BR102017022762B1 - Contratrilho para união com um bloco de peça central, peça central e processo para a produção e montagem de uma peça central de um amv - Google Patents

Contratrilho para união com um bloco de peça central, peça central e processo para a produção e montagem de uma peça central de um amv Download PDF

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Abstract

CONTRATRILHO DE UMA PEÇA CENTRAL ASSIM COMO PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE UMA PEÇA CENTRAL. A presente invenção refere-se a um contratrilho (14, 16) de uma peça central (10) que compreende um bloco de peça central (12) com uma ponta da peça central (18) rígida, que, por elementos separadores, está unida aos contratrilhos e, sendo que, na área da ponta da peça central, uma área de avanço da roda (R) corre entre o bloco de peça central e os contratrilhos. O contratrilho (14, 16) apresenta pelo menos uma seção que se estende pela extensão da área de avanço da roda (R) e pelo menos uma seção final unida, no lado do início do AMV e/ou no lado da extremidade do AMV, à seção (22,24). A seção é produzida a partir de um bloco forjado com elementos separadores trabalhados integralmente.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um contratrilho de uma área de uma peça central que compreende uma peça central com ponta da peça central, que são unidas ao contratrilho por elementos separadores e sendo que, na área da ponta da peça central, uma área de avanço da roda corre entre a peça central e o contratrilho. A invenção inclui ainda, um processo para a produção e montagem de uma peça central de um AMV.
[002] A área da peça central como parte de um AMV permite a continuidade de duas vias que se cruzam por secção de cantos de rolamento que se opõem. A área da peça central compreende uma peça central e dois trilhos de rolamento que se encontram externos. Além disso, são previstos contratrilhos. A peça central compreende o bloco de peça central e contratrilhos. O bloco de peça central apresenta a ponta da peça central e os trilhos de conexão. A ponta da peça central pode ser rígida ou móvel.
[003] O documento EP 1 455 016 A2 refere-se a uma peça cen tral com ponta da peça central móvel. Nesse caso, os contratrilhos podem ser previstos em um corpo base tipo bloco, a fim de poder executar a ponta da peça central mais espessa como de costume.
[004] Uma peça central móvel por mola para trilhos de ranhura é apresentada no documento EP 1 455 017 A2. A peça central é produzida, nesse caso, a partir de um bloco, particularmente por fundição ou usinagem erosiva.
[005] Uma peça central com inserção intercambiável, de acordo com o documento DE 81 05 454 U1, apresenta contratrilhos, que são formados de modo contínuo e consistem em um material, sendo que, a área de transição entre os contratrilhos e a área posterior da ponta da peça central é formada como inserção intercambiável.
[006] O documento DE 20 2011 005 479 U1 refere-se à peça central de trilhos de ranhura que apresentam uma inserção intercam- biável de aço com elevada percentagem de carbono.
[007] A presente invenção, tem por objetivo formar contratrilhos ou uma peça central com contratrilhos de tal modo que possa ocorrer um uso de material específico correspondente à carga. Ao mesmo tempo, é oferecida uma simplificação construtiva em comparação ao estado da técnica. Também deve ser permitida uma montagem simples, contudo, segura.
[008] Para a solução de um ou vários aspectos do escopo de tra balho subjacentes à invenção, é previsto, dentre outros, que o contra- trilho ou cada contratrilho apresente uma seção que se estende pelo menos pela extensão da área de avanço da roda e preferencialmente pelo menos uma seção final unida à mesma que consiste, por exemplo, em um trilho normalizado ou trilhos normalizados e que a seção é produzida por usinagem a partir de um bloco forjado com elementos separadores trabalhados integralmente.
[009] Particularmente, o contratrilho consiste em uma seção, as sim como, pelo menos o trilho como o trilho normalizado ou os trilhos, como trilhos normalizados.
