BR112013026438B1 - vaso sanitário de cerâmica e método de fabricação do mesmo - Google Patents
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Abstract
VASO SANITÁRIO DE CERÂMICA. Vaso de cerâmica obtido por meio de modelagem em moldes, que compreende: um recipiente de coleta de líquidos (2); uma parte de sifão (16) para drenagem de líquidos do recipiente (2); uma borda de distribuição de líquidos (3) que possui pelo menos uma parte configurada para reproduzir a extremidade superior (7) do recipiente (2) ao longo de um plano comum (P) de deposição; a parte de borda (3) possui seção transversal toroidal que gera uma câmara tubular (4) para passagem de líquidos; em que a borda (3) e o recipiente (2) são feitos na forma de um único corpo em um molde (S1); um invólucro externo (5) para abrigar o recipiente (2) e a borda (3) na forma de um único corpo; e a parte de sifão (16) para drenar líquidos é separada do recipiente (2), formada como um único corpo com o invólucro (5) e configurada para união ao recipiente (2) no lado interno do mencionado invólucro (5).
Description
[001] A presente invenção refere-se a um vaso sanitário de cerâmica.
[002] Atualmente, é obtido um vaso de cerâmica convencional por meio da modelagem sob pressão de uma suspensão denominada no jargão técnico do setor como “slip”.
[003] O vaso é composto de duas partes que são combinadas entre si: uma primeira parte inferior operativa ou “parte ativa”, que compreende um recipiente e um sifão de drenagem (nomeadamente as zonas internas do vaso) e uma segunda parte superior ou “borda”.
[004] Neste particular, a primeira parte, composta da unidade recipiente/sifão, constitui a parte funcional do vaso e deve possuir características dimensionais que são apropriadas para garantir a operação correta do vaso como recipiente de coleta e descarga do fluxo de líquido.
[005] A borda possui uma de suas partes configurada para reproduzir a extensão da extremidade superior do recipiente que cobre (tal como, mas não necessariamente, uma forma elipsoidal) e uma parte estendida para trás que é paralela à extensão do sifão e na qual é formado um orifício de fornecimento do fluxo de água.
[006] Esta parte de borda pode ser elaborada em duas formas definidas que são indicadas no jargão técnico do setor como “borda aberta” e “borda fechada”.
[007] No caso de uma borda aberta, a sua parte que cobre a extremidade do recipiente possui seção transversal na forma de “U” invertido com a sua superfície inferior aberta de forma a permitir a passagem do fluxo de água.
[008] No caso de borda fechada, por outro lado, a sua parte que cobre a extremidade do recipiente possui uma seção transversal do tipo toroidal parcialmente fechado na qual, sobre a parede frontal ao recipiente, formam-se diversas convoluções ou orifícios para descarregar a água.
[009] Neste particular, na tecnologia de fabricação com base na modelagem sob alta pressão de moldes internos em combinação, o recipiente/sifão (ou seja, a parte ativa) e a borda são elaborados separadamente (pelo menos com relação à mencionada borda fechada).
[0010] Apenas em seguida, a borda e a unidade ativa são unidas entre si por meio de ligação da borda sobre a extremidade superior do recipiente.
[0011] A operação de união é realizada utilizando as partes em estado “novo”, ou seja, quando as partes ainda possuem alto percentual de água e acabaram de ser extraídas do molde. A razão pela qual as partes são unidas em estado novo é o fato de que, após a ligação, as partes podem sofrer acabamento (realizado também utilizando unidades robô), garantindo ao mesmo tempo boa continuidade da superfície, ou seja, aparência atraente do vaso.
[0012] No mercado atual, existe demanda sempre crescente de projetos de vasosanitário que são tais que áreas grandes dos componentes funcionais (em comparação com o recipiente/sifão) devam ser cobertas e, essencialmente, invólucros de diferentes formatos e tamanhos devem ser fornecidos em cada caso.
[0013] Para poder produzir este tipo de vaso, é necessário criar moldes com zonas de “espessura livre” muito grandes e complexas com custos consequentemente altos e problemas não desprezíveis do ponto de vista tecnológico.
[0014] De fato, moldes com “espessura livre” permitem liberdade máxima com relação à forma estética dos artigos, com razões dimensionais diferentes no interior do molde e, portanto, com a presença de cavidades de modelagem com grande volume.
[0015] Neste particular, a cavidade no interior do molde não é diferenciada por uma disposição de encaixe macho e fêmea (como em moldes com espessura previamente definida), mas as paredes do produto são formadas por uma única superfície interna do molde.
[0016] Basicamente, portanto, a necessidade de vasos com diferentes projetos estéticos resulta na redução na padronização das partes de fabricação com diversificação correspondente, tanto dos tipos de molde quanto das operações de fabricação com possível aumento do custo do artigo terminado.
