PT2673418E - Dispositivo de retenção - Google Patents

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PT2673418E
PT2673418E PT127103232T PT12710323T PT2673418E PT 2673418 E PT2673418 E PT 2673418E PT 127103232 T PT127103232 T PT 127103232T PT 12710323 T PT12710323 T PT 12710323T PT 2673418 E PT2673418 E PT 2673418E
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Enea Canepari
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Betonform S R L
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    • E01CONSTRUCTION OF ROADS, RAILWAYS, OR BRIDGES
    • E01FADDITIONAL WORK, SUCH AS EQUIPPING ROADS OR THE CONSTRUCTION OF PLATFORMS, HELICOPTER LANDING STAGES, SIGNS, SNOW FENCES, OR THE LIKE
    • E01F7/00Devices affording protection against snow, sand drifts, side-wind effects, snowslides, avalanches or falling rocks; Anti-dazzle arrangements ; Sight-screens for roads, e.g. to mask accident site
    • E01F7/04Devices affording protection against snowslides, avalanches or falling rocks, e.g. avalanche preventing structures, galleries
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E02HYDRAULIC ENGINEERING; FOUNDATIONS; SOIL SHIFTING
    • E02DFOUNDATIONS; EXCAVATIONS; EMBANKMENTS; UNDERGROUND OR UNDERWATER STRUCTURES
    • E02D29/00Independent underground or underwater structures; Retaining walls
    • E02D29/02Retaining or protecting walls
    • E02D29/0225Retaining or protecting walls comprising retention means in the backfill
    • E02D29/0233Retaining or protecting walls comprising retention means in the backfill the retention means being anchors

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Description

DESCRIÇÃO
DISPOSITIVO DE RETENÇÃO A presente divulgação refere-se a um dispositivo de retenção. Em particular, refere-se a um dispositivo destinado a ser utilizado para reter neve, avalanches, terra, rochas, taludes, ou seja um chamado dispositivo para protecção ou estabilização de avalanches, neve, deslizamentos de terras, rochas ou afins. São conhecidos dispositivos de retenção para protecção contra avalanches ou deslizamentos de terras ou para efeitos de estabilização, tais como os descritos, por exemplo, na Patente Italiana IT1288181, no pedido de Patente Europeia EP1921210 e no pedido de Patente Europeia EPI728924, os quais divulgam um dispositivo de retenção de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.
Em particular, um exemplo de um dispositivo de retenção conhecido compreende uma estrutura de suporte formada por vigas metálicas às quais está fixada uma rede de retenção. A estrutura de suporte assenta no solo sobre um dos lados e é suportada por uma escora ou perna que é fixada ao solo, de modo a formar uma estrutura inclinada em forma de T.
Na prática, a rede de retenção está disposta substancialmente perpendicular, ou de outro modo inclinada, relativamente ao solo, de modo a parar, ou pelo menos limitar, o movimento de avanço da neve ou de outro material a reter.
Desta maneira, dispondo várias filas de tais dispositivos de retenção ao longo de encostas de montanha, é possível limitar a formação de avalanches ou deslizamentos de terras ou, em todo o caso, limitar significativamente a massa dos mesmos.
Embora vantajosos em muitos aspectos, os dispositivos de retenção conhecidos apresentam uma série de desvantagens que ainda não foram superadas.
Uma desvantagem refere-se à dificuldade de transporte e montagem.
Os dispositivos conhecidos apresentam de facto uma forma substancialmente piramidal que tem um volume grande devido ao tamanho bidimensional da estrutura de suporte e ao comprimento da escora de apoio que se estende da estrutura de suporte formando um T com o mesmo.
Além disso, deve ter-se em consideração que os dispositivos de retenção, devido à sua função inerente, têm de ser instalados normalmente em locais inóspitos de difícil acesso, tal que é frequentemente utilizado um helicóptero para transportar os mesmos para o local de instalação. Isto resulta frequentemente na necessidade de transportar as diferentes partes do dispositivo desmontado para o local de instalação e realizar a montagem do dispositivo directamente no local. Esta operação aumenta significativamente o tempo necessário para a instalação e pode acarretar perigos para os trabalhadores, os quais têm de realizar a montagem do dispositivo em condições difíceis.
Alternativamente, o transporte do dispositivo pré-montado deve ser realizado utilizando veículos especiais e o número de dispositivos que podem ser transportados numa deslocação é muito limitado.
Problemas semelhantes relacionados com o tamanho surgem também relativamente ao transporte rodoviário dos dispositivos de retenção da instalação de produção para o estaleiro de instalação e relativamente ao seu armazenamento na instalação de produção e no local do estaleiro. A presente divulgação baseia-se consequentemente no problema técnico de providenciar um dispositivo de retenção que seja capaz de superar as desvantagens referidas anteriormente relativamente ao estado anterior da técnica e/ou que seja capaz de obter vantagens adicionais.
Isto é conseguido providenciando um dispositivo de retenção de acordo com a reivindicação independente 1. Modalidades especificas do assunto da presente divulgação são definidas nas reivindicações dependentes correspondentes.
Um dispositivo de retenção de acordo com a presente divulgação é útil para facilitar o transporte do mesmo, devido ao facto de o seu volume numa configuração não operacional ser inferior ao volume numa configuração operacional.
De facto, a estrutura de suporte é capaz de adoptar uma configuração fechada não operacional e uma configuração radial operacional. A barreira de retenção na configuração não operacional (ou seja, quando a barreira está fechada) apresenta uma forma principalmente alongada com uma dimensão transversal que é muito mais pequena do que na configuração operacional (ou seja, quando a barreira está aberta e os braços estão dispostos radialmente).
Por outras palavras, um dispositivo de retenção de acordo com a presente divulgação apresenta uma estrutura dobrável ou rebativel que é útil para reduzir em grande medida o volume do dispositivo quando este não está instalado.
