BR112013026439B1 - vaso sanitário de cerâmica e método de fabricação do vaso - Google Patents

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Abstract

Vaso sanitário de cerâmica e método de fabricação do vaso. Vaso de cerâmica obtido por meio de modelagem em moldes, que compreende: um recipiente de coleta de líquidos (2) que possui um eixo principal (Z) de extensão; uma borda de distribuição de líquidos (3) que possui pelo menos uma parte configurada para reproduzir a extremidade superior (7) do recipiente (2) ao longo de um plano comum (P) de deposição; a parte de borda (3) possui uma câmara tubular (4) com seção transversal toroidal para passagem de fluidos e que possui como eixo de rotação o eixo (Z) do recipiente (2); um invólucro externo separado (5) para abrigar o componente isolado formado pelo recipiente (2) e pela borda (3); em que o vaso compreende um primeiro conjunto de superfícies perimetrais (8, 14, 31) que definem uma parte da câmara tubular (4) da borda (3) e a superfície que une a parte de borda (3) ao recipiente (2) e que são paralelas entre si e estendem-se em uma direção transversal ao plano comum (P) de deposição e um conjunto de superfícies perimetrais (6, 12) que definem a outra parte da câmara tubular (4) e estendem-se paralelamente ao plano (P) de deposição e são conectadas ao primeiro conjunto de superfícies (8, 14, 31), de forma a configurar superfícies externas contínuas isentas de recessos ou (...).

Description

A presente invenção refere-se a um vaso sanitário de cerâmica e método de fabricação do vaso.
Antecedentes da Invenção
Atualmente, é obtido um vaso de cerâmica convencional por meio da modelagem sob pressão de uma suspensão denominada no jargão técnico do setor como "slip". O vaso é composto de duas partes que são combinadas 10 entre si. uma primeira parte inferior operativa ou “parte ativa”, que compreende um recipiente e um sifão de drenagem (nomeadamente as zonas internas do vaso) e uma segunda parte superior ou “borda”.
Neste particular, a primeira parte ou parte ativa constitui a parte funcional do vaso e deve possuir características dimensionais que são apropriadas 15 para garantir a operação correta do vaso como recipiente de coleta e descarga do fluxo de líquido.
A borda possui uma de suas partes configurada para reproduzir a extensão da extremidade superior do recipiente que cobre (tal como, mas não necessariamente, uma forma elipsoidal) e uma parte estendida para trás que é 20 paralela á extensão do sifão e na qual é formado um orifício de fornecimento do fluxo de água
Esta parte de borda pode ser elaborada em duas formas definidas que são indicadas no jargão técnico do setor como “borda aberta” e “borda fechada”.
No caso de uma borda aberta, a sua parte que cobre a extremidade do recipiente possui seção transversal na forma de “U" invertido com a sua superfície inferior aberta de forma a permitir a passagem do fluxo de água.
No caso de borda fechada, por outro lado, a sua parte que cobre a extremidade do recipiente possui uma seção transversal do tipo toroidal 30 parcialmente fechado na qual, sobre a parede frontal ao recipiente, formam-se diversas convoluções ou orifícios para descarregar a água
Neste particular, na tecnologia de fabricação com base na modelagem sob alta pressão de moldes internos em combinação, a parte ativa e a borda são elaboradas separadamente (pelo menos com relação á mencionada borda fechada).
Apenas em seguida, a borda e a unidade ativa são unidas entre si por meio de ligação da borda sobre a extremidade superior do recipiente.
A operação de união é realizada utilizando as partes em estado “novo”, ou seja, quando as partes ainda possuem alto percentual de água e acabaram de ser extraídas do molde A razão pela qual as partes são unidas em estado novo é o fato de que, após a união, as partes podem sofrer acabamento (realizado também utilizando unidades robô), garantindo boa continuidade da superfície, ou seja, aparência atraente do vaso.
No mercado atual, existe demanda sempre crescente de projetos de vaso sanitário que são tais que áreas grandes dos componentes funcionais (em comparação com o recipiente) devem ser cobertas e, essencialmente, invólucros de diferentes formatos e tamanhos devem ser fornecidos em cada caso.
Para poder produzir este tipo de vaso, é necessário criar 10 moldes com zonas de “espessura livre” grandes e complexas com custos consequentemente altos e problemas não desprezíveis do ponto de vista tecnológico.
De fato, moldes com “espessura livre" permitem liberdade máxima com relação à forma estética dos artigos, com razões dimensionais diferentes no interior do molde e, portanto, com a presença de cavidades de modelagem com grande 15 volume.
Neste particular, a cavidade no interior do molde não é diferenciada por uma disposição de encaixe macho e fêmea (como em moldes com espessura previamente definida), mas as paredes do produto são formadas por uma única superfície interna do molde.
Basicamente, portanto, a necessidade de vasos com diferentes projetos estéticos resulta em redução da padronização das partes de fabricação com diversificação correspondente, tanto dos tipos de molde quanto das operações de fabricação com possível aumento do custo do artigo terminado.
Um exemplo de vaso é conhecido por meio do documento 25 US 2005/0166308 em que a borda é unida sobre o recipiente após as operações de formação correspondentes no interior de dois moldes diferentes. O recipiente é formado com paredes de cobertura externas formadas simultaneamente com a sua parte interna funcional, de forma a agir como estrutura de sustentação externa que, na prática, varia dependendo do tipo de modelo 30 estético a ser produzido. O Depositante, portanto, em tentativa de reação mais eficaz a essa necessidade, idealizou um vaso sanitário de cerâmica descrito no pedido de patente EP 2017391.