[0017] O Depositante, em tentativa de reação a essa necessidade mais efetivamente, idealizou um vaso sanitário de cerâmica descrito no pedido de patente EP 2017391.
[0018] Nessa solução, o vaso compreende uma primeira parte inferior, que é composta do recipiente de coleta de líquidos e uma parte de sifão de drenagem de líquidos, e é fornecida uma segunda parte superior ou borda, que é composta da parte frontal que forma a extremidade superior do recipiente e uma parte estendida para trás no interior de um canal de passagem de líquidos.
[0019] O vaso é formado com as primeira e segunda partes como um corpo único no interior do molde, de forma a definir uma única parte à qual é adicionada uma terceira parte de cobertura ou invólucro externo, em que este último abriga a parte isolada configurado para união ao invólucro pelo menos ao longo das suas extremidades superiores.
[0020] Com esse projeto de vaso sanitário, é possível fabricar uma parte padronizada isolada que compreende todos os componentes funcionais do produto, enquanto as características estéticas do produto final são fornecidas sobre a parte de invólucro.
[0021] Durante a implementação industrial dessa solução, entretanto, surgiram diversos problemas associados à configuração específica da borda e ao consequente projeto estrutural dos moldes necessários para produzir o vaso.
[0022] Particularmente, a configuração do sifão e, em segundo lugar, a forma perimetral da borda criam recessos ou cortes inferiores específicos na forma do produto, de forma a necessitar da presença de pelo menos três partes de molde para obter a parte: dois meios moldes laterais, configurados para obter a superfície externa da parte terminada e um pistão/molde central para fechar os dois primeiros meios moldes, a fim de produzir a parte de borda/recipiente interna e sifão.
[0023] Além disso, dever-se-á adicionar que o molde pode possuir até quatro partes, para projetos de vaso específicos, com a introdução de uma inserção que é separada das partes de molde laterais.
[0024] Esse molde é, portanto, administrado, quando aberto e fechado, por meio de movimentos ao longo de um eixo horizontal (primeiros dois meios moldes laterais) e ao longo de um eixo vertical para o pistão/molde central.
[0025] Neste particular, portanto, a instalação necessária para produzir o vaso em questão necessita essencialmente de pelo menos dois moldes que consistem de três partes, cada uma das quais com um movimento correspondente necessário para: formação do componente “ativo” (recipiente/sifão)/borda como uma peça e um molde similar para a produção do invólucro.
[0026] A grande quantidade dos mencionados componentes, portanto, complica, aumenta o custo e também reduz parcialmente a velocidade de produção do vaso projetado desta forma, eliminando em parte as vantagens resultantes da padronização do produto assim configurado.
[0027] O documento DE 20301642U descreve uma estrutura de vaso sanitário convencional de alto grau em uma única peça, incluindo um invólucro.
[0028] O objeto da presente invenção é o de fornecer um vaso de cerâmica que supere as desvantagens do estado da técnica mencionadas acima.
[0029] Particularmente, um objeto da presente invenção é o de fornecer um vaso de cerâmica capaz de garantir a produção padronizada dos componentes funcionais, simplificando a sua fabricação.
[0030] Um objeto adicional da presente invenção é o de propor um vaso de cerâmica que seja capaz de garantir que o seu próprio ciclo de produção possa ser realizado mais rapidamente, utilizando equipamento de custo mais baixo necessário com este propósito.
[0031] Os mencionados objetos são completamente atingidos por meio do vaso cerâmico de acordo com a presente invenção que é caracterizado pelo conteúdo das reivindicações fornecidas abaixo.
[0032] Particularmente, o vaso cerâmico obtido por meio de modelagem em moldes compreende um recipiente de coleta de líquidos com um eixo principal de extensão, uma parte de sifão para drenar os líquidos do recipiente; uma borda de distribuição de líquidos com uma parte configurada para reproduzir a extremidade superior do recipiente em um plano de deposição comum; a parte de borda possui uma seção transversal toroidal que gera uma câmara tubular para a passagem de líquidos que possui como eixo de rotação o eixo do recipiente e um invólucro externo que abriga o recipiente e a borda obtida na forma de corpo isolado.
[0033] Segundo a presente invenção, a parte de sifão para drenar os líquidos é separada do recipiente, formado como corpo isolado com o invólucro e configurada para união ao recipiente no interior do mencionado invólucro.
[0034] Essa medida permite a simplificação da unidade de recipiente e borda que é formada no molde correspondente, devido à eliminação de superfícies que geram cortes inferiores no interior do molde utilizado para formar o recipiente e a borda.
