BR112016013208B1 - Placa óssea - Google Patents
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Abstract
PLACA ÓSSEA. A presente invenção descreve uma placa óssea incluindo uma primeira superfície que, quando a placa óssea é posicionada sobre o osso, fica voltada para o osso, e uma segunda superfície oposta à primeira superfície, a placa óssea compreendendo uma porção de haste alongada estendendo-se ao longo de um eixo longitudinal da placa óssea e incluindo uma pluralidade de furos passantes estendendo-se através da mesma a partir da primeira superfície até a segunda superfície para receber uma âncora de osso ali e uma porção de cabeça estendendo-se de uma extremidade da porção de haste alongada ao longo de um comprimento menor do que o comprimento da porção de haste alongada, uma largura de cabeça entre as paredes laterais conectando as bordas da primeira e segunda superfície sendo maior que a largura da distância de haste entre as paredes laterais, sendo que a segunda superfície inclui uma cavidade estendendo-se entre um primeiro da pluralidade de furos passantes, situado mais próximo da porção de cabeça, e a porção de cabeça.
Description
[0001] A presente invenção refere-se ao campo de dispositivos cirúrgicos. Especificamente, a invenção relaciona-se a uma placa óssea para reparar segmentos ósseos, em particular, o fêmur proximal de um paciente.
[0002] Para estabilizar e fixar fraturas ósseas é conhecido o em prego de placas ósseas que são fixadas ao osso através de elementos prendedores como, por exemplo, parafusos ósseos, juntamente com pinos, pinos rosqueados ou outras âncoras de osso. Para garantir uma fixação segura dos fragmentos ósseos entre si e da placa óssea no osso, é necessário que as âncoras de osso sejam incorporadas ao osso precisamente e de forma que sejam adaptadas à anatomia.
[0003] Entretanto, uma placa óssea fixada a um osso está sujeito a cargas mecânicas, especificamente cargas de flexão. Essa carga atua particularmente nas regiões mais fracas de uma placa óssea, especificamente nas regiões onde furos passantes são fornecidos. Especificamente, uma porção de haste alongada de placa óssea que é fornecida com furos passantes ao longo de seu comprimento tem uma curva de momento de resistência irregular ao longo de seu comprimento e, diante de carga excessiva, provavelmente quebrará na região de um furo passante, ou ao menos será deformada na região de um furo passante, o que impediria a introdução de uma âncora de osso. Por exemplo, em uma placa óssea para o fêmur proximal compreendendo uma porção de haste alongada e uma porção de cabeça que é mais curta e larga em comparação com a mesma, uma carga consideravelmente alta ocorre na região do furo passante que está mais perto da porção de cabeça, de modo que o risco de quebra é maior aqui. O objetivo da presente invenção é o de fornecer uma placa óssea tendo um risco reduzido de quebra diante de uma carga de flexão na placa óssea.
[0004] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, a placa óssea inclui uma primeira superfície que, quando a placa óssea está posicionada sobre um osso ela fica voltada para o osso, e uma segunda superfície oposta à primeira superfície de modo que quando a placa óssea está posicionada sobre o osso, ela está voltada para a direção contrária ao osso. A placa óssea compreende uma porção de haste alongada incluindo duas paredes laterais que se estendem em relação à placa óssea para conectar as bordas da primeira e segunda superfícies, e uma porção de cabeça que é mais curta (isto é, um comprimento de porção de cabeça é menor que o comprimento da porção de haste) e mais larga (isto é, a distância entre as paredes laterais opostas da porção de cabeça é maior do que a distância entre as paredes laterais da porção de haste) em comparação à mesma. Na porção de haste, uma pluralidade de furos passantes se estende através da placa óssea da primeira até a segunda superfície, cada qual configurada para receber uma âncora de osso. Em uma modalidade exemplificadora, a segunda superfície voltada para o lado oposto do osso pode ter uma cavidade ou um entalhe que estende entre um dos furos passantes situado mais próximo da porção de cabeça (por exemplo, um primeiro furo passante ao longo da porção de haste) e a porção de cabeça. Em uma modalidade exemplificadora, a cavidade pode estender-se para dentro da porção de cabeça.
[0005] Conforme explicado no início, o risco de quebra diante de uma carga de flexão na placa óssea é maior na região do primeiro furo passante. Através da provisão da cavidade em uma região da segunda superfície não voltada para o osso da placa óssea, região na qual a porção de cabeça passa por dentro da porção de haste (isto é, na região da placa entre a porção de cabeça e o primeiro furo passante), a placa óssea é enfraquecida de maneira direcionada. Em outras palavras, a flexibilidade da placa óssea é aumentada nessa região para aliviar o estresse na região do primeiro furo passante e reduzir o risco de quebra nessa região.