Consequentemente, o dispositivo de retenção pode ser facilmente transportado num estado já substancialmente montado, reduzindo para o mínimo as operações necessárias no estaleiro de instalação.
Comparado com o estado anterior da técnica, um número maior de dispositivos de retenção pode ser transportado por via rodoviária numa única deslocação. 0 armazenamento dos dispositivos de retenção ainda não utilizados é do mesmo modo facilitado pelo volume menor.
De acordo com algumas modalidades, a configuração de braços paralelos é substancialmente coplanar com a configuração radial, ou seja, os segundos braços (ou braços móveis) movem-se relativemente ao primeiro braço, sem sair do plano da disposição radial. 0 primeiro braço ou os primeiros braços podem consequentemente ser fixos.
Este aspecto é útil para simplificar a produção do dispositivo de retenção de modo a reduzir o número global de partes separadas (e a mão de obra necessária para a montagem do dispositivo de retenção) e o número de braços móveis (e as operações que devem ser realizadas para obter a configuração radial durante a instalação).
Por exemplo, no caso de uma estrutura de suporte com três braços dispostos em forma de T ou de Y, é suficiente que apenas um deles (em particular o braço que forma a perna do T ou do Y) seja móvel relativamente aos outros braços; no caso de uma estrutura de suporte com quatro braços dispostos na forma de X, é suficiente que apenas dois braços opostos sejam móveis relativamente aos outros.
Além disso, deve ter-se em consideração que, quando o dispositivo de retenção é instalado, pode ser preferencial bloquear os segundos braços na configuração radial operacional, de modo a impedir um movimento acidental dos mesmos na direcção da posição fechada não operacional e impedir que a estrutura de suporte seja capaz de alterar a sua forma sob carga. Consequentemente, um número mínimo de braços móveis implica um número mínimo correspondente de ligações móveis que têm de ser bloqueadas e reduz consequentemente para o mínimo o número de operações a realizar durante a instalação. De acordo com algumas modalidades, o dispositivo compreende uma escora de apoio que está ligada à barreira de retenção através de uma junta articulada. A escora de apoio é móvel entre uma primeira posição angular e uma segunda posição angular relativamente à barreira de retenção: na primeira posição angular, a escora de apoio está numa disposição substancialmente em T com a barreira de retenção, enquanto que na segunda posição angular a escora de apoio é substancialmente paralela aos braços da estrutura de suporte no estado fechado não operacional, ou seja, é substancialmente paralela à direcção radial do pelo menos um primeiro braço.
Este aspecto é útil para obter um dispositivo de retenção na forma de T quando está instalado, conforme ocorre para os dispositivos do estado anterior da técnica, e para obter um dispositivo com um volume mínimo quando não está instalado e tem de ser transportado e/ou armazenado.
De facto, a escora de apoio na segunda posição angular é paralela à forma principalmente alongada da barreira de retenção quando está fechada e, consequentemente, não aumenta significativamente as dimensões transversais do dispositivo de retenção quando não está instalado.
Além disso, de acordo com algumas modalidades, a junta articulada entre a escora de apoio e a barreira de retenção compreende uma charneira esférica que é convertível reversivelmente numa charneira cilíndrica, por exemplo através da inserção de um pino numa sede passante formada no corpo da charneira esférica. Quando a junta articulada opera como uma charneira cilíndrica, o movimento da escora de apoio está limitado a um movimento entre a primeira posição angular e a segunda posição angular, ou seja, a escora é capaz de mover-se apenas num plano que é perpendicular à barreira de retenção.
Este aspecto é útil para obter um dispositivo de retenção no qual, quando o dispositivo está instalado no local, a junta articulada é uma charneira esférica que pode permitir um movimento articulado multidireccional entre a barreira de retenção e a escora de apoio, de modo a adaptar-se à carga que actua sobre a barreira de retenção, conforme ocorre em alguns dispositivos de retenção conhecidos. Quando, em vez disso, o dispositivo de retenção não está instalado e tem de ser transportado e/ou armazenado, a junta articulada é uma charneira cilíndrica que limita os movimentos da escora de apoio e impede a rotação da mesma no plano da disposição radial, impedindo deste modo que a escora de apoio saia acidentalmente da forma principalmente alongada da barreira de retenção fechada.
Basicamente, isto permite que seja mantido um volume pequeno durante o transporte. Além disso, durante a instalação, a referida limitação dos movimentos da escora de apoio impede que a própria escora se desvie lateralmente e que crie acidentalmente um obstáculo às operações ou que golpeie inadvertidamente os trabalhadores que realizam a instalação. De acordo com outras modalidades, a escora de apoio é fornecida destacada da barreira de retenção e é ligada à mesma apenas durante a instalação no local. Nestas modalidades, a junta articulada poderá não estar presente; por exemplo, a escora de apoio pode ser ligada à barreira de retenção através da inserção numa sede especial ou utilizando outros métodos conhecidos.
De acordo com outras modalidades, a barreira de retenção no local é apoiada por meios de suporte que não compreendem uma escora, tais como elementos tirantes ou cabos flexíveis, por exemplo.
Outras vantagens, características e os modos de utilização do assunto da presente divulgação tornar-se-ão claros a partir da descrição detalhada seguinte de uma modalidade preferencial do mesmo, providenciada a título de exemplo e não para fins limitativos.
