BR112017000158B1 - Sistema de fixação maxilomandibular flexível - Google Patents

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Abstract

Sistema para obtenção de fixação maxilomandibular que inclui um dispositivo de fixação óssea, incluindo um corpo de fixação óssea formado a partir de uma pluralidade de ligações. As ligações definem cristas e vales correspondentes para conferir flexibilidade ao corpo de fixação óssea. Dessa forma, a corpo de fixação óssea pode ser alinhado com a arcada dentária do maxilar e mandíbula, conforme necessário, e, subsequentemente, preso ao osso subjacente. Cada dispositivo de fixação óssea inclui pelo menos um local de fixação no corpo de fixação que pode fixar-se a um dispositivo de fixação, de modo que o dispositivo de fixação fixa ou estabiliza a mandíbula e a maxila uma à outra.

Description

ANTECEDENTES
[001] A fixação ou estabilização das arcadas dentárias oclusais superior e inferior uma à outra é conhecida como fixação intermaxilar (IMF) e também é conhecida como fixação maxilomandibular (MMF). Historicamente, a MMF está incluída no tratamento de fratura, procedimentos ortognáticos e de reconstrução da mandíbula. Vários métodos para obtenção de MMF são conhecidos na técnica.
[002] Técnicas de fiação circundental incluem fios metálicos que são colocados ao redor de um ou mais dentes e, então, torcidos em vários métodos para prender os dentes. Fios ou pares de fios torcidos podem formar cabos e ser torcidos um no outro para estabilizar a arcada dentária. Alças formadas nos dentes mandibulares podem ser conectadas por fio às alças formadas ao redor dos dentes maxilares, de modo a estabilizar a dentição superior na dentição inferior. Embora os materiais usados na fiação circundental sejam relativamente baratos, a técnica é tediosa e demorada. Os fios podem, também, interferir na higiene dental.
[003] Uma outra técnica convencional inclui barras de arcada que podem ser usadas em combinação com fios. Especificamente, uma barra de metal é pré-formada para corresponder à curvatura da arcada dentária. Os fios são, então, passados em torno dos dentes e sobre a barra, e, depois torcidos para a barra. Isto é realizado em múltiplos locais ao longo da barra para proporcionar estabilidade em torno da arcada dentária. Uma vez que as barras normalmente têm ganchos curvados ou formados nas mesmas para prender fios, os ganchos podem ser usados para a conexão por fio da barra da arcada superior na barra da arcada dentária inferior. Faixas elásticas podem, também, ser usadas para fixar a barra da arcada superior à barra da arcada inferior. Infelizmente, esta técnica é demorada e interfere na higiene dental. Adicionalmente, a passagem de fios em torno dos dentes e sobre a barra cria o risco de o cirurgião poder perfurar a própria luva cirúrgica, potencialmente facilitando, assim, a disseminação de doenças.
[004] Uma outra técnica convencional envolve a colocação de uma pluralidade de parafusos na mandíbula ou maxilar em regiões que evitam as raízes do dente. As cabeças de parafuso podem conter furos passantes. A cabeça do parafuso serve como uma área ao redor da qual fios podem ser enrolados, e os orifícios podem facilitar a passagem do fio através das cabeças. Assim, os fios podem ser presos a conjuntos de parafusos adjacentes para fornecer MMF. Infelizmente, este sistema apresenta uma falta de estabilidade estrutural que pode ser necessária, por exemplo, quando se tratar de fraturas em torno dos dentes.
SUMÁRIO
[005] De acordo com uma modalidade, um sistema de fixação óssea inclui um primeiro e um segundo dispositivos de fixação óssea. O primeiro dispositivo de fixação óssea inclui um primeiro corpo de fixação tendo um primeiro local de fixação e um primeiro local de conexão. O primeiro dispositivo de fixação óssea inclui também um prendedor ósseo configurado para ser incorporado em um primeiro osso subjacente no primeiro local de conexão óssea, com isso conectando o primeiro corpo de fixação ao primeiro osso. O segundo dispositivo de fixação óssea inclui um segundo corpo de fixação que tem um segundo local de fixação e um segundo local de conexão. O segundo dispositivo de fixação óssea também inclui um prendedor ósseo configurado para ser incorporado em um segundo osso subjacente no segundo local de conexão, com isso, conectando o segundo corpo de fixação ao segundo osso. O primeiro e o segundo locais de fixação são configurados para se engatar com um dispositivo de fixação que prende o primeiro e o segundo dispositivos de fixação óssea um ao outro.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[006] O sumário, bem como a descrição detalhada a seguir, é adicionalmente compreendido quando lido em conjunto com os desenhos anexos. Para os propósitos de ilustrar o dispositivo de fixação maxilomandibular e método relacionado ao mesmo, são mostradas nos desenhos modalidades exemplificadoras; entretanto, o dispositivo de fixação maxilomandibular e métodos relacionados não estão limitados às modalidades e métodos específicos revelados. Numerais de referência semelhantes se referem a partes correspondentes em todas as várias modalidades dos desenhos, em que:
[007] Figura 1 é uma vista em perspectiva de um sistema de fixação maxilomandibular incluindo um par de dispositivos de fixação fixados à maxila e à mandíbula de um paciente, e presos juntos;
[008] Figura 2A é uma vista em perspectiva de um corpo de fixação óssea construído de acordo com uma modalidade exemplificadora em uma configuração neutra;
[009] Figura 2B é uma vista em elevação seccional do dispositivo de fixação ilustrado na Figura 2A, tomada ao longo da linha 2B-2B;
[0010] Figura 3A é uma vista frontal do dispositivo de fixação ilustrado na Figura 2A na configuração neutra;
[0011] Figura 3B é uma vista frontal do dispositivo de fixação ilustrado na Figura 3A, mas mostrado em uma configuração comprimida;
[0012] Figura 3C é uma vista em elevação frontal do dispositivo de fixação ilustrado na Figura 3A, mas mostrado em uma configuração expandida;
[0013] Figura 4 é uma vista em elevação seccional do dispositivo de fixação ilustrado na Figura 2A, tomada ao longo da linha 4-4;
[0014] Figura 5 é uma vista em elevação seccional do dispositivo de fixação similar à Figura 4, mas ilustrado de acordo com uma modalidade alternativa;
[0015] Figura 6 é uma vista em elevação seccional do dispositivo de fixação mandibular ilustrado na Figura 2A, implantado da maneira ilustrada na Figura 1, e tomada ao longo da linha 6-6 da Figura 1 para mostrar a fixação do dispositivo à mandíbula;
[0016] Figura 7 é uma vista em elevação frontal de um corpo de fixação óssea construído de acordo com uma modalidade alternativa;
[0017] Figura 8 é uma vista em elevação frontal de um corpo de fixação óssea construído de acordo com uma outra modalidade alternativa;
[0018] Figura 9 é uma vista em elevação frontal de um corpo de fixação óssea construído de acordo com uma outra modalidade alternativa;
[0019] Figura 10 é uma vista em perspectiva do sistema de fixação maxilomandibular, conforme ilustrado na Figura 1, mas em que os dispositivos de fixação definem um deslocamento de acordo com uma outra modalidade;
[0020] Figura 11 é uma vista frontal de um corpo de fixação óssea do sistema de fixação ilustrado na Figura 10;
[0021] Figura 12 é uma vista em perspectiva do corpo de fixação óssea do sistema de fixação ilustrado na Figura 11, mostrado em uma configuração relaxada;
[0022] Figura 13 é uma vista em elevação seccional do dispositivo de fixação ilustrado na Figura 12, tomada ao longo da linha 13-13;
[0023] Figura 14 é uma vista em elevação seccional do dispositivo de fixação ilustrado na Figura 12, implantado da maneira ilustrada na Figura 10, e tomada ao longo da linha 14-14 da Figura 10 para mostrar a fixação do dispositivo ao osso subjacente;
[0024] Figura 15A é uma vista em perspectiva de um corpo de fixação óssea similar ao corpo de fixação óssea ilustrado na Figura 12, mas construído de acordo com uma modalidade alternativa;
[0025] Figura 15B é uma vista em perspectiva de um corpo de fixação óssea similar ao corpo de fixação óssea ilustrado na Figura 15A, mas construído de acordo com uma modalidade alternativa;
[0026] Figura 16A é uma vista em perspectiva de um prendedor construído de acordo com uma outra modalidade;
[0027] Figura 16B é outra vista em perspectiva do prendedor ilustrado na Figura 16A;
[0028] Figura 16C é uma vista em elevação lateral do prendedor ilustrado na Figura 16A;
[0029] Figura 17A é uma vista em elevação lateral seccional explodida mostrando a inserção do dispositivo de fixação ilustrado na Figura 14 em um orifício de parafuso do corpo de fixação ilustrado na Figura 12;
[0030] Figura 17B é uma vista em elevação lateral seccional que mostra o dispositivo de fixação ilustrado na Figura 14 inserido em um orifício de parafuso do corpo de fixação ilustrado na Figura 12;
[0031] Figura 17C é uma vista em elevação lateral seccional que mostra o dispositivo de fixação ilustrado na Figura 14 inserido em um orifício de parafuso do corpo de fixação ilustrado na Figura 12, de acordo com uma outra modalidade;
[0032] Figura 18A é uma vista em perspectiva do sistema de fixação, maxilomandibular, conforme ilustrado na Figura 10, mas na qual os prendedores são construídos como ilustrado na Figura 16A;
[0033] Figura 18B é uma vista em perspectiva ampliada de uma porção do sistema de fixação maxilomandibular ilustrado na Figura 18A;
[0034] Figura 19A é uma vista em perspectiva mostrando a inserção de um elemento de fixação construído de acordo com uma modalidade alternativa, em um orifício de parafuso do corpo de fixação ilustrado na Figura 12;
[0035] Figura 19B é uma vista em elevação lateral seccional mostrando o dispositivo de fixação ilustrado na Figura 19A inserido em um orifício de parafuso do corpo de fixação ilustrado na Figura 12; e
[0036] Figura 20 é uma vista em perspectiva de uma porção do sistema de fixação maxilomandibular, conforme ilustrado na Figura 10, mas na qual os prendedores são construídos como ilustrado na Figura 19A.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES ILUSTRATIVAS
[0037] Para conveniência, elementos iguais ou equivalentes nas várias modalidades ilustradas nos desenhos foram identificados com os mesmos números de referência. Certas terminologias são usadas na descrição a seguir apenas por conveniência e não por limitação. As palavras "esquerda", "direita", "superior" e "inferior" designam direções nos desenhos às quais se faz referência. As palavras "para dentro", "internamente", "para fora", e "externamente", "para cima", "de modo ascendente", "para baixo" e "de modo descendente" referem-se a direções em um sentido e na direção contrária do centro geométrico do dispositivo e/ou partes designadas do mesmo. A terminologia destinada a ser não limitadora inclui as palavras mencionadas acima, derivados das mesmas e palavras com significado similar.
[0038] Com referência inicialmente às Figuras 1 e 2A-B, um sistema de fixação ou estabilização óssea 20 é configurado para fornecer fixação maxilomandibular (MMF) para auxiliar o reparo de uma lesão na região maxilomandibular. Por exemplo, quando um osso do maxilar, como uma mandíbula 24 e/ou maxila 26, é quebrado em um local de fratura 37, é desejável estabilizar os segmentos de osso quebrado por meio da fixação ou estabilização da maxila e da mandíbula uma em relação à outra. O sistema de fixação 20 inclui um par de dispositivos de fixação 22 e 22', incluindo corpos de fixação óssea 29 e 29', um ou mais prendedores 35 que fixam cada corpo de fixação 29 e 29' ao osso subjacente, e um ou mais dispositivos de fixação 23 que conectam ou prendem os dispositivos de fixação 22 e 22' um ao outro. Os prendedores 35 podem incluir parafusos de osso, ou qualquer outro tipo de prendedor adequado para fixar os corpos de fixação 29 e 29' ao osso subjacente. Dessa forma, os dispositivos de fixação 22 e 22' podem ser presos à mandíbula 24 e à maxila 26, respectivamente, de um paciente. O dispositivo de fixação adequado 23 pode prender os corpos de fixação 29 e 29' entre si, fixando, assim, a mandíbula 24 e o maxilar 26 com relação ao movimento relativo.
[0039] Especificamente, cada corpo de fixação 29 e 29 'inclui uma pluralidade respectiva de ligações flexíveis 31 e 31' que se estendem entre uma pluralidade respectiva de interfaces espaçadas longitudinalmente 33 e 33'. As pluralidades de ligações flexíveis 31 e 31' se estendem para cima e para baixo em um padrão alternado entre as interfaces 33 e 33', definindo, deste modo, pluralidades respectivas de vales 30 e 30' e cristas 32 e 32' entre extremidades opostas dos corpos de fixação 29 e 29'. As interfaces 33 e 33' definidas nos respectivos vales 30 e 30' e cristas 32 e 32' podem ser configuradas como locais de fixação ou conexão. Na configuração ilustrada, as interfaces 33 e 33' nos vales 30 e 30' são configuradas como locais de conexão que têm aberturas 34 e 34', respectivamente. As aberturas 34 e 34' podem ser configuradas para receber os prendedores 35. Por exemplo, as aberturas 34 e 34' da configuração ilustrada são rosqueadas de modo a fornecer orifícios de fixação óssea, como furos de parafuso que recebem prendedores 35 na forma de parafusos ósseos. Consequentemente, os vales 30 e 30' são configurados como locais de conexão que podem ser fixados ao osso subjacente, por exemplo, através de parafusos ósseos. As interfaces 33 e 33' nas cristas 32 e 32' são configuradas como locais de conexão ou fixação que podem ser presos uns aos outros para, por sua vez, prender os dispositivos de fixação 22 e 22' um em relação ao outro. Na configuração ilustrada, as interfaces 33 e 33' nas cristas 32 e 32' são definidas como locais de fixação com esporões 36 e 36' que se estendem para fora a partir das cristas 32 e 32' em uma direção, em geral, na direção e entre os vales imediatamente adjacentes 30 e 30', respectivamente. Os esporões 36 e 36 'podem ser configurados para receber um dispositivo de fixação, por exemplo, o dispositivo de fixação 23, de modo a prender os esporões 36 e 36' uns aos outros. O dispositivo de fixação 23 pode ser fornecido como um fio adequado, faixa elástica ou qualquer outro aparelho de fixação alternativo conforme desejado.
