BR112013020281B1 - dispositivo de retenção - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO DE RETENÇÃO. A presente invenção refere-se de um dispositivo de retenção (1) que compreende uma barreira de retenção (3), em que a barreira de retenção (3) compreende uma armação do suporte (4) incluindo pelo menos três braços (5, 51, 52, 53, 54). A armação de suporte (4) é adaptada para assumir uma configuração fechada não operacional e uma configuração radial operacional. Na configuração radial operacional, cada braço (5, 51, 52, 53, 54) é orientado ao longo de uma respectiva direção radial (50a, 50b); em uma configuração fechada não operacional, pelo menos um primeiro braço (5, 51, 53) é orientado ao longo da mesma direção radial (50a) da configuração radial operacional e os segundos braços (5, 52, 54) restantes são orientados ao longo de uma direção (50c) substancialmente paralela à dita direção radial (50a) do dito pelo menos um primeiro braço (5, 51, 53).

Description

Descrição
[001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de retenção. Em particular, se refere a um dispositivo destinado a ser usado para reter neve, avalanches, terra, rochas, terraplanagens, isto é, um suposto dispositivo de proteção ou estabilização de avalanches, neve, deslizamentos, rochas, ou similares.
[002] Conhecem-se dispositivos de retenção destinados à prote ção contra avalanches ou deslizamentos ou para propósitos de estabilização, tais como aqueles descritos, por exemplo, na Patente Italiana IT1288181, no Pedido de Patente Europeu EP1921210 e no Pedido de Patente Europeu EP1728924.
[003] Em particular, um exemplo de um dispositivo de retenção conhecido compreende uma armação de suporte formada por vigas de metal às quais se fixa uma malha de retenção. A armação de suporte se assenta sobre o solo em um lado e é suportada por uma estaca ou perna que é presa ao solo, a fim de forma uma estrutura inclinada com formato de T.
[004] Na prática, a malha de retenção é disposta substancialmen te perpendicular, ou, de outro modo, inclinada, em relação ao solo, a fim de parar, ou pelo menos limitar, o movimento de avanço da neve ou de outro material a ser retido.
[005] Desta forma, dispondo-se várias fileiras de tais dispositivos de retenção ao longo de encostas de montanhas, é possível limitara formação de avalanches ou deslizamentos ou, em qualquer caso, limitar significativamente a massa dos mesmos.
[006] Embora sejam vantajosos em muitos aspectos, os dispositi vos de retenção conhecidos apresentam uma série de desvantagens que ainda precisam ser superadas.
[007] Uma desvantagem se refere à dificuldade de transporte e montagem.
[008] Os dispositivos conhecidos possuem, de fato, um formato substancialmente piramidal tendo um volume grande devido tanto ao tamanho bidimensional da armação de suporte como ao comprimento da estaca de suporte que se estende a partir da armação de suporte formando um T junto à mesma.
[009] Ademais, deve-se considerar que os dispositivos de reten ção, devido a sua função, devem ser instalados tipicamente em locais hostis que são difíceis de acessar, de modo que, frequentemente, seja usado um helicóptero a fim de transportá-los ao sítio de instalação. Frequentemente, isto resulta na necessidade de transportar as diferentes partes do dispositivo desmontadas ao sítio de instalação e realizar a montagem do dispositivo diretamente in loco. Esta operação aumenta significativamente a quantidade de tempo necessária para instalação e pode colocar em risco os trabalhadores que precisam realizar a montagem do dispositivo em condições difíceis.
[0010] Alternativamente, o transporte do dispositivo pré-montado deve ser realizado utilizando-se veículos especiais e o número de dispositivos que podem ser transportados em uma jornada é bastante limitado.
[0011] Problemas similares relacionados ao tamanho também sur gem em relação ao transporte por estradas dos dispositivos de retenção a partir da usina de produção até o terreno de instalação e com relação a seu armazenamento na usina de produção e no sítio de terreno.
[0012] Portanto, a presente revelação se baseia no problema téc nico de proporcionar um dispositivo de retenção que seja capaz de superar as desvantagens supramencionadas em relação à técnica anterior e/ou que seja capaz de alcançar vantagens adicionais.
[0013] Isto é obtido proporcionando-se um dispositivo de retenção de acordo com a reivindicação independente 1. As modalidades particulares do objeto da presente revelação são definidas nas reivindicações dependentes correspondentes.
[0014] Um dispositivo de retenção de acordo com a presente reve lação é útil para facilitar o transporte do mesmo, devido ao fato de que seu volume em uma configuração não operacional é menor que o volume em uma configuração operacional.
[0015] De fato, a armação de suporte é capaz de assumir uma configuração fechada não operacional e uma configuração radial operacional. A barreira de retenção na configuração não operacional (isto é, quando a barreira estiver fechada) tem um formato principalmente alongado com uma dimensão transversal muito menor que na configuração operacional (isto é, quando a barreira for aberta e os braços forem dispostos radialmente).
[0016] Em outras palavras, um dispositivo de retenção de acordo com a presente revelação tem uma estrutura dobrável e desmontável que é útil para reduzir consideravelmente o volume do dispositivo quando esta não for instalada.
[0017] Como resultado, o dispositivo de retenção pode ser facil mente transportado em uma condição substancialmente já montada, reduzindo a um mínimo as operações requeridas no terreno de instalação.
[0018] Comparando-se à técnica anterior, um número maior de dispositivos de retenção pode ser transportado por estradas em uma única jornada.
[0019] O armazenamento dos dispositivos de retenção ainda não usados é facilitado de modo similar pelo volume menor.
[0020] De acordo com algumas modalidades, a configuração de braço paralelo é substancialmente coplanar à configuração radial, isto é, os segundos braços (ou braços móveis) se movem em relação ao primeiro braço, sem sair do plano da disposição radial.