[0006] De acordo com outro aspecto, a segunda superfície voltada para o lado oposto do osso tem uma depressão que sobrepõe o furo passante situado o mais perto da porção de cabeça. Em uma modalidade exemplificadora, a depressão pode circundar ao menos uma porção do furo passante. Essa depressão serve preferencialmente para reduzir o risco de picos de estresse diante de uma carga de flexão na placa óssea na região do furo passante. Em uma modalidade exempli- ficadora, a cavidade e a borda de depressão passando uma entre a outra. Em outras palavras, a cavidade e a depressão são abertas uma para a outra. Em uma modalidade exemplificadora adicional, a cavidade e a depressão têm a mesma dimensão em uma direção transversal da placa óssea em um local onde elas se margeiam (isto é, onde a cavidade e a depressão se encontram). Isso simplifica a produção da ca-vidade e da depressão para que a cavidade e a depressão possam ser criadas em uma única etapa durante a fabricação, e evita picos de estresse em uma região de transição. Em uma vista em planta, uma extremidade da cavidade voltada para a porção de cabeça pode ter um formato arredondado.
[0007] De acordo com uma modalidade exemplificadora, a cavida de possui uma dimensão maior em uma direção longitudinal da placa óssea do que em uma direção transversal da placa óssea. Através do formato alongado, uma região maior entre o primeiro furo passante e a porção de cabeça pode ser gerada pela cavidade. Em uma modalidade exemplificadora, a cavidade é espaçada a partir das paredes late- rais de extensão longitudinal da placa óssea. Em outras palavras, a cavidade não se estende completamente em uma direção transversal da placa óssea entre as duas bordas laterais, mas a espessura total (isto é, a distância entre a primeira e a segunda superfícies) da placa óssea é retida próxima às paredes laterais para que não enfraqueça excessivamente a placa óssea nessa região.
[0008] De acordo com uma modalidade exemplificadora, a cavida de tem um perfil de seção transversal curvada em uma direção da porção de haste até a porção de cabeça. Preferencialmente, a profundidade da cavidade aumenta continuamente em uma direção a partir da porção de haste para a porção de cabeça e diminui continuamente depois que um ponto mais fundo é alcançado. Dessa forma, a cavidade preferencialmente não tem uma superfície de fundo plana, mas um formato abaulado. O ponto mais fundo da cavidade pode ser localizado, por exemplo, aproximadamente no meio da cavidade. Em uma modalidade exemplificadora adicional, a cavidade pode afunilar à medida que ela se estende em direção à porção de cabeça para que a borda da cavidade seja formada preferencialmente o mais liso possível na direção da porção de cabeça. Por exemplo, a cavidade pode formar um ângulo menor do que 20° em relação à segunda superfície e, preferencialmente, menor que 15°, particularmente de preferência menor que 10°.
[0009] Uma profundidade da cavidade pode ser escolhida com ba se em uma geometria da placa óssea de modo a otimizar a curva da carga de flexão na placa óssea. Em uma modalidade exemplificadora, a profundidade das cavidades alcança até 15% da espessura da placa óssea, preferencialmente até 20%, com a máxima preferência até 30% da espessura da placa óssea. A espessura da placa óssea é definida aqui por um perfil de seção transversal, cortando o furo passante da placa óssea em uma direção transversal da placa óssea entre a pri- meira e a segunda superfícies. Em outras palavras, a espessura da placa óssea é definida como uma distância entre a primeira e a segunda superfícies.
[00010] De acordo com um aspecto adicional da invenção, a placa óssea novamente tem uma primeira superfície que, quando a placa estiver posicionada sobre o osso, ela fica voltada para o osso, e uma segunda superfície oposta à primeira superfície para ficar voltada para a face oposta ao osso quando a placa é posicionada sobre o osso. A placa óssea compreende uma haste alongada com duas paredes laterais que se estendem longitudinalmente conectando bordas da primeira e segunda superfícies para definir uma largura da porção de haste (isto é, uma distância entre as duas paredes laterais), assim como uma porção de cabeça que é mais curta e larga em comparação com a mesma. Na porção de haste, de acordo com este aspecto adicional da invenção, uma pluralidade de furos passantes se estendem através da placa óssea da primeira até a segunda superfície, que são configurados para respectivamente receberem uma âncora de osso.
[00011] Em uma modalidade exemplificadora, a primeira superfície voltada para o osso, pode ter reentrâncias que se estendem das superfícies de lados opostos sobre uma parte da largura da porção de haste transversalmente para a direção de extensão longitudinal da porção de haste, cada um da pluralidade de furos passantes tendo uma pluralidade de reentrâncias associadas com o mesmo, dos quais ao menos duas, preferencialmente três e, onde aplicável, todas as reentrâncias diferem uma da outra e que respectivamente formam um grupo de reentrâncias, esses grupos de reentrâncias sendo idênticos para cada pluralidade de furos passantes.
