BR112014005613B1 - dispositivo pneumático controlado para inflação-desinflação automática de um pneumático em particular - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO PNEUMÁTICO CONTROLADO PARA INFLAÇÃO-DESINFLAÇÃO AUTOMÁTICA DE UM PNEUMÁTICO EM PARTICULAR O dispositivo compreende um corpo vazado (16) que compreende um orifício de admissão (20) submetido a meios de injeção de um fluido gasoso sob pressão,um orifício de inflação (24) em comunicação com o pneumático a uma pressão (P0), e um orifício de escape (21) do dito fluido para o exterior; de acordo com a invenção, ele compreende um êmbolo (25) montado deslizante dentro de pelo menos uma câmara (17) do corpo (16) sob o efeito da injeção do fluido pelo orifício de admissão (20), o dito êmbolo (25) operando junto com um conjunto móvel (35, 36, 39) em combinação com uma válvula de charneira de escape (27) de modo que: - sob o efeito da injeção do fluido gasoso a uma pressão (PI > P0) o êmbolo (25) e o conjunto móvel (35, 36, 39) são deslocados linearmente de encontro a um primeiro órgão elástico (38) em relação à válvula de charneira de escape (27), que permanece fixa, até uma posição de batente do dito êmbolo (25) e do dito conjunto (35, 36, 39) que corresponde à abertura da válvula de charneira de injeção (36) e ao fechamento da válvula de charneira de escape (27), - sob o efeito da injeção do fluido gasoso a uma pressão (P2 > PI), o êmbolo (25) é deslocado de encontro (...).

Description

[0001] A invenção está ligada ao setor técnico dos dispositivos pneumáticos comandados, de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, mas também de todas as capacidades de estocagem de um fluido gasoso sob pressão.
[0002] Esses dispositivos pneumáticos comandados, de inflação-desinflação automática de um pneumático, são destinados a ser comandados à distância e notadamente a partir do habitáculo de um veículo por exemplo. Esses dispositivos permitem poder regular a pressão dos pneumáticos a partir do interior do veículo por uma simples interação com uma interface de controle. Isso é notadamente bastante útil para veículos de tipo ralis, militares ou agrícolas dos quais a pressão dos pneumáticos é geralmente inferior a 5 bars. Esses dispositivos são geralmente projetados para todos os motoristas de veículos que têm necessidades de fazer variar a pressão dos pneumáticos. E notadamente fazer variar a pressão dos pneumáticos para se adaptar aos revestimentos sobre os quais eles se deslocam, às cargas que eles transportam e à velocidade de deslocamento do veículo.
[0003] Outras aplicações são possíveis para esses dispositivos e notadamente todas as aplicações nas quais é necessário injetar ou retirar, automaticamente de maneira comandada, um fluido gasoso de uma capacidade de estocagem do dito fluido.
[0004] O estado da técnica mais próximo nessa área, e ao conhecimento do requerente, é descrito no documento de patente europeia número EP 0 511 135 do qual o requente é o titular.
[0005] Esse documento de patente descreve uma disposição de um dispositivo pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático.
[0006] Em referência à figura 1, esse dispositivo de inflação-desinflação de uma capacidade é do tipo que compreende, por um lado, uma cavidade (1) dividida por uma membrana flexível (2) em duas câmaras ditas de comando (3) e de escape (4) que se comunicam, para a primeira, com um circuito de colocação em pressão relativa e, para a segunda, com uma perfuração (5) em relação com a capacidade, e com pelo menos um conduto de escape (6) que desemboca no exterior da cavidade e, por outro lado, um sistema de válvula de charneira (7) capaz de fechar ou de abrir a passagem pelo menos entre a perfuração e o conduto de escape e que compreende: - um assento (8) previsto para operar junto com uma válvula de charneira de inflação (9), - um assento (10) em relação com a perfuração (5) e previsto para operar junto com uma válvula de charneira de escape (11), - um órgão elástico (12) que tende a manter a válvula de charneira de inflação (9) na posição fechada sobre o assento (8), - um órgão elástico (13) que tende a manter a válvula de charneira de escape (11) na posição de fechamento do assento (10).
