BR112012020472B1 - Composições para suplementação da dieta de ruminantes e métodos de produção e de utilização das mesmas. - Google Patents

Composições para suplementação da dieta de ruminantes e métodos de produção e de utilização das mesmas. Download PDF

Info

Publication number
BR112012020472B1
BR112012020472B1 BR112012020472-6A BR112012020472A BR112012020472B1 BR 112012020472 B1 BR112012020472 B1 BR 112012020472B1 BR 112012020472 A BR112012020472 A BR 112012020472A BR 112012020472 B1 BR112012020472 B1 BR 112012020472B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
composition
protein
ruminant
dietary
fact
Prior art date
Application number
BR112012020472-6A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112012020472A2 (pt
Inventor
M. Tricarico Juan
A. Dawson Karl
D. Johnston James
Original Assignee
Alltech Inc.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Alltech Inc. filed Critical Alltech Inc.
Publication of BR112012020472A2 publication Critical patent/BR112012020472A2/pt
Publication of BR112012020472B1 publication Critical patent/BR112012020472B1/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23KFODDER
    • A23K50/00Feeding-stuffs specially adapted for particular animals
    • A23K50/10Feeding-stuffs specially adapted for particular animals for ruminants
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23KFODDER
    • A23K10/00Animal feeding-stuffs
    • A23K10/10Animal feeding-stuffs obtained by microbiological or biochemical processes
    • A23K10/16Addition of microorganisms or extracts thereof, e.g. single-cell proteins, to feeding-stuff compositions
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23KFODDER
    • A23K20/00Accessory food factors for animal feeding-stuffs
    • A23K20/10Organic substances
    • A23K20/142Amino acids; Derivatives thereof
    • A23K20/147Polymeric derivatives, e.g. peptides or proteins

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Polymers & Plastics (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Animal Husbandry (AREA)
  • Food Science & Technology (AREA)
  • Zoology (AREA)
  • Microbiology (AREA)
  • Proteomics, Peptides & Aminoacids (AREA)
  • Biochemistry (AREA)
  • Physiology (AREA)
  • Molecular Biology (AREA)
  • Biotechnology (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Birds (AREA)
  • Fodder In General (AREA)
  • Feed For Specific Animals (AREA)
  • Medicines That Contain Protein Lipid Enzymes And Other Medicines (AREA)
  • Coloring Foods And Improving Nutritive Qualities (AREA)

Abstract

composições para suplementação da dieta de ruminantes e métodos de produção e de utilização das mesmas. esta invenção refere-se a composições de suplementação de dieta, gêneros alimentícios (por exemplo, produto alimentício para animais) que compreendem as mesmas e métodos de utilização das mesmas. em particular, a invenção fornece composições de suplementação da dieta de ruminantes (por exemplo, que compreendem um extrato protéico ( por exemplo, um extrato protéico bruto ( por exemplo, um extrato bacteriano ou de levedura))) possuindo um perfil de nitrogênio e/ou de aminoácidos específico e um tamanho de partícula pequeno, métodos de produção das mesmas e composições contendo as mesmas e métodos de utilização das mesmas (por exemplo, na forma de uma composição para suplementação dietética líquida ou seca ou na forma de um componente de um gênero alimentício (por exemplo, produto alimentício para animais) para aumentar a absorção de proteínas e aminoácidos pelo ruminante).

