BR102017008456A2

BR102017008456A2 - Arrangement of transmission by attrition, and, subconjunto

Info

Publication number: BR102017008456A2
Application number: BR102017008456-6A
Authority: BR
Inventors: B. Stephens Austin; S. Turner Jeffrey
Original assignee: Deere & Company
Priority date: 2016-06-08
Filing date: 2017-04-25
Publication date: 2017-12-19
Also published as: CN107477111B; US9915305B2; DE102017207674A1; US20170356512A1; BR102017008456B1; CN107477111A

Abstract

um arranjo de transmissão por atrito inclui uma pluralidade de discos rotores e estatores intercalados. um disco estator de extremidade é adjacente a uma placa de reação contendo uma pluralidade de furos cilíndricos escalonados que definem receptáculos de mola que se abrem em direção ao disco estator de extremidade e orifícios guia de pino que se abrem em uma direção oposta. cada receptáculo contém uma mola de compressão de bobina localizada entre um fundo do receptáculo e um pino de retenção de mola, tendo uma primeira seção de extremidade reciprocamente recebida no orifício guia e tendo uma segunda seção de extremidade definida por um pé de diâmetro maior localizado entre uma extremidade da mola e o disco estator de extremidade, com o pé sendo configurado para engatar diretamente o disco estator de extremidade. uma ferramenta é usada para retrair os pinos e molas associadas nos receptáculos associados de modo a reter as molas durante a montagem. a retração excessiva dos pinos é impedida para prevenir sobrecompressão das molas.

Description

“ARRANJO DE TRANSMISSÃO POR ATRITO, E, SUBCONJUNTO” CAMPO TÉCNICO

[001] O presente pedido refere-se geralmente a discos de embreagem ou freios.

FUNDAMENTOS

[002] Arranjos de transmissão por atrito incluem, às vezes, molas de compressão de bobina que são montadas dentro de receptáculos de mola cilíndricos providos em uma placa de reação do arranjo e têm extremidades que suportam diretamente um disco estator do disco da embreagem ou do freio. Um projeto atual de tal conjunto é descrito na Patente US No. 8.500.591 concedida em 6 de agosto de 2013 e tem as desvantagens de as molas causarem desgaste do disco estator engatado e das molas que tendem a cair dos receptáculos de mola da placa de reação durante a montagem (atualmente é usado graxa ou vaselina para segurar as molas nos receptáculos).

[003] Assim, o que é necessário é um conjunto de discos de embreagem ou freio do tipo descrito que não tem as desvantagens acima mencionadas.

SUMÁRIO

[004] Vários aspectos de exemplos da descrição estão expostos nas reivindicações.

[005] De acordo com um primeiro aspecto, é provido um conjunto de freios que inclui uma pluralidade de placas do estator intercaladas com uma pluralidade de discos rotores e sendo montadas para deslocamento axial ao longo de um eixo geométrico de acionamento; uma da referida pluralidade de placas do estator sendo uma placa de estator de extremidade; uma placa de reação sendo localizada axialmente adjacente à referida placa de estator de extremidade e contendo pelo menos um receptáculo de mola tendo um eixo geométrico de receptáculo disposto paralelo ao referido eixo geométrico de acionamento e abrindo-se axialmente em direção à referida placa de estator de extremidade; estando uma mola de polarização de compressão de bobina localizada no dito pelo menos um receptáculo de mola; e um pino de retenção de mola disposto ao longo do referido eixo geométrico de receptáculo e montado para deslocar-se axialmente para dentro e estendendo-se através da referida placa de reação, tendo o referido pino de retenção uma porção da extremidade externa exposta localizada em um lado da referida placa de reação oposto à referida placa de estator de extremidade, e o referido pino de retenção tendo adicionalmente uma extremidade interna definida por uma sapata alargada localizada entre a placa de estator de extremidade e uma extremidade axial interna da referida mola de compressão de bobina, através da qual, durante a montagem do arranjo de transmissão por atrito, uma ferramenta possa ser engatada com a porção da extremidade do pino de retenção da mola, seguro em uma posição retraída, em que a dita sapata mantém a mola de compressão de bobina dentro do receptáculo.

[006] De acordo com um segundo aspecto, é provido um conjunto de freios que inclui um pino de retenção dotado de uma trava que engata em uma placa de reação de modo a impedir que o pino seja retraído até uma extensão que resultaria em uma sobrecompressão da mola de compressão.

