso ou menos, 95% em peso ou menos, 90% em peso ou menos, 85% em peso ou menos, 80% em peso ou menos, 75% em peso ou menos, 70% em peso ou menos, 65% em peso ou menos, 60% em peso ou menos, 55% em peso ou menos 50% em peso ou menos, 45% em peso ou menos, ou 40% em peso ou menos, com base no peso da composição.
[0046] Exemplos de adjuvantes aceitáveis em agricultura incluem,mas não estão limitados aos agentes anticongelantes, agentes anties- pumantes, agentes compatibilizantes, agentes sequestrantes, agentes neutralizantes e tampões, inibidores de corrosão, corantes, odorantes, auxiliares de penetração, agentes umectantes, agentes de espalhamento, agentes dispersantes, agentes espessantes, depressores de ponto de congelamento, agentes antimicrobianos, óleo de colheita, agentes de proteção, adesivos, tensoativos, coloides protetores, emul- sionantes, agentes de adesividade e suas misturas. O adjuvante aceitável em agricultura pode estar presente numa quantidade de 15% em volume ou menos, 10% em volume ou menos, ou 5% em volume ou menos, com base no volume da composição.
[0047] As composições aqui descritas podem estar em qualquer forma adequada com base na sua utilização pretendida. Em alguns aspectos, as composições podem estar na forma de uma solução aquosa. Em alguns aspectos, as composições podem ser uma solução compreendendo um solvente orgânico, tal como um álcool. Em alguns aspectos, as composições podem ser uma solução que compreende uma mistura de solventes orgânicos e inorgânicos. Por exemplo, a composição pode incluir água e um álcool. A relação dos solventes orgânicos e inorgânicos na mistura pode ser de 1: 1000 a 1000: 1. Em alguns exemplos, a composição pode incluir uma mistura de água e um álcool, em que a água está numa quantidade de 0,01% a 100% em volume da mistura. Em alguns aspectos, as composições podem ser na forma de uma emulsão. A emulsão pode incluir o composto de Fórmula I encapsulado e suspenso numa solução.
[0048] As composições aqui descritas podem incluir uma composição adicional de proteção de plantas. Por exemplo, as composições podem incluir um agente fungicida, um agente antiviral, um agente an- tibacteriano ou uma combinação destes.
[0049] As composições aqui descritas podem compreender de 0,001 a 99% em peso de composto ativo, que é o composto de Fórmula I, em conjunto com os carreadores e/ou adjuvantes. Em algumas modalidades, as composições podem estar na forma de uma solução com uma concentração de 0,001 mg/L ou superior do composto ativo. Por exemplo, as composições podem compreender de 0,001 mg/L a 900 mg/L, de 0,01 mg/L a 800 mg/L, de 0,01 mg/L a 700 mg/L, de 0,01 mg/L a 500 mg/L, de 0,01 mg/L a 300 mg/L, de 0,01 mg/L a 100 mg/L, de 0,1 mg/L a 500 mg/L, de 0,1 mg/L a 300 mg/L, de 0,1 mg/L a 200 mg/L, ou de 0,1 mg/L a 100 mg/L, do composto ativo. Em algumas modalidades, as composições podem estar na forma de uma solução com uma concentração de 900 mg/L ou inferior do composto ativo.
Métodos
[0050] Conforme discutido aqui, as composições aqui descritas podem ser usadas como um estimulante da planta. As composições podem incluir um carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol ou seus derivados como aqui descrito, ou como descrito nas Patentes dos EUA N° 5.190.928, 5.523.311 e 4.931.581. O termo "planta", tal como aqui utilizado, inclui plantas inteiras e suas partes, incluindo, mas não se limitando aos ór- gãos/estruturas vegetativas (por exemplo, folhas, hastes e tubérculos), raízes, flores e órgãos/estruturas florais (por exemplo, brácteas, sépa- las, pétalas, estames, carpelos, anteras e óvulos), sementes (incluindo embriões, endospermas e cascas de semente) e frutos (ovário maduro), tecido da planta (por exemplo, tecido vascular, tecido moído e semelhantes) e células (por exemplo, células de guarda, células de ovo e similares), e sua progênie. A classe de plantas que podem ser utilizadas nos métodos aqui descritos inclui a classe de plantas mais altas e mais baixas, incluindo angiospermas (plantas monocotiledôneas e di- cotiledôneas), gimnospermas, samambaias, cavalinha, psilófitas, licófi- tas, briófitas e algas multicelulares. Por exemplo, plantas para uso nos métodos descritos neste documento incluem qualquer planta vascular, por exemplo, monocotiledóneas ou dicotiledóneas ou gimnospérmicas, incluindo, mas não limitado a alfafa, maça, Arabidopsis, banana, cevada, canola, mamona, crisântemo, trevo, cacau, café, algodão, caroço de algodão, milho, crambe, airela, pepino, dendrobium, dio-scorea, eucalipto, festuca, linho, gladíolo, liliácea, linhaça, painço, melão, mostarda, aveia, óleo de palma, colza, mamão, amendoim, abacaxi, ornamental plantas, Phaseolus, batata, canola, arroz, centeio, azevém, cártamo, sésamo, sorgo, soja, beterraba sacarina, cana, girassol, morango, tabaco, tomate, turfgrass, trigo e hortaliças como alface, aipo, brócolis, couve-flor, abóboras, cebolas (incluindo o alho, chalotas, alho-poró e cebolinha); árvores de fruto e porca, tais como maçã, pêra, pêssego, laranja, toranja, limão, lima, amêndoa, noz-pecã, noz, avelã; videiras, tais como uvas, kiwi, o lúpulo; frutas arbustos e silvas, tais como a framboesa, amora, groselha; árvores da floresta, como cinzas, pinho, abeto, bordo, carvalho, castanheiro, popular; com alfafa, canola, mamona, milho, algodão, crambe, linho, linhaça, mostarda, óleo de palma, colza, de amendoim, batata, arroz, açafrão, gergelim, soja, beterraba, girassol, tabaco, tomate e trigo preferidos. Em algumas modalidades, plantas para utilização nos métodos aqui descritos incluem qualquer planta de cultura, por exemplo, colheita forrageira, colheita de semente, colheita de grãos, colheita de frutas, cultura de das plantas, cultura de fibras, colheita de especiarias, colheita de nozes, cultivo de das plantas, colheita de açúcar, colheita de bebidas e colheitas florestais.
