PT97060B - Processo colorimetrico para a determinacao e regulacao do teor em peracido numa solucao, em presenca de peroxido de hidrogenio - Google Patents

Processo colorimetrico para a determinacao e regulacao do teor em peracido numa solucao, em presenca de peroxido de hidrogenio Download PDF

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Description

Descrição referente à patente de invenção dé L'AIR LIQUIDE, SOCIETE ANONYME POUR L'ETUDE ET L'EXPLOITATION DES PROCEDES GEORGES CLAUDE, francesa, industrial e comercial, com sede em 75, Quai dOrsay 75321 Paris Cedex 07, França, (inven torés: Jéan Mallard De La Varende e Pascal Crisine'1, residentes na França), para, PROCESSO COLORIMETRICO PARA A DETERMINAÇÃO E REGULAÇÃO DO TEOR EM PERACIDO NUMA SOLUÇÃO, EM
PRESENÇA DE PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO .
DESCRIÇÃO
A presente invenção réfere-se' à determinação e à regulação do teor em pe'rácido na presença de péróxido de hidrogénio numa solução oxidante, noméadamènté uma solução de limpeza e/ou desinfecção utilizável principalménté à escala industrial.
Para a limpeza e/ou desinfecção de instalações industriais, nomeadamente em leitarias, utilizam-se cor1 rentemente soluções oxidantes compreendendo um perácido, principalmente o ácido peracético (APA) é peróxido de hidrogénio eventualmente na presença de outros compostos tal como ácido acético e/ou ácido nitríco.
Estas soluções são habitualmente utilizadas em circuito fechado, numa canalização principal fazendo parte, nomeadamente , da instalação a limpar e/ou desinfectar.
Podem ser utilizadas num sistema com recupe ração da solução depois da utilização ou num sistema sém recuperação da solução depois da utilização mas no qual se verifica, em intervalos mais ou menos regulares, a composição da solu ção e se ajusta, se nécessário.
Na prática industrial actual procede-se a uma dosagem manual do perácido no moménto da utilização. Esta dosagem permite determinar a concentração éxacta em perácido (e igualmente se necessário em péróxido de hidrogénio) mas é' trabalhoso e necessário recorrer a mão de obra especializada, uma vez que não é automatizada e não permite uma regulação em contínuo do téor ém perácido.
Procurou-sé, por isso, automatizar esta dosagem recorrendo a um meio simples é pouco dispendioso que permita igualménte uma regulação em tempo real da concentração em perácido, principalménte' ém ácido peracético.
Para realizar isto foram já propostos um certo número de métodos e dispositivos qué são resumidamente comentados e descritos a seguir.
pedido de patente FR 2 595 837 (HENKEL FRANCE S.A.) propõe uma solução que se baseia éssencialmente numa análise potenciométrica numa célula de medição constituída por um elêctrodo de medição do potencial rédóx da solução oxidante e um elêctrodo de medição do pH desta solução. Para obter uma leitura significativa, isto é, pontos dé medida sempre sobre a mesma curva concentração/potencial de oxi-rédução numa zona em que a variação é rápida, evitar a polarização do eléctrodo de medição e trabalhar o pH constante, a solução proposta utiliza um circuito derivador que permite um diluição do fluxo por méio de uma solução de adaptação. No caso de uma solução contendo peróxido de hidrogénio e um peróxido, a análise dá essencialmente conta da concentração em peróxido de hidrogénio e não a do composto verdadeiramente activo, isto é, o perácido, principalmente o ácido peracético.
Por outro lado, outros métodos utilizados, como a medição do pH é a condutimetria dão uma indicação quanto à acidez do meio mas não dão, diréctamente, informações relativas à evolução do oxidante essencial, a saber, o perácido.
Apresentou-se outra proposta, para analisar o poder desinfectante das soluções do tipo ém questão, com recurso à colorimetria que' permite distinguir o péróxido dé hidro génio dum perácido.
