BR102013009252A2

BR102013009252A2 - Chamada de emergência no veículo automática

Info

Publication number: BR102013009252A2
Application number: BRBR102013009252-5A
Authority: BR
Inventors: Thomas Gerdes
Original assignee: Harman Becker Automotive Sys
Priority date: 2012-04-17
Filing date: 2013-04-16
Publication date: 2015-06-23
Also published as: US9628972B2; JP2013220812A; EP2654025B1; JP6166067B2; BR102013009252B1; CN103373304A; CN103373304B; US20130273873A1; EP2654025A1

Abstract

Resumo patente de invenção: "chamada de emergência no veículo automática". A presente invenção refere-se a meios de montagem configurados para montar uma unidade de controle de chamada de emergência automotiva instalada em um veículo em estreita proximidade a uma bateria de partida instalada no veículo e um sistema de chamada de emergência automotivo compreendendo uma bateria de partida, uma unidade de controle de chamada de emergência eletricamente conectada à bateria de partida e meios de montagem para montar a unidade de controle de chamada de emergência em estreita proximidade à bateria de partida

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CHAMADA DE EMERGÊNCIA NO VEÍCULO AUTOMÁTICA".

Campo da Invenção A presente invenção refere-se às técnicas de chamada de e- mergência automática em veículo. Em particular, a presente invenção refere- se a uma conexão elétrica segura de um dispositivo para a transmissão de uma chamada de emergência em caso de um acidente de carro.

Fundamentos da Invenção Veículos, por exemplo, automóveis hoje em dia podem ser equi- pados com sistemas de segurança eletrônicos que automaticamente cha- mam serviços de emergência no caso de um grave acidente de carro. Mes- mo se um condutor estiver inconsciente, o sistema pode automaticamente informar os trabalhadores de salvamento a localização exata de um local de acidente tal que uma ambulância, por exemplo, possa ser imediatamente informada sobre o acidente. Serviços de chamada de emergência em veícu- los salvam vidas e reduzem a gravidade dos ferimentos. Assim que um dis- positivo de chamada de emergência automático instalado no carro detecta um grave impacto em um acidente, ele automaticamente irá chamar o centro de emergência mais próximo e transmitir a localização geográfica exata da cena do acidente e outros dados. Normalmente, o dispositivo de chamada de emergência instalado também é configurado para permitir a operação manual por uma testemunha de um acidente pelo aperto de uma tecla, por exemplo. Se a chamada é feita manualmente ou automaticamente, é geral- mente construída uma conexão de voz entre o veículo e o centro de chama- da de emergência, além do link de dados automático. Assim, qualquer ocu- pante do carro capaz de responder às perguntas pode fornecer ao centro de chamada detalhes adicionais do acidente.

Receber um alerta imediato em caso de um acidente e saber a localização exata do local do acidente pode cortar o tempo de resposta de serviços de emergência em 50% em áreas rurais e em 40% em áreas urba- nas. Graças a este ganho no tempo, vidas podem ser salvas e a gravidade dos ferimentos pode ser atenuada. Além disso, todos feridos serão tratados mais rápido, dando melhores perspectivas de recuperação de vítimas desse acidente. A chegada mais rápida na cena do acidente também permitirá a liberação mais rápida dos locais de acidente, reduzindo assim o risco de aci- dentes secundários e diminuindo os tempos de congestionamento.

Na Europa, por exemplo, o chamado "serviço eCall" foi iniciado pela Comissão Européia. Em caso de colisão, a solução pretendida pode automaticamente ou manualmente estabelecer uma chamada de voz de emergência (E112) através da rede celular para as agências de emergência locais, ou seja, o Ponto de Resposta de Segurança Pública (PSAP). Além de possibilitar a comunicação do discurso em dois sentidos entre o motorista e o operador do PSAP, o eCall também permite a transferência de uma men- sagem de dados, por exemplo, uma mensagem SMS, do dispositivo de chamada de emergência no veículo através da rede celular para o PSAP

que é indicado como Conjunto de Dados Mínimo de "eCall" (MSD). O MSD inclui informações da localização do veículo, data e hora, número de passa- geiros, número de identificação do veículo e outras informações relevantes.

Os dados da localização de veículos e direção da viagem no momento do acidente são obtidos a partir de posicionamento via satélite (Sistema de Po- sicionamento Global, GPS). Como parte da iniciativa de eSafety, ETSI MSG e o Projeto de Parceria para a 3ã Geração (3GPP) padronizaram o serviço de eCall.