[0051] O termo "estimulante da planta", tal como aqui utilizado, se refere a uma substância ou micro-organismo aplicado a plantas em condições que melhoram a eficiência nutricional, a tolerância ao estresse e/ou os traços de qualidade da cultura, independentemente do seu conteúdo nutricional. Particularmente, os estimulantes das plantas são utilizados no cultivo de plantas para melhorar os processos de crescimento e desenvolvimento. O impacto dos estimulantes nas plantas não é devido à participação direta na regulação dos processos da vida, mas ao efeito sobre o metabolismo no sentido amplo dessa palavra. Eles podem estimular a síntese de hormônios naturais e às vezes aumentar sua atividade, melhorar a ingestão de minerais do solo, regular o crescimento das raízes. Além disso, podem causar o aumento da resistência a condições adversas (bióticas ou abióticas). O uso de estimulantes no cultivo de plantas aumenta seus rendimentos, muitas vezes aumentando sua qualidade ao mesmo tempo. Os estimulantes podem melhorar os processos vitais que ocorrem nas plantas sem alterar o comportamento natural das plantas. As composições aqui descritas são estimulantes das plantas e, portanto, podem ser usadas como reguladores de crescimento de plantas, reguladores de processos metabólicos de plantas, reguladores de processos fisiológicos de plantas, uma substância que evita contra os efeitos do estresse biótico ou abiótico em uma planta e/ou uma substância que fornece resistência a doenças múltiplas a uma planta. As composições podem ser usadas como estimulantes das plantas para plantas saudáveis e não saudáveis, ou plantas em ambientes saudáveis e não saudáveis.
[0052] Conforme discutido aqui, as Patentes US n° 5.190.928 e 5.523.311 descrevem a utilização de derivados de benzo[1,2,3]tiadia- zol como agentes imunizantes para plantas contra ataques por microorganismos fitopatogênicos ou vírus. No entanto, o uso destes compostos como estimulantes das plantas, como um regulador de crescimento de plantas, não é conhecido. Em particular, um versado na matéria entende que um agente imunizante é diferente de um estimulante da planta. Por exemplo, um agente imunizante é geralmente aplicado uma vez ao organismo (planta ou animal) para proporcionar imunidade a uma determinada doença durante o resto da vida do organismo. Em contraste, um estimulante da planta geralmente é aplicado várias vezes ao longo da vida da planta, pois deve estimular continuamente a planta para que a planta exiba a função desejada, por exemplo, a cada 5 a 14 dias.
[0053] Em alguns aspectos, as composições aqui descritas podem ser usadas para proteger plantas contra o estresse biótico causado por uma infecção por um vírus. Vírus (lat. Vírus - veneno, venenoso) são moléculas orgânicas complexas sem estrutura celular, embora compostas por proteínas e ácidos nucleicos. Eles contêm material genético na forma de RNA (vírus RNA) ou DNA. De acordo com a definição de Andre Lwoff, o vírus é "nucleoproteídeo infeccioso, potencialmente patogênico, existente apenas na forma de um único ácido nucleico que reproduz material genético. É incapaz de dividir fora da célula, e geralmente não possui enzimas e, portanto, não exibe metabolismo ". De acordo com um dicionário on-line Merriam-Webster, a vida é o "estado do organismo caracterizado pela capacidade de metabolismo, crescimento, reações aos estímulos e reprodução". Os vírus não têm meta-bolismo e são incapazes de crescer e reproduzir sem o hospedeiro, o que não permite qualificá-los como organismos vivos (bem como micro-organismos).
[0054] Em alguns aspectos, as composições aqui descritas podem ser usadas para proteger plantas contra o estresse biótico causado por organismos vivos, como fungos, bactérias, nematodos, insetos, ácaros e animais; estimular sementes durante a germinação; proteger as plantas contra o estresse abiótico causado por um estressor físico ou químico de origem não viva, como a presença de substâncias químicas nocivas, incluindo sais, acesso restrito à água, banhos de sol, feridas por congelamento, lesões de vento, deficiência de nutrientes ou práticas culturais inadequadas, como superação ou plantação muito profunda; e/ou fornecer resistência a doenças múltiplas para uma planta. As composições aqui descritas fornecem a resistência das plantas a uma gama diversificada de agentes patogênicos. Sem pretender ser vinculado pela teoria, essa ampla gama de resistência das plantas indica que as composições fornecem estimulação através de um ou mais mecanismos gerais e não são seletivas por micro-organismos.
[0055] Em alguns aspectos, as composições podem ser utilizadas como um estimulante da planta para plantas que apresentam uma do- ença causada por um agente patogênico. O agente patogênico pode incluir um fungo, vírus, bactéria, micoplasma, espiroplantes ou viroide. Patógenos exemplares podem incluir fungos, como Erisyphe polygoni, Phytophthora capsicci, Verticillium dahliae e outros Verticillium spp., oídio, e Fusarium spp.; bactérias, como Pseudomonas syringae py. tomate e vírus, como o vírus do mosaico do tabaco e o vírus do mosaico do brome. Outros patógenos exemplares incluem Colletotrichum lagenarum, Pyricularia oryzae, Pseudomonas lachrymans, Xanthomo- nas oryzae, Xanthomonas vesicatoria, infestantes de Phytophthora em tomates, Plasmopara viticola, Pseudomonas tomate, Phytophthora parasitica var. nicotiniae, Peronospora tabacina, Cercospora nicotianae, Pseudomonas tabaci, Erysiphe graminis, Phytophora medicaginis, P. megasperma, Pyricularia oryzae, Praga da folha de Helminthosporium, como Helminthosporium oryzae, Cochliobolus miyabeanus, doença de Bakanae, como Gibberella fujikuroi, praga de plântulas, como Rhizo- pus oryzae, ferrugem de bainha, como Rhizoctonia solani Puccinia co- ronata, oídio como Erysiphe graminis, Rhynchsporium secalis, Co- chliobolus sativus, Helminthosporium gramineum, Pyrenophora grami- neum, Pyrenophra teres, Tilletia caries, Ustilago nuda, Leptosphaeria nodorum, Septoria nodorum, Puccinia striiformis, Typhula incamata, Pseudocercosporella herpotrichoides, Calonectria graminicola, Fusarium nivale, Puccinia graminis, Typhula ishikariensis, Puccinia recondi- ta, Puccinia triticina, Helminthosporium gramineum, Ustilago tritici, Pythium debaryanum, Fusarium nivale, Phytophthora infestans, Pero- nospora tabacina, Phytophthora parasitica var, doença mosaica, Pythium debaryanum, Rhizoctonia solani, Pythium aphanidermatum, Botrytis cinerea, Botrytis cinerea, Mycosphaerella arachidicola, Rosel- linia nectrix, mancha de folha de Alternaria e outras doenças de grãos, cereais, beterraba, leguminosas, pomes, drupes, frutas, citrinos, olea-ginosas, plantas de pepino, plantas de fibras, lauraceae, plantas or- namentais e das plantas, como a violação de sementes oleaginosas, girassol, cenoura, pimenta, morango, melão, kiwis, cebola, alho-poró, batata-doce, figueira, ume, espargos, caqui, soja, adzuki-bean, melancia, coroa margaridas, espinafre, alface, aspargos, couves, cenouras, cebolas, tomates, batatas, páprica, chá, trigo, cevada, centeio, aveia, arroz, sorgo, beterraba açucarada, beterraba forrageira, maçãs, peras, ameixas, pêssegos, amêndoas, cerejas, morangos, framboesas, amoras, feijões, lentilhas, ervilhas, soja, estupro, mostarda, papoula, azeitonas, girassóis, coco, oleaginosas, grãos de cacau, amendoim, pepino, melharuco, melão, algodão, linho, cânhamo, juta , laranjas, limões, toranja, mandarinas, abacates, canela, cânfora, milho, tabaco, nozes, café, cana-de-açúcar, chá, videiras, lúpulo, banana, plantas de borracha natural, flores, arbustos, árvores decíduos e coníferas e similares.
