BR112012027586B1 - Gerenciamento de informações de relação de vizinhos - Google Patents

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Abstract

GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES DE RELAÇÃO DE VIZINHOS. O gerenciamento de informação de relação de vizinhos envolve, por exemplo: adquirir, relatar e trocar informação de relação de vizinhos. Em alguns casos, a informação de relação de vizinhos é adquirida e/ou relatada de modo que não causa impacto significativo sobre outras funcionalidades do terminal de acesso. Por exemplo, um terminal de acesso pode ser configurado para adquirir e/ou relatar informação de relação de vizinhos apenas durante um ou mais estados de rádio definidos. Em alguns casos, a aquisição de informação de relação de vizinhos é baseada em um limite de relação de vizinhos. Em alguns casos, um terminal de acesso não relata imediatamente a informação de relação de vizinhos medidas e em vez disso armazena a informação para relatar posteriormente. Em alguns casos, uma indicação transmitida é utilizada para facilitar a recuperação de informação de relação de vizinhos de um terminal de acesso. Em alguns casos, a informação de relação de vizinhos adquirida de um terminal de acesso é trocada através de uma interface direta entre pontos de acesso.

Description

Referência a Pedidos Relacionados
[001] Este pedido reivindica o benefício e a prioridade para o pedido de patente provisório norte americano No. 61/328,856, de propriedade do cessionário deste, depositado a 28 de abril de 2010 e portador do protocolo do procurador No. 101359P1, cuja descrição é por este aqui incorporada à guisa de referência.
Campo da Invenção
[002] Este pedido refere-se de maneira geral a comunicações sem fio e, mais especificamente, mas não exclusivamente, ao gerenciamento de informação de relação de vizinhos.
Descrição da Técnica Anterior
[003] Uma rede de comunicações sem fio pode ser disposta dentro de uma área geográfica para prover diversos tipos de serviço (como, por exemplo, serviços de voz, dados, multimídia, etc.) para usuários dentro dessa área geográfica. Em uma implementação, pontos de acesso (associados a uma ou mais células, por exemplo) são distribuídos por toda uma rede para prover conectividade sem fio para terminais de acesso (telefones celulares, por exemplo) que funcionam dentro da área geográfica servida pela rede.
[004] Em geral, em um dado ponto no tempo, um terminal de acesso pode ser servido por um destes pontos de acesso. À medida que o terminal de acesso efetua roaming por toda esta área geográfica, o terminal de acesso pode afastar-se de uma célula servidora e mover-se para mais perto de outra célula. Além disto, as condições de sinal dentro de uma dada célula podem alterar-se ao longo do tempo, pelo que um terminal de acesso pode ser finalmente melhor servido por outra célula. De modo a manter a conectividade do terminal de acesso nestas circunstâncias, o terminal de acesso pode ser submetido à handover de uma célula servidora para a outra célula.
[005] Para facilitar estes handovers e outras operações, os pontos de acesso em uma rede podem ficar de olho nos seus pontos de acesso vizinhos (que podem ser alvos potenciais para handover, por exemplo). Em conjunto com um handover para um ponto de acesso vizinho, por exemplo, um ponto de acesso servidor pode enviar informação de contexto a esse ponto de acesso vizinho. Para permitir esta transferência de contexto, o ponto de acesso servidor pode manter informação de relação de vizinhos que identifiquem seus pontos de acesso vizinho e provêem outras informações sobre estes pontos de acesso (por exemplo, informações sobre a(s) célula(s) associada com um dado ponto de acesso).
[006] A informação de relação de vizinhos mantida em cada ponto de acesso pode ser gerenciada por uma entidade de gerenciamento de rede centralizada. Com base em medições efetuadas por componentes de sistema e/ou pelos chamados “testes de acionamento”, por exemplo, um administrador de sistemas pode tentar identificar as células na vizinhança de uma dada célula e, com base nesta informação, atualizar a informação de relação de vizinhos mantida nessa célula. Na prática, contudo, tais esquemas centralizados e/ou com base humana podem nem sempre identificar todas as células vizinhas de uma dada célula. Além do mais, tais esquemas podem envolver custos de implementação e complexidade operacionais relativamente elevados. Por conseguinte, há necessidade de técnicas aperfeiçoadas para gerenciar informação de relação de vizinhos.
Sumário da Invenção
[007] Segue-se um sumário de diversos aspectos exemplares da descrição. Este sumário é provido para conveniência do leitor e não define completamente o escopo da descrição. Por conveniência, o termo “alguns aspectos” é aqui utilizado como referindo-se a um único aspecto ou a múltiplos aspectos da descrição.
[008] A descrição refere-se, sob alguns aspectos, ao gerenciamento de informação de relação de vizinhos. Por exemplo, várias técnicas são descritas para adquirir informação de relação de vizinhos em um terminal de acesso, relatar esta informação de relação de vizinhos adquirida e trocar informação de relação de vizinhos entre entidades de rede. Sob alguns aspectos, os presentes ensinamentos podem ser utilizados em operações de relação de vizinhos automáticas (ANR), pelas quais as entidades podem de modo autônomo (sem ação de operador humano ou operadora de rede, por exemplo) adquirir, relatar, trocar ou atualizar informação de relação de vizinhos.
[009] A descrição refere-se, sob alguns aspectos, à aquisição de informação de relação de vizinhos em um terminal de acesso de uma maneira que atenua o impacto que a aquisição dessas informações tem sobre outras funcionalidades do terminal de acesso. Por exemplo, um terminal de acesso pode registrar informação de relação de vizinhos de uma maneira que não causa impacto sobre o alerta ou outro comportamento de mobilidade, do terminal de acesso.
[0010] Em algumas implementações, um terminal de acesso adquire informação de relação de vizinhos durante um ou mais estados de rádio (estado OCIOSO, estado CÉLULA_PCH, estado CÉLULA_PCH com intervalos DRX, estado URA_PCH ou estado CÉLULA_FACH). Por exemplo, a aquisição de informação de relação de vizinhos pode compreender: determinar que um terminal de acesso esteja em um estado de rádio definido; e efetuar uma medição para informação de relação de vizinhos como resultado da determinação de que o terminal de acesso está no estado de rádio definido.
[0011] A descrição refere-se, sob alguns aspectos, à aquisição de informação de relação de vizinhos com base em um limite de relação de vizinhos. Por exemplo, um terminal de acesso pode ser configurado para medir apenas informação de relação de vizinhos quando o sinal recebido de uma ou mais células ultrapassa um limite. Assim, a aquisição de informação de relação de vizinhos pode compreender: manter um limite para as medições de relação de vizinhos; receber um sinal; comparar o sinal recebido com o limite; e determinar, com base na comparação, se será conduzida uma medição da informação de relação de vizinhos.
[0012] A descrição refere-se, sob alguns aspectos, à utilização de uma indicação para facilitar a recuperação de informação de relação de vizinhos de um terminal de acesso. Por exemplo, um método de comunicação pode compreender: adquirir informação de relação de vizinhos em um terminal de acesso; e enviar uma mensagem que indica que a informação de relação de vizinhos está disponível para recuperação do terminal de acesso. Como outro exemplo, um método de comunicação pode compreender: receber uma primeira mensagem de um terminal de acesso, no qual a primeira mensagem indica que informação de relação de vizinhos está disponível para recuperação do terminal de acesso; e enviar uma segunda mensagem ao terminal de acesso como resultado do recebimento da primeira mensagem, em que a segunda mensagem solicita a informação de relação de vizinhos do terminal de acesso.
[0013] A descrição refere-se, sob alguns aspectos, ao relato de informação de relação de vizinhos de uma maneira que atenua o impacto que este relato tem sobre o consumo de energia do terminal de acesso (e, consequentemente, sobre o tempo de reserva) e sobre outras funcionalidades do terminal de acesso. Por exemplo, um terminal de acesso pode reportar informação de relação de vizinhos durante um ou mais estados de rádio (estado CÉLULA_DCH ou estado CÉLULA_FACH, por exemplo). Assim, um exemplo de prover informação de relação de vizinhos pode compreender: determinar que um terminal de acesso está em um estado de rádio definido; e enviar uma mensagem para relatar informação de relação de vizinhos como resultado da determinação de que o terminal de acesso está no estado de rádio transmitido.
[0014] A descrição refere-se, sob alguns aspectos, a um esquema de relação de vizinhos onde um terminal de acesso determina quando relatar informação de relação de vizinhos. Por exemplo, um terminal de acesso pode escolher não relatar imediatamente informação de relação de vizinhos medida e, em vez disso, armazenar a informação para relatar posteriormente. Assim, um método para prover informação de relação de vizinhos pode compreender, por exemplo: adquirir informação de relação de vizinhos em um terminal de acesso; determinar que a informação de relação de vizinhos não será relatada imediatamente a uma entidade de rede; e armazenar a informação de relação de vizinhos, como resultado da determinação de que a informação de relação de vizinhos não será relatada imediatamente.
[0015] A descrição refere-se, sob alguns aspectos, à troca de informação de relação de vizinhos através de uma interface direta entre pontos de acesso. Por exemplo, um método de comunicação de informação de relação de vizinhos pode compreender: estabelecer uma interface direta entre um primeiro ponto de acesso e um segundo ponto de acesso; receber um relatório de relação de vizinhos de um terminal de acesso no primeiro ponto de acesso; gerar uma mensagem de relação de vizinhos que inclui informação de relação de vizinhos do relatório de relação de vizinhos; e enviar a mensagem de relação de vizinhos ao segundo ponto de acesso por meio da interface direta.
Breve Descrição dos Desenhos
[0016] Estes e outros aspectos de amostra da descrição serão descritos na descrição detalhada da invenção e nas reivindicações anexas que se seguem e nos desenhos anexos, nos quais:
[0017] A Figura 1 é um diagrama de blocos simplificado de diversos aspectos de amostra de um sistema de comunicação adaptado para gerenciar informação de relação de vizinhos;
[0018] As Figuras 2 e 3 são um fluxograma de diversos aspectos de amostra de operações que podem ser executadas para gerenciar informação de relação de vizinhos;
[0019] A Figura 4 é um fluxograma de diversos aspectos de amostra de operações que podem ser executadas em conjunto com a realização de uma medição para informação de relação de vizinhos;
[0020] A Figura 5 é um fluxograma de diversos aspectos de amostra de operações que podem ser executadas em conjunto com a determinação de se será conduzida uma medição da informação de relação de vizinhos.
[0021] A Figura 6 é um fluxograma de diversos aspectos de amostra de operações que podem ser executadas em um esquema no qual informação de relação de rede não é imediatamente relatada;
[0022] A Figura 7 é um fluxograma de diversos aspectos de amostra de operações que podem ser executadas em conjunto com o provimento de uma indicação de que informação de relação de vizinhos está disponível para recuperação;
[0023] A Figura 8 é um fluxograma de diversos aspectos de amostra de operações que podem ser executadas em conjunto com a solicitação de informação de relação de vizinhos em resposta ao recebimento de uma indicação de que a informação de relação de vizinhos está disponível para recuperação;
[0024] A Figura 9 é um fluxograma de diversos aspectos de amostra de operações que podem ser executadas em conjunto com o relato de informação de relação de vizinhos;
[0025] A Figura 10 é um fluxograma de diversos aspectos de amostra de operações que podem ser executadas em conjunto com a troca de informação de relação de vizinhos;
[0026] A Figura 11 é um diagrama de blocos simplificado que mostra diversos exemplos de como informação de relação de vizinhos podem ser trocadas em uma rede;
[0027] A Figura 12 é um diagrama de blocos simplificado que mostra diversos exemplos de como informação de relação de vizinhos pode ser trocada em uma rede;
[0028] A Figura 13 é um diagrama de blocos simplificado de diversos aspectos de amostra de componentes que podem ser utilizados em nós de comunicação;
[0029] A Figura 14 é um diagrama de blocos simplificado de diversos aspectos de amostra de componentes de comunicação; e
[0030] As Figuras 15-21 são diagramas de blocos simplificados de diversos aspectos de amostra de aparelhos configurados para gerenciar informação de relação de vizinhos, conforme aqui ensinado.
[0031] De acordo com a prática comum, as diversas características mostradas nos desenhos podem não estar desenhadas em escala. Por conseguinte, as dimensões das diversas características podem ser arbitrariamente expandidas ou reduzidas para maior clareza. Além disto, alguns dos desenhos podem estar simplificados para maior clareza. Assim, os desenhos podem não mostrar todos os componentes de um dado aparelho (dispositivo, por exemplo) ou método. Finalmente, os mesmos números de referência podem ser utilizados para denotar as mesmas características em todo o relatório e nas figuras.
Descrição Detalhada da invenção
[0032] Diversos aspectos da descrição são descritos a seguir. Deve ficar evidente que os presentes ensinamentos podem ser incorporados em uma ampla variedade de formas e que qualquer estrutura específica, função, ou ambas, que são aqui descritas, são meramente representativas. Com base nos presentes ensinamentos, os versados na técnica devem entender que um aspecto aqui descrito pode ser implementado independentemente de quaisquer outros aspectos e que dois ou mais destes aspectos podem ser combinados de diversas maneiras. Por exemplo, um aparelho pode ser implementado ou um método pode ser posto em prática utilizando-se qualquer número dos aspectos aqui apresentados. Além disto, tal aparelho pode ser implementado ou tal método pode ser posto em prática utilizando-se outra estrutura, funcionalidade, ou estrutura e funcionalidade em adição a ou exceto um ou mais dos aspectos aqui apresentados. Além disto, um aspecto pode compreender pelo menos um elemento de uma reivindicação.
[0033] A Figura 1 mostra diversos nós de um sistema de comunicação 100 de amostra (uma parte de uma rede de comunicações, por exemplo). Para propósito de ilustração, diversos aspectos da descrição a ser descrita no contexto de um ou mais terminais de acesso, pontos de acesso e entidades de rede que se comunicam entre si. Deve ficar entendido, contudo, que os presentes ensinamentos podem ser aplicáveis a outros tipos de aparelho ou a outros aparelhos semelhantes que são referidos utilizando-se outra terminologia. Em diversas implementações, por exemplo, os pontos de acesso podem ser referidos ou implementados como redes de acesso de rádio (RANs), controladores de rede de rádio (RNCs), estações base, NósB, NósB+, eNósB, controladores de estação base (BSCs), transceptores de estação base (BSTs) e assim por diante, enquanto os terminais de acesso podem ser referidos ou implementados como aparelhos de usuário (UEs), estações móveis e assim por diante.
[0034] Os pontos de acesso no sistema 100 provêem acesso a um ou mais serviços (conectividade de rede, por exemplo) para um ou mais terminais sem fio (um terminal de acesso 102, por exemplo) que podem ser instalados dentro da, ou que podem fazer roaming por toda a, área de cobertura do sistema 100. Por exemplo, em diversos pontos no tempo o terminal de acesso 102 pode conectar-se a um ponto de acesso 104, a um ponto de acesso 106 ou a algum ponto de acesso no sistema 100 (não mostrado). Cada um destes pontos de acesso pode comunicar com uma ou mais outras entidades de rede (representadas, por conveniência, pela entidade de rede 108) para facilitar conectividade de rede de área ampla.
[0035] Estas outras entidades de rede podem assumir diversas formas, tais como, por exemplo, uma ou mais entidades de rede de rádio (isto é, entidades que provêm conectividade de rádio com a rede) e/ou entidades de rede núcleo (isto é, entidades que provêm gerenciamento e/ou provimento de recursos de rede). Assim, em algumas implementações as entidades de rede podem representar funcionalidade, tal como um ou mais de: gerenciamento de rede (por exemplo, por meio de uma entidade de operações, administração e gerenciamento (OAM), uma entidade OAM global, um servidor de minimização de testes de acionamento (MDT), etc.), controle de chamadas, gerenciamento de sessões, gerenciamento de mobilidade, funções de gateway, funções de inter-operacionalidade ou alguma outra funcionalidade de rede adequada. No mínimo, as entidades OAM (e entidades OAM global, se aplicável) são responsáveis pela configuração de pontos de acesso na rede. Sob alguns aspectos, o gerenciamento de mobilidade refere-se a: ficar de olho na localização atual de terminais de acesso através da utilização de áreas de rastreamento, áreas de localização, áreas de roteamento ou de alguma outra técnica adequada; controlar alerta para terminais de acesso; e prover controle de acesso para terminais de acesso. Duas de mais destas entidades de rede podem ser co-localizadas e/ou duas ou mais destas entidades de rede podem ser distribuídas por toda uma rede.