No entanto, sabe-se que cada modalidade do assunto da presente divulgação pode apresentar uma ou mais das vantagens indicadas anteriormente; em todo o caso não é necessário que cada modalidade apresente simultaneamente todas as vantagens indicadas anteriormente. Faz-se referência às figuras nos desenhos em anexo, em que: A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de uma série de dispositivos de retenção de acordo com a presente divulgação, instalados no local num declive; A Figura 2 mostra uma vista superior em planta de um dispositivo de retenção de acordo com a presente divulgação; - A Figura 3 mostra uma vista em corte, de acordo com a linha transversal III-III, de um detalhe ampliado do dispositivo de retenção de acordo com a Figura 2; A Figura 4 mostra uma vista em corte, de acordo com a linha transversal IV-IV, do detalhe de acordo com a Figura 3; A Figura 5 mostra uma vista em corte, de acordo com a linha transversal V-V, do detalhe de acordo com a Figura 4; A Figura 6 mostra uma vista esquemática de uma barreira de retenção do dispositivo de acordo com a Figura 1, da qual algumas partes foram removidas, numa configuração radial operacional; A Figura 7 mostra uma vista esquemática de uma barreira de retenção do dispositivo de acordo com a Figura 1, da qual algumas partes foram removidas, numa configuração fechada não operacional; A Figura 8 mostra uma vista lateral de primeiros braços do dispositivo de retenção de acordo com a Figura 6; A Figura 9 mostra uma vista em corte, de acordo com a linha transversal IX-IX, dos primeiros braços da Figura 8; A Figura 10 mostra uma vista lateral de segundos braços da barreira de retenção de acordo com a Figura 6; A Figura 11 mostra uma vista em corte, de acordo com a linha transversal XI-XI, dos segundos braços da Figura 10; A Figura 12 mostra uma vista em perspectiva da barreira de retenção de acordo com a Figura 6, com as partes separadas; A Figura 13 mostra uma vista em perspectiva da barreira de retenção de acordo com a Figura 6, com as partes montadas; A Figura 14 mostra uma vista em perspectiva da barreira de retenção de acordo com a Figura 13 e uma escora de apoio, com as partes separadas; A Figura 15 mostra uma vista em perspectiva da barreira de retenção de acordo com a Figura 7 e uma escora de apoio numa segunda posição angular; A Figura 16 mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de retenção de acordo com a presente divulgação, numa configuração não operacional.
Com referência às figuras, um dispositivo de retenção de acordo com a presente divulgação é indicado pelo número de referência 1. 0 referido dispositivo de retenção 1 pode ser utilizado em diferentes campos: por exemplo, pode ser utilizado para reter neve (chamado dispositivo para protecção contra neve), para protecção contra avalanches (chamado dispositivo para protecção contra avalanches), para estabilizar ou reter terras ou taludes (chamado dispositivo de estabilização), para protecção contra a queda de rochas (chamado dispositivo para protecção contra a queda de rochas ou deslizamentos de terras), ou para outras utilizações semelhantes.
Na modalidade mostrada, o dispositivo de retenção 1 é um dispositivo de estabilização, por exemplo capaz de ser disposto num declive instável 91 de uma montanha e fixado nesse local de maneiras que serão descritas mais detalhadamente a seguir, de modo a parar ou limitar o movimento descendente de terra ou rochas no lado ascendente do dispositivo 1. 0 dispositivo de retenção 1 compreende uma barreira de retenção 3 e uma escora de apoio 2 ligada à barreira de retenção 3.
Em particular, quando o dispositivo de retenção 1 é instalado no local, a escora de apoio 2 e o elemento de retenção 3 estão numa disposição ou configuração substancialmente em forma de T, em que a escora de apoio 2 forma o núcleo do T e a barreira de retenção 3 forma a flange do T.
No exemplo, o dispositivo de retenção 1 está instalado no solo 92 na configuração de um T invertido, de modo que um lado 3a, ou lado inferior, da barreira de retenção 3 assenta no solo 92 e forma um determinado ângulo β com o solo 92. Em particular, a barreira de retenção 3 pode ser disposta substancialmente perpendicular ao solo 92 ou inclinado em sentido descendente. A escora de apoio 2 actua como um apoio ou suporte para a barreira de retenção 3, para impedir que esta seja derrubada ou deslocada sob o peso do material a reter. A escora de apoio 2 apresenta uma primeira extremidade 21, ou extremidade ascendente, que pode ser ligada ao solo 92 através de meios de fixação adequados, os referidos meios de fixação compreendendo, por exemplo, um anel 25 ligado à primeira extremidade 21 da escora de apoio 2 e um elemento tirante 27 que liga o anel 25 a um dispositivo de ancoragem (não mostrado) enterrado no solo 92. A fixação da escora de apoio 2 ao solo 92 permite que o dispositivo de retenção 1 seja mantido numa posição pré-seleccionada. Estes meios de fixação podem estar formados de maneiras conhecidas pelos especialistas da técnica e, consequentemente, não serão descritos adicionalmente. Para mais detalhes, consultar por exemplo a Patente Italiana IT1288181 e o pedido de Patente Europeia EP1921210.
Uma segunda extremidade 22 ou extremidade descendente da escora de apoio 22 está associada ou ligada à barreira de retenção 3, em particular a uma região central da mesma, de maneiras descritas a seguir.
No exemplo, conforme mostrado em particular nas Figuras 1 a 3, a barreira de retenção 3 compreende uma estrutura de suporte 4 e uma rede de retenção 35 que está fixada à estrutura de suporte 4, por exemplo por meio de ganchos 37. A estrutura de suporte 4 inclui pelo menos três braços 5 que estão montados num elemento central 40 ao qual a escora de apoio 2 também está ligada.
No exemplo mostrado, a estrutura de suporte 4 compreende quatro braços 5: dois primeiros braços 51, 53 e dois segundos braços 52, 54. A seguir, cada um dos referidos braços será indicado normalmente pelo número de referência 5 nos casos em que não é relevante se se trata de um primeiro braço ou de um segundo braço.
Numa configuração operacional da estrutura de suporte 4 (por exemplo, quando o dispositivo de retenção 1 é instalado no local) os braços 5 estão abertos um em relação ao outro: dois braços sucessivos formam um ângulo entre si. Por outras palavras, conforme mostrado detalhadamente nas Figuras 3 e 6, os braços 5 na configuração operacional estão dispostos radialmente e estendem-se de um elemento central 40 ao qual estão fixados. Na configuração radial operacional, cada braço 5 está orientado ao longo de uma direcção radial 50a, 50b respectiva.
