BR112017011946B1

BR112017011946B1 - Disposição de estabilizador

Info

Publication number: BR112017011946B1
Application number: BR112017011946-3A
Authority: BR
Inventors: Mark John Richardson; Brian Robert King
Original assignee: Jlg Industries, Inc.
Priority date: 2014-12-04
Filing date: 2015-11-27
Publication date: 2022-01-04
Also published as: AU2015356806B2; BR112017011946A2; US20170341918A1; AU2015356806A1; KR20170085103A; NZ732339A; EP3227225A1; RU2670325C1; AU2015356806C1; US10308492B2; JP2018505084A; CN107207226B; KR101941565B1; GB201517285D0; GB201421571D0; GB2534260A; WO2016087824A1; CA2969607C; EP3227225B1; CA2969607A1

Abstract

trata-se de uma disposição de estabilizador (20) para um aparelho móvel, tal como uma plataforma de acesso (14) que tem uma armação (10, 10) (10) com um componente funcional (16) (16) montado de modo móvel na mesma para a movimentação entre uma posição de repouso e uma posição de utilização que compreende um membro de estabilizador (26) (26) montado de modo móvel em relação à armação (10, 10) e que tem uma porção de engate (30, 38) ao solo (46) (30), sendo que o membro de estabilizador (26) é móvel entre uma condição retraída em que a porção de engate (30, 38) ao solo (46) não engata ao solo (46) e uma condição implementada em que a porção de engate (30, 38) ao solo (46) engata ao solo (46), sendo que o membro de estabilizador (26) e o componente funcional (16) são interconectados mecanicamente de modo que, durante a utilização, a movimentação funcional inicial da posição de repouso do componente funcional (16) em relação à armação (10, 10) ocasione a movimentação do membro de estabilizador (26) da condição retraída para a condição implementada.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[0001] Esta invenção refere-se a disposições de estabilizador e diz respeito a uma disposição de estabilizador para um aparelho móvel.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[0002] Diversos tipos de aparelho móvel, tais como plataformas de acesso com uma plataforma de trabalho de elevação, guindastes, etc., dependem de estabilizadores (também conhecidos como escoras) para fornecer e manter a estabilidade durante operação de levantamento, tais como a elevação de uma plataforma de trabalho. As disposições conhecidas utilizam estabilizadores que são ou instalados manualmente ou que dependem de atuação alimentada, por exemplo, através de cilindros hidráulicos ou atuadores lineares. Em algumas situações, exige-se que haja um sistema de intertravamento à prova de falhas que impede a operação de levantamento a menos que os estabilizadores estejam implementados de modo correto. Em disposições conhecidas, isso é alcançado com o uso de sensores ou comutadores elétricos que têm um circuito de segurança embutido ou que dependem de uma ação mecânica positiva dos contatos de controle, ou através do uso de uma válvula de fechamento hidráulica que é ativada por uma ação de came conforme o estabilizador é implementado.

[0003] As disposições conhecidas são complexas e dispendiosas, e a presente invenção objetiva fornecer uma alternativa mais simples.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0004] Em um aspecto, a presente invenção fornece uma disposição de estabilizador para um aparelho móvel que tem uma armação com um componente funcional montado de modo móvel na mesma para a movimentação entre uma posição de repouso e uma posição de utilização que compreende um membro de estabilizador montado de modo móvel em relação à armação e que tem uma porção de engate ao solo, sendo que o membro de estabilizador é móvel entre uma condição retraída em que a porção de engate ao solo não engata ao solo e uma condição implementada em que a porção de engate ao solo engata ao solo, sendo que o membro de estabilizador e o componente funcional são interconectados mecanicamente de modo que, durante a utilização, a movimentação funcional inicial da posição de repouso do componente funcional em relação à armação ocasiona a movimentação do membro de estabilizador da condição retraída para a condição implementada.

[0005] A invenção fornece, portanto, uma disposição mecânica que funciona automaticamente para implementar o estabilizador na movimentação funcional inicial do componente funcional, sem exigir uma intervenção do operador, e sem implementar atuadores alimentados. A disposição é, portanto, de utilização simples e pode ser construída e mantida de forma econômica.