[00012] Através da disposição especial das reentrâncias é possível fazer com que uma carga de flexão seja distribuída uniformemente ao longo da porção do comprimento da haste, para que a região na qual o furo passante é disposto não constitua a região mais fraca que, como explicado no início, poderia levar a uma deformação do furo passante ou até mesmo a uma quebra da placa óssea na região do furo passante. Através da provisão de diferentes reentrâncias que, respectivamente agrupadas, são associadas com um dos furos passantes, a distribuição da carga de flexão pode ser melhorada em comparação a reentrâncias idênticas distribuídas sobre a haste.
[00013] De acordo com uma modalidade exemplificadora, cada grupo de reentrâncias compreende uma primeira, segunda e terceira reentrâncias que são dispostas lado a lado em uma direção longitudinal da placa óssea, a segunda reentrância posicionada entre a primeira e a terceira reentrância e sendo formada menor do que a primeira e a terceira reentrâncias. Em outras palavras, a segunda menor pode ter, em uma vista em planta, uma dimensão menor em ao menos uma direção do que a primeira e a terceira reentrâncias. Por exemplo, a segunda reentrância pode se estender a uma distância menor de uma das paredes laterais que se estende longitudinalmente da placa óssea em direção ao eixo central da placa óssea do que a primeira e a terceira reentrâncias, por exemplo, a segunda reentrância é mais curta e/ou tem uma dimensão menor ao longo da superfície lateral, isto é, em uma outra modalidade exemplificadora, a segunda reentrância pode ser mais plana do que a primeira e a terceira reentrâncias (por exemplo, a segunda reentrância pode ter uma profundidade menor do que a primeira e a terceira reentrâncias).
[00014] Em uma modalidade exemplificadora adicional, cada grupo compreende uma quarta reentrância que é diferente das outras três reentrâncias e conecta a segunda reentrância à primeira ou terceira reentrâncias. A quarta reentrância pode ter um formato substancialmente quadrangular e é mais plana (por exemplo, tem uma profundidade menor) e mais curta (por exemplo se estende por uma distância menor de uma das paredes laterais longitudinais) do que a primeira, segunda e terceira reentrâncias.
[00015] De acordo com uma modalidade exemplificadora adicional, os grupos de reentrâncias são dispostos deslocados um dos outros nas superfícies de lados opostos da placa óssea ao longo da direção longitudinal da placa óssea, isto é, dois grupos de reentrâncias não se encontram opostamente uma a outra diretamente nas superfícies de lados opostos. Preferencialmente, os grupos de reentrâncias se estendem alternadamente a partir das superfícies de laterais opostas. Dessa forma, as distâncias entre os grupos nas superfícies laterais respectivas não são muito grandes. Preferencialmente, dois grupos de reentrâncias seguindo um ao outro na direção da extensão longitudinal da porção da haste se encontram opostos um ao outro nas superfícies laterais opostas. Entretanto as extensões longitudinais dos dois grupos de reentrâncias fazem uma intersecção, isto é, antes que um grupo de reentrâncias acabe na direção de uma extensão longitudinal da porção de haste, outro grupo de reentrâncias já começa na borda lateral oposta. É preferível aqui que as reentrâncias de grupos mutuamente opostos de reentrâncias não passem uma dentro da outra. Mas não é excluído que reentrâncias - não todas - individuais de um grupo de reentrâncias e reentrâncias de superfícies laterais opostas possam se estender para dentro uma da outra. Preferencialmente, os furos passantes são dispostos deslocados um do outro alternadamente em relação ao eixo central da placa óssea estendendo-se na direção de uma extensão longitudinal da porção de haste. Especificamente, um grupo de reentrâncias em uma lateral do eixo central pode então ser associado com um furo passante que localiza-se mais próximo, com relação ao eixo central, à borda lateral da porção de haste se opondo ao grupo de reentrâncias.
[00016] De acordo com uma modalidade exemplificadora adicional, as reentrâncias se estendem a partir das superfícies laterais mais ao topo a um eixo central da placa óssea estendendo-se na direção da extensão longitudinal da porção de haste. Especificamente, é vantajoso quando as reentrâncias não se estendem sobre o total da largura da placa óssea. Dessa forma, a placa óssea não é enfraquecida excessivamente.
[00017] De acordo com uma modalidade exemplificadora adicional, a placa óssea tem uma porção de cabeça que é mais curta e larga do que a porção de haste, com os furos passantes e as reentrâncias sendo dispostas na porção de haste. Uma área da seção transversal da porção de haste transversalmente à direção da extensão longitudinal da porção de haste é substancialmente constante ao longo da direção longitudinal. Em outras palavras, uma distância entre as paredes laterais da placa óssea e a distância entre a primeira e segunda superfícies da placa óssea é constante ao longo do comprimento da porção de haste da placa óssea. O tamanho e a disposição das reentrâncias correspondem a uma distância entre os furos passantes e as paredes laterais, isto é, quanto mais material da placa óssea já estiver faltando em uma seção transversal devido ao furo passante, menor é uma re-entrância nessa seção transversal, e vice-versa.
