BR112012018991B1 - Processo para o tratamento térmico de material de tira de metal - Google Patents

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Abstract

processo para o tratamento térmico de material de tira de metal e material de tira produzido desse modo. a presente invenção refere-se a um processo para o tratamento térmico de material de tira de metal que fornece propriedades mecânicas que diferem na largura da tira, em que a tira é aquecida e resfriada e opcionalmente superenvelhecida durante um processo contínuo de recozimento. de acordo com a invenção pelo menos um dos parâmetros a seguir no processo difere na largura da tira; taxa de aquecimento - pico de temperatura - tempo de retenção do pico de temperatura - trajetória de resfriamento depois do pico de temperatura ou, quando for realizado superenvelhecimento, que pelo menos um dos parâmetros a seguir no processo difere na largura da tira: taxa de aquecimento - pico de temperatura - tempo de retenção do pico de temperatura - trajetória de resfriamento depois do pico de tempertaura - temperatura de superenvelhecimento - tempo de retenção da temperatura de superenvelhecimento - menor temperatura de resfriamento antes da taxa de reaquecimento até a temperatura de superenvelhecimento e em que pelo menos uma das trajetórias de resfriamento segue um percurso não linear de temperatura - tempo. a invenção também se refere ao material da tira assim produzida .

Description

(54) Título: PROCESSO PARA O TRATAMENTO TÉRMICO DE MATERIAL DE TIRA DE METAL (51) Int.CI.: C21D 1/26; C21D 9/46; C21D 9/52; C21D 6/00; C22C 38/04 (30) Prioridade Unionista: 29/01/2010 EP 10 000913.3 (73) Titular(es): TATA STEEL NEDERLAND TECHNOLOGY BV (72) Inventor(es): STEVEN CELOTTO
1/14
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PROCESSO PARA O TRATAMENTO TÉRMICO DE MATERIAL DE TIRA DE METAL.
[001] A presente invenção refere-se a um processo para o tratamento térmico de material de tira de metal que fornece propriedades mecânicas que diferem na largura da tira. A invenção também se refere a uma tira produzida de acordo com este processo.
[002] Habitualmente o material de tira de metal é sujeito a um processo de recozimento contínuo depois da laminação, para conferir as desejadas ao material em tira. Depois do recozimento, o material de tira pode ser revestido, por exemplo, por galvanização a quente em imersão e/ou de passar na pele para conferir as propriedades de superfície desejadas ao material em tira.
[003] O recozimento é realizado por aquecimento da tira a certa velocidade de aquecimento, mantendo a tira a certa temperatura de pico durante certo tempo de retenção e resfriando a tira a certa taxa de resfriamento. Para algumas finalidades durante o resfriamento da tira a temperatura é mantida constante durante certo período de tempo para superenvelhecer a tira. Este processo de recozimento contínuo convencional confere propriedades mecânicas à tira que são constantes em todo o comprimento e a largura da tira. Tal tira é cortada em peças brutas, por exemplo, para a indústria automotiva.
[004] Para certas finalidades, principalmente na indústria automotiva, é necessário uma peça bruta que possua seções que possuam propriedades mecânicas diferentes. Tais peças brutas são obtidas convencionalmente pela produção de duas ou mais tiras que possuam propriedades mecânicas diferentes, cortando partes destas tiras como peça bruta e soldando as duas ou mais peças como peça bruta que possuem propriedades mecânicas diferentes para formar uma peça bruta. Também é possível soldar as tiras entre si e então recortar pePetição 870170089900, de 22/11/2017, pág. 4/24
2/14 ças brutas da tira combinada. Desta maneira pode ser formada uma peça para a carroçaria que, por exemplo, possua propriedades mecânicas em uma extremidade que sejam diferentes das propriedades mecânicas na outra extremidade.
[005] No entanto, estas chamadas peças brutas soldadas adaptadas possuem o inconveniente de que as soldas formam uma zona especial devido ao aquecimento durante a soldagem, desse modo deteriorando a peça bruta, por exemplo, durante uma etapa de formação da peça bruta.