[0036] No exemplo da Figura 1, o ponto de acesso 104 inclui um par de células 1A e 1B, enquanto o ponto de acesso 106 inclui um par de células 2A e 2B. Cada uma destas células difunde sinais (representados pelas linhas tracejadas 110 e 112) que provê informações sobre essa célula. Por exemplo, uma célula pode difundir sinais de referência (sinais piloto, por exemplo) que indicam o código de embaralhamento primário (PSC) utilizado por essa célula. Além disto, uma célula pode difundir mensagens (que incluem informações de sistema, por exemplo) incluem um ou mais identificadores da célula e outras informações sobre a célula.
[0037] De acordo com os presentes ensinamentos, os terminais de acesso são configurados para receber sinais de células próximas para adquirir informação de relação de vizinhos e prover esta informação de relação de vizinhos associadas a pontos de acesso. Desta maneira, os pontos de acesso podem adquirir informações sobre seus pontos de acesso vizinhos. No exemplo da Figura 1, o componente de medição de relação de vizinhos 114 do terminal de acesso 102 processa os sinais transmitidos pelas células 1A, 1B, 2A e 2B (e por quaisquer outras células próximas, não mostradas) para adquirir informação de relação de vizinhos. O componente de relatório de relação de vizinhos 116 do terminal de acesso 102 envia a informação de relação de vizinhos adquirida ao ponto de acesso 104, conforme representado pela linha tracejada 118. O ponto de acesso 104 é assim capaz de atualizar de modo autônomo sua tabela de relação de vizinhos 120 com base nesta informação.
[0038] Estas operações de medição e relatório podem utilizar uma ou mais das técnicas aqui ensinadas para prover informação de relação de vizinhos, mais eficaz e precisa às entidades do sistema 100. Por exemplo, as medições podem ser efetuadas de uma maneira (em determinadas condições, por exemplo) que atenua o impacto em outras funções do terminal de acesso 102. Como outro exemplo, os relatórios podem ser efetuados de uma maneira (em determinadas condições, por exemplo) que atenuam o impacto que este relatório tem sobre o consumo de energia do terminal de acesso 102. Além disto, o terminal de acesso 102 pode utilizar um limite de sinal de modo a assegurar a confiabilidade das medições da informação de relação de vizinhos. Em algumas implementações, o terminal de acesso 102 decide se vai ou não conduzir uma medição e/ou como (quando, por exemplo) vai relatar informação de relação de vizinhos. Por exemplo, o terminal de acesso 102 pode não relatar imediatamente a sua informação de relação de vizinhos adquirida. Além disto, pode utilizar uma indicação para permitir que o terminal de acesso 102 e o ponto de acesso 104 determinem de eficientemente quando começará uma troca de informação de relação de vizinhos.
[0039] Também de acordo com os presentes ensinamentos, a informação de relação de vizinhos pode ser enviada diretamente de uma entidade de rede a uma outra para facilitar uma ANR mais eficaz. Por exemplo, o ponto de acesso 104 e o ponto de acesso 106 podem estabelecer uma interface direta 122 e em seguida trocar informação de relação de vizinhos através da interface direta 120. Assim, o ponto de acesso 104 pode enviar informação de relação de vizinhos da sua tabela de relação de vizinhos 120 (a informação de relação de vizinhos recebida do terminal de acesso 102, por exemplo) ao ponto de acesso 106 de modo que o ponto de acesso 106 possa, por conseguinte, atualizar a sua tabela de relação de vizinhos 124. Reciprocamente, o ponto de acesso 106 pode enviar informação de relação de vizinhos da sua tabela de relação de vizinhos 124 ao ponto de acesso 104 de modo que o ponto de acesso 104 possa, por conseguinte, atualizar a sua tabela de relação de vizinhos 120. Aqui, o termo interface refere-se a um canal de comunicação lógico que é estabelecido entre entidades para permitir que as entidades se comuniquem. Além disto, o termo interface direta refere-se a uma interface que é terminada pelas entidades de ponto final e não por quaisquer entidades que intervirem.
[0040] Os pontos de acesso 104 e 106 podem trocar informação de relação de vizinhos com outras entidades de rede no sistema 100. Por exemplo, os pontos de acesso 104 e 106 podem enviar informação de relação de vizinhos das suas respectivas tabelas de relação de vizinhos 120 e 124 à entidade de rede 108 de modo que a entidade de rede 108 possa, por conseguinte, atualizar a sua tabela de relação de vizinhos 126. Reciprocamente, a entidade de rede 108 pode enviar informação de relação de vizinhos da sua tabela de relação de vizinhos 126 aos pontos de acesso 104 e 106 de modo que estes pontos de acesso possam, por conseguinte, atualizar as suas respectivas tabelas de relação de vizinhos 120 e 124.
[0041] Em vista do exposto acima, pode-se ver que a informação de relação de vizinhos mantida por uma dada entidade de rede pode ser adquirida por essa entidade de rede de diversas maneiras. Uma entidade de rede pode receber informação de relação de vizinhos de um terminal de acesso, de outra entidade de rede, ou a entidade de rede pode adquirir informação de relação de vizinhos por conta própria. Como exemplo deste último caso, uma entidade de rede pode incorporar uma tecnologia de rádio que seja capaz de adquirir sinais transmitidos por células (um ponto de acesso pode incluir um módulo de escuta de rede, por exemplo).
[0042] Conforme discutido mais detalhadamente a seguir em conjunto com as Figuras 11 e 12, uma entidade de rede pode trocar informação de relação de vizinhos com muitos tipos diferentes de entidade de rede. Por exemplo, uma entidade de rede (uma entidade de rede de rádio ou uma entidade de rede núcleo, por exemplo) pode trocar informação de relação de vizinhos com um ponto de acesso, uma OAM, uma OAM global, um servidor MDT, uma entidade de rede núcleo e assim por diante, por meio de interfaces correspondentes. Em alguns casos, a informação de relação de vizinhos é enviada a uma entidade de rede de destino por meio de outra entidade de rede (uma entidade OAM ou de rede núcleo, por exemplo). Assim, a informação de relação de vizinhos pode ser enviada por meio de várias interfaces. Em alguns casos, a informação de relação de vizinhos é enviada a uma entidade de rede de destino associada uma tecnologia de acesso de rádio diferente (uma inter-RAT troca de informação de vizinhos).
[0043] Com a utilização destas interfaces, as entidades podem trocar de modo autônomo informação de relação de vizinhos (sem ação humana ou de operadora, por exemplo). Assim, as entidades em uma rede podem utilizar os presentes ensinamentos para implementar funcionalidade ANR que mantenha eficientemente informação de relação de vizinhos precisa em cada entidade.
[0044] A informação de relação de vizinhos pode assumir diversas formas, dependendo dos tipos de informação que estejam disponíveis em uma dada implementação. Por exemplo, a informação de relação de vizinhos pode compreender um ou mais de: identidade de células vizinhas, por exemplo, identidade de célula no UMTS (UTRAN), identificador global de célula (CGI) na LTE ou no GSM, grupo fechado de assinantes (CSG) na LTE; informações de direitos de acesso, por exemplo, informações de CSG; informações de perda de percurso; indicação de qualidade de sinal recebida, por exemplo, relação de densidade de energia-interferência de chip (Ec/Io) de canais piloto comuns (CPICH), relação sinal-ruído (SNR), etc.; informações de potência de difusão; lista de vizinhos da célula cuja informação de difusão é adquirida; informação de carga de células, em termos de transferência e/ou número de conexões, relativo ou absoluto; quantidade, número ou proporção de queda de chamadas/UEs ou em condições ruins devido a problemas de cobertura; quantidade, número ou proporção de chamadas/UEs transferidas indesejavelmente, por exemplo, para rede macro de femto célula; ou grau de movimento de pingue-pongue observado.
[0045] Operações de relação de vizinhos de amostra serão agora descritas mais detalhadamente em conjunto com os fluxogramas das Figuras 2-10. Por conveniência, as operações das Figuras 2-10 (ou quaisquer outras operações aqui discutidas ou ensinadas) podem ser descritas como sendo executadas por componentes específicos (os componentes da Figura 1, Figura 11, Figura 12, Figura 13 e assim por diante). Deve ficar entendido, contudo, que estas operações podem ser executadas por outros tipos de componente e podem ser executadas utilizando-se um número diferente de componentes. Deve ficar também entendido que uma ou mais das operações aqui descritas podem não ser utilizadas em uma dada implementação.
[0046] Com referência inicialmente às Figuras 2 e 3, este fluxograma descreve diversas operações de amostra que podem ser executadas em conjunto com a coleta de terminal de acesso, de informação de relação de vizinhos e o relato desta informação a um ponto de acesso. Neste exemplo, supõe-se que o terminal de acesso tenha estabelecido alguma forma de associação com o ponto de acesso. Por exemplo, o terminal de acesso pode ter registrado com o ponto de acesso, o ponto de acesso pode estar servindo atualmente o terminal de acesso e assim por diante.
[0047] Um terminal de acesso pode ser configurado para executar funções de relação de vizinhos de diversos meios. Por exemplo, um terminal de acesso pode ser configurado por uma entidade de gerenciamento associado (um servidor de MDT, por exemplo) para prover certa funcionalidade de relação de vizinhos. Como outro exemplo, o terminal de acesso pode ser configurado para prover certa funcionalidade de relação de vizinhos uma vez que o terminal de acesso se associe com (por exemplo, se registre com um) um dado ponto de acesso. Em algumas implementações, mediante a implantação do terminal de acesso por uma operadora de rede, o terminal de acesso pode ser configurado para prover certa funcionalidade de relação de vizinhos. Neste caso, o terminal de acesso pode ser também configurado (por exemplo, para começar relatório) por outra entidade em um ponto posterior no tempo.
[0048] Conforme representado pelo bloco 202 da Figura 2, em algum ponto no tempo uma entidade de rede envia uma mensagem a um terminal de acesso para habilitar operações de relação de vizinhos. Por exemplo, um servidor de MDT ou um ponto de acesso pode enviar um comando ao ponto de acesso para instruir o ponto de acesso se podem começar medições e/ou relatórios relacionados com relação de vizinhos. Tal mensagem pode também especificar como o terminal de acesso vai efetuar as medições e/ou relatórios relacionados com relação de vizinhos. Por exemplo, a mensagem pode incluir critérios de medição e/ou relatório de relação de vizinhos que especificam a temporização das medições e/ou relatórios (por exemplo, especificando os tempos ou períodos de tempo durante os quais o terminal de acesso vai medir e/ou relatar). A mensagem pode incluir critérios de medição de relação de vizinhos que especificam um limite a ser utilizado em conjunto com as medições. A mensagem pode incluir um ou mais parâmetros específicos de relação de vizinhos que o terminal de acesso vai utilizar em conjunto com as medições e/ou relatórios. A mensagem pode especificar o tipo de informação a ser medido e/ou relatado. A mensagem pode incluir critérios de medição e/ou relatório de relação de vizinhos que especificam informações sobre células potenciais a serem monitoradas para informação de relação de vizinhos (por exemplo, identificadores, localizações, códigos de área, CSGs, tipos de RAT e identidades de PLMN).
[0049] A mensagem do bloco 202 pode ser enviada de diversas maneiras. Por exemplo, um ponto de acesso pode transmitir uma mensagem de unidifusão diretamente para o ponto de acesso, ou o ponto de acesso pode efetuar difusão de uma mensagem. Como outro exemplo, um servidor de MDT pode enviar uma mensagem ao terminal de acesso com a utilização de um protocolo de gerenciamento de dispositivos da aliança móvel aberta (OMA DM).
[0050] Conforme representado pelo bloco 204, o terminal de acesso recebe a mensagem enviada no bloco 202 por meio da sua célula servidora. Dependendo de como o terminal de acesso é configurado, o acesso pode atuar sobre a mensagem recebida imediatamente ou em algum outro momento.
[0051] Conforme representado pelo bloco 206, com base na mensagem recebida (e opcionalmente em outras operações de configuração), o terminal de acesso é configurado com a relação a: se o terminal de acesso vai efetuar uma medição da informação de relação de vizinhos e/ou como (quando, por exemplo) o terminal de acesso vai efetuar uma medição da informação de relação de vizinhos. Por exemplo, o terminal de acesso pode determinar se e/ou como (quando, por exemplo) vai efetuar uma medição com base em critérios de medição de relação de vizinhos incluídos na mensagem recebida. Em alguns casos, o terminal de acesso é configurado para medir em tempos especificados. Em alguns casos, o terminal de acesso é configurado para medir em condições especificadas. Por exemplo, o terminal de acesso pode ser configurado para medir apenas quando estiver funcionando em um estado de rádio especificado (ou em qualquer de um conjunto de estados de rádio especificados). Em alguns casos, o terminal de acesso é configurado para utilizar certos critérios de medição (um limite, por exemplo) quando efetuada uma medição. Em alguns casos, o terminal de acesso verifica seu ambiente operacional atual de modo a determinar se será efetuada uma medição. Por exemplo, o terminal de acesso pode determinar se oportunidades de medição foram configuradas para o terminal de acesso, se o terminal de acesso tem recursos suficientes (antenas e cadeias de recepção, por exemplo) disponíveis para medições, ou se as medições podem ser efetuadas de maneira que o consumo de energia incremental possa ser reduzido. Em alguns casos, uma medição da informação de relação de vizinhos pode ser condicionalmente permitida (sujeita a outras condições, por exemplo) se o terminal de acesso determinar que uma célula próxima está relatando um ou mais de: um identificador, um código de área, um CSG, um tipo de RAT ou um tipo de PLMN especificado por critérios de medição de relação de vizinhos.
[0052] Conforme representado pelo bloco 208, com base na mensagem recebida (e opcionalmente em outras operações de configuração), o terminal de acesso é configurado com relação a: se ou não o terminal de acesso vai relatar informação de relação de vizinhos e/ou como o terminal de acesso vai relatar informação de relação de vizinhos. Por exemplo, o terminal de acesso pode determinar se e/ou como vai relatar com base em critérios de medição de relação de vizinhos incluídos na mensagem recebida. Em alguns casos, o terminal de acesso é configurado para relatar em momentos especificados. Em alguns casos, o terminal de acesso é configurado para relatar em condições especificadas. Por exemplo, o terminal de acesso pode ser configurado para relatar apenas quando estiver funcionando em um estado de rádio especificado (ou em qualquer um de um conjunto de estados de rádio especificados). Em alguns casos, o terminal de acesso é configurado para utilizar determinados critérios de relatório (por exemplo, uma indicação será enviada se informação de relação de vizinhos estiver disponível para recuperação).
[0053] Conforme representado pelo bloco 210, em algum ponto no tempo (baseado na configuração do bloco 206) o terminal de acesso começa a medição da informação de relação de vizinhos. Conforme discutido a seguir em conjunto com a Figura 4, em algumas implementações as medições são começadas se o terminal de acesso está em um estado de rádio definido. Conforme discutido a seguir em conjunto com a Figura 5, em algumas implementações as medições são começadas se determinados sinais recebidos pelo terminal de acesso forem maiores do que ou igual a um limite específico de relação de vizinhos.
[0054] Conforme representado pelo bloco 212, o terminal de acesso utiliza o(s) seu(s) receptor(es) para receber sinais de células próximas. Aqui, o terminal de acesso pode efetuar medições intra-frequência, medições inter- frequência ou medições inter-RAT em uma tentativa de adquirir sinais de quaisquer células na área.
[0055] Conforme mencionado acima, o terminal de acesso pode medir tipos diferentes de sinal em implementações diferentes. Em um cenário típico, o terminal de acesso tenta detectar sinais de referência (sinais piloto, por exemplo) e informações de sistema transmitidas por células. Além disto, o terminal de acesso pode derivar (por exemplo, extrair) diversos tipos de informação dos sinais recebidos (conforme especificado pela configuração do bloco 206, por exemplo).
