BR112012010893A2 - pé protético - Google Patents

Abstract

PÉ PROTÉTICO. A presente invenção refere-se a um pé protético (1) que é provido de uma mola de pé dianteiro (2), uma mola de calcanhar (3) e uma mola de base (4). A mola de base (4) é conectada à mola de calcanhar (3) e à mola de pé dianteiro (2). A mola de base (4) possuí meios receptores (42, 43) para a mola de pé dianteiro (2) e a mola de calcanhar (4), em cujos meios receptores (42,43) a mola de calcanhar (3) e a mola de pé dianteiro (2) podem ser inseridas. A mola de calcanhar (3) é conectada à mola de pé dianteiro (2) via um elemento acoplador (5), e o elemento acoplador (5) estende-se para frente ao longo da mola do pé dianteiro (2) por pelo menos parte de sua extensão.

Description

Relatório Descritivo da Patente de lnvenção para "PÉ PROTÉ- TlCO".

DESCRIÇÃO ~ ANTECEDENTE DA INVENÇÃO 5 Campo Técnico da lnvenção A presente invenção refere-se a um pé protético com uma mola do pé dianteiro, uma mola de calcanhar e uma mola de base, a última sendo conectada à mola de calcanhar e à mola do pé dianteiro. Descrição da Técnica Convencional 10 A Patente Norte-americana 6.719.807 B2 descreve um pé proté- tico com uma parte do pé dianteiro resiliente, bi-dimensional, uma parte do calcanhar resiliente, bi-dimensional, e uma parte portadora substancialmente rígida. Uma extremidade de cada uma da parte do pé dianteiro e parte do « calcanhar são conectadas à parte "portadora", e a parte de pé dianteiro e a 15 parte de calcanhar cada qual trabalha independentemente da respectiva ou- tra parte. A parte do pé dianteiro estende-se para frente e substancialmente unidirecional, a partir da sua conexão à parte portadora, enquanto a parte de calcanhar estende-se para trás e substancialmente unidirecional da sua co- nexão à parte portadora. 20 A Patente Norte-americana 5.181.933 descreve um pé protético com um meio prendedor para facilitar a operação de engatar o pé com a par- te do membro amputado do usuário do pé protético. Um grande número de áreas do pé que armazenam a energia, encurvadas, é preso no meio pren- dedor e estende-se para baixo, a fim de se apoiar no solo. Cada uma das 25 porções encurvadas possui uma área de tornozelo, as áreas do pé interatu- am, independentemente uma da outra, com o solo e as porções encurvadas tendo um formato similar. Uma mola de calcanhar é presa em uma maneira liberável em uma porção do pé dianteiro e estende-se para trás. Uma cons- trução similar é descrita na Patente Norte- americana N° 5.514.185. 30 A Patente Norte-americana 5.776.025 descreve um pé protético com uma área de prender na qual uma mola parcialmente fendida e encur- vada é presa. Uma mola contínua com uma área de calcanhar e uma área do pé dianteiro é presa na área da extremidade inferior dianteira da mola.

A ' mola contínua possui um formato encurvado.

Uma construção similar é des- crita na Patente Norte-americana 6.071.313. . A Patente Norte-americana 2005/0203640 Al descreve um pé 5 protético com uma área de tornozelo resiliente.

A partir de um adaptador de fixação uma porção de prender superior da área do pé dianteiro estende-se obliquamente para trás e para baixo e, após uma curva funde-se em uma porção de arco que se estende de modo dirigido para frente e dirigido para baixo, que termina em uma porção da ponta do pé.

Uma mola de calcanhar estende-se em paralelo até a área do tornozelo, e, após a curva, uma primei- ra porção assume uma inclinação maior do que a porção de arco.

A primeira porção é seguida por uma outra curva, de tal modo que uma porção de cal- canhar estende-se obliquamente para baixo e para trás.

A mola de calcanhar é, portanto, do formato de S.

Uma mola de base inferior é conectada à ex- tremidade traseira da mola de calcanhar e à área da ponta, e um amortece- dor pode ser disposto entre a porção de ponta e a parte dianteira da mola de base.

A Patente Alemã 306.313 descreve um pé protético com uma armação em formato de U para fixar em um eixo abaixo do joelho, no qual uma parte de calcanhar é disposta, que é também em formato de U e é dis- posto em um ângulo reto à armação.

Uma parte dianteira correspondendo, substancialmente, ao contorno de um pé natural é disposta na parte de cal- canhar.

Uma parte dianteira é montada, elasticamente, via hastes resilientes.

A Patente Norte-americana 4.721;510 descreve um pé protético tendo uma armação cosmética, elastomérica oca, com um ,relativamente grande, espaço interno.

Na área da abertura de inserção, a sola tem uma área espessa à qual uma placa de apoio fica presa.

Uma placa de reforço é disposta na placa de apoio, e uma mola de reforço com uma área de mola do pé dianteiro e uma área de mola do calcanhar é presa na placa de reforço.

Disposta acima da mola está uma cunha sobre a qual as molas resistem, no caso de sobrecarga.

A Patente Norte-americana 4.822.363 descreve um pé protético com uma mola alongada e encurvada que possui uma ramificação de pren-

" der proximal e, contígua à última, uma ramificação do pé dianteiro que se estende para frente.

Disposta em uma ramificação de prender, há uma mola m de calcanhar, que é de um desenho encurvado, ou aproximadamente de 5 formato de S ou de formato de L.

Em uma concretização alternativa, uma mola de calcanhar é presa de modo liberável na área do pé dianteiro e es- tende-se para trás com uma ligeira curvatura.

A Patente Norte-americana 2.475.372 descreve um pé protético com uma área superior na qual um eixo abaixo do joelho pode ser preso em 10 uma maneira articulada.

Uma área de metatarso é montada em uma manei- ra articulada em uma área de calcanhar.

A área de metatarso é Iigada por uma área do pé dianteiro que é articulada na mesma.

A área do pé dianteiro é montada de modo resiliente via um mecanismo de mola.

A Patente Norte-americana 5.258.039 descreve um pé protético resiliente com uma mola do pé dianteiro e uma porção de calcanhar que são conectadas entre si por um elemento do tornozelo elastomérico.

A mola do pé dianteiro possui uma fenda longitudinal.

A mola do calcanhar possui um desenho de formato de C.

Em uma modalidade alternativa, o pé protético é projetado em uma peça.

A Patente Norte-americana 6.669.737 B2 descreve um inserto de pé resiliente para um pé artificial, compreendendo pelo menos duas mo- las que em uma vista lateral, em um estado não carregado, encerram entre as mesmas um espaço aproximadamente triangular e formam uma área de teto.

Um elemento prendedor é disposto em uma área do teto.

A partir do elemento prendedor, uma porção de calcanhar estende-se para trás e para baixo em uma curva côncava, enquanto uma porção do pé dianteiro esten- de-se para frente e para baixo em uma curva similarmente côncava.

Uma mola de base separada é conectada, na área de calcanhar e na área da ponta do pé, à porção de calcanhar e à porção de pé dianteiro.

A Patente Norte-americana 6.099.572 descreve um inserto do pé, resilientemente, elástico com pelo menos uma mola de lâmina, que compre- ende pelo menos dois elementos de mola de lâmina que são acoplados em paralelo e são dispostos um em seguida ao outro.