Assumi, o pedido de' patente EP 0 150 123 (INTEROX CHEMICALS LIMITED) descreve um processo de análise e regulação do teor num composto peróxidado, principalmente o áci do peracético, na presença do peróxido dé hidrogénio, recorrendo a métodos colorimétricos. Este processo baseia-se no facto conhecido de que o péróxido dé hidrogénio reagem com reagentes coloridos à temperatura ambiente1, enquanto que os compostos pe róxidos, ém particular, o ácido peracético, não réagém, duma maneira significativa com estes reagentes coloridos, mas necessitam de ser aquecidos até uma temperatura de por exemplo 902 C para desenvolverem completamente uma cor. 0 processo descrito utiliza assim dois circuitos dé médição dos quais um é aquecido. A concentração em compostos peróxidados é obtida a partir da diferença de intensidade das corés desenvolvidas néstés dois circuitos, sendo uma devida ao peróxido de hidrogénio sozinho e a outra ao conjunto péróxido de hidrogénio - composto péroxidado. Esta forma de proceder que implica o aquecimento de um dos circuitos apresenta a desvantagem de ser complicada. Além disso ela dá muitas vézés uma medição imprecisa da concentração em composto peroxidado nas soluções industriais normalménte utilizadas porque a diferença lida tem um valor relativamente, peque no, sabéndo-sé qué estas soluções possuem, em geral, uma concen tração em composto peroxidado, principalmente o ácido peracético, muito inferior à concentração em peróxido de hidrogénio.
Convém notar que' embora o pedido de patente EP 0 150 123 faça alusão na página 3, linhas 28 a 32, à utilização possível de reagente colorimetricos variados, principal^ mente os iodetos, ela visa particularmente a utilização do oxalato de potássio e de titânio e, sobretudo, do molibolato de sódio (ver principalmente a página 3, linhas 27 e 37 e reivindicação 4). Além disso, é conveniente notar que os iodetos não podem ser utilizados neste processo porque, como se verá a seguir, eles reagém muito bem com os pérácidos à temperatura ambiente, o que, pelo contrário, não é o caso para o peróxido de hidrogénio.
Por outro lado, o pedido de patente EP 0 322 631 (MERCK PATENT GmbH) descreve um procésso e um reagente para a determinação dos pérácidos, em particular, o ácido peracético, na presença de peróxido dé hidrogénio. 0 reagente utili zado é constituído por um cromogéneo, um iodéto e, eventualmente, um tampão. Neste processo, não sé mede a coloração do iodo formado durante a reacção de óxi-redução mas a coloração devida ao cromogéneo. Como sé indica na página 3, linhas 6 a 8, a concentração em iodeto pode sér muito pequena, por exemplo, da ordem de um décimo da concéntração ém cromogéneo porque durante a reacção redox o iodeto é primeiro consumido mas, ém seguida, forma-se de novo; desenpenha aqui um papel unicamente catalítico. A concentração em perácido, principalmente em ácido peracético, é determinada com ajuda duma curva de aferição. Esté documento refere-se a um processo de dosagem e um reagente adequado mas não descreve nem sugere a sua utilização na regulação em contínuo do téor em perácido duma solução.
Por outro Ido é também conhecido que à tem pératura ambiente, o ácido peracético reage, quase instantaneamente, com os iodetos para dar iodo, enquanto que nestas condições o peróxido de hidrogénio réagé muito lentamente, ou não reage mesmo. Esta particularidade da reacção dos perácidos com os iodetos conduziu a diferentes estudos referidos na literatura recénteménte, D. Martin Davés é Michael E. Deary propuseram, em Analyst (London), Setembro dé 1988, vol. 113, p. 1477-1479, um método espectrofotométrico para a determinação dos perácidos na presença de um grande excesso de peróxido de hidrogénio que utiliza esta particularidade. Este' método, apresentado como sim pies é rápido é, na realidade, complexo, porque' implica, para determinar cada concentração do perácido, o estabelecimento de uma curva de obsorção em função do tempo, depois de sé adicionar o iodeto à amostra recolhida e a concentração em questão é obtida, por extrapolaças linear para o tempo t=o de adição do iodeto.
