BR112014010699B1 - Uso de um inibidor nae com um agente de hipometilação para tratar malignidade hematológica e kit - Google Patents

Uso de um inibidor nae com um agente de hipometilação para tratar malignidade hematológica e kit Download PDF

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Abstract

usos de um inibidor nae e kit para tratar câncer. a presente divulgação se refere a métodos para o tratamento de câncer em pacientes em necessidade reconhecida de tal tratamento. os métodos compreendem administrar a esses pacientes um inibidor nae ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, tal como sulfamato de ((1s,2s,4r)-4-(4-((1s)-2,3-di-hidro-1h-inden-1-ilamino)-7h-pirrolo[2,3-d]pirimidin-7-il)-2-hidroxiciclopentil) metila (mln4924) ou {(1s,2s,4r)-4-[(6-{[(1r,2s)-5-cloro-2 metóxi-2,3-di-hidro-1h-inden-1-il]amino}pirimidin-4-il)óxi]-2-hidroxiciclopentil}-metil sulfamato (i-216) e um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, tal como azacitidina ou decitabina. também são divulgados medicamentos para uso no tratamento de câncer.

Description

[001] Este pedido reivindica o benefício da prioridade do Pedido de Patente Provisório US 61/555.049 depositado em 3 de novembro de 2011.
[002] A inibição da enzima de ativação NEDD8 (NAE) tem de monstrado induzir a morte de células de câncer e inibir o crescimento de tumores em modelos de xenoenxerto. Veja, por exemplo, T.A. Soucy et al., Nature, 2009, 458, 732-737; T.A. Soucy et al., Clin. Cancer Res., 2009, 15 (12), 3912-3916; e J.E. Brownell et al., Mol. Cell., 2010, 37 (1), 102-111. Relatórios de estudos clínicos de Fase I de um inibidor NAE incluem R.T. Swords et al., Blood, 2010, 115, 3796-3800; J.S. Kauh et al., J. Clin. Oncol., 2011, 29, abstract 3013; e S. Bhatia et al., J. Clin. Oncol., 2011, 29, abstract 8529. Os inibidores NAE estão descritos nos Pedidos de Patente US 11/346.469 (Publicação número 2006/0189636, Patente N.° 7.951.810), 11/700.614 (Publicação número 2007/0191293) e 11/890.338 (Publicação número 2008/0051404, Patente N.° 8.008.307), cada uma das publicações acima referidas é aqui incorporada por referência na sua totalidade. Se houver qualquer discrepância entre qualquer um destes documentos e o presente relatório descritivo, o presente relatório descritivo prevalece.
[003] Os agentes de hipometilação foram aprovados por Food and Drug Administration dos Estados Unidos para o tratamento de câncer. Por exemplo, VIDAZA® (azacitidina injetável) é indicado para o tratamento de pacientes com os seguintes subtipos de síndromes mi- elodisplásicas Franco-Americana-Britânica (FAB): anemia refratária (RA) ou anemia refratária com sideroblastos anelados (se acompanhados por neutropenia ou trombocitopenia ou requerendo transfusões), anemia refratária com excesso de blastos (RAEB), anemia re- fratária com excesso de blastos em transformação (RAEB-T) e leucemia mielomonocítica crônica (CMMoL). DACOGEN® (Decitabina injetável) é indicado para o tratamento de pacientes com síndromes mi- elodisplásicas (MDS), incluindo MDS previamente tratadas e não tratadas, de novo e secundárias de todos os subtipos de Franco- Americana-Britânica (anemia refratária, anemia refratária com sidero- blastos anelados, anemia refratária com excesso de blastos, anemia refratária com excesso de blastos em transformação e leucemia mi- elomonocítica crônica), intermediário-1, intermediário-2 e grupos do sistema de Pontuação Internacional de Prognóstico de alto risco.
[004] A dose mais elevada possível (MTD: dose máxima tolera da)é tipicamente procurada para agentes para o tratamento do câncer porque se acredita que o benefício do tratamento aumenta com a dose. Veja, por exemplo, Y. Lin e W.J. Shih, Biostatistics, 2001, 2 (2), 203-215. A combinação sinérgica de agentes-isto é, uma combinação de agentes que é mais eficaz do que o esperado a partir da eficácia dos seus constituintes, sem também compor os efeitos secundários do tratamento-pode fornecer uma oportunidade para distribuição ainda com maior eficácia na MTD. Em consequência, pode ser desejável identificar combinações sinérgicas de agentes anticancerígenos para tratar doentes com câncer de forma mais eficaz, sem sobrecarregar o paciente com efeitos colaterais.
[005] Foi agora verificado que a administração de um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo fornece um efeito sinérgico. Os efeitos sinérgicos tanto in vitro como in vivo foram verificados. A sinergia in vitro foi medida usando o Índice de Combinação (M.C. Berenbaum, J. Theor. Biol., 1985, 114, 413-431), como discutido em mais detalhe abaixo. A sinergia in vivo foi medida de acordo com um método de sobrevivência de sinergia ou um método de crescimento de tumor de sinergia, tal como discutido em maior detalhe abaixo.
[006] Pelo menos um aspecto da presente divulgação refere-se a métodos para tratar câncer que compreendem a administração a um paciente em necessidade de tal tratamento, de uma quantidade total terapeuticamente eficaz de um inibidor NAE ou um sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo, e um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo a um sujeito com necessidade de tal tratamento.
[007] Pelo menos um aspecto da presente divulgação é também dirigido ao uso de um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo com um agente de hipometilação ou um sal farmaceu- ticamente aceitável do mesmo, para tratar o câncer em um paciente em necessidade de tal tratamento.
[008] Pelo menos um aspecto da presente divulgação refere-se a um kit compreendendo pelo menos um medicamento para uso no tratamento de câncer em um sujeito com necessidade do mesmo. Por exemplo, o kit pode compreender pelo menos um medicamento que compreende pelo menos uma dose de um inibidor NAE ou um sal far- maceuticamente aceitável do mesmo, e instruções para a administração de pelo menos um medicamento com um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; ou o kit pode compreender pelo menos um medicamento que compreende pelo menos uma dose de um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamen- te aceitável do mesmo, e instruções para a administração do medicamento com um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em várias modalidades, o kit pode compreender pelo menos um medicamento que compreende pelo menos uma dose de um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo e pelo menos um medicamento que compreende pelo menos uma dose de um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e instruções para administrar os medicamentos. Além disso, por exemplo, o kit pode compreender ativos anticâncer que consistem em pelo menos um medicamento que compreende pelo menos uma dose de um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e pelo menos um medicamento que compreende pelo menos uma dose de um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamen- te aceitável do mesmo; dito kit para o tratamento de câncer compreendendo ainda instruções de dosagem para administrar os medicamentos para o tratamento do sujeito com necessidade reconhecida dos mesmos.
[009] Pelo menos um aspecto da presente divulgação se refere a pelo menos um medicamento para uso no tratamento de câncer em um sujeito com necessidade de tal tratamento. Por exemplo, o pelo menos um medicamento pode compreender um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou um agente de hipome- tilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou uma combinação dos mesmos.
[0010] Pelo menos um aspecto da presente divulgação refere-se ao uso de um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo na fabricação de pelo menos um medicamento para tratar o câncer, em que o inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado com um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo a um paciente em necessidade de tal tratamento.
[0011] Pelo menos um aspecto da presente divulgação refere-se ao uso de um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo na fabricação de pelo menos um medicamento para tratar o câncer, em que o agente de hipometilação ou um sal far- maceuticamente aceitável do mesmo é administrado com um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo a um paciente em necessidade de tal tratamento.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0012] A FIG. 1 mostra os valores do Índice de Combinação de inibidores NAE MLN4924 e I-216, cada um separadamente, em combinação com azacitidina ou decitabina em linhas de células HL60, OCIM2, NB4 e THP-1.
[0013] A FIG. 2 mostra um gráfico do volume de tumor como uma função do tempo em um modelo de xenoenxerto subcutâneo de HL-60 após o tratamento subcutâneo, com: o veículo sozinho, MLN4924 como um agente único, azacitidina ("Aza") como um agente único, e co- administração (s.c.) de MLN4924 e azacitidina, nos Dias 1, 4, 8, 11, 15 e 18, nas doses indicadas.
[0014] A FIG. 3 mostra um gráfico do volume de tumor em função do tempo em um modelo de xenoenxerto subcutâneo de THP-1 após o tratamento subcutâneo, com: o veículo sozinho, MLN4924 como um agente único, azacitidina ("Aza") como um agente único, e c- administração (s.c.) de MLN4924 e azacitidina, nos Dias 1, 4, 8, 11, 15 e 18, nas doses indicadas.
[0015] A FIG. 4 mostra um gráfico do volume de tumor como uma função do tempo em um modelo de xenoenxerto subcutâneo de OCI- M2 após o tratamento subcutâneo, com: o veículo sozinho, MLN4924 como um agente único, azacitidina ("Aza") como um agente único, e coadministração (s.c.) de MLN4924 e azacitidina, nos Dias 1, 4, 8, 11, 15 e 18, nas doses indicadas.
[0016] A FIG. 5 mostra um gráfico da porcentagem de sobrevivên cia como uma função do tempo em um modelo de HL60 disseminado após o tratamento subcutâneo, com: o veículo sozinho, MLN4924 como um agente único, azacitidina ("AzaC") como um agente único, e coadministração (s.c.) de MLN4924 e azacitidina nos Dias 22, 25, 29, 32,36, 39 nas doses indicadas.
