BR112015016092B1 - Módulo decapante de cinta para um dispositivo decapante destinado à zona de retorno de cintas transportadoras, dispositivo, utilização de um módulo decapante da cinta, método para a montagem e a instalação de módulos decapantes de cintas e método para o funcionamento de uma unidade de avaliação - Google Patents

Módulo decapante de cinta para um dispositivo decapante destinado à zona de retorno de cintas transportadoras, dispositivo, utilização de um módulo decapante da cinta, método para a montagem e a instalação de módulos decapantes de cintas e método para o funcionamento de uma unidade de avaliação Download PDF

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Abstract

MÓDULO DECAPANTE DE CINTA PARA UM DISPOSITIVO DECAPANTE DESTINADO À ZONA DE RETORNO DE CINTAS TRANSPORTADORAS, DISPOSITIVO, UTILIZAÇÃO DE UM MÓDULO DECAPANTE DA CINTA, MÉTODO PARA A MONTAGEM E A INSTALAÇÃO DE MÓDULOS DECAPANTES DE CINTAS E MÉTODO PARA O FUNCIONAMENTO DE UMA UNIDADE DE AVALIAÇÃO. Módulo decapante de cintas transportadoras para um dispositivo decapante móvel em altura destinado ao percurso de retorno de cintas transpotadoras, montado em um sistema de suporte apresentando uma base (1) fixada no sistema de suporte (21), um suporte de lâminas (3), onde está colocada uma lamela decapante (4), em cuja lamela decapante se encontra instalada uma aresta decapante (5) e onde a lamela decapante (4) forma um ângulo obtuso relativamente à direção de deslocamento da cinta, um corpo decapante (2) com um invólucro apresentando duas articulações, onde a primeira articulação (7), cujo eixo de rotação (11) corre na perpendicular do sentido de deslocamento da cinta, com uma mola de torção (16), ligando a base (1) ao corpo decapante (2), pressionando aí a mola de torção (16) a lamela decapante contra a cinta, uma segunda articulação com uma bucha (6), na qual o suporte de lâminas (3) se encontra giratoriamente instalado e cujo eixo de rotação (12) corre ao longo do sentido de deslocamento, orientando de tal modo o suporte de (...).

Description

[001] A invenção se refere a um sistema de decapadores de cintas transportasdoras com módulos para a zona de retorno das cintas transportadoras, sendo o sistema de decapadores de cintas sustentado, fixamente ou amovivelmente, sobre um sistema de suporte perpendicular à direção de deslocamento da cinta transportadora e constituído por múltiplos módulos decapante, mantidos sobre o suporte uns ao lado dos outros. Os módulos decapante são portadores, cada um deles, de uma lamela decapante, assentando essa sobre a cinta de modo a executar a descapagem e sendo elasticamente pressionadas contra a cinta transportadora. Sistemas de decapadores de cintas correspondentes constituem desde há muito tempo os conhecidos como estado comprovado da técnica, sendo aqui referida como exemplo a EP 254 977 B1.
[002] Os sistemas de decapadores de cintas conhecidos são utilizados para as mais variadas cintas transportadoras e sob as mais diversas condições de transporte. Eles têm também de ter em si boas características rapidamente mutáveis, podendo trabalhar sempre fiavelmente, tanto ao ar livre, quando a chuva cai, longe das fábricas, como na recolha de matérias-primas, onde são necessários grandes períodos de paragem. Os tempos de inatividade devem ser mantidos tão curtos quanto possível porque em regra, elevados custos de acompanhamento resultam da inatividade da produção.
[003] Esses requisitos são resolvidos por meio da construção modular. Módulos vulgares, conforme são descritos, por exemplo, na EP 254 977 B1 e na DE OS 36 20 960, apresentam: • uma base, a qual se encontra fixada no sistema de suporte, • um suporte de lâmina, sobre o qual se encontra colocada uma lamela decapante, • uma aresta decapante, colocada na lamela decapante, • E um corpo decapante com • uma bucha, onde se encontra instalado rotativamente suporte da lâmina e • uma articulação com uma mola de torção ligando base e corpo decapante.
