BR102020008444A2 - Mucilagem em pó de quiabo (abelmoschus esculentus (l.) moench) - Google Patents

Mucilagem em pó de quiabo (abelmoschus esculentus (l.) moench) Download PDF

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BR102020008444A2
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okra
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BR102020008444-5A
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Francislaine Suelia Dos Santos
Rossana Maria Feitosa De Figueirêdo
Alexandre José De Melo Queiroz
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Universidade Federal De Campina Grande - Pb
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    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23LFOODS, FOODSTUFFS, OR NON-ALCOHOLIC BEVERAGES, NOT COVERED BY SUBCLASSES A21D OR A23B-A23J; THEIR PREPARATION OR TREATMENT, e.g. COOKING, MODIFICATION OF NUTRITIVE QUALITIES, PHYSICAL TREATMENT; PRESERVATION OF FOODS OR FOODSTUFFS, IN GENERAL
    • A23L19/00Products from fruits or vegetables; Preparation or treatment thereof

Abstract

A presente invenção “Mucilagem em pó de quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench)”. Compreende ao processo de produção da mucilagem em pó de quiabo, apresentando o método de extração e obtenção do pó. A invenção tem potencial para a comercialização, pois a mesma refere-se a uma fonte de pectina, que pode ser utilizada como ingrediente na formulação de produtos alimentícios e disponibilizando para o mercado mais uma opção de um novo produto que pode ser utilizado como estabilizantes e/ou emulsificantes, dentre outros usos.

