BR102015019166B1

BR102015019166B1 - moedor para moer grãos de café, bem como máquina de café que compreende tal moedor

Info

Publication number: BR102015019166B1
Application number: BR102015019166-9A
Authority: BR
Inventors: Georg Sahli; Stephan Probst; Philipp Büttiker
Original assignee: Jura Elektroapparate Ag
Priority date: 2014-08-12
Filing date: 2015-08-11
Publication date: 2021-01-12
Also published as: MX362313B; CN105361733A; NZ710491A; RU2015132489A3; RU2015132533A3; BR102015019166A2; CA2900068C; CA3143646A1; US20160045071A1; BR102015019168B1; CA2900068A1; MX2015010127A; US9867502B2; MX360396B; US10010220B2; HK1220879A1; CN105361733B; EP2984975B1; EP2984973A1; EP2984974A1

Abstract

MOEDOR PARA MOER GRÃOS DE CAFÉ, BEM COMO MÁQUINA DE CAFÉ QUE COMPREENDE TAL MOEDOR. A presente invenção refere-se a um moedor (1) inovador, que serve para moer grãos de café (3) e que é concretizado como um moedor cônico. Para aprimorar o processo de moagem, os cones de moagem (11) e/ou o anel de moagem (15) englobam superfícies de moagem (64, 69, 94, 99) que compreendem um ângulo de inclinação (Fi), que é, em cada caso, maior que 90° e menor que 1 80° em relação a um plano de referência de ferramenta (E-I).

Description

MOEDOR PARA MOER GRÃOS DE CAFÉ, BEM COMO MÁQUINA DE CAFÉ QUE COMPREENDE TAL MOEDOR

[001] A invenção refere-se a um moedor que serve para moer café, bem como a uma máquina de café que é equipada com tal moedor.

[002] Uma pluralidade de moedores para moer alimento, em particular, grãos de café, é conhecida em si, em que estes são sempre quebrados entre dois elementos de moagem que são movidos um contra o outro. Como uma função do projeto dos moedores, uma diferenciação é feita entre moedores cônicos e moedores de disco.

[003] Os moedores cônicos são, portanto, conhecidos especificamente a partir do documento EP 2 050 375 A1, a partir do documento DE 195 14 794 A1, a partir do documento DE 196 38 824 A1 (em particular, a Figura 16 e coluna de descrição 9, linhas 43 et seqq. na mesma) e a partir do documento DE 849 600 (em particular, de acordo com Figura 2 e a página de descrição 2, linhas 38 et seqq. na mesma).

[004] Em geral, os moedores cônicos do estado da técnica englobam um primeiro elemento de moagem, que é projetado de uma maneira cônica e que também é chamado, portanto, de cone de moagem. O dito cone de moagem é sustentado de modo a ser giratório ao redor de um eixo geométrico de rotação. Um segundo elemento de moagem, que é identificado como um anel de moagem, está disposto coaxialmente em relação a tal eixo geométrico de rotação e substancialmente ao redor da superfície afunilada do cone de moagem. Em seu lado interno, que é separado do cone de moagem através da incorporação de uma fenda de moagem, o anel de moagem também engloba um formato substancialmente cônico. Em seus lados, localizados opostos entre si, o cone de moagem, bem como o anel de moagem, tem superfícies de moagem dispostas em espiral, que são formadas por dentes. Em resposta à operação de uma máquina de café, que é equipada com um moedor cônico, os grãos de café a serem moídos são transportados a partir de uma área de entrada ou fenda de entrada, respectivamente, do moedor, para a área de saída ou fenda de saída do mesmo, respectivamente, por meio de um movimento relativo do cone de moagem em relação ao anel de moagem através dos sulcos de moagem que são concretizados entre os dentes. Durante tal transportação, os grãos de café individuais são movidos contra as respectivas superfícies de moagem dos dentes e são cominuídos pelas mesmas por meio de pinçagem. Para garantir a cominuição dos grãos de café, cada superfície de moagem do cone de moagem está disposta de modo que defina um dentre os sulcos de moagem do cone de moagem em um lado "traseiro" do respectivo sulco de moagem - em relação à direção do movimento relativo do cone de moagem em relação ao anel de moagem. Consequentemente, cada superfície de moagem do anel de moagem está disposta de modo que defina um dentre os sulcos de moagem do anel de moagem em um lado "traseiro" do respectivo sulco de moagem - em relação à direção do movimento relativo do anel de moagem em relação ao cone de moagem.

[005] No caso de moedores de disco, que são conhecidos, por exemplo, a partir do documento DE 196 38 824 A1 (em particular, a Figura 1 e a coluna de descrição 7, linhas 26 et seqq. na mesma) assim como a partir do documento DE 38 03 619 C2, o primeiro elemento de moagem e o segundo elemento de moagem são, em cada caso, concretizados de uma maneira substancialmente em formato de disco (conforme, assim chamados, discos de moagem). Os dois discos de moagem (doravante também chamados de "primeiro disco de moagem" e "segundo disco de moagem") estão dispostos paralelos entre si ao redor de um eixo geométrico de rotação comum através da incorporação de uma fenda de moagem e, em cada caso, englobam superfícies de moagem, que são formadas através de dentes, em am-bos os lados opostos. Em resposta à operação de uma máquina de café, que é equipada com um moedor cônico, os grãos de café a serem moídos são transportados a partir de uma área de entrada ou fenda de entrada, respectivamente, do moedor, para a área de saída ou fenda de saída do mesmo, respectivamente, por meio de um movimento relativo dos dois discos de moagem através dos sulcos de moagem que são concretizados entre os dentes. Durante tal transporta-ção, os grãos de café individuais são movidos contra as respectivas superfícies de moagem dos dentes e são cominuídos pelas mesmas por meio de pinçagem. Para garantir a cominuição dos grãos de café, cada superfície de moagem do primeiro disco de moagem está disposta de tal modo que defina um dentre os sulcos de moagem do primeiro disco de moagem em um lado "traseiro" do respectivo sulco de moagem - em relação à direção do movimento relativo do primeiro disco de moagem em relação ao segundo disco de moagem. Consequentemente, cada superfície de moagem do segundo disco de moagem está disposta de tal modo que defina um dentre os sulcos de moagem do segundo disco de moagem em um lado "traseiro" do respectivo sulco de moagem - em relação à direção do movimento relativo do segundo disco de moagem em relação ao primeiro disco de moagem.

[006] O nível de moagem, ou seja, a granulação do pó de café moído, pode ser ajustado através da distância dos dois elementos de moagem um em relação ao outro, através da quantidade dos dentes, assim como a altura e o ângulo de inclinação dos mesmos dentre outros. Em particular, é possível fazer com que a quantidade dos dentes aumente a partir da área de entrada do moedor para a área de saída do mesmo, enquanto a altura dos respectivos dentes diminui a partir da área de entrada para a área de saída do mesmo. O princípio conhecido da cominuição dos grãos de café é mantido de qualquer maneira.

[007] O projeto dos dentes ou das superfícies de moagem, res-pectivamente, dos moedores conhecidos, será explicado abaixo de uma maneira exemplificativa através do documento de publicação DE 196 38 824 A1 (consulte a Figura 16 e a Figura 1 no mesmo).

[008] Para simplificar e padronizar a ilustração abaixo, a convenção a seguir deve se aplicar aos moedores cônicos que compreendem dois elementos de moagem sob a forma de um cone de moagem e de um anel de moagem do tipo mencionado acima (para os moedores do estado da técnica, bem como para os moedores de acordo com a invenção):

PONTO P:

[009] Esse é um ponto P fictício em uma superfície de moagem de um dentre os elementos de moagem do moedor, em particular, em uma borda de corte.

EIXO GEOMÉTRICO DE ROTAÇÃO R:

[0010] Pelo menos um dentre os elementos de moagem e, em particular, o ponto P, giram ao redor de tal eixo geométrico de rotação em relação ao respectivo outro elemento de moagem em uma trajetória circular.

DIREÇÃO DE ROTAÇÃO M:

[0011] Essa é a direção na qual o elemento de moagem, que gira ao redor do eixo geométrico de rotação R, se move.

DIREÇÃO DE MOAGEM S:

[0012] Essa é a direção de movimento do ponto P em resposta a uma rotação de um dentre os elementos de moagem na direção de rotação M (essa direção de movimento está localizada em uma tangente através do ponto P para o círculo, em que o ponto P se move ao redor do eixo geométrico de rotação R em relação ao respectivo outro elemento de moagem). Devido ao fato de que cada um dos elementos de moagem se move em relação ao respectivo outro elemento de moagem, os dois elementos de moagem atuam em direções diferentes sobre um grão de café. Esse é o motivo pelo qual uma diferenciação será realizada abaixo, se for necessário, entre uma direção de moagem S1 para um ponto P em um dentre os elementos de moagem e uma direção de moagem S2 para um ponto P no outro dentre os elementos de moagem.

PLANO DE REFERÊNCIA DE FERRAMENTA E-I:

[0013] Esse é um plano no ponto P, que é concretizado paralelo à direção de moagem S e paralelo ao eixo geométrico de rotação R.

PLANO DE TRABALHO PRESUMIDO E-II:

[0014] Esse é um plano que é orientado ortogonalmente em relação ao eixo geométrico de rotação R e paralelo à direção de moagem S através do ponto P.

PLANO DE BORDA DE MOAGEM E-III:

[0015] Esse é um plano através do ponto P, que se ergue verticalmente no plano de referência de ferramenta E-I e verticalmente em relação à direção de moagem S.

ÂNGULO DE INCLINAÇÃO Φ:

[0016] Esse é o ângulo entre a superfície de moagem e o plano de referência de ferramenta E-I, medido no plano de trabalho presumido E-II na direção de moagem S. O ângulo de inclinação φ é positivo quando visualizado se originando a partir da superfície de moagem no sentido anti-horário na direção do plano de referência de ferramenta EI ou na direção da direção de moagem S, respectivamente.

[0017] No presente documento, que está aqui disponível, a Figura 16, que é conhecida a partir do documento DE 196 38 824 A1 e que mostra um moedor cônico, é representada como a Figura 1, em que o cone de moagem 11 e o anel de moagem 15 são ilustrados separados um do outro (em uma ilustração explodida, em que o anel de moagem 15 é separado do cone de moagem 11 adicionalmente na direção do eixo geométrico de rotação R), por meio da qual presume-se que o cone de moagem 11 gira em relação ao anel de moagem 15 ao redor do eixo geométrico de rotação R, que é ilustrado na Figura 1. O eixo geométrico de rotação R e a direção de rotação M podem ser bem observados em tal Figura.

[0018] A direção de moagem S1, bem como o plano de referência de ferramenta E-I, o plano de trabalho E-II e o plano de borda de moagem E-III são delineados em um ponto P escolhido livremente na superfície de moagem 30 do cone de moagem 11. Um ponto P, em que a direção de moagem S2 correspondente, bem como o plano de referência de ferramenta E-I, o plano de trabalho E-II e o plano de borda de moagem E-III são delineados, também é escolhido livremente em uma superfície de moagem 31 do anel de moagem 15. Em relação às direções de moagem S1 e S2, é importante observar que, se o cone de moagem 11 for girado na direção de rotação M ao redor do eixo geométrico de rotação R, o anel de moagem 15 gira em relação ao cone de moagem 11 em uma direção de rotação oposta à direção de rotação M. Consequentemente, a direção de moagem S1 é orientada na direção de rotação M e a direção de moagem S1 é orientada oposta à direção de rotação M.

