PT99257B - Processo e aparelho para proporcionar uma medicao de profundidade de anestesia - Google Patents

Processo e aparelho para proporcionar uma medicao de profundidade de anestesia Download PDF

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Description

O presente invento refere-se a um aparelho e processo para monitorizar a profundidade de anestesia.
A monitorização da profundidade da anestesia é um objectivo bem conhecido, como indicado no folheto Anaesthesia Rounds” ne 21 emitido por ICI Pharmaceuticals, Alderley, Macclesfield, Cheshire, Inglaterra em 1988. Esta publicação sumariza as várias técnicas gue tem sido propostas para monitorizar a profundidade de anestesia. 0 interesse sobre esta matéria tem crescido nos anos recentes, como um resultado do crescimento das provas que
I num número pequeno mas não negligenciável de casos, que os pacientes tem consciência do que os rodeia durante a anestesia. É provável que o problema da consciência sob anestesia tenha aumentado devido à disponibilidade de anestésicos, cuja recuperação é relativamente rápida. Na publicação atrás mencionada é delineada uma gama ampla de processos possíveis de monitorização da profundidade da anestesia, que são considerados como merecendo estudo adicional. Estes incluem a análise de electroencefalograma (EEG), respostas auditivas evocadas (AER), sinais autonômicos, electromiograma de superfície (EMG) e contractibilidade esofágica.
A investigação da profundidade da anestesia, utilizando as
I várias técnicas atrás mencionadas, permitiu que fossem reunidos um corpo de dados que podem indicar aos anestesistas, as técnicas de anestesia apropriadas, pelo que os pacientes de diferentes categorias de podem ser anestesiados com segurança, na maioria das circunstâncias. Este corpo de dados não é suficiente, no entanto, para cobrir todas as circunstâncias e é, consequentemente, necessário ao anestesista manter uma vigilância muito rigorosa sobre o paciente durante, por exemplo, um procedimento cirúrgico. Dado que os anestésicos modernos têm períodos de recuperação de apenas dois ou três minutos em algumas circunstâncias, é necessário que o anestesista monitorize rigorosamente quase continuamente um paciente. Idealmente, deve ser proporcionado um dispositivo que possa dar uma indicação em
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-3ΐ;· tempo real da profundidade da anestesia, mas um tal dispositivo não se encontra ainda disponível.
artigo An Improved Method of Measuring Heart-rate Variability: Assessment of Cardiac Autonomic Function”, Biometrics 40,855-861, de Setembro de 1984 de C.R. Weinberg e M.A. Pfeifer, descreve várias técnicas de seguimento da arritmia sinusoidal utilizando o intervalo R-R, que é um intervalo entre os raios facilmente distinguidos num electrocardiograma (ECG). Este parâmetro é utilizado, por exemplo, para distinguir entre os diabéticos e os outros. 0 artigo faz notar que o problema aparece, baseando-se apenas no intervalo R-R. Por exemplo, o desvio padrão do intervalo R-R varia com o ritmo respiratório. Sugere-se que o paciente devia manter uma frequência de respiração fixa. É sugerida uma nova medida da arritmia sinusoidal baseada na aplicação de estatísticas circulares, mas parece que é ainda requerido um ritmo de respiração fixo. Não existe qualquer sugestão que a informação derivada podia ser utilizada em tempo real para monitorizar a profundidade da anestesia, sendo a técnica posta adiante essencialmente com o fim de permitir melhor identificação da diabetes.
No artigo Respiratory Sinus Arrhythmia During Recovery From Isoflorane-nitrous-oxide Anaesthesia, Anaesth. Analg, 1985; 64 ; 811 - 15 de Y. Donchin, J. M. Feld e S. W. Porges é sugerido que a análise da arritmia sinusoidal respiratória em linha, proporciona um índice fisiológico da profundidade da anestesia e o ritmo de recuperação da anestesia. Esta medida propõe a monitorização da variação do padrão de ritmo cardíaco na banda de frequências das respirações, sendo esta medida indicadora da profundidade de anestesia. É sugerido um limite arbitrário com o qual esta medida é comparada para terminar a profundidade da anestesia e assim o limite de referência não é especifico do paciente. Como não é específico do paciente, é improvável que os anestesistas possam confiar neste processo, para proporcionar indicações em tempo real de uma necessidade de aumentar o fornecimento de anestésico a um paciente, para evitar recuperação prematura. Isto é devido aos diferentes pacientes apresentarem diferentes respostas de
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-4arritmia sinusoidal, quando anestesiados. Por exemplo, não é detectável resposta no caso extremo dos diabéticos.