[0040] Os dispositivos de fixação mandibular e maxilar 22 e 22' e os corpos 29 e 29' correspondentes podem ser construídos de maneira idêntica ou substancialmente idêntica a partir de um dispositivo de fixação óssea 40 (veja a Figura 2A), e orientados conforme desejado quando implantados na mandíbula 24 e na maxila 26 de um paciente para fornecer dispositivos de fixação 22 e 22'. Dessa forma, as orientações verticais dos dispositivos de fixação 22 e 22' são invertidas uma em relação à outra na configuração ilustrada. Em particular, o dispositivo de fixação mandibular 22 é orientado de modo que a pluralidade de cristas 32 está posicionada acima da pluralidade de vales 30, e o dispositivo de fixação maxilar 22' está orientado de modo que a pluralidade de cristas 32' está posicionada abaixo da pluralidade de vales 30'. O sistema de fixação maxilomandibular 20 será agora descrito com referência ao dispositivo de fixação óssea 40 conforme ilustrado na Figura 2A.
[0041] O dispositivo de fixação óssea 40 é ilustrado como orientado em um plano vertical definido por uma direção longitudinal "L" e uma direção transversal "T" que é perpendicular à direção longitudinal, e tem uma espessura em uma direção lateral "A" que é perpendicular às direções longitudinal e transversal, L e T, respectivamente. O dispositivo de fixação óssea 40 é alongado ao longo da direção longitudinal L antes de o dispositivo de fixação 40 ser curvado, dobrado, ou configurado de outro modo para alinhar-se com, por exemplo, a mandíbula ou maxila antes da implantação. Dessa forma, embora a descrição do dispositivo de fixação óssea 40 seja feita com referência à configuração ilustrada do dispositivo de fixação 40, a descrição se aplica igualmente às orientações obtidas quando o dispositivo de fixação 40 é configurado para implante, por exemplo, na maxila ou mandíbula de um paciente.
[0042] Exceto quando especificado aqui de outro modo, os termos"longitudinal", "transversal" e "lateral" são usados para descrever os componentes direcionais ortogonais do dispositivo de fixação óssea 40 e seus componentes conforme ilustrado na Figura 2A. Os termos "interno," "externo" e derivados dos mesmos referindo-se a um componente direcional específico são usados aqui com relação a um dado aparelho para referir-se a direções ao longo do componente direcional em direção ao, e a partir do centro do aparelho,respectivamente.
[0043] Deve ser entendido que embora as direções longitudinal e transversal sejam ilustradas como estendendo-se ao longo de um plano vertical, e que a direção lateral é ilustrada como se estendendo ao longo de um plano horizontal, que os planos que abrangem as diversas direções possam ser diferentes durante o uso, dependendo, por exemplo, da orientação desejada do dispositivo de fixação óssea 40 quando implantado em um paciente. Consequentemente, embora certos termos direcionais sejam usados aqui para descrever o dispositivo de fixação óssea 40 conforme ilustrado meramente para fins de clareza e conveniência, deve ser entendido que essas orientações podem mudar durante o uso.
[0044] Portanto, embora o dispositivo de fixação óssea 40 seja descrito com relação a uma orientação de modo que sua base (isto é, seus vales) esteja disposta abaixo de sua crista (isto é, suas cristas), ele pode ser subsequentemente orientado conforme desejado (por exemplo, com a base disposta acima da crista quando fornece o dispositivo de fixação maxilar 22'), quando implantado no paciente. Deve-se, portanto, entender que embora o dispositivo de fixação óssea 40 seja ilustrado em sua orientação ilustrada com referência à implantação na mandíbula 24, ele pode, alternativamente, ser implantado na maxila 26 ou em quaisquer outras estruturas ósseas desejadas que devem ser fixadas uma à outra.
[0045] Continuando com referência à Figura 2A, o dispositivo de fixação óssea 40 inclui um corpo de fixação óssea flexível 42, o qual pode também ser referido como uma placa de fixação ou um corpo de fixação, e uma pluralidade de prendedores 44 configurados para fixar o corpo de fixação 42 ao osso subjacente. O corpo de fixação 42 é ilustrado como definindo as primeira e segunda extremidades longitudinalmente externas 43 e 45, respectivamente, e as superfícies laterais interna e externa opostas 57 e 59. A superfície interna 57 fica voltada para a gengiva que circunda a estrutura óssea à qual está fixado o corpo de fixação 42, e, dessa forma, também fica voltada para a estrutura óssea, e a superfície externa 59 fica voltada para uma direção oposta à superfície interna 57. O corpo de fixação 42 inclui uma pluralidade de ligações sequenciais 46 A-E que podem ser integralmente conectadas conforme ilustrado, ou podem, alternativamente, ser individualmente fixadas uma à outra. As ligações 46A e 46E definem ligações externas, enquanto as ligações 46B-D definem ligações internas dispostas entre as ligações externas 46A e 46E. Em uma modalidade, o corpo de fixação 42 é formado por usinagem de descarga elétrica (fio EDM ou usinagem a jato de água), embora o corpo possa ser formado a partir de qualquer processo de fabricação alternativo. Os corpos de fixação 42 e 42' (veja Figuras 8-9) podem ser construídos a partir de qualquer material biocompatível adequado incluindo, mas não se limitando a, titânio comercialmente puro, liga de titânio, TAN, aço inoxidável, plásticos reforçados, polímeros como poliéter éter cetona (PEEK) ou polietileno, e similares.
[0046] Conforme ilustrado, o corpo de fixação 42 inclui cincoligações 46A-E, embora qualquer número de ligações possa ser usado, de modo que pode ser conseguida uma fixação confiável a uma mandíbula ou maxilar do paciente, como três ligações, quatro ligações, ou cinco ligações. Com referência à Figura 2B, as ligações 46A-E têm uma seção transversal retangular que é alongada no plano vertical definido pelas direções transversal T e longitudinal L. Deve ser entendido que as ligações 46A podem definir qualquer formato em seção transversal desejado, como quadrado, ou qualquer outro formato alternativo adequado. Especificamente, as ligações 46A-E incluem bordas alongadas opostas 47 e bordas menores 49. As bordas alongadas 47 podem ter qualquer comprimento desejado, como cerca de 1 mm, enquanto as bordas menores 49 podem ter qualquer comprimento desejado, como cerca de 0,6 mm. As ligações 46A-E podem definir uma espessura lateral como desejado, como aproximadamente 0,6 mm, de acordo com uma modalidade. Naturalmente, pode ser desejável eliminar cantos ou bordas afiadas que poderiam causar lesões ao tecido circundante, quando implantado em um paciente. O tamanho e a forma das ligações 46 conferem flexibilidade ao corpo de fixação 42, permitindo assim que o corpo de fixação 42 assuma vários tamanhos, e também permitindo o posicionamento variável do dispositivo de fixação 40 quando implantado no paciente. Nesse sentido, deve ser entendido que as ligações 46A-E podem definir, alternativamente, qualquer tamanho e formato geométricos alternativos adequados, conforme desejado. Uma ou mais das ligações 46A-E pode ser construída de modo similar ou idêntico ou de modo substancialmente idêntico, e agora será descrita em relação à ligação 46B.
[0047] Em particular, novamente com referência à Figura 2A, a ligação 46B inclui um par de primeiro e segundo elementos laterais opostos 48 e 50. Cada elemento lateral define respectivas extremidades superiores longitudinalmente curvadas para dentro 52 e 54 e extremidades inferiores longitudinalmente curvadas para fora opostas 56 e 58. As extremidades superiores 52 e 54 dos elementos laterais 48 e 50 da ligação 46B são unidas em uma primeira interface 53, de modo a formar uma crista 51 do corpo de fixação 42. A crista 51 é continuamente curvada ao redor de um eixo que se estende lateralmente, de modo que a crista 51 apresenta uma superfície convexa com relação a uma vista direcionada para baixo do topo do corpo de fixação 42. Naturalmente, deve ser entendido que a crista 51 poderia assumir qualquer formato alternativo como definido pelas extremidades superiores 52 e 54 dos elementos laterais 48 e 50, ou como definido por uma estrutura separada que une as extremidades superiores 52 e 54, seja diretamente ou indiretamente. Por exemplo, uma porção até todas de pelo menos uma ou mais até todas as cristas 51 podem ser planas.
[0048] Os elementos laterais 48 e 50 são espaçados longitudinalmente um do outro, e estendem-se linearmente de modo a se alargar longitudinalmente para fora um do outro ao longo de uma direção descendente de suas respectivas extremidades superiores 52 e 54 até suas extremidades inferiores 56 e 58 na modalidade ilustrada. Portanto, o primeiro elemento lateral 48 se alarga longitudinalmente para fora na direção da primeira extremidade externa 43 do corpo de fixação 42 em uma direção descendente ao longo do elemento lateral 48. Da mesma forma, o segundo elemento lateral 50 se alarga longitudinalmente para fora em direção à segunda extremidade externa 45 do corpo em uma direção descendente ao longo do elemento lateral 50. Na modalidade ilustrada, os elementos laterais 48 e 50 se alargam igualmente para fora referindo-se a uma linha média transversal TM da ligação 46B em um ângulo desejado θ de qualquer valor entre 0° e 90°, por exemplo, entre 0° e 45°, como aproximadamente 14°.
[0049] A extremidade inferior 56 do primeiro elemento lateral 48 da ligação 46B está conectada à extremidade inferior 58 do elemento lateral 50 da ligação adjacente 46A em uma segunda interface 53 para formar um vale 60 do corpo de fixação 42, e a extremidade inferior 58 do elemento lateral 50 da ligação 46B está conectada à extremidade inferior 56 do elemento lateral 48 da ligação adjacente 46C em uma terceira interface 53 para formar, do mesmo modo, um outro vale 60 do corpo de fixação 42. Os vales 60 são continuamente curvados ao redor de um eixo que se estende lateralmente, de modo que o vale apresenta uma superfície convexa com relação a uma vista direcionada para cima do fundo do corpo de fixação 42. Naturalmente, deve ser entendido que os vales podem ter qualquer formato alternativo, conforme definido pelas extremidades inferiores 56 e 58 dos elementos laterais 48 e 50, ou como definido por uma estrutura separada que une as extremidades inferiores 56 e 58 de ligações adjacentes, seja diretamente ou indiretamente. Por exemplo, uma porção até todos de pelo menos um ou mais até todos os vales 60 podem ser planos. Os elementos laterais 48 e 50 de cada ligação são integralmente conectados aos elementos laterais complementares das ligações adjacentes nas interfaces 53, embora possam alternativamente ser discretamente fixados uns aos outros nas interfaces 53. Além disso, os elementos laterais 48 e 50 podem assumir qualquer tamanho e formato conforme desejado que conectam a crista 51 aos vales 60, seja diretamente ou indiretamente.
[0050] O corpo de fixação 42 pode definir qualquer distância longitudinal desejada, ou largura W entre os vales adjacentes 60, e, portanto, entre as cristas adjacentes 51, como aproximadamente 20 mm, e qualquer altura transversal H desejada entre a borda inferior do vale 60 e a borda superior da crista 51 ao longo da direção transversal T, como aproximadamente 17,6 mm. O corpo de fixação 42 pode ser configurado de modo que uma relação espacial é definida entre as respectivas cristas 51 e/ou vales 60. Por exemplo, a relação espacial pode ser definida de modo que a largura W entre cada uma das cristas 51 e a largura W entre cada um dos vales 60 é uniforme por toda a estrutura de fixação 42, conforme ilustrado. Alternativamente, a relação espacial pode ser definida com duas ou mais cristas 51 separadas por larguras W diferentes, dois ou mais vales 60 separados por larguras W diferentes, ou qualquer combinação dos mesmos. Obviamente, as relações espaciais referindo-se à altura H entre as cristas 51 e os vales 60 podem também ser definidas. Os elementos laterais 48 e 50 podem ser planos, curvados, ou de outro formato conforme desejado entre as cristas 51 e vales 60 interligados. Adicionalmente, deve ser entendido que a altura H de cada uma das ligações pode ser a mesma. Alternativamente, a altura H de uma ou mais das ligações pode ser diferente de uma ou mais até todas as ligações. Adicionalmente, a largura W pode ser constante ao longo do corpo de fixação 42 quando o corpo de fixação 42 está em uma configuração neutra. Alternativamente, a largura W pode variar ao longo do corpo de fixação 42 quando o corpo de fixação 42 está na configuração neutra.