[00018] Em uma outra modalidade exemplificadora, a porção de haste possui ao longo da direção da extensão longitudinal da porção de haste um módulo de seção substancialmente constante, em específico um módulo de seção de flexão, na direção da extensão longitudinal. Especificamente, a área da seção transversal da porção de haste ao longo da sua extensão longitudinal é preferencialmente adaptada de forma que o módulo de seção seja constante, em que o cálculo do módulo de seção inclui a área do momento de inércia da área da seção transversal.
[00019] Será reconhecido que o módulo de seção pode estar sujeito a flutuações devido a pequenos desvios na seção transversal ou no material e é possivelmente não completamente constante sobre o comprimento total da porção de haste. Entretanto é, de preferência, obtido ao menos um módulo de seção uniforme, isto é, a seção de módulo muda ao longo da direção da extensão longitudinal da porção de haste por até 30%, preferencialmente até 20%, particularmente preferencialmente até 10%.
[00020] Em uma modalidade exemplificadora, as reentrâncias possuem sua profundidade máxima ao longo das superfícies laterais que se estendem longitudinalmente. Em uma modalidade exemplificadora adicional, ao menos uma respectiva - e preferencialmente todas - das reentrâncias nos grupos de reentrâncias possui uma profundidade que diminui a partir da superfície lateral correspondente na direção de um eixo central da placa óssea estendendo-se na direção da extensão longitudinal da porção de haste. É vantajoso quando as reentrâncias afunilam o mais plano possível na direção do eixo central, isto é, preferencialmente fechando com a primeira superfície um ângulo de até 20°, com mais preferência até 15°, com a máxima preferência até 10°.
[00021] De acordo com uma modalidade exemplificadora, os furos passantes são formados como furos combinados e têm uma porção de furo com angulação variável e um furo de compressão sobrepondo o mesmo. A porção de ângulo variável tem uma superfície interna com uma estrutura filamentar que é interrompida por reentrâncias e preferencialmente afunila na direção da primeira superfície. Isso possibilita uma fixação vantajosa de um parafuso de bloqueio com uma cabeça rosqueada no furo passante. O furo de compressão é formado alonga- damente na direção da extensão longitudinal da porção de haste e possui uma superfície interna não rosqueada afunilando na direção da primeira superfície voltada para o osso. O furo de compressão é prefe-rencialmente configurado para receber um parafuso de compressão tendo uma cabeça de parafuso lisa, a cabeça do parafuso deslizando na superfície interna que afunila do furo de compressão, enquanto os parafusos estão sendo rosqueados para dentro, causando uma compressão da fratura óssea como seria compreendido pelo versado na técnica.
[00022] O sumário da invenção antecedente assim como a descrição que se segue de uma modalidade exemplificadora se tornará mais facilmente compreensível à luz dos desenhos em anexo. Uma modalidade exemplificadora da invenção será descrita nesse documento com referência às figuras em anexo. Será reconhecido, no entanto, que a aplicação não se limita às modalidades exemplificadoras mostradas.
[00023] A Figura 1 mostra uma vista em planta superior de uma placa óssea, de acordo com uma modalidade exemplificadora da presente invenção;
[00024] A Figura 2 mostra uma vista lateral da placa de osso da Figura 1;
[00025] A Figura 3 mostra uma vista em planta inferior da placa óssea da Figura 1;
[00026] A Figura 4 mostra uma vista perspectiva de uma porção da placa óssea da Figura 1;
[00027] A Figura 5 mostra uma vista perspectiva de uma porção da placa óssea da Figura 1;
[00028] A Figura 6 mostra uma vista ampliada detalhada da placa óssea da Figura 1;
[00029] A Figura 7 mostra uma vista ampliada detalhada da placa óssea da Figura 3;
[00030] A Figura 8 mostra uma vista em planta superior de um furo passante estendendo através da placa óssea da Figura 1;
[00031] A Figura 9 mostra uma vista lateral da placa de osso da Fi- gura 1, na região do furo passante;
[00032] A Figura 10 mostra uma vista em seção transversal da placa óssea da Figura 1 ao longo da linha A-A na Figura 6;
[00033] A Figura 11 mostra uma vista em seção transversal da placa óssea da Figura 1 ao longo da linha B-B na Figura 6;
[00034] A Figura 12 mostra uma vista lateral de uma porção da placa óssea da Figura 1;
[00035] A Figura 13 mostra uma vista em seção transversal da placa óssea da Figura 1 ao longo da linha C-C na Figura 7; e
[00036] A Figura 14 mostra uma vista lateral da placa óssea da Figura 1, rotacionada em 10°.