[0056] Os métodos de utilização das composições como um estimulante da planta também são aqui descritos. O método pode incluir contatar uma planta com uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo um composto de acordo com a Fórmula I. A planta, incluindo suas raízes, flores, folhas ou hastes, pode ser contatada com os compostos ou composições descritos em qualquer técnica conhecida para aplicando estimulantes das plantas. As técnicas de aplicação exemplificativas incluem, mas não estão limitadas a pulverização, atomização, pulverização, espalhamento, aspersão, gotejamento, imersão, drenagem, injeção, hidroponia ou aplicação direta na água (na água). O método de aplicação pode variar dependendo da finalidade pretendida. As composições podem ser aplicadas nas plantas em um campo ou em uma estufa. Em alguns aspectos, as composições podem ser aplicadas a uma porção da planta, por exemplo, aos tubérculos antes do plantio.
[0057] A composição pode ser contatada com qualquer parte da planta, por exemplo, a raiz ou as folhas da planta. Em algumas moda- lidades, a composição pode ser contatada nas raízes por pulverização do solo, incorporação mecânica, mistura com adubo, melhoria do solo, pré-mistura ou similar.
[0058] O nível de dosagem selecionado da composição dependerá de uma variedade de fatores incluindo, por exemplo, a atividade do composto de acordo com a Fórmula I, a via de administração, o tempo de administração, a duração do tratamento, outros fármacos e/ou materiais usado em combinação com o composto particular empregado, a condição e a saúde geral da planta a ser tratada, e fatores semelhantes bem conhecidos nas artes agrícolas. No entanto, as composições aqui descritas proporcionam estimulação de planta mesmo em baixas doses. Em algumas modalidades, as composições podem ser aplicadas a uma taxa de 0,001 g ai/ha a 900 g ai/ha. Por exemplo, as composições podem ser aplicadas a uma taxa de 0,01 g ai/ha a 100 g ai/ha. Em algumas modalidades, em que as composições aqui descri-tas são menos bem toleradas por certas plantas de cultura, as composições podem ser aplicadas com a ajuda do aparelho de pulverização de modo a que elas entrem em contato pequeno, se houver, com as folhas do sensível cultivar plantas enquanto atinge as folhas de vegetação indesejável que cresce por baixo ou o solo nu (por exemplo, pós-direcionado ou lay-by). Um versado na técnica pode prontamente determinar e prescrever a quantidade eficaz da composição necessária.
[0059] As composições aqui descritas podem ser contatadas intermitentemente para a planta. Em alguns aspectos, a planta pode ser contatada com a composição duas vezes ou mais. Por exemplo, a planta pode ser contatada com a composição 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 vezes. Em algumas modalidades, a planta pode ser contatada com a composição de 2 a cerca de 5 vezes. Em algumas modalidades, a planta pode ser contatada com a composição uma vez. Em alguns aspectos, a planta pode ser contatada com a composição uma vez a ca- da 5 a 21 dias. Por exemplo, a planta pode ser contatada com a composição uma vez a cada 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 ou 21 dias. Em algumas modalidades, a planta pode ser contatada com a composição uma vez por semana. Em alguns aspectos, a planta pode ser contatada com a composição 1 a 5 vezes por 5 a 21 dias. Por exemplo, a planta pode ser contatada cerca de 1 a cerca de 5 vezes por semana.
[0060] Em alguns aspectos, as composições aqui descritas podem ser aplicadas antes que o(s) fator(es) de estresse apareça(m).
[0061] As composições podem ser usadas em combinação com um produto de proteção da planta adicional. Por exemplo, a composição pode ser usada com um agente fungicida, um agente antiviral ou um agente antibacteriano. A composição compreendendo um composto da Fórmula I e o agente fungicida, agente antiviral ou agente anti- bacteriano pode ser aplicado à planta simultaneamente ou sequencialmente. Em algumas modalidades, o agente fungicida, agente antiviral ou agente antibacteriano é aplicado à planta após a composição compreender um composto da Fórmula I.
[0062] Em alguns aspectos, o agente fungicida, agente antiviral ou agente antibacteriano e o composto da Fórmula I são aplicados numa quantidade eficaz de forma sinérgica. Conforme descrito no Manual de Herbicidas da Weed Science Society of America, Nona Edição, 2007, p. 429, "sinergismo" [é] uma interação de dois ou mais fatores, de modo que o efeito quando combinado seja maior que o efeito previsto com base na resposta a cada fator aplicado separadamente". A sinergia no contexto do herbicida pode significar que a utilização do agente fungicida, do agente antiviral ou do agente antibacteriano e do composto da Fórmula I resulta num efeito estimulante aumentado em comparação com os efeitos estimulantes que são possíveis com a utilização de cada composto sozinho. Em algumas modalidades, o agen- te fungicida, agente antiviral ou agente antibacteriano é aplicado a uma taxa de 50% ou menos da taxa recomendada. Por exemplo, o agente fungicida, agente antiviral ou agente antibacteriano é aplicado a uma taxa de 45% ou menos, 40% ou menos, 35% ou menos, ou 33% ou menos, a taxa recomendada.
[0063] Em alguns aspectos, o método de estimulação de uma planta pode incluir a aplicação de um agente fungicida e uma composição compreendendo um composto de Fórmula I. O agente fungicida pode incluir um fungicida de triazol. Por exemplo, o agente fungicida pode incluir um fungicida (RS) -1- (4-clorofenil) - 4,4-dimetil-3- (1H, 1,2,4-triazol-1-ilmetil) pentan-3-ol que é vendido sob o nome Tebuco- nazol. A dose recomendada para Tebuconazol é de 250 g/ha quando aplicada isoladamente. Em algumas modalidades, o agente fungicida (tal como Tebuconazol) pode ser aplicado numa quantidade de 150 g/ha ou menos (por exemplo, 130 g/ha ou menos, 125 g/ha ou menos, 120 g/ha ou menos, 110 g/ha ou menos, 100 g/ha ou menos, 95 g/ha ou menos, 90 g/ha ou menos, ou 85 g/ha ou menos). Em algumas mo-dalidades, o agente fungicida pode ser aplicado numa quantidade de 80 g/ha a 150 g/ha, tal como de 83 g/ha a 125 g/ha. Em algumas modalidades, o composto de acordo com a Fórmula I pode ser aplicado numa quantidade de 0,01 g ai/ha a 100 g ai/ha. Em algumas modalidades, a relação em peso do agente fungicida para o composto de acordo com a Fórmula I pode ser de 1:1 a 500:1, tal como de 1:1 a 250:1, de 1:1 a 100:1, ou de 1:1 a 50:1.