[0007] Esse dispositivo da arte anterior sendo notável pelo fato de que: - o assento (8) é apresentado pela membrana (2) dentro da câmara de comando (3), - a válvula de charneira de inflação (7) e a válvula de charneira de escape (11) são montadas em oposição, de um lado e de outro da membrana (2) e são sensíveis à posição dessa última, de maneira a formar um equipamento móvel de duas válvulas de charneira sujeitadas à membrana (2), - e o órgão elástico (13) é associado à membrana (2), e pelo fato de que é previsto um batente (14) que limita o trajeto do equipamento na abertura da válvula de charneira de escape (11).
[0008] Um inconveniente desse dispositivo é que sua disposição é realizada de modo que a desinflação da capacidade seja feita em baixa pressão. Isso significa que é impossível poder, quando o dito dispositivo está submetido a um dispositivo de medição, medir em baixa pressão. De fato, desejando-se efetuar uma medição de uma pressão relativamente baixa, se passaria diretamente para uma fase de desinflação do pneumático no lugar de realizar a medição. Numerosos veículos utilizam pequenas pressões de inflação inferiores a 5 bars, notadamente os veículos agrícolas, de pesquisas geológicas, os 4 x 4, etc.
[0009] A invenção se fixou com o objetivo corrigir esse inconveniente de uma maneira simples, segura, eficaz e racional.
[0010] O problema que a invenção se propõe a resolver é, portanto, o de realizar um dispositivo pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, que permita gerir pressões em limite baixo. Isso significa que com tal dispositivo, será possível inflar um pneumático em baixa pressão mas também medir uma pequena pressão.
[0011] Para resolver tal problema, foi projetado e desenvolvido um dispositivo pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, que compreende um corpo vazado que compreende um orifício de admissão submetido a meios de injeção de um fluido gasoso sob pressão, notadamente ar, um orifício de inflação em comunicação com o pneumático a uma pressão (P0) e, um orifício de escape do dito fluido gasoso para o exterior do corpo vazado.
[0012] De acordo com a invenção, esse dispositivo compreende um êmbolo montado deslizante dentro de pelo menos uma câmara do corpo sob o efeito da injeção do fluido gasoso sob pressão por intermédio do orifício de admissão, o dito êmbolo operando junto com um conjunto móvel em combinação com uma válvula de charneira de escape de modo que: - sob o efeito da injeção do fluido gasoso a uma pressão (P1 > P0) o êmbolo e o conjunto móvel são deslocados linearmente de encontro a um primeiro órgão elástico em relação à válvula de charneira de escape, que permanece fixa, até uma posição de batente do dito êmbolo e do dito conjunto que corresponde à abertura do orifício de inflação e ao fechamento do orifício de escape, - sob o efeito da injeção do fluido gasoso a uma pressão (P2 > P1), o êmbolo é deslocado de encontro a um segundo órgão elástico e em relação ao conjunto móvel que permanece na posição de batente, provocando o fechamento de um órgão de inflação (39) e o deslocamento da válvula de charneira de escape de encontro a um terceiro órgão elástico que corresponde à abertura do orifício de escape a partir do orifício de inflação que permanece aberto.
[0013] Dessa maneira a injeção de um fluido gasoso a uma pressão P1 superior a PO provoca a abertura da válvula de charneira de injeção e permite inflar o pneumático ligado ao orifício de inflação. E a injeção de um fluido gasoso a uma pressão P2 superior a P1 provoca a abertura da válvula de charneira de injeção e, da válvula de charneira de escape e o fechamento do órgão de inflação, o que permite a desinflação do pneumático. A injeção do dito fluido gasoso é feita de maneira comandada por intermédio de uma interface de controle a partir do habitáculo de um veículo por exemplo.
[0014] De preferência, o corpo compreende três câmaras internas dispostas de maneira sucessiva, o dito êmbolo é próprio para deslizar dentro da primeira câmara, dividindo então essa última em duas zonas de pressões diferentes, aberturas são realizadas entre a primeira zona da primeira câmara e a segunda zona e as segunda e terceira câmaras permitindo assim a comunicação das mesmas, a primeira zona da primeira câmara sendo disposta com o dito orifício de admissão de um primeiro lado do dito êmbolo e a segunda zona da primeira câmara sendo disposta com o dito orifício de escape do outro lado do dito êmbolo, e a terceira câmara sendo disposta com o dito orifício de inflação.
