BR0011807B1 - processo e aparelho para moldar e curar pneus para rodas de veìculo. - Google Patents

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Description

"PROCESSO E APARELHO PARA MOLDAR E CURAR PNEUS PARARODAS DE VEÍCULO".
Trata a presente invenção de um processo para moldar e curarpneus para rodas de veículo, que compreende as seguintes etapas: colocar umpneu que está sendo processado sobre um suporte toroidal, cuja superfícieexterna se conjuga substancialmente com uma superfície interna do própriopneu; fechar o pneu e o suporte toroidal dentro de uma cavidade demoldagem definida num molde de vulcanização, a cavidade de moldagempossuindo paredes cuja forma se conjuga com a de uma superfície externa dopneu quando a vulcanização tiver sido completada; prensar o pneu por suasuperfície externa contra as paredes de cavidade de moldagem; fornecer calorao pneu que está sendo processado a fim de causar um reticulação moleculardo mesmo.
A invenção se refere também a um aparelho para moldar ecurar pneus para rodas de veículo, que compreende: um suporte toroidaldisposto para entrosar com um pneu que está sendo processado, o suportetoroidal possuindo uma superfície externa que se conjuga substancialmentecom uma superfície interna do próprio pneu; um molde de vulcanizaçãodisposto para receber o suporte toroidal que porta o pneu que está sendoprocessado dentro de uma cavidade de moldagem que possui um espaço deretenção de pneu limitado entre a superfície externa do suporte toroidal eparedes da própria cavidade de moldagem em conjugação com uma superfícieexterna do pneu curado; dispositivos de prensagem para comprimir asuperfície externa do pneu contra a parede interna do molde; dispositivos deaquecimento para transmitir calor para o pneu encerrado na cavidade demoldagem.
Num ciclo de produção de pneu, é estabelecido que, após umprocesso de fabricação no qual diferentes componentes de pneu sãoproduzidos e/ou montados, deve ser executado um processo de moldagem ecura com. a finalidade de estabilizar a estrutura de pneu numa dadaconformação geométrica, caracterizada genericamente por um padrão debanda de rodagem específico.
Com este objetivo, o pneu é introduzido num molde devulcanização que usualmente compreende um par de faces adaptadas paraserem movidas próximas uma da outra, que estão dispostas para operar sobreo talão de pneu e paredes laterais, e pelo menos uma coroa de setoresdistribuídos circunferencialmente que podem ser movidos radialmentepróximos um do outro de modo a operarem na banda de rodagem de talão depneu. Em maiores detalhes, as faces e setores podem se mover mutuamenteentre uma condição aberta, na qual ficam espaçados entre si para permitir ocarregamento dos pneus que estão sendo processados, e uma condiçãofechada, na qual definem uma cavidade de moldagem, cuja conformaçãogeométrica é a mesma das superfícies externas do pneu a ser obtido.
Segundo um dos métodos de moldagem mais difundidos, éestabelecido que uma bexiga de vulcanização, de material elastoméricoenchido com vapor d'água de alta temperatura e alta pressão, e/ou com umoutro fluido, deve ser inflada no interior do pneu encerrado na cavidade demoldagem. Desta maneira, o pneu é convenientemente forçado contra asparedes internas da cavidade de moldagem e é estabilizado na configuraçãogeométrica imposta ao mesmo, após uma reticulação molecular à qual omaterial elastomérico do qual é submetido, devido ao calor transmitido pelofluido através da bexiga e pelas paredes de molde.
Também são conhecidos métodos de moldagem nos quais, emvez de uma bexiga de vulcanização inflável, um suporte toroidal rígido quepossui a mesma configuração que a superfície interna do pneu a ser obtido édisposto dentro do pneu.
Um tal método é apresentado, por exemplo, na patenteeuropéia EP 242.840, na qual um suporte toroidal rígido é empregado paraimpor uma forma apropriada e tamanhos definitivos a um pneu encerrado nomolde. De acordo com a descrição de patente acima, o coeficiente dedilatação térmica diferente entre o suporte toroidal metálico e o materialelastomérico cru do qual o pneu é produzido é utilizado para obter a pressãode moldagem apropriada.
Concluindo, o conjunto das peças que constituem o molde e osuporte toroidal define um espaço fechado na cavidade de moldagem que éconformado exatamente como toda a configuração geométrica do pneu. Destamaneira, tanto as superfícies externas como as superfícies internas do pneusão mantidas em contato com partes rígidas do aparelho de moldagem e cura.
Em outras palavras, todas as peças do aparelho destinadas a fixar a geometriade pneu definitiva são peças rígidas, em contraste com os métodos queutilizam uma bexiga de vulcanização inflável que, conforme é sabido,constitui uma parte deformável do molde.
Segundo a percepção do Requerente, no atual estado datécnica, tanto os métodos que empregam uma bexiga de vulcanização inflávelcomo os métodos que empregam suporte toroidal rígido durante avulcanização de pneu apresentam alguns problemas.
Com referência aos métodos que empregam uma bexiga devulcanização, cumpre notar que, de fato, a deformabilidade pode facilmentedar origem a imperfeições geométricas e/ou estruturais no pneu devido apossíveis distorções sofridas pela própria bexiga, após uma expansãodesequilibrada, por exemplo, e/ou devido a fenômenos de atrito gerados entreas superfícies externas da bexiga e as superfícies internas do pneu cru.
Como a tarefa de travar os talões de pneu contra as partes demolde correspondente depende também da própria bexiga, a deformabilidadeda bexiga torna difícil alcançar pressões suficientemente altas para travar otalão. Conseqüentemente, podem ocorrer desalinhamentos desnecessários dostalões em relação ao eixo geométrico do pneu, dando origem então adistorções de toda a estrutura de pneu. Além disso, uma pressão insuficientepara travar o talão pode causar a formação de rebarbas nos talões, devido avazamento do material elastomérico entre a bexiga e o molde, principalmentenos instantes iniciais do processo de vulcanização.
A bexiga de vulcanização precisa usar quantidadesimportantes de vapor d'água, já que todo o volume interno da bexiga infladana cavidade de moldagem deverá ser enchido e, além disto, constitui umobstáculo para a transmissão de calor para o pneu pelo próprio vapor d'água.
Por outro lado, o uso de um suporte toroidal rígido em vez dabexiga de vulcanização inflável torna necessário executar uma verificaçãomuito precisa e difícil dos volumes do material empregado na fabricação dopneu.
Além disso, presentemente é impossível impor ao pneu umaexpansão radial e/ou circunférica apropriadas para obter os efeitos de pré-carregamento nas estruturas de reforço empregadas na fabricação do pneu,por exemplo.