EXEMPLOS
[0064] Os exemplos que seguem são apresentados abaixo para ilustrar as composições, os métodos, e os resultados de acordo com o objeto apresentado. Tais exemplos não pretendem incluir todos os aspectos do objeto divulgado aqui, mas sim ilustrar métodos, composições e resultados representativos. Estes exemplos não são destinados a excluir equivalentes e variações da presente invenção, que são aparentes para uma pessoa versada na técnica.
[0065] Foram envidados esforços para garantir a precisão em re lação aos números (por exemplo, quantidades, temperatura, etc.), mas alguns erros e desvios devem ser contabilizados. Salvo indicação em contrário, as partes são partes por peso. Existem inúmeras variações e combinações de condições de reação, por exemplo, concentrações de componente, temperaturas, pressões e outras gamas e condições de reação que podem ser usadas para otimizar a pureza do produto e o rendimento obtido a partir do processo descrito. Apenas a experimentação razoável e de rotina deverá otimizar tais condições de processo.
[0066] Exemplo 1: efeito BTHWA sobre a infectividade do vírus do mosaico do tabaco (TMV).
[0067] Vírus do mosaico de tabaco purificado (TMV) a uma con centração de aprox. 3 μg/ml foram misturados com a formulação de N- metil-N-metóxi-7-carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol (BTHWA) (concentração 40 mg/L) numa proporção de volume 1: 1 e incubadas durante 30 min à temperatura ambiente (folhas tratadas). O controle foi TMV incubado em água. Ambas as suspensões de vírus foram utilizadas para infectar mecanicamente folhas de tabaco cv. Xanthi. As manchas necróticas locais (hipersensibilidade, infecção local) produzidas nas folhas de tabaco foram medidas.
[0068] Após 5 dias, o número de manchas no controle e nas folhas tratadas diferiu em apenas 12%, o que leva à conclusão de que o composto não age diretamente sobre a infectividade da TMV.
[0069] Exemplo 2: efeito BTHWA sobre a infectividade das bacté rias (Pseudomonas syringae pv. Tomate).
[0070] O procedimento como descrito no Exemplo 1 foi seguido, no entanto, a bactéria Pseudomonas syringae pv. Tomate foi usado. As suspensões formadas foram incubadas em meio de nutrição de caldo Mueller-Hinton. Após 2 dias, a concentração de bactérias nas placas tratadas foi comparada ao controle. As diferenças de crescimento entre o meio de controle e o meio tratado foram determinadas a <5%, o que levou à conclusão de que a solução de BTHWA não afetou diretamente a infectividade das bactérias.
[0071] Exemplo 3: efeito BTHWA sobre a infectividade dos fungos (oídio).
[0072] O procedimento como descrito no Exemplo 1 foi seguido, no entanto, utilizou-se um fungo de oídio, que foi então incubado num meio de nutrição. Após 2 dias, as diferenças no crescimento fúngico nas placas tratadas e controle foram determinadas a <5, o que levou à conclusão de que a solução composta não afetou diretamente a infec- tividade dos fungos.
[0073] Exemplo 4: Proteção de plantas por rega com solução contendo BTHWA contra estresse biótico no tabaco (Nicotiana tabacum) cv. Xanthi causado por infecção viral do vírus do mosaico do tabaco
[0074] Plantas de tabaco {Nicotiana tabacum) cv. Xanthi no estágio de três folhas desenvolvidas foi irrigado (isto é, aplicado às raízes) duas vezes com solução de BTHWA de 10 mg/L, em intervalos de uma semana. As plantas de tabaco de controle foram irrigadas apenas com água. Uma semana após o segundo tratamento de planta com a solução do composto ativo, as folhas foram infectadas mecanicamente com o vírus do mosaico do tabaco (TMV) repetidamente esfregando as folhas com carborundum embebido em uma suspensão do vírus purificado a uma concentração de aprox. 2 μg/ml. Para avaliar a eficácia biológica na proteção das plantas contra o estresse biótico, o TMV- tabaco cv. O modelo Xanthi foi usado. Este modelo de planta patogênica inclui a determinação dos fenômenos de interação de hipersensi- bilidade com formação de manchas necróticas quantificáveis. Uma comparação do número de manchas nas folhas das plantas de contro- le e plantas tratadas com BTHWA mostrou que a aplicação da formulação às raízes das plantas de tabaco restringe a influência do fator biótico - infecção viral - na planta (Figura 1).
[0075] Exemplo 5: Proteção de plantas por pulverização com solução contendo BTHWA contra estresse biótico no tabaco (Nicotiana taba- cum) cv. Xanthi causado por infecção viral do vírus do mosaico do tabaco
[0076] O procedimento como descrito no Exemplo 4 foi seguido, no entanto, as plantas foram tratadas por pulverização (isto é, aplicado às folhas) duas vezes, a intervalos semanais, com a solução de BTHWA a uma concentração de 10 mg/L. Foi demonstrado que o BTHWA protegeu as folhas tratadas contra o estresse biótico causado pela infecção por TMV.
[0077] Exemplo 6: Proteção de plantas por pulverização com solu ção contendo BTHWA contra estresse biótico no tabaco (Nicotiana ta- bacum) cv. Xanthi causado por infecção viral do Vírus do Mosaico do Tabaco em referência ao material comparativo, comercialmente disponível BION™
[0078] Plantas de tabaco (Nicotiana tabacum) cv. Xanthi no estágio de três folhas desenvolvidas foram pulverizadas uma vez com soluções BION™ ou BTHWA a uma concentração de 20 mg/L. Uma semana depois, as plantas foram infectadas mecanicamente com o vírus TMV, esfregando repetidamente as folhas com carborundum embebido em uma suspensão do vírus purificado na concentração de aprox. 2 μg/ml. O nível de proteção contra o estresse biótico foi avaliado comparando o número de manchas necróticas causadas por TMV nas folhas de plantas tratadas por BTHWA ou BION ™ e comparadas com o controle (planta pulverizada somente com água). Pesquisas mostram que mesmo em uma concentração de 20 mg/L, o BTHWA foi mais eficaz na prevenção da ocorrência de estresse biótico.
[0079] A Tabela 1 mostra o número de manchas necróticas cau- sadas por infecção de vírus em plantas expostas a BTHWA ou BION™ em comparação com o controle. A redução da quantidade de manchas necróticas indica proteção contra a influência do fator biótico na planta. Tabela 1
Figure img0003
[0080] Exemplo 7: Estudo da durabilidade do efeito de proteção da planta por rega com solução contendo BTHWA contra estresse biótico no tabaco (Nicotiana tabacum) cv. Xanthi causado por infecção viral do vírus do mosaico do tabaco
[0081] Verificou-se o procedimento como descrito no Exemplo 4, as plantas tratadas e de controle foram divididas em três lotes e as suas folhas foram inoculadas com um vírus, respectivamente após 1, 2 e 3 semanas após o último tratamento com BTHWA ou água apenas. Os resultados mostraram que a proteção contra o estresse biótico causado pela infecção por TMV foi efetiva após três semanas de regar as plantas com uma solução de BTHWA e que a proteção também foi observada no 6°-7° nível de folhas. Ocorreu um efeito semelhante no caso de pulverização.