[007] De acordo com um terceiro aspecto, é provido um conjunto de freios que inclui uma pluralidade de discos estatores intercalados e discos rotores, sendo um dos discos estatores um disco estator de extremidade; uma placa de reação localizada adjacente ao disco estator de extremidade e contendo pelo menos dois receptáculos de mola situados em lados diametralmente opostos e tendo eixos geométricos respectivos que se prolongam em paralelo a um eixo geométrico de acionamento e que abrem-se para o disco estator de extremidade; primeira e segunda molas de compressão de bobina localizadas respectivamente em pelo menos dois receptáculos de mola; e um pino de retenção de mola disposto ao longo do eixo geométrico de cada um dos dois eixos geométricos de receptáculo de mola e sendo montado para deslocar-se axialmente para dentro e estendendo-se através da referida placa de reação, tendo os referidos pinos de retenção uma porção da extremidade externa exposta situada em um lado da placa de reação oposta ao disco estator de extremidade, e cada pino de retenção tendo ainda uma extremidade interna definida por uma sapata alargada localizada entre o disco estator de extremidade e uma extremidade axial interna de uma mola de compressão de bobina associada, pelo qual, durante a montagem do arranjo de transmissão por atrito, uma ferramenta possa ser engatada com a porção da extremidade externa exposta de cada pino de retenção de mola para segurar cada pino em uma posição retraída em que a referida sapata retenha a mola de compressão de bobina associada dentro do receptáculo.

[008] De acordo com um quarto aspecto, um conjunto de freios inclui uma pluralidade de discos estatores intercalados com uma pluralidade de discos rotores e montada para deslocamento axial ao longo de um eixo geométrico de acionamento; um dos vários discos estatores sendo um disco estator de extremidade; uma placa de reação localizada axialmente adjacente ao referido disco estator de extremidade e contendo pelo menos um receptáculo de mola tendo um eixo geométrico de receptáculo disposto em paralelo ao referido eixo geométrico de acionamento e abrindo-se axialmente em direção ao disco estator de extremidade; estando uma mola de compressão de bobina localizada em pelo menos um receptáculo de mola; e um pino de retenção de mola disposto ao longo do referido eixo geométrico de receptáculo e sendo montado para deslocamento axial dentro da referida placa de reação, tendo o pino uma extremidade interna definida por uma sapata alargada que é engatada no disco estator de extremidade de modo a separar o disco do estator de extremidade da referida placa de reação quando é desejada uma condição de liberação do freio.

[009] Estes e outros aspectos tomar-se-ão evidentes a partir da leitura da descrição que se segue em conjunto com os desenhos em anexo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0010] A descrição detalhada dos desenhos refere-se às figuras em anexo onde: FIGURA 1 é uma vista em perspectiva em corte longitudinal de uma porção de um arranjo de transmissão de acionamento final que contém um arranjo de freio de serviço e de estacionamento incorporados à presente invenção; FIGURA 2 é uma vista em perspectiva da seção de fuso do arranjo de transmissão de acionamento final da FIGURA 1 mostrando uma representação explodida da placa de reação, pinos de retenção da mola e molas de compressão de bobina associadas que atuam para deslocar o disco estator adjacente do pacote de discos de freio para fora da placa de reação quando o freio de estacionamento é liberado; FIGURA 3 é uma vista em perspectiva explodida do disco do estator do arranjo de freio, pinos de retenção da mola, molas de compressão de bobina e placa de reação da FIGURA 2, tomadas de uma direção oposta para descrever os receptáculos de retenção da mola; FIGURA 4 é uma vista ampliada de um dos pinos de retenção de mola mostrados nas FIGURAS 2 e 3; e FIGURA 5 é uma vista em corte vertical de um segmento periférico do arranjo do freio de estacionamento e do freio de serviço da FIGURA 1, incluindo a placa de reação, sendo um dos furos escalonados contendo a mola de compressão de bobina e o pino de retenção da mola e o disco estator montado adjacente à placa de reação.

DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS

[0011] Pelo menos uma modalidade exemplar da matéria objeto desta descrição pode ser entendido fazendo-se referência às FIGURAS 1 a 5 dos desenhos.