[0035] Preferencialmente, a parte de sifão é formada como um único corpo com o invólucro.
[0036] Com essa solução, pode-se realizar a formação de todos os componentes do vaso no interior de dois moldes, em que a produção de um componente funcional também é atribuída ao molde de invólucro.
[0037] Alternativamente, a parte de sifão de drenagem de líquidos sempre é separada do recipiente e também do invólucro e é unida ao fundo do mencionado recipiente quando o mencionado recipiente, em conjunto com a borda, for abrigado no interior do invólucro.
[0038] Como resultado dessa medida técnica adicional, é possível selecionar em seguida o tipo de sifão que deve ser aplicado aos componentes do vaso já obtidos.
[0039] Ainda de acordo com a presente invenção, o vaso possui superfícies perimetrais que definem a câmara tubular da borda e a superfície que une entre si o recipiente e a porta de borda e que se estendem em direção transversal ao plano comum de deposição, que possui uma extensão configurada para gerar superfícies externas contínuas que são isentas de cavidades ou projeções que se estendem em planos paralelos ao plano comum de deposição e encontram-se em orientação convergente em direção ao eixo principal de extensão do recipiente.
[0040] Devido ao projeto de construção simplificada específico da borda e da parte de recipiente a ela unida com superfícies contínuas que são isentas de cavidades ou projeções que se estendem de forma substancialmente horizontal e são orientadas em direção ao lado interno do recipiente ou da borda, essas duas partes podem ser produzidas em um único molde que consiste de apenas duas partes e com um único movimento de abertura e fechamento do molde que, de fato, é paralelo ou coincide com o eixo principal de extensão do recipiente.
[0041] Essa configuração específica simplifica, portanto, a estrutura e acelera o ciclo de produção, garantindo características técnicas, funcionais e estéticas ideais do vaso.
[0042] Em outras palavras, existe uma evolução no projeto da borda que é estruturada de forma a ter uma geometria linear específica das superfícies externas transversais ao plano de deposição, o que resulta em uma única direção de extração da unidade de recipiente e borda do molde, ou seja, ao longo de um único eixo de movimento das partes de molde.
[0043] Preferencialmente, as superfícies perimétricas da câmara tubular transversal ao plano comum de deposição possuem extensões paralelas entre si e definem as paredes laterais interna e externa da câmara tubular com relação ao recipiente.
[0044] De preferência ainda maior, a seção de superfície que une entre si o recipiente e a borda também é paralela às duas paredes laterais da borda.
[0045] Neste particular, as três superfícies possuem orientação convergente em direção ao eixo de extensão do recipiente, ou seja, inclinada para o fundo do recipiente.
[0046] Preferencialmente, a câmara tubular da borda possui uma superfície inferior unida, na sua extremidade, à superfície de união do recipiente de maneira a formar, em conjunto com o mencionado recipiente, um ângulo substancialmente reto que define uma parte estendida para fora em projeção do próprio recipiente.
[0047] Basicamente, a câmara tubular alarga-se em direção ao lado externo do recipiente e estreita-se parcialmente em direção ao lado interno do mencionado recipiente com configuração quadrangular também definida pelas duas superfícies que são transversais ao eixo de extensão do recipiente e são planas e isentas de projeções ou cavidades substancialmente horizontais.
[0048] Preferencialmente, a parte de borda compreende um flanco no interior dorecipiente, que se estende de forma substancialmente vertical e define a superfície lateral interna da câmara tubular.
[0049] Neste particular, o flanco é configurado com a sua parte livre inferior parcialmente frontal à extremidade superior do recipiente e à superfície de união, de forma a definir um canal de descarga de líquido que passa através da câmara tubular.
[0050] Esse projeto da parte interna da câmara tubular combina o fechamento lateral da câmara tubular com a formação do canal de descarga de fluido por meio de uma estrutura linear isenta de cortes inferiores, ou seja, cavidades e cortes inferiores.
[0051] Preferencialmente, além disso, o flanco que define a superfície lateral da câmara tubular e a superfície de união do recipiente é configurado para obter variações dimensionais na sua distância relativa, de forma a definir zonas mais estreitas ou zonas mais largas do canal de descarga de líquidos.
[0052] Neste particular, a superfície de união do recipiente é formada com uma forma de ondulação ao longo de toda a sua extensão, de forma a variar a distância do flanco.
[0053] Preferencialmente, ao variar o arco de ondulação do recipiente, também é possível obter uma parte intermediária do flanco que é unida a uma seção que une entre si a superfície inferior e a extremidade superior do recipiente, de forma a configurar uma zona fechada ao longo da extensão da câmara tubular, de forma a definir uma borda fechada.
