BR102017007132B1 - Panela de pressão com segurança melhorada - Google Patents

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Abstract

A invenção se refere a um utensílio de cozinhar com pressão que compreende um recipiente (2), uma tampa (3) com uma saia anular (3B), e uma junta (4) interposta entre a tampa (3) e o recipiente (2), em que a dita junta (4) inclui um aro (7) e um primeiro rebordo (8) em contato de vedação com a parede superior (3A) da tampa (3), sendo que o dito utensílio (1) é distinguido pelo fato de que inclui uma abertura de vazamento (10) formada através da dita parede superior (3A), em que a saia anular (3B) forma um encosto de parada para o aro (7), em que o dito primeiro rebordo (8) apresenta uma flexibilidade que é adequada, quando a pressão que existe no interior do compartimento excede um limiar de segurança, para fazer com que o interior do compartimento se comunique com o exterior através da abertura de vazamento (10).

Description

[0001] A presente invenção refere-se ao campo técnico geral de utensílios para cozinhar alimentos sob pressão em uma atmosfera preenchida por vapor, preferencialmente, para uso doméstico, e, em particular, a um utensílio do tipo conhecido como uma "panela de pressão" que é equipado com uma junta de vedação colocada no lugar entre o recipiente e sua tampa a fim de fornecer vedação, em operação, entre o interior e o exterior do utensílio, e, desse modo, permitir que a pressão aumente no interior do utensílio.
[0002] A presente invenção se refere, mais particularmente, a um utensílio de cozinhar para cozinhar alimentos sob pressão e que compreende um recipiente e uma tampa para cooperar com o dito recipiente para formar um compartimento de cozinhar, sendo que a dita tampa tem uma parede superior que apresenta um contorno periférico que é substancialmente circular ou oval e a partir da qual se estende uma saia anular, em que o dito utensílio também tem uma junta de vedação interposta entre a tampa e o recipiente a fim de permitir que a pressão no interior do compartimento de cozinhar aumente, em que a dita junta de vedação compreende um aro anular periférico juntamente com um primeiro rebordo flexível que se projeta a partir do dito aro em direção ao interior do utensílio em uma direção que é, sobretudo, radialmente para dentro, entre uma raiz presa ao aro e uma porção de extremidade livre em contato de vedação com a dita parede superior da tampa.
[0003] A presente invenção também se refere a um método para despressurizar com segurança um utensílio para cozinhar alimentos sob pressão, sendo que o utensílio compreende um recipiente e uma tampa para cooperar com o dito recipiente para formar um compartimento de cozinhar, em que a dita tampa tem uma parede superior que apresenta um contorno periférico que é substancialmente circular ou oval, em que o dito utensílio também tem uma junta de vedação interposta entre a tampa e o recipiente a fim de permitir que a pressão no interior do compartimento de cozinhar aumente, em que a dita junta de vedação compreende um aro anular periférico juntamente com um primeiro rebordo flexível que se projeta a partir do dito aro em direção ao interior do utensílio em uma direção que é, sobretudo, radialmente para dentro, entre uma raiz presa ao aro e uma porção de extremidade livre em contato de vedação com a dita parede superior da tampa.
[0004] Já é conhecido ter recurso para juntas de vedação que são interpostas e comprimidas entre o recipiente e a tampa de uma panela de pressão, em particular, com o propósito de fornecer vedação ao utensílio enquanto em operação, essas juntas podem ser produzidas a partir de materiais de elastômero, por exemplo, em particular, devido a sua flexibilidade e adequação para ser comprimida.
[0005] As juntas usadas apresentam vários perfis que são adaptados para tipos diferentes de utensílio de cozinhar com pressão e que podem ser denominadas como juntas tipo cordão ou como juntas de rebordo.
[0006] Também é conhecido o uso de tais juntas como dispositivos de segurança adicional que permitem que a pressão no interior do utensílio seja reduzida pelo vapor que escapa do compartimento de cozinhar. Especificamente, é constatado que os dispositivos convencionais que são dedicados especificamente à segurança e que são usualmente instalados em utensílios de cozinhar com pressão, tais como válvulas de segurança, podem falhar por múltiplos motivos (envelhecimento, acúmulo de sujeira, manutenção insuficiente, entupimento, bloqueio, obstrução com alimentos, ou outras avarias acidentais, ...).
[0007] Nessas situações, a pressão no interior do compartimento de cozinhar pode subir em operação sem dispositivos convencionais de segurança que sejam capazes de realizar sua função permitindo que o utensílio perca pressão automaticamente logo que um incidente desse tipo ocorre.
[0008] Sob tais circunstâncias, portanto, já é conhecido fazer uso da junta de vedação do utensílio de cozinhar com pressão como meio de segurança adicional aproveitando-se das propriedades de deformação natural da junta sob o efeito de pressão em excesso existente no interior do compartimento, pressão em excesso que faz com que a junta se afaste de sua posição de vedação de modo a permitir que o vapor escape, desse modo, levando a uma queda de pressão no compartimento.
[0009] Entre os utensílios de cozinhar com pressão que fazem uso de tal fuga localizada de vapor que resulta de movimento da junta para realizar uma função de segurança adicional, são conhecidos sistemas que fazem uso de deformação radial da junta através de uma janela formada na borda descida da tampa.
[0010] Portanto, uma panela de pressão de baioneta é conhecida, mais particularmente, que tem uma junta com um aro a partir do qual se estendem tanto um rebordo superior em contato de vedação com a tampa como também um rebordo inferior em contato de vedação com a borda superior do recipiente, enquanto o aro é colocado voltado para a borda descida da tampa. Esse utensílio também tem uma janela disposta localmente através da borda descida da tampa. No caso de excesso anormal de pressão, o aro da junta é submetido localmente a movimento radial para fora através da janela, desse modo, arrastando localmente o rebordo inferior radialmente para fora até que o rebordo não esteja mais em contato de vedação com a borda superior do recipiente. Essa perda localizada de contato de vedação entre o recipiente e o rebordo inferior leva o interior do compartimento a ser colocado em comunicação com o exterior, desse modo, permitindo que o compartimento de cozinhar seja despressurizado.
[0011] Esse dispositivo de segurança adicional com uma janela, em geral, proporciona satisfação uma vez que o mesmo permite que a pressão em excesso seja descarregada.
[0012] Não obstante, o mesmo apresenta sérios inconvenientes.
[0013] Assim, um primeiro inconveniente se refere à ausência de controle sobre o movimento radial para fora localizado da junta através da janela formada na borda descida da tampa. A solução desse problema é particularmente complexa na medida em que a mesma depende especificamente do formato e posicionamento da janela, que são, eles próprios, limitados por exigências de resistibilidade mecânica para a tampa (o que impede que a janela que seja dimensionada e posicionada de maneira totalmente livre). Na prática, é provável que essa dificuldade para a junta se mover através da janela leve a um fenômeno em que o vapor escapa violentamente, o que poderia apagar a chama da placa de cozinhar (por exemplo, um fogão a gás) e/ou impulsionar a panela de pressão por um efeito de reação, com todos os riscos a que poderia dar origem (vazamento de gás, panela de pressão virar ou cair, ...).
[0014] Também é constatado que esse projeto conhecido leva a grande dispersão no valor da pressão em que o efeito de segurança adicional é acionado (isto é, perda local de vedação entre a junta e o recipiente).
[0015] Essa grande dispersão é devida, em particular, ao grande número de parâmetros envolvidos, tais como, em particular, porém, sem limitações:
[0016] os formatos dos componentes (formato da borda superior do recipiente, formatos da tampa e da janela que é formada em sua borda descida, formato e espessura da junta, projeto do sistema de travamento, ...); e
[0017] as características dos materiais a partir dos quais os componentes são produzidos (em particular a dureza dos elastômeros usados para produzir a junta, as características mecânicas, e, em particular, o limite de elasticidade, dos metais usados para produzir o recipiente e a tampa, ...).
[0018] Esse grande número de parâmetros que têm influências e interações que são mal ou insuficientemente conhecidas e controladas, faz com que seja impossível na prática transpor qualquer desses sistemas de segurança adicional com uma janela para atuar de maneira idêntica de um modelo de panela de pressão para outro modelo de panela de pressão que seja de projeto e/ou fabricação diferente, mesmo se a diferença entre os mesmos for muito pequena. Por exemplo, a forma pela qual a fuga ocorre e o valor de limiar de pressão para acionar a fuga podem ser influenciados pela natureza do material usado para produzir o recipiente (alumínio ou aço inoxidável). Essa impossibilidade de transposição de um modelo para outro naturalmente constitui um grave inconveniente em termos industriais.