[0006] A invenção é aplicável a um aparelho móvel, tal como torres e plataformas de acesso móveis, guindastes móveis, etc., que têm tipicamente um componente de elevação, tal como uma plataforma de trabalho, lança, etc., que é elevada durante a utilização em relação à armação (e ao solo) de um modo que envolve a movimentação do componente funcional em relação à armação da posição de repouso para a posição de utilização. O componente funcional compreende tipicamente um mastro de elevação, por exemplo, um mastro telescópico, disposto para a movimentação linear em relação à armação ou uma lança de elevação disposta para a movimentação pivotante em relação à armação de uma posição de repouso rebaixada para uma posição de utilização elevada, com a plataforma de trabalho ou outro componente de elevação montado (direta ou indiretamente) no mesmo. O aparelho móvel tem tipicamente rodas de engate ao solo montadas na armação para facilitar a movimentação do aparelho, e podem ser autopropulsoras ou de outra forma.

[0007] A invenção é particularmente aplicável a um aparelho com o objetivo de ser utilizado em superfície de nível relativamente rígido, em que é, de modo geral, suficiente simplesmente fornecer um contato de estabilização com o solo, em vez de se elevar ou nivelar o aparelho em relação ao solo.

[0008] As referências à “condição implementada" do membro de estabilizador significam que o membro está completamente implementado, com a porção de engate ao solo do mesmo engatando ao solo (e, desse modo, fornecendo uma função de estabilização). Se o membro estiver parcialmente implementado (isto é, parcialmente retraído) de modo que a porção de engate ao solo não engate ao solo, isso não constitui uma "condição implementada".

[0009] A interconexão mecânica entre o membro de estabilizador e o componente funcional é preferencialmente de tal modo que a movimentação funcional adicional do componente funcional, após a movimentação inicial a partir da posição de repouso, seja possível apenas quando a disposição de estabilizador se encontrar na condição implementada. Portanto, a disposição de estabilizador inclui preferencialmente um intertravamento mecânico que impede a movimentação funcional adicional do componente funcional até que a disposição de estabilizador esteja na condição implementada (isto é, completamente implementado).

[0010] A disposição de estabilizador compreende preferencialmente um membro de intertravamento montado de modo pivotante em relação à armação, tipicamente para girar em torno de um eixo geométrico que é paralelo ao solo durante a utilização do aparelho. O membro de intertravamento inclui uma porção que coopera com o componente funcional, e é móvel entre uma posição de travamento em que apenas a movimentação funcional inicial do componente funcional é possível, e uma posição de liberação em que uma movimentação adicional do componente funcional é possível. Portanto, o membro de intertravamento é interconectado de modo liberável com o componente funcional. O membro de intertravamento também inclui uma porção que coopera com ou constitui o membro de estabilizado, sendo que é movido para a posição de liberação com a movimentação do membro de estabilizador para a condição implementada e retorna à posição de travamento com a movimentação reversa do componente funcional. O membro de intertravamento tem, convenientemente, uma forma alongada. A montagem pivotante do membro de intertravamento em relação à armação se encontra, de modo adequado, entre as duas porções.

[0011] O membro de intertravamento pode cooperar, por exemplo, com um membro de detenção montado no componente funcional, que é posicionado na trajetória de movimentação da detenção quando o membro de estabilizador se encontra na condição retraída, limitando, desse modo, a movimentação do componente funcional, mas que é movido para fora dessa trajetória quando o membro de estabilizador se encontra na condição implementada, permitindo, desse modo, a movimentação adicional do componente funcional. O membro de intertravamento é movido de volta para a trajetória do membro de detenção pela movimentação reversa do componente funcional, reativando o intertravamento.

[0012] Como uma possibilidade adicional, o membro de intertravamento pode cooperar com o componente funcional por meio de uma disposição de orientação que compreende uma porção de orientação, tal como uma esteira de orientação ou fenda de orientação, e um membro de orientação, tal como um rolo de orientação. Por exemplo, a porção relevante do membro de intertravamento pode compreender um membro de orientação que é recebido de modo deslizante em uma porção de orientação no componente funcional. A posição e as dimensões da porção de orientação restringem uma possível movimentação do membro de orientação e, portanto, do membro de intertravamento, com a disposição sendo configurada de modo que o membro de orientação seja retido dentro da porção de orientação (e, desse modo, a movimentação do componente funcional é restrita) até que o membro de estabilizador esteja na condição implementada, momento em que o membro de orientação é liberado da porção de orientação, permitindo, desse modo, a movimentação adicional do componente funcional.