[0051] Deve-se considerar que, embora as ligações da 46A-E da configuração ilustrada tenham todas o mesmo tamanho e formato, que uma ou mais, até todas as ligações 46A-E do corpo de fixação 42, podem ter tamanhos e/ou formatos diferentes, por exemplo, ter diferentes larguras W, alturas H, ou qualquer combinação dos mesmos. Deve-se compreender, ainda, que nem todas as ligações 46A-E precisam ter a mesma seção transversal, conforme definido entre as bordas alongadas 47 e as bordas menores 49. Por exemplo, pode ser desejável configurar uma ou mais das ligações 46A-E com diferentes espessuras laterais, por exemplo, para controlar as características de deformação das ligações específicas, quando o corpo de fixação 42 é flexionado para dentro ou para fora na direção longitudinal L, ou, de outro modo, conformada antes da implantação em um paciente, conforme descrito em mais detalhes abaixo. Além disso, a seção transversal em uma ligação individual, pode variar ao longo de uma ou mais porções entre seus respectivos vales adjacentes 60.
[0052] Deve ser entendido que as ligações 46A-E definem um corpo de fixação ondulante 42 conformado em uma forma de onda com segmentos de onda que são proporcionais em número, ao número de ligações 46. Embora cinco ligações 46A-E sejam ilustradas, o corpo de fixação 42 pode incluir qualquer número de ligações 46A-E conforme desejado. Cada ligação 46A-E é ilustrada como definindo uma crista 51 da estrutura tipo onda, e uma porção de um vale 60 de uma ou mais estruturas tipo onda adjacentes. Também deve ser entendido que as larguras W longitudinais e as alturas transversais H podem variar entre cristas e vales adjacentes. Por exemplo, uma ou mais das cristas 51 pode ter uma altura H maior ou menor que aquela de uma ou ambas as cristas imediatamente adjacentes.
[0053] O elemento lateral 48 da ligação externa 46A disposto na primeira extremidade 43 do corpo de fixação 42 termina na sua extremidade inferior 56, enquanto o elemento lateral 50 da ligação externa 46E disposto na segunda extremidade 45 do corpo de fixação 42 termina em sua extremidade inferior 58. Alternativamente, deve ser apreciado que uma meia-ligação pode ser disposta nas extremidades externas opostas 43 e 45, de modo que cada meia-ligação terminaria em suas respectivas extremidades superiores 52 e 54, ou em qualquer local alternativo ao longo de seus comprimentos como desejado. Na modalidade ilustrada, a extremidade inferior 56 do elemento lateral 48 da ligação externa 46A e a extremidade inferior 58 do elemento lateral 50 da ligação externa 46E terminam em respectivos locais de fixação óssea 70, conforme será descrito com mais detalhes a seguir.
[0054] O corpo de fixação 42 inclui uma pluralidade de locais de conexão 70 que facilitam a conexão do corpo de fixação ao osso subjacente. Por exemplo, conforme descrito acima, o corpo de fixação 42 pode ser fixado a uma mandíbula ou maxila subjacente, ou qualquer estrutura óssea alternativa, de modo que uma fratura óssea é disposta entre as extremidades externas opostas 43 e 45 do corpo de fixação 42. Consequentemente, no caso de fixação mandibular ou maxilar, quando um par de corpos de fixação 42 é preso um ao outro da maneira descrita acima com relação à Figura 1, os segmentos de osso quebrados são relativamente imobilizados para facilitar a cicatrização.
[0055] Na modalidade ilustrada, os locais de fixação óssea 70 são fornecidos como orifícios de parafuso 72 estendendo-se lateralmente através do corpo de fixação 42 nos respectivos vales 60, embora um ou mais locais de fixação alternativamente configurados possam ser fornecidos de qualquer maneira adequada de modo a facilitar a conexão do corpo de fixação 42 ao osso subjacente. Os orifícios de parafuso 72 podem ser dimensionados para receber de maneira rosqueada prendedores correspondentes 44, fornecidos em uma modalidade como parafusos ósseos 74. Especificamente, com referência à Figura 6, o corpo de fixação 42 inclui uma superfície interna chanfrada 76 que define cada orifício de parafuso 72, e é dimensionada e conformada para receber uma superfície externa correspondentemente chanfrada 78 de uma cabeça de parafuso 80. A superfície chanfrada 76 é posicionada de modo que a cabeça do parafuso 80 não se projeta para fora do corpo de fixação 42 quando completamente assentado no orifício de parafuso 72. Conforme ilustrado, a cabeça do parafuso 80 é nivelada com a superfície externa 59 do corpo de fixação 42, embora a cabeça do parafuso 80 possa ser, alternativamente, rebaixada para dentro ou projetar-se ligeiramente para fora em relação à superfície externa 59 do corpo de fixação 42.
[0056] Naturalmente, o orifício de parafuso 72 pode assumir uma de várias configurações, de forma que a superfície interna 76 pode ser chanfrada reta, ou arredondada em qualquer raio desejado, por exemplo, aproximadamente 3,6 mm. Ainda alternativamente, a superfície interna 76 não precisa ser chanfrada e pode se estender lateralmente em uma direção paralela à superfície externa da cabeça do parafuso 80. Como um outro exemplo, embora a superfície interna 76 seja ilustrada como plana e lisa, a superfície interna 76 pode, alternativamente, ser rosqueada para se engatar por rosqueamento em roscas correspondentes da cabeça do parafuso 80, de modo que o parafuso 74 seria autoblocante no interior do orifício de parafuso 72. Também deve ser entendido que os parafusos ósseos 74 podem ser autoperfurantes, ou podem, alternativamente, ser inseridos em um orifício pré-perfurado conforme entendido por um versado na técnica. O dispositivo de fixação 40 pode incluir, ainda, um colar que circunda o orifício de parafuso 72 na superfície interna 57 do corpo de fixação 42, de modo que o colar seria disposto entre o corpo de fixação 42 e a estrutura óssea subjacente. O colar pode, dessa forma, fornecer um separador que separa o corpo de fixação 42 da gengiva do paciente quando os parafusos ósseos 74 são totalmente inseridos no osso subjacente.
[0057] Conforme descrito acima, as ligações 46A-E são construídas de modo a conferir flexibilidade ao corpo de fixação 42. Especificamente, o corpo de fixação pode se curvar ao redor de um eixo transversal para se conformar genericamente com as arcadas dentárias de pacientes de diferentes tamanhos e formatos, permitindo, deste modo, que os parafusos ósseos 74 sejam inseridos nos orifícios de parafuso 72 e rosqueados em uma maxila ou mandíbula subjacente, conforme ilustrado na Figura 1. Além disso, com referência às Figuras 3A-C, as ligações 46A-E podem permitir que o corpo de fixação 42 se flexione longitudinalmente.
[0058] Por exemplo, as Figuras 2A e 3A ilustram o corpo de fixação 42 em uma configuração inicial, relaxada ou neutra, de modo que o corpo de fixação está em sua configuração como fabricada antes da flexão para dentro ou para fora ao longo da direção longitudinal L. Na configuração neutra, o corpo de fixação 42 pode definir qualquer distância longitudinal LI, conforme desejado, entre as bordas mais externas longitudinalmente opostas, como aproximadamente 100 mm.
[0059] Entretanto, conforme mostrado na Figura 3B, uma força longitudinalmente direcionada para dentro pode ser aplicada a uma ou mais, incluindo todas, das ligações 46, comprimindo, assim, as cristas 51 e/ou vales 60 e obtendo um comprimento longitudinal reduzido LR do corpo de fixação 42 a uma distância menor que a distância inicial LI, conforme desejado. O corpo de fixação 42 pode ser configurado de modo que quando o comprimento do corpo de fixação 42 é ajustado por compressão longitudinal, a distância longitudinal, ou o espaçamento entre as cristas 51 e/ou vales 60 (isto é, a largura W (Figura 2A) entre as cristas 51 e/ou vales 60 adjacentes) na configuração comprimida do corpo de fixação 42 é preservada com relação à configuração relaxada ou neutra do corpo de fixação 42. Em outras palavras, o espaçamento ou largura W entre as cristas 51 e/ou vales 60 adjacentes do corpo de fixação 42 será menor depois da compressão longitudinal, mas as cristas 51 e/ou vales 60 podem manter sua relação espacial; por exemplo, as cristas 51 podem ser, ainda, espaçadas igualmente na medida em que estão na configuração neutra, e os vales 60 podem também ser espaçados igualmente na medida em que estão na configuração neutra.
[0060] Adicionalmente, conforme mostrado na Figura 3C, uma força direcionada longitudinalmente para fora pode ser aplicada a uma ou mais, até todas as ligações 46, estendendo, assim, as cristas 51 e/ou vales 60 e obtendo um comprimento longitudinal estendido ou expandido LE do corpo de fixação 42 até uma distância maior que a distância inicial LI, conforme desejado. O corpo de fixação 42 pode ser configurado de modo que quando o comprimento do corpo de fixação 42 é ajustado por expansão longitudinal, a distância longitudinal, ou o espaçamento entre as cristas 51 e/ou vales 60 (isto é, a largura W entre as cristas 51 e/ou os vales 60 adjacentes) na configuração expandida do corpo de fixação 42 é preservado com relação à configuração neutra do corpo de fixação 42. Em outras palavras, o espaçamento ou largura W entre as cristas 51 e/ou vales 60 adjacentes do corpo de fixação 42 será maior após a expansão longitudinal, mas as cristas 51 e/ou vales 60 podem manter sua relação espacial; por exemplo, as cristas 51 podem ser, ainda, espaçadas igualmente na medida em que estão na configuração neutra, e os vales 60 podem também ser espaçados igualmente na medida em que estão na configuração neutra. Deve ser entendido que o corpo de fixação 42 pode ser configurado de modo que a altura transversal H entre as cristas 51 e/ou vales 60 após o corpo de fixação 42 ser comprimido e/ou expandido, é preservada de modo similar com relação à configuração neutra do corpo de fixação 42.
[0061] Deve ser, portanto, entendido que os locais de fixação óssea 70 podem permanecer alinhados com o osso subjacente, mesmo quando o corpo de fixação 42 é flexionado longitudinalmente para dentro e/ou para fora. Além disso, os locais de fixação óssea 70 podem estar alinhados ou substancialmente alinhados um com o outro ao longo de um eixo longitudinal LA mesmo quando o corpo de fixação 42 é flexionado longitudinalmente para dentro e para fora. Em uma modalidade, a estrutura de fixação 42 pode se estender ou comprimir longitudinalmente no sentido do comprimento uma quantidade entre 5% e 50% com relação ao seu comprimento na posição relaxada, por exemplo, entre 10% e 40%, e, mais particularmente, entre 20% e 30%, e ainda mais particularmente cerca de 23%. O corpo de fixação 42 pode ainda se estender ou comprimir transversalmente no sentido da altura por qualquer porcentagem adequada com relação à sua altura na posição relaxada, como entre 1% e 25%, por exemplo, entre 5% e 15%, e mais particularmente, cerca de 11%. Deve ser entendido que, quando o corpo 42 é estendido longitudinalmente, o corpo 42 tende a encolher ou comprimir transversalmente, e vice-versa. Além disso, quando o corpo 42 é comprimido longitudinalmente, o corpo 42 tende a se estender transversalmente, e vice-versa.
[0062] Assim, a configuração do corpo de fixação 42 pode ser ajustada localmente ao implantar o dispositivo de fixação 40 no paciente. Por exemplo, o corpo de fixação 42 pode ser dimensionado e configurado, conforme desejado, com base no tamanho dos segmentos ósseos subjacentes a serem fixados. Adicionalmente, o corpo de fixação 42 pode ser dimensionado e configurado para colocar os locais de fixação em uma posição desejada antes da fixação do corpo de fixação 42 ao osso subjacente. Além disso, os elementos laterais 48 e 50 permitem que o corpo de fixação 42 seja dobrado ou configurado de outro modo no plano vertical também, por exemplo, durante o alinhamento do corpo de fixação 42 com o osso subjacente. Embora o corpo de fixação 42 seja flexível, a continuidade entre as ligações adjacentes 46 proporciona rigidez suficiente quando o dispositivo de fixação 40 é fixado ao osso subjacente e fixado a um dispositivo de fixação complementar em um sistema de fixação.
[0063] Deve ser entendido que o corpo de fixação 42 pode ser construído de modo a permitir que o corpo de fixação 42 se estenda e/ou se comprima conforme desejado. Nesse sentido, o corpo de fixação 42 inclui pelo menos dois elementos laterais que são longitudinalmente espaçados um do outro por uma interface 53, que pode se expandir e comprimir em resposta às forças de compressão e expansão. Conforme ilustrado, as interfaces 53 são superfícies curvas (por exemplo, cristas 51 e vales 60) cujas curvaturas podem ser aumentadas e reduzidas pela flexão, embora as interfaces 53 possam incluir, alternativamente, conexões dispostas em ângulo entre os elementos laterais 48 e 50. A deformação por compressão e expansão do corpo de fixação 42 pode ser plástica, ou pode, alternativamente, ser elástica, de modo que o formato deformado é mantido quando o corpo de fixação 42 é fixado ao osso subjacente 42 nos locais de conexão 70. Naturalmente, a altura do corpo de fixação 42 pode aumentar ligeiramente quando o corpo de fixação 42 é comprimido, e pode diminuir ligeiramente, quando o corpo de fixação 42 é estendido.
