BR112015010618A2 - não tecido e laminado extensível - Google Patents

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Abstract

resumo “não tecido e laminado extensível” a presente invenção refere-se a não tecidos que têm excelente extensibilidade tanto na direção da máquina como na direção transversal, e a laminados incluindo tais não tecidos. o não tecido inclui fibras tendo uma estrutura de núcleo-em-envoltório incluindo uma parte de núcleo e uma parte de envoltório. a parte de núcleo inclui um elastômero termoplástico. a parte de envoltório inclui uma poliolefina tendo um índice de fluidez maior que ou igual a 100 g/10 minutos, e uma viscosidade mais baixa que o elastômero termoplástico em uma temperatura específica selecionada em uma faixa de temperatura de 220°c a 260°c.

Description

“NÃO TECIDO E LAMINADO EXTENSÍVEL”
Campo da invenção [001 ]A presente invenção refere-se a um não tecido e laminado extensível.
Antecedentes [002]Diversos tipos de não tecidos são usados em artigos sanitários, produtos domésticos ou similares. Por exemplo, a publicação de pedido de patente não examinada JP n°2012-144840A revela a fiação de material fundido de acordo com um método de fiação contínua por extrusão simultânea de diferentes tipos de polímeros fundidos compostos de elastômeros e poliolefinas a partir de diferentes bocais dispostos na mesma matriz e revela um não tecido que foi submetido ao processamento de emaranhamento por processamento de estampagem a quente de uma manta de não tecido composta de fibras misturadas como uma mistura de fibras compostas de elastômeros e fibras compostas de poliolefinas.
[003]Além disso, a publicação de pedido de patente não examinada JP n°2011219900A revela um não tecido extensível composto de uma camada de fibras (1) incluindo fibras termoadesivas e uma camada de fibras (2) incluindo fibras compostas de componentes de resina diferentes entre si, que é laminada sobre pelo menos uma superfície da camada de fibras (1). As duas camadas de fibras são integradas de modo que as fibras das duas camadas de fibras não são ligadas por pressão e achatadas em uma parte de termossolda parcialmente formada por termossolda da fibra termoadesiva. Uma estrutura convexa da camada de fibras (1) projetando-se em direção ao lado da camada de fibras (1) é formada entre as partes de termossolda.
Sumário [004]Diferenças em desempenho podem ocorrer em um não tecido convencional fabricado na direção da máquina (isto é, a direção do fluxo de alimentação do não tecido durante fabricação) em relação à fabricação na direção transversal (isto é, a
2/40 direção perpendicular à direção da máquina). Isto quer dizer, a extensibilidade de um não tecido é em geral anisotrópica e quando um material convencional é usado, tem sido difícil fornecer prontamente extensibilidade suficiente nas duas direções, devido a limitações de produção.
[005]De acordo com a presente invenção, é possível fornecer um não tecido que prontamente tenha alongamento suficiente (extensibilidade) tanto na direção da máquina como na direção transversal, e a presente invenção é capaz de fornecer um laminado incluindo esse não tecido. Em determinadas modalidades da presente invenção, o não tecido e o laminado têm excelente sensação tátil e aparência em adição à excelente extensibilidade. Tal não tecido e laminado podem ser usados adequadamente para aplicações em que haja contato direto com a pele.
[006]A presente invenção fornece um não tecido que compreende fibras tendo uma estrutura de núcleo-em-envoltório que compreende uma parte de núcleo e uma parte de envoltório; a parte de núcleo compreende um elastômero termoplástico; e a parte de envoltório compreende uma poliolefina de viscosidade mais baixa que o elastômero termoplástico em uma temperatura específica selecionada em uma faixa de temperatura maior que ou igual a 220 °C até menor que ou igual a 260 °C, e um índice de fluidez da poliolefina que é maior que ou igual a 100 g/10 minutos.
[007]No não tecido da presente invenção são usados uma fibra tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório e tipos específicos de polímeros para a parte de núcleo e para a parte de envoltório; a fluidez e viscosidade do polímero usado para a parte de revestimento são especificadas, e similares. Dessa forma, o não tecido da presente invenção tem prontamente alongamento suficiente (extensibilidade) em ambas as direções, isto é, na direção da máquina (DM) e na direção transversal (DT).
[008]O elastômero termoplástico pode ser um poliuretano termoplástico. Excelente extensibilidade do não tecido pode ser obtido com o uso de poliuretano termoplástico.
[009]A poliolefina pode ser um polietileno de baixa densidade linear. A sensação
3/40 tátil do não tecido obtido pode ser aprimorada pelo uso do polietileno de baixa densidade linear.
[010]Um não tecido pode ter uma tensão a 50% de alongamento menor que ou igual a 1,3 N/25 mm. Devido à elasticidade nessa tensão, mesmo se uma força intensa não for aplicada, o não tecido deforma de maneira flexível tanto na direção DM quanto na direção DT. Portanto, é possível usar esse não tecido com vantagem para aplicações que exijam excelente extensibilidade sem dependências direcionais, como uma fralda ou similar.
[011]Uma superfície do não tecido pode ser produzida como uma superfície lisa. Com uma superfície lisa, o não tecido pode ser usado com vantagem em aplicações que exigem boa aparência ou brilho e em aplicações que exigem excelente sensação tátil. Adicionalmente, a expressão “superfície lisa” é tomada como significando a superfície que tem a lisura mais elevada no caso em que as superfícies do não tecido têm graus diferentes de lisura uma em relação a outra. Por exemplo, se, entre as duas superfícies, houver uma diferença em profundidade média de indentação conforme determinado com base em JIS B0601, a “superfície lisa” é a superfície tendo o valor de profundidade média de indentação mais baixo (de preferência, a superfície tendo uma profundidade média de indentação que é menor ao menos em 10%).
[012]O não tecido pode ser usado para fornecer um laminado extensível. Isto quer dizer, um laminado extensível pode ser fornecido compreendendo o não tecido e uma pluralidade de fios de elastômero dispostos com distâncias entre os mesmos, sendo que os fios de elastômero têm regiões nas quais os fios de elastômero são unidos ao não tecido, e regiões nas quais os fios de elastômero são separados do não tecido.
[013]Dessa forma, um objetivo da presente invenção é prontamente fornecer um não tecido que tenha alongamento suficiente (extensibilidade) em ambas as dire
4/40 ções, isto é, na direção da máquina e na direção transversal. Um outro objetivo da presente invenção é fornecer um laminado incluindo esse não tecido.
Breve descrição dos desenhos [014]A Figura 1A ilustra um desenho em seção transversal esquemático de uma fibra da primeira modalidade; A Figura 1B ilustra um desenho em seção transversal esquemático de uma fibra da segunda modalidade; A Figura 1C ilustra um desenho em seção transversal esquemático de uma fibra da terceira modalidade; A Figura 1D ilustra um desenho em seção transversal esquemático de uma fibra da quarta modalidade; A Figura 1E ilustra um desenho em seção transversal esquemático de uma fibra da quinta modalidade; e a Figura 1F ilustra um desenho em seção transversal esquemático de uma fibra da sexta modalidade.
[015]A Figura 2 é uma vista em perspectiva de um exemplo de um laminado extensível tendo uma estrutura em duas camadas.
[016]A Figura 3 é uma vista em perspectiva de um exemplo diferente de um laminado extensível tendo uma estrutura em três camadas.
[017]A Figura 4 ilustra um método exemplar para a produção do laminado extensível ilustrado na Figura 2.
[018]A Figura 5 mostra a relação entre a tensão e o alongamento que ocorrem em um laminado extensível sendo submetido ao teste de deformação.
Descrição detalhada [019]As modalidades da presente invenção são descritas em detalhes abaixo, enquanto se referem aos desenhos, mas a presente invenção não é limitada às modalidades abaixo. Na descrição abaixo, os mesmos números de referência são atribuídos às mesmas porções ou porções similares e descrições redundantes serão omitidas.
[020]O não tecido da modalidade da presente invenção inclui uma fibra (fibra composta) tendo uma estrutura de núcleo-em-envoltório. O não tecido pode ser composto
5/40 apenas das fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório, ou alternativamente, pode ser composto de fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório e fibras não tendo uma estrutura de núcleo-em-envoltório. Para prontamente conferir deformação flexível sem dependências direcionais ao não tecido, o não tecido é, de preferência, composto apenas das fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório. Além disso, nenhuma limitação específica é colocada sobre o formato em seção transversal perpendicular à direção longitudinal das fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório, e esse formato é exemplificado por um formato circular e formato achatado. Um formato aproximadamente circular é preferido para facilidade de produção.
[021 ]A expressão “uma fibra tendo uma estrutura de núcleo-em-envoltório” significa uma fibra que tem uma estrutura, quando vista na seção transversal que é perpendicular à direção longitudinal da fibra, composta de uma parte de núcleo bem como uma parte de invólucro cobrindo ao menos uma parte da parte de núcleo. As Figuras 1A a 1D ilustram vistas em seção transversal esquemáticas de fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório. As Figuras 1A, 1B, 1C, 1D, 1E e 1F são vistas em seção transversal esquemáticas da primeira, segunda, terceira, quarta, quinta e sexta modalidade, respectivamente. A fibra da primeira modalidade ilustrada na Figura 1A tem uma estrutura onde a parte de núcleo F1 é coberta pela parte de envoltório F2 de modo que a parte de envoltório F2 seja concentricamente disposta com a parte de núcleo F1. A fibra da segunda modalidade ilustrada na Figura 1B tem uma estrutura na qual a parte de núcleo F1 é coberta pela parte de envoltório F2. Entretanto, essa modalidade difere da primeira modalidade em que a parte de núcleo F1 é disposta excentricamente como visto na direção em seção transversal da fibra. A fibra da terceira modalidade ilustrada na Figura 1C tem uma estrutura similar àquela da fibra da segunda modalidade exceto que a parte de núcleo F1 tem uma superfície em seção transversal de formato irregular.