[0012] Com referência agora à figura 1, é mostrado um arranjo de acionamento final 10 incluindo um cubo de roda em forma de sino 12 e um fuso 14, o fuso 14 incluindo um flange de montagem anular 16 contendo uma pluralidade de furos de montagem e sendo unido a, e projetando-se radialmente a partir de uma seção geralmente cilíndrica 18 do fuso que se estende axialmente dentro de uma extremidade menor do cubo em forma de sino 12. O fuso 14 está adaptada para ser montada em um chassi de veículo (não mostrado) inserindo fechos através dos furos de montagem no flange 16.

[0013] O cubo de roda 12 é apoiado para rodar em tomo da seção cilíndrica 18 do fuso por meio de rolamentos afunilados axiais internos e externos 20 e 22, respectivamente, com a extremidade interna do cubo de roda 12 estando radialmente para fora do rolamento interno 20 e sendo definido por um flange anular escalonado 24 que projeta-se axialmente para dentro, tendo um degrau externo disposto imediatamente para fora de um flange anular 26, projetando-se axialmente para fora do flange de montagem do fuso 16. Localizado dentro de uma cavidade definida pelos flanges anulares 24 e 26 há um conjunto de vedação de face metálica 28 incluindo primeiro e segundo anéis metálicos opostos localizados respectivamente dentro dos flanges anulares 24 e 26.

[0014] Localizado ao longo de um acionamento X—X que se estende centralmente dentro do cubo de roda 12 está um eixo cardã 30 que tem uma seção de extremidade interna estriada 32 adaptada para ter um eixo de entrada acionado (não mostrado) acoplado ao mesmo usando um acoplador de acionamento tipo luva.

[0015] O torque de acionamento é transferido do eixo cardã 30 para o cubo de roda 12 por uma redução da engrenagem compreendendo uma transmissão planetária de dois estágios 40 que inclui carregadores planetários 42 e 44 de primeiro e segundo estágios, respectivamente. O condutor planetário de primeiro estágio 42 está disposto em relação circundante à uma engrenagem solar de primeiro estágio 46 formada em uma região da extremidade externa do eixo cardã 30. O condutor do primeiro estágio 42 inclui uma seção de extremidade interna cilíndrica axialmente prolongada 48 que se projeta ao interior da seção de fuso 18 em uma relação concêntrica espaçada no eixo cardã 30 e à uma superfície cilíndrica interna 50 (ver figura 2) da seção de fuso 18 em que é formada por doze recessos substancialmente semicirculares 52 espaçados em ângulos iguais uns dos outros em tomo do eixo geométrico de acionamento X—X.

[0016] Fazendo-se agora referência também às figuras 2-4, pode-se ver que um arranjo combinado de freio de serviço e de estacionamento 54 é montado no interior da seção cilíndrica do fuso 14. O arranjo de freio 54 inclui uma placa anular de reação de freio 56 fixada à uma extremidade axialmente voltada para fora da seção cilíndrica 18 do fuso 14, por meio de parafusos de montagem (não mostrados) inseridos em furos dispostos em um padrão circular indicado em 57 na figura 3 e roscados em furos roscados alinhados e presentes na seção cilíndrica 18. Uma região anular externa da placa 56 é também fixada contra uma superfície anular 58 de um cubo do anel da engrenagem 60 tendo uma seção de extremidade cilíndrica axialmente interna 62 tendo uma ligação esfriada com uma região de extremidade axialmente externa da seção cilíndrica 18 do fuso 14. Uma superfície cilíndrica externa da região de extremidade 62 do cubo 60 serve como um assento para uma pista interna de rolagem dos rolamentos afunilados axiais externos 22.

[0017] O conjunto de freios 54 inclui adicionalmente uma coluna de entrada 64 que inclui uma porção do cubo cilíndrico 66, uma porção da montagem cilíndrica 68 localizada radialmente para fora em montagem concêntrica à porção do cubo 66 e uma porção da extremidade axial interna que se prolonga radialmente 70 unindo extremidades internas do cubo 66 e a porção da montagem 68. A porção da montagem 68 é recebida de forma estanque em um recesso anular provida intemamente de uma região de extremidade interna do fiiso 14 e é segurada no lugar por um anel elástico 72 localizado em uma ranhura de anel elástico anular provido no fuso 14 e encostando a extremidade interna da porção da montagem na coluna 68. Um rolamento de impulso 74, na forma de um rolamento de esferas, tem uma pista externa pressionada para dentro de uma localização interna axialmente externa da porção do cubo da coluna 66 e tem uma pista interna pressionada sobre o eixo cardã 30 em um local imediatamente axialmente para fora da extremidade interna estriada 32 do eixo 30. Assim, o tubo cilíndrico 64 apoia de forma rotativa o eixo cardã 30. A porção do cubo 66, a porção da montagem 68 e a porção da extremidade 70 cooperam para definir um receptáculo anular de abertura axialmente para fora no qual é recebida uma extremidade interna de uma pilha de molas Belleville 76 que atuam, como descrito abaixo, para aplicar uma força para engatar o freio de estacionamento quando a pressão do fluido para desengatar o freio de estacionamento e para acionar o freio de serviço é removida.

