PT88987B - Sistema de revestimentos para aterros - Google Patents

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Description

Descrição
A presente invenção refere-se a aperfeiçoamentos nos revestimentos para aterros ou com eles relacionados.
Os revestimentos para aterros são convencionalmente relativamente espessos para resistir às pressões do terreno, mesmo quando a terra está estabilizada,'por exemplo por inclusão de elementos de estabilização, tais como barras ou grelhas, sistemas de ancoragem ou cavilhas cravadas no solo. A I pressão do terreno sobre o revestimento, embora muitas vezes grandemente reduzida por interacção com elementos de estabilização na terra, é usualmente ainda suficientemente grande para exigir um revestimento de retenção da terra, constituído por painéis de betão com uma espessura de cerca de 14-25 cm, ou outros painéis com resistência equivalente. No entanto, tais painéis são caros, havendo uma procura de um sistema modificado usando painéis mais baratos.
Verificámos que a pressão no revestimento não se distribui uniformemente mas sim que as áreas do revestimento próximas dos pontos de fixação nos elementos de estabilização tendem a suportar a maior parte da pressão» enquanto que nos • pontos mais distantes a pressão é mais baixa. Assim, num sisteme.
em que painéis de revestimento substancialmente rectangulares, encostados, são fixados nas extremidades de fiadas de elementos de estabilização cravados no terreno, a pressão nos centros das !
unidades significativamente mais baixa que a existente na j periferia onde se ligam os elementos de estabilização o !
Esta observação parece dever-se ao fenómeno da existência de forças de encurvamento no interior de uma massa de terraso Actualmente este fenómeno não está ainda completamente explicado, havendo pelo menos três teorias do seu modo de acção (Karl Terghazi, Theoretical Soil Mechanic, ^iley, p»66 e seguintes)» Mas, em princípio, em terrenos em partículas, as forças de compressão num ponto são transferidas por tensões transversais no terreno para pontos mais distantes e pode demonstrar-se que as forças envolvidas seguem um trajecto arquea do ou encurvado no interior da massa de terra» Quando, como sucede no caso de painéis fixados em elementos de estabilização, a terra está rigidamente limitada num certo número de pontos relativamente muito próximos, as linhas de força encurvadas no interior do terreno que emanam de pontos fixos adjacentes unem-se para formar arcos completos no interior da massa» Estes arcos servem para reter mais terra por detrás e têm o efeito de reduzir a pressão no revestimento em pontos distantes dos pontos fixos, por exemplo nos centros dos painéis de revestimento»
Os nossos cálculos, como se apresentam mais adiante com mais pormenor, mostraram que embora as forças de encurvamento reduzam a pressão no terreno na área central de um painel rígido suportado entre duas vigas mantidas rigidamente, tais forças são ainda grandes mesmo em partes do painel a uma distância significativa das vigas apoiadas rigidamente» Em contrapartida, quando se substitui o painel rígido por uma membrana elástica, a pressão do terreno na superfície elástica é grandemente reduzida mesmo junto das vigas apoiadas rigidamente, embora a pressão nas vigas aumente correspondentemente» Além disso, a deformação da membrana elástica é apenas da ordem de grandeza de poucos milímetros, não muito diferente da de um
- painel de betão convencional fino. Mas na prática poderiam
I esperar-se deformação de 1-2 cm.
A presente invenção assenta na concepção do revestimento por forma a receber a maior parte da pressão do terreno na vizinhança dos pontos de fixação nos elementos de estabilização da massa da terra e, para reduzir a pressão noutros pontos, proporcionar superfícies do revestimento capazes de efectuar um movimento elástico para fora substancialmente perpendicularmente ao plano do revestimento. Deste modo, é possível conceber sistemas de revestimento nos quais áreas substanciais estão sujeitas a uma pressão reduzida, podendo por isso ser mais finas e portanto mais baratas, reduzindo assim o custo global do sistema de revestimento.
Segundo a presente invenção proporciona-se portanto um revestimento para um aterro constituído por secções que suportam a pressão do terreno e secções móveis que permitem um 'movimento elástico da terra adjacente por detrás, substancialmente perpendicularmente ao plano do revestimento, de modo que [a pressão do terreno nesses elementos é reduzida pelo estabeleci mento de forças de encurvamento entre as referidas secções apoiadas rigidamente.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, proporciona-se um aterro que inclui um revestimento constituído por secções que suportam a pressão do terreno adaptadas para ser apoiadas rigidamente relativamente à terra e secções móveis que permitem elasticamente o movimento da terra adjacente por detrás, substancialmente perpendicularmente ao plano do revestimento, de modo que a pressão da terra nesses elementos á reduzida pelo estabelecimento de forças de encurvamento entre as referidas secções apoiadas rigidamente.
Segundo ainda outro aspecto da presente invenção, proporciona-se um processo de construção de um aterro no qual se montam secções de suporte da pressão do terreno de um revesti mento rigidamente em relação ao terreno, incluindo o referido
— revestimento secções móveis que permitem elasticamente o movimento da terra adjacente por detrás, substancialmente perpendicularmente ao plano do revestimento, de modo que se reduz a pressão do terreno nesses elementos pelo estabelecimento de forças de encurvamento entre as referidas secções apoiadas rigidamente .
Os elementos de superfície que permitem o movimento do terreno podem ser elementos relativamente rígidos montados elasticamente para permitir o movimento de todo o elemento ou podem ser elementos deformáveis, tais como membranas ou almofadas compressíveis, nas quais apenas uma parte do elemento se move. A redução da pressão do terreno nos referidos elementos é relativa à pressão que seria de esperar que se exerceria se os elementos não fossem susceptíveis de permitir o movimento do terreno.
Em princípio, as secções apoiadas rigidamente do revestimento podem ser mantidas em posição por quaisquer meios apropriados. Assim, por exemplo, o revestimento pode ser uma parede de gravidade na qual as partes do revestimento mantidas rigidamente são mantidas em contacto rigidamente com a terra devido ao seu peso e à sua rigidez, suportando assim a pressão do terreno usando o fenómeno do encurvamento, enquanto que as secções mais finas intermédias são móveis relativamente à terra. Porém, a presente invenção tem interesse principalmente ém relação aos aterros estabilizados, isto é, aterros nos quais há elementos de estabilização cravados no terreno que proporcionam um agregado regular de pontos nos quais o revestimento pode ser fixado, sendo a presente invenção aqui descrita relativamente a tais sistemas de estabilização.
Assim, em geral, as secções do revestimento rigidamente apoiadas terão meios para a fixação em elementos de estabilização cravados no aterro.
Os elementos de estabilização a que é fixado o . revestimento podem incluir barras de reforço como as descritas
nas patentes inglesas N2s 1 563 517 e 1 324 686, ou grelhas ou outros elementos embebidos em camadas no terreno, por exemplo • a técnica do Terreno armado descrita nas referidas patentes inglesas; outros elementos de estabilização incluem varetas de fixação, fixadas em âncoras ou placas de ancoragem enterradas (deadmen) na terra, na parte traseira da estrutura, bem como cavilhas enterradas no solo, cravadas em massas de terra existentes (incluindo massas rochosas).