[022]A fibra da quarta modalidade ilustrada na Figura 1D tem uma estrutura na
6/40 qual uma pluralidade de partes de núcleo F1 de um formato em seção transversal elipsoidal é coberta pela parte de envoltório F2. A fibra da quinta modalidade ilustrada na Figura 1E tem uma estrutura na qual a parte de núcleo F1 é coberta pela parte de envoltório F2; entretanto, a parte de núcleo F1 é composta de uma primeira parte de núcleo F1a e uma segunda parte de núcleo F1b cobrindo a primeira parte de núcleo F1a, e a primeira parte de núcleo F1a e a segunda parte de núcleo F1b são dispostas concentricamente. A fibra da sexta modalidade ilustrada na Figura 1F tem uma estrutura na qual a parte de núcleo F1 é coberta pela parte de envoltório F2; entretanto, a parte de núcleo F1 é composta de primeiras partes de núcleo F1a e uma segunda parte de núcleo F1b, e uma pluralidade das primeiras partes de núcleo F1a é disposta na segunda parte de núcleo F1b.
[023]Embora qualquer razão desejada possa ser usada como a razão da área em seção transversal de fibra ocupada pela parte de núcleo F1 em relação à parte de envoltório F2, a área em seção transversal da parte de núcleo F1 é, de preferência, grande em comparação com a área em seção transversal da parte de envoltório F2.
[024]Um diâmetro da fibra tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório é, de preferência, maior que ou igual a 5 pm e menor que ou igual a 25 pm, com mais preferência, é maior que ou igual a 8 pm e menor que ou igual a 20 pm, com a máxima preferência, é maior que ou igual a 10 pm e menor que ou igual a 15 pm. Quando o diâmetro da fibra tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório está na faixa supracitada, é possível conferir elasticidade ao não tecido obtido.
[025]Embora nenhuma limitação específica seja colocada sobre o comprimento das fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório, desde que as fibras sejam capazes de formar um não tecido, fibras longas são preferidas. A expressão “fibra longa” significa uma fibra que tem um comprimento médio de fibra de ao menos 25 mm medido de acordo com JIS L1015, método de medição de comprimento médio da
7/40 fibra (método C).
[026]As fibras que têm a estrutura de núcleo-em-envoltório e 100% de alongamento têm, de preferência, uma recuperação de alongamento maior que ou igual a 20%, com mais preferência, maior que ou igual a 35% e, com a máxima preferência, maior que ou igual a 50%. Quando a recuperação de alongamento das fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório está na faixa supracitada, a extensibilidade é excelente, e tais fibras são particularmente adequadas para diversos tipos de aplicações como fraldas ou similares.
[027]O elastômero termoplástico descrito a seguir é usado para a parte de núcleo F1, e a poliolefina descrita a seguir é usada para a parte de envoltório F2, constituindo as fibras que têm a estrutura de núcleo-em-envoltório.
[028]O elastômero termoplástico contido na parte de núcleo F1 é um material capaz de ajustar extensibilidade do não tecido obtido. A molécula do elastômero termoplástico é composta de componentes flexíveis (segmentos macios, fase flexível) tendo elasticidade borrachosa e componentes de restrição de molécula (segmentos duros, fase dura) para evitar deformação plástica. O elastômero termoplástico pode ser classificado de acordo com o tipo desses segmentos duros. O elastômero termoplástico utilizado incluído na parte de núcleo F1 é, de preferência, um polímero como (1) um elastômero termoplástico à base de uretano (TPU), (2) um elastômero termoplástico à base de éster, (3) um elastômero termoplástico à base de olefina (TPO), (4) um elastômero termoplástico à base de estireno, (5) um elastômero termoplástico à base de estireno, (6) um elastômero termoplástico à base de amida, (7) um poli(1,2-butadieno) sindiotático, (8) um poli(trans-1,4-isopreno), ou similares.
[029]Entre esses, são preferenciais os (1) elastômeros termoplásticos à base de uretano, (2) elastômeros termoplásticos à base de éster, (3) elastômeros termoplásticos à base de olefina, (4) elastômeros termoplásticos à base de estireno e combinações dos mesmos; são mais preferenciais, os (1) elastômeros termoplásti
8/40 cos à base de uretano, (2) elastômeros termoplásticos à base de éster, (4) elastômeros termoplásticos à base de estireno, e combinações dos mesmos; e são ainda mais preferências os (1) os elastômeros termoplásticos à base de uretano, (4) elastômeros termoplásticos à base de estireno, e combinações dos mesmos.
[030]Além disso, uma resina de olefina pode ser intermisturada com o elastômero termoplástico. A dureza da parte de núcleo F1 pode ser ajustada pela adição da resina de olefina. Além disso, a processabilidade do elastômero termoplástico incluído na parte de núcleo F1 pode ser aprimorada. A resina de olefina é exemplificada por um polipropileno, um polipropileno modificado por ácido maleico, um polietileno, um copolímero de etileno-a-olefina, um copolímero de etileno e glicidilmetacrilato, um copolímero de etileno e metilmetacrilato um copolímero de propileno-estireno, um copolímero de etilenoestireno ou similares.
[031 ]A quantidade adicionada da resina de olefina em relação a 100 partes em peso do elastômero termoplástico ou 100 partes em peso da combinação com o elastômero termoplástico é de 1,0 a 200 partes, em peso.
[032]O elastômero termoplástico à base de uretano (1) é um polímero que tem ligações de uretano na molécula e exibe fluidez quando aquecido. Os elastômeros termoplásticos de poliuretano tendo excelente extensibilidade são adequados como o elastômero termoplástico à base de uretano.
[033]O elastômero termoplástico de poliuretano é obtido, em geral, por uma reação de poliadição entre um poliol (isto é, poliol de cadeia longa, poliol de cadeia curta ou similares) e um isocianato (isto é, di-isocianato ou similar). O elastômero termoplástico de poliuretano tem uma ligação de uretano na molécula. Aqui, um poliol de cadeia longa forma o componente flexível e um poliol de cadeia curta e di-isocianato formam o componente de restrição de molécula.
[034]Os polióis usados como matéria prima para o elastômero termoplástico de poliuretano são representados por polióis à base de poliéster (como o tipo adipato,
9/40 tipo policaprolactona ou similar), polióis do tipo poliéter ou similares. Os exemplos de polióis de cadeia longa incluem dióis de poliéter (por exemplo, poli(oxitetrametileno) glicol e poli(oxipropileno) glicol), dióis de poliéster (por exemplo, poli(adipato de etileno) glicol, poli(adipato de 1,4-butileno) glicol, poli(adipato de
1,6-hexileno) glicol e poli (carbonato de 1,6-hexanodiol) glicol) e similares. Exemplos de polióis de cadeia curta incluem etilenoglicol, 1,3-propilenoglicol, bisfenol-A, 1,4-butanodiol, 1,4-hexanodiol, e similares.
[035]Qualquer dos isocianatos do tipo aromático, isocianatos do tipo alifático e isocianatos do tipo alicíclico podem ser usados como di-isocianatos, exemplificados por diisocianato de 4,4’-difenilmetano, di-isocianato de tolueno, di-isocianato de hexametileno ou similares.
[036]O elastômero termoplástico à base de uretano pode ser usado como o único tipo na parte de núcleo F1 ou pode ser usada uma combinação de dois ou mais tipos de elastômero termoplástico à base de uretano.
[037]Exemplos de elastômeros que são preferenciais para uso como os (2) elastômeros termoplásticos à base de éster incluem elastômeros à base de éster contendo um bloco que tem um poliéster aromático como o segmento duro e um bloco que tem um poliéter alifático ou um poliéster alifático como o segmento macio e similares.
[038]O uso de um copolímero de etileno-a-olefina preparado com o uso de metaloceno como um catalisador para o (3) elastômero termoplástico à base de defina é particularmente preferencial, especificamente quando se leva em conta a processabilidade, custo, resistência a luz, resistência química, irritação da pele e similares. Os exemplos de α-olefinas copolimerizadas com etileno no copolímero etileno-a-olefina incluem α-olefinas que têm 3 a 30 átomos de carbono, por exemplo, propileno, 1buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-octeno, 1-hepteno, 4-metil-1-penteno, 4-metil-1hexeno, 4,4-dimetil-1-penteno, octadeceno e similares. Entre esses, o uso de 1
10/40 hexeno, 1-octeno, 1-hepteno e 4-metil-1 -penteno é preferencial. Uma razão de mistura preferencial entre etileno e α-olefina no copolímero de etileno-a-olefina é de 40% em peso, ou mais, a 98% em peso, ou menos, de etileno e de 60% em peso, ou menos, a 2% em peso, ou mais, de a-olefina.
[039]Os exemplos específicos dos (4) elastômeros termoplásticos à base de estireno que podem ser usados incluem diversos tipos de materiais de polímero em bloco terciários que têm dieno conjugado com vinila aromática (ou um no qual uma porção ou todas das ligações insaturadas dos mesmos são hidrogenados)-copolímeros em bloco vinila aromática como estruturas básicas. O estireno é desejável como o monômero de vinila que constitui o polímero de vinila aromático. Além disso, o isopreno é desejável como o monômero que constitui o dieno conjugado. Uma parte de ou todas as ligações insaturadas do mesmo podem ser hidrogenadas no momento em que se usa como um elastômero termoplástico à base de estireno.
[040]O elastômero termoplástico à base de estireno (4) é exemplificado por copolímero em bloco de estireno-etileno butileno-estireno (SEBS), copolímero em bloco de estireno-etileno propileno-estireno (SEPS), copolímero em bloco de estirenoetileno butileno-etileno (SEBC), copolímero em bloco de etileno-etileno butilenoetileno (CEBC), ou similares. Se um copolímero SEBS for usado como o elastômero termoplástico à base de estireno, em relação a 100% em peso do copolímero SEBS total, o teor de estireno é, de preferência, maior que ou igual a 10%, em peso e menor que ou igual a 25%, em peso.