[0017] As seguintes definições e abreviações podem ser usadas no presente documento: ALP fosfatase alcalina ALT alanina aminotransferase AML leucemia mieloide aguda ANC contagem absoluta de neutrófilos AST aspartato aminotransferase AUC área sob a curva da concentração de plasma em função do tempo BSA área da superfície corporal CR resposta completa CRM método de reavaliação contínua CYP citocromo P450 DLBCL linfoma difuso de células B grandes DLT toxicidade limitante da dose LFT testes de função hepática LVEF fração de ejeção do ventrículo esquerdo MDS síndromes mielodisplásicas MM mieloma múltiplo MTD dose máxima tolerada NAE enzima de ativação de Nedd8 NEDD8 célula precursora neural expressa, desenvolvente infrar- regulada 8 PASP pressão sistólica da artéria pulmonar PR resposta parcial QD uma vez ao dia SCLC câncer de pulmão de pequenas células
[0018] Tal como usado aqui, a "toxicidade limitante da dose" (DLT) é definida como um evento negativo considerado pelo médico assis- tente como sendo relacionado com a terapia com MLN4924 tal que o médico assistente acredita que as doses devem ser limitadas na quan-tidade ou completamente interrompidas. Exemplos de tais eventos incluem:
[0019] Neutropenia de Grau 4 (ANC < 500 células/mm3) com dura ção de mais de 7 dias consecutivos
[0020] Neutropenia de Grau 3 com febre e/ou infecção, em que a febre é definida como uma temperatura oral > 38,5°C
[0021] Trombocitopenia de Grau 4 (plaquetas < 25.000/mm3, mas > 10.000/mm3) com duração de mais de 7 dias consecutivos
[0022] Trombocitopenia de Grau 3 com hemorragia
[0023] Contagem de plaquetas < 10.000/mm3 em qualquer mo mento
[0024] Náuseas e/ou vômitos de Grau 3 ou maior apesar do uso de profilaxia antiemética ótima (em que "profilaxia antiemética ótima" é definida como um regime antiemético que utiliza um antagonista do 5- HT3 dada em doses padrões e de acordo com o esquema padrão). A dexametasona não deve ser utilizada por causa de seus efeitos indutores de CYP3A.
[0025] Diarreia de Grau 3 ou maior que ocorre apesar da terapia de suporte máxima
[0026] Uma redução absoluta em LVEF > 10% para um valor < 50% (por exemplo, LVEF = 45% em um paciente com LVEF = 55% na linha de base)
[0027] Uma diminuição de LVEF para < 40%
[0028] Um aumento de PSAP para > 50 mm Hg ou 3 x linha de base
[0029] Qualquer outra toxicidade não hematológica de Grau 3 ou maior com as seguintes exceções:
[0030] o Artralgia/mialgia de Grau 3
[0031] o Breve fadiga de Grau 3 (< 1 semana)
[0032] o Febre de Grau 3 que ocorre na ausência de neutropenia de Grau 3 ou pior ou infecção documentada após a administração diária de MLN4924.
[0033] Atraso do tratamento de mais de 1 semana por causa de uma falta de recuperação adequada de toxicidades hematológicas ou não hematológicas relacionadas com MLN4924
[0034] toxicidade relacionada com MLN4924 que exige que quais quer doses de MLN4924 sejam perdidas durante um ciclo ou a des- continuação da terapia com MLN4924.
[0035] Tal como usado aqui, "quantidade clinicamente eficaz" e "terapeuticamente eficaz" significa uma quantidade de uma substância terapêutica que é suficiente após a administração apropriada ao longo de um período de tempo apropriado, a um paciente (a) para causar uma diminuição detectável na gravidade do estado do distúrbio ou doença a ser tratada; (b) para amenizar ou aliviar os sintomas da doença ou distúrbio do paciente; ou (c) para reduzir ou prevenir o avanço de, ou de outro modo, estabilizar ou prolongar a estabilização de, o estado do distúrbio ou doença a ser tratada (por exemplo, para prevenir o crescimento do tumor adicional ou inibir o crescimento de células de um câncer).
[0036] Quando mais de uma substância terapêutica está sendo administrada, a "quantidade total clinicamente eficaz" ou "quantidade total terapeuticamente eficaz" significa que a soma das quantidades individuais de cada substância terapêutica atende a definição de "quantidade clinicamente eficaz", mesmo que as quantidades individuais de qualquer número de substâncias terapêuticas individuais não atendam. Por exemplo, se 10 mg de A não fossem uma quantidade clinicamente eficaz, e 20 mg de B não fossem uma quantidade clinicamente eficaz, mas a administração de 10 mg de A + 20 mg de B re- sultasse em pelo menos um dos resultados enumerados para a definição de "quantidade clinicamente eficaz", então a soma de 10 mg de A + 20 mg de B seria considerada uma "quantidade total clinicamente eficaz".
[0037] Em qualquer forma ou composição, a(s) dose administrada ou a quantidade (total) clinicamente eficaz pode expressa ser como a quantidade(s) de substância(s) terapêutica por BSA do paciente, por exemplo, como mg/m2.
[0038] Tal como usado aqui, "paciente" significa um ser humano diagnosticado com, exibindo sintomas de, ou de outra forma, que se acredita estar afligido com uma doença, distúrbio ou condição e, portanto, com reconhecida necessidade do tratamento aqui descrito.
[0039] Tal como usados aqui, os termos ilustrativos "incluem", "tais como", "por exemplo", e semelhantes (e variações dos mesmos, por exemplo, "inclui" e "incluindo", "exemplos"), a menos que especificado de outra forma, destinam-se a ser não limitantes. Isto é, a menos que expressamente indicado de outra forma, estes termos destinam-se a significar "mas não se limitando a", por exemplo, "incluindo" significa incluindo, mas não se limitando a.
[0040] Tal como usado aqui, "área de superfície corporal" (BSA) é calculada usando um nomograma padrão, por exemplo,
Figure img0001
Substâncias Terapêuticas — Inibidores NAE.
[0041] O composto sulfamato de metila ((1S,2S,4R)-4-(4-((1S)-2,3- di-hidro-1H-inden-1-ilamino)-7H-pirrolo[2,3-d]pirimidin-7-il)-2- hidroxiciclopentil):
Figure img0002
também conhecido como MLN4924, tem sido relatado como sendo um inibidor da enzima de ativação NEDD8 (NAE). Veja, por exemplo, T.A. Soucy et al., Nature, 2009, 458, 732-737; T.A. Soucy et al., Clin. Cancer Res., 2009, 15 (12), 3912-3916; e J.E. Brownell et al., Mol. Cell., 2010, 37 (1), 102-111. Como discutido acima, MLN4924, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, composições farmacêuticas de MLN4924 ou um sal farmaceuticamente aceitável das mesmas, os processos de síntese e as formas polimórficas do mesmo foram previamente descritos. Veja, por exemplo, Pedidos de Patente US 11/700.614 (Publicação número 2007/0191293), 12/221.399 (Publicação número 2009/0036678) e 12/779.331 (Publicação número 2011/0021544). A substância de fármaco MLN4924 ("MLN4924-DS") é o sal cloridrato de MLN4924, isto é, cloridrato de sulfamato de metila ((1S,2S,4R)-4-(4-((1S)-2,3-di-hidro-1H-inden-1-ilamino)-7H- pirrolo[2,3-d]pirimidin-7-il)-2-hidroxiciclopentil).
[0042] O composto sulfamato de metila {(1S,2S,4R)-4-[(6- {[(1R,2S)-5-cloro-2-metóxi-2,3-di-hidro-1H-inden-1-il]amino}pirimidin-4- il)óxi]-2-hidroxiciclopentil}:
Figure img0003
também conhecido como I-216, tem sido relatado como sendo um inibidor NAE. Veja, Pedido de Patente US 13/592.389, depositado em 23 de Agosto de 2012, reivindicando a prioridade para Pedido de Patente Provisório US 61/526.830, depositado em 24 de Agosto de 2011, que são incorporados aqui por referência na sua totalidade no presente documento. Se houver qualquer discrepância entre estes documentos e o presente relatório descritivo, o presente relatório descritivo prevalece.
Substâncias Terapêuticas — Agentes de Hipometilação.
[0043] Azacitidina é 4-amino-1-β-D-ribofuranosil-s-triazin-2(1H)- ona (nome IUPAC: 4-amino-1-β-D-ribofuranosil-1,3,5-triazin-2(1H)- ona):
Figure img0004
Como discutido acima, VIDAZA® (azacitidina para injeção, Celgene Corporation (Summit, NJ); VIDAZA®é uma marca registrada de Celgene Corporation) é indicado e aprovado pelo FDA dos EUA para o tratamento de pacientes com os seguintes subtipos de síndromes mi- elodisplásicas Franco-Americana-Britânica (FAB): anemia refratária (RA) ou anemia refratária com sideroblastos anelados (se acompanhada por neutropenia ou trombocitopenia ou requerendo transfusões), anemia refratária com excesso de blastos (RAEB), anemia refratáriacom excesso de blastos em transformação (RAEB-T), e leucemia mielomonocítica crônica (CMMoL). Informação de prescrição completa para VIDAZA®está disponível no folheto da embalagem comercial.
[0044] Decitabina é 4-amino-1-(2-des0xi-β-D-eritropentofuranosil)- 1,3,5-triazin-2(1H)-ona:
Figure img0005
[002] DACOGEN® (decitabina para injeção, Eisai, Inc., Woodcliff Lake, NJ; DACOGEN®é uma marca registrada da SuperGen, Inc., Dublin, CA) é indicado e aprovado pelo FDA dos EUA para o tratamento de pacientes com síndromes mielodisplásicas (MDS), incluindo MDS previamente tratadas e não tratadas, de novo e secundárias de todos os subtipos Franco-Americana-Britânica (anemia refratária, anemia refratária com sideroblastos anelados, anemia refratária com excesso de blastos, anemia refratária com excesso de blastos em transformação e leucemia mielomonocítica crônica) e intermediário-1, intermediário-2 e grupos do Sistema de Pontuação de Prognóstico Internacional de alto risco. Informação de prescrição completa para DA- COGEN®está disponível no folheto da embalagem comercial.
Administração do Composto
[0045] Foi agora verificado que a administração de um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode fornecer um efeito sinérgico.
