BR112012003220A2

BR112012003220A2 - seringa médica autodescartável de biossegurança

Info

Publication number: BR112012003220A2
Application number: BR112012003220A
Authority: BR
Inventors: Enrique Poveda Estepa Luis
Original assignee: Enrique Poveda Estepa Luis
Priority date: 2009-08-13
Filing date: 2010-06-16
Publication date: 2019-12-03
Also published as: CN102573954B; BR112012003220B8; BR112012003220B1; KR101605780B1; ES1070842Y; US20120179098A1; WO2011018539A1; EP2465559A1; RU2012109206A; EP2465559A4; CN102573954A; CA2770939A1; CA2770939C; EP2465559B1; US8721602B2; PE20131014A1; PE20121307A1; AU2010283650A1; AP2012006157A0; KR20120062769A

Abstract

seringa médica autodescartável de biossegurança a presente invenção trata de uma seringa de segurança, que compreende um cilindro (1) oco com um par de asas (11) e uma ponteira (12) que está alojado no mecanismo de injeção (3), um êmbolo (2), e um mecanismo de injeção (3) com uma agulha (31), uma mola (32) e uma membrana (33), em que o êmbolo (2) tem na sua parte inferior uma coroa (21) dentada, existindo uma câmara de vedação (22) que se rompe apenas com a ponta da agulha (31) interior, tendo as extremidades do êmbolo (2) de um disco inferior (24) e um disco superior (25) que estabiliza o êmbolo (2) dentro do cilindro (1). em torno do cilindro (1) há um funil protetor (13) contra picadas de agulha acidentais. o êmbolo tem uma tampa (26) que assegura a estanqueidade da câmara vazia.

Description

SERINGA MEDICA AÜTODESCARTAVEL DE BIOSSEGURANÇA'

CAMPO DA INVENÇÃO

Seringa médica autodescartável de biossegurança.

OBJETO DA INVENÇÃO

A presente invenção consiste em uma seringa de segurança, que permite obter um sistema seguro de injeção ao usuário casual, profissionais de saúde, pacientes e todo o ambiente, impedindo a infecção no momento da inserção da agulha na tampa, além de um novo sistema de ativação de mecanismo em comparação com o estado atual da técnica.

HISTÓRICO DA INVENÇÃO

Existem atualmente seringas e agulhas usadas em centros de saúde que não são consideradas seguras, visto que elas não têm qualquer sistema de proteção que evite que o pessoal de cuidados de saúde e de limpeza seja exposto ao contágio de doenças transmissíveis pelo sangue, podendo causar picadas indesejadas. Assim, há frequentes acidentes causados devido a objetos pontiagudos principalmente em hospitais e ambulatórios de profissionais de saúde, casos de grande preocupação quando se trata de doenças contagiosas graves, tais como a Hepatite B e C e o HIV.

Além disso, o alto risco de sofrer uma picada na prática de atendimento ao paciente, gera estresse na equipe médica pela possibilidade de contrair uma doença infecciosa. Uma picada acidental com fluido infectado por um virus pode causar baixa, a incapacidade temporária do paciente, mesmo psicose, até que seja determinado se existe contágio, bem como a elevada carga econômica e legal para as instituições.

Torna-se assim necessária a criação e implementação de material de biossegurança em todos estes centros de saúde e para a população em geral.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

A invenção proposta consiste em uma seringa de elevada segurança compreendendo um cilindro que serve como um reservatório para o injetável e facilita o manuseio pelo operador; um êmbolo montado dentro do cilindro e que desliza na mesma, arrastando o injetável para o exterior, assegurando a completa estanqueidade, um mecanismo que consiste de agulha, mola, e membrana e, adicionalmente, um funil protetor.

Assim, o cilindro serve como uma base para o movimento através do interior do êmbolo. Sua principal função é servir como reservatório do injetável e também para auxiliar na manipulação. Tal cilindro compreende uma ponteira que está alojando o mecanismo de agulha, a mola e a membrana. A ponta do cilindro é um cone luer, que pode ser acoplado a qualquer agulha convencional, de modo que este design pode ser usado como uma seringa descartável tradicional. Nas proximidades da zona superior há um par de asas, que formam o suporte para o operador e permitem estabilizar o cilindro na mão.