Nessa solução, o vaso compreende uma primeira parte 35 inferior, que é composta do recipiente de coleta de líquidos com uma parte de sifão de drenagem de líquidos, e é fornecida uma segunda parte superior ou borda, que é composta da parte frontal que forma a extremidade superior do recipiente e uma parte estendida para trás no interior de um canal de passagem de líquidos. O vaso é formado com pelo menos o recipiente e a borda (e, opcionalmente, também o sifão) como um corpo único no interior do molde, de forma a definir uma única parte à qual é adicionada uma terceira parte de cobertura ou invólucro externo, em que este último abriga a parte isolada configurada para união ao 5 invólucro pelo menos ao longo das suas extremidades superiores.
Com esse projeto de vaso sanitário, é possível fabricar uma parte padronizada isolada que compreende todos os componentes funcionais do produto, enquanto as características estéticas do produto final são fornecidas sobre a parte de invólucro.
Durante a implementação industrial dessa solução, entretanto, surgiram diversos problemas associados à configuração específica da borda e ao consequente projeto estrutural dos moldes necessários para produzir o vaso.
Particularmente, a forma perimetral da borda e, em segundo lugar, quando presente durante a modelagem no molde, a configuração do sifão - 15 criam cortes inferiores específicos ou recessos e/ou projeções na forma do produto, de forma a necessitar da presença de pelo menos três partes de molde para obter a parte: dois meios moldes laterais configurados para obter a superfície externa da parte terminada e um pistão/molde central para fechar os dois primeiros meios moldes, a fim de produzir a parte de recipiente/borda interna e, opcionalmente, o sifão.
Além disso, dever-se-á adicionar que o molde pode possuir até quatro partes, para projetos de vaso específicos, com a introdução de uma inserção que é separada das partes laterais.
Esse molde é, portanto, administrado, quando aberto e fechado, por meio de movimentos ao longo de um eixo horizontal (primeiros dois meios 25 moldes laterais) e ao longo de um eixo vertical (pistão/molde central).
Neste particular, portanto, a instalação necessária para produzir o vaso em questão necessita essencialmente de pelo menos dois moldes que consistem de três partes, cada uma das quais com um movimento correspondente necessário para: formação do componente de recipiente/borda (com sifão opcional) 30 como uma peça e um molde similar para a produção do invólucro.
A grande quantidade dos mencionados componentes, portanto, complica, aumenta o custo e também reduz parcialmente a velocidade de produção do vaso projetado desta forma, eliminando em parte as vantagens resultantes da padronização do produto assim configurado.
Descrição da Invenção
O objeto da presente invenção é o de fornecer um vaso de cerâmica que supere as desvantagens do estado da técnica mencionadas acima.
Particularmente, um objeto da presente invenção é o de fornecer um vaso de cerâmica capaz de garantir a produção padronizada dos componentes funcionais, simplificando a sua fabricação.
Um objeto adicional da presente invenção é o de propor um vaso de cerâmica que seja capaz de garantir que o seu próprio ciclo de produção possa 5 ser realizado mais rapidamente, utilizando equipamento de custo mais baixo.
Um objeto adicional é o de propor um método de fabricação do vaso de cerâmica que seja extremamente rápido, utilizando partes menores e com custo mais baixo.
Os mencionados objetos são completamente atingidos por 10 meio do vaso cerâmico e do método de acordo com a presente invenção associado que são caracterizados pelo conteúdo das reivindicações fornecidas abaixo.
Particularmente, o método de formação desse vaso compreende a etapa de fornecimento de um primeiro molde composto de um único molde fêmea inferior fechado por uma unidade extratora ou parte macho superior, de - 15 forma a ser aberto e fechado ao longo de um eixo perpendicular ao plano comum P de deposição e paralelo ao eixo principal de extensão.
Segundo a presente invenção, o molde e o extrator são configurados, durante o uso, com um primeiro conjunto de superficies perimetrais que formam a câmara tubular e uma parede que une entre si a borda e o recipiente, que são 20 orientados paralelamente entre si, e um segundo conjunto de superfícies de formação para unir entre si as superfícies acima; e o segundo conjunto de superfícies é orientado transversalmente com relação ao eixo de extensão e ao longo do plano de deposição, de forma a obter um primeiro molde com superfícies contínuas isentas de cavidades ou projeções, ou seja, isentas de irregularidades.
O método de acordo com a presente invenção também compreende as etapas de formação do recipiente e da borda por meio de modelagem no interior do primeiro molde; fornecimento de um segundo molde para formar o invólucro; formação do invólucro por meio de modelagem no interior do segundo molde; elevação da unidade extratora do molde do primeiro molde (em posição estacionária) para 30 extração completa de recipiente e borda como um único corpo do molde; abertura do segundo molde a fim de preparar a parte superior do invólucro para abrigar recipiente e borda; e inserção e repouso do recipiente e da borda no interior do invólucro.
Devido a este método e ao projeto do molde e do extrator, a etapa de extração de molde é realizada em uma única operação de elevação. Isso é possível devido á linearidade, sem cavidades ou irregularidades das superfícies de formação.
