BR102012000764A2 - Sistema para conexão de dois componentes construtivos, cavalete de suporte para tal e conjunto de espelhos para veículos automotores dotados desses - Google Patents
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Abstract
SISTEMA PARA CONEXÃO DE DOIS COMPONENTES CONSTRUTIVOS, CAVALETE DE SUPORTE PARA TAL E CONJUNTO DE ESPELHOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES DOTADOS DESSES. É descrito um sistema para conexão de dois componentes construtivos, um cavalete para tal bem como um conjunto de espelhos para veículos automotores dotados desses. Um primeiro componente construtivo (6) possui a forma de um conector tubular (8) aberto em pelo menos um lado, em que são providas no conector (8) uma primeira superfície de contato (60) e uma primeira ranhura (26). Um segundo elemento de conexão (4) possui a forma de um cavalete (12) inserível com jogo no conector tubular (8), em que o cavalete (12) compreende um corpo base (14). No corpo base (14) é provido um primeiro pino de retenção (36) para engate na primeira ranhura (26) e uma superfície guia (58) disposta atrás do pino de retenção (36), em que a superfície guia (58) é atribuída à primeira superfície de contato (60) e é inclinada a esta num ângulo agudo. Um dispositivo de fixação (44) traspassa o conector (8) no lado (22) oposto à primeira superfície de contato (60) e, durante acionamento, pressiona contra uma primeira superfície de pressão (66) no corpo base (14), para que a superfície guia (58) inclinada pressione contra a primeira superfície de contato (60) e, assim, enviese o cavalete (12) no conector (8).
Description
SISTEMA PARA CONEXÃO DE DOIS COMPONENTES CONSTRUTIVOS, CAVALETE DE SUPORTE PARA TAL E CONJUNTO DE ESPELHOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES DOTADOS DESSES
A invenção se refere a um sistema para conexão de dois componentes construtivos, a um cavalete para tal sistema, bem como a um conjunto de espelhos para veículos automotores com tal sistema.
Ao conectar dois componentes construtivos, dos quais um, pelo menos, é em formato tubular ou de manga, e que são inseridos um no outro, para conexão, ao longo de uma parcela conhecida de sua respectiva extensão longitudinal, freqüentemente surge, na prática, a necessidade de construir essa conexão de inserção não de modo solto, mas sim seguro, no sentido de uma fixação posicionai de ambos os componentes construtivos entre si que não possa ser girada nem deslocada. A necessidade de uma prevenção da rotação pode ser atendida de modo especialmente simples pelo fato de que ambos os componentes construtivos não contêm seções transversais complementares/ circulares, mas sim seções transversais complementares/ angulares, especialmente complementares/quadrangulares (por exemplo, na forma de tubos quadrados ou conectores quadrados). Após uma inserção de ambos os componentes construtivos um no outro com as respectivas seções transversais - exceto por um determinado jogo - ambos os componentes construtivos contêm, essencialmente, uma relação posicionai entre os dois componentes construtivos que não pode ser girada.
Para garantir os movimentos axiais relativos de ambos os componentes construtivos em relação um ao outro são conhecidas na prática uma multiplicidade de técnicas de conexão, por exemplo, parafusos ou pinos, os quais atravessam as paredes de ambos os componentes construtivos em orifícios formados e mutuamente alinhados, conexões de retenção ou de encaixe, com elementos de retenção posicionados embaixo do elemento elástico no componente construtivo, os quais engatam numa cavidade de retenção complementar no outro componente construtivo, etc. Além disso, é prática comum conectar dois componentes construtivos, inseridos um no outro, por meio de um ponto de solda ou solda longitudinal, uma colagem no formato da superfície ou no formato de ponto ou similar.
Ambas as possibilidades citadas por último possuem a desvantagem de que, em geral, uma separação de ambos os componentes construtivos não é mais dada de maneira livre de danos. Pinos ou pernos que, um com o outro, atravessam ambos os componentes construtivos em orifícios localizados em alinhamento, devem ser, por sua vez, assegurados (parafusos, arruela de segurança etc.) e parecem, freqüentemente, pouco atrativos, com base nas seções de perno ou pino acima citadas da circunferência externa dos componentes construtivos inseridos um no outro. Dispositivos de retenção de esfera ou similares possuem, muitas vezes, forças de retenção pequenas e são, além disso, muito complexos e, com isso, caros.
De DE 60025104T2 ou EP108685581 é conhecido um sistema para a conexão de dois componentes construtivos que compreende um primeiro elemento de fixação em forma de um conector tubular aberto em um dos lados e um segundo elemento de conexão em forma de um cavalete inserível com jogo no conector tubular, no conector sendo provida uma primeira superfície de contato e uma primeira ranhura. O cavalete compreende um corpo base no qual é provido um primeiro pino de retenção para engate com a primeira ranhura e uma superfície guia disposta, na direção de inserção, atrás do primeiro pino de retenção, em que a superfície guia é atribuída à primeira superfície de contato e está inclinada em relação a esta em um ângulo agudo. Por meio de um dispositivo de fixação, o qual, durante o acionamento, pressiona contra uma primeira superfície de pressão sobre o corpo base para que a superfície guia inclinada pressione contra a primeira superfície de contato e, assim, enviese o cavalete no suporte.
Em vista disso, a presente invenção tomou por tarefa prover um sistema em questão para conexão de dois componentes construtivos, com a qual ambos os componentes construtivos podem ser fixados posicionalmente entre si com pouca complexidade de montagem e de uma maneira estética convincente.
