BR112014012270B1 - dispositivo de compressão de ar para bicicleta - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO DE COMPRESSÃO DE AR PARA BICICLETA A presente invenção refere-se a um dispositivo 1 de compressão de ar para bicicleta 2, sendo dita bicicleta provida de um pedaleiro de accionamento (200), compreendendo dito dispositivo (1) pelo menos um cartucho (3) de armazenamento de ar comprimido e meios de compressão (6) conectados a dito cartucho (3) e constituídos por meios (7) de engrenamento com dito pedaleiro (200), e pelo menos uma primeira (8) e uma segunda (9) câmara de compressão providas, cada uma, dum pistão (80, 90) de ar, caracterizado por ditos meios de engrenamento (7) serem conectados a cada pistão (80, 90) e provocarem o seu curso de translação, de modo a pôr em compressão a sua respectiva câmara (8, 9), e por dita primeira câmara (8) ser conectada a dita segunda câmara (9), de modo a transferir o ar comprimido no interior dessa primeira câmara (8) para dita segunda câmara (9) durante a compressão dessa última.

Description

[001] A presente invenção insere-se no campo da compressão e do armazenamento de ar comprimido. Mais particularmente, a invenção é aplicada às bicicletas utilizando o movimento de pedalar para comprimir e armazenar ar comprimido, para uma utilização posterior.
[002] De maneira conhecida, a inflação da câmara de ar das rodas de uma bicicleta é realizada manualmente por bombagem por meio de uma bomba em forma de pistão. Esta operação é demorada e fisicamente extenuante. Para facilitar esta operação de inflação, cartuchos que contêm ar comprimido permitem inflar rapidamente e sem esforço a câmara de ar. No entanto, uma vez esvaziado, o cartucho torna-se inutilizável até a sua recarga ou a sua substituição.
[003] A partir dessa constatação, foi previsto usar o movimento de pedalar durante o uso da bicicleta, para comprimir e armazenar ar comprimido que é posteriormente utilizado para inflar as câmaras de ar.
[004] Uma solução considerada consistia em utilizar o quadro mesmo da bicicleta, constituído de tubos ocos soldados entre si para formar depósitos de ar comprimido. Os documentos FR 2 624 085 e FR 459 989 descrevem a utilização de pelo menos um segmento dum tubo que forma o quadro, feito estanque, para servir como depósito de ar comprimido. Este segmento está provido de um orificio no qual é montada uma válvula que permite o enchimento e a extracção de ar comprimido. Além disso, um indicador de pressão pode ser montado ao nivel deste segmento para indicar a pressão e, portanto, a quantidade de ar contida nesse depósito.
[005] O principal inconveniente desta solução reside no enchimento do quadro, o qual deve ser realizado por um sistema externo de compressão de ar. Além disso, o quadro deve ser dedicado totalmente para este fim e, portanto, não é compatível com qualquer tipo de bicicleta.
[006] O documento WO 96/22216 tenta eliminar este problema por meio da adição de meios de compressão de ar accionados por o movimento de pedalar, ainda para encher um recipiente estanque constituído por uma parte do quadro da bicicleta. Mais particularmente, os meios de compressão são constituídos por um único pistão articulado com o pedaleiro da bicicleta, que forma uma carne segundo um sistema mecânico de biela-manivela, de modo a converter a rotação do pedaleiro em um movimento de translação de dito pistão, para encher o depósito integrado.
[007] Além do inconveniente de utilizar uma vez mais o quadro como depósito, essa solução coloca um grande problema técnico: a força necessária para accionar o pistão para comprimir o ar para uma pressão suficiente, superior a 10 bares (1.000.000 Pa), é demasiado grande e, portanto, oferece demasiada resistência ao pedalar para o ciclista. Além disso, tal força de compressão exigiria um pistão de um comprimento demasiado grande ou de um diâmetro demasiado grande. Finalmente, as forças de compressão resultariam em cargas térmicas demasiado elevadas, em particular um aquecimento do pistão que pode degradar e queimar o utilizador.
[008] O documento EP 0 507 007 descreve ainda um outro sistema de compressão de ar que utiliza a rotação do pedaleiro para accionar um pistão e encher um depósito de ar comprimido, mas para uso como energia pneumática para facilitar o movimento de pedalar, em particular em subida. O único pistão coloca os mesmos problemas que aqueles descritos acima, o que torna este tipo de sistema tecnicamente não exequível.