[0021] Portanto, o primeiro braço ou os primeiros braços podem ser fixados.
[0022] Este aspecto é útil para simplificar a fabricação do dispositi vo de retenção a fim de reduzir tanto o número total de partes separadas (e o trabalho necessário para montagem do dispositivo de retenção) como o número de braços móveis (e as operações que devem ser realizadas a fim de obter a configuração radial durante a instalação).
[0023] Por exemplo, no caso de uma armação de suporte com três braços dispostos no formato de um T ou Y, basta que somente um deles (em particular, o braço que forma a perna do T ou do Y) seja móvel em relação aos outros braços; no caso de uma armação de suporte com quatro braços em X, basta que somente dois braços opostos sejam móveis em relação aos outros.
[0024] Deve-se considerar, ainda, que, quando o dispositivo de retenção for instalado, possa ser preferível travar os segundos braços na configuração radial operacional, a fim de evitar um movimento acidental do mesmo em direção à posição fechada não operacional e evitar que a armação de suporte seja capaz de modificar seu formado sob carga. Portanto, um número mínimo de braços móveis envolve um número mínimo correspondente de conexões móveis que devem ser travadas e, portanto, reduz a um mínimo o número de operações a serem realizadas durante a instalação. De acordo com some modalidades, o dispositivo compreende uma estaca de suporte que é conectada à barreira de retenção através de uma junta articulada. A estaca de suporte é móvel entre uma primeira posição angular e uma segunda posição angular em relação à barreira de retenção: na primeira posição angular, a estaca de suporte se encontra em uma disposição substancialmente em formato de T com a barreira de retenção, enquanto na segunda posição angular a estaca de suporte é substancialmente paralela aos braços da armação de suporte na condição fechada não operacional, isto é, substancialmente paralela à direção radial de pelo menos um primeiro braço.
[0025] Este aspecto é útil para obter um dispositivo de retenção no formato de um T quando o mesmo for instalado, como acontece para os dispositivos da técnica anterior, e para obter um dispositivo com um volume mínimo quando o mesmo não for instalado e deva ser transportado e/ou armazenado. De fato, a estaca de suporte na segunda posição angular é paralela ao formato principalmente alongado da barreira de retenção quando a mesma estiver fechada e, portanto, não aumenta significativamente as dimensões transversais do dispositivo de retenção quando não instalado.
[0026] Adicionalmente, de acordo com algumas modalidades, a junta articulada entre a estaca de suporte e a barreira de retenção compreende uma articulação esférica que é conversível de modo reversível em uma articulação cilíndrica, por exemplo, através de um pino a ser inserido dentro de um assento atravessante formado no corpo da articulação esférica. Quando a junta articulada operar como uma articulação cilíndrica, o movimento da estaca de suporte é limitado a um movimento entre a primeira posição angular e a segunda posição angular, isto é, a estaca é capaz de se mover apenas em um plano que seja perpendicular à barreira de retenção.
[0027] Este aspecto é útil para obter um dispositivo de retenção no qual, quando o dispositivo for instalado in loco, a junta articulada é uma articulação esférica que pode permitir um movimento articulado multidirecional entre a barreira de retenção e a estaca de suporte a fim de se adaptar à carga que atua sobre a barreira de retenção, como acontece em alguns dispositivos de retenção conhecidos. Quando o dispositivo de retenção não for instalado e dever ser transportado e/ou armazenado, a junta articulada é uma articulação cilíndrica que limita os movimentos da estaca de suporte e evita a rotação desta no plano da disposição radial, evitando, assim, que a estaca de suporte saia acidentalmente do formato principalmente alongado da barreira de retenção fechada.
[0028] Basicamente, isto permite que um pequeno volume seja mantido durante o transporte. Ademais, durante a instalação, a dita limitação dos movimentos da estaca de suporte evita que a própria estaca se desvie lateralmente e evita a criação acidental de um obstáculo para as operações ou evita que bata inadvertidamente nos trabalhadores de instalação. De acordo com outras modalidades, a estaca de suporte é fornecida separada da barreira de retenção e é conectada a esta somente durante a instalação in loco. Nestas modalidades, a junta articulada pode não estar presente; por exemplo, a estaca de suporte pode ser conectada à barreira de retenção através da inserção dentro de um assento especial ou utilizando-se outros métodos conhecidos.
[0029] De acordo com outras modalidades, a barreira de retenção in loco é suportar por meios de suporte que não compreendem uma estaca, tais como tirantes ou cabos flexíveis, por exemplo.
[0030] Outras vantagens, recursos característicos e modos de uso do objeto da presente revelação se tornarão claros a partir da descrição detalhada a seguir de uma modalidade preferencial desta, fornecida por meio de exemplo e não por propósitos limitativos.
[0031] No entanto, fica claro que cada modalidade do objeto da presente revelação pode ter uma ou mais das vantagens listadas acima; em qualquer caso, não é necessário que cada modalidade deva apresentar simultaneamente todas as vantagens listadas.