Para solução dessa tarefa, a presente invenção sugere, de acordo com um primeiro aspecto - reivindicação 1 - um sistema para conexão de dois componentes construtivos, com um primeiro elemento de conexão na forma de um conector tubular aberto em um lado, em que é provida no conector uma primeira superfície de contato e uma primeira ranhura, um segundo elemento de conexão na forma de um conector tubular, com um cavalete inserível com jogo, em que o cavalete compreende um corpo base, em que no corpo base é provido um primeiro pino de retenção para engate na primeira ranhura e uma (na direção de introdução do segundo elemento de conexão no primeiro elemento de conexão) superfície guia disposta atrás do pino de retenção, em que a superfície guia é atribuída à primeira superfície de contato e é inclinada a esta num ângulo agudo, e um dispositivo de fixação, o qual traspassa o conector na primeira superfície de contato no lado oposto e que pressiona, durante acionamento, contra uma primeira superfície de pressão no corpo base, pelo que a superfície guia inclinada pressiona contra a primeira superfície de contato e, assim, enviesa o cavalete no conector.
De acordo com um segundo aspecto da invenção - reivindicação 9 - é fornecido um sistema para conexão de dois componentes construtivos, o qual compreende: um primeiro elemento de conexão na forma de um conector tubular pelo menos aberto em um lado, em que é provida no conector uma primeira superfície de contato e uma primeira ranhura; um segundo elemento de conexão na forma de um conector tubular com um cavalete inserível com jogo, em que o cavalete compreende um corpo base, em que junto ao corpo base é provido um primeiro pino de retenção para engate na primeira ranhura, e uma (na direção de introdução do segundo elemento de conexão no primeiro elemento de conexão) superfície guia disposta atrás do pino de retenção, em que a superfície guia é atribuída à primeira superfície de contato e em que a superfície guia é inclinada a esta num ângulo agudo; e um dispositivo de fixação, o qual está ligado ao cavalete e que pressiona, durante acionamento, contra a segunda superfície de contato no conector, pelo que a superfície guia inclinada pressiona contra a primeira superfície de contato e, assim, enviesa o cavalete no conector.
O acionamento do dispositivo de fixação ocorre por meio de uma abertura no conector na região da primeira superfície de contato.
Ambos os aspectos da invenção - reivindicação 1 e reivindicação 9 - se diferenciam, com isso, meramente em face da configuração do dispositivo de fixação, o princípio básico do enviesar do segundo elemento de conexão - cavalete - no primeiro elemento de conexão - conector tubular - permanece igual.
Portanto, na tarefa da presente invenção ambos os componentes construtivos são empurrados ou inseridos um no outro, de maneira conhecida, de modo telescópico ao longo de uma quantidade de comprimento determinada. Após alcance da profundidade de inserção ou introdução desejada, o segundo elemento de conexão que se encontra no primeiro elemento de conexão com jogo pressiona na primeira superfície de contato do primeiro elemento de conexão por meio da influência do dispositivo de fixação. Uma vez que a superfície guia é atribuída à primeira superfície de contato e está inclinada num ângulo agudo em relação à primeira superfície de contato, portanto, superfície guia e primeira superfície de contato compreendem entre si um ângulo agudo, o segundo elemento de conexão, o qual se encontra com jogo no primeiro elemento de conexão, é, em relação ao elemento de conexão, finalmente posicionado obliquamente neste e, com isso, é enviesado. Por meio desse enviesar surge como resultado uma pressão de linha ou de borda entre ambos os componentes construtivos e, com isso, uma fixação posicionai de ambos os componentes construtivos em relação um ao outro, a qual impede, de maneira confiável, uma separação de ambos os componentes construtivos na direção axial.
Portanto, no sistema de acordo com a invenção os orifícios não devem ser colocados em alinhamento um com o outro, como, por exemplo, conhecido no estado da técnica, e devem ser traspassados por um pino ou perno comum. Além disso, mecanismos de retenção complexos e muito caros são dispensáveis. No caso de uma correspondente constituição construtiva do dispositivo de fixação, não há componentes construtivos que projetem, essencialmente, do contorno externo do primeiro elemento de conexão, portanto, do componente construtivo que permanece pra fora, de modo que com o sistema de conexão de acordo com a invenção também são possíveis conexões de estética agradável.
O sistema de conexão de acordo com a invenção permite - pelo menos dentro de certo limite - ajuste ou reajuste contínuo entre ambos os componentes construtivos, já que retenção discretamente determinada, na forma de furos ou cavidades de retenção, não está presente, mas sim um enviesar provocado entre ambos os componentes construtivos em qualquer posição e, com isso, encravamento.
Objeto da presente invenção é, além disso, um cavalete futuro no sistema de conexão de acordo com a invenção para aplicação, com um corpo base, um primeiro pino de retenção formado no corpo base para engate numa primeira ranhura associada; duas colunas guia de diferentes alturas, paralelas entre si, dispostas atrás do primeiro pino de retenção (na direção de introdução do segundo elemento de conexão no primeiro elemento de conexão); e com uma primeira superfície de pressão que é formada sobre o lado do corpo base oposto às colunas guia.
Numa aplicação especialmente preferencial, sem ser exclusiva, no entanto, o sistema de acordo com a invenção encontra aplicação num conjunto de espelhos para veículos automotores, especialmente num conjunto de espelhos externos, com uma estrutura de apoio, na qual é provida, numa das extremidades, pelo menos uma cabeça de espelho, e na qual é provido, numa outra extremidade, pelo menos um cavalete de acordo com a presente invenção.