[0013] Em uma modalidade preferencial, é fornecida uma fenda de orientação no componente funcional, tipicamente na, ou próxima à, extremidade inferior do mesmo, que coopera com uma porção do membro de intertravamento, por exemplo, um rolo de orientação montado em, ou próximo a, uma extremidade do mesmo. A fenda de orientação é preferencialmente assimétrica, possuindo uma parede superior saliente que engata ao rolo de orientação com a movimentação reversa do componente funcional e orienta o rolo de orientação para a fenda de orientação de modo a retornar o membro de intertravamento para a posição de travamento.

[0014] A invenção pode, portanto, fornecer um intertravamento mecânico simples que impede a movimentação do componente funcional além da movimentação inicial, a menos que a disposição de estabilizador se encontre na condição implementada, com o intertravamento sendo reativado automaticamente na movimentação reversa do componente funcional.

[0015] O membro de estabilizador e o componente funcional são conectados de modo conveniente por meio de um membro de ligação que é montado de modo pivotante em relação à armação, tipicamente para girar em torno de um eixo geométrico que é paralelo ao solo durante a utilização do aparelho. A movimentação funcional inicial do componente funcional a partir da posição de repouso ocasiona a movimentação pivotante do membro de ligação em relação à armação, que, por sua vez, ocasiona a movimentação do membro de estabilizador da condição retraída para a condição implementada. Uma porção do membro de ligação coopera com o componente funcional e uma porção do membro de ligação coopera com o membro de estabilizador. A movimentação do componente funcional na direção reversa ocasiona a movimentação pivotante do membro de ligação no sentido oposto, movendo o membro de estabilizador de volta para a condição retraída.

[0016] Em um caso simples, o membro de ligação compreende um eixo giratório disposto de modo a girar em relação à armação em torno de um eixo geométrico longitudinal que é, de modo geral, paralelo ao solo durante a utilização. A rotação do eixo é ocasionada pela movimentação funcional inicial do componente funcional, por exemplo, por meio de uma disposição de cremalheira e pinhão, por meio de uma ação de came, por meio de engrenagens, etc., com a movimentação do componente funcional na direção reversa ocasionando a rotação do membro de eixo no sentido oposto. Uma disposição de dedo e garra ou um mecanismo semelhante pode ser utilizado para restringir a movimentação do eixo e impedir uma rotação indesejada em uma direção inadequada, com a disposição sendo liberada no momento adequado, por exemplo, por meio de uma protuberância no membro funcional que desloca o dedo.

[0017] Um ou mais membros de estabilizador podem ser fixados em rotação ao eixo, de modo a serem girados da condição retraída para a condição implementada. Como uma possibilidade adicional, a rotação do eixo pode ocasionar a movimentação linear de um ou mais membros de estabilizador da condição retraída para a condição implementada, por exemplo, por meio de uma disposição de cremalheira e pinhão.

[0018] O membro de estabilizador é montado preferencialmente de modo pivotante em relação à armação, tanto direta quando indiretamente por meio de um ou mais componentes de intervenção, tipicamente para girar em torno de um eixo geométrico que é paralelo ao solo durante a utilização do aparelho.

[0019] De preferência, o membro de ligação (que é montado de modo pivotante em relação à armação) também é conectado de modo pivotante em relação ao membro de estabilizador. A disposição fornece uma montagem pivotante indireta do membro de estabilizador em relação à armação. Durante a movimentação funcional inicial do componente funcional, o membro de ligação gira em relação à armação, e o membro de estabilizador gira em relação ao membro de ligação, movendo da condição retraída para a condição implementada.

[0020] O membro de ligação, nesse caso, compreende convenientemente um braço de ligação com forma alongada.

[0021] A montagem pivotante do membro de ligação, por exemplo, o braço de ligação, em relação à armação, está situada convenientemente entre a porção do membro de ligação que coopera com o componente funcional e a porção que coopera com o membro de estabilizador.