[0018] Provida para comprimir seletivamente a pilha de molas de Belleville 76 de modo a soltar o freio de estacionamento está um pistão cilíndrico escalonado do freio de estacionamento 78 incluindo seções radialmente externas e internas 80 e 82, respectivamente, unidas para definir um ressalto anular axialmente orientado para fora 84 e um ressalto anular 86 virado para dentro, que engata axialmente em uma extremidade axialmente para fora da pilha de molas Belleville 76.

[0019] A seção de fuso cilíndrico 18 é provida com um furo de êmbolo escalonado 88 localizado imediatamente para fora da seção de extremidade que contém a porção da montagem do tubo cilíndrico 68. O furo do pistão escalonado 88 inclui uma primeira seção do furo radialmente externa 90 que recebe de modo deslizante a seção de pistão do freio de estacionamento radialmente externa 80 e está unido a uma seção central do furo radialmente interno 92 que recebe de modo deslizante a seção do pistão do freio radialmente interna 82, 94 que se estende entre as secções do furo 90 e 92. Nota-se que a porção da montagem 68 da coluna tem uma extremidade anular axialmente voltada para fora que define uma superfície de batente 96 que está no percurso de movimento axialmente para dentro da seção de pistão do freio de estacionamento externa 80 e serve para impedir que o pistão do freio de estacionamento 78 comprima a pilha de molas Belleville 76 na medida em que elas se tomam achatadas até uma altura sólida.

[0020] Deste modo, é de grande valia que a localização da coluna de entrada 64 na extremidade interna do fuso 14 facilite a montagem da coluna de entrada 64 juntamente com o rolamento de impulso 74, a pilha de molas Belleville 76 e o pistão do freio de estacionamento 78.

[0021] O furo de êmbolo escalonado 88 inclui ainda uma segunda seção de furo radialmente externa 98 unida à uma extremidade externa da seção de furo central radialmente interna 92 por um ressalto 100 virado axialmente para o exterior. Um pistão do freio escalonado de diâmetro cilíndrico 102 tem uma seção axialmente interna 104 de um primeiro diâmetro externo alojado de forma deslizante na seção de furo central radialmente interno 92 e disposto em relação contígua à uma extremidade axialmente externa do pistão do freio de estacionamento 78, o freio é engatado como ilustrado na figura 1. O pistão do freio de serviço 102 tem uma seção axialmente externa 106 de um segundo diâmetro externo maior do que o primeiro diâmetro externo e unido à seção axialmente interna 104 de modo a definir um ressalto 108 virado axialmente para o interior, sendo a seção de pistão externa 106 recebida de forma deslizante Na segunda seção de furo externo 98 e com o ressalto 108 sendo disposto para engatar o rebordo de fuso 100, limitando desse modo o movimento axial para dentro do pistão de freio de serviço 102 quando o freio de serviço é liberado. O pistão do freio de serviço 102 tem uma extremidade axialmente externa disposta em engate com uma placa de pressão 110 localizada em um lado oposto de um de um pacote de freios de disco 112 a partir da placa de reação do freio 56.

[0022] Como pode ser visto na FIGURA 4, a placa de pressão 110 inclui seis orelhas substancialmente semicilíndricas 114 formadas em posições igualmente espaçadas em tomo de um bordo periférico externo e recebidas em alternância dos doze recessos 52 que se estendem axialmente providos na superfície interna anular 50 da seção cilíndrica 18 do fuso 14. Centrada em cada uma das orelhas 114 encontra-se um orifício de montagem da guia da mola 116 no qual recebe rij amente uma região de extremidade axialmente interna de uma guia de mola tubular 118 na qual é recebida uma mola de compressão de bobina 120 tendo extremidades opostas em engate com a placa de pressão 110 e a placa de reação 56 de modo a manter um estado desengatado no pacote de freios de disco 112 na ausência de pressão que tende a pressionar a placa de pressão 110 em direção à placa de reação 56.