[0054] Preferencialmente, a superfície inferior da câmara tubular compreende protuberâncias que se projetam em direção ao lado interno da mencionada câmara tubular para distribuir o líquido de passagem.
[0055] Esta característica resulta em mais um elemento adicional no interior da câmara tubular (constrição e canalização da passagem de líquidos) sem afetar a forma perimetral externa do recipiente.
[0056] Esta característica, em conjunto com outras, surgirá mais claramente do relatório descritivo a seguir de uma realização preferida ilustrada puramente como forma de exemplo não limitador nos conjuntos de figuras anexos, nas quais: - a Figura 1 exibe uma vista em perspectiva esquemática de uma instalação de fabricação do vaso sanitário de acordo com a presente invenção; - a Figura 2 exibe uma vista lateral seccionada de um único corpo de recipiente e borda que faz parte do vaso sanitário em questão no interior do molde de formação fechado; - a Figura 3 exibe uma vista lateral seccionada do único corpo de recipiente e borda que faz parte do vaso sanitário em questão no interior do molde de formação aberto; - a Figura 4 exibe uma vista em seção parcial e em perspectiva do corpo único de recipiente e borda de acordo com as Figuras 2 e 3; - a Figura 5 exibe uma vista em perspectiva lateral e seção parcial do vaso sanitário de acordo com a presente invenção; - a Figura 6 exibe uma vista frontal em corte de um detalhe da câmara tubular da borda de acordo com a Figura 4; - a Figura 7 exibe uma variação de realização, com relação à Figura 6, de um detalhe da câmara de borda; - a Figura 8 exibe uma vista em seção transversal diferente da câmara de borda, em comparação com as Figuras 6 e 7 acima, na qual podem ser observadas as projeções no interior da borda; e - as Figuras 9 a 11 exibem duas configurações de construção diferentes e etapas de operação diferentes correspondentes de fabricação do vaso sanitário, em que todas as figuras são vistas laterais esquemáticas com algumas partes removidas para que outras partes possam ser observadas mais claramente.
[0057] Segundo as figuras anexas e com referência específica às Figuras 2 a 5, o vaso sanitário em questão, indicado de forma geral por 1, é feito de material cerâmico obtido por meio de modelagem líquida (denominada “slip”) em moldes de resina porosa.
[0058] O vaso 1 compreende um recipiente de coleta de líquidos 2 que possui um eixo principal Z de extensão, uma parte de sifão 16 para drenar os líquidos do recipiente 2 e uma borda de distribuição de líquidos 3 que possui uma parte configurada para reproduzir a extremidade superior 7 do recipiente 2 ao qual é unida ao longo de um plano comum P de deposição.
[0059] Compreende-se “eixo principal de extensão” como indicando o eixolongitudinal Z de extensão do recipiente 2 que é composto de uma parte superior com uma seção transversal ampla que se estende até uma parte base ou inferior com seção transversal mais estreita que a parte anterior.
[0060] Neste particular, a parte de borda 3 possui uma seção transversal toroidal que gera uma câmara tubular 4 para passagem de líquidos que possui como eixo de rotação que gera o toroide mencionado acima o eixo principal mencionado acima Z de extensão do recipiente 2.
[0061] A borda 3 e o recipiente 2 são formados como um único corpo em um único molde S1 (conforme também ilustrado no pedido de patente EP 2017391 em nome do mesmo Depositante).
[0062] O vaso 1 compreende um invólucro externo 5 que abriga o recipiente 2 e a borda 2 na forma de um único corpo (essa característica também é ilustrada no pedido de patente EP 2017391).
[0063] Preferencialmente, o invólucro 5 abriga e cobre completamente o recipiente 2, enquanto uma parte da borda 3 (a parte superior) permanece visível e parcialmente fora do invólucro 5.
[0064] Segundo a presente invenção, o vaso 1 compreende a parte de sifão 16 para drenar os líquidos do recipiente 2 separada do próprio recipiente 2 e configurada para união ao fundo do recipiente 2 abrigado no interior do invólucro 5.
[0065] Devido a essa divisão do componente de sifão 16 do recipiente 2, a estrutura do molde S1 no qual o recipiente 2 e a borda 3 são formados é simplificada.
[0066] Neste particular, o recipiente 1 em questão compreende a parte de sifão 16 para drenar os líquidos do recipiente 2 que é feita como um único corpo com o invólucro 5 (Figura 9).
[0067] Preferencialmente, esta parte de sifão 16 é formada sobre o fundo do invólucro 5.
[0068] Essa característica resulta em simplificação adicional na configuração inicial dos componentes do vaso 1 e, portanto, da fábrica.
[0069] Além disso, esta característica aumenta a velocidade de montagem dos componentes do vaso 1, utilizando a etapa que envolve a inserção do recipiente 2 com a borda 3 no interior do invólucro 5 e a união correspondente do fundo 2a do recipiente 2 à parte de sifão 16.