Outrossim, mesmo com auxílio do suporte toroidal rígido, aobtenção de uma transmissão de calor correta e eficaz para o interior do pneué bastante difícil.
A Patente U.S. 1.798.210 apresenta um método de curasegundo o qual um pneu cru previamente fabricado é encaixado sobre osuporte toroidal produzido de borracha vulcanizada, para ser então fechadona cavidade de moldagem definida no molde de vulcanização. O suportetoroidal é completamente oco e é conformado e dimensionado de tal maneiraque coopera com as paredes internas da cavidade de moldagem para executaruma vedação hermética nos bordos circunferentes internos do pneu. Ostamanho do suporte toroidal, todavia, são menores que os tamanhos internosdo pneu cru, de modo a definir uma folga que se estende a partir de um talãoaté o outro entre as superfícies externas do suporte toroidal e as superfíciesinternas do pneu cru. Após efetuar o fechamento do molde, água quente e/ouum outro fluido quente sob pressão é admitido no cavidade de moldagem,cujo fluido atinge a folga descrita acima através de aberturas formadas nosuporte toroidal para satisfazer todas as funções exigidas para moldagem ecura de pneu.
Neste processo de cura, todavia, a fabricação do pneudiretamente no suporte toroidal a ser introduzido no molde de vulcanizaçãojuntamente com o próprio pneu não é provida ou permitida.
Além disso, como o suporte toroidal necessariamente possuitamanhos menores que os tamanhos internos do pneu, podem facilmentesurgir defeitos estruturais, que resultam de uma centragem imperfeita e/ou demovimentos descontrolados ou distorções aos quais o pneu é submetido aoser fechado na cavidade de moldagem.
O Requerente percebeu que podem ser obtidos importantesaperfeiçoamentos caso a admissão de fluido de trabalho, para executar amoldagem de pneu e/ou suprimento de calor para a vulcanização, ocorra naparte interna de uma folga formada entre o suporte toroidal e o pneu cruapenas após uma expansão aplicada ao pneu por efeito de pressão. Ummétodo e um aparelho concebido na base deste princípio constituem o objetode um pedido de patente europeu de n° 98830473.9 em nome do mesmorequerente.
De acordo com a presente invenção, descobriu-se também quemelhoramentos importantes podem ser obtidos com relação à expansão depneu, com efeitos vantajosos em termos de características de qualidade doproduto final, caso, junto com a expansão do pneu, as partes laterais de pneuincluídas, por exemplo, entre os talões de pneu e as regiões de transição entreas paredes laterais da banda de rodagem, sejam presas firmemente entre asparedes internas da cavidade de moldagem e a superfície externa do suportetoroidal. Desta maneira, o efeito de expansão de pneu e o conseqüenteesticamento das lonas que constituem as estruturas de carcaça e correiavantajosamente se concentram na região radialmente externas do própriopneu, próximo da banda de rodagem.
Em maiores detalhes, é um objeto da invenção prover ummétodo de moldagem e cura de pneus para rodas de veículo, caracterizadopelo fato de que a etapa de prensagem compreende as seguintes ações:comprimir partes laterais do pneu, estendendo-se em afastamento de seusbordos circunferentes internos, entre as paredes da cavidade de moldagem e asuperfície externa do suporte toroidal, concorrentemente com a etapa defechamento; impor uma expansão a uma parte radialmente externa do pneu,delimitada entre as partes laterais, para conduzir a parte radialmente externacontra as paredes internas da cavidade de moldagem.
Em particular, a expansão de pneu, de preferência, é providapara ser executada através de uma etapa de admitir um fluido sob pressãopelo menos num espaço intermediário de difusão de fluido criado entre asuperfície externa do suporte toroidal e a superfície interna do pneu.Vantajosamente, antes da admissão de fluido sob pressão, a superfície internado pneu substancialmente adere, por toda a sua extensão, à superfície externado suporte toroidal, o espaço intermediário de difusão sendo produzido apósa expansão de pneu.
A admissão de fluido sob pressão, de preferência, é executadaatravés de canais de alimentação formados no suporte toroidal e que se abremsobre a superfície externa do mesmo.
Antes da etapa de prensagem, pode ser vantajosa a execuçãode uma etapa de moldagem preliminar do pneu mediante a admissãopreliminar de um fluido de trabalho entre a superfície externa do suportetoroidal e a superfície interna do pneu, sob uma pressão menor que a dofluido pressurizado admitido durante a etapa de prensagem.
De preferência, o fornecimento de calor ocorre por admissãode um fluido de aquecimento no espaço intermediário de difusão, o fluido deaquecimento compreendendo o mesmo fluido sob pressão que foi empregadopara executar a etapa de prensagem.
Em maiores detalhes, o fluido sob pressão é introduzido numaparte superior da cavidade de moldagem e é guiado ao longo de umasuperfície interna do suporte toroidal em direção a uma parte inferior da própria cavidade.
Concorrentemente com a etapa de introdução, uma etapa deestirar o fluido sob pressão para fora da parte inferior da cavidade demoldagem é também preferivelmente executada, de modo a produzir umacorrente de fluido pressurizado ao longo da superfície interna do suportetoroidal e do espaço intermediário de difusão.
De acordo com uma realização preferida da presente invenção,um movimento de rotação em torno do eixo geométrico do suporte toroidal éaplicado ao fluido sob pressão introduzido na cavidade de moldagem.
De preferência, o espaço intermediário de difusão possui umaextensão entre 3 mm e 14 mm, medida entre a superfície interna do pneu e asuperfície externa do suporte toroidal, pelo menos num plano equatorial dopróprio pneu.
Também preferivelmente, é estabelecido que esta expansãoenvolva um acréscimo da circunferência entre 1% e 3,5% medido num planoequatorial (X-X) do próprio pneu.
Ainda de acordo com a presente invenção, a etapa de colocar opneu sobre o suporte toroidal, de preferência, é executada mediante afabricação direta do pneu sobre o suporte toroidal.
Vantajosamente, antes da etapa de admissão de fluido sobpressão, o tratamento da superfície interna do pneu pode ser executada paraimpedir a permeação do fluido pressurizado através do material elastoméricoque forma o pneu cru.E um outro objeto da invenção prover um aparelho paramoldagem e cura de pneus para rodas de veículo, caracterizado pelo fato deque, na condição fechada citada, o espaço de retenção possui partesradialmente internas que apresentam forma e tamanhos substancialmentecorrespondentes à forma e tamanhos do pneu, estendendo-se em afastamentodos bordos circunferentes internos do mesmo, e uma parte radialmenteexterna que possui dimensões radiais superiores às dimensões radiais de umaparte radialmente externa do pneu que se estende entre as partes laterais dopróprio pneu.