Description

MUCILAGEM EM PÓ DE QUIABO (ABELMOSCHUS ESCULENTUS (L.) MOENCH) CAMPO DE INVENÇÃO
[001] A invenção compreende a elaboração de um novo produto alimentício, tendo como matéria-prima o quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench), a partir da extração da mucilagem e desidratação através da secagem em estufa em diferentes temperaturas para obtenção do pó. Esta invenção destaca-se pela inserção de um novo produto, rico em pectina, disponibilizado no mercado e para a indústria, que poderá ser utilizado como emulsificante e/ou estabilizante na formulação de diversos produtos alimentícios.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] O quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench), pertence à família Malvaceae (ZHENG et al., 2014). De origem africana, está amplamente distribuído em várias partes do mundo, sendo atualmente cultivado em regiões tropicais, subtropicais e regiões temperadas; destacando-se como hortaliça saborosa e nutritiva (KODANDARAM et al, 2017).
[003] Apresenta características desejáveis para a produção, como ciclo vegetativo rápido, fácil crescimento e alto rendimento, além de baixo custo de produção, resistência a pragas e alto valor nutritivo (JESUS et al., 2014). Os frutos devem ser consumidos verdes e tenros para se obter a máxima qualidade, diferindo de muitas outras hortaliças em que os frutos são consumidos quando atingem seu máximo desenvolvimento fisiológico ou em estágios próximos. Com o crescimento e desenvolvimento dos frutos, o teor de fibra aumenta, tornando-os inadequados para o consumo (SANTOS et al., 2019).
[004] O fruto fresco contém proteínas, vitaminas A, B1 e C, assim como cálcio, ferro, potássio, magnésio e sódio (JARRET et al., 2011; SABITHA et al., 2012; HUSSAIN et al., 2016). Destacam-se ainda os teores de pectina e lignina (KPODO et al., 2017). As sementes podem servir como fonte alternativa de proteínas, gorduras, fibras e açúcares e o líquido presente entre a semente e o tegumento usado como espessante (LOUSINIAN et al., 2017). O quiabo imaturo é rico em compostos flavonoides que têm atividade antioxidante (FAN et al., 2014; ESAN et al., 2017). Algumas pesquisas estão sendo realizados em relação a determinação das propriedades físico-químicas do quiabo, da extração e caracterização de pectina e quantificação e caracterização estrutural dos seus polissacarídeos (SOUSA et al., 2015; LOUSINIAN et al., 2016; LIU et al., 2018).
[005] A utilização de substâncias como mucilagens e gomas de natureza mista extraídas de vegetais vem sendo estudadas como fontes alternativas para utilização como adjuvantes de secagem por terem a capacidade de formação de soluções coloidais que em contato com a água tornam-se viscosas, podendo atuar como aditivos em alimentos processados para modificar os componentes de textura e propriedades funcionais, e aprimorar a qualidade dos produtos. Além das gomas de uso convencional, diversas outras tem sido objeto de estudo, entre as quais a goma/mucilagem do quiabo, segundo Laurenti e Garcia (2013), em algumas aplicações tornam-se mais eficientes do que as gomas comumente usadas.
[006] Até o presente momento não há depósito de patentes, que relatem o processo de obtenção da mucilagem em pó do quiabo para uso em produtos alimentícios. Existindo depósitos relacionados a presente matéria-prima, destinado a outras atribuições que serão citadas a seguir.
[007] Na literatura de patentes, a BR 102016013995-3 A2 compreende ao processo de produção de um Bio-redutor de arrasto a base de mucilagem e fibra de quiabo para escoamentos turbulentos em dutos, trata-se de um produto orgânico para redução de atrito em escoamentos turbulentos de fluidos em tubos e canais; o polímero bio-redutor é um produto da mistura de mucilagem e fibra de quiabo, e sua utilização a partir de pequenas quantidades, na ordem de partes por milhão (faixa de 100 a 1600 ppm), permite obter uma redução de atrito de até 85%, o que significa uma redução direta de, também, 85% do consumo de energia durante o transporte dos fluídos em dutos. Tendo semelhança com a presente invenção apenas a utilização do quiabo como matéria-prima.
[008] A patente PI 1001747-0 A2 descreve o produto (gel) extraído do quiabo (fruto). O modelo de utilidade tem a finalidade de tratar cabelos, auxiliando no combate a caspas, queda e auxiliando nos processos de tratamento e crescimento dos cabelos. Além disso, o gel extraído do quiabo ajuda na cura de problemas cutâneos, conto as queimaduras, alergias, envelhecimento precoce da pele bem como nos tratamentos cosméticos de hidratação cutânea. Apresentando semelhança com a presente invenção apenas na utilização do quiabo como matéria-prima.
[009] Na literatura de patentes, pode-se citar a patente BR 102015030806-0 A2, que relata o processo enzimático para obtenção de hidrolisado com potencial antioxidante a partir do concentrado proteico de sementes de quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench). A invenção refere-se a um processo enzimático para obtenção de hidrolisado a partir do concentrado proteico de sementes de quiabo, utilizando para esse efeito a enzima AIcaIase. Esse processo permite obter hidrolisado proteico que apresenta potencial como composto antioxidante, que pode ser útil para formulação de produtos nas indústrias alimentícia e farmacêutica. Esse pedido descreve adicionalmente, as condições adequadas para atividade ótima da referida enzima para obtenção do hidrolisado. A invenção amplia a aplicação de proteínas não convencionais, contribuindo assim para o aproveitamento e valorização das proteínas concentradas de sementes de quiabo. Havendo semelhança com a presente invenção apenas na utilização das sementes do quiabo como parte da matéria-prima.