Os elementos de estabilização terão vantajosamente uma forma alongada, barras de aço galvanizado (por exemplo com uma secção rectangular com 5 mm de espessura por 40 mm de largura) com as faces maiores colocadas horizontalmente no terreno. Em alguns casos, as barras de reforço podem estar providas cada uma de uma âncora terrestre, por exemplo uma placa vertical nas suas extremidades afastadas do revestimento, e enquanto que isso ajuda a ancoragem da barra, a terra na zona do revestimento será ainda estabilizada pelas forças de atrito entre as partículas do solo e a própria barra. As barras podem estar providas nas suas faces superior e inferior com nervuras transversais para ajudar a interacção do atrito com o terreno. Os elementos de estabiliza ção podem em alternativa tomar a forma de uma rede metálica ou !de plástico ou estrutura idêntica. Uma outra possibilidade é que um elemento de estabilização único que se estende para trás a partir do revestimento possa ser ligado a um par de outros elementos de estabilização que se estendem para trás e divergentes um do outro o
A ligação entre cada elemento de estabilização e o revestimento pode estar disposta por forma a permitir o movimento vertical relativo entre o terreno estabilizado no qual o elemento de estabilização está embebido e o elemento de revestiI mento ao qual o elemento de estabilização está fixado. Uma tal ligação pode, por exemplo, compreender um par de uniães espaçadas horizontalmente permitindo o movimento rotativo num plano vertical.
Em geral é preferido que uma área significativa da face traseira do revestimento na vizinhança dos pontos de fixação no elemento de estabilização fique exposta à pressão directa do terreno» A resistência ao movimento do térreno criada pela fixação rígida aos elementos de estabilização estabelece o fenómeno de encurvamento necessário e permite fazer uma medição do movimento elástico do terreno na vizinhança dos elementos de superfície, móveis ou deformáveis, sem falha da estrutura» Em geral, prefere-se que a relação entre a área não móvel do revestimento e a área móvel esteja entre 5:1 e 1:2, mais preferentemente 2:1 e 1:1.
movimento da terra em contacto com as secçães móveis do revestimento para a frente será em geral de 1 a 4- cm, por exemplo 2 e 3 cm, conforme a distância dos pontos fixados rigidamente da fixação aos elementos de estabilização. Em geral, a distância desse movimento para a frente pode ser 0,5 a 2 $ da distância entre os pontos de fixação na vizinhança da secção móvel.
A presente invenção pode ser aplicada a uma grande variedade de sistemas de revestimento, sendo os sistemas seguintes exemplos ilustrativos:
1. Um revestimento de betão contínuo e relativamente fino com pontos de fixação em agregados de elementos de estabilização cravados na massa do terreno, almofadas de material elástico tal como espuma de borracha e polistireno expandido posicionados em áreas entre os referidos pontos de fixação. Uma tal parede contínua, por exemplo construída com betão armad· é apropriada quando não se previr um assentamento da estrutura, ou se previr apenas um pequeno assentamento, e/ou para paredes baixas0 As áreas de revestimento cobertas pelas almofadas elásticas podem ser significativamente mais finas, em secção transversal, que as áreas na vizinhança dos pontos de fixação, reduzindo assim o custo total do revestimento.
2o Sistema de unidades de revestimento interliga- | das rigidamente, por exemplo painéis relativamente finos de betão armado, estando as unidades suficientemente separadas, usualmente por material de suporte elástico, para permitir a flexibilidade no plano do revestimento, possuindo essas unidades um painel traseiro de material flexível fixado na área central, enquanto que a área exterior, que também leva os meios de fixação dos elementos de estabilização, está em contacto directo com o terreno» Mais uma vez, as áreas cobertas pelo material flexível podem ser mais finas, reduzindo assim os custos»
3» Sistema de molduras interligadas rigidamente, por exemplo de betão armado, fixadas nas extremidades de elementos de estabilização, sendo as restantes áreas do revestimento susceptíveis de movimento substancialmente perpendicular ao plano do revestimento e estando montadas elasticamente nas referidas molduras, estando as molduras afastadas o suficiente para permitir a flexibilidade no plano do revestimento»
4» Um sistema de vigas (ou linhas de vigas dispostas topo-a-topo) fixadas nas extremidades dos elementos de estabilização, sendo as áreas substancialmente lineares do 'revestimento entre tais vigas susceptíveis de movimento, substancialmente perpendicularmente ao plano do revestimento» Tais vigas podem ser contínuas ou podem ser construídas com unidades e podem estender-se vertical ou horizontalmente, na realidade também segundo outros ângulos apropriados»
5o Um sistema de revestimento que compreende áreas de revestimento fixadas rigidamente nas extremidades dos elementos de estabilização separados em todos os lados por áreas de revestimento que são susceptíveis de movimento substancialmen te perpendicularmente ao plano do revestimento o
A fim de optimizar o estabelecimento das forças de encurvamento no interior da massa de terras, é vantajoso que as superfícies traseiras das secções de revestimento fixadas
- rigidamente por fixação de elementos de estabilização sejam substancialmente perpendiculares à direcção das forças de encurivamento. Essas superfícies fazem ássim de preferência um ângulo entre 30° e 60° com o plano do revestimento, mais preferenteo o mente um ângulo de 4-0 a 50 . Assim, no caso de uma viga fixada nas extremidades de uma linha de elementos de reforço, a secção transversal da viga é de preferência substancialmente triangular (estando os elementos de estabilização fixados no vértice do tri ângulo) para auxiliar a produção de forças de encurvamento que irradiam para trás, de ambos os lados da viga. Tais forças de encurvamento combinar-se-ão com as provenientes das vigas vizinhas para formar arcos completoso Se as vigas forem paralelas, os arcos na terra formarão abaulamentos substancialmente lineares que servem para reter a terra traseira. Se as vigas fizerem parte de um sistema de molduras, os arcos provenientes dos elementos laterais das molduras e dos elementos inferiores e supeIriores das molduras podem unir-se para formar abóbadas substancialmente em cúpula.
Quando os elementos de revestimento mantidos rigidamente fixados a cada um dos elementos de estabilização forem completamente separados por áreas móveis, estes elementos de revestimento têm vantajosamente superfícies traseiras inclinadas gerando arcos dirigidos para cada um dos elementos de revestimento mantidos rigidamente adjacentes.. Num agregado de elementos de estabilização cujas extremidades formam um padrão substanciali mente rectangular, os elementos de revestimento terão quatro ! dessas superfícies inclinadas e terão uma configuração substan| cialmente de pirâmide quadrangular fixada através do vértice da ·' pirâmide aos elementos de estabilização.
As superfícies inclinadas podem vantajosamente estar providas de ranhuras ou de outras características texturadas que aumentam a interacção por atrito entre a superfície e o terreno e optimizam assim a transmissão das forças de encurvamento de compressão necessárias.
— A presente invenção é particularmente útil no caso jde um sistema de revestimento com molduras atrás descrito em (3)» ['Tais sistemas com molduras vão agora descrever-se com mais pormenor» '
I 0 movimento permitido das molduras no plano do I revestimento deve ser suficiente para compensar os movimentos da' estrutura do terreno que se encontram na prática» Em geral, o movimento de cada moldura em qualquer direcção no plano do revestimento, particularmente a direcção vertical, é de preferên cia pelo menos 0,25 7°, mais preferivelmente pelo menos 0,5 mais preferentemente ainda 1,0 % da dimensão da moldura nessa direcção» Em geral, o movimento de cada moldura será menor que |3 />, mais usualmente menor que 2 da dimensão da moldura nessa direcção»
Em geral, será necessário um espaçamento vertical maior das molduras quando se esperar um movimento vertical substancial do aterre depois da compactação, por exemplo quando o aterre for compactado de maneira relativamente ligeira durante a construção ou quando a estrutura do terreno for relativamente elevada. 0 movimento lateral das molduras tem de ser compensado para permitir a possibilidade de movimentos verticais diferentes po aterro em pontos ao longo do revestimento, exigindo portanto que as molduras se inclinem ligeiramente no plano do revestimento»
Numa forma preferida de estrutura com molduras, os cantos das molduras poligonais estão adaptados para se encaixar através de meios de fixação que permitem movimento relativo dos referidos cantos. Assim, por exemplo, os meios de fixação compre endem pernos ou espigas adaptados para cooperar com furos ou ranhuras nos cantos opostos de molduras adjacentes verticalmente sendo proporcionados meios de apoio elásticos apropriados para assegurar o movimento necessário das molduras no plano do revestimento» Tais meios de fixação podem também, por exemplo, compre.
