BR112021013330A2 - Inserção para pé de prótese - Google Patents

Abstract

INSERÇÃO PARA PÉ DE PRÓTESE. A presente invenção refere-se a uma inserção para pé de prótese (10) com a. um dispositivo de fixação proximal (20) para a fixação da inserção para pé de prótese (10) em um componente proximal (2) ou em um paciente, b. um suporte (30) disposto distal em relação ao dispositivo de fixação (20) e ligado com o dispositivo de fixação (20), e c. uma mola principal (40), que se estende em uma área do antepé (11) e está acoplada com o suporte (30), sendo que, o suporte (30) está apoiado no plano sagital, podendo virar na mola principal (40), sendo que, um elemento de limitação posterior (92) está disposto entre a mola principal (40) e o suporte (30), que limita um deslocamento do suporte (30) para longe da mola principal (40).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "INSER- ÇÃO PARA PÉ DE PRÓTESE".

[001] A presente invenção refere-se a uma inserção para pé de prótese com um dispositivo de fixação proximal para a fixação da in- serção para pé de prótese em um componente proximal ou em um pa- ciente, um suporte disposto distal em relação ao dispositivo de fixação e ligado com o dispositivo de fixação, e uma mola principal, que se es- tende em uma área do antepé e está acoplada com o suporte.

[002] Inserções para pé de prótese são parte de um abasteci- mento protético, por exemplo, em amputados da perna. Para a obten- ção de uma óptica mais natural possível, bem como para a preparação de uma ampla funcionalidade, as inserções para pé de prótese podem ser equipadas com um revestimento ou com um cosmético de prótese, que pode ser executada de um material sintético. As inserções para pé de prótese podem ser fixadas em uma articulação do tornozelo ou sem articulação em um tubo da perna ou em uma haste da perna. Em geral o dispositivo de fixação é executado como o denominado adaptador de pirâmide, através do qual pode ser ajustada e fixada uma infinidade de ajustes e alinhamentos da inserção para pé de prótese em relação ao componente proximal, portanto ao tubo da perna, à haste da perna ou à articulação do tornozelo. O dispositivo de fixação está fixado em um suporte, no qual por sua vez pode ser disposta uma mola, por exem- plo, uma mola de antepé ou mola de coberta, que se estende na dire- ção do antepé. A fim de amortecer um choque em uma pisada do cal- canhar está previsto um elemento elástico do calcanhar, que está fixa- do no suporte, eventualmente com intercalação de peças intermediá- rias. Nos documentos de patente europeus EP 2 420 212 A1, EP 1 976 463 A1, americano 2005/0038525 A1 ou europeu EP 2 688 522 B1 são descritos exemplos para uma inserção para pé de prótese.

[003] Problemático no caso de inserções para pé de prótese do estado da técnica é o espaço de construção eventualmente necessá- rio, um comportamento de afundamento insatisfatório, um comporta- mento de desenvolvimento irregular e dificuldades na compensação de desnivelamentos. Além disso, são necessárias moldagens parcialmen- te complexas, que aumentam os custos de fabricação e preparam difi- culdades no aproveitamento ideal de material.

[004] Por isso a tarefa da presente invenção é disponibilizar uma inserção para pé de prótese que possibilite um comportamento otimi- zado tanto em pé como também ao caminhar, em particular, ao cami- nhar disponibilize uma estabilidade suficiente, sem que isso cause ônus do conforto ao caminhar.

[005] De acordo com a invenção essa tarefa é solucionada com uma inserção para pé de prótese com as características da reivindica- ção principal. Modalidades e aperfeiçoamentos vantajosos da inven- ção são divulgados nas reivindicações subordinadas, na descrição, bem como nas figuras.

[006] A inserção para pé de prótese com um dispositivo de fixa- ção proximal para a fixação da inserção para pé de prótese em um componente proximal de uma prótese ou em um paciente mesmo, com um suporte disposto distal em relação ao dispositivo de fixação e liga- do com o dispositivo de fixação, e com uma mola principal, que se es- tende em uma área do antepé e está acoplada com o suporte prevê que, o suporte esteja apoiado no plano sagital, podendo virar na mola principal, sendo que, um elemento de limitação posterior está disposto entre a mola principal e o suporte, que limita um deslocamento do su- porte para longe da mola principal. A inserção para pé de prótese é executada ou como um componente separado, que pode ser fixado em um componente de prótese distal, por exemplo, em um tubo da perna ou em uma haste da perna, ou é executada como uma inserção para pé de prótese fabricada em uma só peça com um dispositivo de fixação correspondente para a fixação no paciente ou no usuário da inserção para pé de prótese, por exemplo, com um dispositivo para a fixação integrada óssea em um paciente ou, porém como componente integral de uma haste da perna.

[007] A inserção para pé de prótese pode servir, em particular, como base para outras estruturas como uma articulação mecatrônica, um adaptador de ML, um adaptador para o ajuste das alturas do cal- canhar, uma unidade de articulação hidráulica ou similar.

[008] Um elemento de limitação posterior impede que o suporte seja deslocado através de uma limitação ajustada uma vez para longe da mola principal. O elemento de limitação posterior define a distância máxima de uma extremidade posterior do suporte em relação à mola principal, em particular, em relação a uma extremidade posterior da mola principal, no entanto o movimento contrário continua sendo pos- sível. Desse modo, por um lado uma deflexão da inserção para pé de prótese no caso de uma carga do calcanhar ou no caso de um heel strike/ golpe de calcanhar não é afetado ou somente de modo despre- zível e, por outro lado, no caso de um movimento de desenvolvimento ou no caso de uma inclinação para frente durante o ficar de pé dispo- nibiliza uma estabilidade suficiente em uma carga do antepé, de tal modo que ao lado de um relaxamento elástico durante o ficar de pé é limitado um giro no plano sagital na direção precedente em torno de um eixo de giro.

[009] A mola principal pode ser executada como uma mola com- posta com pelo menos uma mola distal e/ou pelo menos uma mola proximal. No caso, por exemplo, de duas molas distais, a mola distal proximal forma uma mola medial e a mola distal forma uma mola de base ou uma mola de fundo, que se estende de preferência até a área do calcanhar da inserção para pé de prótese. A mola proximal está coordenada ao suporte ou a um elemento de guia para o suporte. To-

das as molas são executadas, em particular, como molas planas. As molas planas podem apresentar, em essência, uma seção transversal retangular e na extensão longitudinal podem apresentar uma espessu- ra uniforme ou também uma espessura se alterando, em particular, se reduzindo na direção precedente. As molas podem ser executadas fendidas na área do antepé, a fim de possibilitar uma inclinação medi- al-lateral do pé de prótese, ou a fim de formar uma abertura ou um en- talhe, por exemplo, a fim de poder receber uma correia de dedos de uma sandália ou similar.

[010] A mola proximal e a mola distal da mola principal são fixa- das uma na outra, de preferência distanciadas uma da outra mediante a formação de um espaço livre, a fim de possibilitar uma inflexão do pé de prótese no caso de uma carga, e de aproveitar propriedades de mola individuais das molas separadas. As molas são executadas, em particular, de um material compósito, em particular, de um material sin- tético reforçado por fibras. As molas podem ser fabricadas a partir de fibras de vidro, fibras de carbono, fibras de aramida, fibras de Kevlar, fibras de Dyneema ou outras fibras, em particular, altamente resisten- tes acomodadas em uma matriz, ou a partir de combinações delas.

[011] Em um aperfeiçoamento da invenção, as molas distais e a mola proximal são alinhadas uma em relação à outra, moldadas bicon- cavamente, a fim de formar um espaço livre ampliado na área central entre as duas molas. O espaço livre é executado aproximadamente elíptico, e possibilita uma inflexão através de um trajeto de mola relati- vamente longo na área do mediopé ou na área do antepé. As molas proximais, do mesmo modo, podem ser executadas uma em relação à outra, moldadas biconcavamente. No caso de uma moldagem bicon- vexa entre a mola distal e a mola medial, na área posterior entre a mo- la distal ou mola de base e a mola medial pode ser formado um espa- ço intermediário que se amplia na direção posterior, a fim de possibili-

tar uma deflexão profunda do suporte na direção da mola de base ou mola de chão.