[0023] Como pode ser determinado a partir das figuras 1, 2 e 5, o pacote de freios de disco 112 inclui uma pluralidade de discos estatores 122 que estão intercalados com uma pluralidade de discos rotores 124, estando um dos discos estatores 122 em uma extremidade axialmente externa do pacote de discos junto à reação 56 e com um dos discos rotores 124 estando em uma extremidade axialmente interna do pacote de discos junto à placa de pressão 110. Os discos estatores 122 são fixados de forma rotativa, mas são montados para deslocamento axial dentro da seção cilíndrica 18 do fuso. Para estas finalidades, cada um dos discos estatores 122 inclui quatro orelhas semicilíndricas 126 que, como se vê na figura 2, estão dispostas de tal modo que o primeiro e o segundo pares das quatro orelhas estão dispostos, respectivamente, diametralmente opostos um ao outro, estando o primeiro par deslocado respectivamente axialmente dentro de um primeiro par diametralmente oposto aos seis recessos semicirculares 52 nos quais as seis orelhas 114 da placa de pressão 110 são recebidas e com o segundo par sendo localizado em um segundo par diametralmente oposto aos seis recessos semicirculares 52, respectivamente, indexados angularmente no sentido horário a partir do primeiro par diametralmente oposto em tomo do eixo X--X por uma distância igual a duas vezes a distância angular entre os recessos adjacentes 52. Como é evidente nas FIGURAS 1 e 2, são providas ranhuras em uma superfície de diâmetro externa da seção cilíndrica axialmente interna 48 do suporte planetário de primeiro estágio 42 e um diâmetro interno dos discos rotores 124 são providos com dentes que estão em engate com as ranhuras do suporte planetário de modo que os discos rotores 124 são montados para rodarem com o suporte planetário 42 e para deslocarem-se axialmente em relação ao carregador planetário 42.

[0024] Como pode ser melhor determinado a partir das FIGURAS 2, 3 e 5, a placa de reação 56 é provida de quatro furos cilíndricos 128 escalonados respectivamente dispostos em alinhamento axial com as quatro orelhas 126 dos discos estatores 122. Os furos cilíndricos escalonados 128 incluem cada um uma seção de maior diâmetro que forma um receptáculo de mola 130 que se abre axialmente em direção ao disco estator adjacente 122 e tem uma seção de pequeno diâmetro que forma um furo de guia de pino de retenção 132. Localizado em cada um dos receptáculos de mola 130 está uma mola de compressão de bobina 134 tendo um diâmetro externo que é pouco menor do que o diâmetro do receptáculo 130 e tendo um comprimento axial totalmente estendido suficiente para que a mola se estenda para além de uma extremidade aberta do receptáculo 130 quando a mola é descarregada com uma extremidade axialmente interna engatada à uma superfície inferior axialmente externa do receptáculo.

[0025] Quatro pinos cilíndricos idênticos de retenção de mola 136 estão respectivamente axialmente centrados dentro dos quatro furos cilíndricos escalonados 128 e, portanto, respectivamente dentro das quatro molas de compressão de bobina 134. Cada um dos pinos de retenção de mola 128 tem um diâmetro escalonado incluindo uma seção de guia de extremidade axialmente externa 138 recebida de modo recíproco em um dos orifícios guia de pino associados 132, uma seção intermediária 140 tendo um diâmetro maior do que o orifício guia associado 132 e uma seção de extremidade axialmente interna que define uma sapata de retenção de mola 142 com um diâmetro ligeiramente maior do que o da mola de compressão de bobina associada 134, mas menor do que o do receptáculo associado 130. Uma zona axialmente externa da seção de guia 138 de cada pino de retenção de mola 136 está provida de uma ranhura anular 144 de recepção de ferramenta para ser engatada por uma ferramenta (não mostrada) para retrair simultaneamente os pinos 136 dentro dos receptáculos 130 durante a montagem de modo que as molas de compressão de bobina 134 não escapem dos receptáculos 130, observando que este modo de retenção da mola é muito mais confiável e suja menos do que o da que utiliza graxa ou vaselina para segurar as molas dentro dos receptáculos, como é por vezes feito atualmente. Além disso, nota-se que, uma vez que o diâmetro da seção intermediária 140 de cada um dos pinos 136 é maior do que o diâmetro do orifício guia de pino associado 138, é formado um ressalto anular 146 voltado axialmente para fora que engata o fundo do receptáculo associado 130 de modo que o movimento axial para fora de cada pino 136 será limitado de tal modo que a sobrecompressão da mola polarizada compressão de bobina 134 é impedida, mas com a seção intermediária 140 tendo um comprimento axial escolhido de modo que o pino da sapata 142 e assim a mola de compressão engatada 134 estará completamente dentro do receptáculo 130, quando for aplicada uma força de frenagem ao pacote de freios de disco 112, para permitir que o disco estator adjacente 122 se mova para engatar com a placa de reação 56.