Em maiores detalhes, os dispositivos de prensagemcompreendem canais para suprir um fluido sob pressão, que são formadosatravés do suporte toroidal e se abrem para a superfície externa deste suporte.
Vantajosamente, o espaço de retenção, quando o molde estáfechado, possui um volume maior que o volume ocupado pelo próprio pneu.
De preferência, é estabelecido também que os canais desuprimento devem se abrir para dentro de pelo menos um espaçointermediário para difusão do fluido sob pressão, definido na parteradialmente externa do espaço de retenção, entre a superfície externa dosuporte toroidal e a superfície interna do pneu que está sendo processado.
Vantajosamente, a superfície externa do suporte toroidalpossui uma extensão menor que a extensão da superfície interna do pneuvulcanizado.
De preferência, é estabelecido também que os dispositivos deprensagem devem compreender pelo menos um duto de guia para o fluidosob pressão, cujo duto se estende ao longo de uma superfície interna dosuporte toroidal e que termina nos canais de suprimento.
Em particular, o duto de guia é delimitado entre a superfícieinterna do suporte toroidal e uma estrutura de enchimento fixada ao interiordo próprio suporte toroidal.A estrutura de enchimento, de preferência, possui umasuperfície externa que substancialmente se estende em paralelo com asuperfície interna do suporte toroidal.
Em maiores detalhes, a estrutura de enchimento compreendeuma parte superior que possui uma superfície externa substancialmenteparalela à superfície interna do suporte toroidal, e uma parte inferior quepossui uma superfície de base com uma orientação levemente inclinada emrelação a um plano horizontal.
O dispositivo de prensagem pode compreender também bocaisde admissão distribuídos circunferencialmente e orientados para umaextremidade do duto de guia.
De preferência, os bocais de admissão estão orientados parauma extremidade de entrada do duto de guia, dispostos acima de um planoequatorial do suporte toroidal.
Em maiores detalhes, os bocais possuem uma orientaçãoinclinada em relação a uma direção radial de um eixo geométrico do suportetoroidal.
Numa realização preferida, são providas pelo menos umaprimeira e uma segunda séries dos referidos canais de suprimento, os canaisestando situados em posições respectivamente opostas em relação a um planoequatorial mediano do suporte toroidal e orientado segundo direções queconvergem respectivamente em afastamento de um eixo geométrico dosuporte toroidal.
De preferência, é estabelecido também que o suporte toroidaldeve possuir pelo menos um fuste centralizador para entrosar com um assentocentralizador associado ao molde para fixar o posicionamento do suportetoroidal e do pneu na cavidade de moldagem.
Vantajosamente, o fuste centralizador se estende ao longo deum eixo geométrico comum ao suporte toroidal, até o pneu que está sendoprocessado e até a cavidade de moldagem.
Ainda de acordo com a presente invenção, os dispositivos deaquecimento, de preferência, compreendem pelo menos um duto para enviarum fluido de aquecimento para os canais de suprimento.
Vantajosamente, o fluido de aquecimento compreende omesmo fluido sob pressão admitido a partir dos dispositivos de suprimento defluido pressurizado.
Também é preferivelmente estabelecido que o suporte toroidaldeva possuir uma estrutura elasticamente cedível numa direção axial, pelomenos em regiões que correspondem a bordos circunferentes internos dopneu.
Em maiores detalhes, o suporte toroidal, de preferência, possuiuma estrutura elasticamente cedível numa direção axial em regiões quecorrespondem às partes laterais do pneu.
Outras características e vantagens se evidenciarão a partir deuma descrição detalhada de uma realização preferida, porém não exclusiva,de um método e aparelho para moldar e curar pneus para rodas de veículo, deacordo com a presente invenção. Esta descrição será apresentada doravantecom referência aos desenhos anexos, dados à título de exemplo não-limitador, nos quais:
a figura 1 mostra em forma de diagrama uma seção diametralde um aparelho de acordo com a invenção com o molde disposto numacondição aberta para permitir a remoção de um pneu vulcanizado;
a figura 2 é uma metade de seção transversal fragmentária,representada em escala ampliada em relação à fig. 1, que mostra um pneu crudurante uma etapa de operação na qual já foi iniciado o fechamento de moldedurante o movimento das faces próximas do suporte toroidal;
a figura 3 é uma metade de seção transversal do pneu duranteuma etapa de operação na qual, após a aproximação radial dos setores, ofechamento do molde já foi concluído;
a figura 4 é uma metade de seção transversal do pneu que estásendo moldado contra as superfícies de molde após a admissão, na cavidadede moldagem, de vapor d'água sob pressão;
a figura 5 é vista plana em forma de diagrama, que mostra adistribuição dos bocais de admissão de fluido de trabalho em relação ao eixogeométrico do molde e ao suporte toroidal.
Com referência aos desenhos, um aparelho para moldar e curarpneus para rodas de veículo de acordo com a presente invenção está indicadogenericamente pelo número de referência 1.
O aparelho 1 compreende um molde de vulcanização 2associado a uma prensa de vulcanização 3 mostrada apenas em forma dediagrama porque pode ser produzida de qualquer maneira conveniente paraaqueles versados na técnica. Por exemplo, o molde 2 pode consistir numametade inferior 2a e numa metade superior 2b em engate com uma chapa deleito 3a e uma parte de fechamento 3b da prensa 3, respectivamente.
No exemplo, cada uma das metades inferior 2a e superior 2bdo molde 2 possui uma face inferior 4a e uma face superior 4b,respectivamente, e uma coroa inferior 5a e superior 5b de setores.
As metades inferior 2a e superior 2b são móveis entre si, entreuma condição aberta na qual ficam separadas uma da outra conforme mostraa figura 1, e uma condição fechada, mostrada nas figs. 2 a 4, na qual sãocolocadas próximas uma da outra para formar uma cavidade de moldagem 6delimitada pelas paredes internas do molde 2 definida por faces 4a, 4b e porsetores 5a, 5b. As paredes internas do molde 2 possuem uma forma que seconjuga com a conformação geométrica da superfície externa 7a de um pneu7 a ser obtido.
O pneu 7 usualmente possui uma estrutura de carcaça, depreferência do tipo radial, formada de uma ou mais lonas ou camadas decarcaça que possuem os bordos extremos opostos respectivos em engate comestruturas anulares de reforço incorporadas nos bordos circunferentesinternos 7b do próprio pneu, ou seja, nas regiões usualmente identificadascomo "talões".