[0064] Com referência novamente à Figura 2A e também à Figura 4, o dispositivo de fixação 42 inclui adicionalmente uma pluralidade de locais de conexão, ou fixação 82 configurados para facilitar a conexão, ou para prender um par de dispositivos de fixação 40 que são inversamente orientados, por exemplo, quando implantados em uma mandíbula e maxila, respectivamente. Na configuração ilustrada, os locais de fixação 82 estão dispostos no ponto médio longitudinal, ou no ápice da crista 51 de cada uma das ligações 46A-E. No entanto, deve ser entendido que, alternativamente, os locais de fixação 82 podem estar dispostos em qualquer parte no corpo de fixação 42, conforme desejado. Deve ser entendido que cada crista 51 pode suportar um respectivo local de fixação 82. Alternativamente, uma ou mais das cristas 51 pode ser desprovida de um local de fixação, de modo que uma ou mais cristas 51 pode ser disposta entre os locais de fixação adjacentes 82. Alternativamente ainda, um ou mais até todas as ligações podem incluir um ou mais locais de fixação 82 conforme desejado. Alternativamente ou adicionalmente, uma ou mais até todas as ligações podem incluir um ou mais locais de conexão 70 conforme desejado. Os locais de fixação 82 podem ser configurados para permitir que um elemento de segurança, como o dispositivo de fixação 23 acima descrito com relação à Figura 1, conecte um par de corpos de fixação 42 um ao outro de modo a restringir o movimento relativo do osso subjacente aos corpos de fixação conectados 42.
[0065] Os locais de fixação 82 são fornecidos na modalidade ilustrada como esporões 84 que se estendem do ápice de cada crista 51 do corpo de fixação 42. De outro modo declarado, os esporões 84 se estendem em uma direção genericamente transversal a partir da crista 51 na direção de um eixo longitudinal LA que se estende através dos furos de parafuso 72. Um ou mais, até todos os esporões 84 podem também incluir segmentos que se estendem longitudinalmente ou lateralmente também, se for desejado. Por exemplo, na modalidade ilustrada, cada um dos esporões 84 inclui um primeiro segmento 86 que se estende para baixo ao longo da direção transversal T a partir da borda interna transversal do ápice da crista 51. Um segundo segmento ou espaçador 88 se estende na direção descendente e para fora ao longo da direção lateral A a partir da extremidade inferior do primeiro segmento 86. Um terceiro segmento 90 se estende para baixo na direção transversal T a partir da extremidade inferior do segmento espaçador 88.
[0066] Dessa forma, um dispositivo de fixação, como o dispositivo de fixação 23 descrito acima, pode engatar a superfície inferior do segmento espaçador 88 e a superfície lateralmente interna do terceiro segmento 90 quando da fixação ou estabilização de um par de corpos de fixação mandibular e maxilar 42 um ao outro. Alternativamente ou adicionalmente, o dispositivo de fixação 23 pode engatar a superfície lateralmente interna do primeiro segmento 86 e a superfície lateralmente externa da crista 51. Por exemplo, um fio pode ser enrolado em torno do esporão 84 e/ou ligação 46. Alternativamente ou adicionalmente, uma faixa elástica pode ser assentada em uma extremidade entre o esporão 84 e a crista 51. Devido ao fato de que os dispositivos de fixação 23 podem ser fixados em múltiplos locais ao longo do comprimento do corpo de fixação 42, as forças resultantes associadas ao acoplamento dos dispositivos de fixação 23 a um corpo de fixação complementar 42 distribuem as forças resultantes substancialmente de modo igual ao longo do comprimento do corpo de fixação 42.
[0067] Alternativamente, referindo-se agora à Figura 5, um ou mais, até todos, os esporões 84' podem incluir um único segmento 86' construído similarmente com relação ao segmento 86, estendendo-se, dessa maneira, verticalmente para baixo a partir da crista 51 da maneira descrita acima. Assim, o esporão 84' não inclui quaisquer componentes direcionais laterais ou longitudinais. O dispositivo de fixação 23 pode ser enrolado em torno do segmento 86' no caso de um fio, por exemplo, ou pode ser assentado entre o segmento 86' e a crista 51 no caso de uma faixa elástica. Ainda alternativamente, deve ser entendido que os locais de fixação 82 podem incluir a própria crista 51, sem nenhum esporão 84 ou outra estrutura adicional. Por exemplo, uma pluralidade de faixas elásticas pode ser deslizada ao longo da forma tipo onda do corpo de fixação 42 para locais nas respectivas cristas 51 antes da implantação do corpo de fixação 42 dentro do osso subjacente. Alternativamente, um fio pode ser enrolado em torno das cristas 51 de corpos de fixação opostos 51 antes ou após a implantação dos corpos de fixação 42. Ainda alternativamente, os locais de fixação 82 podem ser fornecidos como uma abertura que se estende lateralmente através das ligações 46A-E, por exemplo, em suas cristas 51.
[0068] O dispositivo de fixação 40 foi ilustrado e descrito acima de acordo com uma modalidade, e deve ficar entendido que numerosas modalidades alternativas são contempladas.
[0069] Por exemplo, agora com referência à Figura 7, o corpo de fixação pode incluir ligações auxiliares, e pode, alternativa ou adicionalmente, incluir locais de fixação que são posicionados de forma diferente do que os locais de fixação 82 acima descritos. Conforme ilustrado na Figura 7, o corpo de fixação 42 pode incluir ligações auxiliares 92 conectadas entre as ligações adjacentes 46. As ligações auxiliares 92 podem se estender entre os primeiro e segundo elementos laterais 48 e 50 de ligações adjacentes 46 em quaisquer locais respectivos desejados, ao longo dos primeiro e segundo elementos laterais 48 e 50, respectivamente. Por exemplo, na modalidade ilustrada, as ligações auxiliares 92 se estendem entre o primeiro e o segundo elementos laterais 48 e 50 em locais adjacentes a, ou nas respectivas extremidades superiores 52 e 54 dos primeiro e segundo elementos laterais 48 e 50. As ligações auxiliares 92 são ilustradas como que se estendendo transversalmente para cima e para dentro a partir dos elementos laterais 48 e 50 em direção a uma crista auxiliar 94 que é substancialmente configurada conforme descrito acima com relação às cristas 51. Dessa forma, a crista auxiliar 94 apresenta uma superfície convexa com relação a uma vista direcionada para baixo do topo do corpo de fixação 42, embora a crista auxiliar 94 pudesse ter qualquer formato alternativo, conforme desejado. As cristas auxiliares 94 permitem que as ligações auxiliares 92 se expandam e contraiam conforme descrito acima com relação às Figuras 3A-C, embora as ligações auxiliares 92 possam ser configuradas para adicionar uma quantidade de dureza ao corpo de fixação 42 em relação ao corpo de fixação 42, conforme ilustrado na Figura 2A, sem as ligações auxiliares 92. As cristas auxiliares 94 podem ser posicionadas longitudinalmente na metade da distância entre as cristas 51 das ligações 46A-E, que podem ser chamadas de ligações "primárias" 46A-E, quando o corpo de fixação 42 inclui as ligações auxiliares 92.
[0070] Conforme ilustrado na Figura 7, uma ou mais, até todas as ligações auxiliares 92 podem ser configuradas como locais de fixação auxiliares 96, construídos de maneira diferente, ou conforme descrito acima referindo-se aos locais de fixação 82. Os locais de fixação auxiliares 96 podem ser fornecidos em qualquer ponto ao longo das ligações auxiliares 92, como nos ápices das cristas auxiliares 94. Dessa forma, por exemplo, as locais de fixação auxiliares 96 podem ser configurados para permitir que um elemento de fixação, como o dispositivo de fixação 23 acima descrito com relação à Figura 1, conecte um par de corpos de fixação 42 um ao outro de modo a restringir o movimento relativo do osso subjacente aos corpos de fixação 42 conectados. Na modalidade ilustrada, os locais de fixação auxiliares 96 são fornecidos como esporões 98 que se estendem a partir das cristas auxiliares 94, conforme descrito acima em relação aos esporões 84 e 84' que se estendem a partir de respectivas cristas 51. Deve ser entendido que os locais de fixação auxiliares 96 podem ser fornecidos em adição aos locais de fixação 82, como uma alternativa aos locais de fixação 82, ou que qualquer combinação dos locais de fixação 82 e/ou locais de fixação auxiliares 96 pode ser fornecida como desejado.
[0071] Com referência agora à Figura 8, uma porção de um corpo de fixação 42' é ilustrada como incluindo uma pluralidade de ligações 46' que são conformadas diferentemente com relação aos elementos laterais retos 48 e 50 das ligações 46A-E ilustradas na Figura 2A. Por exemplo, conforme ilustrado, os elementos laterais 48 'e 50' de uma dada ligação 46' podem ser longitudinalmente curvados para dentro um em direção ao outro a partir de suas respectivas extremidades inferiores 56' e 58' próximo de seus respectivos vales 60' em uma direção transversal para cima ao longo dos elementos laterais 48 'e 50' em direção à crista 51', então curvados longitudinalmente para fora distanciando-se um do outro em uma direção ascendente transversal contínua, e finalmente curvados longitudinalmente para dentro um em direção do outro novamente nas respectivas extremidades superiores 52' e 54' dos elementos laterais 48' e 50' próximos à crista 51'. Deve ser entendido que a curvatura ilustrada dos elementos laterais 48 'e 50' é um exemplo de curvatura alternativa para as ligações 46', e que os elementos laterais 48' e 50' podem ser configurados com qualquer outra curvatura alternativa desejada. Deve ser entendido, adicionalmente, que o corpo de fixação 42 de um dispositivo de fixação 40 pode ser configurado completamente de ligações 46', fornecendo, assim, um corpo de fixação 42', ou pode ser configurado com qualquer combinação das ligações 46' e das ligações 46, conforme descrito acima com referência às Figuras 2A-B, conforme desejado. Os elementos laterais curvados 48 'e 50' podem ser configurados para permitir que o corpo de fixação 42' se flexione na direção transversal. Consequentemente, quando um par de dispositivos de fixação 40 com corpos de fixação 42' estão presos uns aos outros conforme ilustrado na Figura 1, os dispositivos de fixação 40 podem se flexionar um em direção ao outro em resposta às forças aplicadas pelo dispositivo de fixação 23. Deve ser entendido que o corpo de fixação 42' pode incluir, adicionalmente, ligações auxiliares e/ou locais de fixação auxiliares, conforme descrito acima com referência à Figura 7.
[0072] Além disso, conforme descrito acima, a extremidade inferior 56 do elemento lateral 48 da ligação externa 46A e a extremidade inferior 58 do elemento lateral 50 da ligação externa 46E terminam em respectivos locais de conexão óssea 70, conforme ilustrado na Figura 2A. Consequentemente, conforme ilustrado na Figura 2A, o dispositivo de fixação óssea 40 pode terminar em locais de fixação óssea mais externos 70. Alternativamente, conforme ilustrado na Figura 9, na qual o dispositivo de fixação óssea 40' inclui três ligações 46A'-C', as ligações mais externas 46A' e 46C' são fixadas aos locais de fixação mais externos 82' através de braços 50" e 48", respectivamente. Os braços 50" e 48" que se estendem longitudinalmente para fora das extremidades 43' e 45' do corpo de fixação 42', entre as extremidades de braços inferiores 56" e 58" e extremidades de braço superiores 52" e 54", respectivamente. Entretanto, deve ser apreciado que o dispositivo de fixação óssea 40', conforme ilustrado na Figura 9, pode ser construído conforme descrito acima com referência à Figura 2A, ou quaisquer modalidades alternativas aqui descritas. Dessa forma, os locais de fixação mais externos 82' são dispostos longitudinalmente para fora em relação aos locais de conexão óssea mais externos 70'. Conforme ilustrado, o corpo de fixação 42' pode incluir quatro locais de conexão óssea 70', conforme ilustrado, ou qualquer número alternativo de locais de conexão óssea 70' conforme desejado. Os locais de fixação mais externos 82' podem ser dispostos acima, abaixo, ou a uma altura transversal substancialmente igual àquela dos outros locais de fixação 82' do dispositivo de fixação óssea 40'. Na modalidade ilustrada, os locais de fixação mais externos 82' são dispostos em uma altura transversal abaixo daquela dos outros locais de fixação 82' do dispositivo de fixação óssea 40'.
[0073] Os locais de fixação mais externos 82' podem ser fornecidos como ganchos 83' que se estendem no plano longitudinal transversal, ou qualquer plano alternativo, como desejado, por exemplo, das extremidades de braços superiores 52"e 54" dos braços 50" e 48", respectivamente. Dessa forma, um dispositivo de fixação, como o dispositivo 23 descrito acima, pode engatar os ganchos 83' dos corpos de fixação 42' opostos quando um par de corpos de fixação mandibular e maxilar 42' são fixados ou presos um ao outro. Nesse sentido, deve ser entendido que qualquer um dos locais de fixação descritos aqui pode compreender ganchos ou qualquer estrutura alternativa adequada para conexão ou fixação de um par de dispositivos de fixação conforme descrito acima.
[0074] Com referência agora à Figura 10, o sistema de fixação óssea 20 pode incluir o primeiro e o segundo dispositivos de fixação óssea 22 e 22' que podem ser construídos de forma idêntica ou substancialmente idêntica a partir do dispositivo de fixação óssea 40 (vide a Figura 12) substancialmente como descrito acima. Adicionalmente, o primeiro e o segundo corpos de fixação óssea 22 e 22' podem ser configurados de modo que os vales 30 estão deslocados em relação às cristas 32, e os vales 30' estão deslocados em relação às cristas 32'. Como resultado, quando o primeiro corpo de fixação óssea 22 é fixado à mandíbula 24, os vales 30 estão dispostos mais próximos da mandíbula 24 do que a distância que as cristas 32 estão espaçadas da mandíbula. De modo similar, os vales 30' são dispostos mais próximos da maxila 26 do que uma distância que as cristas 32' são espaçadas da maxila.