Na técnica os dispositivos de chamada de emergência no veícu- lo são eletricamente alimentados pela bateria principal do veículo. Em caso de um acidente, no entanto, o cabo de fornecimento de energia que liga a bateria principal e o dispositivo de chamada de emergência pode ficar que- brado impossibilitando assim a operação do dispositivo de chamada de e- mergência. Assim, de acordo com uma abordagem alternativa, alguns tipos de dispositivos de chamada de emergência são fornecidos com suas pró- prias baterias de apoio. Esta abordagem, no entanto, sofre de um risco da bateria de apoio não estar funcionando corretamente e, além disso, gera custos para o equipamento de chamada de emergência.

Assim, é necessário para a realização de serviços de chamada de emergência no veículo confiáveis sem a necessidade de fornecimento de baterias de apoio.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO A presente invenção trata da necessidade acima mencionada e fornece meios de montagem configurados para montar uma unidade de con- trole de chamada de emergência automotiva instalada em um veículo nas proximidades de uma bateria de partida instalada no veículo e : um sistema de chamada de emergência automotivo, compreen- dendo uma bateria de partida; uma unidade de controle de chamada de emergência eletrica- mente conectada à bateria de partida; e, meios de montagem para montar a unidade de controle de cha- mada de emergência em estreita proximidade com a bateria de partida. O sistema de chamada de emergência automotivo pode, particu- larmente, ser instalado em um veículo ou motocicleta. Em particular, o sis- tema de chamada de emergência automotivo não inclui qualquer bateria de apoio para o fornecimento de energia elétrica para a unidade de controle de chamada de emergência, mas a operação da unidade de controle de cha- mada de emergência depende exclusivamente da fonte de alimentação for- necida pela bateria de partida (bateria principal) do veículo em que o sistema de chamada de emergência automotivo é instalado.

De acordo com a invenção, a unidade de controle de chamada de emergência situa-se em estreita proximidade com a bateria de partida, a fim de reduzir o risco de que a ligação elétrica da unidade de controle de chamada de emergência à bateria seja quebrada em caso de acidente. O termo "proximidade" denota uma distância entre a bateria e a unidade de controle de chamada de emergência de menos de 1 metro, em particular, menos de 0,5 metro, mais particularmente, menos de 0,1 m, onde a distân- cia é medida a partir de uma superfície lateral da bateria a uma superfície lateral adjacente da unidade de controle de chamada de emergência ou de uma superfície superior da bateria para uma superfície inferior da unidade de controle de chamada de emergência. As ligações do cabo de alimentação de energia entre a bateria e a unidade de controle de chamada de emergência podem ter comprimentos de menos de 1 metro, 0,5 metro, menos de 0,2 me- tro ou menos de 0,1 metro. Ao contrário, na técnica a bateria de partida situ- a-se no compartimento do porta-malas ou o compartimento do motor de um veículo e a unidade de controle de chamada de emergência está localizada em outro lugar. Assim, cabos de alimentação convencionalmente longos que conectam a bateria de partida e a unidade de controle de chamada de emer- gência são necessários e esses cabos longos podem ser facilmente quebra- dos em acidentes graves.

Deve-se notar que os meios de montagem podem ser configura- dos não só para a montagem da unidade de controle de chamada de emer- gência, mas também para montar a bateria de partida. Os meios de monta- gem, assim, facilitam a montagem da bateria de partida e a unidade de con- trole de chamada de emergência em estreita proximidade uns com os ou- tros. Os meios de montagem podem incluir faixas móveis ou uma estrutura telescópica (deslizamento telescópico), em que a unidade de controle de chamada de emergência pode ser montada. Dependendo do local real da montagem da unidade de controle de chamada de emergência e a bateria, as faixas podem ser adequadamente ajustadas. Além disso, os meios de montagem podem incluir canais para abrigar os cabos de alimentação que estão conectando eletricamente a bateria de partida e a unidade de controle de chamada de emergência. Os canais protegem adicionalmente os cabos contra quebra.

De acordo com uma modalidade, o sistema de chamada de e- mergência automotivo compreende um substrato, por exemplo, alguma pla- ca, e a bateria de partida e a unidade de controle de chamada de emergên- cia são fornecidas sobre o (mesmo) substrato. O sistema de chamada de emergência automotivo pode ainda incluir sensores configurados para detectar o acionamento do airbag, desa- celeração intensa, capotamento do veículo e/ou aumento de temperatura brusco dentro de um veículo e para enviar sinais para a unidade de controle de chamada de emergência é o caso de um acionamento detectado de um airbag, desaceleração intensa, capotamento do veículo e/ou aumento brusco de temperatura dentro de um veículo. Em resposta aos respectivos sinais recebidos dos sensores a unidade de controle de chamada de emergência inicia a transmissão de uma chamada de emergência, por exemplo, no con- texto do serviço de eCall. Em particular, a unidade de controle de chamada de emergência pode incluir meios de conexão às interfaces de carro, permi- tindo a transmissão de uma chamada de emergência. A chamada de emer- gência pode ser transmitida em forma de um SMS ou em banda, através de um canal de voz, incluindo um Conjunto de Dados Mínimos compreendendo as informações de localização de veículo recebidas por um GPS, data e ho- ra, número de passageiros, número de identificação do veículo. A presente invenção, além disso, fornece um veículo compreen- dendo o sistema de chamada de emergência automotivo de acordo com um dos exemplos acima descritos, em que o sistema de chamada de emergên- cia automotivo está instalado em um compartimento de passageiros, com- partimento do motor ou compartimento do porta-malas. O veículo é equipado com GPS e um meio de transmissão.