[009] A presente invenção pretende eliminar as desvantagens do estado da técnica ao propor um dispositivo de compressão de ar para bicicleta que utiliza pelo menos dois pistões de compressão, um "baixa pressão" e um "alta pressão", sendo o ar comprimido no pistão de baixa pressão transferido no pistão de alta pressão, para facilitar a sua compressão.
[010] Assim, tal dispositivo coopera com um pedaleiro do qual está provida dita bicicleta e compreende pelo menos um cartucho de armazenamento de ar comprimido e meios de compressão conectados à dito cartucho e constituidos por: - meios de engrenamento com dito pedaleiro, e - pelo menos uma primeira e uma segunda câmara de compressão providas, cada uma, dum pistão de ar, caracterizado por ditos meios de engrenamento serem conectados a cada pistão e provocarem o seu curso de translação, de modo a pôr em compressão a sua câmara respectiva, e por dita primeira câmara ser conectada a dita segunda câmara, de modo a transferir o ar comprimido no interior da primeira câmara para dita segunda câmara durante a compressão dessa última.
[011] Tal solução de dois pistões, ou mais, permite reduzir a força necessária para a compressão para obter ar comprimido a várias dezenas de bares, particularmente entre 25 e 35 bares. Além disso, o uso de dois pistões reduz as cargas térmicas devidas às forças de compressão e essas últimas são distribuídas em cada um deles.
[012] Além disso, segundo outras características adicionais, ditos meios de engrenamento podem compreender pelo menos uma primeira roda de accionamento de dito primeiro pistão e pelo menos uma segunda roda de accionamento de dito segundo pistão, sendo ditas rodas montadas e accionadas em rotação por uma roda de engrenamento com dito pedaleiro, sendo cada pistão montado articulado fora de centro com a sua respectiva roda de accionamento, de modo a constituir sistemas mecânicos de biela-manivela.
[013] De preferência, ditos meios de engrenamento podem compreender um disco de engrenamento provido de meios de fixação com dito pedaleiro, sendo dito disco dentado segundo uma dentadura de formas e dimensões complementares à dentadura da qual está provida dita roda de engrenamento.
[014] Segundo um modo de realização, dito dispositivo pode compreender meios de controlo do acoplamento em engrenamento de dita roda de engrenamento com dita roda de accionamento e que permitem embraiar ou desembraiar manualmente dito acoplamento.
[015] Segundo um outro modo de realização, ditos meios de controlo podem compreender meios para medir a pressão interna do cartucho que controlan automaticamente a desembraiagem de dito acoplamento para além de um limiar determinado.
[016] Além disso, dita primeira câmara pode compreender dimensões tais que a pressão de ar comprimido seja menor do que a pressão de ar comprimido por dita segunda câmara.
[017] Além disso, a primeira câmara pode ser conectada à segunda câmara através de uma válvula de retenção que permite apenas a passagem de ar comprimido de dita primeira câmara para dita segunda câmara.
[018] Segundo um outro modo de realização, dita roda de engrenamento pode assumir a forma de uma única roda de forma especifica e complementar, de modo a cooperar directamente em engrenamento com a dentadura de dito prato, sendo os dentes de dita roda oblongos, tais como lóbulos.
[019] Segundo um modo semelhante, mas diferente, dita roda de engrenamento pode assumir a forma de uma roda que tem uma dentadura com a qual coopera uma pequena cadeia com elos em torno a dita roda.
[020] Outras características e vantagens da invenção aparecem claramente da descrição detalhada que segue dos modos de realização não limitativos da invenção, com referência às figuras anexas, nas quais: - a figura 1 representa uma vista esquemática geral de um modo de realização do dispositivo de compressão em engrenamento com o pedaleiro de um bicicleta; - a figura 2 representa esquematicamente uma vista em perspectiva do dispositivo só segundo um primeiro modo de realização; - a figura 3 representa esquematicamente uma vista que revela por transparência o mecanismo de dito dispositivo, sem o seu cartucho de armazenamento de ar comprimido, segundo dito primeiro modo de realização; - a figura 4 representa esquematicamente uma vista que revela por transparência o mecanismo de dito dispositivo, sem o seu cartucho de armazenamento de ar comprimido, segundo outra modo de realização; - a figura 5 representa esquematicamente uma vista de detalho do engrenamento de dito dispositivo com o pedaleiro de dita bicicleta segundo o modo de realização da figura 4; - a figura 6 representa esquematicamente uma vista de um outro modo de realização diferente do dispositivo na posição desacoplada; - a figura 7 representa uma vista semelhante à figura 6 do dispositivo numa posição acoplada com o pedaleiro; e a figura 8 representa uma vista esquemática de ainda outro modo de realização de um detalhe do dispositivo.