[0019] Uma seção através do cone de moagem 11, que é mostrada no fundo na Figura 1, pode ser observada na vista superior na Figura 2, em que a superfície de corte através do ponto P está localizada no plano de trabalho presumido E-II. O ângulo de inclinação φ da superfície de moagem 30, portanto, o ângulo entre a superfície de moagem 30 e o plano de referência de ferramenta E-I, medido no plano de trabalho presumido E-II na direção de moagem S1, é menor que 90°.

[0020] O mesmo se aplica em relação à superfície de moagem 31 do anel de moagem 15 no ponto P sobre a superfície de moagem 31 de acordo com a Figura 1: o ângulo de inclinação da superfície de moagem 31, portanto, o ângulo entre a superfície de moagem 31 e o plano de referência de ferramenta E-I, medido no plano de trabalho pre-sumido E-II na direção de moagem S2, é menor que 90° (não ilustrado nas Figuras).

[0021] O moedor de disco da Figura 10 do documento DE 196 38 824 A1 é mostrado na Figura 3 do presente documento. Conforme mencionado acima, o moedor de disco engloba o primeiro elemento de moagem em formato de disco 11 ' (doravante chamado de disco de moagem 11 ') e o segundo elemento de moagem em formato de disco 15' (doravante chamado de disco de moagem 15'). Os grãos de café 3 estão localizados na fenda de moagem concretizada entre os discos de moagem 11', 15'. Presume-se, ainda, que o disco de moagem 11' execute uma rotação ao redor do eixo geométrico de rotação R em uma direção de rotação M em relação ao disco de moagem 15'. Em resposta à rotação do disco de moagem 11 ' (em relação ao disco de moagem 15') ao redor do eixo geométrico de rotação R na direção de rotação M, os grãos de café 3 são pinçados e quebrados entre uma superfície de moagem 30, que é concretizada no primeiro disco de moagem 11', e uma superfície de moagem 31, que é concretizada no segundo disco de moagem 15'. Um ponto arbitrário P também é definido na Figura 3, em cada caso, pelo disco de moagem superior 15' e o disco de moagem inferior 11 ' na superfície de moagem 30 ou um ponto arbitrário P é definido na superfície de moagem 31, respectivamente.

[0022] Os dois discos de moagem 11', 15' se estendem substancialmente de modo vertical em relação ao eixo geométrico de rotação R. Esse é o motivo para que as superfícies de moagem 30 e 31 dos discos de moagem 11', 15' se estendam substancialmente paralelas a um plano, que está disposto verticalmente em relação ao eixo geométrico de rotação R.

[0023] Para simplificar e padronizar a ilustração abaixo, as convenções a seguir devem se aplicar aos moedores de disco que compreendem dois elementos de moagem sob a forma de discos de moa-gem do tipo mencionado acima (para os moedores do estado da técnica, bem como para os moedores de acordo com a invenção):

PONTO P:

[0024] Esse é um ponto P fictício sobre uma superfície de moagem de um dentre os (dois) elementos de moagem, em particular, em uma borda de corte.

EIXO GEOMÉTRICO DE ROTAÇÃO R:

[0025] Pelo menos um dentre os elementos de moagem e, em particular, o ponto P gira ao redor de tal eixo geométrico de rotação em relação ao respectivo outro elemento de moagem em uma trajetória circular.

DIREÇÃO DE ROTAÇÃO M:

[0026] Essa é a direção na qual o elemento de moagem, que gira ao redor do eixo geométrico de rotação R, se move (em relação ao respectivo outro elemento de moagem).

DIREÇÃO DE MOAGEM S:

[0027] Essa é a direção de movimento do ponto P em resposta a uma rotação de um dentre os elementos de moagem na direção de rotação M (essa direção de rotação está localizada em uma tangente através do ponto P para o círculo, em que o ponto P se move ao redor do eixo geométrico de rotação R em relação ao respectivo outro elemento de moagem). Devido ao fato de que cada um dos elementos de moagem se move em relação ao respectivo outro elemento de moagem, os dois elementos de moagem atuam em direções diferentes sobre um grão de café. Esse é o motivo pelo qual uma diferenciação será realizada abaixo, se for necessário, entre uma direção de moagem S1 para um ponto P em um dentre os elementos de moagem e uma direção de moagem S2 para um ponto P no outro dentre os elementos de moagem.

PLANO DE REFERÊNCIA DE FERRAMENTA E-I:

[0028] Esse é um plano no ponto P, que é concretizado paralelo à direção de moagem S e verticalmente ao eixo geométrico de rotação R.

PLANO DE TRABALHO PRESUMIDO E-II:

[0029] Esse é um plano que é orientado paralelo em relação ao eixo geométrico de rotação R e paralelo à direção de moagem S através do ponto P.

PLANO DE BORDA DE MOAGEM E-III:

[0030] Esse é um plano através do ponto P, que se ergue verticalmente no plano de referência de ferramenta E-I e verticalmente em relação à direção de moagem S.

ÂNGULO DE INCLINAÇÃO Φ:

[0031] Esse é o ângulo entre a superfície de moagem e o plano de referência de ferramenta E-I, medido no plano de trabalho presumido E-II na direção de moagem S da superfície de moagem. O ângulo de inclinação é positivo quando visualizado originando-se a partir da superfície de moagem no sentido anti-horário na direção do plano de referência de ferramenta E-I ou na direção de moagem S, respectivamente.

[0032] Com base nas convenções especificadas acima para os moedores de disco, a direção de moagem S1 para a superfície de moagem 30 do primeiro disco de moagem 11' e a direção de moagem S2 para a superfície de moagem 31 do segundo disco de moagem 15' e os planos de referência de ferramenta E-I, os planos de trabalho presumidos E-II e os planos de borda de moagem E-III são adicionalmente delineados - em cada caso, para o ponto P ilustrado na Figura 3 sobre a superfície de moagem 30 do primeiro disco de moagem 11' e para o ponto P ilustrado na Figura 3 sobre a superfície de moagem 31 do segundo disco de moagem 15'.

[0033] Em relação às direções de moagem S1 ou S2, respectivamente, da superfície de moagem 30 ou 31, respectivamente, do primeiro disco de moagem 11' ou do segundo disco de moagem 15', res-pectivamente, é importante observar que, se o primeiro disco de moagem 11' for girado na direção de rotação M ao redor do eixo geométrico de rotação R, o segundo disco de moagem 15' gira em relação ao primeiro disco de moagem 11 ' em uma direção de rotação oposta à direção de rotação M. Consequentemente, a direção de moagem S1 é orientada na direção de rotação M e a direção de moagem S2 é orientada de modo oposto à direção de moagem M.

[0034] No estado da técnica mostrado neste documento, o ângulo de inclinação φ para a superfície de moagem 30 e o plano de referência de ferramenta E-I, medido no plano de trabalho presumido E-II na direção de moagem S1, também é menor que 90°, conforme pode ser facilmente percebido na Figura 3.

[0035] No estado da técnica mostrado neste documento, o ângulo de inclinação φ para a superfície de moagem 31 e o plano de referência de ferramenta E-I, medido no plano de trabalho presumido E-II na direção de moagem S2, também é, consequentemente, menor que 90°, conforme pode ser facilmente percebido na Figura 3.

[0036] Portanto, pode ser percebido que os moedores cônicos do estado da técnica compreendem os seguintes recursos:

[0037] - um cone de moagem, que tem diversos dentes, que são separados um do outro e que são separados um do outro através de sulcos de moagem e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem e uma primeira superfície de moagem, que está contígua à borda de moagem,

[0038] - um anel de moagem, que tem diversos dentes, que são separados um do outro e que são separados um do outro através de sulcos de moagem e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem e uma segunda superfície de moagem, que está contígua à borda de moagem,

[0039] - em que o cone de moagem e o anel de moagem estão dispostos coaxialmente ao longo de um eixo geométrico de rotação comum através da formação de uma fenda de moagem, que se estende entre o cone de moagem e o anel de moagem,

[0040] - em que o cone de moagem e o anel de moagem estão configurados para serem girados um em relação ao outro ao redor do eixo geométrico de rotação comum, de modo que, em resposta a uma rotação do cone de moagem em relação ao anel de moagem, cada primeira superfície de moagem do cone de moagem seja, em cada caso, movida em uma direção de moagem em relação ao anel de moagem, de modo a transportar os grãos de café, que devem ser moídos, a partir de uma fenda de entrada do moedor nos sulcos de moagem do cone de moagem e do anel de moagem através da fenda de moagem para uma fenda de saída que está disposta abaixo da fenda de entrada e cominuir os mesmos por meio das primeiras superfícies de moagem do cone de moagem, em que cada primeira superfície de moagem está disposta de tal modo que defina um dentre os sulcos de moagem do cone de moagem em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem em relação à direção de moagem,

[0041] - em que cada uma dentre as primeiras superfícies de moagem do cone de moagem (11) engloba um ângulo de inclinação φ em um ponto arbitrário na respectiva primeira superfície de moagem em relação a um plano de referência de ferramenta, medido em um plano de trabalho presumido na direção de moagem da respectiva primeira superfície de moagem,

[0042] - em que o plano de referência de ferramenta é um plano no ponto arbitrário, que é concretizado paralelo à direção de moagem e paralelo ao eixo geométrico de rotação comum, e

[0044] É possível observar, adicionalmente, que os moedores cônicos do estado da técnica compreendem os seguintes recursos:

[0043] - em que o plano de trabalho presumido é um plano, que é orientado ortogonalmente em relação ao eixo geométrico de rotação e paralelo à direção de moagem, através do ponto arbitrário.

[0045] - um cone de moagem, que tem diversos dentes, que são separados um do outro e que são separados um do outro através de sulcos de moagem e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem e uma primeira superfície de moagem, que está contígua à borda de moagem,

[0046] - um anel de moagem, que tem diversos dentes, que são separados um do outro e que são separados um do outro através de sulcos de moagem e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem e uma segunda superfície de moagem, que está contígua à borda de moagem,

[0047] - em que o cone de moagem e o anel de moagem estão dispostos coaxialmente ao longo de um eixo geométrico de rotação comum através da formação de uma fenda de moagem, que se estende entre o cone de moagem e o anel de moagem,

[0048] - em que o cone de moagem e o anel de moagem estão configurados para serem girados um em relação ao outro ao redor do eixo geométrico de rotação comum, de modo que, em resposta a uma rotação do anel de moagem em relação ao cone de moagem, cada segunda superfície de moagem do anel de moagem seja, em cada caso, movida em uma direção de moagem em relação ao cone de moagem, de modo a transportar os grãos de café, que devem ser moídos, a partir de uma fenda de entrada do moedor nos sulcos de moagem do cone de moagem e do anel de moagem através da fenda de moagem para uma fenda de saída que está disposta abaixo da fenda de entrada e cominuir os mesmos por meio das segundas superfícies de moagem do anel de moagem, em que cada segunda superfície de moagem está disposta de tal modo que defina um dentre os sulcos de moagem do anel de moagem em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem em relação à direção de moagem,

[0049] - em que cada uma dentre as segundas superfícies de moagem do anel de moagem engloba um ângulo de inclinação φ em um ponto arbitrário na respectiva segunda superfície de moagem em relação a um plano de referência de ferramenta, medido em um plano de trabalho presumido na direção de moagem da respectiva segunda superfície de moagem,

[0050] - em que o plano de referência de ferramenta é um plano no ponto arbitrário, que é concretizado paralelo à direção de moagem e paralelo ao eixo geométrico de rotação, e

[0051] - em que o plano de trabalho presumido é um plano, que é orientado ortogonalmente em relação ao eixo geométrico de rotação e paralelo à direção de moagem, através do ponto arbitrário.