No artigo R-R Variation: The Autonomic Test of Choice in Diabets, Diabetes/Metabolism Reviews, Volume 4 (1988) por H. Genovely e N. A. Pfeifer, é descrito o trabalho adicional relacionado com a utilização da arritmia sinusoidal no diagnóstico da diabetes. Este artigo elabora a aplicação da estatística circular, para derivar uma medida da arritmia sinusoidal. É também sugerido, que a periodicidade do circulo unitário utilizado na análise de estatística circular, pode ser alterada para variações coincidentes no ritmo respiratório, por exemplo, nas crianças e nos animais, em que não se pode confiar no paciente” para cooperar com respiração a um ritmo regular. Descreve-se o significado da grupagem nas estatística circular, sendo o grau de grupagem identificado pelo comprimento de um vector. Quando maior for o comprimento do vector, maior é a variação R-R e portanto a arritmia sinusoidal. Estas técnicas são conhecidas, permitindo as mesmas uma medição da arritmia sinusoidal a ser derivada, mas não para correlacionar as medições da arritmia sinusoidal com a profundidade da anestesia, ou a velocidade de recuperação de um paciente específico.
É um objectivo do presente invento proporcionar um dispositivo, que permite uma medição da arritmia sinusoidal, para proporcionar uma indicação em tempo real da profundidade da anestesia.
De acordo com o presente invento, é proporcionado um processo para proporcionar uma medição da profundidade da anestesia, em que é analisada uma série de ondas R, para determinar a posição ao longo do tempo de cada onda R, relativa ao ciclo respiratório dentro do qual a mesma ocorre, é derivado um valor de medição representando o grau.de agrupamento das ondas R analisadas relativas aos ciclos respiratórios, é aplicado um teste de aleatoriedade à série analisada das ondas R, para derivar um valor de referência representando um nível significativo predeterminado, para o agrupamento das ondas R relativas aos ciclos respiratórios
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-5e é comparado o valor de medição com o valor de referência, para derivar uma medição da profundidade de anestesia. De preferência, é determinada a posição ao longo do tempo das ondas R numa unidade normalizada da forma de onda respiratória, é resolvida cada onda R, como um vector com uma amplitude unitária e um ângulo, representando a porção da onda R no ciclo respiratório, e é calculado o comprimento do vector médio resultante, para formar o dito valor de medição. O teste de aleatoriedade é aplicado para determinar um comprimento vector de referência, para formar o dito valor de referência, correspondendo o comprimento do vector de referência a um nível de probabilidade determinado e ao número das ondas R da dita série. De preferência, é aplicado o teste de Rayleigh, para determinar o grau de aleatoriedade.
teste de Rayleigh é descrito no capítulo 4 da Circular Statistics in Biology de Batschelet E. (1981), Academic Press (Mathematics in Biology. Series Eds Sibson R. e Cohen J. E.), ISBN 0-12-081050-6. 0 teste de Rayleigh proporciona essencialmente um teste de aleatoriedade e excelência de conveniência. Estão, no entanto, disponíveis testes alternativos para teste de aleatoriedade, sendo também descritos alguns dos testes alternativos por Batschelet. Por exemplo, o teste Rao ou os testes Hodges e Ajne podem ser utilizados de acordo com o presente invento.
De preferência, o comprimento de vector de referência é obtido pela referência a uma tabela gue relaciona o número de ondas R na amostra com o comprimento do vector que resultará, dado o número de ondas R para uma dada probabilidade. Um nível de probabilidade de, por exemplo, noventa e cinco por cento pode ser utilizado para relacionar o número de ondas R numa amostra com o comprimento do vector de referência. Pode ser, no entanto, que após terem sido feitos ensaios clínicos suficientes, que seja considerado mais apropriado um nível de probabilidade de referência diferente. Particularmente, no caso de pacientes mais idosos, parece que seria apropriado um nível de referência de probabilidade mais baixo, por exemplo, de noventa por cento. A análise da série das ondas R, utilizando estatística circular,
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-6requer um conhecimento do ritmo da respiração do paciente. Isto pode ser conseguido controlando o ritmo respiratório mas, de preferência, serão proporcionados meios para monitorizarem directamente o ritmo respiratório e incorporando estes dados nos dados a serem analisados. Essencialmente, isto envolve o ajustamento da periodicidade do círculo unitário, utilizado na análise estatística circular para variações de coincidência no ritmo respiratório. Isto pode ser conseguido pronta e facilmente incorporando um monitor respiratório no equipamento utilizado para fornecer anestésico ao paciente.