A superfície guia inclinada é formada, preferencialmente, por duas colunas guia de diferentes alturas, paralelas entre si, dispostas atrás do primeiro pino de retenção, na direção de introdução do segundo elemento de conexão no primeiro elemento de conexão. Isso possibilita, entre outras coisas, uma possibilidade especialmente simples de técnica de fabricação, tal como a superfície guia pode ser formada; dependendo da diferença de altura entre as superfícies de extremidade de ambas as colunas guia, o ângulo formado entre a primeira superfície de contato e a superfície guia é mais ou menos agudo; o enviesar necessário e as forças resultantes disso se deixam dominar, com isso, de modo especialmente simples. Por meio dessa configuração também surge como resultado uma maneira simples, pelo fato de que durante introdução do cavalete no conector tubular a superfície guia é inclinada em relação à primeira superfície de contato, transversalmente em relação à direção de introdução.
O cavalete compreende, preferencialmente, pelo menos um segundo pino de retenção que engata numa segunda ranhura apropriada no conector. Isso causa uma segurança adicional de ambos os componentes construtivos em relação um ao outro. Além disso, nesse caso a profundidade de inserção necessária de ambos os componentes construtivos pode ser delimitada um no outro.
Ambas as ranhuras são formadas como aberturas contínuas (passantes) no conector a partir de razões de técnicas de fabricação preferenciais. Além disso, caso a segunda ranhura seja configurada como entalhe no conector, portanto, não configurada como uma abertura de passagem inclusa perifericamente pelo material do conector, então a introdução do cavalete no conector é facilitada.
A superfície guia que ocupa o ângulo agudo em relação à primeira superfície de contato fica, preferencialmente, entre ambos os pinos de retenção, a menos que o dispositivo de fixação não esteja num estado de fixação e que ele seja instalado, durante aplicação da ação de fixação por meio do dispositivo de fixação essencialmente em toda área, por enviesar de ambos os componentes construtivos na primeira superfície de contato em relação um ao outro.
O conector (e, com isso, preferencialmente também o cavalete) são de seções transversais quadrangulares ou retangulares, em que, portanto, o conector é um tubo quadrado. Como já explicado anteriormente, surge como resultado, a partir disso, quase que necessariamente uma prevenção confiável da rotação de ambos os componentes construtivos. Enquanto se garante o jogo entre cavalete e conector, com isso também é garantido o enviesar entre cavalete e conector e, assim, entre ambos os componentes construtivos.
O dispositivo de fixação é, de acordo com uma forma de configuração
possível, um parafuso que traspassa o conector e que contata a primeira superfície de pressão do cavalete, de modo que pelo parafusamento do parafuso a superfície de pressão supracitada é apertada pelo parafuso no interior do sistema de conexão, o que pressiona o cavalete ou sua superfície guia contra a primeira superfície de contato.
Além disso, o dispositivo de fixação compreende, preferencialmente, um elemento de alavanca com um primeiro e um segundo braço de alavanca, em que o primeiro braço de alavanca é mais comprido do que o segundo braço de alavanca e em que no braço de alavanca mais comprido está configurada a primeira superfície de pressão e no braço de alavanca mais curto está configurada uma segunda superfície de pressão. No conector está configurada a segunda superfície de contato opostamente à segunda superfície de pressão, na qual o braço mais curto pode se suportar. Por meio desse conjunto de alavancas ocorre uma inversão do movimento de distribuição aplicado em movimento retilíneo, em função do parafuso do dispositivo de fixação, para um movimento de empuxo mediante aumento de força simultâneo.
O elemento de alavanca possui, preferencialmente, a forma básica de um quarto de disco ou de um setor com uma primeira e uma segunda borda da perna e uma borda arredondada que conecta ambas as bordas das pernas. A primeira superfície de pressão contra a qual o parafuso pressiona está disposta sobre a primeira borda da perna, próxima à borda arredondada. A segunda superfície de pressão se encontra sobre uma protrusão, a qual está disposta a partir da primeira borda da perna, próxima ao encontro de ambas as bordas das pernas ou do setor agudo. A borda arredondada é arredondada em direção axial e o elemento de alavanca está disposto ou armazenado de maneira movível num recesso correspondentemente formado no corpo base. Com essa configuração podem ser alcançadas, de maneira construtivamente simples e mecanicamente estável, alta forças de distribuição ou forças de fixação e, com isso, forças de retenção.
Numa outra forma de configuração preferencial o dispositivo de retenção
pode compreender uma placa de pressão configurada ou disposta no corpo base, cuja superfície superior afastada do corpo base define a primeira superfície de pressão, a qual contata o parafuso. Independentemente da configuração do corpo base, uma superfície de pressão definida pode, com isso, ser provida para o parafuso, a qual é novamente provida pela superfície superior da placa de pressão.
Nesse caso, a placa de pressão pode ser ou um componente construtivo separado, o qual está disposto junto ao ou no corpo base, ou a placa de pressão ou a superfície de pressão é configurada diretamente junto ao ou no corpo base, por exemplo, por meio de um endurecimento da superfície. A partir de razões de técnicas de fabricação, pôde ser preferível, na prática, a formação separada da placa de pressão e sua disposição numa respectiva cavidade de admissão em parte do corpo base.
Caso a placa de pressão esteja disposta na cavidade de admissão em parte do corpo base, ela pode ser eventualmente inclinável numa plano paralelo em relação ao eixo longitudinal do primeiro elemento de conexão. Essa capacidade de inclinação da placa de pressão pode ser apoiada, em algumas circunstâncias, pelo fato de que uma superfície oposta, por exemplo, em parte do corpo base na qual a placa de pressão se suporta, é configurada de modo convexo ou abaulado.
