BR0213852B1 - método e dispositivo para remoção de osso de aves abatidas. - Google Patents

método e dispositivo para remoção de osso de aves abatidas. Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO E DISPOSITIVO PARA REMOÇÃO DE OSSO DE AVES ABATIDAS".
A invenção refere-se a um método para remover um osso alon- gado de uma extremidade que compreende carne ou sua parte de um ani- mal abatido, especificamente uma extremidade de uma ave, tal como um frango, um peru, um pato ou similares, cujo osso tem duas extremidades de junta opostas, as quais, no estado natural do animal abatido cada uma forma uma parte de uma junta diferente entre o osso e outra parte do animal abati- do.
O método compreende a etapa de retirar o osso da extremidade em uma primeira das suas extremidades de junta, com uma conexão de te- cido entre a extremidade e a segunda extremidade de junta do osso ficando substancialmente retida.
A invenção também se refere a um dispositivo para executar o método. No contexto da invenção, uma extremidade é compreendida como significando um membro, isto é uma perna ou uma asa, o osso em questão sendo um fêmur ou um úmero. A extremidade ou uma parte desta pode es- tar conectada no corpo do animal abatido antes de sofrer uma operação de desossamento de acordo com a invenção, mas é também possível que a extremidade ou sua parte tenha sido separada do corpo antes da operação de desossamento.
Um método deste tipo e um dispositivo deste tipo para desossar uma perna de ave são conhecidos, por exemplo, na US-A-5.176.562. Para preparar para o desossamento, um corte longitudinal é feito manualmente ao longo do osso da coxa e do osso da perna, no lado interno da perna, isto é o lado que faceia a outra perna associada na posição natural. Além disto, um corte transversal é feito manualmente na junta do joelho, de modo a cortar parcialmente o tecido conectivo naquela área, isto é, os tendões e os múscu- los de conexão. Então, outros tendões e músculos de conexão são mecani- camente cortados na junta do joelho, e o osso da coxa é mecanicamente movido para fora da carne da coxa na extremidade que faceia a junta do joe- lho através do corte longitudinal que foi feito, após o que aquela extremidade do osso da coxa que faceia a junta do quadril pode ainda estar conectada na carne da coxa por meio do tecido conectivo. O osso da coxa é posteriormen- te destacado da carne da coxa, se isto já não aconteceu. Após uma incisão ter sido feita na junta tarsiana, a carne da perna é raspada do osso da perna na direção da sua junta do joelho.
A WO-A-OO/59311 descreve uma operação de desossamento, na qual uma perna de ave fica suspensa por sua junta tarsiana. Facas ade- quadas são utilizadas para fazer automaticamente e mecanicamente cortes longitudinais ao longo do osso da coxa e o osso da perna e também o corte transversal na região da junta do joelho. A seção do osso da coxa que se une na junta do joelho é então pressionada para fora da carne da coxa, na direção transversal em relação à perna, por meio de um braço. Um guia pressiona o osso da coxa mais para fora da carne da coxa, o osso da coxa permanecendo conectado, em sua extremidade da junta do quadril, na carne da coxa e portanto na extremidade. Finalmente, o osso é separado da ex- tremidade.
A EP-A-O 763 326 descreve uma operação similar, na qual o os- so da coxa é manualmente cortado da carne da coxa.
O método e o dispositivo conhecidos têm a desvantagem que o osso da coxa não é mecanicamente removido da perna com nenhum grau de confiabilidade. Isto requer uma inspeção manual e um processamento adicional.
É um objeto da invenção proporcionar um método e um disposi- tivo no qual um osso, tal como um osso da coxa ou um osso da asa, é me- canicamente separado de uma extremidade, tal como uma perna ou uma asa, como parte de uma operação de desossamento que pode ser executa- da ou em uma forma completamente mecanizada ou no máximo parcialmen- te manual.
Outro objeto da invenção é proporcionar uma operação de de- sossamento, na qual uma quantidade ótima de carne é obtida, pois existe uma quantidade mínima de carne perdida durante o desossamento.
Para alcançar pelo menos um dos objetivos acima, o método de acordo com a invenção é caracterizado pelas etapas de mover o osso e a carne afastando um do outro na região da segunda extremidade de junta do osso; e romper a conexão de tecido entre a extremidade e o osso. Deste modo, o osso e a carne conectada no mesmo são movidos um com relação ao outro para vários locais espaciais, o osso e a carne sendo conectados um no outro somente por meio do tecido conectivo. Esta conexão de tecido pode então ser partida muito eficientemente, com um restante mínimo da conexão de tecido permanecendo sobre a segunda extremidade de junta do osso.
Como uma operação de processamento preliminar opcional na extremidade, um corte longitudinal pode ser feito na extremidade, estende- do-se pelo menos entre a primeira e a segunda extremidade de junta do os- so, e um corte transversal pode ser feito na extremidade na primeira extre- midade de junta de modo a pelo menos cortar parcialmente as conexões de tecido nas proximidades da primeira junta.
É preferível que pelo menos uma seção do osso seja movida na sua direção longitudinal em relação a um dispositivo raspador, na direção da segunda extremidade de junta, de modo a mover a carne afastando do osso na região da segunda extremidade de junta do osso, especificamente para além da segunda extremidade de junta. O osso pode ficar estacionário em relação a um ponto no espaço e o dispositivo raspador pode se mover em relação ao dito ponto, mas é também possível que o osso seja movido em relação a um dispositivo raspador estacionário. É também possível que tanto o osso quanto o dispositivo raspador movam-se em relação a um ponto fixo no espaço. Somente o fato de que o dispositivo raspador e o osso movem- se um em relação ao outro é de importância.
É preferível que a conexão de tecido entre a extremidade e o osso seja partida sendo cortada no local do dispositivo raspador, ou sendo puxada. A primeira opção tem a vantagem que a posição onde o tecido é partido é precisamente determinada, enquanto que a segunda opção tem a vantagem da simplicidade.
Para alcançar pelo menos um dos objetos acima mencionados, um dispositivo de acordo com a invenção para remover um osso alongado de uma extremidade de um animal abatido, cujo osso tem duas extremida- des de junta opostas, as quais no estado natural do animal abatido formam, cada uma, uma parte de uma junta diferente entre o osso e outra parte do animal abatido, compreende: um meio para retirar o osso da extremidade em uma primeira das suas extremidades de junta, uma conexão de tecido entre a extremidade e a segunda extremidade de junta do osso ficando substanci- almente retida, e o dispositivo é caracterizado por: um meio para mover o osso e a carne afastando um do outro na região da segunda extremidade de junta do osso; e um meio de separação para romper a conexão de tecido entre a extremidade e o osso.