• ender cavilhas, tendo cada uma delas uma haste, que possui
- meios de apoio elásticos que se aplicam a superfícies modeladas nos cantos das molduras para permitir o movimento necessário no plano do revestimento, e de preferência uma porção de cabeça, que se aplica à frente de cada moldura poligonal para impedir o movimento para'a frente perpendicular ao plano do revestimento.,
Assim, por exemplo, as molduras podem estar providas nos seus cantos com calhas perpendiculares ao plano da moldura que cooperam com os meios elásticos de apoio e fixação.
No caso de molduras rectangulares, o revestimento pode vantajosamente compreender molduras espaçadas dispostas de modo a encostar-se apenas nos seus cantos, como na disposição dos quadrados pretos de um tabuleiro de xadrês. Assim, as molduras em cada fiada horizontal podem estar afastadas lateralmente de cerca da largura de uma moldura e as molduras adjacentes verticalmente unir-se-ão aos cantos das referidas molduras espaçadas. Leste modo, apenas haverá duas molduras encostadas em cada ponto de contacto e os meios de fixação incluirão vanta! josamente meios de apoio elásticos posicionados entre calhas em forma de L, cada calha sendo proporcionada por uma moldura respectiva. Os meios de apoio elásticos podem ser de um material de borracha tendo formadas ranhuras exteriores para aumentar a | flexibilidade e facilitar o movimento relativo das molduras poli' gonaiB. Os cantos das molduras podem vantajosamente ser providos de meios de posicionamento, tais como os pernos ou cavilhas atrás referidos, que cooperam com os cantos de molduras adjacentes verticalmente para permitir movimento lateral enquanto que ajudam o posicionamento das molduras nas suas posiçães correctas durante a montagem. Cada uma das cavilhas pode ter a forma de uma extremidade saliente de elemento encaixado no corpo da moldura, por exemplo uma barra de betão armado.
Meios de fixação formados por cavilhas estão vantajosamente providos com meios para fixação às extremidades de elementos de estabilização, por exemplo um fúro colocado apropriadamente, que atravessa uma porção estendida da haste. Con- 10 -
tudo, é também possível que as molduras sejam fixadas aos elementos de estabilização directamente, através de cavilhas que se projectam para trás a partir da mesma e tendo um furo para uma ligação por parafusos ao elemento de estabilização. Tais cavilhas podem convenientemente ser prolongamentos das superfícies de apoio metálicas nos cantos das molduraso
As molduras são vantajosamente construídas a partir de elementos uniformes que constituem os lados da forma poligonal requerida» Isso tem a vantagem da simplicidade de produção e transporte» As molduras serão normalmente construídas antes da montagem, por exemplo fixadas por meio de parafusos em suportes metálicos modelados que, numa forma preferida, podem também servir de superfícies modeladas, por exemplo calhas, que se encostam às superfícies de apoio flexíveis. Em alternativa, as molduras podem ser ensambladas no local a partir dos elementos laterais e, se assim for, pode ser desejável reforçar temporariamente cada moldura durante a construção usando uma barra que se estende entre cantos diagonalmente opostos»
Numa forma de realização alternativa, as molduras poligonais podem estar providas nos seus cantos com superfícies de apoio diagonais que, quando as molduras são ensambladas, são separadas por meios de apoio elásticos. Neste caso, a superfície de apoio diagonal pode ser uma placa metálica servindo também de meios de fixação na montagem da moldura, por exemplo por cooperação com parafusos salientes dos elementos laterais separados da moldura. Uma ou ambas as placas diagonais podem convenientemente ser providas de meios para fixar à moldura, por exemplo um sistema articulado curto formado de modo a permitir que uma extremidade seja fixada por parafusos na placa diagonal, enquanto que a outra extremidade é fixada por parafusos à extremidade substancialmente horizontal de um elemento dé estabilização no terreno. Numa tal forma de realização, pode ser conveniente proporcionar em cada par de superfícies de apoio um perno cooperando com furos nas molduras respectivas para impedir
o movimento relativo das molduras perpendicular ao plano do revestimento. Contudo, isto não é essencial, por exemplo quando ambas as placas diagonais são fixadas nos elementos de estabilização ou entre si<>
desejável proporcionar meios pelos quais, durante a construção, as molduras não possam virar-se para a frente. Isso consegue-se convenientemente prolongando as placas metálicas que proporcionam superfícies de apoio nos cantos das molduras suficientemente afastadas para trás para permitir que um parafuso una as duas placas encostadas e evitando assim a sua separação nesse ponto. Em alternativa, pode fazer-se deslizar um elemento anular resistente substancialmente rectangular, por exemplo de aço, sobre as referidas placas metálicas prolongadas para impedir tal separação, enquanto que não pãem obstáculo ao movimento requerido vertical das molduras. 2 também desejável proporcionar meios para manter as superfícies dianteiras horizontais de tais placas afastadas para impedir a rotação da moldura superior devido à compressão do material de apoio elástico, por exemplo um parafuso que pode depois ser retirado. A inclinação de uma moldura superior pode também ser impedida usando um dispositivo alongado que se engancha numa porção adaptada de maneira adequada na frente das placas metálicas e que se estendem verticalmente para se aplicar quer a uma moldura superior, quer a uma moldura inferior.
Os elementos laterais das molduras têm desejavelmente uma profundidade suficiente na direcção perpendicular ao plano do revestimento para proporcionar uma resistência e uma estabilidade apropriadas. No caso das molduras de betão, os elementos laterais podem, por exemplo, ter uma espessura de 1 000 a 1 500 mm» por exemplo 1 550 mm, e uma largura de 200 a 300 mm, por exemplo 240 mm.
As secçães elásticas móveis de tais estruturas de molduras podem ser construídas com material elástico e flexível com resistência apropriada para resistir à pressão do solo, por
- exemplo uma rede de plástico ou metálica fixada nos bordos à moldura mas permitindo movimentos do solo de pelo menos um óu dois centímetros, no centro, para uma moldura de 1,5 m. Em alter
I nativa, podem montar—se painéis maciços ou outros relativamente ' rígidos nas molduras de modo tal que permitam um movimento relativo perpendicular ao revestimento» Se necessário, pode inter- í por-se um apoio flexível entre a cobertura e a moldura para permitir tal movimento, enquanto se mantém uma ligação firme» Este apoio flexível pode ser feito de material flexível, tal como borracha, ou pode ter a forma de mola que permita movimento: para a frente, por exemplo um tubo cilíndrico ou uma secção U de! metal que possa comprimir-se» Em alternativa, o movimento elástico requerido pode ser proporcionado por deformabilidade da ligação entre a tampa e a moldura, podendo essa ligação compreender saliências laterais elásticas, por exemplo barras metálicas modeladas relativamente finas, por exemplo os elementos de grelhas metálicas, que se ajustam em ranhuras na parte de trás das molduras e deformam-se sob a acção da pressão do terreno, permitindo assim que a cobertura se mova na moldura» A secção móvel está convenientemente montada do lado do terreno da moldura mas pode ser montada no interior da moldura ou mesmo na frente. Os elementos móveis não devem eles próprios ter um espaçamento tão apertado em qualquer ponto que interfiram com o movimento livre das molduras individuais.