Vérificou-sé agora, de acordo com esta invenção que é possível determinar é regular de maneira simples o teor em perácido, principalmenté em ácido peracético, na presença de peróxido de hidrogénio, de acordo com os processos baseados na colorimetria e que não necessitam da utilização de dois circuitos de medição, dos quais um é aquecido, com os inconvenientes mencionados anteriormente o propósito do sistema descrito no pedido de patente EP 0 150 123, utilizando a cinética diferente da reacção do peróxido de hidrogénio è dos perácidos com os iodetos expostos anteriormente, sem tér de se determinar uma curva particular para cada déterminação, como no caso do procedimento descrito em Analyst e anteriormente comentado .
Segundo esta invenção, establécéu-se que era possível obter, por análise colorimétrica à temperatura ambiente, para misturas de peróxido de hidrogénio-perácido nas quais a proporção molar entre a concentração em peróxido de hidrogénio e a concéntração em perácido não ultrapassa cérca de
100, uma resposta linear da coloração lida em função da concentração em perácido, depois da adição dum excesso de iodeto, para um tempo determinado de reacção. A leitura da concentração pode então fazer-se diréctamente sobre uma curva de oferição realizada a partir de dois pontos, ou num aparelho apropriado, oferido igualmente a partir de dois pontos. De acordo com um dos aspectos, esta invenção tem por objectivo um processo para a determinação calorimétrica, por formação de iodo a partir dum excesso de iodeto, do teor èm perácido na presença de peróxido de hidrogénio numa solução pelo ménos parcialmente aquosa, na qual a proporção molar entre a concentração em peróxido de hidrogénio e a concentração em perácido não ultrapassa cerca de 100, caracterizado por:
- a determinação ser efectuada para valores próximos, da temperatura ambiente,
- o pH da solução no momento da determinação ser regulado para um valor inferior ou igual a 6,5,
- o intervalo de tempo entre a adição do excesso dé iodeto é a leitura da cor do iodo formado ser pré-determinada, e
- a determinação ser éfectuada a partir do valor lido, por intermédio de um sistema de aferição, principal, mente de dois pontos.
Este processo aplica-sé, particularménte, ao caso em que o perácido é o ácido peracético qué é utilizado corréctamente para a desinfecção dè instalações industriais, principalmente em leitarias.
A possibilidade de eféctuar a determinação a temperaturas próximas da temperatura ambiente, isto é, para uma temperatura de aproximadamente 5 a 409C, apresenta uma certa vantagem relativamente à técnica anterior tal como apresentada, principalménte, pelo pedido de patente EP 0 150 123. Sendo assim, a temperatura não deve, se possível ultrapassar 509C, porque então a medição séria menos precisa, e o peróxido de hidrogénio presente no meio começaria éntão a reagir, de maneira não desprezível, com o iodeto para formar o iodo.
É bem conhecido que a oxidação dum iodeto com iodo não pode ter lugar senão em meio ácido. Veificou-se a este respeito que não se obtêm satisfatórios se o pH, no momento da determinação, não for inferior ou igual a 6,5.
Obtêm-se igualmente resultados satisfatórios em soluções muito ácidas ( pH=l ) mas isto, em geral, não é de interesse, porque as soluções normalmente doseadas têm pH superiores, e, por isso, em meios muito ácidos, os resultados são menos precisos porque' nesses casos o peróxido de hidrogénio começa a reagir de forma relativamente significativa.
Verificou-sé que se obtêm os melhores resul tados para valores de pH entre 5 é 6,3; esta gama é assim preferida.