[006] O pedido de patente Japonesa JP2001011541A fornece um processo para fornecer uma tira de aço feita sob medida para formação em prensa em que as propriedades mecânicas diferem na largura da tira. De acordo com uma primeira opção, as propriedades mecânicas são variadas na largura da tira por variação da taxa de resfriamento na largura da tira quando a tira de aço sai do forno para recozimento contínuo. O pedido de patente Japonesa como uma segunda opção menciona a variação das propriedades mecânicas na largura da tira por ajuste da quantidade de nitretação ou de carbonização na largura da tira. Uma terceira opção de acordo com o pedido de patente Japonesa é o uso de uma tira de aço que possua duas ou mais espessuras da folha na largura da tira.
[007] As opções de acordo com o pedido de patente Japonesa JP200101 1541 A possuem alguns inconvenientes. A terceira opção somente é possível quando a espessura da tira for simétrica na largura da tira. A segunda opção que usa nitretação ou carbonização não é adequada para o processamento rápido como é atualmente necessário na indústria de aço. A primeira opção fornece apenas uma variação limitada nas propriedades mecânicas em vista do exemplo fornecido neste documento.
[008] É um objetivo da invenção fornecer um processo para o
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3/14 tratamento térmico de material em tira que fornece uma variação nas propriedades mecânicas na largura da tira que possa ser realizado a velocidades econômicas.
[009] É outro objetivo da invenção fornecer um processo para o tratamento térmico de material em tira que fornece uma variação nas propriedades mecânicas na largura da tira que torna possível uma ampla variação nas propriedades mecânicas.
[0010] É outro objetivo da invenção fornecer um processo para o tratamento térmico de material em tira que fornece uma variação nas propriedades mecânicas na largura da tira em que são usados outros métodos de tratamento do que os fornecidos no estado da técnica. [0011] Também é um objetivo da invenção fornecer um material em tira que possua propriedades mecânicas que diferem na largura da tira.
[0012] Um ou mais objetivos da invenção são alcançados com um processo para o tratamento térmico de material de tira de metal que forneçam propriedades mecânicas que diferem na largura da tira, em que a tira é aquecida e resfriada e opcionalmente superenvelhecida durante um processo de recozimento contínuo, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos seguintes parâmetros no processo difere na largura da tira:
- taxa de aquecimento
- pico de temperatura
- tempo de retenção do pico de temperatura
- trajetória de resfriamento depois do pico de temperatura [0013] ou, quando for realizado superenvelhecimento, que pelo menos um dos seguintes parâmetros no processo seja diferente na largura da tira:
- velocidade de aquecimento
- pico de temperatura
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- tempo de retenção do pico de temperatura
- trajetória de resfriamento depois do pico de temperatura
- temperatura de superenvelhecimento
- tempo de retenção de temperatura de superenvelhecimento
- menor temperatura de resfriamento antes superenvelhecimento
- taxa de reaquecimento até a temperatura de superenvelhecimento [0014] e em que pelo menos uma das trajetórias de resfriamento depois do pico de temperatura segue um percurso PATH não linear de temperatura tempo.
[0015] Os inventores descobriram que cada um dos parâmetros acima sozinhos ou em combinação, quando fornecido um calor que difere largura da tira, resulta em propriedades mecânicas que diferem sobre a tira da mesma forma. Esta invenção assim fornece uma variedade de processos para obter um material da tira que possui propriedades mecânicas que variam na largura da tira e a invenção torna possível adaptar as propriedades mecânicas do material da tira na largura da tira exatamente aos desejos do usuário final da tira que usa as peças brutas sob medida, por exemplo, o fabricante de automóveis que usa tais peças brutas para formar peças para uma carroçaria. Com um percurso não linear de temperatura-tempo entende-se que a taxa de resfriamento é variada de propósito logo depois do início da trajetória de resfriamento, acima de 200°C.
[0016] De acordo com uma modalidade preferida, o pico de temperatura é diferente para duas ou mais zonas de largura da tira e opcionalmente também a trajetória de resfriamento depois do tempo de retenção do pico da temperatura é diferente nestas duas ou mais zonas de largura da tira. O pico de temperatura do tratamento térmico possui
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5/14 uma forte influência sobre as propriedades mecânicas da tira e, portanto é muito adequado para fornecer propriedades mecânicas diferentes em diferentes zonas da largura da tira. A trajetória de resfriamento depois do tempo de retenção do pico de temperatura pode se adicionar a isso, como elucidado antes.