[0052] É possível observar, adicionalmente, que os moedores de disco do estado da técnica englobam os seguintes recursos:

[0053] - um primeiro anel de moagem, que tem diversos dentes, que são separados um do outro e que são separados um do outro através de sulcos de moagem e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem e uma primeira superfície de moagem, que está contígua à borda de moagem,

[0054] - um segundo anel de moagem, que tem diversos dentes, que são separados um do outro e que são separados um do outro através de sulcos de moagem e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem e uma segunda superfície de moagem, que está contígua à borda de moagem,

[0055] - em que o primeiro disco de moagem e o segundo disco de moagem estão dispostos coaxialmente ao longo de um eixo geométrico de rotação em comum através da formação de uma fenda de moagem que se estende entre o primeiro disco de moagem e o segundo disco de moagem e que, em cada caso, se estende substancialmente de modo vertical em relação ao eixo geométrico de rotação em comum,

[0056] - em que o primeiro disco de moagem e o segundo disco de moagem estão configurados para serem girados um em relação ao outro ao redor do eixo geométrico de rotação em comum, de modo que, em resposta a uma rotação do primeiro disco de moagem em relação ao segundo disco de moagem, cada uma das primeiras superfícies de moagem do primeiro disco de moagem é, em cada caso, movida em uma direção de moagem em relação ao segundo disco de moagem, de modo a transportar os grãos de café, que devem ser moídos, a partir de uma fenda de entrada do moedor nos sulcos de moagem através da fenda de moagem para uma fenda de saída e para cominuir os mesmos por meio das primeiras superfícies de moagem do primeiro disco de moagem, em que cada primeira superfície de moagem do primeiro disco de moagem está disposta de modo que defina um dentre os sulcos de moagem do primeiro disco de moagem em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem em relação à direção de moagem,

[0057] - em que cada primeira superfície de moagem do primeiro disco de moagem engloba um ângulo de inclinação φ em um ponto arbitrário na respectiva primeira superfície de moagem em relação a um plano de referência de ferramenta, medido em um plano de trabalho presumido na direção de moagem da respectiva primeira superfície de moagem,

[0058] - em que o plano de referência de ferramenta é um plano no ponto arbitrário, que é concretizado verticalmente em relação à direção de moagem e paralelo ao eixo geométrico de rotação, e

[0059] - em que o plano de trabalho presumido é um plano, que é orientado paralelo em relação ao eixo geométrico de rotação e paralelo à direção de moagem, através do ponto arbitrário.

[0060] Por fim, pode-se observar que os moedores de disco do estado da técnica englobam os seguintes recursos:

[0061] - um primeiro anel de moagem, que tem diversos dentes, que são separados um do outro e que são separados um do outro através de sulcos de moagem e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem e uma primeira superfície de moagem, que está contígua à borda de moagem,

[0062] - um segundo anel de moagem, que tem diversos dentes, que são separados um do outro e que são separados um do outro através de sulcos de moagem e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem e uma segunda superfície de moagem, que está contígua à borda de moagem,

[0063] - em que o primeiro disco de moagem e o segundo disco de moagem estão dispostos coaxialmente ao longo de um eixo geométrico de rotação em comum através da formação de uma fenda de moagem que se estende entre o primeiro disco de moagem e o segundo disco de moagem e que, em cada caso, se estende substancialmente de modo vertical em relação ao eixo geométrico de rotação em comum,

[0064] - em que o primeiro disco de moagem e o segundo disco de moagem estão configurados para serem girados um em relação ao outro ao redor do eixo geométrico de rotação em comum, de modo que, em resposta a uma rotação do segundo disco de moagem em relação ao primeiro disco de moagem, cada uma das segundas superfícies de moagem do segundo disco de moagem é, em cada caso, movida em uma direção de moagem em relação ao primeiro disco de moagem, de modo a transportar os grãos de café, que devem ser moídos, a partir de uma fenda de entrada do moedor nos sulcos de moagem através da fenda de moagem para uma fenda de saída e para cominuir os mesmos por meio das segundas superfícies de moagem do segundo disco de moagem, em que cada segunda superfície de moagem do segundo disco de moagem está disposta de modo que defina um dentre os sulcos de moagem do segundo disco de moagem em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem em relação à direção de moagem,

[0065] - em que cada uma dentre as segundas superfícies de moagem do segundo disco de moagem engloba um ângulo de inclinação φ em um ponto arbitrário na respectiva segunda superfície de moagem em relação a um plano de referência de ferramenta, medido em um plano de trabalho presumido na direção de moagem da respectiva segunda superfície de moagem,

[0066] - em que o plano de referência de ferramenta é um plano no ponto arbitrário, que é concretizado verticalmente em relação à direção de moagem e paralelo ao eixo geométrico de rotação, e

[0067] - em que o plano de trabalho presumido é um plano, que é orientado paralelo em relação ao eixo geométrico de rotação e paralelo à direção de moagem, através do ponto arbitrário.

[0068] Embora os moedores conhecidos do estado da técnica tenham se afirmado na prática em si, há, contudo, a necessidade de projetar os moedores e as máquinas de café correspondentes, que incluem os mesmos, para serem ainda mais silenciosos.

[0069] Além disso, a cominuição dos grãos de café durante o processo de moagem deve ocorrer de modo ainda mais sutil, de modo a preservar até 1.000 agentes flavorizantes contidos neste documento para o processo de preparação do pó de café moído e de modo a se obter um sabor completamente encorpado da bebida de café finalmente preparada.

[0070] A presente invenção é baseada, portanto, no objetivo de especificar um moedor, que cominui grãos de café mais silenciosamente e que, simultaneamente, trata os mesmos de modo mais sutil durante o processo de cominuição.

[0071] Uma tarefa adicional da invenção é especificar uma máqui-na de café que prepara café silenciosamente e aromaticamente.

[0072] Essas tarefas são solucionadas pode meio de um moedor que compreende os recursos das reivindicações de patente independentes 1 a 2 ou por meio de uma máquina de café que compreende os recursos da reivindicação de patente 9, respectivamente.

[0073] Em comparação com os moedores conhecidos pelo estado da técnica, os moedores de acordo com a invenção, que servem para moer grãos de café são caracterizados pelo fato de que o ângulo de inclinação φ da respectiva superfície de moagem satisfaz a seguinte condição:

[0074] 90° < φ < 180°

[0075] A convenção especificada acima (para moedores cônicos ou moedores de disco, respectivamente, do tipo mencionado acima) deve ser observada através deste documento.

[0076] Os moedores de acordo com a invenção têm a grande vantagem de que, devido à geometria de acordo com a invenção das superfícies de moagem, os mesmos cortam os grãos de café, que devem moídos, de uma maneira fina e definida e não os quebram, conforme se sabe a partir do estado da técnica.

[0077] Isso leva a um desenvolvimento de ruído reduzido durante a operação do moedor de acordo com a invenção de uma maneira vantajosa.

[0078] Isso leva adicionalmente a um esforço compressivo sobre os grãos de café individuais, que é reduzido em comparação com o estado da técnica, de modo que, por um lado, a temperatura dos grãos de café seja elevada apenas ligeiramente comparando-se com durante o processo de moagem. Por outro lado, os agentes flavorizantes não são mais dissolvidos através do impacto da pressão. Como um todo, os moedores são, portanto, vantajosamente caracterizados pelo fato de que os grãos de café, que devem ser moídos, são cominuídos de modo mais sutil.

[0079] Os moedores de acordo com a invenção são adicionalmente caracterizados de uma maneira vantajosa no sentido de que não apenas os grãos de café em si, mas as substâncias estranhas, que na prática estão inevitavelmente presentes com os ditos grãos de café, tais como cascas ou madeira, são mais bem cortados, também. Um bloqueio do moedor, que é conhecido em si a partir do estado da técnica, é confiavelmente evitado dessa forma.

[0080] Os moedores de acordo com a invenção são acionados por meio de motor elétrico (conforme é conhecido em si a partir do estado da técnica), para cujo propósito um determinado consumo de corrente é necessário. Em comparação com os moedores conhecidos a partir do estado da técnica, o dito consumo de corrente é reduzido no caso dos moedores de acordo com a invenção, o que é vantajosamente associado aos custos de operação reduzidos no caso de uma máquina de café, que é equipada de acordo.

[0081] Em comparação com o pó de café quebrado, que é conhecido a partir do estado da técnica, o pó de café que é cortado por meio dos moedores de acordo com a invenção é carregado eletrostatica-mente de uma maneira vantajosa no final (isso é, o acúmulo de cargas induzidas eletrostaticamente no pó de café durante a operação dos moedores de acordo com a invenção é reduzido em comparação com o acúmulo de cargas induzidas eletrostaticamente no pó de café durante a operação de moedores convencionais), o que facilita o transporte completo do pó de café a partir do moedor para uma unidade de preparação a jusante.

[0082] As modalidades vantajosas adicionais da invenção e, em particular, as modalidades exemplificativas e os detalhes das mesmas serão explicados abaixo por meio dos desenhos anexos, que não são limitadores.

[0083] A Figura 1 mostra uma ilustração explodida em perspectiva esquemática de um moedor cônico, que é conhecido a partir do estado da técnica, que compreende planos de referência de acordo com a convenção;

[0084] A Figura 2 mostra uma vista superior no cone de moagem de acordo com a Figura 1 em uma seção no plano de trabalho que compreende um ângulo de inclinação de acordo com a convenção;

[0085] A Figura 3 mostra uma vista em corte parcial através de um moedor de disco do estado da técnica que compreende os planos de referência e ângulos de acordo com a convenção;

[0086] A Figura 4 mostra uma ilustração explodida em perspectiva de um moedor cônico de acordo com a invenção;

[0087] A Figura 5 mostra o moedor de acordo com a Figura 4 em um corte transversal através do plano A-A de acordo com a Figura 4;

[0088] A Figura 6A mostra uma vista em corte do cone de moagem e do anel de moagem mostrados na Figura 4;

[0089] A Figura 6B mostra o cone de moagem mostrado na Figura 4 em vista superior em perspectiva;

[0090] A Figura 6C mostra uma vista superior do cone de moagem e do anel de moagem mostrados na Figura 6A;

[0091] A Figura 6D mostra o anel de moagem de acordo com a Figura 6A ou 6C, respectivamente, em vista única em perspectiva;

[0092] A Figura 6E mostra uma vista superior simplificada do anel de moagem da Figura 4 para ilustrar um ângulo de inclinação;

[0093] A Figura 7A mostra uma modalidade alternativa de um cone de moagem de acordo com a presente invenção em vista em perspectiva;

[0094] A Figura 7B mostra o cone de moagem de acordo com a Figura 7A em vista superior;

[0095] A Figura 8A mostra a disposição de um grão de café em um cone de moagem e anel de moagem de acordo com a invenção em vista longitudinal em recorte;

[0096] A Figura 8B mostra o cone de moagem e o anel de moagem da Figura 8A em vista superior;

[0097] A Figura 9A mostra a posição de um grão de café após uma pequena rotação do cone de moagem de acordo com a Figura 8A em vista longitudinal em recorte;

[0098] A Figura 9B mostra o cone de moagem e o anel de moagem da Figura 9A em vista superior;

[0099] A Figura 10A mostra a posição do grão de café das Figuras 8A e 9A, após o cone de moagem ser girado adicionalmente, em vista longitudinal em recorte;

[00100] A Figura 10B mostra o cone de moagem e o anel de moagem da Figura 10A em vista superior;

[00101] A Figura 11 mostra um moedor de acordo com a invenção, que é concretizado como um moedor de disco, em vista em corte transversal;

[00102] A Figura 12 mostra uma vista ampliada do primeiro e do segundo disco de moagem mostrados na Figura 11;

[00103] A Figura 13A mostra o primeiro disco de moagem da Figura 11 individualmente em vista superior;

[00104] A Figura 13B mostra o disco de moagem mostrado na Figura 13A em vista lateral cortada;

[00105] A Figura 14A mostra o segundo disco de moagem da Figura 11 individualmente em vista superior; e

[00106] A Figura 14B mostra o disco de moagem mostrado na Figura 14A em vista lateral cortada.