[0022] A disposição de estabilizador inclui adicionalmente, de preferência, um componente de ligação montado de modo pivotante em relação à armação e montado de modo pivotante também em relação ao membro de estabilizador, com ambas as montagens pivotantes sendo preferencialmente para a rotação em torno de um eixo geométrico que é paralelo ao solo durante a utilização do aparelho. Isso funciona para acionar a movimentação pivotante do membro de estabilizador em relação ao membro de ligação durante a movimentação do membro de ligação. A montagem pivotante do membro de ligação em relação ao membro de estabilizador está situada preferencialmente entre a porção de engate ao solo do membro de estabilizador e a montagem do componente de ligação. A disposição é preferencialmente de tal modo a fornecer o travamento por excêntrico do membro de estabilizador na condição implementada.

[0023] A disposição de estabilizador inclui convenientemente um mecanismo de travamento que age para impedir a movimentação pivotante do membro de intertravamento e/ou do membro de ligação quando a disposição de estabilizador se encontra na condição implementada. Isso age como um recurso de segurança adicional, impedindo uma possível movimentação inadvertida desses componentes. O mecanismo de travamento pode compreender um membro de travamento (por exemplo, um pino de travamento) fixado em relação à armação para o engate removível com um elemento de travamento cooperante (por exemplo, um orifício ou recesso de localização de pino de travamento) fixado em relação ao membro de intertravamento e/ou ao membro de ligação, conforme for adequado. O membro de travamento pode ser pressionado ao engate com o elemento de travamento, por exemplo, por uma disposição de inclinação de mola (tal como um pino de travamento forçado por mola) com uma disposição de came associada, tal como uma superfície de came fixada em relação ao componente funcional e um membro de came (por exemplo, rolo de came) fixado em relação ao membro de travamento, sendo que a disposição de came funciona para retirar o membro de travamento do engate com o elemento de travamento durante a movimentação do componente funcional a partir da posição de utilização.

[0024] Em modalidades em que o membro de ligação é conectado de modo pivotante em relação ao membro de estabilizador, o membro de ligação também pode funcionar como o membro de intertravamento, conforme discutido acima, funcionando tanto como um mecanismo de intertravamento como para mover o membro de estabilizador.

[0025] Portanto, uma disposição preferencialmente compreende um membro de ligação/intertravamento montado de modo pivotante em relação à armação, sendo que o membro de ligação/intertravamento também está conectado de modo pivotante em relação ao membro de estabilizador, em que o membro de ligação/intertravamento inclui uma porção que coopera com o componente funcional, sendo móvel entre uma posição de travamento em que apenas a movimentação funcional inicial do componente funcional é possível e uma posição de liberação em que a movimentação adicional do componente funcional é possível.

[0026] Recursos adicionais do membro de ligação/intertravamento são conforme discutido acima em conexão com o membro de intertravamento.

[0027] Em modalidades preferenciais, o membro de ligação/intertravamento e o componente funcional cooperam por meio de uma disposição de orientação, conforme discutido acima.

[0028] Em um aspecto adicional, a presente invenção fornece uma disposição de estabilizador para um aparelho móvel que tem uma armação com um componente funcional montado de modo móvel na mesma para a movimentação entre uma posição de repouso e uma posição de utilização que compreende um membro de estabilizador montado de modo móvel em relação à armação e que tem uma porção de engate ao solo, sendo que o membro de estabilizador é móvel entre uma condição retraída em que a porção de engate ao solo não engata ao solo e uma condição implementada em que a porção de engate ao solo porção engata ao solo, um membro de ligação montado de modo pivotante em relação à armação, sendo que o membro de estabilizador é montado de modo pivotante em relação ao membro de ligação, sendo que o membro de ligação e o componente funcional são interconectados mecanicamente de modo que, durante a utilização, a movimentação funcional inicial da posição de repouso do componente funcional em relação à armação ocasiona a movimentação do membro de ligação que age de modo a mover o membro de estabilizador da condição retraída para a condição implementada.

[0029] De preferência, a disposição é de tal modo que uma funcionalidade adicional de movimentação do componente funcional é possível apenas quando a disposição de estabilizador se encontra na condição implementada. Nesse caso, o membro de ligação também pode funcionar como um membro de intertravamento.

[0030] Em um aspecto adicional, a presente invenção fornece um aparelho móvel, particularmente uma torre de acesso, que compreende uma ou mais disposições de estabilizador, de acordo com a presente invenção.

