BR112012023243B1

BR112012023243B1 - sistema para realizar um tratamento de diálise e seu método de acionamento

Info

Publication number: BR112012023243B1
Application number: BR112012023243-6A
Authority: BR
Inventors: Robert Pohlmeier; Michael Herrenbauer; Patricia Gömpel-Klein; Alfred Krause; Wolfgang Wehmeyer
Original assignee: Fresenius Medical Care Deutschland Gmbh
Priority date: 2010-03-15
Filing date: 2011-03-14
Publication date: 2020-10-13
Also published as: EA201201284A1; AU2011229462A1; JP2013521906A; JP6275786B2; EP2547377B1; KR20130038803A; US9592329B2; EP2547377A1; AU2011229462B2; AR080450A1; EA027694B1; KR101859780B1; JP2017000790A; BR112012023243A2; CA2793109A1; CA2793109C; CN102791305A; DE102010011465A1; US20130001165A1; WO2011113572A1

Abstract

SISTEMA PARA REALIZAR UM TRATAMENTO DE SANGUE. A presente invenção refere-se a um sistema para a realização de um tratamento de sangue, em particular, um tratamento de diálise, em que o sistema possui pelo menos um dispositivo de tratamento de sangue, em particular um dialisador, e pelo menos um tanque do qual o fluido de tratamento, em particular o fluido de diálise, é removido durante a realização do tratamento de sangue e/ou em que o fluido de tratamento consumido. Em particular o fluido de diálise consumido, é preenchido durante a realização do tratamento de sangue, em que o tanque é um elemento de pelo menos um aparelho móvel que pode ser conectado ao dispositivo de tratamento de sangue de modo que pelo menos uma conexão fluida pode ser estabelecida entre o tanque e o dispositivo de tratamento de sangue.

Description

A presente invenção refere-se a um sistema para a realização de um tratamento de sangue, em particular, de um tratamento de diálise, em que o sistema inclui pelo menos um dispositivo de tratamento de sangue, em particular um dialisador.

Dialisadores são conhecidos a partir da técnica anterior, em que o fluido de diálise não é fabricado durante um tratamento, mas em que, preferivelmente, a quantidade total de liquido de diálise necessária para um tratamento de diálise é fornecida em um tanque antes do tratamento. Dialisadores deste tipo também são chamados de dialisadores "tipo lote".

É, além disso, conhecido da técnica anterior, de acordo com o WO 2008/104357 A2, como conectar esses dispositivos a uma unidade móvel, em que o liquido de diálise é preparado e da qual o fluido de diálise preparado é preenchido no tanque do dialisador.

No sistema conhecido de WO 2008/104367 A2, o fluido de diálise preparado é, deste modo, transferido do tanque da unidade móvel para o tanque do dialisador.

É objeto subjacente da invenção desenvolver adicionalmente um sistema do tipo inicialmente nomeado, de modo que o sistema seja simples de manusear e permita uma mudança de fluido de tratamento enquanto o paciente permanece conectado à unidade de tratamento do sistema.

Este objeto é solucionado por um sistema com as características da reivindicação 1. O abastecimento é portanto feito de modo que o tanque do qual fluido de tratamento, particularmente fluido de diálise, é removido durante o tratamento de sangue é um elemento de pelo menos um aparelho móvel que pode ser conectado ao dispositivo de tratamento de sangue de modo que pelo menos uma conexão fluida pode ser estabelecida entre o tanque e o dispositivo de tratamento de sangue. 0 abastecimento é, deste modo, feito de acordo com a invenção, de que o tanque do qual o fluido de diálise é removido durante o tratamento de sangue ou tratamento de diálise é um elemento de um dispositivo móvel, isto é, de um dispositivo que pode ser movido por um usuário e que está conectado ao dispositivo de tratamento de sangue antes do tratamento, de modo que uma conexão de fluido é feita entre o tanque e o dispositivo de tratamento de sangue, de modo que o fluido de tratamento pode ser fornecido para o dispositivo de tratamento de sangue.

É concebível que o próprio dispositivo de tratamento de sangue não tem qualquer tanque do qual fluido de tratamento, em particular fluido de diálise, é removido durante o tratamento de sangue e/ou em que o fluido de tratamento consumido, em particular fluido de diálise consumido, é preenchido durante a realização do tratamento de sangue.

Em tal modalidade da invenção, não é, no entanto, impedido que, por exemplo, um ou mais recipientes para anticoagulantes ou outros aditivos sejam dispostos no próprio dispositivo de tratamento de sangue.

