PT94539A - Processo para a preparacao de um produto textil entrelacado por jacto de agua - Google Patents

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Helen Viazmenski
Carl E Richard
James E Williamson
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Dexter Corp
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Description

Deseriçâo referente a patente de invenção de The Dexter Corporation, norte-americana, industrial e comercial, estabelecida em One Elm Strest, Windsor Locks, Connectieut 06096, Estados Unidos da América (inventores* He-len Viazmensky, Cari E* Bichard e James E. Willlamson, residentes nos E*U,A»), para «PROCESSO PARA A PREPABACSO SE UM PRODUTO TÊXTIL ENTRELAÇADO PiR JACTO BE
ÊílÊN
DescricSo A presente invençSo relaciona-se de forma geral com os novos materiais têxteis nSo urdidos e com os processos para a sua produçSo. Hais particularmente, com um novo material nSo urdido entrelaçado por Jacto de agua, formado como um conjunto homogéneo, contendo um substrato de pasta de papel resultante de um processo de fabrico de papel,
ANTECEDENTES
Os conjuntos soltos de fibras seleecionadas, normalmente designados por «lotes de fibras", devem ser ligados ou fixados de forma a torná-los em produtos nSo urdidos utilizáveis, facilmente manipuláveis e vendáveis* Este requisito conduziu ao desenvolvimento de, nSo apenas de vários processos de feltragem, designados por entrelaçamento mecânico, mas também a um grande número de tipos de ligantes químicos usando quer sol-. ventes quer dispersdes sintéticas de polímeros. Adicionalmente,
E.I
vários processos foram utilizados em que a energia de jactos de agua a alta pressão é usada para entrelaçar o substrato fibroso, Estes últimos processos são designados por hidroentrelaça-mento ou entrelaçamento por jacto de água*
Os processos de entrelaçamento mecânico ligam ou fixam as fibras ao substrato pela empalação dos "bafcts" com um grande número de agulhas com barbelas, num dispositivo denominado tear de agulhas* Esta acção empurra as fibras da superfície do material para o interior do volume do "lote de fibras". Embora as propriedades de resistência sejam melhoradas por este entrelaçamento das fibras no interior do "lote de fibras", o processo e lento, as agulhas danificam as fibras e estão sujeitas a um desgaste rápido, sendo este processo inerentemente a-plicável apenas ao entrelaçamento de substratos pesados, A utilização de ligaates químicos também aumenta a homogeneidade e a resistência apresentando, no entanto, um certo número de desvantagens* 0 substrato deve ser seco, mergulhado na solução de ligação de latex, seco de novo, e aquecido para se proceder a ligação recticulada do polímero, aumentando assim, de forma relevante, a energia necessária â produção do artigo final* As matrizes polimérieas também aumentam a rigidez do produto final, obrigando â utilização de pés-tratamentos dispendiosos para amaeiamento do entrelaçamento obtido.
Com o propósito de evitar estes problemas foram desenvolvidos processos para materiais não urdidos utilizando a energia de jactos de água, de pequeno diâmetro, altamente concentrados e com elevada pressão como substituição do velho tear de agulhas, na acção de entrelaçamento. Inicialmente, o processo de tratamento por jacto de água implicava a utilização de tramas de materiais fibrosos, pré-formadas por estiragem seca, que se apoiavam numa superfície com aberturas de forma a que os jactos de água dirigidos ao material da trama movessem ou separassem as fibras e dessem origem a uma configuração de densidades variáveis e com aberturas uniformemente espaçadas. Na maioria dos casos, a trama resultante evidenciava apenas um rear-ranjo das fibras da folha de material pré-formada, apresentando - 2 -
<F as fibras rearranjadas muito pouco entrelaçamento real, ou nenhum. 0 rearranjo resultava da utilização de água a urna pressão suficiente para mover as fibras Xateraimente, mas insuficiente para as entrelaçar de forma eficaz* Exemplos típicos deste tipo de folha de material podem ser encontrados na Kalwaites, patente norte-americana n» 2 862 251. Estes rearranjos de fibras e tramas de material com aberturas necessitavam frequentemente de quantidades significativas de ligantes, para os dotar de resistência suficiente de forma a permitir o posterior manuseamento das folhas de material.
Também se constatou que os Jactos de água a alta pressão podem ser utilizados como uma força de entrelaçamento actuando sobre materiais não urdidos preparados por eardagem ou bras de forma a que o material e mantido Junto pelas forças de atrito entre as fibras, de um modo similar aquele em que as fibras seleeeionadas são torcidas num fio eomposito para a produção de têxteis convencionais. & patente de Guerin, norte-americana ηδ 3 21¾ 819, descreve um método no qual os Jactos de água são usados para realizar uma acção de entrelaçamento similar á efeetuada pelas agulhas com barbelas de um tear de agulhas mecânico. Contudo» esta técnica é talvez melhor exemplificada por Evans na patente norte-americana nS 3 485 706. A tecnologia de-senvolveu-se posteriormente de forma a proporcionar o entrelaçamento , com materiais não urdidos e sem aberturas, pela utilização de Jactos de líquido sob alta pressão e de um componente de suporte relativamente macio, como descrito por Bunting, e colaboradores nas Patentes norte-americana nã 3 493 462 e norte-amerieana ns 3 508 308 e norte-americana nfl 3 620 903*
Os materiais entrelaçados resultantes apresentaram uma melhoria na resistência física e suavidade, apresentando vantagens relativamente quer aos materiais entrelaçados mecanicamente, quer aos produtos manufacturados com o recurso a ligantes químicos. 0$ tecidos produzidos sem recurso a ligantes não são endurecidos pelo material polimérico, os Jactos de água não danificam as fibras durante o seu entrelaçamento, podendo a
configuração do produto fazer parte do seu processe de produção* Por estas e outras razdes o prooesso de hidro-entrelaça-mento suplantou os processos anteriores no aspecto da sua utilização final· Contudo, até mesmo neste prooesso existem desvantagens inerentes· 1 energia requerida para a produção de produtos existentes sem recurso a utilização de ligantes é considerável, e o equipamento necessário á produção de jactos de água a pressão muito elevada é extremamente dispendioso, t necessário dispor de uma trama ou de um lote de fibras inicial extremamente uniforme, de forma a evitar que os jactos de água a alta pressão produzam furos e outras irregularidades no produto. A largara do produto está limitada pela largura da maquinaria disponível para produzir material inicial uniforme· Processos mais económicos de entrelaçamento por meio de fluidos, que operam com pressdes de água menos elevadas foram também descobertas por Suzuki e colaboradores conforme as Patentes norte-americanas nSs. % 665 597» 4 805 275 e por Brooks e colaboradores na Patente norte-americana nS 4 623 575.