A presente invenção também fornece um vaso de cerâmica obtido por meio de modelagem em moldes e que compreende um recipiente de coleta de líquidos com um eixo principal de extensão, uma borda de distribuição de líquidos com uma parte configurada para reproduzir a extremidade superior do recipiente em um plano de deposição comum; a parte de borda possui uma câmara tubular com seção transversal toroidal para a passagem de líquidos que possui como eixo de rotação o eixo 5 do recipiente e um invólucro externo separado para abrigar o componente único formado pelo recipiente e pela borda
Segundo a presente invenção, o vaso possui um primeiro conjunto de superfícies perimetrais que definem uma parte da câmara tubular da borda e a superfície que une a parte de borda ao recipiente e que são paralelas entre si e 10 estendem-se em direção transversal ao plano comum de deposição e um segundo conjunto de superfícies perimetrais que definem a outra parte da câmara tubular, estendem-se paralelamente ao plano de deposição e são conectadas ao primeiro conjunto de superfícies, de forma a configurar superfícies externas contínuas que são isentas de cavidades ou projeções.
Segundo a presente invenção, o vaso também possui uma das superfícies do mencionado segundo conjunto, que define a parede superior da câmara tubular, que é equipada com um flanco em projeção que forma uma superfície para repouso da borda sobre uma superfície superior do invólucro.
Devido ao projeto de construção simplificada específico da 20 borda e da parte de recipiente a ela unida com superfícies contínuas que são isentas de cavidades ou projeções que se estendem de forma substancialmente horizontal e são orientadas em direção ao lado interno ou externo do recipiente ou da borda, essas duas partes podem ser produzidas em um único molde que consiste de apenas duas partes e com um único movimento de abertura e fechamento do molde que, de fato, é paralelo ou 25 coincide com o eixo principal de extensão do recipiente.
Essa configuração específica simplifica, portanto, a estrutura e acelera o ciclo de produção, garantindo características técnicas, funcionais e estéticas ideais do vaso.
Em outras palavras, existe uma evolução no projeto da 30 borda que é estruturada de forma a ter uma geometria linear específica das superfícies externas transversais ao plano de deposição, o que resulta em uma única direção de extração da unidade de recipiente e borda do molde, ou seja, ao longo de um único eixo de movimento das partes de molde.
Preferencialmente, as superfícies perimétricas da câmara 35 tubular transversal ao plano comum de deposição possuem extensões paralelas entre si e definem as paredes laterais interna e externa da câmara tubular com relação ao recipiente.
De preferência ainda maior, a seção de superfície que une entre si o recipiente e a borda também é paralela às duas paredes laterais da borda.
Neste particular, as três superfícies possuem orientação convergente em direção ao eixo de extensão do recipiente, ou seja, inclinada para o fundo do recipiente.
Preferencialmente, a câmara tubular da borda possui uma superfície inferior unida, na sua extremidade, à superfície de união do recipiente de maneira a formar, em conjunto com o mencionado recipiente, um ângulo substancialmente reto que define uma parte estendida para fora em projeção do próprio recipiente.
Basicamente, a câmara tubular alarga-se em direção ao lado externo do recipiente e estreita-se parcialmente em direção ao lado interno do mencionado recipiente com configuração quadrangular também definida pelas duas superfícies que são transversais ao eixo de extensão do recipiente e são planas e isentas de projeções ou cavidades substancialmente horizontais. -Preferencialmente, a parte de borda compreende um flanco no interior do recipiente, que se estende de forma substancialmente vertical e define a superfície lateral interna da câmara tubular.
Neste particular, o flanco é configurado com a sua parte de extremidade inferior parcialmente frontal à extremidade superior do recipiente e à 20 superfície de união, de forma a definir um canal de descarga de líquido que passa através da câmara tubular.
Esse projeto da parte interna da câmara tubular combina o fechamento lateral da câmara tubular com a formação do canal de descarga de fluido por meio de uma estrutura linear isenta de cortes inferiores, ou seja, cavidades ou projeções.
Preferencialmente, além disso, o flanco que define a superfície lateral da câmara tubular e a superfície de união do recipiente são configurados para obter variações dimensionais na sua distância relativa, de forma a definir zonas mais estreitas ou zonas mais largas do canal de descarga de líquidos.
Neste particular, a superfície de união do recipiente é formada com uma forma de ondulação ao longo de toda a sua extensão, de forma a variar a distância do flanco.
Preferencialmente, ao variar o arco de ondulação do recipiente, também é possível obter uma parte intermediária do flanco que é unida a uma seção que une entre si a superfície inferior e a extremidade superior do recipiente, de 35 forma a configurar uma zona fechada ao longo da extensão da câmara tubular, de forma a definir uma borda fechada.
Preferencialmente, a superfície inferior da câmara tubular compreende protuberâncias que se projetam em direção ao lado interno da mencionada câmara tubular para distribuir o líquido de passagem.
Esta característica resulta em mais um elemento adicional no interior da câmara tubular (constrição e canalização da passagem de líquidos) sem afetar a forma perimetral externa do recipiente.
Preferencialmente, o recipiente compreende uma parte de sifão para drenagem dos líquidos do recipiente, formado como um único corpo com o invólucro.
Esta medida ajuda a simplificar a unidade de recipiente/borda que é formada no molde correspondente, atribuindo ao molde de 10 invólucro a formação do componente funcional.
Alternativamente, a parte de sifão de drenagem de líquidos sempre é separada do recipiente e também do invólucro e é combinada com o fundo do próprio recipiente quando o recipiente, em conjunto com a borda, for abrigado no interior do invólucro.