[0015] De acordo com uma forma de realização preferida, no dispositivo de acordo com a invenção, o dito êmbolo compreende uma cabeça de êmbolo vazada destinada a deslizar de maneira estanque dentro da primeira câmara, e um corpo de êmbolo vazado, em comunicação com a dita cabeça de êmbolo e destinado a deslizar de maneira estanque dentro da válvula de charneira de escape obturando a abertura realizada entre a segunda zona da primeira câmara e a segunda câmara, o corpo de êmbolo desembocando na segunda câmara e sendo obturado pelo elemento móvel, o dito corpo e a dita cabeça de êmbolo estão em comunicação com o orifício de admissão.
[0016] O dito elemento móvel compreende um eixo central montado deslizante dentro do corpo vazado, uma válvula de charneira de injeção e um órgão de inflação montados fixos sobre o dito eixo, a dita válvula de charneira de injeção sendo disposta para obturar a abertura entre as segunda e terceira câmaras, e o dito órgão de inflação sendo disposto para obturar a passagem entre a primeira zona da primeira câmara e a segunda câmara.
[0017] De preferência, o dito órgão de inflação compreende uma primeira parte de guia que se apresenta sob a forma de um elemento cilíndrico, fixo sobre o eixo e que vem se inserir em parte e de maneira não estanque, na extremidade do corpo de êmbolo, uma segunda parte que desempenha o papel de válvula de charneira de inflação se apresentando também sob a forma de um elemento cilíndrico de diâmetro substancialmente igual àquele do corpo de êmbolo e destinado a entrar em contato com o dito corpo de êmbolo, e uma terceira parte que se apresenta sob a forma de uma válvula de charneira anti-retorno, influenciada pelo sentido de passagem do fluido gasoso, de maneira a estar livre no sentido que vai da primeira zona da primeira câmara para a segunda câmara, e estanque a um fluxo rápido que vai no sentido inverso e não estanque a um fluxo lento que vai nesse mesmo sentido inverso.
[0018] Vantajosamente e para permitir mais conforto de utilização e de precisão ao dispositivo de acordo com a invenção, esse último é submetido a meios de medição da pressão que são ligados ao orifício de admissão.
[0019] Dessa maneira é possível realizar uma medição da pressão presente no pneumático com o auxílio de qualquer meio que permite uma medição de pressão, tal como um manómetro por exemplo. Esse dispositivo permite também que se possa medir a pressão de modo estático.
[0020] Em uma forma de realização especial da invenção, o dito primeiro órgão elástico é fixado, em uma extremidade, à dita válvula de charneira de injeção e, na outra extremidade, está em batente contra a parede oposta da terceira câmara. O dito segundo órgão elástico é disposto no interior do dito êmbolo entre o fundo do dito êmbolo e a primeira parte de guia do dito órgão de inflação. E o dito terceiro órgão elástico é fixado em uma extremidade à dita válvula de charneira de escape e na outra extremidade está em batente contra a parede oposta da dita segunda câmara.
[0021] Outras características e vantagens da invenção se destacarão claramente da descrição que é feita da mesma abaixo, a título indicativo e de nenhuma forma limitativo, em referência às figuras anexas, nas quais: - a figura 1 é uma vista em corte longitudinal de um dispositivo pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, de acordo com a arte anterior; - a figura 2 é uma vista em corte longitudinal de um dispositivo pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, de acordo com a invenção, em posição de repouso; - a figura 3 é uma vista em corte longitudinal de um dispositivo pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, de acordo com a invenção, em posição de inflação ou de medição; - a figura 4 é uma vista em corte longitudinal de um dispositivo pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, de acordo com a invenção, em posição de desinflação; - a figura 5 é uma vista em corte longitudinal de outra forma de realização de um dispositivo pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, de acordo com a invenção, em posição de repouso. - a figura 6 é uma vista em corte longitudinal que representa o conjunto móvel, que opera junto com o êmbolo, de acordo com outra forma de realização da invenção e em posição de repouso.
[0022] Por simplificação, as partes ou elementos de uma forma de realização que se encontram de novo de maneira idêntica ou similar em outra forma de realização serão identificados pelas mesmas referências numéricas e não serão descritos de novo.
[0023] Em referência às figuras 2 a 5, o dispositivo (15) pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, compreende um corpo vazado (16) de forma, não limitativa, substancialmente cilíndrica e compreende três câmaras internas (17, 18, 19) dispostas de maneira sucessiva.