[0082] Exemplo 8: Determinação da dose de substância ativa na proteção de plantas por pulverização com solução contendo BTHWA contra estresse biótico no tabaco (Nicotiana tabacum) cv. Xanthi causado por infecção viral do vírus do mosaico do tabaco
[0083] Experimentos foram realizados em uma planta modelo de tabaco {Nicotiana Tabacum var. Xanthi) em condições de casa de vegetação, onde a planta estava na fase de folhas de três desenvolvimentos. As plantas foram pulverizadas (com cobertura total da super- fície das folhas) com uma solução de um fluido de trabalho com uma concentração de substância ativa (BTHWA) a partir de 5 e terminando em 1000 mg/L. A fitotoxicidade da BTHWA foi avaliada. Quando o BTHWA no fluido de trabalho estava em uma concentração acima de 100 mg/L, observaram-se efeitos fitotóxicos na forma de amarelamen- to das folhas, necrose das folhas e inibição do crescimento. Nas modalidades mais baixas, não foram observados efeitos de fitotoxicidade.
[0084] Após seis dias, as plantas tratadas com uma solução do fluido de trabalho a uma concentração de BTHWA <100 mg/L foram inoculadas com o vírus do mosaico do tabaco (TMV) para determinar o grau de indução de resistência causada pela formulação. Após mais 4 dias de infecção por TMV, o nível de infecção foi avaliado determinando o número e tamanho da mancha necrótica causada por doença viral nas folhas da planta em relação ao controle. Os resultados (como mostrado na Tabela 2) mostram que a menor concentração possível de BTHWA ativa na qual a eficiência é mantida em maior que 90%is 10 mg/L. Tabela 2. Efeito da concentração de BTHWA no fluido operacional na indução de imunidade e fitotoxicidade
Figure img0004
[0085] Exemplo 9: Estudo da durabilidade do efeito de proteção da planta por regar as plantas com solução contendo BTHWA contra estresse biótico no tabaco (Nicotiana tabacum) cv. Xanthi causado por infecção viral do vírus TMV
[0086] Foram realizadas pesquisas sobre a durabilidade do efeito de resistência induzida no modelo de plantas de tabaco contra o vírus TMV. O estudo demonstrou por quanto tempo o efeito da indução de resistência estava presente em plantas depois que as plantas foram irrigadas uma vez com 100 ml de solução na concentração de substância ativa de 20 mg/L. As plantas de teste que foram irrigadas com a solução contendo substância ativa de BTHWA foram então irrigadas apenas com água limpa. O grupo de plantas foi então infectado com o vírus após 1, 3, 6, 10, 15, 20, 25 e 30 dias (Tabela 3). O efeito da indução de resistência foi observado pela redução do número e tamanho de manchas necróticas presentes nas folhas da planta em relação ao controle. Conforme mostrado na Tabela 3, no caso das plantas de tabaco, a aplicação da substância ativa causou a ativação da resistência em uma planta após pelo menos três dias e esse efeito persistiu por até 25 dias após uma única aplicação.Tabela 3: Durabilidade do efeito de indução de resistência
Figure img0005
[0087] Exemplo 10: Proteção de plantas por rega com solução contendo BTHWA contra estresse biótico na cevada de inverno causada pela infecção do vírus do mosaico de aveia (Vírus do Mosaico do Capim Bromo BMV).
[0088] As plantas de cevada em vasos de 10 cm de diâmetro foram regadas duas vezes em intervalos semanais com 70 ml de uma solução de BTHWA a uma concentração de 20 mg/L. As plantas de cevada de controle foram tratadas apenas com água. Uma semana após a segunda aplicação do BTHWA, em cada planta, uma folha de- senvolvida jovem foi polvilhada com carborundum para obter pequenos riscos, o que ajudou na infecção do vírus. A infecção foi realizada por aplicação mecânica de suspensão de BMV purificada, na concentração de vírus de aprox. 10 μg/L. Duas semanas depois, com base nos sintomas da doença, verificou-se que, em comparação com o controle, todas as plantas de cevada tratadas não apresentavam presença de efeitos de estresse biótico.
[0089] Exemplo 11: Efeito da concentração de BTHWA sobre a eficácia da proteção de plantas contra o estresse biótico na cevada causada pela infecção do vírus do mosaico de aveia (Vírus do Mosaico Brome BMV).
[0090] O procedimento como descrito no Exemplo 10 foi seguido,no entanto, as plantas foram tratadas (irrigadas) com uma solução de BTHWA a uma concentração de 10 mg/L. BTHWA em menor concentração também impediu um estresse biótico causado pela infecção por BMV (65%).
[0091] Exemplo 12: Proteção de plantas por rega com solução con tendo BTHWA contra estresse biótico no tabaco (Nicotiana tabacum) cv. Xanthi causado por infecção bacteriana da seringa Psudomonas pv. tomate
[0092] As plantas de tabaco no estágio de 3 folhas desenvolvidas foram irrigadas (aplicado nas raízes) duas vezes em intervalos semanais com solução de BTHWA a uma concentração de 20 mg/L. As plantas de tabaco de controle foram irrigadas apenas com água. Uma semana após o segundo tratamento, uma Pseudomonas syringae pv. suspensão bacteriana de tomate, a uma concentração de 105 CFU/cm3 foi transferida para a folha usando uma seringa de insulina (sem uma agulha). A suspensão bacteriana foi preparada a partir de dois dias de syringae pv. cultura do tomate em um meio sólido. A proteção contra o estresse biótico foi avaliada com base na quantidade de crescimento bacteriano nas folhas no ponto de introdução seguido pela formação de manchas necróticas, e isso foi comparado com o controle. A infecção bacteriana e, portanto, a formação de manchas necróticas foram observadas no controle, no entanto, esses efeitos não foram observados nas plantas tratadas com BTHWA.
[0093] Exemplo 13: Proteção de plantas por pulverização com so lução contendo BTHWA contra estresse biótico no tabaco (Nicotiana tabacum) cv. Xanthi causado por infecção bacteriana da seringa Psu- domonas pv. tomate.
[0094] O procedimento como descrito no Exemplo 12 foi seguido, no entanto, as plantas foram pulverizadas (aplicadas nas folhas). A solução de BTHWA estava em uma concentração de 20 mg/L. Pulverizar plantas duas vezes em intervalos semanais previne o estresse bió- tico e protege completamente as plantas contra os efeitos da infecção bacteriana.
[0095] Exemplo 14: Efeito da concentração de BTHWA sobre a eficácia da proteção de plantas por pulverização ou rega com solução contendo BTHWA contra estresse biótico no tabaco (Nicotiana taba- cum) cv. Xanthi causado por infecção bacteriana da seringa Psudo- monas pv. tomate.
