PT97260B - Processo para a preparacao de poliamidas aromaticas com maior resistencia a hidrolise - Google Patents

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Description

HOECHSTAKTIENGESELLSCHAFT
PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE POLIAMIDAS AROMÁTICAS COM MAIOR
RESISTÊNCIA Ã HIDRÓLISE
DESCRIÇÃO
A presente invenção refere-se a um processo para prepara ção de poliamidas aromáticas (seguidamente designadas na presente memória descritiva como aramidas) com elevada resistência à hidrólise, mediante utilização de diaminas que contêm água e dis solventes orgânicos que contêm água.
As aramidas são poliamidas aromáticas de elevada massa molecular, que em parte se podem fiar a partir de dissolventes orgânicos, em parte a partir de solução em ácido sulfúrico com obtenção de filamentos com resistências mecânicas extraordinária mente elevadas e com muito boa estabilidade à temperatura. Estes filamentos têm demonstrado por isso ser especialmente apropriados para as utilizações técnicas de múltiplas maneiras. A preparaçao das aramidas e o processo de fiação destes polímeros são descritos em inúmeras publicações.
Para a preparação das aramidas, fazem-se reagir no seio de um dissolvente orgânico apropriado diaminas aromáticas ou misturas de diaminas aromáticas, de preferência aquelas em que os grupos amino estão ligados ao núcleo aromático na posição para ou em posição coaxial comparável do núcleo aromático, com dicloretos de ácidos dicarboxílicos aromáticos, de preferência aqueles em que os grupos cloreto de ácido carboxílico estão também ligados ao radical aromático na posição para. Neste caso, verificou-se ser conveniente empregar, em vez de diaminas aromáticas individuais, misturas de diversas diaminas aromáticas, por que desta forma se obtêm aramidas que têm um comportamento de dissolução favorável e se podem fiar com obtenção de filamentos de maneira tecnicamente mais simples. Outras vias para se obterem as aramidas com uma solubilidade melhorada em dissolventes orgânicos consiste na utilização exclusiva ou parcial de diaminas em que os grupos amino estão ligados na posição meta em relação ao núcleo aromático e/ou de diaminas que originam ângulos na cadeia de polímero, como, por exemplo, as diaminas com grupos éter e/ou por diaminas cujos grupos aromáticos possuem substituintes. A utilização exclusiva ou parcial de di-halogenetos de ácidos meta-dicarboxílicos aromáticos na preparação de aramidas origina também produtos com melhor solubilidade em dissolventes orgânicos.
Do grande número de documentação escrita que faz referên cia âs aramidas de diferentes estruturas, podem citar-se na presente memória descritiva as referentes a aramidas que são constituídas exclusivamente a partir de elementos obtidos de diaminas na posição para e de ácidos dicarboxílicos, a memória descritiva da patente de invenção alemã DE 22 19 703 e a memória descritiva da patente de invenção norte-americana US 3 819 587, para aramidas que são constituídas por unidades aromáticas em ângulo, por exemplo unidades que contêm pontes de éter e/ou meta -diaminas aromáticas e/ou meta-ácidos dicarboxílicos, a memória descritiva da patente de invenção norte-americana US 3 505 288 e a memória descritica publicada para inspecção pública do pedido de patente de invenção alema DE-OS 1 595 681; e para aramidas que são constituídas principalmente por para-diaminas e ácidos para-dicarboxílicos, mas que contêm na cadeia diaminas de vários tipos, a memória descritiva publicada para inspecção pública do pedido de patente de invenção alemã DE-OS 35 10 655.
A reacção entre as diaminas aromáticas e os dicloretos dos ácidos dicarboxílicos aromáticos realiza-se no seio de dissolventes orgânicos que devem ter uma possibilidade de dissolução tão boa quanto possível para as aramidas formadas. Estes dissolventes pertencem à classe das amidas de ácidos carboxílicos alifáticos inferiores e do ácido fosfórico. Os dissolventes deste tipo frequentemente utilizados são dimetil-formamida, dimetil-acetamida, triamida do ácido hexametil-fosfórico e, em especial e de maneira espeeialmente preferida, N-metil-pirrolidona.