De preferência, o comprimento do vector de medição e o comprimento do vector de referência são mostrados simultaneamente, para proporcionar ao anestesista uma indicação em tampo real da profundidade da anestesia. Tanto o comprimento do vector de medição como o comprimento de vector de referência são dinâmicos e, consequentemente, podem ser facilmente mostradas as tendências da variação de ambos os parâmetros. Por exemplo, prefere-se mostrar a medição e o comprimento de vector graficamente, utilizando um gráfico de barras, em que os dois parâmetros são representados por barras adjacentes de diferentes cores. Os testes mostraram que dado um nível de probabilidade de referência de noventa e cinco por cento, o comprimento de vector de medição é em quase todos os casos inferior ao comprimento do vector de referência. Esta regra não se aplica, dependendo ocasionalmente das respostas particulares do paciente para, por exemplo, incisões cirúrgicas, ou outros procedimentos, mas não é usual que o comprimento do vector de medição seja mais curto do que o comprimento do vector de referência e na verdade não é muito usual que o comprimento do vector de referência seja mais curto do que o comprimento do vector de medição para duas amostras consecutivas. Assim, o presente invento proporciona um elevado grau de confiança e serve como um indicador muito bom para um anestesista da profundidade da anestesia de um paciente. Existe, evidentemente, alguns pacientes que não apresentam arritmia sinusoidal, que é primordial para o presente invento. Como será apreciado dos papéis mencionados atrás, os pacientes que sofrem da diabetes são um grupo, para o qual o presente
-773 261
P JA/JMC/CO 8 6 418PPT invento não pode proporcionar muita informação útil. Tais grupos podem, no entanto ser triados, utilizando um período de controlo anterior à indução da anestesia para determinar os comprimentos de vector relativos. Se um paciente não apresenta arritmia sinusoidal, -o anestesista saberá que o presente invento não é aplicável a esse paciente.
O presente invento proporciona também um aparelho para proporcionar uma medida da profundidade de anestesia, compreendendo meios para analisarem uma série de ondas R, para determinarem a posição ao longo do tempo de cada onda R relativa ao ciclo respiratório, no qual a mesma ocorre, meios para derivarem o valor de medição representando o grau de agrupamento das ondas R analisadas, relativas aos ciclos respiratórios, meios para aplicarem um teste de aleatoriedade à série analisada de ondas R parã derivar um valor de referência, representando um nível de significância predeterminado, para agrupamento das ondas R relativas ao ciclo respiratório, e meios para compararem o valor de medição com o valor de referência para derivar uma medida de profundidade de anestesia.
Apreciar-se-á, que o presente invento pode ser aplicado à maioria dos pacientes de uma maneira rotineira. Apreciar-se-á também, que o invento terá aplicações na prática veterinária, devido ao jnesmo não ser de qualquer forma dependente da informação derivada do paciente para proporcionar uma indicação da profundidade de anestesia.
Será agora descrita uma concretização do presente invento, por meio de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais:
a figura 1 é uma representação esquemática do componente funcional de uma concretização do invento;
a figura 2 representa um ECG e um ciclo respiratório associado;
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-8a figura 3 representa esquematicamente os ciclos respiratórios da figura 2, com a localizações das ondas R associadas ;
a figura 4 representa círculos unitários normalizados, baseados nos' ciclos respiratórios, representados nas figuras 2 e 3 ;
a figura 5 representa um resultado da combinação dos círculos unitários da figura 4;
a figura 6 é uma representação esquemática da operação do suporte lógico destinado a implementar uma concretização do presente invento;
a figura 7 representa o écran resultante da aplicação do invento a ura paciente feminino, tendo uma idade de trinta e seis anos;
a figura 8 representa o écran resultante da aplicação do invento a um paciente masculino de oitenta e sete anos; e a figura 9 representa resultados conseguidos, utilizando diferentes abordagens estatísticas para a análise das ondas R de acordo com o invento.
