BR102012007532B1 - transmissor de sinal eletromagnético para prevenção contra fraude em um terminal de autosserviço, método para energizar um transmissor de sinal eletromagnético para prevenção contra fraude em um terminal de autosserviço, e terminal de autosserviço - Google Patents

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Graeme Mitchell
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    • G07F19/20Automatic teller machines [ATMs]
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Abstract

PREVENÇÃO CONTRA FRAUDE Trata-se de um transmissor de sinal eletromagnético para prevenção contra fraude em um terminal de autosserviço. O transmissor de sinal eletromagnético compreende uma pluralidade de unidades de bobina. A pluralidade de unidades de bobina pode incluir uma primeira unidade de acionamento de bobina indutiva que compreende um primeiro par de polos opostos; e uma segunda unidade de acionamento de bobina indutiva que compreende um segundo par de polos opostos, onde o segundo par de polos opostos é deslocado do primeiro par de polos opostos em ao menos duas dimensões.

Description

Campo da Invenção
A presente invenção refere-se à prevenção contra fraude.Em particular, embora não exclusivamente, a invenção se refere à prevenção de leitura não autorizada de dados de um cartão.
Antecedentes da Invenção
A leitura não autorizada de dados de cartão, como dados codificados em um cartão com tarja magnética, enquanto o cartão está sendo usado (mais adiante “duplicação de cartões”), é um tipo conhecido de fraude. A duplicação de cartões é tipicamente realizada ao adicionar uma cabeça de leitura magnética (mais adiante “leitor estranho”) a um painel de um caixa automático (ATM) para ler uma tarja magnética em um cartão do cliente à medida que o cliente insere ou (mais comumente) retira o cartão de um ATM. O número de identificação pessoal do cliente (PIN) também é verificado quando o cliente utiliza o ATM. Exemplos de como isso é realizado incluem: uma câmera de vídeo que captura imagens do PINpad no ATM, uma sobreposição falsa de PINpad que captura o PIN do cliente, ou terceiros que observam o cliente (“shoulder surfing”) enquanto ele/ela insere seu PIN. Terceiros podem então criar um cartão utilizando os dados do cartão lidos pelo leitor estranho, e podem retirar fundos da conta do cliente utilizando o cartão criado e o PIN do ciente (verificado por uma das maneiras descritas acima).
Vários métodos foram propostos para impedir esse tipo de fraude. Um método envolve transmitir um sinal eletromagnético (mais adiante um “sinal de bloqueio”) quando o cartão estiver sendo transportado de modo que o leitor estranho não possa detectar os dados magneticamente codificados devido à presença do sinal de bloqueio. Embora essa técnica possa ser eficaz, é possível utilizar o processamento de sinal para cancelar um sinal de bloqueio utilizando outro leitor estranho que recebe apenas o sinal de bloqueio e utiliza esse como um sinal de referência. O sinal de referência é usado para cancelar o sinal de bloqueio ao subtrair o sinal de referência do sinal composto (que compreende o sinal de referência e o sinal magnético que representa os dados da conta do cartão de dados) para revelar o sinal de dados da conta.
Poderia ser vantajoso possuir a capacidade de impedir ou atenuar a filtragem do sinal de bloqueio.
Sumário da Invenção
Consequentemente, a invenção geralmente proporciona métodos, sistemas, aparelho, e software para conceder a prevenção contra fraude aprimorada utilizando uma pluralidade de unidades de bobina.
Além do Sumário da Invenção fornecido acima e do assunto descrito abaixo na Descrição Detalhada, os seguintes parágrafos nessa seção pretendem fornecer uma base adicional para a linguagem de reivindicação alternativa para o possível uso durante o processo desse pedido, se exigido. Se esse pedido for concedido, alguns aspectos podem estar relacionados às reivindicações adicionadas durante o processo desse pedido, outros aspectos podem estar relacionados às reivindicações deletadas durante o processo, outros aspectos podem estar relacionados ao assunto nunca reivindicado. Ademais, os vários aspectos detalhados mais adiante são independentes uns dos outros, exceto onde expresso em contrário. Qualquer reivindicação correspondente a um aspecto não deve ser interpretada como incorporando qualquer elemento ou característica dos outros aspectos exceto onde explicitamente expresso em contrário naquela reivindicação.
De acordo com um primeiro aspecto, proporciona-se um transmissor de sinal ele-tromagnético para prevenção contra fraude em um terminal de serviço automático, sendo que o transmissor de sinal eletromagnético compreende: uma primeira unidade de bobina indutiva que compreende um primeiro par de polos opostos; e uma segunda unidade de bobina indutiva que compreende um segundo par de polos opostos, onde o segundo par de polos opostos é deslocado do primeiro par de polos opostos em pelo menos duas dimensões.
As primeira e segunda unidades de bobina indutiva podem ser montadas em uma placa de circuito.
Os primeiro e segundo pares de polos opostos podem ser orientados de modo que quando a placa de circuito for montada em um guia de leitor de cartões, os primeiro e segundo pares de polos opostos sejam orientados transversalmente a um caminho ao longo do qual uma tarja magnética em um cartão de dados se move.
Cada unidade de bobina indutiva pode compreender um núcleo de ferrite geralmente em forma de C enrolado com um fio em uma porção central.
O transmissor de sinal eletromagnético pode compreender adicionalmente um controlador externo para criar um primeiro sinal de acionamento para a primeira unidade de bobina indutiva e um segundo sinal de acionamento para a segunda unidade de bobina indutiva.
O controlador externo pode incluir um circuito de unidade de bobina indutiva ope- rável para criar um sinal para cada unidade de bobina indutiva que possui uma frequência fixa. A frequência fixa pode ser uma frequência selecionada a partir da faixa de aproximadamente cem Hertz a dez quilohertz (100 Hz a 10 kHz), ou a faixa mais estreita de 500 Hz a 3 kHz. Em uma modalidade, a frequência fixa pode ser 2kHz.
Alternativamente, o controlador externo pode incluir um circuito de unidade de bobina indutiva operável para criar um sinal para cada unidade de bobina indutiva que possui uma frequência que salta periodicamente dentro de uma faixa definida (como 500Hz a 2,5kHz). A frequência pode saltar após cada ciclo (por exemplo, ativada por um detector de passagem por zero) ou após cada “p” ciclos, onde “p” é um número entre dois e cem.
O controlador externo também pode incluir um circuito gerador de sinal aleatório a fim de criar um primeiro sinal aleatório para a sobreposição da frequência fixa para excitar a primeira unidade de bobina indutiva, e a fim de criar um segundo sinal aleatório (diferente) para a sobreposição da frequência fixa para excitar a segunda unidade de bobina indutiva.