[0019] Por fim, o controle insuficiente sobre o acionamento da segurança de pressão em excesso por meio da junta pode levar a problemas de segurança e conforto em uso, uma vez que pode haver uma sobreposição entre as faixas de pressão de acionamento dos vários dispositivos envolvidos (válvula de segurança de pressão em excesso e dispositivo de segurança adicional por movimento localizado da junta), o que pode atrapalhar a sequenciação de acionamento dos dispositivos de segurança em questão e pode, portanto, dar origem a graves aborrecimentos para os usuários caso os dispositivos de segurança em questão entrem em operação caoticamente.
[0020] Consequentemente, os objetivos dados para a presente invenção buscam corrigir os inconvenientes vários listados acima e propor um utensílio para cozinhar alimentos sob pressão inovador, e também um método inovador para despressurização de segurança de um utensílio para cozinhar alimentos sob pressão, que torna possível, ao mesmo tempo em que assegura segurança de operação excelente no caso de pressão em excesso acidental, para o utensílio operar de uma maneira que é particularmente confiável, robusta e bem controlada sob essas condições de pressão em excesso particulares, e, em particular, evitar qualquer fenômeno violento e limitar qualquer dispersão no valor da pressão em que a despressurização de segurança é acionada.
[0021] Outro objetivo da invenção tem como objetivo propor um utensílio para cozinhar sob pressão inovador, e um método inovador para despressurização de segurança do utensílio para cozinhar alimentos sob pressão, que permita que o utensílio seja despressurizado de maneira particularmente eficaz no caso de pressão em excesso acidental, ao mesmo tempo em que preserva a resistibilidade mecânica da tampa.
[0022] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio para cozinhar alimentos sob pressão inovador e um método inovador para despressurização de segurança do utensílio para cozinhar alimentos sob pressão, que se baseiam no uso de uma junta de vedação de projeto que é extremamente simples e que não exige qualquer precaução ou competência especiais para instalar a mesma no utensílio.
[0023] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio para cozinhar alimentos sob pressão inovador, e um método inovador para despressurização de segurança do utensílio para cozinhar alimentos sob pressão, que permitam que o utensílio para cozinhar alimentos sob pressão seja despressurizado de forma particularmente rápida no caso de pressão em excesso acidental.
[0024] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio para cozinhar alimentos sob pressão inovador, e um método inovador para despressurização de segurança do utensílio para cozinhar alimentos sob pressão, que garantam que a despressurização do utensílio é acionada em um limiar de pressão preciso.
[0025] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio para cozinhar alimentos sob pressão inovador e um método inovador para despressurização de segurança do utensílio para cozinhar alimentos sob pressão, que se baseiam no uso de meios que são extremamente simples e baratos.
[0026] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio para cozinhar alimentos sob pressão inovador e um método inovador para despressurização de segurança do utensílio para cozinhar alimentos sob pressão, que limitem o risco de o usuário que ser escaldado por um jato de vapor quando a despressurização é acionada em resposta à pressão em excesso acidental.
[0027] Outro objetivo da invenção é propor um utensílio para cozinhar alimentos sob pressão inovador e um método inovador para despressurização de segurança do utensílio para cozinhar alimentos sob pressão, que se baseiem em um projeto universal que seja compatível com todos os tipos de utensílio de cozinhar com pressão.
[0028] Os objetivos dados para a invenção são alcançados por um utensílio de cozinhar para cozinhar alimentos sob pressão e que compreende um recipiente e uma tampa para cooperar com o dito recipiente para formar um compartimento de cozinhar, sendo que a dita tampa tem uma parede superior que apresenta um contorno periférico que é substancialmente circular ou oval e a partir da qual se estende uma saia anular, em que o dito utensílio também tem uma junta de vedação interposta entre a tampa e o recipiente a fim de permitir que a pressão no interior do compartimento de cozinhar aumente, sendo que a dita junta de vedação compreende um aro anular periférico juntamente com um primeiro rebordo flexível que se projeta a partir do dito aro em direção ao interior do utensílio em uma direção que é, sobretudo, radialmente para dentro, entre uma raiz presa ao aro e uma porção de extremidade livre em contato de vedação com a dita parede superior da tampa, sendo que o dito utensílio é caracterizado pelo fato de que inclui uma abertura de vazamento formada através da dita parede superior acima da junta de vedação de modo a ser hermeticamente fechada pela junta desde que a pressão que existe no interior do compartimento não exceda um limiar de segurança, em que a saia anular forma um encosto de parada para o aro que impede qualquer movimento radial para fora da junta nivelada com a abertura de vazamento, sendo que o dito primeiro rebordo apresenta flexibilidade que é apropriada para a porção de extremidade livre ser empurrada localmente para trás através da abertura de vazamento logo que a pressão que existe no interior do compartimento excede o dito limiar de segurança, desse modo, fazendo com que o interior do compartimento se comunique com o exterior por meio da abertura de vazamento a fim de fazer com que a pressão no interior do compartimento caia.
[0029] Os objetivos dados para a invenção também são alcançados por um método para despressurizar com segurança um utensílio para cozinhar alimentos sob pressão, sendo que o utensílio compreende um recipiente e uma tampa para cooperar com o dito recipiente para formar um compartimento de cozinhar, em que a dita tampa tem uma parede superior que apresenta um contorno periférico que é substancialmente circular ou oval, em que o dito utensílio também tem uma junta de vedação interposta entre a tampa e o recipiente a fim de permitir que a pressão no interior do compartimento de cozinhar aumente, sendo que a dita junta de vedação compreende um aro anular periférico juntamente com um primeiro rebordo flexível que se projeta a partir do dito aro em direção ao interior do utensílio em uma direção que é, sobretudo, radialmente para dentro, entre uma raiz presa ao aro e uma porção de extremidade livre em contato de vedação com a dita parede superior da tampa, sendo que o dito método é caracterizado pelo fato de que o utensílio para cozinhar alimentos sob pressão tem uma abertura de vazamento formada através da dita parede superior acima da junta de vedação de modo a ser hermeticamente fechada pela junta desde que a pressão que existe no interior do compartimento não exceda um limiar de segurança, sendo que o dito método compreende, quando a pressão excede o limiar de segurança, uma etapa de deformar o primeiro rebordo, durante a qual o dito primeiro rebordo é submetido ao efeito da pressão que existe no interior do compartimento para flexionar a porção de extremidade livre o suficiente para ser empurrada localmente através da abertura de vazamento de modo a fazer com que o interior do compartimento se comunique com o exterior através da abertura de vazamento de modo a fazer com que a pressão no interior do compartimento caia, sendo que o aro é mantido de modo a impedir qualquer movimento radial para fora da junta nivelada com a abertura de vazamento sob o efeito da pressão que existe no interior do compartimento.
[0030] Outros objetivos e vantagens da invenção aparecem e podem ser vistos em maiores detalhes mediante a leitura da descrição a seguir em referência aos desenhos anexos, fornecidos meramente a título de ilustração não limitante, e em que:
[0031] A Figura 1 é uma vista em perspectiva diagramática que mostra um utensílio de acordo com a invenção para cozinhar alimentos sob pressão, em que o utensílio está em uma configuração para pré-travar a tampa em relação ao recipiente.
[0032] A Figura 2 mostra o utensílio de cozinhar alimentos da Figura 1 com a tampa travada em relação ao recipiente.
[0033] A Figura 3 mostra, separadamente e como uma vista em perspectiva diagramática a partir de acima, uma submontagem de recipiente que forma uma porção do utensílio de panela de pressão das Figuras 1 e 2.
[0034] A Figura 4 mostra, separadamente e como uma vista em perspectiva diagramática a partir de baixo, uma submontagem de tampa que forma uma porção do utensílio de panela de pressão das Figuras 1 e 2, e que é para ajustar no recipiente da Figura 3 de modo a formar uma câmara para cozinhar sob pressão.
[0035] A Figura 5 mostra uma tampa de metal que forma uma porção da submontagem de tampa da Figura 4.