[0075] Com referência agora também às Figuras 11 a 14, o dispositivo de fixação óssea 40 inclui o corpo de fixação óssea flexível 42, e a pluralidade de prendedores 44 (vide também a Figura 2A) configurados para fixar o corpo de fixação 42 ao osso subjacente, conforme descrito acima. O corpo de fixação óssea 42 inclui uma pluralidade de ligações 46 que estão espaçadas entre si ao longo de uma primeira direção. Deve ser entendido que, quando o corpo de fixação óssea 42 está em uma primeira configuração, como uma configuração relaxada ou neutra, a primeira direção pode ser a direção longitudinal reta L. Quando o corpo de fixação óssea 42 está na configuração flexionada (vide Figura 10), a primeira direção pode ser uma direção curvada 40 que encaixa o corpo de fixação óssea 42 no osso subjacente.
[0076] As ligações 46, em combinação, definem a pluralidade de locais de fixação 82, a pluralidade de locais de conexão 70 que são deslocados dos locais de fixação 82 ao longo de uma segunda direção substancialmente perpendicular à primeira direção. Por exemplo, quando o corpo de fixação óssea 42 está na primeira configuração, a segunda direção pode ser definida pela direção transversal T. O corpo de fixação óssea 42 pode incluir, adicionalmente, uma pluralidade de elementos laterais 48 e 50 que se estendem a partir dos respectivos locais de fixação 82 para os respectivos locais adjacentes dos locais de conexão 70. Deve ser entendido que os elementos laterais 38 e 50, os locais de fixação 82 e os locais de conexão 70 do corpo de fixação 42 podem ser todos monolíticos entre si, definindo, assim, uma estrutura em peça única. Conforme descrito acima, os locais de fixação 82 e os locais de conexão 70 podem ser alternadamente dispostos ao longo do corpo de fixação 42.
[0077] Os elementos laterais 48 e 50 podem definir individualmente uma respectiva região de deslocamento 71 que desloca os locais de fixação 82 dos locais de conexão 70 ao longo de uma terceira direção que é substancialmente perpendicular a cada uma das primeira e segunda direções. Quando o corpo de fixação óssea 42 está na primeira configuração, a terceira direção pode ser definida pela direção lateral A. Em um exemplo, os elementos laterais 48 e 50 podem definir cristas 51 cada uma das quais suporta um dos respectivos locais de fixação 82, conforme descrito acima. Os elementos laterais 48 e 50 podem definir, adicionalmente, vales 60 que definem cada um dos respectivos locais de conexão 70, conforme descrito acima. Adicionalmente, a região de deslocamento 71 pode fazer com que os vales 60 sejam deslocados das cristas 51 ao longo da terceira direção. Considera-se que a primeira, segunda e terceira direções podem ser substancialmente perpendiculares entre si. Por exemplo, quando o corpo de fixação 42 está em uma configuração curvada ou flexionada, a primeira, segunda, e terceira direções podem ser precisamente perpendiculares entre si.
[0078] Adicionalmente, conforme descrito acima, os prendedores 44 são configurados para serem acionados ou incorporados no osso subjacente nos respectivos dos locais de conexão 70, conectando, com isso, o corpo de fixação 42 no osso subjacente. Os locais de fixação 82 são configurados para se engatar com respectivos dos dispositivos de fixação 23, de modo a prender o dispositivo de fixação 42 nos elementos de fixação complementares de um segundo dispositivo de fixação idêntico. 40. Por exemplo, o primeiro e o segundo dispositivos de fixação 40 podem ser dispostos conforme ilustrado na Figura 10, em relação ao primeiro e segundo dispositivos de fixação 22 e 22'.
[0079] Em vista do fato de que os locais de fixação 82 são deslocados para fora a partir dos locais de conexão 70 ao longo da terceira direção, quando os prendedores 44 são incorporados no osso subjacente 24 nos respectivos locais de conexão 70 (vide Figura 14), os locais de conexão 70 estão dispostos mais próximos do osso subjacente ao longo da terceira direção do que uma distância que os locais de fixação 82 são espaçados do osso subjacente ao longo da terceira direção. Consequentemente, os dispositivos de fixação 23 e locais de fixação 82 podem ser espaçados do tecido mole que circunda o osso subjacente.
[0080] Conforme descrito acima, por exemplo, com relação às Figuras 1, 2A, e 12, o corpo de fixação óssea 42 pode incluir uma pluralidade de locais de fixação 82 e uma pluralidade de locais de conexão 70. Por exemplo, os locais de fixação 82 podem ser dispostos em uma das respectivas cristas 51, e os locais de conexão 70 podem ser dispostos em um dos respectivos vales 60. É reconhecido, entretanto, que os locais de fixação 82 e locais de conexão 70 podem, alternativamente, ser localizados em qualquer local adequado do corpo de fixação óssea 42, e podem estar presentes em qualquer disposição desejada. Por exemplo, os locais de fixação 82 e os locais de conexão 70 podem ser alternadamente dispostos ao longo da direção longitudinal L. Por exemplo, cada crista 51 pode suportar um dos respectivos locais de fixação 82 e cada vale 60 pode suportar um dos respectivos locais de conexão 70. Alternativamente, uma ou mais das cristas 51 podem ser desprovidas de um local de fixação 82. De modo similar, um ou mais vales 60 podem ser desprovidos de um local de conexão 70.
[0081] Por exemplo, agora com referência à Figura 15A, todas as cristas 51 podem ser desprovidas de locais de fixação 82 e locais de conexão 70. Em vez disso, um ou mais dos vales 60 podem suportar os locais de fixação 82, e um ou mais dos vales 60 podem suportar os locais de conexão 70, conforme descrito acima. Dessa forma, os locais de conexão 70 e os locais de fixação 82 podem ser suportados nos vales 60. Consequentemente, pelo menos alguns até todos os locais de conexão 70 e os locais de fixação 82 podem ser alinhados entre si em relação à direção longitudinal L. Por exemplo, os locais de conexão 70 e os locais de fixação 82 podem ser dispostos alternadamente ao longo da direção longitudinal L. Deve ser entendido, entretanto, que os locais de conexão 70 e os locais de fixação 82 podem ser dispostos em qualquer disposição alternativa adequada desejada. As extremidades livres dos esporões 84 dos locais de fixação 82 podem se estender para fora dos vales 60 ao longo de uma direção a partir das cristas 51 na direção dos vales 60, de modo a facilitar a fixação dos elementos de fixação 23 no corpo de fixação óssea 42. Dessa forma, os esporões 84 podem se estender para fora dos vales 60 em uma direção oposta ao corpo de fixação óssea oposto 42. O corpo de fixação óssea 42 pode incluir, adicionalmente, uma pluralidade de regiões de deslocamento 71 entre os vales 60 que suportam os locais de conexão 70 e os vales 60 que suportam os locais de fixação 82. As regiões de deslocamento 71 podem fazer com que os locais de fixação 82 fiquem espaçados para fora com relação aos locais de conexão 70 ao longo da direção lateral A, conforme descrito acima com relação às Figuras 10 a 13. As regiões de deslocamento 71 podem ser definidas por paredes laterais 48 e 50 que se estendem a partir dos vales 60 que suportam os locais de conexão 70, embora deva-se considerar que as regiões de deslocamento 71 podem ser definidas pelas paredes laterais 48 e 50 que se estendem a partir dos vales 60 que suportam os locais de fixação 82.
[0082] Alternativamente, conforme ilustrado na Figura 15B, todos os vales 60 podem ser desprovidos de locais de fixação 82 e locais de conexão 70. Em vez disso, uma ou mais das cristas 51 podem suportar os locais de fixação 82, e uma ou mais outras das cristas 51 podem suportar os locais de conexão 70, conforme descrito acima. Dessa forma, ambos os locais de conexão 70 e os locais de fixação 82 podem ser suportados nas cristas 51. Consequentemente, pelo menos alguns até todos os locais de conexão 70 e os locais de fixação 82 podem ser alinhados entre si em relação à direção longitudinal L. Por exemplo, os locais de conexão 70 e os locais de fixação 82 podem ser dispostos alternadamente ao longo da direção longitudinal L. Deve ser entendido, entretanto, que os locais de conexão 70 e os locais de fixação 82 podem ser dispostos em qualquer disposição alternativa adequada desejada. As extremidades livres dos esporões 84 dos locais de fixação 82 podem se estender para fora a partir as cristas 51 ao longo de uma direção a partir das cristas 51 na direção dos vales 60, de modo a facilitar a fixação dos elementos de fixação 23 no corpo de fixação óssea 42. Dessa forma, os esporões 84 podem se estender para fora dos vales 60 em uma direção oposta ao corpo de fixação óssea oposto 42. O corpo de fixação óssea 42 pode incluir, adicionalmente, uma pluralidade de regiões de deslocamento 71 entre as cristas 51 que suportam os locais de conexão 70 e as cristas 51 que fornecem suporte aos locais de fixação 82. As regiões de deslocamento 71 podem fazer com que os locais de fixação 82 fiquem espaçados para fora com relação aos locais de conexão 70 ao longo da direção lateral A, conforme descrito acima com relação às Figuras 10 a 13. As regiões de deslocamento 71 podem ser definidas pelas paredes laterais 48 e 50 que se estendem a partir das cristas 51 que suportam os locais de conexão 70, embora deva-se considerar que as regiões de deslocamento 71 podem ser definidas pelas paredes laterais 48 e 50 que se estendem a partir das cristas 51 que fornecem suporte aos locais de fixação 82. Naturalmente, deve ser entendido que cada uma das cristas 51 e vales 60 pode suportar tanto os locais de conexão 70 quanto os locais de fixação 82 em qualquer disposição adequada, conforme desejado.
[0083] Os locais de conexão óssea 70 podem ser configurados como orifícios de parafuso 72 que se estendem ao longo da direção lateral A através do corpo de fixação 42 nos respectivos vales 60. Os orifícios de parafuso 72 podem ser dimensionados para receber de maneira rosqueada prendedores correspondentes 44, fornecidos em uma modalidade como parafusos ósseos 74. O corpo de fixação 42 pode incluir uma pluralidade de superfícies internas 76 que definem um dos respectivos orifícios de parafuso 72. As superfícies internas 76 podem ser dimensionadas e conformadas para receber a superfície da rosca externa correspondente 78 da cabeça do parafuso 80. Por exemplo, as superfícies internas 76 e superfícies de rosca externas 78 podem ser chanfradas ou de outro modo afiladas ou conformadas como desejado. De acordo com uma modalidade, as superfícies internas 76 são posicionadas de modo que a cabeça do parafuso 80 não se projete para fora do corpo de fixação 42 quando completamente assentado no orifício de parafuso 72. Por exemplo, a cabeça do parafuso 80 pode ser nivelada com a superfície externa 59 do corpo de fixação 42, embora a cabeça do parafuso 80 possa, alternativamente, ser rebaixada para dentro ou se projetar ligeiramente para fora em relação à superfície externa 59 do corpo de fixação 42, conforme desejado. Conforme descrito acima, pelo menos uma porção das superfícies internas 76 pode ser encaixada de forma rosqueada com a superfície externa correspondente 78 da respectiva cabeça do parafuso. Alternativamente ou adicionalmente, pelo menos uma porção das superfícies internas 76 pode ser sem rosca de modo que a cabeça do parafuso 80 comprima o corpo de fixação 42 na direção do osso subjacente enquanto o prendedor 44 é acionado através do orifício de parafuso 72 e para dentro do osso.
[0084] Naturalmente, o orifício de parafuso 72 pode assumir uma de numerosas configurações, de forma que a superfície interna 76 pode ser chanfrada reta, ou arredondada em qualquer raio desejado, por exemplo, aproximadamente 3,6 mm. Ainda alternativamente, a superfície interna 76 não precisa ser chanfrada e pode se estender lateralmente em uma direção paralela à superfície externa da cabeça do parafuso 80. Conforme ilustrado na Figura 6, pelo menos uma ou mais de todas as superfícies internas 76 podem ser lisas e planas, e as superfícies externas correspondentes 78 também podem ser lisas. Consequentemente, quando a haste rosqueada 75 do parafuso 74, que se estende para fora da cabeça 80 é acionado através do orifício de parafuso 72 e para dentro do osso subjacente, por exemplo, osso 24, a superfície externa 78 pode se comprimir contra a superfície interna 76, comprimindo, dessa forma, os locais de conexão 70, e, portanto, o corpo de fixação óssea 42, contra o osso subjacente. Alternativamente, conforme ilustrado na Figura 14, as superfícies interna e externa 76 e 78 podem ser rosqueadas, de modo que as cabeças rosqueadas 80 são configuradas para encaixar de forma rosqueada nos locais de conexão 70. Consequentemente, quando a haste rosqueada 75 é conduzida através do orifício de parafuso 72 e para dentro do osso subjacente, por exemplo, osso 24, a superfície externa 78 pode se encaixar de forma rosqueada com a superfície interna 76, fixando, assim, os locais de conexão 70 no osso subjacente sem comprimir os locais de conexão contra o osso subjacente.