[0010] De acordo com a invenção, são utilizados contratrilhos que são produzidos na área de avanço da roda a partir de um bloco forjado - também denominado desbaste plano - por usinagem, de modo que seja alcançada uma precisão elevada em relação às exigências geométricas. Ao mesmo tempo, são evitadas críticas tensões internas, que surgem na utilização de trilhos normalizados como contratrilhos, pela dobra ou flexão do material preaquecido. Ao mesmo tempo, obtém-se uma montagem simples, visto que as peças de revestimento (“Futterstücke”) a serem dispostas, além disso, entre a ponta da peça central e os contratrilhos não são mais amplamente necessárias, visto que essas são componentes integrais da seção dos contratrilhos. Com isso, de forma simples, a ponta da peça central ou o bloco de peça central pode ser movida no espaço intermediário entre os contratrilhos e, segundo orientação alinhada de orifícios, nos contratrilhos e na peça central, por meio de aparafusamento de alta tensão, a junção entre os contratrilhos e a ponta da peça central pode ser produzida.
[0011] Como material para a seção, são utilizados tipos de aço com uma dureza de preferencialmente pelo menos 300 HB (Brinell- Harte), particularmente, entre 300-500 HB. Visto que a ponta da peça central particularmente também é um componente forjado que consiste no material correspondente, a área de transição apresenta uma elevada resistência.
[0012] Visto que, é particularmente previsto que a seção, observa do da ponta da peça central prática no sentido do início do AMV, se estende por uma extensão LA com 1000 mm < LA < 2500 mm, particularmente, 1000 mm < LA < 2100 mm, ou no sentido da extremidade do AMV, por um extensão LE com 500 mm < LE < 1500 mm, particularmente, 700 mm < LE < 1500 mm, trilhos normalizados podem ser utilizados fora dessa área, de modo que resulte uma construção econômica, que é formada extremamente precisa em relação à área do ponto de flexão. Por trilhos normalizados deve se tratar de trilhos Vignol.
[0013] A ponta da peça central prática é o início da ponta da peça central, que poderia ser utilizada como superfície de condução.
[0014] O ponto de flexão principal do contratrilho corre dentro da seção. Nesse caso, a seção deve apresentar, observada do ponto de flexão principal, no sentido do início do AMV, uma extensão de 100 mm a 900 mm, particularmente, de 140 mm a 840 mm. Do mesmo modo, observado do ponto de flexão principal, a seção no sentido da extremidade do AMV, deve apresentar uma extensão entre 1000 mm e 2500 mm, particularmente, entre 1200 mm e 2300 mm.
[0015] O ponto de flexão principal é, nesse caso, aquele ponto em que um ponto de interseção imaginário forma os cantos de rolamento e o contratrilho realiza uma mudança de sentido e ângulo, adicionalmente a um deslocamento no sentido transversal em forma característica suficiente, a fim de permitir a travessia de uma coroa do alinhamento das rodas.
[0016] O deslocamento no sentido transversal, ou seja, a folga mí nima entre os contratrilhos deve se encontrar entre 20 mm e 40 mm.
[0017] A respectiva seção de um contratrilho pode ser produzida a partir de um monobloco forjado. Contudo, também há a possibilidade de se produzir as seções dos contratrilhos associados à ponta da peça central como unidade de um bloco forjado.
[0018] A fim de evitar que surjam tensões, pela formação integral dos elementos separadores, que substituem as peças de revestimento necessárias segundo o estado da técnica, é previsto que ocorra uma mudança na seção transversal entre os elementos separadores de tal modo que resulte uma geometria côncava, ou seja, em forma de arco. Por meio disso, são evitados ressaltos de seção transversal, mesmo se os elementos separadores do lado da peça central apresentarem uma extensão plana, que deve se encontrar na faixa de respectivamente 100 mm2 a 200 mm2, particularmente, de 110 mm2 a140 mm2.
[0019] Particularmente, também é previsto que, a seção produzida a partir do desbaste plano por usinagem, como fresa, além de sua superfície de condução, pode apresentar, pelo menos em seções, uma geometria que desvia de um trilho normalizado, sendo que, é previsto, particularmente, que a seção, em seu lado externo afastado da peça central, apresenta o contorno de um trilho completo, sendo que, na respectiva área da borda anterior da seção, é previsto o contorno de um trilho normalizado.