Em quase todos os processos anteriores e utilizado um precursor ou trama de material pré-formada, geralmente por es-entrelaçamento pelo método de jacto de água. Embora a maior parte das tramas precursoras sejam formadas por um sistema de estiragem atmosférica ou por eardagem, foi também referida a pré-formação de materiais ou papeis de tramas estiradas em á-gua. As tramas obtidas por estiragem atmosférica, contudo, tem sido preferidas uma vez que parecem ser superiores na apresentação das desejadas propriedades isotrópieas, isto é, iguais propriedades físicas quer na direcção da máquina quer na direo-ção transversal â máquina· Quando as técnicas de eardagem eram utilizadas, a trama pré-formada era geralmente feita utilizando uma técnica de estiragem reetieulada de forma a proporcionar a
Quando se deseja a incorporação de fibras de pasta de papel na folha de material final, tem sido usadas técnicas tais . como as divulgadas por Kirayogler na patente norte-americana nS ) 4 442 161 e na Patente Canadiana de Shambelan nS 841 938. Con-
forme descrito na patente norte-americana um tecido de papei muito leve e pré-formado e acamado sobre uma trama de fibras têxteis pre-formadas, sendo os jactos de água a alta pressão dirigidos contra o tecido de papel» num processo semelhante ao da penetração de agulhas» destruindo a estrutura dos tecidos e forçando as fibras de pasta de papei a penetrar na trama têxtil» de forma a providenciar uma estrutura compósita integrada» possuindo uma resistência melhorada â penetração de líquidos*
Contudo» não foram apresentadas reivindicações relativas a melhorias da resistência de tramas como resultado da inclusão de fibras de pasta de papel na estrutura composita. A patente Canadiana apresenta o entrelaçamento de fibras para fabrico de papel contendo até 25? de fibras têxteis escolhidas» tendo o entrelaçamento lugar antes da secagem das folhas estiradas em água e sem o recurso a utilização de colas* A patente dá enfase a laminação por hidro-entrelaçamento de múltiplas camadas.
SUMÍBIO DA IRVEHÇAO
De acordo com a presente invenção» verificou-se agora que a técnica de entrançamento por jacto de água pode ser aplicada a materiais fibrosos estirados em água» de forma a providenciar não apenas um novo e melhorado processo de custo reduzido» mas também o entrelaçamento de tramas fibrosas leves utilizando água» dispondo de uma maior distribuição isotrópica dos diferentes tipos de fibras e de melhores earaeterísticas de resistência induzidas por entrelaçamento derivadas da einlrgia entre as tramas leves estiradas em água e um aditivo de ligação químico. Este processo pode ser realizado através de um jacto de água de entrelaçamento de energia ultra-baixa» designado a partir de agora como nEOBn, na extremidade húmida na máquina de fabricar papel» enquanto a trama fibrosa está num estado altamente fluido e antes da operação de secagem. Utilizando este método* é possível incorporar o EOB numa estiragem por água de tramas não urdidas e realizar assim uma integração homogénea das fibras de fabrico de papel convencionais e das fibras sintéticas com taxas de produção económicas e consumos de energia
vo e económico pare a produção de materiais resistentes e macios não ardidos contendo pequenas quantidades de ligantes e incorporando pasta de papel que está uniformemente distribuida através de todo o produto*
Como vantagem adicional, estes produtos não urdidos apresentam caraeterísticas melhoradas de resistência e suavidade pela utilização do EUB, mesmo durante o período em que os materiais fibrosos se mantêm molhados.
Outros aspectos da presente invenção serão em parte óbvios, e em parte explicitados com mais pormenor no texto que se se segue·
Istas e outras vantagens relacionadas são conseguidas através da formação de um sortido de fibras homogeneamente di-luidas constituído por uma mistura regulável de fibras de papel e de fibras sintéticas longas, e depositando as fibras deste sortido sobre uma rede de formação de papel na extremidade húmida da máquina de produção de papel para produzir uma trama de base com fluidez e homogeneidade fibrosa, com conteúdo de fluído de cerca de 751? por peso ou mais, e sujeitando a trama de base na sua condição fiuidizada a uma série de jactos de água de entrelaçamento a fim de entrelaçar levemente as fibras na trama de base, sem afastar desta uma quantidade substancial das pequenas fibras de papel, secando a trama entrelaçada e tratando a trama seca com um baixo nível de ligantes. As folhas de material resultante possuem excelentes earacterísticas de uniformidade de distribuição de fibras e de melhoria de resistência relativamente as obtidas pelos métodos convencionais de entrelaçamento por jacto de água, que requerem entre 300$ e 2000$ da energia de entrelaçamento utilizada neste processo.
Um melhor entendimento das caraeterísticas e vantagens da invenção podem ser obtidos pela seguinte memória descritiva pormenorizada e pelos desenhos anexos· A memória descritiva tem o propósito de ilustrar aspectos da presente invenção, e indica o método para a utilização dos princípios da in- flr
venção* Os desenhos anexos ajudam a uma compreensão do processo incluindo a sequência dos passos realizados e a relação entre um ou mais desses passos, e o produto resultante que possui as desejadas aspectos, caraeterístiess, composições, propriedades e relação de elementos·
BREVE DESCRIÇlO DOS DESENHOS A Pig* f ê uma representação lateral esquemática de uma forma de máquina de fabrieo de papel incorporando as earae-terísticas da presente invenção* A Pig* 2 e uma representação gráfica das características de resistência da trama da presente invenção como função da composição da fibra* A Pig* 3 ê uma representação gráfica das caracterís-ticas de resistência de um material de composição fibroma preferencial, para diferentes níveis de entrelaçamento.