Esta medida técnica adicional resulta na possibilidade de selecionar em seguida o tipo de sifão a ser aplicado aos componentes de recipiente já obtidos.
Breve Descrição das Figuras
Esta característica, em conjunto com outras, surgirá mais 20 claramente do relatório descritivo a seguir de uma realização preferida ilustrada puramente como forma de exemplo não limitador nos conjuntos de figuras anexos, nas quais: - a Figura 1 exibe uma vista em perspectiva esquemática de uma instalação de fabricação do vaso sanitário de acordo com a presente invenção; - a Figura 2 exibe uma vista lateral seccionada de um único corpo de recipiente e borda que faz parte do vaso sanitário em questão no interior do molde de formação fechado; - a Figura 3 exibe uma vista lateral seccionada de único corpo de recipiente e borda que faz parte do vaso sanitário em questão no interior do molde de formação aberto; - a Figura 4 exibe uma vista em seção parcial e em perspectiva do corpo único de 30 recipiente e borda de acordo com as Figuras 2 e 3; - a Figura 5 exibe uma vista em perspectiva lateral e seção parcial do vaso sanitário de acordo com a presente invenção; - a Figura 6 exibe uma vista frontal em corte de um detalhe da câmara tubular da borda de acordo com a Figura 4; - a Figura 7 exibe uma variação de realização, com relação à Figura 6, de um detalhe da câmara de borda; - a Figura 8 exibe uma vista em seção transversal diferente da câmara de borda, em comparação com as Figuras 6 e 7 acima, na qual podem ser observadas as projeções no interior da borda; e - as Figuras 9 a 11 exibem duas configurações de construção diferentes e etapas de operação diferentes correspondentes de fabricação do vaso sanitário, em que todas as figuras são vistas laterais esquemáticas com algumas partes removidas para que outras 5 partes possam ser observadas mais claramente.
Descrição Detalhada das Realizações Preferidas da Presente Invenção
Segundo as figuras anexas e com referência específica às Figuras 1 a 5, o método de formação do vaso sanitário de cerâmica, indicado de forma geral por 1, é realizado por meio de modelagem de um líquido (denominada “slip") no 10 interior de moldes de resina porosa. O vaso a ser produzido compreende um recipiente de coleta de líquidos 2 que possui um eixo principal Z de extensão e uma borda de distribuição de líquidos 3 que possui uma parte configurada para reproduzir a extremidade superior 7 do recipiente 2 ao qual é unida ao longo de um plano comum P .15 de deposição.
Compreende-se “eixo principal de extensão” como indicando o eixo longitudinal de extensão do recipiente 2 que é composto de uma parte superior com uma seção transversal ampla que se estende até uma parte base ou inferior com seção transversal mais estreita que a parte anterior.
Neste particular, a parte de borda 3 possui uma câmara tubular 4 com seção transversal toroidal para passagem de líquidos que possui como eixo de rotação que gera o toroide o eixo principal mencionado acima Z de extensão do recipiente 2.
A borda 3 e o recipiente 2 são formados como um único 25 corpo, de forma a definir um único componente. O vaso 1 compreende um invólucro externo 5 para abrigar o único componente formado pelo recipiente 2 e pela borda 3.
Preferencialmente, o invólucro 5 abriga e cobre completamente o recipiente 2, enquanto uma parte da borda 3 (pelo menos a superfície 30 plana superior) permanece visível sobre o lado externo do invólucro 5.
Segundo a presente invenção, o método de formação desse vaso 1 compreende a etapa de fornecimento de um primeiro molde S1 composto de um único molde fêmea inferior M fechado por uma unidade extratora E ou parte macho superior, móvel de forma a ser aberto e fechado ao longo de um eixo 35 perpendicular ao plano comum P de deposição e paralelo ao eixo principal Z de extensão do recipiente 2 (vide as Figuras 1 e 2).
Ainda de acordo com a presente invenção, o molde Meo extrator E são configurados, durante o uso, com um primeiro conjunto de superfícies perimetrais 40, 41, 42 que formam a câmara tubular 4 e uma parede 31 que une entre si a borda 3 e o recipiente 4, que são orientados paralelamente entre si, e um segundo conjunto de superfícies de formação 43, 44 para unir entre si as superfícies acima 40, 41, 42 (vide as Figuras 1 e 2).
Este segundo conjunto 43 e 44 é orientado transversalmente com relação ao eixo Z de extensão e estende-se paralelamente ao plano P de deposição, de forma a obter um primeiro molde S1 com superfícies contínuas isentas de cavidades ou projeções, ou seja, isentas de irregularidades.