[00107] Exceto quando mencionado em contrário, os mesmos numerais de referência são, em cada caso, usados para os mesmos elementos nas Figuras.

[00108] Visto que as Figuras 1 a 3, que representam o estado da técnica, já foram explicadas acima, será feita referência diretamente à Figura 4 abaixo.

[00109] A Figura 4 mostra um moedor 1 para moer grãos de café, que consiste em um aparelho de moagem 5 que compreende um acionamento 70 e um motor de acionamento 80, que está localizado em um alojamento de acionamento 81. O aparelho de moagem 5 é dividido em um dispositivo de moagem 10 e uma roda portadora 25 que compreende um ou uma pluralidade de cames 40, em que tais partes estão circundadas por um alojamento 6 (consulte a Figura 5). No presente exemplo, o moedor 1 é concretizado como um moedor cônico. Consequentemente, o dispositivo de moagem 10 engloba um cone de moagem 11 e um anel de moagem 15. O cone de moagem 11 está disposto de modo a ser giratório ao redor de um eixo geométrico de rotação R em relação ao anel de moagem 15. Na ordem a partir do cone de moagem 11 para cima, é previsto um elemento de transporte giratório 12 (concretizado como uma espiral no presente exemplo), uma rosca de fixação 13, um anel de vedação 21, um anel de fixação 17 para o anel de moagem 15, um apoio 16, um anel de ajuste 22, um elemento de acoplamento 18 e um anel adicional 23.

[00110] A Figura 5 mostra um corte transversal através do aparelho de moagem 5 do moedor 1 de acordo com a linha transversal A-A na Figura 4. É contemplada, no alojamento 6, uma primeira câmara superior 7, que acomoda o dispositivo de moagem real 10 e uma segunda câmara inferior 8, que acomoda a roda portadora 25 e que serve para o propósito de transportar adicionalmente o pó de café moído. O alojamento 6 consiste em uma primeira parede externa 6-1, que define a câmara superior 7, uma segunda parede 6-2, que define a câmara inferior 8, um canal de saída 6-3 e uma abertura de saída 6-4, a partir da qual o pó de café moído é dispensado do moedor 1. O elemento de transporte giratório 12, que é concretizado conforme uma espiral no presente exemplo, serve para o propósito de transportar o produto que deve ser moído ou os grãos de café ao longo do eixo geométrico de rotação R para o interior da fenda de entrada 20 entre o cone de moagem 11 e o anel de moagem 15. O cone de moagem 11, o elemento de transporte 12 e a roda portadora 25 são fixados a um elemento de acionamento 72 do acionamento 70 por meio da rosca de fixação 13. O apoio 16 engloba elemento de ação de fixação por pressão 16-1 para reter o anel de moagem 15.

[00111] O anel de fixação 17 é fixado ao apoio 16 de modo a travar o elemento de ação de fixação por pressão 16-1, de modo que o anel de moagem 15 seja retido no apoio 16 de modo fixado. O elemento de acoplamento em formato de anel 18 consiste em um material elástico (por exemplo, borracha ou plástico) e é fixado ao apoio 16, de modo a acoplar um recipiente de armazenamento (não ilustrado), que pode ser fixado a partir do topo ao moedor 1 para o produto a ser moído. O anel de vedação 21 é concretizado conforme um anel plano produzido a partir de plástico e é pinçado entre o anel de moagem 15 e o alojamento 6, de modo evitar que o pó de café moído possa escapar para cima. O anel de ajuste 22 é apoiado no alojamento 6 de modo a ser giratório ao redor do eixo geométrico de rotação R, ou seja, mecanicamente acoplado ao apoio 16 de modo que o anel de ajuste 22 desloque o apoio 16 que compreende o anel de moagem 15 para cima ou para baixo na direção do eixo geométrico de rotação R, por meio do qual o nível de moagem do café é ajustado. A roda portadora 25 serve para o propósito de transportar o pó de café moído através da câmara inferior 8 para o canal de saída 6-3 pode meio de aletas portadoras 26 que estão dispostas na periferia da roda portadora 25 (conforme indicado na Figura 4). A roda portadora 25 é apoiada de modo a ser giratória ao redor do eixo geométrico de rotação R e é acoplada ao cone de moagem 11 através dos cames 40 (ilustrados na Figura 4). Uma vedação plana 35, por exemplo, produzida a partir de feltro, veda o lado de fundo da roda portadora 25 contra o alojamento 6 e, assim, evita um escape para baixo do pó de café moído. O acionamento 70 consiste em um alojamento de acionamento 71, o elemento de acionamento 72, que serve para acionar o cone de moagem 11 e a roda portadora 25 juntamente com as aletas portadoras 26 e um rolamento de esfera 73 que compreende as esferas 73', que guia o elemento de acionamento 72 ao longo do alojamento de acionamento 71.

[00112] O cone de moagem 11, bem como o anel de moagem 15 são ilustrados em mais detalhes nas Figuras 6A a 6E:

[00113] A Figura 6A é uma vista em corte do cone de moagem 11 e do anel de moagem 15 mostrado na Figura 4, em que o cone de moagem 11 está localizado pelo menos parcialmente no anel de moagem 15. É prevista entre o cone de moagem 11 e o anel de moagem 15 uma fenda de moagem 50 que se afunila a partir de sua fenda de entrada 20, que é mostrada na Figura 6A no topo, em direção à sua fenda de saída 28, que é ilustrada na Figura 6A no fundo. Um grão de café 3, que ainda não foi moído, mas que, ao chegar de um recipiente de armazenamento (não mostrado), é depositado entre o cone de moagem 11 e o anel de moagem 15, está localizado na fenda de entrada 20.

[00114] Um ponto P exemplificativo escolhido aleatoriamente, a partir do qual a direção de moagem presumida S1 (não mostrada na Figura 6A) é orientada aproximadamente a partir do observador para o interior do plano de papel (consulte também a Figura 6C subsequente), é identificado em uma borda de corte do cone de moagem 11, que é mostrada na Figura 6A.

[00115] De acordo com a convenção ilustrada acima, o plano de referência de ferramenta E-I está localizado no ponto P e é concretizado paralelo à direção de moagem S1, bem como paralelo ao eixo geométrico de rotação R. Um plano de trabalho presumido E-II do ponto P é orientado ortogonalmente em relação ao eixo geométrico de rotação R no ponto P. O plano de borda de moagem E-III está localizado verticalmente no plano de referência de ferramenta E-I no ponto P e, portanto, está localizado aproximadamente no plano de papel da Figura 6A.

[00116] Em sua seção superior, o cone de moagem 11 ilustrado na Figura 6B, que é conhecido em si a partir do estado da técnica, engloba seis sulcos de moagem 60 que são distribuídos uniformemente por sua circunferência e que se estendem a partir da fenda de entrada 20 de uma forma em espiral ou helicoidal na direção da fenda de saída 28. Em seus respectivos lados, cada sulco de moagem 60 engloba um dente 61 que se estende na direção longitudinal do sulco de moagem 60 e que, em cada caso, compreende um pé de moagem 62 e uma borda de moagem 63, bem como uma superfície de moagem 64 que está contígua à borda de moagem 63 e que se estende para o pé de moagem 62.

[00117] A seção inferior do cone de moagem 11 na Figura 6A é concretizada analogamente, em que a quantidade dos sulcos de moagem 66 da seção inferior do cone de moagem 11, portanto, os sulcos de moagem 66 localizados na área da fenda de saída 28, é significativamente superior aqui do que a quantidade dos sulcos de moagem 60 da seção superior do cone de moagem 11, portanto, que são fornecidos na área da fenda de entrada 20. Um moedor de dois estágios 1, em que os grãos de café 3 podem ser moídos de modo particularmente uniforme e fino, é criado através deste documento de uma maneira vantajosa.

[00118] Conforme já foi descrito com referência aos sulcos de moagem 60 localizados na seção superior do aparelho de moagem 5, cada um dos respectivos sulcos de moagem 66 localizados na área inferior também tem dentes 67 que se estendem na direção longitudinal do respectivo sulco de moagem 66 e que, em cada caso, englobam um pé de moagem 68 e uma borda de moagem 65, bem como uma superfície de moagem 69 que está contígua à borda de moagem (visando a clareza, apenas alguns dentes 67 são identificados de uma maneira exemplificativa na Figura 6B). Nesse caso, os sulcos de moagem 68 também são distribuídos uniformemente ao longo da circunferência do cone de moagem 11 e se estendem de uma maneira em espiral ou helicoidal, respectivamente. Uma superfície de moagem 69, em cada caso, também é fornecida entre dois pés de moagem 68 adjacentes e um dente 67, que está localizado entre os mesmos.

[00119] A Figura 6C é uma vista superior do cone de moagem 11 e do anel de moagem 15 mostrados na Figura 6A. O grão de café 3 está parcialmente localizado em um sulco de moagem 60 do cone de moagem 11 na fenda de moagem 50 e está depositado parcialmente contra o anel de moagem 15; o ponto arbitrário P é escolhido em tal local.

[00120] Além do sulco de moagem 60, o cone de moagem 11 engloba os dentes 61, os pés de moagem 62, as bordas de moagem 63 e as superfícies de moagem 64 em sua seção superior na Figura 6A, ou seja, na seção que está localizada radialmente no interior na Figura 6C, dos quais apenas alguns são identificados na presente ilustração, a título de clareza, conforme já foi descrito acima. Em sua seção inferior na Figura 6A, ou seja, em sua seção que está localizada radialmente no lado externo na Figura 6C, o cone de moagem 11 engloba adicionalmente os sulcos de moagem 66, os dentes 67, os pés de moagem 68, as bordas de moagem 65 e as superfícies de moagem 69, dos quais apenas poucos são identificados na Figura 6C a título de clareza.

[00121] Em relação ao anel de moagem 15, o cone de moagem 11 pode girar na direção de rotação M ao redor do eixo geométrico de rotação R. Embora o eixo geométrico de rotação R na Figura 6C se estenda aproximadamente de modo ortogonal a partir do plano de papel, a direção de moagem S1 é ilustrada como uma tangente em um círculo (não mostrado neste documento), em que o ponto P se move ao redor do eixo geométrico de rotação R. O plano de trabalho presumido E-II está localizado no plano de papel da Figura 6C, enquanto o plano de referência de ferramenta E-I e o plano de borda de moagem E-III se erguem ortogonalmente no plano de papel da Figura 6C.

[00122] O projeto do anel de moagem 15 será descrito em maiores detalhes abaixo com referência à Figura 6C. É importante observar que essa descrição se aplica a todos os componentes do anel de moagem 15 - e, em princípio, também se aplica ao cone de moagem 11 -embora apenas componentes individuais sejam identificados na Figura 6C, a título de clareza: O anel de moagem 15 engloba sulcos de moagem 90 que são distribuídos uniformemente ao longo da circunferência do mesmo e que se estendem em espiral ou de modo helicoidal, respectivamente, no lado interno do anel de moagem 15 concretizado de modo substancialmente cilíndrico. Cada sulco de moagem 90 está localizado entre dois dentes 91 adjacentes, que se estendem na direção longitudinal do respectivo sulco de moagem 90. Cada dente 91, em cada caso, engloba um pé de moagem 92, uma borda de moagem 93, bem como uma superfície de moagem 94 que está contígua à borda de moagem 93 e contra a qual o grão de café 3 é depositado após entrar no aparelho de moagem 5.