[0046] O inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo (NAEi) pode ser administrado em combinação com o agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo (HMA) de uma forma de dosagem única ou como uma forma de dosagem separada. Quando administrado como uma forma de dosagem separada, o agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo pode ser administrado antes, ao mesmo em tempo que, ou após a administração do inibidor NAE ou um sal farmaceu- ticamente aceitável do mesmo. Como usado aqui, a administração de "combinação"de NAEi e HMA refere-se não só à administração simultânea ou sequencial dos dois agentes, mas também à administração de ambos os compostos durante um único ciclo de tratamento, como entendido por um versado na técnica.
[0047] Em algumas modalidades, a presente divulgação refere-se ao tratamento do câncer em um paciente por administração ao paciente de um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo (NAEi) e um agente de hipometilação ou um sal farmaceuti- camente aceitável do mesmo (HMA) de acordo com um ciclo de 28 dias como segue: administrar NAEi, nos dias 1, 4, 8 e 11; e administrar HMA nos Dias 1, 2, 3, 4, 5, 8 e 9. Opcionalmente, o primeiro ciclo é de 35 dias, com administração de NAEi nos Dias 1, 4, 11 e 15 e de administração de HMA nos Dias 8, 9, 10, 11, 12, 15 e 16, com ciclos subsequentes de 28 dias, conforme descrito na sentença anterior.
[0048] Em algumas modalidades, a presente descrição refere-se ao tratamento do câncer em um paciente por administração ao paciente de um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo (NAEi) e um agente de hipometilação ou um sal farmaceuti- camente aceitável do mesmo (HMA) de acordo com um ciclo de 28 dias como segue: administrar NAEi, nos dias 1, 3 e 5; e administrar HMA, nos dias 1, 2, 3, 4, 5, 8 e 9. Opcionalmente, o primeiro ciclo é de 35 dias, com administração de NAEi nos Dias 1, 3, e 5 e de administração de HMA nos Dias 8, 9, 10, 11, 12, 15 e 16, com ciclos subsequentes de 28 dias, conforme descrito na sentença anterior.
[0049] Em várias modalidades, o NAEi pode ser ((1S,2S,4R)-4-(4- ((1S)-2,3-di-hidro-1H-inden-1-ilamino)-7H-pirrolo[2,3-d]pirimidin -7-il)-2- hidroxiciclopentil) metil sulfamato(“MLN4924”) ou {(1S,2S,4R)-4-[(6- {[(1R,2S)-5-cloro-2-metóxi-2,3-di-hidro-1H-inden-1-il]amino} pirimidin- 4-il)óxi]-2-hidroxiciclopentil sulfamato}-metil ("I-216"). Em pelo menos uma modalidade, o NAEi é MLN4924. Em pelo menos uma modalida- de, o NAEi é I-216.
[0050] Em várias modalidades, o HMA pode ser azacitidina ou de- citabina. Em pelo menos uma modalidade, o HMA é azacitidina. Em pelo menos uma modalidade, o HMA é decitabina.
[0051] Em várias modalidades, MLN4924 é administrado em com binação com azacitidina. Em várias modalidades, MLN4924 é administrado em combinação com a decitabina. Em várias modalidades, I-216 é administrado em combinação com azacitidina. Em várias modalidades, I-216 é administrado em combinação com decitabina.
[0052] Em várias modalidades, o NAEi é administrado a uma dose de cerca de 20 mg/m2, 30 mg/m2, 40mg/m2, 45 mg/m2, 50 mg/m2, 60 mg/m2 ou 75mg/m2. Em várias modalidades, o HMA é administrado a uma dose de cerca de 75 mg/m2.
[0053] Em várias modalidades, o NAEi é administrado por via in travenosa. Em várias modalidades, o NAEi é administrado por via oral. Em várias modalidades, o NAEi é administrado por via subcutânea. Em várias modalidades, o HMA é administrado por via intravenosa ou por via subcutânea.
[0054] Em algumas modalidades, a presente divulgação refere-se ao tratamento de câncer em um paciente por administração ao paciente de um NAEi e um agente de hipometilação HMA de acordo com um ciclo de 28 dias como segue: administrar o NAEi, nos dias 1, 4, 8 e 11; e administrar HMA, nos dias 1, 2, 3, 4, 5, 8 e 9; em que o NAEi é MLN4924 e o HMA é azacitidina; em que MLN4924 é administrado por via intravenosa a uma dose de cerca de 20 mg/m2, 30 mg/m2, 40mg/m2, 45 mg/m2, 60mg/m2 ou 75 mg/m2; em que azacitidina é ad-ministrada a uma dose de cerca de 75 mg/m2, e em que o câncer é uma malignidade hematológica. Em várias modalidades, a malignidade hematológica é a leucemia mieloide aguda (AML) ou síndromes mielo- displásicas (MDS). Em várias modalidades, a malignidade hematológi- ca é AML. Em várias modalidades, a malignidade hematológica é MDS.
[0055] Em algumas modalidades, a presente descrição refere-se ao tratamento de câncer em um paciente, por administração ao paciente de um NAEi e de um agente de hipometilação HMA de acordo com um ciclo de 28 dias como segue: administrar o NAEi nos Dias 1, 3, e 5; e administrar HMA, nos dias 1, 2, 3, 4, 5, 8 e 9; em que o NAEi é MLN4924 e HMA é azacitidina; em que MLN4924 é administrado por via intravenosa a uma dose de cerca de 20 mg/m2, 30 mg/m2, 40mg/m2, 45 mg/m2, 50 mg/m2, 60mg/m2 ou 75 mg/m2; em que azaciti- dina é administrada a uma dose de cerca de 75 mg/m2; e em que o câncer é uma malignidade hematológica. Em várias modalidades, a malignidade hematológica é a leucemia mieloide aguda (AML) ou sín- dromes mielodisplásicas (MDS). Em várias modalidades, a malignida-dehematológica é AML. Em várias modalidades, a malignidade hema-tológica é MDS.
Substância Terapêutica; Composições Farmacêuticas.
[0056] A substância terapêutica pode ser um sal farmaceuticamen- te aceitável. Em algumas modalidades, esses sais são derivados de ácidos ou bases inorgânicos ou orgânicos. Para avaliações de sais adequados, ver, por exemplo, Berge et al., J. Pharm. Sci., 1977, 66, 119 e Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 20° Ed., A. Gennaro (ed.), Lippincott Williams & Wilkins (2000).
[0057] Exemplos de sais de adição de ácido adequados incluem acetato, adipato, alginato, aspartato, benzoato, benzeno sulfonato, bissulfato, butirato, citrato, canforato, cânfora sulfonato, ciclopentano- propionato, digluconato, dodecil sulfato, etanossulfonato, fumarato, luco-heptanoato, glicerofosfato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, cloridrato, bromidrato, iodidrato, 2-hidroxietanossulfonato, lactato, ma- leato, metanossulfonato, 2-naftalenossulfonato, nicotinato, oxalato, pamoato, pectinato, persulfato, 3-fenil-propionato, picrato, pivalato, propionato, succinato, tartrato, tiocianato, tosilato e undecanoato.
[0058] Exemplos de sais de adição de bases apropriados incluem sais de amônio; sais de metais alcalinos, tais como sais de sódio e de potássio; sais de metais alcalino terrosos, tais como sais de cálcio e magnésio; sais com bases orgânicas, tais como sais de diciclo- hexilamina, N-metil-D-glucamina; e sais com aminoácidos, tais como arginina, lisina e semelhantes.
[0059] Por exemplo, Berge menciona os seguintes sais comerciali zados comercialmente aprovados por FDA: ânions de acetato, besilato (benzenossulfonato), benzoato, bicarbonato, bitartrato, brometo, ede- tato de cálcio (etilenodiaminotetracetato), camsilato (canforsulfonato), carbonato, cloreto, citrato, dicloridrato, edetato (etilenodiaminotetrace- tato), edisilato (1,2-etanodissulfonato), estolato (lauril sulfato), esilato (etanossulfonato), fumarato, gluceptato (gluco-heptonato), gluconato, glutamato, glicolilarsanilato (glicolamidofenilarsonato), hexilresorcinato, hidrabamina (N,N’-di(desidroabietil)-etilenodiamina), bromidrato, clori- drato, hidroxinaftoato, iodeto, isetionato (2-hidróxi-etanossulfonato), lactato, lactobionato, malato, maleato, mandelato, mesilato (metanos- sulfonato), metilbrometo, metilnitrato, metilssulfato, mucato, napsilato (2-naftalenossulfonato), nitrato, pamoato (embonato), pantotenato, fos- fato/difosfato, poligalacturonato, salicilato, estearato, subacetato, suc- cinato, sulfato, tanato, tartrato, teoclato (8-cloroteofilinato) e trietiodeto; cátions orgânicos de benzatina (N,N’-dibenziletilenodiamina), cloropro- caína, colina, dietanolamina, etilenodiamina, meglumina (N- metilglucamina) e procaína; e cátions metálicos de alumínio, cálcio, lítio, magnésio, potássio, sódio e zinco.
[0060] Berge mencionou adicionalmente os seguintes sais comer cializados comercialmente não aprovados por FDA (fora dos Estados Unidos): ânions de adipato, alginato, aminosalicilato, anidrometilenoci- trato, arecolina, aspartato, bissulfato, brometo de butila, canforato, di-gluconato, dihidrobrometo, dissuccinato, glicerofosfato, hemissulfato, fluoridrato, iodidrato, metilenobis(salicilato), napadisilato(1,5- naftalenodissulfonato), oxalato, pectinato, persulfato, feniletilbarbitura- to, picrato, propionato, tiocianato, tosilato e undecanoato; cátions orgânicos de benetamina (N-benzilfenetilamina), clemizol (1-p- clorobenzil-2-pirrolildina-1'-ilmetilbenzimidazol), dietilamina, piperazina e trometamina (tris(hidroximetil)aminometano); e cátions metálicos de bário e bismuto.