[0085] Agora com referência às Figuras 15A-17B, deve ser entendido que os prendedores 44 podem ser construídos de acordo com qualquer modalidade adequada, como desejado. Por exemplo, um ou mais dos prendedores 44 até todos os prendedores 44 podem incluir um corpo 100 que inclui uma haste 108 e um elemento de parada 110. O corpo 100 define uma extremidade proximal 100a e uma extremidade distal 100b oposta à extremidade proximal 100a e espaçada da extremidade distal 100b em uma direção proximal. A haste 108, e portanto, o corpo 100, é alongada ao longo de um eixo central 102 a partir da extremidade proximal 100a até a extremidade distal oposta 100b. Os prendedores 44 podem incluir, também, uma cabeça 104 que se estende para fora da extremidade proximal 100a pelo menos ao longo de uma direção radial que é perpendicular ao eixo central 102. A cabeça 104 pode também se estender a partir da extremidade proximal 100a na direção proximal. A cabeça 104 pode ser configurada para engatar um instrumento de acionamento, como uma chave de fenda, que, por sua vez, é configurada para aplicar uma força de torção no elemento de fixação 44 ao redor do eixo central 102. Por exemplo, a cabeça 104 pode definir qualquer interface de acionamento adequada 106 que é configurada para engatar o instrumento de acionamento. A cabeça 104 pode definir uma superfície externa 104a que fica voltada genericamente na direção proximal, e assim para longe da haste 108. A interface de acionamento 106 pode ser configurada como uma reentrância que se estende para dentro da superfície externa 104a, como uma cruz, uma reentrância plana, uma ranhura em forma de estrela, uma reentrância em formato hexagonal, uma reentrância triangular, ou qualquer interface construída de forma alternativa adequada, conforme desejado. Alternativamente ou adicionalmente, uma superfície radialmente externa da cabeça 104 que fica voltada genericamente para longe do eixo central 102 pode definir a interface de acionamento, conforme desejado.
[0086] A haste 108 pode definir uma extremidade de haste proximal 108a e uma extremidade de haste distal 108b espaçadas da extremidade de haste proximal 108a ao longo do eixo central 102 em uma direção distal, que é oposta à direção proximal. A extremidade de haste distal 108b pode coincidir com a extremidade distal 100b do corpo 100. A extremidade de haste distal 108b pode definir uma ponta que pode incluir sulcos de corte conforme desejado. Em um exemplo, o prendedor 44 pode ser autoatarraxante. Pelo menos uma porção de uma superfície externa da haste 108 pode ser rosqueada, de modo que a haste 108 pode definir pelo menos uma rosca helicoidal externa 112. A haste 108 é dimensionada para ser inserida através do orifício de parafuso 72 e levada para dentro do osso subjacente, que pode ser a mandíbula ou a maxila. Por exemplo, o prendedor 44 pode ser girado ao redor do eixo central 102 de modo a levar a haste rosqueada 108 para dentro do osso subjacente. O elemento de parada 110 se estende radialmente para fora na direção contrária ao eixo central 102, e é configurado para estar em contiguidade com o corpo de fixação óssea 42 no respectivo local de fixação 70, e, assim, no respectivo vale 30. Por exemplo, o elemento de parada 110 pode ser configurado para estar em contiguidade com a superfície interna 76 do orifício do parafuso 72. O elemento de parada 110 é disposto entre a haste 108 e a cabeça 104 ao longo do eixo central 102. Consequentemente, o corpo 100 define um pescoço 114 que é disposto entre a cabeça 104 e o elemento de parada 110. O pescoço 114 é rebaixado em relação pelo menos à cabeça 104 ao longo de uma direção radialmente para dentro em direção ao eixo central. O pescoço 114 pode ser adicionalmente rebaixado em relação a pelo menos uma porção até todo o elemento de parada 110 na direção radialmente para dentro. A cabeça 104 pode se estender radialmente para fora em relação ao elemento de parada 110, o elemento de parada 110 pode se estender radialmente para fora em relação à cabeça 104, ou a cabeça 104 e o elemento de parada 110 podem se estender radialmente para fora, a mesma distância, conforme desejado.
[0087] Em um exemplo, uma superfície externa do elemento de parada 110 pode ser rosqueada, de modo que o elemento de parada 110 define pelo menos uma rosca helicoidal externa 116. O elemento de parada 110 pode ser configurado para ser inserido no orifício de parafuso 72, de modo que pelo menos uma rosca helicoidal 116 prenda de forma rosqueada na superfície interna 76 do orifício de parafuso 72. A rosca helicoidal 112 da haste 108 pode definir um primeiro passo, e a rosca helicoidal 116 do elemento de parada 110 pode definir um segundo passo que é igual ao primeiro passo. Consequentemente, o elemento de parada 110 pode avançar no orifício de parafuso 72 na mesma velocidade que a haste 108 avança no osso subjacente. Deve- se considerar que o primeiro passo pode alternativamente ser maior que o segundo passo, de modo que a haste 108 avança no osso subjacente em uma taxa maior que a taxa na qual o elemento de parada 110 avança no orifício de parafuso 72, criando, desse modo, compressão do corpo de fixação óssea 42 contra o osso subjacente. Em um exemplo, pelo menos uma rosca helicoidal 116 do elemento de parada 110 pode ser um fio de chumbo duplo, ou qualquer fio alternativo adequado conforme desejado. Pelo menos uma porção da superfície externa do elemento de parada 110 pode ser afunilada na direção radialmente para dentro em direção ao eixo central 102, quando a superfície externa estende-se na direção distal. Por exemplo, a superfície externa do elemento de parada 110 pode ter formato cônico. Da mesma forma, a superfície interna 76 do orifício do parafuso 72 pode ser cônica. Consequentemente, o elemento de parada 110 pode ser inserido no orifício de parafuso 72 na direção distal até que a contiguidade entre o elemento de parada 110 e a superfície interna 76 evita o movimento adicional do prendedor 44 com relação ao corpo de fixação óssea 42 na direção distal. Deve ser entendido, como ilustrado na Figura 16A, que o corpo de fixação óssea 42 pode ser colocado contra o osso subjacente 24, por exemplo, no local de conexão 70. Em seguida, conforme ilustrado na Figura 16B, a haste 108 pode ser conduzida através do orifício de parafuso 72 e para dentro do osso subjacente 24 até que o elemento de parada 110 encaixa de maneira rosqueada com a superfície interna 76, fixando, assim, o corpo de placa 42 em um local contra o osso subjacente 24. Alternativamente, conforme ilustrado na Figura 16C, o corpo de placa 42, pelo menos o local de conexão 70 até a totalidade do corpo de placa 42 podem ser espaçados do osso subjacente 24 quando o elemento de parada 120 se encaixa de forma rosqueada na superfície interna 76. Dessa forma, pelo menos uma porção do corpo de placa 42 até a totalidade do corpo de placa 42 pode ser fixado a um local espaçado do osso subjacente 24.
[0088] Continuando com referência às Figuras 15A a 17C, o corpo 100 pode definir uma reentrância 101 entre a cabeça 104 e o elemento de parada 110. A reentrância 101 pode ser dimensionada para receber um respectivo dispositivo de fixação 23 entre a cabeça 104 e o elemento de parada 110. A reentrância pode definir uma distância ao longo de uma direção paralela ao eixo central 102 em uma faixa de aproximadamente 0,2 mm até aproximadamente 6 mm, inclusive. Por exemplo, a faixa pode ser de aproximadamente 0,75 mm a aproximadamente 6 mm, inclusive. Por exemplo, a distância pode ser de aproximadamente 1 mm. A cabeça 104 pode definir uma dimensão em seção transversal ao longo de uma direção perpendicular ao eixo central 102 que está em uma faixa de aproximadamente 2 mm a aproximadamente 9 mm, inclusive. Por exemplo, a cabeça 104 pode definir uma dimensão em seção transversal de aproximadamente 4,5 mm. A dimensão em seção transversal pode, em um exemplo, ser um diâmetro. O pescoço 114 pode definir uma dimensão em seção transversal ao longo de uma direção perpendicular ao eixo central 102 que está em uma faixa de aproximadamente 1 mm a aproximadamente 5 mm, inclusive, como aproximadamente 2 mm a aproximadamente 4 mm. Em um exemplo, a dimensão em seção transversal do pescoço 114 pode ser de aproximadamente 2,2 mm. A dimensão em seção transversal do pescoço 114 pode ser um diâmetro em um exemplo. Deve ser apreciado que as dimensões acima são apresentadas somente a título de exemplo, e que as dimensões podem variar conforme desejado.
[0089] Dessa forma, a cabeça 104 pode ser espaçada a partir do elemento de parada 110 uma distância na direção proximal suficiente de modo a receber o dispositivo de fixação 23. De acordo com uma modalidade, o dispositivo de fixação 23 pode ser enrolado em torno do pescoço 114, de modo a se conectar a um ou mais outros prendedores 44. O dispositivo de fixação 23 pode ser fixado a um ou mais outros prendedores 44 do respectivo corpo de fixação óssea 42 da maneira descrita acima. Alternativamente ou adicionalmente, o dispositivo de fixação 23 pode ser fixado a um ou mais outros prendedores 44 do corpo de fixação oposto 42 da maneira descrita acima. Alternativamente ou adicionalmente, ainda, o dispositivo de fixação 23 pode ser fixado a um ou mais locais de fixação 82 do respectivo corpo de fixação 42 da maneira descrita acima. Ainda alternativamente, o dispositivo de fixação 23 pode ser fixado a um ou mais locais de fixação 82 do corpo de fixação oposto 42 da maneira descrita acima. Portanto, o pescoço 114 pode ser sem rosca e liso, conforme desejado.
[0090] Com referência agora às Figuras 18A a 19B, de acordo com um outro exemplo, o elemento de parada 110 do prendedor 44 pode ser configurado como um anteparo 118 que é configurado para estar em contiguidade com a superfície externa 59 do corpo de fixação óssea 42. Por exemplo, o anteparo 118 pode definir uma dimensão em seção transversal externa em uma direção selecionada perpendicular ao eixo central 102 que é maior do que o diâmetro do orifício de parafuso 72 na superfície externa 59. Em uma modalidade, o anteparo 118 pode definir uma superfície distal 118a que é configurada para ficar voltada e em contiguidade com o corpo de fixação óssea 42, e uma superfície proximal oposta 118b. A superfície distal 118a pode ser substancialmente plana, de modo a criar uma superfície de contato com a superfície externa 59 do corpo de fixação óssea 42. Deve ser entendido, entretanto, que a superfície distal 118a pode definir qualquer tamanho e formato adequados, conforme desejado. Dessa forma, durante o funcionamento, a haste 108 é inserida de maneira rosqueada no osso subjacente até que o anteparo 118 esteja em contato com a superfície externa 59 do corpo de fixação óssea 42, de modo que a inserção adicional do eixo 108 no interior do osso subjacente faça com que o anteparo 118 aplique uma força de compressão ao corpo de fixação óssea 42 em direção ao osso subjacente.
[0091] Conforme descrito acima, o pescoço 114 é configurado para se fixar a um respectivo dispositivo de fixação 23, como um fio flexível, que fixa o prendedor 44 em um ou mais outros prendedores 44, um ou mais outros locais de fixação 82, ou uma combinação de prendedores 44 e locais de fixação 82. Por exemplo, um ou mais dispositivos de fixação 23 podem ser enrolados em torno de, ou de outro modo, se estender ao redor do pescoço 114, conforme descrito acima. Alternativamente ou adicionalmente, o corpo 100 do prendedor 44 pode definir um primeiro orifício transversal 120 que se estende através do pescoço 114 ao longo de uma primeira direção perpendicular ao eixo central 102. O corpo 100 pode, ainda, definir um segundo orifício transversal 122 que se estende através do pescoço 114 ao longo de uma segunda direção que é diferente da primeira direção. Por exemplo, a segunda direção pode ser perpendicular à primeira direção. Adicionalmente, o segundo orifício transversal 122 pode cruzar o primeiro orifício transversal 120. Conforme ilustrado nas Figuras 19A a 19B, cada um do primeiro e segundo orifícios transversais 120 e 122 pode ser dimensionado para receber um respectivo dispositivo de fixação 23, de modo a fixar o elemento de prendedor 4 a um ou mais dos outros prendedores 44 ou um ou mais dos locais de fixação 82 do respectivo corpo de fixação óssea 42 ou corpo de fixação óssea oposto como desejado, conforme descrito abaixo com mais detalhes. Cada um dos orifícios transversais 120 e 122 pode receber respectivos dispositivos de fixação 23 diferentes, ou mesmo dispositivo de fixação 23, o qual é acoplado, adicionalmente, a um ou mais outros elementos de fixação óssea 44, ou a um ou mais dos locais de fixação 82, conforme desejado.
[0092] Deve ser entendido que, quando o prendedor 44 é fixado ao corpo de fixação óssea 42, de modo que o elemento de parada 110 esteja em contiguidade com o corpo de fixação óssea 42 para evitar translação adicional do prendedor 44 em relação ao corpo de fixação óssea 42 na direção distal, conforme descrito na presente invenção, a cabeça 104 pode ser espaçada em relação à superfície externa 59. Conforme descrito acima, a cabeça 104 pode ser espaçada do tecido mole, de modo que durante a cicatrização óssea, a cabeça 104 é posicionada para reduzir ou evitar o crescimento excessivo da mucosa. Por exemplo, pelo menos uma porção da reentrância 101 pode ser disposta entre a cabeça 104 e a superfície externa 59. Quando o elemento de parada 110 é disposto no orifício de parafuso 72, a reentrância pode ser definida pela cabeça 104 e pela superfície externa 59. Quando o elemento de parada 110 está em contiguidade com a superfície externa, a reentrância 101 pode ser disposta entre a cabeça 104 e a superfície externa 59, e definida pela cabeça 104 e pelo elemento de parada 110. Em ambos os casos, a cabeça 104 pode ser espaçada da superfície externa 59 pelo menos por uma reentrância, a qual pode incluir uma porção até toda a reentrância 101, sozinha ou em combinação com o elemento de parada 110 que está em contiguidade com a superfície externa 59. Como resultado, a cabeça 104 é espaçada do tecido mole. Consequentemente, durante a cicatrização óssea, a cabeça 104 é posicionada para reduzir ou evitar o crescimento excessivo da mucosa. Como resultado, quando o sistema de fixação óssea 20 deve ser removido, as interfaces de acionamento 106 podem ser expostas ao técnico, de modo a facilitar a remoção dos prendedores 44 do osso subjacente.