[041]Além do elastômero termoplástico, a parte de núcleo F1 pode incluir, também, um aditivo como um acentuador de pegajosidade (agente para conferir adesividade) ou similares.
[042]Os acentuadores de pegajosidade que tenham boa compatibilidade com os polímeros são preferenciais. Quando um polímero misturado do elastômero termoplástico à base de uretano (1) e o elastômero termoplástico à base de estireno (4) é
11/40 usado como o componente de polímero, é preferencial um polímero misturado que não danifique a estrutura do elastômero termoplástico à base de uretano e que tenha boa compatibilidade com o elastômero termoplástico à base de estireno. Como acentuador de pegajosidade, podem ser usados acentuadores de pegajosidade à base de rosina, à base de terpeno e à base de petróleo, e similares.
[043]O ponto de amolecimento do acentuador de pegajosidade pode estar em uma faixa de temperatura maior que ou igual a 40 °C e menor que ou igual a 160 °C ou pode estar em uma faixa de temperatura maior que ou igual a 70°C e menor que ou igual a 160 O. Também, dois ou mais tipos de acentuadores de pegajosidade podem ser usados em combinação.
[044]A quantidade do acentuador de pegajosidade em relação ao elastômero termoplástico total pode ser maior que ou igual a 0,1% em peso e menor que ou igual a 10% em peso.
[045]A parte de núcleo F1 pode incluir, também, vários tipos de aditivos como antioxidantes, agentes atmosféricos, absorvedores UV, corantes, cargas inorgânicas, óleos ou similares. Por exemplo, plásticos termoplásticos, componentes de óleo ou similares, podem ser adicionados a fim de modificar a fluidez dos elastômeros termoplásticos fundidos.
[046]A viscosidade de cisalhamento do elastômero termoplástico é, de preferência, maior que ou igual a 2,5 Pa.s, com mais preferência, maior que ou igual a 5,0 Pa.s, e, com a máxima preferência, é maior que ou igual a 7,5 Pa.s. Além disso, nenhum limite específico é colocado sobre o limite superior de viscosidade de cisalhamento do elastômero termoplástico e qualquer viscosidade de cisalhamento é permissível desde que a fabricação do não tecido pelo método abaixo descrito seja possível. Uma viscosidade de cisalhamento do elastômero termoplástico na faixa supracitada é preferencial devido a maior facilidade de fabricação das fibras com estrutura de núcleo-em-envoltório, por combinação do elastômero termoplástico com
12/40 a poliolefina que forma a parte de envoltório. Aqui, a “viscosidade de cisalhamento” pode ser medida colocando-se a amostra entre com componentes opostos e realizando a medição enquanto se aplica uma força de cisalhamento (medição AMD). Os detalhes do método de medição serão descritos nos exemplos de trabalho. A medição de viscosidade de cisalhamento pode ser feita utilizando um aparelho de medição de viscoelasticidade (ARES) fabricado pela TA Instruments Japan Inc., por exemplo.
[047]O índice de fluidez do elastômero termoplástico é, de preferência, menor que ou igual a 160 g/10 minutos, com mais preferência, é menor que ou igual a 15 g/10 minutos e, com a máxima preferência, é menor que ou igual a 10 g/10 minutos. Por outro lado, o limite inferior do índice de fluidez do elastômero termoplástico pode ser definido como maior que ou igual a 1 g/10 minutos, por exemplo. Se o índice de fluidez do elastômero termoplástico estiver na faixa supracitada, é possível produzir mais prontamente as fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório por combinação do elastômero termoplástico com a poliolefina. Aqui, o termo “índice de fluidez” indica o valor medido à base de ASTM D 1238 (temperatura de medição: 190 °C, carga de medição: 21,2 N (2,16 kg)).
[048]A dureza Shore A (dureza JIS A) do elastômero termoplástico é, de preferência, maior que ou igual a 50 e menor que ou igual a 75. Quando um elastômero termoplástico com uma dureza Shore A (dureza J IS A) na faixa maior que ou igual a 50 e menor que ou igual a 75 é usado como a parte de núcleo F1, é possível obter fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório que têm boa extensibilidade e flexibilidade.
[049]A parte de envoltório F2 inclui uma poliolefina que tem um índice de fluidez maior que ou igual a 100 g/10 minutos, e tem uma viscosidade mais baixa que aquela do elastômero termoplástico em uma temperatura específica selecionada em uma faixa de temperaturas maiores que ou iguais a 220 °C e menores que ou iguais a
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260 °C. Isto quer dizer, a poliolefina incluída na parte de envoltório F2 deve ter uma viscosidade que é menor que a viscosidade do elastômero termoplástico em uma determinada temperatura selecionada como uma “temperatura de fusão” na faixa de 220 °C a 260 °C (tipicamente, uma temperatura pode ser selecionada como a temperatura durante produção do não tecido, ou como a temperatura de matriz no caso de produção pelo método produzido por extrusão em blocos com passagem de ar quente em alta velocidade (meltblown) descrito abaixo; essa “temperatura de fusão” pode ser definida em 240°C, por exemplo). A viscosidade da poliolefina é, de preferência, medida com base no método de medição de “viscosidade de cisalhamento” descrito acima. Por exemplo, uma viscosidade de cisalhamento pode ser adotada que é medida na “temperatura de fusão” e uma taxa de cisalhamento de 150 s’1.
[050]Além disso, quando um elastômero de poliuretano termoplástico é usado como a parte de núcleo F1, os materiais para a parte de núcleo F1 e a parte de envoltório F2 são, de preferência, selecionados de modo que em uma temperatura de fusão 240 °C, em uma faixa de taxa de cisalhamento na faixa de 10 s'1 a 100 s’1, a viscosidade de cisalhamento da poliolefina incluída na parte de envoltório F2 é mais elevada que a viscosidade de cisalhamento do elastômero de poliuretano termoplástico incluído na parte de núcleo F1; e em uma faixa de taxa de cisalhamento que excede 100 s'1 e até 200 s’1, a relação de viscosidade de cisalhamento reverte (isto é, a viscosidade de cisalhamento da poliolefina incluída na parte de envoltório F2 se torna mais baixa do que a viscosidade de cisalhamento do poliuretano termoplástico incluída na parte de núcleo F1). Particularmente de preferência, em uma temperatura de fusão de 240 °C, quando a taxa de cisalhamento varia de 10 s'1 a 100 s’1, o material tem uma baixa diminuição na viscosidade de cisalhamento (por exemplo, alteração de viscosidade compreendida em ±10% nessa faixa de taxa de cisalhamento). Além disso, a viscosidade de cisalhamento em uma taxa de cisalhamento de 150 s'1 e uma temperatura de 240 °C para a poliolefina incluída na parte de envoltório
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F2 é, de preferência, menor que ou igual a 30 Pa.s, e com mais preferência, é menor que ou igual a 10 Pa.s.
[051 ]O índice de fluidez da poliolefina indica o valor medido com base em ASTM D 1238 (temperatura de medição: 190 O, carga de medição: 21,2 N (2,16 kg)). Como acima mencionado, esse valor é mais alto que o valor para o elastômero termoplástico incluído na parte de núcleo, e o valor do índice de fluidez da poliolefina é, de preferência, maior que ou igual a 100 g/10 minutos. Quando o índice de fluidez da poliolefina está na faixa supracitada, é possível produzir prontamente as fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório pela combinação da poliolefina com o elastômero termoplástico. Além disso, embora nenhum limite específico seja colocado no limite superior do índice de fluidez da poliolefina, esse limite superior pode ser definido para menos que ou igual a 1.500 g/10 minutos, por exemplo.
[052]Além disso, exemplos da poliolefina incluída na parte de envoltório F2 incluem resinas de olefina como polietileno, polipropileno ou similares. Poliolefinas cristalinas e não cristalinas podem ser usadas como a poliolefina incluída na parte de envoltório F2. Os exemplos de polietilenos incluem polietileno de baixa densidade (LDPE), polietileno de baixa densidade linear (LLDPE), e polietileno de alta densidade (HDPE), e exemplos de polipropilenos incluem homopolímeros de propileno, copolímeros binários à base de propileno e copolímeros ternários à base de propileno. Entre os exemplos acima, o polipropileno cristalino ou polietileno de baixa cristalinidade (grau de cristalização = cerca de 45 a 55%) é, de preferência, usado como a resina de olefina.
[053]Polietilenos são exemplificados por polietileno de baixa densidade (LDPE), polietileno de baixa densidade linear (LLDPE), e polietileno de alta densidade (HDPE). Entre esses exemplos, é preferencial o polietileno de baixa densidade linear (LLDPE).
[054]O polietileno de baixa densidade linear (LLDPE) é um copolímero de etileno
15/40 (isto é, componente principal) e uma pequena quantidade de uma α-olefina. O polietileno de baixa densidade linear é tipicamente produzido usando um catalisador de polimerização de ânion de coordenação como um catalisador Ziegler-Natta ou similar. O polietileno de baixa densidade linear tem uma densidade de cerca de 0,910 a 0,925 (JIS K 7112). Embora a cristalinidade e a densidade sejam baixas, para distorção baixa após alongamento, a densidade está, de preferência, na faixa de maior que ou igual a 0,915g/cm3 e menor que ou igual a 0,940 g/cm3. O monômero de a-olefina usado para copolimerização é exemplificado por 1-buteno, 1-hexeno, 4-metilpenteno, 1-octeno, ou α-olefinas similares tendo 4 a 8 átomos de carbono.
[055]O polipropileno cristalino pode ser usado sem nenhuma limitação específica desde que o mesmo tenha elasticidade dura. Os exemplos preferenciais de polipropileno cristalino incluem homopolímeros de propileno, copolímeros principalmente de propileno com etileno, copolímeros principalmente de propileno com aolefinas e similares.
[056]A cristalinidade preferencial do polipropileno cristalino é 40% ou mais. A recuperação de alongamento da fibra pode ser insuficiente quando a cristalinidade é menor que 40%. A cristalinidade é um valor calculado com base na energia necessária para fundir o cristal, conforme medida por calorimetria de varredura diferencial (DSC differential scanning calorimetry).