Sé necessário, a regulação do pH é efectuada por adição de um ácido tal como, por exemplo, o ácido fosfórico ou por intermédio de um tampão, principalménte um tampão fosfato.
iodeto utilizado pode ser escolhido entre os iodetos de metais alcalinos e o iodeto de amónio, sendo muitas vezes preferido o iodéto de potássio.
intervalo de' témpo éntre a adição do excesso do iodeto e a léitura da cor do iodo formado deve sér sem pre o mesmo numa série de medições é incluir o momento da aferição .
Este intervalo de tempo pode variar numa gama larga. Pode ser da ordem de 2 minutos a 2 minutos e meio. É, no entanto, preferível que seja inferior a 1 minuto.
Por outro lado, para obter medições precisas, é conveniente que a cor do iodo formado não seja muito intensa. Para isso, é conveniente que a concentração em peso do perácido no meio, no momento da déterminação, seja inferior a 100 ppm (partes por milhão), de preferência inferior a 50 ppm.
Se necessário, dilui-se a amostra no momento da determinação. 0 líquido de diluição utilizado (água da torneira ou principalmente água destilada) pode conter igualmen te, se necessário, o ácido ou tampão destinado a regular o pH.
A gama de comprimentos de onda utilizados para a medição, geralmente, compreendidos entre 370 e 500 nm, depende essencialmente da concentração em perácido no meio, no momento da determinação.
sistema de oférição de dois pontos integra a recta que representa as variações da densidade óptica lida em função da concentração ém perácido, por exemplo o ácido peracético.
Os dois pontos de oférição podem ser obtidos por intermédio de' uma solução de concentração em perácido conhecida, sem adição de iodeto para o valor 0 e com adição de iodeto para o valor lido correspondente à concentração conhecida.
De acordo com outro dos seus aspectos, esta invenção tem por objéctivo um processo colorimétrico de regulação do teor em perácido na presença dé pèróxido de' hidrofénio numa solução ou meio em parte aquoso, na qual a proporção molar entre a concentração em pèróxido de hidrogénio é a concentração em perácido não ultrapassa aproximadamente 100, caracterizado por:
- a solução a regular ser aspirada por um pri meiro meio de aspiração, principalmente uma bomha peristálica, nos circuitos de aspiração dum segundo e' dum terceiro meios de aspiração, principalmente bombas peristálicas, funcionando para um mesmo caudal e podendo aspirar simultaneamente1 um líquido de diluição e/ou de regulação do pH, alimentando o segundo meio dé aspiração a cuba de referência dum fotómetro de feixe duplo, • alimentando o terceiro meio de aspiração a cuba dé medição do do referido fotómetro,
- os caudais dos três meios de aspiração serem regulados de tal forma que a concentração em perácido no fluxo de medição aspirados pelos segundo e terceiros meios de aspiração seja inferior a aproximadamente 100 ppm (partes por milhão) em peso,
- se adicionar ao fluxo de medição que’ sai do terceiro meio de aspiração um excesso de iodeto com a ajuda de um quarto meio de aspiração, principalmente uma bomba peristálica,
- as células do fotómetro serem ligadas a uma unidade de medida que compara a intensidade da cor do iodo formado na cuba de medição com o padrão de referência da cuba dé referência e transfere' a resultado da diferença para um regulador, regulador esse que acciona, se necessário, uma bomba de injecção de uma solução de perácido no meio a regular.
reagente dé regulação é com vantagem, constituído por água da torneira ou, événtualménte, água destilada, adicionando-se, se necessário, um regulador de pH, tal como, por exemplo, ácido fosfórico ou um tampão fosfato.
iodeto utilizado pode ser escolhido, prin cipalmente, entre os iodétos de metais alcalinos e o iodeto dé amónio, sendo muitas vezés preferido o iodeto de potássio.