O meio para mover o osso e a carne afastando um do outro na região da segunda extremidade de junta do osso de preferência compreende um dispositivo raspador que está adaptado para raspar ao longo do osso na direção da segunda extremidade de junta do osso, especificamente para além da segunda extremidade de junta.
No método e dispositivo de acordo com a invenção, uma faca que se estende substancialmente em um plano e tem um primeiro lado e um segundo lado, e é provida com uma primeira superfície de corte, que se es- tende sobre o primeiro lado da faca, a um ângulo de 8o-15°, especificamen- te a um ângulo de 10° -11°, em relação ao plano da faca, é de preferência utilizada para romper o tecido conectivo. Para aumentar a eficiência da faca, é possível proporcionar uma segunda superfície de corte que se estende sobre o primeiro lado da faca, a um ângulo de 20o- 40° especificamente a um ângulo de 27o- 33°, em relação ao plano da faca. Para aumentar adicio- nalmente a eficiência, a faca pode ser provida com uma terceira superfície de corte, que se estende sobre o segundo lado da faca, a um ângulo de 10° -20°, especificamente a um ângulo de 15°, em relação ao plano da faca.
É preferível que a faca seja circular e para isso ser provido com pelo menos um rebaixo radial, especificamente alongado ao longo de sua borda circunferencial. O rebaixo de preferência é substancialmente em forma de U ou em forma de V.
É preferível que pelo menos a superfície de corte seja provida com uma camada de TiN (nitreto de titânio) ou de CrN (nitreto de cromo).
As facas de acordo com a invenção, são altamente eficientes, têm uma longa vida útil e têm uma razão de vida útil/custo muito favorável, enquanto que o nível de manchamento durante o uso é aceitável.
Outras reivindicações, características e vantagens da invenção ficarão claras com referência aos desenhos anexos, que mostra as modali- dades exemplares não Iimitantes e nos quais:
Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de remoção de osso da coxa;
Figuras 2a, 2b e 2c respectivamente mostram uma vista em perspectiva dianteira, uma vista lateral e uma vista em perspectiva traseira de um componente de remoção de osso da coxa do dispositivo de remoção de osso da coxa mostrado na Figura 1;
Figuras 3a e 3b mostram vistas em perspectiva da transferência do osso da coxa para o componente de remoção de osso da coxa das Figu- ras 2a-2c;
Figura 3c mostra uma vista lateral do modo no qual o osso da coxa é cortado fora de um membro;
Figura 4a mostra uma vista em perspectiva de uma variante do dispositivo de remoção de osso da coxa mostrado na Figura 1;
Figura 4b mostra uma vista em perspectiva de uma variante do dispositivo de remoção de osso da coxa mostrado na Figura 4a;
Figura 4c mostra uma vista em perspectiva de outra variante do dispositivo de remoção de osso da coxa mostrado na Figura 1;
Figura 5 mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de remoção de osso da coxa alternativo;
Figura 5a mostra uma vista em perspectiva de ainda outro dis- positivo de remoção de osso da coxa;
Figura 6 mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de remoção de osso da asa, no qual o osso da asa é manipulado em um primei- ro modo;
Figura 7a mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de remoção de osso da asa, no qual o osso da asa é manipulado em um se- gundo modo;
Figuras 7b e 7c mostram uma vista detalhada do modo no qual o osso da asa é manipulado de acordo com a Figura 7a;
Figura 8 mostra uma vista em perspectiva de um dispositivo de remoção de osso da asa alternativo;
Figuras 9a, 9b e 9c respectivamente mostram uma vista diantei- ra, uma vista lateral e uma vista detalhada em corte transversal de uma faca girável em uma primeira modalidade;
Figuras 10a, 10b e 10c respectivamente mostram uma vista dian- teira, um corte transversal e um detalhe em corte transversal de uma faca girável em uma segunda modalidade;
Figuras 11a, 11b e 11c respectivamente mostram uma vista di- anteira, um corte transversal e um detalhe em corte transversal de uma faca girável em uma terceira modalidade; e
Figuras 12a, 12b e 12c respectivamente mostram uma vista di- anteira, um corte transversal e um detalhe em corte transversal de uma faca girável em uma quarta modalidade.
Através de todas as várias figuras, os números de referência idênticos denotam os componentes idênticos ou os componentes com uma função idêntica.
A figura 1 mostra um transportador 2 com trilhos 4 ao longo dos quais ganchos 6, os quais são conhecidos por si, são avançados na direção da seta 8 em um modo que não é mostrado em mais detalhes mas é conhe- cido por si, por exemplo por uma corrente acionada à qual cada gancho 6 está conectado. Cada gancho 6 está adaptado para sustentar duas pernas 10 de um animal abatido na sua junta tarsiana. Deve ser notado que é tam- bém possível utilizar ganchos os quais são adaptados para sustentar uma perna ou mais de duas pernas.
Sob o transportado 2 um transportador 12 está situado, no qual as correntes 16, as quais são acionadas por rodas dentadas 14, são utiliza- das para avançar os componentes de remoção de osso da coxa 18 na dire- ção indicada pela seta 20. Quando os componentes de remoção de osso da coxa 18 estão movendo-se ao longo de um trilho 22 do transportador 12, eles estão movendo-se paralelamente e em sincronia com os ganchos 6.
Finalmente, uma faca girável 23, que é acionada através de um mandril 25 em um modo no qual não é mostrado em mais detalhes, está dis- posta em uma posição fixa em relação ao transportador 12.
Os componentes de remoção de osso da coxa 18 os quais são mostrados nas Figuras 1 e 2a-2c cada um compreende um corpo 24 que está provido com garras 25 as quais são adaptadas para acoplar ao redor do trilho 22. Uma placa de base 26 está afixada no corpo 24 e uma placa de controle 28 pode se mover em relação à placa de base, nas direções indica- das pela seta dupla 30. A placa de controle 28 é provida com um carne ou uma roda livremente girável 32 que, pela interação com um guia 34 adequa- do que está posicionado próximo do percurso do componente de remoção de osso da coxa 18, é responsável por prover o deslocamento desejado da placa de controle 28 em relação à placa de base 26. Dois braços 40, os quais podem articular ao redor de um pino 36 nas direções indicadas pela seta dupla 38, estão dispostos na placa de base 26. Cada braço 40 tem um rebaixo 42 substancialmente semicircular que está associado com um rebai- xo 44 substancialmente semicircular da placa de base 26 de modo a formar uma abertura raspadora 46. Uma mola 48 que atua entre a placa de base 26 e cada braço 40 e nas suas extremidades está conectada nos ditos respecti- vos componentes, assegura que .cada braço 40 seja forçado na direção da placa de base 26 de modo a formarem uma abertura raspadora 46 fechada.
