BR112016022218B1

BR112016022218B1 - Mistura de revestimento e trama de embalagem revestida de vedação a quente e método de aplicar um revestimento de vedação a quente a um substrato de trama de embalagem

Info

Publication number: BR112016022218B1
Application number: BR112016022218-0A
Authority: BR
Inventors: Darius K. Deak; Thomas Lee Ruppert; Elaine Lo
Original assignee: Bostik, Inc
Priority date: 2014-03-26
Filing date: 2015-03-25
Publication date: 2022-09-20
Also published as: US20150275032A1; MX2016012519A; CA2943782A1; EP3122826B1; US20170198171A1; JP6629226B2; US10563086B2; CN106459456B; AU2015236050B2; AU2015236050A1; US9624400B2; JP2017512724A; BR112016022218A2; WO2015148685A1; CA2943782C; CN106459456A; EP3122826A1

Abstract

TEMPERATURA À BASE DE SOLVENTE. Uma solução de revestimento de vedação a quente a baixa temperatura que contém uma resina de poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino, taquificante, agente antibloqueio, e solvente. A solução de revestimento pode ser aplicada a uma trama de embalagem tal como uma folha ou filme por conversores que utilizam métodos convencionais tais como gravura, barra, slot die, ou processo de impressão. 0 revestimento de vedação a quente pode ser vedado a si mesmo ou a outro substrato para fabricar sacos de embalagem de comida ou embalagens de produtos farmacêuticos. A temperatura de vedação a quente pode ser tão baixa quanto 70°C com equipamento convencional e condições convencionais na indústria.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[0001] A presente invenção se refere a um filme ou folha revestido com uma capacidade de vedação a quente a baixa temperatura para aplicações de embalagem de produtos alimentares ou farmacêuticos. Mais especificamente, se refere a um revestimento de poliéster ou copoliéster à base de solvente que pode ser aplicado fora de linha a filmes por conversores utilizando métodos de revestimento tradicionais. Os filmes revestidos podem ser enrolados em rolos sem bloqueio e têm boa adesão a muitos substratos de embalagem diferentes a uma baixa temperatura de ativação.

ANTECEDENTES

[0002] Os filmes e folhas de vedação a quente a baixa temperatura são utilizados para embalar produtos alimentares e bens de consumo. Em uma aplicação comum, os filmes e folhas de vedação a quente a baixa temperatura são feitos passar em máquinas de embalagem de formar, encher e vedar de alta velocidade. O filme ou folha é tipicamente revestido com uma resina de vedação a quente em uma superfície da trama. À medida que a trama é alimentada através da máquina, o filme ou folha é dobrado para expor as superfícies cobertas com resina face a face, e em seguida os filmes são vedados ao longo de costuras utilizando pressão e calor, por exemplo pressionando os filmes conjuntamente entre placas aquecidas. Além disso, o filme também pode ser vedado a quente em substratos de embalagem diferentes, tais como tampas de recipientes de produtos alimentares. A performance da vedação em termos de resistência e integridade da embalagem é em grande parte uma função das características do substrato de filme ou folha e da camada de vedação a quente, assim como das condições de operação da máquina, tais como temperatura, pressão, e tempo de permanência das placas. Dado que estes filmes são utilizados em embalagens de produtos alimentares ou farmacêuticos, é desejável que o revestimento de vedação a quente, assim como o filme ou folha de embalagem, esteja em conformidade com as normas da FDA sobre contato direto com alimentos (21CFR 175.320 e/ou 21CFR 175.300).

[0003] A tecnologia atual para filmes de vedação a quente a baixa temperatura inclui filmes com revestimentos à base de água ou à base de solvente, filmes de extrusão revestidos e filmes de poliolefina coextrudidos. Os produtos revestidos coextrudidos ou de extrusão utilizam tipicamente filmes, tais como um polietileno de baixa densidade (LDPE), polietileno de densidade linear baixa (LLDPE), polietileno de densidade linear ultra baixa (ULLDPE), etileno acetato de vinilo (EVA) ou tecnologia de ionômero. Os produtos revestidos coextrudidos e de extrusão requerem equipamento de extrusão de filme dispendioso para serem fabricados. As companhias que fabricam estes filmes de vedação a quente vendem normalmente os filmes em forma de rolo. Os rolos são impressos e em seguida abastecidos em forma de rolo para utilização em máquinas de embalagem de formar, encher e vedar.

[0004] Presentemente, os revestimentos à base de solvente e à base de água utilizam tipicamente tecnologia de cloreto de polivinilideno (PVDC), de ácido acrílico, ou etileno-ácido acrílico (EAA). É importante que o revestimento de vedação a quente seja fixado firmemente ao filme ou folha de base para que o filme ou folha de vedação a quente resultante exiba uma performance de ligação adequada e uma vida útil aceitável. Muitas destas formulações de revestimento à base de solvente e à base de água requerem a aplicação de primário para preparar corretamente o filme de base para fixação adequada do revestimento. A necessidade de aplicação de primário ao filme ou folha de base antes da aplicação do revestimento de vedação a quente torna estes revestimentos economicamente impraticáveis para utilização por muitos conversores de filme. Um objetivo da presente invenção consiste em fornecer um revestimento de vedação a quente formulado que seja adequado para utilização por conversores de impressão de filmes ou folhas de embalagem para a indústria alimentar, e fornecer uma tal formulação que não requer aplicação de primário para alcançar a fixação adequada a filmes e folhas vulgarmente utilizados na indústria alimentar. Presentemente, para a maioria dos conversores, é forçoso comprar filmes ou folhas de vedação a quente a baixa temperatura dispendiosos, vendidos por fornecedores de filme.

[0005] Outra finalidade da presente invenção consiste em fornecer uma formulação eficaz de vedação a quente a baixa temperatura, que permite que os conversores revistam de forma económica filmes ou folhas de embalagem com revestimento de vedação a quente a baixa temperatura. O termo “revestimento de vedação a quente a baixa temperatura” é aqui utilizado para fazer-se referência a um revestimento que é capaz de vedar-se a si mesmo a uma temperatura tão baixa quanto 70 °C com força de ligação superior a 300 gli (gramas por polegada linear) e que também pode ser vedado a outros materiais de embalagem a 90-130 oC, tais como tampas e tabuleiros de recipientes de produtos alimentares.

[0006] O Pedido de Patente U.S. n.° 11/546,672 descreve um revestimento de vedação a quente para filmes de embalagem de auto-aspiração à base de água. A formulação no pedido de patente n.° 11/546,672 é baseada em copolímeros de etileno e ácido acrílico ou metacrílico misturados com uma emulsão de poliuretano alifático que serve como um intensificador de adesão. Os dados publicados em relação a este produto mostram que tem uma estreita janela de processamento e forças de ligação mais baixas do que a presente invenção.

[0007] A patente U.S. 6,607,823 divulga outro revestimento de vedação a quente de copoliéster à base de água que utiliza 1,3-propano diol, ácido isoftálico, e um sulfomonômero. A solução de revestimento tem 1-30 por cento de peso de sólidos. O revestimento pode ser aplicado a filmes de poliamida, poliolefina, e poliéster utilizando processos de revestimento fora de linha convencionais com tratamento corona. A temperatura de vedação a quente se situa entre 110-170 oC. O tempo de permanência é de cerca de 0,5 - 10 segundos sob uma pressão de 20-60 PSI. Tem boa auto vedação, cerca de 4 libras por polegada de valor de remoção.