[0036] A Figura 6 é uma vista de cima de um detalhe da Figura 1.
[0037] A Figura 7 é uma vista de cima de um detalhe da Figura 2.
[0038] As Figuras 8 a 10 mostram, de maneira diagramática, em ordem cronológica, e em vista de corte transversal, o movimento e a deformação a que a junta de vedação ajustada à panela de pressão das Figuras acima é submetida localmente quando a pressão no interior do compartimento de cozinhar excede um limiar de segurança predeterminado levando, desse modo, a junta a passar de uma configuração de vedação (Figura 8) para uma configuração de fuga local (Figura 10), por meio de uma configuração intermediária (Figura 9).
[0039] A Figura 11 é um detalhe ampliado da Figura 5.
[0040] A Figura 12 é uma vista plana de um detalhe da Figura 11, que inclui a abertura de vazamento formada na tampa.
[0041] As Figuras 13 e 14 mostram respectivamente duas modalidades variantes alternativas da abertura de vazamento.
[0042] A Figura 15 é uma vista em corte diagramática que mostra uma modalidade variante alternativa da junta ajustada ao utensílio das Figuras anteriores, em que a junta é caracterizada por afinamento local de seus rebordos superior e inferior.
[0043] A Figura 16 é um corte transversal de uma modalidade variante da junta ajustada ao utensílio das Figuras anteriores.
[0044] Conforme mostrado nas Figuras, a invenção se refere a um utensílio 1 para cozinhar alimentos sob pressão que é para cozinhar vários alimentos em um nível de pressão mais alto do que pressão atmosférica na presença de vapor, e, por exemplo, na presença de vapor de água. O dito vapor é gerado aquecendo-se um líquido de cozimento, por exemplo, um líquido aquoso, dentro do utensílio 1 na presença de alimentos. O utensílio 1 da invenção é, preferencialmente, para uso doméstico, não obstante, é compreendido que a invenção também pode ser aplicada a utensílios que são profissionais ou semiprofissionais. O utensílio 1, de acordo com a invenção, é projetado para ter aumento de pressão exclusivamente sob o efeito de uma fonte de calor (interna ou externa), sem qualquer suprimento de pressão externo. O utensílio 1 para cozinhar alimentos sob pressão, desse modo, constitui uma panela de pressão, preferencialmente destinada a colocação em um fogão independente a fim de aquecer seu conteúdo. O aparelho de cozinhar 1, de acordo com a invenção, compreende pelo menos um recipiente 2 que forma um recipiente de cozinhar que é para receber os alimentos a serem cozidos e que apresenta simetria substancialmente circular ao redor de um eixo geométrico vertical central XX’, que se estende em uma direção próxima à direção vertical quando o utensílio 1 está em operação normal, isto é, quando o mesmo está repousando em um plano horizontal. Não obstante, em uma variante alternativa (não mostrada), é totalmente possível considerar que o recipiente não apresente um contorno circular conforme mostrado nas Figuras, mas, em vez disso, um contorno que seja oval, sem que isso vá além do âmbito da invenção. De forma convencional, o recipiente 2 é produzido a partir de um material metálico, tal como aço inoxidável ou alumínio. O recipiente 2 tem um fundo 2A que pode ser, por exemplo, um fundo condutor térmico de múltiplas camadas. O recipiente 2 também tem uma parede lateral anular 2B que se estende para cima entre o dito fundo 2A e uma borda superior livre 2C, que, é especificamente em formato circular (mas que poderia alternativamente apresentar um formato oval), e que define uma abertura que dá acesso ao interior do recipiente 2. O formato da borda superior livre 2C é descrito em maiores detalhes abaixo, em referência aos meios de travamento do utensílio 1. Como pode ser visto em particular na Figura 3, a borda superior livre 2C do recipiente 2, que forma a porção terminal da parede lateral 2B, se estende para fora, por exemplo, radialmente, a partir do recipiente 2 a fim de formar pelo menos uma superfície anular que define uma zona de apoio R de encontro à qual a junta de vedação 4, que é descrita em maiores detalhes abaixo, apoia.
[0045] De maneira vantajosa, e conforme mostrado nas Figuras, o utensílio de cozinhar 1 inclui pelo menos um manípulo de recipiente 2D que é preso ao dito recipiente 2, de modo a se projetar para fora do mesmo. Na modalidade mostrada nas Figuras, o utensílio de cozinhar 1 tem dois manípulos idênticos 2D e 2E presos à parede lateral 2B do recipiente 2 em posições diametralmente opostas em relação ao eixo geométrico central X-X'.
[0046] O utensílio 1, de acordo com a invenção, também tem uma tampa 3 para cooperar com o dito recipiente 2 para formar um compartimento de cozinhar. De forma convencional, a tampa 3 é produzida a partir de um material metálico, tal como aço inoxidável ou alumínio. A mesma é, de maneira vantajosa, complementar em formato ao formato do recipiente 2 de modo a ser capaz de engatar por dentro ou por cima do recipiente, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, por exemplo. Conforme mostrado nas Figuras, a tampa 3 compreende uma parede superior 3A que forma um elemento de cobertura de formato e dimensões que são substancialmente complementares ao formato e dimensões da abertura de acesso definida pela borda superior livre 2C da parede lateral anular 2B do recipiente 2. A dita parede superior 3A, portanto, apresenta um contorno periférico de formato que é substancialmente circular (quando a própria borda superior livre 2C apresenta um contorno que é substancialmente circular) ou substancialmente oval (para um recipiente 2 que tem uma borda superior livre 2C que apresenta um contorno oval). Na modalidade mostrada nas Figuras, a tampa 3 também inclui uma saia anular 3B que se estende a partir do dito contorno periférico da parede superior 3A. Conforme mostrado nas Figuras, a dita saia anular 3B é, de maneira vantajosa, de formato substancialmente cilíndrico ou frustocônico, que se estende entre uma primeira borda circular ou oval 30B presa ao elemento de tampa formado pela parede superior 3A, e uma segunda borda circular 31B que é livre, em que a borda pode, por exemplo, ela própria, ser estendida por um colar terminal. Conforme mostrado nas Figuras, o elemento de cobertura em formato de disco formado pela parede superior 3A se estende, em geral, em um plano horizontal médio, isto é, especificamente paralelo ao plano principal em que o fundo 2A do recipiente 2 se estende quando a tampa 3 está associada com o recipiente 2 a fim de formar o compartimento de cozinhar, enquanto a saia anular 3B forma uma cinta que se estende de forma substancialmente vertical, isto é, paralela ao eixo geométrico central X-X', em que o próprio colar terminal mencionado acima se estende de forma substancialmente horizontal. Naturalmente, isso não exclui de qualquer forma a possibilidade de a parede superior 3A ser localmente arredondada ou curva, por exemplo, a fim de receber um mecanismo de controle, conforme mostrado na Figura 5. A parede superior 3A apresenta, de maneira vantajosa, uma face de fundo 30A disposta voltada para o interior do recipiente 2, e uma face externa oposta 31A, enquanto a saia anular 3B também apresenta uma face interna 300B direcionada para o interior do utensílio, isto é, em direção ao eixo geométrico central X-X', e uma face externa oposta 301B. Portanto, a face interna da tampa 3 é, então, formada pela face interna 30A da parede superior 3A e pela face interna 300B da saia anular 3B. Na modalidade mostrada nas Figuras, a saia anular 3B é formada por uma borda descida que se estende para baixo a partir da periferia da parede superior 3A. Nessa modalidade, a tampa 3 é projetada para cobrir a parte superior do recipiente 2 de maneira substancialmente ajustada de modo que a saia anular 3B forme uma cinta ao redor do exterior da parte superior da parede lateral anular 2B e da borda superior livre 2C, enquanto a parede superior 3A apoia na borda livre 2C por meio de uma junta de vedação 4 interposta entre o recipiente 2 e a tampa 3, e que é descrita em maiores detalhes abaixo. Entretanto, é totalmente possível considerar que a saia anular 3B seja projetada, alternativamente, para ser inserida no recipiente 2, a fim de ser circundada pelo recipiente 2 e estar contida no mesmo, sem ir além do âmbito da invenção. O recipiente 2 e a tampa 3, portanto, constituem respectivos invólucros complementares que são, preferencialmente, produzidos de metal (por exemplo, aço inoxidável ou alumínio), e que uma vez tendo sido associados entre si, formam um invólucro de metal resultante que define um volume fechado dentro do qual os alimentos devem ser cozidos sob pressão de vapor.