Os elementos de mola de " lâmina são conectados entre si em ambas as extremidades e, entre as duas áreas da extremidade, tem uma folga de um para outro.

A conexão é proje- . tada para ser rígida em termos de torque pelo menos em uma das duas á- 5 reas da extremidade.

SUMÁRIO DA INVENçÃO

A companhia Otto Bock tem produzido um inserto de pé resilien- te denominado 1C30 Trias, em que uma mola de calcanhar dual e uma mola do pé dianteiro dual são presas em um adaptador proximal.

Uma mola de base é presa na extremidade traseira da mola de calcanhar em formato de C dual.

A mola de base é, similarmente, fixada na extremidade dianteira da mola do pé dianteiro.

É um objetivo da presente invenção tornar disponível um pé pro- tético que provê uma confortável inversão.

Um outro objetivo da invenção é tornar disponível um pé protético que possa também ser usado nos pacien- tes com um alto nível de atividade.

Finalmente, um outro objetivo da inven- ção é tornar disponível um pé protético que seja fácil para produzir e que possa ser facilmente adaptado a diferentes usuários.

De acordo com a invenção, estes objetivos são atingidos por um pé protético tendo as características da reivindicação principal.

Modalidades e desenvolvimentos vantajosos da invenção são descritos nas reivindicações dependentes.

No pé protético, de acordo com a invenção, com uma mola do pé dianteiro, uma mola de calcanhar e uma mola de base, a última sendo conectada à mola de calcanhar e à mola do pé dianteiro, provisão é feita de que a mola de base tem meios receptores para a mola do pé dianteiro e para a mola do calcanhar, nos quais o meio receptor e a mola do calcanhar e a mola do pé dianteiro podem ser inseridas.

Os meios receptores permitem uma construção modular do pé protético e permitem diferentes molas de ba- se a serem usadas que são adaptadas ao peso, ao grau de mobilidade e a outros aspectos do usuário de prótese.

Eles podem ser adaptados, muito facilmente, por inserir a mola do pé dianteiro e a mola de calcanhar nos res- pectivos meios receptores.

Os meios receptores podem reter a mola do pé dianteiro e a mola do calcanhar com um ajuste da forma, de tal modo que " não há necessidade de ligação adesiva ou outras formas de fixação a fim de criar uma conexão, e assim, uma força de acoplamento entre a mola do pé > dianteiro e a mola do calcanhar. 5 Os meios receptores podem ser projetados como bolsos nos quais a mola de calcanhar e a mola do pé dianteiro são inseridas.Em princí- pio, nenhum outro travamento é necessário se a mola do pé dianteiro e a mola de calcanhar forem estiradas no estado montado e submeterem o meio receptor à uma força que força o meio receptor para fora, isto é o meio re- lO ceptor traseiro para trás e o meio receptor dianteiro para frente.

Os bolsos podem ser um desenho fechado e tem uma abertura de inserção na qual a mola do pé dianteiro e a mola do calcanhar são inseri- das.

O desenho fechado dos bolsos proveem proteção para a área da ex- tremidade sensível das molas, de tal modo que a destruição, por exemplo, 15 no caso das molas compósitas de fibra reforçada, não deve ser esperada.

As aberturas de inserção, de preferência, ficam opostas entre si, de tal modo que as direções de inserção ficam uma contra a outra , que tem o efeito que a mola de base seja submetida à tensão após a inserção da mola de calca- nhar e a mola do pé dianteiro. 20 Meio de pré-estiramento, opcionalmente, pode ser disposto no meio de recepção que pré-estira a mola do calcanhar e/ou a mola do pé di- anteiro contra a mola de base ou o meio receptor, a fim de prover segurança adicional da mola de base na mola do pé dianteiro e na mola do calcanhar.

O meio de pré-estiramento pode ser projetado para incluir uma mola ou eie- 25 mento eiastomérico e pode prover pré-estiramento ou um pré-estiramento adicional da mola do pé dianteiro e da mola do calcanhar contra o meio re- ceptor ou a mola de base.

O meio de pré-estiramento pode, também, formar uma conexão de clip para, também, permitir um travamento de ajuste de forma tal que os elementos de pré-estiramento podem também servir como 30 meios de fixação.

Assim, os meios de travamento são, também, providos nos meios receptores a fim de travar a mola de base na mola do pé dianteiro e/ou na mola do calcanhar, em particular, com uma ação de travamento de ajuste de forma.

Os meios de travamento correspondentes podem ser provi-

" dos na mola do pé dianteiro e na mola do calcanhar e engatarem com o meio de travamento em ou nos meios receptores.

Os elementos de pré- . estiramento podem ser fundidos nos meios receptores, impelidos em, liga-

5 dos em, ou presos na mola de calcanhar e/ou nos meios de pré-estiramento.

A mola de base pode ser projetada como membro de tensão, por exemplo, como uma tira, que é flexível porém não elástica contra as forças de flexão ou momentos, de preferência não elástica, na direção longitudinal da mola de base. 10 A mola de base pode ser projetada como uma mola , arqueando- se para cima no estado não carregado do pé protético, de modo a permitir a deflexão para dentro no caso de carregamento do calcanhar, carregamento do pé dianteiro ou alto carregamento axial, por meio do arco sendo reduzido e a mola de base sendo estendida.

A tenacidade da mola de base, e portan- 15 to, a virada do pé protético, pode ser influenciada pelo grau de arqueamento.

A mola de base pode ser pré-estirada com um esforço de tração no estado não carregado do pé protético, de tal modo que as extremidades da mola de base são forçadas nas diferentes direções.

No caso de uma mo- la de base arqueada, um esforço de tração aplicado também causa um mo- 20 mento de flexão dentro da mola.

A mola de base pode ser projetada como uma parte moldada por injeção, especialmente, quando projetada como uma mola, a fim de atingir uma rápida e barata produção.

A mola de base pode, também, ser projetada em várias partes e colocadas juntas em um processo de ligação, por exem- 25 plo, por várias partes moldadas por injeção que são conectadas uma com a outra.

É também possÍvel que a mola de base seja feita de diferentes mate- riais que são conectados um ao outro pela moldagem por injeção.

Por e- xemplo, os elementos de mola ou componentes rígidos podem ser coIoca- dos em molde e encapsulados.

É também possÍvel que os componentes in-

30 dividuais da mola de base sejam colocados na ferramenta de moldagem por injeção e que outros componentes sejam injetados no mesmo.

As partes individuais da mola de base podem, similarmente, ser produzidas por mol-

dagem por injeção de multicomponentes, por exemplo, por moldagem por " injeção de dois componentes.

A mola de base pode ser produzida de um material composto ou pode ter partes que são feitas de um material compos- . to.

Exemplos de materiais compostos que podem ser usados são plásticos 5 reforçados com fibra, por exemplo, plásticos reforçados com fibra de carbo- no ou reforçado com fibra de vidro.

A mola de base pode ter uma porção mediana encurvada, que é unida em ambas as extremidades dos meios receptores.

Os meios recepto- res podem ser atarraxados, grampeados ou injetados . Os meios receptores podem, também, ser integralmente formados na porção mediana.

A porção mediana pode ser projetada, por exemplo, como uma mola de feixe feita de um plástico reforçado com fibra, no qual meios receptores são injetados.