[0032] Deve-se fazer referência às figuras nos desenhos em ane- xo, em que:
[0033] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de uma série de dispositivos de retenção de acordo com a presente revelação, instalados in loco em uma encosta;
[0034] A Figura 2 mostra uma vista em planta de topo de um dis positivo de retenção de acordo com a presente revelação;
[0035] A Figura 3 mostra uma vista em corte transversal, de acor do com a linha em corte transversal Ill-Ill, de um detalhe ampliado do dispositivo de retenção de acordo com a Figura 2;
[0036] A Figura 4 mostra uma vista em corte transversal, de acor do com a linha em corte transversal IV-IV, do detalhe de acordo com a Figura 3;
[0037] A Figura 5 mostra uma vista em corte transversal, de acor do com a linha em corte transversal V-V, do detalhe de acordo com a Figura 4;
[0038] A Figura 6 mostra uma vista esquemática de uma barreira de retenção do dispositivo de acordo com a Figura 1, a partir da qual algumas partes foram removidas, em uma configuração radial operacional;
[0039] A Figura 7 mostra uma vista esquemática de uma barreira de retenção do dispositivo de acordo com a Figura 1, a partir da qual algumas partes foram removidas, em uma configuração fechada não operacional;
[0040] A Figura 8 mostra uma vista lateral dos primeiros braços do dispositivo de retenção de acordo com a Figura 6;
[0041] A Figura 9 mostra uma vista em corte transversal, de acor do com a linha em corte transversal IX-IX, dos primeiros braços da Figura 8;
[0042] A Figura 10 mostra uma vista lateral dos segundos braços da barreira de retenção de acordo com a Figura 6;
[0043] A Figura 11 mostra uma vista em corte transversal, de acordo com a linha em corte transversal XI-XI, dos segundos braços da Figura 10;
[0044] A Figura 12 mostra uma vista em perspectiva da barreira de retenção de acordo com a Figura 6, com partes separadas;
[0045] A Figura 13 mostra uma vista em perspectiva da barreira de retenção de acordo com a Figura 6, com partes montadas;
[0046] A Figura 14 mostra uma vista em perspectiva da barreira de retenção de acordo com a Figura 13 e uma estaca de suporte, com partes separadas;
[0047] A Figura 15 mostra uma vista em perspectiva da barreira de retenção de acordo com a Figura 7 e uma estaca de suporte em uma segunda posição angular;
[0048] A Figura 16 mostra uma vista em perspectiva de um dispo sitivo de retenção de acordo com a presente revelação, em uma configuração não operacional.
[0049] Com referência às figuras, um dispositivo de retenção de acordo com a presente revelação é indicado pela referência numérica 1.
[0050] O dito dispositivo de retenção 1 pode ser usado em diferen tes campos: por exemplo, pode ser usado para reter neve (suposto dispositivo de proteção contra neve), proteger contra avalanches (suposto dispositivo de proteção contra avalanche), estabilizar ou reter terra ou terraplanagem (suporto dispositivo de estabilização), proteger contra rochas em queda (suposto dispositivo de proteção contra queda de rochas ou deslizamentos), ou para outros usos similares.
[0051] Na modalidade mostrada, o dispositivo de retenção 1 é um dispositivo de estabilização, por exemplo, capaz de ser disposto em uma encosta instável 91 de uma montanha e fixado nesta de maneiras que serão descritas em maiores detalhes abaixo, a fim de parar ou li- mitar o movimento descendente de terra ou rochas no lado ascendente do dispositivo 1.
[0052] O dispositivo de retenção 1 compreende uma barreira de retenção 3 e uma estaca de suporte 2 conectada à barreira de retenção 3.
[0053] Em particular, quando o dispositivo de retenção 1 for insta lado in loco, a estaca de suporte 2 e o membro de retenção 3 se encontram em uma disposição ou configuração substancialmente em formato de T, onde a estaca de suporte 2 forma o núcleo do T e a barreira de retenção 3 forma o flange do T.
[0054] No exemplo, o dispositivo de retenção 1 é instalado sobre o solo 92 na configuração de um T tombado de modo que um lado 3a, ou lado inferior, da barreira de retenção 3 se assente sobre o solo 92 e forme um determinado ângulo β com o solo 92. Em particular, a barreira de retenção 3 pode ser disposta substancialmente perpendicular ao solo 92 ou descendente inclinada.
[0055] A estaca de suporte 2 atua como uma escora ou suporte para a barreira de retenção 3 a fim de evitar que o último seja capaz de ser tombado ou movido sob o peso do material a ser retido.
[0056] A estaca de suporte 2 tem uma primeira extremidade 21, ou extremidade ascendente, que pode ser conectada ao solo 92 através de meios de fixação, sendo que os ditos meios de fixação compreendem, por exemplo, um anel 25 fixado à primeira extremidade 21 da estaca de suporte 2 e um tirante 27 que conecta o anel 25 a um dispositivo de ancoragem (não mostrado) incrustado no solo 92. A fixação da estaca de suporte 2 ao solo 92 permite que o dispositivo de retenção 1 seja mantido em uma posição pré-escolhida. Estes meios de fi-xação podem ser formados de muitas formas conhecidas pelos indivíduos versados na técnica e, consequentemente, não serão adicionalmente descritos. Para detalhes adicionais, vide, por exemplo, a Paten- te Italiana IT1288181 e o Pedido de Patente Europeu EP1921210.
[0057] Uma segunda extremidade 22, ou extremidade descenden te, da estaca de suporte 22 é associada ou conectada à barreira de retenção 3, em particular, a uma região central desta, das formas descritas abaixo.
[0058] No exemplo, conforme mostrado em particular nas Figuras 1 a 3, a barreira de retenção 3 compreende uma armação de suporte 4 e uma malha de retenção 35 que é fixada à armação de suporte 4, por exemplo, por meio de ganchos 37.
[0059] A armação de suporte 4 inclui pelo menos três braços 5 que são montados em um membro central 40 ao qual a estaca de suporte 2 também é conectada.
[0060] No exemplo mostrado, a armação de suporte 4 compreen de quatro braços 5: dois primeiros braços 51, 53 e dois segundos 52, 54. Abaixo, cada um dos ditos braços será indicado genericamente pela referência numérica 5 quando não for relevante se este for um primeiro braço ou um segundo braço.
[0061] Em uma configuração operacional da armação de suporte 4 (por exemplo, quando o dispositivo de retenção 1 for instalado in loco) os braços 5 são enviesados uns em relação aos outros: dois braços sucessivos formam um ângulo entre si. Em outras palavras, conforme mostrado em detalhes nas Figuras 3 e 6, os braços 5 na configuração operacional são dispostos radialmente e se estendem a partir do membro central 40 ao qual eles são fixados. Na configuração radial operacional, cada braço 5 é orientado ao longo de uma respectiva direção radial 50a, 50b.