Como se conclui dos trabalhos impressos acima menciona-
dos, verificou-se frequentemente ser conveniente e para melhorar ainda mais a solubilidade das aramidas nos dissolventes orgânicos, adicionar determinados sais inorgânicos que desempenham um efeito drástico como agentes co-solubilizantes.
Os sais reactivos deste tipo são, em especial, os halogenetos de metais alcalino-terrosos e de lítio, sobretudo cloreto de cálcio e cloreto de lítio.
Na preparação das aramidas de acordo com os processos até agora conhecidos, ê necessário trabalhar em meio preponderan temente isento de água. Assim, na memória descritiva publicada para inspecção pública do pedido de patente de invenção alemã 22 19 703, para a preparação das aramidas aí descritás, é necessário um teor de água presente na mistura reaecional de polimerização menor do que 300 ppm. Na maior parte das publicações, exige-se mesmo um teor de água da mistura reaecional de polimerização inferior a 100 ppm. Por exemplo, no artigo publicado em Journal of Applied Polymer Science, Vol. 26 (4), páginas 1211 a 1220 e na memória descritiva publicada para inspecção pública da patente de invenção japonesa JP-51/127197, (Chemical Abstracts, 86 : 56.211 η), refere-se que a policondensação entre a diamina e o dicloreto de ácido dicarboxílico se deve realizar num meio com um teor de água de apenas 38 ppm.
Se não se mantiverem as pequenas proporções de água mencionadas na literatura nas misturas de reacção de policondensa•V ção, então obtêm-se aramidas que originam, depois de fiação, filamentos com pequena resistência à hidrólise e piores propriedades mecânicas, como, por exemplo, resistência à tracção menor e menor módulo inicial. Com isso, perde-se uma propriedade especialmente vantajosa e os materiais de fibras assim obtidos não podem utilizar-se em inúmeros domínios de utilização técnicos. De acordo com o estado actual da técnica, é portanto necessário que todos os materiais de partida que se destinassem a ser empregados na preparação das aramidas fossem praticamente completa mente isentos de água. Esta necessidade imposta pela técnica ori gina não só elevados custos, mas também provoca adicionalmente perdas de materiais e inconvenientes na realização da policondensação. Obtêm-se elevados custos devido â necessidade de destilar o dissolvente antes da sua utilização e novamente rectificar com exactidão para eliminar as quantidades de água contidas nas qualidades correntes do comércio e as pequenas quantidades existentes nas aminas alifáticas livres (a N-metil-pirrolidona â venda no comércio, por exemplo, contém, em geral, cerca de 500 ppm de água e até 0,01% de metilaraina).
A secagem das diaminas aromáticas necessita também um grande esforço técnico porque elas, por causa da grande sensibilidade especialmente das para-diaminas que são muito facilmente oxidáveis com obtenção de produtos quinóides fortemente corados, tem de realizar-se em condições muito cuidadosamente controladas em atmosfera de gás inerte seco, de preferência sob va-
·+>/' zio.
Tanto na secagem do dissolvente como também da amina, não podem evitar-se perdas por maiores cuidados que se empreguem, as quais não só provocam o encarecimento do produto mas também podem originar problemas ecológicos.
Um outro inconveniente grave dos processos conhecidos reside no facto de as diaminas o mais possível secas têm uma tendência extraordinariamente grande para produzirem poeiras. Por razões toxicológicas, estas poeiras têm de ser penosamente evitadas. 0 manejamento deve portanto realizar-se com o máximo cuidado .