DESCRIÇgQ BE UM ASPECTO PREFERENCIAL
Na realização da presente invenção, ê inicialmente produzida uma base fibrosa de papel sob a forma de uma trama contínua de acordo com as técnicas conhecidas e convencionais de fabrieo contínuo de papel. A trama fibrosa de base não urdida usada para produzir os materiais da presente invenção, que possui melhores propriedades, características, e utilizações adiante apresentadas, ê feita através da utilização de um processo de fabrico de papel utilizando água que envolve os passos gerais da formação de uma dispersão fluida das fibras necessárias e a deposição das fibras homogeneamente dispersas sob uma rede eoleetora sob a forma de uma folha contínua fluidizada da trama dos materiais fibrosos. A dispersão das fibras pode ser formada de uma forma convencional utilizando a água como dis-persante ou pela utilização de outros fluídos de dispersão adequados *
De preferência, são utilizados dispersões aquosas de
Υ acordo com as técnicas de fabrico de papel conhecidas e, desta forma, a dispersão das fibras è formada como uma suspensão a-quosa diluida ou sortido de fibras de papel* Dado que a propor· ção de fibras sintáticas relativamente a pasta para fabrico de papei ou outras pequenas fibras no interior da mistura fibrosa se revelou importante para as propriedades da trama acabada, a mistura 4 controlada quer de um modo semi-contíxrao de mistura de lotes, quer pela preparação e armazenagem separada de cada um dos constituintes com a medida subsequente da quantidade de cada um a introduzir na caixa principal de forma a que as propor çdes de cada fibra no produto final sejam cuidadosamente controladas* 0 sortido de fibras é encaminhado para a superfície de formação da trama ou rede, tal como uma rede de Fourdri-nier de uma máquina de papel, sendo as fibras depositadas sobre a rede de forma a dar corpo a uma base fibrosa da trama ou folha, que pode ser subsequentemente seca de uma forma convencional· Â folha de base ou trama assim formada pode ser tratada quer antes, durante, ou depois da completa operação de secagem, utilizando a solução de látex desejada, sendo prefereneialmente tratada a seguir ao processo de secagem.
Embora possam ser utilizadas quase todas as máquinas comerciais de fabrico de papel incluindo máquinas com cilindros rotativos, 4 desejável que quando se utilizam sortidos de fibra muito diluidos e fibras sintéticas longas se use uma rede eo-leetora inclinada tal como descrito na patente norte-americana n2 2 045 095 publicada por Fay H. Osborse em 23 de Junho 1936. 0 sortido de fibras que fluí da caixa principal é retido sob a rede colectora sob a forma de uma rede ou configuração fibrosa a três dimensães de forma aleatória, com uma ligeira orientação na direeção da máquina, enquanto o dispersaste aquoso passa rapidamente através da rede s 4 removido rapidamente e de forma eficaz. Tipicamente, o sortido de fibra usado na operação de fabrico de papel 4 regulado conforme necessário para obtenção de propriedades particulares no produto final resultante·
Uma vez que a utilização do material produzido de a-• cordo com a presente invenção pode ter numerosas e variadas a~ » S *
plieaçOes, deve salientar-se que podem ser utilizadas numerosos e diferentes sortidos de fibras, de acordo com a presente invenção* Tipicamente, uma porção do sortido de fibras ê constituída por fibras para fabrico de pasta de papei convencionais produzidas pelo bem conhecido processo de Kraffc»
Essas fibras naturais são do comprimento convencional para fabrico de papel e tem a vantagem de reter o componente que contribui de forma significativa para a resistência da estrutura fibrosa não urdida* Be acordo com a presente invenção, a quantidade de pasta de papel utilizada no fornecimento pode variar substancialmente dependendo dos outros componentes do sistema. Contudo, a quantidade utilizada deverá ser suficiente para contribuir para a integridade e resistência da trama, particularmente apos o tratamento de entrelaçamento e adição do ligante utilizado de acordo com a presente invenção.
Adioionalmente, para se conseguir uma melhoria na resistência, ê preferível que o sortido particular de fibras seja uma mistura de fibras de vários tipos e comprimentos. Incluídas nesta mistura estão fibras sintéticas compridas que contribuem para a capacidade da trama fibrosa suportar o processo de entre laçamento e ajudar no transporte da trama fluidificada até ao extremo húmido final da maquina de fabrico de papel* As fibras sintéticas componentes da trama estirada em Igua podem ser constituídas por seda artificial, poliester, poletileno, poli-propileno, nylon, ou qualquer um dos materiais relacionados com a formação de fibras sintéticas*
Além disso, a geometria das fibras sintéticas deve consistir numa relação entre o comprimento e ô diâmetro, ou aspecto, de 500 a 3000. G numero de unidades em 'Menier" e o comprimento das fibras podem situar-se entre 0,5 a 15 denier, e entre 12,5 e 37>5 mm, respectívamente. 9 número de denier e o comprimento preferidos são 1,0-2,0 denier, e 12,5-25,0 mm, conduzindo a uma razão preferida L/B de 1000-1500* Beve ser referido que podem ser utilizadas fibras mais longas, quando desejado, desde que possam ser prontamente dispersas no interior da mistura aquosa semi-líquida das outras fibras, para baixas con- 9 r
TjwagÍfo?*
sistências.