[0047] A fim de impedir que a tampa 3 se separe do recipiente 2 sob o efeito da elevação na pressão, o utensílio de cozinhar 1 da invenção convencionalmente inclui um sistema de travamento/destravamento para travar/destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2, que permite ao usuário para travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2 a fim de cozinhar alimentos sob pressão no interior do compartimento, ou destravar o utensílio 1 a fim de ter acesso ao interior do recipiente 2. O sistema de travamento/destravamento pode ser formado por qualquer dispositivo convencional como é bem conhecido no campo, e, por exemplo, o mesmo pode ser um sistema de baioneta (como no exemplo mostrado nas Figuras) ou um sistema de garra móvel (por exemplo, formado por pelo menos uma e, preferencialmente, duas garras de travamento que são montadas para se mover radialmente na tampa), ou um sistema de segmento móvel (formado por abas móveis radialmente, em que cada uma tem uma extremidade que deve ser recebida em uma cavidade ou um orifício formado na parede do recipiente 2), ou qualquer outro sistema conhecido (por exemplo, um sistema de grampo).
[0048] Na modalidade mostrada nas Figuras, o sistema de travamento/destravamento de baioneta é projetado para travar e destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2 girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2 em volta de o dito eixo geométrico vertical central X-X' a fim de fazer com que o utensílio 1 passe, dessa forma, de uma configuração de espera para travar (mostrada na Figura 1) na qual a tampa 3 é colocada no recipiente 2 e apoia livremente sobre o mesmo, para uma configuração travada (mostrada na Figura 2) na qual o recipiente 2 e a tampa 3 interagem a fim de impedir que os mesmos sejam separados livremente, e vice versa. O sistema de travamento de baioneta usado pela modalidade preferencial mostrada nas Figuras compreende, de maneira vantajosa, primeira e segunda séries de excrescências 5A a 5J, 6A a 6J que são presas respectivamente à tampa 3 e ao recipiente 2 e que são projetados, com o propósito de travar e destravar a tampa 3 em relação ao recipiente 2, para se tornar mutuamente engatados ou respectivamente desengatado como um resultado de a tampa 3 girar em relação ao recipiente 2 em volta do eixo geométrico vertical central X-X' através de um predeterminado curso angular. Como é bem conhecido, as excrescências 5A a 5J, 6A a 6J de cada uma das ditas primeira e segunda séries são projetadas para cooperar em pares, isto é, cada excrescência de uma das ditas séries é levada, girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2, a passar sob uma excrescência correspondente da outra série a fim de travar a tampa 3 em relação ao recipiente 2. Na modalidade mostrada nas Figuras, as excrescências 5A a 5J da primeira série, presas à tampa 3, se projetam radialmente em direção ao interior da tampa 3, e são formadas, de maneira vantajosa, por deformações locais da saia anular 3B, por exemplo, obtidas por estampagem. Preferencialmente, e, de acordo com a modalidade mostrada nas Figuras, cada uma das ditas excrescências 5A a 5J da tampa é formada por lancetagem, isto é, a deformação radial localizada do material que forma a excrescência é acompanhada pela presença de uma abertura formada através do invólucro da tampa 3. A abertura em questão é, de maneira vantajosa, adjacente à excrescência correspondente 5A a 5J e pode ser obtida diretamente durante a estampagem por rompimento localizado e controlado da matéria que forma o invólucro sob o efeito da operação de estampagem, ou, pelo contrário, a mesma pode ser feita antes ou após a operação de deformação (por exemplo, por meio de um corte por feixe de laser ou qualquer outra ferramenta de corte). Ter recurso para lancetagem é considerado particularmente vantajoso uma vez que o mesmo torna possível obter um elemento tridimensional que é particularmente rígido e forte em flexão, e que é extremamente simples, rápido e barato para fabricar.
[0049] As excrescências 6A a 6J da segunda série, presas ao recipiente 2, de maneira vantajosa, se projetam radialmente para fora da parede lateral 2B do recipiente 2. Não obstante, a invenção não é limitada a uma configuração particular de ressaltos de travamento para o sistema de baioneta, em que o ponto essencial é que as excrescências da tampa 5A a 5J e do recipiente 6A a 6J que formam os respectivos ressaltos de tampa e ressaltos de recipiente cooperem entre si a fim de fornecer uma conexão mecânica entre o recipiente 2 e a tampa 3 que seja capaz de suportar a pressão interna que existe no interior do compartimento de cozinhar.
[0050] Preferencialmente, as excrescências de recipiente 6A a 6J são formadas pela aba superior do recipiente 2, em que a aba se projeta para fora de modo a formar os ressaltos de recipiente que são separados por ranhuras (Figura 3). Desse modo, quando a tampa 3 é colocada no recipiente 2 na posição de pré-travamento mostrada na Figura 1, as excrescências 5A a 5J da tampa podem passar através das ranhuras de modo a ficarem mais baixas do que a aba anular e, portanto, do que os ressaltos de recipiente. O utensílio 1 está, então, em sua configuração de pré-travamento (ou sua configuração aguardando por travamento), a partir da qual a configuração de travamento pode ser alcançada meramente girando-se a tampa 3 em relação ao recipiente 2 em volta do eixo geométrico vertical X-X’ tendo, desse modo, o efeito de deslocar angularmente as excrescências 5A a 5J da tampa 3 e as ranhuras formadas na aba anular do recipiente 2 de uma maneira tal que as excrescências de tampa 5A a 5J passem sob as excrescências de recipiente 6A a 6J fornecendo, desse modo, o travamento tipo "baioneta".
[0051] O utensílio de cozinhar 1, de acordo com a invenção, para cozinhar alimentos sob pressão inclui, vantajosamente, meios reguladores de pressão 13, tal como, por exemplo, uma válvula, montados, de preferência, na tampa 3, por exemplo, de modo a serem portados diretamente pela dita tampa 3, e dispostos para manter a pressão no interior do invólucro de cozinhar em um valor predeterminado substancialmente constante, denominada como a pressão de "operação", que excede a pressão atmosférica por um valor que, por exemplo, está substancialmente na faixa de 10 quilopascal (kPa) a 120 kPa e é, de preferência, cerca de 100 kPa.
[0052] O utensílio 1 para cozinhar alimentos sob pressão inclui, de maneira vantajosa, outros membros de operação, tal como, por exemplo, meio de segurança de abertura 14 (do tipo que compreende um dedo de segurança sensível à pressão) juntamente com uma válvula de segurança de pressão em excesso 15 projetada para despressurizar o utensílio 1 logo que a pressão que existe no interior do compartimento excede um valor de segurança predeterminado.
[0053] Conforme mencionado acima, o utensílio 1 também tem uma junta de vedação 4 interposta entre a tampa 3 e o recipiente 2 a fim de permitir que a pressão no interior do compartimento de cozinhar aumente. A junta de vedação 4, desse modo, torna possível impedir que qualquer fluxo descontrolado de vapor e/ou ar passe entre o interior do compartimento e o exterior. Para esse propósito, a junta de vedação 4 é, de maneira vantajosa, produzida de um material de elastômero e apresenta flexibilidade natural de modo a ser capaz de ser comprimida entre a tampa 3 e o recipiente 2 de modo a fornecer a vedação necessária. De maneira vantajosa, a junta de vedação 4 tem formato substancialmente anular, que é complementar ao formato do contorno periférico da parede superior 3A.