A presente invenção refere-se então a um processo para a preparação de aramidas resistentes à hidrólise, em que se evitam preponderantemente as dificuldades dos processos utilizados na técnica. A preparação das aramidas de acordo com o processo da presente invenção realiza-se como nos processos conhecidos, por reacção de dicloretos de ácidos dicarboxílicos aromáticos ou de misturas de dicloretos de ácidos dicarboxílicos com diamióas aromáticas ou misturas de diaminas, no seio de um dissolvente orgânico corrente utilizado na preparação das poliamidas aromáticas e, eventualmente, na presença de um sal inorgânico conhecido, que aumenta a solubilidade das poliamidas aromáticas formadas no dissolvente orgânico. No entanto, o processo de acor-7 do com a presente invenção diferencia-se de maneira muito distin ta dos processos até agora conhecidos pelo facto de a diamina ou a mistura de diaminas, com um teor de água de atê 25% em peso, se dissolver no dissolvente orgânico que, por sua vez, pode conter água cujo teor de preferência, não ultrapassa 1 % e se submeter esta solução a destilação sob vazio em atmosfera de gases inertes com uma pressão de 100 a 5.10 Pa e uma temperatura no fundo da coluna que fica compreendida entre cerca de 20 e 160° C de preferência entre 50 e 120° C, de acordo com a pressão de des tilação, durante o tempo necessário para que se atinja um teor de água na parte inferior da coluna menor do que 100 ppm, de preferência menor do que 50 ppm. Em seguida, adicionam-se os pro dutos de destilação retidos na parte inferior da coluna de maneira em si conhecida, eventualmente com os ácidos inorgânicos e depois com o dicloreto de ácido carboxílico ou com a mistura dos dicloretos de ácidos dicarboxílicos e realiza-se a reacçao de condensação como é habitual a uma temperatura compreendida entre 20 e 100° C, de preferência entre 30 e 80° C.
O processo de acordo com a presente invenção pode ser utilizado com vantagem para a preparação de todos os tipos de aramidas até hoje conhecidas. Assim, de acordo com ele, podem preparar-se tipos de aramidas extremamente rígidas, mas também extremamente dificilmente solúveis que são constituídas por unidades com estruturas de diamina e de ácidos dicarboxílicos preponderantemente unitários, què estão ligados exclusivamente na
posição para. No entanto, podem também obter-se tipos com solubilidade melhorada como se descreveu acima, empregando misturas de diaminas ou de dicloretos de ácidos dicarboxílicos que provocam certa flexibilidade na cadeia de poliamida ou pelo menos provocam uma perturbação da estrutura secundária da aramida obtida. Evidentemente, também podem melhorar-se de maneira considerável os processos para a preparação de aramidas com solubilidade melhorada em que se realiza a adição de unidades da cadeia com ligação na posição meta, por exemplo, a adição de ácido isoftálico ou de meta-diaminas aromáticas mediante utilização do processo de acordo com a presente invenção.
processo de acordo com a presente invenção pode também realizar-se com utilização de dissolventes orgânicos que possuem um teor máximo de água, por exemplo um teor de água compreendido entre 2 e 5%, se se prolongar correspondentemente a duração da destilação. A utilização de dissolventes que contêm tão grandes teores de água é em geral, no entanto desfavorável por razões de ordem económica por causa do prolongamento da duraçao da destilação.
As diaminas ou as misturas de diaminas utilizadas de acordo com o processo da presente invenção contêm, em geral, até 25% em peso de água. 0 processo de acordo com a presente invenção pode, evidentemente, também ser realizado com diaminas ou misturas de diaminas que contêm ainda mais água, se a destilação das diaminas presentes no dissolvente orgânico for correspondentemente prolongada. Uma vantagem especial do processo de acordo com a presente invenção reside então no facto de se empregarem diaminas que estão ainda húmidas depois da preparação, não se verificando perdas nem o perigo da oxidação quando se realiza a operação de secagem a que têm de ser submetidas. As diaminas húmidas da preparação deste tipo não possuem, em geral, teores de água superiores a 25% em peso. Por este motivo, é especialmente conveniente empregar diaminas e misturas de diaminas deste tipo com um teor de água de atê 25%, para o processo de acordo com a presente invenção. 0 limite inferior do teor de água nao deve ser menor do que 10% em peso de acordo com as possibilidades, muito embora o processo segundo a presente invenção também possa realizar-se com diaminas ou misturas de diaminas cujo teor de água é menor do que esse valor. Um teor de água maior do que 10% tem, no entanto, a considerável vantagem de estes produtos não terem a tendência para formação de poeiras e, portanto, poderem ser processados na instalação com uma segurança consideravelmente maior. Convenientemente, as diaminas completamente secas são humedecidas com água antes da sua utilização numa quantidade tal que deixem de formar pó durante a manipulação.