[00037] A presente invenção pode ser adicionalmente entendida com referência à descrição a seguir e aos desenhos em anexo, em que são atribuídos numerais de referência iguais a elementos semelhantes. Modalidades exemplificadoras da presente invenção descrevem uma placa óssea para fixar fraturas. Em particular, as modalidades exemplificadoras descrevem uma placa óssea incluindo uma depressão estendendo-se através da placa óssea e circundando um furo passante que se estende através do mesmo para reduzir picos de estresse, por exemplo, ao longo de uma porção do que está entre um furo passante e uma parede lateral da placa óssea. Embora as modalidades exemplificadoras descrevam especificamente uma placa óssea configurada para a fixação de um fêmur proximal, será entendido pelos versados na técnica que a placa óssea da presente invenção pode ser adaptada para a fixação de qualquer dentre uma variedade de ossos e, em particular, de ossos longos que suportam cargas.
[00038] A Figura 1 mostra uma modalidade exemplificadora de uma placa óssea 1 em uma vista em planta de uma lateral superior, isto é, uma primeira superfície 3 da placa óssea 1, quando a placa óssea es- tá implantada ou posicionada sobre o osso, está voltada para a direção contrária ao osso. A placa óssea 1 representada é dimensionada para tratar fraturas do fêmur proximal esquerdo, por exemplo, de um paciente humano. Será reconhecido que os conceitos descritos deste ponto em diante no presente documento são também aplicáveis a outras placas ósseas, em particular a uma placa óssea para o fêmur proximal direito, o fêmur distal ou para outros ossos longos, como, por exemplo, a tíbia. Na Figura 2 a placa óssea 1 é representada em uma vista lateral. A Figura 3 mostra a placa óssea 1 a partir de uma lateral inferior da placa, isto é, de uma segunda superfície 2 que, quando a placa óssea é implantada ou posicionada sobre um osso, ele fica voltada para o osso.
[00039] A placa óssea 1 compreende uma porção de haste alongada 4 e uma porção de cabeça 5 ao longo das paredes laterais 6, 7 estendendo-se ao longo da porção de haste 4 entre as superfícies 2 e 3 para definir uma largura da porção de haste 4. A largura da porção de haste 4 é substancialmente constante sobre o total de comprimento da porção de haste 4. A porção de cabeça 5 é mais larga que a porção de haste 4, isto é a distância entre as superfícies 2 e 3, é maior na porção de cabeça 5 do que na porção de haste 4, e mais curta do que a porção de haste 4, isto é, um comprimento da porção de cabeça 5 ao longo de um eixo longitudinal da placa óssea 1 é menor que o comprimento da porção de haste 4 ao longo do eixo longitudinal da placa ós-sea. Em uma modalidade exemplificadora, a porção de cabeça 5 é, de preferência, configurada para unir o fêmur proximal, em particular o trocanter maior. Por exemplo, a porção de cabeça 5 pode ter uma curvatura correspondendo ao trocanter maior, conforme visto especialmente na Figura 2. A porção de cabeça 5 tem uma pluralidade de furos passantes 9, que podem ser formados aqui como furos passantes de ângulos variáveis e/ou furos passantes de ângulos fixos. Em uma modalidade exemplificadora, a porção de cabeça 5 pode incluir, por exemplo, sete furos passantes 9, três dos quais podem ser furos passantes de ângulos fixos e os furos passantes remanescentes formados como furos passantes de ângulos variáveis. Será compreendido por aqueles versados na técnica, entretanto, que a pluralidade de furos passantes 9 pode incluir qualquer combinação de furos passantes de ângulos fixos ou ângulos variáveis. A porção de cabeça 5 também é representada nas Figuras 4 e 5. A Figura 4 mostra a porção de cabeça em uma vista em perspectiva da primeira superfície 3 da placa óssea 1 enquanto a Figura 5 mostra a porção de cabeça 5 da placa óssea 1 em uma vista em perspectiva da segunda superfície 2 da placa óssea 1. A porção de haste 4 tem um formato alongado e pode incluir uma pequena curvatura para corresponder ao formato do fêmur. Será com-preendido por aqueles versados na técnica que uma placa óssea configurada para o fêmur proximal direito pode, consequentemente, ter uma curvatura oposta.
[00040] A porção de haste 4 inclui uma pluralidade de furos passantes 8 ao longo de seu comprimento. Os furos passantes 8 são distribuídos preferencialmente uniformemente ao longo de uma extensão longitudinal da porção de haste 4. Preferencialmente, os furos passantes 8 são dispostos alternadamente deslocados um do outro com relação ao eixo central estendendo-se ao longo da porção de haste 4, conforme visto em particular nas Figuras 1 e 3. A disposição deslocada dos furos passantes 8 de maneira deslocada reduz o risco do osso subjacente se dividir enquanto parafusos ósseos estão sendo parafusados dentro dos furos passantes 8.