Uma modalidade também é concebível e é englobada pela invenção, em que um estoque de tampão comparativamente pequeno, por exemplo, um recipiente com um volume de até 1 L, seja disposto no próprio dispositivo de tratamento de sangue. Isso, por exemplo, permite o retorno do sangue enquanto nenhum lote está conectado.

O próprio dispositivo de tratamento de sangue pode, portanto, ser feito de modo comparativamente simples, uma vez que ele não tem o seu próprio tanque, que serve para a recepção de liquido de diálise, neste caso. A vantagem desta modalidade está na flexibilidade e na possibilidade de uma mudança de tanque.

Em uma modalidade adicional da invenção, o sistema tem meios que são feitos de tal forma que eles estabelecem pelo menos uma conexão fluida entre o tanque e o dispositivo de tratamento de sangue automaticamente ou sob demanda após a movimentação do aparelho móvel para uma posição predeterminada dentro do dispositivo de tratamento de sangue.

É geralmente concebível que o dispositivo de tratamento de sangue reconheça automaticamente a presença do aparelho móvel e, em seguida, estabeleça pelo menos uma conexão fluida entre o tanque e o dispositivo de tratamento de sangue automaticamente ou sob demanda pelo usuário, e modo que o fluido de diálise possa ser fornecido para o dispositivo de tratamento de sangue ou para os seus meios para a realização de um tratamento de sangue.

Meios podem ser fornecidos para o estabelecimento de uma conexão de fluido entre o tanque do aparelho móvel, por um lado, e o dispositivo de tratamento de sangue, por outro lado. Eles podem incluir as mangueiras e/ou elementos de conexão através dos quais o fluido de tratamento flui após a conexão. Os meios nomeados podem ser dispostos dentro ou no dispositivo de tratamento de sangue e/ou dentro ou no aparelho móvel.

É geralmente concebível que o dispositivo de tratamento de sangue reconheça automaticamente quando o aparelho móvel foi movido para uma posição de extremidade predeterminada e designada e, em seguida, estabeleça automaticamente uma conexão de fluido e/ou uma conexão de dados ou pelo menos forneça ao usuário a opção de estabelecer conexões correspondentes sob demanda.

Se este é um caso de uma conexão fluida, ele é para ser feito de modo que o risco de contaminação microbiana (de acordo com a técnica anterior) seja minimizado, com a conexão fluida sendo estabelecida, por exemplo, pelos correspondentes elementos de conexão entre pelo menos um tanque, por um lado, e o dispositivo de tratamento de sangue, por outro lado.

É previsto, em outra modalidade da invenção, que o dispositivo de tratamento de sangue tem um encaixe, de preferência um recorte ou um espaço, para a recepção do aparelho móvel. Para ser capaz de iniciar um tratamento de diálise, o aparelho móvel é introduzido neste recorte ou no espaço fornecido para ele e é conectado. 0 tratamento de sangue pode ser subsequentemente iniciado pelo dispositivo de tratamento de sangue ou por seus meios para a realização de um tratamento de sangue externo.

É vantajoso para a integração segura do aparelho móvel do dispositivo de tratamento de sangue que o aparelho móvel seja fácil de manobrar e esteja ligado, de preferência trancado, ao dispositivo de tratamento de sangue de forma adequada. A boa capacidade de manobra do aparelho móvel pode ser conseguida, por exemplo, por rodízios do aparelho móvel ou por um sistema de rodízio adequado. Os rodízios ou o sistema de rodízio são preferivelmente feitos de modo que uma estabilidade direcional confiável do aparelho móvel é garantida, uma vez que o aparelho móvel deve ser preferencialmente empurrado para dentro do dispositivo de tratamento de sangue com estabilidade direcional.

O sistema de rodízio ou os rodízios devem, ao mesmo tempo, ser feito de modo que uma dirigibilidade comparativamente mais simples do aparelho móvel seja assegurada. Ele pode ter um peso no estado cheio na ordem de magnitude de cerca de 15 Kg a 150 Kg, em particular menos do que 120 Kg e, por exemplo, 80 Kg.