O gerador de sinal aleatório pode criar um sinal digital aleatório (ou seja, uma sequência padrão de bits) ou um sinal analógico aleatório (ou seja, um sinal de frequência continuamente variável).
Quando um sinal analógico aleatório for criado, a frequência continuamente variável pode variar entre limites de frequência superior e inferior. O limite de frequência inferior pode ser aproximadamente 500Hz; o limite de frequência superior pode ser aproximadamente 10kHz; embora quaisquer outros limites de frequência convenientes possam ser selecionados.
Os geradores de sinal aleatório são bem conhecidos pelos elementos versados na técnica. Por exemplo, resistores e diodos Zener podem ser usados. Se um diodo Zener for polarizado na inclinação da região de ruptura por avalanche de sua curva característica corrente-tensão então esse irá exibir tensão de ruído aleatório. Essa tensão de ruído pode ser usada para gerar um sinal aleatório.
Os sinais aleatórios gerados a partir de tais componentes elétricos são tipicamente de baixa tensão e baixa corrente, assim esses são geralmente amplificados para produzir um sinal analógico aleatório mais forte. Se um sinal digital for exigido, então esse sinal analógico aleatório pode ser amostrado em pontos de tempo diferentes para gerar dados digitais.Os dados digitais podem representar um número aleatório, ou várias amostras de dados digitais podem ser combinadas para formar um número aleatório com vários bits.
O primeiro par de polos opostos pode ser deslocado do segundo par de polos opostos no mesmo plano.
Deve ser avaliado agora que o deslocamento dos pares de polos opostos em pelo menos duas dimensões torna mais difícil para um fraudador filtrar o sinal combinado das duas unidades de bobina indutiva.
De acordo com um segundo aspecto, proporciona-se um método de energizar um transmissor de sinal eletromagnético para prevenção contra fraude em um terminal de au- tosserviço, sendo que o método compreende: criar um primeiro sinal de acionamento que compreende uma frequência de base fixa à qual um sinal aleatório é sobreposto; criar um segundo sinal de acionamento que compreende uma frequência de base fixa à qual um sinal aleatório diferente é sobreposto; energizar uma primeira unidade de bobina indutiva utilizando o primeiro sinal de acionamento criado; e energizar uma segunda unidade de bobina indutiva, longitudinalmente deslocada da primeira unidade de bobina indutiva, utilizando o segundo sinal de acionamento criado.
De acordo com um terceiro aspecto, proporciona-se um terminal de autosserviço (SST) que compreende: um leitor de cartão operável para detectar a apresentação de um cartão; um guia de leitor de cartão montado em um painel do terminal de autosserviço e alinhado com o leitor de cartão; e um transmissor de sinal eletromagnético localizado dentro do guia de leitor de cartão e compreende: uma primeira unidade de bobina indutiva que inclui um primeiro par de polos opostos; e uma segunda unidade de bobina indutiva que inclui um segundo par de polos opostos, onde o segundo par de polos opostos é deslocado do primeiro par de polos opostos em pelo menos duas dimensões.
O terminal de autosserviço pode compreender adicionalmente um sensor de proximidade operável para detectar um cartão do cliente enquanto o cartão é apresentado pelo cliente.
O sensor de proximidade também pode ficar localizado dentro de um guia de leitor de cartão.
O terminal de autosserviço pode ser um caixa automático (ATM), um quiosque de informações, um centro de serviços financeiros, um quiosque de pagamento de contas, uma casa lotérica, uma máquina de serviço postal, um terminal de entrada e/ou saída como aqueles usados em lojas, hotel, locadoras de veículos, jogos, sistema de saúde, e companhias aéreas, e similares.
De acordo com um quarto aspecto, proporciona-se um transmissor de sinal eletro-magnético para prevenção contra fraude em um terminal de autosserviço, sendo que o transmissor de sinal eletromagnético compreende uma pluralidade de unidades de bobina.
Para clareza e simplicidade de descrição, nem todas as combinações de elementos fornecidas nos aspectos citados acima foram expressamente apresentadas. No entanto, o elemento versado na técnica irá reconhecer de forma direta e precisa que a menos que não seja tecnicamente possível, ou seja explicitamente expresso em contrário, as cláusulas referentes a um aspecto pretendem aplicar mutatis mutandis como características opcionais de cada outro aspecto ao qual essas cláusulas possivelmente estariam relacionadas. sses e outros aspectos tornar-se-ão óbvios a partir da seguinte descrição específica, fornecida a título de exemplo, com referência aos desenhos em anexo.
Breve Descrição dos Desenhos
A Figura 1 é um diagrama pictórico de uma vista em perspectiva posterior de um guia de leitor de cartão para uso em um terminal de autosserviço (SST) de acordo com uma modalidade da presente invenção;
A Figura 2 é um diagrama pictórico explodido que ilustra os componentes do guia de leitor de cartão da Figura 1;
A Figura 3 é uma vista em perspectiva frontal de uma parte (a cobertura do guia de leitor de cartão) do guia de leitor de cartão da Figura 1;
A Figura 4 é uma vista em perspectiva posterior da cobertura de guia de leitor de cartão da Figura 3;
A Figura 5 é uma vista plana pictórica de parte (o detector de leitor magnético) de um dos componentes do guia de leitor de cartão mostrados na Figura 2;
A Figura 6 é uma vista em perspectiva pictórica do guia de leitor de cartão da Figura 1, com a cobertura de guia de leitor de cartão da Figura 3 mostrada como parcialmente transparente para exibir o detector de leitor magnético da Figura 5 localizado nessa;
A Figura 7 é uma vista plana pictórica de outra parte (o gerador de sinal) de um dos componentes do guia de leitor de cartão mostrado na Figura 2;
A Figura 8 é uma vista em perspectiva pictórica do gerador de sinal da Figura 7;
A Figura 9 é uma vista esquemática simplificada de um painel do SST que incorpora o guia de leitor de cartão da Figura 1 e ilustra um controlador de SST operável para controlar o SST;
A Figura 10 é um diagrama de bloco de um controlador de detector para controlar a operação do detector de leitor magnético da Figura 5 e o gerador de sinal da Figura 7;
A Figura 11 é um gráfico que ilustra um sinal do detector de leitor magnético da Figura 5 enquanto uma das mãos do cliente está presente nas proximidades do guia de leitor de cartão da Figura 1 para inserir e então remover um cartão; e
A Figura 12 é um fluxograma que ilustra a operação de componentes de software que são executados no controlador de SST da Figura 9.