[0020] Um processo para a produção e montagem de uma peça central de um AMV se destaca particularmente pelas etapas do processo: - produzir uma ponta da peça central ou de um bloco de peça central, particularmente de um bloco de peça central produzido a partir de uma ponta da peça central forjada com trilhos de conexão preferencialmente soldada a topo por arco, - produzir um par de contratrilhos, sendo que, é trabalhada uma seção de cada contratrilho de um bloco forjado a uma extensão, que se estende pelo menos por toda a extensão da área de avanço da roda entre ponta da peça central ou bloco de peça central e contratri- lhos, sendo que, cada seção do bloco do contratrilho apresenta elementos separadores trabalhados, pelos quais a seção é apoiada contra a ponta da peça central ou o bloco de peça central e sendo que cada seção é unida, pelo menos em um lado anterior, preferencialmente, em ambos os lados anteriores, com seções do trilho, como seções dos trilhos normalizados, - dispor os pares dos contratrilhos em uma área do AMV, sendo que então, quando as seções dos contratrilhos forem produzidas respectivamente a partir de um monobloco forjado, os contratrilhos podem ser unidos entre si, - inserir a ponta da peça central ou do bloco de peça central no espaço intermediário entre as seções até os elementos separadores encostarem na ponta da peça central ou no bloco de peça central e - unir as seções com a ponta da peça central ou o bloco de peça central pelos elementos separadores e a ponta da peça central ou os parafusos que fixam o bloco de peça central.
[0021] Além da área da seção, entre os trilhos normalizados e a ponta da peça central ou o bloco de peça central, podem ser inseridas então, peças de revestimento, a fim de realizar ao mesmo tempo, particularmente, um aparafusamento firme entre os trilhos normalizados e a ponta da peça central ou o bloco de peça central.
[0022] Particularmente, é previsto que o bloco do contratrilho é usinado de tal modo que - como, por fresa -a seção entre os elementos separadores em sua superfície lateral que corre o lado da ponta da peça central, apresenta um trajeto curvado.
[0023] A própria ponta da peça central também deve ser produzida a partir de um bloco forjado, por usinagem.
[0024] Preferencialmente, é utilizado um bloco pré-contornado para o contratrilho ou os contratrilhos, a fim de poupar material.
[0025] Independente disso, a geometria externa do contratrilho que consiste na seção e nos trilhos normalizados pode corresponder àquela que apresenta um contratrilho que consiste no total de um trilho normalizado, mesmo quando, de forma preferida, pelo menos na área de avanço da roda, a seção afastada da ponta da peça central precisar apresentar uma geometria de trilho completo.
[0026] Também de forma voltada para a ponta da peça central, a seção do contratrilho pode apresentar uma geometria desviante de um trilho normalizado como trilho Vignol. Evidentemente que isso não é válido para a superfície de condução e flancos adjacentes, ou seja, para a área da cabeça, que interage com uma roda.
[0027] O objeto da invenção também é uma peça central que compreende um bloco de peça central com a ponta da peça central e contratrilhos que correm para ambos os lados do bloco de peça central, sendo que, o bloco de peça central é unido de forma removível aos contratrilhos por elementos separadores, na área da ponta da peça central corre uma área de avanço da roda entre o bloco de peça central e os contratrilhos e cada contratrilho apresenta ou consiste em uma seção que se estende pelo menos pela extensão da área de avanço da roda, sendo que a seção é produzida a partir de um bloco forjado com elementos separadores trabalhados integralmente.
[0028] As configurações resultam das características descritas anteriormente, assim como, dos exemplos de concretização.
[0029] Outras propriedades, vantagens e características da invenção não resultam apenas das concretizações, das características a serem extraídas das mesmas - individualmente e/ou combinadas -, mas também da descrição a seguir dos exemplos de concretização preferidos.
[0030] Mostra-se:
[0031] Figura 1 uma vista superior de uma peça central,
[0032] Figura 2 uma vista longitudinal paralela ao plano estendido pela peça central de acordo com a Figura 1,
[0033] Figura 3 uma seção ao longo da linha B-B na Figura 1,
[0034] Figura 4 uma seção ao longo da linha C-C na Figura 1,
[0035] Figura 5 uma seção ao longo da linha E-E na Figura 1,
[0036] Figura 6 uma seção ao longo da linha G-G na Figura 1,
[0037] Figura 7 uma seção ao longo da linha H-H na Figura 1,
[0038] Figura 8 uma seção ao longo da linha J-J na Figura 1,
[0039] Figura 9 um desbaste plano forjado,
[0040] Figura 10 uma seção de um contratrilho,
[0041] Figura 11 uma vista superior de seções de um par de con-tratrilhos produzidos integralmente,
[0042] Figura 12 seções de um par de contratrilhos e
[0043] Figura 13 uma seção ao longo da linha K-K na Figura 1
[0044] A formação de uma peça central 10, de acordo com a invenção, de um AMV é esclarecida em mais detalhes com base nas Figuras, sendo que, basicamente, são empregadas as mesmas referências numéricas para os mesmos elementos.