[00041] Conforme representado em detalhe na Figura 8 os furos passantes 8 na porção de haste 4 são formados como furos de combinação. Os furos passantes 8 têm uma porção de ângulo variável 15 assim como um furo de compressão 18. A porção de ângulo variável 15 possui uma estrutura 17 filamentar ou semelhante a nervura ao longo de uma superfície interna da mesma, que afunila em uma direção estendendo-se em direção à superfície voltada para o osso 2. A estrutura filamentar 17 é interrompida por reentrâncias 16, que se estendem a partir do furo do eixo 19 radialmente para fora. Na modalidade exemplificadora mostrada, são formadas quatro "colunas" da estrutura filamentar ou semelhante a nervura 17 que são separadas umas das outras pelas reentrâncias 16. Será compreendido pelos versados na técnica, entretanto, que a porção de ângulo variável 15 não é ne-cessária para incluir quatro colunas e pode incluir, por exemplo, 2 ou mais colunas. Como é conhecido pela pessoa versada na técnica, a porção de ângulo variável 15 é configurada para receber um parafuso de bloqueio que é introduzível com sua cabeça rosqueada dentro da porção de ângulo variável 15 do furo passante 8 em ângulos diferentes, e fixável de modo que o parafuso seja fixado ali em um ângulo desejado relativo ao eixo do furo. O furo de compressão 18 possui uma superfície interna 23 não rosqueada, isto é, lisa, afunilando na direção da superfície voltada para o osso 2. O furo de compressão 18 é além disso alongado na direção longitudinal da porção de haste 4, para que a introdução de um parafuso de compressão com uma cabeça de parafuso lisa provoque uma compressão dos segmentos ósseos subjacentes, como é conhecido da pessoa versada na técnica.
[00042] Conforme representado na Figura 1, os três primeiros furos passantes 8 ao longo da haste 4 que estão mais próximos em distância à porção de cabeça 5, respectivamente sobrepõem uma depressão 10 na superfície 3 da lateral superior da placa. Em outras palavras, a depressão 10 pode estender-se através de uma porção da placa óssea 1 circundando, ou ao menos circundando parcialmente, o furo passante 8. Embora a modalidade exemplificadora mostre especificamente e descreva três furos passantes 8 como incluindo uma depres- são 10 estendendo-se nas imediações, será compreendido pelos versados na técnica que qualquer número dos furos passantes 8 pode incluir uma depressão 10 estendendo-se nas imediações. Além disso, é fornecido na lateral superior da placa na superfície 3 uma cavidade 11 entre o primeiro furo passante 8 - isto é, o furo passante 8 mais perto em distância à porção de cabeça 5 - e a porção de cabeça 5. Na segunda superfície 2 são dispostas, conforme representado na Figura 3, grupos de reentrâncias 12 ao longo do comprimento da porção de haste 4. As depressões 10 e a cavidade 11 são de modo semelhante representados nas Figuras 4 e 6. As reentrâncias 12 são vistas em detalhe nas Figuras 5 e 7. As depressões 10, a cavidade 11 e as reentrâncias 12 contribuem individualmente e em combinação para reduzir o risco de quebra da placa óssea 1, conforme descrito em detalhes neste documento. Portanto, será reconhecido que as depressões 10, a cavidade 11 e as reentrâncias 12 podem ser fornecidas em uma placa óssea separadamente ou juntamente.
[00043] A Figura 8 mostra a depressão 10 em uma vista em planta da primeira superfície da placa 3. A depressão 10 pode ter um formato substancialmente retangular e sobrepor completamente o furo passante 8 formado como um furo de combinação. Em particular, na região das reentrâncias 16 da porção de ângulo variável 15 do furo passante 8, que aponta na direção das paredes laterais 6, 7 da porção de haste 4 da placa óssea 1, a provisão da depressão 10 pode reduzir picos de estresse que ocorrem quando uma carga de flexão ou carga de torção é imposta sobre a placa óssea 1. A boca do furo passante 8 é trazida para perto de um plano central da placa óssea 1 pela depressão 10. A depressão 10 pode ser produzida, por exemplo, pela fresagem da superfície 3 da placa óssea 1. A depressão 10 tem regiões de borda 13 que, na modalidade representada, sobrepõem-se com as reentrâncias 16 que apontam na direção das paredes laterais 6, 7. Na Figura 9 a depressão 10 é representada em uma vista lateral da placa óssea 1. Uma porção de fundo 14 (por exemplo uma porção definindo uma profundidade da depressão 10) é indicada por linhas tracejadas. A porção de fundo 14 é substancialmente plana, enquanto as regiões de borda 13 são curvas. As regiões de borda 13 passam para dentro da região de fundo 14, suavemente. A Figura 10 mostra uma seção transversal do furo passante 8 e da depressão 10 em uma seção ao longo da linha A-A na Figura 6. A Figura 10 também mostra a porção de ângulo variável 15 que se sobrepõe com o furo de compressão 18.