[0096] Os procedimentos como descritos nos Exemplos 12 e 13 foram seguidos, no entanto, a formulação de BTHWA foi utilizada a uma concentração de 10 mg/L. A solução aplicada por rega ou pulverização impediu que o estresse biótico ocorresse, protegendo completamente as plantas tratadas dos efeitos da infecção bacteriana.
[0097] Exemplo 15: Proteção de plantas por rega com solução contendo BTHWA contra estresse biótico em tomate causado por con-centração elevada de células bacterianas Psudomonas syringae pv. Tomate.
[0098] O procedimento como descrito no Exemplo 12 foi seguido, no entanto, a eficácia de BTHWA na proteção de plantas contra o estresse biótico foi testada contra a concentração de células bacterianas aumentada para aprox. 106 CFU/cm3. Mesmo com a alta concentração de Psu- domonas seringa pv. bactérias de tomate, plantas tratadas com BTHWA mostraram atividade insignificante. Em particular, não foram observadas manchas necróticas locais como efeito característico do crescimento bac- teriano e, assim, isso mostra que os efeitos da infecção foram inibidos.
[0099] Exemplo 16: Proteção de plantas por rega com solução contendo BTHWA contra estresse biótico em tomate causado por infecção bacteriana de Pseudomonas syringae pv. tomate.
[00100] As plantas de tomate na fase do primeiro par de folhas verdadeiras desenvolvidas foram irrigadas duas vezes com BTHWA a uma concentração de 20 mg/L, em um intervalo semanal. As plantas de tomate controle foram tratadas com água somente. Uma semana após o segundo tratamento de Pseudomonas syringae pv. suspensão bacteriana de tomate, a uma concentração de 105 CFU/cm3 foi introduzida para a folha usando uma seringa de insulina (sem uma agulha). Suspensão bacteriana foi preparada a partir de dois dias de Psudomo- nas syringae pv. cultura do tomate em um meio sólido. A proteção contra o estresse biótico foi avaliada com base na quantidade de crescimento bacteriano nas folhas no ponto de introdução seguido pela for-mação de manchas necróticas, e isso comparado com o controle. Como resultado da aplicação de BTHWA nas plantas tratadas, não foram observadas infecções bacterianas e, portanto, a formação de manchas necróticas, semelhantes às observadas no controle.
[00101] Exemplo 17: Proteção de Lycopersicon Esculentum Mill de tomate por pulverização com solução contendo BTHWA contra estresse biótico causado por infecção bacteriana de Pseudomonas syringae pv. tomate.
[00102] O procedimento como descrito no Exemplo 16 foi seguido, no entanto, as plantas foram pulverizadas. BTHWA na concentração de 20 mg/L foi aplicado duas vezes por pulverização. A aplicação do BTHWA impediu o estresse biótico, protegendo completamente as plantas contra os efeitos da infecção bacteriana.
[00103] Exemplo 18: Proteção de Lycopersicon Esculentum Mill de tomate por rega com solução contendo BTHWA contra estresse biótico causado por infecção fúngica de oídio.
[00104] As plantas de tomate na fase do primeiro par de folhas verdadeiras desenvolvidas foram irrigadas duas vezes com BTHWA a uma concentração de 20 mg/L, em um intervalo semanal. As plantas de tomate controle foram tratadas com água somente. Uma semana após o segundo tratamento com BTHWA, a suspensão de fungos de oídio foi introduzida na folha usando uma seringa de insulina (sem agulha). A suspensão foi preparada a partir de uma cultura em meio sólido.
[00105] A proteção contra o estresse biótico foi avaliada com base na comparação da área das folhas infectadas pelos fungos. Como resultado da aplicação de BTHWA nas plantas tratadas, a infecção fúngica e a formação de áreas infectadas não foram observadas, em contraste com a observada no controle.
[00106] Exemplo 19: Proteção de Lycopersicon Esculentum Mill de tomate pela pulverização com solução contendo BTHWA contra estresse biótico causado por infecção fúngica de oídio.
[00107] O procedimento como descrito no Exemplo 18 foi seguido, no entanto, as plantas foram pulverizadas. BTHWA em uma concentração de 20 mg/L foi aplicado duas vezes por pulverização e, como resultado, impediu o estresse biótico, protegendo totalmente as plantas contra os efeitos da infecção por fungos (Figura 2).
[00108] Exemplo 20: Efeito da concentração de BTHWA sobre a eficácia da proteção contra estresse biótico em tomate causado por infecção fúngica de oídio.
[00109] Os procedimentos como descritos nos Exemplos 18 e 19 foram seguidos, no entanto, a solução de BTHWA foi utilizada a uma concentração de 10 mg/L. A solução utilizada para rega e pulverização das plantas impediu as plantas do estresse biótico, quase completamente protegendo as plantas dos efeitos da infecção por fungos.
[00110] Exemplo 21: Influência do BTHWA na germinação de sementes de rabanete.
[00111] As sementes de rabanete foram colocadas em solução contendo água de BTHWA a uma concentração de 10 mg/L ou apenas água (amostras de controle). Após 2 dias, o aumento de peso dos brotos foi examinado para verificar se a substância teve um efeito positivo na germinação. Como resultado do uso de BTHWA, a massa do germe aumentou 5% em comparação com o controle, o que mostrou que o BTHWA atuou como estimulador de crescimento, pois acelera o processo de germinação de sementes.
[00112] Exemplo 22: Proteção de plantas por rega com solução contendo BTHWA contra estresse abiótico em tomate causado por herbicida.
[00113] As plantas de tomate na fase do primeiro par de folhas verdadeiras desenvolvidas foram irrigadas duas vezes com BTHWA a uma concentração de 20 mg/L, em um intervalo semanal. As plantas de tomate controle foram tratadas com água somente. Uma semana após a segunda rega das plantas, as plantas foram expostas a um fator de estresse sob a forma de um herbicida (glifosato a uma dose de solução aquosa a 0,005%). 10 dias após a aplicação do herbicida, as plantas tratadas com BTHWA apresentaram menor efeito negativo (em 30%) quando tratadas com o herbicida, em comparação com o controle.
[00114] Exemplo 23: Proteção de plantas por rega com solução contendo BTHWA contra estresse abiótico em tabaco causado por herbicida.
[00115] Plantas de tabaco (Nicotiana tabacum) var. Xanthi no estágio de 3 folhas desenvolvidas foram irrigadas duas vezes com solução de BTHWA a uma concentração de 20 mg/L, em intervalo semanal. As plantas de tomate controle foram tratadas com água somente. Uma semana após a segunda rega das plantas, as plantas foram expostas a um fator de estresse sob a forma de um herbicida (glifosato a uma dose de solução aquosa a 0,005%). 10 dias após a aplicação do herbicida, as plantas tratadas com BTHWA apresentaram menor efeito negativo (em 26%) quando tratadas com o herbicida, em comparação com o controle.
[00116] Exemplo 24: Proteção de plantas por rega com solução contendo BTHWA contra estresse abiótico em tomate causado por falta de água.