[004] Grandes tempos de paragem se obtêm também quando as lamelas decapantes apresentam lâminas de metal duro resistente ao desgaste, só muito lentamente se desgastando pelo uso, do que resulta uma lâmina afiada como uma faca. Essa lâmina de metal duro afiada como faca conduz a problemas, com interrupções de funcionamento e com a execução de tarefas de manutenção.
[005] Após a desligação de uma instalação de cinta transportadora se observa frequentemente que a cinta transportadora recua um pouco, sendo isso resultante de a cinta transportadora, esticada elasticamente durante o funcionamento, se voltar a contrair quando a instalação para. De acordo com a instalação, o inevitável retorno pode atingir vários metros. Com isso a aresta de metal duro pode ser atirada contra a cinta, levando, devido à aresta de metal duro cortante como faca, a danos na cinta. Nas tarefas de manutenção é de evitar também o corte da aresta de metal duro durante a montagem e desmontagem do transportador, o que dificulta o ajustamento.
[006] Com falhas ou recuos da cinta durante o funcionamento, o decapador de cintas é primeiro repelido elasticamente, se afastando da cinta e seguidamente o decapador de cintas é de novo elasticamente empurrado para a cinta, devido ao que essa ação de mola de retorno tem de ser executada com muita precisão. Se apresenta aqui o problema técnico de se conformar de tal modo o decapador de cinta e a lamela decapante que, durante o desgaste conjunto, a instalação inicial no sistema de decapadores de cinta se mantenha praticamente imutada e isso em relação a todos os casos de funcionamento e de carga.
[007] Mais tarde, após total desgaste das lâminas de metal duro, os módulos têm de ser trocados por módulos novos. Se ultrapassando essa data de manutenção progride rapidamente um desgaste do suporte da lâmina, até que por fim apenas o braço do suporte da lâmina encosta contra a cinta. Isso pode, através de um forte aumento da pressão superficial ou da criação de arestas afiadas, levar a danos na cinta.
[008] Determinações de segurança proíbem a execução de trabalhos de montagem de decapadores no interior e por baixo de cintas transportadoras sem medidas de segurança especiais. Assim, os decapadores têm de poder ser montados a partir do exterior e os necessários ajustamentos finos do módulo devem poder ser feitos também do exterior do equipamento da cinta.
[009] O objeto da invenção é portanto disponibilizar um dispositivo, simples e econômico, resolvendo os problemas acima descritos e sendo ao mesmo tempo rápido e simples de montar. A intenção é assim produzir com a invenção um decapador trazendo, juntamente com sua construção modular mais simples, uma potência de decapagem mais elevada, muito simples, portanto sem pessoal técnico para o montar, onde a montagem do decapador será executada apenas a partir do exterior da construção do equipamento e a substituição dos módulos, devida ao desgaste das arestas de limpeza, será feita a partir do exterior da construção do equipamento. O decapador deverá funcionar sem qualquer espécie de manutenção até ao completo desgaste das arestas de metal duro. Um retorno da cinta, conforme se verifica frequentemente por diversos motivos, deve ser possível sem danificar o decapador ou a cinta. O decapador deve possuir um dispositivo possibilitando a medição das irregularidades da cinta, para depois disso se adaptar o módulo às irregularidades por meio de dispositivo elevador. O decapador deve ser mantido em grande parte livre de acumulações de material influenciando o funcionamento do dispositivo.
[010] A invenção atinge o objetivo por meio de um módulo decapador de cintas montado como um de uma pluralidade, em um sistema de suporte móvel em altura, apresentando • uma base fixada ao sistema de suporte, • um suporte de lâmina onde se encontra colocada uma lamela decapante e • onde na lamela decapante se encontra uma aresta decapante e • em que a lamela decapante forma um ângulo obtuso em relação à direção de deslocamento da cinta, • um corpo decapante com um invólucro de articulações apresentando duas articulações, no qual • uma primeira articulação, cujo eixo de rotação corre perpendicularmente à direção de deslocamento da cinta, com uma mola de torção, a qual liga base e corpo decapante, pressionando a mola a lamela decapante contra a cinta, • uma segunda articulação com uma bucha onde o suporte da lâmina se encontra rotativamente colocado e cujo eixo corre ao longo da direção de deslocamento da cinta, assim dirigindo de tal modo o suporte da lâmina sobre a cinta que a aresta decapante assenta sempre em plano horizontal na cinta, • um dispositivo elevador do módulo decapante da cinta relativamente à base,estando a primeira articulação equipada com um medidor do ângulo da mola e com um batente fixo para se articular.