processo de acordo com a presente invenção realiza-se, em geral, com um dissolvente orgânico com um teor de água de até cerca de 500 ppm. Também neste caso se pode dizer, evidentemente que ê possível utilizar também dissolventes orgânicos com um
JOmaior teor de água se se prolongar correspondentemente a subsequente destilação da solução de diamina. A utilização de dissolventes orgânicos com um teor de água de até 500 ppm- é, por consequência, especialmente conveniente porque os dissolventes deste tipo não só se encontram à venda no comércio, .mas também são recuperados por uma simples operação de recirculação a partir da produção de aramida.
De acordo com uma forma de realização especialmente preferida do processo de acordo com a presente invenção, trabalha-se portanto com dissolventes orgânicos que foram recuperados do mesmo processo.
A destilação da solução de diamina a realizar de acordo com a presente invenção realiza-se sob uma atmosfera de gás inerte e, conveniéntemente, sob agitação. A pressão à qual se realiza a destilação fica normalmente compreendida dentro do interva3 lo de 100 a 5.10 Pa, em que se utiliza uma temperatura de destilação compreenida entre cerca de 20 e 160° C de acordo com a pressão escolhida. Por razões de ordem técnica, é especialmente vantajoso realizar a destilação a pressões compreendidas entre 3 3
2.10 e 4.10 Ba e a uma temperatura de destilação compreendida entre 50 e 120° C de maneira correspondente à pressão.
Convenientemente, para a destilação da solução de diamina, utiliza-se uma coluna de destilação com possibilidade de re-
gulaçao da proporção do refluxo. Esta instalação funciona com uma proporção de refluxo compreendida entre 2 : 3 e 90 : 3, de preferência entre 4 : 3 e 70 : 3. No caso do modo de funcionamento descontínuo, ê vantajoso separar a água com pequenas proporções de refluxo e, em seguida, separar por destilação a quantidade restante de água conjuntamente com uma parte do dissolvente orgânico a maior proporção de refluxo.
Numa outra forma de realização descontínua preferida do processo de acordo com a presente invenção, elimina-se a quantidade restante de água por meio de um processo de destilação intermitente. Neste casò, conduz-se a destilação durante algum tempo sem recolha do destilado, isto é, com 100% de refluxo, durante o qual o teor de água na coluna aumenta. Em seguida, durante um curto intervalo de tempo, procede-se sem refluxo, isto é, com 100% de saída, até se eliminar da coluna a fase rica em água. Esta troca pode repetir-se várias vezes até se atingir o pequeno teor de água pretendido na parte inferior da coluna.
Uma outra vantagem especial da utilização de uma coluna de destilação consiste no facto de poder realizar-se o processo de acordo com a presente invenção continuamente. Neste caso, alimenta-se continuamente a solução de diamina a um prato da coluna, no qual a composição da fase líquida em ebulição corresponde à composição da solução de diamina a alimentar. No caso do modo de funcionamento descontínuo, a duração da destilação até se obter
Μ2uma solução de diamina com um teor de água menor do que 50 ppm varia de acordo com as condições de destilação escolhidas no quadro das indicações acima mencionadas entre uma e dez horas. No caso do funcionamento contínuo, esta questão, evidentemente, não tem interesse. Como já se mencionou antes, o processo de acordo com a presente invenção pode ser utilizado em todos os processos usuais para a preparação de aramidas e para os dissolventes geralmente utilizados para esse efeito, como, por exemplo, dimetil-acetamida e N-metil-pirrolidona. Como dissolvente orgânico especialmente apropriado para a realização do processo de acordo com a presente invenção, utiliza-se N-metil-pirrolidona.