[0054] Mais precisamente, a junta de vedação 4 inclui um aro anular periférico 7 que é, de maneira vantajosa, recebido de encontro à face interna 300B da saia anular 3B. O aro apresenta, preferencialmente, um corte transversal que tem quatro lados, com uma face externa que é para encostar na face interna 300B da saia anular 3B, e uma face interna colocada voltada para o interior do utensílio, em que as ditas faces externa e interna são conectadas por uma face superior e uma face inferior, por exemplo, que se estendem substancialmente paralelas a um plano horizontal. A dita face superior é, preferencialmente, conectada à face externa por meio de uma superfície curva de transição que é substancialmente complementar à superfície curva de transição fornecida entre a parede superior 3A e a saia anular 3B. Dessa maneira, sob o efeito de pressão crescente no interior do compartimento, o aro anular periférico 7 pode se tornar pressionado como um encaixe justo na quina formada na junção entre a parede superior 3A e a saia anular 3B (Figura 9). De maneira vantajosa, o aro 7 apresenta um corte transversal (visível nas Figuras 8 a 10 e 15) que é substancialmente constante pelo perímetro inteiro da junta de vedação 4. Em outras palavras, o formato do corte transversal dificilmente varia pelo comprimento inteiro da junta, o que significa, em particular, que o aro 7não tem nenhuma descontinuidade ou irregularidade geométrica, tal como ranhuras, que poderiam modificar localmente seu comportamento mecânico. Essa disposição técnica permite que a fabricação da junta 4 seja simplificada.
[0055] Conforme mostrado nas Figuras, a junta de vedação 4 também tem um primeiro rebordo flexível 8 que se estende a partir do aro 7, e, mais precisamente, a partir da face interna do dito aro 7 voltada para o interior do utensílio 1, que se estende, em uma direção que é, sobretudo, radialmente para dentro, entre uma raiz 8A presa ao aro 7 e conectada ao mesmo preferencialmente em sua face interna, conforme mostrado nas Figuras, e uma porção de extremidade livre 8B em contato de vedação com a dita parede superior 3A da tampa 3, e, mais precisamente, com a face interna 30A da dita parede superior 3A. A primeira etapa 8, desse modo, forma uma saia flexível que se estende a partir do aro 7 em direção ao eixo geométrico central X-X'. Preferencialmente, o primeiro rebordo 8 se estende a partir do aro 7 em um ângulo de incidência que é oblíquo para cima em direção ao interior do utensílio 1 de modo a ser acentuado em flexão pelo peso da tampa 3 quando a tampa é colocada no recipiente 2 (Figura 1). Através pelo menos de sua porção de extremidade livre 8B, o primeiro rebordo 8 entra em contato com a face interna 30A da parede superior 3A em uma zona anular vedada de contato. Preferencialmente, o primeiro rebordo 8 apresenta um corte transversal (visível nas Figuras 8 a 10 e 15) que é substancialmente constante pelo perímetro inteiro da junta de vedação 4. Isso significa que o primeiro rebordo 8 igualmente não apresenta qualquer descontinuidade ou irregularidade geométrica (fenda, abertura, ...) que poderia modificar localmente seu comportamento mecânico. Essa ausência de descontinuidade é uma fonte de simplicidade para a fabricação e para a utilização da junta 4, e contribui igualmente para sua confiabilidade.
[0056] Na modalidade preferencial mostrada nas Figuras, a junta de vedação 4 é, de maneira vantajosa, na forma de um corpo de revolução em volta do eixo geométrico X-X’ tornando, desse modo, o mesmo particularmente fácil e barato para fabricar.
[0057] De maneira vantajosa, a junta de vedação 4 tem um segundo rebordo 9 que é, de maneira preferencial, igualmente flexível, e que, de maneira vantajosa, se estende igualmente a partir do aro 7 em direção ao interior do utensílio 1, em que o dito segundo rebordo 9 é projetado para entrar em contato de vedação com o recipiente 2. Conforme mostrado nas Figuras, o segundo rebordo 9, de maneira vantajosa, se estende em uma direção que é, sobretudo, radialmente para dentro, entre uma raiz 9A presa ao aro 7 e uma extremidade livre 9B, sendo que o dito segundo rebordo 9 define uma superfície de vedação que encosta de maneira vedada de encontro ao recipiente 2, preferencialmente, de encontro à superfície de apoio R, conforme mostrado nas Figuras 8 a 10, e 15. De maneira vantajosa, o dito segundo rebordo 9 se estende a partir do aro 7 em um ângulo de incidência que é oblíquo para baixo em direção ao interior do utensílio 1 de uma maneira tal que os ditos primeiro e segundo rebordos 8 e 9 se estendem a partir do aro 7 de maneira substancialmente divergente, que produz um perfil substancialmente em formato de V.
[0058] A junta de vedação 4 é, preferencialmente, fixada, de maneira liberável, à tampa 3. Para esse propósito, o aro 7 da junta de vedação 4 apoia nas excrescências 5A a 5J que formam os ressaltos da tampa (Figura 4), de modo que as excrescências realizam tanto a função de manter a junta de vedação 4 (quando a tampa 3 é separada do recipiente 2), e a função de travar (interagindo com os ressaltos de recipiente 6A a 6J). Quando a tampa 3 é colocada no recipiente 2, a junta de vedação 4 é interposta entre a superfície de apoio R e a face inferior 30A da parede superior 3A da tampa 3. Sob o efeito do peso da tampa 3, o primeiro e o segundo rebordos 8 e 9 são pressionados um em direção ao outro fornecendo, desse modo, vedação entre o recipiente 2 e a tampa 3.
[0059] De maneira vantajosa, a junta de vedação 4 é simétrica em volta de um plano médio horizontal P que fica entre o primeiro e o segundo rebordos 8 e 9. Através dessa característica, a junta pode ser colocada no lugar entre a tampa 3 o recipiente 2 sem tomar qualquer precaução particular (o usuário não precisa tomar cuidado para posicionar a junta 4 em qualquer direção particular), o que torna o utensílio 1 mais fácil para usar e minimiza qualquer risco de utilização errônea ou falha de operação.
[0060] Não obstante, a invenção não é limitada a uma junta de vedação que apresenta dois rebordos, e, a título de exemplo, é totalmente possível considerar que a junta de vedação 4 tenha apenas o primeiro rebordo 8 e que o aro 7 seja, ele próprio, configurado para encostar na superfície de apoio R a fim de fornecer vedação com o recipiente 2, em vez de do segundo rebordo 9 e em substituição ao mesmo. Não obstante, ter recurso para dois rebordos 8 e 9 é preferencial, uma vez que, conforme mencionado acima, isso torna possível fabricar uma junta que é simétrica em volta de um plano médio horizontal com todas as vantagens que provenientes disso.
[0061] O utensílio 1 também tem uma abertura de vazamento 10 formada através da parede superior 3A, acima da junta de vedação 4, de modo a ser fechada hermeticamente pela junta desde que a pressão que existe no interior do compartimento de cozinhar não exceda um limiar de segurança, em que o limiar é preferencialmente maior do que o valor de segurança predeterminado em que a válvula de segurança 15 aciona. A abertura de vazamento 10, desse modo, passa através da parede superior 3A ao longo de um eixo geométrico de perfuração substancialmente vertical, isto é, um eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico central X-X'. A abertura de vazamento 10 é fornecida em uma zona da parede superior 3A que é suficientemente próxima a sua periferia para a abertura de vazamento 10 ficar oculta no interior pela junta de vedação 4, e, preferencialmente, por seu primeiro rebordo 8, conforme mostrado nas Figuras 8 a 10, e 15. Como um resultado, a face externa do primeiro rebordo 8 é ajustada localmente com o lado inferior da janela formada pela abertura de vazamento 10, que é, ela própria, formada localmente através da parede superior 3A, preferencialmente em direção a its periferia. Na modalidade mostrada nas Figuras, a abertura de vazamento 10 se estende na direção radial (isto é, uma direção que cruza o eixo geométrico central X-X') entre uma borda externa 10A e uma borda interna 10B situada entre a borda externa 10A e o eixo geométrico central X-X' na direção radial. Preferencialmente, desde que a pressão dentro do compartimento não exceda o limiar de segurança, a borda interna 10B é nivelada com uma zona do primeiro rebordo 8 que é situada entre a raiz 8A e a porção de extremidade 8B, e, preferencialmente, na proximidade imediata da dita porção de extremidade livre 8B. Portanto essa porção, de maneira vantajosa, encosta em maneira de vedação de encontro à face interna 30A da parede superior 3A nas cercanias da borda interna 10B da abertura de vazamento 10. A borda externa 10A da abertura de vazamento 10 é colocada nivelada com uma zona do primeiro rebordo 8 que é situada entre a raiz 8A e a porção de extremidade livre 8B, preferencialmente na proximidade da raiz 8A, para que o aro 7, de maneira vantajosa, não fique nivelado com a abertura de vazamento 10, e, pelo contrário, fique totalmente coberto pela parede superior 3A.