[057]Um peso molecular médio ponderai preferencial do polipropileno cristalino é de 10.000 ou mais até 1.000.000 ou menos e, com mais preferência, é de 20.000 ou mais até 600.000 ou menos, da perspectiva de expressar prontamente uma elasticidade de estiramento.
[058]O não tecido pode ser produzido pelo método produzido por extrusão em blocos com passagem de ar quente em alta velocidade (meltblown) descrito abaixo, por exemplo. Isto quer dizer, um dispositivo de microfibra soprada (BMF) pode ser usada que é equipado com uma primeira extrusora, e uma matriz produzida por ex
16/40 trusão em blocos com passagem de ar quente em alta velocidade (meltblown) tendo um orifício e um conjunto de divisor de bloco de fluxo de alimentação. É possível preparar as fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório pelo uso desse tipo de dispositivo BMF. Essa fibra é soprada contra um tambor que gira em uma velocidade de rotação de tambor suficientemente mais lenta que a velocidade de fluxo das fibras, e as fibras são coletadas na superfície do tambor de modo a serem capazes de formar uma manta e produzir o não tecido. Também é possível produzir o não tecido continuamente usando tambores para enrolar a manta em um cilindro.
[059]Primeiramente, o elastômero termoplástico para formar uma parte de núcleo é fundido pela primeira extrusora, e a poliolefina para formar a parte de envoltório é fundida pela segunda extrusora e as resinas fundidas são alimentados no conjunto de divisor de bloco de fluxo de alimentação. O fluxo da resina fundida fornecida é dividido depois disso em uma pluralidade de fluxos de resina fundida pelo conjunto de divisor de bloco de fluxo de alimentação. Os fluxos de resina fundida divididos são mantidos em um estado de modo a evitar contato direto mútuo até imediatamente antes de atingir a matriz. Devido à configuração desse modo, é possível suprimir desestabilização dos fluxos das resinas fundidas que resultaria do contato de resinas fundidas de composições diferentes.
[060]Os fluxos das resinas fundidas são integrados juntos imediatamente antes de atingir a matriz de modo a formar um fluxo de resina fundida em três camadas (isto é, poliolefina/elastômero termoplástico/poliolefina), e então extrudados através da matriz. É possível ajustar as taxas de alimentação das resinas fundidas mediante o ajuste da bomba de engrenagem. Devido a tal ajuste, é possível controlar as razões entre o elastômero termoplástico e a poliolefina na resina fundida integrada, e é possível ajustar o desempenho das fibras obtidas tendo a estrutura de núcleoem-envoltório.
[061]Depois disso, ar aquecido em uma alta velocidade uniforme é alimentado na
17/40 resina fundida em três camadas extrudada através da matriz. Devido ao fluxo de alta velocidade do ar fornecido, o fluxo de resina fundida extrudada é estendido e alongado. A estrutura da fibra muda de acordo com a relação de viscosidade e os índices de fluidez das camadas de resina fundida constituindo as três camadas supracitadas. Se o índice de fluidez da poliolefina for mais alto que aquele do elastômero termoplástico e a poliolefina tiver uma viscosidade mais baixa que aquela do elastômero termoplástico, a camada formada a partir da poliolefina funde de modo a envolver a camada intermediária, e é possível obter fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório dotada de uma parte de núcleo e uma parte de envoltório. As fibras tendo a estrutura de núcleo-emenvoltório obtidas desse modo por extrusão são sopradas contra um tambor girando em uma velocidade rotacional suficientemente lenta mais baixa do que a velocidade de fluxo das fibras, uma manta é formada mediante a coleta das fibras sobre a superfície do tambor, e é possível produzir um não tecido. Além disso, é possível que outros componentes dos tipos supramencionados coexistam com a poliolefina e o elastômero termoplástico descrito acima.
[062]O não tecido produzido pelo método anteriormente mencionado tem uma DM (isto é, direção de fluxo de alimentação do não tecido durante produção) e uma DT (perpendicular a DM). Entretanto, não há dependência direcional do não tecido da presente modalidade, e alongamento flexível e deformação são possíveis tanto na DM quanto na DT.
[063]Em ambas as direções, DM e DT, uma tensão do não tecido em 50% de alongamento é, de preferência, menor que ou igual a 1,3 N/25 mm, com mais preferência, é menor que ou igual a 1,0 N/25 mm, e, com a máxima preferência, é menor que ou igual a 0,5 N/25 mm. Por outro lado, o limite inferior da tensão do não tecido a 50% de alongamento, por exemplo, pode ser maior que ou igual a 0,1 N/25 mm. A tensão do não tecido a 50% de alongamento está, de preferência, na faixa supracitada devido à capacidade de prontamente alongar o não tecido.
18/40 [064]Uma superfície do não tecido pode ser feita como uma superfície lisa. A uma superfície da superfície lisa do não tecido pode ser preparada mediante o controle de uma distância entre os orifícios do bocal e o tambor de enrolamento coletando as fibras que têm a estrutura de núcleo-em-envoltório durante a produção do não tecido.
[065]O peso base do não tecido é, de preferência, menor que ou igual a 30 g/m2, com mais preferência, é maior que ou igual a 8 g/m2 e menor que ou igual a 28 g/m2e, com a máxima preferência, é maior que ou igual a 15 g/m2 e menor que ou igual a 25 g/m2. Quando o peso base do não tecido está na faixa supracitada, o não tecido obtido é leve e tem excelente permeabilidade a ar. Além disso, quando o peso base do não tecido está na faixa supracitada, a resistência à flexão é baixa (isto é, menor que ou igual a 50 mm), o não tecido resultante é macio, e o não tecido deforma flexivelmente tanto na direção DM quanto na direção DT. Por esse meio, o não tecido se torna particularmente adequado para aplicações como fraldas ou similares. Aqui, “resistência à flexão” indica o valor medido com base no método de medição de resistência à flexão JIS L 1913 (método cantiléver).
[066]A espessura do não tecido é determinada pelo peso base e diâmetro de fibra das fibras constituindo o não tecido. Em geral, a espessura do não tecido pode ser definida na faixa de 10 a 500 pm. Quando a espessura do não tecido está na faixa supracitada, o não tecido total é leve e macio.
[067]A recuperação de alongamento a partir de 100% de alongamento do não tecido é, de preferência maior que ou igual a 20%, com mais preferência, é maior que ou igual a 35%, e com a máxima preferência é maior que ou igual a 50%. Quando a recuperação de alongamento do não tecido está na faixa supracitada e, por exemplo, quando o não tecido é usado como um artigo sanitário, o não tecido tem excelente capacidade de se adaptar ao movimento do corpo humano.
[068]Q laminado extensível de acordo com uma modalidade da presente invenção é
19/40 um laminado extensível que compreende o não tecido e uma pluralidade de fios de elastômero dispostos com distâncias entre os mesmos; e os fios de elastômero que compreendem regiões nas quais os fios de elastômero são unidos ao não tecido, e regiões nas quais os fios de elastômero são separados do não tecido. Mediante a configuração do laminado extensível desse modo, a extensibilidade não sofre danos e é possível aumentar ainda mais a recuperação de alongamento (por exemplo, maior que ou igual a 50%, e de preferência a partir de 80 a 90%).
[069]A Figura 2 é uma vista em perspectiva ilustrando um exemplo de um laminado extensível tendo uma estrutura de duas camadas. O laminado extensível de estrutura de duas camadas 10, como ilustrado na Figura 2, tem um não tecido 2 e tem uma pluralidade de fios de elastômero 4 dispostos unidirecionalmente em paralelo com uma distância entre fios. Os fios de elastômero 4 têm regiões nas quais os fios de elastômero 4 são unidos ao não tecido 2 e regiões nas quais os fios de elastômero 4 são separados do não tecido 2. No exemplo da Figura 2, um padrão corrugado é formado no não tecido 2. O não tecido 2 e os fios de elastômero 4 podem ser unidos por uma adesão termofusível ou podem ser unidos por um agente adesivo.
[070]Conforme mostrado na Figura 2, os fios de elastômero 4 se estendem ao longo da DM (direção da máquina) do laminado extensível 10 e múltiplos fios de elastômero 4 são dispostos com distâncias entre os mesmos na direção DT (direção transversal, perpendicular à direção DM) do laminado extensível 10. Por outro lado, no não tecido 2 formado em um padrão corrugado, porções de vale 2a (isto é, regiões de ligação com os fios de elastômero 4) e porções de crista semelhantes a arco 2b (isto é, regiões de separação a partir dos fios de elastômero 4) são formadas alternadamente na direção DM. As porções de vale 2a e as porções de crista 2b são formadas de modo a estenderem ao longo da direção DT. As porções de vale 2a são ligadas aos fios de elastômero 4 em um modo linear ao longo das linhas que se estendem na direção DT. O formato das porções de crista 2b não é limitado a um formato semelhante a
20/40 arco como visto na direção DT. Por exemplo, as porções de crista 2b podem ter um formato de quadrado ou triangular quando visto na direção DT.
[071 ]O laminado extensível 10 é capaz de alterar a força elástica, causada ao estirar o laminado extensível 10 na direção DM, em dois estágios. Isto quer dizer, em um caso com o laminado extensível 10 estirado na direção DM, a força elástica não é suficientemente exibida até que as porções de crista 2b onde o não tecido 2 é curvo na direção contrária a partir dos fios de elastômero 4 sejam estiradas e achatadas. Dessa forma, no estágio inicial, é possível estirar o laminado extensível 10 usando uma força baixa que excede a força elástica dos fios de elastômero 4. Então, quando o laminado extensível 10 foi estirado de modo que as porções de crista 2b se tornaram achatadas, a força elástica do não tecido 2 é adicionada à força elástica dos fios de elastômero 4, e se torna impossível estirar o laminado extensível 10 usando a mesma força que foi usada até as porções de crista 2b se tornarem achatadas.