Referindo a figura 1, esta representa os componentes básicos do dispositivo de acordo com o presente invento. Um monitor ECG l e um monitor respiratório 2 fornecem a um microcomputador 3 dados básicos relacionados com uma condição do paciente observado. 0 anestesista pode dar entrada também de um nível de probabilidade de referência apropriado ao paciente através de uma unidade de entrada 4. O microcomputador calcula então um comprimento de vector de medição e um comprimento de vector de referência e faz sair os mesmos por um écran comparativo de comprimento de vector 5. Em geral, o écran comparativo 5 deve incluir uma representação gráfica dos comprimentos relativos dos dois vectores, mas podia ser simplesmente possível que os dois comprimentos de vector
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fossem mostrados como números apropriados.
microcomputador 3 armazena e analisa dados fisiológicos em tempo real, ao mesmo tempo gue os recolhe dos pacientes submetidos a cirurgia de rotina. 0 écran é apresentado ao anestesista, gue pode então utilizar a informação mostrada como um suplemento ao seu reportório de técnicas existentes para assegurar a anestesia adequada’.
electrocardiograma (ECG) é obtido utilizando técnicas de registo convencionais, por exemplo, os amplificadores e filtros da Digitimer Neurolog AC, para proporcionar uma forma de onda analógica na gama de ±5V pico-a-pico. É utilizado um disparador Schmidt para retirar os picos da onda R do ECG, e isto proporciona um impulso TTL para cada onda R do ECG. A qualidade do ECG é monitorizada, utilizando um osciloscópico convencional. 0 ciclo respiratório é codificado, utilizando um medidor de fluxo introduzido no circuito de anestésico, por exemplo, um sensor de fluxo Magtrak. Este sensor proporciona uma corrente de impulsos TTL com cada inspiração. A forma de onda do ECG analógica é digitalizada a 12 bits e com 1 ms de precisão, utilizando um conversor ADC rápido, incorporado numa interface de laboratório, por exemplo, Cambridge Electronic Design 1401. A interface codifica também a onda R TTL e os impulsos respiratórios como eventos com a precisão de 1 ms, utilizando o suporte lógico residente. Qs dados digitalizados e de evento são então transferidos, sob controlo de suporte lógico, para o microcomputador, através de um bus de dados de 1 MHz. 0 microcomputador é uma estação de trabalho Acorn Archimedes A 410/1 de 32 bit RISC montada com ROM RISC OS 2,00, 4MBytes de RAM e uma CPU ARM 3 de 20 MHz. Os dados em brutos e trabalhados são guardados num disco duro Winchester de 50MBytes sem interrupção de aquisição de dados e o arquivo adicional é feito numa fita magnética SCSI de 60MBytes.
A interface reúne os dados de ECG e os dados respiratórios e utiliza a memória intermédia dupla de modo que, em seis intervalos de segundo, os dados em bruto são transferidos para o
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-10microcomputador sem interrupção de aquisições de dados. A aquisição de dados é iniciada por uma entrada simples gerada pelo anestesista. A figura 2 representa um ECG obtido de um paciente e dados de respiração e R-R associados. Estes dados são utilizados, para proporcionarem a indicação apropriada da profundidade de anestesia. Os dados são convertidos na forma gráfica, representada na figura 3, compreendendo esta uma série de ciclos respiratórios cada um iniciado pouco tempo após um paciente começar a inspirar, e as localizações das ondas R relativas a estes ciclos respiratórios.
Os dados representados na figura 3 são então convertidos em círculos unitários normalizados com base nos ciclos respiratórios. Assim, os diâmetros de todos os círculos são os mesmos mesmo se os ciclos respiratórios não têm a mesma duração. Os dados representados na figura 4 são então combinados num círculo unitário simples, com as localizações de onda R de todos os ciclos respiratórios sobrepostos nesse único círculo. Uma seta, na figura 5, representa o ângulo de vector médio e o comprimento de vector médio. Quanto maior for o comprimento de vector, maior é o grau de agrupamento e portanto o nível de arritmia sinusoidal. Assim, o comprimento da seta na figura 5 representa uma medida da arritmia sinusoidal.