[0008] A patente U.S. 6,543,208 divulga um filme de embalagem de produtos alimentares feito de três camadas: uma camada vedante interior de poliéster de baixo ponto de fusão, uma camada metálica ou de cerâmica depositada a vapor, e uma camada lateral exterior de poliéster de alto ponto de fusão. Um saco de alimentos é formado pelo filme de vedação a quente com a camada vedante interior com baixo ponto de fusão. O ponto de fusão da camada vedante se situa abaixo de 160 oC. Uma camada vedante da Eastman Chemical tem um ponto de fusão tão baixo quanto 80 oC e outra camada vedante tem um ponto de fusão de 122 oC. A camada de vedação a quente é laminada para o filme PET metalizado utilizando um adesivo de laminação. O saco de produtos alimentares é feito com uma máquina de embalar de alta velocidade. A temperatura da barra de vedação é de cerca de 180-200 oC.

[0009] A patente U.S. 8,079,470 divulga um filme PET coextrudido em que um dos lados tem uma camada de vedação a quente de poliéster amorfo e o outro lado tem uma camada de vedação a quente de copolímero de polietileno. O filme vedável de lado duplo é vedado a quente nos recipientes de embalagens de blister para CDs e DVDs. A camada de copolímero de polietileno tem uma temperatura de vedação a quente de 65-150 oC sob uma pressão de vedação de 5-80 psi. No entanto, não existe descrição detalhada da condição de vedação a quente do poliéster amorfo.

[0010] A patente U.S. 8,389,117 descreve um adesivo de fusão a quente à base de poliéster para rótulos aplicados por rolo. O adesivo de poliéster de fusão a quente utilizou ácido dicarboxílico 1,4-ciclohexano, dimetanol 1,4- ciclohexano, trietilenoglicol e dietilenoglicol. Foram utilizados taquificantes, plastificantes, e nucleadores para melhorar a adesão, ajustar a temperatura de vedação a quente e acelerar o processo de cristalização. O peso molecular do poliéster se situa entre 1,000 e 15,000. A viscosidade de fusão da resina de poliéster se situa entre 300 e 3,000 centipoise a 150 oC. O rótulo encolhido é aplicado a cerca de 80-90 oC e o tempo de permanência se situa entre 2 e 20 segundos.

[0011] Em contraste com as supracitadas patentes, a presente invenção é dirigida a um revestimento de vedação a quente à base de solvente e à sua utilização por conversores de filme. O revestimento de vedação a quente à base de solvente exibe grande força de ligação em relação a uma vasta gama de temperaturas de processamento, incluindo temperaturas de vedação relativamente baixas e diferentes substratos de filme.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0012] Em um aspeto, a invenção é uma mistura formulada à base de solvente que é revestida sobre uma trama de filme ou folha de embalagem que, quando seco, permite uma vedação a quente face a face a uma temperatura de ligação tão baixa quanto 70 °C. A mistura formulada contém uma resina de vedação a quente (e.g., 10-50% por peso) compreendendo um poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino com uma temperatura de transição vítrea (Tg, ASTM E1356-08) entre - 35 °C e 0 °C e um ponto de amolecimento de Anel e Bola (ASTM E28-99) de entre 60 °C e 120 °C. A mistura também contém aditivos antibloqueio (e.g., 0,1 a 20% por peso) e solvente (e.g., 40 a 80% por peso). É desejável que a mistura também inclua uma resina taquificante (e.g., 0 a 30% por peso). Em uma forma de realização exemplificativa, a resina de poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino de vedação a quente a baixa temperatura é uma combinação de dióis de poliéster padrão, tais como etilenoglicol, dietilenoglicol, butanodiol (1,4-; 1,2-; e 1,3-), neopentilglicol, 2-metil-1,3-propano diol, hexanodiol, propano diol, trimetilolpropano, ciclohexanodimetanol e diácidos tais como tereftalato de dimetilo, ácido tereftálico, ácido isoftálico, ácido adípico, ácido azelaico, ácido sebácico, ácido ciclohexanodicarboxílico, ácido dodecanóico, anidrido ftálico, anidrido maleico, e ácido hidroxicarboxílico tal como e-caprolactona e diéster de policaprolactona com dietilenoglicol (CAPA). Uma tal resina fornece força de vedação consistente para temperaturas de vedação tão baixas quanto 70 °C e até 130 °C ou superiores. Um dos inconvenientes dos filmes e folhas de vedação a quente da técnica anterior é que muitos exibem uma gama limitada de temperaturas de processamento. No entanto, a presente invenção fornece uma significativa integridade de vedação mesmo a baixas temperaturas de vedação, tais como 70 °C.

[0013] Os monômeros de copoliéster utilizados na resina de vedação a quente a baixa temperatura são desejavelmente aprovados para contato direto com alimentos. As resinas de vedação a quente de poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino são solúveis em solventes comuns, tais como acetato de etilo, metiletilcetona, acetona, dioxalano ou tolueno. A resina de vedação a quente de poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino também fornece excelente adesão a uma vasta gama de substratos incluindo papel, poliéster, polipropileno, cloreto de polivinilo, filmes de nylon, folhas metálicas, etc. É importante que a mistura solvatada da resina de vedação a quente e do solvente inclua aditivos antibloqueio, tais como sílica, amidas graxas, ceras ou talco. Sem os aditivos antibloqueio, os substratos flexíveis revestidos teriam tendência para bloquear quando enrolados em forma de rolo e armazenados antes de serem utilizados em uma máquina de formar, encher e vedar.

[0014] Essencialmente, não é necessário revestimento primário para este revestimento de vedação a quente a baixa temperatura para aderir a muitos dos substratos vulgarmente utilizados na indústria de embalagem, tal como um polipropileno orientado biaxialmente (BOPP), tereftalato de polietileno orientado biaxialmente (BOPET), ácido poliláctico (PLA), celulose, etc. Uma fixação correta aos substratos pode ser conseguida através da inclusão de resinas que têm a capacidade de aderir a substratos de baixa energia de superfície. Do mesmo modo, o tratamento por descarga de corona do filme é útil para aumentar a energia de superfície e melhorar a fixação.

[0015] Em um outro aspeto, a invenção é dirigida a um filme de embalagem revestido de vedação a quente, papel ou folha à qual foi aplicado um revestimento de vedação a quente à base de solvente e seco em uma face do papel, filme ou folha. O revestimento pode ser aplicado para cobrir 100% da superfície ou, mais desejavelmente, em um padrão ao longo de localizações eventuais das vedações a quente. A trama de embalagem pode ser feita de vários materiais incluindo papel, filmes de poliéster, polipropileno, nylon, ou cloreto de polivinilideno, folhas metálicas, cloreto de polivinilo ou suas combinações, etc. A invenção é também bem adequada para utilização com laminados flexíveis, tais como polipropileno de duas camadas em que uma camada é metalizada e a outra camada é impressa no lado oposto e feita aderir à camada metalizada. Em tal caso, o revestimento de vedação a quente é aplicado à camada metalizada. Se o filme for polipropileno, é preferida a utilização de filme com tratamento corona antes de aplicar-se o revestimento formulado de vedação a quente a baixa temperatura à base de solvente. Normalmente, o revestimento de vedação a quente deve ser aplicado de modo que a espessura seca do revestimento seja pelo menos 1,5 mícrones.