[0017] De preferência, o pico de temperatura em pelo menos uma zona de largura está entre a temperatura Ac1 e a temperatura Ac3 e o pico de temperatura em pelo menos outra zona da largura está acima da temperatura Ac3. O uso destas faixas de temperatura fornece uma forte variação nas propriedades mecânicas.
[0018] Alternativamente, o pico de temperatura em pelo menos uma zona da largura está abaixo da temperatura Ac1 e o pico de temperatura em pelo menos outra zona de largura está entre a temperatura Ac1 e a temperatura Ac3. Se isto ou a preferência acima é usada evidentemente depende do tipo de metal e a finalidade para a qual será usada.
[0019] De acordo com uma alternativa, o pico de temperatura em pelo menos uma zona de largura está acima da temperatura Ac3 e o pico de temperatura em pelo menos outra zona de largura está abaixo da temperatura Ac1. Para esta alternativa mantém-se o mesmo como antes.
[0020] De acordo com outra alternativa, o pico de temperatura em pelo menos duas zonas de largura está entre a temperatura Ac1 e a temperatura Ac3 e existe uma diferença de temperatura de pelo menos 20°C entre os dois picos de temperatura nestas duas zonas de largura. Se esta alternativa será usada ou uma das possibilidades acima depende de novo do tipo de aço usado e da finalidade para a qual será usado o material da tira.
[0021] De acordo com outra modalidade preferida. as trajetórias de resfriamento são diferentes nas duas ou mais zonas de largura da tira
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6/14 e pelo menos uma das trajetórias de resfriamento segue um percurso não linear de temperatura-tempo. Isto significa que, por exemplo, em uma zona de largura a taxa de resfriamento varia de 5 a 40°C/s depois de um primeiro estiramento com resfriamento, ao passo que outra zona de largura é resfriada a 40°C/s desde o início.
[0022] De acordo com uma modalidade preferida, é realizada uma etapa de superenvelhecimento, a temperatura de superenvelhecimento sendo diferente em duas ou mais zonas de largura da tira e/ou a menor temperatura de resfriamento antes do superenvelhecimento sendo diferente em estas duas ou mais larguras da tira. Desta maneira a etapa do processo de superenvelhecimento é usada para variar as propriedades mecânicas nas zonas de largura da tira de metal. Frequentemente, são usadas diferentes temperaturas de superenvelhecimento em combinação com diferentes picos de temperatura.
[0023] De acordo com esta modalidade, de preferência o tempo de retenção da temperatura de superenvelhecimento está entre 10 e 1000 segundos, mais preferivelmente o tempo de retenção da temperatura de superenvelhecimento sendo diferente sobre duas ou mais zonas de largura da tira. Esta medida fornece uma maneira precisa para variar as propriedades mecânicas nas zonas de largura da tira.
[0024] De acordo ainda com outra modalidade preferida, a velocidade de aquecimento e/ou a velocidade de reaquecimento até a temperatura de superenvelhecimento é diferente nas duas ou mais zonas de largura da tira. As velocidades de aquecimento fornecem uma boa maneira para variar as propriedades mecânicas, frequentemente em combinação com outros parâmetros.
[0025] De acordo ainda com uma modalidade especial, pelo menos um dos parâmetros no processo varia gradualmente sobre pelo menos parte da largura da tira. Desta maneira também as propriedades mecânicas variam gradualmente na largura da tira, o que pode ser
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7/14 muito vantajoso para as peças produzidas com peça brutas cortadas de tal tira. Tais propriedades que variam gradualmente não podem ser fornecidas por peças brutas soldadas sob medida.
[0026] Na maioria dos casos a tira é uma tira de aço, de preferência uma tira de aço que possui uma composição de um aço HSLA, DP ou TRIP. No entanto, o processo de acordo com a invenção também podia ser usado para tiras de alumínio.