[072]A Figura 3 é uma vista em perspectiva mostrando um exemplo de um laminado extensível tendo uma estrutura de três camadas. O laminado extensível de estrutura de três camadas 11 tem uma pluralidade de fios de elastômero 4 dispostos em paralelo na direção DM com distâncias entre os mesmos, um não tecido 2 formado em um padrão corrugado e disposto nos fios de elastômero 4, e um não tecido 6 disposto nos fios de elastômero 4 no lado oposto ao não tecido 2, como ilustrado na Figura 3.
[073]Os fios de elastômero 4 têm regiões onde os fios de elastômero 4 são unidos ao não tecido 2, e regiões onde os fios de elastômero 4 são separados do não tecido 2. Especificamente, na superfície dos fios de elastômero 4 opostos ao não tecido 2, há regiões de ligação com as porções de vale 2a do não tecido 2, e regiões de separação das porções de crista 2b do não tecido 2. Isto quer dizer, parte da superfície dos fios de elastômero 4 oposta ao não tecido 2 não é unida ao não tecido 2. O não tecido 2 e os fios de elastômero 4 podem ser unidos por uma adesão termofusível ou podem ser
21/40 unidos por um agente adesivo.
[074]O laminado extensível 11 tem uma estrutura de três camadas tendo os não tecidos 2 e 6 em um ou o outro lado dos fios de elastômero 4, e dessa forma, é possível produzir uma superfície do laminado extensível 11 formado pelo não tecido horizontal 6. Essa superfície é adequada para uso em um artigo sanitário e similar uma vez que a sensação tátil em contato com a pele é boa, e uma vez que a superfície plana não deixa facilmente marcas de contato na pele.
[075]Nas Figuras 2 e 3, o número de porções de crista 2b por 1 cm na direção transversal do não tecido de padrão corrugado 2 (passo) é, de preferência, maior que ou igual a 0,39 cm'1 e menor que ou igual a 11,8 cm'1. Adicionalmente, uma diferença preferencial entre as alturas das extremidades inferiores das porções de vale 2a e as extremidades superiores das porções de crista 2b é de 0,1 mm ou mais até 5 mm ou menos. Por outro lado, uma largura preferencial das porções de crista 2b está em uma faixa de 0,1 mm ou mais a 5 mm ou menos.
[076]O diâmetro da fibra do fio de elastômero 4 é, de preferência, maior que ou igual a 15 μιτι e menor que ou igual a 2 mm, com mais preferência, é maior que ou igual a 50 μιτι e menor que ou igual a 1 mm e, com a máxima preferência, é maior que ou igual a 100 μιτι e menor que ou igual a 500 μιτι. Quando o diâmetro da fibra do fio de elastômero 4 está na faixa supracitada, a extensibilidade do laminado extensível obtido é excelente.
[077]A recuperação de alongamento a partir de 100% de alongamento do fio de elastômero 4 é, de preferência, maior que ou igual a 20%, com mais preferência, é maior que ou igual a 35% e, com a máxima preferência, é maior ou igual a 50%. Quando o laminado extensível é usado como um artigo sanitário, por exemplo, o uso de fios de elastômero 4 tendo uma recuperação de alongamento na faixa supracitada é preferencial por sua excelente capacidade de se adaptar ao movimento do corpo humano.
22/40 [078]Os fios de elastômero 4 são, de preferência, formados de um material capaz de ajustar a extensibilidade, e um elastômero termoplástico é particularmente adequado como esse material. Pode ser usado como esse elastômero termoplástico ao menos um dentre os elastômeros termoplásticos descritos em relação às fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório e constituindo o não tecido.
[079]Se o elastômero termoplástico à base de estireno (4) for usado no fio de elastômero 4, exemplos representativos dos elastômeros termoplásticos à base de estireno são copolímeros em bloco de estireno-isopreno-estireno (copolímeros SIS).
[080]Quando um copolímero SIS for usado, uma proporção de estireno por 100% em peso de peso total do copolímero SIS é, de preferência, 10% em peso ou mais alto e, com mais preferência, 15% em peso ou mais alto, e é, de preferência, 50% em peso ou mais baixo, e particularmente, de preferência, 45% em peso ou mais baixo.
[081]Dos pontos de vista de fluidez (processabilidade) e estabilidade do fio de elastômero 4, o índice de fluidez do copolímero SIS é, de preferência elevado, e em certas modalidades, essa fluidez pode ser maior que ou igual a 10 e menor que ou igual a 45. Também, em certas modalidades, um limite inferior do índice de fluidez do copolímero SIS pode ser definido em 20 e um limite superior pode ser definido em 40. Aqui, o termo “índice de fluidez” indica o valor medido à base de ASTM D 1238 (temperatura de medição: 200°C, carga de medição: 49 N (5,0 kg)).
[082]Tipos não modificados e tipos modificados de copolímeros de SIS podem ser usados. Um copolímero de SIS modificado pode ser obtido realizando-se, por exemplo, uma reação de adição (por exemplo, graftização) de um ácido carboxílico insaturado ou derivado do mesmo em um copolímero de SIS. Os exemplos específicos incluem ácido maleico, ácido fumárico, ácido itacônico, ácido acrílico, ácido crotônico, ácido endo-bi-ciclo-[2,2,1]-5-hepteno-2,3-dicarboxílico, ácido cis-4-ciclo-hexeno-1,2
23/40 dicarboxílico e anidridos e imidas dos mesmos.
[083]Um copolímero SIS tendo um esqueleto com três ou mais ramificações pode ser usado como o copolímero SIS. Além disso, em determinados aspectos, dois ou mais tipos de copolímeros de SIS podem ser usados em combinação.
[084]Acentuadores de pegajosidade (agentes de pegajosidade) e outros aditivos podem ser incluídos em adição a esses componentes de polímero no fio de elastômero 4. Como esses aditivos, aditivos iguais descritos em relação às fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório constituindo o não tecido podem ser usados.
[085]O fio de elastômero 4 é, de preferência, uma fibra tendo uma estrutura de núcleo-em-envoltório. O formato em seção transversal perpendicular à direção longitudinal da fibra, estruturas de núcleo-em-envoltório, razões em seção transversal entre a parte de núcleo e a parte de envoltório e similares descritos em relação às fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório constituindo o não tecido são adequados para o fio de elastômero 4.
[086]Os elastômeros termoplásticos supracitados descritos como sendo usados para a parte de núcleo podem ser usados nos fios de elastômero 4. Entre tais elastômeros termoplásticos, o uso de elastômeros termoplásticos à base de estireno é preferencial. Um exemplo de um elastômero termoplástico à base de estireno é o (4) elastômero termoplástico à base de estireno descrito acima. A proporção de estireno no elastômero termoplástico à base de estireno, o índice de fluidez no caso de um copolímero de SIS, o potencial para usar os estados nativos/desnaturados, a presença ou a ausência de uma estrutura ramificada, assim como a presença ou a ausência, teor e tipos de aditivos como, por exemplo, acentuadores de pegajosidade, são como descritos acima.
[087]O material da parte de envoltório é, de preferência, um material capaz de adesão termofusível ao não tecido 2 e o não tecido 6. Uma vez que o não tecido 2 descrito acima é formado das fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório com
24/40 preendendo a parte de núcleo F1 e a parte de envoltório F2 cobrindo a parte de núcleo F1, o material utilizado da parte de envoltório do fio de elastômero 4 tem, de preferência, adesão termofusível à parte de envoltório F2 das fibras constituindo o não tecido.
[088]Um componente não elastomérico pode ser usado como a parte de envoltório do fio de elastômero 4 tendo capacidade de adesão termofusível. Os exemplos de componentes não elastoméricos incluem resinas à base de olefina como, por exemplo, polietileno, polipropileno e similares ou resinas à base de poliéster como, por exemplo, poli(tereftalato etileno) (PET), poli(tereftalato de butileno) (PBT) e similares. Um componente cristalino ou não cristalino pode ser usado para o componente não elastomérico. Os exemplos de polietilenos incluem polietileno de baixa densidade (LDPE), polietileno de baixa densidade linear (LLDPE), e polietileno de alta densidade (HDPE), e exemplos de polipropilenos incluem homopolímeros de propileno, copolímeros binários à base de propileno e copolímeros ternários à base de propileno. Do ponto de vista de adesão termofusível à parte de envoltório F2 das fibras constituindo o não tecido, a parte de envoltório do fio de elastômero 4 é, de preferência, feita do mesmo componente como aquele da parte de envoltório F2. Particularmente, do ponto de vista da sensação na pele, o componente da parte de envoltório do fio de elastômero 4 e o material de envoltório F2 são, de preferência, de polietileno de baixa densidade linear.
[089]O polietileno de baixa densidade linear utilizado pode ser do tipo igual ao polietileno de baixa densidade linear como aquele da parte de envoltório F2 nas fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório constituindo o não tecido descrito acima.
[090]Quando o fio de elastômero 4 é composto de fibras tendo a estrutura de núcleoem-envoltório desse modo, devido ao fio de elastômero 4 ter uma parte de envoltório que tem adesão termofusível à parte de envoltório F2 das fibras constituindo o não teci
25/40 do, é possível realizar uma forte ligação entre o fio de elastômero 4 e o não tecido 2 e o não tecido 6 por adesão termofusível. Além disso, devido à capacidade de ligar fortemente o fio de elastômero 4 ao não tecido 2 e ao não tecido 6 por adesão termofusível, não há necessidade de usar um agente adesivo durante a produção dos laminados extensíveis 10 e 11.