[011] Por meio do batente fixo se consegue que, depois da montagem no sistema de suporte de todas as arestas decapantes, os módulos decapantes da cinta fiquem colocados mais ou menos em um plano horizontal. Por meio da introdução do batente fixo a segurança da cinta é elevada, uma vez que o módulo decapante da cinta, mesmo com a ultrapassagem da data de manutenção ou depois de desgaste prematuro ou completo, apenas é pressionado até atingir esse batente fixo e não mais além contra a cinta.
[012] A primeira articulação com o batente fixo é, em uma forma de realização preferida da invenção, executada com uma mola de torsão de borracha, com um quadrado interno ao qual se encontra preso um batente em forma de disco, encostando este a uma saliência de batente fixada no invólucro da articulação.
[013] Com o aperto do decapador contra uma cinta irregular se verificam diferentes graus de aperto em cada um dos módulos. Em uma forma de realização da invenção se prevê que as diferenças de aperto sejam avaliadas por um dispositivo de medição e detecção integrado em cada um dos módulos sendo seguidamente compensadas as diferenças de aperto por meio de deslocamento dos módulos em altura.
[014] Devido ao dispositivo de medição e detecção é possível o estabelecimento do perto ótimo do decapador sem necessidade de se trabalhar nas calhas ou debaixo da cinta transportadora. Assim, as necessárias normas de segurança podem ser executadas no local, sem que haja necessidade de recorrer aos dispendiosos andaimes locais, vulgares no estado da técnica, constituindo isso uma vantagem da invenção.
[015] Em uma forma de realização da invenção o dispositivo de medição e detecção é executado como uma medição integrada do ângulo da mola em combinação com um aro, o qual está colocado rotativamente à volta do eixo de rotação da primeira articulação e está colocado concentricamente sobre a primeira articulação. Esse aro é arrastado, com o afastamento do decapador em relação à cinta, mas no entanto não recua completamente, se mantendo antes na posição da maior amplitude de oscilação então atingida. Ele compreende além disso um dispositivo indicador, com cuja ajuda se pode conhecer ou ler a rotação alcançada em relação ao ponto de partida. Dessa maneira se pode ler o desvio da mola rotativa.
[016] Numa outra forma de realização da invenção, o dispositivo de medição e detecção é executado como um dispositivo integrado de medição do ângulo da mola e um aro de plástico giratório com uma ponta em forma de seta indicando em uma escala o desvio da mola giratória.
[017] Em uma outra forma de realização da invenção o aro de plástico giratório é rodado contra um disco de espuma ou um aro de borracha, sobre o qual ou sobre os quais assenta com sua dimensão inferior, de modo que o aro de plástico, através da fricção entre o disco de espuma ou o aro de borracha e o aro de plástico, é mantido firmemente em sua posição articulada, mesmo quando o aperto sobre o módulo é novamente retirado.
[018] Em uma outra forma de realização da invenção, é previsto, no lado do módulo onde está colocado o batente, um dispositivo para a medição eletrônica do ângulo de rotação. Esse dispositivo pode, por exemplo, ser integrado na tampa de cobertura. Dessa maneira pode ser determinada a posição do ângulo de rotação, ser digitalizada e ser transformada em um sinal, onde a posição zero e a posição final são conhecidas. Em uma outra forma de realização, o dispositivo para a medição eletrônica do ângulo de rotação está dotado de um emissor, que então envia um sinal do estado do ângulo de rotação modificado para um emissor situado fora dos módulos.