[0061] Tal como usado aqui, "carreador farmaceuticamente aceitá vel" refere-se a um material que é compatível com o indivíduo receptor (um mamífero, por exemplo, um humano) e é adequado para a distribuição de um agente ativo para o sítio alvo, sem terminar a atividade do agente. A toxicidade, ou efeitos adversos, se houver, associados com o carreador é, por exemplo, comensurável com uma razão razoável de risco/benefício para o uso pretendido do agente ativo.
[0062] As composições farmacêuticas, para uso nos métodos da presente divulgação, podem ser fabricadas por métodos, tais como granulação convencional, mistura, dissolução, encapsulação, liofiliza- ção, ou por processos de emulsificação, entre outros. As composições podem ser produzidas de várias formas, incluindo grânulos, precipitados, ou particulados, pós, incluindo pós secos por liofilização, por rotação ou por pulverização, pós amorfos, comprimidos, cápsulas, xarope, supositórios, injeções, emulsões, elixires, suspensões ou soluções. As formulações podem conter estabilizadores, modificadores de pH, sur- factantes, agentes de solubilização, modificadores da biodisponibilida- de e associações destes.
[0063] Os carreadores farmaceuticamente aceitáveis que podem ser utilizados nestas composições incluem trocadores de íons, alumina, estearato de alumínio, lecitina, proteínas séricas, tais como albu- mina do soro humano, substâncias de tampão tais como fosfatos ou carbonatos, glicina, ácido sórbico, sorbato de potássio, misturas parciais de glicerídeos de ácidos graxos saturados de vegetais, água, sais ou eletrólitos, tais como sulfato de protamina, fosfato hidrogenado dis- sódico, fosfato hidrogenado de potássio, cloreto de sódio, sais de zinco,sílica coloidal, trissilicato de magnésio, polivinil pirrolidona, substâncias à base de celulose, polietileno glicol, carboximetilcelulose de sódio, poliacrilatos, ceras, polímeros de bloco de polietileno- polioxipropileno, polietileno glicol e gordura de lã.
[0064] As composições farmacêuticas são formuladas para admi nistração farmacêutica a um mamífero, tal como um humano. Tais composições podem ser administradas por via oral, parentérica, por pulverização com inalação, por via tópica, por via retal, por via nasal, por via bucal, por via vaginal ou por via de um reservatório implantado. O termo "parenteral", tal como usado aqui, inclui técnicas de injeção ou infusão subcutânea, intravenosa, intraperitoneal, intramuscular, in- tra-articular, intrassinovial, intraesternal, intratecal, intra-hepática, intra- lesional e intracraniana. Em algumas modalidades, as composições são administradas por via oral, por via intravenosa, ou por via subcutânea.Em algumas modalidades, as composições são administradas por via oral. Em algumas modalidades, as composições são administradas por via intravenosa. Estas formulações podem ser projetadas para serem de curta ação, de liberação rápida, ou de longa ação. Além disso, as composições podem ser administradas de uma forma local em vez de sistêmica, tal como administração (por exemplo, por injeção) no local do tumor.
[0065] As formulações farmacêuticas podem ser preparadas como soluções ou suspensões líquidas usando um líquido, como, por exemplo, um óleo, água, um álcool, e combinações destes. Os agentes de solubilização, tais como as ciclodextrinas, podem ser incluídos. Os sur- factantes farmaceuticamente adequados, agentes de suspensão, ou agentes emulsificantes, podem ser adicionados para administração oral ou parentérica. As suspensões podem incluir óleos, tais como óleo de amendoim, óleo de sésamo, óleo de semente de algodão, óleo de milho e óleo de oliva. As preparações em suspensão também podem conter ésteres de ácidos graxos, tais como oleato de etila, miristato de isopropila, glicerídeos de ácidos graxos e glicerídeos de ácidos graxos acetilados. As formulações em suspensão podem incluir álcoois, tais como etanol, álcool isopropílico, álcool hexadecílico, glicerol e propile- no glicol; éteres, tais como poli(etilenoglicol); hidrocarbonetos do petróleo tais como óleo mineral e petrolato; e água.
[0066] As formas injetáveis estéreis destas composições farma cêuticas podem ser suspensões aquosas ou oleaginosas. Estas sus-pensões podem ser formuladas de acordo com técnicas conhecidas na técnica usando agentes de dispersão ou agentes umectantes e agentes de suspensão adequados. A preparação injetável estéril também pode ser uma solução ou suspensão injetável estéril em um diluente ou solvente parenteralmente aceitável, não tóxico, por exemplo, como uma solução em 1,3-butanodiol. Entre os veículos e solventes ilustrativos que podem ser utilizados estão a água, solução de Ringer e solução de cloreto de sódio isotônica. Além disso, os óleos estéreis fixos são convencionalmente utilizados como um meio solvente ou de suspensão. Para este propósito, qualquer óleo fixo brando pode ser utilizado incluindo mono- ou diglicerídeos sintéticos. Os ácidos graxos, tais como ácido oleico e seus derivados de glicerídeo são úteis na preparação de injetáveis, como são os óleos naturais farmaceutica- mente aceitáveis, tais como óleo de oliva ou óleo de rícino, por exemplo, nas suas versões polioxietiladas. Estas soluções ou suspensões oleosas também podem conter um diluente ou dispersante de álcool de cadeia longa, tal como carboximetil celulose ou agentes dispersan- tes similares que são vulgarmente utilizados na formulação de formas de dosagem farmaceuticamente aceitáveis incluindo emulsões e suspensões. Outros surfactantes vulgarmente utilizados, tais como Tweens, Spans e outros agentes emulsificantes ou intensificadores de bio- disponibilidade que são vulgarmente utilizados na fabricação de formas de dosagem sólidas, líquidas, ou outras formas de dosagem far- maceuticamente aceitáveis podem também ser utilizados para os fins da formulação. Os compostos podem ser formulados para administração parentérica por injeção tais como por injeção em bolus ou infusão contínua. Uma forma de dosagem unitária para injeção pode estar em ampolas ou em recipientes multidoses.
[0067] Por exemplo, em diversas modalidades da presente descri ção, o NAEi é Produto de Fármaco de Injeção de MLN4924 ("MLN4924-IDP"). MLN4929-IDP é formulado com os seguintes excipi- entes: ácido cítrico; hidróxido de sódio; Sulfobutiléteres de Ciclodextri- na, Sais de Sódio (Captisol®); e água para injeção. Em pelo menos uma modalidade, MLN4929-IDP consiste em 10 mg/mL de MLN4924 (como base livre) em uma solução contendo 50 mM de tampão de citrato e 100 mg/mL de sulfobutiléter de β-ciclodextrina, pH 3,3.
[0068] O MLN4924 IDP tem experimentado problemas de estabili dade quando diluído em solução salina. O MLN4924 IDP pode ser usado para a duração do período de reteste indicado no Certificado de Análise. Na prática, o MLN4924-IDP foi armazenado refrigerado a 5°C ± 3°C. Cada frasco de vidro Tipo I nominalmente contém 5 ml de solução estéril composta, lacrado com uma rolha de borracha butílica revestida com Teflon® e superlacrado com um lacre de alumínio com uma tampa plástica Flip-Off®.
[0069] Em várias modalidades da presente descrição, o HMA é azacitidina. A azacitidina está disponível comercialmente como VIDA- ZA® (azacitidina para injeção), que é fornecida como pó liofilizado em frascos de 100 mg de uso único. Consulte o folheto da embalagem de VIDAZA® para informações adicionais.
[0070] As composições farmacêuticas podem ser administradas oralmente em qualquer forma de dosagem aceitável por via oral inclu-indocápsulas, comprimidos, suspensões ou soluções aquosas. Quandosão necessárias suspensões aquosas para uso oral, o ingrediente ativo pode ser combinado com agentes emulsificantes e agentes de suspensão. Se desejado, certos edulcorantes, aromatizantes ou corantestambém podem ser adicionados. Para administração oral em uma forma de cápsula, os diluentes úteis incluem lactose e amido de milho seco. No caso de comprimidos para uso oral, os carreadores que são normalmente utilizados incluem lactose e amido de milho. Os agentes lubrificantes, tais como estearato de magnésio, são também tipicamente adicionados. Os revestimentos podem ser utilizados para uma variedade de fins, por exemplo, para mascarar o sabor, para afetar o sítio de dissolução ou absorção, ou para prolongar a ação do fármaco. Os revestimentos podem ser aplicados a um comprimido ou partículas granuladas para uso em uma cápsula.
[0071] Em alternativa, estas composições farmacêuticas podem ser administradas na forma de supositórios para administração retal. Estas podem ser preparadas misturando o agente com um excipiente não irritante adequado que é sólido à temperatura ambiente, mas líquidoà temperatura retal e, portanto, irá derreter no reto para liberar o fármaco. Tais materiais incluem manteiga de cacau, cera de abelha e polietileno glicóis.
[0072] As composições farmacêuticas também podem ser admi nistradas por via tópica, por exemplo, quando o alvo de tratamento in-cluiáreas ou órgãos facilmente acessíveis por aplicação tópica, inclu-indodoenças dos olhos, da pele, ou do trato intestinal inferior. As for-mulações tópicas adequadas são facilmente preparadas para cada uma destas áreas ou órgãos.
[0073] A aplicação tópica para o trato intestinal inferior pode ser efetuada em uma formulação de supositório retal (ver acima) ou em uma formulação de enema adequada. Os pensos topicamente trans- dérmicos podem também ser utilizados. Para as aplicações tópicas, as composições farmacêuticas podem ser formuladas em uma pomada adequada contendo o componente ativo suspenso ou dissolvido em um ou mais carreadores. Os carreadores para administração tópica dos compostos da presente divulgação incluem composto de óleo mineral, petrolato líquido, petrolato branco, propileno glicol, polioxietileno, polioxipropileno, cera emulsificante e água. Alternativamente, as composições farmacêuticas podem ser formuladas em uma loção ou creme adequado contendo o(s) componente ativo suspenso ou dissolvido em pelo menos um carreador farmaceuticamente aceitável. Os carrea- dores adequados incluem óleo mineral, monoestearato de sorbitano, polissorbato 60, cera de ésteres cetílicos, álcool cetearílico, 2- octildodecanol, álcool benzílico e água.