[091 ]O laminado extensível 10 incluindo o não tecido 2 e os fios de elastômero 4 pode ser obtido por um método como aquele descrito abaixo, por exemplo. A Figura 4 ilustra um método exemplificador para produzir o laminado extensível de estrutura em duas camadas ilustrado na Figura 2. Primeiramente, um não tecido em forma de folha 2 produzido pelo método de meltblown (sopro em fusão) é dirigido, conforme indicado pela seta na Figura 4, entre os cilindros de formação 300 e 301 tendo um padrão corrugado de concavidades e protuberâncias, e um não tecido corrugado 2 é formado que tem porções de vale 2a e porções de crista 2b. Mediante a alteração dos cilindros de formação utilizados 300 e 301, é possível alterar o formato do não tecido 2 (isto é, formatos da porção de vale 2a e da porção de crista 2b) até um formato desejado, e é possível alterar a contagem (passo) de porções de crista 2b por 1 cm na direção transversal até uma contagem (passo) desejada. O não tecido 2 formado para ter um padrão corrugado é direcionado entre o cilindro de formação 301 e o rolo de resfriamento 302 por rotação do cilindro de formação 301.
[092]Por outro lado, o elastômero termoplástico é plasticizado na extrusora 303, e o elastômero termoplástico plasticizado é alimentado para a matriz T 304 por extrusão a partir da extrusora 303. Devido à passagem do elastômero termoplástico através da matriz T 304, o elastômero é formado em múltiplos fios de elastômero 4. Os fios de elastômero 4 extrudados no estado fundido a partir da matriz T 304 são alimentados entre o cilindro de formação 301 e o rolo de resfriamento 302. Depois disso, o não tecido corrugado 2 e os múltiplos fios de elastômero 4 são ligados juntos entre o cilin
26/40 dro de formação 301 e o rolo de resfriamento 302 de modo a produzir o laminado extensível de estrutura em duas camadas 10.
[093]Um agente adesivo pode ser usado para ligar juntos o não tecido 2 e os fios de elastômero 4 e adesão termofusível pode ser usado. Quando adesão termofusível é usada, é possível aumentar a resistência de ligação usando o material supracitado tendo adesão termofusível como o material da superfície das fibras constituindo os fios de elastômero 4 ou o não tecido 2.
[094]Além disso, para produzir o laminado extensível de estrutura em três camadas 11,o laminado extensível de estrutura em três camadas 11 pode ser obtido mediante mais alimentação de um não tecido 6 entre o cilindro de formação 301 e o rolo de resfriamento 302.
[095]O não tecido de acordo com uma modalidade da presente invenção e o laminado extensível de acordo com uma outra modalidade da presente invenção são adequados para uso em artigos sanitários, como fraldas ou similares, e em produtos domésticos ou similares.
Exemplos [096]O não tecido, o laminado extensível de estrutura em duas camadas e o laminado extensível de estrutura em três camadas da presente invenção serão explicados em um modo mais concreto abaixo com base em exemplos de trabalho. Entretanto, a presente invenção não é limitada pelos exemplos de trabalho abaixo.
Exemplo de trabalho 1 [097]Um não tecido foi produzido pelo método descrito abaixo.
[098]Especificamente, fibras tendo uma estrutura de núcleo-em-envoltório foram produzidas pelo método de sopro em fusão (meltblown) descrito abaixo. Essas fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório incluem um elastômero termoplástico (parte de núcleo) e uma poliolefina (parte de envoltório) compostos dos componentes mostrados na Tabela 2.
27/40 [099]Uma primeira extrusora (220 °C) foi usada para fundir uma resina de polietileno de baixa densidade linear (LLDPE) (DNDA-1082, comercializada junto à Dow Chemical Company) tendo um índice de fluidez (MFR) de 160 g/10 minutos, e o polietileno de baixa densidade linear fundido foi alimentado a um conjunto divisor de bloco de fluxo de alimentação aquecido a cerca de 220°C. Uma segunda extrusora (260 °C) foi usada para fundir uma resina de elastômero de poliuretano termoplástico (TPU) (ET 870, comercializado junto a BASF) e o elastômero de poliuretano termoplástico fundido foi alimentado para o conjunto divisor de bloco de fluxo de alimentação. Os fluxos das resinas fundidas fornecidas foram separados em uma pluralidade de fluxos respectivos pela parte de divisor, e essas resinas fundidas foram mantidas em um estado de não contato até imediatamente antes da porta de saída do conjunto divisor de bloco de fluxo de alimentação. Os fluxos de resina fundida foram integrados na porta de saída para formar um fluxo de resina fundida em três camadas composto de poliolefina/elastômero termoplástico/poliolefina. Mediante o uso de bombas de engrenagem para ajustar taxas de fluxo das resinas fundidas nesse momento, as resinas fundidas foram alimentadas de modo a resultar em uma razão de % em peso entre poliolefina (LLDPE) e elastômero termoplástico (TPU) de 20:80. A matriz para o sopro em fusão (meltblown) (220 °C) tinha orifícios de superfície lisa (10 orifícios/cm) de formato oval (razão de comprimento:diâmetro = 5:1), e a velocidade de processamento de polímero por largura de matriz foi mantida at 0,14 kg/h/cm (0,8 lb/h/polegada).
[0100]Ar aquecido (cerca de 230°C) foi alimentado em alta velocidade em direção à resina fundida extrudada, e uma pressão foi mantida que foi adequada para formar um não tecido uniforme tendo uma largura do vão de 0,076 cm. Durante essa operação, o fluxo de material fundido de três camadas descarregado a partir da matriz BMF formou fibras tendo a estrutura de núcleo-em-envoltório e equipado com uma parte de núcleo e uma parte de envoltório por fusão de modo que a camada de poliolefina MFR
28/40 baixo envolveu o elastômero termoplástico. Essas fibras tendo a estrutura de núcleoem-envoltório foram sopradas contra o tambor girando em uma taxa de rotação suficientemente lenta abaixo da velocidade do fluxo das fibras de modo que uma manta foi formada por acúmulo das fibras na superfície do tambor para obter o não tecido. O não tecido obtido foi enrolado no tambor. A distância entre a matriz BMF e o tambor foi de 15,24 cm (6 polegadas). O não tecido obtido incluiu fibras tendo uma estrutura de núcleo-em-envoltório dotada de uma parte de núcleo e uma parte de envoltório, o diâmetro médio das fibras foi 15 pm, e a razão entre a área da parte de núcleo e a parte de envoltório em seção transversal foi de 80:20. O peso base do não tecido foi de 15 g/m2.
Exemplos de trabalho 2 a 5 e exemplos comparativos 1 a 3 [0101]Com o uso dos componentes mostrados na Tabela 2 e Tabela 3, os não tecidos foram produzidos do mesmo modo que no Exemplo de trabalho 1. O diâmetro médio da fibra obtida, razões de área em seção transversal entre a parte de núcleo e a a parte de envoltório, e peso base do não tecido são indicados nas Tabelas 2 e 3.
Medição de viscosidade de cisalhamento [0102]A viscosidade de cisalhamento foi medida pelo método descrito abaixo para os polímeros compondo as partes de núcleo e as partes de envoltório mostrados nas Tabelas 2 e 3.
[0103]O polímero foi prensado por calor até uma espessura de aproximadamente 1 mm utilizando uma placa quente. A temperatura durante prensagem com calor foi determinada pelo tipo e temperatura de fusão do polímero e essa temperatura foi ajustada à temperatura de fusão do polímero (na faixa de 150 a 240 °C). Além disso, um secador foi usado para secar o TPU durante algumas horas a 70°C antes da prensagem com calor. O polímero prensado com calor após prensagem com calor foi aparado para um diâmetro de 25 mm para fornecer a amostra de teste. Essa amostra de teste foi usada para medir a viscosidade de cisalhamento com o
29/40 uso de um aparelho de medição AMD (isto é, aparelho de medição de viscosidade (ARES) produzido pela TA Instruments Japan Inc.). A medição de viscosidade de cisalhamento foi realizada a uma taxa de cisalhamento de 150 s'1 e a uma temperatura de 240°C (temperatura selecionada no intervalo de temperatura de 220°C a 260 °C) com base no método de viscosidade de placa e cone.
[0104]Para as composições mostradas nas Tabelas 2 e 3, a uma taxa de cisalhamento de 150 s'1 e temperatura de 240 °C, foi confirmado que a viscosidade de cisalhamento da parte de cisalhamento era mais baixa que a viscosidade de cisalhamento da parte de núcleo. Esses valores são mostrados na Tabela 1 mencionada abaixo.
Tabela 1
Viscosidade de cisalhamento (Pa.s)
Parte de núcleo TPU BASF ET870 90
Huntsman PS440 14,1
BASF C65A 24,8
SEBS (Kraton G1657) 80% LLDPE (Dow Chemical DNDB-1077) 20% 20
Parte de envoltório LLDPE Dow Chemical DNDA-1082 3,5
Dow Chemical DNDB-1077 7,4
ExxonMobil 6201XR 8,2
PP Total 3860X 8,2
Basel MF 650W 2,1
Exemplo de trabalho 6 [0105]0s não tecidos (formato plano e corrugado) usados como o laminado extensível foram produzidos pelo método abaixo mencionado.
[0106]0 não tecido (plano) compreendendo fibras tendo a estrutura de núcleo-emenvoltório composta dos componentes mencionados na Tabela 4 abaixo foi produzido do mesmo modo que aquele do Exemplo de trabalho 1, e esse não tecido (plano) foi usado. A razão de área entre a parte de núcleo e a parte de envoltório na seção transversal de fibra foi 80:20. O diâmetro de fibra do não tecido foi 12 pm, e o peso
30/40 base foi 20,5 g/m2.
[0107]0 não tecido (corrugado) foi formado usando o não tecido obtido no modo supracitado. Esse não tecido, um dispositivo como aquele mostrado na Figura 4 e um cilindro de formação foram usados para formar um padrão corrugado tendo uma largura de porção de crista 2b de 1 mm (da ponta inferior da porção de vale 2a até a ponta superior da porção de cristas 2b), e 3,93 cm'1 porções de crista 2b (passo) por 1 cm na direção transversal do não tecido.