Contado, o aumento significativo do aumento das fi bras para além dos limites anteriormente indicados parece apresentar poucos benefícios adiçiònais* Evidenfcemenfce, quando os comprimentos são inferiores a cerca de 12-15 milímetros, há dificuldade no seu entrelaçamento e são obtidas baixas caracte-rístieas de resistência*
Para além das fibras convencionais para fabrico de papel tal como o Kraífc branqueado, o sortido da presente invenção pode incluir outras fibras naturais que proporcionem earac-terísticas desejáveis e apropriadas dependendo da utilização final desejada para a trama de material fibroso. Assim, de a-eordo com a presente invenção, podem ser utilizadas fibras vegetais longas, particularmente fibras naturais extremamente longas, como o sisal, o canhamo, o linho, a juta e o cânhamo indiano. Estas fibras naturais muito longas complementam as ea-racterístieas de resistência proporcionadas pelo Kraft branqueado, ao mesmo tempo que conseguem um grau limitado de volume e absorvência ligados a uma robustez natural e resistência â rotura* Besta forma, as fibras vegetais longas podem ser comple-tamente eliminadas ou usadas em várias quantidades de forma a obter o equilíbrio correcto das propriedades desejadas no produto final»
Embora a quantidade de fibras sintéticas utilizadas no sortido possa variar consoante a utilização de outros componentes, prefere-se geralmente que a percentagem em peso das fibras sintéticas seja superior a 30# e que preferencialmente se situe no intervalo entre HQ$-90%* As características óptimas de resistência, incluindo a melhoria na resistência ã tracção, rotura, e robustez, são conseguidas juntamente com uma maior suavidade e maleabilidade quando o conteúdo em madeira do sortido de fibra se situa entre 20# e 60# e preferencialmente entre 3G#-i}Q#. Gomo indicado na Fig. 2, as caraeterísticas de resistência máxima são conseguidas quando o conteúdo de fibras sintéticas se situa no intervalo de 50#-&0# do sortido, em peso»
Usando uma técnica de fabrico de papel convencional, as fibras são dispersas para valores da concentração de fibras - 10 -
no intervalo de 0,5 a 1,5$, empeso, mantidas em tanques agitados de forma a proporcionar um fluxo contínuo para a caixa principal, a são diluídas preferencialmente para valores da concentração das fibras entre 0,005$ e 0,15$, em peso. Faz-se observar que os auxiliares no fabrico de papel tais como dispersastes, auxiliares de formação, enchedores e aditivos húmidos de resistência, podem ser Incorporados na mistura fibrosa semi-líquida antes da formação da trama para auxiliar a sua formação, manuseamento e propriedades finais* Estes materiais podem constituir atl cerca de 1$ do total de sólidos no interior do sortido de fibra e facilitar a deposição uniforme da fibra ao mesmo tempo que conferem a trama uma integridade suficiente de forma a ser capaz de suportar as operações de tratamento subsequentes. Incluem-se neste caso os materiais naturais tais como a goma de guar, a goma de Karaya e similares, assim çomo aditivos poliméricos sintéticos*
Conforme descrito antes, o sortido de fibras em diluição aquosa e transportado para a caixa principal da máquina de fabrico de papel e seguidamente para a rede coleetora onde as fibras são homogénea e uníformemente depositadas formando uma trama de base ou folha contínua, tendo um conteúdo de água em excesso de cerca de 75$ em peso* 0 alto conteúdo de água proporciona um meio fluido no qual as fibras tem uma mobilidade relativamente elevada enquanto mantém uma integridade suficiente para aetuar como folhas hidratadas unitárias*
Enquanto esta trama de base com elevado conteúdo de água se mantém sob a rede coleetora, e antes de qualquer secagem diferente da sucção convencional para remoção do fluido em excesso, a trama de base é sujeita a um tratamento por jacto de água para um ligeiro entrelaçamento das fibras. Esta operação é realizada pela passagem da trama fibrosa de base sob uma série de fluxos ou jactos direetamente dirigidos para o material da trama de base com força suficiente para provocar o entrelaçamento das fibras constituintes* Faz-se observar que as fibras constituintes da trama base estão ainda numa condição quase • fluida devido ao elevado conteúdo de água, podendo ser pronta-
Γ ν mente manipuladas e entrelaçadas por jactos de água, operando a baixos ou moderados níveis de energia* Preferencialmente, utiliza-se tima serie ou banco de jactos, sendo os orifícios e o seu espaçamento essencialmente os indicados na já referida patente norte-americana nS 4 665 597 de Suzuki* Os jactos operam a uma pressSo de cerca de 20 a 70 quilogramas por centímetro quadrado, embora se utilizem pressóes mais baixas quando se processa o entrelaçamento de materiais mais leves ou quando a trama a ser entrelaçada se move muito lentamente através da zona de tratamento* São colocadas caixas de vácuo sob a rede e sob cada linha de injeebores de forma a remover rapidamente o excesso de água da zona de entrelaçamento da rede de formação da trama* Apôs a operação de entrelaçamento, a trama de material entrelaçado é sujeita a um tratamento adicional por vácuo, remove-se da rede de formação, seca-se, trata-se com um baixo nível de ligantes polimlricos, e seca-se novamente conforme referido antes. 0 peso básico para a trama de material resultante eneontra-se tipicamente no intervalo entre 15-T00 gramas por metro quadrado*
Verificou-se que quando os efeitos compósitos da matriz interactiva do sortido fibroso e dos ligantes se combinam com os efeitos do E8B, ocorre um sinergism© que resulta num aumento 3-¾ vezes na curva ée AET (Absorção de Energia Tensil, como definido e medido por «TAPPI Hethod T 49A om-88ff) ou da robustez. As duas curvas da Fig. 2 demostram graficamente este fenômeno* 0 deslocamento para cima é unicamente atribuível â aplicação de um total de energia de apenas 0,65 MJ/Kg (0,11 hp--hr/Xb, como descrito pela fórmula seguinte :
E * .125 YPG/bS
Onde: Y = numero de orifícios por polegada linear de largura do colector P * Pressão em psig no líquido no colector β * Caudal em volume em pés cúbicos por minuto por ori- S = Velocidade da trama de base sob os jactos de agua, em pés por minuto
b = Peso básico da folha produzida, em onças por jarda quadrada. A quantidade total de energia E dispendida no tratamento da trama é a soma dos valores de energia individuais para cada passagem sob cada oolector, se exisfcir mais do que um. É importante notar que os níveis de resistência obtidos no intervalo de 50-70$ de carregamento de poliester ê superior aos obtidos utilizando técnicas anteriores, tais como as referidas nas Patentes norte-americanas nSs, 3 485 705? 4 442 161 e 4 623 575 utilizando todas 3-10 vezes a energia dispendida na presente invenção.
Tomando agora como referência a fig» 1 des desenhos, a extremidade húmida da máquina de fabrico de papei é esquematicamente apresentada, verificando-se que possui uma caixa principal 10 para abastecimento de um sortido de fibras 12 uniformemente a uma estação de formação da trama 1¾ alojando uma porção inclinada 16 da rede coleetora de fibras 18. O sortido toma contacto com a rede na estação da formação da trama 14, deposita as fibras sob a rede enquanto a maior parte do meio de dispersão aquoso passa através da rede e ê armazenado numa caixa coleetora de água convencional 20. A folha fibrosa consolidada ou trama de base tem uma consistência fibrosa de cerca de 8-12$, em peso, neste ponto. Esta folha fibrosa altamente hidratada é transportada pela rede 18 ã medida que esta se move no sentido dos ponteiros do relógio como se mostra na fig. 1 para uma zona de entrelaçamento ou estação 22 imediatamente adjacente à estação de formação 1¾.