Description

(54) Título: COMPOSIÇÕES PARA SUPLEMENTAÇÃO DA DIETA DE RUMINANTES E MÉTODOS DE PRODUÇÃO E DE UTILIZAÇÃO DAS MESMAS.
(51) Int.CI.: A23K 10/10; A23K 10/16; A23K 30/15; A23L 33/135; A23L 33/14 (30) Prioridade Unionista: 15/02/2010 US 61/304,739 (73) Titular(es): ALLTECH INC.
(72) Inventor(es): JUAN M. TRICARICO; KARL A. DAWSON; JAMES D. JOHNSTON
1/27 “COMPOSIÇÕES PARA SUPLEMENTAÇÃO DA DIETA DE RUMINANTES E MÉTODOS DE PRODUÇÃO E DE UTILIZAÇÃO DAS MESMAS”
Este pedido de patente reivindica o benefício do Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos da América No. de Série 61/304.739 depositado em 15 de fevereiro de
2010, incorporado aqui como referência em sua totalidade para todas as finalidades.
Campo da invenção
Esta invenção refere-se a composições de suplementação da dieta, gêneros alimentícios (por exemplo, produto alimentício para animais) que compreendem as mesmas e a métodos de utilização das mesmas. Em particular, a invenção fornece composições de suplementação da dieta de ruminantes (por exemplo, que compreendem um extrato protéico (por exemplo, um extrato protéico bruto (por exemplo, um extrato bacteriano ou de levedura))) que possuem um perfil de nitrogênio e/ou de aminoácidos específico e um tamanho de partícula pequeno, métodos de produção das mesmas e composições contendo as mesmas e métodos de utilização das mesmas (por exemplo, na forma de uma composição para su15 plementação dietética líquida ou seca ou na forma de um componente de um gênero alimentício (por exemplo, produto alimentício para animais) para aumentar a absorção de proteínas e aminoácidos pelo ruminante).
Fundamento
Vacas leiteiras requerem nitrogênio (N) na forma de aminoácidos (AA) absorvidos pelos intestinos para as necessidades de manutenção e de produção. Há duas fontes que fornecem AA absorvidos pelos intestinos para o ruminante. Uma fonte de AA absorvidos pelos intestinos é proteína microbiana resultante do crescimento microbiano no rúmen. Os microorganismos no rúmen necessitam de carboidratos que podem ser fermentados e proteína de alimentação que é degradada no rúmen (RDP) para crescer. O alimento pode forne25 cer RDP na forma de proteína verdadeira e/ou N sem ser de proteína (NPN) uma vez que os microorganismos do rúmen podem absorver AA ou sintetizá-los partindo de N da amônia produzido partindo da degradação de AA no rúmen. A proteína microbiana sintetizada no rúmen fornece AA de alta qualidade absorvidos pelos intestinos por causa de sua alta digestibilidade e perfil de AA. A outra fonte de AA absorvidos pelos intestinos é a proteína de ali30 mentos não degradada no rúmen (RUP). RUP é composta de proteína verdadeira fornecida pelo alimento que escapa da fermentação no rúmen, é digerida pós-rúmen e os AA componentes são absorvidos no intestino.
O objetivo da nutrição de proteínas para ruminantes é alimentar o animal ruminante com combinações de gêneros alimentícios que minimizam a quantidade total de N dietético enquanto fornecem quantidades adequadas e tipos de RDP e RUP que permitem o nível desejado de produtividade. Assim, nutricionistas de ruminantes se concentram na maximização da síntese no rúmen de proteína microbiana de alta qualidade. Entretanto, o cresci2/27 mento microbiano no rúmen possui um limite superior e fontes dietéticas de RUP que pode ser altamente digerida que fornecem um perfil de AA adequando têm que ser alimentadas à vaca leiteira para atingir níveis satisfatórios de produção de leite.
Os nutricionistas de ruminantes tentam continuamente otimizar o suprimento de
RDP e RUP para a vaca leiteira com o uso de vários gêneros alimentícios e fontes comerciais de RUP comumente referidas como proteínas protegidas no rúmen. As fontes disponíveis comercialmente de proteínas protegidas no rúmen incluem proteínas animais e vegetais e AA isolados protegidos da degradação no rúmen por tratamentos físicos e/ou químicos. A literatura inclui várias publicações sobre o desenvolvimento e a avaliação de fontes de prote10 ínas protegidas no rúmen. A alimentação de fontes de proteínas protegidas no rúmen para a obtenção de maior produtividade de ruminantes enquanto minimiza o suprimento de N de alimentação total é elusiva. As revisões por Santos e outros (1998) e Ipharraguerre e Clark (2005) demonstram dificuldades associadas com a alimentação de fontes de proteínas protegidas no rúmen com a intenção de aumentar a produtividade de vacas leiteiras.
Sumário da invenção
Esta invenção refere-se a composições de suplementação da dieta, gêneros alimentícios (por exemplo, produto alimentício para animais) que compreendem as mesmas e métodos de utilização das mesmas. Em particular, a invenção fornece composições de suplementação da dieta de ruminantes (por exemplo, que compreendem um extrato protéico (por exemplo, um extrato protéico bruto (por exemplo, um extrato bacteriano ou de levedura))) que possuem um perfil de nitrogênio e/ou de aminoácidos específico e um tamanho de partícula pequeno, métodos de produção das mesmas e composições contendo as mesmas e métodos de utilização das mesmas (por exemplo, na forma de uma composição para suplementação dietética líquida ou seca ou na forma de um componente de um gênero alimen25 tício (por exemplo, produto alimentício para animais) para aumentar a absorção de proteínas e aminoácidos pelo ruminante).
Consequentemente, em algumas modalidades, a invenção fornece uma composição de suplementação dietética que compreende um componente protéico (por exemplo, levedura inteira e/ou extrato protéico (por exemplo, extrato protéico bruto (por exemplo, ex30 trato protéico de levedura, bacteriano e/ou fúngico (por exemplo, com um perfil de nitrogênio e/ou de aminoácidos específico) que é preparado na forma de uma matéria particulada fina (por exemplo, uma composição que compreende partículas de 1-2 mm, 0,5-1 mm, 0,25-0,5 mm, 125-250 pm, 62,5-125 pm, 3,9-62,5 pm de tamanho ou menor))). Em uma modalidade preferida, uma composição de suplementação dietética da invenção é preparada na forma de uma matéria particulada fina que possui um tamanho de partícula de aproximadamente 125-250 pm ou 62,5-125 pm, embora tamanhos pequenos e maiores possam ser utilizados. Em algumas modalidades, a composição de suplementação dietética compreende aproxi3/27 madamente 5-10% de nitrogênio e 30-60% de proteína bruta. Em uma modalidade preferida, a composição de suplementação dietética compreende, em uma base de matéria seca, 6,57,8% de nitrogênio e 40-50 % de proteína bruta. Em uma modalidade adicionalmente preferida, a composição de suplementação dietética compreende aproximadamente 7% de nitro5 gênio e aproximadamente 45,3 % de proteína bruta em uma base de matéria seca. Em algumas modalidades, a proteína bruta é compreendida tanto de frações solúveis quanto insolúveis. Por exemplo, em algumas modalidades, a proteína bruta possui aproximadamente 25-60% de proteína solúvel e 40-75% de insolúvel. Em algumas modalidades, a proteína bruta possui aproximadamente 36-46% de proteína solúvel e aproximadamente 53-63% de proteína insolúvel. Em algumas modalidades, a proteína bruta possui aproximadamente 4045% de proteína solúvel e aproximadamente 55-60% de proteína insolúvel. Em algumas modalidades, a proteína bruta possui aproximadamente 42% de proteína solúvel e aproximadamente 58% de proteína insolúvel. Em algumas modalidades, a composição de suplementação dietética compreende, em uma base de matéria seca, aproximadamente 0,5% até aproximadamente 1,5% de amônia. Em algumas modalidades, a composição de suplementação dietética compreende um componente protéico (por exemplo, extrato protéico) que compreendem um perfil de aminoácidos que é mostrado na Tabela 1 ou na Tabela 2. A invenção não é limitada por um perfil de aminoácidos particular do componente protéico. Em algumas modalidades, o perfil de aminoácidos de um componente protéico de uma compo20 sição de suplementação dietética da invenção compreende uma porcentagem dos aminoácidos diferentes que é mostrada na Tabela 1 ou na Tabela 2, mais ou menos certa porcentagem (por exemplo, mais ou menos 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou mais por cento).
A invenção não é limitada pela fonte do componente protéico (por exemplo, levedura inteira e/ou extrato protéico (por exemplo, extrato protéico bruto)) da composição de su25 plementação dietética. Em algumas modalidades, o componente protéico da composição de suplementação dietética é um extrato de células de levedura. Em algumas modalidades, o componente protéico da composição de suplementação dietética é levedura inteira. Em algumas modalidades, o componente protéico da composição de suplementação dietética é um extrato de células microbianas. Em algumas modalidades, o componente protéico da composição de suplementação dietética é um extrato de células de alga. Os métodos de produção de extratos de células são bem conhecidos na arte. Em algumas modalidades, um extrato de células de levedura é preparado através do crescimento de levedura, da separação da parede celular de levedura dos componentes intracelulares de levedura (por exemplo, utilizando centrifugação) e da remoção do material de parede celular de levedura para produzir um extrato de levedura, (“extrato de levedura” apenas). A invenção não é limitada a qualquer tipo particular de levedura ou cepa de levedura. Na verdade, qualquer levedura e/ou cepa de levedura conhecida na arte encontra uso como uma fonte da composição de
4/27 suplementação dietética da invenção, incluindo, mas não limitada a, uma levedura do gênero Saccharomyces, Candida, Kluyveromyces, Torulaspora e/ou combinações das mesmas. Em algumas modalidades, a levedura é Saccharomyces cerevisiae. Uma vez que uma fonte de proteína (por exemplo, levedura inteira e/ou um extrato de levedura, alga ou microbiano) é obtida, uma composição de suplementação dietética da invenção pode ser gerada partindo da mesma. Por exemplo, em uma modalidade preferida, a fonte de proteína (por exemplo, levedura inteira ou extrato protéico (por exemplo, extrato de levedura, alga ou microbiano) é seca utilizando atomização. Em uma modalidade preferida, a atomização produz um material seco (por exemplo, levedura inteira ou extrato protéico seco) contendo partículas de um tamanho desejado (por exemplo, material seco contém partículas entre 0,100-0,500 mm ou mais preferencialmente 0,100-0,250 mm). Em algumas modalidades, um bocal atomizador é selecionado para produzir um material seco contendo partículas de um tamanho desejado. A invenção não é limitada pelo método utilizado para secar a fonte de proteína (por exemplo, levedura inteira ou extrato de levedura, alga ou microbiano). Na verdade, uma va15 riedade de métodos pode ser utilizada incluindo, mas não limitada a, secagem por congelamento, secagem por spray, secagem em tambor, secagem em leito fluidizado etc.). Além disso, etapas adicionais podem ser utilizadas para gerar uma composição de suplementação dietética contendo um tamanho de partículas de uma faixa desejada incluindo, mas não limitada a, trituração e/ou peneiração da proteína seca (por exemplo, levedura inteira ou extrato de levedura ou microbiano).
A invenção não é limitada pelo método de administração de uma composição de suplementação dietética ao indivíduo (por exemplo, um ruminante (por exemplo, um ruminante adulto). Na verdade, uma composição de suplementação dietética da invenção pode ser administrada ao ruminante em um número de maneiras diferentes. Por exemplo, uma composição de suplementação dietética pode ser combinada com um aditivo alimentício que pode ser ingerido oralmente para formar um suplemento ou uma pré-mistura que será adicionada aos alimentos padronizados. Em algumas modalidades, uma composição de suplementação dietética adicionada diretamente a um alimento padronizado (por exemplo, um alimento para ruminantes). Por exemplo, uma composição de suplementação dietética pode ser adicionada a um alimento padronizado ou aditivo alimentício na forma de caldo ou equivalente de caldo ou pasta ou na forma de um material liofilizado. Em algumas modalidades, uma composição de suplementação dietética é preparada na forma de uma matéria particulada fina (por exemplo, possuindo um tamanho particulado de 0,25-0,5 mm, 0,125-0,250 mm ou 0,0625-0,125 mm de tamanho, embora tamanhos de partícula maiores e menores tam35 bém possam ser utilizados) que é adicionada ao alimento. A composição de suplementação dietética pode ser adicionada a um carreador e/ou encapsulada antes da adição ao alimento. Em algumas modalidades, uma composição de suplementação dietética (por exemplo,
5/27 preparada na forma de uma matéria particulada fina) adicionada diretamente ao produto alimentício para animais (por exemplo, através da aspersão de um caldo líquido contendo a composição sobre o alimento ou através da adição de uma forma de particulado seco da composição de suplementação ao alimento).
A invenção não é limitada pela quantidade (por exemplo, em uma base em peso/porcentagem em peso, em uma base em volume/porcentagem em volume) da composição de suplementação dietética adicionada a um gênero alimentício (por exemplo, ração misturada total). Em algumas modalidades, uma composição de suplementação dietética é administrada a um indivíduo (por exemplo, um ruminante (por exemplo, uma vaca leiteira)) na forma de uma proporção de ingestão de matéria seca diária total. Por exemplo, em algumas modalidades, uma composição de suplementação dietética é administrada a um indivíduo (por exemplo, vaca leiteira) na forma de 1,5%-2,5% da ingestão de matéria seca diária total do indivíduo, embora quantidades menores (por exemplo, 1,25%, 1,0%, 0,75%, 0,5%, 0,25% ou menor) e maiores (por exemplo, 2,75%, 3%, 3,25%, 3,5%, 4% ou mais) da com15 posição de suplementação dietética possam ser administradas. Em uma modalidade preferida, uma composição de suplementação dietética é administrada a um indivíduo (por exemplo, vaca leiteira) na forma de 1,5%-2,5% da ingestão de matéria seca diária total do indivíduo. Por exemplo, se uma vaca consumir 23 kg de matéria seca em um dia a quantidade de ingestão da composição de suplementação dietética é entre 345 g e 575 g.
A composição de suplementação dietética adicionada a e/ou combinada com qualquer alimento que pode ser ingerido oralmente incluindo, mas não limitado a, grãos secos de destilaria, alfalfa, farinha grossa de milho, farinha grossa de frutas cítricas, resíduos de fermentação, conchas de ostras trituradas, argila atapulgita, cortes de trigo, solúveis de melaço, farinha grossa de sabugo de milho, substâncias vegetais comestíveis, farinha de soja descascada tostada, alimento triturado de soja, Mycelis antibióticas, vermiculita, canjica de soja, calcário triturado e similares. Uma composição de suplementação dietética é adicionada aos alimentos padronizados tais como “concentrados” que possuem baixo teor de fibras e alto teor de nutrientes digeríveis totais. Esta classe inclui os vários grãos e subprodutos de qualidade alta tais como angu de milho, farelo de trigo, farinha grossa de semente de algo30 dão, farinha grossa de linhaça, alimento de glúten de milho etc. Uma composição de suplementação dietética também é útil para adição a alimentos com alto teor de fibra, que possuem alto teor de fibra ou misturas de alimentos com alto teor de fibra e concentrados.