[019] Em uma outra forma de realização da invenção um receptor é colocado no sistema de suporte, recebendo os sinais emitidos pelos módulos e os avaliando em uma unidade de avaliação. Essa unidade de avaliação é, de preferência, acionada de tal modo que informa o tempo de funcionamento correto restante do módulo mais desgastado e fornece três valores: um primeiro valor para o tempo de operação perfeita, um segundo valor para a necessidade pendente de assistência e um terceiro valor para o caso de ter sido atingido o batente final e já não se dar qualquer ação decapante.
[020] Vantajosamente, a unidade de avaliação está ligada a um dispositivo indicador. Um tal dispositivo indicador pode, por exemplo, ser executado de tal modo que na extremidade do sistema de suporte se iluminem, para o primeiro valor um sinal verde, para o segundo valor um sinal amarelo e no terceiro caso um sinal verde, de modo que o estado de desgaste é conhecido antecipadamente como os avisos de um sinal de trânsito. Naturalmente se pode atingir o mesmo efeito com outros indicadores. É também naturalmente possível apresentar os sinais digitais como valores numéricos.
[021] Numa outra forma de realização está previsto se dotar a unidade de avaliação com um emissor, o qual transfere os dados ou valores recebidos para um posto de serviço ou sala de controle mais afastados. Evidentemente os indicadores podem ser combinados.
[022] Depois de os módulos de acordo com a invenção terem sido montados no sistema de suporte, decorre o processo de instalação com os seguintes passos: 1. O decapador é colocado contra a cinta através do deslocamento do sistema de suporte, até o primeiro módulo estar em contato com a cinta. Todos os ponteiros escravos do dispositivo medidor de ângulos são então girados até ao batente fixo. 2. A partir dessa posição o decapador é apertado contra a cinta por uma determinada medida, por meio do deslocamento do fuso do sistema de suporte. É marcada a posição mais elevada no deslocamento do fuso do suporte. 3. O sistema de suporte, com os módulos, é de novo afastado e expandido em relação á cinta. 4. Com a ajuda da posição dos ponteiros escravos se pode então verificar se todos os módulos têm o aperto ótimo. 5. No caso de o aperto de um módulo não corresponder à condição, o módulo é ajustado através do deslocamento em altura da parte de base do módulo. 6. Depois do deslocamento em altura dos módulos, os ponteiros escravos são de novo colocados na posição zero e o decapador é de novo apertado contra a cinta até ser de novo atingida a posição do passo 2 (marcação).
[023] Caso seja necessário são repetidos os passos 3-6.
[024] Como vantagens da invenção se evidenciam: • A posição angular do suporte de lâminas dos módulos é determinada na própria feitura e não por meio de tolerâncias medidas ou do material dos elementos de borracha ou de medições das arestas das molas de borracha. • Depois da montagem sobre o sistema de suporte, todas as arestas decapantes dos módulos ficam ordenadas em um mesmo plano horizontal. Desse modo é facilitada a instalação na cinta e se permite a instalação uniforme dos módulos. Existe a possibilidade de medir e uniformizar o ângulo de aperto das molas em todos os módulos. • Quando se desloca para a cinta, o módulo, no primeiro contato com a cinta já se encontra inclinado para dentro por um certo grau. Com isso diminui o perigo da colagem do módulo com um maior aperto do decapador. Um reforço manual da pressão do módulo no deslocamento para a cinta é assim evitado. • A extensão máxima do desgaste é limitada por meio do batente fixo. Desse modo se impede que possam se apresentar danos na cinta devidos a módulos fortemente desgastados com manutenção atrasada. • Com o retorno da cinta o decapador não pode cortar ou se colar à cinta.
[025] A invenção será seguidamente descrita em detalhe. As Figuras, da Fig.1 à Fig.6 mostram: Fig.1 um módulo em alçado frontal, Fig.2 um módulo em alçado lateral, Fig.3 um módulo, em perspectiva, com a primeira articulação aberta, Fig.4 um módulo com elevador e aro de plástico giratório, Fig.5 o elevador do módulo decapante da cinta sobre um sistema de suporte, na cinta, Fig.6 um corte, com o aro de plástico necessário para a medição.