A mola de calcanhar pode ser conectada na mola do pé dianteiro via um elemento acoplador, de tal modo que não há junção direta da mola de calcanhar à mola do pé dianteiro.

O elemento acoplador serve para tornar disponível um outro elemento de ajuste, uma vez que o desenho do elemen- to acoplador, tanto em termos de sua elasticidade quanto de sua natureza geométrica, podem ser usados para modificar as características da resiliên- cia do pé protético.

A mola do pé dianteiro e o elemento acoplador podem ser dis- postos estendendo-se paralelos entre si pelo menos em parte, de tal modo que suplementem, mutuamente, em termos de sua elasticidade.

O eiemento acoplador assim estende-se para frente ao longo pelo menos de uma parte da mola do pé dianteiro, e paralelo à mola do pé dianteiro, pelo menos no estado descarregado.

O elemento acoplador pode ter uma porção direciona- da para cima e uma porção direcionada para a frente, de tal modo que uma parte estrutural em formato substancialmente de L fica presente que se es- tende em uma maneira correspondente à mola do pé dianteiro.

O ângulo de abertura do elemento acoplador em formato de L pode ser diferente que o ângulo de abertura da mola do pé dianteiro.

A porção direcionada para cima é similarmente orientada de modo substancialmente vertical, de tal modo que apenas uma ligeira ação da mola é feita disponível da porção vertical-

mente orientada quando a carga que atua perpendicular para baixo é colo- " cada no pé protético. A porção para cima direcionada pode ter uma configu-

W ração em formato de S, como um resultado do que sua ação de mola pode ser reforçada. 5 A mola de calcanhar pode ser presa em uma área dianteira do elemento acoplador, de modo a tornar disponível uma suficiente extensão da mola de calcanhar. Quanto mais longa a mola é, mais sensivelmente é ca- paz de reagir às cargas que ocorrem nas suas extremidades. Além do mais, o acoplamento da área dianteira da mola de calcanhar à área dianteira do 10 elemento acoplador proporciona a possibilidade de também usar a elastici- dade da porção dirigida para frente do elemento acoplador a fim de obter " uma confortável batida contra o calcanhar. O elemento acoplador pode estender-se para frente ao longo pe- - lo menos de uma parte da mola do pé dianteiro e paralelo à mola do pé dian- 15 teiro, de tal modo que o elemento acoplador provê uma ação da mola adi- cional via a porção direcionada para frente. Para tal propósito, o elemento acoplador é projetado como uma mola, por exemplo, feito de plástico refor- çado com fibra. A mola de calcanhar pode ser encurvada e, a partir da sua ex- 20 tremidade traseira, estende-se para frente e para cima e possui uma curva- tura de tal modo que a área da extremidade dianteira é orientada de modo substancialmente horizontal ou em uma ligeira inclinação para baixo. Um ajuste preciso das características da mola pode ser conseguido por meio do desenho ondulante da mola do calcanhar. 25 A mola do pé dianteiro pode ter uma porção de pé dianteiro substancialmente reta que é orientada para uma inclinação para baixo e pa- ra a frente e que, a partir da curva que segue a porção substancialmente orientada de modo vertical, pode estender-se para frente retilineamente. Na área da ponta, pode ter um achatamento, que pode também fundir para cima 30 em uma ligeira curvatura a fim de facilitar a virada. Um meio de conexão pode ser provido para prender o pé proté- tico em um eixo abaixo do joelho e é disposto na extremidade proximal do pé protético. O meio de conexão pode ser preso, de preferência pelo aparafu- " samento, na extremidade proximal da mola do pé dianteiro e, se apropriado,

W na extremidade proximal do elemento acoplador. O meio de conexão pode ser provido com um absorvedor de choque que, em adição às forças axiais, 5 é também capaz de tomar torques e absorver movimentos de rotação. A mola do pé dianteiro pode ser projetado como uma mola pIana reta, com os meios de conexão dispostos em uma porção traseira da mola do pé dianteiro. O elemento acoplador pode ser projetado como uma mola plana reta, também, disposta paralelas à mola do pé dianteiro. Nenhuma 10 parte vertical do elemento acoplador ou da mola do pé dianteiro é necessária. A mola do pé dianteiro e a mola de base podem ter uma fenda " que se estende da extremidade dianteira do pé protético, a fim de permitir uma mobilidade lateral medial da mola do pé dianteiro e da mola de base. É m deste modo possÍvel, por exemplo, na virada em um plano inclinado, que 15 justo nenhuma borda estabelece o contacto com o solo ou com o calçado. O pé protético pode ter um perfil de momento do tornozelo pro- gressivo. Um perfil de momento do tornozelo progressivo pode ser conse- guido através de uma combinação da mola de calcanhar com um elemento resiliente. Em particular, o formato do elemento resiliente pode gerar a pro- 20 gressividade, pelo aumento da superfície seccional transversal que deve ser comprimida. Um perfil do momento de tornozelo progressivo pode também ser gerado pela colocação da área de conexão da mola de calcanhar e do elemento acoplador na mola de base, porém apenas com correspondente- mente alto carregamento. 25 Na batida contra o calcanhar, a força pode ser transferida pelo menos parcialmente, para a mola do pé dianteiro via a mola de base, isto sendo conseguido pelo pré-estiramento e acoplamento da mola do pé dian- teiro na mola de calcanhar via a mola de base. A mola de base assim serve como elemento de tensão, de tal modo que a força na batida contra calca- 30 nhar é transferida via mola de base para a mola do pé dianteiro. A energia é parcialmente armazenada na mola de base especialmente na concretização como uma mola de base, particularmente se a última tiver uma curvatura em formato de S e é então retornada, uma vez que as conexões e acoplamentos " da mola em uma outra tiver um efeito que nenhum deles fosse capaz de a- tuar independentemente de outras molas. y.

A mola do pé dianteiro e a mola de base, especialmente na mo- 5 dalidade como uma mola de base, são projetadas, em termos de seu forma- to e elasticidade flexional, em tal modo que durante virada, quando a força é inicialmente introduzida na região da esfera no início do carregamento do pé dianteiro, a mola do pé dianteiro e a mola de base ficam mais próximas uma da outra por meio de cada uma delas encurvar-se sob a carga crescente. 10 Deste modo, as molas podem vir a assentar-se uma sobre a outra, com o resultado que, a partir de um nível de carregamento definido, a resistência - da mola pode ser aumentada pelas molas que assentam uma sobre a outra pela fricção das molas entre si. ~ No pé protético de acordo com a invenção, com uma mola do pé 15 dianteiro, uma mola do calcanhar e uma mola de base, a última sendo co- nectada na mola de calcanhar e na mola do pé dianteiro, a provisão é feita que a mola do calcanhar é conectada à mola do pé dianteiro via um elemen- to acoplador, de tal modo que não há união direta da mola do calcanhar com a mola do pé dianteiro. O elemento acoplador serve para tornar disponível 20 um outro elemento de ajuste, uma vez que o desenho do elemento acopla- dor, ambos em termos de sua elasticidade e também da sua natureza geo- métrica, pode ser usado para modificar as características das resiliências do pé protético. O elemento acoplador estende-se para frente ao longo da mola do pé dianteiro, pelo menos, via uma porção e torna disponível uma porção, 25 opcionalmente, resiliente, na qual a mola de calcanhar pode ser suportada. Articulação da mola de calcanhar no elemento acoplador desacopla a mola de calcanhar da mola do pé dianteiro de tal modo que um ajuste mais variá- vel do pé protético pode ser realizado, uma vez que os pontos de articulação podem ser selecionados mais livremente. A conexão da mola de calcanhar e 30 mola do pé dianteiro não mais tem de ser feita nos locais de alta carga me- cânica, e ao invés pode ser feita nos locais que podem ser selecionados de modo relativamente Iivre.