[00044] A Figura 11 mostra uma seção transversal da placa óssea 1 ao longo da linha B-B na Figura 6. A representação seccional mostra o primeiro furo passante 8, mais perto em distância à porção de cabeça 5, que sobrepõe com a depressão 10. Conforme também representado na Figura 6, a cavidade 11 faz fronteira com uma extremidade distal 21 na depressão 10 do primeiro furo passante 8. A depressão 10 e a cavidade 11 estão abertas uma a outra na extremidade 21 da cavidade 11. A depressão 10 e a cavidade 11 podem ter a mesma largura, em particular, no local onde eles se margeiam. Isso possibilita que a cavidade 11 e a depressão 10 sejam produzidas, por exemplo fresadas, em uma etapa. A cavidade 11 serve para aumentar a flexibilidade da região entre o primeiro furo passante 8 e a porção de cabeça 5 da placa óssea 1, de modo a reduzir o risco de quebra da placa óssea na região do primeiro furo passante 8. Em particular, a fratura óssea pode localizar-se na região da placa óssea 1 que localiza-se entre o primeiro furo passante 8 e a porção de cabeça 5, para que uma carga especialmente alta atue na placa óssea 1 aqui.
[00045] Conforme representado na Figura 11, a cavidade 11 tem um perfil de seção transversal curvo. A profundidade da cavidade 11 aumenta continuamente da porção de haste 4 na direção da porção de cabeça 5 da extremidade distal 21 da cavidade 11 para um ponto mais profundo 20. Do ponto mais profundo 20 para uma extremidade proximal 22 da cavidade 11 da profundidade da cavidade 11 afunilando de forma relativamente plana, isso é, fechando um ângulo, que em uma modalidade, é menor do que 10° em relação à primeira superfície 3 da placa óssea 1. Como visto nas Figuras 4 e 6, a cavidade 11 não se estende sobre a largura total da porção de haste 4 da placa óssea 1 (isto é, uma distância entre as paredes laterais 6, 7 da placa óssea), mas é espaçada das paredes laterais 6, 7. Isso retêm uma estabilidade suficiente da placa óssea 1 apesar da flexibilidade elevada causada pela cavidade 11. As regiões de borda mais espessa absorvem uma parte maior de um fluxo de força do que a placa óssea 1 na região da cavidade 11, para que a força de fluxo seja conduzida ao redor do primeiro furo passante 8 melhor do que na cavidade 11 estendida sobre a largura total da placa óssea 1.
[00046] Na Figura 12 é representado uma vista lateral da placa óssea 1, em particular da porção de haste 4, na qual um grupo G de reentrâncias 12 deve ser visto. Por uma questão de melhor representabi- lidade, a Figura 14 mostra uma porção de haste 4 em uma vista rota- cionada a 10° sobre o eixo longitudinal da placa óssea 1. A Figura 13 mostra uma vista em seção transversal da porção de haste 4 da placa óssea 1 ao longo da linha C-C na Figura 7. Conforme visto nas Figuras 7, 12 e 13, um grupo G de reentrâncias 12 que é associado com um dos furos passantes 8 compreende quatro reentrâncias 12', 12'', 12''', 12'''', em que nessa modalidade não só uma pluralidade, mas todos os grupos G têm as quatro reentrâncias idênticas 12', 12'', 12''', 12'''' (exceto o primeiro e o último grupos). Em uma modalidade exemplificado- ra, a primeira reentrância 12' e a terceira reentrância 12''' são formadas substancialmente idênticas, sendo a segunda reentrância 12'' formada menor. A quarta reentrância 12'''' conecta a segunda e terceira reen-trâncias 12'', 12''', para que elas possam também alternativamente ser consideradas reentrâncias contíguas. Conforme visto na Figura 14, as reentrâncias 12 se estendem de uma das paredes laterais 6, 7 obliquamente em direção ao centro da placa óssea 1, tendo a maior profundidade nas paredes laterais 6, 7 da placa óssea 1. Conforme visto em particular na Figura 7, os grupos G de reentrâncias 12 são dispostos alternadamente deslocados entre si nas paredes laterais opostas 6, 7 da porção de haste 4 da placa óssea 1 e na direção da extensão longitudinal da porção de haste 4, com os grupos G de reentrâncias 12 parcialmente sobrepondo-se na direção da extensão longitudinal da porção de haste 4. A disposição dos grupos G de reentrâncias 12 correspondem à disposição dos furos passantes 8 ao longo da extensão longitudinal da porção de haste 4. Conforme visto na Figura 7, os furos passantes 8 são dispostos deslocados um do outro alternadamente com relação a um eixo central estendendo-se na direção de uma extensão longitudinal da porção de haste 4. Consequentemente, os grupos G de reentrâncias 12 também são dispostos deslocados entre si alternadamente em relação ao eixo central. Preferencialmente, a área da seção transversal pode respectivamente ser formada ao longo da extensão longitudinal da porção de haste 4 de modo que o módulo de seção da porção de haste 4 é substancialmente constante ao longo de sua extensão longitudinal, mas ao menos uniforme, isto é não sujeito a grandes flutuações. Isso evita o maior estresse diante de uma dobra da placa óssea 1 ocorrendo em um furo passante 8. Conforme visto nas Figuras 5 e 7, será reconhecido que embora os grupos G de reentrâncias 12 são preferencialmente idênticos ao longo da extensão longitudinal da porção de haste 4, as reentrâncias 12 associadas com um primeiro furo passante 8 (isto é, o furo passante mais perto da porção de cabeça 5) e o último furo passante 8 (isto é, o furo passante mais distante da porção de cabeça 5) são associadas com um grupo G de reentrâncias 12 que podem não incluir todas as reentrâncias 12', 12", 12'" e 12"" descritas acima, porque a respectiva extremidade da porção de haste 4 é alcançada.