Em particular, esta disposição radial é substancialmente plana: por exemplo, os braços 5 são coplanares entre si (conforme se pode ver, por exemplo, na vista superior em planta da Figura 2).
No exemplo mostrado, os primeiros braços 51, 53 estão alinhados um com o outro e os segundos braços 52, 54, que estão dispostos nos lados opostos aos primeiros braços 51, 53, estão alinhados um com o outro na configuração operacional. Basicamente, os primeiros braços 51, 52 estão dispostos ao longo de uma primeira diagonal 50a da barreira de retenção 3 e os segundos braços 52, 54 estão dispostos ao longo de uma segunda diagonal 50b da barreira de retenção 3, de modo a formar um X ou uma cruz de Santo André. O elemento central 40 está localizado na região da intersecção entre a primeira diagonal 50a e a segunda diagonal 50b.
As referidas diagonais 50a, 50b correspondem às direcções radiais dos respectivos primeiros braços 51, 53 e segundos braços 52, 54 na configuração radial e também aos seus eixos centrais longitudinais 50.
No exemplo, os primeiros braços 51, 53 formam um ângulo de 80 graus com os segundos braços 52, 54.
Em particular, a estrutura de suporte 4 apresenta uma forma substancialmente quadrangular, tal como a barreira de retenção 3. A estrutura de suporte 4 estende-se principalmente ao longo de duas dimensões, ou seja, a sua espessura S global é substancialmente inferior à da sua largura L e à da sua altura H, sendo estas duas últimas dimensões substancialmente comparáveis entre si em termos da ordem de grandeza. A estrutura de suporte 4 define uma primeira face ou lado 31, ou lado ascendente, da barreira de retenção 3, enquanto que a rede de retenção 35 está situada numa segunda face ou lado 32, ou lado descendente, que é oposto à primeira face 31. O elemento central 40 compreende uma primeira placa 41 e uma segunda placa 42, as quais estão dispostas em lados opostos da região de intersecção entre a primeira diagonal e a segunda diagonal da barreira de retenção 3, ao longo da primeira face 31 e da segunda face 32, respectivamente. Consequentemente, as extremidades dos braços 5, na região do elemento central 40, estão delimitadas entre a primeira placa 41 e a segunda placa 42.
Cada braço 5 está fixado ao elemento central 40 por meio de um par de parafusos 45, 46 respectivo. Para esta finalidade, o elemento central 40 e cada braço 5 compreendem primeiras sedes 47a, 47b respectivas e segundas sedes 48a, 48b respectivas para receber os parafusos 45, 46. Estas sedes 47a, 47b, 48a, 48b são basicamente furos passantes que passam através da primeira placa 41, do braço 5 e da segunda placa 42.
Para cada braço, um primeiro parafuso 45 é inserido nas primeiras sedes 47a, 47b e apertado com a porca 451 respectiva, enquanto que um segundo parafuso 46 é inserido nas segundas sedes 48a, 48b e apertado com a porca 461 respectiva.
Relativamente a um eixo central longitudinal 50 do braço 5, as primeiras sedes 47a, 47b estão localizadas no lado oposto às segundas sedes 48a, 48b. No exemplo, cada placa 41, 42 está providenciada com oito furos passantes, ou seja, dois furos passantes (primeira sede 47a e segunda sede 48a) para cada braço 5. Cada braço 5 está providenciado com dois furos passantes (primeira sede 47b e segunda sede 48b) , os quais, quando o braço 5 está na posição de operação, estão dispostos de maneira a corresponder aos furos 47a, 48a respectivos nas placas 41, 42 .
Na modalidade mostrada, os primeiros braços 51, 53 formam uma peça única, ou seja, são partes ou secções successivas de uma mesma viga 56 que passa através do elemento central 40; basicamente, os primeiros braços 51, 53 são fisicamente contínuos um com o outro. Os segundos braços 52, 54 são estruturalmente independentes um do outro, ou seja, são partes de vigas que são descontínuas.
Em particular, os braços 5 estão formados por uma viga com uma secção transversal em forma de 1, apresentando um núcleo 57a e duas flanges 57b, 57c em lados opostos do núcleo 57a.
Na região do elemento central 40, onde os braços 5 convergem, a viga 56 que forma os dois primeiros braços 51, 53 tem um entalhe ou recesso 58 formado numa primeira flange 57b e parte do núcleo 57a.
As extremidades dos segundos braços 52, 54 na região do elemento central 40 (ou seja, na intersecção com os primeiros braços 51, 53) apresentam por seu lado uma incisão 59 na segunda flange 57c e parte do núcleo 57a. Isto permite que os braços 5 sejam dispostos coplanares um com o outro de modo a formar uma estrutura de suporte 4 que é substancialmente plana e tem uma espessura S igual à altura H5 dos braços 5.
Além disso, ao formar o recesso 58 na primeira flange 57b dos primeiros braços 51, 53 e a incisão 59 na segunda flange 57c (ou seja, na flange oposta à primeira flange 58b) dos segundos braços 52, 54, os primeiros braços 51, 53 e os segundos braços 52, 54 complementam-se substancialmente na região da intersecção.
Consequentemente, a área de contacto global entre cada uma das placas 41, 42 e os braços 5 é maximizada, melhorando deste modo a solidez da estrutura de suporte 4 como um todo. Os braços 5 podem compreender elementos de reforço 57h que ligam a primeira flange 57b à segunda flange 57c. A viga 56 também pode compreender elementos de reforço 57g que estão fixados ao núcleo 57a na região do recesso 58. Elementos de reforço semelhantes podem ser providenciados para os segundos braços 52, 54 na região da incisão 59.