[00123] Da mesma maneira que o cone de moagem 11 mostrado na Figura 6B, o anel de moagem 15 também é concretizado em dois estágios: na área superior do anel de moagem 15 na Figura 6D, a quantidade dos sulcos de moagem 90 é menor do que a quantidade correspondente de sulcos de moagem 96 na área inferior do anel de moagem 15. No estado montado do moedor 1 de acordo com a invenção, uma parte do cone de moagem 11 e uma parte do anel de moagem 15 são dispostas, portanto, adjacentes à fenda de entrada 20 com uma quantidade comparativamente pequena de sulcos de moagem 60 ou 90, respectivamente, enquanto uma parte do cone de moagem 11 e uma parte do anel de moagem 15 que compreende uma quantidade comparativamente superior de sulcos de moagem 66 ou 96, respectivamente, estão localizadas opostas uma à outra adjacentes à fenda de saída 28 do dito moedor 1. Um moedor de dois estágios 1, que mói grãos de café 3 de modo muito fino, é criado através deste documento de uma maneira vantajosa.

[00124] Conforme foi descrito acima analogamente com referência aos sulcos de moagem 90, os sulcos de moagem inferiores 96 mostrados na Figura 6D, em cada caso, também englobam um dente 97, que por sua vez, em cada caso, tem um pé de moagem 98 assim como uma borda de moagem 95; é prevista, também, uma respectiva superfície de moagem 99 que está contígua à borda de moagem 95.

[00125] A Figura 6E mostra o anel de moagem 15 em vista superior simplificada. O anel de moagem 15 engloba a quantidade descrita de sulcos de moagem 90, dentes 91, pés de moagem 92, bordas de moagem 93 e superfícies de moagem 94. Um grão de café 3 fica em repouso contra uma superfície de moagem 94 no ponto P. Em resposta a uma rotação do cone de moagem, que não é mostrado nessa Figura 6E, ao redor do eixo geométrico de rotação R na direção de rotação M, uma direção de moagem S2, que está localizada na direção de trabalho presumida E-II, resulta no grão de café 3 no ponto P sobre a superfície de moagem 94 (em que a direção de moagem S2 especifica a direção em que o ponto P se move em relação ao cone de moagem, ou seja, orientado de modo oposto à direção de rotação M do cone de moagem). O plano de referência de ferramenta E-I para o ponto P da Figura 6E é concretizado paralelo à direção de moagem S2 e paralelo ao eixo geométrico de rotação R e, portanto, se ergue aproximadamente vertical em relação ao plano de papel. O plano de borda de mo-agem E-III, por sua vez, atravessa o ponto P e se ergue verticalmente sobre o plano de referência de ferramenta E-I.

[00126] Conforme pode ser observado a partir das Figuras 6D e 6E, cada superfície de moagem 94 está disposta de modo que defina um dos sulcos de moagem 90 do anel de moagem 15 em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem 90 em relação à direção de moagem S2. Consequentemente, cada superfície de moagem 99 está disposta de modo que defina um dos sulcos de moagem 96 do anel de moagem 15 em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem 96 em relação à direção de moagem S2.

[00127] De acordo com a invenção, a superfície de moagem 94 é inclinada no ponto P contra o plano de referência de ferramenta E-I em um ângulo que é maior que 90° e menor que 180°. Mais precisamente, a superfície de moagem 94 tem um ângulo de inclinação φ de 110° no ponto P, por exemplo, em relação ao plano de referência de ferramenta E-I, medido no plano de trabalho presumido E-II na direção de moagem S2. O ângulo de inclinação φ é positivo devido ao fato de que, com base na superfície de moagem 94, o mesmo é observado na direção do plano de referência de ferramenta E-I ou na direção de moagem S2, respectivamente, na direção de sentido anti-horário.

[00128] Devido a tal superfície de moagem 94, que é ajustada de tal maneira de acordo com a invenção, é possível cortar, de uma maneira vantajosa, o grão de café 3 de modo eficaz e alcançar as vantagens da invenção que já foram mencionadas acima.

[00129] É importante observar que um ângulo representativo da inclinação φ da área do anel de moagem 15, que é adjacente à fenda de entrada 20, foi mostrado na modalidade exemplificativa considerada neste documento. Entretanto, deve-se entender de modo que tenha sido revelado no contexto da invenção que as superfícies de moagem 99, que são adjacentes à fenda de saída 28 e que, em cada caso, de-finem um dentre os sulcos de moagem 96, em cada caso, englobam um ângulo de inclinação φ que é maior que 90° e menor que 180°.

[00130] Da mesma maneira que o anel de moagem 15, o cone de moagem 11 também pode ser equipado com superfícies de moagem que englobam um ângulo de inclinação φ que é maior que 90° e menor que 180°, conforme será explicado agora por meio das Figuras 7A e 7B.

[00131] Em sua área superior, o cone de moagem 11 mostrado na Figura 7A engloba cinco sulcos de moagem 60 que estão dispostos de modo a serem distribuídos uniformemente ao longo da circunferência e que são adjacentes à fenda de entrada 20 do aparelho de moagem 5 em uma máquina de café. Cada um de tais sulcos de moagem 60 engloba os dentes correspondentes 61 (sendo que um dos mesmos é ilustrado de modo que esteja recortado), os pés de moagem 62, as bordas de moagem 63 e as superfícies de moagem 64, conforme já foi descrito em si com referência à Figura 6B. Os sulcos de moagem 60 percorrer em espiral ou de modo helicoidal, respectivamente, ao redor do eixo geométrico de rotação R do cone de moagem 11.

[00132] Nesse caso, o cone de moagem 11 também é concretizado em dois estágios, no sentido em que, além dos sulcos de moagem descritos acima 60, etc., sejam previstos sulcos de moagem 66 e dentes 67 adicionais que, em cada caso, compreendem um pé de moagem 68, uma borda de moagem 65 e uma superfície de moagem 69 contígua à borda de moagem na região inferior da mesma, portanto, adjacente à fenda de saída 28 do aparelho de moagem montado 5, em que a quantidade das superfícies de moagem 69 recém-mencionadas é significativamente maior do que a quantidade das superfícies de moagem 64 mencionadas anteriormente; a título de clareza, nem todos os componentes correspondentes são identificados na Figura 7A. Os sulcos de moagem 66 também percorrem em espiral ou de modo helicoidal, respectivamente, no lado externo do cone de moagem 11.

[00133] Um ponto arbitrário P é escolhido em uma superfície de moagem 64 de um dente 61. O dito ponto arbitrário P gira em uma trajetória circular (não mostrada) ao redor do eixo geométrico de rotação R na direção de rotação M. De acordo com a convenção mencionada acima, isso resulta em uma direção de moagem presumida S1, conforme pode ser constatado a partir da Figura 7A. O plano de referência de ferramenta E-I é um plano no ponto P, que é concretizado paralelo à direção de moagem S1 e paralelo ao eixo geométrico de rotação R. O plano de trabalho presumido E-II segue como um plano, que é orientado ortogonalmente em relação ao eixo geométrico de rotação R e paralelo à direção de moagem S1, através do ponto P e o plano de borda de moagem E-III, em seguida, é erguido como um plano através do ponto P e verticalmente no plano de referência de ferramenta E-I e verticalmente em relação ao plano de trabalho E-II ou verticalmente em relação ao direção de moagem S1, respectivamente.

[00134] O cone de moagem 11 mostrado na Figura 7A está ilustrado na Figura 7B em vista superior (em contraste com a Figura 7A, todos os dentes do cone de moagem 11 são ilustrados de modo a não serem cortados). Um grão de café 3 fica em repouso parcialmente contra o ponto P, que está localizado na superfície de moagem 64 do dente 61, que é observado neste documento. Os planos E-I, E-II e E-III, que podem ser observados a partir da Figura 7A também são mostrados na Figura 7B.

[00135] De acordo com a invenção, o ângulo de inclinação φ da superfície de moagem 64 no ponto P é o ângulo entre essa superfície de moagem 64 e o plano de referência de ferramenta E-I, medido no plano de trabalho presumido E-II na direção de moagem S1. O ângulo de inclinação φ também é positivo neste documento, devido ao fato de que é observado iniciando-se na superfície de moagem 64 na direção do plano de referência de ferramenta E-I ou na direção da direção de moagem S1, respectivamente, na direção de sentido anti-horário. O ângulo de inclinação φ mostrado nessa modalidade exemplificativa tem 93° e de acordo com a invenção é, portanto, maior que 90° e menor que 180°, porém, outros ângulos de inclinação φ podem ser vantajosos, dependendo da modalidade do cone de moagem 11 e/ou do anel de moagem 15, em particular, em relação à respectiva quantidade ou dimensão dos sulcos de moagem 60, 66 ou 90, 96, respectivamente e/ou do material.

[00136] Conforme pode ser observado a partir das Figuras 7A e 7B, cada superfície de moagem 64 está disposta de modo que defina um dos sulcos de moagem 60 do cone de moagem 11 em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem 60 em relação à direção de moagem S1. Consequentemente, cada superfície de moagem 69 está disposta de modo que defina um dos sulcos de moagem 66 do cone de moagem 11 em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem 66 em relação à direção de moagem S1.

[00137] É importante enfatizar expressamente nesse ponto que o ângulo de inclinação φ foi explicado apenas em um designado ponto P. Isso significa, por outro lado, que todas as outras superfícies de moagem 64, assim como a 69 também englobam ângulos de inclinação φ, que são idênticos ao ângulo de inclinação φ mostrado ou que pode desviar do mesmo, em que, de acordo com a invenção, é maior que 90° e menor que 180° de qualquer modo, de acordo com a convenção definida.

[00138] Por meio de tal cone de moagem 11 de acordo com a invenção, é possível cortar grãos de café 3 de modo eficaz de modo particularmente vantajoso, o que leva a uma emissão de ruído inferior do moedor 1 que está em operação e a uma cominuição suave dos grãos de café 3.

[00139] Será ilustrado abaixo, agora, de uma maneira exemplificati-va, como um grão de café 3, que está localizado em um moedor 1, que é concretizado de acordo com a invenção, é moído. De modo concreto, as Figuras 8A, 9A e 10A mostram um cone de moagem 11 e um anel de moagem 15 do tipo de acordo com a invenção em uma vista lateral em corte. As disposições das respectivas vistas em corte C-C, D-D ou E-E, respectivamente, são mostradas por meio das Figuras 8B, 9B e 10B que, em cada caso, representam uma vista superior do cone de moagem 11 e o anel de moagem 15 de acordo com a vista em corte das Figuras 8A, 9A ou 10A, respectivamente.

[00140] Um grão de café 3, que ainda não foi cortado, está localizado em uma fenda de moagem 60 na fenda de entrada 20 mostrada na Figura 8A entre o cone de moagem 11 (que pode ser concretizado de acordo com a Figura 7A, por exemplo) e o anel de moagem 15 (que pode ser concretizado de acordo com a Figura 6E, por exemplo). A borda superior do grão de café 3 mostrado na Figura 8A é finalizada na borda superior do anel de moagem 15.