[0016] Na prática, os conversores utilizam o produto abastecendo um rolo de filme ou folha de embalagem a uma impressora, tal como uma máquina impressora de gravura ou flexográfica. Em seguida, o conversor utiliza a máquina impressora para aplicar o revestimento de vedação a quente à base de solvente sobre uma face do filme ou folha de embalagem. Em seguida, o conversor seca o revestimento de vedação a quente à base de solvente para remover o solvente, utilizando, por exemplo, um sistema de secagem convencional em linha, deixando assim uma camada sólida seca de revestimento de vedação a quente sobre o filme ou folha de embalagem. Em seguida o conversor rebobina o filme ou folha revestido ou seco em forma de rolo para utilização ulterior em uma máquina de embalagem de formar, encher e vedar. Tal como mencionado, pode ser necessário tratar o filme de embalagem através de descarga de corona antes de aplicar o revestimento de vedação a quente à base de solvente para assegurar uma fixação adequada do revestimento seco ao filme de embalagem.

[0017] Outras características e vantagens da invenção podem ser evidentes para os peritos na técnica ao verem os desenhos e descrição seguintes da mesma.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0018] A figura 1 é um desenho esquemático ilustrando a aplicação de um revestimento de vedação a quente a baixa temperatura a um filme ou folha de embalagem em uma máquina impressora de acordo com uma forma de realização exemplificativa da invenção.

[0019] A figura 2 é uma vista de topo de um filme ou folha de embalagem tendo um padrão de revestimento de vedação a quente a baixa temperatura aplicado a uma face do filme ou folha.

[0020] A figura 3 ilustra o filme ou folha de embalagem mostrado na figura 2 depois de ter sido rebobinado em forma de rolo.

[0021] A figura 4 é um desenho esquemático ilustrando a utilização do filme em uma máquina de formar, encher e vedar.

[0022] A figura 5 é um corte parcial tomado ao longo da linha 5-5 na figura 4.

[0023] A figura 6 é um corte parcial tomado ao longo da linha 6-6 na figura 4.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[0024] No passado, algumas resinas de vedação a quente coextrudidas foram fornecidas como resinas sólidas em forma granular. Do mesmo modo, foram fornecidos e utilizados revestimentos à base de água por conversores em baldes cilindros, ou dosadores. A formulação de revestimento de vedação a quente aqui descrita é um revestimento à base de solvente destinado a ser vendido para conversores de filme, por exemplo, como um adesivo totalmente formulado em baldes, cilindros ou dosadores. É esperado que o revestimento de vedação a quente seja expedido para conversores como uma solução de revestimento com solventes utilizados vulgarmente com a expetativa de que o conversor irá diluir a mistura para uma percentagem apropriada de sólido ou viscosidade para o revestimento do conversor ou para o equipamento de impressão.

[0025] De acordo com a presente invenção, a solução de revestimento de vedação a quente contém os seguintes ingredientes: a. solvente 40-80% por peso, b. resina de poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino de vedação a quente 10-50% por peso, c. resina taquificante 0-30% por peso, e d. aditivos antibloqueio compreendendo 0,1-20% por peso. O antibloqueio pode ser qualquer combinação dos seguintes: sílica, talco, amida graxa e ceras. A resina de vedação a quente é um poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino com uma temperatura de transição vítrea (Tg) tal como medida por ASTM D1356-08 de entre -35 °C e 0 °C e um ponto de amolecimento de Anel e Bola tal como medido por ASTM E28-99 de entre 60 °C e 120 °C. Mais preferencialmente, o poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino tem uma temperatura de transição vítrea (Tg) entre -30 °C e -5 °C e um ponto de amolecimento de Anel e Bola entre 80 °C e 115 °C. As resinas de copoliéster amorfo são aquelas resinas que são vítreas e transparentes. Não têm um arranjo molecular definido, dado que a estrutura é muito aleatória e interligada. Com base na temperatura de transição vítrea, podem ser pegajosas ou quebradiças à temperatura ambiente. As resinas de poliéster e copoliéster amorfo não têm qualquer cristalinidade e ponto de fusão apreciável, tal como determinado por DSC ou técnica equivalente e, portanto, têm uma entalpia de fusão de menos do que 10 Joules/grama, preferencialmente de menos do que 5 Joules/grama, e mais preferencialmente zero Joules/grama.

[0026] A natureza semicristalina da resina é uma característica benéfica pelo fato de que uma resina amorfa com uma baixa Tg similar teria tendência para fluir a frio à temperatura ambiente e teria tendência para deslizar ou fluir de modo que a integridade do revestimento seria comprometida quando o rolo revestido é armazenado. Por conseguinte, seriam necessários maiores níveis de agentes antibloqueio. Por seu turno, isto pode afetar negativamente a adesão do produto. O tipo e quantidade das resinas taquificantes, aditivos antibloqueio e outros componentes necessários têm de ser cuidadosamente equilibrados com a cristalinidade e química do polímero para alcançar o nível correto de resistência de bloqueio, adesão, temperatura de vedação a quente, etc. Na presente invenção podem ser utilizados poliésteres e copoliésteres amorfos e semicristalinos, mas quando se utilizam polímeros semicristalinos o calor de fusão do polímero semicristalino tem de ser bastante baixo, i.e., menos do que 50 Joules/grama, preferencialmente menos do que 30 Joules/grama, e mais preferencialmente menos do que 25 Joules/grama.

[0027] Os poliésteres e copoliésteres amorfos e semicristalinos da presente invenção não só são de baixa cristalinidade, como também têm taxas de recristalização muito longas que podem ser tão longas quanto dias ou semanas. Por esta razão, os métodos DSC padrão não podem ser utilizados para determinar a sua verdadeira cristalinidade. Por exemplo, tipicamente é utilizado ASTM D 3418 para determinar o calor de fusão de vários polímeros. É prática comum aquecer a amostra para além de seu ponto de fusão e depois arrefecê-la para assegurar que todas as amostras têm o mesmo histórico de calor. No entanto, os poliésteres e copoliésteres amorfos e semicristalinos utilizados na presente invenção não recristalizarão assim tão rapidamente e, tipicamente, irão exibir um valor para calor de fusão mais baixo no segundo aquecimento do que no primeiro aquecimento. Por esta razão, quando aqui se faz referência ao calor de fusão, o valor dado é o dos dados da primeira passagem utilizando o método ASTM D 3418.

[0028] Os polímeros semicristalinos aqui utilizados terão valores de calor de fusão de menos do que 50 Joules/grama, mais preferencialmente menos do que 30 Joules/grama, e mais preferencialmente menos do que 25 Joules/grama. Se a cristalinidade do poliéster ou copoliéster for demasiado elevada, há um aumento correspondente na temperatura de vedação a quente, assim como uma queda em adesão e flexibilidade. Os polímeros de cristalinidade mais elevada também tornam-se muito mais difíceis de solvatar nos solventes apropriados. O equilíbrio de todos estes elementos e propriedades, algumas vezes contraditórios, pode ser muito desafiante.