Ainda segundo a presente invenção, o método compreende 10 as etapas a seguir: formação do recipiente 2 e da borda 3 por meio de modelagem no interior do primeiro molde S1; fornecimento de um segundo molde S2 para formar o invólucro 5; - formação do invólucro 5 por meio de modelagem no interior do segundo molde S2; elevação da unidade extratora E do molde M (em um único movimento, vide a Figura 3 e a seta F1), a fim de extrair completamente o recipiente 2 e a borda 3 como um único corpo do molde; - abertura do segundo molde S2 a fim de preparar a parte superior do invólucro 5 para abrigar o recipiente 2 e a borda 3; e inserção e repouso do recipiente 2 e da borda 3 no interior do invólucro 5 (vide a Figura 9 e as setas F2 e F3). Preferencialmente, o método compreende uma etapa de 25 união da parte de sifão de drenagem 16 ao fundo do recipiente 2, após a inserção do recipiente 2 e da borda 3 no interior do invólucro 5. Preferencialmente, a etapa de formação do invólucro 5 no interior do segundo molde S2 compreende a formação simultânea de uma parte de sifão 16 para drenar líquidos do recipiente 2. Preferencialmente, o método compreende uma etapa de aplicação de adesivo à extremidade superior da parte de sifão 16 (tal como “slip"com teor percentual de água mais alto). Alternativamente, o método compreende as etapas adicionais de: - fornecimento de um terceiro molde S3 para formar uma parte de sifão de drenagem de líquidos 16 para o fundo do recipiente 2; formação da parte de sifão de drenagem 16 por meio de modelagem no interior do terceiro molde S3; abrigo da parte de sifão de drenagem 16 no interior do invólucro 5 após a inserção do recipiente 2 e do flanco 3 no interior do invólucro 5 (vide a seta F4 na Figura 10); e união do sifão 16 ao fundo do recipiente 2.
Preferencialmente, antes da etapa de abrigo da parte de sifão 16 no interior do invólucro 5, espalha-se adesivo sobre a parte superior da parte de sifão 16 destinada a união ao fundo do recipiente 2.
Preferencialmente, o recipiente 2 é preparado para união à parte de sifão 16 por meio de remoção de material cerâmico da zona inferior que 10 compreende a base e uma superfície lateral traseira parcial.
Preferencialmente, o molde Meo extrator E são configurados, durante o uso, com duas superfícies de formação adicionais 45 e 46 que definem um flanco em projeção 13 da borda 3.
A presente invenção também fornece um vaso de cerâmica - 15 1.
Conforme mencionado acima, o vaso 1 compreende um recipiente de coleta de líquidos 2 com um eixo principal Z de extensão e uma borda de distribuição de líquidos 3 com uma parte configurada para reproduzir a extremidade superior 7 do recipiente 2 ao qual é unida ao longo de um plano comum P de deposição.
Neste particular, a parte de borda 3 possui uma câmara tubular 4 com seção transversal toroidal para passagem de líquidos que possui, como eixo de rotação que gera o toroide, o eixo principal mencionado acima Z de extensão do recipiente 2.
A borda 3 e o recipiente 2 são formados como um único 25 corpo, de forma a definir um único componente. O vaso 1 compreende um invólucro externo 5 para abrigar o único componente formado pelo recipiente 2 e pela borda 3.
Preferencialmente, o invólucro 5 abriga e cobre completamente o recipiente 2, enquanto uma parte da borda 3 (pelo menos a superfície 30 plana superior) permanece visivel sobre o lado externo do invólucro 5.
Segundo a presente invenção, o vaso 1 compreende um primeiro conjunto de superfícies perimetrais 8, 14, 31 que definem uma parte da câmara tubular 4 da borda 3 e da superfície que unem entre si o recipiente 2 e a parte de borda 3 e que são paralelas entre si e estendem-se em direção transversal ao plano comum P de 35 deposição.
Ainda de acordo com a presente invenção, o vaso 1 compreende um segundo conjunto de superfícies perimetrais 6, 12 que definem a outra parte da câmara tubular 5, estendem-se paralelamente ao plano P de deposição e são conectadas ao primeiro conjunto de superfícies 8, 14, 31 de forma a configurar superfícies externas contínuas que são isentas de cavidades ou projeções sobre a parte de recipiente/borda.
Ainda segundo a presente invenção, o vaso 1 possui uma 5 12 das superfícies do mencionado conjunto, que define a parede superior da câmara tubular 4, que é equipada com um flanco em projeção 13 que forma uma superfície para repouso da borda 3 sobre uma superfície superior 15 do invólucro 5.
Preferencialmente, o primeiro conjunto de superfícies possui as duas superfícies da borda 3 que definem o lado externo 14 e o lado interno 8 10 da câmara tubular 4 e a superfície 31 que conecta o recipiente 2 e a borda 3 que se estendem de forma linear inclinada em direção ao centro do recipiente 2.
Preferencialmente, essas três superfícies 8, 14 e 31 são substancialmente paralelas entre si.
De forma geral, portanto, as geometrias das superfícies - 15 perimetrais dos dois conjuntos são orientadas paralelamente entre si, para cada conjunto, de forma a definir uma forma da parte superior do vaso 1 com superfícies de conexão lineares dispostas paralela ou transversalmente ao eixo Z ou ao plano comum P de deposição, de forma a obter uma geometria das mencionadas superfícies que geralmente não possui irregularidades.
Preferencialmente, o volume da câmara tubular 4 também é parcialmente delimitado pela superfície de união 31 que define a extremidade superior 7 do recipiente 2 e da borda 3.
Neste particular, de fato, a superfície de união 31 é unida, sem interrupções, à superfície inferior 6 da borda 3, de forma a produzir uma projeção da 25 extremidade do recipiente 3 em direção ao lado externo do mencionado recipiente 2.
Devido a essa característica geométrica descrita acima, a configuração da câmara tubular 4 é obtida com uma o transversal substancialmente quadrangular isenta de cavidades ou projeções formadas de maneira a serem dirigidas horizontalmente para o lado interno e para o lado externo do recipiente 2.