A solução dé iodeto é relativaménte concentrada para não modificar de forma importante' a diluição do fluxo que entra na cuba de médição relativalmente à do fluxo qué entra na cuba dé referência. Pode-se utilizar, com vantagem, uma solução de iodéto de potássio com uma concentração dé 1 a 3% em peso.
A unidade de medida transforma a diferença de intensidade num diferença de potencial, por exemplo, na gama dé 0 a 2V, ou em intensidade' de corrente', por éxemplo na gama de 4-20 mA.
regulador possui um méio de fixação, por exemplo, cristais líquidos, da concentração instantanêa em perácido .
É ainda vantajoso que' o regulador esteja ligado a uma impressora que reproduza as variações da concéntraç ão,
A solução de perácido adicionada pode ser constituída por uma solução aquosa contendo, por exemplo, de 0,05 a 5% em peso de perácido, principalmente' por uma solução aquosa a 2,5% em peso de ácido peracético, sempre que este cons titua o perácido cuja concentração deve ser regulada.
Segundo uma forma preferida de realização, a solução de diluição e/ou de regulação do pH injectada no fluxo de medição é misturada intimamente com a solução a re'gular por intermédio de um meio de mistura situado entre o seu ponto de reencontro com o líquido a analisar e antes dos segundo e terceiro meios de aspiração é que pode ser constituído, com van tagem, por um estrangulamento seguido dum alargamento da tubagem em que cicula a mistura.
A oferição do regulador é efectuada com a ajuda duma solução modelo ou padrão, de concentração em perácido conhecida. A instalação utilizada possui, com vantagem, uma torneira de três vias, situada antes do primeiro meio de' injecção e que' introduzir no circuito de medição quer a solução padrão quer a solução a regular.
Descrição da figura única
A figura única anexa representa, dum modo esquémático, a realização de um processo de regulação de1 acordo com esta invenção utilizando um dispositivo 1 de regulação do teor em ácido peracético na presença de peróxido de hiderogénio numa solução 2 de limpéza e/ou dé desinfecção, principalmente para a limpeza no local (N.E.P.) dé leitarias.
dispositivo 1 pode sér constituído pelo aparelho fabricado pela sociedade TECAN (Suiça) é comércializado em França pela sociedade IMATEK sob a denominação Compact 150, para regular a concentração em cloro nas piscinas públicas muitas vezes com algumas modificações, principalmente a substituição do filtro colorimétrico de origem por um filtro tendo uma banda que passa de 430-470 nm, ou de 450-500 nm, por um lado, e a junção dum sistema de diluição é/ou regulação do pH (líquido 9 de diluição e/ou de regulação do pH, bomba peristálica 3) por outro lado.
Uma bomba peristálica 3 aspira a solução a analisar e injecta-a em 4 no circuito de aspiração de duas bombas péristálicas 5 e 6 que alimentam com o mesmo caudal duas cu bas dum fotómetro de feixe duplo, isto é a cuba de reférência 7 e a cuba de medição 8, respectivamente. Estas duas bombas peris^ tálicas 5 é 6 têm características idênticas e aspiram, se necés sário, outro líquido a analisar 2 fornecido pela bomba péristálica 3, o líquido 9 de diluição é/ou de regulação do pH constituído por água da torneira ou água destilada, evéntualménte com um tampão para ajustar o pH do fluxo de medição 10 a um valor inferior a 6,5 permitindo assim a réacção completa do ácido péracético contido no líquido a analisar 2 com o iodeto 11 em excesso, injectado no ponto 12 do fluxo de médição, por intermédio da bomba peristálica 13. Os caudais.das bombas péristálicas
3,5 e 6 são regulados de tal modo que a concentração em ácido paracético do fluxo de medição ém 10 seja inferior a 100 ppm. É vantajoso introduzir um misturador 26 entre o ponto de injecção 4 da solução a analisar e a bomba peristálica 5 para homogeneizar a mistura do líquido a analisar 2 e do líquido de diluição
9. Este misturador pode ser constituído, principalmenté, por um estrangulaménto seguido dum alargamento na tubagem de alimentação como representado, o que torna o fluxo circulante suficienteménte turbulento para a homogeneização. Como já indicado ante riormente, uma quarta bomba peristálica 13 injecta no fluxo de medição ém 12 uma quantidade conhecida de iodeto 11, principalmente potássio, em excesso.