Em contraste, um deslocamento para baixo da placa de controle 28 em rela- ção à placa de base 26 assegura que os braços 40 articulem contra a força de polarização da mola 48 de modo a mover os rebaixos 42 e 44 afastando um do outro para abrir a abertura raspadora 46.
No corpo 24 existe um pino 50 que sustenta os braços 52 pro- porcionados com rebaixos 51 e são articuláveis nas direções indicadas pela seta dupla 54. O pino 50 está conectado, no corpo 24, a um pino 56, que se projeta através de um rasgo na placa de base 26 e sustenta um rolo 58 em uma extremidade. Um movimento para cima ou para baixo do rolo 58, por exemplo como um resultado do rolo sendo guiado em uma ranhura 60 (Figu- ra 1) de um guia 62 que está disposto em uma posição fixa ao longo do per- curso do componente de remoção de osso da coxa 18, leva à articulação do pino 50 e conseqüentemente ao movimento dos rebaixos 51 afastando ou na direção da abertura raspadora 46, respectivamente.
O dispositivo mostrado na Figura 1 opera como segue. As per- nas 10 são supridas no lado esquerdo da figura no transportador 2 na dire- ção indicada pela seta 8. Os ganchos 6 dos quais as pernas 10 estão sus- pensas movem-se sincronizadamente com os componentes de remoção de osso da coxa 18, cada perna 10 movendo-se no local de uma abertura ras- padora 46 de um dos componentes de remoção de osso da coxa 18. Antes que as pernas 10 alcancem o transportador 12 ou enquanto as pernas 10 estão movendo-se sobre o transportador 12, o osso da coxa é parcialmente destacado de cada perna 10 destacando as conexões do tendão na junta do joelho e inclinando o osso da coxa para baixo ao redor da conexão entre o osso da coxa e a perna, que está ainda pelo menos parcialmente intacta, no local da junta do quadril. A abertura raspadora 46 é aberta como um resulta- do dos braços 40 sendo articulados afastando da placa de base 26 através da roda 32 sendo movida para baixo em relação à placa de base 26. Como uma alternativa, a roda 32 pode ser movida para baixo em relação à placa de base 26 a um tal ponto que a força de mola da mola 48 seja substancial- mente superada mas a abertura raspadora 46 permaneça fechada; o braço 40 pode então ser articulado em relação à placa de base 26 utilizando muito pouca força. Como ilustrado em 70 e 72, cada osso da coxa que foi parcial- mente destacado está por um lado colocado dentro dos rebaixos 42 e 44 entre um braço 40 e a parte correspondente da placa de base 26, e por outro lado está colocado dentro do rebaixo 51 no braço 52. A abertura raspadora 46 é então fechada novamente, conseqüentemente a força de mola comple- ta da mola 48 é restaurada pela liberação da roda 32.
As dimensões do rebaixo 51 são tais que uma extremidade do osso da coxa, no seu lado da junta do joelho, não pode passar através do rebaixo 51. As dimensões da abertura raspadora 46 são substancialmente tais que o osso da coxa pode passar através dele, incluindo a extremidade do osso da coxa no lado da junta do quadril, a mola 48 assegurando que a abertura raspadora 46 possa alargar se necessário de modo a permitir que a última extremidade do osso da coxa passe. A ostra ("oyster") conectada no osso da coxa não pode passar pela abertura raspadora 46. Em 74 é ilustra- do que movendo a seguir os braços 52 afastando da abertura raspadora 46 leva aos ossos da coxa serem deslocados através das aberturas raspadoras 46 na sua direção longitudinal, as extremidades dos ossos da coxa finalmen- te passando pela abertura raspadora 46 no lado da junta do quadril e ficando localizados naquele lado dos braços 40 que faceia os braços 52. De fato, os braços 52 movem-se tão distantes da placa de base 26 que mesmo um osso da coxa com o comprimento máximo possível passará confiavelmente pela abertura raspadora 46. Então, os braços 52 são movidos na direção oposta por uma distância que é tal que as extremidades dos ossos da coxa, inde- pendentemente do seu comprimento, vem apoiar contra a placa de base no lado da junta do quadril como resultado da tensão nas conexões de tecido dos ossos da coxa para o restante das pernas. Neste estado, o componente de remoção de osso da coxa 18 move-se passando pela faca 23 e o osso da coxa é cortado fora da carne da coxa.
As Figuras 3a e 3b ilustram um modo no qual um osso da coxa pode ser parcialmente destacado de uma perna 10 manualmente e pode ser posicionado no componente de remoção de osso da coxa 18 (correspon- dendo à Figura 1) em 72. Como uma operação de processamento prelimi- nar, um corte longitudinal já foi feito ao longo do comprimento inteiro da per- na 10 naquele lado da perna 10 que na posição natural faceia a outra perna.
A operação de processamento preliminar também fez um corte transversal feito na junta do joelho. Este corte transversal tem somente uma profundida- de limitada, de modo a assegurar que a rótula permaneça conectada no os- so da perna quando o osso da perna é removido em um estágio posterior. Como mostrado especificamente na Figura 3a, após a operação de proces- samento preliminar a extremidade do osso da coxa no seu lado da junta do joelho é cortada fora com o auxílio de uma faca especial 80 (uma faca sem fim em forma de fita que é acionada na sua direção longitudinal em relação a um punho) manipulada-por uma pessoa e sendo a extremidade do osso da coxa segurada. O osso da coxa é então puxado para fora da perna 10 no lado da junta do joelho, o osso da coxa inclinando ao redor da conexão ain- da parcialmente intacta entre o osso da coxa no lado da junta do quadril e a carne da coxa. Então, o osso da coxa, como ilustrado na Figura 3b, é colo- cado dentro do rebaixo 51 e da abertura raspadora 46 com o auxílio da faca especial 80. Isto é seguido pelo processamento como ilustrado na Figura 1 em 74.