[0029] Os dados de calor de fusão em vários dos poliésteres úteis na presente invenção incluem KP 7908 (12,8 Joules/grama); KP 7915 (2,5 Joules/grama); KP 7923 (5,4 Joules/grama); e V1801 (20,4 Joules/grama). Estes valores foram obtidos utilizando o método ASTM D 3418, mas são valores de primeira passagem, em vez dos habituais valores de segunda passagem.

[0030] A resina de vedação a quente é também desejavelmente solúvel em solventes comuns. Várias resinas de copoliéster comercialmente disponíveis são adequadas para esta aplicação, incluindo Vitel™ 1801, Vitel™ 3550B, KP7908, KP7915, KP7923 fornecido pela Bostik, Inc., Dynapol™ S1402, Dynapol™ S1401, Dynapol™ S320 fornecido pela Evonik Industries, Vynol™ GA 6300 e Vynol™ GA6400 da Toyobo Company, Ltd. e Skybon ES-210 fornecido pela SK Chemicals. Desejavelmente o solvente é acetato de etilo, ou outros solventes vulgarmente utilizados por conversores e impressoras de filme, tais como metiletilcetona, acetona, tolueno, e dioxolano. Por outro lado podem ser utilizados solventes mais dispendiosos, tais como tetraidrofurano, ciclohexanona, xileno, acetato de butilo, isobutilmetilcetona, ou solventes clorados, no caso de se desejar. As resinas de copoliéster acima são solúveis em um ou mais dos solventes listados.

[0031] No entanto, as resinas de vedação a quente listadas têm tendência para bloquear drasticamente, a menos que sejam incluídos aditivos antibloqueio na mistura. Os ingredientes antibloqueio incluem, preferencialmente, uma mistura de sílica (e.g., Sylobloc™ 47 - um agente antibloqueio de sílica gel fornecido pela Grace Davison com um tamanho de partícula de 5,4 a 6,6 mícrones, Sylysia™ 310P - um silicato fornecido pela Fuji Silysia Chemical Ltd. com um tamanho de partícula de 1,5 a 4 mícrones, Lo- Vel™ 29 - uma sílica precipitada amorfa sintética fornecida pela PPG Industries com um tamanho médio de partícula de 10 mícrones) e amidas graxas (tais como agente de deslizamento e antibloqueio Crodamide™ ER fornecido pela Croda Polymer Additives, que é uma erucamida refinada com um ponto de fusão de 79 °C; agente de deslizamento e antibloqueio Crodamide™ BR fornecido pela Croda Polymer Additives, que é uma beenamida refinada com um ponto de fusão de 108 °C; ou agente de deslizamento e antibloqueio Crodamide™ 212 fornecido pela Croda Polymer Additives, que é uma estearil erucamida com um ponto de fusão de 73 °C). As amidas graxas atuam como um agente antibloqueio ou lubrificante externo que melhora as propriedades de fluxo e liberação do substrato revestido. Do mesmo modo, a adição de uma resina de copoliéster amorfo tendo uma elevada temperatura de transição vítrea (Tg) tal como Vitel™ 2200B ou Vitel™ 2700B fornecida pela Bostik, Inc. pode ser útil para melhorar a performance de antibloqueio. Finalmente, é desejável incluir ceras de antibloqueio, (e.g., ACumist™ B-6 - um polietileno homopolímero micronizado fornecido pela Honeywell com um ponto de gota Mettler de 126 °C e um tamanho de partícula de 6 a 7,5 mícrones; ACumist™ B-12 - um polietileno homopolímero micronizado fornecido pela Honeywell com um ponto de gota Mettler de 126 °C e um tamanho de partícula de 4 a 17 mícrones; ACumistTM C-3 - polietileno homopolímero micronizado fornecido pela Honeywell com um ponto de gota Mettler de 121 °C e um tamanho de partícula de 3,5 a 4,2 mícrones; Licowax™ KPS e Licowax™ KSL - ceras ésteres de ácido montânico com um ponto de gota de 82 °C fornecidas pela Clariant, ou cera de Carnauba fornecida pela Ross Waxes com um ponto de fusão de 83 °C.) Estas ceras também atuam como lubrificantes externos e melhoram as propriedades de fluxo e liberação do substrato revestido.

[0032] Tal como mencionado, pode ser incluída uma resina taquificante para melhorar especialmente a adesão quando o revestimento de vedação a quente é aplicado a um filme de polietileno. Dado que uma resina taquificante é dura à temperatura ambiente, também pode ser utilizada como um aditivo antibloqueio. Uma resina taquificante consiste habitualmente em uma colofónia natural ou modificada, éster de colofónia, terpenos naturais, terpenos estirenados e semelhantes. Também podem ser utilizadas resinas de hidrocarboneto, no caso de se desejar, desde que tenham suficiente teor aromático ou polar para serem compatíveis com o copoliéster. Exemplos disso incluem resinas de hidrocarboneto aromáticas, hidrocarbonetos aromáticos/alifáticos e seus derivados parcial ou totalmente hidrogenados. O ponto de amolecimento da resina taquificante deve se situar entre 80 e 140 °C.

[0033] De acordo com a presente invenção, é desejável que o filme ou folha de embalagem 10 sobre o qual o revestimento de vedação a quente é aplicado seja adequado para uso na indústria alimentar e seja listado como estando em conformidade com alimentos diretos da FDA, e.g., 21CFR 175.320 e/ou 21CFR 175.300. Fazendo referência à figura 1, um rolo principal 1 de um filme ou folha de embalagem não revestido 10 é montado na impressora 12. O rolo principal 1 seria normalmente uma trama de filme ou folha 10 impressa com uma largura de 32 a 60 polegadas, típica para utilização na indústria de embalagens. A mistura de vedação a quente solvatada 14 é aplicada ao cilindro de impressão 16 na impressora, tal como é conhecido na técnica. A mistura de revestimento 14 é impressa na trama de filme ou folha 10, preferencialmente em um padrão tal como o mostrado na figura 2. O padrão de revestimento de vedação a quente 14, ver figura 2, corresponde desejavelmente à localização eventual para vedações a quente na embalagem resultante. Depois de o revestimento 14 ser aplicado à trama de filme ou folha 10, a trama 20 agora revestida passa através de um forno de secagem 18, figura 1. É desejável operar o forno de secagem 18 de modo que qualquer solvente retido no revestimento seco 14 esteja abaixo de níveis para que a trama 20 seja compatível com produtos alimentares de um modo seguro. O revestimento 14 é preferencialmente aplicado para resultar em um peso de revestimento seco mínimo de 1,5 lbs./resma e o peso máximo de revestimento seco de 3,5 lbs./resma. Uma resma é definida neste caso como sendo 3000 pés quadrados. Os copoliésteres do tipo utilizado na presente invenção têm densidades de aproximadamente 1,3 gramas/cc à temperatura ambiente. Podem ser utilizados pesos de revestimento mais elevados, mas tipicamente não são necessários e resultam em custos mais elevados para o conversor. O revestimento resultante 14 também deve ter uma espessura de, pelo menos, 1,5 mícrones. Embora seja possível revestir a trama de filme ou folha 10 com o revestimento de vedação a quente 14 em toda a sua superfície, uma das maiores vantagens da invenção é a capacidade para registrar o padrão do revestimento de vedação a quente utilizando uma cabeça de impressão de gravura ou flexográfica. Tal como ainda é mostrado na figura 1, depois de a trama revestida 20 passar através do secador 18, é rebobinada em um rolo acabado 2 de filme ou folha agora revestido 20. Logo que o filme ou folha não revestido 10 alimentado do rolo principal 1 tenha passado completamente através da impressora 16 e da estação estação de secagem 18, a trama revestida 20, na forma de rolo acabado 2, é removida para armazenamento, tal como mostrado na figura 3. Embora o padrão de revestimento de vedação a quente 14 seja impresso em uma face da trama revestida 20, a outra face da trama conteria normalmente material impresso. A impressão da outra face da trama pode ocorrer, tanto antes, como depois de aplicar-se o revestimento de vedação a quente 14.