[012] Um aperfeiçoamento da invenção prevê que um elemento de guia esteja fixado na mola principal em uma área precedente ou área posterior e se estenda respectivamente para a direção oposta, e o suporte esteja apoiado na mola principal podendo girar sobre esse elemento de guia, de preferência, em torno de um eixo de giro ortogo- nalmente em relação ao plano sagital. Devido ao apoio do suporte na mola principal sobre um elemento de guia podem ser ajustadas e alte- radas diferentes variantes de apoio e de movimento, de tal modo que pode ser obtida uma adaptação individual ou uma ampliação do núme- ro de variantes. O suporte então não é ligado diretamente com uma mola principal e fixado nela, por exemplo, por meio de um aparafusa- mento direto de uma mola plana no lado inferior de uma base do su- porte, mas é ligado podendo girar em torno de um eixo, transversal à direção de caminhada, por exemplo, através do elemento de guia, de uma dobradiça ou de um outro elemento intermediário, que permite um movimento relativo entre a mola principal e o suporte. O elemento de guia pode ser fixado em uma área precedente ou posterior da mola principal, sendo que, a área posterior do dispositivo de fixação fica atrás do dispositivo de fixação ou de um adaptador de pirâmide, em particular, posterior a um ponto de introdução de força enquanto em pé. A área precedente fica antes do dispositivo de fixação, por exem- plo, de um adaptador de pirâmide ou da posição do vetor de força de reação do fundo resultante enquanto em pé. Esse vetor se estende desde a respectiva área de fixação do elemento de guia, para a dire- ção respectivamente oposta, portanto em uma fixação na área prece- dente para a direção posterior. O suporte está apoiado na mola princi- pal em torno do elemento de guia podendo girar no plano sagital, de tal modo que um movimento de giro, do mesmo modo como um movi-

mento vertical do suporte em relação à mola principal é possibilitado através do elemento de guia.

[013] Um aperfeiçoamento prevê que um elemento de limitação precedente esteja disposto entre o elemento de guia e o suporte ou a mola principal, o qual durante uma carga do calcanhar limita um deslo- camento de uma extremidade precedente do suporte ou um desloca- mento da mola principal para longe do elemento de guia. Como no ca- so do elemento de limitação posterior, através do elemento de limita- ção precedente é impedido um deslocamento relativo do suporte em relação à mola principal, durante uma determinada fase de carga, a fim de influenciar o comportamento de compressão e o comportamen- to de descompressão da inserção para pé de prótese. Devido ao ajus- te do comprimento do elemento de limitação precedente e/ou posteri- or, uma tensão da mola pode ser alterada, e uma adaptação do com- portamento de transporte de energia do pé pode ocorrer durante as diversas fases da caminhada. Do mesmo modo pode ocorrer uma adaptação aos diferentes hábitos de uso, fins de uso no respectivo usuário ou em diferentes usuários, às propriedades corporais diferen- tes ou se alterando do respectivo usuário e afins por meio de mudança da tensão prévia e/ou do comprimento para a limitação do desloca- mento de uma extremidade precedente e/ou posterior do suporte.

[014] O respectivo elemento de limitação pode ser executado rí- gido à tração e flexível, a fim de garantir um ajuste preciso do possível deslocamento e das distâncias do suporte em relação à mola ou da mola em relação ao elemento de limitação ou elemento de guia. O elemento de limitação é executado, por exemplo, como cinto, cabo ou cordão ou também como guia de luva com um elemento de encosto para a respectiva limitação da distância máxima.

[015] A tensão prévia do ou dos elementos de limitação é ajustá- vel, em particular, a fim de tornar perceptível uma diferenciação entre o caminhar com a carga de impulso e o estar em pé com a carga antes estática. Durante o caminhar, em particular, durante o choque do cal- canhar, mas também durante o movimento de desenvolvimento deve ocorrer um amortecimento com um deslocamento correspondente dos componentes um para o outro. Ao estar em pé deve ser transmitido ao usuário um sentimento de estabilidade, o qual é obtido através da ten- são prévia do suporte contra os elementos elásticos. A tensão prévia se situa, de preferência entre 5% e 60% do peso corporal do usuário, em particular, a tensão prévia se situa entre 5% e 40% do peso corpo- ral do usuário, de modo particularmente preferido, entre 10% e 25% do peso corporal do usuário. No caso mencionado por último, devido ao elemento de limitação ou elementos de limitação em relação ao efeito de mola da mola principal ou de outros elementos ou componentes de mola, a tensão prévia do suporte iria ter no caso de um peso corporal do usuário de 100 kg entre 10 kg e 25 kg, o qual corresponde a uma força entre aproximadamente 98,1N e 245,25N.

[016] A mola principal e o elemento de guia são executados, de preferência como molas planas, em particular, como molas planas re- tas, o que tem a vantagem que a fabricação dos componentes de mola é particularmente simples. Em particular, quando a mola principal ou os componentes de mola individuais da mola principal são fabricados a partir de um material sintético reforçado por fibras, a mola principal po- de ser executada no total relativamente rígida, de tal modo que a du- rabilidade aumenta. Um projeto de mola rígido dos componentes de mola individuais possibilita uma alta durabilidade dos componentes de mola, no entanto o projeto de mola rígido não leva a uma inserção pa- ra pé de prótese particularmente rígida durante a pisada do calcanhar, uma vez que isso pode ser compensado através de um trajeto de mola relativamente grande e uma longa transmissão de força. Do mesmo modo, o elemento de guia pode ser executado como mola plana, em particular, como uma mola plana metálica em forma de uma lingueta de mola. De modo alternativo o suporte pode ser apoiado através de uma dobradiça ou de pelo menos um elemento de distanciamento na mola principal, de tal modo que o elemento de guia é executado como lingueta de mola, dobradiça ou elemento de distanciamento.

[017] Para um maior ajuste do comportamento de caminhada, bem como de uma capacidade de adaptação do comportamento de desenvolvimento, bem como de uma proteção da mola distal ou das seções distais da mola principal, uma palmilha do antepé e/ou uma palmilha do calcanhar pode ser fixada na mola principal, por exemplo, colada, aparafusada ou encaixada ou através do respectivo elemento de limitação, pode ser mantida, em particular, em uma palmilha do cal- canhar. As palmilhas são dispostas, de preferência, na mola de base ou mola de fundo.

[018] Um aperfeiçoamento da invenção prevê que as forças se- jam introduzidas pelo suporte para a mola principal através de uma área precedente de introdução de força precedente e uma área de in- trodução de força posterior, sendo que, as áreas de introdução de for- ça se estendem respectivamente precedentemente ou posteriormente ao dispositivo de fixação. Desse modo é possível que o suporte se apóie em dois pontos ou áreas na mola principal, distanciados na ex- tensão longitudinal da mola principal, eventualmente através de ele- mentos intermediários, placas intermediárias ou também de um dispo- sitivo amortecedor eventualmente também através de uma mola inter- mediária. O apoio nessas áreas de introdução de força possibilita uma redução da carga pontual, bem como uma introdução de força contro- lada com cenários de carga diferentes. De preferência as áreas de in- trodução de força ficam entre dois suportes finais, sobre os quais a mola principal se apóia na área distal, por exemplo, entre a palmilha do calcanhar e a palmilha do antepé. Desse modo ocorre pelo menos uma flexão de quatro pontos, se o paciente se encontrar na fase de pé e o pé estiver assentado, de tal modo que o máximo momento de fle- xão da mola principal é reduzido substancialmente, uma vez que a in- trodução de força é amplamente distribuída.