[021] A presente invenção refere-se a um dispositivo 1 de compressão de ar para bicicleta 2.
[022] Em particular, um tal dispositivo 1 utiliza o movimento de pedalar para comprimir ar para o seu armazenamento para uso posterior, em particula para insuflar a câmara de ar de uma roda, mas também para alimentar com ar um sistema de amortecedor de ar do qual está eventualmente provida dita bicicleta 2.
[023] Assim, a bicicleta 2 está provida dum pedaleiro de accionamento 200 constituído de pelo menos um prato 201 montado em rotação em relação ao quadro 207 em torno a um eixo 202 fixado aos pedais 203. De maneira conhecida, o apoio sobre os pedais 203 provoca a rotação do eixo 202 e do prato 201 que, por meio de um sistema de engrenamento com uma cadeia 204, acciona pelo menos um pinhão 205 fixado à roda traseira 206 montada em rotação, permitindo assim a marcha da bicicleta 2.
[024] O dispositivo de compressão de 1 segundo a invenção se adapta ao sistema de propulsão da bicicleta 2, ao nivel do pedaleiro 200 para cooperar com este último em engrenamento e utilizar a sua rotação durante o pedalar para comprimir ar.
[025] Para tal, o dispositivo 1 compreende pelo menos um cartucho 3 de armazenamento de ar comprimido. Tal como visible na figura 2, dito cartucho 3 pode assumir a forma de um depósito estanque, de forma cilíndrica, provido numa extremidade de um orificio de entrada e de saida de ar que assegura respectivamente o seu enchimento e o seu esvaziamento.
[026] De maneira vantajosa, dito dispositivo 1 pode ser desenhado removível em relação ao quadro 207 de dita bicicleta 2 .
[027] Segundo um primeiro modo de realização, representado na figura 3, o dispositivo 1 pode ser montado numa placa de montagem 4 provida de dois furos passantes 5 para permitir a passagem de parafusos (não representados) que cooperam com roscas formadas dentro do quadro 207 da bicicleta 2, de forma padrão para receber vários equipamentos, tais como o suporte para garrafa.
[028] Note-se que os furos 5 podem ser previstos oblongos para adaptar-se aos diferentes espaçamentos entre ditas roscas.
[029] Segundo um outro modo de realização, representado nas figuras 2 e 4, dois anéis 40 assumem a forma de dois semicírculos que cooperam por aparafusamento em cada uma das suas extremidades, asseguram que o dispositivo 1 seja mantido em fixação apertando os tubos do quadro 207 da bicicleta 2.
[030] Assim, o dispositivo 1 pode ser facilmente removido, evitando o seu furto. Além disso, segundo o segundo modo de realização, pode ser posicionado com precisão e em vários tipos de quadro de secção tubular.
[031] Além disso, dito dispositivo 1 pode ser rodeado por um invólucro de protecção ou cárter, de forma substancialmente rectangular, em particular com cantos e arestas arredondados, tal como visivel nas figuras 7 e 8. Tal cárter pode ter uma face removivel ou articulada para ter acesso ao interior, para fixar o dispositivo 1 na bicicleta 2, para a sua manutenção ou para remover o cartucho 3.
[032] Assim, o cartucho 3 pode também ser montado removivel em relação ao dispositivo 1, por meio de um aperto rápido, em particular de tipo a pressão ou de bloqueio elástico, de modo a permitir o seu posicionamento e em particular a sua remoção para ser manipulado rapidamente e facilmente, em particular durante a operação de inflação. Assim, a possibilidade de remoção desse cartucho 3 permite que um usuário infle as rodas da sua própria bicicleta 2, mas também aquelas de outra bicicleta, em particular de um acompanhante.
[033] De maneira vantajosa, dito dispositivo compreende meios de compressão 6 conectados a dito cartucho 3. Estes meios 6 são constituidos pelo menos de meios de engrenamento 7 com dito pedaleiro 200 e pelo menos de uma primeira 8 e uma segunda 9 câmara de compressão providas, cada uma, de um pistão de ar, ou seja, um primeiro pistão 80 e um segundo pistão 90 que deslizam no interior de cada câmara 8, 9.