[0074] Para uso oftálmica, as composições farmacêuticas podem ser formuladas como suspensões micronizadas em salina isotônica, de pH ajustado, estéril, ou, por exemplo, como soluções salinas isotôni- cas, de pH ajustado, estéreis, quer com ou sem um conservante tal como cloreto de benzilalcônio. Alternativamente, para usos oftálmicos, as composições farmacêuticas podem ser formuladas em uma pomada tal como pretolato.
[0075] As composições farmacêuticas também podem ser admi nistradas por inalação ou aerossol nasal. Tais composições podem ser preparadas de acordo com técnicas conhecidas na técnica para formulação farmacêutica e podem ser preparadas como soluções em salina, utilizando álcool benzílico ou outros conservantes adequados, promotores de adsorção para intensificar a biodisponibilidade, fluorcarbonetos e/ou outros agentes de dispersão ou de solubilização convencionais.
[0076] Os métodos divulgados aqui podem ser utilizados para tra tardoenças, distúrbios e condições em que a inibição da atividade da enzima de NAE é prejudicial para a sobrevivência e/ou expansão de células ou tecidos doentes (por exemplo, as células são sensíveis à inibição de NAE; inibição da atividade de NAE perturba os mecanismos de doença; a redução da atividade de NAE estabiliza as proteínas que são inibidoras de mecanismos da doença; a redução da atividade de NAE resulta na inibição de proteínas, que são ativadoras de mecanismos da doença). As doenças, distúrbios e condições também podem incluir aqueles que requerem atividade de culina e/ou de ubiquiti- nação eficaz, cuja atividade pode ser regulada por diminuição da atividade da enzima de NAE.
[0077] Por exemplo, os métodos aqui divulgados podem ser úteis no tratamento de distúrbios que envolvem a proliferação celular, inclu-indodistúrbios que requerem uma via de proteólise e ubiquitinação dependente de culina eficaz (por exemplo, a via da ubiquitina proteas- soma) para a manutenção e/ou a progressão do estado da doença. Os métodos da presente divulgação podem ser úteis no tratamento de dis-túrbios mediados por proteínas (por exemplo, ativação de NFKB,ativação de p27Kip, ativação de p21WAF/CIP1, ativação de p53), que são reguladas pela atividade de NAE. Os distúrbios representativos incluem distúrbios proliferativos, mais notavelmente cânceres e distúrbios inflamatórios (por exemplo, artrite reumatoide, doença inflamatória do intestino, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD), osteoar- trite, dermatose (por exemplo, dermatite atópica, psoríase), distúrbios proliferativos vasculares (por exemplo, aterosclerose, reestenose) doenças autoimunes (por exemplo, esclerose múltipla, rejeição de tecidos e órgãos)); bem como a inflamação associada com infecção (por exemplo, respostas imunes), distúrbios neurodegenerativos (por exemplo, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, doença de neurônios motores, dor neuropática, distúrbios de repetição de tripleto, as- trocitoma, e neurodegeneração como resultado de doença alcoólica do fígado), lesão isquêmica (por exemplo, acidente vascular cerebral), e caquexia (por exemplo, acelerada degradação da proteína muscular que acompanha vários estados fisiológicos e patológicos, (por exemplo,lesão de nervos, jejum, febre, acidose, infecção pelo HIV, aflição do câncer, e certas endocrinopatias)).
[0078] Os métodos aqui divulgados podem ser úteis, por exemplo, para o tratamento de câncer. Tal como usado aqui, o termo "câncer"refere-se a um distúrbio celular, caracterizado pela proliferação celular descontrolada ou desregulada, diferenciação celular diminuída, capacidade inadequada para invadir os tecidos circundantes, e/ou capaci-dade de estabelecer novo crescimento em locais ectópicos. O termo "câncer"inclui tumores sólidos e tumores transmissíveis pelo sangue. O termo "câncer"engloba doenças de pele, tecidos, órgãos, ossos, cartilagem, sangue e veias. O termo "câncer"engloba ainda novos cânceres primários e metastáticos.
[0079] Em algumas modalidades, o câncer é um tumor sólido. Os exemplos de tumores sólidos que podem ser tratados pelos métodos da presente divulgação incluem o câncer pancreático; câncer de bexi-ga;câncer colorretal; câncer de mama, incluindo câncer de mama me- tastático; câncer de próstata, incluindo câncer de próstata dependente de andrógeno e independente de andrógeno; câncer renal, incluindo, por exemplo, carcinoma de células renais metastático; câncer hepato- celular; câncer de pulmão, incluindo, por exemplo, o câncer de pulmão de pequenas células (SCLC), câncer de pulmão não pequenas células (NSCLC), carcinoma bronquioalveolar (BAC) e adenocarcinoma do pulmão; câncer de ovário, incluindo, por exemplo, câncer epitelial pro- gressivo ou peritoneal primário; câncer do colo do útero; câncer gástrico;câncer de esôfago; câncer de cabeça e pescoço, incluindo, por exemplo, carcinoma de células escamosas da cabeça e pescoço; melanoma; câncer neuroendócrino, incluindo tumores neuroendócrinos metastáticos; tumores cerebrais, incluindo, por exemplo, glioma, oligodendroglioma anaplásico, glioblastoma multiforme de adulto, e astroci- toma anaplásico de adulto; câncer ósseo; e sarcoma de tecido mole.
[0080] Em algumas modalidades, o câncer é uma malignidade hematológica. Exemplos de malignidade hematológica incluem leucemia mieloide aguda (AML); leucemia mieloide crônica (CML), incluindo CML acelerada e fase blástica de CML (CML-BP); leucemia linfoblásti- ca aguda (ALL); leucemia linfocítica crônica (CLL); Doença de Hodgkin (HD); linfoma não Hodgkin (NHL), incluindo o linfoma folicular e linfo- ma de células do manto; linfoma de células B; linfoma de células T; mieloma múltiplo (MM); macroglobulinemia de Waldenstrom; síndro- mes mielodisplásicas (MDS); incluindo anemia refratária (RA), anemia refratária com siderblastos anelados (RARS), (anemia refratária com excesso de blastos (RAEB) e RAEB em transformação (RAEB-T), e síndromes mieloproliferativas.
[0081] Em algumas modalidades, um médico pode diagnosticar um paciente com um câncer como predominantemente de um tipo. Em algumas modalidades, um médico pode diagnosticar um paciente como tendo mais de um tipo de câncer. Em algumas modalidades, o diagnóstico é predominantemente de um tipo de síndromes mielodisplá- sicas. Em algumas modalidades, o diagnóstico é mais do que um tipo de síndromes mielodisplásicas.
[0082] Em algumas modalidades, os métodos da presente divul gação são utilizados para tratar um paciente possuindo, ou em risco de desenvolver ou experimentar um reaparecimento de um tumor cancerígeno, tal como o câncer colorretal, câncer do ovário, câncer do pulmão, câncer da mama, câncer gástrico, câncer de próstata e câncer pancreático. Em algumas modalidades, os métodos da presente divulgação são utilizados para tratar um paciente tendo, ou em risco de desenvolver ou experimentar um reaparecimento de um câncer hematológico,tais como AML, CML, CML-BP, ALL ou CLL.
[0083] A fim de que esta divulgação seja mais completamente compreendida, os exemplos seguintes são apresentados. Estes exemplos são apenas ilustrativos e não se destinam a limitar o escopo da presente divulgação em qualquer maneira.
EXEMPLOS Ensaios de Viabilidade Celular in vitro
[0084] O protocolo experimental usou placas de 384 cavidades Preto/Transparente de poli-D-lisina BioCoat™ (Becton Dickinson, Franklin Lakes, NJ). O inibidor NAE apropriado foi dissolvido em DMSO e distribuído nas cavidades usando um Echo (Labcyte, Sunnyvale, CA), sistema de manuseamento de líquidos. As linhagens HL60 e THP-1 foram obtidas de ATCC (American Type Culture Collection Manassas, VA), enquanto que as linhagens NB4 e OCI-M2 foram obtidas a partir de DSMZ (Deutsche Sammlung von Mikroorganismen und Zellkulturen GmbH, Brunswick, Alemanha). Cada placa tinha uma suspensão de células a partir de uma das linhagens adicionadas às cavidades. Uma porção dos poços foi utilizada como controle positivo (nenhum dos compostos foi adicionado), enquanto que outra porção dos poços foi utilizada como controle negativo (nenhuma célula foi adicionada). As placas foram incubadas durante 72 horas e, em seguida, as viabilidades celulares foram medidas usando um ensaio ATPlite (Per- kinElmer, Waltham, MA).
Análises Estatísticas
[0085] Normalização. Os dados de viabilidade foram normalizados separadamente para cada placa, por escala dos dados de modo que a mediana dos controles negativos foi de 0 e a mediana dos controles positivos foi de 100. Mais formalmente,
Figure img0006
[0086] onde Vi é a viabilidade normalizada da cavidade iésima, Ui é a medição da viabilidade em bruto, média(U-) é a mediana dos controles negativos, e média(U+) é a mediana dos controles positivos. Após a normalização, os controles foram descartados.