Como resultado dessas características geométricas, é possível produzir o recipiente 2 e a borda 3 no interior de um molde substancialmente único no qual existe apenas uma direção de abertura das duas partes: nomeadamente, perpendicular ao plano comum P de repouso do recipiente 2 e da borda 3 e paralelo ao eixo principal Z de extensão do recipiente 2 (conforme observado acima).
Preferencialmente, a borda 3 compreende a câmara tubular 4, cuja superfície inferior 6 é unida, na sua extremidade, à superfície de união 31 (particularmente, à sua extremidade superior 7) do recipiente 2, de maneira a formar um ângulo substancialmente reto α que define uma parte estendida externa em projeção do próprio recipiente 2 (vide a Figura 6).
Preferencialmente, a parte de borda 3 compreende um flanco 8 no interior do recipiente 2 (que define uma das superfícies transversais do plano comum P de deposição), que se estende de forma substancialmente vertical e define a 5 superfície lateral interna da câmara tubular 4
Neste particular, o flanco 8 é configurado com a sua parte livre inferior parcialmente frontal à extremidade superior 7 do recipiente e à superfície de união 31 do recipiente 2, de forma a definir um canal 9 de descarga de líquido que passa através da câmara tubular 4.
Mais especificamente, o flanco 8 estende-se para além da extremidade superior 7 do recipiente 2, de forma a também ficar frontal a uma parte inferior da superfície de união 31 do recipiente 2 em distância constante, de tal forma que o canal de descarga de líquidos 9 seja definido mais longo a fim de dirigir melhor o liquido de saída. -Alternativamente, o flanco 8 e a superfície de união 31 do recipiente 2 são configurados para obter variações de dimensão na sua distância relativa, de forma a definir zonas mais estreitas ou zonas mais largas do canal de descarga de líquidos 9.
Preferencialmente, este detalhe de projeto é obtido 20 fornecendo-se à superfície de união 31 do recipiente 2 uma forma ondulada.
Em uma solução alternativa, mas não limitadora, este projeto é obtido por meio da variação do ângulo β de inclinação com o qual o flanco 8 é formado com relação à parede superior 12 da câmara tubular 4
Nas duas possibilidades descritas, o flanco interno 8 da 25 câmara tubular 4 possui uma de suas partes intermediárias 10 que é unida a uma seção que une entre si a superfície inferior 6 e a extremidade superior 7 do recipiente 2, de forma a configurar uma zona fechada ao longo da extensão da câmara tubular 4; esta zona, alternando com zonas abertas da câmara tubular 4, define uma borda fechada (vide a Figura 7).
Preferencialmente, a superfície inferior 6 da câmara tubular 4 compreende protuberâncias 11 que se projetam em direção ao lado interno da mencionada câmara tubular para distribuir o líquido de passagem (vide a Figura 8).
Neste particular, as protuberâncias 11 são distribuídas ao longo de toda a câmara tubular 4 alternando com seções lineares da superfície inferior 6. 35 Esta configuração do fundo da câmara tubular 4 permite a construção e distribuição controlada do líquido de passagem de tal forma a otimizar a sua distribuição ao longo de toda a câmara 4 e, portanto, ao longo da parede interna do recipiente 2.
Conforme mencionado acima, a parte de borda 3 compreende a superfície 12 que define a parede superior da câmara tubular 4 equipada com o flanco 13 que se projeta a partir da superfície lateral externa 14 da câmara tubular 4
Neste particular, o flanco em projeção 13 define uma superfície de repouso da borda 3 sobre a superfície superior 15 do invólucro 5.
Ainda neste particular, o flanco 13 forma um ângulo õ com a parede lateral externa 14 e é substancialmente paralelo à superfície inferior 6 da câmara tubular 4.
Ainda segundo a presente invenção, o vaso 1 compreende uma parte de sifão 16 para drenar os líquidos do recipiente 2, configurada para conexão ao fundo do recipiente 2 abrigado no interior do invólucro 5.
Neste particular, o recipiente 1 em questão compreende a parte de sifão 16 para drenar os líquidos do recipiente 2, formada como um único corpo 15 com o invólucro 5 (Figura 9).
Preferencialmente, esta parte de sifão 16 é formada sobre o fundo do invólucro 5.
Essa característica resulta em simplificação adicional da configuração inicial dos componentes do vaso 1 e, portanto, da fábrica.
Além disso, esta característica aumenta a velocidade de montagem dos componentes do vaso 1, utilizando a etapa que envolve a inserção do recipiente 2 com a borda 3 no interior do invólucro 5 para união também do fundo do recipiente 2 à parte de sifão 16.
Preferencialmente, a parte de sifão 16 é formada em 25 conjunto com uma nervura de reforço 19 no interior do invólucro 5.
Essa nervura 19, em conjunto com uma alça traseira 20 e uma nervura 21, também possui a função de sustentação parcial do recipiente 2 e parte da borda 3 no interior do mencionado invólucro 5.
Alternativamente (vide as Figuras 10 e 11 que exibem duas 30 configurações diferentes do duto de sifão), a parte de sifão para drenar os líquidos 16 do vaso 1 é separada do recipiente 2 e combinada ao fundo do próprio recipiente 2 abrigado no interior do invólucro 5.
Neste caso, a parte de sifão 16 é formada separadamente dos componentes do vaso 1 e aplicada em seguida ao fundo do recipiente 2 já abrigado 35 no interior do invólucro 5.