[034] Mais particularmente, ditos meios de engrenamento 7 são conectados a cada pistão 80, 90 e provocam o seu curso em translação, de modo a colocar em compressão a sua respectiva câmara 8, 9.
[035] Segundo um modo de realização particular, representado nas figuras, dita primeira câmara 8 compreende dimensões tais que a pressão de ar comprimida seja menor do que a pressão de ar comprimido por dita segunda câmara 9. Em resumo, o primeiro pistão 80 tem uma compressão mais baixa do que o segundo pistão 90.
[036] De preferência, dito primeiro pistão 80, com a sua câmara 8 pode ter um diâmetro maior do que o segundo pistão 90 com a sua câmara 9, para um curso idêntico. A titulo de exemplo não limitativo, dito primeiro pistão 80 tem um diâmetro de 18 mm, enquanto que o segundo pistão 90 tem um diâmetro de 8 mm, para um comprimento idêntico.
[037] Assim, a força necessária para comprimir o primeiro pistão 80 deve ser menos importante que a força necessária para comprimir o segundo pistão 90. Segundo os dados anteriores, o primeiro pistão 80 comprime o ar para uma pressão de cerca de 26 bares, enquanto que o segundo pistão comprime o ar para uma pressão superior ou igual a 25 bares, em particular entre 25 e 35 bares, de preferência entre 26 e 35 bares. O primeiro pistão 80 é portanto um pistão de pressão mais baixa do que o segundo pistão 90.
[038] De maneira vantajosa, para permitir a compressão do segundo pistão 90 de pressão mais elevada, o dispositivo 1 prevê transferir ar em compressão da primeira câmara 8 para a segunda câmara 9 durante a compressão dessa última. Para tal, dita primeira câmara 8 é conectada a dita segunda câmara 9. Em resumo, a menor força necessária para comprimir o ar dentro da primeira câmara 8 permite encher parcialmente a segunda câmara 9 e, portanto, reduzir a força necessária para a compressão da segunda câmara 9.
[039] Mais especificamente, em funcionamento, os pistões 80 e 90 podem estar desfasados. Em outras palavras, a translação do primeiro pistão 80 no interior da sua câmara 8 é deslocada em relação à translação do segundo pistão 90 no interior da sua câmara 9. Esse deslocamento assegura que a compressão do primeiro pistão 80 comece ou esteja em curso, mesmo possa ser finalizada, quando a compressão do segundo pistão começa ou está em curso.
[040] Segundo o modo de realização preferido, a compressão do primeiro pistão 80 termina quando a compressão do segundo pistão 90 começa. Para tal, os pistões 80 e 90 estão desfasados de 180 graus em comparação com os meios de engrenamento 7.
[041] Note-se que dita primeira câmara 8 está conectada à segunda câmara 9 através de pelo menos um canal 14, em particular em forma de uma mangueira, de modo estanque à extremidade de cada câmara de compressão 8, 9.
[042] Além disso, a primeira câmara 8 pode ser conectada à segunda câmara 9 através de uma válvula de retenção que permite apenas a passagem do ar comprimido de dita primeira câmara para dita segunda câmara 8, 9, evitando assim qualquer refluxo.
[043] Além disso, dita segunda câmara 9 é conectada a dito cartucho 3 por meio de pelo menos um canal semelhante 15. As conexões se realizam de modo estanque e podem também incluir uma válvula de retenção que permite apenas a circulação do fluxo de ar comprimido da segunda câmara 9 para o cartucho 3. Além disso, a conexão entre o canal 15 e o cartucho 3 pode realizar-se de modo removivel, em particular por aparafusamento, e estanque, em particular com uma vedação, por exemplo do tipo junta tórica. Uma válvula accionada manualmente ou automaticamente pode controlar a abertura ou o fechamento do cartucho. Assim, é possivel remover o cartucho 3 para ser utilizado num outro lugar, por conexão à válvula de uma câmara de ar 2 da bicicleta ou de outra bicicleta, a um amortecedor ou semelhante.
[044] De maneira vantajosa, segundo o modo de realização preferido, ditos meios de engrenamento 7 compreendem pelo menos uma primeira roda de accionamento 10 de dito primeiro pistão 8 e pelo menos uma segunda roda de accionamento 11 de dito segundo pistão 9. Além disso, ditas rodas 10, 11 são montadas e accionadas em rotação por uma roda de engrenamento 12 com dito pedaleiro 200. Em resumo, dita roda de engrenamento 12 é accionada por dito pedaleiro 200 e transmite o seu movimento de rotação a cada uma de ditas rodas 10 e 11.