Duas paredes laterais 8 que se estendem em afastamento dostalões 7b e uma parte radialmente externa 9 confinada entre as paredeslaterais podem ser identificadas na estrutura de carcaça e, maisgenericamente, em toda a estrutura de pneu 7.
Aplicada à estrutura de carcaça, na sua parte radialmenteexterna 9, existe uma estrutura de correia que compreende uma ou maiscamadas de correia dispostas sucessiva e radialmente superpostas uma aoutra.
As estruturas de carcaça e de correia, assim como as estruturasde reforço anulares nos talões, não aparecem nos desenhos anexos, já quepodem ser produzidas de qualquer maneira conveniente.
As faces 4a, 4b servem para formar as superfícies externas dasparedes laterais opostas do pneu 7, estendendo-se nas partes laterais 8,enquanto os setores 5a, 5b servem para atuar na parte radialmente externa 9,para formar a assim chamada banda de rodagem do próprio pneu, mediante acriação de uma série de cortes e ranhuras longitudinais e/ou transversais,adequadamente dispostas de modo a formar um "padrão de banda derodagem" desejado.
O aparelho 1 compreende ainda o emprego de pelo menos umsuporte toroidal 10 de material metálico ou de um outro material maciço, quepossui uma superfície externa IOa que reproduz ou, em todo caso, conjuga-sesubstancialmente com a forma da superfície interna do pneu 7 a sersubmetido ao tratamento de moldagem e cura. O suporte toroidal 10convenientemente consiste num tambor desabável, ou seja, um tamborconstituído por segmentos móveis centripetamente de modò que o própriosuporte toroidal possa ser desmontado e facilmente removido do pneu 7quando a fabricação de pneu tiver sido completada.
De acordo com o método da invenção, o pneu cru 7 estádisposto sobre o suporte toroidal 10 antes deste ser introduzido, juntamentecom o próprio pneu, no molde de vulcanização 2 colocado numa condiçãoaberta.
Em particular, o engate do pneu 7 sobre o suporte toroidal 10pode convenientemente ser obtido pela fabricação do pneu diretamente sobreo próprio suporte. Desta maneira, o suporte toroidal 10 é vantajosamenteutilizado como um modelo rígido para formação e/ou deposição dosdiferentes componentes, tais como camadas de carcaça, estruturas de reforçonos talões, camadas de correia, paredes laterais e banda de rodagem,cooperando na formação do próprio pneu. Outros detalhes a respeito dasmodalidades de formação e/ou assentamento de componentes do pneu 7 sobreo suporte toroidal 10 podem ser encontrados, por exemplo, nos pedidos depatente europeus de nos EP 0928680 e EP 0928702, respectivamente, emnome do mesmo Requerente.
Nestas circunstâncias, a conformação geométrica da superfícieinterna do pneu cru 7 corresponderá exatamente à - ou, em todo caso,conjugar-se-á substancialmente com a - conformação da superfície externa dosuporte toroidal 10. Em outras palavras, o suporte toroidal 10 e o pneu 7estão em relação de contato mútuo substancialmente de uma maneirahomogênea sobre toda a extensão de suas superfícies externa 10a e interna,respectivamente.
Entretanto, conforme melhor esclarecido a seguir, a extensãoda superfície externa 10a do suporte toroidal 10, de preferência, éestabelecida para ser convenientemente menor que a extensão da superfícieinterna 7b do pneu 7 quando a vulcanização tiver sido completada.
O suporte toroidal 10, de preferência, é dotado de pelo menosum fuste centralizador 11 para engate com um assento centralizador 12disposto no molde 2, para estabelecer um posicionamento preciso do própriosuporte toroidal e do pneu 7 carregado pelo mesmo dentro da cavidade demoldagem 6. Na realização mostrada, o suporte toroidal 10 possui dois fustescentralizadores 11 que se estendem a partir de lados opostos ao longo de umeixo geométrico Y comum ao suporte toroidal 10, ao pneu 7 e à cavidade demoldagem 6, e dispostos para serem encaixados em assentos centralizadorescorrespondentes 12 formados na chapa de leito 3a e na parte de fechamento3b da prensa de vulcanização 3, respectivamente.
Os fustes centralizadores 11 podem ser ligados ao suportetoroidal 10 por sistemas articulados de ligação lia (mostrados apenas emforma de diagrama) adaptados para possibilitar um movimento centrípeto dossegmentos circunferentes que formam o próprio suporte toroidal.
Conforme mostrado claramente nos desenhos anexos, após ofechamento do molde 2, o pneu 7 é encerrado num espaço de retençãoconfinado entre a superfície externa 10a do suporte toroidal 10 e as paredesinternas da cavidade de moldagem 6.
Vantajosamente, este espaço de retenção, quando o molde estáfechado, possui um volume maior que o volume ocupado pelo próprio pneu.Em maiores detalhes, conforme se pode facilmente deduzir a partir dosdesenhos anexos, o espaço de retenção possui duas partes radialmenteinternas de forma e tamanhos que correspondem substancialmente à forma etamanhos de partes laterais 8 do pneu 7 e uma parte radialmente externaconfinada entre as partes radialmente internas, de dimensões radiais maioresque as dimensões radiais, ou sejam, espessura, medidas sobre a parteradialmente externa 9 do próprio pneu.
Na etapa inicial do fechamento do molde 2, cada uma dasfaces inferior 4a e superior 4b é conduzida para atuar contra as superfíciesexternas do pneu 7 numa das partes laterais 8 do próprio pneu, conformemostra claramente a figura 2.
Nesta situação, cada uma das partes laterais 8 do pneu 7 estáincluída entre as paredes da cavidade de moldagem 6 correspondente às faces4a, 4b e à superfície externa IOa do suporte toroidal 10.
Simultaneamente, cada um dos bordos circunferentes internos7b do pneu 7 está engatado com vedação entre partes circunféricas internasIOb do suporte toroidal 10 e partes anulares internas 14a, 14b de facesinferior 4a e superior 4b, usualmente denominadas "anéis de talão". Emmaiores detalhes, entre o anel de talão 14a, 14b de cada face 4a, 4b e a partecircunférica interna correspondente 10b do suporte toroidal 10, é definidauma sede de alojamento para o bordo circunférico interno 7b do pneu 7,usualmente denominada "talão" de pneu.
As sedes de talão 14a, 14b dão aos talões 7b respectivos umamoldagem da maior precisão geométrica e espessura, porque resulta doacoplamento direto entre as superfícies rígidas do suporte toroidal 10 e dasfaces 4a, 4b do molde 2.
Além disso, as sedes de talão asseguram uma centragem muitoestável e precisa do pneu 7 em relação ao eixo "Y" da cavidade demoldagem 6.