[0056] Conforme representado pelo bloco 214 da Figura 3, o terminal de acesso pode optar por armazenar a informação de relação de vizinhos adquirida em alguns casos. Por exemplo, o terminal de acesso armazenará estas informações nos casos em que o terminal de acesso não relata imediatamente a informação de relação de vizinhos adquirida.
[0057] Conforme representado pelo bloco 216, em algumas implementações o terminal de acesso envia uma indicação de que tem informação de relação de vizinhos disponível para recuperação. Estas informações podem ser enviadas, por exemplo, a uma entidade que solicitou ao terminal de acesso que relatasse informação de relação de vizinhos (no bloco 202, por exemplo). Estas operações são descritas mais detalhadamente a seguir em conjunto com a Figura 7.
[0058] Conforme representado pelo bloco 218, em implementações nas quais o terminal de acesso envia uma indicação no bloco 216, uma entidade de rede que receba a indicação pode enviar em seguida ao terminal de acesso uma solicitação da informação de relação de vizinhos. Estas operações são descritas mais detalhadamente a seguir em conjunto com a Figura 8.
[0059] Conforme representado pelo bloco 220, em algum ponto no tempo o terminal de acesso começa a relatar informação de relação de vizinhos. Este relatório pode ser acionado pelo recebimento da solicitação descrita no bloco 218 e/ou com base na configuração do bloco 208. Como exemplo deste último caso, em algumas implementações o relatório é começado se o terminal de acesso estiver em um estado de rádio definido, conforme discutido mais detalhadamente a seguir em conjunto com a Figura 9.
[0060] Conforme representado pelo bloco 222, o terminal de acesso utiliza seu transmissor para enviar uma ou mais mensagens que inclui a informação de relação de vizinhos. Tal mensagem pode ser enviada à entidade que solicitou um relatório com informação de vizinhos e, opcionalmente, a alguma outra entidade. Tipicamente, o terminal de acesso enviará a sua informação de relação de vizinhos a um ponto de acesso associado para permitir que o ponto de acesso aprenda de seus vizinhos.
[0061] Aqui, o terminal de acesso pode identificar informação de relação de vizinhos que corresponde a um ponto de acesso específico pela identificação da informação de relação de vizinhos que o terminal de acesso foi capaz de adquirir de modo segura de células próximas enquanto o terminal de acesso estava dentro da cobertura desse ponto de acesso específico. Aqui, a determinação de se o terminal de acesso é capaz de adquirir com segurança informações de uma célula próxima e/ou se o terminal de acesso está dentro da cobertura do ponto de acesso pode ser baseada em critérios de aquisição de sinais especificados (por exemplo, taxa de erros de decodificação de sinais e/ou intensidade de sinal recebida mínima). Assim, em outras palavras a medição de informação de relação de vizinhos pode compreender processar os sinais transmitidos por pelo menos uma célula que o terminal de acesso é capaz de receber enquanto o terminal de acesso estiver dentro da cobertura de uma célula servidora.
[0062] O ponto de acesso recebe a mensagem de relação de vizinhos do terminal de acesso, conforme representado pelo bloco 224. Ao receber estas informações, o ponto de acesso atualiza a sua tabela de relação de vizinhos.
[0063] Conforme representado pelo bloco 226, o ponto de acesso pode trocar a sua informação de relação de vizinhos com outra entidade de rede (ou com outras entidades de rede). Por exemplo, conforme discutido mais detalhadamente a seguir em conjunto com a Figura 10, o ponto de acesso pode trocar informação de relação de vizinhos com outro ponto de acesso por meio de uma interface direta (por exemplo, uma interface Iur UTRAN ou uma interface X2 E- UTRAN).
[0064] A Figura 4 mostra operações de amostra que podem ser executadas em conjunto com a realização de uma medição da informação de relação de vizinhos. Vantajosamente, as técnicas da Figura 4 permitem que um terminal de acesso efetue medições de relação de vizinhos sem causar impacto sobre outras funções do terminal de acesso (por exemplo, outras medições, tráfego ou funções de prioridade mais elevada), enquanto ao mesmo tempo atenuando o impacto de o consumo de energia devido a estas medições. Assim, estas operações ou outras operações semelhantes podem ser utilizadas em situações nas quais só é necessário que um terminal de acesso (um UE, por exemplo) faça o “melhor esforço” para operações de ANR. Por exemplo, o terminal de acesso pode utilizar as técnicas da Figura 4 para ler os blocos de informações de sistema (para adquirir informações da Camada 2) de uma célula detectada alvo de modo que cause impacto sobre o comportamento de mobilidade ou o alerta de terminal de acesso. Por conseguinte, sob alguns aspectos um estado de rádio definido pode compreender um estado durante o qual a medição da informação de relação de vizinhos não obstruirá pelo menos uma operação especificada do terminal de acesso (por exemplo, uma medição exceto uma medição de relação de vizinhos ou uma operação na qual o terminal de acesso envia tráfego ou recebe tráfego).
[0065] Conforme representado pelo bloco 402, o terminal de acesso é configurado para efetuar medições de relação de vizinhos (conforme aqui discutido, por exemplo). Conforme representado pelo bloco 404, em algum ponto no tempo depois que o terminal de acesso é configurado para efetuar medições de relação de vizinhos, o terminal de acesso determina que está em um estado de rádio que foi definido como aquele no qual tais medições podem ser feitas. Em uma implementação UMTS, por exemplo, um terminal de acesso pode ser configurado para só efetuar medições de informação de relação de vizinhos quando o terminal de acesso estiver em qualquer um de um conjunto de estados de rádio UMTS (isto é, estados de controle de recursos de rádio) que inclua um ou mais de: estado OCIOSO, estado CÉLULA_PCH, estado CÉLULA_PCH com intervalos de DRX, estado URA_PCH ou estado CÉLULA_FACH.
[0066] Conforme representado pelo bloco 406, como resultado da determinação do bloco 404, o terminal de acesso efetua uma ou mais medições de informação de relação de vizinhos. Assim, com base nos sinais recebidos de uma dada célula, o terminal de acesso pode adquirir, por exemplo, um ou mais de: um identificador de célula, um CGI, um identificador de PLMN, um código de área de rastreamento (TAC), um código de área de localização (LAC), um código de área de roteamento (RAC), informações de sinal de referência (um identificador associado a um sinal piloto, por exemplo), uma medida de qualidade de sinal (Ec/Io, RSCP, por exemplo) ou outras informações. O terminal de acesso pode continuar a fazer medições até receber uma indicação de que o terminal de acesso já não está mais no estado de rádio definido, a menos que as medições sejam terminadas mais cedo por algumas outras razões (por exemplo, alguma outra condição não é mais satisfeita ou as medições estão completas).
[0067] A Figura 5 mostra operações de amostra que podem ser executadas em conjunto com a utilização de um limite para efetuar uma medição de informação de relação de vizinhos. Por exemplo, a um terminal de acesso (um UE, por exemplo) pode ser permitido registrar células detectadas se um limite de registro de relações entre vizinhos for satisfeito (e se outras condições forem satisfeitas, se aplicável).
[0068] Conforme representado pelo bloco 502, um terminal de acesso mantém pelo menos um limite para medições de relação de vizinhos. Em alguns casos, o terminal de acesso é configurado com o limite. Por exemplo, uma entidade de rede (um ponto de acesso ou servidor de MDT, por exemplo) pode enviar a informação de limite ao terminal de acesso. Em alguns casos, o limite é um limite interno do terminal de acesso.
[0069] Conforme representado pelo bloco 504, em alguns casos um terminal de acesso mantém um limite diferente para medições de handover. Consequentemente, deve ficar entendido que um limite para medições relacionadas com handover pode ser semelhante a um limite para medições relacionadas com relação de vizinhos (por exemplo, ambos os limites podem corresponder ao mesmo tipo de medição). Na verdade, em alguns casos o valor de limite pode ser o mesmo, pelo que um único limite pode ser utilizado em ambas as operações. Tipicamente, contudo, estas operações utilizarão limites com valores diferentes e os limites podem corresponder a medidas diferentes de qualidade ou intensidade de sinal (por exemplo, Ec/Io versus alguma outra medida de qualidade de sinal).
[0070] Conforme representado pelo bloco 506, em algum ponto no tempo o terminal de acesso recebe um sinal de pelo menos uma célula próxima. Por exemplo, o terminal de acesso pode receber um sinal de referência de uma célula ou o terminal de acesso pode receber um sinal que porta as informações de sistema para a célula. Conforme representado pelo bloco 508, o terminal de acesso compara este sinal recebido com o limite.
[0071] Conforme representado pelo bloco 510, com base na comparação do bloco 508, o terminal de acesso determina se vai efetuar uma medição de informação de relação de vizinhos. Por exemplo, se a magnitude do sinal recebido for maior ou igual ao limite, o terminal de acesso pode registrar as informações de sistema recebidas da célula ou células que geraram o sinal do bloco 506.
[0072] A Figura 6 mostra operações de amostra que podem ser executadas no caso de um terminal de acesso não relatar imediatamente informação de relação de vizinhos. Por exemplo, o terminal de acesso (por exemplo, um UE) pode armazenar quaisquer registros que não tenham sido recuperados por uma entidade de rede (um servidor de MDT ou um ponto de acesso, por exemplo).
[0073] Conforme representado pelo bloco 602, em algum ponto no tempo, o terminal de acesso adquire informação de relação de vizinhos. Conforme aqui discutido, por exemplo, o terminal de acesso recebe sinais de células próximas e extrai a informação de vizinhos apropriada (como, por exemplo, identificadores, etc.) desses sinais.
[0074] Conforme representado pelo bloco 604, em determinadas condições o terminal de acesso determina que a informação de relação de vizinhos não será relatada imediatamente a uma entidade de rede. Por exemplo, o terminal de acesso pode retardar o relatório até que uma determinada condição seja satisfeita (como na Figura 4, por exemplo) ou o terminal de acesso pode manter as informações até que a entidade de rede solicite as informações (como nas Figuras 7 e 8, por exemplo).
[0075] Conforme representado pelo bloco 606, o terminal de acesso armazena a informação de relação de vizinhos em consequência da determinação do bloco 604. Por exemplo, o terminal de acesso pode manter as informações em um componente de memória (que compreende um dispositivo de memória, tal como uma memória RAM ou FLASH, por exemplo) para recuperação em um ponto posterior no tempo.
[0076] Conforme representado pelo bloco 608, o terminal de acesso identifica uma condição que aciona o relato da informação de relação de vizinhos armazenada. Tal condição de relato pode ser especificada, por exemplo, por um comando recebido de uma entidade de rede (o servidor de MDT ou ponto de acesso referido acima). Conforme mencionado acima, este gatilho pode corresponder a uma condição especificada (como na Figura 4, por exemplo) ou a uma solicitação das informações (como nas Figuras 7 e 8, por exemplo). Conforme representado pelo bloco 610, ao identificar a condição do bloco 608, o terminal de acesso envia uma mensagem para relatar a informação de relação de vizinhos armazenada (ao servidor de MDT ou ponto de acesso, por exemplo). Em alguns casos, esta mensagem indica pelo menos uma vez em que o terminal de acesso adquiriu a informação de relação de vizinhos. Em alguns casos, a mensagem indica que uma parte da informação de relação de vizinhos não é válida.
[0077] As Figuras 7 e 8 mostram operações de amostra que podem ser executadas em uma implementação na qual o terminal de acesso provê uma indicação de que tem informação de relação de vizinhos disponível para recuperação. Por exemplo, um terminal de acesso (um UE, por exemplo) pode indicar a disponibilidade de um registro de relação de vizinhos incluindo um indicador de um bit em uma mensagem enviada pelo terminal de acesso (por exemplo, CONEXÃO_RRC_COMPLETA, ATUALIZAÇÃO DE CÉLULA, ATUALIZAÇÃO DE URA ou RELATÓRIO DE MEDIÇÃO). A rede (por exemplo, um servidor de MDT ou ponto de acesso) pode determinar então se vai recuperar o registro de relação de vizinhos com base neste indicador (por exemplo, quando o UE está no estado CÉLULA_DCH ou no estado CÉLULA_FAC).
[0078] A Figura 7 descreve operações de amostra que podem ser executadas em um terminal de acesso. Conforme representado pelo bloco 702, o terminal de acesso adquire informação de relação de vizinhos e armazena as informações conforme aqui descrito.
[0079] Conforme representado pelo bloco 702, o terminal de acesso envia uma mensagem que indica que a informação de relação de vizinhos está disponível para recuperação. Por exemplo, o terminal de acesso pode enviar uma indicação explícita desta condição ao seu ponto de acesso servidor. A mensagem do bloco 704 pode compreender uma mensagem dedicada (isto é, uma mensagem que só é utilizada para enviar a indicação) ou uma mensagem não dedicada (uma mensagem que é utilizada para enviar outras informações assim como a indicação). A mensagem pode assumir diversas formas, tais como, por exemplo, uma mensagem de controle de recursos de rádio (RRC).
[0080] Em alguns casos, o terminal de acesso pode determinar que nem toda a informação de relação de vizinhos pode ser enviada em uma única mensagem de relatório. Consequentemente, o terminal de acesso pode enviar outra mensagem que indica que informação de relação de vizinhos adicional está disponível para recuperação. Esta outra mensagem pode ser uma mensagem dedicada a esta finalidade ou outro tipo de mensagem (outra mensagem de RRC, por exemplo) que inclui uma indicação explícita de informação de relação de vizinhos adicional está disponível para recuperação.
[0081] Conforme representado pelo bloco 706, o terminal de acesso recebe uma solicitação de informação de relação de vizinhos em resposta à mensagem do bloco 704. Por exemplo, o terminal de acesso pode receber uma mensagem que inclui a solicitação do seu ponto de acesso servidor. Conforme representado pelo bloco 708, o terminal de acesso envia a informação de relação de vizinhos (ao ponto de acesso servidor, por exemplo) em consequência do recebimento da solicitação do bloco 706. Assim, o terminal de acesso pode relatar, por exemplo, um ou mais de: um identificador de célula, um CGI, um identificador de PLMN, um código de área de rastreamento (TAC), um código de área de localização (LAC), um código de área de roteamento (RAC), uma medida de qualidade de sinal ou outras informações.
[0082] A Figura 8 descreve operações de amostra que podem ser executadas em uma entidade de rede (um servidor de MDT ou um ponto de acesso, por exemplo). Conforme representado pelo bloco 802, a entidade de rede recebe uma mensagem que indica que informação de relação de vizinhos está disponível para recuperação de um terminal de acesso. Conforme representado pelo bloco 804, em conseqüência do recebimento da mensagem do bloco 802, a entidade de rede envia uma mensagem (uma mensagem de RRC, por exemplo) que solicita a informação de relação de vizinhos. Em alguns casos, esta mensagem só pode solicitar a parte da informação de relação de vizinhos que está disponível para recuperação. Conforme representado pelo bloco 806, a entidade de rede recebe a informação de relação de vizinhos em resposta à mensagem do bloco 804 (por meio de uma mensagem de RRC, por exemplo).
[0083] Conforme mencionado acima, em alguns casos nem toda a informação de relação de vizinhos adquirida pelo terminal de acesso pode ser enviada em uma única mensagem de relatório. Consequentemente, a entidade de rede pode receber outra mensagem que indica que informação de relação de vizinhos adicional está disponível para recuperação. Consequentemente, a entidade de rede pode enviar outra solicitação de informação de relação de vizinhos adicional em consequência do recebimento desta mensagem adicional.
[0084] A Figura 9 mostra operações de amostra que podem ser executadas em conjunto com o relato de informação de relação de vizinhos. Vantajosamente, as técnicas da Figura 9 permitem que um terminal de acesso envie relatórios de reação de vizinhos sem causar impacto sobre outras funções do terminal de acesso (por exemplo, outros relatórios, tráfego, medições ou funções de prioridade mais elevada), atenuando ao mesmo tempo o impacto sobre o consumo de energia devido a estes relatos. Assim, estas operações ou outras operações semelhantes podem ser utilizadas em situações nas quais só é necessário que um terminal de acesso (um UE, por exemplo) faça o “melhor esforço” para operações de ANR. Por exemplo, o terminal de acesso pode utilizar as técnicas da Figura 9 para relatar informação de relação de vizinhos de modo que não cause impacto sobre o comportamento de mobilidade ou o alerta de terminal de acesso.