[00117] As plantas de tomate na fase do primeiro par de folhas verdadeiras desenvolvidas foram irrigadas duas vezes com BTHWA a uma concentração de 20 mg/L, em um intervalo semanal. As plantas de tomate controle foram tratadas com água somente. Uma semana após o segundo tratamento, as plantas foram expostas a um fator de estresse na forma de falta de acesso à água. Em comparação com o controle, 10 dias após a cessação da rega, a massa total das plantas não tratadas pelo BTHWA foi 10% menor do que o peso das plantas tratadas.
[00118] Exemplo 25: Proteção de plantas por rega com solução contendo BTHWA contra estresse abiótico em tabaco causado por falta de água.
[00119] As plantas de tabaco no estágio de 3 folhas desenvolvidas foram regadas duas vezes com BTHWA a uma concentração de 20 mg/L, em intervalos semanais. O controle das plantas de tomate foi irrigado somente com água. Uma semana após o segundo tratamento, as plantas foram expostas a um fator de estresse na forma de falta de acesso à água. Em comparação com o controle, 10 dias após a ces- sação da rega, a massa total das plantas não tratadas pelo BTHWA foi 13% menor do que o peso das plantas tratadas.
[00120] Exemplo 26: Proteção de plantas por pulverização com solução contendo BTHWA contra estresse biótico em batatas causadas por infecção viral (vírus da batata Y, PVY).
[00121] Foi realizada uma experiência de campo para avaliar a eficácia da aplicação foliar da substância ativa BTHWA a uma concentração de 20 mg/L, com adição de óleo mineral como adjuvante, na redução dos efeitos das infecções causadas por vírus Y da batata (PVY). O teste foi realizado na variedade de batatas Altesse. O estudo foi realizado em campos de cerca de 20 m2 em quadruplicado para cada combinação. As plantas foram pulverizadas com solução contendo substância ativa a intervalos de 7 dias.
[00122] Antes que os tubérculos finais colhendo um tubérculo de cada planta foram coletados para avaliar a contaminação com vírus. A avaliação da infecção PVY em tubérculos colhidos foi realizada utilizando um procedimento DAS ELISA. Nas experiências de controle acima de 85% dos tubérculos foram infectados (Tabela 4). A aplicação foliar de substâncias BTHWA (a uma dose de 20 mg/L de fluido operacional) para estimular plantas contra infecções virais em condições de campo mostrou uma redução de quase 50% na quantidade de ocorrência de vírus PVY nas plantas tratadas. Tabela 4: Porcentagem de tubérculos infectados por vírus (PVY)
Figure img0006
[00123] Exemplo 27: Proteção de plantas por pulverização com solução contendo BTHWA contra estresse biótico na cevada causada por infecção fúngica (Pyrenophora teres)
[00124] Foi realizada uma experiência de campo com base na avaliação da eficácia da aplicação foliar de substância ativa BTHWA a uma concentração de 20 mg/L com adição de adjuvante de óleo mineral na redução da infecção de fungos Pyrenophora teres em cevada (Hordeum vulgare (primavera)). O teste foi realizado em uma variedade de cevada Hordeum vulgare (primavera). Como tal, foram feitas seis aplicações da solução da substância ativa. O estudo foi realizado em campos de cerca de 25 m2 em quadruplicado para cada combinação testada. As plantas foram pulverizadas com fluido operacional em intervalos de 10 dias.
[00125] As soluções da substância de teste em qualquer momento durante a aplicação não causaram efeitos fitotóxicos nas culturas. A avaliação da infestação fúngica dos grãos foi realizada após a colheita. A tabela a seguir (Tabela 5) mostra porcentagem de infecção e porcentagem de eficácia contra um patógeno fúngico conforme determinado em culturas colhidas 13 dias após o último tratamento em comparação com as plantas de controle (tratadas com água). A eficácia do BTHWA na prevenção da infecção de Pyrenophora teres foi de cerca de 70% e a porcentagem de infecção fúngica, apenas 17% (em comparação com 65% para os controles).Tabela 5. Resultados dos testes de campo na cevada (Hordeum vulga- re (primavera)) - infecção por fungos por Pyrenophora teres Nome científico da praga: Pyrenophora teres Nome científico da cultura: Hordeum vulgare
Figure img0007
[00126] Exemplo 28: Proteção de plantas por pulverização com so- lução contendo BTHWA contra estresse biótico na cevada causada por infecção fúngica (Rhynchosporium secalis).
[00127] Foi realizada uma experiência de campo com base na avaliação da eficácia da aplicação foliar de substância ativa BTHWA a uma concentração de 20 mg/L com adição de adjuvante de óleo mineral na redução da infecção de fungos Rhynchosporium secalis em cevada (Hordeum vulgare (primavera)). O teste estava numa variedade de cevada Hordeum vulgare (primavera). Havia seis aplicações da solução da substância ativa. O estudo foi realizado em campos de aproximadamente 25m2 em quadruplicado para cada combinação testada. As plantas foram pulverizadas com fluido operacional em intervalos de 10 dias.
[00128] As soluções da substância de teste em qualquer momento durante a aplicação não causaram efeitos fitotóxicos nas culturas. A avaliação da infestação fúngica dos grãos foi realizada após a colheita. A tabela a seguir (Tabela 6) mostra porcentagem de infecção e porcentagem de eficácia contra um patógeno fúngico conforme determinado em culturas colhidas 13 dias após o último tratamento em comparação com as plantas de controle (tratadas com água). A eficácia do BTHWA na prevenção da infecção por Rhynchosporium secalis foi de cerca de 60% e a porcentagem de infecção fúngica, apenas 10% (em comparação com 26% para os controles). Tabela 6. Resultados dos testes de campo em Cevada (Hordeum vul- gare (primavera)) - infecção fúngica por Rhynchosporium secalis Nome científico da praga: Rhynchosporium secalis Nome científico da cultura: Hordeum vulgare
Figure img0008
[00129] Exemplo 29: Proteção de plantas por pulverização com solução contendo BTHWA seguindo com o tratamento com fungicida comum a dose diminuída (em 50%) contra o estresse biótico na cevada causada por infecção fúngica (Pyrenophora teres)
[00130] Uma experiência de campo para investigar a eficácia da aplicação foliar de substância ativa BTHWA a uma concentração de 20 mg/L (com a adição de adjuvante comercial) seguido de tratamento com fungicida comum (tebuconazol em formulação contendo 250 g de substância ativa por aplicar por 1 ha) na redução da infecção de fungos Pyrenophora teres em cevada (Hordeum vulgare (primavera)). O fungicida foi aplicado em uma quantidade de 50% a sua dose recomendada (125g/ha). Foram feitas seis aplicações da solução de substância ativa BTHWA. Como controle, uma aplicação de fungicida foi realizada no momento como indicado na etiqueta do produto. O estudo foi realizado em campos de cerca de 25 m2 em quadruplicado para cada combinação testada. As plantas foram pulverizadas com fluido operacional de BTHWA em intervalos de 10 dias.