O processo de acordo com a presente invenção origina aramidas que têm a mesma elevada resistência â hidrólise que a das aramidas que se pode obter de acordo com os processos tradicionais se se utilizarem matêrias-primas isentas de água. Se não se empregar a destilação da solução de diamina a utilizar de acordo com a presente invenção, então, pelo contrário, obtêm-se aramidas que possuem uma resistência à hidrólise nitidamente menor. Pode ainda conseguir-se um outro aumento da qualidade das aramidas, especialmente da resistência â hidrólise dos produtos que se podem preparar de acordo com o processo da presente invenção adicionando à solução de diamina, depois de terminada a destilação, uma pequena quantidade de trimetil-cloro-silano. A quantidade deste reagente ê convenientemente escolhida de tal maneira que seja equivalente à quantidade de água restante existente na
-1Ώconsegue-se eliminar de maneira restante da solução de diamina
solução de diamina. Deste forma, praticamente quantitativa a água destilada.
A seguir â eliminação da água da solução de diamina realizada de acordo com a presente invenção, faz-se reagir esta com dicloretos de ácidos dicarboxílicos de acordo com a maneira de proceder conhecida. No caso de, por causa da estrutura da aramida escolhida, se pretender uma melhoria da solubilidade do polímero no dissolvente orgânico, adicionam-se à solução de diamina, em primeiro lugar, os sais inorgânicos necessários para a melhoria da solução, como, por exemplo, cloreto de lítio ou cloreto de cálcio, nas proporções de quantidades conhecidas e, em seguida, adiciona-se o dicloreto de ácido dicarboxílico. A subsequente policondensação das diaminas com os dicloretos de ácidos dicarboxílicos realiza-se de acordo com a maneira de proceder corrente, a temperaturas compreendidas entre 20 e 100° C, de preferência entre 30 e 50° C.
De acordo com o processo da presente invenção, podem preparar-se de maneira especialmente vantajosa, por exemplo, as poliamidas aromáticas conhecidas por meio da memória descritiva da patente de invenção alemã número 22 1 9 703, das memórias descritivas das patentes de invenção norte-americanas números 3 819 587 e 3 505 288 e das memórias descritivas publicadas para inspecção pública dos pedidos de patente de invenção alemã 15 95 581 e
10 655.
É supreendente o facto de que seja possível de acordo com o processo da presente invenção, a partir de matérias-primas húmidas, conseguir produzir aramidas com uma qualidade excelente relativamente à resistência mecânica e â cor, visto que os especialistas na matéria sabem que as diaminas aromáticas, especialmente aquelas em que os grupos amino se encontram na posição para uns em relação aos outros, são compostos sensíveis que têm de ser protegidos antes de serem submetidos a altas temperaturas e a meios oxidantes ou a outros meios mais agressivos e que os dissolventes orgânicos escolhidos do grupo das amidas de ácido têm tendência, na presença de água, para formarem aminas. Os especialistas na matéria deviam esperar, portanto, que a destilação da água até à completa desidratação de uma solução das aminas mencionadas nos dissolventes orgânicos originaria uma forte destruição das aminas com perdas de substância e que se verificasse a possibilidade de formação de intensas colorações. Isto, evidehtemente, é também o motivo pelo qual a via de acordo com a presente invenção, não obstante os intensivos trabalhos realizados neste domínio, não tenha sido previamente enveredada por ninguém.
EXEMPLOS
A.
Preparação do Polímero
PEepara-se a copoliamida aromática a partir de 100% em moles de cloreto de tereftaloílo, 50% em moles de 3,3'-dimetil-benzidina, 25% em moles de 4,4’-diamino-difenil-metano e 25% em moles de p-fenileno-diamina.