[0045] Uma vista superior da peça central 10 deve ser extraída da Figura 1. Obtém-se uma vista longitudinal a partir da Figura 2.
[0046] De forma correspondente a uma formação clássica de uma peça central, esse se compõe de um bloco de peça central 12 e con- tratrilhos 14, 16 que correm ao longo dos lados externos do mesmo. O bloco de peça central 12 consiste em uma ponta da peça central 18 com trilhos de conexão 15, 17, que podem ser unidos à ponta da peça central 18 por soldagem a topo por arco. Por peça central 10 se trata, no exemplo de modalidade, de uma peça central rígida reta e simples.
[0047] A ponta da peça central 18 pode ser trabalhada por usina-gem de um bloco forjado - também denominado desbaste plano. Nesta medida, são utilizadas técnicas que devem ser extraídas do estado da técnica.
[0048] De forma correspondente à representação da seção de acordo com a Figura 2 uma denominada lança 20, que é parte da ponta da peça central 18, se estende no sentido do início do AMV, contudo, não é conduzida. Na área de transição entre os contratrilhos 14, 16 e a ponta da peça central 18 corre uma área de avanço da roda, que é indicada, a princípio, como R na Figura 1.
[0049] O lado do início do AMV, começa a área de avanço da roda R antes do ponto de flexão principal K, como ilustrado na Figura 1. O lado da extremidade do AMV encerra a área de avanço da roda nesse local, onde a ponta da peça central 18 suporta em sua capacidade máxima a roda a ser transferida.
[0050] A extremidade livre da lança 20 se estende junto a uma peça central rígida, reta e simples com uma distância de 600 mm a 1100 mm do topo da ponta da peça central 18, que pode ser conduzida. Essa é a ponta prática da peça central 19.
[0051] Os contratrilhos 14, 16 apresentam pelo menos um deno minado ponto de flexão principal K, ou seja, que áreas anteriores e posteriores ao ponto de flexão incluam direcionalmente um ângulo < 180°. O ponto de flexão principal K é aquele ponto que forma um ponto de interseção imaginário dos cantos de rolamento, adicional a um deslocamento no sentido transversal em forma característica suficiente, a fim de permitir a passagem de uma coroa do alinhamento da roda e o contratrilho realizar uma mudança de sentido e de ângulo. O desloca-mento, ou seja, a folga entre os contratrilhos deve se encontrar entre 20 mm e 40 mm.
[0052] Na área do ponto de flexão principal K surgem tensões caso os contratrilhos consistam em trilhos normalizados. Também surge na área de avanço da roda R uma carga elevada dos contratrilhos 14, 16. De acordo com a invenção, é previsto, portanto, que os contratri- lhos 14, 16 apresentem respectivamente uma seção 22, 24, sendo que, cada lado anterior 26, 28 ou 30, 32 é unido aos trilhos normalizados ou seções de trilhos normalizados. Nesse caso, os trilhos normalizados 34, 36, 38, 40 são unidos às superfícies anteriores 26, 28, 30, 32 preferencialmente por soldagem a topo por arco.
[0053] Os contratrilhos 16, 18 ou os trilhos normalizados 34, 36 cruzam no sentido do início do AMV em trilhos de lança. No sentido da extremidade do AMV se encerram os contratrilhos 14, 16 ou os trilhos normalizados 38, 40 unidos aos mesmos.
[0054] Por trilhos normalizados se trata particularmente de trilhos Vignol.
[0055] A seção 22, 24 do contratrilho 14, 16 é produzida, corres pondentemente, de acordo com os ensinamentos da invenção, a partir de um bloco forjado por usinagem. Nesse caso, o bloco pode consistir em um material com uma dureza que se encontra preferencialmente entre 300 e 500 HB.
[0056] No sentido do início do AMV e anterior à ponta 21 da lança 20, as seções 22, 24 se encontram sobrepostas de forma plana e são unidas entre si por aparafusamento 42 de alta tensão, contanto que as seções 22, 24 precisem ser produzidas respectivamente a partir de um monobloco forjado (Figura 12). Contudo, também há a possibilidade de que as seções 22, 24 dos contratrilhos 14, 16 sejam produzidas a partir de um monobloco por usinagem, como ilustrado na Figura 11.