Referindo a figura 6, esta representa a operação do dispositivo. Após ter sido iniciado um funcionamento, dez ondas R e eventos respiratórios são importados dos ficheiros num disco de acesso aleatório, permitindo seis atrasos de segundo entre as amostras. Estes dados são utilizados para derivarem as frequências médias R-R e derivarem as estatísticas circulares. 0 teste de Rayleigh para aleatoriedade é então aplicado às estatísticas circulares. O intervalo médio R-R, o desvio padrão, o número de respirações e as estatísticas circulares são então mostradas numa janela num écran de mostrador apropriado. Adicionalmente, as medições relativas e o comprimento vector de referência são mostradas graficamente por um dispositivo de traçagem apropriado e o dispositivo continua a funcionar até ser desligado.
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-11A figura 7 representa o écran gráfico produzido no caso de um paciente feminino de 36 anos. 0 eixo vertical representa o comprimento de vector e o eixo horizontal o tempo. Pode ser visto que a informação acabada de chegar é mostrada, aproximadamente, com intervalos de 1 minuto. As colunas ligeiramente sombreadas representam ps comprimentos dos vectores de medição calculados. As colunas mais escuras representam o comprimento dos vectores de referência calculados. Com a excepção da nona amostra o comprimento de referência é também sempre substancialmente maior do que o comprimento do vector de medição. O período de controlo é iniciado às 16:35:39. 0 anestésico é induzido às 16:36:36. É feita uma incisão às 16:41:37 (devendo notar que não são apresentados dados durante um período de quatro minutos até à incisão). A anestesia é interrompida às 16:43:37 e o paciente recupera às 16:47:42. Durante todo o tempo do procedimento cirúrgico, o anestesista pode confiar que os comprimentos relativos das colunas indicavam uma profundidade de anestesia aceitável. Às colunas indicadas no período de tempo 16:46:39, indicam que o paciente está a recuperar da anestesia. Quando isto resulta de uma interrupção deliberada da anestesia o anestesista não se deve preocupar. Se, no entanto, os comprimentos de coluna relativos similares ocorressem, por exemplo, às 16:43:37, o anestesista seria alertado para o aparecimento de um problema e, consequentemente, ficaria pronto para determinar se era ou não necessária acção adicional para evitar recuperação prematura.
A figura 8 é a representação gráfica, resultando da aplicação do presente invento, no caso de um paciente masculino de 87 anos. Como no caso da figura 7, um nível de probabilidade de referência de 95% foi utilizado para gerar a informação representada pelas colunas sombreadas mais escuras. Isto está indicado por P, sendo inferior a 0,05. A informação apresentada na figura 8 indica uma probabilidade que o paciente que tem alguma neuropatia induzida pela idade, conduzindo a uma arritmia sinusoidal variável e a um resultado potencial errado. No entanto, mesmo com este paciente nunca o comprimento do vector de medição excedeu o comprimento do vector de referência. Apesar do comprimento do vector de medição variar algo erraticamente. 0
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-12anestesista podia ter ficado preocupado às 11:04:36 mas essa preocupação seria reduzida às 11:05:41. Mesmo com um paciente que proporciona uma resposta deste tipo não habitual, consequentemente a informação proporcionada pelo presente invento é útil como uma adição à informação que o anestesista tem de considerar, quando monitoriza qualquer procedimento. A resposta mais típica indicada pela figura 7 mostra o aumento na arritmia sinusoidal associada à anestesia ligeira no inicio do procedimento (indução) e um aumento significativo antes da recuperação. Um tal aumento significativo num paciente paralisado com relaxantes musculares, durante a cirurgia alertaria definitivamente o anestesista para observar alguma inadequação do anestésico.
Referindo agora a figura 9, os gráficos 1, 2 e 3 desta figura referem-se todos a um único procedimento de anestesia realizado num paciente feminino de cinquenta e três anos de idade. 0 paciente foi anestesiado inicialmente com propofol intravenoso é subsequentemente mantido com isoflurano em óxido de azoto/oxigénio. A operação era para executar uma biópsia de tecido de peito suspeito.