[019] Pelo menos uma das áreas de introdução de força pode ser apoiada de modo deslocável ou intercambiável no suporte ou na mola principal, de tal modo que através de um ajuste da posição da respec- tiva área de introdução de força pode ocorrer uma alteração das pro- priedades de mola, bem como, das propriedades de transporte de energia da inserção para pé de prótese durante a utilização. O ajuste da respectiva posição da área de introdução de força ocorre, de prefe- rência uma vez para a adaptação do comportamento da inserção para pé de prótese ao respectivo usuário e pode ser ajustado e adaptado antes da respectiva utilização. Em princípio também é possível alterar a posição da área de introdução de força por um motor. O respectivo motor ou acionamento pode então ser ajustado através de um disposi- tivo de controle e uma disposição de sensor durante o caminhar, em torno de uma adaptação a diferentes velocidades, cargas ou situações de caminhar.

[020] Entre o suporte e a mola principal pode ser disposto pelo menos um dispositivo amortecedor, a fim de após uma soltura do su- porte na área precedente ou na área posterior da mola principal formar suavemente o contato renovado entre o suporte e a mola principal, ou amortecer um movimento de giro. Com isso, durante o caminhar é evi- tada a ocorrência de picos de força e impulsos perturbadores através do contato do suporte e da mola principal, o que pode tornar o compor- tamento de desenvolvimento irregular e desagradável para o paciente. Do mesmo modo, o comportamento de giro do suporte em relação à mola principal pode ser ajustado.

[021] O suporte pode ser apoiado na mola principal com uma dis-

tância proximal-distal ajustável, a fim de possibilitar um ajuste de angu- lo também como uma alteração do comportamento de engate e instan- te de engate e, com isso, uma alteração da transferência de energia.

[022] Um aperfeiçoamento da invenção prevê que no estado ali- viado da inserção para pé de prótese a mola principal seja elastica- mente pré-tensionada em relação ao elemento de guia através do elemento de limitação e/ou dos elementos de limitação, de tal modo que os componentes individuais da inserção para pé de prótese no estado aliviado sejam mantidos juntos apenas pela tensão prévia da mola principal em relação ao elemento de guia. Os elementos de limi- tação ou o elemento de limitação atuam entre o suporte e a mola prin- cipal. Entre a mola principal e o suporte está disposto o elemento de guia, e desde que ocorram apenas forças verticais, portanto nenhuma força de deslocamento na direção horizontal, a inserção para pé de prótese permanece estável sem outros dispositivos de segurança dos componentes juntos. Outro dispositivo de segurança ou elementos de fixação servem apenas para a segurança contra forças transversais ou forças de cisalhamento que ocorram. O dispositivo de fixação pode ser apoiado no suporte de modo deslocável e/ou articulável, a fim de po- der realizar uma adaptação a diferentes exigências ou pacientes.

[023] Entre o dispositivo de fixação e o suporte pode ser disposto um amortecedor, desde que o dispositivo de fixação seja fixado no su- porte como elemento separado. O amortecedor pode permitir um ligei- ro movimento relativo entre o dispositivo de fixação e o suporte, e re- duzir picos de carga e possibilitar um movimento de desenvolvimento uniforme sem impulsos.

[024] Um aperfeiçoamento da invenção prevê que entre a mola proximal e a mola distal e/ou entre as molas distais esteja disposto um elemento de contato apoiado de modo intercambiável e/ou deslocável, através do qual o respectivo ponto de introdução de força e um instan-

te de acoplamento e local de acoplamento fixado entre a mola distal e a mola proximal ou as molas distais possa ser ajustado ou regulado. Por meio do elemento de contato apoiado de modo intercambiável e/ou deslocável, de forma simples pode ocorrer uma alteração e uma adaptação do comportamento de molejo e do comportamento de trans- ferência de força da inserção para pé de prótese.

[025] O suporte pode ser apoiado na mola principal, podendo vi- rar no plano sagital em uma superfície variável no local, de tal modo que o suporte pode rolar na mola principal durante a carga e pode permitir um deslocamento em relação à mola principal. Desse modo o suporte não tem um ponto de rotação fixo em relação à mola principal, pelo contrário o ponto de rotação do suporte desloca-se durante o por- de desenvolvimento.

[026] A inserção para pé de prótese é apropriada e prevista, em particular, também para o propósito de ser adaptada a diferentes altu- ras de calcanhar ou a ângulos de inclinação desejados, de tal modo que o usuário pode realizar simplesmente uma adaptação individual. Isto pode ocorrer, em particular, através de uma alteração do compri- mento de um ou de vários elementos de limitação. O respectivo ele- mento de limitação pode ser trocado ou estendido ou encurtado e em seguida ser fixado, por exemplo, colado no comprimento desejado. O suporte pode ser ajustado ao solo ou à mola principal e fixado na posi- ção de ângulo desejada, por exemplo, através de troca de palmilhas, dispositivos amortecedores, peças intermediárias, inserções ou espa- çadores entre o suporte e a mola principal, e desse modo obter um alinhamento ideal do suporte e do dispositivo de fixação. Em virtude do apoio giratório na frente ou atrás da vertical pelo dispositivo de fixação, através do alinhamento e da fixação na posição desejada pode ser ob- tida a adaptação à respectiva altura do calcanhar. A posição dos pon- tos de apoio pode ser formada regulável, a fim de obter um alinhamen-

to e uma adaptação à altura do calcanhar. Se amortecedores hidráuli- cos ou pneumáticos ou cilindros de ajuste estiverem disponíveis, então por meio de abertura e fechamento de válvulas pode ser ajustada a posição e orientação desejada do suporte. O suporte está apoiado na mola principal com uma distância proximal-distal ajustável, de tal modo que durante uma alteração uniforme da distância pode ocorrer uma adaptação a diferentes espessuras de sola em sapatos. Se a distância na frente e atrás do dispositivo de fixação for alterada de forma dife- rente, então a inclinação do suporte é adaptada como desejada. Além disso, a distância dianteira e traseira pode ser ajustada individualmen- te através do ajuste de cilindros de ajuste ou dispositivos amortecedo- res ou através de inserções ou similares, como descrito acima.

[027] A seguir serão esclarecidos exemplos de execução da in- venção com auxílio das figuras anexadas. São mostradas:

[028] Na figura 1 - uma primeira modalidade da inserção para pé de prótese em uma representação esquemática em corte;

[029] Na figura 2 - uma variante da figura 1 com uma dobradi- ça;

[030] Na figura 3 - uma variante da figura 1 com um elemento de guia dobrado;

[031] Na figura 4 - uma variante da invenção com um suporte posterior projetado;

[032] Nas figuras 5a - 5c - uma variante da figura 1 com palmi- lhas em diferentes estados de carga;

[033] Na figura 6 - uma variante da invenção com uma palmi- lha entre o elemento de guia e a mola principal;

[034] Na figura 7 - uma variante da figura 6;

[035] Na figura 8 - uma variante com uma dobradiça e duas molas;

[036] Na figura 9 - uma variante da figura 8;

[037] Na figura 10 - uma variante com um dispositivo de ajuste de altura no suporte;

[038] Na figura 11 - uma variante com duas molas guiadas, em essência, paralelas e uma mola de base dobrada oposta;

[039] Na figura 12 - uma variante com um contato deslocável entre o suporte e a mola principal;

[040] Na figura 13 - uma variante com um envoltório;

[041] Na figura 14 - uma variante da invenção com um elemen- to de retardamento;

[042] Na figura 15 - uma inserção para pé de prótese de acordo com a figura 14 sob carga; bem como

[043] Na figura 16 - uma inserção para pé de prótese de acordo com a figura 14 em posição virada.