[0062] Em particular, esta disposição radial é substancialmente plana: por exemplo, os braços 5 são coplanares entre si (conforme visível, por exemplo, na vista em planta de topo da Figura 2). No exemplo mostrado, os primeiros braços 51, 53 são alinhados entre si e os segundos braços 52, 54, que são dispostos em lados opostos aos primeiros braços 51, 53, são alinhados entre si na configuração operacional. Basicamente, os primeiros braços 51, 52 são dispostos ao longo de uma primeira diagonal 50a da barreira de retenção 3 e os segundos braços 52, 54 são dispostos ao longo de uma segunda diagonal 50b da barreira de retenção 3, a fim de formar um X ou uma cruz de Santo André. O membro central 40 fica localizado na região de interseção entre a primeira diagonal 50a e a segunda diagonal 50b.
[0063] As ditas diagonais 50a, 50b correspondem às direções ra diais dos respectivos primeiros braços 51, 53 e segundos braços 52, 54 na configuração radial e também a seus eixos geométricos centrais longitudinais 50.
[0064] No exemplo, os primeiros braços 51, 53 formam um ângulo α de 80 graus com os segundos braços 52, 54.
[0065] Em particular, a armação de suporte 4 tem um formato substancialmente quadrangular, conforme a barreira de retenção 3.
[0066] A armação de suporte 4 se estende principalmente ao lon go de duas dimensões, isto é, sua espessura total S é substancialmente menor que sai largura L e sua altura H, sendo que essas duas últimas dimensões são substancialmente comparáveis entre si em termos de ordem de magnitude. A armação de suporte 4 define uma primeira face ou lado 31, ou lado ascendente, da barreira de retenção 3, enquanto a malha de retenção 35 fica situada em uma segunda face ou lado 32, ou lado descendente, que é oposto à primeira face 31.
[0067] O membro central 40 compreende uma primeira placa 41 e uma segunda placa 42, que são dispostas em lados opostos da região de interseção entre a primeira diagonal e a segunda diagonal da barreira de retenção 3, ao longo da primeira face 31 e da segunda face 32, respectivamente. Portanto, as extremidades dos braços 5, na região do membro central 40, são confinadas entre a primeira placa 41 e a segunda placa 42.
[0068] Cada braço 5 é fixado ao membro central 40 por meio de um par respectivo de parafusos 45, 46. Por este propósito, o membro central 40 e cada braço 5 compreendem respectivos primeiros assentos 47a, 47b e respectivos segundos assentos 48a, 48b para receber os parafusos 45, 46. Esses assentos 47a, 47b, 48a, 48b são basicamente furos atravessantes que passam através da primeira placa 41, do braço 5 e da segunda placa 42.
[0069] Para cada braço, um primeiro parafuso 45 é inserido dentro dos primeiros assentos 47a, 47b e fixado a uma respectiva porca 451, enquanto um segundo parafuso 46 é inserido dentro dos segundos assentos 48a, 48b e fixado a uma respectiva porca 461.
[0070] Em relação a um eixo geométrico central longitudinal 50 do braço 5, os primeiros assentos 47a, 47b ficam localizados no lado oposto aos segundos assentos 48a, 48b. No exemplo, cada placa 41, 42 é ditada de oito furos atravessantes, isto é, dois furos atravessantes (primeiro assento 47a e segundo assento 48a) para cada braço 5. Cada braço 5 é dotado de dois furos atravessantes (primeiro assento 47b e segundo assento 48b) que, quando o braço 5 estiver na posição operacional, são dispostos correspondentes aos respectivos furos 47a, 48a nas placas 41, 42. Na modalidade mostrada, os primeiros braços 51, 53 formam uma peça única, isto é, são partes ou seções sucessivas de uma mesma viga 56 que passa através do membro central 40; basicamente, os primeiros braços 51, 53 são fisicamente contínuos entre si. Os segundos braços 52, 54 são estruturalmente independentes entre si, isto é, são partes de vigas que sejam descontínuas.
[0071] Em particular, os braços 5 são formados por uma viga com uma seção transversal em formato de I, tendo um núcleo 57a e dois flanges 57b, 57c em lados opostos do núcleo 57a.
[0072] Na região do membro central 40, onde os braços 5 conver- gem juntos, a viga 56 que forma os dois primeiros braços 51, 53 tem uma fenda ou reentrância 58 formada em um primeiro flange 57b e parte do núcleo 57a.
[0073] As extremidades dos segundos braços 52, 54 na região do membro central 40 (isto é, na interseção com os primeiros braços 51, 53) têm, sucessivamente, uma incisão 59 no segundo flange 57c e parte do núcleo 57a. Isto permite que os braços 5 sejam dispostos co- planares entre si a fim de formar uma armação de suporte 4 que seja substancialmente plana e tenha uma espessura S igual à altura H5 dos braços 5.
[0074] Ademais, formando-se a reentrância 58 no primeiro flange 57b dos primeiros braços 51, 53 e a incisão 59 no segundo flange 57c (isto é, no flange oposto ao primeiro flange 58b) dos segundos braços 52, 54, os primeiros braços 51, 53 e os segundos braços 52, 54 substancialmente se complementam na região de interseção.
[0075] Consequentemente, a área de contato total entre cada uma das placas 41, 42 e os braços 5 é maximizada, aperfeiçoando, assim, a solidez da armação de suporte 4 como um todo. Os braços 5 podem compreender elementos de reforço 57h que conectam o primeiro flange 57b ao segundo flange 57c. A viga 56 também pode compreender elementos de reforço 57g que são fixados ao núcleo 57a na região da reentrância 58. Elementos de reforço similares podem ser proporcionados para os segundos braços 52, 54 na região da incisão 59.