É feita ainda previsão, em uma modalidade preferida da invenção, que os rodízios do aparelho móvel se projetam o mínimo possível para o lado ou ocupam uma "largura de rastro", que é tão pequena quanto possível, sendo projetados como planos e não se movem para fora onde possível, ou se movem para fora apenas um pouco, de modo que o agarramento dos rodízios com o dispositivo de tratamento de sangue é evitado o máximo possível. Os rodízios ou rodas do aparelho móvel são preferencialmente concebidos de acordo com DE 19 39 923 Al, a que é feita referência sob este aspecto. Portanto, os rodízios ou rodas compreendem um corpo de eixo disposto giratoriamente que tem uma pluralidade de rodízios giratórios que se projetam em sua periferia, fora da periferia do corpo de eixo da roda e cujos eixos de rotação se estendem na direção das tangentes na periferia do corpo do eixo da roda. É possível também por este esboço mover o aparelho móvel facilmente em direções perpendiculares uma em relação à outra no estado carregado.

É feita referência em relação às modalidades concebíveis adicionais dos rodízios ou rodas a DE 19 39 923 Al, que é sob este aspecto incluído no conteúdo de divulgação da presente invenção.

0 tanque pode ser feito como um recipiente rígido ou, também, como pelo menos bolsas parcialmente flexíveis.

É feita preferivelmente previsão de que o tanque é feito como um artigo descartável. 0 tanque, que pode ser feito como uma bolsa, é substituído para cada novo enchimento em uma modalidade preferida da invenção. A limpeza entre os enchimentos pode, assim, ser dispensada.

É vantajoso se o aparelho móvel for feito de modo que ele suporte mecanicamente o tanque, em particular a bolsa. Isto tem a vantagem de que o tanque ou a bolsa em si tem que ter uma força menor do que se um suporte mecânico pelo aparelho móvel não estivesse presente. É feita previsão em uma modalidade preferida adicional da invenção de que o aparelho é feito a prova de gás. Isso significa que o aparelho em si serve como uma barreira de gás para evitar a perda de CO2. Esta modalidade da invenção permite o uso de um material comparativamente barato do tanque (que pode ser feito como uma bolsa, por exemplo) uma vez que demandas correspondentemente menores devem ser feitas sobre as suas propriedades de barreira de gás.

É feita previsão em uma modalidade adicional da invenção de que o tanque é feito como um tanque com múltiplas câmaras, particularmente como uma bolsa com múltiplas câmaras, da qual pelo menos uma câmara serve para a recepção do fluido de tratamento e de que pelo menos uma câmara serve para a recepção do fluido de tratamento consumido e/ou que o aparelho móvel tem meios para direcionar para fora o fluido de tratamento consumido em uma saída ou em outra unidade de recepção.

Se o tanque for fornecido como a bolsa com múltiplas câmaras, isto traz a vantagem de que o volume da bolsa total não é sujeito a alterações ou é apenas sujeito a alterações insignificantes durante o tratamento. É concebível que o volume de líquido de diálise que é fornecido para o dispositivo de tratamento seja substituído pelo volume do fluido de diálise consumido e, opcionalmente, além disso, pelo ultrafiltrado.

Uma outra vantagem compreende a recuperação de calor interno: o calor das saídas do dialisado utilizado para o dialisado fresco, que resulta em uma exigência de aquecimento reduzida. Se o tanque ou a bolsa para o dialisado usado circunda o tanque ou a bolsa para o dialisado fresco (conceito de bolsa em bolsa), o bom isolamento térmico para o dialisado fresco resulta como uma vantagem adicional.

Como alternativa para tal procedimento, também é naturalmente possível usar um tanque ou bolsa adicional em que o fluido de diálise consumido e, opcionalmente, o ultrafiltrado é recebido. Finalmente também é possível fornecer uma linha de saída direta através da qual o fluido de tratamento consumido e, opcionalmente, o ultrafiltrado é levado em uma saída ou em outra unidade de recepção por meio de aparelhos móveis.

Está previsto em uma outra encarnação da invenção que o sistema possui, adicionalmente, pelo menos uma unidade de enchimento por meio da qual o tanque do aparelho móvel pode ser preenchido com fluido de tratamento.

A unidade de enchimento pode ter meios através dos quais ela estabelece o fluido de tratamento a partir de uma pluralidade de componentes, de preferência de um ou mais concentrados e água.

Também é concebível que a unidade de enchimento também apenas forneça água em uma qualidade adequada (pureza, temperatura e quantidade) . Pode prever-se sob este aspecto que o concentrado já está presente no tanque ou na bolsa.

A unidade de enchimento pode, além disso, possuir meios para o esvaziamento da solução utilizada.

Para esta finalidade, a unidade de enchimento pode estar conectada com uma unidade de abastecimento de água RO ou possuir tal unidade.