[0031] Tipicamente, o aparelho compreenderá pelo menos duas disposições de estabilizador. Por exemplo, quatro disposições de estabilizador podem ser fornecidas, uma em cada aresta do aparelho com uma área de projeção em geral retangular, ou duas disposições de estabilizador em uma extremidade de tal aparelho.

[0032] As disposições de estabilizador podem ser iguais ou diferentes.

[0033] Durante a utilização do aparelho, será, de modo geral, necessário que todas as disposições de estabilizador estejam na condição implementada antes que o componente funcional possa ser movido para além da movimentação inicial.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0034] Uma modalidade preferencial da invenção na forma de uma torre de acesso móvel com uma plataforma de elevação que tem quatro disposições de estabilizador será descrita agora, a título de ilustração, com referência aos desenhos anexos, em que:

[0035] A Figura 1 é uma vista posterior esquemática da torre com as disposições de estabilizador implementados e a plataforma parcialmente elevada;

[0036] A Figura 2 é uma vista semelhante à Figura 1 com as disposições de estabilizador retraídas e a plataforma rebaixada;

[0037] A Figura 3 é uma vista lateral esquemática da disposição mostrada na Figura 2;

[0038] A Figura 4 é uma vista frontal esquemática da disposição mostrada nas Figuras 2 e 3;

[0039] A Figura 5 é uma vista em escala ampliada de parte da Figura 2;

[0040] As Figuras 6 a 11 são uma série de vistas posteriores esquemáticas semelhantes de parte da Figura 2 que mostram uma sequência de diferentes posições;

[0041] A Figura 12 é uma vista lateral esquemática de parte de uma versão modificada de uma disposição de estabilizador, conforme mostrado nas Figuras 1 a 11, com a disposição de estabilizador retraída;

[0042] A Figura 13 é uma vista posterior esquemática da disposição modificada, mostrada na Figura 12, com a disposição de estabilizador retraída;

[0043] A Figura 14 é uma vista semelhante à Figura 12 com a disposição de estabilizador implementada; e

[0044] A Figura 15 é uma vista semelhante à Figura 13 com a disposição de estabilizador implementada.

DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS

[0045] O aparelho ilustrado compreende uma torre de acesso móvel que tem uma área de projeção em geral retangular, que tem uma armação 10 com uma plataforma de trabalho de elevação 12 com grades de proteção 14 montada em um pilar telescópico 16 que constitui um componente funcional da torre. O pilar 16 pode ser elevado e rebaixado em relação a uma montagem que se estende verticalmente 17 fixada em relação à armação 10, através de um mecanismo (não mostrado). A armação tem quatro rodas de engate ao solo 18, uma em cada aresta e não é autopropulsora. A torre tem como objetivo o uso em superfícies de nível relativamente rígido por exemplo, em locais fechados.

[0046] Quatro disposições de estabilizadores semelhantes 20 (também referidas como estabilizadores por motivos de brevidade) são fornecidas, uma em cada aresta da armação 10.

[0047] Referindo-se particularmente à Figura 5, cada estabilizador 20 na parte posterior da parte inferior compreende um braço de ligação alongado 22 que constitui um membro de ligação/intertravamento montado de modo pivotante em uma região central do mesmo no tubo de pivotação 24 que é montado na armação 10 para a rotação em torno de um eixo geométrico longitudinal (paralelo ao solo durante a utilização) em relação à armação 10. Um braço de estabilizador alongado 26 (mostrado em linhas tracejadas na Figura 5) que constitui um membro de estabilizador é monitorado de modo pivotante, em uma região central do mesmo em 28, ao braço de ligação 22 adjacente a uma extremidade do braço de ligação 22 para girar em torno de um eixo geométrico que é paralelo ao eixo geométrico longitudinal do tubo de pivotação 24. Uma porção de engate ao solo 30 é fornecida em uma extremidade do braço 26. Um componente de ligação alongado 32 é montado de modo pivotante em relação à armação 10 em 34 adjacente a uma extremidade do componente 32, com o componente de ligação 32 sendo preso de modo pivotante ao braço de estabilizador 26 em 36 adjacente à outra extremidade do componente de ligação 32. Ambas as montagens pivotantes 34 e 36 são orientadas de modo a girar em torno de um eixo geométrico que é paralelo ao eixo geométrico longitudinal do tubo de pivotação 24.