Recursos e vantagens adicionais da presente invenção serão descritos tendo como referência os desenhos. Na descrição, referência é feita à figura de acompanhamento que serve para ilustrar uma modalidade da invenção. Subentende-se que tal modalidade não representa o escopo completo da invenção. A Figura 1 ilustra o funcionamento de um sistema de chamada de emergência automotivo exemplar. A Figura 2 ilustra um sistema de chamada de emergência auto- motivo de acordo com o exemplo da presente invenção. A Figura 3 ilustra um meio de montagem para montar uma uni- dade de controle de chamada de emergência em uma bateria de iniciador. A presente invenção refere-se a um sistema de chamada de emergência automotivo. A operação de um exemplo de tal sistema é ilustra- da na Figura 1. Considere uma situação onde um veículo 1 está envolvido em um acidente. O veículo a está equipado com GPS para comunicação com satélites b permitindo o posicionamento por satélite. O veículo a tam- bém é equipado com uma unidade de controle de chamada de emergência que inicia uma conexão de voz, uma transmissão de um Conjunto de Dados Mínimos (MDS) através de uma rede c. O MDS é transmitido em banda através de um canal de voz para um PSAP d através da rede c. Além disso, uma conexão de dados para a transmissão de um Conjunto de Dados Completo (FDS) é estabelecida atra- vés de um provedor de serviço e. Considerando que o MDS fornece infor- mações sobre o lugar, tempo e tipo de acidente utilizando procedimentos internos de GSM (Sistema Global para Comunicações Móveis), informações mais completas sobre o veículo, por exemplo, que podem ser complementa- das com informações adicionais de uma base de dados pelo provedor de serviço e são transmitidas para o PSAP d na forma de um FDS. O FDS pode estar no formato XML e pode ser transmitido por um terminal de veículo so- bre uma rede de IP (GPRS) usando o método de HTTP POST. É crucial para a operação acima descrita que uma unidade de controle de chamada de emergência instalada no veículo a é operacional, em particular, alimentada com energia elétrica por uma bateria. Na presente invenção, nenhuma bateria de apoio é fornecida para energizar a unidade de controle de chamada de emergência, mas o fornecimento de energia para a mesmo depende unicamente de uma bateria de partida. Um exemplo de um sistema de chamada de emergência automotivo é mostrado na Figura 2.

Uma bateria de partida 1 é considerada parte do sistema. De acordo com a invenção, uma unidade de controle de chamada de emergência 2 é instalada em estreita proximidade à bateria de partida 1. Na verdade, a unidade de controle de chamada de emergência 2 pode ser localizada o mais próximo à bateria de partida 1 possível. Considerando que na Figura 2, a unidade de controle de chamada de emergência 2 está localizado ao lado da bateria de partida 1, em princípio, ela também poderia estar localizada acima a bateria de partida 1. A bateria de partida 1 alimenta uma pluralidade de componentes de um veículo, por exemplo, um veículo, com energia elétrica através de ca- bos de alimentação 3. A bateria de partida 1 abastece a unidade de controle de chamada de emergência 2 com energia elétrica através de cabos de ali- mentação curtos 4. Devido a grande proximidade da bateria de partida 1 e unidade de controle de chamada de emergência 2 os comprimentos de cabo para energizar a unidade de controle de chamada de emergência 2 podem ser escolhidos para serem menores que alguns 10 centímetros, por exem- plo, menos de 0,5 metros ou menos de 0,2 metros ou menos de 0,1 metro.

Ao contrário, nos sistemas de chamada de emergência automotivos conven- cionais de longas distâncias entre uma bateria de partida e uma unidade de controle de chamada de emergência têm de ser ultrapassadas pelos cabos de alimentação relativamente longos que podem facilmente quebrar em aci- dentes, segundo a qual a unidade de controle de chamada de emergência não pode funcionar corretamente.

Figura 2, além disso, mostra meios de montagem 5 para a mon- tagem da unidade de controle de chamada de emergência 2 próxima à bate- ria de partida 1. Os meios de montagem 5 podem conectar mecanicamente a unidade de controle de chamada de emergência 2 e a bateria de partida 1.