[0062] Nos exemplos mostrados nas Figuras, o utensílio 1 tem apenas uma abertura de vazamento 10. Entretanto é perfeitamente possível considerar ter recurso para uma pluralidade de aberturas de fuga dispostas em locais diferentes na parede superior 3A.
[0063] Conforme mostrado nas Figuras, a saia anular 3B forma um encosto superior para o aro 7, que impede qualquer movimento radial para fora da junta 4 nivelada com a abertura de vazamento 10. Em outras palavras, a face externa do aro 7 é colocada permanentemente de encontro à saia anular 3B, de modo que o aro 7 não possa ser submetido a qualquer movimento radial para fora (centrífugo), pelo menos nas cercanias da abertura de vazamento 10. Isso significa que, quando impulso radial centrífugo atua na junta de vedação 4 como um resultado do aumento na pressão no interior do compartimento, a junta 4 é impedida de se mover livremente para fora pela saia anular 3B de encontro à qual o aro 7 pressiona. Conforme mostrado nas Figuras, o aro 7 , de maneira vantajosa, fica em contato de encontro à saia anular 3B, pelo menos em uma região da saia que é situada nas cercanias da abertura de vazamento 10 (região que fica, pelo menos em parte, em um plano radial que também passa através da dita abertura de vazamento 10), em que isso se aplica independentemente do nível de pressão no interior do compartimento, e, em particular, mesmo quando o dito nível de pressão é inferior ao limiar de segurança.
[0064] Portanto, o aro 7 é substancialmente incapaz de se mover localmente para fora, isto é, de ser submetido localmente a um movimento radial centrífugo, mesmo quando a pressão excede o limiar de segurança, uma vez que o mesmo já está substancialmente pressionado de encontro à face interna da saia anular 3B.
[0065] De maneira vantajosa, e conforme mostrado nas Figuras, o contorno da junta é substancialmente regular e contínuo, sendo que a face externa do aro 7 é livre, em particular, de quaisquer ranhuras ou reentrâncias locais como é constatado na técnica anterior, o que exigiria que a junta 4 fosse dotada de meio de alinhamento.
[0066] De maneira vantajosa, a saia anular 3B não tem qualquer abertura de extrusão de junta formada em linha com a abertura de vazamento 10 ou em suas cercanias. Portanto, a saia anular 3B impede localmente que a junta de vedação 4 seja submetida a um movimento para fora em geral.
[0067] Por meio dessa característica, a invenção não sofre dos vários inconvenientes da técnica anterior associados à necessidade de fazer com que o aro da junta passe localmente através de uma janela de extrusão formada na borda descida da tampa. Pelo contrário, nesse exemplo, o aro 7 é incapaz de passar através da saia anular 3B, pelo menos nas cercanias da abertura de vazamento 10 e/ou em linha com a mesma. Não obstante, o primeiro rebordo 8 apresenta flexibilidade apropriada, ou, em outras palavras, flexibilidade suficiente, para garantir que a porção de extremidade livre 8B seja localmente recuada através da abertura de vazamento 10 sob o efeito da força de acionamento exercida pela pressão que existe dentro o compartimento, logo que a pressão no interior do compartimento excede o dito limiar de segurança, desse modo, fazendo com que o interior do compartimento se comunique através da abertura de vazamento 10 com o exterior de modo a fazer com que a pressão no compartimento caia.
[0068] Portanto, o limiar de segurança corresponde a um valor de pressão predeterminado a partir do qual a força de acionamento exercida pela pressão no interior do compartimento na porção do primeiro rebordo 8 que fecha a abertura de vazamento 10 se torna suficiente para fazer com que o primeiro rebordo 8 deforme localmente, o que permite que a porção de extremidade livre 8B penetre localmente através da abertura de vazamento 10, e, possivelmente, até passe localmente através da abertura de vazamento 10, de modo a interromper a vedação localmente e, desse modo, coloque o interior do compartimento em comunicação com o exterior por meio da abertura de vazamento 10. Portanto, o primeiro rebordo 8 é suficientemente flexível, e sua porção de extremidade livre 8B é localizada suficientemente próxima à abertura de vazamento 10 (e, especificamente, a sua borda interna 10B) para garantir que, quando o limiar de segurança é excedido, a porção de extremidade 8B deslize localmente ao longo da face interna 30A da parede superior 3A e de encontro a mesma até que a mesma fique ajustada localmente com a abertura de vazamento 10, através da qual a mesma é,então, empurrada localmente para trás pela pressão.
[0069] Portanto, a invenção se baseia, em particular, na ideia de fazer uso exclusivamente da deformação local de um rebordo voltado para uma abertura superior formada na tampa, e não, como na técnica anterior, de fazer uso de movimento radial centrífugo da junta que busca deslocar o rebordo radialmente a fim de descobrir uma abertura de vazamento.
[0070] A junta de vedação 4 é, de maneira vantajosa, produzida de silicone, e, a título de exemplo, a mesma pode apresentar dureza na escala Shore A que fica na faixa de 50 a 80, e, preferencialmente, na faixa de 55 a 65.
[0071] Ter o recurso de silicone de dureza que fica na faixa acima, em combinação com uma espessura adequada para o primeiro rebordo 8, por exemplo, que fica na faixa 1 milímetro (mm) a 2,5 mm, torna possível obter, de maneira ótima, o efeito procurado de deformação localizada do primeiro rebordo 8 que permite que o vapor escape por meio da abertura 10. No exemplo da Figura 16, a junta 4 apresenta as seguintes dimensões, a título de exemplo:
[0072] uma altura de aro H que fica substancialmente na faixa de 3 mm a 9 mm, por exemplo, cerca de 7 mm;
[0073] um comprimento L medido na direção radial que fica substancialmente na faixa de 8 mm a 18 mm, por exemplo, cerca de 13 mm;
[0074] uma expansão entre rebordos D, medida nas extremidades livres dos rebordos 8 e 9 que fica substancialmente na faixa de 8 mm a 18 mm, por exemplo, cerca de 12 mm; e
[0075] •uma espessura para o primeiro rebordo 8 da ordem de 1,5 mm a 1,9 mm, por exemplo, que tem uma espessura e1 do primeiro rebordo 8 conforme medida nas cercanias da raiz 8A que é de cerca de 1,6 mm, e uma espessura e2 do primeiro rebordo 8 conforme medida nas cercanias da extremidade livre 8B que é de cerca de 1,8 mm.
[0076] A disposição particular da junta de vedação 4 em relação à abertura 10, e a flexibilidade apropriada de seu primeiro rebordo 8, desse modo, servem para liberar a pressão em excesso de uma maneira particularmente bem controlada, sem ter recurso para qualquer movimento radial da junta através de uma janela extrusão como na técnica anterior. Portanto, a invenção torna possível reduzir muito significativamente a dispersão em valor para o limiar de segurança. Além disso, o vapor que escapa através da abertura de vazamento 10 é impulsionado substancialmente para cima e, portanto, não corre o risco de apagar a chama do fogão ou de fazer com que o utensílio 1 seja movido por um efeito de reação.
[0077] A fim de permitir que uma fuga de vapor apareça no limiar de segurança preciso desejado, a abertura de vazamento 10 apresenta, de maneira vantajosa, um formato substancialmente alongado (conforme mostrado nas Figuras), por exemplo, que é, em geral, de formato oblongo, e é disposto de modo a se estender longitudinalmente em uma direção tangencial que é substancialmente perpendicular à direção radial. Em outras palavras, a abertura de vazamento é de um formato que é substancialmente mais longo do que largo e sua direção longa se estende substancialmente perpendicular à direção radial, de uma maneira tal que a vedação é interrompida pela porção de extremidade livre 8B que é movida transversalmente para o lado longo (borda 10b) da abertura de vazamento 10. De maneira vantajosa, e conforme mostrado nas Figuras, a abertura de vazamento 10 apresenta uma borda longa interna 10B que é curva em direção ao interior da tampa 3, isto é, em direção ao eixo geométrico central X-X'. Essa curvatura em direção ao interior favorece acionamento controlado e progressivo da fuga, permitindo-se que o primeiro rebordo 8 descubra uma zona da abertura de vazamento 10 progressivamente de modo que sua área se torne cada vez maior. No exemplo mostrado nas Figuras 1 a 12, a abertura de vazamento apresenta uma borda externa longa 10A que é substancialmente retilínea e uma borda longa interna 10B que é substancialmente curva de modo que o contorno da abertura de vazamento 10 apresenta um formato que é substancialmente convexo. Na variante alternativa da Figura 13, a borda externa longa 10A é uma vez mais retilínea, enquanto que a borda interna longa 10B é curva com curvatura que é mais marcada do que no exemplo da Figura 12. Por fim, no exemplo alternativo da Figura 14, a abertura de vazamento 10 apresenta um formato que é substancialmente retangular com suas bordas longas externa e interna 10A e 10B sendo substancialmente retilíneas e paralelas entre si.