[0034] O revestimento de vedação a quente 14 é uma mistura à base de solvente que permite o fácil manuseamento e revestimento pelo conversor. O conversor pode diluir uma mistura conforme desejar-se para alcançar a viscosidade apropriada para imprimir, de modo a conseguir pesos de de revestimento apropriados. A escolha de solvente é controlada pela exata combinação de monômero e pelo processo de conversor, mas é mais desejável que sejam utilizados solventes de baixo custo e baixa toxicidade vulgarmente utilizados na indústria de embalagens flexíveis, tais como acetato de etilo.

[0035] A figura 4 mostra esquematicamente filme ou trama revestido de vedação a quente 20 a ser alimentado a uma máquina de formar, encher e vedar vertical, tal como é geralmente conhecido na técnica. As maxilas horizontais 21 deslocam as placas aquecidas conjuntamente para fazer uma vedação horizontal e cortar livremente os artigos embalados 22. Os rolos aquecidos 23 formam a vedação vertical para os sacos 22. Produtos, tais como batatas fritas ou alguns outros produtos alimentares são carregados nos sacos parcialmente formados em uma quantidade medida e em seguida as placas horizontais 21 são fechadas para formar a vedação horizontal. Tal como ilustrado na figura 4, a trama 20 é formada e dobrada de modo que as porções revestidas de vedação a quente na superfície da trama 20 sejam colocadas face a face. Fazendo referência à figura 5, o revestimento de vedação a quente 14 está localizado na mesma face da trama 20. No entanto, a trama 20 é dobrada de modo que os revestimentos de vedação a quente 14 estejam voltados um para o outro. Em seguida, tal como mostrado na figura 6, a trama 20 é vedada conjuntamente através da aplicação de pressão e calor e a camada impressa de revestimento de vedação a quente 14 é vedada a si mesma.

[0036] A resina de vedação a quente de poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino consiste em dióis de poliéster comuns tais como etilenoglicol, dietilenoglicol, butanodiol (1,4-; 1,2-; e 1,3-), neopentilglicol, 2-metil- 1,3-propano diol, propano diol, hexanodiol, trimetilolpropano, ciclohexanodimetanol e diácidos tais como tereftalato de dimetilo, ácido tereftálico, ácido isoftálico, ácido adípico, ácido azelaico, ácido sebácico, ácido ciclohexanodicarboxílico, ácido dodecanóico, anidrido ftálico, anidrido maleico, e ácido hidroxicarboxílico, tal como e-caprolactona e CAPA. A resina tem uma temperatura de transição vítrea de desde -35 a 0 °C, e é uma resina de copoliéster com um ponto de amolecimento de Anel e Bola de entre 60 e 120 °C. Esta resina se dissolve bem em acetato de etilo e outros solventes comuns utilizados na indústria de conversão. Também fornece uma excelente fixação a uma vasta gama de substratos de filme, tais como polipropileno (PP) e poliéster (PE) tratados que são vulgarmente utilizados na indústria de embalagens, assim como outros substratos, tais como BOPP, BOPET, PLA, folha de alumínio, celulose, etc. A fixação do revestimento ao filme ou folha ocorre sem um revestimento primário. Tal como mencionado, a fixação a substratos de elevada energia de superfície, e.g., tereftalato de polietileno (PET) ou folha de alumínio, é facilmente executada devido à natureza polar da resina de poliéster. Para melhorar a fixação em substratos de energia de superfície mais baixa, podem ser adicionadas resinas taquificantes à formulação. O tratamento corona do substrato também irá melhorar a fixação a substratos de baixa energia de superfície.

[0037] O revestimento de vedação a quente seco fornece excelente capacidade de vedação em uma vasta gama de temperaturas. Força de ligação acima de 300 gli (gramas/polegada linear) é fornecida a temperaturas de vedação de ligação tão baixas quanto 70 °C. A capacidade de fornecer vedações confiáveis a uma tal baixa temperatura de ligação permite que a máquina de formar, encher e vedar opere, tanto a temperaturas de vedação mais baixas, como a velocidades de embalamento mais altas do que muitos produtos competitivos e, portanto, é altamente desejável.

[0038] A resina de copoliéster Vitel™ 1801 é semicristalina e tem um ponto de amolecimento de Anel e Bola de cerca de 100 °C, o que significa que a resina tem uma combinação importante de uma temperatura de transição vítrea (Tg) muito baixa sem fluxo a frio e uma baixa temperatura de vedação. Por outras palavras, o revestimento de vedação a quente seco permanecerá estável quando se encontra no rolo e armazenado.

[0039] Embora Vitel™ 1801 tenha sido identificada como uma resina de vedação a quente desejável, podem ser adequadas outras misturas de copoliéster com propriedades térmicas e de solubilidade similares para fabricar a invenção, incluindo resinas contendo os seguintes monômeros de poliéster: glicóis, tais como etilenoglicol, dietilenoglicol, butanodiol (1,4-; 1,2-; e 1,3-), neopentilglicol, 2-metil-1,3-propano diol, propano diol, hexanodiol, trimetilolpropano, ciclohexanodimetanol e ácidos, tais como tereftalato de dimetilo, ácido tereftálico, ácido isoftálico, ácido adípico, ácido azelaico, ácido sebácico, ácido ciclohexanodicarboxílico, ácido dodecanóico, anidrido ftálico, anidrido maleico, e ácido hidroxicarboxílico tal como e-caprolactona e CAPA (diéster de policaprolactona com dietilenoglicol). Os poliésteres e copoliésteres preferidos são fabricados a partir de (1) ácido tereftálico, (2) tereftalato de dimetilo, (3) ácido isoftálico, (4) ácido sebácico, (5) ácido azelaico, (6) etilenoglicol, (7) 1,4-butanodiol, (8) caprolactona, e (9) CAPA.

[0040] Uma outra fase crítica para fazer o produto adequado para conversores é misturar agentes antibloqueio na fórmula. Algumas resinas semicristalinas revestidas fora da solução mostram espessura à temperatura ambiente. Para evitar o bloqueio dos rolos, é crucial uma combinação correta de aditivos antibloqueio para manter a processabilidade do filme revestido e força de ligação de vedação a quente. Os aditivos antibloqueio podem incluir sílica, amidas graxas, ceras, talco e resina taquificante.

[0041] Os produtos à base de solvente da presente invenção podem ser fabricados utilizando qualquer processo adequado. Geralmente, o copoliéster peletizado é adicionado ao solvente apropriado em uma batedeira de solvente. Depois de o polímero ser solubilizado, os outros aditivos podem ser adicionados sob agitação. Quando a mistura está completa, é filtrada e embalada em um recipiente adequado.