[0057] A Figura 9 refere-se a um bloco forjado correspondente - também denominado desbaste plano 44 - que pode consistir em um material de uma dureza preferencialmente entre 300 e 500 HB e pode ser produzido por usinagem a partir das seções 22, 24, de acordo com a Figura 11, como unidade. Nesse caso, o desbaste plano 44 pode ser pré-contornado, como ilustra a Figura 9.
[0058] A extensão da respectiva seção 22, 24 é selecionada, nesse caso, de tal modo que a seção 22, 24 em relação ao início do AMV corre antes da ponta 21 da lança 20 e no sentido da extremidade do AMV posterior à área de avanço da roda R, como ilustrado pelas representações. Nesse caso, a seção 22, 24 é trabalhada de tal modo a partir do desbaste plano, que a área, ao longo da qual a ponta da peça central 18 corre, apresenta elementos separadores 50, 52, 54, 56, 58, 60, que substituem as peças de revestimento necessárias segundo o estado da técnica, que são inseridos entre a peça central 12 e o lado voltado aos contratrilhos 14, 16, a fim de manter a folga desejada entre a ponta da peça central 18 e os contratrilhos 14, 16.
[0059] Os elementos separadores correspondentes da seção 24 representada em perspectiva na Figura 10 são ilustrados com o número de referência 1. Reconhece-se que os elementos separadores 1, no lado da peça central, no exemplo de modalidade, apresentam uma superfície 2 que forma um retângulo ou um quadrado, que se encostam no lado externo afastado à ponta da peça central 18. Os elementos separadores 1 apresentam orifícios, que são direcionados alinhados um em relação ao outro, aos orifícios correspondentes na ponta da peça central 18 na montagem dos contratrilhos 14, 16 e do bloco de peça central 12, a fim de realizar um aparafusamento de alta fixação. Os elementos separadores 1 apresentam uma distância um em relação ao outro, que corresponde àquela que normalmente é utilizada para a união com os blocos da peça central.
[0060] Pode ser particularmente destacado que a área entre os elementos de distância 2 apresenta uma trajetória curva. Essa área está caracterizada na Figura 10 com o número de referência 3. Por meio disso, são evitados ressaltos de seção transversal entre os elementos separadores 1 e a área a ser limitada das seções 22, 24 e, com isso, é impedido que possam surgir concentrações de tensão. A área curvada 3, que também pode ser referenciada como côncava, oferece uma mudança quase contínua do momento de resistência. Curvado significa, nesse caso, que a área 3 é curvada em uma seção que corre paralela a um plano estendido pela peça central 10, como a Figura 10 ilustra de forma mais clara. As seções 3 curvadas também podem ser reconhecidas na seção em corte segundo a Figura 2, ou seja, de acordo com a Figura 2, em um plano que corre paralelo ao plano de projeção.
[0061] A geometria das seções 22, 24 e das áreas limitantes dos contratrilhos 14, 16 resulta a partir da seção em corte, de acordo com as Figuras 3 a 7.
[0062] Na Figura 3 é representada uma seção ao longo da linha B B, ou seja, pelos trilhos normalizados 34, 36, que são unidos às superfícies anteriores 26, 28 das seções 22, 24, particularmente por soldagem a topo por arco. Nesse caso, os trilhos normalizados 34, 36 e correspondentemente os trilhos normalizados 38, 40 apresentam o perfil de um trilho Vignol.
[0063] A Figura 4 representa uma seção C-C pelas seções 22, 24. As seções 22, 24 se encontram sobrepostas de forma plana e são uni das entre si pelo aparafusamento de alta fixação 42. A seção em corte se refere também ao fato de que as seções 22, 24 apresentam em suas laterais externas, o perfil de um trilho completo.
[0064] Na seção em corte da Figura 5 (seção E-E) corre entre as seções 22, 24, uma seção da lança 20, que se encontra plana nos lados voltados aos elementos separadores 46, 48 das seções 22, 24 e é tensionada entre os mesmos.