Em geral, as secçães móveis devem ter liberdade de se deslocar 1 a 3 cmp por exemplo 2 cm, na direcção perpendi. cular, isto é, cerca de 0,5 í» a 2 do comprimento de cada lado da moldura» revestimento pode ser vertical, com um perfil, visto em planta, na generalidade achatado ou, em alternativamente, um perfil curvo ou anguloso» Em qualquer dos casos, as formas dos vários componentes do revestimento serão desenhadas de maneira apropriada. Numa forma de realização alternativa um revestimento da moldura da estrutura poderia fazer um certo
— ângulo com a vertical, por exemplo de cerca de 30 , com uniões entre molduras adjacentes estendendo-se na generalidade horizontalmente. Haverá uma tendência significativa das molduras do revestimento em tal estrutura para se inclinar para trás antes de ter sido feito o aterro, podendo evitar-se isso fixando entre I si, por parafusos, os suportes das molduras em fiadas adjacentes na frente do revestimento, adicionalmente às ligações na parte traseira atrás descritase Os elementos de estabilização numa tal estrutura tambám se estenderão na generalidade horizontalmente.
Os elementos de estabilização para as estruturas de molduras estão aqui largamente descritas como sendo ligadas ao revestimento nas uniões entre as molduras do revestimento. Contudo, em vez disso, os elementos de estabilização podem ser fixados aos elementos laterais em pontos afastados dessas uniões. Por exemplo, uma moldura de revestimento quadrada pode ter dois elementos de estabilização fixados em cada elemento lateral, [respectivamente a um terço e a dois terços da distância ao longo do seu comprimento, tendo assim a moldura ao todo oito elementos de estabilização que se estendem a partir da mesma. Os elementos jde estabilização podem ser fixados a placas vasadas no interior [de elementos laterais de betão armado e projectando-se a partir dos mesmos.
Analogamente, quando as partes fixas rigidamente da estrutura forem constituidas por vigas ligadas substancialmente linearmente, os pontos de fixação dos elementos de estabilização podem estar nas extremidades das vigas ou perto das mesmas, ou então em pontos intermédios.
Além das molduras de revestimento rectangulares e triangulares, podem proporcionar-se outras formas, tais como paralelogramos. Uma moldura possível tem a forma de um paraleloo gramo com lados a 60 em relação à horizontal com afastamento lateral entre as uniões igual à altura da moldura, de modo que os elementos laterais verticais permitam uma certa deflexão para • a frente da cobertura de rede antes de se ancorarem firmemente
- os elementos (10)„ j Analogamente, no caso das estruturas de revesti—
I mento nas quais os elementos fixados rigidamente são vigas substancialmente lineares, estas podem estar dispostas em linhas rectas, por exemplo como pilares verticais, ou podem estar dispostas numa configuração em zigue-zague ou outra configuração não linear. 0 desenho das secções móveis elasticamente nos sistemas de revestimento segundo a presente invenção foi descrito, por uma questão de conveniência, largamente em termos de estruturas de revestimento de molduras, que são de facto as preferidas. Compreender-se-á que podem aplicar-se considerações semelhantes ao desenho de secções móveis para usar com vigas ou j placas mantidas apoiadas rigidamente.
Os cálculos seguintes demonstram o efeito de encurvamento relativamente a um muro de retenção de terras que compreende pilares verticais afastados a intervalos de 2 m e suportando um revestimento mais fino, de betão, ou de membrana elástica. A deformação da secção intermédia mais fina a distâncias variáveis do pilar é calculada quando se exerce uma pressão de 20 KPa na terra por detrás da parede. Toma-se para módulo de Young da terra (E da terra) o valor de 50 000 KPa e para coefiíciente de Poissons da terra o valor 0,3.
Modelo 1 revestimento intermédio é betão (módulo de Young = E do betão = 107 KPa)o 0s pilares verticais têm secção quadrada de 20 x 20 cm. Para espessuras do revestimento de betão, e , consideram-se nomeadamente 0 m, 0,0125 m, 0,025 m e 0,0375 me Estes valores correspondente aos valores seguintes de E x S (sendo S a área da superfície de um metro vertical de revestimento ao longo de metade da distância entre pilares); OKN/ml, 125 000 KN/ml, 250 000 KN/ml e 375 000 KN/ml.
A figo 59 representa a deformação do revestimento para os vários valores de e e a figo 40 representa a pressão
- exercida pelo terreno no betão, tendo em conta a deformação do revestimento como se representa na figo 39» pode ver-se que a rigidez de flexão do revestimento de betão permite a transmissão das forças exercidas pelos pilares a uma área significativa de terreno adjacente ao pilar, em contraste com a situação quando se utiliza uma membrana elástica, como pode ver-se adiante»
Modelo 2 beste sistema substitui-se o revestimento de betão' por uma membrana elástica com uma rigidez por metro linear = K de OKN/ml, 125 000 KN/ml, 250 KN/ml e 375 KN/ml, isto é, correspondentes aos valores de ES no modelo 1» Num primeiro cálculo, os pilares têm uma secção transversal de 20 cm x 20 cm» A fig. 41 mostra a deformação do revestimento a diversas distâncias a partir dos pilares e a figo 42 mostra a distribuição da pressão exercida pelo terreno na membrana» Pode ver-se que há uma pequena pressão significativa no revestimento elástico a distâncias maiores que 0,1 m a partir do pilar; os 0,1 m iniciais são a superfície apresentada pelo próprio pilar e o valor crescente da pressão sobre essa área é devido ao encurvamento das forças jde compressão imediatamente por detrás do pilar» Isto contrasta !com o efeito representado na fig» 39» onde havia uma pressão significativa no revestimento mesmo a 0,4 m a partir do pilar»
Por outro lado, a deformação do revestimento elástico como se representa na fig» 41 não é marcadamente maior que quando se usa um revestimento de betão substancialmente rígido e, por conseguinte, uma tal membrana elástica pode facilmente servir para reter a terra entre os pilares»
Tal deformação é ainda mais reduzida se se aumentar ligeiramente a espessura dos pilares»
Vão agora descrever-se algumas formas de realização preferidas da presente invenção, a título de exemplo, e com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam»
A fig» 1, um corte horizontal de um revestimento
Λ
- segundo a presente invenção provida de secções com almofadas elásticas;
A fig. 2, uma vista em perspectiva de um revestimento segundo a presente invenção no qual elementos fixados rigidamente estão separados por painéis móveis;
A figo 3, um corte horizontal de um revestimento segundo a presente invenção no qual vigas verticais estão separadas por secções de cobertura móveis elásticas;
A fig» 4» uma vista em perspectiva de parte de uma estrutura segundo a presente invenção;
A fig» 4a, uma vista em perspectiva de uma moldura de revestimento da estrutura;
A fig. 5, uma vista em perspectiva com as peças separadas dos cantos de um par de molduras de revestimento e os meios de fixação para ligar de maneira flexível as molduras;
A fig» 5A, um corte da ligação flexível da fig» 5 paralelo ao plano do revestimento;
A fig» 53, um corte da ligação flexível perpendicular ao revestimento, pelas linhas (VB-VB) da fig. 5;
A figo 6, uma vista em perspectiva da ligação jflexível na parte detrás das molduras de revestimento;
A fig» 7, uma vista em alçado detrás de uma moldura de revestimento na qual está montada uma cobertura sob a forma de uma grelha;
A fig. 8, uma vista em perspectiva, com arranque, de parte da grelha de cobertura montada na moldura do revestimento ;
As fig. 9 e 10, vistas em corte de outras coberturas para a moldura do revestimento;
A fig. 11, uma vista em perspectiva da estrutura durante a construção;
A fig» 12, uma vista em perspectiva que mostra a construção de uma forma de realização com molduras da cobertura
- triangulares;
As fig, 13 e 14, cortes de formas alternativas de ligação entre molduras da fig, 12;