Deve ser avaliado que alguns dos desenhos fornecidos estão baseados em rende- rizações de computador a partir das quais as modalidades físicas reais podem ser produzidas. Com isso, alguns desses desenhos contêm detalhes que não são essenciais para o entendimento dessas modalidades, porém irão transmitir informações uteis para um elemento versado na técnica. Portanto, nem todas as partes mostradas nos desenhos serão especificamente mencionadas. Ademais, para ajudar a esclarecer e evitar que inúmeras linhas de indicação confundam os desenhos, nem todas as referências numéricas serão mostradas em todos os desenhos. Ademais, algumas características são removidas de algumas vistas para aumentar ainda mais a clareza.
Descrição Detalhada
Primeiramente, faz-se referência à Figura 1, essa é um diagrama pictórico de uma vista em perspectiva posterior de um guia de leitor de cartão 10 de acordo com uma modalidade da presente invenção. O guia de leitor de cartão 10 compreende uma cobertura de guia de leitor de cartão 12 que define três abas dotadas de aberturas 14 por meio das quais a cobertura de guia de leitor de cartão 12 é acoplada a uma parte posterior de um painel (não mostrado na Figura 1) de um SST.
O guia de leitor de cartão 10 compreende adicionalmente uma placa de proteção 20 acoplada à cobertura de guia de leitor de cartão 12 por três parafusos 22a,b,c.
Agora também se faz referência à Figura 2, essa é um diagrama pictórico explodido que ilustra os componentes do guia de leitor de cartão 10. A Figura 2 ilustra um detector de proximidade 30 sob a forma de um detector de leitor magnético e um gerador de sinal 40 para criar um sinal de bloqueio. A Figura 2 também mostra um cartão de dados 42 (sob a forma de um cartão de tarja magnética) alinhado com o guia de leitor de cartão 10.
O guia de leitor de cartão 10 é operável para receber o cartão de tarja magnética 42, que é inserido por um cliente. Um cartão de tarja magnética possui uma área plana grande (o comprimento e largura) sobre cada um dos lados opostos e quatro bordas finas entre esses. Duas dessas bordas (anterior e posterior) 43a,b são mais estreitas do que as outras duas bordas (as bordas laterais) 44a,b. O lado de tarja magnética (o lado inferior) de um cartão se refere à área plana grande que contém uma tarja magnética 45 (mostrada em linha tracejada na Figura 2). A tarja magnética 45 fica disposta paralela às bordas laterais 44a,b.
Oposta ao lado de tarja magnética (o lado superior 47) há uma grande área plana que (tipicamente) não contém uma tarja magnética 45, porém tipicamente inclui informações da conta e do cliente gofradas nessa. Em alguns cartões, o lado superior 47 pode conter contatos de circuito integrado. Sobre o lado da tarja magnética do cartão, a tarja magnética 45 não fica centralmente localizada; em vez disso, essa fica localizada mais próxima a uma das bordas laterais (referida como a borda de tarja magnética 44a) do que à outra borda lateral (referida como a borda sem tarja magnética 44b).
Agora também se faz referência às Figuras 3 e 4, que são vistas em perspectiva anteriores e posteriores, respectivamente, da cobertura de guia de leitor de cartão 12.
A cobertura de guia de leitor de cartão 12 compreende uma parte de plástico moldado dimensionada para ser acomodada dentro, e se projetar parcialmente através, de uma abertura em um painel (não mostrado).
O guia de leitor de cartão 10 define uma entrada para cartão 50 que se estende geralmente de forma horizontal sobre o guia 10 na direção da linha central 52, a partir de uma extremidade sem tarja 54 até uma extremidade da tarja 56. Quando o cartão de tarja magnética 42 for corretamente inserido na entrada para cartão 50 por um cliente então a tarja magnética 45 no cartão de tarja magnética 42 fica localizada mais próxima à extremidade de tarja 56 do que à extremidade sem tarja 54.
O guia de leitor de cartão 10 define uma linha de fuga 58 que se estende geralmente verticalmente (perpendicular à entrada de leitor de cartão 50). O guia de leitor de cartão 10 também define uma primeira protuberância (inferior) 60.
A primeira protuberância (inferior) 60 inclui uma seção plana 62 sobre a qual o lado de tarja magnética de um cartão passa à medida que o cartão 42 é inserido. A primeira pro- tuberância (inferior) 60 também inclui uma seção ereta 64 que se estende a partir da linha de fuga 58 até uma superfície de extremidade 66. A superfície de extremidade 66 é espaçada da entrada para cartão 50 para garantir que o cartão não se projete além da superfície de extremidade 66 quando ejetado por um leitor de cartão (não mostrado) dentro do SST.
Um caminho de tarja magnética 68 é definido na seção plana 62. Essa é a porção da seção plana 62 com a qual a tarja magnética 45 sobre um cartão de dados corretamente inserido 42 estará alinhada quando o cartão 42 for inserido ou removido por um cliente. Nessa modalidade, o caminho de tarja magnética 68 fica centralizado na segunda trilha de uma tarja magnética. A segunda trilha que transporta as informações da conta do cliente para o cartão de dados 42, então a segunda trilha é a trilha que os leitores estranhos tentam ler.
A primeira protuberância 60 também define uma cavidade (melhor observada na Figura 4 e mostrada geralmente pela seta 70), que é referida aqui como a “cavidade de detector”, e que está abaixo da seção plana 62 e dentro da cobertura de guia de leitor de cartão 12.
O guia de leitor de cartão 10 define uma segunda protuberância (superior) 80 similar, alinhada, e oposta à primeira protuberância 60.
A segunda protuberância (superior) 80 inclui uma seção plana 82 (melhor observada na Figura 4) sob a qual passa um lado de tarja magnética de um cartão 42 à medida que o cartão 42 é inserido. A segunda protuberância (superior) 80 também inclui uma seção ereta 84 que se estende a partir da linha de fuga 58 até uma superfície de extremidade 86. A segunda protuberância 80 define uma cavidade 90 (referida aqui como a “cavidade de gerador de sinal”) sobre a seção plana 82 e dentro da cobertura de guia de leitor de cartão 12.
Novamente com referência à Figura 2, o detector de leitor magnético 30 é dimensionado para ser acomodado dentro da cavidade de detector 70 e é montado nessa por meio de dois parafusos 102 que se engatam no guia de leitor de cartão 10. O detector de leitor magnético 30 inclui um cabo de comunicação 104 para rotear os sinais e a força entre o detector de leitor magnético 30 e um controlador externo (não mostrado na Figura 2). Tal controlador poderia ficar tipicamente localizado em um SST onde o guia de leitor de cartão 10 está instalado.