[0085] Conforme representado pelo bloco 902, o terminal de acesso adquire informação de relação de vizinhos que será relatada. Conforme representado pelo bloco 904, em algum ponto no tempo depois da aquisição de informação de relação de vizinhos, o terminal de acesso determina que esteja em um estado de rádio definido para o qual o relato de informação de relação de vizinhos é permitido. Por exemplo, pode-se permitir ao terminal de acesso relatar apenas durante um estado de rádio no qual o terminal de acesso é configurado para enviar outros sinais (por exemplo, sinalização) em um canal de enlace ascendente. Como exemplo específico, em uma implementação UMTS, um terminal de acesso pode ser configurado para relatar informação de relação de vizinhos quando o terminal de acesso está em um estado CÉLULA_DCH ou em um estado CÉLULA_FACH, mas não quando o terminal de acesso está em um estado OCIOSO, em um estado CÉLULA_PCH ou em um estado URA_PCH. Vantajosamente, a transmissão de um relatório de relação de vizinhos durante tal estado pode resultar em apenas um pequeno aumento incremental no consumo de energia do terminal de acesso uma vez que o rádio (transmissor, por exemplo) do terminal de acesso já pode ser sintonizado durante o estado CÉLULA_DCH ou o estado CÉLULA_FACH. Em contraste, se o relatório tiver sido enviado em vez disso durante um estado OCIOSO, um estado CÉLULA_PCH ou um estado URA_PCH, os relatos resultariam em um consumo de energia mais elevado associado à sintonização do rádio (transmissor, por exemplo).
[0086] Conforme representado pelo bloco 906, em consequência da determinação do bloco 904, o terminal de acesso envia uma mensagem para relatar a informação de relação de vizinhos. Em algumas implementações, o terminal de acesso programa a transmissão desta mensagem de modo que não ocorra simultaneamente com pelo menos outra operação do terminal de acesso. Aqui, o terminal de acesso pode identificar o tempo durante o qual o relato da informação de relação de vizinhos não obstruirá pelo menos uma operação especificada do terminal de acesso e em seguida programar o envio da mensagem de acordo com o tempo identificado. O terminal de acesso pode continuar as operações de relatório até receber uma indicação de que o terminal de acesso não está mais no estado de rádio definido, a menos que o relatório seja terminado mais cedo por alguma outra razão (por exemplo, alguma outra condição não é mais satisfeita ou o relatório está completo).
[0087] A Figura 10 mostra operações de amostra que podem ser executadas em conjunto com a troca de informação de relação de vizinhos através de uma interface direta entre dois pontos de acesso. Conforme representado pelo bloco 1002, em algum ponto no tempo um primeiro ponto de acesso estabelece uma interface direta (por exemplo, uma interface Iur UTRAN ou uma interface X2 E-UTRAN) com um segundo ponto de acesso. Por exemplo, técnicos de rede podem configurar os pontos de acesso (por exemplo, pelo acionamento de controladores correspondentes dos pontos de acesso) para estabelecer uma interface Iur ou uma interface X2. Em alguns casos, os pontos de acesso podem estabelecer dinamicamente uma interface X2 entre eles (é improvável, contudo, que uma interface Iur fosse estabelecida desta maneira).
[0088] Conforme representado pelo bloco 1004, o primeiro ponto de acesso recebe um relatório de relação de vizinhos de um terminal de acesso. Este relatório identificará pelo menos uma célula como sendo vizinha de uma célula alvo. Por exemplo, a célula servidora do terminal de acesso pode ser considerada a célula alvo para a qual o terminal de acesso está identificando células vizinhas potenciais. Para isto, o relatório de relação de vizinhos incluirá informações de identificação para cada célula alvo e cada célula vizinha. Estas informações de identificação incluirão, no mínimo, um identificador de célula para cada célula. Estas informações de identificação podem incluir também, para cada célula identificada, um ou mais de: um PSC, um TAC, um identificador de PLMN ou alguma outra informação de relação de vizinhos (conforme aqui descrito, por exemplo). Sob alguns aspectos, o relatório de relação de vizinhos é considerado como compreendendo informação de ANR uma vez que as informações não se originaram de uma operadora. Além disto, devido à origem das informações, pode não haver um nível elevado de confiança de que estas informações são precisas. Por exemplo, um terminal de acesso pode relatar uma célula como sendo vizinha de uma célula alvo em situações nas quais esta relação não seria reconhecida pela rede (a célula vizinha relatada está em uma rede diferente). Consequentemente, quando o primeiro ponto de acesso troca informação de relação de vizinhos do relatório com outra entidade, o primeiro ponto de acesso pode prover uma indicação da origem da informação de relação de vizinhos de modo que a entidade receptora possa levar esta origem em conta quando atualiza a sua tabela de relação de vizinhos.
[0089] Conforme representado pelo bloco 1006, o primeiro ponto de acesso gera uma mensagem que inclui a informação de relação de vizinhos do relatório recebido. Em alguns casos, o primeiro ponto de acesso simplesmente incorpora o relatório recebido à mensagem. Em outros casos, o primeiro ponto de acesso extrai informação de relação de vizinhos do relatório e inclui esta informação extraída na mensagem. Além disto, o primeiro ponto de acesso pode gerar a mensagem de modo que a mensagem indique a origem das informação de relação de vizinhos na mensagem. Em alguns casos, o tipo de mensagem gerada no bloco 1006 pode indicar que a informação de relação de vizinhos na mensagem têm origem no terminal de acesso. Em alguns casos, os conteúdos da mensagem (por exemplo, uma indicação incluída na mensagem) podem indicar que a informação de relação de vizinhos na mensagem tem origem no terminal de acesso. Em alguns casos, a mensagem pode indicar explicitamente a origem da informação de relação de vizinhos (a mensagem inclui um identificador do terminal de acesso, por exemplo).
[0090] Conforme representado pelo bloco 1008, o primeiro ponto de acesso envia a mensagem de relação de vizinhos ao segundo ponto de acesso por meio da interface direta. Por exemplo, o primeiro ponto de acesso pode efetuar uma transferência direta de informações RNSAP de modo a enviar um relatório ANR ao segundo ponto de acesso. Consequentemente, o segundo ponto de acesso (e potencialmente quaisquer outras entidades que adquirem em seguida esta informação de relação de vizinhos) pode receber uma indicação da origem da informação de relação de vizinhos (que indica que a informação não é de uma fonte completamente digna de confiança).
[0091] Conforme representado pelo bloco 1010, o segundo ponto de acesso atualiza a sua tabela de relação de vizinhos com base na mensagem de relação de vizinhos no bloco 1008. Dada a origem da informação de relação de vizinhos na mensagem, contudo, o segundo ponto de acesso pode levar outras informações em conta quando utiliza a informação de relação de vizinhos na mensagem. Por exemplo, o segundo ponto de acesso pode utilizar este relatório e relatórios de vizinhos adicionais (que tenham também relatado vizinhos da célula alvo) de modo a determinar se a célula vizinha relatada é de fato vizinha da célula alvo.
[0092] Para propósitos de explicação, detalhes adicionais referentes ao gerenciamento de relação de vizinhos conforme aqui ensinado são descritos no contexto das Figuras 11 e 12. Brevemente, a Figura 11 mostra um exemplo de como informação de relação de vizinhos pode ser trocada entre entidades de rede tais como entidades de RAN, OAM e um servidor de MDT, enquanto a Figura 12 mostra um exemplo de como informação de relação de vizinhos pode ser trocada entre entidades de rede tais como RANs, entidades de rede núcleo (CN) e um servidor de MDT. Deve ficar entendido, contudo, que todas as entidades das Figuras 11 e 12 podem ser utilizadas em uma dada rede.
[0093] A Figura 11 mostra um exemplo de uma arquitetura de reconfiguração de rede automática que utiliza Operações, funções de Administração e Gerenciamento (OAM) para gerenciamento de sistemas. Em um exemplo, um Servidor de Minimização de Testes de Acionamento (MDT) de UE aparece no topo da hierarquia e envia mensagens a diversas entidades. Em seguida, em um exemplo, uma função OAM Global é utilizada em gerenciamento total de sistemas e troca mensagens com funções OAM individuais para gerenciamento de Rede de Acesso de rádio (RAN). Em um exemplo, cada RAN supervisiona o acesso de rádio de múltiplas células no sistema sem fio. Em geral, cada RAN serve como ponto de acesso para uma pluralidade de células, que por sua vez se conectam a uma pluralidade de UEs.
[0094] A Figura 12 mostra um exemplo de arquitetura de reconfiguração de rede automática, que utiliza funções de CN para gerenciamento de sistemas. Sob um aspecto, um servidor de MDT de UE aparece no topo da hierarquia e recebe mensagens da CN. Em um exemplo, uma pluralidade de CNs trocam mensagens entre si e com uma pluralidade de RANs. Em geral, cada RAN serve como ponto de acesso para uma pluralidade de células, que por sua vez se conectam a uma pluralidade de UEs.
[0095] As linhas de interconexão das Figuras 11 e 12 representam genericamente interfaces que podem ser utilizadas entre as diversas entidades. Na Figura 11, por exemplo, a interface A pode compreender uma interface RRC, a interface B pode compreender uma interface OMA-DM, a interface C pode compreender uma interface Iub, a interface D pode compreender uma interface Iur ou X2, a interface E pode compreender uma interface Itf-S e a interface G pode compreender uma interface Itf-N. Na Figura 12, a interface J pode compreender uma interface Iu ou S1 e a interface K pode compreender uma interface S3 ou Gn.
[0096] Nas Figuras 11 e 12, nós individuais podem ser parte de arquiteturas de tecnologia de acesso de rádio (RAT) diferentes sem afetarem o escopo ou conceito inventivo da presente descrição. Com relação às Figuras 11 e 12, os versados na técnica entenderiam que os nomes de interface mostrados são apenas exemplos e não devem ser interpretados como restritivos, exclusivos ou abrangentes. Alguns dos nomes de interface podem ser substituídos, enquanto outros nomes de interface podem ser adicionados sem que se afete o escopo ou conceito inventivo da presente descrição.
[0097] Sob um aspecto, um UE tem várias funções nesta arquitetura. Por exemplo, o UE recebe comandos ou detecta pilotos ou lê difusões de camada 2 ou de células específicas ou de quaisquer células detectadas. Em um exemplo, células específicas podem ser identificadas por meio de faixas de identidades piloto (por exemplo, código de sincronização primário (PSC), identidade de célula física (PCI)) ou por meio de identidades de camada 2 (por exemplo, Identidade de Célula, identidade de célula global (GCI)). Tais comandos podem ser configurados por meio da interface A ou B. Em um exemplo, os comandos por meio da Interface A podem ser unidifusão (por exemplo, mensagem de Configuração de Medição de RRC) ou adquiridos pelo UE de difusão celular (por exemplo, Informações de Sistema de RRC). Sob um aspecto, os comandos por meio da interface A podem ter que ser obedecidos pelo UE ou imediatamente ou depois de um retardo razoável; ou, mediante a ocorrência de algum evento (por exemplo, o UE se conecta à RAN, o UE efetua algum outro relatório); ou quando da ociosidade do UE (quando outras atividades de medição ou tráfego não são impedidas, por exemplo); ou periodicamente (em ou depois de tempos estabelecidos).
[0098] Em outro exemplo, o UE mede as quantidades necessárias. Por exemplo, medições de temporização podem ser efetuadas pelo UE em diversas ocasiões, tais como imediatamente, pouco antes da exigência de relatório, em qualquer oportunidade intermediária ou nunca. Se o UE puder escolher quando efetuar medições, o UE pode fazê-lo considerando: se e quando as medições podem ser efetuadas sem causarem impacto em outras medições, tráfego ou funções de prioridade mais elevada; se e quando o sinal recebido da(s) célula(s) a ser medido é intenso o bastante para completar as medições; se e quando o sinal recebido da(s) célula(s) a ser medido ultrapassa o(s) limite(s) configurado(s) através da interface A ou B, ou limites internos de UE se e quando outras condições configuradas através da interface A ou B são satisfeitos (por exemplo, localização geográfica do UE ou da célula, correspondência de parâmetros parciais como código de identificador de área de roteamento (RAC), código de área local (LAC), código de sincronização primário (PSC), identidade de célula física (PCI), identidade de célula global (GCI), Identidade de Célula, grupo fechado de assinantes (CSG), tipo de tecnologia de acesso de rádio (RAT), identidade ou identidades de PLMN, etc.); se e quando oportunidades de medição foram configuradas no UE (intervalos de medição, por exemplo); se o UE é equipado com capacidades (por exemplo, antena dupla, cadeias de recepção duplas) para evitar a interrupção de outras atividades de relatório/medição/tráfego; se e quando o consumo incremental pode ser reduzido. Note-se que, nos casos em que algumas ou todas as quantidades necessárias já estão disponíveis no UE, o UE pode decidir não medi-las novamente. Por exemplo, algumas quantidades que tais podem ser apresentadas porque foram medidas antes ou porque foram fornecidas de outra maneira para o UE, por exemplo, o UE fica conectado na célula 1 com PSC1 e o RNC de controle da célula configura o UE com a identidade da célula 1; este último fica conectado na célula 2 e o UE é solicitado a fornecer a Identidade de Célula que corresponde ao vizinho PSC1 da célula 2; o UE pode escolher fornecer a identidade da célula 1 sem medi-la novamente.
[0099] Em outro exemplo, um UE provê relatórios de quantidades medidas e derivadas. Sob um aspecto, o relatório pode ser por meio de mensagens existentes (como, por exemplo, Mensagem de Relatório de Medição de RRC, Medições de Canal de Acesso Aleatório (RACH) em elemento de informação (IE) de diversas funções) ou por meio de novas mensagens. Os relatórios podem ser enviados na mesma interface da qual a configuração chegou ou em interfaces diferentes, ou ambas (por exemplo, configuração na interface A, relatório na interface B). Os relatórios podem conter quantidades detectadas ou lidas de células (por exemplo, Identidade de Célula, CGI, LAC, RAC, TAC, diversas PLMNs, Divisão de CSG) ou quantidades derivadas (por exemplo, “PSC sim/não correspondeu à Identidade de Célula fornecida”, “UE não é membro da célula CSG”), medidas de qualidade de sinal (por exemplo, canal piloto comum (CPICH) de potência de código de sinal recebida de (RSCP), Ec/Io de CPICH (relação de densidade ruído de interferência/energia de chip)). Em um exemplo, os relatórios podem ser incompletos (por exemplo, a Identidade de Célula é relatada, mas não a Divisão de CSG) e o UE pode indicar as quantidades que não conseguiu relatar assim como as razões (por exemplo, “sem tempo de ler”, “sinal não forte o bastante para ser lido”, “informações não presentes”). Em outro exemplo, os relatórios podem conter as quantidades acima mencionadas para zero, uma ou múltiplas células. Em outro exemplo, os relatórios contêm a identidade ou outro parâmetro de caracterização (por exemplo, Identidade de Célula, CGI, LAC, RAC, TAC, diversas PLMN, divisão de CSG, qualidade de sinal, causas pelas quais as informações foram sim/não registradas) para a(s) célula(s) servidora(s). Sob outro aspecto, os relatórios podem ser imediatos ou não. No caso de os relatórios não serem imediatos, é possível que o UE identifique o momento em que as medições foram efetuadas ou omita quantidades cujos conteúdos não são validos. No caso de omissões, o UE pode, implícita ou explicitamente (por exemplo, “campo xxx contém informações inválidas”), indicar as omissões. Sob outro aspecto, o UE pode indicar adicionalmente, em uma mensagem, se informações adicionais estão disponíveis para recuperação por meio da Interface A ou B, na qual a RAN/Servidor de MDT pode pedir (uma parte das) essas informações adicionais. No relatório, o UE pode captar os momentos em que outras atividades (por exemplo, tráfego, medições) não são afetadas ou em que a utilização incremental da bateria é reduzida (por exemplo, CÉLULA_DCH (canal dedicado), CÉLULA_FACH (canal de acesso direto), etc.). Note que os relatórios do UE podem conter algumas (ou todas) quantidades que foram adquiridas antes da recepção pelo UE do comando de relatório. Depende da implementação do UE se tais relatórios são apropriados. Por exemplo, tais quantidades adquiridas anteriormente podem ter sido obtidas devido ao comportamento de medição autônoma do UE ou devido às medições acionadas pelas configurações anteriores recebidas pelo UE da mesma ou de outra célula/RAN/Servidor de MDT, etc. ou devido à atividade anterior do UE (por exemplo, conexão em uma célula vizinha).