A fig» 15, um corte de outra forma de realização da ligação flexível entre molduras do revestimento, paralelo ao plano do revestimento;
A fige 16, um corte por ainda outra forma de realização de uma ligação flexível entre molduras paralelas do revestimento, paralelo ao plano do revestimento, usando um meio de cavilha alongada;
A fig» 17, um corte de uma outra forma de realização de uma ligação flexível usando um meio de posicionamento constituido por um perno;
A fig» 18, uma moldura construída a partir de elementos laterais que são mais estreitos atrás que à frente;
A fig. 19, um agregado de molduras da fig. 18;
A fig. 20, um corte horizontal de uma moldura como ;a representada na fig. 18 incluindo uma cobertura montada elasiticamente;
A fig. 21, uma vista em perspectiva de um elemento 'de calha para usar como moldura segundo a fig. 18;
A fig, 22, um corte de cantos encostados de molduras que têm elementos de calha segundo a figo 21;
A fig. 23, um corte de dois elementos de calha segundo a figo 21, pela linha (A-A);
A figo 24, um corte de dois elementos de calha encostados segundo a figo 21, feito pela linha (B-B);
A fig. 25, um elemento lateral de uma moldura segundo a presente invenção, juntamente com parte de uma cobertura montada elasticamente associada;
A figo 26, uma vista em perspectiva de outra forma de ligação flexível, com algumas partes omitidas, para maior clareza;
- 18 A fig. 27, um corte longitudinal num plano vertical da ligação da fig. 26;
As fig. 28, 29 e 30, respectivamente cortes pelas linhas (A-A), (B-B) e (C-C) da fig. 27;
A fig. 31, uma vista em perspectiva de meios de na parte detrás da união fixação de um elemento de estabilização flexível representada na fig. 26;
para a estabilização das fig» 26 e 31,
A fig. 32, um dispositivo temporária das molduras do revestimento durante a construção;
A fig. 33, o dispositivo de estabilização da fig. 32, em utilização durante a construção;
A fig. 34, uma vista em perspectiva de outra forma de ligação flexível;
A fig. 35, um corte da ligação da fig. 34, paralelo ao plano do revestimento;
A fig. 36, uma cavilha para ser usada na ligação das fig. 34 e 35«
A fig. 37, uma vista em perspectiva de parte de uma outra forma de ligação flexível; e a fig. 38, um corte vertical da ligação da fig. 37«
As fig. 39 θ 42 referem-se aos cálculos atrás discutidos.
Na forma de realização representada na fig. 1, um painel de revestimento (201) está provido de porções reforçadas (202) com bordos inclinados que servem para promover o encurvamento de forças de compressão. Elementos de estabilização (203) cravados no terreno, em agregados espaçados regularmente, horizontais, estão fixados nas secções traseiras das porções reforçadas (202). Polistireno expandido (204) está fixado na face traseira do painel para proporcionar a elasticidade requerida. As secções cobertas pelo estireno podem ser significativamente mais finas e incorporar menos aço que as áreas correspondentes
— de um painel de revestimento convencional. As porções reforçadas (202) podem tomar a forma de pirâmide rectangular, cada uma delas fixada num elemento de estabilização separado, ou de vigas lineares com duas faces, cada uma ligada a mais de um elemento de estabilização; tais vigas podem ligar-se com outras dessas vigas para formar molduras poligonais. As linhas a tracejado indioam esquematicamente as linhas de encurvamento das forças de compressão.
Na forma de realização representada na fig. 2, porções reforçadas de retenção do terreno, substancialmente sob a forma de pirâmides quadrangulares (2O5) estão fixadas em elementos de estabilização (203) cravados no terreno» Painéis de betão cruciformes (206) estão montados numa relação de interligação rígida com as pirâmides quadrangulares (2O5) e uns com os outros, estando limitados no seu movimento para a frente por encosto elástico entre os cantos inclinados (2O7) dos painéis (206) e as superfícies inclinadas (208) das porções de retenção piramidais, estando uma almofada elástica (não representada) situada entre as referidas superfícies inclinadas (207) e (208) ' para permitir 0 movimento elástico para a frente dos painéis (206) relativamente às pirâmides quadrangulares (205)»
Na forma de realização representada em corte horizontal na fig» 3, pilares de retenção (2O9) do terreno estão | fixados em elementos de estabilização (203) cravados no terreno.
Painéis de betão não armado (210) estão montados entre os pilares (2O9) e almofadas elásticas (211) estão introduzidas entre as superfícies inclinadas (212) daB vigas e os bordos inclinados (213) dos painéis (210) para permitir o movimento elástico dos painéis (210) para a frente» Os pilares verticais (2O9) podem ser contínuos a toda a altura da parede, ou uma série de vigas relativamente curtas podem assentar umas nas outras, de preferência separadas umas das outras por almofadas elásticas semelhantes às almofadas (211)» Analogamente, os painéis (210) podem ser pranchas” de betão verticais contínuas, ou curtos . painéis empilhados verticalmente e também vantajosamente separa- 20
dos por almofadas elásticas. As linhas a tracejado indicam esque. maticamente as linhas de encurvamento das forças de compressão.
Com referência à fig. 4, a estrutura compreende elementos de estabilização alongados (1) cravados no solo do aterro (2), molduras de revestimento (3) cada uma delas coberta por uma cobertura de rede (4) e uniões (5) que ligam cada moldura nos seus cantos a elementos de estabilização respectivos e que ligam de maneira flexível entre si as molduras, formando um agregado, como se vê na fig. 11. A partir da fig. 4A ver-se-á que cada moldura de cobertura (3) compreende quatro elementos laterais idênticos (β), de preferência de betão armado, que estão ligados nas suas extremidades por suportes (7) de secção transversal em D, de preferência de aço. Os suportes (7) são fixados aos elementos laterais (6) por parafusos (8) vazados no betão. Cada um dos elementos laterais (6) tem formado na sua superfície traseira um certo número de ranhuras espaçadas (9)» cada uma das quais recebe um elemento (10) respectivo da cober tura de rede (4). Pode vazar-se um certo número de tais elemen tos laterais convenientemente numa única caixa, na qual são colocados separadores espaçados, cada um deles formado com uma fiada de saliências para a formação das ranhuras (9)« Mais con venientemente, os elementos laterais idênticos podem ser vazados numa prensa automática.
Ab fig. 5, 5A, 5B e 6 representam a união (5) com mais pormenor. A união inclui uma cavilha de aço (11) com uma porção de haste (12) mais grossa, de secção na generalidade quadrada em torno da qual se estende uma manga de borracha (13), tendo a manga nela formadas ranhuras longitudinais (14). Na extremidade dianteira da cavilha (11) está soldada uma porção de cabeça (15) para se aplicar à face dianteira das molduras de revestimento, enquanto que na súa extremidade traseira a cavilhe possui um furo vertical (16) que permite que a cavilha seja fixada por parafusos em duas placas (17) espaçadas verticalmente tendo cada uma delas um furo correspondente (18). Cada uma das placas (17) tem ainda um outro furo (19) para a fixação por meio
de parafusos nas placas de reforço (1) (ou, no caso da fig» 5B, um par de elementos de estabilização). Cada suporte de secção em 1 (7) estende-se para trás da moldura do revestimento (3) onde tem um furo (20) na sua parte horizontal, sendo os suportes (7) fixados em cada união (5) por um parafuso (21) que se estende através dos furos (20) e através de uma abertura (22) formada na cavilha (11). 0 parafuso (21), juntamente com um aro de ligação de aço (23), que se estende em torno das porções salientes para trás dos suportes (7), servem para fixar entre si as duas molduras de revestimento (3) que se encontram na junta, embora permitindo 0 movimento relativo vertical das molduras no plano do revestimento. A manga de borracha (13) é suficientemente flexível para permitir esse movimento, contribuindo as ranhuras para a flexibilidade.