[0065] A Figura 6 mostra a seção G-G na Figura 1, sendo que o bloco de peça central 12 ou a ponta da peça central 18 correm com uma seção 62 entre as seções 22, 24, que é conduzida. Na representação inicial, se encontra a seção G-G na área de avanço da roda.
[0066] A seção H-H (Figura 7) corre em uma área na qual as se ções 22, 24 estão unidas ao bloco de peça central 12 ou à ponta da peça central 18 por um aparafusamento de alta fixação 64. Nessa área, se encontram os elementos separadores 54, 56, que são indicados na Figura 10 com o número de referência 3. As superfícies livres dos elementos separadores 54, 56 se encontram planas nas superfícies externas voltadas à ponta da peça central 12.
[0067] Por fim, a Figura 8 mostra uma seção (seção J-J) na area da ponta da peça central 18 ou do bloco de peça central 12 fora das seções 22, 24 em uma seção voltada para a extremidade do AMV. Reconhece-se os trilhos normalizados 38, 40 e as pontas da peça central 12 apoiadas contra as mesmas por peças de revestimento 64, 66, assim como, o aparafusamento 70 que une as mesmas.
[0068] Também na seção K-K (Figura 13) - como usualmente -, os trilhos de conexão 15, 17 são apoiados contra os trilhos normalizados 38, 40, que formam as seções dos trilhos normalizados 14, 16 que correm do lado da extremidade do AMV, pelas peças de revestimento.
[0069] A extensão da seção 22, 24 se acumula preferencialmente entre 1500 mm e 4000 mm, sendo que a seção 22, 24 no sentido do início do AMV deve correr, preferencialmente, pelo menos até 140 mm antes do ponto de flexão principal K. Em relação à área da seção 22, 24 que corre no lado da extremidade do AMV, o mesmo deve se estender preferencialmente pelo menos em torno de 100 mm pela extremidade da área de avanço da roda R.
[0070] Para a montagem da área da peça central 10, são soldadas então, se as seções 22, 24 forem produzidas a partir de um monobloco, primeiramente nos lados anteriores 26, 28, 30, 32 das seções 22, 24, os trilhos normalizados 34, 36, 38, 40. Caso as seções 22, 24 sejam produzidas respectivamente a partir de monoblocos, então, as mesmas precisam ser unidas uma embaixo da outra, ou antes da junção com os trilhos normalizados 34, 36, 38, 40 ou depois da junção com os mesmos. Portanto, a ponta da peça central 18, em cujas superfícies anteriores que correm no lado da extremidade, os trilhos normalizados 15, 17 já podem ser soldados, ou seja, o bloco de peça central 12 é deslocado no espaço intermediário entre as seções 22, 24, até que os lados exteriores da ponta da peça central 18 se encostem nas superfícies de contato dos elementos separadores 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60 e, com isso, os orifícios que correm na ponta da peça central 18 correm alinhados aos orifícios que atravessam as seções 22, 24 nos elementos separadores 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60. Desse modo, ocorre uma junção por meio de aparafusamento de alta fixação.

Claims (15)

1. Contratrilho (14, 16) para união com um bloco de peça central (12) com ponta da peça central (18) rígida, sendo que o contra- trilho (14, 16) pode ser unido com o bloco de peça (12) por elementos separadores (1, 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60, 66, 68), sendo que, no estado unido, uma área de avanço da roda (R) corre entre o bloco de peça central (12) e o contratrilho (14, 16) na área da ponta da peça central (18), sendo que o contratrilho (14, 16) apresenta ou consiste em uma seção (22, 24) que se estende pelo menos pela extensão da área de avanço da roda (R), e sendo que a seção (22, 24) é produzida a partir de um bloco (44) forjado, caracterizado pelo fato de que a seção (22, 24) é produzida com elementos separadores (1, 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60) integralmente trabalhados, e sendo que a seção (22, 24) pode ser conectada com o bloco de peça central (12) pelos elementos separadores (1, 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60) e por conexões de parafuso (42, 64) que atravessam o bloco de peça central (12).
2. Contratrilho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o contratrilho (14, 16) apresenta pelo menos uma seção final unida à seção (22, 24), que corre no lado do início do AMV e/ou na extremidade do AMV, e que particularmente consiste em um trilho normalizado (38, 40).