[0078] Portanto, a invenção torna possível acionar o fenômeno da fuga de segurança através da abertura 10 com precisão, em que o fenômeno de fuga ocorre em um nível de pressão que é significativamente inferior ao nível em que a vedação seria interrompida entre o rebordo inferior 9 e o recipiente 2. Uma das vantagens da invenção em sua modalidade preferencial reside, em particular, no fato de que o fenômeno da fuga de segurança por meio da abertura 10 é independente da natureza do contato de vedação entre o segundo rebordo 9 e o recipiente 2.
[0079] Naturalmente, a invenção não é limitada a um formato específico para a abertura de vazamento 10, embora um formato assimétrico com uma borda longa interna curva 10B seja preferencial.
[0080] A fim de compensar o potencial enfraquecimento local da tampa 3 como um resultado da presença da abertura de vazamento 10 formada através da parede superior 3A, a dita tampa 3 inclui, de maneira vantajosa, um reforço 11 que fica radialmente em alinhamento com a abertura de vazamento 10 e que é disposto entre o centro da tampa 3 (através da qual o eixo geométrico central X-X' passa) e a dita abertura de vazamento 10. O reforço 11 é formado, preferencialmente, por uma zona deformada localmente da tampa 3, e de uma maneira ainda mais preferencial por uma zona estampada da tampa 3. Na modalidade mostrada nas Figuras, a dita zona estampada fica localizada nas cercanias da abertura de vazamento 10, e a mesma é na forma de uma deformação local da parede superior 3A que vai em direção ao interior do utensílio 1. A dita zona estampada é, de maneira preferencial, substancialmente alongada e se estende substancialmente paralela à abertura de vazamento 10, por um comprimento que é, preferencialmente, mais longo do que o comprimento da abertura de vazamento 10. De maneira vantajosa, a abertura de vazamento 10 fica substancialmente em alinhamento radial com uma das excrescências 5A a 5J da tampa 3, em que a dita excrescência, por exemplo, quando a mesma é na forma de deformação localizada da saia anular 3B, contribui especificamente para compensar mecanicamente o enfraquecimento local da tampa 3 que resulta da presença da abertura 10.
[0081] Preferencialmente, de acordo com a modalidade da Figura 15, o primeiro rebordo 8 tem uma porção intermediária 80 situada entre a dita raiz 8A e a porção de extremidade livre 8B, sendo que a espessura da dita porção intermediária 80 é menor do que a espessura da porção de extremidade livre 8B de modo a aumentar a flexibilidade do primeiro rebordo 8 e a capacidade da porção de extremidade livre 8B para ser empurrada através da abertura de vazamento 10 logo que a pressão no interior do compartimento excede o limiar de segurança.
[0082] Por exemplo, conforme mostrado nas Figuras, a espessura E do primeiro rebordo 8 é substancialmente constante entre a raiz 8A e a porção de extremidade livre 8B, ou pelo menos varia progressivamente entre a raiz 8A e a porção de extremidade livre 8B, exceto em uma zona que corresponde à porção intermediária 80 em que a espessura E é menor de forma significativa localmente.
[0083] Em outras palavras, a porção intermediária 80 é na forma de uma porção afinada que torna possível obter localmente para uma articulação que facilita flexão local do primeiro rebordo 8 e, desse modo, facilita a passagem da porção de extremidade livre 8B através da abertura de vazamento 10. A porção intermediária afinada 80 é situada, preferencialmente, nas cercanias imediatas da porção de extremidade livre 8B de modo a ficar mais próxima da dita porção de extremidade livre 8B do que da raiz 8A. Nessa modalidade preferencial, o primeiro rebordo 8 se beneficia de ser adequado para deformação que é controlada por duas articulações, uma formada pela conexão entre o primeiro rebordo 8 e o aro 7 na raiz 8A, e a outra formada pela porção intermediária afinada 80 na proximidade da porção de extremidade livre 8B. Esse formato especial para o primeiro rebordo 8 fornece excelente controle sobre a perda de vedação e garante a confiabilidade para o mecanismo de fuga de vapor. Ter o recurso para uma porção intermediária afinada 80, entretanto, não é absolutamente essencial e é totalmente possível considerar que a espessura E do primeiro rebordo 8 seja substancialmente constante, ou pelo menos não apresente qualquer afinamento local.
[0084] De maneira vantajosa, conforme mostrado em particular nas Figuras 1, 2, 6 e 7, o utensílio de cozinhar 1 tem uma capa 12 que cobre a tampa 3 em parte, e que, a título de exemplo, é na forma de uma peça de material plástico disposta sobre a tampa 3 de modo a se sobrepor à face externa 31A da parede superior 3A localmente. Nessa modalidade preferencial, a tampa 3 é montada para ser móvel em relação à dita capa 12 entre uma posição de travamento em que a capa 12 cobre a abertura de vazamento 10 (Figuras 2 e 7) e uma posição de destravamento (Figuras 1 e 6) em que a capa 12 descobre a dita abertura de vazamento 10, pelo menos em parte e, de maneira preferencial, integralmente. Portanto, quando a tampa 3 está destravada em relação ao recipiente 2, a abertura de vazamento 10 fica totalmente visível e acessível, desse modo, tornando mais fácil para o usuário inspecionar e manter a mesma uma vez que o usuário pode inspecionar facilmente seu estado funcional e, então, limpar a mesma, caso seja necessário. Pelo contrário, quando a tampa 3 está travada em relação ao recipiente 2, a abertura de vazamento 10 fica sob a capa 12, desse modo, tornando possível, no caso de vapor escapar por meio da abertura 10, impedir que o jato de vapor correspondente atinja o usuário diretamente.
[0085] De maneira preferencial, a capa 12 é formada por uma peça na forma de uma travessa com a tampa 3 que é montada para girar em relação à mesma em volta do eixo geométrico central X-X'. A travessa em questão se projeta radialmente além da tampa 3 de modo a ser capaz de cooperar com os manípulos 2D e 2E a fim de bloquear a travessa angularmente em posição em um plano horizontal. Essa posição de bloqueio angular corresponde à posição mostrada na Figura 1 enquanto aguarda para ser travada. Começando a partir dessa posição de espera, o usuário pode fazer com que a tampa 3 gire em relação à travessa que forma a tampa 12, por exemplo, através da atuação de um membro de controle 16 que é constituído especificamente por um manípulo em formato de laço que pode ser flexionado para baixo. A tampa pode, então, ser girada em relação à capa 12 de modo a assumir uma posição travada que corresponde ao engate mútuo entre as excrescências 5A a 5J da tampa 3 e as excrescências 6A a 6J do recipiente 2. O utensílio 1, então, está pronto para um aumento na pressão, e a abertura de vazamento 10 é oculta por uma tela formada pela capa 12, que impede qualquer jato direto de vapor que passa através da abertura de vazamento 10 em direção ao usuário.
[0086] A invenção também fornece um método como tal para despressurizar com segurança um utensílio 1 para cozinhar alimentos sob pressão, em que o utensílio é, preferencialmente, em conformidade com a descrição acima. O método de despressurização seguro para a invenção é, portanto, de maneira vantajosa, um método para despressurizar com segurança o utensílio acima 1 conforme descrito acima. Quando a pressão excede o limiar de segurança, o método compreende uma etapa de deformação do primeiro rebordo 8 durante a qual o dito primeiro rebordo 8 é submetido ao efeito da pressão que existe no interior do compartimento para flexionar que é suficiente para que a porção de extremidade livre 8B seja empurrada localmente através da abertura de vazamento 10 colocando, desse modo, o interior do compartimento em comunicação com o exterior por meio da abertura de vazamento 10 de modo a fazer com que a pressão no interior do compartimento caia. O aro 7 é mantido, preferencialmente pela saia anular 3B que atua localmente como um encosto, de modo a impedir qualquer movimento radial para fora da junta de vedação 4 nivelada com abertura de vazamento 10 sob o efeito da pressão que existe no interior do compartimento.