Conforme se ilustra, a rede da formação da trama I horizontal enquanto passa através da zona de entrelaçamento 22 que* na configuração ilustrada, incorpora um banco de três co-lectores de injectores 24. Os especialistas no fabrico de papel reconhecerão que a rede não necessita de ser horizontal* e que efeitos comparáveis se poderão realizar quer os jactos de água estejam sob uma rede horizontal, quer se encontrem sob uma rede inclinada para cima ou para baixo. Cada oolector de injectores • 24 compreendido no banco de injectores está dotado de uma caixa - 13 - de vácuo individual 26 localizada sob a rede de formação 18 e dirigida em alinhamento directo com o colector respectivo. Cada colector inclui uma placa de injecfcores possuindo duas filas escalonadas de injeetores tendo caia injector orifícios com di-mensCes compreendidas no intervalo de 0.05 a 0.2 mm de diâmetro e preferencialmente cerca de 0,1 mm. As aberturas em cada uma das filas estão espaçadas por uma distancia de cerca de 0,2 a 2 mm e estão preferencialmente espaçadas de 1,0 mm. A água ê bombeada através dos orifícios sob a forma de colunas Finas ou jactos sob uma pressão ate 84 Kg/cm (1200 psi>. Os jactos de água são dirigidos direçtam.eate sobre a trama fibrosa fluidificada para provocar um ligeiro entrelaçamento da trama de material fibroso sem a produção de um efeito adverso afeetando a sua homogeneidade· Â medida que o material fibroso passa sob os jactos, I realizado um leve entrelaçamento que e de certa forma comparável ao conseguido de acordo com o estado inicial descrito na patente norte-americana de Suzuki com © 4 665 597, e é significativamente menor que o conseguido de acordo com a patente norte-americana de Brooks com o nS 4 623 575. Sob estas condiçdes a energia total comunicada á trama pode situar-se no intervalo entre 0,06 a 1,2 MJ/Kg (0,01 a 0,20 hp-hr/lb) dependendo do peso básico da trama, da pressão do colector e da velocidade da máquina. Foram obtidos excelentes resultados com um fornecimento total de energia no intervalo entre 0,03 a 0,71 MJ/Kg (0,05 a 0,12 hp-hr/lb). 0 alto conteúdo de água do material da trama de base tende*a absorver alguma da força do jacto de água ao mesmo tempo que permite o movimento livre das fibras particularmente das fibras longas, para proporcionar o desejado entrelaçamento íntimo.
Contrariamente a outros processos de entrelaçamento por jacto de água previamente descritos, a rede usada no presente processo deve desempenhar um papel duplo. Deve funcionar na parte do processo relacionada com a formação da trama, com responsabilidades associadas de boa retenção das fibras e de fácil remoção da trama. Deve também funcionar como um dispositivo de suporte para o processo de entrelaçamento. O projecto e construção da rede deve portanto proporcionar um bom suporte da - 14 -
folha, das fibras, boa resistência ao desgaste, e assegurar a redução ao mínimo da passagem de fibras através dela, especialmente no caso de sortidos de fibras longas» Ao mesmo tempo, a rede deve também proporcionar suporte para a trama durante a fase de entrelaçamento antes da remoção da trama para transporte para as sècçSes ,ds secagem do equipamento* Para a parte do processo relacionada com o entrelaçamento, a rede deve minimizar a perda de fibras, ao mesmo tempo que evita o encravamento das fibras sintéticas componentes do sortido nos interstícios de uma folha do tipo Fourdrinier. Verificou-se que uma folha do tipo Fourdrinier constituída por uma únjca camada e um requisito primário para evitar o encravamento das fibras* Para tramas não urdidas são utilizadas folhas com malha superior ao calibre 60 e preferencialmente com um calibre no intervalo 80-100. As folhas tipo Fourdrinier de 2 e 3 camadas tendem a encravar uma quantidade inaceitável dos componentes sintéticos das fibras do sortido durante o entrelaçamento, de forma a que quando a trama ê removida da rede se mantém uma superfície irregular de fibras levantadas o que representa não sô um problema de limpeza da rede mas conduz também a uma perda que pode ser significativa*
As caixas de vácuo 26 sob a rede de formação 16 incorporam uma ou mais fendas de vácuo. Adicionalmente, uma ou mais caixas de vácuo adicionais ou finais podem se espaçadas a jusante da zona de entrelaçamento 22 para a remoção de algum excesso de água ainda existente no material da trama de base antes que o material atinja o rolo 30 onde ê removido da rede da remoção da trama para subsequente secagem nos tambores 32 e tratamento com um ligante de latex apropriado*
Após os entrelaçamento e a secagem, a trama de material fibroso ê submetida a uma aplicação de ligantes numa estação 34 de desenho convencional* Por exemplo, a trama de material levemente entrelaçada pode passar através de uma estação de ligação utilizando um conjunto de rolos rodando em direcçães contrárias, mas preferencialaente á trata(!a nuina preBsa de for_ • ma a aplicar o ligante uniformemente a toda a folha de aateri-. al. A incorporação de ligante tipicamente está situada no in- - 15
tervalo entre 3-20$, com base no peso total do material trata do. 0 conteúdo preferencial do ligante situa-se entre 3 e 15$. 0 ligante de latex específico utilizado no sistema variará consoante as fibras utilizadas e as características desejadas para o produto final» Contudo, geralmente, são utilizados ligantes de latex acrílicos uma vez que auxiliam a proporcionar a desejada resistência, robustez, e outras propriedades tenseis desejáveis. Estes ligantes também ajudam a manter um contacto macio e agradável que é característico do processo de entrelaçamento» Por estas razSes é geralmente preferido que o sistema ligante seja um material acrílico susceptível de sofrer uma ligação rectieulada tal como o manufacturado por B.F. Goodrich sob o nome comercial de ”PV Hycar 334«. Acredita-se que este material seja um latex com uma base de acrilato de etilo»