[026] A Fig.1 mostra, em alçado frontal, o módulo decapante da cinta, com uma base 1, um corpo decapante 2, um suporte de lâmina 3 onde está colocada uma lamela decapante 4 em cuja extremidade se encontra fixada a aresta decapante 5. O corpo decapante 2 compreende também a bucha 6, onde o suporte de lâmina 3 se encontra colocado de modo rotativamente livre. A bucha 6 está ligada fixamente à primeira articulação 7 executada como articulação de mola de torsão e forma ela própria a segunda articulação. A bucha 6, formando a segunda articulação, e o invólucro da primeira articulação, constituem o corpo decapante 2. A primeira articulação está ligada à base 1, a qual apresenta um dispositivo elevador 8. A primeira articulação apresenta um medidor do ângulo da mola 9 bem como um batente fixo 10 como arrastador, arrastando consigo o aro de plástico giratório 17 quando do aperto do módulo. A primeira articulação gira em torno do eixo de rotação 11.
[027] A Fig.2 mostra, em alçado lateral, o módulo decapante conforme representado na Fig.1 e além disso o eixo de rotação 12 da segunda articulação.
[028] A Fig.3 mostra, em perspectiva, o módulo decapante conforme representado na Fig.1 e na Fig.2, onde o lado oposto à primeira articulação 7 da Fig.2 é mostrado aberto. Aqui se pode ver a saliência de batente 13, fixamente unida ao invólucro da primeira articulação. O mancal de encosto é constituído pelo disco de batente 14 ligado ao quadrado interno 15. O quadrado interno 15 é por isso fixo e não gira juntamente com o corpo decapante 2. Na primeira articulação se pode notar de passagem a borracha-mola de torsão 16, executada de acordo com o estado da técnica, conforme descrito, por exemplo, na DE OS 36 20 960. No decorrer do desgaste da lamela decapante 4 o suporte da lâmina 3 se desloca cada vez mais em direção à cinta e acabaria por danificar essa se isso não fosse impedido pelo batente fixo, aqui constituído pela saliência de batente 13 e pelo disco de batente 14.
[029] A Fig.4 mostra uma vista em perspectiva do módulo decapante de acordo com a Fig.3, mas no entanto do lado contrário. Aqui se pode ver o medidor do ângulo da mola 9 bem como o batente fixo 10. O aro de plástico 17 com a ponta em forma de seta 18 mostra o aperto da mola giratória na escala 19, após o relaxamento do aperto durante a montagem. Esse aperto não deve ser confundido com a força de pressão, exercida pelo decapador da cinta durante a operação de decapagem da cinta. A força de pressão se modifica com o aumento do desgaste, dado que a borracha-mola de torção 16 cede um pouco devido à modificação do ângulo e a força de pressão diminui correspondentemente. O indicador da força de aperto serve para a montagem. Durante o funcionamento a dilatação do corpo decapante 2 sobre os obstáculos à decapagem da cinta, aciona uma deflexão da borracha-mola de torção 16. Depois disso a ponta da flecha 18 já não indica mais o aperto atual mas sim a deflexão máxima e com isso a força máxima de pressão presente durante o movimento. É de considerar ainda que, para o aperto da borracha-mola de torção, se verifica ainda um reaperto resultante do deslocamento para cima do sistema de suporte. A força de pressão é produzida pela soma da força de aperto e do reaperto, menos a redução do aperto no seguimento da cedência da borracha-mola de torção 16 durante o desgaste.
[030] Quando o sistema de suporte, portador de cada um dos módulos decapantes da cinta, após a montagem, é de novo aproximado da cinta, a partir de baixo, os módulos decapantes da cinta sobem até terem atingido a cinta, onde se encostam e friccionam, por meio de uma elevação em altura no sentido contrário ao do deslocamento da cinta. O aperto é estabelecido na fábrica por meio da saliência de batente 13 e da escolha do disco de batente 14, onde a geometria da cavidade em relação à posição do quadrado interno pode ser variada.