[045] De preferência, segundo os modos de realização representados nas figuras 2 a 5, a transmissão entre a roda de engrenamento 12 e as rodas de accionamento 10 e 11 se realiza através de um multiplicador 13 que permite acelerar a velocidade de rotação das rodas 10 e 11 à saida em relação com a roda de engrenamento 12 à entrada.
[046] Segundo o modo de realização preferido, dito multiplicador assume a forma de uma roda dentada 130, de menor diâmetro e montada unida em torno do eixo de rotação 100 da roda de accionamento 10 do primeiro pistão 80.
[047] Além disso, a roda de accionamento 11 é montada em rotação em torno de um eixo 110 que se estende paralelamente ao eixo 100, cooperando dita roda 11 em engrenamento com a roda de accionamento 10.
[048] Note-se que, segundo o modo de realização preferido, ditas rodas 10 e 11 têm um diâmetro idêntico e giram à mesma velocidade. Segundo outros modos de realização, ditas rodas podem ter diâmetros diferentes que modificam a velocidade de rotação em relação uma com a outra.
[049] Além disso, cada pistão 8, 9 é montado articulado de maneira excêntrica com a sua respectiva roda de accionamento 10, 11, de modo a consituir sistemas mecânicos de biela-manivela. Este tipo de sistema funciona como uma carne e converte o movimento de rotação das rodas 10, 11 num movimento de translação dos pistões 8, 9.
[050] Segundo o modo de realização representado nas figuras, cada pistão 8, 9 é conectado à sua respectiva roda de accionamento 10, 11 através de uma biela 101, 111.
[051] Além disso, o desfasamento de 180° mencionado acima, particularmente visivel na figura 4, consiste em montar em rotação, em torno de um eixo unido e saliente em relação à superficie da roda 10, a extremidade da biela 101, enquanto que a extremidade da biela 111 é montada em rotação em torno de um eixo unido e saliente em relação à superficie da roda 11, sendo ditos eixos dispostos mecanicamente opostos um a outro em um lado e outro dos respectivos eixos 100, 110 de rotação de ditas rodas 10, 11.
[052] De preferência, ditos eixos se encontram em simetria em relação ao ponto de engrenamento entre as rodas 10 e 11. Além disso, as rodas 10, 11 são alinhadas no mesmo plano, para alinhar os pistões 80, 90 e arranjar um acima do outro, evitando assim um ângulo.
[053] A este respeito é de notar que as várias rodas 10, 11, 12 e 130 têm na periferia dentaduras de formas e dimensões complementares para permitir o seu acoplamento por engrenamento.
[054] Segundo uma característica adicional, segundo os modos de realização representados nas figuras 2 a 5, ditos meios de engrenamento 7 compreendem um disco de engrenamento 16, sendo este último dentado segundo uma dentadura de formas e dimensões complementares de aquela da qual dita roda de engrenamento 12 é provida. Além disso, dito disco 16 é provido de meios de fixação com dito pedaleiro 200, em particular com o seu prato 201, em particular de maior tamanho, sendo dito disco 16 e dita prato 201, portanto unidos.
[055] Segundo o modo de realização preferido, o disco de engrenamento 16 assume a forma de uma coroa anular, dentada na periferia e unida ao prato 201 por um par de parafuso e porca que passa através de orificios correspondentes previstos enfrente um ao outro em dito prato 201 e dito disco 16. Essa montagem é realizada de modo que o disco 16 seja disposto para fora em relação com o pedaleiro 200. Note-se que o disco 16 também tem um diâmetro exterior maior do que o diâmetro de dito prato 201.
[056] Segundo um modo de realização particular, dito disco 16 assume a forma de uma coroa com 2 40 dentes, enquanto que a roda de engrenamento 12 compreende 40 dentes. A roda dentada do multiplicador tem, por sua vez, 13 dentes. Essas dentaduras especificas permitem obter uma relação de transmissão de 18/46.
[057] Segundo um outro modo de realização, representado nas figuras 6 a 8, o engrenamento com o prato 201 do pedaleiro 2 se realiza directamente, sem o disco 16. Para tal, os meios de engrenamento 7 compreendem, uma só roda 70, em vez da roda de engrenamento 12, sem. a roda dentada 130 do multiplicador 13.