[00047] Embora a modalidade preferencial tenha sido descrita com referência a um fêmur proximal direito ou esquerdo, será entendido que o princípio da invenção pode também ser aplicado a placas ósseas para outros ossos. Por exemplo, a invenção pode também ser empregada para o fêmur distal, a tíbia ou outros ossos longos que suportem peso. Será entendido que o formato e o dimensionamento da placa óssea podem ser adaptados de acordo com o caso de aplicação sem prejudicar o princípio da invenção.
[00048] Ficará evidente para os versados na técnica que várias modificações e variações poderão ser feitas na estrutura e na metodologia da presente invenção, sem se afastar do espírito ou escopo da invenção. Dessa forma, pretende-se que a presente invenção abranja modificações e variações da mesma desde que estas estejam dentro do escopo das concretizações e de seus equivalentes.
Claims (10)
1. Placa óssea (1) que tem uma primeira superfície voltada para osso (2) em uma primeira lateral, e uma segunda superfície (3) em uma segunda lateral oposta à primeira lateral, em que a placa óssea (1) tem uma porção de haste alongada (4) e uma porção de cabeça (5) que é mais curta e larga em comparação à mesma, em que na porção de haste (4) uma pluralidade de furos passantes (8) estendem-se através da placa óssea (1) a partir da pri-meira superfície (2) até a segunda superfície (3) e são configurados para receber respectivamente uma âncora de osso, em que a segunda superfície (3) tem uma cavidade (11) que se estende entre aquele um dos furos passantes (8) situado mais próximo da porção de cabeça (5) e a porção de cabeça (5), a cavidade (11) formando uma concavidade contígua na segunda superfície (3), em que a placa óssea (1) tem uma espessura definida por uma distância entre as primeira e segunda superfícies (2, 3) da placa óssea (1), caracterizada pelo fato de que a cavidade (11) se estende para dentro da segunda superfície (3) a uma profundidade de até 30% da espessura da placa óssea (1).
2. Placa óssea (1), de acordo com a reivindicação 1, carac-terizada pelo fato de que a cavidade (11) se estende para dentro da porção de cabeça (5).
3. Placa óssea (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a segunda superfície (3) tem uma de-pressão (10) que sobrepõe o furo passante (8) situado mais próximo à porção de cabeça (5), com a cavidade (11) e a depressão (10) fazendo fronteira uma com a outra e passando por dentro uma da outra.
4. Placa óssea (1), de acordo com a reivindicação 3, carac-terizada pelo fato de que a cavidade (11) e a depressão (10) têm a mesma dimensão em uma direção transversal da placa óssea (1) em um local (21) onde a cavidade (11) e a depressão (10) fazem fronteira uma com a outra.
5. Placa óssea (1), de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a cavidade (11) possui uma dimensão maior em uma direção longitudinal da placa óssea (1) do que em uma direção transversal da placa óssea (1).
6. Placa óssea (1), de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a cavidade (11) é espaçada das bordas laterais (6, 7) da placa óssea (1).
7. Placa óssea (1), de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que uma extremidade (22) da cavidade (11) voltada para a porção de cabeça (5) tem um formato arredondado em uma vista em planta da segunda superfície (3).
8. Placa óssea (1), de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a cavidade (11) tem um perfil de seção transversal curvado em uma direção da porção de haste (4) até a porção de cabeça (5).
9. Placa óssea (1), de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que a cavidade (11) tem uma profundidade que aumenta continuamente em uma direção da porção de haste (4) até a porção de cabeça (5) e diminui continuamente após um ponto mais profundo (20) ser alcançado.
10. Placa óssea (1), de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que uma extremidade (22) da cavidade voltada para a porção de cabeça (5) se afunila de forma plana na direção da porção de cabeça (5).
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