Num balão de três litros, dotado com agitador, coluna de destilação e tubagem para introdução de uma corrente de azoto, colocam-se 48,8 gramas (0,2 mole) de 3,3'-dimetil-benzidina húmida com um teor de água igual a 15% em peso, 35,0 gramas (0,1 mole) de 1,4-bis-(4-aminofenoxi)-benzeno húmido com um teor de água igual a 15% em peso e 12,4 gramas (0,1 mole) de p-fenilenodiamina húmida com um teor de água igual a 15% em peso, juntamente com 200 g de N-metil-pirrolidona reciclada com um teor de água igual a 480 ppm, sob agitação e sob passagem de uma corrente de azoto, à temperatura ambiente.
Em seguida, aplica-se vácuo ao aparelho até se obter a 2 pressão de 25.10 Pa e, sob agitaçao, aquece-se com um banho de aquecimento atê se atingir uma temperatura interior do balão igual a 86 - 89° C (temperatura exterior = 120° C). Destila-se assim durante noventa minutos com uma proporção de refluxo igual a 5 : 3, durante três horas, com uma proporção de refluxo igual a 60 : 3 e ainda mais uma vez durante trinta minutos com uma pro porção de refluxo igual a 5 : 3.
Em seguida, arrefece-se o aparelho até 10° C e areja-se com azoto. Em seguida, a uma temperatura compreendida entre 12°C e 67° C, adicionam-se 82,4 gramas (0,406 mole) de cloreto de tereftaloílo durante sessenta e cinco minutos. Agita-se a solução viscosa durante quarenta minutos a 68° C e neutraliza-se com 24,5 gramas de óxido de cálcio (a 96%) e agita-se a 70° C durante mais trinta minutos.
A solução continha 6,5 % de copoliamida e 2,2% de cloreto de cálcio. A copoliamida dissolvida tinha uma viscosidade inerente igual a 3,41.
Entende-se por viscosidade inerente a grandeza definida pela seguinte expressão:
ln
na qual o símbolo representa a viscosidade relativa e o símbolo c representa a concentração utilizada, expressa em g/ /100 ml.
Para as finalidades da presente invenção, determina-se em soluções de respectivamente 0,5 grama de polímero em 100 ml z
-17- 4 de ácido sulfúrico a 98% em peso a 25° C.
B. Fiaçao de uma Amostra do Polímero Preparado
Filtrou-se a solução, desgasou-se e fiou-se em húmido. Para isso, fiaram-se os filamentos à velocidade de 8,2 metros por minuto através de um bocal com cinquenta aberturas de respectivamente 0,1 milímetro de diâmetro, fazendo passar através de um banho de coagulação colocado hórizontalmente, que consiste numa solução aquecida a 60° C de 35% de N-metil-pirrolidona em água. Os fios foram obrigados a passar através de dois banhos de água, duma máquina de lavar, sobre um tambor aquecido e finalmente sobre um ferro de engomar à temperatura de 376° C, à velocidade de 79,5 metros por minuto.
título dos filamentos individuais é igual a 1,58 dtex, com uma resistência de finura igual a 158 cN/tex, um alongamento igual a 2,9% e um módulo inicial igual a 61 N/tex, calculado em relação a 100% de alongamento. O módulo é determinado a partir do diagrama força-alongamento e normado para um alongamento de 100%.
Depois de cem horas a 150° C em uma atmosfera de vapor de água, os filamentos têm uma resistência â formação de fissuras igual a 85% da resistência à tracção inicial.
Exemplo de Comparação
Preparou-se copoliamida aromática a partir de 100% em moles de cloreto de tereftaloílo, 50% em moles de 3,3’-dimetil-benzidina, 25% em moles de 4,4'-diamino-difenil-metano e 25% em moles de fenilenodiamina.