A mola do pé dianteiro e o elemento acoplador podem ser dis- " postos estendendo-se paralelo entre si, pelo menos em parte, de tal modo que eles suplementem entre si em termos de sua elasticidade. O elemento V.

acoplador assim estende-se para frente ao longo pelo menos de uma parte 5 da mola do pé dianteiro e paralelo à mola do pé dianteiro, pelo menos, no estado descarregado. O elemento acoplador pode ter uma porção direciona- da para cima e uma porção direcionada para frente, de tal modo que uma parte estrutural em formato substancialmente de L está presente que se es- tende em uma maneira correspondente à mola do pé dianteiro. O ângulo de 10 abertura do elemento acoplador em formato de L pode ser diferente do que o ângulo de abertura da mola do pé dianteiro. A porção direcionada para cima - é, similarmente, orientada de modo substancialmente vertical, de tal modo que apenas uma ligeira ação da mola é tornada disponível da porção verti- - calmente orientada quando uma carga de atuação descendentemente per- 15 pendicular é colocada no pé protético. A porção direcionada para cima pode ter uma configuração em S,como um resultado que sua ação da mola pode ser reforçada. A mola do calcanhar pode ser presa em uma área dianteira do eiemento acoplador, de modo as tornar disponível uma extensão suficiente 20 da mola do calcanhar. Quanto mais longa uma mola é, mais sensibilidade é capaz de reagir às cargas que ocorrem nas suas extremidades. Além do mais, o acoplamento da área dianteira da mola do calcanhar à área dianteira do elemento acoplador proporciona a possibilidade de também usar a elasti- cidade da porção direcionada para frente do elemento acoplador a fim de 25 obter uma batida contra o calcanhar confortável. O elemento acoplador pode estender-se para frente ao longo pe- lo menos de uma parte da mola do pé dianteiro, e paralelo à mola do pé di- anteiro, de tal modo que o elemento acoplador provê uma ação da mola adi- cional via a porção dirigida para a frente. Por este propósito, o elemento a- 30 coplador é projetado como uma mola, por exemplo, feita de um plástico re- forçado com fibra. A mola do calcanhar pode ser encurvada e, de sua extremidade traseira, estende-se para frente e para cima e tem uma curvatura tal que a " área da extremidade dianteira é orientada de modo substancialmente hori-

, zontal ou em uma Iigeira inclinação para baixo.

Um ajuste preciso das carac- terísticas da mola pode ser conseguido por meio do desenho ondulante da 5 mola de calcanhar.

A mola do pé dianteiro pode ter uma porção do pé dianteiro substancialmente reta que é orientada em uma inclinação descendente para a frente e que, a partir da curva que segue a porção orientada de modo substancialmente vertical, pode estender-se para frente retilineamente.

Na área da ponta, pode ter um achatamento, que pode também fundir para cima numa ligeira curvatura a fim de facilitar a virada.

A mola de base pode ter meios receptores para a mola do pé di- anteira e para a mola do calcanhar, em cujos meios receptores a mola de calcanhar e a mola do pé dianteiro podem ser inseridos de tal modo que, no estado montado, a mola do pé dianteiro e a mola do calcanhar são inseridas e retidas nos meios receptores.

Os meios receptores permitem uma constru- ção modular do pé protético e permitem que sejam usadas diferentes molas de base que são adaptadas ao peso, ao grau de mobilidade e outros aspec- tos do usuário da prótese.

Eles podem ser adaptados muito facilmente inse- rindo a mola do pé dianteiro e a mola do calcanhar nos respectivos meios receptores.

Os meios receptores podem reter a mola do pé dianteiro e a mo- la do calcanhar com um ajuste da forma, de tal modo que não há necessida- de para ligação adesiva complicada ou outras formas de fixação a fim de criar uma conexão, e assim um acoplamento da força entre a mola do pé dianteiro e a mola do calcanhar.

Os meios receptores podem ser projetados como bolsos nos quais a mola do calcanhar e a mola do pé dianteiro são inseridas.

Em princi- pio nenhum outro travamento é requerido se a mola do pé dianteiro e a mola do calcanhar forem estiradas no estado montado e submeterem os meios receptores à uma força que força os meios receptores para fora, isto quer dizer, os meios receptores traseiros para trás e os meios receptores diantei- ros para frente.

Os bolsos podem ser de um desenho fechado e têm uma abertu- " ra de inserção na qual a mola do pé dianteiro e a mola do calcanhar são in- . seridas. O desenho fechado dos bolsos provê proteção para em alguns ca- sos área da extremidade sensível das molas de tal modo que a destruição, 5 por exemplo da estrutura da fibra no caso das molas compostas reforçadas com fibra, não deve ser esperada. As aberturas de inserção de preferência ficam opostas entre si, de tal modo que as direções da inserção ficam con- trárias entre si, que têm o efeito que a mola de base seja submetida à tensão após inserção da mola de calcanhar e da mola do pé dianteiro.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS Modalidades ilustrativas da invenção são explicadas em maiores detalhes abaixo com referência as figuras anexas. A figura 1 mostra um pé protético em uma vista detalhada e em perspectiva; A figura 2a mostra uma vista lateral de um pé protético, de acor- do com a figura 1; A figura 2b mostra uma vista em planta do pé protético, de acor- do com a figura 1; A figura 3 mostra uma vista lateral detalhada do pé protético, de acordo com a figura 2a; As figuras 3a, 3b mostram variantes da modalidade da figura 3; As figuras 4a, 4b mostram uma mola de base em duas vistas em perspectiva; A figura 5a mostra uma vista lateral de uma concretização alter- nativa do pé protético; A figura 5b mostra uma vista detalhada e em perspectiva do pé protético, de acordo com a figura 5a; A figura 6a mostra uma vista lateral de uma outra modalidade al- ternativa do pé protético com um absorvedor de choque; A figura 6b mostra uma vista detalhada do pé, de acordo com a figura 6a; A figura 7 mostra uma vista detalhada e em perspectiva de uma outra modalidade da invenção; A figura 7a mostra uma vista lateral detalhada da modalidade da figura 7; A figura 7b mostra uma vista lateral da modalidade montada da 5 figura 7; A figura 8 ilustra uma mola de base modificada tendo meios re- ceptores cilíndricos ou de formato de cone truncado para receber as extre- midades da mola do pé dianteiro; e A figura 9 ilustra uma outra variação das cobertas mostradas na concretização da figura 7. DESCRIÇÃO DETALHADA DE UMA MODALIDADE PREFE-