O êmbolo desliza no interior do cilindro arrastando o injetável para o exterior e assegurando completa estanqueidade. Um de seus pontos principais é a sua coroa cônica, que permite romper a membrana para ativar o mecanismo como desejado. Uma vez que o mecanismo é ativado, a agulha fica alojada na câmara de recepção. A câmara de vedação está fechando a parte inferior do êmbolo com uma fina pelicula que não permite o injetável entre na câmara de recepção, rompendo-se apenas com a ponta da agulha interior, sempre que o mecanismo é ativado. O disco inferior de segurança que está em contato direto com o injetável, o arrasta e depois de atingir o final do percurso se encaixa na parte inferior do cilindro, impedindo assim nova retirada do êmbolo, sendo ainda uma outra medida de segurança. O disco superior de segurança estabiliza o êmbolo dentro do cilindro e quando este é empurrado para o fundo do cilindro é garantida em sua extensão, contribuindo para o disco inferior. Uma tampa superior garante a estanqueidade da câmara vazia.

O mecanismo, tal como indicado acima compreende uma agulha, semelhante às hipodérmicas convencionais, mas não em canal de plástico colorido. Ao longo da agulha é injetada a membrana plástica. É também disposta uma mola, cuja função é a de ser comprimida e suportar a carga da agulha com a membrana, libertando a sua energia quando o mecanismo for ativado. A membrana é feita de plástico, no caso de mecanismo ativado de modo semiautomático de acordo com a vontade, ou de gelatina farmacêutica ou de plástico solúvel em água para o mecanismo totalmente automático.

A seringa da invenção também tem um funil protetor disposto na parte inferior do cilindro e em torno da ponta, de modo que protege o profissional de saúde contra picadas de agulha acidentais. Inclui tampa, que é parte de proteção contra picadas de agulha acidentais para guardar a agulha no protetor, tendo em seu interior o design adequado para se adaptar a qualquer cone luer. Dispõe também de protetor, onde o corpo da agulha é finalmente fixado à pressão pelo sistema universal luer.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Para completar a descrição que está sendo realizada e com o objetivo de ajudar uma melhor compreensão das caracteristicas da invenção, de acordo com um exemplo preferido de forma de realização prática do mesmo, está acompanhado como uma parte integrante da referida descrição, um conjunto de desenhos onde por meio de ilustração e não de limitação, é mostrado como se segue:

	A Figura	1 mostra uma vista em	corte do	conjunto
de seringa	da invenção.
	A Figura	2 mostra	uma vista	do	êmbolo	(2)	da
seringa da	invenção.
	A Figura	3 mostra	uma vista	do	mecanismo	de

injeção (3), bem como a disposição dos seus componentes, a membrana (33), a agulha (31) e a mola (32).

		A	Figura	4	mostra	uma.	vista	do cilindro	(1) da
seringa	da invenção	•
		A	Figura	5	mostra	uma	vista	detalhada	da	parte
inferior	do	êmbolo	(29) ,	que mostra a	dispo	sição da	câmara de
vedação	(22)
		A	Figura	6	mostra	uma	vista	detalhada	da	parte

inferior do conjunto de seringa da invenção.

MODALIDADE PREFERENCIAL DA INVENÇÃO

A presente invenção consiste de uma seringa de segurança, que compreende um cilindro (1), um êmbolo (2), que desliza no interior do referido cilindro (1), e um mecanismo de injeção (3) e um funil protetor (13).

O cilindro (1) oco serve como um reservatório para o injetável, e tem um par de asas (11) na parte superior. Acima destas asas (11) existe uma extensão (14), que é a área onde o referido êmbolo (2) é fixado, permitindo que o êmbolo (2) penetre completamente para dentro do cilindro (1). Na parte inferior é disposta uma ponteira (12) que está alojada no mecanismo de injeção (3), enquanto que a ponta do referido cilindro (1) foi concebida para se adaptar a qualquer agulha convencional tipo luer. A particularidade do referido cilindro (1) reside em que se dispõe na sua parte inferior, em torno do mecanismo de injeção (3), um funil protetor (13) contra picadas de agulha acidentais, que compreende uma tampa concebida para se adaptar a qualquer seringa do mercado, e o protetor, onde o corpo da agulha é finalmente fixado à pressão.