[0087] Modelo e ajuste de superfície de resposta. Um modelo de superfície de resposta foi utilizado para descrever a relação entre a viabilidade normalizada e as concentrações de fármaco. Para uma dada placa, tem-se C = ( CA 111) + ( CB 112) x = (CA / Ix)/C Emáx = E1 + E2 x + E3 x2 + E4 x3 I= 1 + 13x (1 — x) S = S + S2x + S3x2 + S4x3 V = 100 - Emx (1 + (I / C ) S)-1 + erro
[0088] em que E1, E2, E3, E4, I1, I2, I3, S1, S2, S3, e S4 são parâme tros, CA e CB são as respectivas concentrações de fármacos A e B, e V é a medição da viabilidade normalizada. Foi assumido que os valores de erro foram independentes e distribuíram identicamente variáveis aleatórias normais. Este modelo é uma extensão da equação de Hill (A.V. Hill, J. Physiol., 1910, 40, iv-vii), que é comumente utilizada para modelar o efeito de um único fármaco. Os dados foram ajustados para este modelo usando o método de máxima verossimilhança com o programa de software estatístico R R Development Core Team (2008) (R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Viena, Austria. ISBN 3-900051-07-0, URL http://www.R-project.org).
[0089] Verificações de qualidade. Três tipos de controle de quali- dade foram aplicados às placas. Em primeiro lugar, verificou-se que a variação dos controles positivos e à média dos controles negativos eram pequenas. Em seguida, verificou-se que os novos dados concordaram com os dados de experimentos de fármaco anteriores individuais. Finalmente, os resíduos do ajuste da superfície de resposta foram analisados para assegurar que a soma residual dos quadrados era suficientemente pequena. Todas essas verificações de qualidade foram baseadas em limiares numéricos para tomar decisões de aprova- ção/reprovação, e os mesmos limiares foram utilizados para todas as placas do experimento. Se uma placa falhasse em qualquer um dos controles de qualidade, a mesma era removida da análise.
[0090] Medição da sinergia in vitro. O Índice de Combinação (M.C. Berenbaum, J. Theor. Biol., 1985, 114, 413-431) foi usado como uma medida da sinergia do fármacoa. O Índice de Combinação é calculado com base em um isobolograma, que é uma fatia da superfície da respostaà dose com viabilidade constante. Para esta análise, o isobolo- grama a 50%, que é o contorno de dose que tem 50% de viabilidade, foi usado. O EC50A e EC50B são definidos como sendo as respectivas doses de medicamentos A e B sozinhos, que têm uma viabilidade de 50%. Para um ponto (DA, DB) ao longo do isobolograma a 50%, o Índice de Combinação é definido como (DA / EC50A) + (DB / EC50B). Uma vez que a escolha de (DA, DB) pode ser arbitrária, a restrição DA / DB = EC50A / EC50B foi utilizada. Se o Índice de Combinação é menor do que 1, isto indica que o isobolograma curva para o interior, e que a combinação de fármacos é sinérgica. Por outro lado, se o Índice de Combinação é maior do que 1, o isobolograma a 50% curva para o exterior, indicando antagonismo. No método de análise mais rigoroso aplicado de acordo com a presente divulgação, os valores de Índice de Combinação dentro do intervalo de 0,8-1,2 são considerados aditivos. Esta regra impede que pequenos desvios de aditividade sejam classi- ficados como sinérgicos.
[0091] Um teste-t bilateral para cada condição foi realizadoa para determinar se o índice de Combinação médio diferiu de 1. O método de Benjamini-Hochberg (Y. Benjamini e Y. Hochberg, J. R. Stat. Soc., Series B (Stat. Methodol.), 1995, 57 (1), 289-300) foi utilizado para ajustar os valores de p resultantes para o teste de hipóteses múltiplas. Um valor de p ajustado abaixo de 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. A fim de que uma combinação seja classificada como sinérgica, era necessário que três critérios fossem atendidos: o Índice de Combinação médio do para a condição tinha que ser menor que 1, a diferença tinha que ser estatisticamente significativa, e o Índice de Combinação tinha que estar fora da faixa (0,8, 1,2). Este terceiro critério impediu que pequenos desvios de aditividade fossem classificados como sinérgicos. As combinações para as quais o valor de p foi superior a 0,05 ou o Índice de Combinação ficou dentro da faixa (0,8, 1,2) foram classificadas como aditivas.
[0092] Os ensaios de viabilidade celular foram usados para avaliar o efeito da combinação in vitro de cada um dos dois inibidores NAE, MLN4924 e I-216, com cada um dos dois agentes de hipometilação, azacitidina e decitabina, em quatro linhagens de células, HL60, OCIM2, NB4, e THP-1. A Figura 1 mostra o Índice de Combinação por todos os experimentos que passaram nos testes de qualidade entre cada combinação testada. Os resultados são organizados pela condição. A Tabela 1, abaixo, lista o Índice de Combinação médio, o p-valor ajustado, e a conclusão para cada combinação determinada. Como mostra a Tabela 1, todas as oito combinações de inibidor NAE e agente de hipometilação demonstraram um efeito sinérgico em ambas as linhagens de células OCIM2 e NB4. Na linhagem HL60, ambos os inibidores NAE demonstraram sinergia com decitabina e mostraram um efeito aditivo com azacitidina. Na linhagem de células THP-1, ambos os inibidores NAE demonstraram um efeito aditivo com azacitidina. Devido à falta de atividade do agente único de decitabina em THP-1, um Índice de Combinação não pode ser calculado para os experimentosin vitro com inibidores NAE e decitabina em THP-1. Tabela 1. Resumo dos valores de Índice de Combinação.
Figure img0007
[0093] A Figura 1 mostra os valores do índice de Combinação para cada placa, dispostos pela condição (isto é, uma determinada combinação de fármacos aplicada a uma dada linhagem de células). Estes resultados foram resumidos pelo cálculo do Índice de Combinação médio para cada condição, como mostrado na Tabela 1.
Modelos de Eficácia de Tumor In vivo. Modelos de xenoenxerto subcutâneo
[0094] Sujeitos de Teste. Células de tumor de HL-60 (2x106) em 100 μL de tampão de fosfato salino, com Matrigel™ (BD Biosciences, Bedford, MA) foram assepticamente injetadas no espaço subcutâneo, no flanco dorsal direito de camundongos nude Ncr do sexo feminino (5 a 8 semanas de idade, Charles River Laboratories, Wilmington, MA), usando uma agulha de calibre 26. Células de tumor de THP-1 (2,5x106) ou OCI-M2 (5x106) em 100 μL de salina tamponada com fosfato com Matrigel™ foram assepticamente injetadas no espaço subcutâneo, no flanco dorsal direito de camundongos CB.17 SCID do sexo feminino (5 a 8 semanas de idade, Charles River Laboratories), usando uma agulha de calibre 26.
[0095] Começando no dia sete (7) após a inoculação, os tumours foram medidos duas vezes por semana usando um paquímetro. Os volumes dos tumores foram calculados usando procedimentos padrões (0,5 x (comprimento x largura2)). Quando os tumores atingiram um volume de aproximadamente 200mm3, os camundongos foram distribuídos aleatoriamente em grupos de 10 e injetados por via subcutânea com o composto inibidor (200 μL) em várias doses e esquemas, com o primeiro dia de dosagem definido como o dia 1. Todos os grupos de controle receberam o veículo sozinho. O tamanho do tumor e o peso corporal foram medidos, aproximadamente duas vezes por semana pela a duração do estudo. Os camundongos foram sacrificados quando o volume do tumor atingiu 10% do seu peso corporal, ou quando o volume médio do tumor de um grupo de tratamento ou de controle atingiu aproximadamente 2000mm3. O esquema de dosagem para cada estudo foi como segue: MLN4924 e azacitidina foram dose- ados separadamente ou coadministrados por via subcutânea nos Dias 1, 4, 8, 11, 15 e 18, nas doses indicadas. O crescimento do tumor continuou a ser monitorado após o período de dosagem. O volume médio do tumor relatado como uma função de tempo é mostrado nas Figuras 2-4. Análises Estatísticas de sinergia para o crescimento do tumor em modelos de xenoenxerto subcutâneo.
[0096] Para os modelos de THP-1 e OCI-M2, medições do dia 0 a 21 foram analisadas. Para o modelo de HL60, medições do dia 0 a 14 foram utilizadas, uma vez que vários dos camundongos tinham tumores que excedem o volume permitido após o dia 14. Todos os volumes do tumor tinham um valor de 1 adicionado a eles antes da transformação de log10. Esses valores foram comparados entre os grupos de tratamento para avaliar se as diferenças entre as tendências ao longo do tempo foram estatisticamente significativas. Para comparar pares de grupos de tratamento, o seguinte modelo de regressão linear de efeitos mistos foi ajustado aos dados usando o método de máxima verossimilhança: Yijk-Yi0k = Yi0k + tratamentoi + diaj + diaj2 + (tratamento*dia)ij + (tratamento*dia2)ij + eijk
[0097] onde Yijk é o valor do tumor log10 ao ponto de tempo jésimo do animal késimono tratamento iésimo, Yi0k o dia 0 é o valor do tumor log10 no animal késimono tratamento iésimo, o diaj foi o ponto de tempo centradomédio e foi tratado como uma variável contínua e eijk é o erro residual. Uma matriz de covariância da lei de potência espacial foi usada para contabilizar as medições repetidas no mesmo animal ao longo do tempo. Os termos de interação, bem como termos de diaj2 foram removidos se eles não eram estatisticamente significativos.
[0098] O teste de razão de verossimilhança foi utilizado para avali ar se um determinado par de grupos de tratamento apresentou diferenças que foram estatisticamente significativas. A verossimilhança de 2log do modelo completo foi comparada com uma sem quaisquer termos de tratamento (modelo reduzido) e a diferença nos valores foi testada usando um teste Qui-quadrado. Os graus de liberdade do teste foram calculados como a diferença entre os graus de liberdade do modelo completo e o modelo reduzido.