Similarmente, o gerador de sinal 40 é dimensionado para ser acomodado dentro da cavidade de gerador de sinal 90 e é montado nessa por meio de dois parafusos 106 que se engatam no guia de leitor de cartão 10. O gerador de sinal 40 também inclui um cabo de saída 108 para rotear os sinais e a força entre o gerador de sinal 40 e o controlador externo (não mostrado na Figura 2).
Um tubo de drenagem 109 também é fornecido para drenar qualquer ingresso de água na entrada para cartão 50.
Agora faz-se referência à Figura 5, essa é uma vista plana pictórica de parte do detector de leitor magnético 30. O detector de leitor magnético 30 compreende uma trilha em placa de circuito impresso (pcb) 110 na qual fica disposta parte de um sensor capacitivo 112 e um circuito de unidade eletrônica (não mostrado) localizado abaixo da trilha pcb 110.
O detector de leitor magnético 30 é fisicamente configurado para se conformar ao formato da cavidade de detector 70 de modo que quando o detector de leitor magnético 30 for inserido na cavidade de detector 70 a trilha pcb 110 se encaixe firmemente no lugar.
O sensor capacitivo 112 opera de maneira similar a um sensor capacitivo de proxi-midade, conforme será descrito agora. O sensor capacitivo 112 compreende uma placa de transmissão 114 separada de uma placa de recepção 115 por uma trilha linear (uma faixa terrestre) 116. A placa de transmissão 114, placa de recepção 115, e a faixa terrestre 116 são definidas como trilhas de condução na trilha pcb 110.
A faixa terrestre 116 fica localizada na trilha pcb 110 de modo que quando o detector de leitor magnético 30 for inserido na protuberância inferior 60 do guia de leitor de cartão 10, a faixa terrestre 116 esteja alinhada com o caminho da tarja magnética 68. Em particular, a faixa terrestre 116 é alinhada com a segunda trilha do caminho de tarja magnética 68. Isso é ilustrado na Figura 6, que é uma vista em perspectiva pictórica do guia de leitor de cartão 10, com a cobertura de guia de leitor de cartão 12 mostrada como parcialmente transparente para exibir o detector de leitor magnético 30.
O sensor capacitivo 112 opera ao transmitir um sinal alternado sobre a placa de transmissão 114, isso cria um campo elétrico entre a placa de transmissão 114 e a placa de recepção 115 que é arqueada sobre a faixa terrestre 116, o entreferro no arco que proporci- ona a dielétrica. Se um material (como um leitor estranho, ou um cartão de dados) for inserido nesse campo elétrico então a dielétrica muda, isso muda a fase e a magnitude do campo elétrico. Isso é detectado pela placa de recepção 115.
O conjunto de circuitos de processamento de unidade e sinal (não mostrado) fica localizado em uma unidade pcb 117 (localizada abaixo da trilha pcb 110, como mostrado na Figura 6) para fornecer um sinal alterando e detectar as mudanças de fase e magnitude.
A geometria, configuração e localização da placa de transmissão 114, placa de recepção 115, e a faixa terrestre 116 otimizam a probabilidade de o sensor capacitivo 112 detectar um leitor estranho, pois qualquer leitor estranho deve ficar localizado em um ponto sobre o qual a segunda trilha da tarja magnética do cartão irá passar, e o campo elétrico fica localizado ao longo desse caminho.
A trilha pcb 110 também incluir dois sensores magnéticos 118a,b montados em um lado inferior dessa.
O cabo de comunicação 104 transmite um sinal de cada um dos dois sensores magnéticos 118, energia para suprir o sensor capacitivo 112, e um sinal de resposta do sensor capacitivo 112.
Agora faz-se referência às Figuras 7 e 8, essas são uma vista plana e em perspectiva pictórica respectivamente, de parte do gerador de sinal 40 mostrado em relação ao caminho de tarja magnética 68.
O gerador de sinal 40 compreende um par de unidades de bobina indutiva 120a,b. Cada unidade de bobina indutiva 120a,b compreende um núcleo de ferrite geralmente em forma de C (quando observado de lado) 122a,b que possui polos opostos (polo norte 124a,b (apenas 124a é mostrado) e polo sul 126a,b) em extremidades opostas, e são enroladas com o fio 128a,b em uma porção central. Cada unidade de bobina indutiva 120a,b é acionada por um sinal do controlador externo (não mostrado). Os núcleos de ferrite em forma de C garantem que a maior parte do campo eletromagnético gerado pelas unidades de bobina indutiva 120a,b se estende para baixo em direção ao caminho de tarja magnética 68, em vez de para cima.
Cada unidade de bobina indutiva 120a,b transpõe o caminho de tarja magnética 68, porém as duas unidades de bobina indutiva são longitudinalmente deslocadas uma em re-lação à outra (como mostrado na Figura 7). Assim, pelo menos uma das duas bobinas indutivas 120a,b não é centralizada no caminho de tarja magnética 68. Esse deslocamento longitudinal torna mais difícil para um fraudador filtrar o sinal combinado das duas unidades de bobina indutiva 120a,b.
Um dos dois sensores magnéticos 118a,b está alinhado com um ponto central entre os polos 124a,126a do primeiro núcleo de ferrite 122a, o outro dos dois sensores magnéticos 118b está alinhado com um ponto central entre os polos do segundo núcleo de ferrite 122b. cada um dos dois sensores magnéticos 118a,b mede o sinal magnético presente. Se as duas bobinas indutivas 120a,b estiverem ativas então um grande sinal magnético deve ser detectado por cada um dos dois sensores magnéticos 118a,b.
Agora também se faz referência à Figura 9, essa é um diagrama pictórico de um painel 140 de um SST 150 que inclui o guia de leitor de cartão 10, e mostra o cartão de dados 42 parcialmente inserido nesse.
Um leitor de cartão motorizado 170 (ilustrado em linha tracejada) é alinhada com, e localizada atrás, do guia de leitor de cartão 10 de modo que um caminho de transporte de cartão (não mostrado) no leitor de cartão 170 se alinhe com a entrada para cartão 50 do guia de leitor de cartão 10. O leitor de cartão 170 inclui um controlador de leitor de cartão 172 para controlar a operação do leitor de cartão 170.
Nessa modalidade o leitor de cartão motorizado pertence à Sankyo Seiki Mfg Ltd at 1-17-2, Shinbashi, Minato-Ku, Tokyo, 1058633, Japão.Entretanto, qualquer outro leitor de cartão motorizado adequado poderia ser usado.
O SST também inclui um controlador de SST 174, que inclui um circuito de controle de guia de cartão 180 implementado como uma placa de expansão que se encaixa em uma placa-mãe (não mostrada) sobre a qual um processador 182 é montado. O processador 182 executa um programa de controle de SST 184.