Em algumas modalidades, a invenção fornece um método de criação de gado (por exemplo, ruminantes) em uma dieta balanceada nutricionalmente que compreende o forne35 cimento ao gado de uma composição de produto alimentício para animais contendo uma composição de suplementação dietética descrita aqui e a administração da composição de produto alimentício para animais ao gado sob condições tais que as características do gado
6/27 (por exemplo, características de produção e de qualidade do leite) são conseguidas (por exemplo, de forma que a qualidade e/ou a quantidade de leite produzida seja superior àquela obtida em um indivíduo de controle que não recebeu a administração da composição de suplementação dietética). Em algumas modalidades, o leite produzido por uma vaca alimen5 tada com uma composição de suplementação dietética da invenção possui uma vida de prateleira mais longa comparado com o leite produzido por uma vaca não alimentada com uma composição de suplementação dietética da invenção. Em algumas modalidades, o leite produzido por uma vaca alimentada com uma composição de suplementação dietética da invenção contém maior quantidade de gordura do leite e/ou secreções proteicas comparado com o leite produzido por uma vaca não alimentada com uma composição de suplementação dietética da invenção. Assim, a presente invenção fornece, em algumas modalidades, um menor custo associado com a produção de leite e ou componentes do leite. Em algumas modalidades, a utilização de uma composição de suplementação dietética no alimento reduz a excreção de nitrogênio por um ruminante e/ou aumenta a eficiência do nitrogênio.
A invenção não é limitada pelo método utilizado para preparar uma matéria particulada fina de uma composição de suplementação dietética (por exemplo, que compreende um componente protéico (por exemplo, célula de levedura inteira ou extrato protéico (por exemplo, extrato protéico bruto (por exemplo, extrato protéico de levedura, bacteriano e/ou de algas (por exemplo, com um perfil de nitrogênio e/ou de aminoácidos específico)))) da invenção. Na verdade, uma variedade de métodos pode ser utilizada incluindo, mas não limitada a, atomização, trituração mecânica, peneiração ou outro método conhecidos na arte que reduz o tamanho de partícula de um material. Em algumas modalidades, qualquer método conhecido na arte que é capaz de gerar matéria particulada (por exemplo, que compreende partículas de 1-2 mm, 0,5-1 mm, 0,25-0,5 mm, 100-200 pm, 125-250 pm, 62,5-125 pm ou 3,9-62,5 pm)) partindo de um material pode ser utilizado, (por exemplo, para produzir uma composição de suplementação dietética).
Em uma modalidade preferida, o tamanho de partícula de uma composição de suplementação dietética é de um tamanho que permite que a composição de suplementação dietética escape da fermentação no rúmen (por exemplo, através do escoamento na vazão líquida no rúmen de um ruminante) em quantidade maior que um alimento ou um gênero alimentício que não é compreendido da composição de suplementação dietética.
Em algumas modalidades, a presente invenção fornece métodos de alimentação do gado que compreendem a administração do produto alimentício para animais ao gado que compreende as composições proteicas descritas anteriormente e a seguir. Em outras moda35 lidades, o gado é uma vaca ou outro ruminante.
Breve descrição das figuras
A Figura 1 mostra um exemplo de escape da dieta de uma composição de suple7/27 mentação dietética da invenção.
A Figura 2 mostra a composição de ingredientes e reagentes químicos de rações utilizadas nos estudos conduzidos durante o desenvolvimento de modalidades da invenção.
A Figura 3 mostra os efeitos de uma composição de suplementação dietética (de5 nominada “DEMP” na figura) sobre a produção de leite e os metabólitos sanguíneos observados durante o desenvolvimento de modalidades da invenção.
A Figura 4 mostra os ingredientes de dietas experimentais utilizadas no Exemplo 2. A Figura 5 mostra a composição de nutrientes de dietas experimentais utilizadas no
Exemplo 2 com base nas análises de ingredientes individuais feita por DairyLand Laborato10 ries Inc. (Arcadia, Wl).
A Figura 6 mostra as rações misturadas totais (TMR) utilizadas no Exemplo 2 analisadas por DairyLand Laboratories Inc. (Arcadia, Wl).
A Figura 7 mostra a produção de leite e os resultados do conteúdo do leite utilizando várias dietas experimentais contendo uma composição de suplementação dietética da invenção.
Definições
Como utilizado aqui, o termo “levedura” e “células de levedura” refere-se a microorganismos eucarióticos classificados no reino Fungi, possuindo uma parede celular, uma membrana celular e componentes intracelulares. As leveduras não formam um grupo ta20 xonômico ou filogenético específico. Atualmente aproximadamente 1.500 espécies são conhecidas; é estimado que apenas 1% de todas as espécies de levedura tenha sido descrito. O termo “levedura” é frequentemente tido como um sinônimo para S. cerevisiae, mas a diversidade filogenética das leveduras é mostrada por sua disposição em ambas as divisões Ascomycota e Basidiomycota. As leveduras de brotamento (“leveduras verdadeiras”) são classificadas na ordem Saccharomycetales. A maioria das espécies de levedura se reproduz de forma assexuada através de brotamento, embora algumas se reproduzam por fissão binária. As leveduras são unicelulares, embora algumas espécies se tornem multicelulares através da formação de um filamento de células de brotamento conectadas conhecido como pseudohyphae ou falsa hyphae. O tamanho das leveduras pode variar enormemente de30 pendendo da espécie, medindo tipicamente 3-4 pm de diâmetro, embora algumas leveduras possam atingir mais de 40 pm.
Como utilizado aqui, os termos “levedura enriquecida com selênio” e “levedura selenizada” referem-se a qualquer levedura (por exemplo, Saccharomyces cerevisiae) que é cultivada em um meio contendo sais de selênio inorgânicos.
Como utilizado aqui, o termo p/p (peso/peso) refere-se a à quantidade de certa substância em uma composição com base em peso. Por exemplo, um produto alimentício para animais que compreende 0,02% p/p de suplemento alimentício dietético da invenção
8/27 significa que a massa do suplemento alimentício dietético é 0,02% da massa total do produto alimentício para animais (isto é, 200 gramas da composição de suplementação alimentícia dietética da invenção em 907.200 gramas de produto alimentício para animais).
Como utilizado aqui, o termo “parede celular de levedura” também referido como “YCW” refere-se à parede celular de um organismo de levedura que circunda a membrana plasmática e os componentes intracelulares da levedura. A parede celular de levedura inclui tanto a camada externa (principalmente manana) e quanto a camada interna (principalmente glucana e quitina) da parede celular de levedura. Uma função da parede celular é fornecer estrutura e proteger o citoplasma metabolicamente ativo. As vias de sinalização e reconhe10 cimento ocorrem na parede celular de levedura. A composição de parede celular de levedura varia de cepa para cepa e de acordo com as condições de crescimento da levedura.
Como utilizado aqui, o termo “componentes intracelulares da levedura” e “componentes intracelulares” refere-se aos conteúdos celulares extraídos de um organismo de levedura através da remoção das paredes celulares.
Como utilizado aqui, o termo “purificado” ou “purificar” refere-se à remoção de componentes de uma amostra. Por exemplo, a parede celular de leveduras ou os extratos de parede celular de leveduras são purificados através da remoção de componentes que não são de parede celular de leveduras (por exemplo, membrana plasmática e/ou componentes intracelulares da levedura); são também purificados através da remoção de contaminantes ou outros agentes sem ser de parede celular de levedura. A remoção dos componentes que não são de parede celular de leveduras e/ou contaminantes que não são de parede celular de leveduras resulta em um aumento na porcentagem de parede celular de levedura ou componentes da mesma em uma amostra.
Como utilizado aqui, o termo “digestão” refere-se à conversão de alimento, gêneros alimentícios ou outros compostos orgânicos na forma que pode ser absorvida; amolecer, decompor ou quebrar através de calor e umidade ou ação química.
Como utilizado aqui, “sistema digestivo” refere-se a um sistema (incluindo sistema gastrointestinal) em que a digestão pode ou ocorre.
Como utilizado aqui, o termo “gêneros alimentícios” refere-se a material(is) que é(são) consumido(s) por animais e contribui(em) com energia e/ou nutrientes para a dieta de um animal. Os exemplos de gêneros alimentícios incluem, mas não estão limitados a, Ração Misturada Total (TMR), forragem(ns), pelota(s), concentrado(s), pré-mistura(s) coproduto(s), grão(s), grão(s) de destilaria, melaços, fibra(s), forragem(ns), gramínea(s), feno, semente(s), folhas, farinha grossa, reagente(s) solúvel(is) e suplemento(s).
Como utilizado aqui, os termos “suplemento alimentício”, “suplemento dietético”, “composição de suplementação dietética” e similares referem-se a um produto alimentício formulado como um suplemento dietético ou nutricional que será utilizado como parte de
9/27 uma dieta, por exemplo, como uma adição ao produto alimentício para animais. Os exemplos de composições de suplementação da dieta são descritos aqui.
Como utilizado aqui, o termo “animal” refere-se aqueles do reino Animalia. Este inclui, mas não é limitado a gado, animais de fazenda, animais domésticos, animais de com5 panhia, animais marinhos e de água doce e animais selvagens.
Como utilizado aqui, “quantidade eficiente” refere-se à quantidade de uma composição suficiente para efetuar resultados benéficos ou desejados. Uma quantidade eficiente pode ser administrada e/ou combinada com outro material em uma ou mais administrações, aplicações ou dosagens e não é pretendido que seja limitada a uma formulação ou uma rota de administração particular.
Como utilizado aqui, o termo “digestão” refere-se à conversão de alimento, gêneros alimentícios ou outros compostos orgânicos na forma que pode ser absorvida; amolecer, decompor ou quebrar através de calor e umidade ou ação química.
Como utilizado aqui, “sistema digestivo” refere-se a um sistema (incluindo sistema 15 gastrointestinal) em que a digestão pode ou ocorre.
Como utilizado aqui, o termo “administração” e o termo “administração de” referemse ao ato de fornecer uma substância, incluindo um fármaco, um pró-fármaco ou outro agente ou tratamento terapêutico a um indivíduo.
Como utilizado aqui, o termo “célula” refere-se a uma unidade autorreplicante autô20 noma que pode existir como uma unidade independente funcional de vida (como no caso de organismo unicelular, por exemplo, levedura) ou como uma subunidade em um organismo multicelular (tal como em plantas e animais) que é especializada em realizar funções particulares para a causa do organismo como um todo. Há dois tipos distintos de células: células procarióticas e células eucarióticas.
Como utilizado aqui, o termo “eucarioto” refere-se a organismos cujas células são organizadas em estruturas complexas revestidas dentro de membranas. “Eucariotos” podem ser distinguidos de “procariotos”. O termo “procarioto” refere-se a organismos que não possuem um núcleo celular ou outras organelas ligadas com membranas. O termo “eucarioto” refere-se a todos os organismos com células que exibem características típicas de eucario30 tos, tais como a presença de um núcleo verdadeiro ligado por uma membrana nuclear, dentro do qual ficam os cromossomos, a presença de organelas ligadas com membranas e outras características comumente observadas em organismos eucarióticos.
Como utilizado aqui, o termo “reprodução de levedura” refere-se ao ciclo reprodutivo de levedura, que possui ciclos reprodutivos assexuados e sexuados, entretanto o modo mais comum de crescimento vegetativo na levedura é a reprodução assexuada por “brotamento” ou “fissão” com uma “célula filha” que é formada sobre a “célula parental”. O núcleo da célula parental se divide em um núcleo filho e migra para dentro da célula filha. O broto
10/27 continua a crescer até se separar da “célula parental”, formando uma nova célula. Sob condições de estresse alto as células haploides geralmente morrerão, entretanto sob as mesmas condições as células diploides podem sofrer esporulação, entrando na reprodução sexuada (meiose) e produzindo uma variedade de esporos haploides que podem prosseguir para o cruzamento (conjugação), formando novamente o diploide.
Como utilizado aqui, o termo “brotamento” refere-se a um tipo de divisão celular nos fungos (por exemplo, levedura) e em protozoários em que uma das “células filhas” se desenvolve na forma de uma protrusão menor partindo da outra. Geralmente a posição da célula broto é definida por polaridade na “célula parental”. Em alguns protozoários a filha que brota pode ficar dentro do citoplasma da outra filha.
Como utilizado aqui, o termo “cultivar levedura” e o termo “crescer levedura” referem-se ao ato de popular e/ou propagar levedura.
Como utilizado aqui, o termo “centrifugação” refere-se à separação de moléculas por tamanho ou densidade utilizando forças centrífugas geradas por um rotor giratório que coloca um objeto em rotação em torno de um eixo fixo, aplicando uma força perpendicular ao eixo. A centrífuga funciona utilizando o princípio de sedimentação, em que a aceleração centrípeta é utilizada para distribuir igualmente substâncias de densidade maior ou menor em camadas diferentes de densidade.
Como utilizado aqui, o termo “coleta” refere-se ao ato de colocar ou juntar materiais que foram produzidos (por exemplo, colocando juntos materiais produzidos durante a produção de levedura).
Como utilizado aqui, o termo “secagem” refere-se à secagem por spray, à secagem por congelamento, à secagem com ar, à secagem a vácuo ou qualquer outro tipo de processo que reduz ou elimina líquido em uma substância.
Como utilizado aqui, o termo “secagem por spray” refere-se a um método de secagem comumente utilizado de um líquido contando a substância utilizando gás quente para evaporar o líquido para reduzir ou eliminar o líquido na substância. Em outras palavras, o material é seco através de aspersão ou atomização dentro de uma corrente de ar seco aquecido.
Como utilizado aqui, o termo “secagem por congelamento” e o termo “liofilização” e o termo “criodessecação” referem-se à remoção de um solvente da matéria em um estado congelado por sublimação. Isto é realizado através do congelamento do material que será seco abaixo de seu ponto eutético e então do fornecimento do calor latente de sublimação. O controle preciso de entrada de calor permite a secagem partindo do estado congelado sem produzir fusão de volta. Na aplicação prática, o processo é acelerado e precisamente controlado sob condições de pressão reduzida.
Como utilizado aqui, o termo “trituração” refere-se à redução do tamanho de partí11/27 cuia por impacto, cisalhamento ou atrito.
Como utilizado aqui, o termo “lavagem” refere-se à remoção ou à limpeza (por exemplo, utilizando qualquer tipo de soluto (por exemplo, água destilada, tampão ou solvente) ou mistura) de impurezas ou componente solúvel indesejado de uma preparação.
Como utilizado aqui, o termo “proteína” refere-se a compostos bioquímicos que consistem de um ou mais polipeptídeos tipicamente dobrados em uma forma globular ou fibrosa de uma maneira biologicamente funcional.
Como utilizado aqui, o termo “peptídeo” e o termo “polipeptídeo” referem-se a uma sequência primária de aminoácidos que são ligados por “ligações peptídicas” covalentes.