[058] Segundo uma primeira variante, representada nas figuras 6 e 7, dita roda 7 0 tem uma forma específica e complementar, de modo que coopere directamente com o prato 201. Em particular, dita roda 7 0 tem uma dentadura constituída de dentes 71 destinados a cooperar de forma complementar com a dentadura pontiaguda do prato 201. Em particular, os dentes 71 da roda 70 podem ser de forma oblonga, tais como lóbulos.
[059] Segundo um outro modo de realização, representado na figura 8, dita roda 7 0 tem uma dentadura com a qual coopera uma pequena cadeia de elos 72. Esta pequena cadeia 72 é semelhante à cadeia 204, mas com um comprimento mais curto. Compreende de preferência elos idênticos.
[060] Em resumo, a pequena cadeia 72 é montada em engrenamento com a dentadura da roda 70, de modo, por um lado, que seja unida em torno de dita roda 70 e, por outro lado, para permitir que a dentadura do prato 201 entre em engrenamento com dita pequena cadeia 72, em vez da dentadura da roda 70.
[061] Segundo um modo de realização específico, dita pequena cadeia 72 tem catorze elos.
[062] Além disso, durante a utilização, a cadeia 204 da bicicleta 2 é posicionado sobre um prato diferente do que o prato 20, deixando este última livre para receber o engrenamento da roda 70. Uma vez acoplado este último, dado que a cadeia 204 está em um prato de dimensões inferiores, o accionamento e, finalmente, a compressão, exigem menos esforços para o ciclista. Além disso, a desmultiplicação do torque de rotação assegura uma força capaz de comprimir o ar nas câmaras 8, 9 com a pressão necessária.
[063] Além disso, dita roda 70 pode ser montada numa lingueta, evitando assim qualquer resistência em caso de pedalar para tras, limitando a resistência em caso de parada. A roda 70 pode também ser prevista desembraiável.
[064] Assim, qualquer tipo de prato 201 com uma dentadura padrão pode cooperar em engrenamento com a pequena cadeia 72 e a roda 70, assegurando uma compatibilidade universal do dispositivo 1 com todas as bicicletas existentes. Esta compatibilidade permite montar e ajustar facilmente o dispositivo 1 na bicicleta 2, sem adição de peça ao nivel do pedalier 201, ou modificar a estrutura de dita bicicleta 2.
[065] Assim, em funcionamento, a rotação do pedaleiro 200 faz rodar o disco de engrenamento 16 à mesma velocidade. O acoplamento com a roda de engrenamento 12 ou a roda 70 a faz rodar e a acciona a uma velocidade de rotação superior, em particular através da roda dentada 130, da roda de accionamento 10 e do pistão 8 e, sob a acção deste último, da roda de accionamento 11 do pistão 9. Os pistões 80, 90 se movem então em translação e realizam juntos a sua operação de compressão, transferindo o primeiro pistão 8 0 o ar comprimido da sua câmara 8 para a câmara 9 no momento do retorno do pistão 90, antes da sua fase de compressão, através do desfasamento de 180°.
[066] Segundo uma característica adicional, o dispositivo 1 compreende meios de controlo (não representados) do acoplamento em engrenamento com de dita roda de engrenamento 12 com dito disco 16 e permite embraiar e desembraiar manualmente dito acoplamento. Segundo um modo de realização, visivel nas figuras 6 e 7, uma parte do dispositivo 1 é montada e controlada em translação, de modo a passar de uma posição desacoplada para uma posição acoplada com o pedaleiro 200, e vice- versa .
[067] Além disso, ditos meios de controlo podem compreender meios para medir a pressão interna de dito cartucho ou dita câmara 9 "alta pressão", controlando automaticamente a desembraiagem do acoplamento entre o disco 16 e a roda 12, por além de um limiar determinado. Em particular, este limiar corresponde a um valor de pressão máxima que corresponde ao enchimento de dito cartucho 3. Por além desta pressão de limiar, a embraiagem é engatada, o que separa o disco 16 da roda 12.
[068] Além disso, uma válvula pode ser adicionada para libertar o fluxo de ar comprimido quando dita pressão de limiar é excedida, em particular acima de 35 bares.
[069] Além disso, o dispositivo 1 é rodeado pelo menos parcialmente por uma concha de protecção 17, em particular ao nivel dos engrenamentos das rodas 10, 11 e do movimento das bielas 101, 111, o que protege esses elementos e evita qualquer perigo para o usuário em funcionamento durante o movimento dessas peças mecânicas.