O programa de controle de SST 184 controla a operação do SST, inclusive se comunica com módulos como o leitor de cartão 170, e apresenta uma sequência de telas a um cliente para orientar o cliente durante uma transação.
Agora também se faz referência à Figura 10, essa é um diagrama de bloco simplificado do circuito de controle de guia de cartão 180 que é usado para controlar os componentes eletrônicos no guia de leitor de cartão 10 e para indicar se um leitor estranho pode estar presente.
O circuito de controle 180 recebe cinco entradas. Três dessas entradas são alimentadas em um detector 190, as outras duas entradas são alimentadas em um monitor 200.
Uma das entradas de detector (o estado de chave de largura) 202 vem do leitor de cartão 170 e indica o estado de uma chave de largura (não mostrada) no leitor de cartão 170. Conforme é conhecido na técnica, quando a chave de largura for fechada, isso indica que um objeto inserido no leitor de cartão 170 possui uma largura que corresponde àquela de um cartão de dados padrão.
Outra entrada de detector (o estado de obturador) 204 indica o estado de um obturador (não mostrado) no leitor de cartão 170. O obturador pode ser aberto ou fechado e controla o acesso a um caminho de leitor de cartão dentro do leitor de cartão 170. O obturador 170 somente é aberto pelo controlador de leitor de cartão 172 (Figura 9) dentro do leitor de cartão 170 se a chave de largura estiver fechada e uma cabeça de pré-leitura magnética (não mostrada) no leitor de cartão 170 detectar uma tarja magnética. Conforme é conhecido na técnica, a cabeça de pré-leitura é usada para garantir que um cartão de dados seja inserido na orientação correta.
A terceira entrada de detector (do sensor capacitivo 112) 206 indica o estado do sinal de saída do sensor capacitivo 112. A entrada de sensor capacitivo 206 indica se um objeto está presente nas proximidades do caminho de tarja magnética 68.
As duas entradas 210,212 (referidas como entradas de sinal magnético) que são alimentadas no monitor 200 são originadas dos dois sensores magnéticos 118a,b. Essas entradas de sinal magnético 210,212 indicam a presença de um sinal magnético em cada um dos dois sensores magnéticos 118a,b respectivamente.
O detector 190 inclui um conjunto de circuitos lógicos (não mostrado em detalhes) e fornece uma saída ativa 220 (referida como o sinal de bloqueio) quando a chave de largura estiver aberta (a entrada de estado de chave de largura 202 está ativa), o obturador é aberto (a entrada de estado de obturador 204 está ativa), e um objeto estranho é detectado pela entrada de sensor capacitivo 206 (essencialmente essa é uma função Booleana AND). Quando ocorrer essa condição, o circuito de controle 180 gera um sinal de bloqueio. Isso deve ocorrer sempre que um cartão for inserido por um cliente, pois o cartão inserido muda o valor dielétrico do entreferro sobre o sensor capacitivo 112.
O sinal de bloqueio 220 é alimentado em um circuito gerador de números aleatórios 230 (que pode gerar números verdadeiramente aleatórios ou pseudoaleatórios). Os circuitos de geração de números aleatórios são bem conhecidos pelos elementos versados na técnica, assim esses não serão descritos em detalhes aqui.
O circuito gerador de números aleatórios 230 proporciona duas saídas: um primeiro sinal aleatório 232 e um segundo sinal aleatório 234. Essas duas saídas 232,234 (que contêm sinais aleatórios diferentes) são alimentadas em um circuito acionador de bobina 240.
O circuito acionador de bobina 240 gera dois sinais de base (um primeiro sinal de base e um segundo sinal de base), cada um centralizado em aproximadamente 2kHz. O circuito acionador de bobina 240 aplica o primeiro sinal aleatório 232 ao primeiro sinal de base; e o segundo sinal aleatório 234 ao segundo sinal de base, e emite esses como um primeiro sinal de acionamento 242 e um segundo sinal de acionamento 244 respectivamente. Nessa modalidade, os sinais aleatórios estão sob a forma de uma sequência padrão de bits. O circuito acionador de bobina 240 utiliza os sinais aleatórios (as sequências padrão de bits) para mudar o ciclo de funcionamento de cada um dos primeiro e segundo sinais de base. Ou seja, os sinais aleatórios são usados para fornecer modulação de largura de pulso dos sinais de 2kHz. O ponto importante é que os sinais aleatórios 232,234 são usados para conferir alguma aleatoriedade aos sinais de base normais (2kHz). Essa aleatoriedade pode compreender uma modulação de largura de pulso, modulação de amplitude, sobrepor um componente de alta frequência a um sinal de base, ou qualquer outra técnica conveniente. Essa aleatoriedade acrescentada torna a filtragem dos sinais mais difícil.
O primeiro sinal de acionamento 242 é emitido à primeira unidade de bobina indutiva 120a; e o segundo sinal de acionamento 244 é emitido à segunda unidade de bobina indutiva 120b. Assim, os primeiro e segundo sinais de unidade 242,244 são os sinais que acionam as unidades de bobina indutiva 120a,b.
Os primeiro e segundo sinais de unidade 242,244 também são emitidos ao monitor 200. O principal propósito do monitor 200 é garantir que o detector de leitor magnético 30 não seja (i) bloqueado por um sinal externo, ou (ii) exibido de modo que esse não detecte um leitor estranho. Para atingir esse objetivo, o monitor 200 monitora continuamente as duas entradas de sinal magnético 210,212 a partir dos dois sensores magnéticos 118a,b. Como mencionado acima, essas entradas de sinal magnético 210,212 indicam a presença de sinais eletromagnéticos nos dois sensores magnéticos 118a,b.
O monitor 200 correlaciona essas duas entradas de sinal magnético 210,212 com o sinal de bloqueio 220. Devido aos atrasos de tempo na criação de um campo eletromagnético nas unidades de bobina 120, haverá um curto atraso entre cada sinal de acionamento de bobina 242,244 que está se tornando ativo, e os dois sensores magnéticos 118a,b que detectam um campo eletromagnético. Então, haverá um atraso entre os sinais de unidade de bobina 242,244 que estão se tornando ativos e as entradas de sinal magnético 210,212 que estão se tornando ativas.Similarmente, quando os sinais de unidade de bobina 242,244 estiverem inativos, haverá um curto atraso entre as entradas de sinal magnético 210,212 que estão inativas.