RIDA DA INVENÇÃO Na figura 1, um pé protético 1, compreendendo uma mola do pé dianteiro 2, uma mola do calcanhar 3 e uma mola de base 4, na forma de uma mola de base, é mostrado em uma vista detalhada e em perspectiva. A mola do pé dianteiro 2 possui uma porção vertical substancialmente reta 22 que, após uma cuNatura, funde-se em uma porção do pé dianteiro substan- cialmente reta 21. A porção do pé dianteiro 21 estende-se para frente em uma inclinação para baixo e pode ter uma outra flexão na área da ponta, de tal modo que a área da ponta é orientada substancialmente de modo hori- zontal ou encurvada Iigeiramente para cima. Na área da extremidade diantei- ra da porção do pé dianteiro 21, mangas ou cobertas 24 podem ser dispos- tas, as quais pelo menos parcialmente encerram a mola do pé dianteiro 2. A mola do pé dianteiro 2 pode ser feita de um plástico ou de um material com- posto, em particular de um plástico reforçado com fibra. Um meio de cone- xão 6 na forma de um adaptador convencional é posicionado na porção ver- tical 22- E. preso pelos parafusos 9, que são guiados através de uma placa de prender ou placa de reforço 8. Os parafusos 9 passam através da placa de reforço 8 de um elemento acoplador 5 e da porção vertical 22 da mola do pé dianteiro 2 e são atarraxados no adaptador 6. Por meio dos parafusos 9, a mola do pé dianteiro 2 é acoplada mecanicamente no elemento acoplador 5 na área próxima da porção vertical

22. O elemento acoplador 5 igualmente possui uma porção vertical 51, que é " unida por uma porção direcionada para frente 52. A transição entre a porção

. vertical 51 e a porção dianteira 52 é similarmente efetuada via uma curvatura, que é disposta na área do tornozelo natural.

O elemento acoplador é simi- 5 larmente projetado como uma mola e estende-se com a porção dianteira 52 substancialmente paralelo à porção do pé dianteiro 21 da mola do pé diantei- ro 2. Uma área dianteira 521 do elemento acoplador 5 é provida com furos através do quais parafusos 10 são guiados.

Na área dianteira 521 do 10 elemento acoplador 5, os parafusos 10 proveem uma conexão mecânica à área da extremidade dianteira 31 da mola de calcanhar.

A área da extremi- " dade dianteira 31 da mola de calcanhar 3 é similarmente provida com furos ou recessos, através dos quais os parafusos 10 se estendem, e os parafu- . sos 10 são fixados nas mangas 11. 15 A mola de calcanhar 3 é projetada com uma ligeira cuNa e incli- na-se suavemente para- baixo na área das extremidade dianteiras, enquanto que a curvatura estende-se na direção oposta na extremidade traseira 32 da mola do calcanhar,de tal modo que haja uma orientação substancialmente horizontal na extremidade traseira 32. Um elemento de mola 7 na forma de 20 um componente de elastômero é disposto entre a mola de calcanhar 3 e a área de tornozelo do eiemento acoplador 5. A extremidade traseira 32 da mola de calcanhar 3 pode similar- mente ser revestida com uma manga ou coberta 34, que pode ser inserida em um meio receptor traseiro 43 da mola de base 4. 25 O meio receptor 43 da mola de base de uma peça 4 é projetado como um bolso, que forma uma coberta fechada.

A mola de base 4 é arque- ada ligeiramente para cima e também possui, na extremidade dianteira, meio receptor 42 para receber a mola do pé dianteira 2. O desenho da mola do pé dianteiro 2 e também da mola de base 4 é explicado em maiores detalhes 30 abaixo.

A figura 2a mostra o pé protético 1 no estado montado.

Será no- tado que os parafusos 9 estendem-se através de ambos, elemento acopla-

dor 5 e a mola do pé dianteiro 2 e engatam-se nas roscas no elemento adap- " tador 6. As porções verticais 22, 51 da mola do pé dianteiro 2 e do elemento acoplador 5 estendem-se paralelas entre si e substancialmente de modo . vertical, ambas as porções verticais 22, 51 sendo unidas por uma área do 5 tornozelo encurvada que possui uma curvatura, por exemplo, uma curvatura suave no formato de um setor de um cÍrculo.

A porção direcionada para fren- te 52 do elemento acoplador 5 estende-se ao longo da parte da extensão da porção do pé dianteiro 21, paralela à porção do pé dianteiro 21, e pode su- portar no lado inferior da porção do pé dianteiro 21 ou ter uma pequena folga 10 entre o mesmo e a porção do pé dianteiro 21. Uma cunha 12 na área do tor- nozelo do elemento acoplador 5 tem um Iado inferior reto, de tal modo que,

" após o início da curvatura na área do tornozelo, há uma continuação retilí- nea para suportar o elemento de mola 7. « Também será visto da figura 2a que os parafusos 10 terminam 15 nivelados na face superior da área dianteira 521 do elemento acoplador 5 e estendem-se através do elemento acoplador 5 também da mola de calca- nhar 3. A mola de calcanhar 3 possui um perfil encuNado para cima e es- tende-se para trás além da porção vertical 22, 51 da mola do pé dianteiro 2 e do elemento acoplador 5. A extremidade traseira 32 é recebida no meio re- 20 ceptor 43 da mola de base 4. A mola de base 4 possui uma ligeira curvatura para cima de modo a ser capaz de estender-se na batida contra o calcanhar, a fim de prover uma ação da mola adicional.

A extremidade dianteira da mo- la de base 4 é similarmente provida com um meio receptor 42, no qual a ex- tremidade dianteira da área do pé dianteiro 21 da mola do pé dianteiro 2 en- 25 gata-se com um ajuste na forma.

No estado montado mostrado, a extremidade dianteira da mola do pé dianteiro 2 e a extremidade traseira 32 da mola de calcanhar 3 pres- sionam nas diferentes direções contra os meios receptores 42,43 projetados como bolsos, de tal modo que a mola do pé dianteiro 2 e a mola do calca- 30 nhar 3 são estirados uma contra a outra.

Isto tem o efeito que a mola de ba- se 4 está sob esforço de tração, de tal modo que o arco direcionado para cima tende a ser pressionado para baixo.

A tensão entre a mola do calca-

nhar 3 e a mola do pé dianteiro 2 é aplicada e mantida via o elemento aco- " plador resiliente 5. Será visto da vista em planta, na figura 2b que ambas, a mola de base 4 e também a mola do pé dianteiro 2 têm uma fenda 46, 26 . que se estende ao longo aproximadamente da primeira terça parte da mola 5 do pé dianteiro 2. Por meio das fendas 26, 46, é possÍvel permitir e compen- sar diferente carregamento na direção lateral medial na área do pé dianteiro.

A figura 3 mostra uma vista lateral detalhada e em perspectiva do pé protético 1. A figura mostra claramente a mola do pé dianteiro 2 com a porção vertical 22, a porção do tornozelo encurvada 23 no formato de um 10 setor de um cÍrculo,a área do pé dianteiro 21 e as luvas 24 para inserção no meio receptor dianteiro da mola de base 4. O adaptador 6 com o conector

. em pirâmide para conexão aos outros componentes de uma prótese é me- canicamente preso, juntamente com o elemento acoplador 5, na porção ver- tical 22 da mola do pé dianteiro 2 por meio de parafusos 9 e a pIaca de re- 15 forço 8. O elemento acoplador 5, que pode também ser indicado como mola de prender, também possui uma porção vertical 51, uma porção dianteira inclinada para frente 52 e uma porção de tornozelo 53 que é projetada cor- respondente à porção de tornozelo 23 da mola do pé dianteiro 2. Disposto no lado externo da curva está a cunha 12, que é provida como continuação e 20 suportando um elemento de mola adicional 7. Ao invés do elemento de mola 7, é também possÍvel prover um elemento de mola com formato de cunha 7', como mostrado nas figuras 3a e 3b, que previne ou restringe o movimento relativo entre a área do tornozelo 53 e a cunha 12 para a extremidade trasei- ra da mola do calcanhar 3. 25 Figuras 3a e 3b mostram uma variante da concretização, de a- cordo com a figura 3 em um estado montado.