A Figura 3c ilustra especificamente o processamento que é exe- cutado pela faca 23 (Figura 1), iniciando pelo posicionamento de um osso da coxa 82 que é alcançado em 74 na Figura 1. A placa de base move-se pas- sando pela faca 23 a uma distância muito curta e no processo corta na regi- ão da abertura raspadora 46 no lado da placa de base 26 que faceia os bra- ços 52. No entanto, é também possível, como indicado por linhas tracejadas na Figura, que a faca fique disposta de tal modo que esta corte na área da abertura raspadora 46 no lado oposto da placa de base 26. O resultado da operação de corte pela faca 23 é que o osso da coxa 82 é separado da per- na 10. Paralelo ao percurso do componente de remoção de osso da coxa 18 pode existir um guia 83 que pressiona o osso da coxa 82 para baixo de mo- do a melhorar o posicionamento daquela extremidade do osso da coxa 82 que apóia contra a placa de base 26. Isto impede que esta extremidade do osso da coxa, que tem uma forma arredondada, de se projetar para dentro da abertura raspadora 46, de modo que a faca 23 não corte na extremidade do osso da coxa. O guia 83 assegura ainda mais que os pedaços de carne pendurados soltos sejam mantidos afastados da faca 23.
O osso da coxa 82 que permaneceu no componente de remoção de osso da coxa 18 é então descartado de um modo adequado, de modo que o componente de remoção de osso da coxa 18 fique pronto para a sua próxima utilização.
O dispositivo mostrado na Figura 4a corresponde substancial- mente ao dispositivo mostrado na Figura 1. Para maior clareza, o guia 62 foi omitido da Figura. Uma diferença em relação à Figura 1 fica na adição de suportes móveis 200 no dispositivo mostrado na Figura 4a, cujos suportes 200 são projetados para moverem-se sincronizadamente com o desloca- mento das pernas 10 e são também projetados para moverem-se transver- salmente em relação à direção da seta 8, nas direções indicadas pela seta dupla 201, entre uma primeira posição fora do percurso das pernas 10 (mos- trado por linhas tracejadlas) e uma segunda posição no percurso das pernas 10. O modo no qual os suportes 200 são acionados não é mostrado em mais detalhes e pode ser facilmente implementado por uma pessoa versada na técnica. Os suportes 200 empurram as pernas 10 na direção do componente de remoção de osso da coxa 18 associado, de modo que a operação manual de agarrar o osso da coxa e puxá-lo para fora da carne da coxa, cuja opera- ção foi acima descrita em detalhes com referência às Figuras 3a e 3b, pode ser executada mais facilmente e mais rapidamente, já que os suportes 200 posicionam e sustentam as pernas 10. Ao contrário dos suportes 200, é também possível utilizar qualquer outro membro de suporte móvel ou esta- cionário para executar uma função similar.
O dispositivo mostrado na Figura 4b substancialmente corres- ponde àquele mostrado na Figura 4a. Uma diferença fica na adição de pelo menos um braço mecânico 202 com um número de graus de liberdade de movimento. O braço 202 é acionado em um modo adequado, por exemplo, com o auxílio de motores elétricos, pneumáticos e/ou hidráulicos. Na sua extremidade livre, o braço 202 é proporcionado com uma faca especial 80 e é adicionalmente controlado de tal modo que substancialmente a mesma função de agarrar um osso da coxa e removê-lo da carne da coxa possa ser executada como foi explicado para um tratamento manual com referência às Figuras 3a e 3b. Para esse propósito, sensores (não mostrados) são provi- dos, os quais controlam a posição da faca especial 80 em relação ao osso da coxa e ao componente de remoção de osso da coxa 18 associado, de modo que um osso da coxa seja movido para a abertura raspadora 46 e pa- ra o rebaixo 51 no modo desejado. A utilização dos suportes 200 em combi- nação com o braço 202 é útil, mas não necessária; o braço 202 pode ser utilizado mesmo se os suportes 200 não estiverem presentes.
O dispositivo mostrado na Figura 4c substancialmente corres- ponde àquele mostrado na Figura 1. Uma diferença funcional é a operação automática do dispositivo mostrado na Figura 4c. Uma diferença estrutural a este respeito compreende a adição de guias 84 para sustentar lateralmente as pernas 10 que se movem passando. Mais ainda, um guia 86 é proporcio- nado que está disposto oposto aos guias 84. Os guias 84, 86 são conecta- dos a uma estrutura em um modo adequado (não mostrado em detalhes). O guia 86, que está direcionado obliquamente para baixo, é proporcionado, na sua extremidade a montante, com um elemento ejetor 88. Enquanto as per- nas estão sendo transportadas ao longo dos guias 84, 86, o elemento ejetor 88 move-se para dentro das pernas atrás dos ossos da coxa. Então, os os- sos da coxa são inclinados para fora das pernas ao longo do guia 86 e posi- cionados dentro dos rebaixos 51 e das aberturas raspadoras 46, após o que as operações de processamento as quais já foram descritas com referência à Figura 1, para uma remoção adicional dos ossos da coxa das pernas 10, acontecem.
A Figura 5 mostra um dispositivo alternativo para a remoção de ossos da coxa das pernas 10. Sob o transportador 2 existem dois conjuntos de rolos 100, 101 os quais podem girar ao redor de seus eixos geométricos longitudinais e são acionados de um modo que não é mostrado em mais de- talhes. Os rolos 100 giram em direções opostas 104, como fazem os rolos 101, os quais giram em direções opostas 106. Os rolos 100, 101 são propor- cionados com projeções 108, de preferência feitas de um material flexível.
Além disso, pelo menos um rolo de cada conjunto de rolos pode ser propor- cionado com um meio para transportar as pernas 10 as quais estão em con- tato com os rolos na direção longitudinal dos rolos 100, 101. Cada conjunto de rolos 100, 101 delimitam um espaço para que o guia 110 leva. Acima dos rolos 100, 101 existem facas 112 e 114, respectivamente, as quais são a- daptadas para ficarem ativas acima do espaço do conjunto de rolos associa- do. As facas 112, 114 são acionadas em rotação por respectivos motores 116, 118 através das respectivas transmissões 120, 122.