[0024] A primeira câmara (17) compreende um orifício de admissão (20), e um orifício de escape (21). O orifício de admissão (20) é destinado a ser submetido a meios de injeção de fluido gasoso, geralmente constituídos por elementos de tubulações, juntas giratórias, meios de regulação da pressão e por um compressor, por exemplo, e a meios de medição da pressão tal como um manómetro. O orifício de escape (21) está em comunicação com o exterior do corpo vazado (16). Isso permite por ocasião da desinflação do pneumático, evacuar o fluido gasoso diretamente fora do corpo vazada (16) sem passar de novo pelas juntas giratórias e pelos meios de regulação da pressão. Aberturas (22, 23) são realizadas entre as primeira (17) e segunda (18) câmaras e as segunda (18) e terceira (19) câmaras permitindo assim a comunicação das mesmas. A terceira câmara (19) compreende um orifício de inflação (24) destinado a ser ligado ao pneumático a inflar-desinflar ou do qual a pressão deve ser medida. Esse orifício de inflação (24) pode evidentemente ser ligado a qualquer outra capacidade de estocagem de fluido gasoso sob pressão.
[0025] As câmaras (17, 18, 19) e os orifícios (20, 21, 24) têm formas geralmente cilíndricas.
[0026] As ligações entre os orifícios (20, 21,24) e os meios de medição, de injeção de fluido gasoso ou com o pneumático, são realizadas por intermédio de tubulações flexíveis nem conhecidas pelo profissional. O dispositivo (15) sendo montado no aro do veículo, a ligação entre o compressor e o dito dispositivo (15) é feita por intermédio de um sistema que compreende uma junta giratória. Esse sistema não fazendo parte da invenção e sendo também bem conhecido pelo profissional, ele não será descrito mais em detalhe.
[0027] Um êmbolo (25) é disposto dentro da primeira câmara (17) e divide então essa última em duas zonas (17a, 17b) de pressões diferentes. O orifício de admissão está presente na primeira zona (17a) e o orifício de escape está presente na segunda zona (17b). O dito êmbolo (25) é próprio para deslizar entre o orifício de admissão (20) e o orifício de escape (21). Esse êmbolo (25) compreende uma cabeça de êmbolo (25a) e um corpo de êmbolo (25b). A cabeça de êmbolo (25a) tem uma forma cilíndrica com diâmetro substancialmente igual àquele da primeira câmara (17). Essa cabeça de êmbolo (25a) compreende também uma juta anular (26) disposta em sua periferia para permitir que ela deslize dentro da primeira câmara (17) de maneira estanque.
[0028] Essa cabeça de êmbolo (25a) é prolongada pelo corpo de êmbolo (25b) que é também cilíndrico com um diâmetro inferior àquele da cabeça de êmbolo (25a). 0 diâmetro do corpo de êmbolo (25b) é tal que ele é próprio para penetrar dentro da segunda câmara (18) através da abertura (22) presente. Esse corpo de êmbolo (25b) é próprio para deslizar de maneira estanque dentro de uma válvula de charneira de escape (27) disposta dentro da segunda câmara (18) para obturar a dita abertura (22). A válvula de charneira de escape (27) é dessa maneira da forma de uma luva cilíndrica (27a) que compreende um ressalto (27b) destinado a vir obturar a dita abertura (22). O ressalto (27b) compreende em sua face em frente à abertura (22), um elemento que forma junta (28) para assegurar a estanqueidade. A luva (27a) é assim destinada a receber o corpo de êmbolo (25b) e compreende dessa maneira uma junta anular (29) em sua periférica interna para assegurar também a estanqueidade.
[0029] A válvula de charneira de escape (27) é mantida na posição de obturação da abertura (22) por intermédio de uma mola (30) fixada em uma extremidade à dita luva (27a) e na outra extremidade em batente contra a parede oposta da dita segunda câmara (18).
[0030] Um ressalto (31) é também realizado entre a cabeça de êmbolo (25a) e o corpo de êmbolo (25b). Esse ressalto (31) é destinado a operar junto com a extremidade da luva (27a) para, quando o êmbolo (25) desliza e chega no final do trajeto, entrar em contato contra a dita luva (27a) e fazer a mesma deslizar de encontro à dita mola (30) para liberar a abertura (22) presente entre a segunda zona (17b) da primeira câmara (17) e segunda (18) câmaras.