As fig. 7 e Θ ilustram uma secção elástica sob a forma de uma cobertura de rede (4) fixada em cada uma das molduras do revestimento. As ranhuras espaçadas (9) recebem cada uma um elemento (10) respectivo da cobertura de rede, que é suficientemente flexível para flectir ou arquear-se para a frente, sob a pressão do solo, ao mesmo tempo que é suficientemente forte para resistir a essa pressão sem risco de colapso. Um elemento periférico (50) da malha está disposto exteriormente relativamente a cada elemento lateral perpendicular às ranhuras (9) de modo a limitar os elementos da rede (10) que passam através das ranhuras contra a tensão gerada pela pressão do solo. Os elementos periféricos (50) da rede podem estar a uma distância inicial dos elementos laterais tal que permitam uma certa deflexão para a frente da cobertura de rede antes de fixar firmemente os elementos (10). For exemplo, com uma cobertura de rede numa moldura com um diâmetro nominal de 1 500 mm, os elementos periféricos da rede podem estar iniclalmente a cerca de ó mm dos elementos laterais da moldura, e a deflexão para a frente da cobertura de rede no seu centro pode ser de cerca de 70 mm, sendo os elementos da referida rede elementos de aço de 8 mm de diâmetro. As ranhuras (9) formadas nos elementos laterais das molduras de
—' revestimento são suficientemente profundas para receber ao longo do seu comprimento dois elementos (10) da cobertura de rede, visto que, quando as molduras do revestimento estão ligadas num agregado, cada elemento lateral encosta-se a duas coberturas de I rede adjacentes» ' i Nas fig. 9 e 10 estão representadas outras formas ' alternativas de secções móveis elasticamente para as molduras de 'revestimento, sendo estas relativamente rígidas e estando dis-
I postas por forma a mover-se para a frente como um todo sob a pressão do solo, em vez de flectirem, como na forma de realização anteriormente descrita» A fig» 9 mostra um painel de betão armado (55) relativamente fixo, por exemplo de 60 mm, no qual as armaduras (24) se projectam para fora nos bordos do painel para se encaixar nas ranhuras (9) da moldura de revestimento (3), sendo essas armaduras mantidas em posição por elementos periféricos (51) semelhantes aos da forma de realização com rede» A ligação das armaduras (24) à moldura permite que o painel (55) se desloque para a frente sób a pressão do solo»
A fig» 10 mostra um outro painel de betão armado (25) móvel elasticamente proporcionado na frente da moldura, em vez de na parte traseira como na forma de realização da fig. 9« Assim, as armaduras (24) que se projectam para fora têm um comprimento maior de modo a atingirem as ranhuras (9) na parte detrás da moldura para a sua ancoragemo
Prevêm-se várias outras modificações da configuração das secções móveis. Uma possibilidade é o painel de betão ter um bordo na frente da moldura e outro bordo paralelo na parte detrás, criando assim efeitos de sombra no revestimento» Quando pelo menos a parte inferior do painel ficar na parte detrás da moldura, o elemento lateral inferior proporciona um rebordo que pode ser usado para suportar vegetação, por exemplo uma caixa de janela. Outra possibilidade é que cada painel seja constituído por um certo número de painéis mais pequenos interligados, por exemplo por arames ou barras de aço, de modo a • criar um efeito de mosaico» Numa outra modificação, cada moldura
- 23 φ
- de revestimento (3) tem nela formadas cavidades nas faces interiores dos elementos laterais, tendo a secção móvel correspondentemente saliências para fora dispostas por forma a encaixar-se nas cavidades de modo tal que permitam o movimento para fora» As saliências da secção móvel podem ser de betão ou porções salientes de armaduras que se projectam para fora do corpo do painel o Nestas disposições as molduras serão normalmente pré-fabricadas com os seus painéis móveis posicionados antes da instalação na estrutura»
A construção de uma estrutura preferida segundo a presente invenção vai agora ser descrita com referência à fig» 11« No desenho, uma fiada (26) de molduras de revestimento (3) está representada na sua posição, estando cada moldura afastada das molduras adjacentes na fiada de uma distância correspondente à largura da moldura e assentando em cavilhas (11a) proporcionadas nos cantos das molduras (3) da fiada subjacente de molduras afastadas» As cavilhas (11) estão providas de superfícies de apoio elásticas, como atrás se descreve, e estão fixadas a elementos de estabilização (1) assentes no solo compactado» Uma !outra fiada (11b) é colocada nos cantos superiores das molduras da fiada (26), assente nos suportes (7) das molduras com secção em L voltados para cima. Descem-se então as molduras da fiada seguinte (27) para a sua posição, unindo assim as molduras afastadas da fiada (26) para formar uma estrutura contínua. Na parte detrás das molduras encostadas das fiadas (26) e (27), fixam-se os aros (23), pelos parafusos (21), de modo a formar uma ligação positiva entre os cantos de molduras em cada junta, ajudando esta ligação a impedir a inclinação das molduras da fiada (27) para a frente. Esta ligação impede que a parte detrás das molduras se levante, e, para impedir que a parte da frente das molduras comprima os apoios elásticos nas cavilhas (11), excessivamente, pode utilizar-se um par de barras de aperto para manter separados os suportes (7) na parte da frente do revestimento. Colocam-se depois as coberturas das molduras da fiada (26) na sua posição. Se as molduras de revestimento (3) forem do tipo
pré-fabricado com coberturas, então outras coberturas serão necessárias apenas para as novas molduras criadas na fiada (26) por posicionamento das molduras da fiada (27) para formar os cantos superiores espaçados das molduras da fiada (26)» A fiada (26) é depois preenchida com 0 solo compactado do aterro até ao nível das cavilhas (11b) e estas são fixadas numa outra camada de armaduras (1) colocadas no terreno compactado» As cavilhas (11c) são depois posicionadas nas molduras da fiada (27) e fazem -se descer as molduras da fiada superior seguinte (28) para a sua posição» A fiada (27) fica então pronta, depois do posicionamento das secções móveis, para preencher com solo compactado» Este procedimento repete-se com adição de outros conjuntos de molduras e enchimento das fiadas completadas» Uma vez preenchida a fiada (28) de molduras, fixam-se os elementos de estabilização (1) que se estendem a partir das cavilhas (11c) entre as fiadas (27) e (28) e estabilizam-se as molduras da fiada (27) contra a inclinação para a frente. Podem nesta altura remover-se as barras de aperto na parte da frente das uniões entre as fiadas (26) e (27).