O dispositivo mostrado na Figura 5 opera como segue. Movendo da esquerda para a direita na Figura, na direção indicada pela seta 8 de transporte das pernas 10, antes de tudo os ossos da coxa são pelo menos parcialmente destacados da carne da coxa com o auxílio de uma operação manual utilizando uma faca especial 80 (conforme a Figura 3a). Obviamente, é também possível que esta operação seja executada na posição desejada em um modo que foi descrito com referência a Figuras anteriores. Então, as coxas das pernas 10 são guiadas através do guia 110 para os espaços entre os rolos 100, 101, respectivamente. Em cada espaço, a carne da coxa é a- coplada pelas projeções 108 sobre os rolos 100, 101 e empurrada para cima através do espaço entre os rolos 100, 101. Os ossos da coxa não podem passar através do espaço entre os rolos 100 e 101, com o resultado de que as conexões restantes entre os ossos da coxa e a carne da coxa são colo- cadas sob pré-tensão, e em alguns casos são rompidas. As conexões as quais não são rompidas como um resultado da ação das projeções 108 são cortadas pelas facas 112, 114. Em ambos os casos, as conexões de tecido entre os ossos da coxa e o restante das pernas são finalmente rompidas, e os ossos da coxa são descarregados para frente, por exemplo, através de uma calha 121. As pernas, das quais os ossos da coxa foram removidos, então continuam o seu caminho no transportador 2.
A ação acima descrita de cada conjunto de rolos 100, 101 pode também ser obtida em um dispositivo no qual um dos rolos é liso ou é substi- tuído por um guia estático que se estende paralelo ao outro rolo. Uma moda- lidade deste tipo é mostrada na Figura 5a. Sob o transportador 2 existe um conjunto de rolos 210, 212 os quais podem girar ao redor de seus eixos ge- ométricos longitudinais e são acionados em um modo que não é mostrado em mais detalhes. Os rolos 210, 212 giram em direções mutuamente opos- tas 214. O rolo 210 é proporcionado com nervuras longitudinais 216 ou al- gum outro tipo de perfil, de preferência feito de um material flexível. O rolo 212 tem uma superfície substancialmente plana. As nervuras longitudinais 216 ou outros perfis podem também ser dispostas sobre o rolo 212 ao con- trário do rolo 210, ou tanto sobre o rolo 210 quanto sobre o rolo 212. Pelo menos dos rolos 210, 212 pode ser proporcionado com um meio para trans- portar as pernas 10 as quais ficam em contato com os rolos 210, 212 na di- reção longitudinal dos rolos 210, 212. O conjunto de rolos 210, 212 delimita um espaço com uma largura que é tal que um osso da coxa não pode pas- sar através do espaço. Na extremidade a jusante do espaço (como visto na direção da seta 8) uma faca 218 está disposta. Na modalidade mostrada, a faca tem uma forma de disco e é acionada por um motor 220, mas é também possível que a faca seja estática. Abaixo da faca 218 existe uma calha 222.
O dispositivo mostrado na Figura 5a opera como segue. Partindo da esquerda e movendo na direção da direita como visto na Figura, na dire- ção da seta 8 de transporte das pernas 10, primeiramente os ossos da coxa são pelo menos parcialmente destacados da carne da coxa com o auxílio de uma operação processamento manual utilizando uma faca especial 80 (con- forme a Figura 3a). Obviamente, é também possível executar esta operação em um modo que foi descrito com referência a figuras anteriores. Se neces- sário, as pernas 10 são giradas ao redor de um eixo geométrico vertical de tal modo que os ossos da coxa fiquem no lado dianteiro das pernas 10, co- mo visto na direção de transporte. Os rolos 210, 212 estão dispostos no per- curso das pernas 10 de tal modo que os ossos de coxa das pernas 10 termi- nam sob o espaço entre os rolos 210, 212. Estes são então incapazes de passar através do espaço, apesar da direção de rotação 214 dos rolos 210 e 212. A rotação dos rolos 210, 212 faz com que qualquer carne de coxa que esteja situada no espaço seja movida para cima para fora do espaço, de modo que esta carne de coxa vem repousar substancialmente sobre os ro- los. A faca 218 que está localizada a jusante dos rolos então rompe a cone- xão que ainda existe no local da extremidade da junta do quadril entre o os- so da coxa e a carne da coxa, após o que o osso da coxa é descarregado através da calha 222 e a perna 10 continua para frente na direção indicada pela seta 8.
A Figura 6 ilustra a remoção do úmero das asas de aves abati- das utilizando substancialmente o mesmo dispositivo que aquele que já foi discutido com referência às Figuras 1, 2a-2c, 3a-3c e 4a para a remoção do fêmur. Com as dimensões do úmero e do fêmur diferem, as dimensões e as distâncias de movimento dos componentes ativos do dispositivo mostrado na Figura 6 podem diferir daquelas utilizadas nos dispositivos anteriores, mas a sua operação básica permanece a mesma.
O dispositivo mostrado na Figura 6 opera como segue. As car- caças 230 de aves são supridas pelo transportador 2 na direção indicada pela seta 8, como indicado no lado esquerdo da Figura. Em uma etapa de processamento precedente, as juntas do ombro das carcaças 230 foram pe- lo menos em parte sujeitas a incisões, de preferência substancialmente no lado do quadril do local onde a asa 232 é unida ao corpo 234. A junta do ombro pode ter sido deslocada, e a incisão pode se estender para dentro ou através da junta. Uma conexão de tecido entre as asas 232 e o corpo 234 é retida. Mais ainda, a junta do cotovelo foi cortada em uma etapa de proces- samento anterior.
Como mostrado para a carcaça 230a, o corpo 234 da carcaça 230a foi deslocado na direção de um componente de remoção de osso da asa 236 pelo suporte 200, a extremidade da junta do ombro de cada úmero sendo cortada (se necessário) com o auxílio de uma faca especial 80 e o úmero foi seguro e colocado na abertura raspadora 46 aberta e o rebaixo 51 (Figura 2c) do componente de remoção de osso da asa 236 associado. En- tão, a abertura raspadora 46 é fechada, como indicado na carcaça 230b. A extremidade da junta do ombro do úmero não pode passar pelo rebaixo 51, de modo que o úmero é puxado para fora da carne da asa quando o braço 52 é inclinado (indicado na carcaça 230c), e esta carne da asa fica retida pela placa de base 26. As asas 232, das quais o úmero foi removido deste modo, permanecem conectadas ao corpo 234 da carcaça 230 através de uma conexão de tecido.