[0076] Os meios 410 para realizar uma conexão à estaca de su porte 2 são associados à primeira placa 41, isto é, com a placa disposta no lado ascendente 31 da barreira de retenção 3. Deve-se notar que, no exemplo, os meios de conexão 410 são dispostos substancialmente em um ponto central da barreira de retenção 3, isto é, em um ponto definido pela convergência dos braços 5, isto é, no centro da disposição radial.
[0077] A fim de permitir que a barreira de retenção 3 varie sua in clinação em relação à estaca de suporte 2, o dito meio de conexão 410 compreende uma junta articulada, tal como uma articulação simples (isto é, uma articulação cilíndrica) ou uma articulação esférica, por exemplo.
[0078] Na modalidade mostrada, a junta articulada 410 compreen de um elemento substancialmente esférico 411, que é fixado por meio de soldagem da primeira placa 41, e um invólucro ou carcaça 221 fixado à segunda extremidade 22 da estaca de suporte 2. A carcaça 221 tem um formato substancialmente em C e define uma cavidade para receber o elemento esférico 411. Um parafuso de travamento 227 (ou, alternativamente, uma cavilha) também é proporcionado, sendo inserido transversalmente entre os dois lados dos furos atravessantes especiais em formato de C 223 e passando nas adjacências da primeira placa 41, em particular, dentro de uma ranhura entre a última e o elemento esférico 411. O parafuso de travamento 227 assim disposto evita a extração da estaca de suporte 2 a partir do elemento esférico 411. Logo, obtém-se uma junta formando uma articulação esférica com um grau de liberdade múltiplo, permitindo que a estaca de suporte 2 assuma qualquer ângulo espacial em relação à barreira de retenção 3 e para girar ao redor de seu eixo geométrico longitudinal 200.
[0079] Ademais, o elemento esférico 411 inclui um assento 415 para receber de modo removível um pino ou parafuso 229. Neste exemplo, este assento 415 é um furo que passa através do elemento esférico 411 e tem um eixo geométrico longitudinal 418 substancialmente paralelo à primeira placa 41. A carcaça 221 montada sobre a estaca de suporte 2 tem furos correspondentes 225 para permitir a inserção do pino 229.
[0080] A inserção do pino 229 dentro do assento 415 e dentro dos furos 225 permite que a articulação esférica da junta articulada 410 seja convertida em uma articulação cilíndrica, isto é, em uma junta com um grau de liberdade único, onde a rotação relativa da barreira de retenção 3 e da estaca de suporte 2 ocorre apenas ao redor do eixo geométrico longitudinal 418 do assento 415.
[0081] Basicamente, a junta articulada 410 equipada com o pino 229 inserido no assento 415 é uma articulação cilíndrica, enquanto a junta articulada 410 sem o pino 229 é uma articulação esférica.
[0082] O dispositivo de retenção 1 compreende uma pluralidade de tirantes 15, sendo que cada um desses conecta um respectivo braço 5 à estaca de suporte 2, em particular, à primeira extremidade 21 do último. Logo, o dispositivo de retenção 1 tem um formato geral substancialmente piramidal, conforme mostrado na Figura 1.
[0083] Ademais, um cabo perimetral 38 é disposto ao longo do pe rímetro da barreira de retenção 3, conectando as extremidades periféricas dos braços 5; o cabo perimetral 38 atua como um suporte para a malha de retenção 35. As características dos tirantes 15, que são, por exemplo, elementos flexíveis, e do cabo perimetral 38 podem ser consideradas substancialmente pertencentes à técnica anterior (vide, por exemplo, a Patente Italiana IT1288181 e o Pedido de Patente Europeu EP1921210).
[0084] Além da configuração operacional descrita até agora, o dis positivo de retenção 1 também pode assumir uma configuração não operacional em que tem um volume menor e é mais fácil de transportar. Em particular, o dispositivo de retenção 1 se encontra nesta configuração não operacional antes de ser instalado, isto é, durante a fabricação, o armazenamento e o transporte do dito dispositivo de retenção 1; o dispositivo de retenção 1 se encontra em uma configuração operacional durante a instalação in loco.
[0085] Na configuração não operacional, mostrada nas Figuras 7, 15 e 16, os braços 5 são substancialmente paralelos entre si e a estru- tura de suporte 4 se encontra em uma configuração fechada: a armação de suporte 4 e a barreira de retenção 3 têm uma extensão principalmente unidimensional. Diferentemente da configuração operacional, sua altura H' é substancialmente menor que sua largura L', enquanto a espessura S' é inalterada em relação à configuração operacional.
[0086] Isto é possível devido ao fato de que pelo menos alguns dos braços 5 são deslocáveis uns em relação aos outros, a fim de que sejam dispostos paralelos ao invés de radialmente.
[0087] Na configuração não operacional (Figuras 7 e 15), os bra ços 5 são substancialmente paralelos entre si, enquanto na configuração operacional (Figuras 6 e 13), os braços 5 são enviesados em uma configuração radial.
[0088] Em outras palavras, na configuração não operacional, pelo menos um dos braços 5 (isto é, pelo menos um primeiro braço 51, 53) é orientado ao longo da mesma direção radial 50a conforme na configuração operacional, enquanto o restante dos braços 5 (isto é, os segundos braços 52, 54) é orientado ao longo de uma direção 50c que seja substancialmente paralela à direção radial 50a do dito pelo menos um dos braços 5.
[0089] Na modalidade mostrada, os segundos braços 52, 54 são móveis em relação aos primeiros braços 51, 53 entre uma configuração não operacional e uma configuração operacional. Os dois primeiros braços 51, 53 são fixados juntos, no exemplo sendo partes da mesma viga 56.