Conforme estabelecido acima, é concebível que o aparelho móvel seja conectado de forma adequada ao dispositivo de tratamento de sangue. Deve-se levar em conta sob este aspecto que uma rolagem para longe do aparelho móvel a partir de sua posição de estação é evitada. É concebível conectar ou trancar o aparelho móvel a um elemento guia, por exemplo, a uma lingueta guia do dispositivo de tratamento de sangue, quando o aparelho móvel está na sua posição final. Este elemento guia ou lingueta guia, além disso, fornece uma boa possibilidade para introduzir o aparelho cheio comparativamente pesado no dispositivo de tratamento de sangue sem o aparelho móvel e o dispositivo de tratamento de sangue sendo capaz de ser agarrado na introdução. Um guia como esse pode ser disposto no aparelho móvel e/ou o no dispositivo de tratamento de sangue.

Para permitir o travamento e liberar o aparelho móvel com um pequeno esforço de força, uma bola pode ser fornecida que é fixada, por exemplo, ao lado inferior do aparelho móvel e que pode se engatar em um recorte do dispositivo de tratamento de sangue, por exemplo, da lingueta guia.

A presente invenção refere-se também a um método para o fornecimento de um dispositivo de tratamento de sangue, em particular, de um dialisador, com um fluido de tratamento, em particular possuindo um fluido de diálise, que é removido de um tanque durante a realização de um tratamento de sangue. 0 método é caracterizado pelo fato de que o tanque é um elemento de um aparelho móvel, que é conectado ao dispositivo de tratamento de sangue para a realização do tratamento de sangue, de modo que uma conexão de fluido está presente entre o tanque e o dispositivo de tratamento de sangue.

O termo "tanque" deve ser compreendido em um sentido amplo e também inclui, por exemplo, produtos medicinais proprietárias, como soluções HF.

O método pode ainda incluir a etapa de que o fluido de tratamento consumido, em particular fluido de diálise consumido, é fornecido para o tanque ou para um tanque do aparelho móvel, ou é fornecido para uma saida ou para outra unidade de recepção por meio dos aparelhos móveis.

É previsto, em outra modalidade da invenção, que o aparelho móvel primeiro é movido para uma unidade de enchimento, em que o tanque do aparelho móvel é preenchido com fluido de tratamento, em particular com o fluido de diálise fresco.

O método pode ser realizado de modo que o fluido de tratamento seja removido de pelo menos um tanque, e fluido de tratamento utilizado é fornecido para pelo menos um tanque simultaneamente ou deslocado no tempo. 0 caso é geralmente também abrangido pela invenção de que tanques ou bolsas diferentes são utilizados que armazenam o fluido de tratamento fresco, por um lado, e recebem o fluido de tratamento consumido, por outro lado.

O método pode ainda incluir a etapa de, após o movimento do aparelho móvel para o dispositivo de tratamento de sangue em uma posição predefinida, pelo menos uma conexão de fluido é estabelecida automaticamente ou sob demanda entre o tanque e o dispositivo de tratamento de sangue. O mesmo pode também se aplicar adequadamente a uma conexão de dados que serve para transferir dados do aparelho móvel para o dispositivo de tratamento de sangue, e/ou vice-versa.

O aparelho móvel pode ser movido para a unidade de enchimento e fluido de tratamento usado, em particular fluido de diálise usado, pode ser fornecido para a unidade de enchimento do tanque do aparelho móvel. Deste modo, é concebível que a unidade de enchimento não serve apenas para o enchimento do tanque do aparelho móvel com fluido de tratamento, mas sim também para remover o fluido de tratamento usado do tanque do aparelho móvel. Circuitos de fluido separados são particularmente vantajosos por razões de higiene. Uma unidade de esvaziamento separada também pode ser usada.

A presente invenção refere-se adicionalmente a um dispositivo de tratamento de sangue, em particular a um dialisador possuindo meios para a realização de um tratamento de sangue, preferencialmente de um tratamento de sangue externo e, em particular, de um tratamento de diálise. O dispositivo é caracterizado pelo fato de que ele que não tem qualquer tanque em que um fluido de tratamento, em particular um fluido de diálise, necessário para realizar o tratamento de sangue, está presente. É antes previsto que o dispositivo de tratamento de sangue tem, pelo menos, uma conexão por meio da qual o dispositivo de tratamento de sangue pode ser conectado a pelo menos um tanque em que o fluido de tratamento está presente e através do qual o fluido de tratamento pode ser fornecido para o dispositivo de tratamento de sangue durante o tratamento de sangue.

O dispositivo de tratamento de sangue pode ter pelo menos uma montagem em que um aparelho móvel, de preferência um aparelho móvel de acordo com a invenção, pode ser recebido que possui o pelo menos um tanque.