[00141] Assim que o motor de acionamento 80 (não ilustrado neste documento) é iniciado, o cone de moagem 11 gira ao redor do eixo geométrico de rotação R na direção de rotação M. O grão de café 3 na Figura 9A e na Figura 9B é, portanto, movido para a direita assim como para baixo no sulco de moagem 60 (Figura 9A), que, até certo ponto, corresponde, na realidade, a um movimento em espiral ou helicoidal, respectivamente, do grão de café 3 na direção da fenda de saída 28. Conforme pode ser constatado a partir da Figura 9A, a extremidade superior do grão de café 3 não está mais na borda superior do anel de moagem 15. Agora a borda de moagem 63 corta o grão de café 3, enquanto o mesmo está depositado contra uma borda de moagem 93 do anel de moagem 15. A superfície de moagem 64 desliza, portanto, para o interior do grão de café 3, de modo que a seção do grão de café 3 deslize através da superfície de moagem 64. Consequentemente, a borda de moagem 93 do anel de moagem 15 corta o grão de café 3 (a partir de um lado localizado oposto à borda de moagem 83). A superfície de moagem 94, portanto, também desliza para o interior do grão de café 3, de modo que a seção do grão de café 3 deslize através da superfície de moagem 94.

[00142] Em resposta à rotação continuada do motor de acionamento 80 na direção de rotação M, as superfícies de moagem 64 e 94 se movem adicionalmente através do grão de café 3 e cortam o mesmo em duas seções de grão de café 3' ou 3", respectivamente, em que as duas partes se movem adicionalmente na direção da fenda de saída 28. Em resposta a uma rotação continuada do motor de acionamento 80, as seções de grão de café 3' ou 3", receptivamente, se movem adicionalmente através do aparelho de moagem 5, em que as mesmas continuam a serem cortadas por meio do engate com as superfícies de moagem 64 ou 94, respectivamente, que estão localizadas no cone de moagem 11 e no anel de moagem 15, até que saiam do aparelho de moagem a partir da fenda de saída 28 sob a forma de pó.

[00143] Ao contrário do método conhecido a partir do estado da técnica, um grão de café 3, portanto, não é esmagado, mas é cortado de modo eficaz. Isso é associado de uma maneira vantajosa a um desenvolvimento de ruído inferior, um consumo de corrente inferior do motor de acionamento 80 assim como com um tratamento suave do grão de café 3.

[00144] Os moedores cônicos foram, em cada caso, a matéria das modalidades descritas acima do dispositivo de acordo com a invenção. Entretanto, a invenção também compreende moedores de disco, conforme será especificado abaixo.

[00145] Uma parte de um moedor 1 é mostrada, portanto, na Figura 11 na vista em corte transversal que compreende um primeiro disco de moagem 11' e um segundo disco de moagem 15'. Os moedores de disco são conhecidos em si a partir do estado da técnica, de modo que explicações detalhadas a esse respeito não sejam necessárias neste momento. Em particular, sabe-se a partir do estado da técnica que o primeiro disco de moagem 11' gira ao redor de um eixo geométrico de rotação R por meio do motor de acionamento 80 (não mostrado neste documento) e acionamento 70 conectado ao mesmo. Em contraste, o segundo disco de moagem 15' está disposto de uma maneira à prova de torque no moedor 1, mas coaxialmente em relação ao primeiro disco de moagem 11 '. Uma fenda de moagem 50 está localizada entre o primeiro disco de moagem 11' e o segundo disco de moagem 15'. O abastecimento de grãos de café 3 (não ilustrado neste documento) para o primeiro ou segundo disco de moagem 11' ou 15', respectivamente, ocorre através de uma abertura 100 no segundo disco de moagem 15' nas proximidades do eixo geométrico de rotação R. A fenda de moagem 50 se estende radialmente para o lado externo entre o primeiro disco de moagem 11' e o segundo disco de moagem 15' e forma uma fenda de saída 28, através da qual o pó de café pode ser descarregado a partir da fenda de moagem 50 durante a operação do moedor 1, na borda externa do primeiro disco de moagem 11 ' ou do segundo disco de moagem 15', respectivamente.

[00146] Uma vista ampliada do primeiro disco de moagem 11' e do segundo disco de moagem 15' mostrada na Figura 11 é ilustrada na Figura 12, que mostra adicionalmente uma posição exemplificativa de um grão de café não moído 3. Em resposta à operação de uma máquina de café correspondente (não ilustrada neste documento), o grão de café 3 passa, através da abertura 100, para o primeiro disco de moagem 11 '. O mesmo engloba diversos sulcos de moagem 60 e dentes 61 específicos, que se estendem na direção longitudinal de um dos sulcos de moagem que, em cada caso, compreendem uma borda de moagem 63 e uma superfície de moagem 64 contígua à borda de mo-agem 63, conforme já foi descrito acima em referência aos moedores cônicos. O segundo disco de moagem 15' engloba diversos sulcos de moagem 90 e dentes 91 que, em cada caso, compreendem um pé de moagem 92, uma borda de moagem 93 e uma superfície de moagem 94 contígua à borda de moagem, conforme já foi descrito acima em referência aos moedores cônicos. É importante observar que, a título de clareza, apenas uma parte de tais componentes disponíveis foi identificada na Figura 12.

[00147] O primeiro disco de moagem 11' é ilustrado individualmente em vista superior na Figura 13A. Radialmente no interior e distribuídos de maneira uniforme, o primeiro disco de moagem 11' engloba oito sulcos de moagem 60, o que aumenta a área localizada radialmente no interior na direção da área localizada radialmente no lado externo; entretanto, isso não é obrigatório e os sulcos de moagem também podem englobar uma largura constante na direção radial. Um grão de café 3 está localizado em um dos sulcos de moagem 60 mostrados.

[00148] O aparelho de moagem 5 de acordo com a invenção, que está concretizado como um moedor de disco, também pode ser concretizado em dois estágios, conforme pode ser constatado a partir da Figura 13A: Isso se deve ao fato de que cada sulco de moagem 60, por sua vez, engloba seis sulcos de moagem 66 adicionais localizados radialmente no lado externo, que, por sua vez, tem dentes 67 que, em cada caso, compreendem um pé de moagem 68, uma borda de moagem 65 e uma superfície de moagem 69 contígua à borda de moagem 65, dos quais apenas alguns são identificados, a título de clareza da Figura aqui descrita. A quantidade de sulcos de moagem 60 ou 66, respectivamente, pode ser escolhida livremente em si.

[00149] Um ponto P fictício é escolhido tal como em uma superfície de moagem 64 do primeiro disco de moagem 11 ', de modo que uma parte do grão de café 3 esteja localizada no dito ponto. Este gira ao redor do eixo geométrico de rotação R em uma trajetória circular (não mostrada) na direção de rotação M. De acordo com a convenção descrita acima, a direção de moagem presumida S1 mostrada na Figura 13A segue como uma tangente através do ponto P até o círculo (não mostrado) em que o ponto P se move. O plano de referência de ferramenta E-I é, portanto, um plano no ponto P, que é concretizado paralelo à direção de moagem S1 e verticalmente em relação ao eixo geométrico de rotação R. O plano de trabalho presumido E-II é o plano através do ponto P, que é orientado paralelo ao eixo geométrico de rotação R e paralelo à direção de moagem S1 e o plano de borda de moagem E-III é o plano mostrado através do ponto P, que se ergue verticalmente no plano de referência de ferramenta E-I e verticalmente em relação ao plano de trabalho E-II ou verticalmente em relação à direção de moagem S1, respectivamente.

[00150] A Figura 13B representa um corte transversal através do primeiro disco de moagem 11' ao longo da linha de corte B-B na Figura 13A. O dente 61 engloba um pé de moagem 62, uma borda de moagem 63 e uma superfície de moagem 64 contígua à borda de moagem 63 (conforme já foi descrito acima em princípio). O grão de café 3 está depositado contra a superfície de moagem 64 em um sulco de moagem 60 no ponto P. O ponto P se move em uma trajetória circular ao redor do eixo geométrico de rotação R na direção de rotação M (consulte a Figura 13A). Com base na convenção descrita acima, a direção de moagem presumida S1 segue, ou seja, é uma tangente através do ponto P até o círculo (não ilustrado) em que o ponto P se move. Com base nisso, o plano de referência de ferramenta E-I no ponto P está localizado paralelo à direção de moagem S1 e verticalmente em relação ao eixo geométrico de rotação R. O plano de trabalho E-II é, portanto, o plano através do ponto P, que é orientado paralelo ao eixo geométrico de rotação R e paralelo à direção de moagem S1 e o plano de borda de moagem E-III segue como um plano através do ponto P, que se ergue verticalmente no plano de referência de ferramenta E-I e verticalmente em relação ao plano de trabalho E-II.

[00151] Conforme pode ser observado a partir das Figuras 13A e 13B, cada superfície de moagem 64 do primeiro disco de moagem 11' está disposta de modo que defina um dentre os sulcos de moagem 60 do primeiro disco de moagem 11 ' em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem 60 em relação à direção de moagem S1. Consequentemente, cada superfície de moagem 69 do primeiro disco de moagem 11 ' está disposta de modo que defina um dentre os sulcos de moagem 66 do primeiro disco de moagem 11 ' em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem 66 em relação à direção de moagem S1.

[00152] O ângulo de inclinação φ entre a superfície de moagem 64 e o plano de referência de ferramenta E-I, medido no plano de trabalho presumido E-II na direção de corte S1, é ilustrado na Figura 13B. Na modalidade exemplificativa disponível neste documento, o ângulo de inclinação φ é 110° e é, portanto, maior que 90° e menor que 180° de acordo com a invenção. É importante observar que tal ângulo de inclinação φ também é definido para a superfície de moagem 69, etc., que está localizada radialmente no lado externo na Figura 13A; a título de clareza das Figuras 13A e 13B, entretanto, a ilustração da mesma foi omitida. Dependendo da modalidade do primeiro disco de moagem 11 ' e/ou do segundo disco de moagem 15', outros ângulos de inclinação φ também podem ser vantajosos, em particular, em relação à respectiva quantidade ou dimensão dos sulcos de moagem 60 ou 66, respectivamente, e/ou do material. Também é possível, de acordo com a invenção, fornecer diferentes ângulos de inclinação φ em todos os dentes 61 ou 67, respectivamente.

[00153] O segundo disco de moagem 15' mostrado na Figura 11 é mostrado individualmente de uma maneira ampliada em vista superior na Figura 14A. Uma parte de um grão de café 3 pode ser observada através da abertura 100. O plano de referência de ferramenta E-I está localizado no plano de papel da presente Figura.

[00154] O segundo disco de moagem 15', que é mostrado na Figura 14A, é ilustrado na Figura 14B em uma vista lateral em corte ao longo da linha de corte C-C da Figura 14A. Os sulcos de moagem 90 estão dispostos radialmente no interior de modo a serem distribuídos de modo uniforme ao longo da circunferência do segundo disco de moagem 15' que, em cada caso - conforme já foi descrito acima - engloba um dente 91 que compreende uma borda de moagem 93 e compreende uma superfície de moagem 94 que está contígua à borda de moagem 93. São previstos, radialmente no lado externo, sulcos de moagem 96 adicionais que formam um segundo estágio de moagem e dentes 97 que se estendem ao longo de um dentre os sulcos de moagem 96 que, em cada caso, compreendem uma borda de moagem 95 e uma superfície de moagem 99 que está contígua à borda de moagem 95, que são menores em comparação com os sulcos de moagem 90 etc., que estão localizados radialmente no interior, mas que estão em maior quantidade. Apenas uma parte de tais componentes é identificada, a título de clareza da Figura 14B descrita neste documento.