[0027] De acordo com outra modalidade preferida pelo menos um parâmetro que difere na largura da tira é variado em valor em pelo menos um momento no tempo durante o processamento da tira. De acordo com outra modalidade preferida é escolhido pelo menos outro parâmetro para diferir na largura da tira em pelo menos um momento no tempo durante o processamento da tira. Destas maneiras as propriedades mecânicas da tira também são variadas no comprimento da tira, assim em uma tira são produzidos dois ou mais estiramentos que possuem propriedades variáveis diferentes no comprimento da tira. Isto pode ser vantajoso quando é produzida a tira que possui muitas centenas de metros de comprimento e somente precisam ser produzidas séries de peças relativamente pequenas.
[0028] A invenção também se refere a um material de tira que possui propriedades mecânicas que diferem na largura da tira, produzida de acordo com o processo como elucidado aqui antes.
[0029] A invenção será elucidada com referência aos quatro exemplos, dos quais são apresentados os ciclos de temperaturatempo e a distribuição esquemática da zona das tiras recozidas sob medida são apresentadas nos desenhos anexos.
[0030] A figura 1 apresenta um exemplo de recozimento sob medida de tira de aço que usa diferentes picos de temperatura acima Ac1 para diferentes zonas de largura da tira.
[0031] A figura 2 apresenta um exemplo de recozimento sob mePetição 870170089900, de 22/11/2017, pág. 10/24
8/14 dida de tira de aço que usa diferentes picos de temperatura, uma Ac1 abaixo e outra Ac1 acima para diferentes zonas de largura da tira. [0032] A figura 3 apresenta um exemplo de recozimento sob medida de tira de aço que usa velocidades de resfriamento variáveis para pelo menos uma das zonas de largura da tira.
[0033] A figura 4 apresenta um exemplo de recozimento de tira de aço sob medida que usa diferentes temperaturas mantidas intermediárias ou sobras.
[0034] Como um primeiro exemplo é produzida uma tira recozida sob medida em que diferentes zonas de largura são aquecidas a diferentes picos de temperatura ambos acima da temperatura Ac1.
[0035] Alguns componentes para a indústria automotiva requerem diferentes quantidades de plasticidade que possam ser adequadamente descritas em termos de elongação total. Uma maneira de se conseguir diferentes quantidades de elongação total é obter a variação de microestruturas de fase dupla com diferentes frações de volume de martensita em uma matriz de ferrita. aumentando a fração em volume da martensita aumenta a resistência e diminui a elongação total.
[0036] As diferentes frações de volume de ferrita-martensita são obtidas por aquecimento até diferentes picos de temperaturas como apresentado na figura la. O exemplo apresentado na figura lb é uma tira de aço que é recozida sob medida para um componente para teto abaulado (roof-bow) em uma carroçaria automotiva. Há três zonas (que não incluem as regiões de transição), em que as duas zonas externas possuem o mesmo ciclo de temperatura-tempo e a zona média é diferente. L representa o a direção do comprimento da tira. As zonas externas (A1 e A2) requerem maior ductilidade e são portanto aquecidas até um pico de temperatura de aproximadamente 780°C durante 30 segundos, ao passo que a região central (B) é aquecida até uma temperatura mais alta de 830°C durante 30 segundos. Os diferentes
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9/14 picos de temperaturas resultam em uma quantidade diferente de austenita no final do ciclo de temperatura-tempo. Depois do aquecimento até os picos de temperatura, a tira inteira é resfriada com uma velocidade de 30°C/s até menos do que 200°C e depois diss o resfriada naturalmente. O formato em pontilhado na figura lb apresenta a forma da peça bruta a ser recortada da tira, que será usado para formar o componente. A química do material do exemplo é formada na Tabela 1 e as propriedades depois do processamento acima são fornecidas na Tabela 2.
TABELA 1
C % em peso Mn Si Cr
0,09 1,8 % em peso 0,25 % em peso 0,5 em peso
TABELA 2
Zona Temperatura de recozimento (°C) Rp (MPa) Rm (MPa) Ag (%) A80 (%) Fração de Volume mar- tensita
A1 e A2 780 300 700 13 17 18%
B 830 500 800 6 8 60%
[0037] Como um segundo exemplo é produzida uma tira recozida sob medida em que larguras diferentes são aquecidas a diferentes picos de temperatura tanto acima como abaixo da temperatura Ac1.