[0048] O componente de ligação 32 fornece duas funções, uma é aquela de agir como um travamento por excêntrico para quando o estabilizador for implementado, conforme discutido abaixo, e a outro é aquela para alterar a movimentação do braço de estabilizador 26 de uma rotação da vertical para implementado (em que o braço balançaria para baixo em um pivô em torno do eixo de acionamento), para uma em que o braço balança para fora e para baixo (paralelamente à ligação/braço de ligação). Isso reduz a probabilidade de um braço em rotação agarrar uma parede ou outra obstrução semelhante, ao ser implementado, danificando, desse modo, a parede ou a obstrução.

[0049] O braço de ligação 22 inclui uma porção de extremidade angulada 38 na extremidade longe da extremidade na qual o braço de estabilizador 26 é montado de modo pivotante em 28, com um rolo de orientação 40 fixado à porção 38.

[0050] A extremidade inferior do pilar telescópico 16 é dotada de uma placa atuadora de estabilizador 41 com um perfil de orientação na forma de uma fenda de orientação 42 em que o rolo de orientação de braço de ligação 40 é recebido de modo deslizante. A fenda 42 é assimétrica, possuindo uma parede superior saliente 44.

[0051] Cada estabilizador 20 na parte frontal da torre tem uma construção semelhante aos estabilizadores posteriores descritos acima, mas não interage diretamente com o pilar telescópico 16. Em vez disso, há uma conexão indireta por meio do tubo de pivotação 24. Conforme mostrado na Figura 3, o tubo de pivotação 24 liga os estabilizadores frontal e posterior em um lado da torre, de modo que a movimentação do estabilizador posterior ocasione uma movimentação correspondente do estabilizador frontal associado. Há uma disposição semelhante no outro lado da torre.

[0052] A disposição de estabilizador é móvel entre uma condição retraída, conforme mostrado nas Figuras 2, 3, 4, 5 e 6, e uma condição implementada, conforme mostrado nas Figuras 1, 10, 11 e 12, em que a porção de engate ao solo 30 entra em contato com o solo 46 para estabilizar a torre, sem elevar a torre para fora do solo, de modo que as rodas 18 ainda estejam em contato com o solo.

[0053] Durante a utilização, com o pilar telescópico 16 (e a plataforma 14) completamente rebaixado e com os estabilizadores 20 na condição retraída, a torre é movida para uma localização desejada para o uso. Nessa condição não é possível elevar o pilar 16 e a plataforma 14 sem implementar simultaneamente os estabilizadores 20, conforme será descrito.

[0054] Durante a movimentação funcional inicial do pilar telescópico 16, em uma direção para cima para elevar a plataforma 14 em relação à armação 10, o rolo de orientação 40 na extremidade do braço de ligação 20 cruza a fenda de orientação 42 em uma direção para dentro, fazendo com que o braço de ligação 20 (e o tubo de pivotação anexado 24) gire em relação à armação 10 em uma direção no sentido horário, conforme observado na Figura 5, fazendo com que o braço de estabilizador 26 gire em uma direção no sentido anti-horário, que é acionado pela pivotação no sentido horário do componente de ligação 32. Essa ação força o braço de estabilizador 26 a se mover para baixo e para fora move, conforme ilustrado na Figura 7. Esse momento continua conforme o pilar 16 é mais elevado, conforme mostrado na Figura 8.

[0055] Após uma certa distância vertical de percurso, o braço de estabilizador é movido para a condição completamente implementada, conforme mostrado na Figura 9, com a porção 30 em contato com o solo 46. A ligação é travada nessa posição através de uma disposição por excêntrico do componente de ligação 32, conforme mostrado na Figura 9. O estabilizador fornece uma função de estabilização, através do contato com o solo, sem elevar a armação em relação ao solo.

[0056] A fenda de orientação 42 é configurada e dimensionado de modo que, quando a disposição de estabilizador estiver completamente implementada, o rolo de orientação 40 seja liberado do engate com a parede mais curta inferior da fenda 42, de modo que o pilar 16 (e a plataforma 14) se torne livre para ser adicionalmente elevado, conforme mostrado na Figura 10. Nessa condição, o braço de ligação 22 (que realiza uma função de intertravamento) se encontra em uma posição de liberação.