Geralmente, um peptídeo consiste de alguns aminoácidos e é mais curto que uma proteína. Os peptídeos, os polipeptídeos ou as proteínas podem ser sintéticas, recombinantes ou que ocorrem naturalmente.
Como utilizado aqui, o termo “aminoácido” refere-se a moléculas contendo um grupo amina, um grupo do ácido carboxílico e uma cadeia lateral que varia entre aminoácidos diferentes. Os elementos chave de um aminoácido são carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.
Como utilizado aqui, o termo “protease” refere-se a qualquer uma de várias enzimas, incluindo as endopeptidases e exopeptidases que catalisam a quebra hidrolítica de proteínas em peptídeos ou aminoácidos.
Como utilizado aqui, o termo “lise” refere-se à desintegração ou à ruptura da membrana celular de levedura e da parede celular de levedura resultando na liberação dos componentes intracelulares. Como utilizado aqui, “lise” ocorre como um resultado de mecanismos físicos, mecânicos, enzimáticos (incluindo autólise e hidrólise) ou osmóticos.
Como utilizado aqui, o termo “autólise” refere-se à quebra de uma parte ou de toda a célula ou o tecido por enzimas de produção própria.
Como utilizado aqui, o termo “hidrólise” refere-se ao processo de divisão de um composto em fragmentos com a adição de água (por exemplo, que é utilizado para quebrar polímeros em unidades mais simples (por exemplo, amido em glicose)).
Como utilizado aqui, o termo “ruminante” refere-se a um mamífero da ordem Artio30 dactyla que digere alimento à base de plantas através do amolecimento inicial do mesmo dentro do primeiro estômago do animal, então regurgitando a massa semidigerida, agora conhecida como alimento ruminado e mastigando-o novamente. O processo de remastigação do alimento ruminado para quebrar adicionalmente a matéria vegetal e estimular a digestão é chamado de “ruminação”. Há aproximadamente 150 espécies de ruminantes que incluem tanto espécies domésticas quanto selvagens. Os mamíferos ruminantes incluem bovinos, caprinos, ovinos, girafas, bisão, alce, alce (elk), iaques, búfalo d'água, veado, alpacas, camelos, lhamas, gnu, antílope, antilocrapo e nilgai.
12/27
Como utilizado aqui, o termo “rúmen” (também conhecido como pança) forma a parte maior do retículo-rúmen, que é a primeira câmara no canal alimentar de animais ruminantes. Serve como o local primário para fermentação microbiana do alimento ingerido. A parte menor do retículo-rúmen é o retículo que fica totalmente contínuo ao rúmen, mas difere do mesmo em relação à textura do revestimento. O rúmen é composto de vários sacos musculares, o saco craniano, o saco ventral, o saco cego ventral e o retículo.
Descrição detalhada
Esta invenção refere-se a composições de suplementação da dieta, gêneros alimentícios (por exemplo, produto alimentício para animais) que compreendem as mesmas e métodos de utilização das mesmas. Em particular, a invenção fornece composições de suplementação da dieta de ruminantes (por exemplo, que compreendem um extrato protéico (por exemplo, um extrato protéico bruto (por exemplo, um extrato bacteriano ou de levedura))) possuindo um perfil de nitrogênio e/ou de aminoácidos específico e um tamanho de partícula pequeno, métodos de produção das mesmas e composições contendo as mesmas e métodos de utilização das mesmas (por exemplo, na forma de uma composição para suplementação dietética líquida ou seca ou na forma de um componente de um gênero alimentício (por exemplo, produto alimentício para animais) para aumentar a absorção de proteínas e aminoácidos pelo ruminante).
Em certas modalidades, a invenção fornece uma composição de suplementação di20 etética rica em proteínas (por exemplo, de origem em levedura ou outra origem) com características físicas que fornecem escape substancial da fermentação no rúmen e um perfil de aminoácidos (AA) similar ao da proteína microbiana no rúmen. Em algumas modalidades, a composição de suplementação dietética rica em proteínas é referida como proteína microbiana de escape (EMP) ou proteína microbiana dietética de escape (DEMP), por exemplo, na
Tabela 2.
Em algumas modalidades, a composição de suplementação dietética rica em proteínas (por exemplo, derivada de fonte de levedura ou microbiana) é processada em um tamanho de partícula fino. Embora um entendimento do mecanismo não seja necessário para a prática da invenção e a invenção não seja limitada a qualquer mecanismo de ação particu30 lar, em algumas modalidades, o tamanho de partícula fino da composição de suplementação dietética permite que a composição de suplementação escoe com a fração líquida pósrúmen onde os aminoácidos são absorvidos no intestino. Embora a invenção não seja limitada a qualquer mecanismo particular e um entendimento do mecanismo não seja necessário para entender ou praticar a invenção, em algumas modalidades, a utilidade da composi35 ção de suplementação dietética tira vantagem de um ou mais dos seguintes 1) a composição do material (por exemplo, possuindo um perfil de nitrogênio e/ou de aminoácidos específico; 2) o tamanho de partícula fino (por exemplo, descrito aqui) do material (por exemplo,
13/27 que permite que este separe na fração do líquido do rúmen; 3) a taxa de fracionamento relativamente baixa de degradação do material (por exemplo, 0,175 h1); e/ou 4) a taxa de fracionamento relativamente alta de líquido derramado partindo do rúmen (por exemplo, 0,12 h' 1
Um benefício significativo de uma composição de suplementação dietética rica em proteínas da invenção é que esta não precisa ser protegida (por exemplo, utilizando tratamentos físicos ou químicos (por exemplo, encapsulação)) da degradação no rúmen. Por exemplo, em algumas modalidades, uma composição de suplementação dietética rica em proteínas da invenção não precisa ter uma barreira protetora aplicada. Ao invés disso, a invenção fornece uma composição de suplementação dietética rica em proteínas (por exemplo, de origem em levedura) em que as propriedades físicas e/ou químicas da composição de suplementação dietética (por exemplo, conteúdo ou perfil de nitrogênio e/ou aminoácido, tamanho de partícula fino, baixa taxa de degradação da composição etc.) permitem que a composição de suplementação dietética escape da fermentação no rúmen (por exem15 pio, através do escoamento na vazão líquida) e fornecem uma quantidade significativa de proteína alimentada não degradada altamente digerível no rúmen com um perfil desejável de aminoácidos para os intestinos.
A invenção não é limitada pela fonte do componente protéico (por exemplo, extrato protéico (por exemplo, extrato protéico bruto)) da composição de suplementação dietética.
Em algumas modalidades, a composição de suplementação dietética é um extrato de células de levedura. Um organismo de levedura utilizado para a composição de a presente invenção pode ser qualquer um de um número de leveduras incluindo, mas não limitado a, uma levedura do gênero Saccharomyces, Candida, Kluyveromyces ou espécies de Torulaspora ou uma combinação das mesmas. Em uma modalidade preferida, a levedura utilizada é
Saccharomyces cerevisiae. Em uma modalidade preferida, a levedura utilizada é cepa 1026 de Saccharomyces cerevisiae. O extrato de levedura é obtido através dos métodos comumente conhecidos na arte (Ver, por exemplo, Peppler, H.J. 1979. Production of yeasts and yeast products. Em Microbial Technology & Microbial Processes, Vol. 1 (2- ed.), Academic Press). O organismo de levedura é crescido seguindo técnicas comuns utilizadas nas fer30 mentações relacionadas com o alimento e nas indústrias de bebidas. A biomassa de levedura é separada e lavada por centrifugação para fornecer um creme de levedura. Após a separação, o organismo é lisado. Qualquer um de um número de métodos comuns na arte pode ser utilizado para lisar o organismo de levedura, incluindo, mas não limitado à hidrólise e à autólise. Uma modalidade preferida da presente invenção permite que o organismo de leve35 duras sofra autólise à temperatura ambiente e à pressão ao longo de um período de 12-24 horas. Uma protease tal como papaína ou qualquer uma de um número de proteases alcalinas ou neutras pode ser adicionada durante a fase de lise para acelerar a solubilização de
14/27 proteínas de levedura e prevenir a aglutinação de componentes intracelulares. Após a lise, os componentes intracelulares do organismo de levedura são separados e removidos da parede celular de levedura. Em uma modalidade preferida, os componentes intracelulares são removidos do material da parede celular de levedura através da lavagem várias vezes por centrifugação. O extrato de levedura resultante pode ser seco através de qualquer um de um número de métodos comuns na arte, incluindo secagem por spray, secagem em tambor e secagem em leito fluidizado para formar um pó. Em uma modalidade preferida, o pó de extrato de levedura seco é tornado um pó fino (por exemplo, através de trituração, peneiração ou desgaste de outra maneira). Em uma modalidade preferida, o extrato de levedura resultante é seco por atomização. Por exemplo, um extrato de levedura é bombeado em um atomizador (por exemplo, do tipo bocal ou atomizador com centrífuga) que cria um vapor fino de partículas do extrato de levedura. O vapor fino de partículas de extrato de levedura é colocado em contato com ar que é aquecido às temperaturas de 250-450°C que seca as partículas. As partículas de extrato de levedura seco são coletadas. Em algumas modalida15 des, o atomizador é configurado para gerar partículas de levedura secas de um tamanho desejado. Em outras modalidades, as partículas de extrato de levedura seco são adicionalmente trituradas, peneiradas ou de outra maneira quebradas em partículas menores após saírem do atomizador.
Há uma hipótese geral no campo de que a proteína solúvel é completamente de20 gradada no rúmen devido a uma taxa de degradação funcional alta pretendida. A incubação in situ é o procedimento mais amplamente aceito para a determinação experimental das contribuições de proteína de alimentação que é degradada no rúmen (RDP) e de proteína de alimentação não degrada no rúmen (RUP) por um alimento. Este procedimento estima o desaparecimento de proteína partindo do alimento colocado dentro de uma bolsa porosa suspensa no rúmen de um animal com cânula no rúmen. O desaparecimento é determinado pela diferença de peso com partículas solúveis e insolúveis muito pequenas que são lavadas da bolsa assumidas como estando imediatamente disponíveis e completamente utilizadas pelos microorganismoos do rúmen. Utilizando um método descrito por Raab e outros (Ver Raab e outros (1983)), foram conduzidos experimentos para determinar a taxa de fraci-
onamento de proteína degradação de uma composição de suplementação dietética da invenção. Utilizando o método de Raab e outros, a taxa de fracionamento de degradação de proteína da composição de suplementação dietética descrita na Tabela 1 foi determinada
como sendo de 0,175 h‘1 (SD= 0,052).
Tabela 1
% de DM EMP Bactérias do Rúmen1
N 7,3 7,7
CP 45,3 48,1
Solúvel CP, % de CP 41,9
Insolúvel CP, % de CP 58,1
15/27
ΝΗ3 1,0
Aminoácidos 39,9 32,0 % de aminoácidos totais
Alanina 7,3 7,5
Arginina 6,0 5,1
Ácido aspártico 10,4 12,2
Cistina 1,4
Ácido glutâmico 16,5 13,1
Glicina 5,0 5,8
Histidina 2,5 2,0
Isoleucina 5,1 5,7
Leucina 9,5 8,1
Lisina 6,7 7,9
Metionina 2,1 2,6
Fenilalanina 5,1 5,1
Prolina 5,5 3,7
Serina 5,7 4,6
Treonina 5,3 5,8
Triptofano 1,4
Valina_5,8_6,2 1 Clark e outros, 1992
Em certas modalidades, uma composição de suplementação dietética da invenção possui, na forma de uma porcentagem de material seco, aproximadamente 5-10% de nitrogênio e 30-60% de proteína bruta. Em uma modalidade preferida, a composição de suple5 mentação dietética compreende, em uma base de matéria seca, 6,5-7,8% de nitrogênio e 40-50% de proteína bruta. Em uma modalidade adicionalmente preferida, a composição de suplementação dietética compreende aproximadamente 7% de nitrogênio e aproximadamente 45,3 % de proteína bruta em uma base de matéria seca. Em algumas modalidades, a proteína bruta é compreendida de tanto frações solúveis quanto insolúveis. Por exemplo, em algumas modalidades, a proteína bruta possui aproximadamente 25-60% solúvel e 40-75% de proteína insolúvel. Em algumas modalidades, a proteína bruta possui aproximadamente 36-46% de proteína solúvel e aproximadamente 53-63% de proteína insolúvel. Em algumas modalidades, a proteína bruta possui aproximadamente 40-45% de proteína solúvel e aproximadamente 55-60% de proteína insolúvel. Em algumas modalidades, a proteína bruta possui aproximadamente 42% de proteína solúvel e aproximadamente 58% de proteína insolúvel. Em algumas modalidades, a composição de suplementação dietética compreende, em uma base de matéria seca, aproximadamente 0,5% até aproximadamente 1,5% de amônia. Em algumas modalidades, a composição de suplementação dietética compreende um componente protéico (por exemplo, extrato protéico) que compreendem um perfil de aminoácidos que é mostrado na Tabela 1 ou na Tabela 2. A invenção não é limitada por um perfil de aminoácidos particular do componente protéico. Em algumas modalidades, o perfil de aminoácidos de um componente protéico de uma composição de suplementação dietética da invenção compreende uma porcentagem dos aminoácidos diferentes que é mostrado na Tabela 1 ou na Tabela 2, mais ou menos certa porcentagem (por exemplo, mais ou me16/27 nos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou mais por cento).
Para comparação, o perfil de aminoácidos de uma composição de suplementação dietética da invenção é comparado com o perfil de aminoácidos de bactérias do rúmen (Ver a Tabela 2).
TABELA 2
% de AA total DEMP 1 Bactérias do Rúmen
Arg 6,0 5,1
His 2,5 2,0
lie 5,1 5,7
Leu 9,5 8,1
Lys 6,7 7,9
Met 2,1 2,6
Phe 5,1 5,1
Thr 5,3 5,8
Trp 1,4 --
Vai 5,8 6,2
.Clark e outros, 1992.
Em certas modalidades, uma composição de suplementação dietética é produzida utilizando um extrato de levedura. Por exemplo, um extrato de levedura seco (por exemplo, -> seco por congelamento) é obtido utilizando qualquer dos processos bem conhecidos na arte.
A invenção não é limitada pelo tipo de levedura utilizado como uma fonte da composição de suplementação dietética da invenção. Na verdade, qualquer levedura conhecida pode ser utilizada. Em adição, a levedura pode ser modificada (por exemplo, geneticamente ou através de outros métodos). Por exemplo, a levedura pode ser enriquecida em relação a um ou mais nutrientes (por exemplo, enriquecida com selênio (por exemplo, cultivada em um meio contendo sais de selênio inorgânico)). O extrato de levedura seco (por exemplo, que pode ou não ser combinado com outros materiais (por exemplo, vitaminas, minerais, gênero alimentício ou outros materiais)) é então produzido (por exemplo, triturado) em um tamanho de partícula mais fino. A invenção não é limitada a qualquer método particular de geração de um tamanho de partícula desejado da composição de suplementação dietética (por exem20 pio, extrato de levedura ou microbiano seco). Na verdade, qualquer dos métodos bem conhecidos de produção de um material (por exemplo, material seco) em um material de tamanho de partícula menor pode ser utilizado incluindo, mas não limitado a, atomização, trituração, peneiração e/ou outros métodos de abrasão do material. Em uma modalidade preferida, a composição de suplementação dietética (por exemplo, extrato de levedura ou micro25 biano seco) é triturada em partículas finas que possuem um tamanho particulado de 0,2517/27