[00100] Sob um aspecto, uma RAN tem várias funções nesta arquitetura. Por exemplo, a RAN pode configurar os UEs para relatar quantidades de células vizinhas, conforme explicado anteriormente, ou para receber dados coletados ou de célula vizinha servidora. Por exemplo, a RAN pode configurar a sua OAM para relatar dados de células vizinhas ou para aceitar dados coletados de células vizinhas ou dados de células controladas. Por exemplo, a RAN pode configurar a sua CN (Rede Núcleo) para relatar dados de células vizinhas ou receber dados de células vizinhas coletados ou dados de células controladas. Por exemplo, a RAN pode configurar as suas células (NósB, por exemplo) para relatar dados ou qualidades de células. Sob um aspecto, tal configuração, especialmente para a CN, pode ser transparente para o nó parceiro particular através dessa interface (por exemplo, transparente para a CN por meio do procedimento de gerenciamento de informações de RAN (RIM)). Sob um aspecto, no caso de configuração transparente, o nó no qual a informação é transparente pode ser fornecido com a identidade do nó de RAN ao qual a informação é destinada. Nos casos em que não se confia no parceiro de interface imediato para o qual a configuração é transparente, o nó de RAN de origem pode criptografar o comando de configuração.
[00101] Em outro exemplo, o comando que pede dados de células vizinhas pode conter: as identidades piloto (por exemplo, PCIs, PSCs,) ou faixa de pilotos (que inclui qualquer um deles) cujos dados de células vizinhas são solicitados; os dados de células vizinhas específicas a serem solicitados (por exemplo, Identidade de célula, Célula Identidade, Identificador de Célula UTRAN (UC-ID), CGI); outras quantidades qualificadoras de células vizinhas (por exemplo, CSG ID, PLMN, LAC, RAC, TAC, etc.); qualidade de sinal da célula, se aplicável (por exemplo, Ec/Io de CPICH quando a configuração é enviada para o UE, potência de transmissão); as células vizinhas das células vizinhas; a identidade do nó de RAN que controla uma célula específica e a forma de tal identidade, por exemplo, lógica (por exemplo, RNC-ID + RAC + PLMN, eNB ID + TAC + PLMN) e transporte (por exemplo, endereço IP + porta); a identidade das células em volta da qual informação de célula vizinha é necessária, por exemplo, Identidade de Célula + PLMN + RAC, ou CGI, etc.; características de configuração das células vizinhas, por exemplo, se o nó de RAN de controle aceita uma interface direta ou não, se o Nó de RAN de controle pode estar sujeito a comandos/recepção de notificações (por exemplo, comando para iniciar/desligar/reduzir potência/aumentar potência/ajustar antenas/capacidade para receber mensagens de rede auto-organizadora (SON) específicas, etc.), ou se o nó de RAN de controle pode ser um gerador de comandos de saída/envio de notificações (por exemplo, notificação e para iniciar/desligar/reduzir potência/aumentar potência/ajustar antenas/capacidade para receber mensagens SON específicas, etc.).
[00102] Em outro exemplo, o comando que provê dados de células vizinhas contém as identidades piloto de células controladas ou vizinhas; os dados de células controladas ou células vizinhas específicos (Identidade de célula, por exemplo, Identidade de Célula, UC-ID, CGI); outras quantidades qualificadoras de células vizinhas (por exemplo, ID de CSG, PLMN, LAC, RAC, TAC, etc.); qualidade de sinal da célula, se aplicável (por exemplo, Ec/Io do CPICH quando a configuração é enviada para o UE, potência de transmissão); as células vizinhas das células vizinhas; a identidade do nó de RAN que controla uma célula ou células vizinhas, e a forma de tais identidades (por exemplo, lógica (RNC-ID + RAC + PLMN, id de eNB + TAC + PLMN), transporte (endereço IP + porta)). Sob um aspecto, para cada conjunto de células vizinhas, a identidade das células cujas células vizinhas são a fonte de informações específicas (por exemplo, do UE, da configuração manual, de módulo(s) de escuta de rede), a confiança em informação particular (qualitativas ou quantidades); características de configuração das células (por exemplo, se o nó de RAN de controle aceita uma interface direta ou não; ou se o nó de RAN de controle pode estar sujeito a comandos entrantes/recepção de notificações (por exemplo, comando para iniciar/desligar/reduzir potência/aumentar potência/ ajustar antenas/capacidade para receber mensagens SON específicas, etc.)); ou se o nó de RAN de controle pode ser o gerador de comandos de saída/envio de notificações (por exemplo, notificação e para iniciar/desligar/reduzir potência/aumentar potência/ajustar antenas/capacidade para receber mensagens SON específicas, etc.).
[00103] Sob outro aspecto, a RAN pode relatar à OAM/CN/UE algumas ou todas as informações de células vizinhas/ controladas solicitadas mostradas anteriormente. Tal relatório, especialmente para a CN, pode ser transparente para o nó parceiro particular através dessa interface (transparente para a CN por meio do procedimento RIM, por exemplo). Em caso de relatório transparente, ao nó (OAM/CN/UE) para o qual a informação é transparente pode ser fornecida a identidade do nó de RAN para o qual a informação é destinada. Nos casos em que não se confia no parceiro de interface imediato (UE, por exemplo) para o qual o relatório é transparente, o nó de RAN de origem pode criptografar o relatório. Em um exemplo, a RAN pode relatar também que foi determinado que certas informações configuradas são inválidas, por exemplo, quando a RAN tem informações conflitantes de fontes diferentes (por exemplo, o UE relatou que a Identidade de Célula não é a mesma que a configurada pela OAM). Se este for o caso, a RAN pode identificar como foi determinada a não validade das informações, ou explicitamente (por exemplo, valores de causa) ou por meio de métodos transparentes (por exemplo, cadeia de texto simples).
[00104] Sob outro aspecto, a RAN pode receber um relatório ou uma configuração que contém o mesmo tipo de informação descrito anteriormente. A RAN pode utilizar tais informações para configurar a sua lista de vizinhos a ser utilizada para funções relevantes (por exemplo, execução de difusão no bloco de informações de sistema 11 (SIBI/11bis), que configura as medições de UE no modo conectado, etc.) ou verificar duplamente a identidade de células vizinhas por diversas razões, por exemplo, verificação periódica ou dados de células Inválidos ou Faltantes ou Expirados ou Alterados referentes a células vizinhas e controladas.
[00105] Sob outro aspecto, a OAM pode ser uma entidade de Operações, Administração e Provimento para UTRA, E-UTRA, GSM, CDMA2000 ou outra RAT, por exemplo. Em um exemplo, a OAM pode consultar os seus nós de RAN de acordo com as mensagens de configuração detalhadas na função de RAN acima. Por exemplo, a OAM pode (de modo transparente ou não para nós intermediários) passar solicitações de configuração que recebeu da RAN, endereçadas a outra RAN, ou a OAM pode passar tais informações diretamente para a RAN, por meio de um ponto (peer) OAM, ou por meio da OAM global. Sob um aspecto, a identificação de nós de RAN alvo pode ser explicada na função de RAN descrita anteriormente. A OAM pode identificar também o nó de RAN de origem de solicitações de configuração particular e pode configurar o servidor de MDT para coletar e/ou relatar pedaços relevantes/faltantes/não verificados de informações de células (por exemplo, identidades de célula, difusões, outras quantidades, etc., conforme detalhado nas funções de RAN descritas anteriormente).
[00106] Sob outro aspecto, a OAM pode configurar nós de OAM pares ou a OAM Global com solicitação para relatar informações de células detalhadas nas funções de RAN descritas anteriormente.
[00107] Sob outro aspecto, a OAM pode relatar informações agregadas a outros nós de OAM, à OAM Global, a seus nós de RAN controlados ou a seus nós de pares OAM. A OAM pode relatar informações agregadas ou específicas de solicitações de configuração individuais recebidas da RAN/OAM/OAM Global ou pode fornecer algumas ou todas as informações de células que possa considerar relevantes. Quando relevantes, a OAM pode omitir informações e pode fornecer razões explícitas ou implícitas pelas quais as informações de células específicas foram omitidas. A OAM pode (de modo transparente ou não para nós intermediários) passar relatórios que recebeu da RAN, endereçados a outra RAN. A OAM pode passar tais informações diretamente para a RAN, por meio de um par OAM, ou por meio da OAM Global. Em um exemplo, a identificação de nós de RAN alvo pode ser explicada nas funções de RAN descritas acima. A OAM pode identificar também o nó de RAN de origem de solicitações de relatório particular.
[00108] Sob outro aspecto, a OAM pode efetuar agregação. A OAM pode coletar informações de diversas fontes (par OAM, OAM Global, Servidor de MDT, RAN, configuração manual) para agregar configuração de células vizinhas. No caso de informações agregadas de diversas fontes conflitantes, a OAM pode notificar um operador humano ou a OAM Global, ou uma entidade de coleta de erros (por exemplo, um arquivo de registro de erros, servidor, etc.), do conflito ou tentar resolvê-lo. A resolução de conflitos entre dados pode ser baseada na computação probabilística sobre a fonte que é provavelmente a mais correta.
[00109] Sob outro aspecto, a CN (Rede Núcleo) pode ser um nó de suporte GPRS servidor (SGSN), um centro de comutação móvel (MSC), uma entidade de gerenciamento de mobilidade (MME) ou outro elemento de rede núcleo de RAT. As funções de CN são muito semelhantes às funções de OAM descritas anteriormente. Em um exemplo, a CN pode consultar os seus nós de RAN de acordo com as mensagens de configuração detalhadas anteriormente nas funções de RAN. A CN pode (de modo transparente ou não para nós intermediários) passar solicitações de configuração que recebeu da RAN, endereçadas a outra RAN. A CN pode passar tais informações diretamente para a RAN, por meio do par CN que controla a RAN alvo. A identificação de nós de RAN alvo pode ser conforme explicado anteriormente nas funções de RAN. A CN pode identificar também o nó de RAN de origem de solicitações de configuração particular (por exemplo, de transmissão transparente no procedimento RIM). A CN pode configurar nós de par CN para relatar informações de células, conforme detalhado anteriormente nas funções de RAN.
[00110] Em outro exemplo, a CN pode relatar informações agregadas a outros nós de CN ou a seus nós de RAN controlados. A CN pode relatar informações agregadas ou específicas de solicitações de configuração individuais recebidas da RAN/CN, ou podem fornecer algumas ou todas as informações de células, conforme possa considerar relevantes. Quando relevantes, a CN pode omitir informações e pode fornecer razões explícitas ou implícitas pelas quais as informações de célula específicas foram omitidas. A CN pode (de modo transparente ou não para nós intermediários) passar relatórios que recebeu da RAN, endereçados a outra RAN. A CN pode passar tais informações diretamente para a RAN, por meio de um par CN. A identificação de nós de RAN alvo pode ser conforme explicado anteriormente nas funções de RAN. A CN pode identificar também o nó de RAN de origem de solicitações de relatório particular (por exemplo, de transmissão transparente no procedimento RIM).
[00111] Em outro exemplo, a CN pode coletar informações de diversas fontes (par CN, RAN, configuração manual) para agregar configuração de células vizinhas. Quando informações agregadas de diversas fontes entram em conflito, a CN pode notificar um operador humano ou uma entidade de coleta de erros (por exemplo, um arquivo de registro de erros, servidor, etc.) do conflito ou tentar resolvê-lo. A resolução de conflitos de dados pode ser baseada na computação probabilística sobre a fonte que é provavelmente a mais correta.
[00112] Sob outro aspecto, uma OAM Global (gOAM) pode ser intra-RAT ou inter-RAT com várias funções. Por exemplo, a gOAM pode consultar seus nós de OAM de acordo com as mensagens de configuração detalhadas anteriormente nas funções de RAN. A gOAM pode (de modo transparente ou não para nós intermediários) passar solicitações de configuração que recebeu da OAM, endereçadas a outra RAN (por meio de outra OAM). A identificação de nós de RAN alvo pode ser conforme explicado anteriormente nas funções de RAN. A gOAM pode identificar também o nó de RAN de origem de solicitações de configuração particular. A gOAM pode configurar o servidor de MDT para coletar e/ou relatar pedaços relevantes, faltantes ou não verificados de informações de célula (por exemplo, vizinhos, identidades de célula, difusões, outras quantidades, etc.), conforme detalhado anteriormente nas funções de UE e RAN.
[00113] Em outro exemplo, a gOAM pode relatar informações agregadas a seus nós de OAM. A gOAM pode relatar informações agregadas ou específicas de solicitações de configuração individuais recebidas da OAM/RAN ou pode fornecer algumas ou todas as informações de célula que possa considerar relevantes. Quando relevantes, a gOAM pode omitir informações e pode fornecer razões explícitas ou implícitas pelas quais as informações de células específicas foram omitidas. A gOAM pode (de modo transparente ou não para nós intermediários) passar relatórios que recebeu da RAN, endereçados a outra RAN. A identificação de nós de RAN alvo pode ser conforme explicado anteriormente nas funções de RAN. A gOAM pode identificar também o nó de RAN de origem de solicitações de relatório específicas.
[00114] Em outro exemplo, a gOAM pode coletar informações de nós de OAM para agregar configuração de células vizinhas. Quando informações agregadas de diversas fontes entram em conflito, a CN pode notificar um operador humano ou uma entidade de coleta de erros (como, por exemplo, um arquivo de registro de erros, servidor, etc.) do conflito ou tentar resolvê-lo. A resolução de conflitos de dados pode ser baseada na computação probabilística sobre a fonte que é provavelmente a mais correta.
[00115] Sob outro aspecto, um Servidor de MDT pode ser um Servidor de gerenciamento de dispositivos da Aliança Móvel Aberta (OAM DM), que corresponde aos UEs em clientes de OAM DM, com várias funções.
[00116] Por exemplo, os MDTs podem configurar UEs para coletar informações de célula, conforme detalhado anteriormente nas funções de UE e RAN. O UE pode ou não relatar todas as informações, conforme detalhado anteriormente nas funções de UE e RAN. O MDT pode configurar UEs para coletar apenas informações específicas (como, por exemplo, Identidade de Célula, PLMN, ID de CSG, etc.) ou de acordo com restrições específicas (como, por exemplo, geográficas, PLMN, LAC, RAC, RF, etc.), possivelmente configuradas implícita ou explicitamente pela OAM ou gOAM.
[00117] Em outro exemplo, os MDTs podem relatar à OAM ou gOAM informações pertinentes à solicitação da OAM ou gOAM (identidades de célula e parâmetros de células vizinhas de células específicas solicitados pela OAM ou gOAM, por exemplo). As solicitações da OAM ou gOAM podem estar em uma forma semelhante às configurações detalhadas anteriormente nas funções de UE e RAN.
[00118] Em outro exemplo, os MDTs podem coletar informações de UEs para agregar configuração de células vizinhas. Quando informações agregadas de diversas fontes entram em conflito, os MDTs podem notificar um operador humano ou uma entidade de coleta de erros (como, por exemplo, um arquivo de registro de erros, servidor, etc.) do conflito ou tentar resolvê-lo. A resolução de conflitos de dados pode ser baseada na computação probabilística sobre a fonte que é provavelmente a mais correta.
[00119] Sob outro aspecto, as células podem ser entidades de células sob o mesmo aparelho físico (por exemplo, NóB, transceptor de estação base (BST)). Note que, em alguns casos, as células e suas RANs de controle são co- localizadas (por exemplo, NóB+, HNB, eNB), e neste caso a interface pode ser patenteada ou uma interface de hardware direta (por exemplo, barramento, pinos diretos, etc.).
[00120] O aparelho celular (daqui por diante Célula A) tem muitas funções. Por exemplo, a Célula A pode responder a solicitações de informação celular da RAN. A configuração de tais relatórios pode estar em uma forma lógica semelhante à detalhada anteriormente para a interface A.