De preferência, o suporte toroidal 10 é também dimensionadode modo que, pelo menos nas regiões correspondentes aos talões 7b do pneu7, possua uma estrutura elasticamente deformável numa direção axial, após aaproximação mútua das faces 4a, 4b durante a etapa de fechamento domolde 2.
Em particular, o suporte toroidal 10 é convenientementedeformável elasticamente numa direção axial nas regiões correspondentes àtoda a extensão das partes laterais de pneu 8 submetidas a uma ação decompressão entre as faces 4a, 4b do próprio suporte toroidal.
Em maiores detalhes, a deformação axial à qual o suportetoroidal 10 é submetido nas regiões de contato com as faces 4a, 4b próximoaos talões de pneu 7b, de preferência, está entre 0,3 e 9,5 mm, e é de umaextensão tal que gere uma pressão específica entre 1,8 e 2,5 MPa (18 e 25bar) sobre as superfícies de contato com faces 4a, 4b correspondentes. Estapressão de contato, durante as etapas iniciais de moldagem e cura de pneu,impede qualquer vazamento do material elastomérico entre as superfíciesmutuamente em contato do suporte toroidal IOe das faces 4a, 4b, deste modoevitando formações de rebarbas resultantes. Após a aproximação mútua dasfaces 4a, 4b, ou concorrentemente com a aproximação das mesmas, ofechamento do molde 2 é completado através da aproximação radial desetores 5a, 5b enquanto se movem próximo do suporte toroidal 10.
Conforme mostra a figura 3, no momento que o fechamentodo molde 2 é completado, as paredes da cavidade de moldagem próximas dossetores 5a, 5b ficam a alguma distância da superfície externa do pneu 7,enquanto a superfície interna do pneu adere à superfície externa 10a dosuporte toroidal 10 substancialmente por toda a sua extensão.
Nesta etapa, a banda de rodagem disposta na parte radialmenteexterna 9 do pneu 7 pode, em todo caso, ser parcialmente penetrada porcristas dispostas nos setores 5a, 5b particularmente próximos dos assimchamados "ressaltos" de pneu, ou seja, substancialmente por toda a suaextensão.
A presente ação do pneu 7 contra as paredes internas dacavidade de moldagem 6, cujo início ocorreu com a compressão das parteslaterais 8 entre as faces 4a, 4b e o suporte toroidal 10, é executada também naparte radialmente externa 9 do pneu 7, simultaneamente com o fornecimentode calor para causar reticulação molecular do material elastomérico do qual opneu é constituído, e a resultante estabilização geométrica e estrutural dopróprio pneu.
Neste sentido, o aparelho 1 é dotado de dispositivosprensadores que compreendem pelo menos um duto primário 13 para suprirfluido sob pressão, formado, por exemplo, na parte de fechamento 3b daprensa 3 e abrir para a cavidade de moldagem 6 a fim de enviar um fluido sobpressão para a cavidade, numa posição radialmente interna em relação aosuporte toroidal 10.
Uma pluralidade de canais 17a, 17b, 17c para suprir fluido sobpressão se estende através do suporte toroidal 10, estes canais se abrindosobre a superfície éxterna IOa do suporte toroidal e sendo distribuídosconvenientemente pela extensão circunférica da mesma.
Em maiores detalhes, pelo menos uma primeira e uma segundaséries de canais de suprimento 17a, 17b são, de preferência, providas, estasséries estando dispostas em posições respectivamente opostas em relação aoplano equatorial médio X-X do suporte toroidal 10 e orientadas em direçõesrespectivamente convergentes em afastamento do eixo geométrico Y, com osobjetivos esclarecidos a seguir. Pelo menos uma terceira série de canais desuprimento 17c distribuídos circunferencialmente no plano equatorial médioX-X pode também ser provida.
O fluido pressurizado suprido do duto primário 13 é enviadopara a câmara de moldagem 6 através de uma pluralidade de bocais deadmissão distribuídos circunferencialmente 15. Conforme ilustradoclaramente na fig. 5, estes bocais de admissão podem vantajosamenteapresentar uma orientação inclinada, de preferência formando um ângulo αincluído entre 15° e 45° com uma direção radial ao eixo geométrico Y dacavidade de moldagem 6, para aplicar ao fluido de trabalho sob pressão ummovimento de rotação em torno do próprio eixo geométrico.
Além disso, os bocais de admissão 15 dispostos na partesuperior da cavidade de moldagem 6 são vantajosamente providos para seremdirigidos para a extremidade de entrada 16a de um duto guia 16 que seestende ao longo da superfície interna do suporte toroidal 10 e está ligado aoscanais de suprimento 17. Este duto guia 16 vantajosamente está confinadoentre a superfície interna do suporte toroidal 10 e uma estrutura deenchimento 18, de preferência produzida de metal em chapa fina, e fixada aointerior do suporte toroidal. Conforme mostrado claramente nos desenhos, aestrutura de enchimento 18 possui uma superfície externa que se estendesubstancialmente paralela à superfície interna do suporte toroidal 10. Emparticular, a estrutura de enchimento 18 possui uma parte superior 18a quepossui uma superfície externa paralela à superfície interna do suporte toroidale uma parte inferior 18b que possui uma superfície de base um poucoinclinada em relação a um plano horizontal, que se estende entre asextremidades radialmente externa e radialmente interna da própria estruturade enchimento seguindo uma direção descendente para o eixo geométrico Y.Devido à presença desta superfície de base, a armazenagem de condensadodentro da estrutura de enchimento 18 é vantajosamente evitada.
O fluido pressurizado distribuído a partir dos bocais deadmissão 15 se estende através do duto guia 16 e portanto atinge a superfícieexterna IOa do suporte toroidal 10, através dos canais de suprimento 17a,17b, 17c.
A pressão exercida pelo fluido faz com que o pneu 7, quepossui as suas partes laterais 8 ensanduichadas com vedação entre o suportetoroidal 10 e as faces 4a, 4b, se expanda na sua parte radialmente externa 9no espaço de retenção definido entre as paredes da cavidade de moldagem 6 ea superfície externa 10a do suporte toroidal 10. Conseqüentemente, entre asuperfície interna do pneu 7 e a superfície externa 10a do informação 10, éformado um espaço intermediário de difusão 19 que é enchido com fluido sobpressão.
A admissão de fluido pressurizado pode ser provida para serprecedida por uma etapa de preformação inicial, com o objetivo de causaruma separação inicial da superfície interna do pneu 7 a partir do suportetoroidal 10 na sua parte radialmente externa 9. Esta etapa de preformaçãopode ser executada mediante a admissão preliminar na cavidade demoldagem 6 de um fluido de trabalho que consiste em nitrogênio, porexemplo, suprido a uma pressão entre 0,3 e 0,5 MPa (3 e 5 bar) e, em todocaso, inferior à do fluido sob pressão admitido durante a etapa de prensagem.