[00131] As soluções da substância de teste em qualquer momento durante a aplicação não causaram efeitos fitotóxicos nas culturas. A avaliação da infestação fúngica dos grãos foi realizada após a colheita. A tabela a seguir (Tabela 7) mostra porcentagem de infecção e porcentagem de eficácia contra um patógeno fúngico conforme determinado em culturas colhidas 13 dias após o último tratamento com BTHWA em comparação com as plantas de controle (tratado com água e tratado com fungicida sozinho em dose total). O tratamento combinado de BTHWA e fungicida resultou em cerca de 95% eficácia na prevenção da infecção de Pyrenophora teres e a porcentagem de infecção fúngica, apenas 3%.Tabela 7. Resultados dos testes de campo na cevada (Hordeum vulga- re (primavera)) - infecção por fungos por Pyrenophora teres Nome científico da praga: Pyrenophora teres Nome científico da cultura: Hordeum vulgare
Figure img0009
[00132] Exemplo 30: Proteção de plantas por pulverização com solução contendo BTHWA seguindo com o tratamento com fungicida comum a dose diminuída (em 66%) contra o estresse biótico na cevada causada por infecção fúngica (Pyrenophora teres)
[00133] Uma experiência de campo para investigar a eficácia da aplicação foliar de BTHWA a uma concentração de 20 mg/L (com a adição de adjuvante comercial) seguido de tratamento com fungicida comum (tebuconazol em formulação contendo 250 g de substância ativa por aplicar por 1 ha) em estimular (e redução da infecção) de fungos Pyrenophora teres em cevada (Hordeum vulgare (primavera)). O fungicida foi aplicado em uma quantidade de 33% a sua dose recomendada (83g/ha). Foram feitas seis aplicações da solução de substância ativa BTHWA. Como controle, uma aplicação de fungicida foi realizada no momento como indicado na etiqueta do produto. O estudo foi realizado em campos de cerca de 25 m2 em quadruplicado para cada combinação testada. As plantas foram pulverizadas com fluido operacional de BTHWA em intervalos de 10 dias.
[00134] As soluções da substância de teste em qualquer momento durante a aplicação não causaram efeitos fitotóxicos nas culturas. A avaliação da infestação fúngica dos grãos foi realizada após a colheita. A tabela a seguir (Tabela 8) mostra porcentagem de infecção e porcentagem de eficácia contra um patógeno fúngico conforme determinado em culturas colhidas 13 dias após o último tratamento com BTHWA em comparação com as plantas de controle (tratado com água e tratado com fungicida sozinho em dose total). O tratamento combinado de BTHWA e fungicida resultou em cerca de 90% eficácia na prevenção da infecção de Pyrenophora teres e a porcentagem de infecção fúngica, apenas 5%.Tabela 8. Resultados dos testes de campo na cevada (Hordeum vulga- re (primavera)) - infecção por fungos por Pyrenophora teres Nome científico da praga: Pyrenophora teres Nome científico da cultura: Hordeum vulgare
Figure img0010
[00135] As composições e métodos das reivindicações anexas não são limitados no âmbito das composições e métodos específicos aqui descritos, que se destinam a ilustrações de alguns aspectos das reivindicações e quaisquer composições e métodos que são funcionalmente equivalentes destinam-se a entrar no âmbito das reivindicações. Várias modificações das composições e métodos além daqueles mostrados e descritos neste documento destinam-se a enquadrarem-se no âmbito das reivindicações anexadas. Além disso, enquanto apenas certas composições representativas e etapas do método divulgados neste documento são especificamente descritas, outras combinações das composições e etapas do método também se destinam a cair no âmbito das reivindicações acrescentadas, mesmo se não especificamente recitado. Assim, uma combinação de etapas, elementos, componentes ou constituintes pode ser explicitamente mencionada neste documento; no entanto, as outras combinações de etapas, elementos, componentes e constituintes são incluídas, mesmo que não explicitamente declarado.

Claims (12)

1. Uso de uma composição, que compreende 7-carboxi- benzo [1,2,3]tiadiazol amida ou um derivado da mesma da Fórmula I,
Figure img0011
na qual R1 é selecionado dentre um grupo C1-C6 alquila linear, um grupo C3-C6 alquila ramificado, e um grupo C3-C6 alquila cíclico; e R2 é selecionado dentre um grupo C1-C6 alcóxi linear, um grupo C3-C6 alcóxi ramificado, e um grupo C3-C6 alcóxi cíclico; o referido uso sendo caracterizado pelo fato de que é como um estimulante de planta, sendo que o referido estimulante de planta age como um regulador do crescimento de planta, ou como um regulador do processo metabólico de planta.
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: R1 é independentemente selecionado dentre um grupo C1C6 alquila linear; e R2 é independentemente selecionado dentre um grupo C1C6 alcóxi linear.
3. Uso, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a composição compreende N-metil, N-metóxi-7- carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol amida.
4. Método para estimulação de uma planta, caracterizado pelo fato de que compreende o contato da planta com uma composição que compreende uma 7-carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol amida, ou um derivado da mesma, da Fórmula Geral I,
Figure img0012
na qual R1 é selecionado dentre um grupo C1-C6 alquila linear, um grupo C3-C6 alquila ramificado, e um grupo C3-C6 alquila cíclico; e R2 é selecionado dentre um grupo C1-C6 alcóxi linear, um grupo C3-C6 alcóxi ramificado, e um grupo C3-C6 alcóxi cíclico; sendo que a composição previne contra os efeitos de estresse biótico de uma infecção viral, infecção bacteriana ou infecção fúngica na planta.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que R1 é independentemente selecionado dentre um grupo C1-C6 alcóxi linear.
6. Método, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a composição compreende N-metila, N-metóxi- 7-carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol amida.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo fato de que a composição compreende ainda um agente fungicida, antiviral ou antibacteriano.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 7, caracterizado pelo fato de que a composição fornece resistência a múltiplas doenças à planta.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 8, caracterizado pelo fato de que as raízes ou folhas da planta entram em contato com a composição.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 9, caracterizado pelo fato de que a composição entra em contato com a planta uma vez por 5 a 21 dias.
11. Método para estimulação de uma planta, caracterizado pelo fato de que compreende o contato da planta com uma composição, que compreende 7-carboxibenzo[1,2,3]tiadiazol amida, ou um derivado da mesma, da Fórmula Geral I,
Figure img0013
na qual R1 é selecionado dentre um grupo C1-C6 alquila linear, um grupo C3-C6 alquila ramificado, e um grupo C3-C6 alquila cíclico; e R2 é selecionado dentre um grupo C1-C10 alcóxi linear, um grupo C3-C6 alcóxi ramificado, e um grupo C3-C6 alcóxi cíclico; sendo que a composição previne contra os efeitos de estresse abiótico na planta induzidos por um herbicida.
12. Método para estimulação de uma planta, caracterizado pelo fato de que compreende o contato da planta com uma composição, que compreende N-metila, N-metóxi-7-carboxibenzo[1,2,3]tia diazol amida,sendo que a composição previne contra os efeitos de estresse abiótico na planta induzidos por um herbicida.
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