[0057] No entanto, se o braço de estabilizador atingir uma obstrução quando o pilar 16 estiver sendo inicialmente elevado, ou for, de outro modo, impedido de mover para a condição completamente implementada, o percurso do braço de ligação será restringido e o rolo de orientação permanecerá na fenda 42, impedindo o levantamento adicional do pilar 16. Ou seja, o braço de ligação 22 permanece em uma posição de travamento para a função de intertravamento. Isso fornece, desse modo, uma função de intertravamento automático.

[0058] Toda essa ação ocorre automaticamente de um modo completamente mecânico durante a elevação do pilar 16, por meio da ligação mecânica, sem exigir nenhuma intervenção do operador.

[0059] Durante o rebaixamento subsequente do pilar 16, a parede superior saliente 44 da fenda 42 do pilar 14 engata ao rolo de orientação de braço de ligação 40, conforme mostrado na Figura 11, com uma movimentação para baixo contínua orientando o rolo para dentro da fenda e fazendo com que uma movimentação reversa do braço de ligação 22 e dos componentes associados retorne a disposição de estabilizador para a condição retraída de um modo automático, sem exigir uma intervenção do operador.

[0060] Em uma modalidade típica, a torre de acesso tem um comprimento geral de 1.650 mm, uma altura geral (com a plataforma completamente rebaixada) de 1.800 mm e uma largura geral de 750 mm com os estabilizadores retraídos e 1.271 mm com os estabilizadores implementados. O comprimento do braço de estabilizador 26 do ponto de pivô 36 para a porção 30 é de 423 mm. Com os estabilizadores na condição retraída, a distância do topo do braço de estabilizador 26 ao solo é de 531 mm.

[0061] Os componentes da disposição de estabilizador são de aço.

[0062] A disposição modificada ilustrada nas Figuras 12 a15 inclui adicionalmente uma disposição de pino de travamento para impedir a movimentação acidental do braço de ligação 22 quando a disposição de estabilizador se encontra na condição implementada. Outros componentes da disposição modificada correspondem àqueles da modalidade das Figuras 1 a 11 e são indicados pelos mesmos números de referência.

[0063] Na disposição modificada, um pino de travamento forçado por mola 50, que se estende ao longo de um eixo geométrico paralelo àquele do tubo de pivotação 24 e das montagens pivotantes 34 e 36, é montado na armação 10, sendo pressionado por uma força de mola constante em uma direção direcionada para o braço de ligação associado 22. O pino de travamento 50 coopera com um orifício de localização de pino de travamento no braço de ligação 22.

[0064] Uma placa de came 54 com o rolo de came 56 é fixada ao pino 50 e coopera com um braço de came 60 que tem uma superfície de came 62 presa em relação à placa de ativador de estabilizador 41.

[0065] Quando a plataforma e a placa de ativador 41 são completamente rebaixados e a disposição de estabilizador se encontra na condição retraída, conforme mostrado nas Figuras 12 e 13, a superfície de came 62 engata ao rolo de came 56 e mantém o pino 50 em uma condição retraída, livre do orifício de localização 52.

[0066] Durante a movimentação funcional do pilar 16 para elevar a plataforma 14 (com o estabilizador placa de ativador 41 e o braço de came 60) em relação à armação 10, a disposição de estabilizador funciona conforme descrito acima, movendo-se para a condição implementada. O braço de came 60 se move para cima junto com a placa 41, e a superfície de came 62 se move para fora do engate no rolo de came 62 de modo que o pino de travamento 50 não seja mais retido na condição retraída, mas se mova sob a força de mola em direção ao braço de ligação 22 (para a esquerda, conforme visto na Figura 14) de modo que o pino 50 engate ao orifício 52 no braço de ligação 22, conforme mostrado nas Figuras 14 e 15. O engato do pino 50 no orifício 52 impede qualquer possível movimentação pivotante do braço de ligação 22 em torno do tubo de pivotação 24 quando a disposição de estabilizador se encontra na condição implementada, fornecendo, desse modo, um recurso de segurança adicional.

[0067] Durante o rebaixamento subsequente da plataforma, o braço de came é rebaixado com o estabilizador placa de ativador 41 e a superfície de came 62 é colocada em engate com o rolo 56, retirando-se o pino 50 do orifício 62 contra a força de mola, liberando o estabilizador braço de ligação 22 para girar e, portanto, possibilitando que a disposição de estabilizador volte para a condição retraída, conforme descrito anteriormente.