[044] A figura 1 mostra uma vista esquemática em corte de uma inserção para pé de prótese 10 com um dispositivo de fixação 20 pro- ximal na forma de um adaptador de pirâmide, que é fixado de forma reversível em um componente proximal 2 em forma de um tubo inferi- or. Ao invés de um dispositivo de fixação 20 em forma do adaptador de pirâmide, é possível que o dispositivo de fixação 20 apresente uma recepção para um coto da perna ou uma ligação osseointegrada em um osso. O dispositivo de fixação 20 pode ser formado, por exemplo, em uma só peça no contexto de um processo de fabricação aditivo, como parte de um método de fabricação, e ao mesmo tempo formar uma recepção de coto. Do mesmo modo é possível que o componente proximal 2 seja formado em uma só peça no dispositivo de fixação 20, por exemplo, também por meio de um processo de fabricação aditivo.

[045] Um suporte 30 está disposto distal em relação ao dispositi- vo de fixação 20, que pode ser executado em uma só peça com o dis- positivo de fixação 20 ou ligado com um dispositivo de fixação 20 pro- duzido separadamente. O suporte 30 apresenta uma recepção 31 ajustável que se projeta posteriormente além do suporte 30, e serve para a recepção de um elemento de limitação posterior 92. O compri- mento do suporte 31 pode ser fixado ajustado por meio de uma porca 32, que pode ser apertada em relação ao suporte 30.

[046] O suporte 30 está fixado em uma mola principal 40, que no exemplo de execução representado é construída de três molas de pla- nas 44, 45, 46, fixadas em uma área precedente 41 e em uma área posterior 42. No exemplo de execução representado, o suporte 30 está apoiado na mola proximal 44 por meio de uma área de introdução de força precedente 410 e uma área de introdução de força posterior 420. Entre a área de introdução de força precedente 410 e o suporte 30 es- tá disposto um elemento de amortecimento 50 precedente que está assentado sobre uma recepção 910 para um elemento de limitação precedente 91. Entre a área de introdução de força 410 e a mola pro- ximal 44 abaixo do amortecedor 51, que pode ser executado, por exemplo, como um amortecedor de elastômero, é formado um eixo de giro 110 que se estende, em essência, perpendicular ao plano da mola ou ortogonal ao plano sagital, em essência, horizontal. O suporte 30 pode ser girado em torno desse eixo de giro 110 em relação à mola principal 40, em particular em relação à mola proximal 44. Tanto o elemento de limitação precedente 91 quanto o elemento de limitação posterior 92 são guiados abaixo da mola distal 46 ou da mola de base 46 e, no estado descarregado representado da inserção para pé de prótese 10, apresentam uma tensão prévia, que foi provocada pela deformação das molas planas 44, 45, 46. Devido à tensão prévia todos os componentes da inserção para pé de prótese 10 são mantidos um junto ao outro. Na área do elemento de limitação precedente 91 está disposto um elemento de contato 48 entre a mola plana 45 traseira 45 ou mola medial 45 e a mola distal 46, cuja posição é deslocável na di- reção precedente - posterior. O elemento de contato 48 pode ser tro-

cado, por exemplo, para determinar o local da introdução de força en- tre a mola medial 45 e a mola distal 46. Dependendo da posição na direção precedente ou posterior, o comportamento da deflexão mudará em virtude dos diferentes pontos de introdução de força. Também en- tre a extremidade precedente da mola medial 45 e a extremidade pre- cedente da mola distal 46 está disposto um elemento de contato 47 que está apoiado nele de modo deslocável ou intercambiável. As pro- priedades de mola da inserção para pé de prótese 10 podem ser ajus- tadas por meio de seleção de material, tamanho e posição dos ele- mentos de contato 47, 48.

[047] Além disso, entre a mola proximal 44 e o suporte 30 está disposto um elemento de guia 80, que está fixado firmemente no su- porte 30, por exemplo, aparafusado, colado, soldado, fixado ou aper- tado com fecho devido à forma na área posterior 42, portanto na área que fica posterior à introdução de força no dispositivo de fixação 20. O elemento de guia 80 se estende além da área de introdução de força precedente 410 até uma área final dianteira da mola proximal 44 e é executado como placa de mola, a fim de permitir uma virada do supor- te 30 em relação à mola principal, e para possibilitar um desenvolvi- mento do suporte 30 no lado superior da mola proximal 44 na área da área de introdução de força precedente 410.

[048] Em particular, os elementos de limitação 91, 92 podem ser executados como cintos, cordas ou cabos, eles podem ser concebidos como laços e guiados em torno do lado superior ou inferior do suporte ou da mola de base 47. Do mesmo modo há também a possibilidade de que os elementos de limitação 91, 92 sejam mantidos tensos como luvas telescópicas ou cabos flexíveis e rígidos à tração entre as recep- ções no suporte 30 e na mola de base 47. A inserção para pé de pró- tese 10 está acomodada em um cosmético do pé 3 e pode ser fixada nele de forma intercambiável.

[049] Os elementos de limitação 91, 92 podem ser ambos ou in- dividualmente ajustáveis, em particular, podem ser executados poden- do ser encurtados ou alongados. De modo alternativo, uma tensão prévia entre o elemento ou os elementos de limitação 91, 92 e o supor- te 30 e/ou a mola de base 46 pode ser variada através de peças de inserção ou de distanciamento. De modo alternativo pode ocorrer uma alteração da tensão prévia através da substituição de elementos de limitação 91, 92 de comprimentos diferentes. A fim de evitar um escor- regamento durante um alivio da carga ou supressão da tensão prévia do elemento de limitação 91, 92, o elemento de limitação 91, 92 pode ser fixado na respectiva recepção com fecho devido à forma. Por exemplo, na extremidade posterior da mola de base 46 está prevista uma recepção 93 desse tipo com uma passagem ou um dispositivo para a fixação do elemento de limitação 92. A recepção 93 pode ter ao mesmo tempo uma função de amortecimento.

[050] Se for aplicada uma carga do calcanhar excessiva através da posição em pé, por exemplo, durante um golpe de calcanhar, então as três molas 44, 45, 46 da mola de base 40 defletem, de tal modo que o suporte 30 exerce uma força axial na direção do chão através da área de introdução de força 42 posterior, e comprime a mola principal 44 na área posterior, de tal modo que o elemento de limitação posteri- or 92 seja aliviado, enquanto o elemento de limitação precedente 91 continua a permanecer tensionado. No curso adicional da carga do pé, com uma introdução de força, em essência, vertical através do com- ponente proximal 2 no dispositivo de fixação 20 é realizada uma com- pressão uniforme, em particular, da mola proximal 44 e da mola medial 45, de tal modo que ambos os elementos de limitação 91, 92 são alivi- ados. Se então, no contexto de um progresso da caminhada, o com- ponente proximal é virado na direção precedente, ou seja, para frente, então a extremidade posterior do suporte 30 se levanta da mola pro-

ximal 44, de tal modo que uma separação ou uma fenda é estabeleci- da entre a área de introdução de força posterior 420 e o a mola proxi- mal 44. O suporte 30 é então fixado por meio do elemento de guia 80 na direção medial – lateral, bem como, contra uma torção em relação à mola principal 40. O desenvolvimento pode ocorrer de modo relati- vamente simples sem uma resistência muito alta em virtude do apoio inclinável ou giratório do suporte 30 na mola principal 40. Assim que o ângulo de giro fica tão grande que a distância entre a extremidade posterior do suporte 30 e a extremidade posterior da mola de base 46 fique tão grande que o elemento de limitação posterior 92 seja tensio- nado, a mola de base 46 é ativada adicionalmente, e coloca à disposi- ção uma contraforça adicional contra um outro giro para frente. Desse modo é possível preparar uma ativação comutada das molas individu- ais 44, 45, 46 durante um ciclo de caminhada, uma vez que o trajeto de giro máximo do suporte 30 em relação à mola proximal 44 é limita- do. A limitação é efetivada por meio do elemento de limitação 92.