[0038] Os dois extremos nas propriedades de resistênciaductilidade que podem ser atingidos na tira de aço são ferrita com alta plasticidade e totalmente martensítica com alta resistência e baixa ductilidade. Habitualmente a ductilidade da martensita é demasiadamente baixa para qualquer plasticidade significativa. Em vez da martensita, pode ser usada uma micro estrutura totalmente bainítica que se forma a velocidades de resfriamento mais baixas, que possui menor resistência porém maior ductilidade. Tais extremos podem ser úteis para utilizar a ductilidade máxima para um dado material em certas regiões de um componente no qual seja necessária alta plasticidade,
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10/14 enquanto outras regiões possuem requisitos de baixa ductilidade e máxima resistência são preferidas.
[0039] No exemplo apresentado na figura 2, o recozimento sob medida que usa o princípio de diferentes picos de temperatura abaixo e acima de Ac3 é usado para fabricar tira de aço otimizada para um componente de para-choque. No exemplo apresentado na figura 2b, a tira é recozida com três diferentes zonas de largura em que as duas zonas externas (A1 e A2) possuem a mesma temperatura abaixo de Ac3 (720°C) e a zona mediana (B) está a uma temperatura mais alta (860°C, neste caso maior do que Ac3, ver o diagrama de temperaturatempo da figura 2a. L representa a direção no comprimento da tira. A condição original da tira é laminada a frio e durante o recozimento, o material nas zonas A1 e A2 recristaliza-se para se tornar ferrita de eixos iguais com carburetos grossos e perlita. A taxa de resfriamento partindo desta temperatura não é crítica porém por conveniência é de 20°C/s. A Zona B é aquecida até uma temperatura mai s alta e neste caso está acima de Ac3 de modo que ela se transforma inteiramente em austenita. Esta região é resfriada a 80°C/s para formar uma micro estrutura totalmente bainítica. O formato em pontilhado na figura 2b apresenta a forma da peça bruta a ser recortada da tira, que será usada para formar o componente. A química material do exemplo é fornecida na Tabela 3 e as propriedades depois do processamento acima são fornecidas na Tabela 4.
TABELA 3
C % em peso Mn Si Cr Nb
0,075 0,35 %em peso 0,02 %em peso 0,001 %em peso
TABELA 4
Zona Temperatura de cozimento(°C) Rp (MPa) Rm (MPa) Ag (%) A80 (%)
A1 e A2 720 260 320 24 29
B 860 650 800 7 10
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11/14 [0040] Como um terceiro exemplo é produzida uma tira recozida sob medida em que diferentes zonas de largura são resfriadas ao longo de uma trajetória de resfriamento diferente.
[0041] Uma trajetória de resfriamento de percurso múltiplo pode ser usada para acelerar o desenvolvimento de certas fases ou micro estruturas que ocorrem quando é usada uma taxa de resfriamento constante. O resfriamento mais lento a temperaturas mais altas aumenta a quantidade de formação de ferrita durante um dado período em comparação com um resfriamento a uma taxa constante, mais rápida. O exemplo a seguir usa este fenômeno e é um exemplo de três diferentes zonas de largura dentro da tira. Este exemplo de tira recozida sob medida é otimizado para um componente de reforço A-Pilar apresentado na figura 3b. O formato em pontilhado apresenta a forma da peça bruta a ser recortado da tira, que será usado para formar o componente. L representa a direção no comprimento da tira.
[0042] Três zonas de largura são desejadas com requisitos de maior ductilidade de A, B a C. Em primeiro lugar, a tira inteira é aquecida pela mesma taxa de resfriamento até acima da temperatura Ac3, durante um tempo de retenção suficientemente longo para transformar completamente a tira de aço em austenita. A Zona A possui o menor requisito de ductilidade que pode ser suficientemente satisfeito com uma microestrutura totalmente bainítica que se forma quando o aço é resfriado a uma taxa de 40°C/segundo, apresentando uma trajetória de resfriamento linear acima de 200°C na figura 3a. As zonas B e C são ambas resfriadas a uma taxa relativamente lenta de em torno de 5°C/s, porém para diferentes períodos definidos pel o tempo quando é alcançada uma temperatura em particular, ver o diagrama de temperatura-tempo da figura 3a que apresenta as trajetórias de resfriamento não lineares para as zonas B e C.
