BR102012025503A2

BR102012025503A2 - motor de combustão interna e distribuição controlada por válvulas para um motor de combustão interna

Info

Publication number: BR102012025503A2
Application number: BR102012025503A
Authority: BR
Inventors: Gunter Vogelezang
Original assignee: Porsche Ag
Priority date: 2011-10-06
Filing date: 2012-10-05
Publication date: 2016-03-29
Also published as: CN103032121A; FR2981119B1; RU2012141300A; JP5490862B2; JP2013083255A; DE102011054218B4; RU2524478C2; DE102011054218A1; CN103032121B; FR2981119A1

Abstract

motor de combustão interna e distribuição controlada por válvulas para um motor de combustão interna. a presente invenção se refere a um motor de combustão interna com vários cilindros, sendo que para o acionamento de válvulas de retenção alternada de gás de vários cilindros de um grupo de cilindros está prevista pelo menos uma árvore de cames alojada de forma rotativa, sobre a qual para cada cilindro está disposto de forma axialmente deslocável um came corrediço, sendo que para produzir um deslocamento axial de cada came corrediço (2a, 2b, 2c) alojado de forma axialmente deslocável sobre a árvore de cames correspondente (1) está previsto um atuador comum (7) para os cames corrediços (2a, 2b, 2c).

Description

“MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA E DISTRIBUIÇÃO CONTROLADA POR VÁLVULAS PARA UM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA” A presente invenção se refere a um motor de combustão interna de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. Além disso a presente invenção se refere a uma distribuição controlada por válvulas para um motor de combustão interna de acordo com o preâmbulo da reivindicação 9.

Nos motores de combustão interna para otimizar o movimento de carga na câmara de combustão são utilizadas distribuições controladas por válvulas variáveis, com os quais nas válvulas de retenção alternada de gás do motor de combustão interna podem ser ajustados diferentes cursos de válvula. Da DE 196 11 641 C1 é conhecida uma distribuição controlada por válvulas, com a qual é possibilitado o acionamento de uma válvula de retenção alternada de gás com várias curvas de elevação diferentes. Para este efeito sobre a árvore de carnes está alojado de forma axialmente deslocávet um carne corrediço com vários veios de carnes, que apresenta um contorno de elevação, no qual engrena um atuador sob a forma de um pino para produzir um deslocamento axial do came corrediço. Através do deslocamento axial do came corrediço em cada válvula de retenção alternada de gás é ajustado um curso de válvula diferente. Por conseguinte o came corrediço após o deslocamento axial do mesmo relativamente à árvore de carnes é bloqueável na respectiva posição relativa axial sobre a árvore de carnes, de modo que em função da posição relativa axial pelo menos uma esfera de bloqueio sob tensão de mola, que é recebida e está alojada na árvore de cames, engrena em pelo menos uma ranhura de bloqueio, que é concebida numa superfície radíalmente interior do came corrediço. O dispositivo de retenção para a retenção da posição relativa axial do came corrediço sobre a árvore de cames de acordo com o estado da técnica é formado por reentrâncias de bloqueio do came corrediço e pelo menos uma esfera de bloqueio que atua conjuntamente com as reentrâncias de bloqueio do came corrediço.

Da DE 10 2007 027 979 A1 é conhecido um motor de combustão interna com uma distribuição controlada por válvulas cujo dispositivo de retenção é formado por dois elementos de bloqueio, nomeadamente um primeiro elemento de bloqueio com várias reentrâncias de bloqueio que é um componente do came corrediço e pode ser axiaimente alojado conjuntamente com o came corrediço relativamente à árvore de carnes, assim como pelo menos um segundo elemento de bloqueio, no caso do qual se trata de uma esfera de bloqueio sob tensão de mola. De acordo com a DE 10 2007 027 979 A1 o ou cada segundo elemento de bloqueio, sob tensão de mola, não é recebido na árvore de cames, mas em secções em túnel de um mancai em túnel da árvore de cames correspondente.