Outras particularidades, vantagens e aspectos da presente invenção
aparecem melhor como resultado da seguinte descrição com base nas figuras, nas quais:
Fig 1: mostra uma vista lateral seccionada parcialmente de um sistema de conexão de acordo com uma primeira modalidade; Fig 2: mostra uma vista superior do sistema de conexão na direção da seta
Il na Fíg. 1;
Fig. 3: mostra uma seção através do sistema de conexão ao longo da linha Ill-Ill na Fig. 1;
Fig 4: mostra uma vista correspondente à Fig 1 de uma segunda modalidade;
Fig 5: mostra uma seção correspondente à Fig 3 ao longo da linha V-V na figura 4;
Fig 6: mostra uma vista correspondente à Fig. 1 de uma terceira modalidade;
Fig 7: mostra uma vista superior correspondente à terceira modalidade, e Fig 8: mostra uma seção correspondente à Fig 3 ao longo da linha V-V na
Fig. 6.
Um sistema, designado na figura em sua totalidade com o número 2, para conexão de um primeiro componente construtivo 6 e um segundo componente construtivo 4. O primeiro componente construtivo 6 localizado do lado direito na Fig. 1 possui um conector tubular 8, o qual ocupa a seção transversal retangular aparente a partir da Fig. 3. O segundo componente construtivo 4, o qual pode ser conectado ao primeiro componente construtivo 6, também possui uma seção transversal retangular. O segundo componente construtivo 4 possui, em sua extremidade livre esquerda nas figuras 1 e 2, uma admissão 10, por meio da qual um outro componente construtivo é ligado ao componente construtivo 4.
Numa modalidade concreta ou numa possibilidade de aplicação, sem serem entendidas como limitantes, no entanto, o primeiro componente construtivo 6 pode ser conectado à carroceria de um veículo automotor mediante uso de uma base de espelho disposta não muito próximo, e o segundo componente construtivo 4 suporta, sobre a admissão 10, direta ou indiretamente, um espelho retrovisor do veículo automotivo.
O componente construtivo 4 é provido com um cavalete 12 em sua extremidade afastada da admissão 10, o qual compreende um corpo base 14. Este é, na maneira aparente a partir do desenho, inserível no interior oco do primeiro componente construtivo 6 até a extremidade aberta desse, em que está presente um determinado espelho entre corpo base 14 e componente construtivo 6, ou entre as paredes laterais verticais 16a e 16b do corpo base e, com isso, entre as paredes laterais internas verticais adjacentes 18a e 18b do componente construtivo 6 (ver Fig. 3).
O primeiro componente construtivo 6 possui duas aberturas 24 e 26 numa parede de topo 20, em que a abertura 24 é configurada como uma fenda ou entalhe, a qual se estende a partir da borda livre 28 do componente construtivo 6 na direção de introdução do componente construtivo 4 no componente construtivo 6. A abertura 26 fica alinhada com a abertura 24 ao longo do eixo longitudinal L do componente construtivo 6 numa determinada distância e assim rompe, na forma de um orifício longitudinal, a parede de topo 20.
Na parede de fundo 22 do componente construtivo 6 oposta à parede de topo 20 se encontra uma outra abertura 30, a qual é vista em vista superior entre as aberturas 24 e 26 e é guiada por meio de uma manga 32 de parafuso de ajuste 34. O cavalete 12 possui, configurado junto ao corpo base, um primeiro pino de retenção 36, o qual pode ser trazido em engate com a abertura 26 na maneira mostrada a partir das figuras 1 e 2. Além disso, o cavalete 12 possui um segundo pino de retenção 38, o qual pode ser trazido em engate com a abertura 24 na maneira mostrada especialmente na Fig. 2.
No corpo base 14 do cavalete 12 se encontra uma câmara de admissão 40, na qual está disposto um elemento de alavanca 42.
O elemento de alavanca 42 é um corpo que é configurado setorialmente na vista lateral, de acordo com a Fig. 1, conforme tipo de um pedaço de bolo e forma, junto com o parafuso de ajuste 34 um dispositivo de fixação 44. O elemento de alavanca 42 ou o elemento de alavanca 42 definidor do setor circular possui uma primeira borda da perna 46 e uma segunda borda da perna 48. Nesse caso, ambas as bordas das pernas compreendem entre si um ângulo de aproximadamente 90° (± 20°), A extremidade do parafuso de ajuste 34 afastada de uma abertura de ferramenta 50 fica instalada, na maneira mostrada na Fig. 1, junto à primeira borda da perna. Entre ambas as bordas das pernas 46 e 48 corre uma borda arredondada em forma de arco 52, a qual se suporta junto a um respectivo perfil arredondado oposto 54 que é parte do corpo base 14, o qual delimita a câmara de admissão 40. Nesse caso, podem ser providos entre a borda arredondada 52 e o perfil oposto 54, adicionalmente, meios de introdução, por exemplo, um suporte em parte do perfil oposto 54, o qual engata numa respectiva ranhura em parte da borda arredondada 52 (com jogo suficiente, a fim de permitir um movimento de inclinação, ainda a ser descrito, do corpo base 14 relativo ao elemento de alavanca 42) e permite um movimento de rotação ou movimento rotatório do elemento de alavanca 42 ao longo do perfil oposto 54 ao redor de um eixo imaginário de rotação S.