Sob uma atmosfera de azoto, dissolveram-se 42,4 gramas (0,2 mole) de 3,3'-dimetil-benzidina seca, 29,2 gramas (0,1 mole) de 1,4-bis—(41-aminofenoxi)-benzeno seco, 10,8 gramas (0,1 mole) de p-fenileno-diamina seca, 4,2 gramas de cloreto de cálcio e 4,2 gramas de cloreto de lítio em 1 754 gramas de N-metil-pirrolidona reciclada com um teor de água igual a cerca de 417 ppm e adicionaram-se 82,4 gramas (0,406 mole) de cloreto de tereftaloílo durante sessenta e cinco minutos a uma temperatura compreendida entre 11° C a 65° C. Agitou-se a solução viscosa durante quarenta minutos a 68° C e neutralizou-se com 24,5 gramas de óxido de cálcio (a 96%) e agitou-se a 70° C durante trinta minutos .
A solução contém 6,5% de copoliamida e 2,2% de cloreto de cálcio. A copoliamida dissolvida tinha uma viscosidade inerente igual a 3,40.
O polímero obtido foi fiado como se descreveu no Exemplo anterior.
Λ
-19Ο título individual dos filamentos era igual a 1,56 dtex, com uma resistência à tracçao igual a 120 cN/tex, um alongamento igual a 2,5% e um módulo inicial igual a 55 N/tex, calculado em relação a 100% de alongamento.
Depois de cem horas a 150° C numa atmosfera de vapor de água, os filamentos têm uma resistência â formação de fissuras igual a 69% da resistência â tracção inicial.

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1.- Processo para a preparação de poliamidas aromáticas com maior resistência â hidrólise por reacção de dicloretos de ácidos dicarboxilicos aromáticos ou de misturas de dicloretos de ácidos dicarboxilicos com diaminas aromáticas ou misturas de diaminas no seio de um dissolvente orgânico usualmente empregado para a preparação de poliamidas aromáticas e eventualmente na presença de sais inorgânicos conhecidos que aumentam a solubilidade das poliamidas formadas no dissolvente orgânico, caracterizado pelo facto de se dissolver a diamina ou a mistura de diaminas com um teor de água inferior a 25% em peso no dissolvente orgânico, que igualmente pode conter água, e de se submeter a solução a uma destilação sob vazio numa at3 mosfera de gas inerte, a uma pressão de 100 a 5.10 Pa e a uma temperatura da parte inferior compreendida entre cerca de 20 e 160°C, de acordo com a pressão de destilação existente, ate se obter um teor de água na parte inferior ZLlOO ppm e, em seguida, de se adicionar, pela maneira habitual, eventualmente, o sal inorgânico e, em seguida, o dicloreto de ácido dicarboxíli co ou a mistura de dicloretos de ácidos dicarboxílicos e de se realizar e se completar a reacção de condensação pela maneira habitual.
  2. 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracte rizado pelo facto de se empregar uma diamina ou uma mistura de diaminas com um teor de· ãgua compreendido entre 10 e 25% em pe so.
  3. 3. - Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo facto de se empregar um di£ solvente bruto recuperado, não especialmente rectifiçado.
  4. 4. - Processo de acordo com pelo menos uma qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de se reali zar a destilação a uma pressão compreendida entre 2.103 e
    4.103 Pa.
  5. 5. - Processo de acordo com pelo menos uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de a destilação se realizar a uma temperatura compreendida entre 50 e 120°C.
  6. 6. - Processo de acordo com pelo menos uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de se realizar a destilação com uma razão de refluxo compreendida entre 2:3 e 90:3, de preferência entre 4:3 e 70:3,
  7. 7. - Processo de acordo com pelo menos uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de, como dissolvente orgânico, se empregar dimetil-acetamida, N-metil-pirrolidona ou triamida do· ácido hexametilfosfõrico.
  8. 8. - Processo de acordo com pelo menos uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de a destilação se realizar continuamente.
  9. 9. - Processo de acordo com pelo menos uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo facuo de a solução de diamina, depois da destilação, se adicionar uma quantidade de trimetilclorossilano equivalente â quantidade de ãgua residual.
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