O dispositivo mostrado na Figura 7a corresponde substancial- mente ao dispositivo mostrado na Figura 6. O modo no qual o úmero é re- movido difere, no entanto. Como mostrado em detalhes na Figura 7b para a carcaça 230d na Figura 7a, em uma etapa de processamento inicial um inci- são longitudinal foi feita na asa 232 ao longo do úmero, e a junta do cotovelo foi deslocada ou cortada. A junta do ombro pode opcionalmente ter sofrido uma operação de processamento anterior, tal como uma incisão ou um des- locamento. Como ilustrado na Figura 7c para a carcaça 230e na Figura 7a, a faca especial 80 é utilizada para prender a extremidade da junta do cotovelo do úmero e retirá-la da asa 232, afiós o que a remoção do úmero que foi acima descrita com referência à Figura 6 acontece. No entanto, de acordo com a Figura 6, a extremidade da junta do ombro do úmero apóia contra o braço 52, enquanto que de acordo com a Figura 7a a extremidade da junta do cotovelo do úmero apóia contra o braço 52.
Será claro que a pega manual do úmero, como mostrado nas Figuras 6, 7a e 7c, pode também ser executada utilizando um braço mecâni- co como mostrado na Figura 4b.
De acordo com a descrição dada acima em conexão com as a- sas, é também possível que um osso da coxa seja removido de uma perna se a perna ainda estiver conectada na carcaça, fazendo uma incisão na jun- ta do quadril, e se apropriado também na junta do joelho, e então agarrando a extremidade da junta do quadril do osso da coxa e removendo o osso da coxa utilizando um dispositivo de remoção do osso da coxa como acima descrito. É também possível, após uma incisão ter sido feita na junta do joe- lho, e se apropriado também na junta do quadril, que a extremidade da junta do joelho do osso da coxa seja agarrada de modo que o osso da coxa seja então removido.
A Figura 8 mostra como as carcaças 230 são transportadas na direção indicada pela seta 8, com as costas das carcaças faceando na dire- ção de transporte. É também possível que o abdômen das carcaças faceiem na direção de deslocamento. É possível utilizar um transportador 2 (Figura 1). Sob o transportado 2 e paralelo à direção de transporte existem dois e- lementos de posicionamento de úmero 240 os quais podem girar ao redor dos seus eixos geométricos longitudinais e são acionados, em um modo não mostrado em mais detalhes, para girarem em direções opostas 242. Os ele- mentos de posicionamento de úmero 240 são proporcionados com abas 244 as quais se estendem na direção longitudinal e são de preferência feitas de um material flexível e/ou resiliente, e um espaço é definido entre os elemen- tos de posicionamento de úmero 240, substancialmente tendo a mesma lar- gura que o corpo 234 da carcaça. A jusante dos elementos de posiciona- mento de úmero 240 existem guias 246, montados em uma estrutura que não é mostrada em mais detalhes. Nos componentes de remoção de osso da asa 236a mostrados na Figura 8, os conjuntos ativos de braços 40, 52 e a placa de base 26 ficam posicionados próximos uns dos outros (como visto na direção da seta 8) ao contrário de um atrás do outro, como é o caso, por exemplo, na Figura 6. O método de operação básico é de outro modo idênti- co e é como segue.
As carcaças 230 são supridas, uma operação de processamento preliminar como mostrado na Figura 7b tendo acontecido. Então, o corpo 234 de cada carcaça 230 é movido para dentro do espaço entre os elemen- tos de posicionamento de úmero 240, as abas 244 retirando o úmero da asa 232 em ambos os lados do corpo 234. No processo, o úmero move-se para cima e pode possivelmente já estar parcialmente dentro do rebaixo 51 e da abertura raspadora 46 aberta. Após este ter deixado o espaço, cada úmero move-se sob um guia 246 associado, por meio do qual o úmero é movido totalmente para dentro do rebaixo 51 e da abertura raspadora 46 aberta do componente de remoção de osso da asa 236 conforme o transporte da car- caça 230 continua. Então, o úmero é puxado para fora da asa no modo no qual já foi acima explicado com referência às Figuras 6 e 7a.
As facas mostradas nos dispositivos ilustrados nas Figuras 1, 4a, 4b, 4c, 5 e 5a podem ser projetadas como abaixo descrito.
As Figuras 9a, 9b e 9c mostram uma faca 160, especificamente uma faca circular, com furos 161 e 162 para prender a faca 160 com o auxí- lio de parafusos ou similares, por exemplo, a uma estrutura de acionamento (não mostrada em mais detalhes), tal como um mandril e/ou um flange, para girar a faca 160 ao redor de um eixo geométrico de rotação central que é perpendicular ao plano da faca 160. Uma primeira região anular ou superfí- cie de corte 163 ao longo da borda circunferencial da faca 160 é afiada a um ângulo α de 8o -15°, especificamente 11°, em relação ao plano da faca 160, e uma segunda região anular ou superfície de corte 164 ao longo da borda circunferencial da faca 160 é afiada a um ângulo β de 30° - 40°, especifica- mente 32,5°, em relação ao plano da faca 160. O padrão de afiamento é mostrado em 165. A faca 160, especificamente as superfícies de corte 163, 164, é provida com um revestimento de nitreto de titânio (TiN) ou nitreto de cromo (CrN). Se a faca 160 inteira for provida com o revestimento, o reves- timento somente desaparece em um lado da faca 160 quando a faca 160 é afiada após o uso. A faca 160 é utilizada para fazer incisões em partes de animais abatidos, especificamente para cortar fora um osso do quadril de uma perna de um animal abatido ou cortar pedaços de peito, estômagos, pele da coxa ou pele do pescoço de aves.
As Figuras 10a, 10b e 10c mostram uma faca 170, especifica- mente uma faca circular, com um furo 171 para prender a faca 170 com o auxílio de parafusos ou similares, por exemplo, a uma estrutura de aciona- mento (não mostrada em mais detalhes), tal como um mandril e/ou um flan- ge, para girar a faca 170 ao redor de um eixo geométrico de rotação central perpendicular ao plano da faca 170. Uma primeira região anular ou superfí- cie de corte 172 ao longo da borda circunferencial da faca 170 e no seu lado dianteiro é afiada a um ângulo α de 8o - 15°, especificamente 10°, em rela- ção ao plano da faca 170, e uma segunda região anular ou superfície de cor- te 173 ao longo da borda circunferencial da faca 170 e no seu lado traseiro é afiada a um ângulo β de 10° - 20°, especificamente 15°, em relação ao plano da faca 170. O padrão de afiamento é indicado em 174. Quatro rebaixos ra- diais alongados 175, os quais especificamente têm um comprimento que é maior do que a largura da área 172, estão dispostos ao longo da borda cir- cunferencial da faca 170. Se necessário, podem existir mais ou menos re- baixos 175, distribuídos igualmente ou desigualmente ao longo da circunfe- rência conforme requerido, e tendo um comprimento ou largura idêntico ou diferente conforme requerido. A faca 170, especificamente as superfícies de corte 172, 173 é provida com um revestimento de nitreto de titânio (TiN) ou nitreto de cromo (CrN). A faca 170 é utilizada para fazer incisões em partes de animais abatidos, especificamente para cortar fora um osso do quadril de uma perna de um animal abatido ou cortar uma pele de coxa de aves.