Conforme referido antes, as propriedades da trama do material resultante depois do jacto de EUB e do tratamento com uma pequena quantidade de ligantes de latex apresentam earacte-rístioas de resistência significativas. De facto, foi descoberto que existe um efeito sinergieo entre a trama contendo pasta de papel com ligeiro entrelaçamento e essencialmente homogénea, e o tratamento de latex que permite ao produto apresentar alta resistência mesmo com baixa adição de latex, isto ê com adiçCes de 10$ e menores, em peso» Associado a este facto, verificou-se que os materiais produzidos de acordo com a presente invenção apresentam uma média normalizada de energia de absorção tensil a seco, EAT, ou robustez, que é 4 a 6 vezes superior à do material idêntico que não foi submetido ao tratamento de entrelaçamento por jacto de água, embora tenha sido impregnado com idêntica quantidade de ligante. A fig. 3 apresenta graficamente a relação típica da resistência em função da quantidade de ligante para vários níveis de entrelaçamento* Torna-se claro a partir desta figura que se obtêm benefícios significativos quando se associam baixos níveis de entrelaçamento com adição de ligantes de latex a uma trama de substrato de pasta de papel/po-liester longo. 0 material da trama de base utilizado, de acordo com a 1-6
presente invenção e sintéticas e naturais usa mistura de homogeneamente e depositadas sobre uma rede de formação de trama, Assim, ao contrario das anteriores tramas formadas a seco que tentavam incorporar fibras dispersadas em água, a trama de base da presente invenção e uma mistura substancialmente homogénea e isotrópica de fibras naturais e sintéticas, projeetada para conseguir as caracterís-ticas benéficas de cada uma delas, Tipicamente, a adição de maiores quantidades de pasta de papel ao sortido de fibras resulta num custo mais baixo mas também numa baixa resistência dos produtos resultantes, enquanto quantidades aumentadas de fibras sintéticas produzem resistências elevadas variáveis eoa aumento inerente de custo* Assim, é mais fácil proporcionar misturas de fibras que possam ser dimensionadas para originar uma acomodação apropriada entre as propriedades de resistência desejadas e baixo custo, utilizando o processo de formação a húmido de aeordo com a presente invenção* A composição de fibras preferida associada a um conteúdo de ligante que ê superior a 355 e o carácter substancial-mente homogéneo das fibras no interior do material da trama, a-judam a conseguir as desejáveis e únicas caraeterísticas do produto final resultante* Q processo que utiliza estas quantidades de materiais pode originar reduções de custos significativas. Outro resultado da.presente invenção é a poupança de energia envolvida na utilização de jactos de água a mais baixas pressões para o entrelaçamento* De facto, é bem conhecido na indústria que o consumo de energia utilizado nos processos anteriores está na vizinhança de cerca de 6,0 MJ/Kg (1,0 fep-hr/ /lb). De acordo com Brooks e outros no pedido de patente norte--americana nS 4 623 575, dois exemplos do seu entrelaçamento "ligeiro” situam-se no intervalo de consumo de energia de 2,8--3,0 MJ/Kg ¢0,48-0,52 hp-hr/lb)*
Desta forma, os métodos anteriores utilizavam níveis de energia de entrelaçamento signifieatlvamente mais elevados e portanto representavam um processo de exploração mais dispendi-| oso do que o consumo de energia de 2,8-3,© MJ/Kg da presente • invenção*
Uma vantagem significativa do processo apresentado relaciona-se com a estrutura isotrópiea da trama que ê uma ca-racterística inerente ao processo de estiramento em água, mas não característico do estiramento a seco, tal como a eardagem ou o estiramento atmosférico. Enquanto os processos de estiramento a seco produzem geralmente tramas com razUes tenseis CD/MD no intervalo 0,10-0,50, o processo de estiramento em agua pode facilmente produzir razSes tenseis entre 0,10-0,80 que são controláveis e reprodutíveis dentro daquele intervalo* Para a-plicaçdes do produto tal como o vestuário médico e vestuário industrial descartável, é desejável que a razão GD/MD se situe acima de 0,5, para optimo desempenho.
Uma vantagem adicional da presente invenção e o facto de os produtos obtidos através deste processo serem relativa-mente isentos de fios quando comparados eom produtos de processos de entrelaçamentos anteriores, ou eom os produtos de outros processos não urdidos* Os volumes de água utilizados para entrelaçar as fibras na trama são suficientes, e com uma pressão suficientemente elevada, para remover todos os pequenos fragmentos de fibra fracamente ligados e eontaminantes. A adição de pequenas quantidades de ligãntes contribui também para melhorar as earacfeerísticas conferidas peia ausência de fios através da fixação segura dos fragmentos remanescentes na trama* Assim, as tramas de material resultantes desta invenção são desejáveis para utilização em ambientes nos quais seja desejável um baixo nível de fios, tal como no caso das embalagens hospitalares, tecidos de limpeza, tecidos para limpar salas especiais, cobertura de paredes, vestuário descartável e similares.
Com o proposito da presente invenção ser mais facilmente percebida, far-se-à recurso â descrição dos seguintes Exemplos específicos que são aqui apresentados apenas como forma de ilustração, sem se pretender limitar a prática desta invenção. 1-8 9
um molde de toalhas do tipo Williams* 0 sortido de fibras era constituído por várias quantidades de fibras escolhidas de te-reffcalato de polietileno oom 20 mm x 1,5 denier e de pasta de madeira de cedro vendidas por "Consolidated eelgar" sob o norae comercial de "Celgine". 0 conteúdo em poliester das toalhas variava entre 0 e 75$. 0 peso básico não tratado foi mantido em cerca de 53 gramas por metro quadrado (1,56 onças por Jarda quadrada). As toalhas foram tratadas através da impregnação com um lígante de látex acrílico susceptível de ligação reetieulada vendido sob o nome comercial de "HYCAR 2600 x 330n por B.F. Goodrich, até um conteúdo de 13$ de ligante. Após a secagem, as toalhas foram sujeitas a uma operação de cura num forno a 350° Fahrenheit durante 1 minuto. 0 peso básico final foi de 60g/m2 (1,77 onças por Jarda quadrada). Estas toalhas foram etiquetadas de 1-A até t-F.