0,5 mm, 0,125-0,250 mm ou 0,0625-0,125 mm, embora tamanhos de partícula maiores e menores também possam ser utilizados. Por exemplo, o tamanho de partícula da composição de suplementação dietética pode estar dentro de qualquer uma das faixas mostradas na Tabela 3.
TABELA 3
φ escala faixa de tamanho Faixa de Wentworth nome
0 até -1 1-2 mm 0,039-0,079 pol areia muito grosseira
1 até 0 0,5-1 mm 0,020-0,039 poi areia grosseira
2 até 1 0,25-0,5 mm 0,010-0,020 pol areia média
3 até 2 125-250 pm 0,0049-0,010 pol areia fina
4 até 3 62,5-125 pm 0,0025-0,0049 pol areia muito fina
8 até 4 3,9-62,5 pm 0,00015-0,0025 pol areia finíssima
« até 8 1/«-3,9 pm 1/«-0,00015 pol argila
°° até 10 1/«-1 pm 1/«-0,000039 pol colóide
Uma composição de suplementação dietética da invenção é adicionada a e/ou combinada com qualquer alimento que pode ser ingerido oralmente. Qualquer mistura para produto alimentício para animais conhecida na arte pode ser utilizada de acordo com a invenção (por exemplo, misturada ou combinada com uma composição de suplementação dietética) tal como farinha grossa de semente de colza, farinha grossa de semente de algodão, farinha grossa de soja e farinha grossa de milho, mas a farinha grossa de soja e a farinha grossa de milho são particularmente preferidas. A mistura para produto alimentício para animais é suplementada com uma composição de suplementação dietética da invenção, mas outros ingredientes podem ser opcionalmente adicionados à mistura para produto ali15 mentício para animais. Ingredientes opcionais da mistura para produto alimentício para animais incluem açúcares e carboidratos complexos tais como monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos tanto solúveis em água quanto insolúveis em água. Os ingredientes de aminoácidos opcionais que podem ser adicionados à mistura para alimento são arginina, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina, tirosi20 na etil HCI, alanina, ácido aspártico, glutamato de sódio, glicina, prolina, serina, cisteína etil HCI e análogos e sais dos mesmos. As vitaminas que podem ser opcionalmente adicionadas são tiamina HCI, riboflavina, piridoxina HCI, niacina, niacinamida, inositol, cloreto de cloro, pantotenato de cálcio, biotina, ácido fólico e vitaminas A, Β, K, D, E e similares. Os minerais, os ingredientes protéicos, incluindo proteína obtida de farinha grossa de carne ou farinha grossa de peixe, ovo líquido ou em pó, solúveis de peixe, concentrado de proteína do soro de leite, óleos (por exemplo, óleo de soja), amido de milho, cálcio, fosfato inorgânico, sulfato de cobre, sal e pedra calcária também podem ser adicionados. Quaisquer ingredientes para medicamentos conhecidos na arte podem ser adicionados na mistura para produto alimentício para animais tais como antibióticos.
18/27
Em algumas modalidades, um produto alimentício para animais compreende um ou mais dos seguintes: Alfalfa (luzerna), Cevada, Comichão, Brassicas (por exemplo, Couve, Repolho crespo, Semente de colza (Canola), Rutabaga (sueca), Nabo), Trevo (por exemplo, Trevo híbrido, Trevo dos prados, Trevo subterrâneo, Trevo branco), Gramínea (por exemplo,
Aveia de rosário, Festuca, Capim de burro, Bromus, Urzes. Grama do prado (de relvas de gramados naturalmente misturadas), Grama de jardim, Azevém, Capim rabo de gato), Milho, Painço, Aveia, Sorgo, Soja, Árvores (brotos de árvores decotadas para “feno de árvore”) e Trigo.
As composições da invenção podem compreender um ou mais ingredientes inertes (por exemplo, se for desejável limitar o número de calorias adicionadas na dieta pelo suplemento dietético) quando alimentadas aos animais. Por exemplo, uma composição de suplementação dietética e/ou produtos alimentícios para animais ou gêneros alimentícios aos quais a composição de suplementação dietética da invenção é adicionada também podem conter ingredientes opcionais incluindo, por exemplo, ervas, vitaminas, minerais, intensifica15 dores, corantes, adoçantes, aromatizantes, ingredientes inertes, desidroepiandosterona (DHEA), Fo-Ti ou Ho Shu Wu (erva comum para tratamentos asiáticos tradicionais), Unha de gato (ingrediente herbáceo antigo), chá verde (polifenóis), inositol, alga marinha, alga comestível, bioflavinóides, maltodextrina, urtiga, niacina, niacinamida, alecrim, selênio, sílica (dióxido de silício, sílica gel, cavalinha, cavalinha e similares), spirulina, zinco e similares.
Tais ingredientes opcionais podem ser os que ocorrem naturalmente ou formas concentradas.
Em algumas modalidades, uma composição de suplementação dietética da invenção é misturada com e/ou combinada com outros gêneros alimentícios (por exemplo, para gerar um produto alimentício para animais) incluindo, mas não limitados a, fosfato ou aceta25 to de cálcio, tribásico; fosfato de potássio, dibásico; sulfato ou óxido de magnésio; sal (cloreto de sódio); cloreto ou acetato de potássio; ortofosfato férrico; niacinamida; sulfato ou óxido de zinco; pantotenato de cálcio; gluconato de cobre; riboflavina; beta-caroteno; cloridrato de piridoxina; mononitrato de tiamina; ácido fólico; biotina; cloreto ou picolonato de cromo; iodeto de potássio; selenato de sódio; molibdato de sódio; filoquinona; vitamina D3; cianocoba30 lamina; selenito de sódio; sulfato de cobre; vitamina A; inositol; iodeto de potássio. As dosagens adequadas para vitaminas e minerais podem ser obtidas, por exemplo, consultando as diretrizes da U.S. RDA.
Em modalidades adicionais, uma composição de suplementação dietética da invenção ou outro gênero alimentício ao qual uma composição de suplementação dietética é adi35 cionada a e/ou combinada com (por exemplo, para gerar um produto alimentício para animais) pode incluir um ou mais aromatizantes para alimentos tais como acetaldeído (etanal), acetoína (acetil metilcarbinol), anetol (parapropenil anisol), benzaldeído (aldeído benzóico),
19/27 ácido N butírico (ácido butanóico), d ou I carvona (carvol), cinamaldeído (aldeído cinâmico), citral (2,6 dimetiloctadien 2,6 al 8, geranial, neral), decanal (N decilaldeído, capraldeído, aldeído cáprico, caprinaldeído, aldeído C 10), acetato de etila, butirato de etila, éster etílico do ácido 3 metil 3 fenil glicídico (etil metil fenil glicidato, aldeído de morango, C16 aldeído), etil vanilina, geraniol (3,7 dimetil 2,6 e 3,6 octadien 1 ol), acetato de geranila (acetato de geraniol), limoneno (d, I e dl), linalool (linalol, 3,7 dimetil 1,6 octadien 3 ol), acetato de linalila (bergamol), antranilato de metila (2 aminobenzoato de metila), piperonal (3,4 metilenodióxi benzaldeído, heliotropina), vanilina, alfalfa (Medicago sativa L.), pimenta da jamaica (Pimenta officinalis), semente de quiabo (Hibiscus abelmoschus), angélica (Angélica archangelica),
Casca de angustura (Galipea officinalis), anis (Pimpinella anisum), anis estrelado (lllicium verum), erva-cidreira (Melissa officinalis), manjericão (Ocimum basilicum), louro (Laurus nobilis), calêndula (Calendula officinalis), (Anthemis nobilis), pimenta de guiné (Capsicum frutescens), cominho (Carum carvi), cardamomo (Elettaria cardamomum), cássia (Cinamomum cassia), pimenta de Caiena (Capsicum frutescens), Semente de aipo (Apium graveolens), cerefólio (Anthríscus cerefolium), cebolinha (Allium schoenoprasum), coentro (Coríandrum sativum), cominho (Cuminum cyminum), flores do sabugueiro (Sambucus canadensis), funcho (Foeniculum vulgare), feno grego (Trígonella foenum graecum), gengibre (Zingiber officinale), marroio-branco (Marrubium vulgare), raiz forte (Armoracia lapathifolia), hissopo (Hyssopus officinalis), lavanda (Lavandula officinalis), flor de noz-moscada (Myristica fra20 grans), manjerona (Majorana hortensis), mostarda (Brassica nigra, Brassica juncea, Brassica hirta), noz-moscada (Myristica fragrans), páprica (Capsicum annuum), pimenta-do-reino (Piper nigrum), hortelã-pimenta (Mentha piperita), semente de papoula (Papayer somniferum), alecrim (Rosmarínus officinalis), açafrão (Crocus sativus), sálvia (Salvia officinalis), segurelha (Satureia hortensis, Satureia montana), gergelim (Sesamum indicum), hortelã (Mentha spicata), estragão (Artemisia dracunculus), tomilho (Thymus vulgaris, Thymus serpyllum), curcuma (Curcuma longa), baunilha (Vanilla planifolia), zedoária (Curcuma zedoaria), sacarose, glicose, sacarina, sorbitol, manitol, aspartame. Outros aromatizantes adequados são divulgados em referências tais como Remington's Pharmaceutical Sciences, 18â Edição, Mack Publishing, p. 1288-1300 (1990) e Furia e Pellanca, Fenaroli's Handbook of
Flavor Ingredients, The Chemical Rubber Company, Cleveland, Ohio, (1971), conhecidas pelos peritos na arte.
Em outras modalidades, as composições compreendem pelo menos um corante alimentício sintético ou natural (por exemplo, extrato de urucu, astaxantina, pó de beterraba, azul ultramarinho, cantaxantina, caramelo, carotenal, beta caroteno, carmesim, farinha de semente de algodão tostada, glucanato ferroso, lactato ferroso, extrato cor de uva, extrato de casca de uva, óxido de ferro, suco de fruta, suco de vegetal, seco, farinha grossa de tagetes, óleo de cenoura, óleo de endosperma de milho, páprica, resina oleosa de páprica,
20/27 riboflavina, açafrão, cúrcuma e resina oleosa de cúrcuma).
Ainda em modalidades adicionais, as composições compreendem pelo menos um fitonutriente (por exemplo, isoflavonóides de soja, proantocianidinas oligoméricas, indol 3 carbinol, sulforafona, ligantes fibrosos, fitosteróis de plantas, ácido ferrúlico, antocianocidas, triterpenos, ácidos graxos ômega 3/6, ácidos graxos conjugados tal como ácido linoléico conjugado e ácido linolênico conjugado, poliacetileno, quinonas, terpenos, catequinas, gaiatos e quercitina). As fontes de fitonutrientes de plantas incluem, mas não estão limitadas a, lecitina de soja, isoflavonas de soja, germe de arroz integral, geleia real, própolis de abelha, pó de suco da baga de acerola, chá verde japonês, extrato de semente de uva, extrato da casca de uva, suco de cenoura, mirtilo, farinha grossa de semente de colza, pólen de abelha, ginkgo biloba, prímula (óleo de prímula da noite), trevo dos prados, raiz de bardana, dente-de-leão, salsinha, frutos da rosa, cardo leiteiro, gengibre, ginseng siberiano, alecrim, curcumina, alho, licopeno, extrato de semente de pomelo, espinafre e brócolis.
Ainda em outras modalidades, as composições compreendem pelo menos uma vi15 tamina (por exemplo, vitamina A, tiamina (B1), riboflavina (B2), piridoxina (B6), cianocobaiamina (B12), biotina, ácido retinóico (vitamina D), vitamina E, ácido fólico e outros folatos, vitamina K, niacina e ácido pantotênico). Em algumas modalidades, um alimento (por exemplo, que compreende uma composição de suplementação dietética) compreende pelo menos um mineral (por exemplo, sódio, potássio, magnésio, cálcio, fósforo, cloro, ferro, zinco, manganês, flúor, cobre, molibdênio, cromo e iodo). Em algumas modalidades particularmente preferidas, um alimento (por exemplo, que compreende uma composição de suplementação dietética) compreende vitaminas ou minerais na faixa da quantidade diária recomendada (RDA) que é especificada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América. Ainda em outras modalidades, as partículas compreendem uma fórmula para su25 plemento de aminoácidos em que pelo menos um aminoácido é incluído (por exemplo, Icarnitina ou triptofano).
Em algumas modalidades, as composições para alimento contêm enzimas suplementares. Os exemplos de tais enzimas são proteases, celulases, xilanases, fitase e fosfatases ácidas. As enzimas podem ser fornecidas na forma purificada, na forma parcialmente purificada ou na forma bruta. As fontes de enzimas podem ser naturais (por exemplo, fúngicas) ou sintéticas ou produzidas in vitro (por exemplo, recombinante). Em algumas modalidades, uma protease (por exemplo, pepsina) é adicionada.
Em algumas modalidades, antioxidantes também podem ser adicionados ao gênero alimentício, tal como uma composição de produto alimentício para animais. A oxidação pode ser prevenida através da introdução de antioxidantes que ocorrem naturalmente, tal como beta-caroteno, vitamina C e ou de antioxidantes sintéticos tal como hidroxitolueno butilado, hidroxianisol butilado, butilhidroquinona terciária, gaiato de propila ou etoxiquina ao gênero
21/27 alimentício. Também podem ser adicionados os compostos que atuam de forma sinérgica com antioxidantes tais como ácido ascórbico, ácido cítrico e ácido fosfórico. A quantidade de antioxidantes incorporada desta maneira depende de requerimentos tais como formulação do produto, condições de envio, métodos de embalagem e vida de prateleira desejada.
A composição de suplementação dietética resultante (por exemplo, que compreende partículas finas de extrato de levedura ou microbiano (opcionalmente misturadas com outros componentes tais como vitaminas, minerais etc.)) é alimentada a animais (por exemplo, ruminantes (por exemplo, com a finalidade de melhorar a produção de leite e/ou alterar o conteúdo do leite (por exemplo, aumentar a gordura do leite)).
Em algumas modalidades, a invenção fornece um método de criação de gado (por exemplo, ruminantes) em uma dieta balanceada nutricionalmente que compreende o fornecimento ao gado e uma composição de produto alimentício para animais contendo uma composição de suplementação dietética descrita aqui e a administração da composição de produto alimentício para animais ao gado sob condições tais que características do gado (por exemplo, características de produção e de qualidade do leite) são conseguidas (por exemplo, tal como a qualidade e/ou a quantidade de leite produzida é superior àquela obtida em um indivíduo de controle que não recebeu a administração da composição de suplementação dietética).
EXEMPLOS
Os exemplos a seguir servem para ilustrar certas modalidades e aspectos da invenção e não devem ser interpretados como limitantes do âmbito da mesma.
EXEMPLO 1
Administração de uma composição de suplementação dietética a vacas leiteiras e seu efeito sobre a produção de leite, a ingestão de alimentos e os metabólitos sanguíneos, fazendas leiteiras do Canadá
Três fazendas leiteiras localizadas nas províncias de Ontário e Quebec no leste do Canadá foram utilizadas para determinar os efeitos da alimentação de uma composição de suplementação dietética a vacas leiteiras. Uma composição de suplementação dietética foi produzida através da secagem do extrato de levedura derivado de Saccharomyces cerevisi30 ae utilizando um secador por spray (atomizador). O extrato seco tinha 47 % de proteína (40% solúvel) em uma base de matéria seca. A Tabela 1 descreve as propriedades da composição de suplementação dietética. O tamanho de partícula da composição de suplementação dietética era entre 0,100 - 0,250 mm de tamanho e esta foi administrada a vacas leiteiras como descrito a seguir. As vacas foram monitoradas e CARACTERIZADAS em relação à produção de leite, aos componentes do leite e aos metabólitos sanguíneos.
O estudo foi conduzido na forma de um planejamento cruzado com dois períodos de 21 dias. As rações experimentais eram: 1) controle, 0 g/d de composição de suplementa22/27 ção dietética; ou 2) 600 g/d de composição de suplementação dietética. As dietas eram isonitrogenadas e isoenergéticas e formuladas para fornecer 600 g/hd/d de composição de suplementação dietética (2,1% de matéria seca de ração). As rações são mostradas na Figura 2. Uma parte de proteína à base de planta foi substituída pela composição de suplementa5 ção dietética. A cada fazenda foi atribuída uma das duas sequências de tratamento: controle seguido pela composição de suplementação dietética ou composição de suplementação dietética seguida pelo controle. A produção de leite e a ingestão de alimentos foram registradas durantes os últimos 2 dias de cada período e amostras de sangue foram tiradas de 15 vacas selecionadas aleatoriamente de cada fazenda durante a última semana de cada período. O leite foi analisado em relação à gordura e à proteína e o sangue foi analisado em relação a ácidos graxos não esterificados (NEFA), ácido β-hidroxibutírico (BHBA) e nitrogênio de uréia no sangue (BUN) (Ver a Figura 3). O leite corrigido em relação à energia era maior (P = 0,09) para composição de suplementação dietética que o controle (36,1 vs. 33,3 ± 0,8 kg/d) enquanto que a ingestão de matéria seca não era diferente, com média de 24,0 ±