A estrutura que se representa em construção na fig» 12 tem molduras de revestimento (30) triangulares, de modo que três dessas molduras encontram-se em cada junta (31), que pode ser formada como se representa nas fig. 13 ou 14» Na disposição da fig. 13, os elementos laterais (32) das molduras estão fixados entre si fixando-os por meio de parafusos em suportes (33) da secção em V, com pernas (34) a 120° entre si» Uma haste (35) de uma cavilha (36) tem uma secção em forma de caixa na qual são soldadas placas em V superior e inferior para formar seis faces exteriores da haste»
Uma dessas faces está provida de um espaçador de borracha (37) contra 0 qual se apoia uma perna respectiva (34) dos suportes (33)» Os suportes têm porções que se projectam para trás, as quais, tal como na forma de realização da moldura quadrada, podem ser ligadas entre si para impedir a inclinação das molduras para a frente durante a construção»
- 25 ha disposição da fig. 14, em vez de se usarem suportes de secção em V para ligar os elementos laterais das molduras, usam-se chapas planas (38). A haste (39) da cavilha (40) tem uma secção triangular e prevê-se, em cada uma das facesj da haste, um espaçador de borracha (41). As extremidades dos elementos laterais têm uma configuração apropriada para este tipo de ligação.
A fig. 15 representa uma forma de realização na qual as molduras de revestimento (60) estão ligadas de maneira flexível, sem a utilização das cavilhas atrás referidas. Neste caso, cada moldura é fixada no seu canto por uma placa em diagonal (61) fixada nos elementos laterais da moldura (62) por parafusos (63) salientes a partir dos elementos laterais. Lois espaçadores elásticos (64), por exemplo de borracha, são colocados entre as duas placas para proporcionar uma ligação flexível, tendo os espaçadores formadas ranhuras (65), perpendicularmente ao plano do revestimento, para flexibilidade.
Na forma de realização representada dispostas melhorar a na fig. 16, os cantos inferiores da moldura superior (30) estão providos de calhas de aço (42) que cooperam com cavilhas alongadas (43) proporcionadas nos cantos superiores de duas molduras inferiores (3A) e (3B). Proporcionam-se meios elásticos (44), por exemplo apoios de borracha ou elementos de molas, entre os referidos cantos, para absorver o movimento vertical das molduras.
Na forma de realização representada na fig. 17, as molduras encostadas (3A) e (3C) estão providas de elementos perfilados em forma de L (45), com superfícies de apoio (46). As superfícies de apoio (46) da moldura inferior (3A) estão providas de um perno (47) que se encaixa num furo (48) na superfície de apoio (46) da moldura superior, ajudando assim o posicionamento das molduras durante a montagem, mas permitindo um certo movimento lateral. Um apoio de borracha (49) é proporcionado entre as superfícies (46) para absorver as forças verti cais.
V — 26 —
— Na forma de realização representada nas fig. 18, e 20, os elementos laterais (6) da moldura são mais estreitos atrás que à frente, apresentando assim superfícies traseiras inclinadas (6A) que ajudam ao estabelecimento do encurvamento das forças de compressão indicado pelas linhas a tracejado. Proporciona-se uma cobertura como se indica na fig. 20, feita de betão o Proporciona-se um bloco elástico (120) entre a face inclinada da cobertura e a face inclinada da moldura. As dimensões da cobertura são tais que permitem um movimento da cobertura para a frente de cerca de 2 cm»
Na forma de realização representada nas fig. 21, 22, 23 e 24, os cantos da moldura estão providos de suportes (7) que servem para ligar os elementos laterais por meio de parafusos e que, além disso, têm superfícies de apoio (150) e (151) dotadas com apoios elásticos (152) e (153). Proporclonam-se cavilhas (154) e (155) que cooperam com ganchos para ajudar o posicionamento das molduras durante a montagem, mas permitindo movimento lateral» Os suportes (7) estendem-se para trás e para a frente das molduras e estão providos de furos (156) e (157) adaptados para se encaixar com parafusos que unem os elementos de calha encostados (6) de molduras adjacentes verticalmente;
I isso serve para manter as molduras superiores na posição vertical durante a montagem, quando de outro modo não são suportadas» Outros furos podem ser usados com parafusos para fixação aos elementos de estabilização, tais como barras cravadas no terreno
Na forma de realização da fig» 25, o elemento lateral (75) de uma moldura está provido de ranhuras (76)» Uma secção móvel (77) feita de betão vazado na rede de arames (78) tem elementos laterais da rede (79) que se encaixam nas ranhuras (7o) e têm uma configuração tal que flectem sob a acção do movimento da cobertura para a frente, devido à pressão do terreno.
Com referência à fig» 26, esta figura mostra um par de molduras de revestimento semelhantes à moldura da fig. 18 . e tendo elementos laterais (6) mais estreitos atrás que à frente
— A ligação flexível entre as molduras é constituída por um suporte com a secção em 1 (80,81) fixado por parafusos em cada moldura, como se vê nas fig. 27 e 29» Os meios de fixação de um ou mais elementos de estabilização na parte detrás das molduras incluem um suporte relativamente curto (83), também com a secção transversal em L, fixado por parafusos na parte detrás do suporte (80) de secção transversal em L, para formar uma saliência traseira em forma de T invertido, como se vê na fig. 31. Um par de placas de fixação (84) ajusta-se por cima e por baixo da barra transversal do T formado pelos suportes. As placas de ligação têm furos apropriados para a fixação com parafusos nos suportes e a placa de ligação superior (84) tem nela formada uma ranhura (85) para receber porções verticais dos suportes. Um furo (86) está formado através da parte traseira de cada placa de ligação para receber um parafuso para ligação de um elemento de estabilização. Em vez de um único furo (86) pode proporcionar-se um par de furos espaçados lateralmente para ligação a dois elementos de estabilização.
Como se mostra nas fig. 26 a 29, o suporte superior (81) da moldura de revestimento superior tem nela fixado por parafusos um suporte (87) de secção em U e relativamente curto com uma placa espaçadora (88) colocada entre os dois suportes. 0 suporte (87) projecta-se para a frente de modo a encostar-se a uma placa dianteira (82) fixada, por exemplo por soldadura, ao suporte inferior (80) e para definir um espaço (130) entre a face dianteira da moldura superior e a placa dianteira (82). Como se vê nas fig. 27 e 30, é montado um bloco elástico (89), por exemplo de borracha, entre os suportes inferior e superior (80,81), para proporcionar uma ligação flexível entre as molduras. 0 bloco elástico poderia, em alternativa, ser substituido por uma mola de aço em forma de C, ou similar, colocada por forma a permitir o movimento elástico entre as molduras.
Assim, na forma de realização das fig. 26 a 31, • a parte traseira do suporte inferior (80) está fixada a um ou
-mais elementos de estabilização cravados no terreno de aterro, [ para dessa maneira posicionar com segurança a moldura inferior, enquanto que o suporte dianteiro curto (87) ligado ao suporte superior (81), se encosta contra a placa dianteira (82) do suporte inferior (80), posicionando assim com segurança a moldura superior. Com esta disposição, as molduras ficam fixadas nos elementos de estabilização e limitadas contra o movimento para a frente, enquanto que o bloco elástico (89) permite o movimento relativo das molduras no plano do revestimento.