Depois duma certa demora qué é directamente função do comprimento do trajecto entre o ponto de injécção 12 do iodeto 11 e a cuba de análise 8, e dos tempos de homogeneíza ção na cuba de análise 8, a intensidade da cor iodo formado ( amarelo a vermelho) no cuba de análise 8 é medida é comparada com a de referência na cuba 7. A diferença é transformada em corrente (0-2V) na unidade de medida 14, depois, esta corrente é transmitida em 15 para um regulador 16 onde é transformada em informação sobre um mostrador de cristais líquidos 17. Este regulador transmite em 18 a informação de controlo à bomba 19 que injecta, se necessário, um complemento de’ ácido peracético 20 no produto de limpeza e/ou de desinfecção 2.
As informações fornecidas ao regulador 16 podem ser transmitidas a uma impressora 21.
Pode-sé oferir o regulador 16 sobre dois pontos de' medição, o zero e a concentração dum padrão ou modelo
22. Com efeito, a concentração em ácido peracético no fluxo de medição 10 é ajustada de tal modo que a intensidade da cor do iodo formado seja proporcional à concentração em ácido peracético. 0 zero é obtido suprimindo a adição de iodeto 11. 0 padrão ou modelo 22 é obtido por diluição manual da solução do ácido peracético 20. A introdução deste padrão ou modelo 22 faz, -se por intermédio duma torneira de três vias 23. A bomba 3 aspira quer o padrão 22 logo que se efectua a oferição, quer a solução a analisar 2 assim que sé determina e/ou regula a concentração em ácido peracético.
Convém a este propósito notar que ém certos casos particulares (diluição e regulação do pH não necessários) a bomba 3 e o reagente 9 de diluição e/ou regulação do pH podem ser omitidos. Néstes casos, as bombas 5 e 6 aspiram directamenté quer a solução a analisar 2, quer a solução padrão 22.
Graças a esta oferição, o valor lido sobre o mostrador de cristais líquidos 17 da medição é a concentração em ácido peracético na solução 2.
Pode-se também programar o valor desejado da concentração e a região proporcional de regulação. Trabalha-se então com uma bomba 19 dé adição da solução do ácido peracético 20 que é guiada séja em tudo ou nada 5não importa qual o valor, para além do ponto de regulação, para o qual a bomba 19 começa a funcionar), seja em relé de contacto, seja a partir de informações dadas de 4-20 mA, por exemplo.
Estas duas últimas soluções são mais satisfatórias porque a inércia do sistema de medição é de 5 a 10 minutos e por isso a região proporcional de regulação modula a in formação enviada à bomba 19.
Por outro lado, para maior segurança, o regulador 16 pode ter dois limiares de alarme alto-baixo que são a defenir pelo utilizador que é assim prevenido se um destes limiares for ultrapassado durante mais de um certo tempo, também ele a defénir.
Os líquidos das cubas de referência 7 e aná lise 8 são rejeitados em 24 e 25 respectivaménte.
Exemplos de aplicação
Utiliza-se o dispositivo antériormente déscrito para vigiar a concentração em ácido peracético duma solução diluída de limpeza no local (N.E.P.), em leitarias, na presença de peróxido de hidrogénio. 0 objéctivo era manter ésta concentração a um nível conveniente' durante uma semana.
Uma tal solução é enviada para as condutas da instalação da leitaria para as desinfectar depois duma limpeza ácida e/ou básica. Uma parte do ácido peracético é consumida ou hidrolisada depois desta operação de desinfecção. Convém, por isso, proceder aos reajustamentos da concentração deste ácido ao longo do tempo. 0 processo de regulação dé acordo com esta invenção permite manter esta solução sempre pronta para ser empregue, sem intervenção manual.