[0031] O dito êmbolo (25) é vazado e aberto nas duas extremidades. A extremidade que se encontra na segunda câmara (18) é inteiramente aberta e a extremidade que se encontra na primeira câmara (17) é aberta por intermédio de pelo menos um canal (32, 33), deixando assim ao êmbolo (25) uma face de fundo (34). O êmbolo (25) está dessa maneira em comunicação, em uma extremidade, com o orifício de admissão (20) e, na outra extremidade, com a segunda câmara (18). O êmbolo (25) opera junto também com um elemento móvel (35, 36, 39) que compreende um eixo (35) no qual é montada uma válvula de charneira de injeção (36) destinada a obturar a abertura (23) presente entre as segunda (18) e terceira (19) câmaras. Essa válvula de charneira de injeção (36) é associada a uma mola (38) fixada em uma extremidade à dita válvula de charneira de injeção (36) e na outra extremidade em batente contra a parede oposta da terceira câmara (19). Um órgão de inflação (39) é também montado fixo no dito eixo (35) e opera junto com a extremidade aberta do dito corpo de êmbolo (25b). O órgão de inflação (39) compreende três partes, uma primeira parte de guia (39a) que se apresenta sob a forma de um elemento cilíndrico fixo no eixo (35), que compreende orifícios para deixar passar o fluido gasoso, e que vem se inserir em parte e de maneira não estanque, na extremidade do corpo de êmbolo (25b), a fim de guiar o dito êmbolo (25) para mantê-lo centrado. A segunda parte (39b) do órgão de inflação (39) desempenha o papel de válvula de charneira de inflação e se apresenta também sob a forma de um elemento cilíndrico de diâmetro substancialmente igual àquele do corpo de êmbolo (25b) e destinado a entrar em contato com o dito corpo de êmbolo (25b). Essa segunda parte (39b) é também fixa no eixo (35). A terceira parte (39c) do órgão de inflação (39) se apresenta sob a forma de um anel ou de uma arruela livre ou flexível feito de material elastomérico, notadamente feito de borracha, disposto de maneira aflorante e influenciado pelo sentido de passagem do fluido gasoso. Essa terceira parte desempenha o papel de uma válvula de charneira anti-retorno (39c).
[0032] Essa terceira parte (39c) é então uma válvula de charneira anti-retorno e tem como objetivo reter um fluxo rápido que vai da segunda câmara (18) para a primeira zona (17a) da câmara (17) para facilitar a colocação ao ar livre da primeira zona (17a) da câmara (17). Essa válvula de charneira anti-retorno (39c) não é estanque a um fluxo lento de maneira a compensar ligeiros vazamentos dentro da tubulação para estabilizar a fase de medição notadamente.
[0033] Um elemento elástico, notadamente uma mola (40) é disposto entre a primeira parte (39a) do órgão de inflação (39) e a face de fundo (34) do êmbolo (25) que empurra esse último contra um elemento de batente (41) fixado na extremidade do eixo (35).
[0034] Por ocasião da utilização e em referência primeiramente à figura 2 que representa a fase de repouso do dispositivo (15), as primeira (17) e segunda (18) câmaras estão na pressão atmosférica e a terceira (19) está na pressão do pneumático, se um pneumático está ligado ao orifício de inflação (24). O êmbolo (25) está em uma posição de repouso. A válvula de charneira de injeção (36) da terceira câmara (19) é fechada e mantida nessa posição pela mola (38) e também pela pressão do pneumático. O órgão de inflação (39) está na posição aberta, quer dizer que a segunda parte (39b) não entra em contato com a extremidade do corpo de êmbolo (25b). A válvula de charneira de escape (27) é fechada e mantida nessa posição pela mola (30).
[0035] Tem-se assim, e de maneira vantajosa em relação ao estado da técnica, uma só válvula de charneira (36) que abre ou que fecha a ligação com o pneumático.
[0036] Nesse caso em questão, nada acontece, essa é uma das vantagens da invenção, pois se tem as primeira (17) e segunda (18) câmaras que estão na pressão atmosférica, assim o dispositivo (15) não está em pressão permanente. Não há assim, em fase de repouso, nenhum esforço exercido sobre as juntas giratórias dispostas entre o orifício de admissão (20) e o meio de injeção de fluido gasoso sob pressão.