[0093] Como descrito acima com relação às Figuras 11 a 14, o corpo de fixação óssea 42 define uma região de deslocamento 71 nos elementos laterais 48 e 50 que espaça os locais de fixação 82 dos locais de conexão 70 ao longo da terceira direção. Por exemplo, os elementos laterais 48 e 50 se estendem a partir dos respectivos locais de conexão 70 para os respectivos locais de fixação 82, os elementos laterais se estendem para fora ao longo da terceira direção nas regiões de deslocamento. De acordo com uma modalidade, os elementos laterais 48 e 50 se estendem, cada um, ao longo de um respectivo primeiro plano P1 do local de conexão 70, se flexionam para fora em sentido oposto ao primeiro plano ao longo da terceira direção a um segundo plano P2 respectivo na região de deslocamento 71, e estendem-se a partir da região de deslocamento 71 para o respectivo local de fixação 82. Assim, os elementos laterais 48 podem se estender ao longo do primeiro plano P1 em um local entre o local de conexão 70 e a região de deslocamento 71, e podem se estender ao longo do segundo plano P2 em um local entre a região de deslocamento 71 e o local de fixação 82. O segundo plano P2 pode ser paralelo ao primeiro plano P1, ou pode ser deslocado em ângulo em relação ao primeiro plano P1, como desejado. Dessa forma, deve ser observado que as cristas 51 e os vales 60 definem as respectivas superfícies externas que se situam nos planos respectivos que são deslocados um em relação ao outro ao longo da terceira direção. Os respectivos planos P1 e P2 podem, ainda, ser paralelos entre si ou deslocados em ângulo um em relação ao outro. Adicionalmente, embora o corpo de fixação 42 possa definir um primeiro deslocamento entre o primeiro e o segundo planos P1 e P2, o corpo de fixação 42 pode definir qualquer número de deslocamentos entre o primeiro e o segundo planos P1 e P2. Adicionalmente, embora os locais de fixação 82 possam ser alinhados um em relação ao outro ao longo da direção longitudinal L, quando o corpo de fixação 42 está em sua configuração neutra, um ou mais, até todos os locais de fixação 82 podem, alternativamente, ficar fora de alinhamento com relação a um ou mais, até todos os outros locais de fixação 82 ao longo da direção longitudinal. Por exemplo, um ou mais até todos os locais de fixação 82 podem ser alternativamente deslocados um em relação ao outro até todos os outros locais de fixação 82 ao longo de uma ou ambas entre a direção lateral A e a direção transversal T.
[0094] Conforme descrito acima, os locais de fixação 82 podem ser configurados como esporões 84 que se estendem a partir das respectivas cristas 51 ao longo da direção transversal T, de modo que os esporões 84 se estendem em direção a um vão entre os adjacentes dos vales 60. Considera-se que os esporões 84 podem se estender em outras direções também, à medida que se estendem ao longo da direção transversal T. Conforme ilustrado na Figura 13, os esporões 84 se estendem a partir das cristas 51 até respectivas extremidades livres 84 que estão deslocadas em relação às respectivas cristas 51 em uma direção para fora 85, isto é, ao longo da terceira direção. Deve ser entendido que os locais de fixação 82, como os esporões 84, são deslocados em relação aos locais de conexão 70 na direção para fora 85. Adicionalmente, as cristas 51 são deslocadas com relação aos locais de fixação e vales 60, ao longo da direção para fora 85. Os esporões 84 podem, ainda, se estender em uma direção para dentro conforme se estendem a partir da respectiva crista 51 em direção a sua respectiva extremidade livre, ao longo de, pelo menos, uma porção de seu comprimento. A direção para dentro é oposta à direção para fora 85, e é também ao longo da terceira direção.
[0095] Um ou mais, até todos os esporões 84 podem também incluir segmentos que se estendem longitudinalmente ou lateralmente também, se for desejado. Por exemplo, na modalidade ilustrada, cada um dos esporões 84 pode incluir o primeiro segmento 86 que se estende para baixo ao longo da direção transversal T da borda interna transversal do ápice da crista 51. O segundo segmento, ou espaçador 88, se estende na direção para baixo e para fora ao longo da direção lateral A a partir da extremidade inferior do primeiro segmento 86. O terceiro segmento 90 pode se estender para baixo na direção transversal T a partir da extremidade inferior do segmento espaçador 88. Conforme ilustrado na Figura 13, o terceiro segmento 90 pode se estender, ainda, para dentro da direção lateral A oposta à direção externa, para uma extremidade distal dos esporões 84a. Consequentemente, a extremidade distal 84a do esporão 84a pode ser espaçada do segundo plano P2 uma primeira distância, e uma extremidade proximal do esporão 84a oposta à extremidade distal 84a ao longo do comprimento do esporão 84 pode ser espaçada a partir do segundo plano P2 uma segunda distância maior que a primeira distância. A extremidade distal 84a pode ser definida pelo terceiro segmento 90. Dessa forma, pelo menos uma porção até todo o terceiro segmento 90 é deslocado em relação ao primeiro segmento 86 na direção para fora.
[0096] Conforme descrito acima, um dispositivo de fixação, como o dispositivo de fixação 23 descrito acima, pode engatar a superfície inferior do segmento espaçador 88 e a superfície lateralmente interna do terceiro segmento 90 quando da fixação ou estabilização de um par de corpos de fixação mandibular e maxilar 42 um ao outro. Alternativamente ou adicionalmente, o dispositivo de fixação 23 pode engatar a superfície lateralmente interna do primeiro segmento 86 e a superfície lateralmente externa da crista 51. Por exemplo, um fio pode ser enrolado em torno do esporão 84 e/ou da ligação 46. Alternativamente ou adicionalmente, uma faixa elástica pode ser assentada em uma extremidade entre o esporão 84 e a crista 51. Devido ao fato de que os dispositivos de fixação 23 podem ser fixados em múltiplos locais ao longo do comprimento do corpo de fixação 42, as forças resultantes associadas ao acoplamento dos dispositivos de fixação 23 a um corpo de fixação complementar 42 distribuem as forças resultantes substancialmente de modo igual ao longo do comprimento do corpo de fixação 42.
[0097] Adicionalmente, conforme ilustrado nas Figuras 17A a 20, um dispositivo de fixação 23, como um fio flexível, pode ser acoplado ao pescoço 114 de um primeiro pelo menos um prendedor 44 que foi acionado através do orifício de parafuso 72 de um primeiro corpo de fixação 42 e em um respectivo osso subjacente, como uma mandíbula, e pode adicionalmente ser acoplado ao pescoço de um segundo pelo menos um prendedor 44 que foi conduzido através do orifício de parafuso 72 de um segundo corpo de fixação oposto 42' e em um respectivo osso subjacente, como uma maxila. As extremidades livres do fio podem ser entrelaçadas de modo a conectar o primeiro e o segundo corpos de placa 42 e 42' entre si. Como ilustrado na Figura 18B, o dispositivo de fixação 23 pode se estender ao redor do pescoço 114 dos respectivos prendedores 44 conforme descrito acima. Alternativamente, conforme ilustrado na Figura 20, o dispositivo de fixação 23 pode se estender através de um ou ambos os orifícios transversais 120 e 122 da maneira descrita acima. De acordo com uma modalidade, o primeiro de pelo menos um prendedor 44 do primeiro corpo de fixação 42 pode ser configurado como um par de prendedores 44. Similarmente, o pelo menos um prendedor 44 do segundo corpo de fixação 42' pode ser configurado como um par de prendedores 44. Dessa forma, o dispositivo de fixação 23 pode se estender ao longo da direção longitudinal L ao longo de pelo menos um par de prendedores 44 do primeiro corpo de fixação 42, e pode se estender ao longo da direção longitudinal L ao longo de pelo menos um par de prendedores do segundo corpo de fixação 42'. O sistema de fixação 20 pode incluir tantos dispositivos de fixação 23 quantos desejados. Por exemplo, um par de dispositivos de fixação 23 pode ser acoplado aos pescoços 114 dos mesmos prendedores 44, de modo que dispositivos de fixação adjacentes 23 do sistema de fixação 20 podem se sobrepor um ao outro e partilhar pelo menos um prendedor de cada um dos primeiro e segundo corpos de fixação 42 e 42'. Alternativamente, os dispositivos de segurança adjacentes 23 podem ser espaçados um do outro de modo que nenhum dos prendedores 44 aos quais os dispositivos de fixação adjacentes 23 são acoplados está em comum entre si.
[0098] Assim, deve ser entendido que corpos de fixação podem ser fornecidos de acordo com várias modalidades. Portanto, pode ser fornecido um kit que inclui uma pluralidade de dispositivos de fixação, ou porções deles, incluindo corpos de fixação construídos de acordo com todas ou uma porção de qualquer uma das modalidades aqui descritas. Por exemplo, o kit pode incluir um ou mais corpos de fixação 42 ou 42', tendo diferentes números de ligações, diferentes dimensões, como comprimento total, largura de ligação, altura, e espessura lateral, e configurados de modo diferente (por exemplo, elementos laterais diferentemente configurados 48, 48', 50, e 50', locais de fixação 82, 82', e 96, e/ou ligações auxiliares 92). Portanto, os corpos de fixação em um kit podem ter uma ou mais características variadas de tamanho e/ou formato. Por exemplo, um primeiro kit pode ser fornecido tendo um ou mais corpos de fixação cujos componentes, por exemplo, as ligações e/ou locais de fixação são de um primeiro tamanho ou formato, e outros corpos de fixação cujos componentes são de um segundo tamanho ou formato diferente daquele do primeiro tamanho ou formato. Dessa forma, o kit pode acomodar vários procedimentos de fixação maxilomandibular envolvendo substancial variabilidade anatômica. Em uma modalidade, cada um dos corpos de fixação óssea 42 e 42' pode incluir pelo menos dois locais de conexão 70 e pelo menos um local de fixação 82. Um ou mais corpos de fixação podem ser fixados à mandíbula, e um ou mais corpos de fixação opostos 42' podem ser fixados à maxila.
[0099] De acordo com outra modalidade, são fornecidos métodos para implantar as várias modalidades do dispositivo de fixação 40. Geralmente, os métodos incluem as etapas de ajustar uma orientação (por exemplo, direcional ou angular) do dispositivo de fixação 40, dependendo da anatomia da estrutura óssea subjacente. Por exemplo, um dispositivo de fixação maxilar será verticalmente invertido com relação a um dispositivo de fixação mandibular. Deve ser entendido que certas etapas dos métodos descritos aqui podem ser omitidas, combinadas, executadas simultaneamente, ou realizadas em uma ordem diferente. Nesse sentido, deve ser entendido que os dispositivos de fixação maxilomandibular do tipo descrito acima podem ser fornecidos na forma de um kit que é configurado para ser implementado para os propósitos de fixação maxilomandibular usando os métodos descritos a seguir.
[00100] De acordo com um método de fixação de um osso ou segmentos de osso de uma mandíbula, um primeiro dispositivo de fixação, como o dispositivo de fixação 40, pode ser adaptado conforme desejado mediante a aplicação de uma curvatura que corresponde à arcada dentária. Por exemplo, antes ou depois da conexão do corpo de fixação 42 aos primeiro e segundo segmentos de osso, o corpo de fixação 42 pode ser flexionado de modo a mover uma ou mais das cristas na direção lateral A em relação a uma ou mais das outras cristas e vales. Alternativamente ou adicionalmente, o corpo de fixação 42 pode ser flexionado a fim de se mover um ou mais dos vales na direção lateral A em relação a uma ou mais das outras cristas e vales. Dessa forma, o corpo de fixação 42 pode ser flexionado para se conformar à arcada dentária. Alternativamente e adicionalmente, o corpo de fixação 42 pode ser flexionado a fim de girar os segmentos de osso um em relação ao outro, alinhando assim o primeiro e o segundo segmentos de osso um com o outro durante a redução da fratura. O dispositivo de fixação 40 pode ser, adicionalmente, estendido ou comprimido na direção longitudinal e/ou direção transversal, de modo a alinhar os orifícios de parafuso 72 com um local de fixação desejado no osso subjacente. Dessa forma, a configuração do corpo de fixação 42 pode ser adaptada para obter-se o formato e encaixe adequados para uma fixação óssea.