[00155] O grão de café 3 está disposto contra a superfície de moagem 94 ou contra a borda de moagem 93, respectivamente, em um sulco de moagem 90 no ponto P. O ponto P se move em relação ao primeiro disco de moagem 11' (não ilustrado na Figura 14B) em uma trajetória circular (não ilustrada) ao redor do eixo geométrico de rotação R oposto à direção de rotação M (consulte a Figura 13A). A direção de moagem presumida S2 segue com base na convenção que já foi descrita, ou seja, a mesma é direcionada ao longo de uma tangente através do ponto P até o círculo (não ilustrado), em que o ponto P se move em relação ao primeiro disco de moagem 11'. Iniciando - se as-sim, o plano de referência de ferramenta E-I no ponto P está localizado paralelo à direção de moagem S2 e verticalmente em relação ao eixo geométrico de rotação R. O plano de trabalho presumido E-II é o plano através do ponto P, que é orientado paralelo ao eixo geométrico de rotação R e paralelo à direção de moagem S2 e o plano de borda de moagem E-III segue como um plano através do ponto P, que se ergue verticalmente no plano de referência de ferramenta E-I e verticalmente em relação ao plano de trabalho E-II ou verticalmente em relação à direção de moagem S2, respectivamente.

[00156] Conforme pode ser observado a partir da Figura 14B, cada superfície de moagem 94 do segundo disco de moagem 15' está disposta de modo que defina um dentre os sulcos de moagem 90 do segundo disco de moagem 15' em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem 90 em relação à direção de moagem S2. Consequentemente, cada superfície de moagem 99 do segundo disco de moagem 15' está disposta de modo que defina um dentre os sulcos de moagem 96 do segundo disco de moagem 15' em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem 96 em relação à direção de moagem S2.

[00157] O ângulo de inclinação φ entre a superfície de moagem 94 e o plano de referência de ferramenta E-I, medido no plano de trabalho presumido E-II na direção de corte S2, é ilustrado na Figura 14B e tem 110° na presente modalidade exemplificativa. De acordo com a invenção, o mesmo é, portanto, maior que 90° e menor que 180°. Também é importante observar no presente documento que o ângulo de inclinação φ também é definido para as superfícies de moagem 99, etc., que estão localizadas radialmente no lado externo na Figura 14A; a título de clareza das Figuras 14A e 14B, entretanto, a ilustração das mesmas foi omitida.

[00158] Dependendo da modalidade do primeiro disco de moagem 11' e/ou do segundo disco de moagem 15', outros ângulos de inclina-ção φ também podem ser vantajosos, em particular, em relação à respectiva quantidade ou dimensão dos sulcos de moagem 90 ou 96, respectivamente, e/ou do material; é possível, também, de acordo com a invenção, fornecer diferentes ângulos de inclinação φ em todos os dentes 91 ou 97, respectivamente.

[00159] É importante observar que o moedor 1 de acordo com a invenção não pode ser concretizado apenas em dois estágios, conforme descrito acima: Em vez disso, também é possível fornecer um moedor de um estágio, no caso em que a quantidade dos sulcos de moagem não ser alterada ou fornecer um moedor de múltiplos estágios, no caso em que a quantidade dos sulcos de moagem aumenta para um ou mais estágios, por exemplo, pode meio de uma quantidade maior de sulcos de moagem em comparação com a quantidade mostrada na Figura 6B ou 13A, que é maior que a quantidade dos sulcos de moagem 60 ou 66, respectivamente, mostrados nas mesmas ou dos sulcos de moagem 90 ou 96, respectivamente, mostrados na Figura 6D ou 14B. Também é possível combinar cones de moagem, anéis de moagem ou discos de moagem conhecidos a partir do estado da técnica com cones de moagem 11, anéis de moagem 15, primeiros discos de moagem 11' ou segundos discos de moagem 15' correspondentes, respectivamente, de acordo com a invenção.

[00160] Adicionalmente, é possível prever que nem o cone de moagem 11 nem o primeiro disco de moagem 11 ', respectivamente, sejam acionados por meio do motor de acionamento 80, mas o anel de moagem 15 ou o segundo disco de moagem 15', respectivamente, ou uma combinação arbitrária dos mesmos.

[00161] Vantajosamente, o moedor 1 de acordo com a invenção pode ser produzido a partir de metal, em particular, materiais de metal rígido e/ou cerâmica, que satisfazem a dureza de material necessária, assim como as condições necessárias para o uso em alimentos ou alimentos de luxo, respectivamente, em particular em relação à segurança alimentar.

[00162] Tipicamente, os grãos de café 3 têm um comprimento de aproximadamente 7 a 16 mm, uma largura de aproximadamente 7 a 12 mm e uma altura de aproximadamente 4 a 7 mm. Surpreendentemente, as seguintes características oferecem um efeito particularmente vantajoso em vista da solução da tarefa em que a invenção se baseia (em particular, em vista de uma moagem suave e fina, bem como homogênea dos grãos de café 3):

[00163] No caso de um moedor 1 de acordo com a invenção, que é concretizado como um moedor cônico de dois estágios, o cone de moagem 11 de preferência deve englobar substancialmente entre 4 e 7 bordas de moagem 63 na área da fenda de entrada 20, em que as superfícies de moagem 64 que estão contíguas a uma dentre as bordas de moagem 63 devem, em cada caso, ter um comprimento entre substancialmente 1 e 25 mm (nesse contexto, o "comprimento" da superfície de moagem 64 de um dente 61 específico é considerado como a extensão da superfície de moagem 64 medida em um plano que está disposto perpendicular ao eixo geométrico de rotação R, isso é, paralelo ao plano de trabalho presumido E-II mostrado nas Figuras 7A e 7B; o dito comprimento da superfície de moagem 64 de um dente 61 específico corresponde à "altura" do dente 61 que é definido como a distância entre a borda de moagem 63 do dente 61 e o pé de moagem 62 do dente 61 em um plano que está disposto perpendicular ao eixo geométrico de rotação R). Na área da fenda de saída 28, o cone de moagem 11, de preferência, deve englobar substancialmente 40 a 60 bordas de moagem 65, em que as superfícies de moagem 69 que estão contíguas a uma dentre as bordas de moagem 65, em cada caso, compreendem um comprimento de substancialmente 1 a 20 mm (nesse contexto, o "comprimento" da superfície de moagem 69 de um den-te 67 específico é considerado a extensão da superfície de moagem 69 medida em um plano que está disposto perpendicular ao eixo geométrico de rotação R, isso é, paralelo ao plano de trabalho presumido E-II mostrado nas Figuras 7A e 7B; o dito comprimento da superfície de moagem 69 de um dente 67 específico corresponde à "altura" do dente 67 que é definido como a distância entre a borda de moagem 65 do dente 67 e o pé de moagem 68 do dente 67 em um plano que está disposto perpendicular ao eixo geométrico de rotação R). A altura total do cone de moagem 11 de ter substancialmente entre 18 e 22 mm. A altura das bordas de moagem 65 (ou seja, a extensão das bordas de moagem 65 ao longo do eixo geométrico de rotação R) na área da fenda de saída 28 deve ter, substancialmente, entre 4 e 12 mm.

[00164] Na área da fenda de entrada 20, o anel de moagem 15 de acordo com a invenção deve englobar, substancialmente, de modo vantajoso, 16 a 25 bordas de corte 93, em que as superfícies de moagem 94 que estão contíguas a uma dentre as bordas de moagem 93 compreendem um respectivo comprimento de substancialmente 1 a 20 mm (nesse contexto, o "comprimento" da superfície de moagem 94 de um dente 91 específico é considerado como a extensão da superfície de moagem 94 medida em um plano que está disposto perpendicular ao eixo geométrico de rotação R, isso é, paralelo ao plano de trabalho presumido E-II mostrado nas Figuras 6C e 6E; o dito comprimento da superfície de moagem 94 de um dente 91 específico corresponde à "altura" do dente 91 que é definido como a distância entre a borda de moagem 93 do dente 91 e o pé de moagem 92 do dente 91 em um plano que está disposto perpendicular ao eixo geométrico de rotação R). Na área da fenda de saída 28, o anel de moagem 15 deve englobar substancialmente entre 40 e 60 bordas de moagem 95, em que as superfícies de moagem 99 que estão contíguas a uma dentre as bordas de moagem 95 compreendem um respectivo comprimento de substancialmente 1 a 15 mm (nesse contexto, o "comprimento" da superfície de moagem 99 de um dente 97 específico é considerado com a extensão da superfície de moagem 99 medida em um plano que está disposto perpendicular ao eixo geométrico de rotação R, isso é, paralelo ao plano de trabalho presumido E-II mostrado nas Figuras 6C e 6E; o dito comprimento da superfície de moagem 99 de um dente 97 específico corresponde à "altura" do dente 97 que é definido como a distância entre a borda de moagem 95 do dente 97 e o pé de moagem 98 do dente 97 em um plano que está disposto perpendicular ao eixo geométrico de rotação R). A altura total do anel de moagem 15 deve ter substancialmente entre 18 e 22 mm. Na área da fenda de saída 28, a altura das bordas de moagem 95 (ou seja, a extensão das bordas de moagem 95 ao longo do eixo geométrico de rotação R) deve ter substancialmente entre 4 e 12 mm.

[00165] Devido à seleção do ângulo de inclinação φ de uma superfície de moagem de um dente de acordo com a relação 90° < φ < 180°, obtém-se que cada pé de moagem trilhe sua borda de moagem correspondente em resposta à operação do moedor de acordo com a invenção (com referência à respectiva direção de moagem S1 ou S2, respectivamente). Assim, um processo de corte é executado no caso dos grãos de café, por meio do qual as vantagens, em que a invenção se baseia, são obtidas de uma maneira vantajosa.

[00166] Os moedores descritos acima podem ser concretizados, de preferência, de modo que 90,5° < φ < 105° se aplique que o ângulo de inclinação φ de uma superfície de moagem de um dente. Por um lado, este garante que os moedores cominuam o respectivo produto a ser moído por meio de corte. Nesse caso, há, adicionalmente, a vantagem de que as superfícies de moagem que compreendem um ângulo de inclinação φ com 90,5° < φ < 105° podem ser produzidas de uma maneira simples e, particularmente, de uma forma não dispendiosa, por exemplo, por meio da usinagem de uma peça de trabalho por meio de trituração ou fragmentação. Garante-se, adicionalmente, nesse caso, que os dentes dos moedores englobem uma alta estabilidade mecânica e sejam, portanto, particularmente resistente ao desgaste, de modo que os moedores correspondentemente equipados tenham uma longa vida útil.

[00167] É importante observar que a disposição espacial das superfícies de moagem das superfícies de moagem ilustradas nas Figuras não podem apenas ser caracterizadas por uma definição do ângulo de inclinação φ em relação ao respectivo plano de referência de ferramenta E-I, mas também através da definição de um ângulo γ entre a superfície de moagem e o respectivo plano de borda de moagem E-III, em cada caso, medido no plano de trabalho E-II no respectivo ponto P (em que a borda de corte plano E-III corta tanto o plano de referência de ferramenta E-I quanto o plano de trabalho E-II).

[00168] Para ilustrar esse fato, um ângulo γ é desenhado na Figura 7B entre a superfície de moagem 64 do cone de moagem 11, sendo que tal superfície de moagem 64 está contígua à borda de corte 63 e o plano de borda de moagem E-III. O ângulo γ e o ângulo de inclinação φ correspondente da superfície de moagem 64 estão conectados de acordo com a fórmula

[00169] φ = γ + 90°.

[00170] No caso da superfície de moagem 64, os ângulos γ e o ângulo de inclinação φ correspondente em cada caso têm o mesmo símbolo algébrico. Na condição de que a reação 90° < φ < 180° se aplica ao ângulo de inclinação φ, 0° < γ < 90° segue. Em combinação com a superfície de moagem 64, a borda de moagem 63 forma, correspondentemente, uma parte de uma ferramenta de corte, que, em resposta a um movimento na direção de moagem S1, fornece uma usinagem de uma peça de trabalho que compreende uma superfície plana, que é orientada paralela ao plano de referência de ferramenta E-I. De acordo com uma terminologia comum para métodos de usinagem de acordo com o padrão DIN 6581, o ângulo γ corresponde a um ângulo de chip "positivo" de uma ferramenta de corte, cuja "superfície de chip" é formada pela superfície de moagem 64 do cone de moagem 11.