Subseqüentemente, a admissão do fluido pressurizado éexecutada de modo a fixar a expansão final da parte radialmente externa 9 dopneu 7, conduzindo esta parte para uma relação de empuxo contra as paredesinternas da cavidade de moldagem 6 definida por setores 5a, 5b.
Simultaneamente, o fluido pressurizado é puxado para fora daparte inferior da cavidade de moldagem 6 através de um ou mais fustes dedescarga 20 ligados à própria parte inferior próximo dos bordoscircunferentes internos 7b do pneu 7.
Conseqüentemente, ao longo da superfície interna do suportetoroidal 10 e do espaço intermediário de difusão 19, é produzida umacorrente de fluido sob pressão que se move a partir da parte superior para aparte inferior da cavidade de moldagem 6, de modo que é assegurado umfornecimento eficiente e homogêneo de calor para o pneu 7.
Em maiores detalhes, o fluido pressurizado distribuído a partirdos bocais de admissão 15 corre ao longo de uma seção superior do duto guia16 até chegar perto da primeira série de canais de suprimento 17a. Parte dofluido pressurizado atinge o espaço intermediário de difusão 19 através decanais de suprimento 17a da primeira série que vantajosamente possui umaorientação em harmonia com a direção de fluxo do próprio fluido ao longo doduto guia 16. A parte restante do fluido pressurizado continua o seumovimento através do duto guia 16, ao longo da superfície interna do suportetoroidal 10 na direção da parte inferior da cavidade de moldagem 6. Acorrente de fluido que passa através dos canais de suprimento 17b, 17cpertencente à segunda e terceira séries promove a remoção de fluido sobpressão a partir do espaço intermediário de difusão 19, pelo efeito Venturi.
Conseqüentemente, é garantida uma troca eficiente do fluidosob pressão no espaço intermediário de difusão 19, o que provocará aremoção contínua de condensado que tende a se formar no seu interiordurante o processo de cura.
Na etapa de prensagem, o espaço intermediário de difusão 19,de preferência, possui uma extensão entre 3 mm e 14 mm, medida entre asuperfície interna 7b do pneu 7 e a superfície externa IOa do suporte toroidal10, pelo menos perto de um plano equatorial do pneu coincidente com oplano equatorial X-X da cavidade de moldagem 6.
E também preferivelmente estabelecido que a quantidade daexpansão imposta ao pneu 7 deve envolver um esticamento da estrutura decorreia do mesmo com um aumento de sua circunferência entre 1% e 3,5%,medida no plano equatorial X-X do próprio pneu.
Vantajosamente, esta expansão não envolve qualquertracionamento anormal das cordas que formam a estrutura de carcaça depneu, particularmente nas suas paredes laterais 8, firmemente mantidas entreas faces 4a, 4b e o suporte toroidal 10. O tracionamento e esticamentoresultante da carcaça e cordas de correia de fato se concentram na parteradialmente externa 9 do pneu 7.
O fluido pressurizado admitido no espaço intermediário dedifusão 19 durante a etapa de prensagem pode consistir em nitrogênio ououtro gás inerte, por exemplo. Entretanto, numa realização preferida, além dogás inerte - ou em substituição ao mesmo - preferivelmente é provido vapord'água superaquecido a ser empregado numa temperatura, de preferência,entre 170°C e 210°C, suprido a uma pressão gradativamente crescente até umvalor entre 1,6 e 3,0 MPa (16 e 30 bar), preferivelmente em torno de 1,8 MPa(18 bar). Nestas circunstâncias, o fluido pressurizado enviado para os canaisde suprimento 17a, 17b, 17c para a moldagem de pneu também executa, total ouparcialmente, a função de aquecer fluido para transmissão do calor necessárioao pneu para a sua vulcanização.
O duto primário 13, os bocais de admissão 15, o duto guia 16e os canais de suprimento 17a, 17b, 17c, juntamente com outras canalizações22a, 22b, 21a, 21b perto das faces 4a, 4b e dos setores 5a, 5b do molde 2abastecido de vapor d'água sob pressão a temperaturas elevadas, tambémexecutam a função de dispositivos de aquecimento para as paredes do molde2 a fim de fornecer o calor necessário ao pneu 7 para reticulação moleculardo mesmo, ainda que de fora para dentro.
De acordo com um outro aspecto da invenção, antes daadmissão de fluido sob pressão, um tratamento da superfície interna do pneu7 é, de preferência, executado para impedir que vapor d'água sob pressão,acima de tudo nas etapas iniciais do ciclo de vulcanização, permeie atravésdo material elastomérico cru do qual o pneu é produzido. Em maioresdetalhes, com este objetivo, o presente método envolve a disposição de pelomenos uma camada fina pré-vulcanizada (forro) de mistura impermeávelsobre a superfície interna do pneu. Vantajosamente, o forro pré-vulvanizadó(não mostrado nos desenhos) pode ser formado diretamente sobre o suportetoroidal 10 durante a etapa anterior à fabricação do pneu 7 no próprio suportetoroidal, ou aplicado na forma de um revestimento escumado da superfícieexterna IOa do suporte toroidal 10.
Outras especificações relativas à composição e característicasdo forro estão descritas no pedido de patente europeu de n° 98830696.5 emnome do mesmo Requerente, ao qual é possível fazer referência paraesclarecimentos adicionais,
A invenção apresenta importante vantagens.
De fato, a possibilidade de fabricar diretamente sobre umsuporte toroidal rígido assegura grandes vantagens do pneu em termos deprecisão geométrica e uniformidade estrutural.O emprego de um suporte toroidal rígido durante a etapa demoldagem e cura possibilita uma centragem perfeita do pneu dentro do moldede vulcanização a ser obtido, e permite um controle maior das característicasgeométricas e estruturais do próprio pneu durante a etapa de expansão emcomparação com os processos tradicionais que utilizam bexigas devulcanização infláveis. Este controle geométrico e estrutural é tambémmelhorado mais ainda por uma ancoragem eficiente das partes laterais 8 entreas faces 4a, 4b e do suporte toroidal 10, conforme descrito acima, semqualquer risco de formação de rebarbas devido a vazamento do materialelastomérico nos talões, nem mesmo durante as etapas iniciais do processo demoldagem e cura.