A presente invenção refere-se, por fim, ao uso de um aparelho móvel que possui pelo menos um tanque em que um liquido de tratamento, em particular um fluido de diálise, está localizado para o fornecimento de um dispositivo de tratamento de sangue, em particular de um dialisador, com o fluido de tratamento durante um tratamento de sangue realizado pelo dispositivo de tratamento de sangue. 0 aparelho móvel é preferivelmente feito de acordo com uma ou mais das características acima referidas e/ou as características descritas a seguir.

Mais detalhes e vantagens da invenção serão explicadas mais detalhadamente com referência a uma modalidade na figura. São mostrados:

Figura 1: representação esquemática de um sistema de acordo com a invenção com um dialisador, um aparelho móvel e uma unidade de enchimento.

Figura 2: uma visão esquemática do enchimento do tanque do aparelho móvel pela unidade de enchimento e do acoplamento do aparelho móvel ao dispositivo de tratamento de sangue;

Figura 3: uma visão esquemática do aparelho móvel com uma bolsa de duas câmaras, com a câmara sendo preenchida para a recepção do fluido de diálise não consumido;

Figura 4: uma visão esquemática do aparelho móvel com uma bolsa de duas câmaras, com a câmara sendo preenchida para a recepção do fluido de diálise consumido; e

Figura 5: uma visão esquemática da unidade de enchimento com o aparelho móvel, com a unidade de enchimento servindo também como uma unidade para o esvaziamento do tanque do aparelho móvel.

A figura 1 mostra um sistema para a realização de um tratamento de sangue de acordo com a presente invenção. Isto compreende o dispositivo de tratamento de sangue presente 100 possuindo meios para o tratamento de sangue externo, o aparelho móvel 200 e a unidade de enchimento 300 .

O sistema serve preferencialmente para o tratamento de sangue extracorpóreo, em particular para a hemodiálise, hemodiálise em casa (HHD) e para o tratamento de insuficiência renal aguda. Outras aplicações também podem ser a diálise peritoneal, em particular APD. O presente sistema pode ser usado para processos descontínuos (iHD e EDD), bem como para aplicações continuas (por exemplo, CWHD e CWH) .

O aparelho móvel 200 possui um tanque, sob a forma de uma bolsa de câmara dupla 210 (ou sob a forma de duas bolsas separadas) cuja uma câmara é preenchida com fluido de diálise fresco 220, que por sua vez é fabricado com a ajuda da unidade de enchimento 300 e que é preenchida na bolsa de câmara dupla 210. Na modalidade mostrada aqui, o liquido de diálise assim é, assim, fornecido na forma de um lote.

O caso é, no entanto, também abrangido pela invenção de que fluidos de diálise, que estão presentes, por exemplo, em bolsas ou outros recipientes de recepção, podem ser utilizados e podem ser movidos para o dispositivo de tratamento de sangue 100 usando um aparelho móvel. Este pode, em particular, também ser um caso de soluções HF sob este aspecto, por exemplo.

O lote de fluido de diálise é fabricado localmente pela unidade de enchimento estacionária preferível 300 por diluição dos concentrados com água purificada, de preferência com água RO. A unidade de enchimento 300 pode ser uma unidade pequena que pode, por exemplo, ser fixada a uma parede ou ser, de outro modo, estacionária ou móvel também. Ele pode ter uma unidade de RO separada ou pode ser conectado a isto, ou ele também pode conter uma unidade de RO integrada. Unidades de tratamento de água adicionais também podem ser dispostas na unidade de enchimento. Elas incluem, por exemplo, meios para o fornecimento de desinfectantes que são opcionalmente usados para a desinfecção dos componentes ou da água utilizada para a fabricação do fluido de diálise. É adicionalmente vantajoso que a unidade de enchimento tenha meios de aquecimento com os quais que água ou o fluido de diálise fabricado possa ser aquecido.

Os concentrados liquidos ou também os concentrados sólidos, que são a seguir misturados com água para fabricar o fluido de diálise, podem ser usados para a fabricação do fluido de diálise.

Conexões com risco minimo (reduzido) de contaminação são utilizadas preferencialmente na unidade de enchimento 300 para garantir que a fabricação do fluido de diálise ocorre sob condições com uma baixa contagem microbiológica.