[0026] Outro benefício dos pinos de retenção de mola 136 é que, durante o funcionamento, a força de pressão exercida pelas molas de compressão de bobina 134 tendendo a separar o disco estator adjacente 122 da placa de reação 56 será transferida para o disco estator 122 por meio das sapatas do pino 142, observando que cada uma das sapatas do pino 142 apresenta uma área de contato com o disco estator 122 que é muito maior do que a proporcionada pela extremidade interna da mola de compressão de bobina associada 134, resultando assim em um menor desgaste do disco estator 122.

[0027] Embora o descrito acima descreva uma modalidade exemplar da presente descrição, estas descrições não devem ser vistas em um sentido limitativo. Em vez disso, existem muitas variações e modificações que podem ser feitas sem afastamento do âmbito da presente invenção como definido nas reivindicações anexas.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Arranjo de transmissão por atrito, caracterizado pelo fato de que compreende: um arranjo de alojamento de acionamento; um eixo cardã montado ao longo de um eixo geométrico de acionamento dentro do arranjo de alojamento; um componente de acionamento localizado no interior do alojamento e acoplado para ser acionado pelo eixo cardã; uma pluralidade de discos estatores montados no alojamento para deslocamento axial e sendo intercalados com uma pluralidade de discos rotores montados para rotação com o componente de acionamento e para deslocamento axial em relação ao componente de acionamento; e um da dita pluralidade de discos estatores sendo um disco estator de extremidade; uma placa de reação localizada axialmente adjacente ao referido disco estator de extremidade e contendo pelo menos um receptáculo de mola tendo um eixo geométrico de receptáculo disposto paralelo ao referido eixo geométrico de acionamento e abrindo axialmente em direção ao referido disco estator de extremidade; uma mola polarizada de compressão de bobina estando localizada no dito pelo menos um receptáculo de mola; e um pino de retenção de mola disposto ao longo do referido eixo geométrico de receptáculo e sendo montado para deslocar-se axialmente para dentro e estendendo-se através da referida placa de reação, tendo o referido pino de retenção uma porção da extremidade externa axialmente exposta localizada em um lado da referida placa de reação oposta ao referido disco estator de extremidade, e o referido pino de retenção tendo adicionalmente uma extremidade interna definida por uma sapata alargada localizada entre o disco estator de extremidade e uma extremidade axialmente interna da referida mola de compressão de bobina, na qual, durante a montagem do arranjo de transmissão por atrito, uma ferramenta possa ser engatada com a porção de extremidade externa do referido pino de retenção de mola, segurada em uma posição retraída, em que a referida sapata retém a mola de compressão de bobina dentro do referido receptáculo.

2. Arranjo de transmissão por atrito como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido pino de retenção é provido com uma superfície de batente que engata na referida placa de reação de modo a impedir que o pino seja retraído em uma extensão que resultaria em uma sobrecompressão da mola de compressão.

3. Arranjo de transmissão por atrito como definido na reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a placa de reação inclui um orifício guia de pino disposto em alinhamento axial com o receptáculo de mola; sendo o pino de retenção cilíndrico e construído com um diâmetro escalonado incluindo uma primeira seção de extremidade recebida para movimento recíproco no referido orifício guia, uma seção intermediária, e tendo um diâmetro maior do que o diâmetro do referido orifício guia e definindo a referida superfície de paragem para engatar a referida placa de reação adjacente ao referido orifício guia, e uma segunda seção de extremidade que define a referida sapata.