[070] A este respeito, as peças que constituem o dispositivo 1 podem ser realizadas de material plástico e/ou composto e/ou metálico, em particular de aluminio, de modo a reduzir o seu peso. Estas peças podem também recever um tratamento de superficie particular que aumenta a sua resistência e a sua durabilidade.
[071] Assim, o dispositivo 1 segundo a invenção assegura a armazenagem de ar comprimido através de uma compressão por dois pistões 80, 90, baixa e alta pressão, que funcionam simultaneamente e em combinação, para facilitar a compressão a alta pressão.
[072] Além disso, o funcionamento de dito dispositivo 1 é assegurado durante o movimento de pedalar, mas também de pedalar para tras, ou seja, em ambos os sentidos de rotação do pedalero 200.

Claims (10)

1. Dispositivo (1) de compressão de ar para bicicleta (2), sendo dita bicicleta provida de um pedaleiro de accionamento (200), compreendendo dito dispositivo (1) um cartucho (3) de armazenamento de ar comprimido e meios de compressão (6) conectados ao dito cartucho (3) e constituídos por: - meios (7) de engrenamento com dito pedaleiro (200), e - uma primeira (8) e uma segunda (9) câmara de compressão providas, cada uma, dum pistão (80, 90) de ar, caracterizado por ditos meios de engrenamento (7) serem conectados a cada pistão (80, 90) e provocarem o seu curso de translação, de modo a pôr em compressão a sua respectiva câmara (8, 9), e por dita primeira câmara (8) ser conectada a dita segunda câmara (9), de modo a transferir o ar comprimido no interior dessa primeira câmara (8) para dita segunda câmara (9) durante a compressão dessa última.
2. Dispositivo (1) de compressão segundo a reivindicação 1, caracterizado por ditos meios de engrenamento (7) compreenderem uma primeira roda de accionamento (10) de dito primeiro pistão (80) e uma segunda roda de accionamento (11) de dito segundo pistão (90), sendo cada pistão (80, 90) montado articulado de maneira excêntrica com a sua respectiva roda de accionamento (10, 11) de modo a constituir sistemas mecânicos de biela-manivela, os ditos meios de engrenamento (7) compreendem ainda uma terceira roda (12) montada em engate rotacional com a dita primeira roda (10) e a dita segunda roda (11).
3. Dispositivo (1) de compressão segundo a reivindicação 2, caracterizado por ditos meios de engrenamento (7) compreenderem um disco de engrenamento (16) provido de meios de fixação com dito pedaleiro (200), sendo dito disco (16) dentado segundo uma dentadura de formas e dimensões complementares à dentadura da dita terceira roda (12).
4. Dispositivo (1) de compressão segundo a reivindicação 2, caracterizado por a dita terceira roda (12) ser composta de uma única roda (70) de forma específica e complementar, de modo a cooperar directamente em engrenamento com a dentadura do dito prato (201), sendo os dentes (71) onlongos.
5. Dispositivo (1) de compressão segundo a reivindicação 2, caracterizado por a dita terceira roda (12) ser composta de uma roda (70) que tem uma dentadura com a qual coopera uma cadeia (72) com elos enrolada em torno de dita terceira roda (12).
6. Dispositivo (1) de compressão segundo a reivindicação 3, caracterizado por compreender ainda meios de controle do acoplamento em engrenamento da dita terceira roda (12) com dito disco de engrenamento (16) que permitem embraiar ou desembraiar manualmente dito acoplamento.
7. (Cancelada)
8. Dispositivo (1) de compressão segundo a reivindicação 1, caracterizado por dita primeira câmara (8) compreender dimensões tais que a pressão de ar comprimido seja inferior à pressão de ar comprimido por dita segunda câmara (9).
9. Dispositivo (1) de compressão segundo a reivindicação 8, caracterizado por a primeira câmara (8) ser conectada à segunda câmara (9) através de uma válvula de retenção que permite apenas a passagem de ar comprimido de dita primeira câmara (8) para dita segunda câmara (9).
10. Dispositivo (1) de compressão segundo a reivindicação 4, caracterizado por compreender ainda meios de controle do acoplamento em engrenamento da dita terceira roda (12) com dito prato (201) que permitem embraiar ou desembraiar manualmente dito acoplamento.
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