Além disso, a admissão de vapor d'água sob pressão e a umadada temperatura, ao espaço intermediário de difusão formado entre o suportetoroidal e a superfície interna do pneu, assegura uma maior transmissão decalor para o pneu, cuja transmissão não é prejudicada por corpos de materialelastomérico, tais como as bexigas de vulcanização da técnica anterior, e émais eficiente do que aquela que pode ser obtida por contato com corposmaciços, tais como o próprio suporte toroidal.
O emprego de um suporte toroidal durante a etapa devulcanização oferece mais ainda a possibilidade de reduzir bastante o volumeadquirido pelo vapor d'água dentro do pneu, de modo que a vulcanização éobtida com quantidades de vapor d'água muito reduzidas, em comparaçãocom a técnica anterior. Uma redução adicional da quantidade de vapor d'águaa ser usada é obtida devido à admissão forçada de fluido pressurizado ao dutoguia definido entre a estrutura de enchimento 18 e a superfície interna dosuporte toroidal 10.
A admissão de vapor d'água ou de um outro fluido sob pressãoentre o suporte toroidal e a superfície interna de pneu também possibilita aprodução de forças de pré-carregamento apropriadas, através de expansão depneu, nas estruturas de reforço internas do próprio pneu, cuja condição éfreqüentemente procurada, a fim de obter determinadas qualidades decomportamento.
Em particular, vantajosamente a invenção torna possívelcausar um esticamento com forças de pré-carregamento resultantes, naestrutura de correia do pneu, sem impor tracionamento demais às cordas queformam a lona ou lonas pertencentes à estrutura de carcaça, acima de tudonas regiões de parede lateral.
Cumpre notar que a disposição de uma trajetória guiada paravapor d'água ou outro fluido sob pressão ao longo das superfícies internas dosuporte toroidal, assim como a orientação específica dos dutos de suprimento17a, 17b, 17c, assegura uma excelente troca de vapor d'água dentro do espaçointermediário de difusão 19 e, conseqüentemente, uma remoção eficiente degotas d'água que provavelmente se formarão devido à condensação dassuperfícies internas de pneu após a transmissão de calor executada pelo vapord'água. Este aspecto é particularmente vantajoso porque a presença de gotasd'água sobre as superfícies internas do pneu seria perigosa para a obtenção deuma transmissão de calor eficiente.
A disposição de uma camada elastomérica previamente curadasobre a superfície interna de um pneu também elimina o risco do contatodireto de vapor d'água com as superfícies internas do pneu causar difusão departículas d'água na camada da mistura crua, principalmente durante asetapas iniciais do processo de vulcanização.
Muitas variações e variações podem ser efetuadas na invençãodescrita. Por exemplo, o espaço intermediário de difusão 19 pode ser providopara ser pelo menos parcialmente definido por uma superfície rebaixantesobre a superfície externa IOa do suporte toroidal 10. Neste caso também,devido à admissão de fluido sob pressão, é obtida uma expansão do pneu 7,aumentando o volume do espaço intermediário de difusão 19.

Claims (31)

1. Processo para moldar e curar pneus para rodas de veículo,que compreende as seguintes etapas:- colocar um pneu que está sendo processado (7) sobre umsuporte toroidal (10), cuja superfície externa (IOa) se conjuga com umasuperfície interna (7b) do próprio pneu;- fechar o pneu (7) e o suporte toroidal (10) dentro de umacavidade de moldagem (6) definida num molde de vulcanização, a cavidadede moldagem (6) possuindo paredes cuja forma se conjuga com a de umasuperfície externa (7a) do pneu (7) quando a vulcanização tiver sidocompletada;- prensar o pneu (7) por sua superfície externa (7a) contra asparedes da cavidade de moldagem (6);- fornecer calor ao pneu que está sendo processado (7) a fim decausar uma reticulação molecular do mesmo;caracterizado pelo fato de que a etapa de prensagemcompreende os seguintes procedimentos:- prensar as partes laterais (8) do pneu (7) entre as paredes dacavidade de moldagem (6) e a superfície externa (IOa) do suporte toroidal (10),concorrentemente com a dita etapa de fechamento, as ditas partes laterais (8)se estendendo dos bordos circunferenciais (7b) do pneu até regiões detransição entre as paredes laterais localizadas na parte lateral e uma banda derodagem disposta em uma parte radialmente externa (9) do pneu (7), a ditaparte externa (9) estando delimitada entre as ditas partes laterais (8); e- impor uma expansão a uma parte radialmente externa (9)para colocá-la contra as paredes internas da cavidade de moldagem (6);sendo que a expansão do pneu (7) é executada através de umaetapa de admissão de um fluido sob pressão em pelo menos um espaçointermediário de difusão de fluido (19) criado entre a superfície externa (10a)do suporte toroidal (10) e a superfície interna (7b) do pneu (7); e antes da ditaetapa de prensagem, uma etapa de pré-moldagem do pneu (7) é executada poradmissão preliminar de um fluido de trabalho entre a dita superfície externa (IOa)do suporte toroidal (10) e a superfície interna (7b) do pneu (7), sob umapressão menor do que a do fluido pressurizado admitido durante a etapa deprensagem.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que, antes da admissão de fluido sob pressão, a superfície interna (7b)do pneu (7) adere, por toda a sua extensão, à superfície externa (IOa) dosuporte toroidal (10), o espaço intermediário de difusão (19) sendo criadoapós a expansão do pneu (7).
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que a admissão de fluido sob pressão ocorre através de canais desuprimento (17a, 17b, 17c) formados no suporte toroidal (10) e que se abremsobre a superfície externa (10a) do mesmo.
4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que pelo fato de que o fornecimento de calor ocorre por admissãode um fluido de aquecimento no espaço intermediário de difusão (19), ofluido de aquecimento compreendendo o mesmo fluido sob pressão que foiempregado para executar a etapa de prensagem.
5. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o fluido sob pressão é introduzido numa parte superior dacavidade de moldagem (6) e é guiado ao longo de uma superfície interna dosuporte toroidal (10) em direção a uma parte inferior da própria cavidade.
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizadopelo fato de que compreende ainda a etapa de arrastar o fluido sob pressãopara fora da parte inferior da cavidade de moldagem (6), executadasimultaneamente com a etapa de introdução, de modo a criar uma corrente defluido pressurizado ao longo da superfície interna do suporte toroidal (10) edo espaço intermediário de difusão (19).
7. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizadopelo fato de que pelo fato de que um movimento de rotação em torno de umeixo geométrico do suporte toroidal (10) é aplicado ao fluido sob pressãointroduzido na cavidade de moldagem (6).
8. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o espaço intermediário de difusão (19) possui uma extensãoentre 3 mm a 14 mm, medida entre a superfície interna (7b) do pneu (7) e asuperfície externa (IOa) do suporte toroidal (10), pelo menos num planoequatorial (X-X) do próprio pneu.
9. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que pelo fato de que a expansão envolve um aumento dacircunferência do pneu (7) entre 1% e 3,5%, medida no plano equatorial (X-X) dopróprio pneu.
10. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que a etapa de colocar o pneu (7) sobre o suporte toroidal (10) éexecutada pela fabricação direta do pneu sobre o suporte toroidal.
11. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que, antes da admissão de fluido sob pressão, é executado umtratamento da superfície interna (7b) do pneu (7), para impedir que o fluidopressurizado seja permeado pelo material elastomérico, que forma o pneu cru.
12. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que um forro pré-vulcanizado é formado diretamente sobre osuporte toroidal (10) durante uma etapa preliminar de fabricação do pneu (7),para impedir que o fluido pressurizado seja permeado pelo materialelastomérico que forma o pneu cru.
13. Aparelho para moldar e curar pneus para rodas de veículo,através do processo como definido na reivindicação 1, o qual compreende:- um suporte toroidal (10) disposto para entrosar com um pneuque está sendo processado (7), o suporte toroidal (10) possuindo umasuperfície externa (IOa) que se conjuga com uma superfície interna (7b) dopróprio pneu;-um molde de vulcanização (2) disposto de forma a receber osuporte toroidal (10) que porta o pneu que está sendo processado (7) dentro deuma cavidade de moldagem (6), que possui um espaço de retenção de pneudelimitado entre a superfície externa do suporte toroidal (10) e as paredes daprópria cavidade de moldagem (6), em conjugação com uma superfícieexterna (7a) do pneu curado (7);- dispositivos de prensagem (4a, 4b, 13, 19) para prensar asuperfície externa (7a) do pneu (7) contra a parede interna do molde (6); e- dispositivos de aquecimento para transmitir calor para o pneu (7)encerrado na cavidade de moldagem (6).caracterizado pelo fato de que, na condição fechada, o espaçode retenção possui partes radialmente internas, que possuem forma etamanhos que correspondem à forma e aos tamanhos das paredes laterais (8)do pneu (7), se estendendo dos bordos circunferentes internos (7b) do mesmoaté as regiões de transição entre as paredes laterais localizadas nas própriaspartes laterais e uma banda de rodagem disposta em uma parte radialmenteexterna (9) do pneu (7), e uma parte radialmente externa que possuidimensões radiais maiores que as dimensões radiais de uma parte radialmenteexterna (9) do pneu (7), que se estende entre as partes laterais (8) do própriopneu.
14. Aparelho de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de que os dispositivos de prensagem compreendem canais (17a, 17b, 17c)para suprir fluido sob pressão, que são formados através do suporte toroidal (10) eabertos para a superfície externa (10a) do suporte.
15. Aparelho de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de que o espaço de retenção, quando o molde (2) está fechado, temum volume maior que o volume ocupado pelo próprio pneu (7).
16. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que pelo fato de que os canais de suprimento (17a, 17b, 17c) seabrem para pelo menos um espaço intermediário (19) para difusão do fluidosob pressão, definido na parte radialmente externa do espaço de retenção,entre a superfície externa (IOa) do suporte toroidal (10) e a superfície interna (7b)do pneu (7) que está sendo processado.
17. Aparelho de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de que a superfície externa (IOa) do suporte toroidal (10) tem umaextensão menor que a extensão da superfície interna (7b) do pneu vulcanizado (7).
18. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que compreende ainda pelo menos um duto guia (16) para ofluido sob pressão, que se estende ao longo de uma superfície interna dosuporte toroidal (10) e que termina nos canais de suprimento (17a, 17b, 17c).
19. Aparelho de acordo com a reivindicação 18, caracterizadopelo fato de que o duto guia (16) está confinado entre a superfície interna dosuporte toroidal (10) e uma estrutura de enchimento (18) fixada no interior dopróprio suporte toroidal.
20. Aparelho de acordo com a reivindicação 19, caracterizadopelo fato de que a estrutura de enchimento possui uma superfície externa quese estende paralela à superfície interna do suporte toroidal.
21. Aparelho de acordo com a reivindicação 19, caracterizadopelo fato de que a estrutura de enchimento (18) compreende uma partesuperior (18a), que possui uma superfície externa paralela à superfície internado suporte toroidal (10), e uma parte inferior (18b) que possui uma superfíciede base com uma orientação um pouco inclinada em relação a um planohorizontal.
22. Aparelho de acordo com a reivindicação 18, caracterizadopelo fato de que o dispositivo de prensagem compreende bocais de admissãodistribuídos circunferencialmente (15) e orientados para uma extremidade doduto guia (16).
23. Aparelho de acordo com a reivindicação 22, caracterizadopelo fato de que os bocais de admissão (15) estão orientados para umaextremidade de entrada do duto guia (16), e dispostos acima de um planoequatorial (X-X) do suporte toroidal.
24. Aparelho de acordo com a reivindicação 22, caracterizadopelo fato de que os bocais de admissão (15) apresentam uma orientaçãoinclinada em relação a uma direção radial a um eixo geométrico (Y) dosuporte toroidal (10).
25. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que compreende pelo menos uma primeira e uma segunda séries (17a, 17b) dos canais de suprimento, situadas em posições respectivamente opostasem relação a um plano médio equatorial (X-X) do suporte toroidal eorientadas em direções que convergem, respectivamente, em afastamento deum eixo geométrico (Y) do suporte toroidal.
26. Aparelho de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de que o suporte toroidal (10) possui pelo menos um fustecentralizador (11) para engate numa sede centralizadora (12), associada aomolde (2), para fixar o posicionamento do suporte toroidal (10) e do pneu (7)na cavidade de moldagem (6).
27. Aparelho de acordo com a reivindicação 26, caracterizadopelo fato de que o fuste centralizador (11) se estende ao longo de um eixogeométrico comum ao suporte toroidal (10) até o pneu (7) que está sendoprocessado e até a cavidade de moldagem (6).
28. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que os dispositivos de aquecimento, de preferência,compreendem pelo menos um duto (13) para conduzir um fluido deaquecimento aos canais de suprimento (17a, 17b, 17c).
29. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o fluido de aquecimento compreende o mesmo fluido sobpressão conforme admitido nos canais de suprimento (17a, 17b, 17c).
30. Aparelho de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de que o suporte toroidal (10) possui uma estrutura elasticamentedeformável numa direção axial, pelo menos em regiões que correspondem aosbordos circunferentes internos (7b) do pneu (7).
31. Aparelho de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de que o suporte toroidal (10) possui uma estrutura elasticamentedeformável numa direção axial em regiões que correspondem às parteslaterais (8) do pneu (7).
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