Se o monitor 200 detectar que uma entrada de sinal magnético 210,212 está ativa no momento em que o sinal de acionamento de bobina associado 242,244 acabou de se tornar ativo, então isso pode indicar que uma terceira pessoa está tentando bloquear o detector de leitor magnético 30. Isso porque deveria haver um atraso de tempo entre o sinal de acionamento de bobina 242,244 que está se tornando ativo e um campo eletromagnético que está sendo detectado. Se não houver atraso de tempo, então a entrada de sinal magnético 210,212 que foi detectada como ativa deve estar ativa antes de o sinal de acionamento de bobina ser ativado. Se ocorrer tal evento em “m” ocasiões consecutivas, então o monitor 200 ativa uma saída de ataque de bloqueio 252. A saída de ataque de bloqueio 252 indica que um campo eletromagnético está presente e não foi gerado pelas unidades de bobina 120a,b. Nessa modalidade, “m” é quatro, então a saída de ataque de bloqueio 252 é ativada se essa condição ocorrer em quatro ocasiões consecutivas.
Similarmente, se o monitor 200 detectar que uma entrada de sinal magnético 210,212 está inativa no momento em q eu o sinal de acionamento de bobina associado 242,244 acabou de se tornar inativo, então isso pode indicar que uma terceira pessoa está tentando proteger (ou ocultar) o detector de leitor magnético 30 do campo eletromagnético gerado pelas unidades de bobina 120a,b. Isso porque deve haver um atraso de tempo (um intervalo) entre o sinal de acionamento de bobina 242,244 que está se tornando inativo e o campo eletromagnético gerado por essas unidades de bobina 120a,b que é reduzido para zero. Se não houver atraso de tempo, então a entrada de sinal magnético 210,212 que foi detectada como inativa deve estar inativa antes de o sinal de acionamento de bobina ser inativado. Se tal evento ocorrer em “n” ocasiões consecutivas, então o monitor 200 ativa uma saída fraca 254. A saída de ataque fraca 254 indica que nenhum campo eletromagnético está presente mesmo que as unidades de bobina 120a,b estejam gerando (ou tentando gera) um campo eletromagnético. Isso pode indicar que uma terceira pessoa está tentando proteger (ou ocultar) as duas unidades de bobina indutiva 120a,b para impedir que essas bloqueiem um leitor estranho. Nessa modalidade, “n” é quatro, então a saída fraca 254 é ativada se essa condição ocorrer em quatro ocasiões consecutivas.
Se ambos os sensores magnéticos 118a,b detectarem sinais eletromagnéticos que se correlacionam com os primeiro e segundo sinais de unidade 242,244, então o monitor 200 ativa uma saída normal (OK) 256 para indicar que os sinais de bloqueio corretos foram detectados a partir das unidades de bobina indutiva 120a,b. Em outras palavras, se ambos os sensores magnéticos 118a,b detectarem sinais eletromagnéticos que são corretamente deslocados dos primeiro e segundo sinais de unidade 242,244 respectivamente, então o monitor 200 ativa a saída normal 256. Nessa modalidade, corretamente deslocado significa que há um atraso de tempo entre cada sensor magnético 118a,b e seu primeiro e segundo sinal de acionamento associado 242,244 que corresponde a um atraso de tempo esperado.
O circuito de guia de cartão 180 também inclui um processador local 260 que executa firmware 262. O firmware 262 faz interface com o conjunto de circuitos lógicos no circuito de guia de cartão 180, e se comunica com o programa de controle de SST 184 através de uma interface USB 264.
O processador local 260 recebe as três saídas 252,254,256 do monitor 200 e também o sinal de bloqueio 220, e o firmware 262 decide se deve acionar um alarme com base no estado desses sinais.
O firmware 262 pode transmitir um sinal de alarme se o sinal de bloqueio 220 estiver ativo por mais tempo do que um período de tempo predeterminado, por exemplo, um minuto, ou se a saída fraca 254 ou a saída de ataque de bloqueio 252 estiver ativa, ou se a saída fraca 254 ou a saída de ataque de bloqueio 252 estiver ativa por mais tempo do que um tempo predeterminado (por exemplo, cinco segundos).
O firmware 262 se comunica com o programa de controle de SST 184 e fornece um sinal de alarme (que pode ser ativo ou inativo) através da interface USB 264. Isso permite que o programa de controle de SST 184 aja se o sinal de alarme estiver ativo. O firmware 262 também pode incluir um agente de protocolo simples de gerenciamento de rede (SNMP) (não mostrado) que transmite um sistema de alarme a um centro de gerenciamento remoto (não mostrado) se o sinal de alarme for ajustado como ativo pelo firmware 262.
Durante a operação, quando um cliente insere o cartão de dados 42, a chave de largura é fechada e a cabeça de pré-leitura detecta a tarja magnética 45 no lado inferior do cartão 42. O leitor de cartão 170 então abre o obturador. A entrada de sensor capacitivo 206 indica que um objeto (o cartão de dados 42) está presente. Essa combinação faz com que o detector 190 ative o sinal de bloqueio 220.
O sinal de bloqueio ativo 220 faz com que o gerador de números aleatórios 230 gere os primeiro e segundo sinais aleatórios 232,234, com que a unidade de bobina 240 seja aplicado aos primeiro e segundo sinais de base para gerar os primeiro e segundo sinais de acionamento 242,244, que agora possuem ciclos de funcionamento diferentes. Esses sinais 242,244 são usados para alimentar as unidades de bobina indutiva 120a,b respectivamente, criando campos eletromagnéticos em torno do cartão de dados 42. Nessa modalidade, os sinais aleatórios 232,234 são fluxos de bits contínuos que são aplicados aos sinais de base à medida que os sinais de base estão sendo gerados.
O monitor 200 tenta correlacionar as duas entradas 210,212 a partir dos dois sensores magnéticos 118a,b com os primeiro e segundo sinais de unidade 242,244.
Se os sinais se correlacionarem (ou seja, as transições estiverem corretas e ocorrerem aproximadamente no atraso de tempo correto) então o monitor 200 ativa a saída normal (OK) 256.
Se quando o primeiro sinal de acionamento 242 estiver ativo, a entrada de sinal magnético 210 já estiver ativa, então o monitor 200 registra isso como um bloqueio potencial e acrescenta um contador. Se isso ocorrer quatro vezes seguidas, então o monitor 200 ativa a saída de ataque de bloqueio 252. Se isso não ocorrer quatro vezes seguidas, por exemplo, na terceira ocasião o estado estiver correto, então o monitor 200 reinicia o contador.