[0043] Quando a zona B atinge 720°C a taxa de resfriamento é
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12/14 aumentada até 40°C/s e similarmente para a zona C a taxa de resfriamento é aumentada até 40°C/s quando atinge 600°C. D urante o resfriamento a 5°C/s nas zonas B e C, a austenita está se transformando em ferrita. Quando for aumentada a taxa de resfriamento, a transformação adicional a ferrita é retardada e uma vez resfriada a austenita restante até uma temperatura abaixo de aproximadamente 350°C esta se transforma em martensita. Comparada com a zona B, a zona C é mantida a temperaturas mais altas durante períodos de tempo mais longos devido ao período extenso com a taxa de resfriamento mais lenta. Isto significa mais formas de ferrita na zona C e assim a zona C possui maior plasticidade. A química do material do exemplo é fornecida na Tabela 5 e as propriedades após o processamento acima são fornecidas na Tabela 6.
TABELA 5
C Mn Si Cr
0,09 %em peso 1,8% em peso 0,25% em peso 0,5% em peso
TABELA 6
Zona Rp (MPa) Rm (MPa) Ag (%) A80 (%)
A 650 800 7 10
B 600 24
C 500 28
[0044] Como um quarto exemplo é produzida uma tira recozida sob medida em que as diferentes zonas de largura são resfriadas usando intermediário diferente mantidos a temperaturas para superenvelhecimento.
[0045] Os requisitos de formabilidade de alguns componentes não são descritos de forma ótima em termos da elongação total apenas, porém são mais bem descritos em associação com outros critérios tal como expansão do orifício. As micro estruturas de fase dupla apresentam boa resistência - ductilidade, porém as misturas de ferrita-bainita apresentam melhor expansão do orifício do que aquelas com ferritaPetição 870170089900, de 22/11/2017, pág. 15/24
13/14 martensita. O exemplo apresentado na figura 4b é uma solução para um componente de trás longitudinal em uma carroçaria automotiva L representa a direção do comprimento da tira.
[0046] Neste exemplo, a tira inteira é aquecida à mesma taxa de resfriamento e então mantida no mesmo pico de temperatura de 840°C/s durante o mesmo tempo de retenção de 30 seg undos até que se transforme totalmente em austenita, ver figura 4a. Depois disso a tira inteira é resfriada uniformemente à mesma taxa de resfriamento de 30°C/s até que seja atingido 540°C. Durante este pr imeiro estágio de resfriamento, a ferrita cresce de novo para se tornar a principal fase novamente. Depois de atingir 540°C a temperatura da zona A é mantida durante 30 segundos a esta temperatura, enquanto a zona B é resfriada até 400°C e então mantida a esta temperatura durante aproximadamente 30 segundos. Depois de mantido o recozimento intermediário, as duas zonas são resfriadas até pelo menos abaixo de 200°C com a taxa de resfriamento de pelo menos 20°C/s.
[0047] Para a química apresentada na Tabela 7, irão se formar diferentes proporções de bainita entre as duas temperaturas intermediárias diferentes usadas para as zonas A e B. Para a temperatura de retenção intermediária mais alta na zona A, a cinética de transformação de austenita a bainita é relativamente lenta e assim a fração final consiste principalmente em ferrita e martensita com uma fração relativamente pequena de bainita. Na zona B com a temperatura de retenção intermediária mais baixa a cinética de transformação de austenita a bainita é relativamente rápida e assim a fração final consiste principalmente em ferrita e bainita com uma fração relativamente pequena de martensita. A química do material do exemplo é fornecida na Tabela 7 e as propriedades depois do processamento acima são fornecidas na Tabela 8.