[0042] Em resumo, o revestimento de vedação a quente divulgado fornece uma larga janela de processamento relativamente a temperaturas de vedação, pressões, e tempo de permanência. Pode ser aplicado primário livremente aos substratos de filme e folha e fornecer elevada força de ligação. Pode ser revestido em toda a trama ou aplicado como impressão de padrão por conversores. Para aplicações que requerem contato direto e indireto com alimentos, todos os componentes da vedação a quente selecionados têm de estar em conformidade com as normas da FDA.

EXEMPLOS

[0043] Os exemplos seguintes demonstram vários aspetos de certas formas de realização preferidas da presente invenção e não são construídos como limitações da mesma.

Exemplo 1

[0044] Solução de revestimento a quente 1: Vitel 1801 (ou V1801) fabricada pela Bostik, Inc é uma resina de copoliéster semicristalino com uma Tg de -24 oC e um ponto de amolecimento de Anel e Bola de cerca de 100 oC. Uma solução de revestimento é feita com 69,7% por peso de acetato de etilo, 24% de resina de poliéster V1801, 3,0% de resina Sylvalite RE110L (éster de colofónia pentaeritritol de óleo de tall com um ponto de amolecimento de Anel e Bola de 108 °C disponível através da Arizona Chemical), 1,9% de Acumist B-6 (uma cera de polietileno com um ponto de amolecimento de Anel e Bola de 126 oC), 0,6% de Sylobloc 47 (um agente antibloqueio de sílica tendo um tamanho médio de partícula de 6 mícrones), 0,6 % Luzenac 10M00S (um talco laminar puro muito fino com um tamanho médio de partícula de 3,8 mícrones fornecido pela Brenntag Specialties) e 0,2% de Crodamide ER (uma erucamida tendo um ponto de amolecimento de Anel e Bola de 79 oC). A solução de revestimento foi aplicada a um filme PET de calibre 48 e a um filme BOPP de calibre 125 utilizando uma barra Meyer. O filme revestido é seco em forno a 50 °C durante 1 minuto. O peso de revestimento é medido como 1,5-3,5 lbs./resma.

Exemplo 2.

[0045] Solução de revestimento a quente 2: Bostik KP7923 fabricada pela Bostik, Inc é uma resina de copoliéster amorfo com uma Tg de -14 oC e um ponto de amolecimento de Anel e Bola de cerca de 90 oC. Uma solução de revestimento é feita com 70% por peso de uma mistura de metiletilcetona/tolueno, 22,5% de resina de copoliéster KP7923, 4,0% de PiccotacTM 8595 (resina de hidrocarboneto alifático/aromático da Eastman com um ponto de amolecimento de Anel e Bola de 95 °C), 2,0% de ACumist B6, e 1,5% de Sylobloc 47. O revestimento foi aplicado a um filme PET de calibre 48 utilizando uma barra Meyer. O filme revestido foi seco em forno a 50 °C durante 1 minuto. O peso de revestimento é medido como 1,5-3,5 lbs./resma.

Exemplo 3.

[0046] Solução de revestimento a quente 3: Bostik KP7915 é uma resina de copoliéster linear saturado amorfo, com uma Tg de -15 oC e um ponto de amolecimento de Anel e Bola de cerca de 100 oC. Uma solução de revestimento é feita com 70% por peso de acetato de etilo, 16,7% de KP7915, 8,2% KristalexTM 3100 (resina de hidrocarboneto totalmente aromático da Eastman Chemical com um ponto de amolecimento de Anel e Bola de 100 °C), 2,1% de ACumist B6, e 3,0% de Sylobloc 47. A solução de revestimento foi aplicada a um filme PET de calibre 48 e a um filme BOPP de calibre 125 utilizando uma barra Meyer. O filme revestido é seco em forno a 50 °C durante 1 minuto. O peso de revestimento é medido como 1,5-3,5 lbs./resma.

Exemplo 4.

[0047] Solução de revestimento a quente 4: Bostik KP7908 é uma resina de copoliéster semicristalino com uma Tg de - 12 oC e um ponto de amolecimento de Anel e Bola de cerca de 110 oC. Uma solução de revestimento é feita misturando 70% por peso de metiletilcetona, 13,5% por peso de KP7908, 14,1% de KristalexTM 3100 de resina de hidrocarboneto, 2,1% de ACumist B6, e 0,3% de Sylobloc 47. A solução de revestimento foi aplicada a um filme PET de calibre 48 utilizando uma barra Meyer. O filme revestido é seco em forno a 50 oC durante 1 minuto. O peso de revestimento é medido como 1,5-3,5 lbs./resma.

Exemplo 5.

[0048] Solução de revestimento a quente 5: Vitel V3550 fabricada pela Bostik, Inc é uma resina de copoliéster amorfo com uma Tg de -11 oC e um ponto de amolecimento de Anel e Bola de cerca de 99 oC. Uma solução de revestimento foi feita misturando 70% por peso de acetato de etilo, 13% por peso de V3550, 12% de resina de hidrocarboneto KristalexTM 3100, 2,0% de ACumist B6, e 3,0% de Sylobloc 47. O revestimento foi aplicado a um filme PET de calibre 48 e a um filme BOPP de calibre 125 utilizando uma barra Meyer. O filme revestido foi seco em forno a 50 °C durante 1 minuto. O peso de revestimento é medido como 1,5-3,5 lbs./resma.

[0049] Teste de Coeficiente de Atrito (COF): para manter uma boa performance de enrolamento, um filme de embalagem de vedação a quente foi testado quanto a COF em testador Instron Model 5982 seguindo o método ASTM D1894. O COF está registrado na Tabela 1. Os dados sugerem boa propriedade de deslizamento ou facilidade de enrolamento em um rolo.

[0050] Test de bloqueio: o teste de bloqueio foi conduzido em testador I.C. Block Tester fabricado pela Koehler. A amostra de teste foi preparada tomando dois pedaços do filme de embalagem de vedação a quente e colocando-os de modo que a superfície revestida de um filme esteja em contato com a parte de trás (não revestida) da outra. Foi aplicada uma pressão de 40 PSI (libras por polegada quadrada) à amostra de filme. A amostra de teste foi colocada em um forno a 50 oC durante a noite. Foi conduzido um teste de remoção nas amostras comprimidas e os valores de força de remoção de 50 gli (gramas por polegada linear) ou abaixo são considerados como de passagem, ou de não bloqueio.

[0051] Vedação a quente: A vedação a quente foi conduzida em um dispositivo de vedação a quente Sentinel, Modelo 12-12AS fabricado pela Packaging Industries, Montclair, NJ. A pressão de vedação a quente é de 40 PSI e o tempo de permanência é de 1 segundo (ASTM F88). As vedações a quente foram feitas, ou face a face com revestimento de vedação a quente, ou com as faces de revestimento de outro substrato diferente. As amostras foram acondicionadas à temperatura ambiente (25 °C e 32% RH) durante 24 horas. As amostras de teste foram listadas nas Tabelas 1-5.

[0052] Teste de adesão: O teste de adesão é conduzido em Mini Tensile Tester, Theller Model D, fabricado pela H.W. Theller Inc. segundo ASTM D903. O teste foi conduzido à temperatura ambiente (25 °C e 32% RH). A velocidade de remoção é de 12 polegadas/minuto. Os valores de força de remoção são listados nas Tabelas 1-5.