Nas figuras 3a e 3b, o elemen- to de mola 7 tem sido substituído com um elemento de mola 7' com formato de cunha.

Na figura 3a, o elemento de mola 7' não é inserido.

O pé protético pode ser usado sem o elemento de mola 7', se o paciente preferir um calca- 30 nhar "macio" . Para fixar o elemento de mola 7', um elemento retentor 57 na forma de uma protrusão é provido no elemento acoplador 5. O elemento de mola em formato de cunha 7' é inserido ou deslizado na folga conificada en-

tre o elemento acoplador 5 e a mola de calcanhar 3 e é retido aí de modo " ajustado na forma pelo elemento retentor 57. O estado montado é mostrado na figura 3b.

Com um tal elemento de mola instalado 7 é possÍvel variar a . tenacidade do calcanhar.

Com um elemento de mola 7' instalado, um calca- 5 nhar mais tenaz é provido do que sem o elemento de mola 7'. Várias diferen- tes tenacidades do elemento de mola 7' podem ser providas para adotar a tenacidade do pé protético nas preferências do paciente durante o pisar.

As figuras 4a e 4b mostram diferentes vistas de uma mola de base 4. A mola de base 4 possui meios receptores dianteiro e traseiro 42, 43 com aberturas de inserção 421, 431, de tal modo que as respectivas porções 24, 34 da mola do pé dianteiro 2 e a mola do calcanhar 3 podem ser inseri- das e retidas com um ajuste na forma nos meios receptores 42, 43. A fenda 46, que é formada quase no meio ponto da mola de base 4, permite um mo- vimento compensador direcionado medialmente/lateralmente.

Na porção mediana 44 da mola de base, um arco é provido que é direcionado para ci- ma a fim de tornar disponível uma ação da mola adicional.

Elementos de travamento, elementos de estiramento ou elementos de ajuste na forma po- dem ser dispostos nos meios receptores 42, 43 de modo a serem capazes de reter as molas 2,3 seguramente nos meios receptores 42, 43. Estes ele- mentos de travamento podem ser projetados como projeções, por exemplo, e os meios de pré-estiramento podem, similarmente, ser projetados como molas ou elementos elastoméricos que são dispostos em e lou nos meios receptores 42,43. Por causa da disposição da fenda 46 na mola de base 4, dois meios receptores 42 são providos na área da mola de base 4 do pé di- anteiro.

Em um desenho da mola do pé dianteiro sem uma fenda, apenas um meio receptor 42 é provido e requerido.

A mola de base 4 pode ser feita de uma parte moldada por injeção e ser projetada em uma peça.

É também possÍvel para um elemento de reforço, por exemplo, uma mola de plástico reforçado com fibra encurvada, a ser colocada em um molde de injeção e então encapsulada com um plástico, de tal modo que os meios receptores 42,43 sejam formados integralmente na mola de base.

É também possÍvel, em principio, que a mola de base 4 seja projetada em várias peças,de tal modo que os meios receptores 42, 43 ficam presos na porção mediana 44, " por exemplo por aparafusamento, ligação adesiva, soldagem ou algum outro meio. . As figuras 5a e 5b mostram uma concretização alternativa da in- 5 venção.

A estrutura básica do pé protético 1 corresponde àquela mostrada nas figuras 1 a 4. Os sinais de referência idênticos indicam idênticas partes estruturais.

Em contraste ao desenho, de acordo com as figuras 1 a 4, o pé protético 1 de acordo com as figuras 5a e 5b não têm uma porção vertical 22, 51 na mola do pé dianteiro 2 e no elemento acoplador 5. A mola do pé dian- lO teiro 2 e o elemento acoplador 5 são assim projetados como molas substan- cialmente retas, e o adaptador 6 é, uma vez, mais preso por parafusos que passam através do elemento acoplador 5 e da mola do pé dianteiro 2. Tal pé protético é vantajoso em que há uma considerável extensão abaixo do joelho e quando, como um resultado, o ponto de fixação superior do pé protético 1 não pode ser movido para cima até uma extensão desejada.

Em adição, o adaptador 6, na superfície que se voIta para a mola do pé dianteiro 2, é ar- redondado ou possui um quadril de modo que não haja borda ou aro voItan- do-se para a superfície superior da mola do pé dianteiro.

Se um aro ou borda for atuar na superfície superior da mola do pé dianteiro 2 e o adaptador 65 é movido reiativamente à mola do pé dianteiro, uma tensão muito alta é apli- cada à mola do pé dianteiro, que usualmente é feita de material composto de fibra.

Pela compressão de um aro ou borda na superfície da mola, um enta- lhe muito pequeno é feito, que pode conduzir a um enfraquecimento do ma- terial e ao desgaste da mola do pé dianteiro.

Com uma superfície arredon- dada e lisa do adaptador 6, um tipo de cunha é criado na qual um elastôme- ro pode ser integrado.

As figuras 6a e 6b mostram uma modalidade alternativa da in- venção.

A estrutura básica do pé protético 1 corresponde aquele nas figuras 1 a 4. Em adição ao adaptador habitual 6, um absorvedor de choque 61 é também provido que seja capaz de tomar as cargas axiais e torques em tor- no do eixo vertical.

O absorvedor de choque 61 serve para aumentar mais o nível de conforto e proporcionar maior possibilidade de ajuste, para assegu-

rar que a virada pode ser adaptada aos desejos do usuário do pé protético. " A tenacidade pode ser ajustada trocando o elemento de absorção por um

W com maior tenacidade ou aumentando o pré-estiramento no elemento de absorção do absorvedor de choque 61. O absorvedor de choque 61 pode 5 também compreender uma bomba de vácuo. A mola de base 4 é fácil de se produzir e pode ser facilmente trocada. É assim possÍvel adaptar o pé protético 1 às exigências do usuário r particular. E ajustado em um modo simples, inserindo as extremidades dian- teiras da mola do pé dianteiro 2 com a coberta 24 nos meios receptores di- lO anteiros 42 e pela inserção da extremidade traseira da mola de calcanhar 3, se apropriada com uma coberta, no meio receptor traseiro 43, de tal modo que a mola de base 4 fique retida seguramente no pé protético 1 como um resultado da tensão entre as extremidades dianteira e traseira da mola do pé dianteiro 2 e mola do calcanhar 3. Na batida contra o calcanhar, a força é transferida, pelo menos, parcialmente, para a mola do pé dianteiro 2, por meio do arco, na área mediana 44, esticando até a mola de base 4 transferir as forças de tração sem deformação diretamente para o meio receptor 42, que por sua vez transfere as forças à mola do pé dianteiro 2. É assim possÍ- vel que todos os elementos de mola, isto é, a mola do pé dianteiro 2, o ele- mento acoplador 5, a mola do calcanhar 3 e a mola de base 4 sejam utiliza- dos na batida contra o calcanhar a fim de armazenar e então enviar a ener- gia cinética. lsto tem o efeito que todos os elementos de mola individuais 2, 3,4,5 são acoplados um ao outro e contribui para a energia de armazena- mento, tais que cada elemento de mola individual 2, 3, 4,5 pode ser tornado menor do que seria se tivesse que realizar apenas as funções parciais no isolamento. O pé protético 1, de acordo com a invenção, possui cinco com- ponentes principais, isto é, mola do pé dianteiro 2, o elemento acoplador 5, que é preso na mola do pé dianteiro 2, a mola do calcanhar 3, que é presa no elemento acoplador 5, a mola de base 4, que conecta a extremidade di- anteira 21 da mola do pé dianteiro 2 à extremidade traseira 32 da mola de calcanhar 3, e o quinto componente, o elemento adaptador 6, que é projeta-

do como um adaptador de pirâmide convencional com elementos para pren- " der os outros componentes de uma perna protética.