3. Contratrilho, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ca-racterizado pelo fato de que cada seção (22, 24) de um par de contra- trilho (14, 16) associado ao bloco de peça central (12) é produzida a partir de um monobloco forjado, ou as seções (22, 24) do par dos con- tratrilhos (14, 16) são produzidas em conjunto a partir de um bloco forjado.
4. Contratrilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que seções da super- fície lateral da seção (22, 24) que correm no lado do bloco central entre os elementos separadores (1, 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60) apresentam um percurso curvado em um plano que corre ao longo do eixo vertical do bloco de peça central (12).
5. Contratrilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a seção (22, 24) apresenta, fora de sua superfície de condução, uma geometria desvi- ante de um trilho normalizado, pelo menos em seções.
6. Contratrilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a seção (22, 24) apresenta, em seu lado externo afastado do bloco da peça central, o contorno de um trilho completo, que, na respectiva área da extremidade do lado anterior da seção (22, 24), passa para uma geometria de trilhos normalizados.
7. Contratrilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a seção (22, 24) ou as seções (22, 24) é ou são produzidas a partir de um bloco pré- contornado.
8. Contratrilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a seção (22, 24) se estende por uma extensão LA com 1000 mm < LA < 2500 mm no sentido do início do AMV, observado a partir da ponta prática (19) da ponta da peça central (18), e/ou, no lado da extremidade do AMV, por uma extensão LE com 500 mm < LE < 1500 mm, observado a partir da ponta prática da peça central.
9. Contratrilho, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a seção (22, 24) apresenta uma dureza de pelo menos 300 HB, preferencialmente, entre 300 HB e 500 HB.
10. Peça central (10), caracterizada pelo fato de que com- preende um bloco de peça central (12) e contratrilhos (14, 16) que correm ao longo de seus lados externos, como definidos em qualquer uma das reivindicações precedentes.
11. Processo para a produção e montagem de uma peça central (10) de um AMV, caracterizado pelas etapas de processo: - produzir uma ponta da peça central (18) ou um bloco de peça central (12), - produzir um par de contratrilhos (10, 14), sendo que uma seção (22, 24) de cada contratrilho (10, 14) é trabalhada a partir de um bloco forjado a uma extensão, que se estende pelo menos por toda a extensão da área de avanço da roda (R) entre a ponta da peça central (18) ou o bloco de peça central (12) e contratrilhos (10, 14), sendo que cada seção (22, 24) apresenta elementos separadores (1, 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60) trabalhados a partir do bloco de contratrilho forjado, por meio dos quais a seção (22, 24) é apoiada contra a ponta da peça central (18) ou o bloco de peça central (12), e sendo que cada seção (22, 24), em pelo menos um lado anterior, preferencialmente em ambos os lados anteriores, é unida a seções do trilho (34, 36, 38, 40) como seções de trilhos normalizados, - dispor o par dos contratrilhos (10, 14) em uma área do AMV, sendo que então, se as seções (22, 24) dos contratrilhos (10, 14) forem produzidas respectivamente a partir de um monobloco forjado, os contratrilhos (10, 14) são unidos entre si, - inserir a ponta da peça central (18) ou o bloco de peça central (12) no espaço intermediário entre as seções (22, 24) até os elementos separadores (1, 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60) se encostarem na ponta da peça central (18) ou no bloco de peça central (12), e - unir as seções (22, 24) com a ponta da peça central (18) ou com o bloco de peça central (12) pelos elementos separadores (1, 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60) e a ponta da peça central (18) ou cone- xões de parafuso (42, 64) que atravessam o bloco de peça central (12).
12. Processo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o bloco de peça central (12) é produzido a partir de uma ponta da peça central (18) forjada com trilhos de conexão (15, 17) preferencialmente soldados a topo por arco.
13. Processo, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, ca-racterizado pelo fato de que cada seção (22, 24), em pelo menos um lado anterior, preferencialmente em ambos os lados anteriores, é unida a seções do trilho (34, 36, 38, 40) como seções de trilhos normalizados.
14. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que o bloco forjado é usinado de tal modo que a seção (22, 24) apresenta, entre os elementos separadores (1, 46, 48, 50, 52, 54, 56, 58, 60), em sua superfície lateral que corre no lado do bloco da peça, um percurso curvado em um plano que se estende ao longo do eixo vertical da seção.
15. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de que a ponta da peça central (18) é produzida a partir de um bloco forjado por usinagem.
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