[031] O disco de batente 14 tem aqui duas funções: por um lado ele limita a deflexão do corpo decapante 2 na direção da cinta, a fim de impedir danos na cinta no seguimento do desgaste das lamelas decapantes 4 e por outro lado é por meio da geometria do disco de batente 14 que é estabelecido fixamente o aperto. Dessa maneira é realizado o batente fixo por meio de um disco de batente 14 e de uma saliência de batente 13, havendo no entanto também outros meios possíveis para se atingir o batente fixo de acordo com a invenção, sem afastamento da ideia geral da invenção. Esse batente fixo não deve ser confundido com o batente fixo 10 do medidor de ângulo da mola 9, o qual se encontra no lado oposto da primeira articulação 7.
[032] Na Fig.5 está representado um exemplo de como diferenças de elevação da superfície da cinta são medidas e depois disso os módulos decapantes da cinta são movimentados em altura, a fim de seguidamente se conseguir o assentamento de todas as arestas decapante com a mesma pressão predeterminada. Na vista superior se vê um decapador com cinco módulos sobre um sistema de suporte 21, tendo já sido apertado e de novo relaxado. Na lupa se pode ver qual marcação de aperto a ponta da seta do aro de plástico indica. Apenas para cada um dos módulos exteriores a ponta da seta aponta para a quarta e mais longa marcação, significando que esses módulos estavam completamente apertados. O módulo do meio mostra a marcação dois e os dois restantes a terceira marcação. Esses módulos não estão por isso completamente apertados e precisam de ser reposicionados em altura, cada um deles pela diferença dos indicadores em relação ao módulo exterior. A seta do módulo intermédio aponta para a marcação dois e tem de ser movimentada para cima dois (4-2=2) tiques. Nos outros dois módulos os ponteiros estão no terceiro tique e cada um deles apenas precisa de ser movimentado para cima por um tique (4-3=1). Na segunda vista o decapador é mostrado com os módulos instalados no alto. Se pode ver claramente que a cinta, na zona de trabalho do decapador, está encurvada concavamente e os módulos estão agora adaptados a essa curvatura. O decapador pode então ser posto em funcionamento e todos os módulos, agora com os eixos alinhados, apresentam o mesmo aperto previsto. Em caso de necessidade a retidão pode ser simplesmente controlada através da repetição do procedimento descrito.
[033] Na Fig.6 está representado como o aro de plástico 17, necessário para a medição, está colocado na parte fixa do módulo decapante da cinta. Ele é pressionado contra um aro de borracha 23 de diâmetro ligeiramente menor de modo a, conforme acima já referido uma vez, poder ser rodado manualmente com um esforço moderado.
[034] Seguidamente será descrito em detalhe o acionamento dos módulos decapante da cinta. Para isso os módulos decapantes da cinta são apertados na fábrica contra um batente interno e assim entregues no local de utilização. Também a montagem dos módulos decapantes da cinta sobre um sistema de suporte pode ser efetuada na fábrica, sendo no entanto igualmente possível uma montagem no local da utilização. Depois de o novo sistema de suporte ter sido instalado se dá a elevação dos fusos do sistema de suporte em dois passos de trabalho. No primeiro passo de trabalho o sistema de suporte é deslocado para cima, até as extremidades das arestas decapantes de um módulo decapante da cinta encostarem à cinta. Caso a cinta não esteja nivelada, cada um dos módulos decapantes da cinta pode ser individualmente orientado e ajustado, de modo que cada um deles encoste à cinta em linha reta horizontal pela sua aresta decapante, conforme anteriormente descrito.
[035] Seguidamente, no segundo passo de trabalho, o decapador é de novo deslocado em altura por uma medida referida nas instruções de montagem e de funcionamento, por exemplo 20 mm. Seguidamente os fusos de deslocamento são fixados e o decapador está pronto a funcionar. A partir desse ponto, o decapador não deve nem precisa de ser mais deslocado até ao completo desgaste das arestas decapantes.
[036] Esse aperto de fábrica é escolhido tão grande que a pressão vertical primeiramente produzida pelo fuso atuante na direção da cinta seja suficiente para a limpeza adequada da cinta, portanto mesmo quando for usado o segundo percurso ascendente complementar de aperto do fuso e devido ao desgaste. Com a segunda elevação do fuso em cerca da medida referida nas instruções de funcionamento, por exemplo de 20 mm, a tensão da mola de torsão e com ela a pressão vertical atuante na direção da cinta, se elevam correspondentemente. Essa tensão de mola suplementar aplicada diminui lentamente com o desgaste gradual das lamelas. Se os 20 mm forem esgotados, o módulo assenta no batente interno e as lamelas deixam de exercer pressão sobre a cinta.