[0108]Os fios de elastômero usados no laminado extensível foram produzidos pelo método abaixo descrito. Um dispositivo de fabricação de filme composto de uma extrusora de material fundido de rosca única de matriz T e de rolo de resfriamento (modelo no. VS30, fabricado por Tanabe Plastics Machinery Co., Ltd.) foi usado para fabricar fios de elastômero tendo uma seção transversal circular de 0,5 mm de diâmetro e composto de uma parte de núcleo formada de copolímero em bloco de estirenoisopreno-estireno (Quintac 3390, comercializado por Zeon Corporation) coberto por uma parte de envoltório formada de polietileno de baixa densidade linear (6201 XR, comercializado por ExxonMobil Corporation) usando o método igual àquele do Exemplo de trabalho 1. A razão de área entre a parte de núcleo e a parte de envoltório na seção transversal foi de 99:1. O peso base do fio de elastômero foi de 20 g/m2.
[0109]O laminado extensível de estrutura em duas camadas foi produzido pelo método descrito abaixo. A ligação dos não tecidos (corrugados) aos fios de elastômero foi realizada em uma temperatura de adesão termofusível maior que ou igual a 200 °C e menor que ou igual a 300 °C para obter o laminado extensível de estrutura em duas camadas. As porções de vale 2a do não tecido (corrugado) foram ligadas aos fios de elastômero e as porções de crista 2b do não tecido (corrugado) foram separadas dos fios de elastômero.
[0110]O laminado extensível de estrutura em três camadas foi produzido pelo método descrito abaixo. No momento de produção do laminado extensível da estrutura em duas
31/40 camadas obtido no modo supracitado, um não tecido (plano) foi alimentado de modo a intercalar os fios de elastômero entre o não tecido (corrugado) e o não tecido (plano), e os fios de elastômero e não tecidos foram ligados juntos. A ligação dos não tecidos aos fios de elastômero foi realizada em uma temperatura de adesão termofusível maior que ou igual a 200 °C e menor que ou igual a 300 °C para obter o laminado extensível de estrutura em três camadas. Os fios de elastômero foram ligados às porções de vale 2a do não tecido (corrugado) e as porções de crista 2b foram separadas dos fios de elastômero. Por outro lado, os fios de elastômero foram fixados ao não tecido (plano) ao longo do comprimento inteiro dos fios.
Exemplos de trabalho 7 a 15 e Exemplos comparativos 4 a 8 [0111]Os componentes mencionados nas Tabelas 4 a 6 abaixo foram usados, e os não tecidos, os laminados extensíveis de estrutura em duas camadas e os laminados extensíveis de estrutura em três camadas dos exemplos de trabalho e exemplos comparativos foram produzidos pelos métodos iguais aos descritos acima.
Teste de tensão/deformação [0112]Cada não tecido e laminado extensível obtido foi formado em pedaços retangulares que tinham 25 mm de largura e 80 mm de comprimento. O teste de tensão/deformação foi realizado tanto na direção DM como na direção DT. Durante o teste de tensão/deformação, segurou-se o laminado extensível com o uso de uma separação de mandril de 25 mm, e o laminado extensível foi estirado até 100% de alongamento em uma velocidade de tração de 300 mm/minuto, seguido de recuperação. O ciclo foi repetido duas vezes.
[0113]A Figura 5 é um gráfico mostrando a relação entre a tensão e o alongamento que ocorrem no laminado extensível durante o teste de deformação. Conforme mostrado na Figura 5, um primeiro ciclo incluindo uma primeira etapa de carga e uma primeira etapa de recuperação, e então um segundo ciclo incluindo uma segunda etapa de carga e uma segunda etapa de recuperação foram realiza
32/40 dos. A medição foi realizada da tensão no momento do primeiro alongamento (50% e 100% de carga), tensão no momento da segunda recuperação (50% de carga) e a deformação após o segundo ciclo (segunda deformação). Os resultados são mostrados nas Tabelas 2 a 6.
Teste de dureza [0114]0 teste de dureza foi realizado no não tecido e no laminado extensível obtidos de acordo com o método cantiléver. Amostras medindo 15 mm x 150 mm foram colocadas na superfície de base superior de um testador em formato trapezoidal tendo uma face inclinada a 45° na frente. Nesse momento, uma porção de extremidade na direção longitudinal da amostra de teste foi ajustada para sobrepor a porção de extremidade anterior da superfície de base superior do aparelho de teste, e a posição (posição inicial) da porção de extremidade oposta na direção longitudinal da amostra de teste foi registrada. Depois disso, a amostra de teste foi deslizada para fora a partir da porção de extremidade anterior da superfície de base superior, e a distância de deslizamento da amostra de teste foi determinado quando houve um contato entre a amostra de teste e a face inclinada do aparelho de teste. Essa distância foi determinada mediante a medição da distância (mm) de movimento da outra porção de extremidade da amostra de teste a partir da posição inicial na superfície de base superior do aparelho de teste. A dureza da amostra de teste foi avaliada com base na distância de deslizamento da amostra de teste. Os resultados são mostrados nas Tabelas 2 a 6.
Teste de maciez de superfície: Sensação da pele [0115]A sensação tátil contra a pele do não tecido e do laminado extensível obtidos foi observada pelo método de teste sensorial, e a avaliação foi realizada com relação a se a amostra tinha uma sensação tátil na pele adequado com base nos critérios mencionados abaixo.
[0116]Uma amostra de teste tendo ao menos 150 mm de largura e ao menos 250 mm de comprimento foi produzida e colocada em uma mesa (no caso do laminado extensí33/40 vel, a superfície não tecida foi colocada para cima). A seguir, a amostra de teste foi disposta de modo a ser posicionado na frente da pessoa do teste. A parte posterior da mão direita foi colocada contra a amostra de teste, e a mão foi deslizada da frente para a direita. Essa ação foi repetida 3 vezes. Nesse momento, a pessoa objeto de teste não aplicou força para baixo na mesa. A sensação tátil da amostra de teste contra a pele foi avaliada em 5 estágios. Uma amostra de teste tendo uma sensação da pele excelente foi avaliada como “5” (isto é, lisura bem excelente, movimento muito suave, e sensação extremamente limpa). Uma amostra de teste de sensação inferior na pele foi avaliada como 1. Os resultados são mostrados nas Tabelas 2 a 6.
Tabela 2
Exemplo de Trabalho 1 Exemplo de trabalho 2 Exemplo de trabalho 3 Exemplo de trabalho 4 Exemplo de trabalho 5
Material não tecido parte de núcleo TPU (BASF ET870) TPU (BASF ET870) TPU (Huntsman PS440) SEBS (Kraton G1657) 80% LLDPE (Dow Chemical DNDB-1077) 20% TPU (BASF C65A)
parte de envoltório LLDPE (Dow Chemical DNDA1082) LLDPE (Dow Chemical DNDB1077) PP (Basel MF 650W) LLDPE (Dow Chemical DNDB1077) LLDPE (Dow Chemical DNDA1082)
índice de fluidez da parte de envoltório (g/10 min) 190°C, 21,2 N (2,16 kg carga) 160 100 350 100 160
razão de área (parte de núcleo/parte de envoltório) 80/20 80/20 80/20 70/30 80/20
diâmetro da fibra (pm) 15 15 25 21 22,5
peso base (g/m2) 12 15 30 30 30
Tensão na direção DM 1 “alongamento, 50% carga (N/25 mm) 0,63 0,74 1,33 1,24 0,61
1 “alongamento, 100% carga (N/25 mm) 0,79 0,91 1,21 1,41 0,82
2a recuperação, 50% carga (N/25 mm) 0,08 0,04 0 0,1 0,2
deformação após 2° alongamento 44,2 48,2 56,2 43,8 35,8
34/40
Tensão na direção DT 1 “alongamento, 50% carga (N/25 mm) 0,55 0,63 1,11 1,09 0,54
1 “alongamento, 100% carga (N/25 mm) 0,58 1,58 1,46 1,29 0,75
2a recuperação, 50% carga (N/25 mm) 0,03 0,01 0 0,03 0,15
deformação após 2° alongamento 47,3 48,3 54,4 49,2 39,2
Dureza (mm) 24 33 44 31 19
Sensação na pele 5 4 2 4 5
Tabela 3
Exemplo Comparativo 1 Exemplo Comparativo 2 Exemplo Comparativo 3
Material não tecido parte de núcleo TPU (Huntsman PS440) TPU (Huntsman PS440) TPU (Huntsman PS440)
parte de envoltório PP (Total 3860X) PP (Total 3860X) LLDPE (ExxonMobil 6201XR)
índice de fluidez da parte de envoltório (g/10 min) 190°C, 21,2 N (2,16 kg carga) 60 60 50
razão de área (parte de núcleo/parte de envoltório) 90/10 80/20 80/20
diâmetro da fibra (pm) 15 15 15
peso base (g/rrT) 30 30 30
Tensão na direção DM 1 “alongamento, 50% carga (N/25 mm) 2,44 2,21 2,09
1 “alongamento, 100% carga (N/25 mm) 2,84 2,64 2,46
2a recuperação, 50% carga (N/25 mm) 0,1 0 0,28
deformação após 2° alongamento 46,9 53,4 32,8
Tensão na direção DT 1 “alongamento, 50% carga (N/25 mm) 2,19 1,98 1,82
1 “alongamento, 100% carga (N/25 mm) 2,58 2,41 2,27
2a recuperação, 50% carga (N/25 mm) 0 0 0,17
deformação após 2° alongamento 53,8 52,9 39,1