[0053] Tabela 1: Força de remoção T, teste de bloqueio, e COF para os Exemplos 1-5 com revestimento de vedação a quente em laminação PET face a face.

Os dados supra indicam que os exemplos incorporados têm boas características de vedação mesmo a baixa temperatura com pesos de revestimento razoáveis.

[0054] Tabela 2: Forças de remoção T para os Exemplos 1- 5 com revestimento de vedação a quente em laminação BOPP face a face.

Estes dados indicam claramente que os exemplos acima vedam bem quando revestidos em um substrato de baixa energia de superfície mesmo a baixa temperatura com pesos de revestimento razoáveis.

[0055] Tabela 3: Valores de remoção a 180 graus para PET revestido de vedação a quente para um substrato secundário a uma temperatura de vedação de 90 °C.

Os dados na Tabela 3 mostram que mesmo a uma baixa temperatura de vedação de 90 °C houve uma performance de ligação adequada. A vedação a PET deu a melhor performance.

[0056] Tabela 4: Valores de remoção a 180 graus para PET revestido por vedação a quente para substratos secundários a uma temperatura de vedação de 110 °C.

Os dados na Tabela 4 mostram que ao aumentar a temperatura de vedação de 90 °C para 110 °C, a força de ligação aumenta e a performance de vedação a quente melhora.

[0057] Tabela 5: Valores de remoção a 180 graus para PET revestido de vedação a quente para substratos secundários a uma temperatura de vedação de 130 °C.

Os dados na Tabela 5 mostram que ao aumentar a temperatura de vedação de 110 °C para 130 °C, os valores de força de ligação aumentam.

[0058] Em face da descrição e dados acima, será notado que a química exata do poliéster ou copoliéster não é o fator crítico em fornecer as vantagens aqui apresentadas. É mais importante que o poliéster ou copoliéster tenha as propriedades corretas em vez da química correta. Por conseguinte, é possível sintetizar poliésteres e copoliésteres utilizando vários monômeros diferentes e várias técnicas diferentes para resultar em poliésteres ou copoliésteres tendo a Tg e nível de cristalinidade correta. Tal como aqui notado, no entanto, o poliéster ou copoliéster tem de ter muito pouca, se alguma, cristalinidade para fazer um bom adesivo. Poliésteres e copoliésteres altamente cristalinos habitualmente fazem adesivos muito pobres, uma vez que voltam a se recristalizar e assentam muito rapidamente e, portanto, não umedecem adequadamente o substrato. Uma vez que estes poliésteres e copoliésteres altamente cristalinos são aplicados sobre um substrato, também têm tendência para encolher, o que puxa o adesivo para fora do substrato. Estes poliésteres e copoliésteres altamente cristalinos também têm uma fraca flexibilidade. Como resultado, os poliésteres ou copoliésteres amorfos ou semicristalinos são necessários para fazer um bom adesivo. No entanto, os poliésteres e copoliésteres amorfos e semicristalinos têm problemas relacionados com bloqueio e fluxo a frio, visto serem tão macios e terem tempos de abertura extremamente longos, i.e., tipicamente, medidos em dias ou semanas. Como resultado, os poliésteres e copoliésteres amorfos e semicristalinos têm de ser formulados com agentes antibloqueio e outros aditivos.

DEFINIÇÕES

[0059] 1) Resinas poliéster e copoliéster de elevada Tg são aquelas resinas que têm uma temperatura de transição vítrea de 30 oC ou mais, tal como determinado por calorimetria exploratória diferencial (DSC).

[0060] 2) Resinas de poliéster e copoliéster de baixa Tg são aquelas resinas que têm uma temperatura de transição vítrea inferior a 30 oC e inferior, tal como determinado por DSC.

[0061] 3) Resinas de poliéster e copoliéster amorfo são aquelas resinas que são vítreas e transparentes. Não têm um arranjo molecular definido, dado que a estrutura é muito randomizada e interligada. Com base na temperatura de transição vítrea, tanto podem ser pegajosas, como quebradiças, à temperatura ambiente. Resinas de poliéster e copoliéster amorfo não têm qualquer cristalinidade e ponto de fusão apreciáveis, tal como determinado por DSC ou técnica equivalente e, portanto, têm uma entalpia de fusão de 10 Joules/grama ou menos, preferencialmente de 5 Joules/grama ou menos, e mais preferencialmente de zero Joules/grama.

[0062] 4) A temperatura de transição vítrea (abreviada como Tg) é definida como uma transição de fase de segunda ordem em que um material amorfo se torna vítreo e quebradiço ao arrefecer e se torna macio e dúctil ao aquecer.

[0063] 5) As resinas de poliéster e copoliéster semicristalino são aqueles materiais que têm uma fase cristalina bem arranjada integrada no domínio amorfo mais aleatório. Os sítios cristalinos ordenados transmitem à resina propriedades, tais como robustez e opacidade. As resinas de poliéster e copoliéster semicristalino têm um grau de cristalinidade de 30% ou menos, tal como determinado por DSC ou técnica equivalente, contra um padrão de polipropileno altamente cristalino, e um valor de calor de fusão de mais do que 10 Joules/grama e até 50 Joules/grama, mais preferencialmente superior a 10 Joules/grama e até 30 Joules/grama, e mais preferencialmente superior a 10 Joules/grama e até 25 Joules/grama.

Claims

1. Mistura de revestimento de vedação a quente, à base de solvente, adequada para aplicação sobre uma superfície de um filme ou folha de embalagem, caracterizada por compreender: um solvente; uma resina de vedação a quente compreendendo um poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino com uma temperatura de transição vítrea (Tg) entre -35 °C e -11 °C e um Ponto de Amolecimento de Anel e Bola entre 60 °C e 120 °C, a resina de vedação a quente sendo solúvel no referido solvente; e um aditivo antibloqueio; em que a referida mistura quando revestida em um filme ou folha de embalagem e seca para formar um revestimento de vedação a quente permite a vedação a quente de superfícies revestidas face a face em uma máquina de formar, encher e vedar a uma temperatura de vedação tão baixa quanto 70 °C.

2. Mistura, de acordo com a reivindicação 1,caracterizada por compreender ainda resina taquificante.

3. Mistura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender: a. 40% a 80% de solvente por peso; b. 10% a 50% de resina de vedação a quente por peso; c. 0 a 30% por peso de resina taquificante; e d. 0,1% a 20% por peso de aditivos antibloqueio.

4. Mistura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o solvente compreender um ou mais dos seguintes: acetato de etilo, metiletilcetona, acetona, tolueno, dioxolano, tetraidrofurano, ciclohexano, xileno, acetato de butilo ou um solvente clorado.

5. Mistura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender: a. 60% a 80% de solvente por peso; b. 10% a 30% de resina de vedação a quente por peso; c. 1% a 20% de resina taquificante por peso; d. 0,1% a 10% de aditivos antibloqueio.