Após a fabricação do fluido de diálise 220, ele é cheio no tanque 210 ou em uma câmara da bolsa de câmara dupla 210 do aparelho móvel 200. Este processo é mostrado esquematicamente na Figura 2 e é marcado pelo simbolo de referência A. A bolsa 210 é disposta no aparelho móvel 200 para fins de transporte. O tamanho da bolsa ou do tanque 210 pode ficar, por exemplo, na faixa de 15 L a 120 L, preferencialmente na faixa de 40 L a 80 L.

A bolsa 210 do aparelho móvel 200 pode, de preferência, ser flexivel e as duas câmaras da bolsa de câmara dupla 210 estão em comunicação uma com a outra, de modo que o aumento de volume de uma câmara pode resultar em uma redução de volume correspondente da outra câmara, como será demostrado mais detalhadamente abaixo.

Após o enchimento do tanque 210 do aparelho móvel 200, este se move para o dispositivo de tratamento de sangue 100 (Etapa B), para qual finalidade o aparelho móvel 200 é feito com rodizios.

O dispositivo de tratamento de sangue 100 pode incluir uma unidade de controle que reconhece quando o aparelho móvel 200 atingiu a sua posição predefinida (esta pode, por exemplo, ser a posição final, ou também as posições intermediárias) no dispositivo de tratamento de sangue 100. Além disso, o dispositivo de tratamento de sangue 100 inclui uma interface de usuário por meio da qual os estados de funcionamento do dispositivo de tratamento de sangue 100 ou do aparelho móvel 200 podem ser exibidos para o usuário por meio do que o usuário pode, opcionalmente, pode alimentar dados. Além disso, o dispositivo de tratamento de sangue 100 possui meios para a realização de um tratamento de sangue extracorpóreo, em particular meios para a realização de um tratamento de diálise, como um kit de mangueira (sistema de cassete/artigo descartável integrado), uma bomba de sangue, uma bomba de diálise, uma máquina de diálise com linhas de mangueira correspondentes, etc.

Uma vez que o aparelho móvel 200 atingiu a sua posição designada no dispositivo de tratamento de sangue 100 ou é integrado nele, uma conexão de fluido é estabelecida automaticamente ou sob demanda pelo usuário entre o tanque 210 do aparelho móvel 200 e o dispositivo de tratamento de sangue 100. Essa conexão fluida é feita de modo que o fluido de tratamento fresco 220 é fornecido de uma parte da bolsa de câmara dupla 210 para o dispositivo de tratamento de sangue 100 enquanto a diálise está sendo realizada. Uma outra conexão fluida é feita de modo que o fluido de diálise usado 230 que se origina durante o tratamento de diálise é preenchido na outra câmara da bolsa de câmara dupla 210. Além disso, o ultrafiltrado pode levado para fora para dentro desta câmara, ou também para uma outra câmara. O dispositivo de tratamento de sangue compreende o dispositivo de tratamento presente 105 abaixo do qual um espaço receptor 106 é disposto para a recepção do dispositivo móvel.

A Figura 2 mostra o processo de acoplamento do aparelho móvel 200 ao dispositivo de tratamento de sangue 100. O circuito de sangue extracorpóreo de acordo com a etapa C, através do qual o paciente é conectado ao dispositivo de tratamento de sangue 100, é simbolizado pelas setas duplas na Figura 3.

O aparelho móvel 200 pode ser substituído conforme necessário durante o tratamento de diálise ou o tratamento de sangue sem o paciente ter que ser desconectado do circuito de sangue extracorpóreo. O aparelho móvel 200 pode ser substituído por um dispositivo móvel 200 que possui um tanque 210 preenchido com fluido de tratamento fresco 220.

A Figura 4 mostra o tanque 210 do aparelho móvel 200 em um estado em que a câmara para a recepção do fluido de tratamento consumido 230 está vazia e a câmara está preenchida para a recepção do fluido de diálise fresco 220. O volume da câmara em que o fluido de diálise fresco 220 está presente diminui durante o tratamento de sangue. Ao mesmo tempo, o volume da câmara que serve para a recepção do fluido de diálise consumido e, opcionalmente, de ultrafiltrado, aumenta devido ao retorno do fluido de diálise consumido.

A Figura 4 mostra a bolsa de câmara dupla 210 do aparelho móvel 200 em um estado após o tratamento. Pode ser observado aqui que a câmara da bolsa de câmara dupla 210 que serve para a recepção do fluido de diálise consumido 230 e, opcionalmente, de ultrafiltrado, agora está cheia.

Se nenhum ultrafiltrado é removido, o volume da bolsa 210 não se altera, ou dificilmente muda durante o processo, uma vez que o fluido de diálise consumido 230 é fornecido no mesmo grau que o fluido de diálise fresco 220 é removido.