Além disso, os meios de montagem 5 podem ser configurados para montar tanto a unidade de controle de chamada de emergência 2 quanto a bateria de partida 1. Em princípio, a montagem pode ser realizada por meio de para- fusos e/ou ferrolhos. A unidade de controle de chamada de emergência 2 pode ser montada em faixas guia móveis dos meios de montagem 5.

Como mostrado na Figura 2, a unidade de controle de chamada de emergência 2 é composta por um meio de conexão de sistema 6 para comunicação com interfaces do veículo. Através dos meios de conexão do sistema 6 a transmissão de uma chamada de emergência pode ser iniciada.

Por outro lado, a unidade de controle de chamada de emergência 2 pode ser informada sobre um acidente através dos meios de conexão do sistema 6 pelos sensores que detectam o acionamento do airbag, desaceleração in- tensa, capotamento do veículo e/ou aumento brusco de temperatura dentro de um veículo. A Figura 3 ilustra um exemplo para um meio de montagem 5 pa- ra montar uma unidade de controle de chamada de emergência em uma ba- tería de partida. Os meios de montagem mostrados 5 compreendem uma estrutura telescópica para ajuste da distância entre a unidade de controle de chamada de emergência 2 que está posicionada em estreita proximidade à bateria de partida 1. No exemplo mostrado e diferente da modalidade ilus- trada na Figura 2 um cabo de alimentação 6 está alojado em um canal da estrutura telescópica dos meios de montagem 5. Na unidade de controle de chamada de emergência 2 um soquete 7 é fornecido para a conexão elétrica ao cabo de alimentação 6. A estrutura telescópica dos meios de montagem 5 está ligada à bateria de partida 1 e a unidade de controle de chamada de emergência 2 pelos meios de fixação 8 que podem inclui parafusos ou ferrolhos. Neste exemplo, a estrutura telescópica dos meios de montagem 5 não só permite o ajuste adequado da distância entre a bateria de partida 1 e a unidade de controle de chamada de emergência 2, mas também abriga o cabo de ali- mentação 6 fornecendo assim a proteção de uma conexão elétrica segura da unidade de controle de chamada de emergência 2 para a bateria de par- tida 1 mesmo no caso de uma forte batida.

Claims

1. Meios de montagem, caracterizados pelo fato de serem confi- gurados para montar uma unidade de controle de chamada de emergência automotiva instalada em um veículo em estreita proximidade a uma bateria de partida instalada no veículo.

2. Sistema de chamada de emergência automotivo, caracteriza- do pelo fato de compreender: uma bateria de partida; uma unidade de controle de chamada de emergência eletrica- mente conectada à bateria de partida; e, os meios de montagem da reivindicação 1 configurados para montar a unidade de controle de chamada de emergência em estreita proxi- midade à bateria de partida.

3. Sistema de chamada de emergência automotivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os meios de monta- gem são configurados para montar a bateria de partida.

4. Sistema de chamada de emergência automotivo, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de compreender ainda cabos de fornecimento de energia que conectam a bateria de partida e a unidade de controle de chamada de emergência e em que os comprimentos dos cabos de fornecimento de energia são menores que 1 metro, em particu- lar, menores que 0,5 m, mais particularmente, menores que 0,2 m.

5. Sistema de chamada de emergência automotivo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o sistema de monta- gem compreende canais para abrigar os cabos de fornecimento de energia.

6. Sistema de chamada de emergência automotivo, de acordo com uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado pelo fato de compreender ainda um substrato e em que a bateria de partida e a unidade de controle de chamada de emergência são fornecidas no substrato.

7. Sistema de chamada de emergência automotivo, de acordo com uma das reivindicações 2 a 6, caracterizado pelo fato de compreender ainda sensores configurados para detectar o acionamento de um airbag, de- saceleração intensa, capotagem do veículo e/ou aumento brusco de tempe- ratura dentro de um veículo e para enviar sinais para a unidade de controle de chamada de emergência em caso de um acionamento detectado de um airbag, desaceleração intensa, capotagem de veículo e/ou aumento brusco de temperatura.

8. Sistema de chamada de emergência automotivo, de acordo com uma das reivindicações 2 a 7, caracterizado pelo fato de que a unidade de controle de chamada de emergência compreende meios de conexão às interfaces do carro permitindo a transmissão de uma chamada de emergên- cia.

9. Veículo, caracterizado pelo fato de compreender o sistema de chamada de emergência automotivo de acordo com uma das reivindicações 2 a 8, caracterizado pelo fato de que o sistema de chamada de emergência automotivo é instalado em um compartimento de passageiro, compartimento de motor ou compartimento de porta-malas.