TABELA 7
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14/14
C % em peso Mn % em peso Si % em peso Cr % em peso Nb % em peso
0,13 2,1 0,25 0,53 0,017
TABELA 8
Zona Rp (MPa) Rm (MPa) Ag (%) A80 (%) Coeficiente de expansão de orifício
A 700 1000 6 9 45
B 600 1020 8 11 25
[0048] Será evidente que nos exemplos acima nas químicas são fornecidos apenas os elementos principais. Evidentemente estão presentes impurezas inevitáveis, porém outros elementos podem estar presentes da mesma forma, o restante sendo ferro.
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Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo para o tratamento térmico de material de tira de metal fornecendo propriedades mecânicas que diferem na largura da tira, em que a tira é aquecida e resfriada e opcionalmente superenvelhecida durante um processo de recozimento contínuo, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos parâmetros a seguir no processo difira na largura da tira, taxa de aquecimento, pico de temperatura, tempo de retenção do pico de temperatura, trajetória de resfriamento após o pico de temperatura, ou, quando for realizado o superenvelhecimento, que pelo menos um dos parâmetros a seguir no processo difira na largura da tira, taxa de aquecimento, pico de temperatura, tempo de retenção do pico de temperatura, trajetória de resfriamento após o pico de temperatura, temperatura de superenvelhecimento, tempo de retenção da temperatura de superenvelhecimento, menor temperatura para resfriamento antes do superenvelhecimento, taxa de reaquecimento até a temperatura de superenvelhecimento, e onde pelo menos uma das trajetórias de resfriamento depois do pico de temperatura siga um percurso não linear de temperatura-tempo.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pico de temperatura é diferente em duas ou mais
    Petição 870170089900, de 22/11/2017, pág. 18/24
    2/3 zonas de largura da tira e opcionalmente também a trajetória de resfriamento após o tempo de retenção do pico de temperatura é diferente nestas duas ou mais zonas de largura da tira.
  3. 3. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o pico de temperatura em pelo menos uma zona de largura está entre a temperatura Ac1 e a temperatura Ac3, e o pico de temperatura em pelo menos outra zona de largura está acima da temperatura Ac3.
  4. 4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o pico de temperatura em pelo menos uma zona de largura está abaixo da temperatura Ac1 e o pico de temperatura em pelo menos outra zona de largura está entre a temperatura Ac1 e a temperatura Ac3.
  5. 5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o pico de temperatura em pelo menos uma zona de largura está acima da temperatura Ac3 e o pico de temperatura em pelo menos outra zona de largura está abaixo da temperatura Ac1.
  6. 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o pico de temperatura em pelo menos duas zonas de largura está entre a temperatura Ac1 e a temperatura Ac3, porém existe uma diferença de temperatura de pelo menos 20°C entre estes dois picos de temperaturas.
  7. 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as trajetórias de resfriamento são diferentes em duas ou mais zonas de largura da tira e em que pelo menos uma das trajetórias de resfriamento siga um percurso não linear de temperatura-tempo.
  8. 8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que é realizada uma etapa
    Petição 870170089900, de 22/11/2017, pág. 19/24
    3/3 de superenvelhecimento, a temperatura de superenvelhecimento sendo diferente em duas ou mais zonas de largura da tira e/ou a menor temperatura de resfriamento antes do superenvelhecimento sendo diferente nestas duas ou mais larguras da tira.
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o tempo de retenção da temperatura de superenvelhecimento está entre 10 e 1000 segundos, de preferência o tempo de retenção da temperatura de superenvelhecimento sendo diferente em duas ou mais zonas de largura da tira.
  10. 10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a velocidade de aquecimento e/ou a taxa de reaquecimento até a temperatura de superenvelhecimento é diferente em duas ou mais zonas de largura da tira.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos parâmetros no processo varia gradualmente em pelo menos parte da largura da tira.
  12. 12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a tira é uma tira de aço, de preferência uma tira de aço tendo uma composição de um aço HSLA, DP ou TRIP.
  13. 13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos um parâmetro que difira na largura da tira é alterado em valor em pelo menos um momento no tempo durante o processamento da tira.
  14. 14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos outro parâmetro é escolhido para diferir na largura da tira em pelo menos um momento no tempo durante o processamento da tira.
    Petição 870170089900, de 22/11/2017, pág. 20/24
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