[0037] Em referência à figura 3 que representa a fase de inflação, a primeira zona (17 a) da primeira câmara (17) recebe fluido gasoso sob pressão. Essa câmara está nesse caso a uma pressão P1 superior à pressão P0 do pneumático. Isso provoca o deslizamento do êmbolo (25) até uma posição de inflação, na qual o ressalto (31) presente entre a cabeça de êmbolo (25a) e o corpo de êmbolo (25b) entra em contato com a luva (27a) da válvula de charneira de escape (27), sem deslocar a mesma. Esse deslocamento do êmbolo (25) provoca o deslocamento simultâneo do elemento móvel (35, 36, 39), a saber, o eixo (35), a válvula de charneira de injeção (36) e o órgão de inflação (39) até uma posição de batente de um dos três elementos. Nessa forma de realização é a válvula de charneira de injeção (36) que vem em batente contra a parede oposta da terceira câmara (19). Devido a isso a mola (38) que mantém a válvula de charneira na posição fechada se comprime e a válvula de charneira de injeção (36) libera a abertura (23) presente entre a segunda (18) e a terceira (19) câmara. A válvula de charneira de escape (27) permanecendo fixa e na posição de obturação. Quando chega em batente, a pressão é tal que ela não desloca nenhum outro elemento. O fluido gasoso passa então da primeira zona (17a) da primeira câmara (17) para o êmbolo (25), escapa pela válvula de charneira anti-retorno (39c), que é passante nesse sentido, do órgão de inflação (39) que permaneceu aberta, passa para a segunda câmara (18) e atravessa a terceira câmara (19), a válvula de charneira de injeção (36) estando aberta, para dessa maneira inflar o pneumático.
[0038] Para realizar essa etapa de inflação, é preciso evidentemente que a pressão P1 do fluido gasoso injetada pelo orifício de admissão (20), seja superior àquela do pneumático PO. Mas também que a força exercida pela dita pressão seja suficiente para vir de encontro à força de retorno da mola (38) que tende a manter na posição fechada a válvula de charneira de injeção (36) da terceira câmara (19). Essa força exercida pela pressão deve também ser suficientemente pequena para não vir de encontro à força de retorno exercida pela mola (40) no interior do êmbolo (25) e assim não desencadear a fase de inflação.
[0039] É evidente que os diâmetros das câmaras (17, 18, 19) e as rigidezes das molas (30, 38, 40) são calculados e modificáveis na concepção do dispositivo (15) para obter as faixas de pressões desejadas.
[0040] Na fase de medição, e ainda em referência à figura 3, tem-se exatamente a mesma disposição, a diferença sendo que se interrompe a injeção de fluido, sem recolocar ao ar livre a tubulação. Os elementos do dispositivo (15) permanecem assim na mesma posição que para a fase de inflação, a pressão do pneumático se equilibra com aquela das três câmaras (17, 18, 19) e aquela da tubulação por intermédio da qual é possível ler o valor da pressão em modo estático em um manómetro notadamente. A válvula de charneira anti-retorno (39c) não sendo estanque a um fluxo lento do fluido gasoso, ligeiros vazamentos, na tubulação e nos meios de injeções, são compensados para equilibrar a pressão entre o pneu e os meios de medição.
[0041] Em referência à figura 4 que representa a fase de desinflação, a primeira zona (17a) da primeira câmara (17) recebe fluido gasoso sob uma pressão P2 maior do que para a fase de inflação. Essa câmara está então a uma pressão P2 superior à pressão P1. Isso provoca o deslizamento do êmbolo (25) até uma posição de desinflação, na qual o ressalto (31) presente entre a cabeça de êmbolo (25a) e o corpo de êmbolo (25b) entra em contato com a luva (27a) da válvula de charneira de escape, e a desloque ligeiramente de maneira a abrir a dita válvula de charneira de escape (27) e liberar a abertura (22). Esse deslocamento do êmbolo (25) nessa posição de desinflação leva a extremidade do corpo do êmbolo (25b) em contato com a válvula de charneira de inflação (39b), do órgão de inflação que tem como consequência o fechamento desse último. Esse deslocamento provoca também o deslocamento simultâneo do elemento móvel (35, 36, 39), a saber, o eixo (35), a válvula de charneira de injeção (36) e o órgão de inflação (39) até uma posição de batente de um dos três elementos. Nessa forma de realização é a válvula de charneira de injeção (36) que vem em batente contra a parede oposta da terceira câmara (19). Devido a isso a mola (38) que mantém a válvula de charneira de injeção (36) na posição fechada se comprime e a válvula de charneira de injeção (36) liberar a abertura (23) presente entre a segunda (18) e a terceira (19) câmara. As duas válvulas de charneira (27, 36) estando nas posições abertas, o fluido gasoso passa então do pneumático para a terceira câmara (19), e depois, a válvula de charneira de injeção (36) estando aberta e o órgão de inflação (39) estando fechado, para a segunda câmara (18), e depois a válvula de charneira de escape (27) estando ela também aberta, para a segunda zona (17b) da primeira câmara (17) no lado do orifício de escape (21), para, dessa maneira, desinflar o pneumático.