Os motores de combustão interna ou as distribuições controladas por válvulas de motores de combustão interna de acordo com o estado da técnica têm em comum o fato de para cada came corrediço axiaimente deslocável estar previsto um atuador separado. Por conseguinte por um lado são necessários recursos construtivos refativamente elevados e, por outro lado, uma solução desta natureza requer um espaço de construção relativamente grande e resulta num peso relatívamente elevado. A presente invenção tem por objetivo melhorar um motor de combustão interna de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 assim como uma distribuição controlada por válvulas de acordo com o preâmbulo da reivindicação 9, de modo a reduzir os recursos construtivos e o espaço de construção necessário para os mesmos.

Este objetivo é alcançado através de um motor de combustão interna com as características da reivindicação 1 e de uma distribuição controlada por válvulas com as características da reivindicação 9. De acordo com a presente invenção para produzir um deslocamento axial dos cames corrediços alojados de forma axíalmente deslocável sobre a árvore de cames correspondente está previsto um atuador comum para os cames corrediços. A presente invenção pela primeira vez sugere, que os cames corrediços de uma árvore de cames, que servem para o acionamento de vários cilindros de um grupo de cilindros, sejam accionados através de um atuador comum. Por conseguinte comparativamente com o estado da técnica é reduzido o número de atuadores necessários. Ssto resulta em recursos construtivos mais reduzidos, em peso reduzido assim como num espaço de construção reduzido do motor de combustão interna ou da distribuição controlada por válvulas.

De acordo com uma primeira forma de realização vantajosa da presente invenção um dos cames corrediços da árvore de cames correspondente apresenta uma secção de corrediça com pelo menos uma ranhura concebida na superfície lateral exterior da secção de corrediça, com a qual para produzir um deslocamento axial deste came corrediço o atuador atua conjuntamente, sendo que os outros cames corrediços da árvore de cames correspondente estão acoplados com o came corrediço, com cuja secção de corrediça o atuador atua conjuntamente, através de um dispositivo de acoplamento. De acordo com este desenvolvimento vantajoso da presente invenção um dos cames corrediços da árvore de cames é diretamente accionado pelo atuador comum e por conseguinte deslocado, sendo que o acionamento ou o deslocamento dos outros cames corrediços é realizado indiretamente através do dispositivo de deslocamento. Esta solução é simples e fiável.

De acordo com uma segunda forma de realização vantajosa da presente invenção os carnes corrediços da árvore de carnes correspondente estão acoplados através de um dispositivo de acoplamento, sendo que o atuador acciona o dispositivo de acoplamento e através do dispositivo de acoplamento os carnes corrediços. De acordo com o segundo desenvolvimento vantajoso da presente invenção o atuador acciona diretamente o dispositivo de acoplamento e indiretamente através do disposrtivo de acoplamento os carnes corrediços. Este desenvolvimento ê construtivamente simples e fiável, As demais características e combinações de características são explicadas na descrição. Os exemplos de realização concretos da presente invenção são representados de forma simplificada nas figuras e mais detalhadamente explicados na descrição que se segue. Nas figuras a: Fig. 1 apresenta uma vista em perspectiva de um primeiro exemplo de realização de uma distribuição controlada por válvulas de um motor de combustão interna;

Fig, 2 apresenta a distribuição controlada por válvulas de acordo com a Fig. 1 numa representação explosiva;

Fig. 3 apresenta um detalhe da distribuição controlada por válvulas de acordo com a Fig. 1;

Fig, 4 apresenta a distribuição controlada por válvulas de acordo com as Figs, de 1 a 3 num primeiro estado;

Fig, 5 apresenta a distribuição controlada por válvulas de acordo com as Figs, de 1 a 3 num segundo estado;

Fig, 8 apresenta a distribuição controlada por válvulas de acordo com as Figs. de 1 a 3 num terceiro estado;

Fig, 7 apresenta a distribuição controlada por válvulas de acordo com as Figs, de 1 a 3 num quarto estado;

Fig. 8 apresenta a distribuição controlada por válvulas de acordo com as Figs. de 1 a 3 num quinto estado;

Fig. 9 apresenta uma vista em perspectiva de um segundo exemplo de realização de uma distribuição controlada por válvulas de um motor de combustão interna, e; Fig. 10 apresenta um detalhe da distribuição controlada por válvulas de acordo com a Fig. 9.