Meios 410 para efectuar a ligação a uma escora de apoio 2 estão associados à primeira placa 41, ou seja à placa disposta no lado ascendente 31 da barreira de retenção 3. Deve observar-se que, no exemplo, os meios de ligação 410 estão dispostos substancialmente num ponto central da barreira de retenção 3, ou seja, num ponto definido pela convergência dos braços 5, ou seja, no centro da disposição radial.
Para permitir que a barreira de retenção 3 varie a sua inclinação relativamente à escora de apoio 2, os referidos meios de ligação 410 compreendem uma junta articulada, tal como uma charneira simples (ou seja, uma charneira cilíndrica) ou uma charneira esférica, por exemplo.
Na modalidade mostrada, a junta articulada 410 compreende um elemento substancialmente esférico 411, o qual está fixado através de soldadura à primeira placa 41, e uma carcaça ou invólucro 221 ligado à segunda extremidade 22 da escora de apoio 2. O invólucro 221 tem uma forma substancialmente em C e define uma cavidade para receber o elemento esférico 411. Um parafuso de retenção 227 (ou alternativamente uma cavilha) é também providenciado, sendo inserido transversalmente entre os dois lados da forma em C através de furos especiais 223 e passando próximo da primeira placa 41, em particular dentro de um sulco entre esta última e o elemento esférico 411. O parafuso de retenção 227 disposto deste modo impede a extracção da escora de apoio 2 do elemento esférico 411. Obtém-se deste modo uma junta formando uma charneira esférica com um grau múltiplo de liberdade, permitindo que a escora de apoio 2 adopte qualquer ângulo espacial relativamente à barreira de retenção 3 e que rode em torno do seu eixo longitudinal 200 .
Além disso, o elemento esférico 411 inclui uma sede 415 para receber de maneira amovível um pino ou parafuso 229. No exemplo, esta sede 415 é um furo que passa através do elemento esférico 411 e apresenta um eixo longitudinal 418 substancialmente paralelo à primeira placa 41. O invólucro 221 montado na escora de apoio 2 tem furos 225 correspondentes para permitir a inserção do pino 229. A inserção do pino 229 na sede 415 e nos furos 225 permite que a charneira esférica de uma junta articulada 410 seja convertida numa charneira cilíndrica, ou seja, numa junta com um grau de liberdade único, na qual a rotação relativa da barreira de retenção 3 e da escora de apoio 2 ocorre apenas em torno do eixo longitudinal 418 da sede 415.
Basicamente, a junta articulada 410 equipada com pino 229 inserido na sede 415 é uma charneira cilíndrica, enquanto que a junta articulada 410 sem o pino 229 é uma charneira esférica. O dispositivo de retenção 1 compreende uma pluralidade de elementos tirantes 15, cada um dos quais liga um braço 5 respectivo a uma escora de apoio 2, em particular à primeira extremidade 21 desta última. Deste modo, o dispositivo de retenção 1 apresenta globalmente uma forma substancialmente piramidal, conforme mostrado na Figura 1.
Além disso, um cabo perimétrico 38 está disposto ao longo do perímetro da barreira de retenção 3, ligando as extremidades periféricas dos braços 5; o cabo perimétrico 38 actua como um suporte para a rede de retenção 35. As características dos elementos tirantes 15, os quais são, por exemplo, elementos flexíveis, e do cabo perimétrico 38 podem ser consideradas substancialmente como pertencentes ao estado anterior da técnica (consultar, por exemplo, a Patente Italiana IT1288181 e o pedido de Patente Europeia EP1921210) .
Além da configuração operacional até agora descrita, o dispositivo de retenção 1 pode também adoptar uma configuração não operacional na qual tem um volume inferior e é mais fácil de transportar. Em particular, o dispositivo de retenção 1 está nesta configuração não operacional antes de ser instalado, ou seja, durante a produção, o armazenamento e o transporte do referido dispositivo de retenção 1; o dispositivo de retenção 1 está na configuração operacional durante a instalação no local.
Na configuração não operacional, mostrada nas Figuras 7, 15 e 16, os braços 5 são substancialmente paralelos entre si e a estrutura de suporte 4 está numa configuração fechada: a estrutura de suporte 4 e a barreira de retenção 3 apresentam uma extensão principalmente unidimensional. À diferença da configuração operacional, a sua altura H é substancialmente inferior à sua largura 1/ , enquanto que a espessura S' está inalterada relativamente à configuração operacional.
Isto é possível devido ao facto de pelo menos alguns dos braços 5 serem deslocáveis uns em relação aos outros, de modo a serem dispostos paralelos em vez de radialmente.
Na configuração não operacional (Figuras 7 e 15) os braços 5 são substancialmente paralelos entre si, enquanto que na configuração operacional (Figuras 6 e 13) os braços 5 estão abertos e afastados numa configuração radial.
Por outras palavras, na configuração não operacional pelo menos um dos braços 5 (ou seja, pelo menos um primeiro braço 51, 53) está orientado ao longo da mesma direcção radial 50a que na configuração operacional, enquanto que os outros braços 5 (ou seja, os segundos braços 52, 54) estão orientados ao longo de uma direcção 50c que é substancialmente paralela à direcção radial 50a do referido pelo menos um dos braços 5.
Na modalidade mostrada, os segundos braços 52, 54 são móveis relativamente aos primeiros braços 51, 53 entre uma configuração não operacional e uma configuração operacional. Os dois primeiros braços 51, 53 estão fixados um ao outro, no exemplo sendo partes da mesma viga 56.
Os segundos braços 52, 54 são consequentemente móveis ou deslocáveis entre a configuração não operacional e a configuração operacional; os primeiros braços 51, 53 não variam a sua posição entre a configuração não operacional e a configuração operacional.