0,5 kg/d. O conteúdo de gordura do leite (3,96 vs. 3,86 ± 0,05 %, P = 0,03) e o rendimento de gordura (1,34 vs. 1,22 ± 0,03 kg/d, P= 0,09) eram maiores para a composição de suplementação dietética que o controle. O conteúdo de proteína do leite não era diferente entre os tratamentos, com média de 3,34 ± 0,06%, mas o rendimento de proteína era maior (P= 0,04) para a composição de suplementação dietética aos animais alimentados que os ani20 mais de controle (1,13 vs. 1,05 ± 0,02 kg/d). Enquanto BHBA e NEFA não eram diferentes entre tratamentos, com média de 0,68 + 0,03 mmol/L para BHBA e 0,17 ± 0,04 mmol/L para NEFA, BUN era maior (P = 0,02) para a composição de suplementação dietética que o controle (4,95 vs. 4,53 ± 0,04 mmol/L).
Assim, em algumas modalidades, a invenção fornece que a inclusão da composi25 ção de suplementação dietética em uma ração a 600 g/d aumentava o leite com energia corrigida (por exemplo, em 2,8 kg/d) e aumentava tanto a gordura do leite quanto a secreção de proteína (por exemplo, em 0,12 kg/d), enquanto não afetava a ingestão de matéria seca. Os metabólitos sanguíneos BHBA e NEFA não foram afetados pela composição de suplementação dietética, indicando que o aumento na produção de componentes não era devido à mobilização de reservas corporais.
EXEMPLO 2
Administração de uma composição de suplementação dietética a vacas leiteiras e seu efeito sobre a produção de leite, ingestão de alimentos e metabólitos sanguíneos, South Dakota State University
Os experimentos foram conduzidos para determinar o efeito de uma composição de suplementação dietética sobre a ingestão de alimentos, a produção de leite e os componentes do leite. A Tabela 1 descreve as propriedades da composição de suplementação dietéti23/27 ca. O tamanho de partícula da composição de suplementação dietética era entre 0,100 0,250 mm de tamanho. Os experimentos foram conduzidos na Dairy Research and Training Facility at South Dakota State University (Brookings) e todos os procedimentos foram aprovados pelo South Dakota Institutional Animal Care and Use Committee. Dezesseis vacas leiteiras Holstein em lactação (oito multíparas e four primíparas) com 93 + 37 DIM foram utilizadas em um experimento de quadrado latino de 4 x 4 com quatro períodos de 28 dias. As vacas foram separadas por paridade e produção; um quadrado continha 4 animais com fístula. As dietas basais continham 40% de silagem de milho, 20% de feno de alfafa e 40% de mistura concentrada (Ver Figura 4) e foram formuladas para 16,1% de proteína bruta e
1,58 Mcal/kg de energia líquida de lactação.
A Figura 5 mostra a composição de nutrientes das dietas experimentais utilizadas com base nas análises de ingredientes individuais feitas pelos DairyLand Laboratories Inc. (Arcadia, Wl). A Figura 6 mostra as rações misturadas totais (TMR) analisadas pelos DairyLand Laboratories Inc. (Arcadia, Wl). Durante cada período, as vacas foram alimenta15 das com um dos 4 tratamentos: controle (0 g/hd/d de composição de suplementação dietética), 300 (300 g/hd/d de composição de suplementação dietética), 600 (600 g/hd/d de composição de suplementação dietética) e 900 (900 g/hd/d de composição de suplementação dietética). A composição de suplementação dietética substituía a farinha grossa de soja customizada (44% de proteína bruta (CP)) para resultar em dietas isonitrogenadas e isoenergé20 ticas.
As forragens foram pré-misturadas em uma misturadora vertical e misturadas com concentrados em um Calan Data Ranger (American Calan Inc., Northwood, NH). As vacas • foram alimentadas individualmente para uma ingestão ad libitum uma vez ao dia (0900 h) utilizando alimentadores para animais individuais Calan Broadbent (American Calan, Inc.,
Northwood, NH). Os restos de comida foram pesados uma vez ao dia e a dieta oferecida foi ajustada para garantir 10% de recusa de alimento. As semanas 1 e 2 de cada período foram utilizadas para o ajuste das dietas e as semanas 3 e 4 para coleta de dados.
As vacas tinha acesso ilimitado à água e ao alimento durante o dia exceto quando eram ordenhadas. Todas as vacas receberam uma dose de rbST (Posilac; Monsanto, St.
Louis, MO) a cada 14 dias de acordo com o protocolo normal da fazenda.
Medidas e Amostragem.
As ingestões de alimentos e os restos de comida para vacas individuais foram registrados diariamente utilizando um Calan Data Ranger (American Calan Inc.). A porcentagem de matéria seca (DM) da silagem de milho e do feno de alfafa foi determinada sema35 nalmente e as dietas foram ajustadas com a finalidade de manter a mesma forragem na proporção de concentrado durante o experimento. As amostras de feno de alfafa, silagem de milho, mistura concentrada, composição de suplementação dietética (DEMP), farinha grossa
Mi
24/27 de soja e ração misturada total (TMR) de cada tratamento foram coletadas em três dias consecutivos durante a semana 4 de cada período, congeladas e armazenadas a -20°C até a análise. Amostras de TMR adicionais foram obtidas na quarta semana para análise utilizando um separador de partículas (procedimento Penn State Particle Separator).
Foram obtidas amostras do fluido do rúmen das vacas fistuladas na quarta semana de cada período em 9 pontos de tempo, antes da alimentação e 2, 4, 6, 8, 10, 12, 16, 24 h após a alimentação. O pH foi medido imediatamente após as amostras terem sido obtidas e alíquotas de 10 mL de fluido do rúmen foram colocadas em frascos de cintilação, um contendo 50% (vol/vol) de ácido sulfúrico e o outro contendo 25% (p/vol) de ácido metafosfórico.
As amostras foram congeladas e armazenadas a -20°C para análise adicional de amônia e VFA.
O sangue foi coletado por venipuntura da veia caudal aproximadamente 3 horas após a alimentação em dois dias consecutivos durante a semana 4 de cada período. O sangue foi tirado para tubos de vácuo de 10 mL contendo o anticoagulante K3-EDTA (BectonDi15 ckinson and Co., Rutherford, NJ).
As vacas foram ordenhadas 3 vezes por dia (0600, 1400 e 2100 h) em uma sala de ordenha paralela 8 dupla equipada com identificação automática da vaca, registro da produção individual e unidades de ordenha separadas automatizadas. O leite de vacas individuais foi amostrado em cada ordenha em 2 dias consecutivos nas semanas 3 e 4 para a análise da composição do leite e uma amostra adicional foi obtida no dia 1 nas semanas 3 e 4 para a análise de ácidos graxos.
Os pesos corporais (BW) foram registrados em 3 dias consecutivos no início do experimento e no final de cada período. A condição do corpo foi classificada (BCS) por 3 indivíduos separados em uma escala de 1 até 5 (Ver, por exemplo, Wildman e outros, 1982) no início do experimento e no final de cada período.
Análise de Laboratório.
Todas as amostras de alimento e TMR foram produzidas em compósitos por período e secas a 55°C em um forno Despatch (estilo V-23; DespatchOven Co., Minneapolis, MN) durante 48 h e trituradas através de uma tela de 4 mm de um moinho Wiley (modelo 3;
Arthur H. Thomas Co., Filadélfia, PA) e então trituradas através de uma tela de 1 mm (triturador em ultracentrífuga Brinkman, Brinkman Industries Co., Westbury, NY). As subamostras de compósitos de alimentos foram secas a 105°C durante 3 h para a determinação de DM (Shreve, 2006). Os compósitos de silagem de milho, feno de alfafa, DEMP, mistura concentrada, farinha grossa de soja customizada e TMRs, secos a 55°C, foram enviados para os
DairyLand Laboratories Inc. (Arcadia, Wl) para a analise da composição por química úmida. A distribuição de tamanho de partícula das dietas foi determinada pelo Pen State Particle Size Separator de 4 telas (PSPS; Ver, por exemplo, Kononoff e outros, 2003).
25/27
As amostras de leite foram enviadas para o Heart of America DHIA Laboratory (Manhattan, KS) para a análise da composição do leite. A gordura do leite, a proteína do leite, a lactose e o sólido desengordurado (SNF) foram analisados com espectroscopia com infravermelho médio (Bentley 2000 Infrared Milk Analyzer, Bentley Instruments, Chaska, MN); as células somáticas foram contadas por tecnologia a laser (Soma Count 500, Bentley Instruments, Chaska, MN) e o nitrogênio da ureia do leite (MUN) foi determinado utilizando metodologia química com base em uma reação de Berthelot modificada (ChemSpec 150 Analyzer, Bentley Instruments). Os compósitos do leite foram congelados e analisados em relação à composição de ácidos graxos.
O plasma foi coletado após a centrifugação das amostras de sangue a 2000 rpm durante 20 min a 5 °C (centrífuga CR412; Jouan Inc., Winchester, VA) e congelado até a análise. A glicose no plasma foi determinada através da reação da glicose oxidase (Ver, por exemplo, Trinder, 1969) com o kit de glicose (glicose kit, código 439-90901, Wako Chemicals USA, Inc, Richmond, VA). A concentração de β-hidroxibutirato (BHBA) no plasma foi determinada com o BHBA kit (BHBA kit, Cat. No 2440-058, Stanbio Laboratory, Boerne, TX) de acordo com os métodos descritos (Ver, por exemplo, Williamson, 1962). Todos os corpos cetônicos (acetona, acetoacetáto e BHBA) podem ser medidos no plasma, mas BHBA é considerado o indicador mais robusto e aplicável porque a acetona é um composto extremamente volátil e o acetoacetato é um composto instável que forma acetona espontanea20 mente (Ver, por exemplo, Nielsen e outros, 2005). O plasma foi analisado em relação aos ácidos graxos não esterificados (NEFA) utilizando um NEFA kit (NEFA kit, código 43491795, Wako Chemicals USA, Inc, Richmond, VA) seguindo as especificações de Johnson e Peters (Ver, por exemplo, Johnson e Peters, 1993). As preparações dos kits de glicose do sangue, NEFA e BHBA foram lidas em uma leitora de microplacas (Cary 50 MPR, Varian
Inc., Lake Forest, CA).
As amostras do rúmen conservadas com ácido metafosfórico foram centrifugadas a 12.500 x g durante 15 min a 4 °C (Accuspin Micro 17R, Fisher Scientific Inc., Denver CO), subamostras do fluido do rúmen centrifugadas foram enviadas para os Alltech Laboratories (Alltech, Nicholasville, KY) para a análise de ácidos graxos voláteis (VFA). A cromatografia a gás (HP Agilent 6890 GC, Hewlett Packard, Paio Alto, CA) foi utilizada para analisar os VFA como descrito (Ver, por exemplo, Erwin e outros, 1961) utilizando Chromosorb WAW em uma coluna de vidro de 6 pés x 4 mm (Supelco, Inc., Bellefonte, PA). A concentração de amônia do nitrogênio e as frações de nitrogênio foram determinadas nas amostras do rúmen conservadas com ácido sulfúrico. As subamostras do rúmen foram centrifugadas e analisa35 das em relação à concentração de amônia do nitrogênio como descrito (Ver, por exemplo, Weatervaurn, 1967). As frações de nitrogênio do rúmen foram determinadas seguindo um procedimento descrito (Ver, por exemplo, Reynal e outros, 2007).
26/27
Análises dos dados.
O planejamento experimental era um quadrado latino de 4 x 4 com períodos de 28 dias. Todos os dados foram analisados pelo procedimento MIXED em SAS (Ver SAS, 2001). Médias semanais de DMI e rendimento do leite durante a semana 2 final de cada período foram utilizados para a análise estatística. As médias também foram calculadas para os dados coletados para a composição do leite nos dias 18, 19, 25 e 26, nos dias 25 e 26 para amostras de sangue e nos dias 25, 26 e 28 para BCS e BW. Estes dados foram analisados utilizando o modelo ajustado a seguir:
Yijki = μ + T,+ Pj+ Ck(Si)+ S|+ □jjki, em que Yfjk| é a variável dependente, μ é a média geral, T, é o efeito de tratamento i (i = 1 até 4), Pj é o efeito de período j (j = 1 até 4), Ck(Si): efeito da vaca k (k = 1 até 4) aninhado com I quadrado, S| é o efeito de quadrado I (I = 1 até 4) e π,^ι é o erro residual. A vaca do planejamento experimental utilizado como a unidade experimental e a vaca (quadrado) como a variável aleatória.
As médias do cálculo das frações de nitrogênio foram obtidas partindo dos 9 pontos de tempo de coleta de amostra no d 27 e foram analisadas utilizando o modelo ajustado:
Yijk = μ + T, + Pj + Ck + □ ijk, em que Yijk é a variável dependente, μ é a média geral, T, é o efeito de tratamento i (i = 1 até 4), Pj é o efeito de período j (j = 1 até 4), Ck é o efeito da vaca k (k = 1 até 4) e é o erro residual. Todos os termos foram considerados fixos exceto para vaca (Ck) que foi considerada como a variável aleatória.
O modelo de medidas repetidas foi utilizado para avaliar os parâmetros do rúmen (pH, NH3 e VFA):
Yijm = μ * Tj + Pj + □ jj + Hm + HTmi + üijm, em que YiJm é a variável dependente, μ é a média geral, T, é o efeito de tratamento i (i = 1 até 4), Pj é o efeito de período j 0 = 1 até 4), Dy é o erro total da representação gráfica, Hm é o efeito do tempo m (m = 1 até 9), é a interação entre o tempo meo tratamento i e é o erro subrepresentação gráfica. A estrutura de covariância correspondia ao valor mais baixo de acordo com o critério de informação de Akaike que era selecionado (Ver Littell,
2006).
Os contrastes ortogonais polinomiais foram utilizados para testar os efeitos lineares, quadráticos e cúbicos do aumento da inclusão de DEMP nas dietas. As interações que foram consideradas insignificantes foram removidas dos modelos. A significância foi declarada a P< 0,05 e as tendências foram discutidas a 0,05 < P< 0,10.
Resultados
Os resultados de alimentação das dietas experimentais a vacas leiteiras são mostrados na Figura 7. Como indicado na Figura 7, o leite com energia corrigida e com gordura
27/27 corrigida era maior para os tratamentos contendo a composição de suplementação dietética que com os tratamentos de controle que não possuíam a composição de suplementação dietética. Os tratamentos com 300 e 600 g de composição de suplementação dietética aumentavam FCM em 2,1 e 2,5 kg, respectivamente, comparados com o controle.
A concentração e o rendimento da gordura do leite também eram maiores para os tratamentos com composição de suplementação dietética que o controle. Os 300 e 600 g dos tratamentos com composição de suplementação dietética aumentavam o rendimento de gordura do leite 0,10 e 0,14 kg, respectivamente, comparados com os controles. As melhores respostas de produção estavam associadas com tratamentos com composição de su10 plementação dietética a 300 e 600 g.
Todas as publicações e as patentes mencionadas no presente pedido de patente são incorporadas aqui como referência. Inúmeras modificações e variações dos métodos e das composições descritos da invenção serão evidentes para os peritos na arte sem se afastar do âmbito e do espírito da invenção. Embora a invenção tenha sido descrita em βει 5 sociação com modalidades preferidas específicas, deve ser entendido que a invenção como é reivindicada não deve ser limitada indevidamente a tais modalidades específicas. Na verdade, pretende-se que várias modificações dos modos descritos para a realização da invenção que são óbvias para os peritos na arte nos campos relevantes estejam dentro do âmbito das reivindicações a seguir.
1/3