[0099] Em adição à significância estatística, uma medida da mag nitude do efeito para cada tratamento foi encontrada. As diferenças previstas nos valores de tumor de log (Yijk-Yi0k) versus tempo foram obtidos a partir do modelo acima, para calcular os valores médios da área sob a curva (AUC) para cada grupo de tratamento. Um valor de dAUC foi então calculado como:
Figure img0008
[00100] Para as análises sinergia, as diferenças observadas nos valores de tumor de log foram utilizadas para calcular os valores da AUC para cada animal. Nos casos em que um animal de um grupo de tratamento foi retirado do estudo, o último valor do tumor observado foi levado adiante através de todos os pontos de tempo subsequentes. Para melhorar a robustez da análise de sinergia, o seguinte procedimento foi aplicado para os valores de AUC a partir de cada grupo de tratamento. Seja x o conjunto de valores de AUC para um determinado grupo de tratamento. A faixa de interesse foi definida: (mediana(x)-5 * MAD(x), mediana (x) + 5 * MAD(x)).
[00101] Aqui, MAD é o desvio absoluto médio de x. Se qualquer valor em x caiu fora dessa faixa, esse valor foi substituído pelo valor no limite mais próximo. O procedimento foi não iterativo, de modo que a faixa foi calculada apenas uma vez para cada grupo de tratamento.
[00102] A pontuação de sinergia para a combinação dos tratamentos A e B foi definida como 100 * (média(AUCAB) - média (AUCA)- média (AUCB)+ média (AUCctl))/ média (AUCctl)
[00103] em que AUCAB, AUCA, AUCB, e AUCctl são os valores de AUC para os animais do grupo de combinação, o grupo A, o grupo B, e o grupo de controle, respectivamente. O erro padrão da pontuação sinergia foi calculado com base na variação nos valores de AUC entre os animais. Um teste-t bilateral foi usado para determinar se a pontuação de sinergia era significativamente diferente de zero. Se o valor de P foi inferior a 0,05, e a pontuação de sinergia foi inferior a zero, então, a combinação foi considerada sinérgica. Se o valor de P foi superior a 0,05, então a combinação foi considerada aditiva.
[00104] Modelos de xenoenxerto de camundongo foram utilizados para avaliar o efeito da combinação in vivo do inibidor NAE MLN4924 e agente de hipometilação azacitidina. As Figuras 2-4 mostram o volume do tumor em função do tempo em três modelos de xenoenxerto subcutâneo após o tratamento com o veículo como um agente único, MLN4924 como um agente único, azacitidina ("Aza") como um agente único, e coadministração (s.c.) de MLN4924 azacitidina e nos Dias 1, 4, 8, 11, 15 e 18, nas doses indicadas.
[00105] No modelo de xenoenxerto subcutâneo HL-60 (Figura 2), MLN4924 e azacitidina como agentes individuais tiveram um efeito marginal sobre o crescimento do tumor. Em contraste, a codosagem de MLN4924 e azacitidina levou a regressões do tumor, com uma avaliação estatística de sinergia.
[00106] No modelo de xenoenxerto de THP-1 (Fig. 3), azatidina como agente único teve um efeito marginal sobre o crescimento do tumor enquanto MLN4924 como um agente único, inibiu o crescimento do tumor. Em contraste, a codosagem de MLN4924 e azacitidina levou a regressão do tumor. Apesar da avaliação estatística da aditividade neste modelo, ao invés de sinergia, a figura mostra claramente um benefício da combinação: a inibição do crescimento do tumor (agente único) versus a regressão do tumor com a combinação.
[00107] Uma demonstração adicional da atividade melhorada em células THP-1 é o retardo no crescimento do tumor, com a combinação em comparação com cada agente único. A vantagem adicional proporcionada pela combinação durante os tratamentos com agente único foi estatisticamente significativa, como mostrado na Tabela 3b (valor de P < 0,05).
[00108] No modelo de xenoenxerto subcutâneo de OCI-M2 (FIG. 4), MLN4924 e azacitidina como agentes únicos inibiram o crescimento do tumor. Em contraste, a codosagem de MLN4924 e azaciti- dina levou a regressões do tumor, com uma avaliação estatística de sinergia.
Modelo de xenoenxerto disseminado
[00109] Sujeitos de teste. Células de tumor HL-60 (1x107) em 100 μL de meio IMDM foram inoculadas na veia lateral de camundongos CB-17 SCID do sexo feminino (8-10 semanas de idade, Charles River Laboratories, Wilmington, MA), usando uma agulha de calibre 27. No dia 20 após inoculação, os camundongos foram divididos aleatoriamente em grupos de 10. Começando no dia 22, os camundongos foram doseados por via subcutânea com veículo, 180 mg/kg de MLN4924, 10 mg/kg de azacitidina, ou com a combinação de 180 mg/kg de MLN4924 e 10 mg/kg de azacitidina usando o mesmo esquema de duas vezes por semana, tal como descrito nos experimentos de xenoenxertos subcutâneos (dosagem nos dias 22, 25, 29, 32,36, 39). Os camundongos foram monitorados pelo menos duas vezes por semana quanto à perda de peso corporal e sinais da doença, incluindo a paresia ou paralisia dos membros posteriores e aparecimento de tumores sólidos palpáveis e internos. O dia em que um animal morreu ou foi sacrificado devido à carga da doença foi registrado. O tempo de sobrevivência é mostrado na Figura 5.
Análise estatística da sinergia para a sobrevivência em modelo de xenoenxerto disseminado.
[00110] Para determinar a sinergia nos tempos de sobrevivência, a mediana de tempo de sobrevivência e os erros padrões correspondentes foram calculados para cada grupo de tratamento. A sinergia de sobrevivência foi definida como média(sobrevivênciaAB) - média(sobrevivênciaA) – media (sobrevivênciaB) + média (sobrevivênciactl)
[00111] em que sobrevivênciaAB, sobrevivênciaA, sobrevivênciaB, e sobrevivênciactl são os tempos de sobrevivência para os animais no grupo de combinação, no grupo A, no grupo B, e no grupo de controle, respectivamente. O erro padrão para a sinergia de sobrevivência foi encontrado pela adição do erro padrão de cada um dos quatro períodos em quadratura. Um teste-Z de bilateral foi usado para determinar se a sinergia de sobrevivência era significativamente diferente de zero. Se o valor de P foi inferior a 0,05, e a sinergia de sobrevivência era maior do que zero, então, a combinação foi considerada sinérgica. Se o valor de P foi superior a 0,05, então a combinação foi considerada aditiva.
[00112] A Figura 5 mostra a sobrevivência como uma função do tempo em um modelo de xenoenxerto disseminado em que as células HL-60 foram inoculadas por injeção intravenosa, e os camundongos foram tratados com o veículo, com MLN4924 como um agente único, azacitidina como um agente único, e coadministração s.c. de MLN4924 e azacitidina começando no dia 22 após a inoculação nas doses indicadas, usando o mesmo esquema de duas vezes por semana como nos experimentos das Figuras 2-4. No modelo disseminado HL-60 (Fig. 5), MLN4924 e azacitidina como agentes únicos, tanto, prolongaram o tempo médio de sobrevivência em comparação com o grupo controle (8,4 dias de prolongamento para MLN4924 e 21,1 dias de prolongamento para azacitidina). A combinação de MLN4924 e azacitidina prolongou o tempo médio de sobrevivência por 36,7 dias, que é de 7,2 dias mais longo do que seria esperado a partir de uma combinação aditiva (Fig. 5). A sinergia de sobrevivência foi estatisti-camente significativa. Tabela 2a. Avaliação de Sinergia para tumores de xenoenxerto subcutâneos HL60.
Figure img0009
Tabela 2b. Comparação entre pares de grupos de tratamento para tumores de xenoenxerto subcutâneo HL60.
Figure img0010
Tabela 3a. Avaliação de Sinergia para tumores de xenoenxerto subcutâneo THP-1.
Figure img0011
Tabela 3b. Comparação entre pares dos grupos de tratamento para tumores de xenoenxerto subcutâneo THP-1.
Figure img0012
Tabela 4a. Avaliação de Sinergia para tumores de xenoenxerto subcutâneo OCI-M2.
Figure img0013
Tabela 4b. Comparação entre pares de grupos de tratamento para tumores de xenoenxerto subcutâneo OCI-M2.
Figure img0014
Tabela 5a. Tempo médio de sobrevivência de camundongos com modelo de xenoenxerto disseminado HL-60.
Figure img0015
Tabela 5b. Avaliação da sinergia do tempo de sobrevivência para modelo de xenoenxerto disseminado HL-60.
Figure img0016
Exemplo de Administração de Fármaco de Prognóstico.
[00113] Antes do uso, os frascos com MLN4924-IDP são aquecidos nas condições ambientais (15°C a 30°C), colocando-os à temperatura ambiente. Métodos de aquecimento acelerado, tais como um banho de água, não foram, e não devem ser usados. MLN4924-IDP é estável à temperatura ambiente durante 8 horas antes da diluição.
[00114] Cada frasco de MLN4924-IDP contém nominalmente 5 mL (50 mg de MLN4924 como base livre). Usando uma técnica estéril, o volume apropriado de fármaco é retirado do(s) frasco(s) e injetado dentro de um saco IV de 250 ml contendo uma solução de dextrose a 5%, o qual é, em seguida, suavemente invertido repetidamente para misturar. O saco IV com MLN4924-IDP preparado deve ser utilizado no prazo de 6 horas, se armazenado em temperatura ambiente. Alternativamente, o saco IV preparado é quimicamente estável e pode ser armazenado durante até 24 horas a 5°C ± 3°C. Após 24 horas de armazenamento a 5°C ± 3°C, o saco IV preparado deve ser utilizado dentro de 6 horas após ir para a temperatura ambiente. O frasco não deve ser agitado a qualquer momento durante a preparação da dose.
[00115] As instruções para a preparação, reconstituição, e dispen- sação de azacitidina são fornecidas no folheto da embalagemde aza- citidina (VIDAZA®).
[00116] A quantidade de MLN4924 e azacitidina administrada é baseada na área de superfície corporal (BSA). BSA é calculada usando um padrão de nomograma no Ciclo 1, Dia 1, e em visitas subsequentes, se o paciente experimenta uma mudança > 5% no peso do corpo a partir do peso utilizado para o cálculo mais recente de BSA.