Na configuração fechada não operacional, os primeiros braços 51, 53 estão orientados ao longo da mesma direcção radial 50a que na configuração radial operacional, enquanto que os dois segundos braços 52, 54 estão orientados ao longo de uma direcção 50c que é substancialmente paralela à direcção radial 50a dos dois primeiros braços 51, 53.
Em particular, para garantir que um segundo braço 52, 54 seja móvel, apenas um dos parafusos 45, 46 respectivos (no exemplo, o primeiro parafuso 45) é inserido nas sedes respectivas (no exemplo, as primeiras sedes 47a, 47b) tal que este parafuso 45 actua como um pivô para rotação do segundo braço 52, 54 relativamente ao elemento central 40 e relativamente aos primeiros braços 51, 53. Quando necessário, para permitir a rotação, a porca 451 do parafuso 45 que actua como um elemento pivotante não deve ser totalmente apertado. Alternativamente, este elemento pivotante pode ser substituído por uma cavilha, um parafuso ou outro elemento adequado para actuar como pivô. O segundo parafuso 46 será inserido nas segundas sedes 48a, 48b respectivas durante a instalação no local do dispositivo de retenção 1.
Basicamente, os segundos braços 52, 54 estão articulados de maneira pivotante no elemento central 40; consequentemente, estão configurados para rodar relativamente ao elemento central 40 de modo a realizar um deslocamento angular entre a configuração fechada não operacional e a configuração radial operacional. Por outras palavras, o movimento dos segundos braços 52, 54 entre a configuração não operacional e a configuração operacional (e vice-versa) é uma rotação pivotante relativamente ao elemento central 40.
Uma vez que as primeiras sedes 47a, 47b e o parafuso pivotante 45 se estendem substancialmente perpendiculares às placas 41, 42 e à superfície da barreira de retenção 3, o eixo de articulação 450 do segundo braço 52, 54 respectivo é também substancialmente perpendicular às placas 41, 42 e ao plano da configuração radial.
Consequentemente, a rotação do segundo braço 52, 54 ocorre na direcção de um primeiro braço 51, 53 sem sair do plano da estrutura de suporte; por outras palavras, o movimento do segundo braço 52, 54 entre the configuração fechada não operacional e a configuração radial operacional é um deslocamento angular que ocorre no plano da disposição radial, ou seja, é coplanar com a configuração radial. A disposição de braços paralelos adoptada pelos braços 5 na configuração não operacional (ou configuração fechada) é consequentemente substancialmente coplanar com a disposição radial (ou configuração aberta) adoptada pelos braços 5 na configuração operacional.
No caso da modalidade mostrada, na configuração não operacional cada um dos segundos braços 52, 54 está adjacente a um primeiro braço 51, 53 respectivo e os segundos braços 52, 54 estendem-se nos lados opostos do elemento central 40.
Basicamente, durante o movimento da configuração não operacional para a configuração operacional (ou vice-versa), os segundos braços 52, 54 são ambos rodados na mesma direcção (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio na Figura 7 e no sentido dos ponteiros do relógio na Figura 6). A primeira sede 47a, 47b na qual o parafuso pivotante 45 está localizado é a que está mais próxima do primeiro braço 51, 53 na direcção do qual o segundo braço 52, 54 é deslocado na configuração não operacional.
Na configuração não operacional, a primeira sede 47b (ou sede articulada) do segundo braço 52, 54 está a uma distância Dl do primeiro braço 51, 53 adjacente respectivo que é inferior à distância D2 da segunda sede 48b (ou sede de retenção) do mesmo primeiro braço 51, 53.
Devido a esta caracteristica especial e à forma adequada do entalhe 58 e do recesso 59, o segundo braço 52, 54 não interfere com os primeiros braços 51, 53 durante o deslocamento angular entre as duas configurações, ou seja, configuração fechada e configuração aberta.
Além disso, as primeiras sedes 47a, 47b estão situadas fora do perfil dos primeiros braços 51, 53 e a uma distância Dl deste perfil. A distância Dl é escolhida com um valor adequado, para que, na configuração não operacional, a distância D5 entre o segundo braço 52, 54 e o primeiro braço 51, 53 adjacente respectivo esteja num valor dado - possivelmente baixo - de modo que a altura H da estrutura de suporte 4 seja mínima. A escora de apoio 2 é móvel relativamente à barreira de retenção 3. Em particular, a escora de apoio 2 é móvel entre uma primeira posição angular e uma segunda posição angular.
Na primeira posição angular, que é adoptada em particular quando o dispositivo de retenção 1 está instalado (correspondendo consequentemente à configuração radial operacional da estrutura de suporte 4), a escora de apoio 2 e a barreira de retenção 3 estão na referida configuração em forma de T, conforme mostrado nas Figuras 1 a 5.
Na segunda posição angular, a qual é adoptada em particular durante o armazenamento e/ou transporte do dispositivo de retenção 1 (correspondendo consequentemente à configuração fechada não operacional da estrutura de suporte 4), a escora de apoio 2 é rodada na direcção da barreira de retenção 3 e, em particular, é substancialmente paralela à direcção radial 50a dos primeiros braços 51, 52, ou seja, aos braços 5 na configuração não operacional, conforme mostrado nas Figuras 14 a 16. O volume global do dispositivo de retenção 1 na configuração não operacional é consequentemente muito compacto, porque os braços 5 e a escora de apoio 2 são paralelos entre si e estão próximos um do outro.
Na modalidade mostrada, a escora de apoio 2 na segunda posição de operação é paralela aos primeiros braços 51, 53.
Em particular, a sede 415 no elemento esférico 411 está formada de modo que o seu eixo longitudinal 418 seja paralelo à barreira de retenção 3 e forme um ângulo recto com a direcção radial 50a dos primeiros braços 51, 53.
Quando o pino 229 é inserido na sede 415 (e o parafuso de retenção 227 é removido dos furos 223), a junta articulada 410 actua como uma charneira cilíndrica e limita 0 movimento da escora de apoio 2 a um deslocamento angular entre a primeira posição angular e a segunda posição angular, ou seja, num plano em ângulo recto com a barreira de retenção 3 e paralelo aos primeiros braços 51, 53.