[051] A figura 2 mostra uma variante da inserção para pé de pró- tese 10, do mesmo modo com três molas 44, 45, 46, sendo que, a mo- la proximal 44 e a mola medial 45 estão dispostas de modo bicôncavo uma em relação à outra, de tal modo que é formado um espaço livre 400 elíptico ou quase elíptico. Do mesmo modo, na área posterior en- tre o lado inferior da mola medial 46 e o lado superior da mola distal 45 é formado um espaço livre 401, a fim de permitir uma inflexão durante um golpe de calcanhar.

[052] A variante de acordo com a figura 2 apresenta recepções 910 e 940 na área precedente e posterior do suporte 30, que são exe- cutadas como ranhuras para a recepção dos respectivos elementos de limitação 91, 92. Do mesmo modo, na mola de base 45 são formadas recepções 920, 930, as quais servem como proteção para a mola de base 46 e, ao mesmo tempo evitam um deslocamento indesejado dos respectivos elementos de limitação 91, 92. A recepção 930 na extre- midade posterior da mola de base 46 apresenta um furo de passagem que impede uma remoção do elemento de limitação 92 mesmo no ca- so de um alívio. A recepção 930 é formada em uma palmilha do calca- nhar 100, na extremidade precedente da mola de base 46 está dispos- ta uma palmilha do antepé 120. Entre as molas podem ser dispostos respectivamente elementos de contato intercambiáveis ou deslocáveis, que no exemplo de execução representado são indicados apenas en- tre a extremidade posterior da mola proximal 44 e a mola medial 45 com o número de referência 49. Entre o suporte 30 e a mola proximal 44 pode ser disposto um elemento amortecedor 52 como um amorte- cedor de elastômero. A extremidade precedente do suporte 30 está ligada com a mola 44 por meio de uma dobradiça, de tal modo que o suporte 30 pode girar em relação à mola proximal 44, mas não pode se soltar dela na direção vertical. O bloco de apoio da dobradiça está ligado com fecho devido à forma com a mola proximal 44 para a ab- sorção das forças de torção, de tal modo que uma torção não pode se estabelecer em torno de um eixo vertical. Contudo uma virada em tor- no de um eixo de giro 110, em essência, horizontal, é possível per- pendicularmente à direção de caminhada ou extensão longitudinal da inserção para pé de prótese. A dobradiça pode ser fixada em uma área posterior 42 da mola principal 40, por exemplo, por meio de uma placa de mola ou de um elemento de mola ou, porém, na área prece- dente 41 por meio de um aperto ou de alguma outra fixação com fecho devido à forma.

[053] Na figura 3 está representada uma outra variante da inven- ção, a estrutura da mola corresponde essencialmente à da figura 1 ou 2, sendo que, a fixação do suporte 30 na mola principal 40 através do elemento de guia 80 é diferente. Enquanto que, na figura 1 o elemento de guia 80 se estende desde a área final precedente da mola proximal

44 para a área final posterior do suporte 30, o exemplo de execução representado está equipado com um elemento de guia 80 dobrado ou um elemento de guia 80 de várias partes, que está inicialmente fixado na área precedente 41, por exemplo, através de um amortecedor de elastômero 51 ou de um elemento de fixação na mola proximal 44. A partir da área precedente 41, o elemento de guia 80 se estende até a área posterior 42 da mola proximal 44, e de lá novamente para frente até embaixo do elemento de limitação precedente 91 pouco antes do amortecedor precedente, e ali é mantido no lado inferior do suporte 30 através de um elemento de fixação 61. Através dessa modalidade do- brada do elemento de guia 80, que pode ser executado, por exemplo, como placa de mola, é possível realizar uma virada para frente em tor- no de um eixo de giro 110 precedente na área da área de introdução de força 410 dianteira e, além disso, tornar possível uma virada para trás na área posterior 42 em torno de um eixo de giro 111 posterior, acima do amortecedor posterior 52 na área de introdução de força 420 posterior. Esse eixo de giro 111 traseiro entra em funcionamento, por exemplo, no caso de um deslocamento para trás quando há uma car- ga axial, até que o elemento de limitação precedente 91 seja comuta- do efetivamente por um deslocamento e alívio correspondentes das molas. Ao invés de uma modalidade dobrada do elemento de guia, es- se elemento também pode ser executado em duas partes, e ligado na área traseira posterior.

[054] Uma outra variante da invenção está representada na figura 4, na qual o elemento de guia 80 se estende de uma área posterior 42 na mola principal 40, na qual ele é mantido, por exemplo, por meio de um elemento de fixação 62 em forma de um grampo ou aperto, para a área precedente 41 do suporte 30, e ali é mantido apertado ou fixado através de um elemento de fixação 61 precedente. Entre os elementos de fixação 61, 62 e a mola proximal 44 ou o suporte 30, podem estar dispostos amortecedores 51, 52, a fim de formar suavemente um con- tato entre o suporte 30 e a mola 44 durante a caminhada. Os elemen- tos de limitação 91, 92 são executados como laços, o laço precedente é guiado medial-lateralmente em torno da inserção para pé de prótese 10, o elemento de limitação posterior 92 é guiado medialmente e/ou lateralmente, também podem ser dispostos vários elementos de limita- ção 92 medial e/ou lateral no suporte 30 e na mola de base 47.

[055] Nas figuras de 5a a 5c estão representadas diferentes fa- ses de carga de uma inserção para pé de prótese 10 em uma outra modalidade. A figura 5a mostra a inserção para pé de prótese 10 den- tro do cosmético do pé 3 em um estado descarregado ou quando em pé relaxado com um suporte 30 orientado, em essência, horizontal- mente que, em sua extremidade dianteira, se apoia em uma mola dis- tal 46 através de uma disposição de mola dupla com uma mola proxi- mal 44 e uma mola medial 45. Abaixo da mola distal 46 está disposta uma mola de base 43, na qual estão dispostas uma palmilha do calca- nhar 100 e uma palmilha do antepé 120. A mola distal 46 e a mola de base 43 estão fixadas uma na outra na extremidade dianteira da mola distal 46, aproximadamente na área da palmilha do antepé 120. A mo- la distal 46 pode se estender até a extremidade do antepé ou até a ex- tremidade precedente da mola de base 43. Entre a mola distal 46 do- brada para cima e a mola de base 43 está disposto um elemento de contato 47, por meio do qual pode ser estabelecido um ponto de intro- dução de força pode, em particular, durante uma carga do calcanhar.

[056] Devido à tensão prévia dos dois elementos de limitação 91, 92 executados como cintos, a rigidez da inserção para pé de prótese 10 pode ser ajustada contra uma virada na direção precedente - poste- rior. Quanto maior for a tensão prévia dos elementos de limitação 91, 92, mais rígida ou mais estável será a inserção para pé de prótese.

[057] Na figura 5b é mostrada esquematicamente a disposição e o comportamento da inserção para pé de prótese 10 durante uma forte carga no calcanhar. A parte traseira do suporte 30 está carregada e pressiona na extremidade traseira da mola distal 46, que é pressiona- da na direção da extremidade posterior da mola de base 43. Uma vez que a extremidade dianteira da mola distal 46 está fixada à área do antepé da mola base 43, a mola distal se arqueia sobre o elemento de contato 47 na área do mediopé, de tal modo que se estabelece uma curva de três pontos. Além disso, uma força, atuando verticalmente para baixo através da mola dupla 44, 45, em virtude da tensão prévia através do elemento de limitação 91, é exercida precedentemente ao elemento de contato 47. Na figura 5b está indicado que o elemento de limitação 92 está completamente relaxado, posterior ao suporte 30 es- tá disposta ainda uma guia tanto para a mola distal 46, quanto para o suporte 30, o que impede que o elemento de limitação traseiro 92 do suporte 30 possa escorregar.