As molas 2, 3, 4, 5 são

. de preferência feitas de materiais de plástico reforçado com fibra, em parti- cular plásticos reforçados com fibra de carbono, que são configurados como 5 os chamados materiais compostos.

A seção transversal das molas 2, 3, 4, 5 é de preferência retangular ou quase retangular, umas curvatura ou defor- mação sendo efetuada de preferência apenas em um plano.

Nas áreas da extremidade, as cobertas 24, 34 ou elementos protetores podem ser provi- dos para as molas.

A mola de base 4 pode conter um núcleo feito de materi- lO al composto.

A mola de base 4 com um arco direcionado para cima, isto é, orientado para o adaptador 6, é movida ou forçada para um formato reto pe- la aplicação de uma força de tração ou um momento de flexão.

Uma ação da mola é conseguida deste modo.

Tal mola de base 4 provê um movimento de virada suave durante a meia posição, por causa de uma flexão planar da área da ponta durante o carregamento do calcanhar, uma vez que a extre- midade dianteira 21 da mola do pé dianteiro 2 é puxada para baixo quando a batida contra o calcanhar ocorre.

A mola de base 4 aumenta o retorno da energia, tanto da mola do pé dianteiro 2 como da mola do calcanhar 3, e as- sim prove uma sensação de satisfação quando caminhar, por causa da re- sistência da mola adicional. lsto é conseguido pela excursão das molas por causa da distribuição de carga uniforme resultante da conexão da mola de base 4 tanto na mola do pé dianteiro 2 como na mola do calcanhar 3. Como tem já sido discutido, a mola de base 4 também aumenta a estabilidade do pé protético 1, por causa das cargas aplicadas serem divididas até entre quatro componentes de mola 2, 3, 4, 5. Além de tudo, isto tem o efeito que o pé protético 1 tem as características de uma junta de tornozelo, sem ter que aceitar qualquer uma das desvantagens de uma junta de tornozelo tradicio- nal, tal como desgaste, construção complexa, custos e manutenção.

O elemento acoplador 5 possui inúmeras vantagens, por e- xemplo, o fato que a extensão do suporte de calcanhar é estendida, que conduz além do mais à flexibilidade aumentada.

O elemento acoplador 5 reduz a carga na área da fixação da mola de calcanhar 3, que novamente conduz à estabilidade aumentada.

O elemento acoplador 5 ainda serve co- " mo uma mola de sobrecarga se altas cargas ocorrerem de modo incomum.

No caso de altas cargas incomuns, o elemento acoplador 5 pode entrar em » contacto com a mola do pé dianteiro 2 na área dianteira ou com a mola de 5 base 4, dependendo da natureza da carga que é aplicada.

Deste modo, a direção em que a carga é introduzida é mudada, o que conduz à uma capa- cidade de suportar a carga aumentada do pé protético todo 1. A mola de base com fenda 4 e a mola do pé dianteiro com fenda 2, com a orientação da feda 26, 46 na direção anterior-posterior, permitem a 10 mobilidade medial-lateral aumentada do pé protético 1, que por sua vez con- duz à melhorada adaptabilidade à superfície das faixa de rolagem no SoIo.

A

" adaptabilidade melhorada à superfície do solo aumenta o conforto e estabili- dade experimentada pela pessoa que usa o pé protético 1. « Com o pé protético 1, várias configurações das molas com dife- 15 rentes graus de tenacidade podem ser usadas, de modo a serem capazes de adaptar as diferentes categorias de peso, para um tamanho definido do pé protético 1. O modo modular, reversível da construção permite que o pé protético 1 seja desmantelado para propósitos de manutenção, de tal modo que as partes individuais defectivas podem ser substituídas e de tal modo 20 que o pé protético 1 pode ser adaptado para uma mudança do peso,para uma mudança de cargas, para uma mudança no grau de mobilidade ou para as exigências individuais dos usuários.

O mesmo pode ser adaptado, facil- mente, usando uma mola com um diferente grau de tenacidade.

O desenho modular, reversível permite um procedimento da montagem simplificada, 25 uma vez que os componentes individuais são rosqueados juntos ou ajusta- dos um no outro.

A Iigação adesiva dos componentes individuais do pé pro- tético não é mais necessário, embora isto possa ser realizada na área dos meios receptores 42,43, a fim de reduzir o desgaste.

A adaptação do grau de tenacidade do pé protético 1 é, princi- 30 palmente, realizada mudando a espessura das molas individuais 2, 3 e 4. Quanto mais espessa a mola é, mais tenaz é, a menos que mudanças sejam feitas.

Tem, portanto, demonstrado vantajoso que os meios receptores 42,

43 na mola de base 4 tenham idênticas dimensões, que são de preferência " adaptada à tenacidade máxima e que a adaptação à respectiva dimensão da

P mola seja efetuada usando elementos de compensação que são ajustados nas molas, fundidos nas molas ou ajustados nos meios receptores ou injeta- 5 dos antes da montagem. A figura 7 ilustra ainda refinamentos da invenção. Como ilustra- do na figura 7, o elemento de fricção 71 é inserido entre a mola do pé dian- teiro 2 e o elemento acoplador 5. O propósito deste elemento de fricção 71 é eliminar ou reduzir o ruído. Em adição, a mola do pé dianteiro tem uma fen- lO da alongada 26' que provê mais flexibilidade na virada. Na modalidade mos- trada na figura 7, os parafusos 9 fixam-se no adaptador 6 por meio de furos " traspassados rosqueados 72. Estes furos são cobertos por uma placa de coberta 73, feita de qualquer material apropriado tal como composto ou me- . tal. A placa de coberta 73 pode ser fixada como um ajuste por fricção nos 15 sulcos no adaptador 6 ou pelo adesivo. As cobertas 74 são mostradas na extremidade dianteira da mola do pé dianteiro 2. Na modalidade mostrada na figura 7, a mola do pé dianteiro 2 é mais ou menos plana e as capas 74 têm meios receptores correspondentes. Devido às fendas Iongitudinais na mola do pé dianteiro 2 e a mola de base 4, é possÍvel que as molas girem 20 relativas entre si em um modo que a mola do pé dianteiro inserida é girada para dentro nos bolsos receptores 42 da mola de base 4. Para minimizar o esforço torcional, ao longo do eixo Iongitudinal da mola do pé dianteiro 2, é vantajoso emitir um movimento de rotação relativo entre as capas 74 e os correspondentes bolsos receptores 42. Para conseguir isto, um desenho cô- 25 nico ou cilíndrico é provido, de modo que a superfície externa da capa pode girar dentro dos bolsos receptores. Uma parada pode ser implementada para ajustar um limite para o movimento giratório. As figuras 7a e 7b são vistas laterais da concretização mostrada na figura 7 em um estado não montado e um estado montado, respectiva- 30 mente. A figura 8 ilustra uma modificação da mola de base 4, similar à concretização na figura 4a, porém em que os bolsos receptores 42 são pro-

vidos com aberturas de inserção cilíndricas ou cone truncado 421' nas quais " as extremidades das mola de base 4 são inseridas.