Consequentemente, a escora de apoio 2 mantém-se coplanar com os primeiros braços 51, 53, garantindo a compacidade do dispositivo de retenção 1 durante o transporte e impedindo movimentos indesejáveis e perigosos da escora de apoio 2 fora deste plano durante a instalação. O dispositivo de retenção 1 é fornecido na configuração não operacional, com os braços 5 paralelos na configuração fechada e a escora de apoio 2 na segunda posição angular, ou seja paralela aos braços 5 (Figuras 15 e 16) . O pino 229 é inserido na sede 415; os segundos parafusos 46 para os segundos braços 52, 54 e o parafuso de retenção 227 não estão montados no dispositivo de retenção 1 ou em todo o caso não estão operacionais. A rede de retenção 35 está ligada apenas aos primeiros braços 51, 53 e está dobrada de modo a reduzir o seu volume, ou alternativamente é fornecida separadamente. O dispositivo de retenção 1 na configuração não operacional é transportado para o local de instalação. Devido à sua forma compacta e alongada que o dispositivo adopta nesta configuração, o transporte é mais fácil do que no caso dos dispositivos conhecidos.
No local de instalação, os braços 5 são afastados, sendo dispostos na configuração radial operacional. No exemplo mostrado, ambos os segundos braços 52, 54 são deslocados para uma configuração operacional.
Os segundos parafusos 46 são inseridos e fixados dentro das segundas sedes 48a, 48b de modo a bloquear os segundos braços 52, 54 na configuração operacional.
Consequentemente, os segundos parafusos 46 formam parte do meio de retenção para bloquear os segundos braços 52, 54 no elemento central 40 e impedir variações da forma da estrutura de suporte 4 na configuração operacional. A rede de retenção 35 é estendida e fixada à estrutura de suporte 4. A escora de apoio 2 é colocada na primeira posição angular, restaurando a configuração em forma de T. O parafuso de retenção 227 é inserido nos furos 223 de modo a impedir a extracção da escora de apoio 2 do elemento esférico 411. O dispositivo de retenção 1 é fixado ao solo utilizando os métodos conhecidos. O pin 229 é removido da sede 415, de modo a restaurar a funcionalidade da junta esférica 410.
Caso seja necessário remover subsequentemente o dispositivo de retenção 1 (por exemplo para fins de substituição ou manutenção) , os passos referidos anteriormente no presente documento podem ser realizados pela ordem inversa para que o dispositivo de retenção 1 adopte novamente o estado fechado não operacional, pronto para transporte.
Na modalidade descrita, as primeiras sedes 47a, 47b e as segundas sedes 48a, 48b são idênticas uma à outra e, do mesmo modo, os primeiros parafusos 45 e os segundos parafusos 46 são idênticos um ao outro. O método de produção do dispositivo de retenção 1 é simples porque não é necessário formar estas sedes de maneira diferente de acordo com a sua função. No caso dos segundos braços 52, 54, cada uma das referidas sedes pode ser utilizada como uma sede de retenção ou articulada.
Do mesmo modo, um parafuso pode ser utilizado como um elemento pivotante 45 ou como um dispositivo de retenção 46, sem ser necessário providenciar dois tipos de elementos diferentes.
Como alternativa aos parafusos, os elementos pivotantes 45 e os dispositivos de retenção 46 podem ser cavilhas, chaves ou elementos semelhantes. 0 dispositivo de retenção 1, em particular a escora de apoio 2, os braços 5 e o elemento central 40, são por exemplo feitos de aço galvanizado. O dispositivo de retenção 1 descrito no presente documento pode estar sujeito a numerosas variações e modificações.
Por exemplo, os primeiros braços 51, 53 fabricados como uma peça podem ser soldados directamente ao elemento central 40, em vez de serem aparafusados. Neste caso, os parafusos 45, 46 e as sedes 47a, 47b, 48a, 48b respectivas não são necessários para os primeiros braços 51, 53.
Por exemplo, os primeiros braços 51, 53 podem ser estruturalmente independentes um do outro, em vez de serem fabricados como uma peça, e opcionalmente podem ser móveis um em relação ao outro de modo a ser deslocados para uma configuração não operacional.
Por exemplo, a estrutura de suporte pode compreender um maior número de braços (por exemplo, seis braços) dispostos radialmente de maneira adequada na configuração operacional e móveis na direcção de uma disposição de braços paralelos na configuração não operacional. Por exemplo, a estrutura de suporte pode compreender apenas três braços, one ou dois dos quais são móveis relativamente a um primeiro braço (por exemplo através de um sistema articulado) de modo a adoptar uma disposição de braços paralelos na configuração não operacional e uma disposição radial na configuração operacional. O assunto da presente divulgação foi descrito até agora com referência às modalidades preferenciais do mesmo. Reconhece-se que podem existir outras modalidades relacionadas com a mesma ideia inventiva, todas elas inseridas no âmbito da protecção das reivindicações que são providenciadas a seguir no presente documento.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • IT 1288181 [0002] [0039] [0067] • EP 1921210 A [0002] [0039] [0067] • EP 1728924 A [0002]
Lisboa, 26 de Junho de 2015

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um dispositivo de retenção (1) para reter neve, avalanches, terra, rochas ou materiais semelhantes, compreendendo uma barreira de retenção (3) compreendendo uma estrutura de suporte (4) para apoiar uma rede de retenção (35), a estrutura de suporte (4) compreendendo pelo menos três braços (5, 51, 52, 53, 54), no qual a estrutura de suporte (4) está adaptada para adoptar uma configuração fechada não operacional e uma configuração radial operacional, no qual, na configuração radial operacional, cada braço (5, 51, 52, 53, 54) está orientado ao longo de uma direcção radial (50a, 50b) respectiva, caracterizado por, na configuração fechada não operacional, pelo menos um primeiro (5, 51, 53) dos referidos braços estar orientado ao longo da mesma direcção radial (50a) que na referida configuração radial operacional e os outros segundos (5, 52, 54) dos referidos braços estarem orientados ao longo de uma direcção (50c) substancialmente paralela à referida direcção radial (50a) do referido pelo menos um primeiro braço (5, 51, 53).