Dureza (mm) 48 45 38
Sensação na pele 1 2 3
35/40
Tabela 4
Exemplo de Trabalho 6 Exemplo de Trabalho 7 Exemplo de Trabalho 8 Exemplo de Trabalho 9 Exemplo de Trabalho 10 Exemplo de Trabalho 11
Material não tecido (corrugado) parte de núcleo TPU de módulo baixo (BASF ET870) TPU de módulo baixo (BASF ET870) TPU de módulo baixo (BASF ET870) TPU de módulo baixo (BASF ET870) TPU de módulo baixo (BASF C65A) TPU (Huntsman PS440)
parte de envoltório LLDPEde MFR elevado (Dow Chemical DNDA1082) LLDPEde MFR elevado (Dow Chemical DNDA1082) LLDPEde MFR elevado (Dow Chemical DNDA1082) LLDPEde MFR elevado (Dow Chemical DNDA1082) LLDPEde MFR elevado (Dow Chemical DNDA1082) PP (Basel MF 650W)
índice de fluidez da parte de envoltório (g/10 min) 190 °C, 21,2 N (2,16 kg carga) 160 160 160 160 160 350
razão de área (parte de núcleo/parte de envoltório) 80/20 80/20 80/20 80/20 80/20 80/20
diâmetro da fibra (pm) 12 12 12 12 22,5 25
peso base (g/m2) 20,5 20,5 20,5 20,5 30 30
Fio de elastômero parte de núcleo SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390)
parte de envoltório LLDPE (ExxonMobil 6201XR) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR)
razão de área (parte de núcleo/parte de envoltório) 99/1 99/1 99/1 99/1 99/1 99/1
peso base (g/m2) 20 15 20 15 20 15
Material não tecido (plano) parte de núcleo TPU de módulo baixo (BASF ET870) TPU de módulo baixo (BASF ET870) - - - TPU (Huntsman PS440)
parte de envoltório LLDPEde MFR elevado (Dow Chemical LLDPEde MFR elevado (Dow Chemical - - - PP (Basel MF 650W)
36/40
DNDA1082) DNDA1082)
razão de área (parte de núcleo/parte de envoltório) 80/20 80/20 - - - 80/20
diâmetro da fibra (pm) 12 12 - - - 25
peso base (g/m2) 20,5 20,5 - - - 30
Tensão na direção DM 1 “alongamento, 50% carga (N/25 mm) 1,28 0,85 0,8 0,46 0,45 3,46
1 “alongamento, 100% carga (N/25 mm) 1,53 1,22 1,3 0,85 0,96 3,75
2S recuperação, 50% carga (N/25 mm) 0,59 0,48 0,67 0,38 0,55 0,34
deformação após 2 ° alongamento 16 13 12 18 12 34
tensão na direção DT 1 “alongamento, 50% carga (N/25 mm) 0,22 0,24 0,12 0,14 0,23 2,31
1 “alongamento, 100% carga (N/25 mm) 0,36 0,39 0,22 0,23 0,33 2,58
2a recuperação, 50% carga (N/25 mm) 0,07 0,04 0,04 0,02 0,06 0
deformação após 2 ° alongamento 42 45 43 45 45 55
Dureza (mm) 26 22 18 16 19 47
Sensação na pele 5 5 5 5 5 2
Tabela 5
Exemplo de trabalho 12 Exemplo de trabalho 13 Exemplo de trabalho 14 Exemplo de trabalho 15
Material não tecido (corrugado) parte de núcleo SEBS (Kraton G1657) 80% LLDPE (Dow Chemical DNDB-1077) 20% SEBS (Kraton G1657) 80% LLDPE (Dow Chemical DNDB-1077) 20% SEBS (Kraton G1657) 80% LLDPE (Dow Chemical DNDB-1077) 20% SEBS (Kraton G1657) 80% LLDPE (Dow Chemical DNDB1077) 20%
parte de envoltório LLDPE de MFR elevado (Dow Chemical DNDB-1077) LLDPE de MFR elevado (Dow Chemical DNDB-1077) LLDPE de MFR elevado (Dow Chemical DNDB-1077) LLDPE de MFR elevado (Dow Chemical DNDB-1077)
37/40
índice de fluidez da parte de envoltório (g/10 min) 190°C, 21,2 N (2,16 kg carga) 100 100 100 100
razão de área (parte de núcleo/parte de envoltório) 70/30 70/30 70/30 70/30
diâmetro da fibra (pm) 20 20 20 20
peso base (g/m2) 21,5 21,5 21,5 21,5
Fio de elastômero parte de núcleo SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390)
parte de envoltório LLDPE (ExxonMobil 6201XR) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR)
razão de área (parte de núcleo/parte de envoltório) 99/1 99/1 99/1 99/1
peso base (g/m2) 20 15 20 15
Material não tecido (plano) parte de núcleo - - SEBS (Kraton G1657) 80% LLDPE (Dow Chemical DNDB-1077) 20% SEBS (Kraton G1657) 80% LLDPE (Dow Chemical DNDB1077) 20%
parte de envoltório - - LLDPE de MFR elevado (Dow Chemical DNDB-1077) LLDPE de MFR elevado (Dow Chemical DNDB-1077)
razão de área (parte de núcleo/parte de envoltório) - - 70/30 70/30
diâmetro da fibra (pm) - - 20 20
peso base (g/m2) - - 13,6 13,6
Tensão na direção DM 1 “alongamento, 50% carga (N/25 mm) 1,19 0,95 1,98 1,5
1 “alongamento, 100% carga (N/25 mm) 1,87 1,5 2,03 1,86
2S recuperação, 50% carga (N/25 mm) 0,65 0,53 0,65 0,4
deformação após 2“alongamento 14 11,6 11 18,3
Tensão na 1 “alongamento, 0,28 0,29 0,48 0,54
38/40
direção DT 50% carga (N/25 mm)
1 “alongamento, 100% carga (N/25 mm) 0,31 0,31 0,68 0,72
2a recuperação, 50% carga (N/25 mm) 0,01 0,02 0,06 0,07
deformação após 2“alongamento 47 41,9 44 42
Dureza (mm) 28 30 28 30
Sensação na pele 4 4 4 4
Tabela 6
Exemplo Comparativo 5 Exemplo Comparativo 6 Exemplo Comparativo 7 Exemplo Comparativo 8
Material não tecido (corrugado) parte de núcleo TPU (Huntsman PS440) TPU (Huntsman PS440) TPU (Huntsman PS440) TPU (Huntsman PS440)
parte de envoltório PP (Total 3860X) PP (Total 3860X) LLDPE (ExxonMobil 6201XR) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR)
índice de fluidez da parte de envoltório (g/10 min) 190°C, 21,2 N (2,16 kg carga) 60 60 50 50
razão de área (parte de núcleo/parte de envoltório) 90/10 80/20 80/20 80/20
diâmetro da fibra (pm) 10 10 20 18
peso base (g/m2) 30 30 16 30
Fio de elastômero parte de núcleo SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390) SIS (Zeon Quintac 3390)
parte de envoltório PP (Total 3860X) PP (Total 3860X)) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR)
razão de área (parte de núcleo/parte de envoltório) 98/2 98/2 99/1 99/1
peso base (g/m2) 50 80 20 20
Material não tecido (plano) parte de núcleo TPU (Huntsman PS440) TPU (Huntsman PS440) TPU (Huntsman PS440) -
parte de envoltório PP (Total 3860X) PP (Total 3860X) LLDPE (ExxonMobil 6201 XR) -
razão de área 90/10 80/20 80/20 -
39/40
(parte de núcleo/parte de envoltório)
diâmetro da fibra (pm) 10 10 14 -
peso base (g/m2) 15 15 14 -
Tensão na direção DM 1 “alongamento, 50% carga (N/25 mm) 5,51 5,92 3,13 1,74
1 “alongamento, 100% carga (N/25 mm) 7,21 7,72 4,04 3,6
2a recuperação, 50% carga (N/25 mm) 0,64 0,99 0,64 0,67
deformação após 2“alongamento 9,8 10,2 13,1 12,5
Tensão na direção DT 1 “alongamento, 50% carga (N/25 mm) 1,62 1,75 1 1,11
1 “alongamento, 100% carga (N/25 mm) 1,71 1,81 1,33 1,54
2a recuperação, 50% carga (N/25 mm) 0 0 0,09 0,04
deformação após 2“alongamento 59,1 66 37,1 44,9
Dureza (mm) 61 74 51 43
Sensação na pele 1 1 3 3
Nas Tabelas 2 a 6, as abreviaturas dos componentes da parte de núcleo e da parte de envoltório se referem aos componentes mencionados abaixo.
TPU: elastômero termoplástico à base de uretano (produzido pela BASF, ET 870 e C65A; produzido por Huntsman Corporation, PS 440)
SEBS: copolímero em bloco de estireno-etileno-butileno-estireno (produzido por Kraton Polymers, G 1657)
LLDPE: polietileno de baixa densidade linear (produzido por Dow Chemical Company, DNDA-1082 e DNDB-1077; produzido por ExxonMobil Corporation, 6201XR)
SIS: copolímero em bloco de estireno-isopreno-estireno (produzido por Zeon Corporation, QUINTAC 3390)
40/40
PP: polipropileno (produzido por LyondellBasell, MF 650W; produzido por Total
Petrochemicals, 3860X)

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    1. Não tecido CARACTERIZADO pelo fato de que compreende fibras tendo uma estrutura de núcleo-em-envoltório compreendendo uma parte de núcleo e uma parte de envoltório;
    sendo que a parte de núcleo compreende um elastômero termoplástico; e a parte de envoltório compreende uma poliolefina de uma viscosidade mais baixa que o elastômero termoplástico em uma temperatura específica selecionada em uma faixa de temperatura maior que ou igual a 220 °C a menos que ou igual a 260 °C, e um índice de fluidez da poliolefina maior que ou igual a 100 g/10 minutos.
  2. 2. Não tecido, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elastômero termoplástico é um poliuretano termoplástico.
  3. 3. Não tecido, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a poliolefina é um polietileno de baixa densidade linear.
  4. 4. Não tecido, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que uma tensão em 50% de alongamento é menor que ou igual a 1,3 N/25 mm.
  5. 5. Não tecido, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que uma superfície é uma superfície lisa.
  6. 6. Laminado extensível CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    o não tecido conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5; e uma pluralidade de fios de elastômero dispostos com distâncias entre os mesmos;
    sendo que os fios de elastômero compreendem regiões nas quais os fios de elastômero são unidos ao não tecido e regiões nas quais os fios de elastômero são separadas do não tecido.
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