[037] Uma característica indispensável do decapador é os módulos decapantes da cinta terem de ser construídos de tal modo, que sempre funcionem adequadamente, mesmo com o movimento de retorno da cinta. Para isso contribui a relação entre o afastamento horizontal do eixo 11 e da aresta decapante 5 e da distância vertical entre o eixo 11 e a cinta relativamente à aresta decapante 5. Essa relação tem de ser sempre maior do que o valor do desgaste entre a cinta e o material da aresta decapante. Dado que essa relação apenas aumenta com a segunda subida do fuso, a relação mínima pode ser estabelecida na fábrica. Para casos de utilização típicos ela atinge pelo menos 0,7.
[038] No decurso do funcionamento cada um dos módulos decapantes da cinta atinge o seu limite de desgaste em diferentes momentos. Apesar do deslocamento em altura da peça de base até 20 mm, não há qualquer perigo para a cinta, porque o batente fixo, construído como uma saliência de batente 13 e um disco de batente 14 impedem isso com segurança, independentemente do deslocamento em altura da base. Lista de referências 1. Base 2. Corpo decapante 3. Suporte de lâmina 4. Lamela decapante 5. Aresta decapante 6. Bucha 7. Primeira articulação 8. Elevador 9. Medidor de ângulo de mola 10. Batente fixo 11. Eixo de rotação da primeira articulação 12. Eixo de rotação da segunda articulação 13. Saliência de batente 14. Disco de batente 15. Quadrado interno 16. Borracha-mola de torção 17. Aro de plástico 18. Ponta de seta 19. Escala 20. Aro de inserção 21. Sistema de suporte 22. Vedante 23. Aro de borracha.

Claims (15)

1. MÓDULO DECAPANTE DE CINTA PARA UM DISPOSITIVO DECAPANTE DESTINADO À ZONA DE RETORNO DE CINTAS TRANSPORTADORAS, montado como um de múltiplos em um sistema de suporte móvel em altura apresentando • uma base (1) fixada ao sistema de suporte (21), • um suporte de lâmina (3) instalado em uma lamela decapante (4) e • onde na lamela decapante (4) existe uma aresta decapante (5) e • onde a lamela decapante (4) forma um ângulo obtuso em relação à cinta na direção de deslocamento, • um corpo decapante (2) com um invólucro articulado apresentando duas articulações, onde • uma primeira articulação (7), cujo eixo de rotação (11) corre perpendicularmente à direção de deslocamento da cinta, com uma mola de torção (16) conectando a base (1) e o corpo decapante (2), sendo que a mola de torção (16) provoca a pressão das lamelas decapantes (4) contra a cinta, • uma segunda articulação com uma bucha (6), onde é colocado giratoriamente o suporte de lâmina (3) e cujo eixo de rotação (12) corre ao longo da direção de deslocamento, orientando de tal modo o suporte de lâmina (3) para a cinta em movimento que as arestas decapantes (5) se encostam sempre em plano horizontal contra a cinta, • um elevador (8) do módulo decapante da cinta a partir da base (1), caracterizado pela primeira articulação (7) estar equipada com um medidor do ângulo da mola (9) e com um batente fixo (10) para a deflexão.
2. MÓDULO DECAPANTE DA CINTA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela primeira articulação (7) ser construída com um batente fixo (10), com uma mola de torsão de borracha (16) tendo um quadrado interno (15) onde está fixado um disco de batente (14) se encostando a uma saliência de batente (13), fixado no invólucro da articulação.
3. MÓDULO DECAPANTE DA CINTA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pela força de aperto de cada um dos módulos compreender um dispositivo de medição e detecção integrado e as diferenças de aperto serem uniformizadas por meio de uma modificação da elevação dos módulos.