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composição de suplementação dietética caracterizada pelo fato de que compreende 5-10% de nitrogênio, 30-60% de proteína bruta e 0,5% até 1,5% de amônia em uma base de matéria seca e em que a dita composição é produzida
    5 partindo de partículas secas de 0,100-0,500 mm de tamanho, e em que a dita proteína bruta é derivada de Saccharomyces.
  2. 2. Composição de suplementação dietética de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita composição compreende 6,5-7,8 % de nitrogênio e 40-50 % de proteína bruta em uma base de matéria seca.
    10 3. Composição de suplementação dietética de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita composição compreende 7 % de nitrogênio e 45 % de proteína bruta em uma base de matéria seca.
    4. Composição de suplementação dietética de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita composição compreende partículas secas de
    15 0,100-0,250 mm de tamanho.
    5. Composição de suplementação dietética de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita proteína bruta compreende frações solúveis e insolúveis.
    6. Composição de suplementação dietética de acordo com a reivindicação 5, 20 caracterizada pelo fato de que a dita proteína bruta possui 40-45% de proteína solúvel e 55-60% de proteína insolúvel.
    7. Composição de suplementação dietética de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita proteína bruta apresenta o seguinte perfil:
    % de DM EMP Bactérias do Rúmen N 7,3 7,7 CP 45,3 48,1 Solúvel CP, % de CP 41,9 -- Insolúvel CP, % de CP 58,1 -- NH3 1,0 -- Aminoácidos 39,9 32,0 % de aminoácidos totais Alanina 7,3 7,5 Arginina 6,0 5,1 Ácido aspártico 10,4 12,2 Cistina 1,4 -- Ácido glutâmico 16,5 13,1 Glicina 5,0 5,8 Histidina 2,5 2,0 Isoleucina 5,1 5,7 Leucina 9,5 8,1 Lisina 6,7 7,9 Metionina 2,1 2,6 Fenilalanina 5,1 5,1
    Petição 870180027077, de 04/04/2018, pág. 4/10
    2/3
    Prolina 5,5 3,7 Serina 5,7 4,6 Treonina 5,3 5,8 Triptofano 1,4 -- Valina 5,8 6,2 ou % de AA total DEMP Bactérias do Rúmen Arg 6,0 5,1 His 2,5 2,0 Ile 5,1 5,7 Leu 9,5 8,1 Lys 6,7 7,9 Met 2,1 2,6 Phe 5,1 5,1 Thr 5,3 5,8 Trp 1,4 -- Val 5,8 6,2.
    8. Composição de suplementação dietética de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a proteína bruta é seca e subsequentemente triturada ou peneirada.
    5 9. Método de produção da composição como definida na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende a secagem da dita proteína bruta utilizando um atomizador.
    10. Método não terapêutico de aumento da proteína absorvida pelos intestinos em um ruminante, caracterizado pelo fato de que compreende o
    10 fornecimento a um ruminante de uma composição de suplementação dietética que compreende 6,5-7,8% de nitrogênio, 40-50 % de proteína bruta e 0,5% até 1,5% de amônia em uma base de matéria seca e em que a dita composição é produzida partindo de partículas secas de 0,100-0,500 mm de tamanho e a administração da composição de suplementação dietética ao ruminante sob condições tais que os
    15 componentes da composição de suplementação dietética ficam disponíveis nos intestinos, e em que a dita proteína bruta é derivada de Saccharomyces.
    11. Método não terapêutico de aumento da produção de leite em um ruminante, caracterizado pelo fato de que compreende o fornecimento a um ruminante e uma composição de suplementação dietética, como definida na reivindicação 1,
    20 sendo que compreende 6,5-7,8% de nitrogênio, 40-50 % de proteína bruta e 0,5% até 1,5% de amônia em uma base de matéria seca e em que a dita composição é produzida partindo de partículas secas de 0,100-0,500 mm de tamanho e a administração da composição de suplementação dietética ao ruminante sob condições tais que produção de leite é aumentada, e em que a dita proteína bruta é derivada de
    25 Saccharomyces.
    12. Método não terapêutico de acordo com a reivindicação 11, caracterizado
    Petição 870180027077, de 04/04/2018, pág. 5/10
  3. 3/3 pelo fato de que o aumento da produção de leite compreende a produção de leite que contém maior conteúdo de gordura do leite comparado com o leite produzido por um ruminante não alimentado com uma composição de suplementação dietética da invenção.
  4. 5 13. Método não terapêutico de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o aumento da produção de leite compreende a produção de leite que contém maior conteúdo de secreção de proteína comparado com o leite produzido por um ruminante não alimentado com uma composição de suplementação dietética da invenção.
  5. 10 14. Método não terapêutico de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a composição de suplementação dietética é administrada ao ruminante para fornecer 1,5%-2,5% da ingestão do ruminante de matéria seca diária total.
  6. 15. Método não terapêutico de acordo com a reivindicação 11, caracterizado
    15 pelo fato de que a composição de suplementação dietética é adicionada a um alimento para ruminantes padronizado.
  7. 16. Método não terapêutico de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a composição de suplementação dietética permite que os aminoácidos e/ou as proteínas escapem da fermentação no rúmen em um rúmen em
    20 uma quantidade maior comparada com a quantidade de aminoácidos e/ou proteína que escapa da fermentação no rúmen em um rúmen de um ruminante não alimentado com a composição de suplementação dietética.
  8. 17. Método de produção de um alimento para ruminantes, caracterizado pelo fato de que compreende a combinação de um alimento para ruminantes padronizado e
    25 uma composição de suplementação dietética, como definida na reivindicação 1, sendo que compreende 6,5-7,8% de nitrogênio, 40-50 % de proteína bruta e 0,5% até 1,5% de amônia em uma base de matéria seca e em que a dita composição é produzida partindo de partículas secas de 0,100-0,500 mm de tamanho, e em que a dita proteína bruta é derivada de Saccharomyces.
    Petição 870180027077, de 04/04/2018, pág. 6/10
    1/7
BR112012020472-6A 2010-02-15 2011-02-15 Composições para suplementação da dieta de ruminantes e métodos de produção e de utilização das mesmas. BR112012020472B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US30473910P 2010-02-15 2010-02-15
US61/304,739 2010-02-15
PCT/US2011/024940 WO2011100763A2 (en) 2010-02-15 2011-02-15 Ruminant dietary supplement compositions and methods of manufacturing and using the same