As Figs. de 1 a 8 apresentam diferentes vistas e detalhes de uma distribuição controlada por válvulas de um motor de combustão interna de acordo com uma primeira variante da presente invenção.

Assim a distribuição controlada por válvulas de acordo com as Figs. de 1 a 8 compreende um árvore de carnes 1, que através de um mancai de árvore de carnes não apresentado está alojado numa cabeça de cilindro não apresentada de um motor de combustão interna. Uma cabeça de cilindro desta natureza pode ser constituída por uma parte inferior de cabeça de cilindro e uma caixa de árvore de carnes, sendo que a parte inferior de cabeça de cilindro e a caixa de árvore de carnes podem igualmente ser concebidos numa peça única.

No caso da árvore de cames 1 apresentada nas Figs, de 1 a 8 preferencialmente trata-se de uma árvore de cames de admissão, que servem para o controlo de válvulas de admissão não apresentadas do motor de combustão interna com balanceiros com rolamentos igualmente não apresentados. Para o controlo de válvulas de exaustão não apresentadas do motor de combustão interna está previsto uma árvore de cames de exaustão não apresentada. No caso das válvulas de admissão e das válvulas de exaustão de um motor de combustão trata-se das chamadas válvulas de retenção alternada de gás do mesmo.

Para cada cilindro de um motor de combustão interna preferencialmente estão previstas duas válvulas de admissão e duas válvulas de exaustão, As válvulas de admissão são controladamente accionadas pela árvore de cames de admissão de modo conhecido. As válvulas de exaustão são controladamente accionadas peta árvore de cames de exaustão de modo conhecido. A árvore de cames 1 apresentada na Fíg. 1, que é concebida como árvore de cames de admissão, recebe vários cames corrediços 2a, 2b e 2c. Os cames corrediços 2a, 2b e 2c são recebidos sobre a árvore de cames 1 de forma não rotativa, contudo axialmente deslocávei.

Cada um dos cames corrediços 2a, 2b e 2c no exemplo de realização apresentado dispõe de duas secções de Game 3, sendo que cada secção de came 3 apresenta três veios de cames 4, através dos quais podem ser ajustados diferentes cursos de válvula. Assim cada came corrediço 2a, 2b e 2c para o acionamento das válvulas de retenção alternada de gás dispõe de uma secção de cames 3 com vários veios de cames 4.

No exemplo de realização apresentado nas Figs. de 1 a 8 um dos cames corrediços, no exemplo de realização apresentado nomeadamente o came corrediço 2b, adicionalmente às secções de cames 3 compreende uma secção de corrediças 5 posicionada entre as secções de cames 3. Numa superfície lateral da secção de corrediças 5 é concebida peio menos uma ranhura 6, que para o deslocamento axial deste came corrediço 2b ao iongo da árvore de cames 1 atua conjuntamente com um atuador 7. O atuador 7 dispõe de um pino de atuador não apresentado em detalhe, que pode ser introduzido na ranhura 6 da secção de corrediças 5 do came corrediço 2b e no estado introduzido na sequência da rotação do came corrediço 2b relativamente ao atuador fixo 7 produzir um deslocamento axial do came corrediço 2b sobre a árvore de carnes 1. A atuação conjunta de um pino atuador de atuador 7 com uma ranhura 6 da secção de corrediças 5 de um carne corrediço é do conhecimento do perito na técnica.

Aos carnes corredíços 2a, 2b e 2c posicionados sobre a árvore de carnes 1 apresentada nas Fígs. de 1 a 8 para o desfocamento axiat dos mesmos é atribuído um atuador comum 7, de modo que não está atribuído um atuador individual a cada came corrediço 2a a 2c, sendo que o atuador apresentado 7 assume o deslocamento axial de todos os carnes corredíços 2a a 2c posicionados sobre a árvore de carnes 1.