Os gráficos 1 a 3 mostram comparações das estatísticas de alteração através do mesmo intervalo de tempo. Os eventos foram indicados com pontos numerados: 1) anestesia de propofol? 2) entubação; 3) 1,7% de isoflurano; 4) 0,85% de isoflurano; 5) incisão; 6) 1,7% de isoflurano; 7) 0,85% de isoflurano; 8) 1,7% de isoflurano; 9) 0,85% de isoflurano; 10) interrupção do isoflurano? ll) o paciente tosse; 12) o paciente responde a comandos verbais.
gráfico 1 mostra as estatísticas do teste de Rayleigh com o ângulo de comprimento de vector médio (R) como uma linha a cheio e a linha ponteada como o nível P < 0,05 para o teste de Rayleigh, sendo a significância indicada se R é maior do que o nível P. 0 gráfico 2 mostra os resultados do teste de espaçamento Rao com a linha a cheio como a estatística de teste U e a linha ponteada cqmo o nível crítico P < 0,05, sendo a significância
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-13indicada se U é maior do que o nível P. 0 gráfico 3 mostra o resultado do teste de Hodges e de Ajne. Neste teste, a estatística de teste K é mostrada como uma linha a cheio e o nível P < 0,05 é a linha ponteada, e a significância é indicada se K é menor do que o nível P.
Assim, pode-se ver que com todos os três testes estatísticos que são os testes de Rayleigh, Rao e Hodges e Ajne, é obtida uma indicação útil da profundidade de anestesia. É evidente que, pelo menos, para o paciente observado, o teste de Rayleigh é o melhor para detectar a arritmia sinusoidal e aliviar a anestesia. O teste de espaçamento de Rao é, no entanto, sensível a alterações subtis da profundidade de anestesia. O teste de Hodges e Ajne foi o menos sensível dos três nesta aplicação. Evidentemente, seria possível apresentar os resultados de mais do que um teste simultaneamente para permitir ao anestesista monitorizar as discrepâncias entre os diferentes testes.

Claims (9)

1 - Processo para proporcionar uma medição de profundidade de anestesia, caracterizado por compreender:
analisar uma série de ondas R para determinar a posição no tempo de cada onda R relativa ao ciclo respiratório, dentro do qual a mesma ocorre;
derivar um valor de medição que representa o grau de agrupamento das ondas R analisadas relativas aos ciclos respiratórios;
aplicar um teste aleatório às séries de ondas R analisadas para derivar um valor de referência, representando um nível de significância predeterminado do agrupamento das ondas R relativas aos ciclos respiratórios; e comparar o valor de medição com o valor de referência para derivar uma medição de profundidade de anestesia.
2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a posição no tempo das ondas R ser determinada numa unidade normalizada da forma de onda respiratória, cada onda R ser resolvida como um vector com uma amplitude unitária e um ângulo representando a porção da onda R no ciclo respiratório, e o comprimento médio do vector ser calculado para formar o dito valor de medição.
3 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o teste aleatório ser aplicado para determinar um comprimento do vector de referência para formar o dito valor de referência, correspondepdo o comprimento do vector de referência a um nível de probabilidade e ao número de ondas R na dita série.
4 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o teste aleatório ser um teste de Rayleigh.
- Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado
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-15por o comprimento do vector de referência ser obtido pela referência a uma tabela, que correlaciona o número de ondas R na amostra com o comprimento do vector que resultará, dado aquele número de ondas R para uma dada probabilidade.
6 - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a dada probabilidade ser 95%.
7 - Processo de acordo com qualquer reivindicação anterior, caracterizado por o ritmo respiratório ser monitorizado.
8 - Processo de acordo com qualquer reivindicação anterior, caracterizado por o comprimento do vector de medição e o comprimento do vector de referência serem mostrados simultaneamente para proporcionarem ao anestesista uma indicação em tempo real da profundidade da anestesia.
9 - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a medição e os comprimentos do vector serem mostrados graficamente utilizando um gráfico de barras, no qual os dois parâmetros são representados por barras adjacentes de diferentes cores.
10 - Aparelho para proporcionar uma medição de profundidade de anestesia, caracterizado por compreender meios para analisarem uma série de ondas R, para determinarem a posição no tempo de cada onda R relativa ao ciclo respiratório, dentro do qual a mesma ocorre, meios para obterem um valor de medição que representa o grau de agrupamento das ondas R analisadas relativas aos ciclos respiratórios, meios para aplicarem um teste aleatório à série analisada das ondas R, para derivar um valor de referência representando um nível de significância predeterminado do agrupamento das ondas R relativas ao ciclo respiratório, e meios para compararem o valor de medição com o valor de referência para derivarem uma medição de profundidade de anestesia.
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