Esta característica permite o tipo de duto de sifão 16 que deve ser inserido no vaso 1 para ser selecionado em seguida.
As zonas de contato entre a parte de sifão 16 e o fundo do recipiente 2 são configuradas de forma a encaixar-se durante a operação de união final.
Neste particular, o recipiente 2 é aberto sobre o seu fundo 2a e/ou sobre a sua superfície lateral 2b, dependendo do tipo de parte de sifão 16 encaixado, ou seja, o tipo de abertura presente sobre a parte de sifão 16.
Preferencialmente, a borda 3 compreende uma segunda parte traseira 17 que é definida por uma parte estendida da parte que gera a câmara tubular 4 e dentro da qual é formado um canal de fornecimento de liquido 18 para a câmara tubular 4.
Com um método e vaso projetados desta forma, os objetos 10 previamente definidos são atingidos devido à forma de construção específica do recipiente e da borda.
Particularmente, devido à continuidade geométrica da extremidade superior do recipiente e da parte inferior da borda, em conjunto com a linearidade das superfícies que definem a câmara tubular, é possível obter uma forma 15 sem recessos nem cavidades que se estendem horizontalmente, de tal forma que os dois componentes combinados podem ser obtidos em um único molde que consiste de apenas duas partes e possui estrutura extremamente simples.
Tudo isso é atingido garantindo ao mesmo tempo altos padrões em termos de qualidade e aparência do vaso e, particularmente, garantindo a 20 operação confiável do vaso como um todo.
Por meio de separação da parte de sifão do recipiente, é possível simplificar ainda mais o molde para formar o recipiente com a borda e, ao mesmo tempo, permitir a escolha do tipo de parte de sifão que é mais apropriado para as necessidades finais.
Isso aumenta a capacidade de adaptação do produto de vaso não apenas em termos de faixa de projeto estético, mas também com relação às necessidades funcionais do ambiente no qual deve ser instalado.

Claims (16)

1. MÉTODO DE FABRICAÇÃO DE VASO SANITÁRIO (1), que compreende: - um recipiente de coleta de líquidos (2) possui um eixo principal (Z) de extensão; - uma borda de distribuição de líquidos (3) que possui pelo menos uma parte configurada para reproduzir a extremidade superior (7) do recipiente (2) ao longo de um plano comum (P) de deposição; em que a mencionada parte possui uma câmara tubular (4) com seção transversal toroidal para a passagem de líquidos e que possui como eixo de geração o mencionado eixo (Z) do recipiente (2); e - um invólucro externo separado (5) configurado para abrigar o recipiente (2) e a borda (3); caracterizado por compreender compreende as etapas a seguir: - fornecimento de um primeiro molde (S1) composto de um único molde fêmea inferior (M) fechado por uma unidade extratora (E) ou parte macho superior, móvel de forma a ser aberto e fechado ao longo de um eixo perpendicular ao plano comum (P) de deposição e paralelo ao eixo principal (Z) de extensão; em que o mencionado molde (M) e o mencionado extrator (E) são configurados, durante o uso, com: - um primeiro conjunto de superfícies perimetrais (40, 41, 42) que formam uma parte da câmara tubular (4) e uma parede (31) que une entre si a borda (3) e o recipiente (4), que são orientados paralelamente entre si, o primeiro conjunto de superfícies possui as duas superfícies da borda (3) que definem o lado externo (14) e o lado interno (8) da câmara tubular (4) e a superfície (31) que conecta o recipiente (2) e a borda (3); e - um segundo conjunto de superfícies de formação (43, 44) para unir entre si o primeiro conjunto acima (40, 41, 42); o mencionado segundo conjunto (43, 44) que é orientado transversal mente com relação ao eixo principal (Z) de extensão e paralelamente ao plano (P) de deposição, de forma a obter um primeiro molde (S1) com superfícies contínuas isentas de cavidades ou projeções, ou seja, isentas de irregularidades; um do segundo conjunto de superfícies de formação (44) definindo a parede superior (12) da câmara tubular (4), a parede superior (12) sendo equipada com um flanco em projeção (13) formando a superfície para repouso da borda (3) sobre a superfície superior (15) do invólucro (5); - formação, por meio de modelagem no primeiro molde (S1), do recipiente (2) e da borda (3); - fornecimento de um segundo molde (S2) para formar o invólucro (5); - formação do invólucro (5) por meio de modelagem no interior do segundo molde (S2); - elevação da unidade extratora (E) do molde do primeiro molde (S1), a fim de extrair completamente o recipiente 2 e a borda 3 como um único corpo do molde; - abertura do segundo molde (S2) a fim de preparar a parte superior do invólucro (5) para abrigar o recipiente (2) e a borda (3); e - inserção e repouso do recipiente (2) e da borda (3) no interior do invólucro (5).
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a etapa de formação do invólucro (5) no interior do segundo molde (S2) compreender a formação simultânea de uma parte de sifão (16) para drenar líquidos do recipiente (2).
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender uma etapa de união de uma parte de sifão de drenagem (16) ao fundo do recipiente (2), após a inserção do recipiente (2) e da borda (3) no interior do invólucro (5).
4. MÉTODO, de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 3, caracterizado por compreender as etapas adicionais de: - fornecimento de um terceiro molde (S3) para formar uma parte de sifão de drenagem de líquidos (16) para o fundo do recipiente (2); - formação do sifão de drenagem (16) por meio de modelagem no interior do terceiro molde (S3); - abrigo do sifão de drenagem (16) no interior do invólucro (5) após a inserção do recipiente (2) e da borda (3) no interior do invólucro (5); e - união do sifão (16) ao fundo do recipiente (2).