[00101] O corpo de fixação 42 pode ser implantado mediante a inserção dos prendedores 44 dentro do osso subjacente. Por exemplo, os prendedores 44 podem ser conduzidos através de respectivos orifícios de parafuso 72 e para dentro da mandíbula, da maneira acima descrita, em lados opostos da fratura antes. O corpo de placa 42 pode, então, ser flexionado e deformado, de modo que respectivos elementos laterais 48 e 50 são colocados um em direção ao outro, levando, desse modo, os segmentos ósseos em lados opostos da fratura um em direção ao outro, reduzindo, assim, a fratura. O corpo de placa deformado 42 pode fornecer uma força de compressão que pode ao menos aproximar, e em alguns casos, reduzir completamente a fratura. Deve ser entendido, portanto, que a fratura na mandíbula pode ser aproximada ou completamente reduzida antes ou após o corpo de fixação 42 ser fixado à mandíbula. Se a fratura foi aproximada ou reduzida antes ou após o corpo de fixação 42 ter sido fixado à mandíbula, o corpo de placa deformado 42 pode manter a aproximação ou redução. Alternativamente ou adicionalmente, os elementos de fixação 23 podem ser fixados aos prendedores 44 da maneira descrita acima em lados opostos da fratura. Consequentemente, os elementos de fixação 23, sozinhos ou em combinação com o corpo de placa deformado 42, podem pelo menos aproximar, e em alguns casos reduzir completamente, a fratura. Em uma modalidade, a fratura pode ser aproximada ou reduzida antes da conexão dos elementos de fixação 23 aos elementos de fixação 44. Portanto, os elementos de fixação podem manter a fratura na configuração aproximada ou reduzida. Em uma outra modalidade, pode ser induzida tensão no elemento de fixação 44, de modo que os elementos de fixação 23 aplicam uma força aos elementos de fixação 44 que movendo as paredes laterais 48 e 50 uma em direção à outra, desse modo, aproximando ou reduzindo a fratura. Deve ser, portanto, entendido que em certos exemplos, o sistema de fixação óssea 20 pode reduzir ou aproximar a fratura após a fixação do corpo de placa 42 ao osso subjacente. A fratura pode, então, ser aproximada ou reduzida antes de fixar o corpo de placa 42 ao osso subjacente, depois da fixação do corpo de placa ao osso subjacente, por exemplo, pela deformação do corpo de placa, e depois que o corpo de placa foi deformado, por exemplo, pela indução de tensão nos elementos de fixação 23.
[00102] Em seguida, um segundo dispositivo de fixação 40 pode ser implantado em uma segunda estrutura que deve ser fixada em relação à estrutura óssea subjacente ao primeiro corpo de fixação 40. Por exemplo, um segundo corpo de fixação 42 pode ser implantado na maxila da maneira descrita acima, mas em uma orientação que é verticalmente inversa em relação ao primeiro dispositivo de fixação 40. Deve ser entendido que o primeiro e/ou o segundo dispositivo de fixação é implantado sobre uma fratura de modo que o(s) dispositivo(s) fixe(m) um primeiro segmento de osso a um segundo segmento de osso que tenha sido fraturado do primeiro segmento de osso.
[00103] Uma vez que os primeiro e segundo corpos de fixação óssea são implantados na estrutura óssea subjacente, os dispositivos de fixação 23 são conectados aos locais de fixação do primeiro e do segundo corpos de fixação. Em uma modalidade preferencial, os dispositivos de fixação 23 são fixados entre duas cristas 51 verticalmente alinhadas, ou substancialmente alinhadas. Deve ser entendido que as cristas 51 de cada corpo de fixação podem definir a distância vertical mais curta entre os corpos de fixação 40, admitindo, assim, um dispositivo de fixação 23 que tem um comprimento curto entre os corpos de fixação 40.
[00104] Dessa forma, novamente com referência às Figuras 10 a 20, em geral, o método pode incluir a etapa de juntar o primeiro e o segundo segmentos de osso, dispostos em lados opostos da fratura, de forma a aproximar a fratura. O método pode incluir adicionalmente a etapa de colocação do corpo de fixação óssea 42 sobre o primeiro e o segundo segmentos ósseos, de modo que pelo menos um primeiro dos orifícios de fixação óssea 72 é alinhado com o primeiro segmento de osso e pelo menos um segundo dos orifícios de fixação óssea 72 é alinhado com o segundo segmento de osso. O corpo de fixação óssea 42 pode ser colocado adjacente, por exemplo, contra a mucosa que é assim disposta entre o corpo de fixação óssea 42 e o segmento de osso subjacente. Em seguida, a cabeça do prendedor 44 pode ser engatada, por exemplo, através de um elemento de acionamento, e uma força de torção pode ser conferida à cabeça do prendedor 44 de modo a levar a haste de um prendedor 44 através de um dos orifícios de fixação óssea 72 e para dentro do segmento de osso alinhado. A força de torção pode ser descontinuada após o elemento de parada 110 ficar em contiguidade com o corpo de fixação óssea 42, de modo que é espaçado do corpo de fixação óssea 42 pela reentrância 101. Deve ser entendido que a força de torção pode continuar a ser aplicada além do momento em que o elemento de parada 110 ficou em contiguidade com o corpo de fixação óssea 42, por exemplo, quando da compressão do corpo de fixação 42 contra a mandíbula. Em seguida, um dispositivo de fixação 23 pode ser inserido na reentrância 101 e acoplado ao pescoço 114. Por exemplo, o dispositivo de fixação 23 pode ser enrolado em torno do pescoço 114. Alternativamente, o dispositivo de fixação 23 pode ser inserido através de pelo menos um dos orifícios transversais 120. Conforme descrito acima, a força de torção pode ser interrompida antes da fratura ser reduzida, de modo que a flexão do corpo de fixação óssea 42 pode unir o primeiro e o segundo segmentos ósseos. Alternativamente, a fratura pode ser reduzida antes da colocação do corpo de fixação óssea 42 adjacente ao osso subjacente.
[00105] As modalidades ilustradas são dirigidas a um sistema de fixação óssea que pode ser implantado para auxiliar no reparo de um osso fraturado. O sistema de fixação tem especial utilidade como sistema de fixação mandibular ou maxilar, que se beneficia de formato anatômico e ajuste precisos.
[00106] A descrição supracitada é fornecida com o propósito de explicar e não deve ser interpretada como limitadora da invenção. Embora várias modalidades tenham sido aqui descritas com referência a modalidades preferenciais ou métodos preferenciais, entende-se que as palavras que foram aqui usadas são palavras de descrição e ilustração, ao invés de palavras de limitação. Ademais, embora as modalidades tenham sido descritas na presente invenção com referência a uma estrutura, métodos e modalidades específicos, a presente invenção não tem a intenção de limitar-se aos detalhes apresentados na presente invenção. Além disso, qualquer uma das modalidades descritas acima pode incluir quaisquer estruturas ou características de quaisquer das outras modalidades descritas acima, se desejado. Aqueles versados na técnica relevante que têm o benefício dos ensinamentos deste relatório descritivo podem fazer inúmeras modificações à invenção, conforme descrito aqui, e alterações podem ser feitas sem que se desvie do escopo e espírito da invenção conforme definido pelas reivindicações em anexo.

Claims (20)

1. Sistema de fixação maxilomandibular (20) que compreende: um corpo de fixação (29) que tem uma pluralidade de ligações (31) espaçadas uma da outra ao longo de uma primeira direção (L), as ligações (31) definindo respectivas cristas (32) e vales (30) deslocados um do outro ao longo de uma segunda direção (T) que é perpendicular à primeira direção (L), e elementos laterais (48, 50) que se estendem entre as cristas (32) e vales (30), de modo que pelo menos algumas das ligações (31), em combinação, definem uma pluralidade de locais de fixação (82) e uma pluralidade de locais de conexão (70) que são espaçados um do outro pelo menos ao longo da primeira direção (L); e uma pluralidade de prendedores (35), cada um configurado para ser inserido em um osso de mandíbula subjacente em um dos respectivos locais de conexão (70), por meio disso fixando o corpo de fixação (29) ao osso da mandíbula subjacente, sendo que os locais de fixação (82) são configurados para se engatar com um respectivo dispositivo de fixação (23) que prende o corpo de fixação (29) aos locais de fixação (82) complementares de um segundo corpo de fixação (29) idêntico caracterizado pelo fato de que os elementos laterais (48, 50) cada um define uma região de deslocamento que desloca os locais de fixação (82) dos locais de conexão (70) ao longo de uma terceira direção (A) que é substancialmente perpendicular a cada uma das primeira e segunda direções (L, T).
2. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos alguns dos locais de conexão (70) e locais de fixação (82) estão alinhados uns com os outros em relação à primeira direção (L).
3. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos alguns dos locais de fixação (82) e locais de conexão (70) estão deslocados uns dos outros ao longo da segunda direção (T).
4. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que quando os prendedores (35) são inseridos no osso da mandíbula em um dos respectivos locais de conexão (70), os locais de conexão (70) estão dispostos mais próximos do osso da mandíbula ao longo da terceira direção (A) do que uma distância que os locais de fixação (82) são espaçados do osso da mandíbula ao longo da terceira direção (A).
5. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os elementos laterais (48, 50) se estendem a partir dos respectivos locais de conexão (70) para os locais de fixação (82), cada um dos elementos laterais (48, 50) se estende ao longo de um respectivo primeiro plano a partir do local de conexão, dobra para fora no sentido oposto ao primeiro plano ao longo da terceira direção (A) para um respectivo segundo plano que é paralelo ao primeiro plano, e se estende no segundo plano para os respectivos locais de fixação (82).
6. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os elementos laterais (48, 50), os locais de fixação (82) e os locais de conexão (70) são monolíticos entre si.
7. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os elementos laterais (48, 50) definem cristas (32), cada uma das quais suporta um dos respectivos locais de fixação (82), e vales (30), cada qual define um dos respectivos locais de conexão (70), e os vales (30) são deslocados das cristas (32) ao longo da terceira direção (A).
8. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que as cristas (32) e vales (30) definem respectivas superfícies externas que ficam em respectivos planos que são deslocados um do outro ao longo da terceira direção (A) e são paralelos entre si.
9. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os locais de fixação (82) e os locais de conexão (70) são alternadamente dispostos ao longo do corpo de fixação (29).
10. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que os locais de fixação (82) compreendem esporões (84) que se estendem a partir das respectivas cristas (32) em direção a um vão entre os vales (30) adjacentes.
11. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o corpo de fixação (29) é móvel de uma primeira configuração para uma configuração flexionada, sendo que a primeira direção (L) é uma direção longitudinal reta quando o corpo de fixação (29) está na primeira configuração, e a primeira direção (L) é curva quando o corpo de fixação (29) está na configuração flexionada.
12. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os locais de conexão (70) compreendem orifícios rosqueados (72) de fixação óssea, e os prendedores (35) compreendem parafusos com cabeças rosqueadas configuradas para se encaixar de forma rosqueada com os locais de conexão (70) nos orifícios de fixação (72) óssea.
13. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os locais de conexão (70) compreendem orifícios de fixação óssea, e os prendedores (35) compreendem parafusos com cabeças configuradas para comprimir os locais de conexão (70) contra o osso mandibular quando os parafusos são conduzidos através de orifícios de fixação óssea e para dentro do osso mandibular.
14. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os locais de conexão (70) são configurados como orifícios de fixação óssea, e pelo menos um dos prendedores (35) compreende: um corpo (20) que é alongado ao longo de um eixo central (102) a partir de uma extremidade proximal (100a) para uma extremidade distal (100b) oposta; e uma cabeça (104) que se estende a partir da extremidade proximal (100a), pelo menos ao longo de uma direção radial que é perpendicular ao eixo central, em que o corpo (29) inclui uma haste (108) configurada para se estender através de um dos respectivos orifícios de fixação (70) óssea e para dentro o osso mandibular subjacente, e um elemento de parada (110) que se estende radialmente para fora em direção oposta ao eixo central, o elemento de parada disposto entre a haste e a cabeça ao longo do eixo central de modo que o corpo (29) define um pescoço (114) disposto entre a cabeça e o elemento de parada, o pescoço (114) rebaixado com relação a pelo menos a cabeça ao longo de uma direção radialmente para dentro em direção ao eixo central.
15. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o pescoço (114) é adicionalmente rebaixado em relação a pelo menos uma porção do elemento de parada na direção radial interna.
16. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 15, caracterizado pelo fato de que o elemento de parada define uma rosca helicoidal, e pelo menos um dos locais de conexão (70) é internamente rosqueado de modo a se encaixar com a rosca helicoidal do elemento de parada.
17. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 16, caracterizado pelo fato de que o pescoço (114) não é rosqueado.
18. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 17, caracterizado pelo fato de que o corpo (29) define uma reentrância entre a cabeça e o elemento de parada, a reentrância dimensionada para receber um fio que é configurado para ser enrolado em torno do corpo (29) na reentrância e adicionalmente conectado a pelo menos um outro dos prendedores (35).
19. Sistema de fixação óssea, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14, 15, 17 e 18, caracterizado pelo fato de que o corpo de fixação (29) define uma superfície interna que está voltada para o osso subjacente da mandíbula quando o corpo de fixação (29) é fixado ao osso subjacente da mandíbula, e uma superfície externa oposta à superfície interna, de modo que os orifícios de fixação óssea se estendem da superfície externa para a superfície interna, e o elemento de parada define um anteparo dimensionado maior do que os orifícios de fixação óssea, de modo que o elemento de parada é configurado para estar em contiguidade com a superfície externa quando a haste é inserida no osso subjacente da mandíbula.
20. Sistema de fixação maxilomandibular, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 19, caracterizado pelo fato de que o corpo (29) define um primeiro orifício transversal que se estende através do pescoço (114) ao longo de uma primeira direção (L) perpendicular ao eixo central, o primeiro orifício transversal dimensionado para receber um fio de modo a conectar o pelo menos um elemento prendedor a um outro dos elementos prendedores.
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