[00171] Além disso, um ângulo γ é desenhado na Figura 6E entre a superfície de moagem 94 do anel de moagem 15, sendo que tal superfície de moagem 94 está contígua a uma borda de moagem 93 e o plano de borda de moagem E-III.

[00172] φ = γ + 90° e 0° < γ < 90° se aplica ao ângulo γ de acordo com a Figura 6E (análogo ao ângulo γ de acordo com a Figura 7B). Consequentemente, a borda de moagem 93, em combinação com a superfície de moagem 94, forma uma parte de uma ferramenta de corte, que, em resposta a um movimento na direção de moagem S2, fornece uma usinagem de uma peça de trabalho que compreende uma superfície plana, que é orientada paralela ao plano de referência de ferramenta E-I. De acordo com uma terminologia comum para os métodos de usinagem de acordo com o padrão DIN 6581, o ângulo γ corresponde a um ângulo de chip "positivo" de uma ferramenta de corte, cuja "superfície de chip" é formada pela superfície de moagem 94 do anel de moagem 15.

[00173] Consequentemente, um ângulo γ é desenhado na Figura 13B entre a superfície de moagem 64 do primeiro disco de moagem 11', sendo que tal superfície de moagem 64 está contígua a uma borda de moagem 63 e o plano de borda de moagem E-III.

[00174] φ = γ + 90° e 0° < γ < 90° se aplica ao ângulo γ de acordo com a Figura 13B (análoga ao ângulo γ de acordo com a Figura 7B). Consequentemente, a borda de moagem 63, em combinação com a superfície de moagem 64, forma uma parte de uma ferramenta de corte, que, em resposta a um movimento na direção de moagem S1, for-nece uma usinagem de uma peça de trabalho que compreende uma superfície plana, que é orientada paralela ao plano de referência de ferramenta E-I. De acordo com uma terminologia comum para os métodos de usinagem de acordo com o padrão DIN 6581, o ângulo γ corresponde a um ângulo de chip "positivo" de uma ferramenta de corte, cuja "superfície de chip" é formada pela superfície de moagem 64 do primeiro disco de moagem 11'.

[00175] Consequentemente, um ângulo γ é desenhado na Figura 14B entre a superfície de moagem 94 do segundo disco de moagem 15', sendo que tal superfície de moagem 94 está contígua a uma borda de moagem 93 e o plano de borda de moagem E-III.

[00176] φ = γ + 90° e 0° < γ < 90° se aplica ao ângulo γ de acordo com a Figura 14B (análoga ao ângulo γ de acordo com a Figura 7B). Consequentemente, a borda de moagem 93, em combinação com a superfície de moagem 94, forma uma parte de uma ferramenta de corte, que, em resposta a um movimento na direção de moagem S2, fornece uma usinagem de uma peça de trabalho que compreende uma superfície plana, que é orientada paralela ao plano de referência de ferramenta E-I. De acordo com uma terminologia comum para os métodos de usinagem de acordo com o padrão DIN 6581, o ângulo γ corresponde a um ângulo de chip "positivo" de uma ferramenta de corte, cuja "superfície de chip" é formada pela superfície de moagem 94 do disco de moagem 15'.

[00177] Para clarificar uma diferença em relação aos moedores de acordo com a invenção de acordo com as Figuras 4 a 14B, um ângulo γ também é desenhado entre a superfície de moagem 30 e o plano de borda de moagem E-III no caso do cone de moagem, que é ilustrado na Figura 2 e que pertence ao estado da técnica. No caso da Figura 2, o ângulo γ e o ângulo de inclinação φ correspondente têm símbolos algébricos diferentes, em que φ = 90° + γ também se aplica. Entretan-to, devido ao fato de que o ângulo de inclinação φ para o cone de moagem de acordo com a Figura 2 satisfaz a condição 0° < φ < 90°, - 90° < γ < 0° se aplica ao ângulo γ de acordo com a Figura 2. Consequentemente, a superfície de moagem 30 do cone de moagem de acordo com a Figura 2 (estado da técnica) não engloba um ângulo de chip "positivo" em relação ao plano E-III.

Claims

Moedor (1) que serve para moer grãos de café (3) que engloba:
- - um cone de moagem (11), que tem diversos dentes (61, 67), que são afastados entre si e que são separados entre si através dos sulcos de moagem (60, 66) e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem (63, 65) e uma primeira superfície de moagem (64, 69), que está contígua à borda de moagem (63, 65),
- - um anel de moagem (15), que tem diversos dentes (91, 97), que são afastados entre si e que são separados entre si através dos sulcos de moagem (90, 96) e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem (93, 95) e uma segunda superfície de moagem (94, 99), que está contígua à borda de moagem (93, 95),
- - em que o cone de moagem (11) e o anel de moagem (15) estão dispostos coaxialmente ao longo de um eixo geométrico de rotação comum (R) formando - se uma fenda de moagem (50), que se estende entre o cone de moagem (11) e o anel de moagem (15),
- - em que o cone de moagem (11) e o anel de moagem (15) são configurados para serem girados um em relação ao outro ao redor do eixo geométrico de rotação comum (R), de modo que, em resposta a uma rotação do cone de moagem (11) em relação ao anel de moagem (15), cada primeira superfície de moagem (64, 69) do cone de moagem (11) seja, em cada caso, movida em uma direção de moagem (S1) em relação ao anel de moagem (15), de modo a transportar os grãos de café (3), que devem ser moídos, a partir de uma fenda de entrada (20) do moedor (1) nos sulcos de moagem (60, 66, 90, 96) do cone de moagem (11) e do anel de moagem (15), através da fenda de moagem (50) para uma fenda de saída (28) que está disposta abaixo da fenda de entrada (20), e cominuir os mesmos por meio das primeiras superfícies de moagem (64, 69) do cone de moagem (11), em que cada primeira superfície de moagem (64, 69) está disposta de modo que defina um dentre os sulcos de moagem (60, 66) do cone de moagem (11) em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem (60, 66) em relação à direção de moagem (S1),
- - em que cada uma dentre as primeiras superfícies de moagem (64, 69) do cone de moagem (11) engloba um ângulo de inclinação φ em um ponto arbitrário (P) na respectiva primeira superfície de moagem (64, 69) em relação a um plano de referência de ferramenta (E-I), medido em um plano de trabalho presumido (E-II) na direção de moagem (S1) da respectiva primeira superfície de moagem (64, 69),
- - em que o plano de referência de ferramenta (E-I) é um plano no ponto arbitrário (P), que é concretizado paralelo à direção de moagem (S1) e paralelo em relação ao eixo geométrico de rotação comum (R), e em que
- - o plano de trabalho presumido (E-II) é um plano que é orientado ortogonalmente em relação ao eixo geométrico de rotação (R) e paralelo à direção de moagem (S1) através do ponto arbitrário (P),
caracterizado pelo fato de que
o ângulo de inclinação φ de pelo menos uma dentre as primeiras superfícies de moagem (64, 69) do cone de moagem (11) satisfaz a seguinte condição: 90° < φ < 180°
Moedor (1) que serve para moer grãos de café (3) que engloba:
- - um cone de moagem (11), que tem diversos dentes (61, 67), que são afastados entre si e que são separados entre si através dos sulcos de moagem (60, 66) e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem (63, 65) e uma primeira superfície de moagem (64, 69), que está contígua à borda de moagem (63, 65),
- - um anel de moagem (15), que tem diversos dentes (91, 97), que são afastados entre si e que são separados entre si através dos sulcos de moagem (90, 96) e que, em cada caso, engloba uma borda de moagem (93, 95) e uma segunda superfície de moagem (94, 99), que está contígua à borda de moagem (93, 95),
- - em que o cone de moagem (11) e o anel de moagem (15) estão dispostos coaxialmente ao longo de um eixo geométrico de rotação comum (R) formando - se uma fenda de moagem (50), que se estende entre o cone de moagem (11) e o anel de moagem (15),
- - em que o cone de moagem (11) e o anel de moagem (15) são configurados para serem girados um em relação ao outro ao redor do eixo geométrico de rotação comum (R), de modo que, em resposta a uma rotação do anel de moagem (15) em relação ao cone de moagem (11), cada segunda superfície de moagem (94, 99) do anel de moagem (15) seja movida, em cada caso, em uma direção de moagem (S2) em relação ao cone de moagem (11), de modo a transportar os grãos de café (3), que devem ser moídos, a partir de uma fenda de entrada (20) do moedor (1) nos sulcos de moagem (60, 66, 90, 96) do cone de moagem (11) e do anel de moagem (15), através da fenda de moagem (50) para uma fenda de saída (28) que está disposta abaixo da fenda de entrada (20), e cominuir os mesmos por meio das segundas superfícies de moagem (94, 99) do anel de moagem (15), em que cada segunda superfície de moagem (94, 99) está disposta de modo que defina um dentre os sulcos de moagem (90, 96) do anel de moagem (15) em um lado traseiro do respectivo sulco de moagem (90, 96) em relação à direção de moagem (S2),
- - em que cada uma dentre as segundas superfícies de moagem (94, 99) do anel de moagem (15) engloba um ângulo de inclinação φ em um ponto arbitrário (P) na respectiva segunda superfície de moagem (94, 99), em relação a um plano de referência de ferramenta (E-I), medido em um plano de trabalho presumido (E-II) na direção de moagem (S2) da respectiva segunda superfície de moagem (94, 99),
- - em que o plano de referência de ferramenta (E-I) é um plano no ponto arbitrário (P), que é concretizado paralelo à direção de moagem (S2) e paralelo em relação ao eixo geométrico de rotação (R), e em que
- - o plano de trabalho presumido (E-II) é um plano que é orientado ortogonalmente em relação ao eixo geométrico de rotação (R) e paralelo à direção de moagem (S2) através do ponto arbitrário (P),
caracterizado pelo fato de que
o ângulo de inclinação φ de pelo menos uma dentre as segundas superfícies de moagem (94, 99) do anel de moagem (15) satisfaz a seguinte condição: 90° < φ < 180°.
Moedor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que diversos dentes (61, 67, 91, 97) do cone de moagem (11) e/ou do anel de moagem (15) estão dispostos de modo a serem distribuídos uniformemente através de suas respectivas circunferências.
Moedor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o cone de moagem (11) e/ou o anel de moagem (15) englobam diversos dentes (61, 67, 91,97) que diferem uns dos outros.
Moedor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a quantidade de dentes (61, 67, 91, 97) do cone de moagem (11) e/ou do anel de moagem (15) aumenta a partir da fenda de entrada (20) do respectivo moedor (1) até a fenda de saída (28) do mesmo.
Moedor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a altura de dentes (61, 67, 91, 97) do cone de moagem (11) e/ou do anel de moagem (15) diminui a partir da fenda de entrada (20) do respectivo moedor (1) até a fenda de saída (28) do mesmo.
Moedor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os ângulos de inclinação φ do cone de moagem (11) e/ou do anel de moagem (15) diferem entre si.
Moedor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os dentes (61, 67, 91, 97) do cone de moagem (11) e/ou do anel de moagem (15) estão, em cada caso, dispostos em espiral, em particular, como uma espiral logarítmica na direção do eixo geométrico (R).
Máquina de café, caracterizada pelo fato de que compreende um moedor (1) como definido em qualquer uma das reivindicações anteriores.