As Figuras 11a, 11b e 11c mostram uma faca 180, especifica- mente uma faca circular, que tem um furo 181 para prender a faca 180 com o auxílio de parafusos ou similares, por exemplo, a uma estrutura de acio- namento (não mostrada em mais detalhes), tal como um mandril e/ou um flange, para girar a faca 180 ao redor de um eixo geométrico de rotação cen- tral perpendicular ao plano da faca 180. Uma primeira região anular ou su- perfície de corte 182 ao longo da borda circunferencial da faca 180 e no seu lado dianteiro é afiada a um ângulo α de 8o - 15°, especificamente 10°, em relação ao plano da faca 180, e uma segunda região anular ou superfície de corte 183 ao longo da borda circunferencial da faca 180 e no seu lado trasei- ro é afiada a um ângulo β de 10° - 20°, especificamente 15°, em relação ao plano da faca 180. O padrão de afiamento é indicado em 184. Quatro rebai- xos radiais alongados substancialmente em forma de V 185, os quais espe- cificamente têm um comprimento que substancialmente igual à largura da área 182, estão dispostos ao longo da borda circunferencial da faca 180. Aquela extremidade de cada rebaixo que faceia na direção do eixo geomé- trico de rotação da faca 180 é afiada a um ângulo γ de 20° - 35°, especifica- mente 27°, em relação ao plano da faca 180. Se necessário, podem existir mais ou menos rebaixos 185, os quais podem ser distribuídos igualmente ou desigualmente ao longo da circunferência conforme requerido, e podem ser de um comprimento idêntico ou diferente conforme requerido, e podem ter o mesmo ou um diferente ângulo entre os lados opostos dos rebaixos confor- me requerido. A faca 180, especificamente as superfícies de corte 182, 183 é provida com um revestimento de nitreto de titânio (TiN) ou nitreto de cromo (CrN). A faca 180 é utilizada para fazer incisões em partes de animais abati- dos, especificamente para cortar fora um osso do quadril de uma perna de um animal abatido ou cortar asas ou filés de aves.
As Figuras 12a, 12b e 12c mostram uma faca 190, especifica- mente uma faca substancialmente circular, que tem furos 191 e 192 para prender a faca 190 com o auxílio de parafusos ou similares, por exemplo, a uma estrutura de acionamento (não mostrada em mais detalhes), tal como um mandril e/ou um flange, de modo a girar a faca 190 ao redor de um eixo geométrico de rotação central perpendicular ao plano da faca 190. Uma pri- meira região anular ou superfície de corte 193 ao longo da borda circunfe- rencial da faca 190 e no seu lado dianteiro é afiada a um ângulo α de 8o - 15°, especificamente 10°, em relação ao plano da faca 190, e uma segunda região anular ou superfície de corte 194 ao longo da borda circunferencial da faca 190 e no seu lado traseiro é afiada a um ângulo β de 20° - 35°, especifi- camente 27,5°, em relação ao plano da faca 190. O padrão de afiamento é indicado em 195. Vinte e quatro rebaixos radiais alongados substancialmen- te em forma de U 196, os quais especificamente tem um comprimento que é menor do que a largura da região 193, estão dispostos ao longo da borda circunferencial da faca 190. Aquela extremidade de cada rebaixo que faceia na direção do eixo geométrico de rotação da faca 190 é afiada a um ângulo γ de 20° - 35°, especificamente 27°, em relação ao plano da faca 190. Se ne- cessário, podem existir mais ou menos rebaixos 196, distribuídos igualmente ou desigualmente ao longo da circunferência conforme requerido, e tendo um comprimento idêntico ou diferente conforme requerido. A faca 190, espe- cificamente as superfícies de corte 193, 194, é provida com um revestimento de nitreto de titânio (TiN) ou nitreto de cromo (CrN). A faca 190 é utilizada para fazer incisões em partes de animais abatidos, especificamente para cortar fora um osso do quadril de uma perna de um animal abatido ou para cortar estômagos ou pernas de aves.
A invenção foi acima ilustrada com referência a pernas para a remoção do osso da coxa delas e com referência a asas para a remoção do úmero delas. Não é necessário que as extremidades sejam separadas do corpo do animal abatido em questão antes da remoção do osso: se a junta do corpo for deslocada antes da remoção do osso e as conexões de tecido circundantes tiverem sido pelo menos parcialmente rompidas, a remoção do osso pode também acontecer enquanto a extremidade está ainda conectada no corpo do animal abatido.

Claims (33)

1. Método para remover um osso alongado de uma extremidade que compreende carne ou parte do mesmo de um animal abatido, o osso tendo duas extremidades de junta opostas, o método compreendendo a etapa de: retirar o osso da primeira extremidade da junta, ficando retida a conexão do tecido entre a primeira e a segunda extremidade; caracterizado pelo fato de que compreende ainda as etapas de: mover o osso e a carne afastando um do outro na região da se- gunda extremidade de junta do osso; e romper mecanicamente a conexão de tecido entre a extremidade e o osso.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa de mover o osso e a carne afastando um do outro na região da segunda extremidade de junta do osso compreende a etapa de: mover pelo menos uma parte do osso na direção longitudinal do mesmo em relação a um dispositivo raspador (46), na direção da segunda extremidade de junta do osso, especificamente além da segunda extremida- de de junta do osso.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o osso tem uma extremidade de junta do corpo, que faz parte da junta entre o osso e o corpo do animal abatido, e cujo osso ainda tem uma próxima extremidade que faz parte da próxima junta da extremidade, compreendendo ainda as etapas de: retirar o osso da extremidade na dita próxima extremidade do mesmo, a conexão de tecido entre a extremidade e a extremidade de junta do corpo do osso ficando substancialmente retida; mover o osso e a carne afastando um do outro na região da ex- tremidade de junta do corpo do osso; e romper mecanicamente o tecido que conecta a extremidade e o osso.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a etapa de mover o osso e a carne afastando um do outro na região da extremidade de junta do corpo do osso compreende a etapa de: mover pelo menos uma parte do osso na direção longitudinal do mesmo em relação a um dispositivo raspador (46), na direção da extremida- de de junta do corpo do osso, especificamente além da extremidade de junta do corpo do osso.