A figura 9 mostra uma variação da concretização da figura 7 em » que as capas 74' são cilíndricas ou cone truncado. 5 Embora a invenção tenha sido descrita em termos de concreti- zações preferidas, aquelas versadas na técnica reconhecerão que a inven- ção pode ser praticada com modificação dentro do espírito e escopo das reivindicações apensas.

Claims (25)

REIVINDICAÇÕES

1. Pé protético (1) compreendendo: uma mola de pé dianteiro (2), uma mola de calcanhar (3), e 5 uma mola de base (4), a mola de base (4) conectada na mola de calcanhar (3) e na mola de pé dianteiro (2), caracterizado por a mo- la de base (4) possuir primeiro e segundo meios receptores (42, 43) para a mola de pé dianteiro (2) e a mola de calcanhar (3), respectivamente, nos quais a mola de pé dianteiro (2) e a mola de calcanhar (3) são inseridas.

2. Pé protético, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por meios de pré-estiramento serem dispostos em pelo menos um dos pri- meiro e segundo meios receptores (42, 43) e que pré-tencionam a mola de calcanhar (3) e/ou a mola de pé dianteiro (2) contra a mola de base (4) e/ou os meios receptores (42, 43).

3. Pé protético, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a mola de base (4) ser projetada como membro de tensão.

4. Pé protético, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo meios receptores (42, 43) são inte- gralmente formados ou fixados em lados opostos em relação ao meio da mola de base (4).

5. Pé protético, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a mola de calcanhar (3) é conectada à mola de pé dianteiro (2) por meio de um elemento de ligação (5), sendo que a mola de pé diantei- ro (2) e o elemento de ligação (5) são dispostos estendendo-se paralelamen- te um ao outro.

6. Pé protético, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a mola de calcanhar (3) é encurvada e,a partir da sua ex- tremidade traseira estende-se para frente e para cima, e possui uma curva- tura tal que a área da extremidade dianteira é orientada horizontalmente ou em uma inclinação para baixo.

7. Pé protético, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por possuir um perfil de momento de tornozelo progressivo.

8. Pé protético, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a mola de calcanhar (3) se aproxima da mola de base (4) sob a carga no calcanhar e uma porção anterior da montagem da mola de calcanhar (3) pode contatar a mola de base (4) sob severa carga. 5

9. Pé protético (1) compreendendo: uma mola de pé dianteiro (2), uma mola de calcanhar (3), e uma mola de base (4), a mola de base (4) sendo conec- tada na mola de calcanhar (3) e na mola do pé dianteiro (2), caracterizado pelo fato de que a mola de calcanhar (3) é conectada na mola de pé dianteiro (2) via um elemento acoplador (5) e o elemento acoplador (5) estende-se para frente ao longo da mola de pé dian- teiro (2) pelo menos via uma porção desta.

10. Pé protético, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por uma porção dirigida para cima (51) do elemento acoplador (5) ser orien- tada de modo substancialmente vertical.

11. Pé protético, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a mola de base (4) possui primeiro e segundo meios recep- tores (42, 43) para a mola de pé dianteiro (2) e mola de calcanhar (3), res- pectivamente, nos quais a mola de pé dianteiro (2) e a mola de calcanhar (3) são inseridas.

12. Pé protético, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a mola de base (4) possui uma porção mediana encurvada (44), que é unida em ambas as extremidades pelos primeiro e segundo mei- os receptores (42, 43).

13. Pé protético, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a mola de pé dianteiro (2) e a mola de base (4) têm uma fenda (26, 26', 46).

14. Pé protético, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que, no momento do impacto contra o calcanhar, a força é transmitida pelo menos de forma parcial para a mola de pé dianteiro (2) via a mola de base (4).

15. Pé protético, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a mola de pé dianteiro (2) e a mola de base (4) são projeta- das, em termos de formato e elasticidade flexionai, de tal modo que durante a pisada, quando a força é inicialmente aplicada na porção dianteira do pé no início da aplicação de carga no pé dianteiro, a mola de pé dianteiro (2) e a mola de base (4) encurvam-se sob carga crescente e em consequência se aproximam.

16. Pé protético, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que durante o carregamento do pé dianteiro, pelo menos parte da carga é transferida para a mola de calcanhar (3) via a mola de base (4).

17. Pé protético, de acordo com uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo meios receptores (41 ,43) são projetados como bolsos, sendo que os bolsos possuem um de- senho fechado e possuem aberturas de inserção (421, 431), sendo que as aberturas de inserção (421 , 431) dos primeiro e segundo meios receptores (41 ,43) assentam-se opostas entre si.

18. Pé protético, de acordo com uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que amola de base (4) é projetada como uma mo- la arqueando-se para cima, no estado não carregado do pé protético (1).

19. Pé protético, de acordo com uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado por o elemento acoplador (5) possuir uma porção dirigida para cima (51) e uma porção dirigida para frente (52).

20. Pé protético, de acordo com uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado por a mola de calcanhar (3) ser presa na área dianteira (521) do elemento acoplador (5).

21. Pé protético, de acordo com uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado por o elemento acoplador (5), pelo menos no estado descarre- gado, estender-se para frente ao longo de parte da mola de pé dianteiro (2) e paralelo à mola de pé dianteiro (2).

22. Pé protético, de acordo com uma das reivindicações 1 a 21, caracterizado por o elemento acoplador (5) ser projetado como uma mola.

23. Pé protético, de acordo com uma das reivindicações 1 a 22,

caracterizado por um meio de conexão (6), provido para prender o pé proté- tico (1) em um eixo abaixo do joelho, ser disposto na extremidade proximal do pé protético (1) e possuir um amortecedor de choque (61).

24. Pé protético, de acordo com uma das reivindicações 1 a 23, caracterizado por um meio de conexão (6), provido para prender o pé proté- tico (1) a um eixo abaixo do joelho, ser disposto na extremidade proximal do pé protético (1) e sendo que a mola de pé dianteiro (2) é projetada como uma mola plana reta, os meios de conexão são dispostos na porção traseira da mola de pé dianteiro (2) e o elemento acoplador (5) é projetado como 1O uma mola plana reta disposta paralela à mola de pé dianteiro (2).

25. Pé protético, de acordo com uma das reivindicações 1 a 24, caracterizado pelo fato de que a mola de base (4), a mola de calcanhar (3) e o elemento acoplador (5) são projetados, em termos de formato e de elasti- cidade flexionai, de tal modo que durante o impacto no calcanhar, sob seve- ras condições de carga, o conjunto de mola de calcanhar (3) cantata a mola de base (4) na ou próximo da extremidade anterior do conjunto de mola de calcanhar (3) e este contato provê um efeito de enrijecer o calcanhar.