Realizou-se, ém laboratório, um ciclo duma semana numa cuba de 30 litros de solução de desinfecção, com re gulação da concentração inicial desejada é seguida durante toda a semana. Sabendo-se que, por diferentes razões, se observa, ao longo do témpo, uma diminuição do volume' total da solução, efec. tou-se uma adição de 10% de água, 3 vezes, ao longo da semana para observar uma pérda de concentração mais importante do que a devida unicamente à hidrólise.
produto ensaiado era constituído essencialmente por 25 000 ppm (em peso) do ácido peracético, 190 000 ppm (em peso) de peróxido de hidrogénio na presença do ácido acético nítrico. Utilizou-se, éste', nas condições habituais de utilização em leitarias, em solução a 0,4%, o que correspondia a uma concentração de 100 ppm (ém peso) de ácido peracético e de 760 ppm (em peso) de peróxido de hidrogénio na mistura inicial .
Para as medições, os caudais das bombas 3,5 e 6 foram reguladas de tal modo que a amostra a analisar 2 era diluída a 1/7 com água de diluição 9 cujo pH estava compreendido entre 5 e 6,5. Ajustou-se este pH por intermédio do ácido fosfórico.
Numa primeira experiência o filtro utilizado possuia uma banda de passagem de 430-470 nm.
A oferição foi realizada com a mesma solução para uma razão de 0,5% em péso é não foi modificada durante a semana de ensaio. 0 mostrador de cristais líquidos no momento da oferição mostrava 0,50.
Os resultados obtidos com a solução estudada estão agrupados no quadro I a seguir.
Neste quadro:
- registo lido representa os valores lidos no aparelho;
registo esperado representa os valores obtidos por dosagem manual do ácido peracético (APA) na solução de N. E. P.
QUADRO I
Dias Registo lido Registo esperado
0 0,46 0,46
2 0,42 0,42
4 0,40 0,41
7 0,43 0,39
Conclusão: o erro relativo entre o registo lido e o registo esperado é de 10% no máximo, o qué é igualmente' o limite de precisão da dosagem manual e é, todavia, aceitável para uma desinfecção industrial.
Re'alizou-se uma segunda experiência utilizando o mesmo aparelho, mas com um filtro possuindo uma banda dé passagem de 460 a 500 nm e utilizando a mesma solução como anteriormente mas a 0,7% em vez de 0,4%. A oferição realizou-se de novo com esta mesma solução com uma concentração de 0,5%.
Os resultados obtidos nesta segunda experiência estão agrupados no quadro II a seguir.
QUADRO II
Dias Registo lido Registo esperado
0 0,71 0,71
1 0,70 0,69
2 0,70 0,68
3 0,72 0, 71
4 0,70 0,67
7 0,72 0, 70
Os ensaios de interferência com o leite mos traram que até uma concentração de 0,2% do leite total na solução a ensaiar, não se observou qualquer perturbação sobre o aparelho, enquanto que para esta concentração a turbidez era dé 200 unidades de turbidéz formazina (F T U), o quê corresponde a uma turbidez relativamente importante.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - lã Processo para a determinação colorimetrica, por formação de iodo a partir de um excesso de iodeto, do teor em perácido em presença de peróxido de hidrogénio numa solução pelo menos parcialménte aquosa, na qual a proporção molar entre a concentração èm peróxido de hidrogénio e a concentração em perácido não ultrapassa cerca de 100, caracterizado por:
    - a determinação se efectuar para valores pró ximos da temperatura ambiente,
    - o pH da solução no momento da determinação ser regulado para um valor menor ou igual a 6,5,
    - o intervalo de tempo éntre a adição do excesso de iodeto e a leitura do iodo libertado ser predeterminado, e
    - a determinação se efectuar a partir do valor lido, por meio de um sistema de aferição, designadamente de dois pontos.