[0070] Preferencialmente, a parte de sifão 16 é produzida em conjunto com uma nervura de reforço 19 no interior do invólucro 5.
[0071] Essa nervura 19, em conjunto com uma alça traseira 20 e uma nervura 21, também possui a função de sustentação parcial do recipiente 2 e parte da borda 3 no interior do mencionado invólucro 5.
[0072] Alternativamente (vide as Figuras 10 e 11 que exibem duas configurações diferentes da parte de sifão), o vaso 1 compreende a parte de sifão 16 para drenar os líquidos do recipiente, que é separado do recipiente 2 e unido ao fundo do mencionado recipiente 2 abrigado no interior do invólucro 5.
[0073] Neste caso, a parte de sifão 16 é obtida separadamente dos componentes do vaso 1 e aplicada em seguida ao fundo do recipiente 2 já abrigado no interior do invólucro 5.
[0074] Esta característica permite a seleção subsequente do tipo de duto de sifão 16 que deve ser inserido no vaso 1.
[0075] As zonas de contato entre a parte de sifão 16 e o fundo do recipiente 2 são configuradas de forma a encaixar-se durante a operação de montagem final.
[0076] Neste particular, o recipiente 2 é aberto sobre o seu fundo 2a e/ou sobre a sua superfície lateral 2b, dependendo do tipo de parte de sifão 16 encaixado, ou seja, a abertura de conexão presente sobre a parte de sifão 16.
[0077] Ainda de acordo com a presente invenção, as superfícies perimetrais 8, 14 que definem a câmara tubular 4 da borda 3 e a superfície 31 que une entre si o recipiente 2 e a parte de borda 3 e que se estendem em direção transversal ao plano comum P de deposição possuem uma extensão configurada para gerar superfícies externas contínuas que são isentas de cavidades ou projeções que se estendem em planos paralelos ao plano comum P de deposição e encontram-se em orientação convergente em direção ao eixo principal Z de extensão.
[0078] Em outras palavras, as duas superfícies da borda 3 que definem o lado externo 14 e o lado interno 8 da câmara tubular 4 e da superfície 31 que unem entre si o recipiente 2 e a borda 3 possuem uma extensão linear inclinada em direção ao centro do recipiente 2.
[0079] Preferencialmente, essas três superfícies 8, 14 e 31 são substancialmente paralelas entre si.
[0080] Preferencialmente, o volume da câmara tubular 4 também é parcialmente obtido pela superfície de união 31 que define a extremidade superior 7 do recipiente 2 e da borda 3.
[0081] Neste particular, de fato, a superfície de união 31 é unida, sem interrupções, à superfície inferior 6 da borda 3, de forma a produzir uma projeção da extremidade do recipiente 3 em direção ao lado externo do mencionado recipiente 2.
[0082] Devido a essa característica geométrica descrita acima, a configuração dacâmara tubular 4 é obtida com seção transversal substancialmente quadrangular isenta de cavidades ou projeções formadas e dirigidas horizontalmente para o lado interno e para o lado externo do recipiente 2.
[0083] Como resultado dessas características geométricas, é possível produzir o recipiente 2 e a borda 3 em um molde de duas partes no qual existe uma única direção de abertura das duas partes: nomeadamente, perpendicular ao plano comum P de repouso do recipiente 2 e da borda 3 e paralelo ao eixo principal Z de extensão do recipiente 2.
[0084] Esta direção de abertura coincide com o eixo principal Z de extensão.
[0085] Preferencialmente, a borda 3 compreende a câmara tubular 4, cuja superfície posterior inferior 6 é unida, na sua extremidade, à superfície de união 31 (particularmente, à sua extremidade superior 7) do recipiente 2, de maneira a formar um ângulo substancialmente reto α que define uma parte estendida externa em projeção do próprio recipiente 2 (vide a Figura 6).
[0086] Preferencialmente, a parte de borda 3 compreende um flanco 8 no interior do recipiente 2 (que define uma das superfícies transversais do plano comum P de deposição), que se estende de forma substancialmente vertical e define a superfície lateral interna da câmara tubular 4.
[0087] Neste particular, o flanco 8 é configurado com a sua parte livre inferior parcialmente frontal à extremidade superior 7 e à superfície de união 31 do recipiente 2, de forma a definir um canal de descarga 9 de líquido que passa através da câmara tubular 4.
[0088] Mais especificamente, o flanco 8 estende-se para além da extremidade superior 7 do recipiente 2, de forma a também ficar frontal a uma parte inferior da superfície de união 31 do recipiente 2 em distância constante, de tal forma que o canal de descarga de líquidos 9 seja definido mais longo a fim de dirigir melhor o mencionado líquido de saída.