[010] A invenção BR 112018075634-2 A2 intitulada “Processo extração aquosa para obtenção de mucilagens e separação de emulsões”. A presente invenção refere-se a um método para misturar um volume de água no qual os compostos formadores de ácido ou base estão contidos e cuja fração de volume é menor que 5% em volume na proporção da fase lipídica a ser purificada e/ou em uma razão de volume que permite a formação de uma fase aquosa para separar a mucilagem da chia hidratável de uma fase lipídica, purificar uma fase lipídica e/ou obter as mucilagens hidratáveis. Entretanto, a referida patente não tem qualquer semelhança com a presente invenção.
[011] A patente de invenção Pl 9504106-0 A intitulada "Polímero natural extrato de quiabo solido e/ou liquido". Consiste na proposição de uma nova metodologia para o estudo de diferentes tipos de polímeros naturais como auxiliares de "anulação de águas de abastecimento, empregando-se sulfato de alumínio como coagulante primário. Foram usadas dosagem de polímeros variando de 0,1 a 1,0 ppm. Com essas dosagens pode se comprovar que houve redução considerável na dosagem do coagulante primário, além de se aumentar a eficiência na remoção dos flocos por sedimentação. Geralmente os polímeros naturais são usados nas estações de tratamento de água quando se deseja melhorar a eficiência da floculação e da decantação ou aumentar a vazão a ser tratadas sem que ocorra prejuízo à qualidade da água tratada. Tendo semelhança com a presente invenção apenas na utilização do quiabo como matéria-prima.
[012] A patente de invenção PI 0711391-9 A2 intitulada “Polissacarídeos semelhante à pectina e método de produção do mesmo a partir de cápsulas do fruto de quiabo, composição médica que o compreende, uso e método de produção da composição”. A presente invenção refere-se a um método de produção de polissacarídeos de alto peso molecular semelhantes à pectina de alto peso molecular, proveniente de cápsulas do fruto de quiabo. Quando dissolvido em tampão, exibe propriedades viscoelásticas, sendo muito útil em aplicações como cirurgias oftálmicas, dermatológicas e ortopédicas. Apresentando semelhança com a presente invenção apenas na utilização do quiabo como matéria-prima.
[013] A patente internacional US4154822, intitulada “Polissacarídeo para aumentar o débito cardíaco”, utiliza substâncias polissacárideas, constituídas essencialmente de ramnose, galactose e ácido galacturônico, obtidas por extração e purificação de material vegetal do quiabo, para proporcionar efeitos reológicos (redução de arrasto) e hemodinâmicos seletivos que melhoram as funções cardíacas e aumentam a capacidade de bombeamento do sangue pelo coração. Tendo semelhança com a presente invenção apenas na utilização do quiabo como matéria-prima.
[014] A patente US20030026855A1 intitulada “Fluidos sanguíneos artificiais e agentes redutores de arrasto em micro escoamentos para melhorar a circulação sanguínea”, utiliza o quiabo (mucilagem) como agente redutor de arrasto para produzir sangue artificial com melhor capacidade de circulação sanguínea. Não apresentando qualquer semelhança com a presente invenção.
[015] A invenção aqui descrita permite superar os limites citados do estado da técnica explícito acima, pois surge como alternativa para a produção da mucilagem de quiabo em pó, que pode ser utilizada para a elaboração de inúmeros produtos alimentícios na forma de emulsificante e/ou estabilizante, além da disponibilização de novas opções de aditivos no mercado.
OBJETIVO DA INVENÇÃO
[016] A invenção tem por obetivo a obtenção da mucilagem em pó de quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) através do processo de extração e secagem em diferentes temperaturas do material, justificando-se pela importância da inserção de um novo produto emulsificante e/ou estabilizante na indústria e no mercado de produtos alimentícios.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[017] É objeto da presente invenção propiciar o processo para obtenção da mucilagem de quiabo em pó, utilizando secagem em estufa em diferentes temperaturas. É um objeto adicional da presente invenção propiciar um processo extração da mucilagem seguido da obtenção do pó compreendendo as seguintes etapas de:
  • a. Processamento do quiabo;
  • b. Trituração do quiabo e cocção;
  • c. Filtração e precipitação dos sólidos;
  • d. Secagem em estufa para obtenção da mucilagem em pó.
[018] Estes e outros objetos da presente invenção serão melhor compreendidos e valorizados a partir da descrição detalhada da invenção, que têm como objetivo apenas ilustrar um dos inúmeros meios de realização, não limitando portando seu escopo.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[019] Apresenta-se na Figura 1 o processo de extração da mucilagem de quiabo.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[020] A presente invenção refere-se à obtenção da mucilagem em pó de quiabo, de acordo com os seguintes componentes:
  • a. Processamento do quiabo;
  • b. Trituração (1 min) do quiabo e cocção por cerca de 2 h em banho-maria;
  • c. Filtração e adição do etanol (precipitação dos sólidos);
  • d. Secagem em estufa nas temperaturas de 50 a 70 °C para obtenção da mucilagem em pó.
[021] A matéria-prima utilizada foi o quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench), em estádio de maturação verde e etanol 92-99° INPM.
[022] Os quiabos foram selecionados manualmente, de forma a eliminar os que apresentavam danos físicos ou em outro estádio de maturação; em seguida foram submetidos a lavagem em água corrente e logo após, realizada a sanitização, imergindo-se os mesmos em recipiente contendo solução de hipoclorito de sódio com concentração de 50-100 ppm, durante 15 min, e por fim enxaguados em água corrente.
[023] Os quiabos inteiros foram cortados em rodelas, adicionando-se água potável na proporção de 1:5 (massa: volume) e triturado em liquidificador doméstico em velocidade máxima por um 1-2 min.
[024] O triturado foi levado ao banho-maria a 80 °C mantendo-se o aquecimento com agitação durante cerca de 2 horas, em seguida a mistura foi filtrada em micro tela de poliéster e transferida para um recipiente de vidro;
[025] Adicionou-se etanol à 92-99° INPM ao filtrado na proporção de (1:1) submetendo a mistura à agitação por um período de cerca de 1 hora. Após agitação, a solução foi transferida para um recipiente de vidro fechado, e deixado na temperatura de 4 ± 1 °C por 24 horas.
[026] Após a separação (decantação) das fases, retirou-se o solvente (etanol) através da filtração em micro tela de poliéster e deixou o soluto (mucilagem) que foi distribuído em bandejas de aço inoxidável de forma homogênea e levados para a secagem em estufa nas temperaturas de 50 a 70 °C por um período de 445 a 480 min, em seguida a mucilagem desidratada foi triturada em processador em velocidade máxima, para a obtenção do produto em pó.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[027] ESAN, A.M.; MASIBI, K., DADA, F. A., OLAIYA, C. O. Comparative effects of indole acetic acid and salicylic acid on oxidative stress marker and antioxidant potential of okra (Abelmoschus esculentus) fruit under salinity stress. Scientia Horticulturae, v. 216, p. 278-283, 2017.
[028] FAN, S.; ZHANG, Y.; SUN, Q.; YU, L.; ZHENG, B.; WU, X.; YANG, B.; LI, Y.; HUANG, C. Extract of okra lowers blood glucose and serum lipids in high-fat diet-induced obese C57BL/6 mice. The Journal of Nutritional Biochemistry, v. 25, n. 7, p. 702-709, 2014.
[029] HUSSAIN, M.; KAMRAN, M.; SINGH, K.; ZOUHAR, M.; RYSANEK, P.; ANWAR, S. A. Response of selected okra cultivars to Meloidogyne incognita. Crop Protection, v. 82, p. 1-6, 2016.
[030] JARRET, R. L.; WANG, M. L; LEVY, I. J. Seed oil and fatty acid content in okra (Abelmoschus esculentus) and related species. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 59, n. 8, p. 4019-4024, 2011.
[031] JESUS, E.; CRUZ, P. V.; PACÍFICO, J. A.; SILVA, A. S. Removal of turbidity, suspended solids and ions of fe from aqueous solution using okra powder by coagulation-flocculation process. American Journal of Water Resources, v. 1, n. 3, p. 20-24, 2014.
[032] LAURENTI, E.; GARCIA, S. Eficiência de materiais encapsulantes naturais e comerciais na liberação controlada de probiótico encapsulado. Brazilian Journal of Food Technology, v. 16, n. 2, p. 107-115, 2013.
[033] LIU, J.; ZHAO, Y.; WU, Q.; JOHN, A.; JIANG, Y.; LIU, H.; YANG, B. Structure characterisation of polysaccharides in vegetable “okra” and evaluation of hypoglycemic activity. Food Chemistry, v. 242, n. 1, p. 211 — 216, 2018.
[034] LOUSINIAN, S.; DIMOPOULOU, M.; PANAYIOTOU, C.; RITZOULIS, C. Self-assembly of a food hydrocolloid: The case of okra mucilage. Food Hydrocolloids, v. 66, p. 190-198, 2017.
[035] KODANDARAM, M. H.; KUMAR, Y. B.; BANERJEE, K.; HINGMIRE, S. ; RAI, A. B.; SINGH, B. Field bioefficacy, phytotoxicity and residue dynamics of the insecticide flonicamid (50 WG) in okra [Abelmoschus esculenta (L)Moench]. Crop Protection, v. 94, p. 13 -19, 2017.
[036] KPODO, F. M.; AGBENORHEVI, J. K.; ALBA, K.; BINGHAM, R. J.; ODURO, I. N.; KONTOGIORGOS, V. Pectin isolation and characterization from six okra genotypes. Food Hydrocolloids, v. 72, n.1, p. 323-330, 2017.
[037] SABITHA, V.; PANNEERSELVAM, K.; RAMACHANDRAN, S. In vitro α glucosidase and α amylase enzyme inhibitory effects in aqueous extracts of Abelmoscus esculentus (L.) Moench. Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine, v. 2, n. 8, p. 162-164, 2012.
[038] SANTOS, F. S.; FIGUEIRÊDO, R. M. F.; QUEIROZ, A. J. M.; LIMA, T. L. B.; MOREIRA, I. S. Effect of dehydration methods on okra chemical and physical composition. Journal of Agricultural Science, v. 11, n.5, p. 236-249, 2019.
[039] SOUSA, A. P. B.; LIMA, F. G. S.; LIMA, A. Propriedades nutricionais do maxixe e do quiabo. Saúde em foco, v. 2, n. 1, p. 113-129, 2015.
[040] ZHENG, W.; ZHAO, T.; FENG. W.; ZHENG, D.; TAKASE, M.; LI, M.; WU, H.; WU, X. Purification, characterization and immunomodulation activity of a polysaccharide from flowers of Abelmoschus esculentus. Carbohydrate Polymers, v. 106, n. 1, p. 335-342, 2014.