[00121] Em resposta a uma solicitação de informação celular da RAN, a Célula A pode efetuar medições muito semelhantes às detalhadas anteriormente, com considerações muito semelhantes referentes a temporização e outras condições. A Célula A pode delegar tais medições a um módulo separado semelhante ao conceito de “Módulo de Escuta de Rede”. Além disto, a Célula A pode escolher efetuar medições em condições de tráfego baixo/inexistente ou quando nenhum UE está conectado, ou quando intervalos de medição grandes o bastante (por exemplo, de recepção descontínua (DRX)) estão disponíveis.
[00122] Sob um aspecto, a configuração e o relatório aqui ensinados podem ser executados com mensagens recém- introduzidas ou parte das mensagens existentes em todas as interfaces, por exemplo, mas não limitadas a quaisquer mensagens que correspondem a: Gerenciamento de Conexão RRC, procedimentos de controle de Portadora de Rádio, procedimentos de mobilidade de conexão RRC, procedimentos de Medição RRC, etc.; Procedimentos Elementares RANAPS/S1AP, Gerenciamento RANAP/S1AP RAB, Gerenciamento de Interface RANAP/S1AP, Relocalização/Handover RANAP/S1AP, Gerenciamento de Contexto RANAP/S1AP, gerenciamento de Alerta/Rastreamento/ Contexto de UE/Localização RANAP/S1AP, conexão Dedicada RANAP/S1AP, Configuração/Transferência, troca de informações RANAP/S1AP, etc.; Procedimentos Elementares NBAP, Procedimentos Comuns NBAP, Procedimentos Dedicados NBAP, etc.; Procedimentos Elementares RNSAP, Procedimentos de Mobilidade Básicos RNSAP, Procedimentos Dedicados RNSAP, Procedimentos de Canal de Transporte Comum RNSAP, Procedimentos Globais RNSAP, etc.
[00123] Os versados na técnica entenderiam que a lista apresentada acima não é exclusiva ou restritiva. Outros exemplos de mensagem podem ser adicionados ou alguns dos exemplos de mensagem enumerados podem ser suprimidos sem que se afete o escopo ou conceito inventivo da presente descrição.
[00124] Em vista do exposto acima, pode-se ver que informação de relação de vizinhos pode ser adquirida e distribuída por todo um sistema de diversas maneiras. Para propósitos adicionais de explicação, seguem diversos exemplos de tal aquisição e distribuição.
[00125] Nós de rede de acesso de rádio (RAN), por exemplo, uma célula de controlador de rede de rádio (RNC), NóB, Nó B De Origem (HNB), etc., pode adquirir topologia de vizinhos e outras informações através da leitura de parâmetros de rede de células vizinhas. Por exemplo, a leitura de parâmetros de rede pode ser obtida por meio de uma mensagem de difusão ou de unidifusão e pode ser transmitida através do ar ou através de uma conexão de transporte de retorno. Por exemplo, uma conexão de transporte de retorno pode ser uma conexão entre um nó de RAN e a rede núcleo (CN) ou outros nós de RAN. Em outro exemplo, a conexão de transporte de retorno pode ser uma conexão entre um nó de RAN e um Gateway de Nó B de Origem (HNB-GW) ou Sistema de Gerenciamento de NóB de Origem (HMS) ou outros nós concentradores.
[00126] Sob outro aspecto, a leitura de tais parâmetros de rede pode ser obtida por diversos meios: (1) por meio de um módulo no interior de um nó de RAN (“módulo de escuta de rede”); (2) por meio de relatórios de UE capazes de relatar os parâmetros de rede necessários; (3) por meio de troca de informações com nós vizinhos já descobertos; (4) por meio de configuração por um nó centralizado, por exemplo, HNB-GW ou HMS.
[00127] Sob outro aspecto, parâmetros de rede úteis para a aquisição de topologia de rede podem incluir uma ou mais das seguintes: identidade de células vizinhas; informação de direitos de acesso; informação de perda de percurso; indicação de qualidade de sinal recebida; informação de potência de difusão; lista de vizinhos da célula cuja informação de difusão é adquirida; informação de carga de célula; quantidade, número ou proporção de queda de chamadas/UEs ou em condições ruins devido a problemas de cobertura; quantidade, número ou proporção de chamadas/UEs transferidas indesejavelmente; grau de movimento de pingue- pongue observado.
[00128] Em um exemplo, alguns UEs já são capazes de relatar algumas das informações acima, por exemplo, o suporte pelos UEs à aquisição de Informações de Sistema para propósitos de mobilidade de recebimento (inbound), ou UEs que suportam as características de “Minimização de Testes de Acionamento”, que permitem que o UE relate informações à rede. Sob outro aspecto, uma rede tira vantagem de tais UEs.
[00129] Em outro exemplo, a troca dos parâmetros de rede acima pode ocorrer através da conexão de transporte de retorno mencionada acima, por meio de mensagens, por exemplo, mensagens de multidifusão ou unidifusão entre nós de RAN vizinhos. Tais mensagens podem ser solicitadas pelo nó de RAN ou transmitidas conforme necessário sem solicitação, por exemplo, quando as condições de RF, condições de carga, condições de cobertura ou outras condições o autorizam, periodicamente ou aleatoriamente. Em um exemplo, tais mensagens podem ser acompanhadas por contagens (por exemplo, por mensagem ou por parâmetro), que são incrementadas sempre que a mensagem ou parâmetro de rede atravessar um nó de RAN. Em um exemplo, os nós de RAN podem utilizar os contadores para limitar o número de mensagens ou julgar a relevância das informações que são recebidas, em termos de distância do nó de RAN originado. Em um exemplo, tais contadores podem ser ou incrementados ou podem ser funções proporcionais da perda de percurso ou outras medidas de distância inter-RAN.
[00130] Sob um aspecto, os parâmetros de rede, se ainda não existentes nas mensagens, podem ser acrescentados. Em um exemplo, embora não seja necessário que nós de RAN terminais entendam o conteúdo das mensagens, outros nós intermediários, por exemplo, UE, HNB-GW, CN, etc., podem transferir a informação de modo transparente, isto é, sem interpretação do conteúdo das mensagens.
[00131] Sob um aspecto, os parâmetros de rede podem ser verificados antes de serem transferidos. Por exemplo, um parâmetro de verificação pode ser utilizado no processo de verificação. Os versados na técnica entenderiam que o parâmetro de verificação pode ser determinado com base em muitos fatores, tais como, mas não limitados a, aplicação, utilização, escolha do usuário, configuração do sistema, etc., sem limitação do escopo ou conceito inventivo da presente descrição. Sob outro aspecto, os parâmetros de rede podem ser agregados uns aos outros antes de serem transferidos.
[00132] Sob outro aspecto, a transferência de informação entre nós de RAN através do canal de transporte de retorno pode ocorrer de modo transparente ou não transparente por meio de procedimentos existentes, por exemplo, Transferência de Informações de Parte de Aplicativo de Rede de Acesso de rádio (RANAP) ou por meio de novos procedimentos.
[00133] Um propósito da troca de informações pode ser a de permitir que os nós de RAN automatizem configurações dos seus parâmetros de rede, com necessidade reduzida ou sem necessidade de configuração explícita de parâmetros ou configurações tais como: parâmetros de handover (por exemplo, limites, tempo de gatilho, histerese, tipos de evento de gatilho); parâmetros de re-seleção (por exemplo, limites de inter-busca, deslocamentos individuais de células); carga aceitável (por exemplo, número de UEs, conexões, capacidade de transmissão celular, etc.); limites de conexão (por exemplo, capacidade de transmissão, Qualidade de Serviço, etc.); potência de transmissão; formação de feixes; e utilização de várias portadoras.
[00134] A Figura 13 mostra diversos componentes de amostra (representados por blocos correspondentes) que podem ser incorporados a nós tais como um terminal de acesso 1302, um ponto de acesso 1304 e uma entidade de rede 1306 (por exemplo, que corresponde ao terminal de acesso 102, ao ponto de acesso 104 e à entidade de rede 108, respectivamente, da Figura 1) para executar operações relacionadas com relação de redes aqui ensinadas. Os componentes descritos podem ser também incorporados a outros nós em um sistema de comunicação. Por exemplo, outros nós em um sistema podem incluir componentes semelhantes aos descritos para o terminal de acesso 1302 e o ponto de acesso 1304 para prover funcionalidade semelhante. Além disto, um dado nó pode conter um ou mais dos componentes descritos. Por exemplo, um terminal de acesso pode conter múltiplos componentes de transceptor que permitem que o terminal de acesso funcione em múltiplas portadoras e/ou se comunique por meio de tecnologias diferentes.
[00135] Conforme mostrado na Figura 13, o terminal de acesso 1302 e o ponto de acesso 1304 incluem cada um, um ou mais transceptores (representados por um transceptor 1308 e um transceptor 1310, respectivamente) para comunicação com outros nós. Cada transceptor 1308 inclui um transmissor 1312 para enviar sinais (por exemplo, mensagens, relatórios, indicações, informação de relação de vizinhos) e um receptor 1314 para receber sinais (por exemplo, mensagens, informação de relação de vizinhos, solicitações, indicações, sinais piloto, critérios, limites) e executar outras operações referentes à realização de medições. De modo semelhante, cada transceptor 1310 inclui um transmissor 1316 para enviar sinais (por exemplo, mensagens, solicitações, indicações, sinais piloto, informação de relação de vizinhos, critérios, limites) e um receptor 1318 para receber sinais (por exemplo, mensagens, relatórios, informação de relação de vizinhos, solicitações, indicações).
[00136] O ponto de acesso 1304 e a entidade de rede 1306 incluem cada um, uma ou mais interfaces de rede (representadas por uma interface de rede 1320 e uma interface de rede 1322, respectivamente) para comunicação com outros nós (por exemplo, outras entidades de rede). Por exemplo, as interfaces de rede 1320 e 1322 podem ser configuradas para comunicar-se com uma ou mais entidades de rede por meio de um canal de transporte de retorno cabeado ou sem fio. Sob alguns aspectos, as interfaces de rede 1320 e 1322 podem ser implementadas como um transceptor (por exemplo, que inclui componentes de transmissor receptor) configurado para suportar comunicação cabeada ou sem fio (por exemplo, receber relatórios, receber mensagens, receber informação de relação de vizinhos, enviar mensagens, enviar critérios).
[00137] O terminal de acesso 1302, o ponto de acesso 1304 e a entidade de rede 1306 incluem também outros componentes que podem ser utilizados em conjunto com operações relacionadas com relação de vizinho, conforme aqui ensinado. Por exemplo, o terminal de acesso 1302 inclui um controlador de relação de vizinhos 1324 para gerenciar relação de vizinhos (por exemplo, determinar que um terminal de acesso está em um estado de rádio definido, determinar se/como efetuar uma medição de informação de relação de vizinhos, comparar o sinal recebido com um limite, adquirir informação de relação de vizinhos, determinar que nem toda informação de relação de vizinhos adquirida pode ser enviada, identificar o tempo durante o qual o relatório da informação de relação de vizinhos não impedirá pelo menos uma operação especificada, determinar se/como relatar informação de relação de vizinhos, determinar que informação de relação de vizinhos não será relatada imediatamente, identificar uma condição que aciona o relato de informação de relação de vizinhos armazenada) e prover outra funcionalidade relacionada, conforme aqui ensinado. De modo semelhante, o ponto de acesso 1304 inclui um controlador de relação de vizinhos 1326 para gerenciar relações entre vizinhos e para prover outra funcionalidade relacionada, conforme aqui ensinado. Além disto, a entidade de rede 1306 inclui um controlador de relação de vizinhos 1328 para gerenciar relações entre vizinhos e para prover outra funcionalidade relacionada, conforme aqui ensinado. O terminal de acesso 1302, o ponto de acesso 1304 e a entidade de rede 1306 incluem controladores de comunicação 1330, 1332 e 1334, respectivamente, para controlar comunicações (por exemplo, enviar e receber mensagens, estabelecer uma interface direta entre pontos de acesso, gerar mensagens de relação de vizinhos) e para prover outra funcionalidade relacionada, conforme aqui ensinado. Além disto, o terminal de acesso 1302, o ponto de acesso 1304 e a entidade de rede 1306 incluem componentes de memória 1336, 1338 e 1340 (por exemplo, cada um incluindo um dispositivo de memória), respectivamente, para manter informação (por exemplo, informação de relação de vizinhos, limites).
[00138] Por conveniência, o terminal de acesso 1302 e o ponto de acesso 1304 são mostrados na Figura 13 como incluindo componentes que podem ser utilizados nos diversos exemplos aqui descritos. Na prática, os blocos mostrados podem ter funcionalidade diferente em implementações diferentes.
[00139] Os componentes da Figura 13 podem ser implementados de diversas maneiras. Em algumas implementações, os componentes da Figura 13 podem ser implementados em um ou mais circuitos, tais como, por exemplo, um ou mais processadores e/ou um ou mais ASICs (que podem incluir um ou mais processadores). Aqui, cada circuito (por exemplo, processador) pode utilizar e/ou incorporar memória de dados para armazenar informação ou código executável utilizado pelo circuito para prover esta funcionalidade. Por exemplo, algumas das funcionalidades representadas pelo bloco 1308 e algumas ou todas as funcionalidades representadas pelos blocos 1324, 1330 e 1326 podem ser implementadas por um processador ou processadores de um terminal de acesso e pela memória de dados do terminal de acesso (por exemplo, pela execução do código apropriado e/ou pela configuração apropriada dos componentes de processador). De modo semelhante, algumas das funcionalidades representadas pelo bloco 1310 e algumas ou todas as funcionalidades representadas pelos blocos 1320, 1326, 1332 e 1338 podem ser implementadas por um processador ou processadores de um ponto de acesso e pela memória de dados do ponto de acesso (por exemplo, pela execução do código apropriado e/ou pela configuração apropriada dos componentes de processador). Além disto, algumas ou todas as funcionalidades representadas pelos blocos 1322, 1328, 1334 e 1340 podem ser implementadas por um processador ou processadores de uma interface de rede e pela memória de dados da interface de rede (por exemplo, pela execução do código apropriado e/ou pela configuração apropriada dos componentes de processador).
[00140] Os presentes ensinamentos podem ser utilizados em sistema de comunicação sem fio de acesso múltiplo que suporta simultaneamente comunicação para múltiplos terminais de acesso sem fio. Aqui, cada terminal pode comunicar-se com um ou mais pontos de acesso por meio de transmissões nos enlaces direto e reverso. O enlace direto (ou enlace descendente) refere-se ao enlace de comunicação dos pontos de acesso para os terminais, e o enlace reverso (ou enlace ascendente) refere-se ao enlace de comunicação dos terminais para os pontos de acesso. Este enlace de comunicação pode ser estabelecido por meio de um sistema de entrada única e saída única, um sistema de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) ou algum outro tipo de sistema.
[00141] Um sistema MIMO utiliza múltiplas (NT) antenas de transmissão e múltiplas (NR) antenas de recepção para transmissão de dados. Um canal MIMO formado pelas NT antenas de transmissão e pelas NR antenas de recepção pode ser decomposto em NS canais independentes, que são também referidos como canais espaciais, onde NS < min{NT, NR}. Cada um dos NS canais independentes corresponde a uma dimensão. O sistema MIMO pode prover desempenho aperfeiçoado (por exemplo, capacidade de transmissão mais elevada e/ou maior confiabilidade) se as dimensionalidades adicionais criadas pelas múltiplas antenas de transmissão e recepção forem utilizadas.
[00142] Um sistema MIMO pode suportar duplexação por divisão de tempo (TDD) e duplexação por divisão de frequência (FDD). Em um sistema TDD, as transmissões nos enlaces direto e reverso estão na mesma região de frequência, de modo que o princípio de reciprocidade permita a estimação do canal de enlace direto a partir do canal de enlace reverso. Isto permite que o ponto de acesso extraia ganho de formação de feixes de transmissão no enlace direto quando várias antenas estão disponíveis no ponto de acesso.
[00143] A Figura 14 mostra um dispositivo sem fio 1410 (por exemplo, um ponto de acesso) e um dispositivo sem fio 1450 (por exemplo, um terminal de acesso) de um sistema MIMO 1400 de amostra. No dispositivo 1410, dados de tráfego para diversos fluxos de dados são providos de uma fonte de dados 1412 a um processador de dados de transmissão (TX) 1414. Cada fluxo de dados pode ser então transmitido através de uma respectiva antena de transmissão.