[0089] Alternativamente, o flanco 8 e a superfície de união 31 do recipiente 2 são configurados para obter variações de dimensão na sua distância relativa, de forma a definir zonas mais estreitas ou zonas mais largas do canal de descarga de líquidos 9.
[0090] Este detalhe de projeto é obtido fornecendo-se à superfície de união 31 do recipiente 2 uma forma ondulada.
[0091] Em uma solução não limitadora alternativa, este projeto é obtido por meio da variação do ângulo β de inclinação com o qual o flanco 8 é formado com relação à parede superior 12 da câmara tubular 4.
[0092] Nas duas possibilidades descritas, o flanco interno 8 da câmara tubular 4 possui uma de suas partes intermediárias 10 que é unida a uma seção que une entre si a superfície inferior 6 e a extremidade superior 7 do recipiente 2, de forma a configurar uma zona fechada ao longo da extensão da câmara tubular 4; esta zona, alternando com zonas abertas da câmara tubular 4, define uma borda fechada (vide a Figura 7).
[0093] Preferencialmente, a superfície inferior 6 da câmara tubular 4 compreende protuberâncias 11 que se projetam em direção ao lado interno da mencionada câmara tubular 4 para distribuir o líquido de passagem (vide a Figura 8).
[0094] Neste particular, as protuberâncias 11 são distribuídas ao longo de toda a câmara tubular 4 alternando com seções lineares da superfície inferior 6.
[0095] Esta configuração do fundo da câmara tubular 4 permite a construção e distribuição controlada do líquido de passagem de forma a otimizar a sua distribuição ao longo de toda a câmara 4 e, portanto, ao longo da parede interna do recipiente 2.
[0096] Preferencialmente, a parte de borda 3 compreende a superfície 12 que define a parede superior da câmara tubular 4 equipada com um flanco 13 que se projeta da superfície lateral externa 14 da câmara tubular 4.
[0097] Neste particular, o flanco em projeção 13 define uma superfície de repouso da borda 3 sobre a superfície superior 15 do invólucro 5.
[0098] Ainda neste particular, o flanco 13 forma um ângulo δ com a parede lateral externa 14 e é substancialmente paralelo à superfície inferior 6 da câmara tubular 4.
[0099] Preferencialmente, a borda 3 compreende uma segunda parte traseira 17 que é definida por uma parte estendida da parte que gera a câmara tubular 4 e dentro da qual é formado um canal de fornecimento de líquido 18 para a câmara tubular 4.
[00100] A presente invenção também fornece um método de fabricação dovaso sanitário 1.
[00101] O método compreende as etapas a seguir: - fornecimento de um primeiro molde S1 para formação do recipiente 2 e da borda 3 combinados, compostos de duas partes, ou seja, uma parte inferior e uma parte superior, que são móveis de forma a serem abertas e fechadas ao longo de um eixo perpendicular ao plano comum P de deposição da extremidade superior 7 do recipiente 2 e da parte de borda 3 e paralelo ao eixo principal Z de extensão (vide as Figuras 1 e 2); - formação, por meio de modelagem no primeiro molde S1 que consiste de duas partes, o recipiente 2 e a borda 3 na forma de um único corpo; - fornecimento de um segundo molde S2 para formar o invólucro 5 (vide a Figura 1); - formação do invólucro 5 por meio de modelagem no interior do segundo molde S2; - elevação da parte superior do primeiro molde S1 a fim de extrair o recipiente 2 e a borda 3 do molde (vide a Figura 3 e a seta F1); - abertura do segundo molde S2 a fim de preparar o invólucro 5 para abrigar o recipiente 2 e a borda 3 unidos entre si; - inserção e repouso do recipiente 2 e da borda 3 no interior do invólucro 5 (vide as Figuras 9 a 11 e as setas F2 e F3); e - união da parte de sifão de drenagem 16 no fundo do recipiente 2.
[00102] Preferencialmente, esta etapa de união é realizada após a inserção do recipiente 2 e da borda 3 no invólucro 5.
[00103] Alternativamente, a etapa de formação do invólucro 5 no interior do segundo molde S2 compreende a formação simultânea de uma parte de sifão 16 para drenar líquidos do recipiente 2.
[00104] Preferencialmente, o método compreende uma etapa de aplicação de adesivo à extremidade superior da parte de sifão 16 (tal como “slip” com teor percentual de água mais alto).