A finalidade do espaço (130) entre a moldura superior e a placa dianteira (82) será descrita com referência as fig. 32 e 33, que representam um dispositivo (90) usado durante a construção para assegurar que uma moldura (91) de uma fiada superior de molduras não se inclina para a frente. 0 dispositivo (90) compreende um elemento alongado (92) que tem nas suas extremidades superior e inferior placas de encosto (93) dispostas para se encostar à parte dianteira do revestimento na zona das ligaçães flexíveis, como se vê na fig. 33. A meio do seu comprimento, o dispositivo (9θ) tem um elemento de enganche (94) com uma porção (85) que se projecta para baixo disposta para se encaixar no espaço (130) entre a moldura superior (91) e a placa dianteira (82) do suporte inferior (80). Durante a construção, como se mostra na figo 33, a parte superior da moldura (91) está limitada contra o movimento para a frente pelo dispositivo (90) que está fixado ao revestimento pelo elemento de enganche (94)o 0 dispositivo pode ser removido depois de os elementos de estabilização na parte superior da moldura (91) terem sido preenchi! dos com 0 aterro, fixando desse modo de maneira permanente a parte superior da armação (91)0
Na disposição representada na fig. 34, os elementos laterais (97) da moldura (96) estão providos, cada um, com um par de cavilhas (98) que podem convenientemente fazer parte das barras de reforço convencionais dos elementos laterais. Os elementos laterais adjacentes são mantidos unidos por uma barra (99) que passa através das duas cavilhas de cada elemento late29 -
ralo Como se vê na fig» 35, duas de tais molduras (96) estão ligadas entre si nos seus cantos com um bloco elástico (160) colocado entre si, para permitir 0 movimento relativo entre as molduras» A ligação é completada por uma cavilha (100), representada na fig» 36, que tem uma placa dianteira (101) para se encostar às faces dianteiras dos elementos laterais da moldura e uma porção traseira alargada (103) com um furo vertical para fixação num elemento de estabilização. A placa dianteira (101) deve ter uma dimensão suficiente para garantir que a sua área de encosto com estas faces dianteiras é suficientemente grande para se adaptar às tensões provocadas pela pressão do terreno aplicada para a frente nas molduras. A haste (102) da cavilha (100) tem a secção circular e está disposta por forma a enroscar-se num furo da placa dianteira (101) depois de a haste ser enfiada através de um furo central (104) no bloco elástico»
A cavilha (100) pode, em alternativa, ter uma ihaste de secção transversal rectangular uniforme, que pode ser enfiada através de um furo com a forma correspondente no bloco elástico» Na frente de uma tal cavilha rectangular pode soldar-se uma placa dianteira, de modo que a cavilha é instalada enfiando-a através dos materiais no sentido da frente para trás do revestimento» Ver-se-á portanto que nas disposições das fig. 54 a 36 é utilizado menos aço na ligação flexível entre as molduras que na forma de realização anteriormente descrita»
Na forma de realização representada nas fig. 37 e 38, cada moldura é constituída por quatro elementos laterais (105) , tendo cada um deles nas suas extremidades opostas um par de apêndices de fixação (106) em forma de placas» Estas saliências, de preferência de aço, são proporcionadas integradas nas extremidades dos elementos cravados no elemento lateral de betão e cada uma das referidas saliências tem um furo que a atravessa para a passagem de um parafuso (108) para fixar mutuamente os elementos laterais adjacentes (105) de uma moldura.
A fig» 38 representa como as saliências de fixação (106) das molduras superior e inferior (110) e (111) se ajustam
- mutuamente na ligação flexível com um bloco elástico (1O9) situada no espaço definido pelas extremidades dos elementos (
laterais. Os dois pares de saliências designadas por (106a), fixam mutuamente os elementos laterais da moldura superior (110) e os dois pares de saliências designadas por (106b) fixam entre si os elementos laterais da moldura inferior (111)„ Como se vê na fig. 38, as saliências (106a) e (106b) associadas com as molduras respectivas estão desfasadas uma da outra ao longo do eixo da ligação de modo que as saliências encaixam-se mutuamente substancialmente coaxialmente. Numa tal disposição as molduras serão normalmente ligadas a elementos de estabilização em pontos nos elementos laterais afastados da ligação flexível entre molduras, o que se descreve com mais pormenor a seguir.
Na forma de realização das fig. 37 e 38, cada elemento lateral é formado com duas saliências de ligação (106) mas numa forma de realização alternativa cada elemento lateral pode, em vez disso, ter uma só saliência. Cada saliência pode ser formada por uma placa dobrada em U, com a sua porção dobrada embebida no elemento lateral da moldura e as suas duas porções terminais afastadas e projectando-se a partir do elemento lateral, possivelmente com 0 espaço entre as placas preenchido com betão para formar uma saliência em forma de bloco.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - lê Sistema de revestimento para aterros que compreende secções de suporte da pressão do terreno adaptadas para ser retidas rigidamente relativamente ao terreno e secções móveis elasticamente permitindo o movimento do terreno adjacente para trás, substancialmente perpendicularmente ao plano do reves timento, caracterizado por se reduzir a pressão do terreno nesses elementos pelo estabelecimento de forças de encurvamento entre as referidas secções retidas rigidamente.
    - Sistema de revestimento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as secções de suporte da pressão do terreno estarem providas de meios para fixação a elementos de estabilização cravados no terreno.
    - 5ê -
    Sistema de revestimento de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por os elementos de estabilização serem barras de reforço.
    - 4Ô -
    Sistema de revestimento de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por os elementos de estabilização serem grelhas.
    _ 5ê _
    Sistema de revestimento de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por os elementos de estabilização serem barras de amarração fixadas em ancoragens.
    - -
    Sistema de revestimento de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por os elementos de estabilização serem cavilhas cravadas no solo.
    - 7ê -
    Sistema de revestimento de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por as extremidades dos elementos de estabilização estarem ligadas separadamente a secções de suporte da pressão do revestimento que estão separadas de todos os lados por secções móveis do revestimento.
    Sistema de revestimento de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por as secções de revestimento que suportam a pressão compreenderem vigas fixadas em dois ou mais elementos de estabilização e separadas de cada um dos lados por secções móveis.
    — 32 —
    Sistema de revestimento de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por as secções que suportam a pressão terem a forma de molduras poligonais interligadas que envolvem as referidas secções móveis»
    - 10& Sistema de revestimento de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por as secções que suportam as pressões serem mais estreitas atrás que à frente para promover o encurvamento das forças de compressão no solo»
    - 11® Sistema de revestimento de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por as secções móveis permitirem o movimento do solo na direcção perpendicular de 2 a 4 cm»
    - 12& Aterro estabilizado caracterizado por incluir um revestimento que compreende secções de suporte das pressões do terreno para serem retidas rigidamente relativamente ao terreno e secções móveis que permitem elasticamente o movimento da terra adjacente para trás substancialmente perpendicularmente ao plano do revestimento de modo que a pressão do terreno nesses elementos é reduzida pelo estabelecimento de forças de encurvamento entre as referidas secções retidas rigidamente»
    - 13® Processo de construção de um aterro, caracterizado por secções de um revestimento que suportam a pressão do terreno serem montadas rigidamente em relação ao terreno, incluindo o referido revestimento secções móveis que permitem elasticamente o movimento da terra adjacente para trás substancialmente perpendicularmente ao plano do revestimento de modo que a pressão do terreno nesses elementos é reduzida pelo estabelecimento de forças de encurvamento entre as referidas secções retidas rigidamente »
    - l4a -
    Unidade de revestimento que suporta a pressão do terreno para um aterro estabilizado, caracterizada por compreender um elemento rígido provido de meios de fixação a pelo menos um elemento de estabilização cravado no terreno e tendo uma ou mais superfícies de suporte da pressão do terreno e uma superfície do revestimento oposta, fazendo a ou as referidas superfícies de suporte da pressão um ângulo com o referido elemento de estabilização maior que 90°e
    - 15ê -
    Revestimento para úm aterro, caracterizado por compreender um agregado de molduras poligonais ligadas de maneira flexível umas às outras para permitir o movimento independente de cada moldura no plano do revestimento, estando o referido agregado provido de meios para fixação ao referido aterro para substancialmente impedir o movimento das referidas molduras perpendicularmente ao plano do revestimento.
    0 requerente declara que os primeiros pedidos desta patente foram apresentados na G-rã-Rretanha em 13 de Novembro de 1987, 1 de Fevereiro de 1988 e em 29 de Abril de 1988, sob os n9so 8726636, 8802131 e 8810184o5, respectivamenteo
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