Fez-se outra serie destas toalhas utilizando a mesma mistura e procurando-se um mesmo peso básico final antes do tratamento. A diferença entre estas toalhas foi a de conteúdo de poliester se situar no intervalo de 30-90$ e de, antes da Secagem de cada toalha, se fazer passar sob um colector de entrelaçamento hidráulico, duas vezes, com uma distancia entre os injeetores e a trama de 19 mm e a uma velocidade de 1,2 m por minuto. 0 colector trabalhava a 35 Kg/em (500 psig) e era composto por uma linha de injeetobes espaçados de 0,5 mm com furos de diâmetro de 92 micra* Usando a formula referenciada anteri-ormente, a energia total aplicada em cada toalha foi a de 6,5 MJ/Kg (0.11 hp-hr/lb). As tramas entrelaçadas foram sujeitas a um tratamento de impregnação e cura idêntico ao das toalhas entrelaçadas foram etiquetadas 1-G a 1-N. 0 quadro 1 apresenta um resumo das propriedades físieaa medidas no teste das tramas utilizadas como amostras. 19
Rubustez normalizada % de Peso base Valor médio Valor médio Valor médio 1 2 2 3 4
Amostra TP1 (g/m ) da forca tensil da elongacSo da.ETà t-A 0 60 3975 6.5 93 1,55 1-B 30 60 3044 5*2 93 1.55 T-G 40 60 2760 5.6 117 1.95 1-D 50 60 2275 5*3 116 1.93 1-E 60 60 2447 5*5 173 2*88 1-F 75 60 1940 12,6 164 2.73 S o 1 1 1 <“ 30 59,9 2137 10 226 3*77 1-H 40 62.7 2613 31 395 6*3 1 —J 50 61,5 2620 39 446 7*25 1-K 60 61 »6 3000 44 544 8*83 1-L 70 61.2 2700 39 495 8.09 1-H 80 61.7 3153 32 490 7*94 1-M 90 59.6 2710 24 340 5*7 1, Percentagem de fibras de iereftalato de polietileno na folha 2. Valor da força tensil sobre ama fibra seca media* em g/25mm, de acordo com o método de TAPPI $494 om 81 (MD + GD) .2 3* Valor médio da elongaçSo para o esforço tensil final» 4. Valor média da ETA (cm-gm/cm^) pelo método TAPPI $494 ora 81 (MD * CD) 2 5* Robustez normalizada (MD * CD) dividida pela base 2
Os dados para as toalhas de mão não entrelaçadas mos» tram claramente que a resistência a cedência cai com o aumento das percentagens de poliester no sortido* Em consequência, a pasta de madeira existente no sortido I causa principal para o • desenvolvimento da resistência â cedência nessas toalhas. Por - 20
outro lado, a elongação das toalhas mau tem-se essencialmente constante ate se atingirem elevados níveis de conteúdo de fibras de poliester (cerca de 75$). A robustez aumenta, atingindo um máximo para um conteúdo de 60% de pollester, decaindo a partir daí de forma gradual. Aparentemente as fibras sintéticas longas contribuem de forma significativa para a elongação e absorção de energia sob eargas tenseis. A subida e a queda evidente na robustez é aparentemente resultado da actividade cumulativa da diminuição da resistência â tracção e do aumento da elongação, uma vez que ambos contribuem para a robustez (ETA).
Os dados apresentados no Quadro 1 para as toalhas de mão entrelaçadas mostram um aumento da resistência à tracção, elongação, e robustez e a partir daí caem â medida que a quantidade de fibras de pollester aumenta· 0 rápido aumento no e-longamento com a percentagem de poliester ê atribuído â crescente contribuição do entrelaçamento das fibras de poliester longas, mesmo aos baixos níveis de energia aqui utilizados* A queda subsequente da resistência à tracção com o aumento adicional do conteúdo em poliester é atribuída ao decréscimo da contribuição da pasta de madeira para fabrico de papel para as propriedades globais das toalhas. A Figura 2 I a representação gráfica da robustez normalizada retirada das colunas do Quadro I* 0 surpreendente aumento da robustez é o resultado da aplicação de uma pequena quantidade de energia de entrelaçamento de acordo com a presente invenção. Os níveis de robustez obtidos para um contendo em poliester compreendido entre 50 e 70$ mostram não apenas a eficácia da presente invenção, mas excedem a robustez tipicamente obtida* EXEMPLO 2
Preparou-se uma trama não urdida por estiramento em água, a partir de um sortido constituído por 60$ de fibras escolhidas de tereftalato de polietileno com 20 mm x 1,5 denier e • 40$ de pasta de madeira constituída por uma mistura de 50/50 de - 21
polpa de cedro e fibras de eucalipto. A trama foi formada a 75 metros por minuto numa camada única de malha 84 de filamentos de poliester sobre uma rede de tipo Foardriaier, e fez-se passar sobre dois colectores de Jacto de água a uma pressão de 70 Kg/cm (1000 psíg). A distância entre a trama e os injecto-res era de 18,75 milímetros e a energia total de entrelaçamento foi de 0,30 MJ/Kg (0,052 hp-hr/lb)· & trama foi então removida da rede submetida a secagem e a um tratamento de saturação ate uma percentagem de 15/6 de conteúdo do ligaste de látex acrílico susceptlvel de ser submetido a ligaçSes recticuladas, do Exemplo 1. à trama foi novamente sujeita a uma operação de secagem em tambores de vapor e curada usando-se um secador por passagem de ar operando a cerca de 450° Fahrenheit. A trama recebeu um pós-tratamento com um dispositivo de niero-erepagem denominado "micrex" do tipo descrito nos pedidos de patentes norte-americanas nSs. 3 260 778S 3 416 192 e 3 426 405. A trama resultante apresentava um peso básico de 58 g/m , e uma resistência de arrastamento medida segundo TAPPI T494 om-81 de 15,6 Kg na direeçSo da máquina e de 13,25 Kg na direcção transversal para uma relação de resistência de 1.18. Apresentou um elongamento de 4716 na direcção da máquina e 80% na direcção transversal e uma resisteneia e rotura média de 9,3 Kg/cm2. 0 teste de regidez de TAPPI T498 su-66 com um medl-dor-0-mamial deu um valor de 18 gramas na direcção da máquina e de 14 gramas na direcção transversal. EXEMPLO 3
Utilizou-se o procedimento do Exemplo 2 para produzir quatro amostras, contendo cada uma 70% de poliester de 1.5 de-nier e 30% de pasta de madeira de cedro (Celfine)* 0 comprimento das fibras de poliester variou entre 10 e 25 mm com incrementos de 5 mm* A velocidade de produção numa máquina de rede inclinada foi de 27 metros por minuto. €ada amostra foi entre- 2 laçada com dois colectores funcionando a 70 Kg/cm e contendo — 2 2 —
X
faixas perfuradas com diâmetros de 92 micra separados de 1,27 milímetros» Utilizou-se fios de poliester de calibre 5 para a formação de folha de malha 84. Cada amostra foi entrelaçada com um dispêndio de energia de 0,82 MJ/kg (0*11 hp-hr/lb), antes da remoção da rede de formação. As amostras foram sujeitas a secagem e ligadas por saturação com um ligante contendo 105? de látex acrílico. 0 Quadro II enumera as propriedades físicas medidas nas amostras, e ilustra claramente a importância do comprimento das fibras no desenvolvimento da resistência em folhas produzidas segundo o processo da presente invenção.