Onde ambas as bordas das pernas 46 e 48 correm conjuntamente com suas extremidades afastadas da borda arredondada 52, portanto, onde formam a ponta do setor circular, é formada uma protrusão, a qual se suporta com sua extremidade livre junto à superfície interna da parede de fundo 22. A extremidade livre da protrusão 56 é configurada, nesse caso, em seção transversal, de acordo com a Fig 1, preferencialmente de modo esférico ou abaulado.
Além disso, junto ao corpo base 14 é formada uma superfície guia, a qual aponta na direção da parte interna da parede de topo 20, em que essa parte interna da parede de topo 20 é definida como primeira superfície de contato 60. Nesse caso, a superfície guia 58 é configurada de tal modo, que ela não corre paralelamente em relação à primeira superfície de contato 60, mas sim compreende, com esta, um ângulo agudo. Como mostrado na modalidade desenhada, isso é realizado pelo fato de que o corpo base 14 possui, entre ambas as protrusões 36 e 38, duas colunas guias 62 e 64 de diferentes tamanhos e que correm paralelas entre si. Nesse caso, na apresentação da seção de acordo com a Fig 3 está a coluna guia esquerda da menor extensão vertical como a coluna guia direita, ou seja, quando a extremidade livre superior da coluna guia 64 é instalada junto à primeira superfície de contato 60 (correspondentemente a um trecho da superfície guia 58), a extremidade livre superior da coluna guia 62 (também correspondentemente a um trecho da coluna guia 58) é afastada da primeira superfície de contato 60 situada opostamente a uma distância h.
A primeira borda da perna 46 do elemento de alavanca 42 serve como uma primeira superfície de pressão 66, e a extremidade da protrusão 56, junto ao elemento de alavanca 42, serve como segunda superfície de pressão 68. Para conexão de ambos os componentes construtivos 4 e 6 um no outro, o
componente construtivo 4 é inserido, com seu cavalete 12, na extremidade aberta do componente construtivo 6, em que o componente construtivo 4 e o componente construtivo 6 são facilmente dobrados, em relação um ao outro, na vista lateral da Fig. 1, de modo que a extremidade livre superior do pino de retenção 36 pode deslizar ao longo da primeira superfície de contato 60 no interior do componente construtivo 6, até que o primeiro pino de retenção 36 venha a ficar na abertura 26. Nesse caso, o segundo pino de retenção 38 atinge, ao mesmo tempo, a abertura para engate no entalhe 24 na parede de topo 20.
Por meio de uma ferramenta inserida na abertura 50 o parafuso de ajuste 34 é girado na manga 32 e, com isso, o interior do componente construtivo 6, de modo que ao longo do parafuso de ajuste 34 é pratica pressão na primeira borda de perna 46 ou na primeira superfície de pressão. Essa pressão induz um movimento rotatório do elemento de alavanca 42, na Fig. 1, no sentido anti- horário, em que a borda arredondada 52 diverge sobre o perfil oposto 54. O movimento rotatório ocorre, nesse caso, mediante suporte da protrusão 56 da segunda superfície de pressão 68 junto à segunda superfície de contato 69 no lado interno da parede de fundo 22, em que uma ação de alavanca e um aumento da força estão presentes com base nas diferentes distâncias entre uma protrusão 56, ou segunda superfície de pressão 68, e uma linha que corre através do ponto Seo ponto de atuação do parafuso de ajuste 34 junto à primeira borda da perna 46 ou junto à primeira superfície de pressão 66, e a linha que corre através do ponto S. Essa força aumentada conforme o princípio de alavanca é transferida pelo elemento de alavanca (42) ao longo do perfil oposto (54) sobre o corpo base (14) e, com isso, sobre ambas as colunas guia 62 e 64, em que, com base nas diferentes extensões de altura de ambas as colunas guia 62 e 64, a superfície guia 64 à esquerda na Fig. 3 entra em contato como primeira com a primeira superfície de contato 60. Outro movimento de distribuição do parafuso de ajuste 34 causa, agora, uma inclinação do corpo base (14) ou do cavalete (12) no interior do componente construtivo (6) na direção da seta na Fig. 3, de modo que a extremidade livre superior da coluna guia 62 se aproxima da primeira superfície de contato (60).
Esse movimento de inclinação do corpo base 14 e, assim, do componente construtivo 4 na direção do componente construtivo 6 é facilitado por meio de uma configuração complementar/esférica ou em forma de arco da superfície entre a borda arredondada 52 e o perfil oposto 54, ou seja, essa superfície é arredondada na direção axial (direção vertical em relação ao plano de desenho da Fig. 1). Isso condiciona uma respectiva configuração da borda arredondada 52 e do perfil oposto 54 como côncavo/convexo ou convexo/côncavo, em que a configuração convexo/côncavo (borda arredondada 52/perfil oposto 54) é apresentada na Fig. 3.
Durante o pivotamento do corpo base 14 ou do cavalete 12 no interior do
componente construtivo 6 ocorre um encravamento na região de uma borda inferior livre entre a parede lateral interna 18a do componente construtivo 6 e o corpo base 14, de modo que por meio desse encravamento ou pressão de linha ambos os componentes construtivos 4 e 6 são presos um no outro. Por meio do engate da protrusão ou do pino de retenção 36 na ranhura 26
o corpo base 14 não pode realizar um movimento na direção do conector 8 ou pode realizar apenas um movimento irrelevante na direção axial, de modo que a operação de aperto ou operação de inserção por meio do parafuso de ajuste 34 não é atenuada ou realmente não é feita através de quaisquer movimentos evasivos do corpo base 14 na direção do conector 6. A inclinação ou posição oblíqua do corpo base 14 na direção do conector 8 (componente construtivo 4 em oposição ao componente construtivo 6) para alcance do efeito de alavanca ou de retenção alvo não é, ao contrário, dificultado pelo engate do pino de retenção 36 e da ranhura 26.