[0090] Portanto, os segundos braços 52, 54 são móveis ou deslo cáveis entre a configuração não operacional e a configuração operacional; os primeiros braços 51, 53 não variam sua posição entre a configuração não operacional e a configuração operacional.
[0091] Na configuração fechada não operacional, os primeiros braços 51, 53 são orientados ao longo da mesma direção radial 50a conforme na configuração radial operacional, enquanto os dois segundos braços 52, 54 são orientados ao longo de uma direção 50c que seja substancialmente paralela à direção radial 50a dos dois primeiros braços 51, 53.
[0092] Em particular, a fim de garantir que um segundo braço 52, 54 seja móvel, somente um dos respectivos parafusos 45, 46 (no exemplo, o primeiro parafuso 45) é inserido dentro dos respectivos assentos (no exemplo, os primeiros assentos 47a, 47b) de modo que este parafuso 45 atue como um pivô para a rotação do segundo braço 52, 54 em relação ao membro central 40 e em relação aos primeiros braços 51, 53. Quando necessário, a fim de permitir uma rotação, a porca 451 do parafuso 45 que atua como um elemento de pivô não deve ser completamente apertada. Alternativamente, este elemento de pivô pode ser substituído por uma cavilha, um parafuso ou outro membro adequado para agir como um pivô.
[0093] O segundo parafuso 46 será inserido dentro dos respecti vos segundos assentos 48a, 48b durante a instalação in loco do dispositivo de retenção 1.
[0094] Basicamente, os segundos braços 52, 54 são pivotalmente articulados no membro central 40; portanto, eles são configurados para girar em relação ao membro central 40 a fim de realizar um deslocamento angular entre a configuração fechada não operacional e a configuração radial operacional. Em outras palavras, o movimento dos segundos braços 52, 54 entre a configuração não operacional e a configuração operacional (e vice-versa) é uma rotação pivotal em relação ao membro central 40.
[0095] Visto que os primeiros assentos 47a , 47b e o parafuso pi votal 45 se estendem substancialmente perpendiculares às placas 41, 42 e à superfície da barreira de retenção 3, o eixo geométrico de articulação 450 do respectivo segundo braço 52, 54 também é substanci- almente perpendicular às placas 41, 42 e ao plano da configuração radial.
[0096] Portanto, a rotação do segundo braço 52, 54 ocorre em di reção a um primeiro braço 51, 53 sem sair do plano da armação de suporte; em outras palavras, o movimento do segundo braço 52, 54 entre a configuração fechada não operacional e a configuração radial operacional é um deslocamento angular que ocorre no plano da disposição radial, isto é, coplanar à configuração radial.
[0097] Portanto, a disposição paralela do braço na qual os braços 5 assumem uma configuração não operacional (ou configuração fechada) é substancialmente coplanar à disposição radial (ou configuração aberta) na qual os braços 5 assumem uma configuração operacional.
[0098] No caso da modalidade mostrada na configuração não ope racional, os segundos braços 52, 54 são adjacentes a um respectivo primeiro braço 51, 53 e os segundos braços 52, 54 se estendem nos lados opostos do membro central 40.
[0099] Basicamente, durante o movimento a partir da configuração não operacional até a configuração operacional (ou vice-versa), os segundos braços 52, 54 são girados na mesma direção (na direção em sentido anti-horário na Figura 7 e na direção em sentido horário na Figura 6).
[00100] O primeiro assento 47a, 47b no qual o parafuso pivotal 45 está localizado é aquele mais próximo ao primeiro braço 51, 53 em uma direção na qual o segundo braço 52, 54 é deslocado na configuração não operacional.
[00101] Na configuração não operacional, o primeiro assento 47b (ou assento de articulação) do segundo braço 52, 54 se encontra a uma distância D1 a partir do respectivo primeiro braço adjacente 51, 53 que está a uma distância D2 menor do segundo assento 48b (ou assento de travamento) a partir do mesmo primeiro braço 51, 53.
[00102] Devido a este recurso especial e formato adequado da fenda 58 e da reentrância 59, o segundo braço 52, 54 não interfere os primeiros braços 51, 53 durante o deslocamento angular entre as duas configurações, isto é, configuração fechada e configuração aberta.
[00103] Ademais, os primeiros assentos 47a, 47b ficam situados fora do perfil dos primeiros braços 51, 53 e a uma distância D1 a partir deste perfil. A distância D1 é escolhida com um valor adequado de modo que, na configuração não operacional, a distância D5 entre o segundo braço 52, 54 e o respectivo primeiro braço adjacente 51, 53 esteja em um dado valor menor possível, de modo que a altura H' da armação de suporte 4 seja mínima.
[00104] A estaca de suporte 2 é móvel em relação à barreira de retenção 3. Em particular, a estaca de suporte 2 é móvel entre uma primeira posição angular e uma segunda posição angular.
[00105] Na primeira posição angular, que se assume, em particular, quando o dispositivo de retenção 1 for instalado (portanto, correspondente à configuração radial operacional da armação de suporte 4), a estaca de suporte 2 e a barreira de retenção 3 se encontram na dita configuração em formato de T, conforme mostrado nas Figuras 1 a 5.
[00106] Na segunda posição angular, que se assume, em particular, durante o armazenamento e/ou transporte do dispositivo de retenção 1 (portanto, correspondente à configuração fechada não operacional da armação de suporte 4), a estaca de suporte 2 é girada em direção à barreira de retenção 3 e, em particular, é substancialmente paralela à direção radial 50a dos primeiros braços 51, 52, isto é, aos braços 5 na configuração não operacional, conforme mostrado nas Figuras 14 a 16.
[00107] Portanto, o volume total do dispositivo de retenção 1 na configuração não operacional é bastante compacto, porque os braços 5 e a estaca de suporte 2 são paralelos entre si e próximos.
[00108] Na modalidade mostrada, a estaca de suporte 2 na segunda posição operacional é paralela aos primeiros braços 51, 53.