[00144] O processador de dados TX 1414 formata, codifica e intercala os dados de tráfego para cada fluxo de dados com base em um esquema de codificação particular selecionado para esse fluxo de dados de modo a prover dados codificados. Os dados codificados para cada fluxo de dados podem ser multiplexados com dados piloto com a utilização de técnicas OFDM. Os dados piloto são tipicamente um padrão de dados conhecido que é processado de modo conhecido e podem ser utilizados no sistema receptor de modo a se estimar a resposta de canal. Os dados codificados e piloto multiplexados para cada fluxo de dados são então modulados (isto é, mapeados em símbolos) com base em um esquema de modulação específico (por exemplo, BPSK, QSPK, M-PSK ou M- QAM) selecionado para esse fluxo de dados para proverem símbolos de modulação. A taxa de dados, a codificação e a modulação para cada fluxo de dados podem ser determinadas por instruções executadas pelo processador por um processador 1430. Uma memória de dados 1432 pode armazenar código de programa, dados e outras informações utilizadas pelo processador 1430 ou por outros componentes do dispositivo 1410.
[00145] Os símbolos de modulação para todos os fluxos de dados são então providos a um processador MIMO TX 1420, que pode processar também os símbolos de modulação (por exemplo, para OFDM). O processador MIMO TX 1420 em seguida provê NT fluxos de símbolos de modulação a NT transceptores (XCVR) 1422A a 1422T. Sob alguns aspectos, o processador MIMO TX 1420 aplica pesos de formação de feixes aos símbolos dos fluxos de dados e à antena da qual o símbolo está sendo transmitido.
[00146] Cada transceptor 1422 recebe e processa um respectivo fluxo de símbolos para prover um ou mais sinais analógicos e também condiciona (por exemplo, amplifica, filtra e efetua conversão ascendente) os sinais analógicos para prover um sinal modulado adequado para transmissão através do canal MIMO. NT sinais modulados dos transceptores 1422A a 1422T são então transmitidos de NT antenas 1424A a 1424T, respectivamente.
[00147] No dispositivo 1450, os sinais modulados transmitidos são recebidos por NR antenas 1452A a 1452R e o sinal recebido de cada antena 1452 é provido a um respectivo transceptor (XCVR) 1454A a 1454R. Cada transceptor 1454 condiciona (por exemplo, filtra, amplifica e efetua conversão descendente) um respectivo sinal recebido, digitaliza o sinal condicionado para prover amostras e também processa as amostras para prover um fluxo de símbolos “recebido” correspondente.
[00148] Um processador de dados de recepção (RX) 1460 em seguida recebe e processa os NR fluxos de símbolos recebidos de NR transceptores 1454 com base em uma técnica de processamento de receptor particular para prover NT fluxos de símbolos “detectados”. O processador de dados RX 1460 em seguida demodula, desintercala e decodifica cada fluxo de símbolos detectado para recuperar os dados de tráfego para o fluxo de dados. O processamento pelo processador de dados RX 1460 é complementar ao executado pelo processador MIMO TX 1420 e pelo processador de dados TX 1414 no dispositivo 1410.
[00149] Um processador 1470 determina periodicamente qual matriz de pré-codificação utilizar (discutido a seguir). O processador 1470 formula uma mensagem de enlace reverso que compreende uma parte de índice de matriz e uma parte de valor de classificação. Uma memória de dados 1472 pode armazenar código de programa, dados e outras informações utilizadas pelo processador 1470 ou por outros componentes do dispositivo 1450.
[00150] A mensagem de enlace reverso pode compreender diversos tipos de informações referentes ao enlace de comunicação e/ou ao fluxo de dados recebido. A mensagem de enlace reverso é então processada por um processador de dados TX 1438, que também recebe dados de tráfego para diversos fluxos de dados de uma fonte de dados 1436, modulados por um modulador 1480, condicionados pelos transceptores 1454A a 1454R e transmitidos de volta ao dispositivo 1410.
[00151] No dispositivo 1410, os sinais modulados do dispositivo 1450 são recebidos pelas antenas 1424, condicionados pelos transceptores 1422, demodulados por um demodulador (DEMOD) 1440 e processados por um processador de dados RX 1442 para extrair a mensagem de enlace reverso transmitida pelo dispositivo 1450. O processador 1430 determina então qual matriz de pré-codificação utilizar para determinar os pesos de formação de feixes e em seguida processa a mensagem extraída.
[00152] A Figura 14 mostra também que os componentes de comunicação podem incluir um ou mais componentes que executam operações de controle de relação de redes, conforme aqui ensinadas. Por exemplo, um componente de controle de relação de redes 1490 pode cooperar com o processador 1430 e/ou outros componentes do dispositivo 1410 para enviar/receber informação de relação de vizinhos para/de outro dispositivo (por exemplo, dispositivo 1450), conforme aqui ensinado. Similarmente, um componente de controle de relação de redes 1492 pode cooperar com o processador 1470 e/ou outros componentes do dispositivo 1450 para enviar/receber informação de relação de redes para/de outro dispositivo (por exemplo, dispositivo 1410). Deve ficar entendido que, para cada dispositivo 1410 e 1450, a funcionalidade de dois ou mais dos componentes descritos pode ser provida por um único componente. Por exemplo, um único componente de processamento pode prover a funcionalidade do componente de controle de relação de redes 1490 e do processador 1430 e um único componente de processamento pode prover a funcionalidade do componente de controle de relação de redes 1492 e do processador 1470.
[00153] Os presentes ensinamentos podem ser incorporados a diversos tipos de sistema de comunicação e/ou componentes de sistema. Sob alguns aspectos, os presentes ensinamentos podem ser utilizados em um sistema de acesso múltiplo capaz de suportar comunicação com diversos usuários pelo compartilhamento dos recursos de sistema disponíveis (por exemplo, pela especificação de uma ou mais de largura de banda, potência de transmissão, codificação, intercalação e assim por diante). Por exemplo, os presentes ensinamentos podem ser aplicados a qualquer uma ou a combinações das seguintes tecnologias: sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), CDMA em Várias Portadoras (MCCDMA), CDMA em Banda Larga (W-CDMA), sistemas de Acesso a Pacotes de Alta Velocidade (HSPA, HSPA+), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência Ortogonal (OFDMA) ou outras técnicas de acesso múltiplo. Um sistema de comunicação sem fio que utiliza os presentes ensinamentos pode ser projetado para implementar um ou mais padrões, tais como IS-95, cdma2000, IS-856, W-CDMA, TDSCDMA e outros padrões. Uma rede CDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como o Acesso de Rádio Terrestre Universal (UTRA), o cdma2000 ou alguma outra tecnologia. O UTRA inclui W-CDMA e Baixa Taxa de Chip (LCR). A tecnologia cdma2000 cobre os padrões IS-2000, IS-95 e IS-856. Uma rede TDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como o Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma tecnologia de rádio como o UTRA Evoluído (E-UTRA), o IEEE 802.11, o IEEE 802.16, o IEEE 802.20, o Flash-OFDM®, etc. O UTRA, o E—UTRA e o GSM são parte do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS). Os presentes ensinamentos podem ser implementados em um sistema de Evolução de Longo Prazo (LTE) 3GPP, um sistema de Banda Larga Ultra Móvel (UMB) e outros tipos de sistema. A LTE é uma versão do UMTS que utiliza o E-UTRA. O UTRA, E-UTRA, GSM, UMTS e LTE são descritos em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parcerias de 3a Geração” (3GPP), enquanto o cdma2000 é descrito em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parcerias de 3a Geração 2” (3GPP2). Embora certos aspectos da descrição possam ser descritos utilizando a terminologia 3GPP, deve ficar entendido que os presentes ensinamentos podem ser aplicados à tecnologia 3GPP (por exemplo, Versão 99, Versão 5, Versão 6, Versão 7), assim como à tecnologia 3GPP2 (por exemplo, 1xRTT, 1xEV-DO, Versão 0, RevA, RevB) e a outras tecnologias.
[00154] Os presentes ensinamentos podem ser incorporados a (por exemplo, implementados dentro de ou executados por) diversos aparelhos (por exemplo, nós). Sob alguns aspectos, um nó (por exemplo, um nó sem fio) implementado de acordo com os presentes ensinamentos pode compreender um ponto de acesso ou um terminal de acesso.
[00155] Por exemplo, um terminal de acesso pode compreender, ser implementado como, ou conhecido como, aparelho de usuário, estação de assinante, unidade de assinante, estação móvel, móvel, nó móvel, estação remota, terminal remoto, terminal de usuário, agente de usuário, dispositivo de usuário ou alguma outra terminologia. Em algumas implementações, um terminal de acesso pode compreender um telefone celular, um telefone sem fio, um telefone de protocolo de início de sessão (SIP), uma estação de circuito local sem fio (WLL), um assistente digital pessoal (PDA), um dispositivo de mão que tem capacidade de conexão sem fio ou algum outro dispositivo de processamento adequado conectado a um modem sem fio. Por conseguinte, um ou mais aspectos aqui ensinados podem ser incorporados a um telefone (por exemplo, um telefone celular ou telefone inteligente), a um computador (por exemplo, laptop), a um dispositivo de comunicação portátil, a um dispositivo de computação portátil (por exemplo, um assistente de dados pessoal), a um dispositivo de entretenimento (por exemplo, um dispositivo de música, um dispositivo de vídeo ou um rádio satélite), a um dispositivo do sistema global de posicionamento ou a qualquer outro dispositivo adequado que seja configurado para comunicar-se por meio de um meio sem fio.
[00156] Um ponto de acesso pode compreender, ser implementado como, ou conhecido como NóB, eNóB, controlador de rede de rádio (RNC), estação base (BS), estação base de rádio (RBS), controlador de estação base (BSC), estação transceptora base (BTS), função de transceptor (TF), transceptor de rádio, roteador de rádio, conjunto de serviços básicos (BSS), conjunto de serviços estendidos (ESS), macro célula, macro nó, eNB De Origem (HeNB), femto célula, femto nó, pico nó ou alguma outra terminologia semelhante.
[00157] Sob alguns aspectos, um nó (um ponto de acesso, por exemplo) pode compreender um nó de acesso para um sistema de comunicação. Tal nó de acesso pode proporcionar, por exemplo, conectividade para ou com uma rede (por exemplo, uma rede de área estendida como a Internet ou uma rede celular) por meio de um enlace de comunicação cabeado ou sem fio com a rede. Por conseguinte, um nó de acesso pode permitir que outro nó (um terminal de acesso, por exemplo) acesse uma rede ou alguma outra funcionalidade. Além disto, deve ficar entendido que um ou ambos os nós podem ser portáteis ou, em alguns casos, relativamente não portáteis.
[00158] Deve ficar também entendido que um nó sem fio é capaz de transmitir e/ou receber informações de modo não sem fio (por exemplo, por meio de uma conexão cabeada). Assim, um receptor e um transmissor conforme aqui discutidos podem incluir componentes de interface de comunicação apropriados (por exemplo, componentes de interface elétricos ou ópticos) para comunicação por meio de um meio não sem fio.
[00159] Um nó sem fio pode comunicar-se por meio de um ou mais enlaces de comunicação sem fio que são baseados em ou então suportam qualquer tecnologia de comunicação sem fio adequada. Por exemplo, sob alguns aspectos um nó sem fio pode associar-se a uma rede. Sob alguns aspectos, a rede pode compreender uma rede de área local ou uma rede de área ampla. Um dispositivo sem fio pode suportar ou então utilizar uma ou mais de diversas tecnologias, protocolos ou padrões de comunicação sem fio, tais como os aqui discutidos (por exemplo, CDMA, TDMA, OFDM, OFDMA, WiMAX, Wi-Fi e assim por diante). Similarmente, um nó sem fio pode suportar ou então utilizar um ou mais de diversos esquemas de modulação ou multiplexação correspondentes. Um nó sem fio pode assim incluir componentes apropriados (por exemplo, interfaces aéreas) para estabelecer e comunicar-se por meio de um ou mais enlaces de comunicação sem fio utilizando as tecnologias de comunicação acima ou outras tecnologias de comunicação sem fio. Por exemplo, um nó sem fio pode compreender um transceptor sem fio com componentes de transmissor e receptor associados que podem incluir diversos componentes (por exemplo, geradores de sinais e processadores de sinais) que facilitam a comunicação através de um meio sem fio.
[00160] Os presentes ensinamentos podem ser utilizados em uma rede que inclui cobertura em macro escala (por exemplo, uma rede celular de área grande tal como uma rede 3G, tipicamente referida como rede macro celular ou WAN) e cobertura em escala menor (por exemplo, um ambiente de rede baseado em residência ou baseado em edifício, tipicamente referido como LAN). À medida que um terminal de acesso (AT) se move através de tal rede, o terminal de acesso pode ser servido em outros locais por pontos de acesso que provêm cobertura em menor escala. Sob alguns aspectos, os nós de menor cobertura podem ser utilizados para prover crescimento de capacidade incremental, cobertura em edifícios e serviços diferentes (por exemplo, para uma experiência de usuário mais robusta).
[00161] Um nó (por exemplo, um ponto de acesso) que provê cobertura dentro de uma área relativamente grande pode ser referido como macro ponto de acesso, enquanto um nó que provê cobertura dentro de uma área relativamente pequena (por exemplo, uma residência) pode ser referido como femto ponto de acesso. Deve ficar entendido que os presentes ensinamentos são aplicáveis a nós associados a outros tipos de área de cobertura. Por exemplo, um pico ponto de acesso pode prover cobertura (por exemplo, cobertura dentro de um edifício comercial) dentro de uma área que é menor que uma macro área e maior que uma femto área. Em diversas aplicações, outra terminologia pode ser utilizada para referir um macro ponto de acesso, um femto ponto de acesso ou outros nós do tipo de ponto de acesso. Por exemplo, um macro ponto de acesso pode ser configurado ou referido como nó de acesso, estação base, ponto de acesso, eNóB, macro célula e assim por diante. Além disto, um femto ponto de acesso pode ser configurado ou referido como NóB de Origem, eNóB de Origem, estação base de ponto de acesso, femto célula e assim por diante. Em algumas implementações, um nó pode estar associado a (por exemplo, referido como ou dividido em) uma ou mais células ou setores. Uma célula ou setor associado a um macro ponto de acesso, a um femto ponto de acesso ou a um pico ponto de acesso pode ser referido como macro célula, femto célula ou pico célula, respectivamente.
[00162] O acesso a um femto ponto de acesso pode ser restringido sob alguns aspectos. Por exemplo, um dado femto ponto de acesso só pode prover determinados serviços para determinados terminais de acesso. Em disposições com o chamado acesso restrito (ou fechado), um dado terminal de acesso só pode ser servido pela rede móvel macro celular e um conjunto definido de femto pontos de acesso (por exemplo, os femto pontos de acesso que residem dentro da residência de usuário correspondente). Em algumas implementações, um ponto de acesso pode ser restringido de modo a não prover, para pelo menos um nó (por exemplo, terminal de acesso), pelo menos um de: sinalização, acesso a dados, registro, alerta ou serviço.
[00163] Sob alguns aspectos, um femto ponto de acesso restrito (que pode ser também referido como NóB de Origem do Grupo Fechado de Assinantes) é aquele que provê serviços para um conjunto provido restrito de terminais de acesso. Este conjunto pode ser temporária ou permanentemente estendido conforme necessário. Sob alguns aspectos, um Grupo Fechado de Assinantes (CSG) pode ser definido como o conjunto de pontos de acesso (por exemplo, femto pontos de acesso) que compartilham uma lista de terminais de acesso de controle de acesso comum.
[00164] Diversas relações podem existir assim entre um dado femto ponto de acesso e um dado terminal de acesso. Da perspectiva de um terminal de acesso, por exemplo, um femto ponto de acesso aberto pode referir-se a um femto ponto de acesso com acesso irrestrito (por exemplo, o femto ponto de acesso permite acesso a qualquer terminal de acesso). Um femto ponto de acesso restrito pode referir-se a um femto ponto de acesso que é restringido de algum modo (por exemplo, restringido para acesso e/ou registro). Um femto ponto de acesso de Origem pode referir-se a um femto ponto de acesso no qual o terminal de acesso está autorizado a acessar e funcionar (por exemplo, acesso permanente é provido a um conjunto definido de um ou mais terminais de acesso). Um femto ponto de acesso híbrido (ou convidado) pode referir-se a um femto ponto de acesso no qual para terminais de acesso diferentes são providos níveis diferentes de serviço (por exemplo, a alguns terminais de acesso pode ser permitido acesso parcial e/ou temporário, enquanto a outros terminais de acesso pode ser permitido acesso total). Um femto ponto de acesso desconhecido (alien) pode referir-se a um femto ponto de acesso no qual o terminal de acesso não está autorizado a acessar ou funcionar, exceto talvez em situações de emergência (chamadas 911, por exemplo).