Outras modalidades do tanque 210 também são naturalmente abrangidas pela invenção. O tanque pode ser feito rígido, por exemplo. O caso também é englobado pela invenção que mutuamente separada bolsas ou outros recipientes, isto é, bolsas ou outros recipientes que não estão em comunicação um com o outro, que são utilizados para o liquido de diálise não consumido 220, por um lado, e para o fluido de diálise usado 230, por outro lado.

Uma vez que o fluido de diálise foi usado, o aparelho móvel 200 é desacoplado do dispositivo de tratamento de sangue 100 e movido para a unidade de enchimento 300. Aqui, o fluido de diálise consumido 230 e, opcionalmente, de ultrafiltrado, é removido da bolsa 210 por bombeamento e, em seguida, o tanque ou bolsa 210 usado como um artigo descartável é descartado.

O aparelho móvel 200 pode, então, ser usado com um novo tanque ou bolsa 210 e está, então, novamente disponível para preenchimento.

O processo de esvaziamento da bolsa 210 do aparelho móvel 200 pela unidade de enchimento 300 é mostrado na Figura 5 (etapa D).

O esvaziamento ocorre, por exemplo, por uma bomba da unidade de enchimento 300 que, neste caso, também serve como uma unidade de esvaziamento. Geralmente também é concebível usar diferentes unidades ou uma bomba separada (única) para o enchimento e o esvaziamento.

O dispositivo de tratamento de sangue 100 pode ser feito com meios de controle de modo que a sua operação seja particularmente simples. Portanto, é concebível, por exemplo, que seja automaticamente reconhecido quando um aparelho móvel 200 é introduzido no dispositivo de tratamento de sangue 100. Uma conexão com o tanque 210 ou com a bolsa 210 do aparelho móvel 200 pode então ocorrer automaticamente. Além disso, uma conexão de dados pode ser feita, de modo que os dados do aparelho móvel 200 sejam examinados pelo dispositivo de tratamento de sangue 100. Esses dados podem, por exemplo, se relacionar com o liquido de diálise 220 (quantidade, composição) na bolsa 210.

É concebível mostrar a conexão bem sucedida para o usuário e para ele iniciar o tratamento de diálise por acionamento de um teclado adicional ou de um comutador ou algo semelhante.

Pode ser igualmente previsto que o dispositivo de tratamento de sangue 100 indica para o usuário quando o tratamento de diálise é finalizado ou quando a capacidade de recepção da bolsa 210 para o fluido de diálise consumido 230 está esgotada.

Nesse caso, pode ser, por exemplo, acusticamente e/ou oticamente indicado para o usuário o aparelho móvel 200 deve ser desconectado do dispositivo de tratamento de sangue 100.

Na modalidade mostrada aqui, o dispositivo de tratamento de sangue 100 possui meios para a realização do tratamento de sangue extracorpóreo. A única exceção é um tanque para a recepção do fluido de diálise fresco 220. Tal tanque não é fornecido no dispositivo de tratamento de sangue 100, mas é antes, conforme estabelecido acima, fornecido por um aparelho móvel 200 que pode ser movido para o dispositivo de tratamento de sangue 100 para ser capaz de iniciar a diálise.

As vantagens do sistema podem ser resumidas da seguinte maneira em uma modalidade preferida da invenção:

Mudança de lote enquanto o paciente permanece conectado;

Nenhuma mudança de bolsa (Bolsas de 5 L/bolsa de residues);

Esforço de trabalho reduzido (descarte de resíduos com a unidade móvel);

Higiene: sistema fechado, risco de contaminação reduzido; sistema de fluido baseado em artigos descartáveis (nenhuma hidráulica fixa no sistema móvel/unidade de tratamento, esforço de desinfecção reduzido) ;

Gerenciamento de alarme integrado (transferência de informação).

Claims

1. Sistema para a realização de um tratamento de diálise, compreendendo: um dispositivo de tratamento de sangue (100), em particular um dialisador (100), e um tanque (210) do qual o fluido de diálise (220) é removido durante a realização do tratamento de sangue, e em que o fluido de diálise consumido (230) é preenchido durante a realização do tratamento de sangue, em que o tanque (210) é um elemento de um aparelho móvel (200), que pode ser conectado ao dispositivo de tratamento de sangue (100) de modo que uma conexão fluida pode ser estabelecida entre o tanque (210) e o dispositivo de tratamento de sangue (100) e o sistema ainda compreende uma unidade de enchimento (300) , por meio da qual o tanque (210) do aparelho móvel (100) pode ser preenchido com fluido de diálise (220), CARACTERIZADO pelo fato de que o tanque (210) é configurado sob a forma de uma pluralidade de tanques individuais, do qual o primeiro tanque serve para dispensar fluido de diálise (220) e um segundo tanque serve para receber fluido de diálise consumido (230), em que o segundo tanque para dialisado consumido cerca o primeiro tanque para dialisado fresco.