5. Método, de acordo com a reivindicação 2 ou 4, caracterizado pelo fato de que a conexão de tecido entre a extremidade e o osso é rom- pida cortando-a fora no local do dispositivo raspador (46).
6. Método, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, carac- terizado pelo fato de que a conexão de tecido entre a extremidade e o osso é rompida sendo puxada.
7. Dispositivo para remover um osso alongado de uma extremi- dade que compreende carne ou uma parte do mesmo de um animal abatido, o osso tendo duas extremidades de junta opostas, o dispositivo compreen- dendo: um meio para retirar o osso da extremidade em uma primeira das suas extremidades de junta, uma conexão de tecido entre a extremidade e a segunda extremidade de junta do osso ficando substancialmente retida; caracterizado pelo fato de que compreende ainda: um meio para mover o osso e a carne afastando um do outro na região da segunda extremidade de junta do osso; e um meio de separação para romper a conexão de tecido entre a extremidade e o osso.
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o meio para mover o osso e a carne afastando um do outro na região da segunda extremidade de junta do osso compreende um dispo- sitivo raspador (46) que está adaptado para raspar ao longo do osso na dire- ção da segunda extremidade de junta do osso, especificamente além da se- gunda extremidade de junta do osso.
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o dispositivo raspador (46) tem um braço (52) que está adaptado para acoplar o osso nas proximidades da primeira extremidade de junta e deslocar o osso em relação a um elemento raspador (46) que acopla o osso.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o osso tem uma extremidade de junta do corpo que faz parte da junta entre o osso e o corpo do animal abatido, e cujo osso ainda tem uma próxima extremidade que faz parte da próxima junta da extremida- de, compreendendo: um meio para mover o osso para fora da extremidade na dita sua próxima extremidade, a conexão de tecido entre a extremidade e a ex- tremidade de junta do corpo do osso ficando substancialmente retida; um meio para mover o osso e a carne afastando um do outro na região da extremidade de junta do osso; e um meio de separação para romper a conexão de tecido entre a extremidade e o osso.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracteriza- do pelo fato de que o meio para mover o osso e a carne afastando um do outro na região da extremidade de junta do corpo do osso compreende um dispositivo raspador (46) que está adaptado para raspar ao longo do osso na direção da extremidade de junta do corpo do osso, especificamente além da extremidade de junta do corpo do osso.
12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 11, caracteriza- do pelo fato de que o dispositivo raspador (46) tem um braço (52) que está adaptado para acoplar 0 osso nas proximidades da dita próxima extremidade e deslocar o osso em relação a um elemento raspador (46) que acopla o osso.
13. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8 ou 9 ou 11 ou -12, caracterizado pelo fato de que o meio de separação compreende uma lâmina que é ativa no local do dispositivo raspador (46).
14. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 7 a 13, caracterizado pelo fato de que o meio para mover o osso e a carne afas- tando um do outro compreende uma combinação de dois rolos paralelos (210, 212).
15. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 14, caracteriza- do pelo fato de que a distância entre os rolos é menor do que as dimen- sões transversais do osso.
16. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 7 a 13, caracterizado pelo fato de que o meio para mover o osso e a carne afas- tando um do outro compreende uma combinação de um rolo (100, 101) e um guia (110) que é paralelo ao rolo.
17. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 16, caracteriza- do pelo fato de que a distância entre o rolo (100, 101) e a guia (110) é mais curta do que as dimensões transversais do osso.
18. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 14 a 17, caracterizado pelo fato de que pelo menos um rolo é provido com um perfil.
19. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 18, caracteriza- do pelo fato de que o perfil compreende pinos.
20. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 18, caracteriza- do pelo fato de que o perfil compreende nervuras (216).
21. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 7 a 20, caracterizado pelo fato de que o meio para retirar o osso da extremidade compreende uma faca especial (80).
22. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 7 a 20, caracterizado pelo fato de que o meio para retirar o osso da extremidade compreende uma combinação de dois rolos paralelos (210, 212).
23. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do pelo fato de que os rolos são proporcionados com projeções.
24. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 23, caracteriza- do pelo fato de que as projeções são abas (244).
25. Faca (160, 170, 180, 190) para fazer uma incisão em uma parte de um animal abatido, que se estende substancialmente em um plano e tem um primeiro lado e um segundo lado, sendo provida com uma primeira superfície de corte (163, 172, 182, 193), caracterizada pelo fato de que a superfície de corte se estende sobre o primeiro lado da faca, a um ângulo de -8° até 15°, especificamente a um ângulo de 10° até 11o, em relação ao plano da faca.
26. Faca, de acordo com a reivindicação 25, caracterizada pelo fato de que é provida com uma segunda superfície de corte (164, 173, 183, -194) que se estende sobre o primeiro lado da faca a um ângulo de 20° até -40°, especificamente a um ângulo de 27° até 33°, em relação ao plano da faca.
27. Faca, de acordo com a reivindicação 25 ou 26, caracteriza- da pelo fato de que é provida com uma terceira superfície de corte que se estende sobre o segundo lado da faca a um ângulo de 100 até 20°, especifi- camente a um ângulo de 15°, em relação ao plano da faca.
28. Faca, de acordo com uma das reivindicações 25 a 27, carac- terizada pelo fato de que é circular.
29. Faca, de acordo com a reivindicação 28, caracterizada pelo fato de que ao longo da borda cjrcunferencial da mesma é provida com pelo menos um rebaixo radial (175, 185, 196).
30. Faca, de acordo com a reivindicação 29, caracterizada pelo fato de que o rebaixo (175, 185, 196) é alongado.
31. Faca, de acordo com a reivindicação 29 ou 30, caracteriza- da pelo fato de que o rebaixo (196) tem substancialmente uma forma de U.
32. Faca, de acordo com a reivindicação 29 ou 30, caracteriza- da pelo fato de que o rebaixo (185) tem substancialmente uma forma de V.
33. Faca, de acordo com uma das reivindicações 25 a 32, carac- terizada pelo fato de que pelo menos a superfície de corte é provida com uma camada de TiN ou CrN.
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