Claims

1. Disposição de estabilizador para um aparelho móvel que tem uma armação (10) com um componente funcional (16) montado de modo móvel na mesma para a movimentação entre uma posição de repouso e uma posição de utilização CARACTERIZADA pelo fato de que compreende um membro de estabilizador (26) montado de maneira móvel em relação á armação (10) e tendo uma porção de engate ao solo (30), sendo que o membro estabilizador é móvel entre uma condição retraída na qual a parte de engate ao solo não engata ao solo e uma condição implementada na qual a porção de engate ao solo engata ao solo, sendo que o componente funcional inclui uma fenda de orientação (42) e um braço de intertravamento (22) incluindo um rolo de orientação (40) engatando na fenda de orientação na condição retraída, o membro de estabilizador (26) e componente funcional sendo mecanicamente interconectado através do braço de intertravamento (22) pelo rolo de orientação (40) na fenda de orientação (42), de modo que, em uso, a movimentação funcional inicial da posição de repouso do componente funcional em relação á armação causa movimento do membro de estabilizador da condição retraída para a condição implementada.

2. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a interconexão mecânica entre o membro de estabilizador (26) e o componente funcional (16) pelo rolo de orientação (40) na fenda de orientação (42) é de tal modo que uma movimentação funcional adicional do componente funcional, após a movimentação inicial a partir da posição de repouso, é possível apenas quando a o membro de estabilizador se encontra na condição implementada.

3. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que o braço de intertravamento (22) é montado de modo pivotante em relação à armação (10).

4. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato de que o rolo de orientação (40) do braço de intertravamento (22) coopera com a fenda de orientação (42) do componente funcional (16) de tal maneira que o rolo de orientação (40) é móvel entre uma posição de travamento em que apenas a movimentação funcional inicial do componente funcional é possível, e uma posição de liberação em que uma movimentação adicional do componente funcional é possível.

5. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o braço de intertravamento (22) inclui uma porção que coopera com ou constitui o membro de estabilizador (26), sendo que é movido para a posição de liberação com a movimentação do membro de estabilizador para a condição implementada e é retornado à posição de travamento com a movimentação reversa do componente funcional.

6. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pelo fato de que a montagem pivotante do braço de intertravamento (22) em relação à armação (10) se encontra entre as duas porções.

7. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o braço de orientação (40) é montado no braço de intertravamento (22).

8. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato de que a fenda de orientação (42) é assimétrica, possuindo uma parede superior saliente (44) que engata ao rolo de orientação (40) com a movimentação reversa do componente funcional e orienta o rolo de orientação para a fenda de orientação (42) de modo a retornar o membro de intertravamento (22) para a posição de travamento.

9. Disposição de estabilizador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 8, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende um mecanismo de travamento (50, 52) que funciona para impedir a movimentação pivotante do braço de intertravamento (22) quando o membro de estabilizador (26) se encontra na condição implementada.

10. Disposição de estabilizador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADA pelo fato de que o membro de estabilizador (26) é montado de modo pivotante em relação à armação (10).

11. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato de que o braço de intertravamento (22) é conectado de modo pivotante em relação ao membro de estabilizador (26).

12. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de que o braço de intertravamento compreende um braço de ligação (22) em uma forma alongada.

13. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, CARACTERIZADA pelo fato de que a montagem pivotante (24) do braço de intertravamento (22) em relação à armação (10) está localizada entre uma porção do braço de intertravamento que coopera com o componente funcional (16) e uma porção do braço de intertravamento que coopera com o membro de estabilizador (26).

14. Disposição de estabilizador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente um componente de ligação (32) montado de modo pivotante em relação à armação (10) e montado de modo pivotante também em relação ao membro de estabilizador (26).

15. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de que a montagem pivotante (28) do braço de intertravamento (22) em relação ao membro de estabilizador (26) está localizada entre a porção de engate ao solo (30) do membro de estabilizador e a montagem do componente de ligação (32).

16. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADA pelo fato de que o componente de ligação (32) é disposto para fornecer um travamento por excêntrico do membro de estabilizador (26) na condição implementada.

17. Disposição de estabilizador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 16, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende um mecanismo de travamento (50, 52) que funciona para impedir a movimentação pivotante do braço de intertravamento (22) quando o membro de estabilizador (26) se encontra na condição implementada.