[0042] Para realizar essa fase de desinflação, é preciso evidentemente que a força exercida pela pressão injetada pelo orifício de admissão (20) seja suficientemente grande para vir de encontro à força de retorno das três molas (30, 38, 40) presentes no dispositivo (15) para permitir o deslocamento das válvulas de charneira (36, 27) e aquele do êmbolo (25) até a posição de desinflação.
[0043] A fase de retomo para a posição de repouso é caracterizada pelo fato de que haja colocação ao ar livre da tubulação ao nível do orifício de admissão (20). Devido a isso, o fluido gasoso do pneumático é freado pela válvula de charneira anti- retorno (39c) do órgão de inflação (39) que é estanque a um fluxo rápido. Devido a isso, a pressão sobre o êmbolo (25) se anula e ele pode voltar para sua posição de repouso.
[0044] A figura 5 representa uma segunda forma de realização do dispositivo (15) de acordo com a invenção. Essa segunda forma de realização compreende os mesmos elementos que a primeira mas difere pelo fato de que o batente do elemento móvel é realizado pelo órgão de inflação (39). O que assegura uma melhor estabilidade na posição de desinflação.
[0045] Em referência à figura 6, uma outra forma de realização é possível concernindo o elemento móvel (35, 36, 39) do êmbolo (25). Nessa forma de realização, a válvula de charneira anti-retorno (39c) do órgão de inflação (39) é representada por uma arruela flexível. A válvula de charneira de inflação (39b) é disposta dentro do corpo do êmbolo (25), de maneira a deixar passar o fluido gasoso pelos canais (32, 33) na fase de inflação, na pressão P1 na primeira zona (17a) da primeira câmara (17), e a vir em contato com o fundo (34) do êmbolo (25) para obturar os canais (32, 33) e fechar o órgão de inflação (32, 33), na fase de desinflação, na pressão P2 na primeira zona (17a) da primeira câmara (17).
[0046] Como se destaca do que precede, a invenção fornece um dispositivo (15) pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, que dá inteira satisfação e que tem em especial as vantagens de poder gerir as pressões em limite baixo, quer dizer de poder medir uma pequena pressão, de inflar um pneumático em baixa pressão e de desinflar em alta pressão. Esse dispositivo permite também que se tenha uma duração de via mais longa do que certos dispositivos da arte anterior.
[0047] É evidente que a invenção não está limitada à forma de realização descrita acima a título de exemplo, mas sim que ela se estende a todas as formas de realizações cobertas pelas reivindicações anexas.

Claims (11)

1. Dispositivo (15) pneumático comandado de inflação-desinflação automática de um pneumático em particular, que compreende um corpo vazado (16) que compreende um orifício de admissão (20) submetido a meios de injeção de um fluido gasoso sob pressão, notadamente ar, um orifício de inflação (24) em comunicação com o pneumático a uma pressão PO e, um orifício de escape (21) do dito fluido gasoso para o exterior do corpo vazado (16), o dispositivo compreende um êmbolo (25) montado deslizante dentro de pelo menos uma câmara (17) do corpo (16) sob o efeito da injeção do fluido gasoso sob pressão pelo orifício de admissão (20), o dito êmbolo (25) operando junto com um conjunto móvel (35, 36, 39) em combinação com uma válvula de charneira de escape (27) de modo que: - sob o efeito da injeção do fluido gasoso a uma pressão P1 > PO o êmbolo (25) e o conjunto móvel (35, 36, 39) são deslocados linearmente de encontro a um primeiro órgão elástico (38) em relação à válvula de charneira de escape (27), que permanece fixa, até uma posição de batente do dito êmbolo (25) e do dito conjunto (35, 36, 39) que corresponde à abertura da válvula de charneira de injeção (36) e ao fechamento da válvula de charneira de escape (27), caracterizado pelo fato de que: - sob o efeito da injeção do fluido gasoso a uma pressão P2 > P1, o êmbolo (25) é deslocado de encontro a um segundo órgão elástico (40) e em relação ao conjunto móvel (35, 36, 39) que permanece na posição de batente, provocando o fechamento de um órgão de inflação (39) e o deslocamento da válvula de charneira de escape (27) de encontro a um terceiro órgão elástico (30) que corresponde à abertura da válvula de charneira de escape (27) a partir da válvula de charneira de injeção (36) que permanece aberta.