No exemplo de realização das Figs. de 1 a 8 o atuador apresentado 7 assume diretamente o deslocamento axíal do came corrediço 2b, pelo fato de o pino de atuador não apresentado do atuador 7 atuar conjuntamente com a ranhura 6 concebida na secção de corrediças 5 do came corrediço 2b. Para o desfocamento axial indireto dos outros carnes corredíços 2a e 2c está previsto um dispositivo de acoplamento 8, que transmite o deslocamento direto do came corrediço 2b, produzido pelo atuador 7, para os outros carnes corredíços 2a e 2c, Os carnes corredíços 2a e 2c estão acoplados com o came corrediço 2b através do dispositivo de acoplamento 8, sendo que o dispositivo de acoplamento 8 compreende uma barra de acoplamento 9. A barra de acoplamento 9 através de uma forquilha da caixa de velocidades 10 está fixamente ligada com o came corrediço 2b, que com o auxílio do atuador 7 pode ser diretamente deslocado na direção axial sobre a árvore de carnes 1, de modo que o deslocamento axial do came corrediço 2b produz um deslocamento axial da barra de acoplamento 9 do dispositivo de acoplamento 8.

Para transmitir o deslocamento axial do came corrediço 2b e da barra de acoplamento 9 para os carnes corredíços 2a e 2b, à barra de acoplamento 9 do dispositivo de acoplamento 8 está ligada uma corrediça 11 para cada came corredíço 2a e 2c a ser indiretamente deslocado, que atua conjuntamente com uma saliência 12 atribuída ao outro came corredíço 2a e 2c respectivamente. As corrediças 11 do dispositivo de acoplamento 8 dispõem de contornos 13, nos quais a saliência correspondente 12 do came corredíço correspondente 2a ou 2c desliza durante a respectiva rotação sobre o came corredíço 2a ou 2c em função do deslocamento axial do dispositivo de acoplamento 8 e deste modo produz um deslocamento axial do came corredíço correspondente 2a ou 2c sobre a árvore de cames 1.

As saliências 12 dos cames corrediços 2a e 2c vistas na direção circunferência! estão desalinhadas umas relativamente às outras, para assegurar um deslocamento axial, desfasado dos cames corrediços 2a e 2c. O deslocamento axial dos cames corrediços 2a e 2c não é apenas desfasado, mas igualmente desfasado relativamente ao came corredíço 2b, que pode ser diretamente axialmente deslocado através do atuador 7. O deslocamento axial dos cames corrediços 2a e 2c indiretamente através do dispositivo de acoplamento 8 a partir do deslocamento axial direto do came corredíço 2b através do atuador 7 é realizado, de modo que o deslocamento dos cames corrediços 2a e 2c é realizado durante a chamada fase do círculo de base dos cames das secções de cames 3 dos cames corrediços 2a e 2b. A fase do círculo de base dos cames das secções de cames 3 estende-se no exterior da área das secções de cames 3, nas quais se estendem veios de cames 4 para os diferentes cames.