[00109] Em particular, o assento 415 no elemento esférico 411 é formado de modo que seu eixo geométrico longitudinal 418 seja paralelo à barreira de retenção 3 e em ângulos retos à direção radial 50a dos primeiros braços 51, 53.
[00110] Quando o pino 229 for inserido dentro do assento 415 (e o parafuso de travamento 227 for removido dos furos 223), a junta articulada 410 atua como uma articulação cilíndrica e limita o movimento da estaca de suporte 2 a um deslocamento angular entre a primeira posição angular e a segunda posição angular, isto é, em um plano em ângulos retos à barreira de retenção 3 e paralela aos primeiros braços 51, 53.
[00111] Como resultado, a estaca de suporte 2 permanece coplanar aos primeiros braços 51, 53, garantindo a firmeza do dispositivo de retenção 1 durante o transporte e evitando movimentos indesejados e perigosos da estaca de suporte 2 fora deste plano durante a instalação.
[00112] O dispositivo de retenção 1 é fornecido na configuração não operacional, com os braços 5 paralelos na configuração fechada e a estaca de suporte 2 na segunda posição angular, isto é, paralelo aos braços 5 (Figuras 15 e 16). O pino 229 é inserido dentro do assento 415; os segundos parafusos 46 para os segundos braços 52, 54 e o parafuso de travamento 227 não são montados no dispositivo de retenção 1 ou, em qualquer caso, não são operacionais. A malha de retenção 35 é conectada somente aos primeiros braços 51, 53 e é dobrada a fim de reduzir seu volume, ou, alternativamente, é fornecida separadamente.
[00113] O dispositivo de retenção 1 na configuração não operacio- nal é transportado ao sítio de instalação. Devido a seu formato compacto e alongado que o dispositivo assume nesta configuração, o transporte é mais fácil que no caso dos dispositivos conhecidos.
[00114] No sítio de instalação, os braços 5 são enviesados, dispondo-os na configuração radial operacional. No exemplo mostrado, ambos os segundos braços 52, 54 são deslocados na configuração operacional.
[00115] Os segundos parafusos 46 são inseridos e fixados dentro dos segundos assentos 48a, 48b a fim de travar os segundos braços 52, 54 na configuração operacional.
[00116] Portanto, os segundos parafusos 46 formam parte dos meios de travamento que servem para travar os segundos braços 52, 54 no membro central 40 e evitar variações de formato da armação de suporte 4 na configuração operacional.
[00117] A malha de retenção 35 é estendida e fixada à armação de suporte 4.
[00118] A estaca de suporte 2 é colocada na primeira posição angular, restaurando a configuração em formato de T. O parafuso de tra- vamento 227 é inserido dentro dos furos 223 a fim de evitar a extração da estaca de suporte 2 a partir do elemento esférico 411. O dispositivo de retenção 1 é fixado ao solo utilizando-se os métodos conhecidos. O pino 229 é removido do assento 415, de modo que a funcionalidade da junta esférica 410 seja restaurada.
[00119] De modo subsequente, deve-se requerer a remoção do dispositivo de retenção 1 (por exemplo, para propósitos manutenção ou substituição), as etapas supramencionadas podem ser realizadas na ordem inversa de modo que o dispositivo de retenção 1 assuma novamente a condição fechada não operacional, pronta para transporte.
[00120] Na modalidade descrita, os primeiros assentos 47a, 47b e os segundos assentos 48a, 48b são idênticos entre si e, de modo semelhante, os primeiros parafusos 45 e os segundos parafusos 46 são idênticos entre si. O método de fabricação do dispositivo de retenção 1 é simples porque não requer a formação desses assentos de maneira diferente dependendo de sua função. No caso dos segundos braços 52, 54, cada um dos ditos assentos pode ser usado como um assento de travamento ou articulação.
[00121] De modo similar, um parafuso pode ser usado igualmente bem como um elemento de pivô 45 ou como um elemento de trava- mento 46, sem precisar proporcionar dois tipos diferentes de elementos.
[00122] Como uma alternativa aos parafusos, os elementos de pivôs 45 e os elementos de travamento 46 podem ser cavilhas, chaves ou elementos similares.
[00123] O dispositivo de retenção 1, em particular, a estaca de suporte 2, os braços 5 e o membro central 40, são, por exemplo, feitos de aço galvanizado.
[00124] O dispositivo de retenção 1 descrito no presente documento pode ser submetido a diversas variações e modificações.
[00125] Por exemplo, os primeiros braços 51, 53 feitos como uma peça podem ser soldados diretamente sobre o membro central 40, ao invés de serem aparafusados. Neste caso, os parafusos 45, 46 e os respectivos assentos 47a, 47b, 48a, 48b não são necessários para os primeiros braços 51, 53.
[00126] Por exemplo, os primeiros braços 51, 53 podem ser estruturalmente independentes entre si, ao invés de serem feitos como uma peça, e, opcionalmente, podem ser móveis uns em relação aos outros a fim de que sejam deslocados na configuração não operacional.
[00127] Por exemplo, a armação de suporte pode compreender um número maior de braços (por exemplo, seis braços) adequadamente dispostos radialmente na configuração operacional e móvel em direção a uma disposição paralela de braço na configuração não operacional. Por exemplo, a armação de suporte pode compreender somente três braços, um ou dois destes são móveis em relação a um primeiro braço (por exemplo, por meio de um sistema de articulação) a fim de assumir uma disposição paralela de braço na configuração não operacional e uma disposição radial na configuração operacional.
[00128] O objeto da presente revelação foi descrito até aqui com referência às modalidades preferenciais desta. Compreende-se que outras modalidades referentes à mesma ideia inventiva podem existir, sendo que todas essas se enquadram no escopo de proteção das reivindicações que são fornecidas abaixo no presente documento.