Para desfazer a conexão entre os componentes construtivos 4 e 6 basta
reverter a força aplicada no elemento de alavanca 42 por meio de um desparafusamento do parafuso de ajuste 34, de modo que a inclinação ou encravamento do componente construtivo 4 em oposição ao componente construtivo 6 é revertido, pelo que, havendo necessidade, o componente construtivo 4 pode ser desparafusado do componente construtivo 6.
Sendo provido um dimensionamento longitudinal correspondente das
aberturas 24 e 26, nesse caso, o componente construtivo 4 pode, em relação ao componente construtivo 6, ser ajustado sem degraus em um valor determinado através da extensão das aberturas 24 e 26.
Fig. 4 mostra, numa representação correspondente na Fig. 1, uma segunda forma de configuração de um sistema de conexão 2 de acordo com a invenção, em que seções ou partes iguais ou correspondentes uma em relação a outra em sua função ou essencialmente equivalentes, são designadas com marcas de referência como na Fig. 1. Igualmente, diz respeito à etapa de apresentação da Fig. 5 com relação à Fig. 3. O sistema 2 de acordo com a Fig. 4 possui, em diferença essencial com
relação à forma de configuração da Fig. 1, uma placa de pressão 72, a qual é admitida, da maneira vista nas figuras 4 e 5, numa cavidade de admissão 74, a qual está configurada no corpo base 14. A placa de pressão 72 pode, nesse caso, como mostrado nas figuras 4 e 5, ser realizada como um componente construtivo separado do corpo base 14 ou ela pode ser formada, a partir do material do corpo base, por meio, por exemplo, de um revestimento parcial da superfície, por exemplo, um endurecimento. A placa de pressão 72 define, em sua superfície separada do corpo base 14, a primeira superfície de pressão 66', na qual o parafuso de ajuste 34, com a sua extremidade livre, é instalado. Caso a placa de pressão 72 seja realizada como componente construtivo
separado e seja mantida na cavidade de admissão 74, uma das duas superfícies de contato entre a placa de pressão 72 e o corpo base 14 pode ser configurada plana e a outra abaulada ou em uma forma que desvie da forma plana, por exemplo, com uma protrusão ou uma coluna/aleta, por exemplo, uma superfície oposta, a qual forma a base da cavidade de admissão 74. Nesse caso, a placa de pressão 72, com a condição de que ela seja admitida com jogo suficiente na cavidade de admissão 74, tem a capacidade de realizar movimentos de inclinação limitada num plano paralelo em relação ao eixo longitudinal L (Fig. 2). Tais movimentos de inclinação podem apoiar um posicionamento oblíquo do corpo base 14 e, com isso, um encravamento em relação ao fixação posicionai, quando, por meio do parafusameto do parafuso de ajuste 34, em que é praticada pressão sobre a superfície de pressão 66', o corpo base 14 na Fig. 5 é levantado, de modo que, com base na diferença de altura h, o corpo base 14 se inclina no interior do elemento de conexão 6.
As declarações acima a respeito da função, eficácia e vantagens relativas à primeira modalidade da Fig. 1 a 3 se aplicam, de modo igual ou de maneira análoga, à modalidade de acordo com as figuras 4 e 5, de modo que não ocorrerá nova explicação a partir daqui.
O sistema de conexão 2 de acordo com a invenção se caracteriza por construção robusta e confiável, manuseio simples, segurança de vibração e aparência estética, uma vez que os únicos elementos visíveis de fora pra dentro do sistema de conexão 2 são a extremidade livre do primeiro pino de retenção projetada através da abertura 36 e o parafuso de ajuste 34 ou sua manga no lado oposto. O mecanismo de fixação comum, especialmente o elemento de fixação 42, com sua borda arredondada 52 e com o perfil oposto 54 se encontram protegidos no interior do componente construtivo 6 e, com isso, largamente protegidos contra poeira, influências do tempo etc.
As figuras 6 a 8 mostram uma terceira modalidade da invenção, a qual se diferencia da primeira e da segunda modalidade da invenção por meio de configuração diferenciada do dispositivo de fixação. Os componentes inalterados são designados com os mesmos números de referência das figuras 1 a 5.
O dispositivo de fixação 100 compreende uma extremidade que se estende na direção entre parede de topo 20 e parede de fundo 22, o orifício de parafuso 102 que traspassa o cavalete 14, a extremidade acessível 104 acima em relação à parede de topo 20 e uma extremidade acessível abaixo em relação à parede de fundo 22. No orifício de parafuso 102 está parafusado um parafuso de fixação 108, na forma de um parafuso sem cabeça, com uma cabeça de parafuso 110 e uma base de parafuso 112. A base de parafuso 112 sobressai na extremidade inferior 106 do orifício de parafuso 102 e se apóia sobre a segunda superfície de contato 69 no lado interno da parede de topo 20. Sobre a extremidade superior 104 do orifício de parafuso 102 é provido, na região da primeira superfície de contato 60, uma abertura de engate 114 que traspassa o conector 8, a qual pode ser acessada com uma ferramenta sobre o parafuso sem cabeça 108. Na primeira e na segunda modalidade da invenção o acionamento do dispositivo de fixação 44 ou 44' ocorre por meio da abertura 300 com manga 32 e parafuso 34 na parede de fundo 22 do conector 8, enquanto na terceira modalidade o acionamento do dispositivo de fixação 100 ocorre sobre a abertura de engate 114 na parede de topo 20 do conector 8.