As Figs. de 4 a 8 evidenciam o modo de funcionamento da distribuição controlada por válvulas de acordo com as Figs. de 1 a 3, sendo que na Fig. 4 a distribuição controlada por válvulas é apresentada numa posição inicial com o atuador 7 desativado. Nesta posição inicial os carnes corredíços 2a, 2b e 2c assumem uma posição relativa definida sobre a árvore de carnes 1. Nesta posição relativa nas válvulas de retenção alternada de gás através de um dos veios de carnes 4 das secções de carnes 3 dos cames corredíços 2a a 2c é ajustado um curso de válvula definido, Quando este curso de válvula deve ser alterado, é ativado o atuador 7, de modo que 0 respectivo pino de atuador não apresentado engrena na ranhura 6 da secção de corrediças 5 do came corrediço 2b e produz uma rotação do árvore de cames 1 e por conseguinte do came corrediço 2b posicionado de forma não rotativa sobre a árvore de cames 1 num deslocamento axial do came corrediço 2b sobre a árvore de cames 1, sendo que este deslocamento axial do came corrediço 2b sobre a árvore de cames 1 na Fig. 5 é assinalado por uma seta 14. Este deslocamento axial do came corrediço 2b através do atuador 7 resulta do acoplamento fixo do came corrediço 2b com a barra de acoplamento 9 do dispositivo de acoplamento 8 igualmente num deslocamento axial da barra de acoplamento 9, sendo que o deslocamento axial da barra de acoplamento 9 na Fíg. 5 é assinalado por uma seta 15. Neste caso as corrediças 11 do dispositivo de acoplamento 8 fixamente ligadas à barra de acoplamento 9 são igualmente axialmente desfocadas, Após este deslocamento axial o deslocamento axial do came corrediço 2b é transmitido para os cames corredíços 2a e 2c de forma desfasada, nomeadamente inicialmente para o came corrediço 2a e subsequentemente para o came corrediço 2c, A Fig. 8 mostra que como consequência através de uma rotação da árvore de cames 1 assinalada por uma seta 16 a saliência 12 do came corrediço 2a na sequência do deslocamento axial da corrediça 11 atribuída ao came corrediço 2a do dispositivo de acoplamento 8 é encostada a um contorno 13 da corrediça 11 e deslocada ao longo da mesma, peio que é produzido o deslocamento axial do came corrediço 2b assinalado pela seta 17 apresentado na Fig. 7, Durante a rotação adicionai da árvore de carnes 1 no sentido da seta 18 da Fig. 8 o came corrediço 2c é igualmente axialmente deslocado sobre a árvore de carnes 1, nomeadamente por um lado de forma defasada relativamente ao came corrediço 2a e por outro lado de forma desfasada relativamente ao came corrediço 2b, nomeadamente pelo fato de a saliência 12 do came corrediço 2c atuar conjuntamente com um dos contornos 13 da corrediça 11 atribuída ao came corrediço 2c.

De acordo com o exemplo de realização apresentado nas Figs. de 1 a 8 um dos cames corrediços da árvore de cames 1, no caso do exemplo de realização apresentado o came corrediço 2b, em atuação diretamente conjunta com o atuador 7 é axialmente deslocado através do atuador 7, sendo que este deslocamento axial do came corrediço 2b através do dispositivo de acoplamento 8 de forma sucessivamente desfasada é transmissível para os outros cames corrediços 2a e 2c, nomeadamente inicialmente para o came corrediço 2a e subsequentemente para o came corrediço 2c. O deslocamento axial do came corrediço 2b é realizado diretamente através do atuador 7 e o deslocamento axial dos cames corrediços 2a e 2c indiretamente a partir do atuador 7 através do dispositivo de acoplamento 8.

As Figs. 9 e 10 apresentam uma distribuição controlada por válvulas de um motor de combustão interna de acordo com uma segunda variante da presente invenção, sendo que em seguida afim de evitar repetições desnecessárias apenas será feita referência aos detalhes, através dos quais o exemplo de realização de acordo com a Figs. 9 e 10 se distingue do exemplo de realização de acordo com as Figs. de 1 a 8. No exemplo de realização de acordo com as Figs. 9 e 10 o atuador 7 accíona diretamente a barra de acoplamento 9 do dispositivo de acoplamento 8, para a deslocar axialmente relativamente á árvore de carnes 1. Os carnes corrediços 2a, 2b e 2c através do atuador 7 são todos indiretamente axialmente deslocados sobre a árvore de cames 1, nomeadamente através do dispositivo de acoplamento 8, que transmite o deslocamento axiai do mesmo para os cames corrediços 2a, 2b e 2c.