6. Mistura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a resina de vedação a quente ser um poliéster amorfo ou semicristalino compreendendo um ou mais dos seguintes glicóis: etilenoglicol, dietilenoglicol, (1,4-; 1,2-; e 1,3-) butanodiol, neopentilglicol, 2-metil- 6.3- propano diol, hexanodiol, trimetilolpropano, e ciclohexanodimetanol; e um ou mais dos seguintes ácidos: tereftalato de dimetilo, ácido tereftálico, ácido isoftálico, ácido adípico, ácido azelaico, ácido sebácico, ácido ciclohexanodicarboxílico, e ácido hidroxicarboxílico.

7. Mistura, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de a resina taquificante compreender colofónia natural ou modificada, ésteres de colofónia, terpenos naturais, terpenos estirenados, resinas de hidrocarboneto aromáticas, hidrocarbonetos aromáticos/alifáticos e seus derivados parcial ou completamente hidrogenados.

8. Mistura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a resina de vedação a quente compreender etilenoglicol, ácido tereftálico, e ácido sebácico.

9. Mistura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do revestimento de vedação a quente se fixar a filmes ou folhas de embalagem feitas de poliéster, polipropileno, cloreto de polivinilo, polipropileno tratado orientado biaxialmente, polietileno orientado biaxialmente, ácido poliláctico, celulose, folhas metálicas sem necessitar que seja aplicado um primário à superfície do filme ou folha antes de se aplicar a mistura à base de solvente à superfície do filme ou folha e secar a mistura para formar o revestimento de vedação a quente sobre a superfície do filme ou folha.

10. Mistura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a mistura compreender as seguintes concentrações aproximadas de percentagem por peso: 69,7% por peso de solvente, 24% por peso de resina de vedação a quente, 3,0% por peso de resina taquificante, 1,9% por peso de cera, 0,6% por peso de sílica, 0,2% por peso de estearil erucamida, e 0,6% por peso de talco.

11. Mistura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de os aditivos antibloqueio compreenderem sílica, amidas graxas, talco, cera, ceras ésteres e suas misturas.

12. Mistura, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de as referidas ceras incluírem parafina, polietileno, polipropileno microcristalino, ou derivados naturais de cera.

13. Mistura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a referida resina de vedação a quente ser um poliéster ou copoliéster amorfo tendo um valor de calor de fusão de 10 Joules/grama ou menos.

14. Mistura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a referida resina de vedação a quente ser um poliéster ou copoliéster semicristalino tendo um valor de calor de fusão maior do que 10 Joules/grama e até 50 Joules/grama.

15. Trama de embalagem revestida de vedação a quente para uma máquina de formar, encher e vedar, caracterizada por compreender: uma trama de embalagem compreendendo um filme ou folha tendo duas superfícies; um revestimento de vedação a quente à base de sovente, aplicado e seco sobre uma superfície da trama de embalagem, o revestimento de vedação a quente compreendendo pelo menos: a. um solvente; b. um poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino com uma temperatura de transição vítrea (Tg) entre -35 °C e -11 °C e um Ponto de Amolecimento de Anel e Bola de entre 60 °C e 120 °C; e c. um aditivo antibloqueio; em que a trama de embalagem revestida de vedação a quente é capaz de vedar a quente a uma temperatura tão baixa quanto 70 °C com uma força de vedação de pelo menos 300 gramas/polegada linear.

16. Trama de embalagem revestida de vedação a quente para uma máquina de formar, encher e vedar, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de o revestimento de vedação a quente compreender ainda resina taquificante.

17. Trama de embalagem revestida de vedação a quente, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de o revestimento de vedação a quente à base de solvente, aplicado a uma superfície da trama de embalagem conter os seguintes constituintes em forma úmida: 40-80% por peso de solvente; 10-50% por peso de resina de vedação a quente; 0-30% por peso de resina taquificante; e 0,1-20% por peso de aditivos antibloqueio.

18. Trama de embalagem revestida de vedação a quente, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de a trama de embalagem ser feita de um ou mais dos seguintes materiais: poliéster, polipropileno, nylon, cloreto de polivinilo, folha metálica ou uma sua combinação.

19. Trama de embalagem revestida de vedação a quente, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de o revestimento de vedação a quente ser aplicado em um padrão sobre a superfície da trama de embalagem.

20. Trama de embalagem revestida de vedação a quente, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de a trama de embalagem ser fornecida em forma de rolo.

21. Trama de embalagem revestida de vedação a quente, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de a trama de embalagem ser feita de polipropileno com tratamento corona.

22. Trama de embalagem revestida de vedação a quente, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de a superfície da trama de embalagem sobre a qual o revestimento de vedação a quente não é aplicado conter material impresso.

23. Trama de embalagem revestida de vedação a quente, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de o revestimento de vedação a quente ter uma espessura de pelo menos 1,5 mícrones em forma seca.

24. Trama de embalagem revestida de vedação a quente, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de a referida resina de vedação a quente ser um poliéster ou copoliéster amorfo tendo um valor de calor de fusão de 10 Joules/grama ou menos.

25. Trama de embalagem revestida de vedação a quente, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de a referida resina de vedação a quente ser um poliéster ou copoliéster semicristalino tendo um valor de calor de fusão maior do que 10 Joules/grama e até 50 Joules/grama.

26. Método de aplicar um revestimento de vedação a quente a um substrato de trama de embalagem caracterizado por compreender as etapas de: abastecer um rolo de uma trama de embalagem compreendendo um filme ou folha para uma impressora; utilizar a impressora para imprimir um revestimento de vedação a quente à base de solvente úmido sobre uma superfície da trama de embalagem, o referido revestimento de vedação a quente à base de solvente compreendendo um solvente, uma resina de vedação a quente compreendendo um poliéster ou copoliéster amorfo ou semicristalino com uma temperatura de transição vítrea entre -35 °C e -11 °C e um Ponto de Amolecimento de Anel e Bola de entre 60 °C e 120 °C, e um aditivo antibloqueio; secar o revestimento de vedação a quente úmido à base de solvente para remover o solvente e deixar uma camada sólida seca de revestimento de vedação a quente sobre a superfície da trama de embalagem; e rebobinar a trama de embalagem revestida e seca em forma de rolo.

27. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de a trama de embalagem compreender um filme de polipropileno e o método compreender ainda a etapa de tratar o filme de polipropileno através de descarga de corona antes de aplicar o revestimento de vedação a quente à base de solvente sobre o filme.

28. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de a referida resina de vedação a quente ser um poliéster ou copoliéster amorfo tendo um valor de calor de fusão de 10 Joules/grama ou menos.

29. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de a referida resina de vedação a quente ser um poliéster ou copoliéster semicristalino tendo um valor de calor de fusão maior do que 10 Joules/grama e até 50 Joules/grama.

30. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de a trama de embalagem ser feita de um ou mais dos seguintes materiais: poliéster, polipropileno, nylon, cloreto de polivinilo, folha metálica ou uma sua combinação.

31. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de o revestimento de vedação a quente ser aplicado em um padrão sobre a superfície da trama de embalagem.

32. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de a trama de embalagem ser fornecida em forma de rolo.

33. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de a trama de embalagem ser feita de polipropileno com tratamento corona.

34. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de a superfície da trama de embalagem sobre a qual o revestimento de vedação a quente não é aplicado conter material impresso.

35. Método, de acordo com a reivindicação 26,caracterizado pelo fato de o revestimento de vedação a quente ter uma espessura de pelo menos 1,5 mícrones em forma seca.