    - 29 Processo colorimetrico para a regulação do teor em perácido em presença de peróxido de hidrogénio numa solução pelo ménos parcialménte aquosa, na qual a proporção molar entre a concentração em peróxido de hidrogénio é a concentração em perácido não ultrapassa cerca de 100, caracterizado por:
    - a solução a regular ser aspirada por um pri meiro meio de aspiração, designadamente uma bomba péristáltica, nos circuitos de aspiração de um segundo e de um terceiro meios de aspiração, designadamente outras bombas péristálticas funcionando com o mesmo débito e podendo aspirar simultaneamente um líquido de diluição e/ou de regulação do pH, em qué o segundo meio de aspiração alimenta a cuba de referência de um fotó17 metro de feixe duplo e ém que o terceiro meio de aspiração alimenta a cuba de médição do referido fotómetro
    - os débitos dos três meios da aspiração serem regulados de tal modo qué a concentração ém perácido no flu xo de medida aspirado pêlos referidos segundo e tércèiro meios de aspiração seja inferior a cerca da 100 ppm (partes por milhão) ém peso,
    - se adicionar ao fluxo de medida que sai do terceiro meio de aspiração um excesso de iodeto com o auxílio de um quarto meio de aspiração, designadamente outra bomba péristáltica,
    - as células do fotómetro serém ligadas a uma unidade de medição que compara a intensidade da cor do iodo for mado na cuba de medição com o padrão de referência da cuba de referência é transfere o resultado da diferença para um regulador que acciona, se necessário, uma bomba de injecção de uma so lução de perácido no méio a regular.
    _ 3a _
    Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto de o perácido ser o ácido peracético.
    _ 4a _
    Processo dé acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de o pH no momento da determinação e/ou regulação ser regulado para um valor compreendido entre 5 e 6.3.
    _ 5a „
    Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo facto de o pH sér regulado, se necessário, por méio de ácido fosfórico ou de tampão fosfato.
    Processo de’ acordo com uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo facto dé o iodeto utilizado ser o iodeto de potássio.
    - 72 Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo facto de o intervalo de tempo entre a adição de excesso dé iodeto e a leitura da cor do iodo libertado ser da ordem dos 2 a 2,5 minutos, e dé preferência inferior a 1 minuto.
    - 82 Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pélo facto dé a concentração em pérácido no momento da determinação ser inferior a 50 ppm (partes por milhão) em peso.
    - 92 Processo de acordo com uma das reivindicações 2 a 8, caracterizado pélo facto de a unidade de medição transformar a diferença de intensidade numa diferença de potencial, designadamente no intervalo do 0 a 2V, ou em intensidade de corrente, designadamente no intérvalo entre 4-20 mA.
    - 102 Processo de acordo com uma das reivindicações 2 a 9, caracterizado pelo facto de o regulador possuir um meio de visualização, designadamente de cristais líquidos, da concentração instantânea em perácido.
    - 112 _
    Processo de acordo com uma das reivindicações de 2 a 10, caracterizado pelo facto de a solução de perá19 eido ser constituída por uma solução aquosa que contêm entre 0,05 e 5% em peso de perácido, designadamente uma solução aquosa com 2,5% em peso de ácido peracético, quando este constitui o perácido cuja concentração deva ser regulada.
    12ã
    Processo de acordo com uma das reivindicações 2 a 11, caracterizado pelo facto de a solução de diluição e/ou regulação do pH injectada no fluxo de medida ser uma mistura intima com a solução a regular, graças a um meio de mistura situado entre o seu ponto de encontro com o líquido a analisar e antes do segundo e terceiro meios de aspiração.
    A requerente reivindica a prioridade do pedido de patente francês apresentado em 16 de Março de 1990, sob Ο N2 90 033 74.
    Lisboa, 15 de Março de 1991
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