  2. 2. O dispositivo de retenção (1) de acordo com a reivindicação 1, no qual a referida estrutura de suporte (4) compreende quatro braços (51, 52, 53, 54), dos quais dois primeiros braços (51, 53) na configuração fechada não operacional estão orientados ao longo da mesma direcção radial (50a) que na referida configuração radial operacional, e dos quais dois segundos braços (52, 54) na configuração fechada não operacional estão orientados ao longo da referida direcção (50c) substancialmente paralela à referida direcção radial (50a) dos referidos dois primeiros braços (51, 53).
  3. 3. 0 dispositivo de retenção (1) de acordo com a reivindicação 2, no qual os dois primeiros braços (51, 53) estão alinhados um com o outro e no qual os dois segundos braços (52, 54) estão em lados opostos relativamente aos dois primeiros braços (51, 53), estando os dois segundos braços (52, 54) alinhados um com o outro na configuração radial operacional e estando cada um dos mesmos disposto de maneira adjacente a um primeiro braço (51, 53) respectivo na configuração fechada não operacional.
  4. 4. 0 dispositivo de retenção (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, compreendendo meios de retenção (46) para bloquear os referidos segundos braços (52, 54) na configuração radial operacional.
  5. 5. 0 dispositivo de retenção (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, no qual a estrutura de suporte (4) compreende um elemento central (40, 41, 42), estando os referidos braços (5, 51, 52, 53, 54) montados no elemento central (40, 41, 42), no qual os referidos segundos braços (52, 54) estão articulados no elemento central (40, 41, 42) e estão configurados para rodar relativamente ao elemento central (40, 41, 42) para realizar um deslocamento angular entre a configuração fechada não operacional e a configuração radial operacional.
  6. 6. O dispositivo de retenção (1) de acordo com as reivindicações 4 e 5, no qual o meio de retenção (46) está configurado para um bloqueio entre os referidos segundos braços (52, 54) e o elemento central (40, 41, 42) .
  7. 7. O dispositivo de retenção (1) de acordo com a reivindicação 6, tendo cada um dos referidos segundos braços (52, 54) um eixo longitudinal (50) respectivo, no qual o referido elemento central (40, 41, 42) e o referido segundo braço (52, 54) compreendem cada um uma primeira sede (47a, 47b) e uma segunda sede (48a, 48b) , estando a referida primeira sede (47a, 47b) e a referida segunda sede (48a, 48b) em lados opostos do referido eixo longitudinal (50), no qual a primeira sede (47a, 47b) se destina a receber um elemento pivotante (45) e a segunda sede (48a, 48b) se destina a receber um elemento de retenção (46) pertencente ao referido meio de retenção.
  8. 8. O dispositivo de retenção (1) de acordo com a reivindicação 7, no qual a referida primeira sede (47a, 47b) e segunda sede (48a, 48b) são idênticas uma à outra e no qual o referido elemento pivotante (45) e o referido dispositivo de retenção (46) são parafusos ou cavilhas.
  9. 9. O dispositivo de retenção (1) de acordo com a reivindicação 3 e de acordo com a reivindicação 7 ou 8, estando os referidos dois segundos braços (52, 54) articulados num elemento central (40, 41, 42), no qual, na configuração fechada não operacional, para cada segundo braço (52, 54) a primeira sede (47b) está a uma distância (Dl) do primeiro braço (51, 53) adjacente respectivo que é inferior à distância (D2) da segunda sede (47b) do primeiro braço (51, 53) adjacente respectivo.
  10. 10. O dispositivo de retenção (1) de acordo com a reivindicação 2 ou 3 ou 9, no qual os referidos dois primeiros braços (51, 53) formam uma peça única, que é as secções sucessivas de uma viga (56), e os referidos dois segundos braços (52, 54) são estruturalmente independentes um do outro.
  11. 11. O dispositivo de retenção (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, no qual a estrutura de suporte (4) na configuração radial operacional é substancialmente coplanar com a estrutura de suporte (4) na configuração fechada não operacional.
  12. 12. 0 dispositivo de retenção (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, compreendendo uma escora de apoio (2) e uma junta articulada (410), no qual a escora de apoio (2) está ligada à barreira de retenção (3) através da referida junta articulada (410), a escora de apoio (2) sendo móvel entre uma primeira posição angular e uma segunda posição angular relativamente à barreira de retenção (3), no qual a escora de apoio (2) na primeira posição angular está numa disposição substancialmente em forma de T com a barreira de retenção (3) e no qual a escora de apoio (2) na segunda posição angular é substancialmente paralela à referida direcção radial (50a) do referido pelo menos um primeiro braço (5, 51, 53).
  13. 13. O dispositivo de retenção (1) de acordo com as reivindicações 2 e 12, no qual a referida escora de apoio (2) na segunda posição angular é paralela aos referidos dois primeiros braços (51, 53).
  14. 14. O dispositivo de retenção (1) de acordo com a reivindicação 12 ou 13, a referida junta articulada (410) incluindo uma sede (415) adaptada para receber de maneira amovível um pino (229), no qual a junta articulada (410) equipada com o pino (229) recebido na sede (415) é uma charneira cilíndrica limitando a escora de apoio (2) a um movimento entre a primeira posição angular e a segunda posição angular, e no qual a junta articulada (410) sem o pino (229) é uma charneira esférica (411, 221). Lisboa, 26 de Junho de 2015
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