Similarmente, se quando o segundo sinal de acionamento 244 estiver inativo, a entrada de sinal magnético 212 já estiver inativa, então o monitor 200 registra isso como um ataque de proteção potencial e acrescenta um contador. Se isso ocorrer quatro vezes seguidas, então o monitor 200 ativa a saída fraca 254. Se isso não acontecer quatro vezes seguidas, por exemplo, na segunda ocasião o estado estiver correto, então o monitor 200 reinicia o contador.
Nessa modalidade, se o sinal de ataque de bloqueio 252 ou a saída fraca 254 estiver ativo, então o circuito de controle de guia de cartão 180 (especificamente, o firmware 262) transmite um alarme ao programa de controle de SST 184. Isso faz com que o programa de controle de SST 184 devolva o cartão de dados 42 ao cliente e então retira o SST 150 de funcionamento e envia um sinal de alarme a um centro de gerenciamento remoto (não mostrado) para solicitar uma visita de um engenheiro de serviço.
Outra característica dessa modalidade é que se pode verificar se o guia de leitor de cartão 10 foi afetado, por exemplo, ao remover o guia de leitor de cartão 10 do painel 140 e substituir o guia de leitor de cartão 10 por um guia de leitor falso que incorpora um leitor estranho. Uma vez removido do painel 140, o guia de leitor de cartão 10 pode ser colocado por um fraudador dentro do SST 150 de modo que esse continue a enviar sinais ao circuito de controle de guia de cartão 180, porém não é capaz de bloquear o leitor estranho, pois o mesmo está muito distante do leitor estranho. Essa modalidade detecta esse tipo de atividade ao correlacionar um sinal do guia de leitor de cartão 10 a um sinal do leitor de cartão 170, como será descrito agora com referência às Figuras 11 e 12.
A Figura 11 é um gráfico 270 que ilustra um sinal do detector de leitor magnético 30 enquanto uma das mãos do cliente está presente nas proximidades do guia de leitor de cartão 10.
Como mostrado na Figura 11, há duas áreas principais onde um sinal é positivo, ou seja, onde a mão do cliente está presente durante a inserção do cartão (região 272) e onde a mão do cliente está presente durante a remoção do cartão (região 274).
Na zona de inserção de cartão 272, quando a mão do cliente se aproximar do guia de leitor de cartão 10 para inserir o cartão de dados 42, o detector de leitor magnético 30 gera um sinal crescente 280; enquanto, quando a mão do cliente não estiver sobre o guia de leitor de cartão 10 após a inserção do cartão de dados 42, o detector de leitor magnético 30 gera um sinal decrescente 282.
Na zona de remoção de cartão 274, quando a mão do cliente se aproximar do guia de leitor de cartão 10 para remover o cartão de dados 42, o detector de leitor magnético 30 gera um sinal crescente 284; enquanto, quando a mão do cliente não estiver sobre o guia de leitor de cartão 10 após a remoção do cartão de dados 42, o detector de leitor magnético 30 gera um sinal decrescente 286.
A Figura 12 é um fluxograma 300 que ilustra a operação do programa de controle de SST 184 em relação à detecção da presença do cliente enquanto um cliente está inserido o cartão de dados 42. Essas etapas são realizadas simultaneamente com, e independentemente de, algumas das etapas realizadas pelo circuito de controle de guia de cartão 180 da Figura 10.
Inicialmente, o programa de controle de SST 184 executa uma sequência de atração (etapa 302) durante a qual uma tela é apresentada solicitando que um cliente insira seu cartão de dados.
O programa de controle de SST 184 aguarda a notificação do software (drivers e/ou provedores de serviço) associado ao leitor de cartão 170 que um cartão de dados foi recebido no leitor de cartão 170 (etapa 304).
Uma vez que um cartão de dados foi recebido, o programa de controle de SST 184 verifica se um cliente foi detectado pelo detector de leitor magnético 30 (etapa 306). Nessa modalidade, isso é implementado pelo firmware 262 notificando o programa de controle de SST 184 quando o sinal de bloqueio (na saída 220 do detector 190) está ativo. Isso porque o sinal de bloqueio está apenas ativo quando a chave de largura estiver fechada, o obturador estiver aberto, e o detector de leitor magnético 30 detectar o cliente (e/ou o cartão do cliente).
Se um cliente for detectado (tipicamente a mão do cliente ainda está suficientemente próxima ao guia de leitor de cartão 10 que será detectado pelo detector de leitor magnético 30) então o programa de controle de SST 184 reinicia um contador (etapa 308) e continua com a transação normalmente (etapa 310).
Se um cliente não for detectado, então um evento de alarme é acionado pelo programa de controle de SST 184 (etapa 312).
O programa de controle de SST 184 então acrescenta um contador (etapa 314) e verifica se um critério predeterminado foi cumprido (etapa 316). Esse critério predeterminado pode ser estabelecido de modo que um único evento de alarme satisfaça o critério; alternativamente, múltiplos eventos de alarme consecutivos podem ser exigidos. Nessa modalidade, dois eventos de alarme sucessivos são exigidos (ou seja, dois clientes em uma fila não devem ser detectados) antes de o programa de controle de SST 184 transmitir um alarme ao centro de gerenciamento remoto.
Se o critério predeterminado não for cumprido, então a transação procede normalmente (etapa 310).
Se o próximo cliente for detectado pelo detector de leitor magnético 30 então o programa de controle de SST 184 reinicia o contador (etapa 308) e procede com aquela transação (etapa 310).
Se o próximo cliente não for detectado pelo detector de leitor magnético 30, então o critério predeterminado terá sido cumprido (dois clientes sucessivos não detectados). Em tal caso, o programa de controle de SST 184 transmite um sinal de alarme ao centro de gerenciamento remoto (etapa 318).
O programa de controle de SST 184 então devolve o cartão de dados 42 ao cliente, conclui a transação, retira o SST 150 de funcionamento (etapa 320) até um engenheiro de serviço (enviado pelo centro de gerenciamento remoto) visitar o SST 150 e confirmar que o guia de leitor de cartão 10 está operando corretamente e não foi movido.
Deve ser avaliado agora que essa modalidade permite que o SST 150 verifique se o guia de leitor de cartão 10 foi removido tentando correlacionar um sinal do guia de leitor de cartão 10 a um sinal do leitor de cartão 170.
Várias modificações podem ser feitas na modalidade descrita acima dentro do escopo da invenção, por exemplo, em outras modalidades, o número de unidades de bobina indutiva 120 pode ser maior do que dois. Em outras modalidades, as unidades de bobina indutiva 120 podem ser acionadas em uma frequência exceto 2kHz.
Em outras modalidades, o número de vezes seguidas que uma correlação deve estar incorreta antes de o sinal apropriado ser ativado pode ser mais ou menos do que quatro, e pode se diferir entre a saída de ataque de bloqueio e a saída fraca.