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112012020472A2 BR112012020472A2 (pt) 2015-09-01
BR112012020472B1 true BR112012020472B1 (pt) 2018-06-12

Family

ID=44368532

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112012020472-6A BR112012020472B1 (pt) 2010-02-15 2011-02-15 Composições para suplementação da dieta de ruminantes e métodos de produção e de utilização das mesmas.

Country Status (20)

Country Link
US (1) US20110200705A1 (pt)
EP (1) EP2536295B1 (pt)
JP (1) JP2013519381A (pt)
CN (1) CN102753034A (pt)
AU (1) AU2011216220B2 (pt)
BR (1) BR112012020472B1 (pt)
CA (1) CA2790011C (pt)
CL (1) CL2012002237A1 (pt)
DK (1) DK2536295T3 (pt)
ES (1) ES2668568T3 (pt)
HU (1) HUE038411T2 (pt)
MX (1) MX2012009417A (pt)
NO (1) NO2536295T3 (pt)
NZ (1) NZ601523A (pt)
PL (1) PL2536295T3 (pt)
PT (1) PT2536295T (pt)
RS (1) RS57417B1 (pt)
RU (1) RU2543819C2 (pt)
TR (1) TR201808935T4 (pt)
WO (1) WO2011100763A2 (pt)

Families Citing this family (29)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
ITMI20111050A1 (it) 2011-06-10 2012-12-11 Sevecom Spa Uso di emulsionanti in associazione con oleine vegetali in un alimento per animali.
US8747916B1 (en) 2012-10-30 2014-06-10 Donald M. Smith Selecting, producing, and feeding whole algae as a feed supplement for cattle and bison to produce meat high in omega 3's for human health
CN105555146A (zh) * 2013-07-11 2016-05-04 康奈尔大学 包含外源性蛋白酶的基于藻类的动物饲料组合物、动物饲料添加剂、及其用途
US20160205969A1 (en) * 2013-07-30 2016-07-21 Benemilk Oy Solid dietary compositions for ruminants and methods of making and using the same
CN105873454A (zh) * 2013-07-30 2016-08-17 拜内梅尔克公司 用于反刍动物的矿物质舔舐物组合物及其制造和使用方法
US11077158B2 (en) 2014-07-17 2021-08-03 Cornell University Omega-3 fatty acid enrichment of poultry products with defatted microalgae animal feed
WO2016012881A1 (en) 2014-07-21 2016-01-28 Sevecom S.P.A. Powdered emulsion for animal feed
TW201618676A (zh) * 2014-10-01 2016-06-01 歐姆尼金研究公司 用於作爲動物之食物補充品之用途的組成物及組合
EP3273796A4 (en) * 2015-03-25 2018-11-07 Benemilk Oy Animal feed compositions
RU2017141135A (ru) * 2015-04-28 2019-05-28 Марс, Инкорпорейтед Влажный кормовой продукт для домашних животных, содержащий смешанный мясной продукт
WO2016176456A1 (en) * 2015-04-28 2016-11-03 Mars, Incorporated Wet pet food product comprising a meat analogue
RU2749423C2 (ru) 2015-04-28 2021-06-10 Марс, Инкорпорейтед Способ получения стерилизованного влажного кормового продукта для домашних животных
US20190069576A1 (en) * 2016-02-22 2019-03-07 Railsplitter Feed Technology, Inc. Solid Form Nutrient Compositions
WO2017181250A1 (en) * 2016-04-19 2017-10-26 Sion Nanotec Ltda. Controlled-release coated non-protein nitrogen food composition and process for preparation thereof
CN109415322B (zh) * 2016-06-29 2022-07-12 巴斯夫欧洲公司 纯化乙氧基喹的方法
CN106260716A (zh) * 2016-08-17 2017-01-04 黄健 一种促生长的饲料添加剂
CN108200999B (zh) * 2016-12-19 2022-02-08 安琪酵母股份有限公司 反刍动物用酵母组合物及饲料、制备方法和应用
KR101887961B1 (ko) * 2018-01-18 2018-09-10 (주)비헬스코리아 오메가-3 지방산 강화 가금류용 사료 조성물 및 그 제조방법
KR101940539B1 (ko) * 2018-06-07 2019-01-21 신경섭 양돈 및 양계용 사료 첨가제 조성물
KR101940544B1 (ko) * 2018-06-07 2019-04-10 신경섭 축우용 사료 첨가제 조성물
WO2020106929A1 (en) * 2018-11-21 2020-05-28 Stucker Dennis R Method for increasing rate and extent of fiber digestion in ruminants
EP3893665A4 (en) * 2018-12-14 2022-07-20 Proagni Pty Ltd FOOD COMPOSITION FOR ANIMALS
US20200268809A1 (en) * 2019-02-27 2020-08-27 Ravi Ramamoorthy Iyer Health Supplement Compositions
JP2020184958A (ja) * 2019-05-16 2020-11-19 雪印種苗株式会社 乾乳期乳牛用飼料の添加剤および飼料
CN111011616A (zh) * 2019-12-06 2020-04-17 江苏沿海地区农业科学研究所 一种添加甜高粱秸秆奶牛育肥日粮配方
WO2022107101A1 (en) * 2020-11-23 2022-05-27 Food For Future S.r.l. Societa' Benefit Bovine integrator
KR102573748B1 (ko) * 2020-11-27 2023-08-31 최청원 초식성 반려동물용 사료 및 그 제조방법
MX2023006678A (es) 2020-12-08 2023-08-22 Ruminant Biotech Corp Ltd Mejoras en los dispositivos y métodos para suministrar sustancias a los animales.
CN114258986A (zh) * 2021-12-24 2022-04-01 成都美溢德生物技术有限公司 一种反刍动物过瘤胃蛋白饲料及其制备方法

Family Cites Families (16)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US2921854A (en) * 1958-01-24 1960-01-19 Carnation Co Powdered yeast product and method of making same
US3619200A (en) * 1966-06-21 1971-11-09 Commw Scient Ind Res Org Method and food composition for feeding ruminants
US3829564A (en) * 1970-07-17 1974-08-13 Commw Scient Ind Res Org Coated products for veterinary use
US3888839A (en) * 1972-11-29 1975-06-10 Anheuser Busch Isolated yeast protein product with intact rna and a process for making same
US3925560A (en) * 1973-05-14 1975-12-09 Commw Scient Ind Res Org Feed supplements for ruminants comprising lipid encapsulated with protein-aldehyde reaction product
US4055667A (en) * 1975-12-03 1977-10-25 Ogilvie Mills Ltd. Animal feeds
US4199561A (en) * 1979-02-26 1980-04-22 The Dow Chemical Company Coated nutrients and medicaments for veterinary use
KR0173503B1 (ko) * 1995-11-24 1999-02-18 오세열 항생제와 조단백질이 포함된 사료용 항생제 조성물 및 그의 제조방법
US5767080A (en) 1996-05-01 1998-06-16 Cargill, Incorporated Enhanced milk production in dairy cattle
US6231895B1 (en) * 2000-03-01 2001-05-15 Agway, Inc Feedstock for ruminants with controlled-release non-protein nitrogen
KR100385929B1 (ko) * 2000-11-25 2003-06-02 상주축산업협동조합 반추가축용 보조사료 조성물의 제조방법
KR20070037450A (ko) * 2004-05-28 2007-04-04 카아길, 인코포레이팃드 히스티딘 함량을 증대시킨 동물 사료 조성물
CN1997285A (zh) * 2004-05-28 2007-07-11 嘉吉公司 具有增加的组氨酸含量的动物饲料组合物
EP1876909A2 (en) 2005-03-11 2008-01-16 Archer-Daniels-Midland Company Compositions and methods providing rumen bypass protein in ruminant diets
RU2361482C2 (ru) * 2006-10-13 2009-07-20 Вячеслав Геннадьевич Черепанов Способ приготовления кормов
CN101536732B (zh) * 2008-03-18 2012-07-04 安琪酵母股份有限公司 用作奶牛饲料添加剂的含酵母组合物

Also Published As

Publication number Publication date
BR112012020472A2 (pt) 2015-09-01
PL2536295T3 (pl) 2018-09-28
RU2543819C2 (ru) 2015-03-10
WO2011100763A3 (en) 2011-12-15
US20110200705A1 (en) 2011-08-18
ES2668568T3 (es) 2018-05-18
CL2012002237A1 (es) 2013-04-12
PT2536295T (pt) 2018-06-06
JP2013519381A (ja) 2013-05-30
EP2536295A4 (en) 2013-08-14
CA2790011C (en) 2015-04-14
TR201808935T4 (tr) 2018-07-23
WO2011100763A2 (en) 2011-08-18
RU2012134291A (ru) 2014-03-27
AU2011216220A1 (en) 2012-08-23
DK2536295T3 (en) 2018-06-25
HUE038411T2 (hu) 2018-10-29
AU2011216220B2 (en) 2014-09-04
NZ601523A (en) 2014-09-26
EP2536295B1 (en) 2018-04-11
NO2536295T3 (pt) 2018-09-08
CN102753034A (zh) 2012-10-24
EP2536295A2 (en) 2012-12-26
MX2012009417A (es) 2012-09-12
RS57417B1 (sr) 2018-09-28
CA2790011A1 (en) 2011-08-18

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112012020472B1 (pt) Composições para suplementação da dieta de ruminantes e métodos de produção e de utilização das mesmas.
Reda et al. Use of red pepper oil in quail diets and its effect on performance, carcass measurements, intestinal microbiota, antioxidant indices, immunity and blood constituents
Dossou et al. Effect of partial replacement of fish meal by fermented rapeseed meal on growth, immune response and oxidative condition of red sea bream juvenile, Pagrus major
Abou-Elkhair et al. Effects of black pepper (Piper nigrum), turmeric powder (Curcuma longa) and coriander seeds (Coriandrum sativum) and their combinations as feed additives on growth performance, carcass traits, some blood parameters and humoral immune response of broiler chickens
Rahimi et al. Effect of the three herbal extracts on growth performance, immune system, blood factors and intestinal selected bacterial population in broiler chickens
ES2735643T3 (es) Métodos para analizar alimento para animales
Abd El-Hamid et al. Dietary cinnamaldehyde nanoemulsion boosts growth and transcriptomes of antioxidant and immune related genes to fight Streptococcus agalactiae infection in Nile tilapia (Oreochromis niloticus)
EP3537888B1 (en) Pet food compositions
Ahmed et al. Growth and economic performance of broiler chickens fed on graded levels of canola meal with or without multi-enzyme supplementation
Belenli et al. Influence of various volatile oils as a dietary supplement on biochemical and performance parameters in broilers
US20230058302A1 (en) Products and methods for inhibiting respiratory conditions
Wojno et al. The effect of dietary supplements of black pepper piper nigrum and turmeric curcuma longa extracts on dietary amino acid utilization and growth performance in common carp
Mahmoodi Bardzardi et al. Growth performance, carcass characteristics, antibody titer and blood parameters in broiler chickens fed dietary myrtle (Myrtus communis) essential oil as an alternative to antibiotic growth promoter
Abd Elzaher et al. Growth, carcass criteria, and blood biochemical parameters of growing quails fed Arthrospira platensis as a feed additive
Trabelsi et al. Effects of supplementation with L. plantarum TN8 encapsulated in alginate-chitosan in broiler chickens
JP4594086B2 (ja) 炎症処置用組成物
Oloruntola et al. Broiler Chickens' Growth, Haematological Indices, Guts Microbiota, Carcass and Meat Analysis in Response to Dietary Supplementation with Anacardium occidentale Leaf Powder and A Mix of Prebiotic, Probiotic and Acidifier
Aghazadeh et al. Effect of dietary thyme (Thymus vulgaris) and mint (Menthe piperita) on some blood parameters of broiler chickens
US11357802B2 (en) Oral delivery compositions for improved gut barrier protection and immunity in mammals
Ilias et al. History of Feed Additives
Lavanya et al. Effect of herbal anti-stressors and growth promoters on the performance of crossbred pigs
El-Deeb et al. Effect of using Biogen as feed additive on the productive performance of growing rabbits
Michalak et al. Selected Alternative Feed Additives Used to Manipulate the Rumen Microbiome. Animals 2021, 11, 1542
Alsayeqh et al. Nutritional Supplements for the Control of Avian Coccidiosis–A Review
Kumar The potential use of tea seed and tea seed saponins in ruminants and poultry nutrition-A review

Legal Events

Date Code Title Description
B15K Others concerning applications: alteration of classification

Ipc: A23K 10/10 (2016.01), A23K 10/16 (2016.01), A23K 3

B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]
B25G Requested change of headquarter approved
B25C Requirement related to requested transfer of rights

Free format text: A FIM DE ATENDER AS ANOTACOES DE LIMITACAO OU ONUS REQUERIDAS E NECESSARIO ESCLARECER A DIVERGENCIA ENTRE O ATUAL DEPOSITANTE ?ALLTECH, INC.? E O CONSTANTE NOS DOCUMENTOS DE LIMITACAO APRESENTADOS ?ALLTECH DO BRASIL AGROINDUSTRIAL LTDA.?, POIS, NOS DOCUMENTOS APRESENTADOS, QUEM SOFREU A LIMITACAO OU ONUS FOI ?ALLTECH DO BRASIL AGROINDUSTRIAL LTDA.? E O ATUAL DEPOSITANTE E ?ALLTECH, INC.?.

B25B Requested transfer of rights rejected

Free format text: INDEFERIDA A ANOTACAO DE LIMITACAO OU ONUS CONTIDA NAS PETICOES 870200111213 DE01/09/2020, 870200111733 DE 02/09/2020 E 870220025075 DE 23/03/2022 DEVIDO A SOLICITACAO DAPETICAO 870220047378 DE 30/05/2022.