[00117] Os pacientes recebem MLN4924 diluído com dextrose a 5% em um saco IV de 250 ml por meio de uma infusão de 60 minutos. MLN4924 deve ser administrado através de um acesso venoso central ou periférico. A infusão pode ser reduzida ou interrompida e reiniciada para quaisquer reações à infusão associadas. O tempo total de infusão não deve ser superior a seis horas desde o momento da reconstituição.
[00118] Todo o conteúdo do saco IV com MLN4924 vai ser infundido a uma taxa constante durante 1 hora. Para assegurar que todo o MLN4924 entra no corpo, a linha de infusão será lavada com dextrose a 5%, imediatamente após a administração.
[00119] As instruções para a administração de azacitidina são fornecidas no folheto da embalagem de azacitidina (VIDAZA®).
[00120] Embora DLTs possam ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, apenas os DLTs que ocorrem durante o Ciclo 1 do tra-tamentovão necessariamente influenciar as decisões sobre o aumento da dose, a expansão de um nível de dose, ou avaliação de níveis de doses intermediárias. Os pacientes são monitorados através de todos os ciclos de terapia para as toxicidades relacionadas ao tratamento.
[00121] A duração dos ciclos será de 28 dias. A azacitidina será administrada em um esquema de 5-sim/2-não/2-sim, isto é, nos dias 1, 2, 3, 4, 5, 8, e 9. MLN4924 será administrado nos dias 1, 3 e 5. Os pacientesirão receber ambos os agentes, nos Dias 1, 3 e 5. MLN4924 pode ser administrado a uma dose de 20 mg/m2, 30 mg/m2, 40mg/m2, 45 mg/m2, 50 mg/m2, 60 mg/m2, ou 75 mg/m2. Azacitidina será administrada quer IV ou SC em uma dose de 75 mg/m2.
[00122] Em uma modalidade opcional, MLN4924 vai ser administrado nos Dias 1, 8, e 15.
[00123] Opcionalmente, a duração dos ciclos será de 28 dias, com a exceção do Ciclo 1, em que um início no dia 7 vai ser incorporado quando nenhuma azacitidina for administrada, de tal forma que o Ciclo 1 vai durar um total de 35 dias. De acordo com esse cronograma, a azacitidina será administrada em um esquema de 5-sim/2-não/2-sim; nos Dias 8 a 12 e Dias 15 e 16 no Ciclo 1, e nos dias 1, 2, 3, 4, 5, 8, 9 e para todos os ciclos subsequentes. De acordo com este esquema, MLN4924 vai ser administrado nos Dias 1, 3 e 5.
[00124] Em outra modalidade opcional, MLN4924 vai ser administrado nos Dias 1, 4, 11 e 15 para o Ciclo 1 apenas, dando um ciclo de 35 dias; em todos os ciclos subsequentes, MLN4924 vai ser administrado nos Dias 1, 3 e 5, cada ciclo durou 28 dias. De acordo com este esquema opcional, os pacientes receberão dois agentes nos Dias 11 e 15 de Ciclo 1 e nos Dias 1, 3 e 5 dos Ciclos subsequentes. MLN4924 será administrado a uma dose de 20 mg/m2, 30 mg/m2, 40mg/m2, 45 mg/m2, 50 mg/m2, 60 mg/m2, ou 75 mg/m2. A azacitidina será administrada quer IV ou SC (a escolha do médico) a uma dose de 75 mg/m2.
[00125] Os pacientes receberão azacitidina tanto como uma injeção IV ou SC (ver folheto da embalagem de azacitidina [VIDAZA®] para obter detalhes sobre a administração). Nos dias em que tanto MLN4924 quanto azacitidina estão sendo administradas, a infusão de MLN4924 terá início com um tempo variando de 15 a 60 minutos após a conclusão da administração de azacitidina. Uma avaliação dos sinais vitais será feita antes da dose de azacitidina, antes da dose de MLN4924, e após a dose de MLN4924 nestes dias.

Claims (22)

1. Uso de um inibidor NAE selecionado de sulfamato de ((1S,2S,4R)-4-(4-((1S)-2,3-di-hidro-1H-inden-1-ilamino)-7H-pirrolo[2,3- d]pirimidin-7-il)-2-hidroxiciclopentil) metila ou um sal farmaceuticamen- te aceitável do mesmo, ou sulfamato de {(1S,2S,4R)-4-[(6-{[(1R,2S)-5- cloro-2-metóxi-2,3-di-hidro-1H-inden-1-il]amino}pirimidin-4-il)óxi]-2- hidroxiciclopentil} metila ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo com um agente de hipometilação selecionado de azacitidina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, ou decitabina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, caracterizado pelo fato de ser na fabricação de um medicamento para tratar malignidade hematológica.
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o agente de hipometilação é azacitidina ou um sal farma- ceuticamente aceitável da mesma.
3. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o agente de hipometilação é decitabina ou um sal farma- ceuticamente aceitável da mesma.
4. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o inibidor NAE é sulfamato de ((1S,2S,4R)-4-(4-((1S)-2,3-di-hidro-1H-inden-1-ilamino)-7H-pirrolo[2,3- d]pirimidin-7-il)-2-hidroxiciclopentil) metila ou um sal farmaceuticamen- te aceitável do mesmo.
5. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o inibidor NAE é sulfamato de {(1S,2S,4R)-4-[(6-{[(1R,2S)-5-cloro-2-metóxi-2,3-di-hidro-1H-inden-1- il]amino}pirimidin-4-il)óxi]-2-hidroxiciclopentil}metila ou um sal farma- ceuticamente aceitável do mesmo.
6. Uso, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que sulfamato de ((1S,2S,4R)-4-(4-((1S)-2,3-di-hidro-1H-inden- 1-ilamino)-7H-pirrolo[2,3-d]pirimidin-7-il)-2-hidroxiciclopentil) metila ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em cada um dos Dias 1, 3 e 5 de um ciclo de 28 dias.
7. Uso, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o sulfamato de ((1S,2S,4R)-4-(4-((1S)-2,3-di-hidro-1H- inden-1-ilamino)-7H-pirrolo[2,3-d]pirimidin-7-il)-2-hidroxiciclopentil) me- tila ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é: a) administrado em uma dose de 20 mg/m2; ou b) administrado em uma dose de 20 mg/m2 a 30 mg/m2; ou c) administrado em uma dose de 30 mg/m2; ou d) administrado em uma dose de 30 mg/m2 a 40 mg/m2; ou e) administrado em uma dose de 40 mg/m2; ou f) administrado em uma dose de 50 mg/m2.
8. Uso, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que o sulfamato de ((1S,2S,4R)-4-(4-((1S)-2,3-di-hidro-1H- inden-1-ilamino)-7H-pirrolo[2,3-d]pirimidin-7-il)-2-hidroxiciclopentil) me- tila ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado intravenosamente ou subcutaneamente.
9. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 4 e 6 a 8, caracterizado pelo fato de que o agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma é azacitidina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma e é administrado em cada um dos Dias 1, 2, 3, 4, 5, 8 e 9 de um ciclo de 28 dias.
10. Uso, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a azacitidina ou sal farmaceuticamente aceitável da mesma é administrada em uma dose de 75 mg/m2.
11. Uso, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que a azacitidina ou sal farmaceuticamente aceitável da mesma é administrada subcutaneamente ou intravenosamente.
12. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o inibidor NAE ou sal farmaceuti- camente aceitável do mesmo é administrado em combinação com o agente de hipometilação ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo em uma forma de dosagem única.
13. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o inibidor NAE ou sal farmaceuti- camente aceitável do mesmo é administrado em combinação com o agente de hipometilação ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo em formas de dosagem separadas.
14. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a malignidade hematológica é leucemia mieloide aguda (AML).
15. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a malignidade hematológica são síndromes mielodisplá- sicas (MDS).
16. Uso, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que as síndromes mielodisplásicas (MDS) incluem qualquer uma de anemia refratária (RA), anemia refratária com sideroblas- tos anelados (RARS), anemia refratária com excesso de blastos (RA- EB) e RAEB em transformação (RAEB-T).
17. Uso, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que as síndromes mielodisplásicas (MDS) incluem predominantemente um tipo de síndromes mielodisplásicas.
18. Uso, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que que as síndromes mielodisplásicas (MDS) incluem mais de um tipo de síndromes mielodisplásicas.
19. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a malignidade hematológica é selecionada dentre leucemia mielógena crônica (CML), leucemia linfoblástica aguda (ALL), leucemia linfocítica crônica (CLL), doença de Hodgkin (HD), linfoma não Hodgkin (NHL), linfoma de célula T, mieloma múltiplo (MM), ma- croglobulinemia de Waldenstrom, síndromes mielodisplásicas (MDS) e síndromes mieloproliferativas.
20. Uso, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que a malignidade hematológica é selecionada de um tipo de malignidade hematológica.
21. Uso, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que a malignidade hematológica é selecionada de mais de um tipo de malignidade hematológica.
22. Kit para tratar malignidade hematológica em um sujeito com necessidade reconhecida do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende: - um medicamento que compreende uma ou mais doses de um inibidor NAE ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, selecionado de sulfamato de (1S,2S,4R)-4-(4-((1S)-2,3-di-hidro-1H- inden-1-ilamino)-7H-pirrolo[2,3-d]pirimidin-7-il)-2-hidroxiciclopentil) me- tila ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou sulfamato de {(1S,2S,4R)-4-[(6-{[(1R,2S)-5-cloro-2-metóxi-2,3-di-hidro-1H-inden-1- il]amino}pirimidin-4-il)óxi]-2-hidroxiciclopentil} metila ou um sal farma- ceuticamente aceitável do mesmo, e - um medicamento que compreende uma ou mais doses de um agente de hipometilação ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, selecionado de azacitidina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, ou decitabina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma; o dito kit para tratar malignidade hematológica compreende ainda instruções de dosagem para administrar os medicamentos para tratamento do sujeito em necessidade reconhecida do mesmo.
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