2. Dispositivo (15) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o corpo compreende três câmaras internas (17, 18, 19) dispostas de maneira sucessiva, o dito êmbolo (25) sendo próprio para deslizar dentro da primeira câmara (17), dividindo então essa última em duas zonas (17a, 17b) de pressões diferentes, aberturas (22, 23) são realizadas entre a segunda zona (17b) da primeira câmara (17) e a segunda câmara (18) e as segunda (18) e terceira (19) câmaras permitindo assim a comunicação das mesmas.
3. Dispositivo (15) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira zona (17a) da primeira câmara (17) apresenta o orifício de admissão (20) de um primeiro lado do dito êmbolo (25) e a segunda zona (17b) da primeira câmara (17) apresenta o orifício de escape (21) do outro lado do dito êmbolo (25), e a terceira câmara (19) apresenta o orifício de inflação (24).
4. Dispositivo (15) de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 3, caracterizado pelo fato de que o dito êmbolo (25) compreende uma cabeça de êmbolo (25a) vazada destinada a deslizar de maneira estanque dentro da primeira câmara (17), e um corpo de êmbolo (25b) vazado, em comunicação com a dita cabeça de êmbolo (25a) e destinado a deslizar de maneira estanque dentro da válvula de charneira de escape (27) obturando a abertura (22) realizada entre a segunda zona (17b) da primeira câmara (17) e a segunda câmara (18).
5. Dispositivo (15) de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o corpo de êmbolo (25b) desemboca na segunda câmara (18) e é obturado pelo elemento móvel (35, 36, 39), o dito corpo (25b) e a dita cabeça de êmbolo (25a) estão em comunicação com o orifício de admissão (20).
6. Dispositivo (15) de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado pelo fato de que o dito elemento móvel (35, 36, 39) compreende um eixo central (35) montado deslizante dentro do corpo vazado (16), uma válvula de charneira de injeção (36) e um órgão de inflação (39) montados fixos sobre o dito eixo (35), a dita válvula de charneira de injeção (36) sendo disposta para obturar a abertura (23) entre as segunda (18) e terceira (19) câmaras.
7. Dispositivo (15) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o dito órgão de inflação (39) compreende uma primeira parte de guia (39a) que se apresenta sob a forma de um elemento cilíndrico, fixo sobre o eixo (35) e que vem se inserir em parte e de maneira não estanque, na extremidade do corpo de êmbolo (25b), uma segunda parte (39b) que desempenha o papel de válvula de charneira de inflação se apresentando também sob a forma de um elemento cilíndrico de diâmetro substancialmente igual àquele do corpo de êmbolo (25b) e destinado a entrar em contato com o dito corpo de êmbolo (25b), e uma terceira parte (39c) que se apresenta sob a forma de uma válvula de charneira anti-retorno, influenciada pelo sentido de passagem do fluido gasoso, de maneira a estar livre no sentido que vai da primeira zona (17a) da primeira câmara (17) para a segunda câmara (18), e estanque a um fluxo rápido que vai no sentido inverso e não estanque a um fluxo lento que vai nesse mesmo sentido inverso.
8. Dispositivo (15) de acordo qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que ele é submetido a meios de medição da pressão que são ligados ao orifício de admissão (20).
9. Dispositivo (15) de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 8, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro órgão elástico (38) é fixado em uma extremidade à dita válvula de charneira de injeção (36) e na outra extremidade está em batente contra a parede oposta da terceira câmara (19).
10. Dispositivo (15) de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 9, caracterizado pelo fato de que o dito segundo órgão elástico (40) é disposto no interior do dito êmbolo entre o fundo do dito êmbolo e a primeira parte de guia (39a) do dito órgão de inflação (39).
11. Dispositivo (15) de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 10, caracterizado pelo fato de que o dito terceiro órgão elástico (30) é fixado em uma extremidade à dita válvula de charneira de escape (27) e na outra extremidade está em batente contra a parede oposta da dita segunda câmara (18).
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