[0087] Uma implantação desse método é mostrada em ordem cronológica pelas Figuras 8 a 10. Na Figura 8, a junta de vedação 4 é interposta entre o recipiente 2 e a tampa 3 de uma maneira tal que o aro 7 encosta na face interna 300B da saia anular 3B, enquanto o primeiro e o segundo rebordos 8 e 9 entram em contato respectivamente com a face interna 30A da parede superior 3A da tampa 3 e com a borda superior (superfície de apoio R) do recipiente 2. Depois disso, sob o efeito do aumento da pressão que existe no interior do compartimento, o aro 7 entra em contato na quina formada pela junção entre a parede superior 3A e a saia anular 3B, enquanto o primeiro e o segundo rebordos 8 e 9 flexionam (Figura 9). Sob o efeito dessa flexão do primeiro rebordo 8, a porção de extremidade livre 8B do rebordo tenderá a deslizar ao longo da face interna 30A da parede superior 3A, e de encontro à mesma, de modo a ficar progressivamente mais próxima à abertura de vazamento 10. Depois disso, uma vez que a pressão no interior do compartimento excede o limiar de segurança, em que o limiar de segurança corresponde, de maneira vantajosa, a um nível anormal de pressão que é alcançado apenas quando os outros membros de segurança (válvula reguladora de pressão 13, válvula de segurança de pressão 15, ...) não tiverem funcionado, a flexão à qual o primeiro rebordo 8 é submetido localmente se torne tal que a porção de extremidade livre 8B passe localmente através da abertura de vazamento 10 provocando, desse modo, a fuga do vapor e permitindo que a pressão que existe no interior do compartimento seja trazida de volta para um nível que é compatível com segurança para o usuário.

Claims (15)

1. Utensílio de cozinhar (1) para cozinhar alimentos sob pressão e que compreende um recipiente (2) e uma tampa (3) para cooperar com o dito recipiente (2) para formar um compartimento de cozinhar, em que a dita tampa (3) tem uma parede superior (3A) que apresenta um contorno periférico que é substancialmente circular ou oval e a partir do qual se estende uma saia anular (3B), sendo que o dito utensílio (1) também tem uma junta de vedação (4) interposta entre a tampa (3) e o recipiente (2) a fim de permitir que a pressão no interior do compartimento de cozinhar aumente, sendo que a dita junta de vedação (4) compreende um aro anular periférico (7) juntamente com um primeiro rebordo flexível (8) que se projeta a partir do dito aro (7) em direção ao interior do utensílio (1) em uma direção que é, sobretudo, radialmente para dentro, entre uma raiz (8A) presa ao aro (7) e uma porção de extremidade livre (8B) em contato de vedação com a dita parede superior (3A) da tampa (3), sendo que o dito utensílio (1) é CARACTERIZADO pelo fato de que inclui uma abertura de vazamento (10) formada através da dita parede superior (3A) acima da junta de vedação (4) de modo a ser hermeticamente fechada pela junta desde que a pressão que existe no interior do compartimento não exceda um limiar de segurança, sendo que a saia anular (3B) forma um encosto de parada para o aro (7) que impede qualquer movimento radial para fora da junta (4) nivelada com a abertura de vazamento (10), em que o dito primeiro rebordo (8) apresenta uma flexibilidade que é apropriada para que a porção de extremidade livre (8B) seja empurrada localmente para trás através da abertura de vazamento (10) logo que a pressão que existe no interior do compartimento exceder o dito limiar de segurança, desse modo, fazendo com que o interior do compartimento se comunique com o exterior por meio da abertura de vazamento (10) a fim de fazer com que a pressão no interior do compartimento caia.
2. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita abertura de vazamento (10) tem formato substancialmente alongado, e é disposta de modo a se estender longitudinalmente em uma direção tangencial que é substancialmente perpendicular à direção radial.
3. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita abertura de vazamento (10) apresenta uma borda longa interna (10B) que é curvada em direção ao interior da tampa (3).
4. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita tampa (3) inclui um reforço (11) que fica radialmente em alinhamento com a abertura de vazamento (10) e que é disposto entre o centro da tampa (3) e a dita abertura de vazamento (10).
5. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito reforço (11) é formado por uma zona estampada da tampa.
6. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o aro (7) apresenta um corte transversal que é substancialmente constante sobre o perímetro inteiro da junta (4).
7. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito primeiro rebordo (8) apresenta um corte transversal que é substancialmente constante sobre o perímetro inteiro da junta (4).
8. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita junta (4) é na forma de um corpo de revolução.
9. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito primeiro rebordo (8) se estende a partir do dito aro (7) em um ângulo oblíquo para cima em direção ao interior do utensílio (1).
10. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito primeiro rebordo (8) inclui uma porção intermediária (80) entre a dita raiz (8A) e a dita porção de extremidade livre (8B), em que a espessura da dita porção intermediária (80) é menor do que a espessura da dita porção de extremidade livre (8B) de modo a aumentar a flexibilidade do primeiro rebordo (8).
11. Utensílio de cozinhar, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita junta de vedação (4) tem um segundo rebordo (9) que se estende igualmente a partir do dito aro (7) em direção ao interior do utensílio (1), em que o dito segundo rebordo (9) é para entrar em contato de vedação com o recipiente (2).
12. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita junta (4) é simétrica em volta de um plano médio horizontal (P) que passa entre o primeiro e segundo rebordos (8, 9).
13. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui um sistema de travamento/destravamento para travar e destravar a tampa (3) em relação ao recipiente (2), em que o dito sistema de travamento/destravamento é um sistema de baioneta ou um sistema de garra móvel ou um sistema de segmento móvel.
14. Utensílio de cozinhar (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui uma capa (12) que cobre parte da tampa (3), sendo que a dita tampa (3) é montada para se mover em relação à capa (12) entre uma posição travada, em que a capa (12) cobre a dita abertura de vazamento (10), e uma posição destravada, em que a capa (12) descobre a dita abertura de vazamento (10).
15. Método para despressurizar com segurança um utensílio (1) para cozinhar alimentos sob pressão, sendo que o utensílio compreende um recipiente (2) e uma tampa (3) para cooperar com o dito recipiente (2) para formar um compartimento de cozinhar, em que a dita tampa (3) tem uma parede superior (3A) que apresenta um contorno periférico que é substancialmente circular ou oval, em que o dito utensílio (1) também tem uma junta de vedação (4) interposta entre a tampa (3) e o recipiente (2) a fim de permitir que a pressão no interior do compartimento de cozinhar aumente, sendo que a dita junta de vedação (4) compreende um aro anular periférico (7) juntamente com um primeiro rebordo flexível (8) que se projeta a partir do dito aro (7) em direção ao interior do utensílio (1) em uma direção que é, sobretudo, radialmente para dentro, entre uma raiz (8A) presa ao aro (7) e uma porção de extremidade livre (8B) em contato de vedação com a dita parede superior (3A) da tampa (3), sendo que o dito método é CARACTERIZADO pelo fato de que o utensílio (1) para cozinhar alimentos sob pressão tem uma abertura de vazamento (10) formada através da dita parede superior (3A) acima da junta de vedação (4) de modo a ser hermeticamente fechada pela junta desde que a pressão que existe no interior do compartimento não exceda um limiar de segurança, sendo que o dito método compreende, quando a pressão excede o limiar de segurança, uma etapa de deformar o primeiro rebordo (8), durante a qual o dito primeiro rebordo (8) é submetido ao efeito da pressão que existe no interior do compartimento para flexionar a porção de extremidade livre (8B) o suficiente para ser empurrada localmente através da abertura de vazamento (10) de modo a fazer com que o interior do compartimento se comunique com o exterior através da abertura de vazamento de modo a fazer com que a pressão no interior do compartimento caia, sendo que o aro (7) é mantido de modo a impedir qualquer movimento radial para fora da junta (4) nivelada com a abertura de vazamento (10) sob o efeito da pressão que existe no interior do compartimento.
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