[058] No caso de uma carga do antepé que ocorre, por exemplo, durante o desenvolvimento do denominado roll over, a área dianteira, precedente do suporte 30 é carregada e se apóia através das duas molas 44, 45 na mola distal 46 e através da mola distal 46 na mola de base 43. Através do elemento de contato 47 o ponto de introdução de força é definido e é alterado devido ao deslocamento ao longo da ex- tensão longitudinal das molas. A mola proximal 44 e a mola medial 45 são movimentadas uma voltada para a outra, de tal modo que o espa- ço livre 400 entre as duas molas é reduzido ou minimizado. A extremi- dade traseira do suporte 30 é deslocada para cima, em virtude do apoio giratório na mola proximal 44, até que ela entre em contato com o elemento de fixação traseiro 92. Nesse estado a extremidade trasei- ra do suporte 30 se levanta da mola distal 46.

[059] A figura 6 mostra uma outra variante da inserção para pé de prótese 10 com um elemento de fixação 80 em forma de uma lin-

gueta de mola, que está fixada no suporte 30 em seu lado inferior através de um parafuso 62 ou de um outro elemento de fixação. O su- porte 30 se apoia através de uma palmilha 53 tanto na mola proximal 44 como também no lado superior do elemento de guia 80. No caso de uma carga do antepé o suporte vira na área do apoio da palmilha 53 em torno de um eixo de giro não definido, até que o elemento de limi- tação traseiro 92 impeça uma continuação do giro em relação à mola proximal 44. O elemento de guia 80 se estende até a extremidade di- anteira da mola proximal 44 e é mantido ali através de um elemento de fixação 61, por exemplo, um prendedor, um grampo ou um cinto. A mola distal 46 termina aproximadamente na mesma altura que a mola proximal 44. A mola medial 45 se estende além da direção precedente através da palmilha do antepé 120. Na área posterior, entre o suporte 30 e a mola proximal 44, bem como entre a mola proximal 44 e a mola medial 45 estão dispostos amortecedores 51, 52, a fim de provocar um amortecimento de um impulso durante um levantamento das molas, ou das molas do suporte 51 com um contato. De preferência os amorte- cedores 51, 52 estão fixados em um lado no suporte 30 ou em uma das molas 44, 45, a fim de possibilitar um movimento de separação dos componentes um do outro. No caso de materiais altamente elásti- cos, os amortecedores 51, 52 também podem ser colados com os componentes em ambos os lados.

[060] A figura 7 mostra uma variante da figura 6, que apresenta em princípio uma estrutura do mesmo tipo, no entanto ao invés de um prendedor ou de um grampo como elemento de fixação apresenta um parafuso que passa através de todas as molas 44, 45, 46, o qual im- pede um deslocamento das molas 44, 45, 46 uma ao longo da outra em uma carga. Entre as molas 44, 45, 46 estão dispostos respectiva- mente palmilhas ou amortecedores 54, 55, do mesmo modo, entre a cabeça do parafuso 61 e a mola proximal 44, bem como da porca e da mola distal 46 pode ser disposto um elemento de palmilha. Por meio do aperto na área do antepé, às molas 44, 45, 46 durante uma defor- mação é sobreposto um momento, razão pela qual o comprimento livre da mola é encurtado. O aperto com um parafuso 61 impede um movi- mento de empuxo e no total torna a inserção para pé de prótese 10 mais rígida do que no caso de uma solução, que possibilita um deslo- camento das molas, uma em relação à outra.

[061] A figura 8 mostra uma outra variante da invenção, com um elemento de guia 80, que é executado como recepção de dobradiça para o suporte 30, e que pode ser girado em torno de um eixo de giro 110 em torno de sua extremidade dianteira. A extremidade traseira do suporte 30 está limitada através do elemento de limitação traseiro e de seu giro máximo com respeito à mola distal 46. O elemento de guia 80 se estende até a área de antepé, e está disposto junto com a mola dis- tal na mola de base 46 através do elemento de fixação 61. Entre o su- porte 30 e o elemento de guia 80, que se estende até a extremidade traseira do suporte 30 está disposto um amortecedor 51, do mesmo modo, como entre o elemento de guia 80 e a extremidade traseira da mola proximal 44 está disposto um outro amortecedor 52.

[062] A figura 9 mostra uma variante da figura 8, na qual ao in- vés de uma mola de base está disposto um elemento de guia do chão 88 para a recepção e a guia da mola principal 40. O elemento de guia 80 e o elemento de guia do chão 88 estão ligados entre si na área da palmilha do antepé 120 através do elemento de fixação 61, o elemento de guia 80 apresenta em sua extremidade dianteira uma lingueta de prolongamento, através da qual um apoio elástico de mola é realizado no elemento de guia do chão 88.

[063] A figura 10 mostra uma modalidade de uma variante de acordo com a figura 8, na qual um amortecedor 50 está disposto entre o suporte 30 e o dispositivo de fixação 20, de tal modo que não ape-

nas o suporte 30 está apoiado podendo girar em torno do eixo de giro 110 em relação à mola proximal 44, mas também o dispositivo de fixa- ção 20 pode girar em relação ao suporte 30 em torno do eixo de giro

110. O dispositivo de fixação 20 está representado em três posições, a linha cheia representa o ajuste da base, a linha pontilhada representa uma posição virada para frente do dispositivo de fixação 20 e a linha tracejada, uma posição abaixada, virada para trás do dispositivo de fixação 20.

[064] Ao lado de uma modalidade como amortecedor 50, também pode ser previsto um atuador, através do qual um ajuste do motor po- de ocorrer com respeito à inclinação e com isso, por exemplo, uma adaptação a diferentes alturas do calcanhar. Se o dispositivo for exe- cutado como amortecedor 50, então uma força constante ou um mo- mento constante pode levar ao fato de que um abaixamento ou uma virada para frente se estabelece. Um lento abaixamento ou elevação possibilita um ajuste correto, por exemplo, através do fechamento as correspondentes válvulas de ajuste e travamento do amortecedor 50 executado como amortecedor hidráulico na posição desejada.

[065] A figura 11 mostra uma variante da figura 6 com um supor- te, que apresenta uma moldagem no lado inferior, que apresenta apro- ximadamente paralelo à moldagem do lado superior da mola proximal

44. O elemento de contato 47 entre a mola distal 46 e a mola medial 45 está disposto na área do elemento de limitação dianteiro 91, as palmilhas 51, 52 na área traseira da inserção para pé de prótese são seguras pelo elemento de limitação traseiro contra um desvio lateral, uma guia na extremidade traseira da mola distal 46 impede um desvio para trás das palmilhas 51, 52. O elemento de guia 80 se estende desde a extremidade traseira na área posterior 42 até a extremidade dianteira das molas 44, 45, 46 e é fixado nela através de parafuso 62. Tanto as molas 44, 45, 46 como também o elemento de guia 80 são mantidos pelo parafuso 62 apertando e com fecho devido à forma, de tal modo que no caso de uma deformação é sobreposto um momento de empuxo, razão pela qual no total o comprimento livre da mola é en- curtado.

[066] Na modalidade de acordo com a figura 11, do mesmo modo como em todas as modalidades é possível, através de uma fixação do elemento de limitação 91, 92 ou pelo menos de um dos elementos de limitação 91, 92 no suporte 30 e na mola distal 46 ou na palmilha do calcanhar 100 obter uma estabilização contra uma pronação e/ou su- pinação, uma vez que desse modo é excluído que o respectivo ele- mento de limitação 91, 92 se desloque em relação ao suporte 30 e/ou à mola distal 46, apenas uma compressão é permitida no caso de uma carga axial correspondente.

[067] No exemplo de execução de acordo com a figura 11, a mo- la proximal 44 e a mola medial 45 são moldadas, em essência, curva- das paralelamente, razão pela qual o espaço de deflexão se reduz, no entanto é possibilitado um desenvolvimento macio no total. A mola dis- tal 46 é curvada pela mola medial 45 para longe, de tal modo que na direção posterior resulta a fenda ampliada e o espaço livre entre eles que chega até o elemento de limitação dianteiro 91 ou o elemento de contato 47.