Claims (14)

1. Dispositivo de retenção (1) para reter neve, avalanches, terra, rochas, ou materiais similares, compreendendo uma barreira de retenção (3) incluindo uma armação de suporte (4) para suportar uma malha de retenção (35), a armação de suporte (4) incluindo pelo menos três braços (5, 51,52, 53, 54), em que a armação de suporte (4) é adaptada para assumir uma configuração fechada não operacional e uma configuração radial operacional, em que na configuração radial operacional cada braço (5, 51, 52, 53, 54) é orientado ao longo de uma respectiva direção radial (50a, 50b), caracterizado pelo fato de que na configuração fechada não operacional pelo menos um primeiro braço (5, 51, 53) dos ditos braços é orientado ao longo da mesma direção radial (50a) conforme na dita configuração radial operacional e os segundos braços restantes (5, 52, 54) dos ditos braços são orientados ao longo de uma direção (50c) substancialmente paralela à dita direção radial (50a) do dito pelo menos um primeiro braço (5, 51,53).
2. Dispositivo de retenção (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita armação de suporte (4) compreende quatro braços (51, 52, 53, 54), dentre os quais os dois primeiros braços (51,53) em uma configuração fechada não operacional são orientados ao longo da mesma direção radial (50a) conforme na dita configuração radial operacional, e dos quais os dois segundos braços (52, 54) na configuração fechada não operacional são orientados ao longo da dita direção (50c) substancialmente paralela à dita direção radial (50a) dos ditos dois primeiros braços (51,53).
3. Dispositivo de retenção (1), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os dois primeiros braços (51, 53) são alinhados entre si e em que os dois segundos braços (52, 54) estão em lados opostos em relação aos dois primeiros braços (51, 53), os dois segundos braços (52, 54) sendo alinhados entre si na configuração radial operacional e sendo dispostos adjacentes a um respectivo primeiro braço (51,53) na configuração fechada não operacional.
4. Dispositivo de retenção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que compreende meios de travamento (46) para travar os ditos segundos braços (52, 54) na configuração radial operacional.
5. Dispositivo de retenção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a armação de suporte (4) compreende um membro central (40, 41, 42), os ditos braços (5, 51, 52, 53, 54) sendo montados no membro central (40, 41, 42), em que os ditos segundos braços (52, 54) são articulados no membro central (40, 41, 42) e são configurados para girarem em relação ao membro central (40, 41, 42) para realizar um deslocamento angular entre a configuração fechada não operacional e a configuração radial operacional.
6. Dispositivo de retenção (1), de acordo com as reivindicações 4 e 5, caracterizado pelo fato de que o meio de travamento (46) é configurado para travar entre os ditos segundos braços (52, 54) e o membro central (40, 41,42).
7. Dispositivo de retenção (1), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que cada um dos ditos segundos braços (52, 54) possui um respectivo eixo geométrico longitudinal (50), em que o dito membro central (40, 41, 42) e o dito segundo braço (52, 54) compreendem um primeiro assento (47a, 47b) e um segundo assento (48a, 48b), o dito primeiro assento (47a, 47b) e o dito segundo assento (48a, 48b) estando em lados opostos do dito eixo geométrico longitudinal (50), em que o primeiro assento (47a, 47b) é destinado a receber um elemento de pivô (45) e o segundo assento (48a, 48b) é destinado a receber um elemento de travamento (46) pertencente ao dito meio de travamento.
8. Dispositivo de retenção (1), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro assento (47a, 47b) e o segundo assento (48a, 48b) são idênticos entre si e em que o dito elemento de pivô (45) e o dito elemento de travamento (46) são parafusos ou cavilhas.
9. Dispositivo de retenção (1), de acordo com a reivindicação 3 e de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que os ditos dois segundos braços (52, 54) são articulados no membro central (40, 41, 42), em que, na configuração fechada não operacional, para cada segundo braço (52, 54) o primeiro assento (47b) está em uma distância (D1) a partir do respectivo primeiro braço adjacente (51, 53) que é menor do que a distância (D2) do segundo assento (47b) a partir do respectivo primeiro braço adjacente (51,53).
10. Dispositivo de retenção (1), de acordo com a reivindicação 2, 3 ou 9, caracterizado pelo fato de que os ditos dois primeiros braços (51, 53) formam uma peça única, sendo seções sucessivas de uma viga (56), e os ditos dois segundos braços (52, 54) são estruturalmente independentes entre si.
11. Dispositivo de retenção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a armação de suporte (4) na configuração radial operacional é substancialmente coplanar à armação de suporte (4) na configuração fechada não operacional.
12. Dispositivo de retenção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende uma estaca de suporte (2) e uma junta articulada (410), em que a estaca de suporte (2) é conectada à barreira de retenção (3) através da dita junta articulada (410), a estaca de suporte (2) sendo móvel entre uma primeira posição angular e uma segunda posição angular em relação à barreira de retenção (3), em que a estaca de suporte (2) na primeira posição angular está em uma disposição substancialmente em formato de T com a barreira de retenção (3) e em que a estaca de suporte (2) na segunda posição angular é substancialmente paralela à dita direção radial (50a) do dito pelo menos um primeiro braço (5, 51,53).
13. Dispositivo de retenção (1), de acordo com as reivindicações 2 e 12, caracterizado pelo fato de que a dita estaca de suporte (2) na segunda posição angular é paralela aos ditos dois primeiros braços (51,53).
14. Dispositivo de retenção (1), de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que a dita junta articulada (410) inclui um assento (415) adaptado para receber de modo removível um pino (229), em que a junta articulada (410) equipada com o pino (229) recebido no assento (415) é uma articulação cilíndrica que limita a estaca de suporte (2) a um movimento entre a primeira posição angular e a segunda posição angular, e em que a junta articulada (410) sem o pino (229) é uma articulação esférica (411,221).
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