Em outras modalidades, o circuito de controle 180 pode incluir um alarme embutido.
Em outras modalidades o formato das protuberâncias pode se diferir daqueles descritos acima.
Em outras modalidades, o detector de leitor magnético 30 pode ficar localizado fora do guia de leitor de cartão; por exemplo, o detector de leitor magnético 30 pode ser montado diretamente sobre o painel de SST.
Em outras modalidades, em vez de utilizar um sinal digital aleatório (um padrão de bits) sobreposto a um sinal fixo; o gerador de sinal aleatório pode criar um sinal analógico aleatório (ou seja, um sinal de frequência continuamente variável).
Em outras modalidades, em vez de, ou além de, deslocar as unidades de bobina longitudinalmente, as unidades de bobina podem ser lateralmente deslocadas umas em relação às outras.
As etapas dos métodos descritos aqui podem ser realizadas em qualquer ordem adequada, ou simultaneamente quando apropriado.
Os termos “compreendendo”, “incluindo”, “incorporando”, e “possuindo” são usados aqui para indicar uma lista aberta de um ou mais elementos ou etapas, não uma lista fechada. Quando tais termos forem usados, esses elementos ou etapas na lista não são exclusivos de outros elementos ou etapas que podem ser adicionados à lista.
Exceto onde indicado em contrário pelo contexto, os termos “um” e “uma” são usados aqui para indicar pelo menos um dos elementos, números inteiros, etapas, características, operações, ou componentes mencionados, porém não excluem elementos, números inteiros, etapas, características, operações, ou componentes adicionais.
A presença de palavras e frases maiores como "um ou mais”, "pelo menos”, "porém sem caráter limitativo" ou outras frases similares em alguns casos não significa, e não devem ser interpretadas como limitativa em alguns casos onde tais frases maiores não são usadas.

Claims (14)

1.Transmissor de sinal eletromagnético (40) para prevenção contra fraude em um terminal de autosserviço (150), o transmissor de sinal eletromagnético (40) CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma pluralidade de unidades de bobina (120a, b) e a pluralidade de unidades de bobina (120a, b) compreendem: uma primeira unidade de bobina indutiva (120a) que compreende um primeiro par de polos opostos (124a, 126a); e uma segunda unidade de bobina indutiva (120b) que compreende um segundo par de polos opostos (124b, 126b), onde o segundo par de polos opostos (124b, 126b) é deslocado do primeiro par de polos opostos (124a, 126a) em pelo menos duas dimensões.
2.Transmissor de sinal eletromagnético (40), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que as primeira e segunda unidades de bobina indutiva (120a, b) são montadas em uma placa de circuito.
3.Transmissor de sinal eletromagnético (40), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que os primeiro e segundo pares de polos opostos (124a, 126a, 124b, 126b) são orientados de modo que quando a placa de circuito for montada em um guia de leitor de cartão (10), os primeiro e segundo pares de polos opostos (124a, 126a, 124b, 126b) são orientados transversalmente a um caminho ao longo do qual uma tarja magnética (45) sobre um cartão de dados (42) se move.
4.Transmissor de sinal eletromagnético (40), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que cada unidade de bobina indutiva (120a, b) compreende um núcleo de ferrite geralmente em forma de C (122a, b) enrolado com fio (128a, b) em uma porção central.
5.Transmissor de sinal eletromagnético (40), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente um controlador externo (180) para criar um primeiro sinal de acionamento (242) para a primeira unidade de bobina indutiva (120a) e um segundo sinal de acionamento (244) para a segunda unidade de bobina indutiva (120b).
6.Transmissor de sinal eletromagnético (40), de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o controlador externo (180) inclui um circuito (240) de unidade de bobina indutiva operável para criar um sinal para cada unidade de bobina indutiva (120a, b) que possui uma frequência que salta periodicamente dentro de uma faixa definida.
7.Transmissor de sinal eletromagnético (40), de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o controlador externo (180) inclui um circuito (240) de unidade de bobina indutiva operável para criar um sinal que possui uma frequência fixa para cada unidade de bobina indutiva (120a, b).
8.Transmissor de sinal eletromagnético (40), de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o controlador externo (180) também inclui um circuito gerador de sinal aleatório (230) para criar um primeiro sinal aleatório para sobreposição à frequência fixa para excitar a primeira unidade de bobina indutiva (120a), e criar um segundo sinal aleatório diferente para sobreposição à frequência fixa para excitar a segunda unidade de bobina indutiva (120b).
9.Transmissor de sinal eletromagnético (40), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o gerador de sinal aleatório cria um sinal digital aleatório.
10.Transmissor de sinal eletromagnético (40), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o gerador de sinal aleatório cria um sinal analógico ale-atório.
11.Transmissor de sinal eletromagnético (40), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro par de polos opostos (124a, 126a) é deslocado do segundo par de polos opostos (124b, 126b) no mesmo plano.
12.Método para energizar um transmissor de sinal eletromagnético (40) para pre-venção contra fraude em um terminal de autosserviço (150), o método CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: criar um primeiro sinal de acionamento (242) que compreende uma frequência de base fixa à qual um sinal aleatório é sobreposto; criar um segundo sinal de acionamento (244) que compreende uma frequência de base fixa à qual um sinal aleatório diferente é sobreposto; energizar uma primeira unidade de bobina indutiva (120a) utilizando o primeiro sinal de acionamento (242) criado; e energizar uma segunda unidade de bobina indutiva (120b), longitudinalmente deslocada da primeira unidade de bobina indutiva (120a), utilizando o segundo sinal de acionamento (244) criado.
13.Terminal de autosserviço (SST) (150), CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um leitor de cartão (160) operável para detectar a apresentação de um cartão (42); guia de leitor de cartão (10) montado em um painel do terminal de autosserviço (150) e alinhado com o leitor de cartão (160); e transmissor de sinal eletromagnético (40) localizado dentro do guia de leitor de cartão (10) e compreendendo: uma primeira unidade de bobina indutiva (120a) que inclui um primeiro par de polos opostos (124a, 126a); e uma segunda unidade de bobina indutiva (120b) que inclui um segundo par de polos opostos (124b, 126b), onde o segundo par de polos opostos (124b, 126b) é deslocado do primeiro par de polos opostos (124a, 126a) em pelo menos duas dimensões.
14.Terminal de autosserviço (150), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o terminal de autosserviço (150) compreende adicio-nalmente um sensor de proximidade localizado dentro do guia de leitor de cartão (10) ope- rável para detectar o cartão de um cliente enquanto o cartão é apresentado pelo cliente.
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