[068] A figura 12 mostra uma outra variante similar à modalidade da figura 6, no entanto sem elemento de guia e com uma palmilha 51 na área precedente do suporte 30. Na área abaixo do dispositivo de fixação 20 está disposto um elemento de contato 48 entre o lado infe- rior do suporte 30 e o lado superior da mola proximal 44, as molas 44, 45, 46 são fixadas uma na outra através de um parafuso 42, e são acopladas com a palmilha do antepé 120. Através do posicionamento do elemento de contato 48 é definida a posição do ponto de pressão ou do ponto de introdução de força. Contanto que haja uma carga no calcanhar e o antepé não toque no chão, o ponto de desenvolvimento do calcanhar define o ponto de introdução de força. O elemento de li- mitação traseiro 92 está aliviado, as molas 44, 45, 46 na área do cal- canhar são comprimidas e deslocadas uma para a outra. O elemento de limitação dianteiro 91 está tensionado e impede um deslocamento do suporte 30 da mola proximal 44. Assim que o antepé toca no chão, o elemento de limitação dianteiro 91, por exemplo, um cinto é aliviado, a mola distal 46 e a extremidade traseira do suporte 30 se afastam uma da outra e apertam o elemento de limitação traseiro 92 até um afastamento máximo ajustado. Quanto mais longe o ponto de contato estiver posicionado entre o suporte 30 e a mola proximal 44 para fren- te, portanto na direção precedente, tanto mais macia precisa ser ajus- tada a flexibilidade axial.

[069] Uma outra variante da invenção é mostrada na figura 13, cuja estrutura da mola corresponde, em essência, à da figura 12. Adi- cionalmente aos elementos de limitação 91, 92 está disposto um en- voltório funcional 200, que está disposto em torno dos componentes de mola e do suporte. O envoltório funcional 200 é executado em for- ma de meia e é usado adicionalmente ao cosmético de pé 3. No exemplo de execução representado, o envoltório funcional 200 não envolve a palmilha do calcanhar 100 e a palmilha do antepé 120, mas esse envoltório também pode incluir essas palmilhas. O envoltório fun- cional 200 pode ser executado a partir de um material não extensível ou de alta resistência com elasticidade adaptada, e é usado em parti- cular, para o propósito de reduzir o atrito e desse modo os ruídos den- tro do pé de prótese. Cintos ou elementos de aperto adicionais 93, 94 podem ser usados juntamente com o envoltório funcional 200, a fim de ajustar as propriedades elásticas e as propriedades de desenvolvimen- to bem como de transferência de energia da inserção para pé de pró- tese 10, os elementos de aperto 93, 94 também podem ser integrados no envoltório funcional 200.

[070] A figura 14 mostra uma variante com um suporte 30, em cuja extremidade dianteira é formada ou está disposta uma câmara do cilindro 71, para a recepção de um pistão móvel 70. O pistão 70 se apóia através de uma haste do pistão 72 na mola proximal 44. Adicio- nalmente em sua extremidade posterior, o suporte 30 está ligado com a extremidade dianteira da mola proximal 44. O elemento de guia 80 está acoplado com a mola 44 na área dianteira através do elemento de fixação 61. A mola medial 45 e a mola distal 46 são ligadas entre si separadamente uma da outra através do parafuso 62.

[071] O suporte 30 está apoiado na mola proximal 44 através do elemento de contato 49 podendo girar em torno do eixo de giro 110. Durante uma carga do calcanhar, por exemplo, durante um golpe de calcanhar, até uma fase de pé inicial, quando a inserção para pé de prótese está totalmente no chão, o pistão 70 entra na câmara do cilin- dro 71 não visível, de tal modo que nenhuma força axial é exercida sobre a mola proximal 44 através da haste do pistão 72. Assim que o movimento de desenvolvimento prossegue e uma carga do antepé é executada aumentando, o pistão 70 entra em contato com a limitação da câmara do cilindro superior e uma força de pressão é exercida so- bre as molas através da haste do pistão 72. Desse modo, a partir de um instante predeterminável é introduzida uma força axial na mola principal 40, e um outro deslocamento na direção de avanço ou virada precedente é impedido ou dificultado, de tal modo que a partir da fase de pé central prepara uma estabilidade elevada para o usuário. Um desenvolvimento e uma ligeira virada em torno de uma posição zero são possibilitados por meio da folga que o pistão 70 apresenta dentro da câmara 71. Uma força de reajuste pode ser preparada através do elemento de guia 80.

[072] A figura 15 mostra a posição, na qual durante uma alta car-

ga axial o pistão 70 encosta no lado superior da câmara 71 e exerce uma força de pressão sobre as molas. O elemento de limitação trasei- ro 92 está aliviado, a extremidade traseira do elemento de guia 80 está levantada do lado superior da mola proximal 44.

[073] A figura 16 mostra a inserção para pé de prótese de acordo com as figuras 14 e 15 em um estado, no qual o suporte 30 está virado contra a direção de caminhada, o pistão 70 entra em contato com o lado inferior da câmara do cilindro 71 e impede um amplo giro ao con- trário da direção no sentido horário e, com isso, um outro deslocamen- to do suporte 30 ou da extremidade dianteira do suporte 30 para longe da mola proximal 44.

[074] Todas as modalidades da invenção possibilitam executar a inserção para pé de prótese 10 relativamente plana, de tal modo que em princípio é possível usar a inserção para pé de prótese 10 junta- mente com uma articulação para pé de prótese adicional ou adaptar ao paciente com um longo coto da perna, por exemplo, coto de ampu- tação. Um número pequeno de componentes, que são fáceis de fabri- car e não necessitam de qualquer processo de moldagem complexo facilitam, por um lado a produção e por outro lado, um projeto robusto e confiável, que, além disso, pode ser adaptado de forma simples por um técnico em ortopedia às diferentes necessidades e variantes de utilização do respectivo usuário. O projeto mecânico das inserções pa- ra pé de prótese 10 com menos partes móveis não necessita de ne- nhum ou apenas de um pequeno dispêndio de manutenção, de tal modo que apesar de uma capacidade de adaptação individual e even- tual capacidade de alteração durante o período da utilização somente precisa ser operado um pequeno dispêndio de manutenção.

[075] Na maioria das modalidades da invenção estão dispostas três molas planas, que podem ser divididas em dois pares de função. A mola proximal e a medial trabalham em geral como mola de antepé,

enquanto a mola medial e mola distal trabalham preponderantemente como molas de calcanhar.

A mola distal ainda é ativada no final do movimento do antepé.

Do mesmo modo, o calcanhar, bem como o an- tepé é tensionado previamente pelos elementos de limitação no estado aliviado, do mesmo modo em uma carga de estado normal.

O suporte está fixado na disposição de mola através de um elemento de guia, em geral na mola proximal.

Através de pelo menos um elemento de conta- to, que está disposto entre o suporte e a mola proximal, o ponto de in- trodução de força e com isso a passagem de carga do calcanhar é ajustada para a fase de pé e de carga do antepé.

Um segundo ponto de contato na área do ponto fisiostável precedente do dispositivo de fixação tem a função de definir o ponto de introdução de força com carga do antepé.

Através do deslocamento dos pontos de contato ou dos elementos de contato entre as respectivas molas é alterada a rigi- dez da mola do sistema total, sem que a coordenação das molas indi- viduais se altere uma em relação à outra e com isso a estrutura total da inserção para pé de prótese.

Em uma carga normal do pé de próte- se durante o ficar de pé, as forças axiais são distribuídas uniforme- mente para os dois pés de um paciente.

Em geral, então a tensão pré- via da mola é tão grande que os dois elementos de limitação ou o ele- mento de limitação posterior ainda não estão ou não está aliviado(s). Em outras palavras a tensão prévia é escolhida através dos elementos de limitação ou elementos de tensão prévia, de tal modo que durante o ficar de pé é disponibilizada uma estabilidade suficiente através da in- serção para pé de prótese, a fim de dar ao usuário um sentimento de segurança suficiente.