Entende-se que a presente descrição das modalidades preferenciais deve ser classificada como puramente ilustrativa e não como limitante. Assim, especialmente a configuração do dispositivo de fixação, com o qual o enviesar e, com isso, o encravamento de ambos os componentes construtivos 4 e 6 em relação um ao outro pode ser causado e mantido, não é limitada à modalidade apresentada com o elemento de alavanca em forma de setor 42. Formas de seção transversal diferentes da forma de seção transversal apresentada como retangular/alongada para os componentes construtivos 4 e 6 também podem ser selecionadas, desde que sobre um mecanismo correspondente possa ser causado um enviesar ou encravamento de ambos os componentes construtivos 4 e 6 um no outro e que possam ser mantidos no sentido da presente invenção.
20
25
35
15
30
Números de referência
2 Sistema de conexão
4 Segundo componente construtivo
6 Primeiro componente construtivo
8 Conector tubular de 6
Admissão em 4
12 Cavalete
14 Corpo base de 12
16a, 16b Paredes laterais verticais de 14
18a, 18b Paredes laterais internas verticais de 8
Parede de topo de 8
22 Parede de fundo de 8
24 Abertura em forma de fenda em 20
26 Abertura, orifício longitudinal em 20
28 Borda livre de 8
Abertura em 22
32 Manga
34 Parafuso de ajuste em 30
36 Primeiro pino de retenção em 14
38 Segundo pino de retenção em 14
40 Câmara de admissão em 14 para elemento de alavanca 42
42 Elemento de alavanca
44 Dispositivo de fixação 46 Primeira borda da perna de 42
48 Segunda borda da perna de 42
50 Abertura de ferramenta em 34
52 Borda arredondada em forma de arco de 42
54 Perfil oposto em relação a 52 em 14
56 Protrusão em 42
58 Superfície guia em 14
60 Primeira superfície de contato em 8
62 Coluna guia baixa, esquerda
64 Coluna guia alta, direita
66 Superfície de pressão (correspondente à borda da perna 46)
68 Segunda superfície de pressão (ou extremidade da protrusão 56)
69 Segunda superfície de contato
70 Borda livre inferior de 14 72 Placa de pressão
74 Cavidade de admissão
100 Dispositivo de fixação
102 Orifício de parafuso em 14
104 Extremidade superior de 102
106 Extremidade inferior de 102
108 Parafuso de fixação, parafuso sem cabeça
110 Cabeça de parafuso
112 Base de parafuso
114 Abertura de engate em 8
Claims (27)
1. Sistema para conexão de dois componentes construtivos, caracterizado por um primeiro componente construtivo (6) com um conector tubular (8) aberto em pelo menos um lado, em que é provida no conector (8) uma primeira superfície de contato (60) e uma primeira ranhura (26), um segundo componente construtivo (4), com um cavalete (12) inserível com jogo no conector tubular (8), em que o cavalete (12) compreende um corpo base (14), em que no corpo base (14) é provido um primeiro pino de retenção (36) para engate na primeira ranhura (26) e uma superfície guia (58) disposta, na direção de inserção, atrás do primeiro pino de retenção (36), em que a superfície guia (58) é atribuída à primeira superfície de contato (60) e é inclinada a esta num ângulo agudo, e um dispositivo de fixação (44; 44'), o qual traspassa o conector (8) no lado (22) oposto à primeira superfície de contato (60) e que, durante acionamento, pressiona contra uma primeira superfície de pressão (66; 66') no corpo base (14), para que a superfície guia (58) inclinada pressione contra a primeira superfície de contato (60) e, assim, enviese o cavalete (12) no conector (8).
2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (44; 44') possui um parafuso (34) que traspassa o conector (8) e que contata a primeira superfície de pressão (66; 66') do cavalete (12).
3. Sistema, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (44) compreende um elemento de alavanca (42) com um primeiro e um segundo braço de alavanca, o primeiro braço de alavanca é mais comprido do que o segundo braço de alavanca, no primeiro braço de alavanca mais comprido está configurada a primeira superfície de pressão (68) e no segundo braço de alavanca mais curto está configurada uma segunda superfície de pressão (68), e no conector (8) está configurada uma segunda superfície de contato (69) opostamente à segunda superfície de pressão (68).
4. Sistema, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o elemento de alavanca (42) possui a forma básica de um setor circular com uma primeira borda da perna (46) e uma segunda borda da perna (48), e uma borda arredondada (52) que conecta ambas as bordas das pernas, a primeira superfície de pressão (66) está disposta sobre a primeira borda da perna (46) próxima à borda arredondada (52), a segunda superfície de pressão (68) é provida sobre uma protrusão (56), a qual está disposta a partir da primeira borda da perna (46) próxima ao encontro de ambas as bordas da pernas (46, 48); a borda arredondada (52) é arredondada em direção axial, e o elemento de alavanca (42) está disposto de maneira movível num recesso (40) correspondentemente formado no corpo base (14).
5. Sistema, de acordo com uma das reivindicações 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (44') compreende uma placa de pressão (72) disposta ou configurada no corpo base (14), cuja superfície superior afastada do corpo base define a primeira superfície de pressão (66'), a qual contata o parafuso (34).
6. Sistema, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a placa de pressão (72) é realizada como componente construtivo separado do corpo base (14).
7. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a placa de pressão (72) está disposta numa cavidade de admissão (74) em parte do corpo base (14) e é inclinável num plano paralelo em relação ao eixo longitudinal (L) do primeiro componente construtivo (6).
8. Sistema, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que a placa de pressão (72) se apoia em uma superfície oposta (76) configurada de modo abaulado no lado do corpo base (14).
9. Sistema para conexão de dois componentes construtivos, caracterizado por um primeiro componente construtivo (6) com um conector tubular (8) aberto em pelo menos um lado, em que no lado interno do conector (8) é provida uma primeira superfície de contato (60) e uma primeira ranhura (26), e uma segunda superfície de contato (69) oposta à primeira superfície de contato (60), um segundo componente construtivo (4) com um cavalete (12) inserível com jogo no conector tubular (8), em que o cavalete (12) compreende um corpo base (14), em que no corpo base (14) é provido um primeiro pino de retenção (36) para engate na primeira ranhura (26) e uma superfície guia (58) disposta, na direção de inserção, preferencialmente atrás do primeiro pino de retenção (36), em que a superfície guia (58) é atribuída à primeira superfície de contato (60) e em que a superfície guia (58) é inclinada em relação à primeira superfície de contato (60), na inserção do cavalete (12) no conector (8), num ângulo agudo, e um dispositivo de fixação (100), o qual está conectado ao corpo base (14) e que, durante acionamento, pressiona contra a segunda superfície de contato (69) no conector (8), pressiona a superfície guia (58) inclinada contra a primeira superfície de contato (60) e, assim, enviesa o cavalete (12) no conector (8).
10. Sistema, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (100) é acionável por meio de uma abertura de engate (114), a qual traspassa o conector (8) na região da primeira superfície de contato (60).
11. Sistema, de acordo com uma das reivindicações 9 a 10, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (100) compreende um parafuso de fixação (108) com uma cabeça de parafuso (110) e uma base de parafuso (112), a qual é disposta num orifício de parafuso (102) no corpo base (14) do cavalete (12).
12. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o parafuso de fixação (108) é um parafuso sem cabeça.
13. Sistema, de acordo com as reivindicações 11 a 12, caracterizado pelo fato de que a base do parafuso (112) do parafuso de fixação (108) pressiona contra a segunda superfície de contato (69).
14. Sistema, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a superfície guia (58) é inclinada em relação à primeira superfície de contato (60) durante inserção do cavalete (12) no conector (8) em um ângulo agudo e transversalmente em relação à direção de inserção.
15. Sistema, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a superfície guia (58) inclinada é formada por duas colunas guia (62, 64) de diferentes alturas, paralelas entre si, dispostas atrás do primeiro pino de retenção (36).
16. Sistema, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o cavalete (12) compreende, pelo menos, um segundo pino de retenção (38), o qual engata numa segunda ranhura (24) atribuída no conector (8).
17. Sistema, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as pelo menos duas ranhuras (24, 26) são configuradas como aberturas contínuas no conector (8).
18. Sistema, de acordo com uma das reivindicações 16 ou 17, caracterizado pelo fato de que a segunda ranhura (24) está configurada como entalhe no conector (8).
19. Sistema, de acordo com uma das reivindicações 16 a 18, caracterizado pelo fato de que a superfície guia (58) está disposta entre ambos os pinos de retenção (36, 38).
20. Sistema, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o conector (8) é um tubo quadrado.
21. Cavalete para um sistema conforme uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado por um corpo base (14); um primeiro pino de retenção (36) formado junto ao corpo base (14) para engate numa primeira ranhura (26) atribuída; e duas colunas guia (62, 64) de diferentes alturas, paralelas entre si, dispostas atrás do primeiro pino de retenção (36).
22. Cavalete, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que é formada uma primeira superfície de pressão (66) sobre o lado do corpo base (14) oposto às colunas guia (62, 64).
23. Cavalete, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por um elemento de alavanca (42), com a forma básica de um setor circular, o qual possui uma primeira e uma segunda borda da perna (46, 48) e uma borda arredondada (52) que conecta ambas as bordas das pernas, em que o elemento de alavanca (42) compreende um primeiro braço de alavanca longo e um segundo braço de retenção mais curto, em que a primeira superfície de pressão (66) está disposta no final do primeiro braço de alavanca sobre a primeira borda da perna (46), próxima à borda arredondada (52); é provida uma segunda superfície de pressão (66) no final do segundo braço de alavanca sobre uma protrusão (56), a qual é disposta a partir da primeira borda da perna, próxima ao encontro de ambas as bordas das pernas; a borda arredondada (52) é arredondada em direção axial; e o elemento de alavanca (42) está disposto de maneira movível num recesso (40) correspondentemente formado no corpo base (14).
24. Cavalete, de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracterizado pelo fato de que a borda arredondada (52) possui uma ranhura contínua, na qual uma protrusão complementar moldada junto ao corpo base (14) engata com jogo.
25. Cavalete, de acordo com uma das reivindicações 22 a 24, caracterizado pelo fato de que no corpo base (14) está disposta ou é configurada a placa de pressão (72), cuja superfície superior afastada do corpo base define a primeira superfície de pressão (66'), a qual contata o parafuso (34).
26. Cavalete, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o corpo base é traspassado por um orifício de parafuso no qual é parafusado um parafuso de fixação.
27. Conjunto de espelhos para veículos automotores, caracterizado por uma estrutura de apoio, na qual é provida, em uma extremidade, pelo menos uma cabeça de espelho e na qual, na outra extremidade, é provido, pelo menos, um cavalete (12) conforme uma das reivindicações 21 a 26.
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