4. Arranjo de transmissão por atrito como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, além do referido pelo menos um receptáculo de mola, a referida placa de montagem contém pelo menos mais um receptáculo de mola disposto como o referido pelo menos um receptáculo de mola em um local oposto ao referido eixo geométrico de acionamento a partir do dito pelo menos um receptáculo de mola; estando uma outra mola de compressão de bobina localizada no dito pelo menos mais um receptáculo de mola; e pelo menos, outro pino de retenção disposto dentro e ao longo de um eixo do dito pelo menos um outro receptáculo de mola, pelo menos outro pino de retenção incluindo uma sapata localizada entre o disco estator de extremidade e uma extremidade axialmente interna da referida outra mola de compressão de bobina, por meio da qual, durante a montagem do arranjo de transmissão por atrito, uma porção da extremidade axialmente externa exposta do dito pelo menos outro pino de retenção de mola pode ser engatada por uma ferramenta e segurada em uma posição retraída em que a dita sapata do dito pelo menos outro pino de retenção retém pelo menos outro dentro do referido outro receptáculo de mola.

5. Arranjo de transmissão por atrito como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referida sapata do referido pino de retenção é empurrado contra o referido disco estator de extremidade de modo a separar o disco estator de extremidade da referida placa de reação quando se deseja uma condição de liberação do freio.

6. Subconjunto de uma pluralidade de componentes para serem montados em um arranjo de transmissão por atrito, o subconjunto caracterizado pelo fato de que compreende: uma placa de reação de freio de disco adaptada para ser centrada em um eixo geométrico de acionamento e incluindo pelo menos um furo cilíndrico escalonado que se estende através da placa de reação de modo a estar em relação paralela ao eixo geométrico de acionamento quando montado no arranjo de transmissão por atrito, em que o furo cilíndrico inclui uma primeira seção que define um receptáculo de mola que abre-se na primeira direção adaptada para estar em direção a um disco estator quando a placa de reação é montada e em que o furo cilíndrico inclui ainda uma segunda seção menor em diâmetro que a referida primeira seção e definindo um orifício guia de retentor que se estende de um fundo do receptáculo e abrindo-se em uma segunda direção oposta à primeira direção; estando uma mola de compressão de bobina localizada na referida primeira seção de pelo menos um furo escalonado; e um pino de retenção de mola cilíndrico, escalonado, que inclui uma primeira seção de extremidade, recebida de modo recíproco na referida segunda seção do pelo menos um furo cilíndrico escalonado e uma segunda seção de extremidade, recebida de modo recíproco dentro da primeira seção de extremidade do pelo menos um furo escalonado, sendo a mola capturada entre o fundo do receptáculo e a segunda seção de extremidade do pino de retenção; e em que a primeira seção de extremidade do pino de retenção de mola tem uma região de extremidade exposta localizada para engate por uma ferramenta para retrair a segunda seção de extremidade do pino contra a mola de compressão de bobina e para dentro do receptáculo de mola para assim reter a mola no receptáculo na preparação para montagem do subconjunto no arranjo de transmissão por atrito.

7. Subconjunto como definido na reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o pino de retenção inclui adicionalmente uma seção intermediária unida entre a primeira e segunda secções de extremidade e tendo um diâmetro que é maior do que um diâmetro da primeira seção de extremidade do furo escalonado e menor do que o diâmetro da segunda seção de extremidade de pelo menos um furo cilíndrico escalonado, com a seção intermediária tendo um comprimento axial que resulta na seção intermediária do pino encostando no fundo do receptáculo antes da mola de compressão de bobina ser excessivamente comprimida quando o pino está sendo retraído para preparar o subconjunto para ser montado.

8. Subconjunto como definido na reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a região de extremidade exposta da mola de retenção é provida com uma ranhura anular adaptada para engate pela ferramenta para retrair a segunda seção de extremidade do pino contra a mola de compressão de bobina e para dentro do receptáculo de mola.

9. Subconjunto como definido na reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o pino de retenção inclui ainda uma seção intermediária unida entre a primeira e segunda secções de extremidade e tendo um diâmetro que é maior do que o diâmetro da primeira seção de extremidade do furo escalonado e menor do que o diâmetro da segunda seção de extremidade do furo escalonado e em que um comprimento axial combinado da seção intermediária da segunda seção de extremidade é tal que a segunda seção de extremidade pode ser completamente retirada para dentro do receptáculo de mola antes da seção intermediária estar contígua ao fundo do receptáculo de mola.

10. Subconjunto como definido na reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o comprimento axial combinado da seção intermediária da seção de extremidade é escolhido de tal modo que a seção intermediária esteja contígua ao fundo do receptáculo de mola antes da mola ser excessivamente comprimida quando o pino está sendo retraído para preparar o subconjunto para ser montado.