5. MÉTODO, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o mencionado molde (M) e o mencionado extrator (E) serem configurados, durante o uso, com duas superfícies de formação adicionais (45, 46) que definem um flanco em projeção (13) da borda (3).
6. VASO DE CERÂMICA obtido por meio de modelagem em moldes utilizando o método, conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 5, que compreende: - um recipiente de coleta de líquidos (2) possui um eixo principal (Z) de extensão; - uma borda de distribuição de líquidos (3) que possui pelo menos uma parte configurada para reproduzir a extremidade superior (7) do recipiente (2) ao longo de um plano comum (P) de deposição; em que a mencionada parte possui uma câmara tubular (4) com seção transversal toroidal para a passagem de líquidos e possui como eixo de rotação o mencionado eixo (Z) do recipiente (2); em que a mencionada borda (3) e o mencionado recipiente (2) são elaborados na forma de um único corpo em um molde (S1); e - um invólucro externo separado (5) para abrigar o componente único formado pelo mencionado recipiente (2) e a mencionada borda (3); caracterizado por: - um primeiro conjunto de superfícies perimetrais (8, 14, 31) que definem uma parte da câmara tubular (4) da borda (3) e da superfície que une a parte de borda (3) ao recipiente (2) que são paralelas entre si e estendem-se em direção transversal ao plano comum (P) de deposição, em que o primeiro conjunto de superfícies possui as duas superfícies da borda (3) que definem o lado externo (14) e o lado interno (8) da câmara tubular (4) e a superfície (31) que conecta o recipiente (2) e a borda (3); e - um segundo conjunto de superfícies perimetrais (6, 12) que definem a outra parte da câmara tubular (4) estende-se paralelamente ao plano (P) de deposição e elas são conectadas ao primeiro conjunto de superfícies (8, 14, 31) de forma a configurar superfícies externas contínuas isentas de recessos ou projeções; em que uma das superfícies (12) deste segundo conjunto definem a parede superior da câmara tubular (4), que é equipada com um flanco em projeção (13) que forma uma superfície (3) para repousar a borda (3) sobre uma superfície superior (15) do invólucro (5), a superfície de união (31) sendo unida, sem interrupções, à superfície inferior (6) da borda (3), de forma a produzir uma projeção da extremidade do recipiente (2) em direção ao lado externo do mencionado recipiente (2).
7. VASO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por cada superfície (8, 14, 31) do primeiro conjunto ser orientada de forma a convergir em direção ao eixo principal (Z) de extensão do recipiente (2).
8. VASO, de acordo com qualquer das reivindicações 6 ou 7, caracterizado por as mencionadas superfícies perimetrais (8, 14) do primeiro conjunto que forma uma parte da câmara tubular (4) que são transversais ao plano comum (P) de deposição definirem as paredes laterais interna e externa da câmara tubular (4) com relação ao recipiente (2).
9. VASO, de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 8, caracterizado por a câmara tubular (4) possuir uma superfície inferior (6) unida, na sua extremidade, à extremidade superior (7) da superfície de união (31) do recipiente (2), de maneira a formar, com a mesma superfície (31), um ângulo substancialmente reto (a) que define uma parte estendida para fora em projeção do próprio recipiente (2).
10. VASO, de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 9, caracterizado por a parte de borda (3) compreender um flanco (8) no interior do recipiente (2) que se estende de forma substancialmente vertical e define a superfície lateral interna da câmara tubular (4); em que o mencionado flanco (8) é configurado com pelo menos uma de suas partes livres inferiores parcialmente frontal à extremidade superior (7) e à superfície de união (31) do recipiente (2), de forma a definir um canal de descarga (9) para passagem de líquido através da câmara tubular (4).
11. VASO, de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 10, caracterizado por o flanco interno (8) que define a superfície lateral da câmara tubular (4) e a superfície (31) de união do recipiente (2) serem configurados para obter variações dimensionais na sua distância relativa, de forma a definir zonas mais estreitas ou zonas mais largas do canal de descarga de líquidos (9).
12. VASO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o flanco interno (8) da câmara tubular (4) possuir uma de suas partes intermediárias (10) que é unida a uma seção que une entre si a superfície inferior (6) e a extremidade superior (7) do recipiente (2), de forma a configurar uma zona fechada ao longo da extensão da câmara tubular (4).
13. VASO, de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 12, caracterizado por a superfície inferior (6) da câmara tubular (4) compreender protuberâncias (11) que se projetam em direção ao lado interno da mencionada câmara tubular (4) para distribuir o líquido de passagem.
14. VASO, de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 13, caracterizado por compreender uma parte de sifão de drenagem de líquidos (16) que é separada do recipiente (2) e configurada para conexão ao mencionado recipiente (2) no interior do invólucro (5).
15. VASO, de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 14, caracterizado por compreender uma parte de sifão (16) para drenar os líquidos do mencionado recipiente (2) formado como um único corpo com o mencionado invólucro (5).
16. VASO, de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 15, caracterizado por a mencionada borda (3) compreender uma segunda parte traseira (17) que é definida por uma parte estendida da parte que gera a câmara tubular (4) e dentro da qual é formado um canal de fornecimento de líquidos (18) para a câmara tubular (4).
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