Um dos cames corrediços, de acordo com a Fig. 9 o carne corrediço centrai 2b, através da forquilha da caixa de velocidades 10 do dispositivo de acoplamento 8 está fixamente ligado ao dispositivo de acoplamento 8, de modo que um deslocamento axila da barra de acoplamento 9 inicialmente é transmitido para o carne corrediço 2b. Adicionalmente de forma desfasada o deslocamento axia! da barra de acoplamento 9 é igualmente transmitido para os cames corrediços 2a e 2c, nomeadamente por sua vez através das corrediças 11 do dispositivo de acoplamento 8, sendo que a cada um dos dois cames corrediços exteriores 2a, 2c é atribuída uma corrediça 11 da referida natureza.

No exemplo de realização de acordo com as Figs. 9 e 10 nenhum dos cames corrediços 2a, 2b e 2c dispõe da secção de corrediças 5 com a ranhura 6 do exemplo de realização de acordo com as Figs. de 1 a 8. Os cames corrediços 2a, 2b e 2c dispõem apenas das secções de cames 3 com veios de cames 4.

Para assegurar um deslocamento axiai do cames corrediços na chamada fase do círculo de base dos cames, de acordo com a Fig. 10 na árvore de cames 11 está posicionada uma barra de proteção contra o deslocamento 19 não rotativa reiativamente à árvore de cames 1 na árvore de cames 1. A barra de proteção contra o deslocamento 19 dispõe de uma secção de corrediças 20, que conjuntamente com a barra de proteção contra o deslocamento 19 está posicionada no interior da árvore de carnes 11, nomeadamente de forma concêntrica no interior da árvore de carnes 11. Conforme acima referido, a barra de proteção contra o deslocamento 19 é fixa relativamente à rotação da árvore de cames 1.

Ao carne corrediço 2b está atribuída uma abertura 21, através da qua! se estende um pino 22 radialmente para o exterior, nomeadamente, de modo que o pino 22 por um lado atravessa a abertura 21 do came corrediço 2b e neste caso penetra num orifício oblongo 23 na árvore de cames 1. Neste caso o pino 22 pode atuar conjuntamente com diferentes contornos de guia da secção de corrediças 20 da barra de proteção contra o deslocamento 19, nomeadamente, em função da posição axial assumida pela barra de proteção contra o deslocamento 19 no interior da árvore de cames 1. A barra de proteção contra o deslocamento 19 embora esteja posicionada de forma não rotativa na árvore de cames 1, conjuntamente com a barra de acoplamento 9 do dispositivo de acoplamento 8 é axialmente deslocávei no interior da árvore de cames 1, para o que a barra de proteção contra o deslocamento 19 da barra de acoplamento 9 do dispositivo de acoplamento 8 está acoplada, de modo que através do atuador 7 tanto a barra de acoplamento 9 como igual mente a barra de proteção contra o deslocamento 19 podem ser simultaneamente axialmente deslocadas. A secção de corrediças 20 da barra de proteção contra o deslocamento 19 apenas permite um deslocamento do came corrediço 2b sobre a árvore de cames 1 durante a chamada fase do círculo de base dos cames.

Os exemplos de realização de acordo com as Figs. de 1 a 8 assim como de acordo com as Figs. 9 e 10 têm em comum o fato de para o deslocamento axial dos cames corrediças de uma árvore de cames 1 existir um atuador comum 7. Assim pode ser reduzido o número de atuadores necessários. Isto resulta em recursos construtivos mais reduzidos, num peso reduzido e em custos mais reduzidos de um motor de combustão interna ou de uma distribuição controlada por válvulas para um motor de combustão interna.

Claims

1. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA COM VÁRIOS CILINDROS, sendo que para o acionamento de válvulas de retenção alternada de gás de vários cilindros de um grupo de cilindros está previsto pelo menos uma árvore de carnes (1) alojada de forma rotativa, sobre a qua! para cada cilindro está disposto de forma axialmente desíocável um came corrediço (2a, 2b, 2c), caracterizado pelo fato de para produzir um deslocamento axiai dos carnes corredíços (2a, 2b, 2c) alojados de forma axialmente desíocável sobre a árvore de carnes correspondente (1) está previsto um atuador comum (7) para os carnes corrediços (2a, 2b, 2c).

2. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de um dos carnes corrediços (2b) da árvore de carnes correspondente (1) apresentar uma secção de corrediça (5) com pelo menos uma ranhura (8) concebida na superfície lateral exterior da secção de corrediça (5), com a qual para produzir um deslocamento axiai deste came corrediço (2b) o atuador (7) atua conjuntamente.

3. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de os outros carnes corrediços (2a, 2c) da árvore de carnes correspondente (1) estarem acoplados com o came corrediço (2b), com cuja secção de corrediça (5) o atuador (7) atua conjuntamente, através de um dispositivo de acoplamento (8),

4. MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de o dispositivo de acoplamento (8) compreender uma barra de acoplamento (9), que através de uma forquilba da caixa de velocidades (10) está ligada de forma fixa ao came corrediço (2b), o qua! com o auxílio do atuador (7) é diretamente desíocável, e sendo que o dispositivo de acoplamento (8) para cada um dos outros cames corrediços (2a, 2c) apresenta uma corredtça (10) fixamente ligada com a barra de acoplamento (9), que para produzir o deslocamento axiai indireto de cada um dos outros cames corrediços (2a, 2c) atua conjuntamente com uma saliência (12) atribuída ao outro dos cames corrediços (2a, 2c),

5, MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de as saliências (12) dos outros cames corrediços (2a, 2c) visto na direção círcunferencial estarem desalinhados um relativamente ao outro.

6, MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os cames corrediços (2a, 2b, 2c) da árvore de cames correspondente (1) estarem acoplados através de um dispositivo de acoplamento (8), e pelo fato de o atuador (7) accionar o dispositivo de acoplamento (8) e através do dispositivo de acoplamento (8) os cames corrediços (2a, 2b, 2c).

7, MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de o dispositivo de acoplamento (8) compreender uma barra de acoplamento (9), que é diretamente axiaimente destocável pelo atuador (7), sendo que a barra de acoplamento através de uma forquilha da caixa de velocidades (10) está fixamente ligada com um dos cames corrediços (2b) da árvore de cames correspondente para produzir o deslocamento indireto do mesmo através do atuador (7) e do dispositivo de acoplamento (8), e sendo que o dispositivo de acoplamento (8) para cada um dos outros cames corrediços (2a, 2c) apresenta uma corrediça (10) fíxamente ligada com a barra de acoplamento (9), que para o deslocamento axiai igualmente indireto dos outros cames corrediços (2a, 2c) através do atuador (7) e do dispositivo de acoplamento (8) atua conjuntamente com uma saliência (12) atribuída ao outro carne corrediço.

8, MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 7, caracterizado pelo fato de na árvore de carnes (1) de forma não rotativa relativamente ao mesmo mas conjuntamente com a barra de acoplamento (9) relativamente ao mesmo estar disposta de forma axiaímente deslocávef uma barra de proteção contra o deslocamento (19).

9. DISTRIBUIÇÃO CONTROLADA POR VÁLVULAS PARA UM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, que para o acionamento de válvulas de retenção alternada de gás de vários cilindros de um grupo de cilindros apresenta pelo menos uma árvore de carnes (1) alojada de forma rotativa, sobre a qual para cada cilindro está disposto de forma axiaímente deslocável um carne corrediço (2a, 2b, 2c), caracterizado pelo fato de para produzir um deslocamento axiai dos carnes corrediços (2a, 2b, 2c) alojados de forma axiaímente deslocável sobre a árvore de carnes correspondente (1) está previsto um atuador comum (7) para os carnes corrediços (2a, 2b, 2c).

10. DISTRIBUIÇÃO CONTROLADA POR VÁLVULAS de acordo com a reivindicação 9, caracterizado peio fato de apresentar as características de acordo com uma ou mais das reivindicações 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8.