Claims (6)

  1. MUCILAGEM EM PÓ DE QUIABO (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) caracterizado por compreender as seguintes etapas:
    • a. Processamento do quiabo;
    • b. Trituração e cocção da mistura;
    • c. Filtração e adição de etanol (precipitação dos sólidos);
    • d. Secagem em estufa para obtenção da mucilagem em pó
  2. MUCILAGEM EM PÓ DE QUIABO (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por processamento do quiabo, onde os mesmos devem ser selecionados manualmente, de forma a eliminar os que apresentam danos físicos ou em outro estádio de maturação; em seguida submetidos a lavagem em água corrente e realizada a sanitização, imergindo-se em recipiente contendo solução de hipoclorito de sódio com concentração de 50-100 ppm, durante 15 min, e por fim enxaguados em água corrente; em seguida cortado em rodelas e adicionado água potável na proporção de 1:5 (massa:volume).
  3. MUCILAGEM EM PÓ DE QUIABO (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por processamento do quiabo (etapa a), em seguida os frutos devem ser triturados em liquidificador em velocidade máxima pelo o período de 1-2 minutos; o triturado deve ser levado ao banho-maria a 80 °C mantendo-se o aquecimento com agitação durante cerca de 2 horas.
  4. MUCILAGEM EM PÓ DE QUIABO (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por trituração e cocção (etapa b) em seguida a mistura deve ser filtrada em micro tela de poliéster e transferida para um recipiente de vidro juntamente com a adição de etanol à 92-99° INPM na proporção de 1:1 (massa:volume) e submetido a agitação por cerca de 1 hora, a solução deve ser transferida para um recipiente de vidro fechado e deixado na temperatura de 4 ± 1 °C por 24 horas; após a separação (decantação) das fases, deve-se retirar o solvente (etanol) através da filtração em micro tela de poliéster obtendo-se a mucilagem (soluto).
  5. MUCILAGEM EM PÓ DE QUIABO (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) de acordo com a reivindicação 4 é caracterizado por filtração e precipitação dos sólidos com adição de etanol à mucilagem (etapa c) em seguida a mucilagem obtida deve ser distribuída em bandejas de aço inoxidável de forma homogênea e levados para a secagem em estufa as temperaturas de 50 a 70 °C por um período de 445 a 480 minutos; em seguida a mucilagem desidratada deve ser triturada em processador em velocidade máxima, para a obtenção do produto em pó.
  6. MUCILAGEM EM PÓ DE QUIABO (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) de acordo com a reivindicação 5 é caracterizado por obtenção da mucilagem em pó do quiabo, no qual apresenta constituintes químicos concentrados, além da obtenção de um novo produto no mercado, rico em pectina, que inserido na indústria pode ser utilizado como emulsificante e/ou estabilizante para o preparo de inúmeros produtos.
BR102020008444-5A 2020-04-28 Mucilagem em pó de quiabo (abelmoschus esculentus (l.) moench) BR102020008444A2 (pt)

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