[00105] Alternativamente, o método compreende as etapas adicionais de: - fornecimento de um terceiro molde S3 para formar uma parte de sifão de drenagem de líquidos 16 para o fundo do recipiente 2; - formação da parte de sifão de drenagem 16 por meio de modelagem no interior do terceiro molde S3; - abrigo da parte de sifão de drenagem 16 no interior do invólucro 5 após a inserção do recipiente 2 e da borda 3 no interior do invólucro 5 (vide a seta F4 na Figura 10); e - união do sifão 16 ao fundo 2a do recipiente 2.
[00106] Preferencialmente, antes da etapa de abrigo da parte de sifão 16 no interior do invólucro 5, espalha-se adesivo sobre a parte superior da parte de sifão 16 destinada a união ao fundo 2a do recipiente 2.
[00107] Preferencialmente, o recipiente 2 é preparado para união à parte de sifão 16 por meio de remoção de material cerâmico da zona inferior que compreende o fundo 2a e/ou uma superfície lateral traseira parcial 2b.
[00108] Preferencialmente, a etapa de fornecimento do fundo 2a e da superfície lateral 2b é realizada após a etapa de elevação e extração do recipiente 2 com a borda 3 do primeiro molde S1.
[00109] Preferencialmente durante a etapa de formação, por meio de modelagem no primeiro molde S1 que consiste de duas partes, o recipiente 2 e a borda 3 como corpo único, são formadas as superfícies perimetrais 8, 14, em que as mencionadas superfícies definem a câmara tubular 4 da borda 3 e a superfície 31 que une entre si o recipiente 2 e a parte de borda 3 e estende-se em direção transversal ao plano comum P de deposição com uma extensão configurada para gerar superfícies externas contínuas que são isentas de cavidades ou projeções que se estendem em planos paralelos ao plano comum P de deposição e são orientadas de forma a convergir em direção ao eixo principal Z de extensão.
[00110] Com um vaso projetado desta forma, são atingidos os objetos previamente definidos devido à separação de recipiente e borda da parte de sifão.
[00111] Além disso, a forma de construção específica do recipiente e da borda deverá ser mencionada.
[00112] A separação da parte de sifão do recipiente permite a simplificação do molde para formar o recipiente com a borda e, ao mesmo tempo, a possibilidade de selecionar o tipo de parte de sifão que é mais apropriado para as necessidades finais.
[00113] Isso aumenta a capacidade de adaptação do produto de vaso não apenas em termos de faixa de projeto estético, mas também com relação às necessidades funcionais do ambiente no qual deve ser instalado.
[00114] Além disso, especificamente, devido à continuidade geométrica da extremidade superior do recipiente e da parte inferior da borda, em conjunto com a linearidade das superfícies que definem a câmara tubular, é possível obter uma forma sem recessos nem cavidades que se estendem horizontalmente, de tal forma que os dois componentes combinados podem ser obtidos em um molde que consiste de apenas duas partes e possui estrutura extremamente simples.
[00115] Tudo isso é atingido garantindo ao mesmo tempo altos padrões em termos de qualidade e aparência do vaso e, particularmente, garantindo a operação confiável do vaso como um todo.
Claims (12)
1. Vaso de cerâmica obtido por meio de modelagem em moldes, que compreende: - um recipiente de coleta de líquidos (2); - uma parte de sifão (16) para drenar líquidos do recipiente (2); - uma borda de distribuição de líquidos (3) que possui pelo menos uma parteconfigurada para reproduzir a extremidade superior (7) do recipiente (2) ao longo de um plano comum (P) de deposição; em que a mencionada parte possui uma seção transversal toroidal que gera uma câmara tubular (4) para a passagem de líquidos; em que a mencionada borda (3) e o mencionado recipiente (2) são elaborados na forma de corpo único em um molde (S1); e - um invólucro externo (5) para abrigar o mencionado recipiente (2) e a mencionada borda (3) na forma de um único corpo; caracterizado por a parte de sifão (16) para drenar os líquidos ser separada do recipiente (2), formado como corpo isolado com o invólucro (5) e configurada para união ao recipiente (2) no interior do mencionado invólucro (5).
2. Vaso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por pelo menos as superfícies perimetrais (8, 14) que definem a câmara tubular (4) da borda (3) e a superfície (31) que une entre si o recipiente (2) e a parte de borda (3) e que se estendem em direção transversal ao plano comum (P) de deposição possuírem uma extensão configurada para gerar superfícies externas contínuas que são isentas de cavidades ou projeções que se estendem em planos paralelos ao plano comum (P) de deposição e encontram-se em orientação em direção ao eixo principal (Z) de extensão do recipiente (2).
3. Vaso, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por as mencionadas superfícies perimetrais (8, 14) da câmara tubular (4) transversal ao plano comum (P) de deposição possuem extensões paralelas entre si e definirem as paredes laterais interna e externa da câmara tubular (4) com relação ao recipiente (2).