O funil protetor (13) pode ser feito de plástico, plástico solúvel em água, látex, goma, sendo os quais podem apresentar-se isoladamente ou em combinação.

O êmbolo (2) desliza através do interior do cilindro (1) arrastando o injetável para o exterior e assegurando a estanqueidade. Na parte inferior é disposta uma coroa (21) dentada, de modo que ao se pressionar sobre a membrana (33), esta se rompe e ativa o mecanismo, existindo uma câmara de vedação (22) que se rompe apenas com a ponta de agulha (31) interior, desde que se ative o mecanismo e que impede que o injetável entre para dentro da câmara de recepção (23). Em cada uma das extremidades do êmbolo (2) há um disco de proteção (24, 25), onde o disco inferior (24) que arrasta o injetável e se encaixa na parte do fundo do cilindro (1), e um disco superior (25) que estabiliza o êmbolo (2) dentro do cilindro (1) . Além disso, o êmbolo (2) tem uma tampa (26) que assegura a estanqueidade da câmara vazia.

O mecanismo de injeção (3) compreende uma agulha (31) convencional, uma mola (32) e uma membrana (33) . A membrana (33) é de material plástico para mecanismo semiautomático ativado de acordo com a vontade, e de gelatina farmacêutica ou de plástico solúvel em água para mecanismo automático ativado involuntariamente, uma vez que o injetável seja utilizado, podendo-se programar o tempo de ativação.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Seringa médica autodescartável de biossegurança que compreende um cilindro (1) oco que serve como um reservatório para o injetável, com um par de asas (11) na parte superior, com uma extensão (14) onde o êmbolo (2) é fixado e penetra completamente o cilindro (1), e uma ponteira (12) que está alojada no mecanismo de injeção (3), enquanto que a ponta do cilindro (1) é concebida para se adaptar a qualquer agulha convencional;

um êmbolo (2) que desliza através do interior do cilindro (1) arrastando o injetável para o exterior e assegurando a estanqueidade;

um mecanismo de injeção (3) com uma agulha (31) convencional, uma mola (32) e uma membrana (33);

caracterizada pelo fato de que o êmbolo (2) tem na sua parte inferior uma coroa (21) dentada, de modo que ao se pressionar sobre a membrana (33), esta se rompe e ativa o mecanismo, existindo uma câmara de vedação (22) que se rompe apenas com a ponta de agulha (31) interior, desde que se ative o mecanismo e que impede que o injetável entre para dentro da câmara de recepção (23), tendo as extremidades do êmbolo (2) de um disco inferior (24) que arrasta o injetável e se encaixa na parte do fundo do cilindro (1), e um disco superior (25) que estabiliza o êmbolo (2) dentro do cilindro (1) e é fixado na extensão.
2. Seringa médica autodescartável de biossegurança, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que em torno da ponteira do cilindro (1) há um funil protetor (13) contra picadas de agulha acidentais, que consiste de uma tampa concebida para se adaptar a qualquer seringa do mercado, e a proteção, onde o corpo da agulha é finalmente fixado à pressão.
3. Seringa médica autodescartável de biossegurança, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o funil protetor (13) pode ser feito de plástico, plástico solúvel em água, látex, goma, sendo o material puro ou combinado.
4. Seringa médica autodescartável de biossegurança, de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o êmbolo (2) tem uma tampa (26) que assegura a estanqueidade da câmara vazia.
5 5. Seringa médica autodescartável de biossegurança, de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a membrana (33) é de material plástico para mecanismo semiautomático ativado de acordo com a vontade.
10 6. Seringa médica autodescartável de biossegurança, de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a membrana (33) é de gelatina farmacêutica para mecanismo automático ativado involuntariamente, uma vez que o injetável seja utilizado.
15 7. Seringa médica autodescartável de biossegurança, de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a membrana (33) de segurança é de plástico solúvel em água para mecanismo automático ativado involuntariamente, uma vez que o injetável seja utilizado.