2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo de tratamento de sangue (100) em si não possui um tanque do qual o fluido de diálise (220) é removido durante o tratamento de sangue e/ou no qual o fluido de diálise consumido (230) é preenchido durante a realização do tratamento de sangue.

3. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o sistema possui meios que são configurados de tal maneira que, após a movimentação do aparelho móvel (200) para dentro do dispositivo de tratamento de sangue (100) em uma posição predefinida, eles estabelecem pelo menos uma conexão fluida entre o tanque (210) e o dispositivo de tratamento de sangue (100) .

4. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo de tratamento de sangue (100) compreende um receptáculo, de preferência um recesso ou um espaço, para a receber o aparelho móvel (200) .

5. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o aparelho móvel (200) possui rodízios com a finalidade de fácil mobilidade.

6. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4 ou 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o tanque (210) é feito como um recipiente rigido ou como uma bolsa (210), com paredes flexíveis.

7. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o aparelho móvel (200) é feito de modo que ele suporta mecanicamente o tanque (210), em particular a bolsa (210) .

8. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o aparelho móvel (200) é feito à prova de gás.

9. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o aparelho móvel (200) compreende meios (200) para descarregar o fluido de diálise consumido (230) em um dreno ou em outra unidade de recepção.

10. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a unidade de enchimento (300) compreende meios, através dos quais o fluido de diálise (220) pode ser fabricado a partir de uma pluralidade de componentes, de preferência de um ou mais concentrados e água.

11. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 ou 10, CARACTERIZADO pelo fato de que a unidade de enchimento (300) está conectado a uma unidade de fornecimento de água RO ou compreende tal unidade.

12. Método para acionar o sistema, conforme definido na reivindicação 1, que é para o fornecimento de um dispositivo de tratamento de sangue (100), em particular de um dispositivo de diálise (100), com um fluido de diálise (220), o qual é removido de um tanque (210), durante a realização de um tratamento de sangue, CARACTERIZADO pelo fato de que o tanque (210) é um elemento de um aparelho móvel (200) o qual, para realizar o tratamento de sangue, está conectado ao dispositivo de tratamento de sangue (100) de tal maneira que exista uma conexão fluidica entre o tanque (210) e o dispositivo de tratamento de sangue (100) em que o aparelho móvel (200) é deslocado em direção à unidade de enchimento (300) primeiro, no qual ou sobre o qual o tanque (210) do aparelho móvel (200) é preenchido com fluido de diálise (220) .

13. Método, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o método ainda compreende a etapa de alimentado o fluido de diálise consumido (230), em particular fluido de diálise consumido (230), é alimentado a um tanque (210) do aparelho móvel (200) ou é alimentado a um dreno ou outro unidade de recepção por meio do aparelho móvel (200) ou diretamente sem o aparelho móvel (200).

14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 ou 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o método é realizado de tal maneira, que pelo menos um tanque (210) tem fluido de diálise (220) alimentado a ele ou fluido de diálise consumido (230) retirado dele ao mesmo tempo ou em diferentes momentos.

15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12, 13 ou 14, CARACTERIZADO pelo fato de que, pelo menos uma conexão fluidica é estabelecida entre o tanque (210) e o dispositivo de tratamento de sangue (100) após o movimento do aparelho móvel (200) em direção ao dispositivo de tratamento de sangue (100) em uma posição predefinida.

16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12, 13, 14 ou 15, CARACTERIZADO pelo fato de que, após o movimento automático ou solicitado do aparelho móvel (200) em direção ao dispositivo de tratamento de sangue (100) em uma posição predefinida, pelo menos uma conexão de dados é estabelecida entre o aparelho móvel (200) e o dispositivo de tratamento de sangue (100).

17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12, 13, 14, 15 ou 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o aparelho móvel (200) é movido em direção à unidade de enchimento (300) ou para uma unidade de esvaziamento separada e o fluido de tratamento consumido (230), em particular o fluido de diálise consumido (230), é descartado do tanque (210) do aparelho móvel (200) através da unidade de enchimento (300) ou pela unidade de esvaziamento separada.