4. MÓDULO DECAPANTE DA CINTA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo dispositivo de medição e detecção ser construído como uma combinação integrada de medidor do ângulo da mola com um aro (17) instalado rotativamente em torno do eixo de rotação da primeira articulação (11), colocada concentricamente sobre a primeira articulação (7), ser arrastada no retorno do decapador da cinta, não voltando a recuperar e se manter na maior amplitude de oscilação até aí atingida.
5. MÓDULO DECAPANTE DA CINTA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo dispositivo de medição e de detecção ser construído como um medidor integrado do ângulo da mola e um aro rotativo de plástico (17) com uma ponta de seta indicadora (18) indicando o aperto da mola giratória em uma escala (19).
6. MÓDULO DECAPANTE DA CINTA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo aro giratório de plástico (17) ser fixado rotativamente contra um disco de espuma ou um aro de borracha (23), sobre o qual ou os quais assenta com um leve peso, de modo que o aro de plástico (17) seja retido fixamente na sua posição de articulação pela fricção entre o disco de espuma ou aro de borracha (23) e o aro de plástico (17), mesmo quando o módulo volta a ser desapertado.
7. MÓDULO DECAPANTE DA CINTA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por estar previsto, no lado do módulo onde se encontra colocado o batente, um dispositivo eletrônico para a medição do ângulo de rotação.
8. MÓDULO DECAPANTE DA CINTA, de acordo com reivindicação 7, caracterizado pelo dispositivo eletrônico para a medição do ângulo de rotação estar colocado na tampa de cobertura.
9. MÓDULO DECAPANTE DA CINTA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizado pelo dispositivo eletrônico para a medição do ângulo de rotação estar equipado com um emissor, enviando então um sinal do estado do ângulo de rotação não modificado para um receptor instalado fora do módulo.
10. DISPOSITIVO, conforme definido na reivindicação 9, caracterizado por no sistema de suporte estar instalado um receptor, o qual recebe os sinais enviados pelos módulos decapantes e os avalia em uma unidade de avaliação.
11. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pela unidade de avaliação estar conectada a um dispositivo indicador.
12. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 ou 11, caracterizado pela unidade de avaliação estar dotada de um emissor, o qual transmite os dados determinados para uma estação de serviço ou para uma sala de controle mais afastados.
13. UTILIZAÇÃO DE UM MÓDULO DECAPANTE DA CINTA, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por um sistema de suporte com um fuso com altura regulável para um dispositivo decapante destinado à zona de retorno de uma cinta transportadora.
14. MÉTODO PARA A MONTAGEM E A INSTALAÇÃO DE MÓDULOS DECAPANTES DE CINTAS, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelos seguintes passos de trabalho: (i) o decapador é movimentado contra a cinta por meio do elevador do fuso do sistema de suporte, até que o primeiro módulo tenha tocado a cinta, sendo todos os ponteiros de arraste do dispositivo de medição do ângulo recuados para o batente fixo; (ii) a partir dessa posição o decapador é apertado em um outro deslocamento contra a cinta por meio da movimentação do fuso do sistema de suporte, sendo a posição superior do fuso do elevador de suporte marcada; (iii) o sistema de suporte com os módulos é de novo afastado da cinta e expandido; (iv) com ajuda do posicionamento dos ponteiros de arraste pode-se ainda ver se todos os módulos possuem o aperto ótimo; (v) caso o aperto de um módulo não corresponda ao determinado, o módulo é adaptado através do deslocamento em altura da peça de base do módulo; (vi) após o deslocamento em altura do módulo os ponteiros de arraste são recolocados na posição zero e o decapador é de novo apertado contra a cinta, até ser de novo atingida a posição do passo (ii).
15. MÉTODO PARA O FUNCIONAMENTO DE UMA UNIDADE DE AVALIAÇÃO, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 7 a 12, caracterizado por determinar qual o módulo em piores condições para funcionamento contínuo por estar mais desgastado e fornecer três valores: • um primeiro valor para a continuação do funcionamento irrestrito, • um segundo valor para a pendência da necessidade de manutenção e • um terceiro valor para o caso de o batente terminal ser atingido e já não se dar qualquer ação decapante.
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