[00165] Da perspectiva de um femto ponto de acesso restrito, um terminal de acesso de Origem pode referir-se a um terminal de acesso que está autorizado a acessar o femto ponto de acesso restrito instalado na residência do proprietário desse terminal de acesso (usualmente o terminal de acesso de Origem que tem acesso permanente a esse femto ponto de acesso). Um terminal de acesso convidado pode referir-se a um terminal de acesso com acesso temporário ao femto ponto de acesso restrito (por exemplo, limitado com base em prazo fatal, tempo de utilização, bytes, total de conexões ou algum outro critério ou critérios). Um terminal de acesso desconhecido pode referir-se a um terminal de acesso que não tem permissão para acessar o femto ponto de acesso restrito, exceto talvez em situações de emergência, como, por exemplo, chamadas 911 (por exemplo, um terminal de acesso que não tem as credenciais ou a permissão para registrar-se junto ao femto ponto de acesso restrito).
[00166] Por conveniência, a presente descrição descreve diversas funcionalidades no contexto de um femto ponto de acesso. Deve ficar entendido, contudo, que um pico ponto de acesso ou outro tipo de ponto de acesso pode prover a mesma funcionalidade ou funcionalidade semelhante para uma área de cobertura maior. Por exemplo, um pico ponto de acesso pode ser restrito, um pico ponto de acesso de Origem pode ser definido para um dado terminal de acesso e assim por diante.
[00167] A funcionalidade aqui descrita (por exemplo, com relação a uma ou mais das figuras anexas) pode corresponder, sob alguns aspectos, a um “dispositivo para” funcionalidade, designado similarmente, nas reivindicações anexas. Com referência às Figuras 15-21, os aparelhos 1500, 1600, 1700, 1800, 1900, 2000 e 2100 são representados como uma série de módulos funcionais inter-relacionados. Aqui, um módulo para determinar o estado de rádio 1502 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para efetuar medição da informação de relação de vizinhos 1504 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um receptor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para receber critério de medição de relação de vizinhos 1506 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um receptor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para determinar se/como efetuar a medição 1508 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para manter um limite de relação de vizinhos 1602 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um componente de memória, conforme aqui discutido. Um módulo para receber um sinal 1604 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um receptor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para comparar o sinal recebido com o limite 1606 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para determinar se será efetuada a medição 1608 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para receber um limite de relação de vizinhos 1610 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um receptor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para manter um limite de handover 1612 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um componente de memória, conforme aqui discutido. Um módulo para estabelecer uma interface direta 1702 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para receber um relatório de relação de vizinhos 1704 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um receptor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para gerar uma mensagem de relação de vizinhos 1706 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para enviar uma mensagem de relação de vizinhos 1708 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um transmissor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para adquirir informação de relação de vizinhos 1802 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para enviar uma mensagem 1804 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um transmissor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para determinar que nem toda a informação de relação de vizinhos pode ser enviada 1806 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para enviar outra mensagem 1808 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um transmissor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para receber uma solicitação 1810 pode corresponder pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um receptor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para enviar informação de relação de vizinhos 1812 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um transmissor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para receber uma mensagem 1902 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um receptor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para enviar uma mensagem 1904 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um transmissor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para receber informação de relação de vizinhos 1906 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um receptor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para determinar um estado de rádio 2002 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para enviar uma mensagem 2004 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um transmissor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para identificar um tempo 2006 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para receber um critério de relatório de relação de vizinhos 2008 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um receptor e/ou um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para determinar se/como relatar informação de relação de vizinhos 2010 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para adquirir informação de relação de vizinhos 2102 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para determinar que informação de relação de vizinhos não será relatada imediatamente 2104 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para armazenar informação de relação de vizinhos 2106 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um componente de memória, conforme aqui discutido. Um módulo para identificar uma condição que aciona um relatório 2108 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um controlador, conforme aqui discutido. Um módulo para enviar uma mensagem 2110 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos a, por exemplo, um transmissor e/ou um controlador, conforme aqui discutido.
[00168] A funcionalidade dos módulos das Figuras 15-21 pode ser implementada de diversas maneiras compatíveis com os presentes ensinamentos. Sob alguns aspectos, a funcionalidade destes módulos pode ser implementada como um ou mais componentes elétricos. Sob alguns aspectos, a funcionalidade destes blocos pode ser implementada como um sistema de processamento que inclui um ou mais componentes de processador. Sob alguns aspectos, a funcionalidade destes módulos pode ser implementada utilizando-se, por exemplo, pelo menos uma parte de um ou mais circuitos integrados (um ASIC, por exemplo). Conforme aqui discutido, um circuito integrado pode incluir um processador, um software, outros componentes associados ou algumas combinações deles. A funcionalidade destes módulos pode ser também implementada de alguma outra maneira, conforme aqui ensinado. Sob alguns aspectos, um ou mais de quaisquer blocos tracejados 15-21 são opcionais.
[00169] Deve ficar entendido que qualquer referência a um elemento deste por meio de uma designação como “primeiro”, “segundo” e assim por diante não limita geralmente a quantidade ou ordem desses elementos. Em vez disso, estas designações podem ser aqui utilizadas como um método conveniente para distinguir entre dois ou mais elementos ou ocorrências de um elemento. Assim, uma referência aos primeiro e segundo elementos não significa que apenas dois elementos podem ser aí empregados ou que o primeiro elemento deve preceder o segundo elemento de alguma maneira. Além disto, a menos que afirmado de outro modo, um conjunto de elementos pode compreender um ou mais elementos. Além disto, a terminologia da forma “pelo menos um de A, B, ou C” ou “um ou mais de A, B, ou C” ou “um pelo menos um do grupo consistindo de A, B, e C” utilizada na descrição ou nas reivindicações significa “A ou B ou C ou qualquer combinação destes elementos”.
[00170] Os versados na técnica entenderiam que as informações e os sinais podem ser representados utilizando- se qualquer uma de diversas tecnologias e técnicas diferentes. Por exemplo, dados, instruções, comandos, informações, sinais, bits, símbolos e chips referidos ao longo de toda a descrição acima podem ser representados por tensões, correntes, ondas eletromagnéticas, campos ou partículas magnéticas, campos ou partículas ópticas ou qualquer combinação deles.
[00171] Os versados na técnica entenderiam também que os diversos blocos lógicos, módulos, processadores, meios, circuitos e etapas de algoritmo ilustrativos descritos em conexão com os aspectos aqui descritos podem ser implementados como hardware eletrônico (por exemplo, uma implementação digital, uma implementação analógica ou uma combinação das duas, que pode ser projetada utilizando-se codificação de origem ou alguma outra técnica), diversas formas de código de programa ou projeto que incorpore instruções (que podem ser aqui referidas, por conveniência, como “software” ou “módulo de software”) ou combinações de ambos. Para ilustrar claramente esta intercambialidade de hardware e software, diversos componentes, blocos, módulos, circuitos e etapas ilustrativas foras descritos acima genericamente em termos de sua funcionalidade. Se tal funcionalidade é implementada como hardware ou software depende da aplicação particular e das limitações de projeto impostas ao sistema como um todo. Os versados na técnica podem implementar a funcionalidade descrita de diversos modos para cada aplicação particular, mas tais decisões de implementação não devem ser interpretadas como provocando um afastamento do escopo da presente descrição.
[00172] Os diversos blocos lógicos, módulos e circuitos lógicos ilustrativos descritos em conexão com os aspectos aqui descritos podem ser implementados dentro de ou executados por um circuito integrado (CI), um terminal de acesso ou um ponto de acesso. O CI pode compreender um processador de propósito geral, um processador de sinais digitais (DSP), um circuito integrado específico de aplicação (ASIC), um arranjo de portas programável no campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável, porta discreta ou lógica de transistor, componentes de hardware discretos, componentes elétricos, componentes óticos, componentes mecânicos ou qualquer combinação deles projetada para executar as funções aqui descritas, e pode executar códigos ou instruções que estão dentro do CI, fora do CI, ou em ambos. Um processador de propósito geral pode ser um microprocessador, mas alternativamente o processador pode ser qualquer processador convencional, controlador, microcontrolador ou máquina de estado. Um processador pode ser também implementado como uma combinação de dispositivos de computação, por exemplo, uma combinação de DSP e microprocessador, uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo de DSP ou qualquer outra tal configuração.
[00173] Deve ficar entendido que a ordem ou hierarquia específica das etapas nos processos descritos em um exemplo de abordagens exemplares. Com base nas preferências de projeto, deve ficar entendido que a ordem ou hierarquia específica das etapas nos processos pode ser re-disposta embora permanecendo dentro do escopo da presente descrição. As reivindicações de método anexas apresentam elementos das diversas etapas em uma ordem de amostra e não pretendem estar limitadas à ordem ou hierarquia específica apresentada.
[00174] Em uma ou mais modalidades exemplares, as funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware, ou qualquer combinação deles. Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas em ou transmitidas através de uma ou mais instruções ou código em um meio legível por computador. As mídias legíveis por computador incluem ambas as mídias de armazenamento em computador e mídias de comunicação que incluam qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar para outro. Uma mídia de armazenamento pode ser qualquer mídia disponível que possa ser acessada por um computador. A título de exemplo, e não de limitação, tal mídia legível por computador pode compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou outro armazenamento em disco óptico, armazenamento em disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnético, ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para portar ou armazenar código de programa desejado sob a forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador. Também, qualquer conexão é apropriadamente denominada meio legível por computador. Por exemplo, se o software for transmitido de um site da rede, servidor ou outra fonte remota utilizando um cabo coaxial, cabo de fibra óptica, par trançado, linha de assinante digital (DSL) ou tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e microonda, então o cabo coaxial, o cabo de fibra óptica, o par trançado, a DSL ou tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e microonda são incluídos na definição de meio. Disco (disk) e Disco (disc), conforme aqui utilizado, inclui disco compacto (CD), disco de laser, disco óptico, disco versátil digital (DVD), disco flexível e disco blu-ray, em que usualmente discos (disks) reproduzem dados magneticamente, enquanto discos (discs) reproduzem dados opticamente com lasers. Assim, em alguns aspectos o meio legível por computador pode compreender um meio legível por computador não transitório (por exemplo, mídia tangível). Em adição, em alguns aspectos o meio legível por computador pode compreender um meio legível por computador transitório (por exemplo, um sinal). Combinações acima devem ser também incluídas dentro do escopo das mídias legíveis por computador. Deve ficar entendido que um meio legível por computador pode ser implementado em qualquer produto de programa de computador adequado.
[00175] A descrição anterior das modalidades descritas é provida para permitir que qualquer pessoa versada na técnica fabrique ou utilize a presente invenção. Diversas modificações nestas modalidades serão prontamente evidentes aos versados na técnica, e os princípios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outras modalidades sem que se abandone o conceito inventivo ou escopo da descrição. Assim, a presente descrição não pretende estar limitada às modalidades aqui mostradas, mas deve receber o mais amplo escopo compatível com os princípios e aspectos inéditos aqui descritos.

Claims (15)

1. Método para captar informação de relação de vizinhos, compreendendo: determinar (404) que um terminal de acesso está operando em um primeiro estado de rádio definido que é um dentre um conjunto de estados de rádio especificados; conduzir (406) uma medição da informação de relação de vizinhos como um resultado da determinação de que o terminal de acesso está no primeiro estado de rádio definido; adicionalmente caracterizado pelo fato de: determinar que a informação de relação de vizinhos não é para ser reportada imediatamente a uma entidade de rede com base em uma determinação de que o terminal de acesso não está em um segundo estado de rádio definido para o qual o reporte de informação de relação de vizinhos é permitido; e enviar uma mensagem para reportar a informação de relação de vizinhos para a entidade de rede com base em uma determinação de que o terminal de acesso está no segundo estado de rádio definido.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro estado de rádio definido compreende um estado durante o qual a medição da informação de relação de vizinhos não impedirá pelo menos uma operação especificada do terminal de acesso.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma operação especificada compreende pelo menos uma operação onde o terminal de acesso envia tráfego ou recebe tráfego.
4. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma operação especificada compreende pelo menos uma operação onde o terminal de acesso conduz uma medição diferente de uma medição de relação de vizinhos.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro estado de rádio definido compreende um estado OCIOSO, um estado CÉLULA_PCH, um estado CÉLULA_PCH com intervalos DRX, um estado PCH URA ou um estado CÉLULA_FACH.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: a medição de informação de relação de vizinhos compreende processar sinais transmitidos por pelo menos uma célula que o terminal de acesso é capaz de receber enquanto o terminal de acesso está dentro da cobertura de uma primeira célula; e a informação de relação de vizinhos identifica células vizinhas da primeira célula.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: receber um critério de medição de relação de vizinhos por meio da primeira célula; e determinar, com base no critério de medição de relação de vizinhos recebido, se deve-se conduzir a medição da informação de relação de vizinhos ou como conduzir a medição de informação de relação de vizinhos.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a informação de relação de vizinhos compreende pelo menos um do grupo que consiste em: um identificador de célula, um identificador global de célula, um código de área de localização, um código de área de rastreamento, um código de área de roteamento, um identificador de rede móvel terrestre pública, informações de sinal de referência e uma medida de qualidade de sinal.
9. Aparelho para captar informação de relação de vizinhos, compreendendo: mecanismos para determinar (1502) que o aparelho está operando em um primeiro estado de rádio definido que é um dentre um conjunto de estados de rádio especificados; e mecanismos para conduzir (1504) uma medição para informação de relação de vizinhos como um resultado da determinação de que o aparelho está no primeiro estado de rádio definido, adicionalmente caracterizado pelo fato de compreender: mecanismos para determinar que a informação de relação de vizinhos não é para ser reportada imediatamente a uma entidade de rede com base em uma determinação de que o aparelho não está em um segundo estado de rádio definido; e mecanismos para enviar uma mensagem para reportar a informação de relação de vizinhos para a entidade de rede com base em uma determinação de que o aparelho está no segundo estado de rádio definido.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que: os mecanismos para determinar compreendem um controlador configurado para determinar que o aparelho está em um primeiro estado de rádio definido; e os mecanismos para conduzir medição compreendem um receptor configurado para conduzir uma medição de informação de relação de vizinhos como um resultado da determinação de que o aparelho está no primeiro estado de rádio definido.
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o primeiro estado de rádio definido compreende um estado durante o qual a medição da informação de relação de vizinhos não impedirá pelo menos uma operação especificada do aparelho.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma operação especificada compreende: pelo menos uma operação na qual o aparelho envia tráfego ou recebe tráfego; ou pelo menos uma operação onde o aparelho conduz uma medição diferente de uma medição de relação de vizinhos.
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o primeiro estado de rádio definido compreende um estado OCIOSO, um estado CÉLULA_PCH, um estado CÉLULA_PCH com intervalos DRX, um estado PCH URA ou um estado CÉLULA_FACH.
14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que: a medição de informação de relação de vizinhos compreende processar sinais transmitidos por pelo menos uma célula que o aparelho é capaz de receber enquanto o aparelho está dentro da cobertura de uma primeira célula; e a informação de relação de vizinhos identifica células vizinhas da primeira célula; em que preferencialmente: o receptor é também configurado para receber um critério de medição de relação de vizinhos por meio da primeira célula; e o controlador é também configurado para determinar, com base no critério de medição de relação de vizinhos recebido, se deve-se conduzir a medição da informação de relação de vizinhos ou como conduzir a medição da informação de relação de vizinhos.
15. Memória legível por computador caracterizada pelo fato de que compreende instruções nela armazenadas que, quando executadas, fazem com que um computador implemente o método conforme definido em qualquer umas das reivindicações 1 a 8.
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