4. Vaso, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a mencionada parte de borda (3) compreender a câmara tubular (4), cuja superfície inferior (6) é unida, na sua extremidade, à extremidade superior (7) da superfície de união (31) do recipiente (2), de maneira a formar, com a mesma superfície de união (31), um ângulo substancialmente reto (α) que define uma parte estendida para fora em projeção do próprio recipiente (2).
5. Vaso, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a parte de borda (3) compreender um flanco (8) no interior do recipiente (2) que se estende de forma substancialmente vertical e define a superfície lateral interna da câmara tubular (4); em que o mencionado flanco (8) é configurado com uma de suas partes livres inferiores parcialmente frontal à extremidade superior (7) da superfície de união (31) do recipiente (2), de forma a definir um canal de descarga (9) para passagem de líquido através da câmara tubular (4).
6. Vaso, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o flanco interno (8) que define a superfície lateral da câmara tubular (4) e a superfície (31) de união do recipiente (2) serem configurados para obter variações dimensionais na sua distância relativa, de forma a definir zonas mais estreitas ou zonas mais largas do canal de descarga de líquidos (9).
7. Vaso, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o flanco interno(8) da câmara tubular (4) possuir uma de suas partes intermediárias (10) que é unida a uma seção que une entre si a superfície inferior (6) e a extremidade superior (7) do recipiente (2), de forma a configurar uma zona fechada ao longo da extensão da câmara tubular (4).
8. Vaso, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a superfície inferior (6) da câmara tubular (4) compreender protuberâncias (11) que se projetam em direção ao lado interno da mencionada câmara tubular (4) para distribuir o líquido de passagem.
9. Vaso, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores,caracterizado por a parte de borda (3) compreender uma superfície (12) que define a parede superior da câmara tubular (4) e é equipada com um flanco (13) que se projeta a partir da superfície lateral externa (14) da câmara tubular (4); em que o flanco em projeção (13) define uma superfície de repouso da borda (3) sobre a superfície superior (15) do invólucro (5).
10. Vaso de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a mencionada borda (3) compreender uma segunda parte traseira (17) que é definida por uma parte estendida da parte que gera a câmara tubular (4) e dentro da qual é formado um canal de fornecimento de líquidos (18) para a câmara tubular (4).
11. Método de fabricação de vaso sanitário, conforme definido na reivindicação 1, o qual possui: - um recipiente de coleta de líquidos (2) que possui um eixo principal (Z) de extensão; - uma parte de sifão (16) para drenar líquidos do recipiente (2); - uma borda de distribuição de líquidos (3) que possui pelo menos uma parte configurada para reproduzir a extremidade superior (7) do recipiente (2) ao longo de um plano comum (P) de deposição; em que a mencionada parte possui uma seção transversal toroidal que gera uma câmara tubular (4) para a passagem de líquidos e possui como eixo de rotação o mencionado eixo (Z) do recipiente (2); e - um invólucro externo (5) para abrigar e cobrir parcialmente o mencionado recipiente (2) e a mencionada borda (3); caracterizado por compreender as etapas a seguir: - fornecimento de um primeiro molde (S1) para formação como um único corpo de recipiente (2) e borda (3), composto de duas partes, ou seja, uma parte inferior e uma parte superior, que são móveis de forma a serem abertas e fechadas ao longo de um eixo perpendicular ao plano comum (P) de deposição e paralelo ao eixo principal (Z) de extensão; - formação do recipiente (2) e da borda (3) por meio de modelagem no primeiro molde (S1); - fornecimento de um segundo molde (S2) para formar o invólucro (5) que compreende a parte de sifão (16); - formação do invólucro (5) e da parte de sifão (16) para drenar os líquidos do recipiente (2) por meio de modelagem no interior do segundo molde (S2); - elevação da parte superior do primeiro molde (S1), a fim de extrair o recipiente (2) e a borda (3) do molde; - abertura do segundo molde (S2) a fim de preparar o invólucro (5) para abrigar o recipiente (2) e a borda (3); - inserção e repouso do recipiente (2) e da borda (3) no interior do invólucro (5); e - união da parte de sifão de drenagem de líquidos (16) ao fundo do recipiente (2).
12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a etapa de formação de recipiente (2) e borda (3) ser realizada de tal forma que as superfícies perimetrais que definem a câmara tubular (4) da borda (3) e as superfícies de contato da parte de recipiente (2) e borda (3) possuam, em seção transversal, uma extensão das zonas de conexão correspondentes configuradas para gerar uma superfície externa contínua que possui ângulos de conexão maiores que o ângulo agudo, ou seja, isenta de cavidades orientadas para o lado interno do recipiente (2) e em planos paralelos ao plano comum (P) de deposição.
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