No caso de uma carga do antepé, portanto em uma ligeira inclinação para frente, em virtude da capacidade de deslo- camento do suporte em torno de um eixo de giro é introduzido um pro- cesso de desenvolvimento suave, do mesmo modo, a energia é arma- zenada nas molas, e possibilita uma passagem de energia da mola do calcanhar para a carga do antepé.

[076] Além disso, é possível disponibilizar um abaixamento na fase de pé central por meio da adaptação das molas, razão pela qual pode ser obtido um afundamento uniforme e um movimento adaptado ao movimento natural de caminhada. A energia armazenada nas mo- las durante a fase de pé central é fornecida durante a continuação da progressão de caminhada e facilita o movimento de avanço.

[077] Em particular, durante a fase de pouso do pé depois da fa- se de impulso, portanto durante o golpe de calcanhar, as inserções para pé de prótese oferecem muito trajeto de mola no calcanhar. Além disso, a tensão prévia de mola pode ser tensionada previamente atra- vés do elemento de limitação na ara do calcanhar. Em uma carga do antepé no final da fase de pé todas as três molas ou todas as molas atuam em conjunto. Em virtude do transporte de energia durante o de- senvolvimento da pisada do calcanhar no antepé no final da fase de pé o usuário é movimentado na direção de caminhada, uma vez que du- rante o desenvolvimento em virtude do afundamento não ocorre ne- nhum movimento vertical para cima. Por isso são possíveis inserções para pé de prótese tecnicamente curtas, sem que o usuário tenha o sentimento que no final da fase de pé o usuário cai em um buraco, uma vez que no caso de pés mecanicamente curtos resultam em um desenvolvimento inicial não natural e em um afundamento do centro de gravidade do corpo. Com as inserções para pé de prótese é causa- do um afundamento na fase de pé central através da tensão prévia uniforme da mola, que no final da fase de pé resulta em um levanta- mento, quando as molas se aliviam no antepé.

[078] Ao lado da posição dos elementos de contato também a forma e a dimensão dos elementos de contato são decisivos para o comportamento de caminhada e o transporte de energia. Quanto mais estreitos forem os elementos de contato e, com isso, as áreas de in-

trodução de força, tanto mais preciso e exato é o comportamento, quanto mais largos forem os elementos de contato, tanto mais suave é a sensação de caminhar.

[079] De preferência as molas são orientadas perpendiculares ou quase perpendiculares em relação à carga, em molas planas, por con- seguinte, a extensão longitudinal é, em essência, perpendicular à dire- ção de carga, razão pela qual as propriedades de material das molas planas são otimamente utilizadas. De forma vantajosa, a tensão prévia das molas é escolhida, de tal modo que no ficar de pé normal não ocorre ou somente ocorre uma deformação mínima, de tal modo que o ponto de introdução de força permanece estável e é possível ficar de pé sem rigidez excessiva. Lista dos números de referência 2 componente proximal 3 cosmético do pé 10 inserção para pé de prótese 20 dispositivo de fixação 30 suporte 40 mola principal 41 área precedente 42 área posterior 43 mola de base 44 mola proximal 45 mola medial 46 mola distal 47 elemento de contato 48 elemento de contato 49 elemento de contato 50 amortecedor 51 amortecedor

52 amortecedor 53 palmilha 54 palmilha 55 palmilha 60 apoio corrediço 61 elemento de fixação 62 parafuso 70 pistão 71 cilindro 72 haste do pistão 80 elemento de guia 88 elemento de guia do chão 91 elemento de limitação 92 elemento de limitação 100 palmilha do calcanhar 110 eixo de giro 111 eixo de giro 120 palmilha do antepé 200 envoltório 400 espaço livre 401 espaço livre 410 área de introdução de força 420 área de introdução de força 910 recepção 920 recepção 930 recepção 940 recepção

Claims (19)

REIVINDICAÇÕES

1. Inserção para pé de prótese (10) compreendendo a. um dispositivo de fixação proximal (20) para a fixação da inserção para pé de prótese (10) em um componente proximal (2) ou em um paciente, b. um suporte (30) disposto ao distal em relação ao dispositivo de fixação (20) e ligado com o dispositivo de fixação (20), e c. uma mola principal (40), que se estende em uma área do antepé (11) e está acoplada com o suporte (30), caracterizada pelo fato de que o suporte (30) está apoiado no plano sagital, podendo virar na mola principal (40), sendo que, um elemento de limitação posterior (92) está disposto entre a mola principal (40) e o suporte (30), que limita um deslocamento do suporte (30) para longe da mola principal (40).

2. Inserção para pé de prótese de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizada pelo fato de que a mola principal (40) é executada como mola composta com pelo menos uma mola proximal (44) e pelo menos uma mola distal (45, 46).

3. Inserção para pé de prótese de acordo com a reivindica- ção 2, caracterizada pelo fato de que a mola proximal (44) e a mola distal (45, 46) são fixadas uma na outra, sendo distanciadas uma da outra mediante a formação de um espaço livre (400, 401).

4. Inserção para pé de prótese de acordo com a reivindica- ção 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a mola proximal (44) e a mola distal (45, 46) ou as molas distais (45, 46) são alinhadas uma em relação à outra, sendo moldadas biconvexamente.

5. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que um elemento de guia (800) está fixado na mola principal (40) em uma área precedente (41) ou área posterior (42) e se estende em uma dire-

ção oposta, e o suporte (30) está apoiado podendo virar sobre o ele- mento de guia (80).

6. Inserção para pé de prótese de acordo com a reivindica- ção 5, caracterizada pelo fato de que um elemento de limitação prece- dente (91) está disposto entre o elemento de guia (80) e o suporte (30) ou a mola principal (40), o qual durante uma carga do calcanhar limita um deslocamento de uma extremidade precedente do suporte (30) ou um deslocamento da mola principal (40) para longe do elemento de guia (80).

7. Inserção para pé de prótese de acordo com a reivindica- ção 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que a mola principal (40) e o elemento de guia (80) são executados como molas planas.

8. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o elemento de limitação (91, 92) é executado rígido à tração e flexível.

9. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato que na mola principal (40) está fixada uma palmilha do antepé (120) e/ou uma palmilha de calcanhar (100).

10. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o suporte (30) está apoiado na mola principal (40) através de uma lin- gueta de mola, de uma dobradiça ou pelo menos de um elemento de distanciamento.

11. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o suporte (30) introduz forças através de uma área precedente de intro- dução de força (410) precedente ao dispositivo de fixação (20) e uma área de introdução de força posterior (420), posterior ao dispositivo de fixação (20) na mola principal (40).

12. Inserção para pé de prótese de acordo com a reivindi- cação 11, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma área de in- trodução de força (410, 420) está apoiada deslocável ou intercambiá- vel no suporte (30) ou na mola principal (40).

13. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que entre o suporte (30) e a mola principal (40) está disposto pelo menos um dispositivo amortecedor (51, 52).

14. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o suporte (30) está apoiado com uma distância ajustável proximal-distal na mola principal (40).

15. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que no estado aliviado a mola principal (40) está elasticamente pré- tensionada em relação ao elemento de guia (80) através do elemento de limitação (91, 92).

16. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de fixação (20) está apoiado de modo deslocável e/ou arti- culável no suporte (30).

17. Inserção para pé de prótese de acordo com a reivindi- cação 15, caracterizada pelo fato de que entre o dispositivo de fixação (20) e o suporte (30) está disposto um amortecedor (50).

18. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 17, caracterizada pelo fato de que entre a mola proximal (44) e a mola distal (45) e/ou entre as molas distais (45, 46) está disposto um elemento de contato (47, 48, 49) apoiado de mo- do intercambiável e/ou deslocável.

19. Inserção para pé de prótese de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o suporte (30) está apoiado na mola principal (40) podendo virar no pla- no sagital em uma superfície variável no local.