QUADRO II
Comprimento da fibra (mm) 10 15 20 25 Proporção L/D 800 1200 1600 2000 Força tensil média a seco (g/25mm)f 1500 2200 3700 5000 Robustez média a seco (em-g/em )* 150 370 700 800 Tensão média de arrastamento (g)* * Os valores médios são a média de 6500 CD e MD. 8500 12700 mA 0* O O EXEMPLO 4
Este exemplo demostra que outros tipos de fibras celulósicas saturais além da pasta de madeira para fabrico de papei podem ser usados no fabríeo de produtos úteis de acordo com o processo desta invenção. Utilizando a mesma formação, entrelaçamento, e condiçUes de ligação usadas no Exemplo 3, produziu-se uma variedade de amostras contendo 705? de fibras de poliester com 20 mm e 1,5 denier, e 305? de fibras naturais como se segues
Folha 4-A 205? de madeira dura, 105? de polpa de cedro {controlo!
Folha 4-B 305? de sisal
Folha 4-C 305? de cânhamo de Abaea 0 Quadro III apresenta as propriedades físicas testadas destas folhas, e mostra que as fibras vegetais nSo proveni-. entes de madeira conduzem a produtos com mais elevada resistên- 23
cia â rotura e ama massa volumiea mais aumentada Quando comparada com a pasta de madeira utilizada para a produçSo de papel, de acordo com este processo* EXEMPLO 5
De forma a demostrar as propriedades das tramas contendo fibras polimêrieas alem do tereftalato de polietileno, repetiu-se o Exemplo 2 com a exeepçSo de se terem substituído as fibras de poliester por fibras de polipropileno com 19 mm e 1,5 denier (Hereulon type 151, por Hercules) e com fibras de rayon (da North American) com 12,7 mm e 1,5 denier. As tramas foram entrelaçadas usando uma energia total de 0,65 MJ/kg (0,11 hp-hr/lb), e apresentando uma robustez mídia normalizada de 6.2 para as folhas de polipropileno e de 4,4 para as folhas de rayon*
QPADRO XII 4-B 4-C 72*9 70*4 263 240 .277 *293 739 668 3462 2663 69.7 60.7 634 452 11875 10575 3985 3591 2562 2182 19#1 18*7 181 142
Folha 4-A
Peso base (g/m2) 70.7
Espessura (micra) 218
Densidade (g/cc) .3* blbito de ar (1/min«/1Ô0cm2) 384
Tensão a seco (g/25mm) 2873
ElongaçSo (í) 62.9
Robustez a seco (cm-g/cm2) 455
TensSo de arrastamento (g) 10325
Corte trapezóide* (g) 3641
Corte em cunha** (g) 1913
Valor do medidor-0-manual (g) 21.7
Relação entre a tensSo a seco/valor do medidor-ô-manual 132 * ASTM 01117-77 ** ASTM D2251-83 - 2¾ -
t EXEMPLO 6
Utilizando o procedimento do Exemplo 2, o papel feito na máquina foi produzido sobre uma rede de Fourdrinier inclina» da com níveis de peso básico variando entre 30 e 60 g/m2* Ambos os papéis foram manufacturados a partir de um sortido de fibras de 60$ de poliester com 20 mm x 1,5 denièr e 40$ de pasta de papel (Celfine) e sujeitos ao entrelaçamento por dois eolecto- res de jactos de água* 0 papel de 30 g/m foi sujeito a pres- sões de eoleetor de 28 e 49 kg/em (400 e 700 psi) com uma a- plieação total de energia de 5,8 MJ/Kg (0,098 hp-hr/lb), enqu- anto o material de 60 g/m foi sujeito a pressões de 49 e 70 2
Kg/cm (700 e 1000 psi), para um total de energia aplicada de 5,42 MJ/Kg (0,92 hp-hr/lb)* As toalhas de mãos foram cortadas do papel fabricado pela máquina e foram ligadas por saturação, em laboratório, a um lígante segundo níveis de absorção variáveis entre 5 e 30$. 0 ligante utilizado foi um lafcex acrílico vendido pela B.F* Goodrich sob a marca comercial "HICAR'2600 x . -3341* Após tratamento, secagem e cura, as folhas foram testadas quanto âs suas propriedades físicas· A Fig· 3 apresenta a ETA média normalizada como função da absorção do ligante· Esta figu ra mestra claramente que as tramas ligeiramente entrelaçadas em conformidade com a presente invenção apresentam valores de resistência para 5-10$ de absorção que são comparáveis aos das tramas não entrelaçadas ao nível de absorção de 30$. Assim, é possível concluir que ê possível uma redução de 20-25$ de absorção do ligante com as inerentes reduções de custo associadas* Também se verificaram melhorias na.suavidade de acordo com a redução no componente de ligação*
Como será evidente para os especialistas na matéria, é possivel efeetuar várias modificações, adaptações e variações da descrição feita anteriormenfce sem que haja afastamento do
CiSpXi Avv w OSii/4»Uw Ud |/i CoCUvQ 4.iiVCfi^dv«

Claims (1)

  1. - 1i Processo para a preparação de ama trama fibrosa entrelaçada não tecida earacterizado por se formar ama massa fibrosa diluída homogénea para fazer papel e contendo mais do que 30$ em peso aproximadamente de fibras sintéticas longas adequadas para serem dispersas num meio aquoso, deposi-tar-se as fibras da massa numa tela metálica para a formação de papel na extremidade húmida de uma máquina de fazer papel para proporcionar uma trama fibrosa fluidizada homogeneamente dispersa possuindo um conteúdo de fluido de cerca de 75$ em peso ou mais, submeter-se a trama fibrosa possuindo o referido conteúdo fluido a uma serie de jactos de fluido de entrelaçamento para proporcionar um fornecimento total de energia de até cerca de 1,10 MJ/Kg para entrelaçar muito ligeiramente as fibras na referida trama de base, seoar-se a trama entrelaçada e tratar--se a trama com um ligante numa quantidade suficiente para proporcionar numa tomada de ligante de menos do que cerca de 20$ em peso baseado no peso do material tratado* - 2* - Processo de acordo com a reivindicação 1, earacterizado por a trama fibrosa ser transportada pela rede metálica de formação de papel no momento em que é entrelaçada* 3S Processo de acordo com a reivindicação 1, earacterizado por a massa fibrosa ser constituída por cerca de 10-60$ de fibras naturais. _ i|g _ Processo de acordo com a reivindicação 1, ca- 26 -
    racterizado por © conteúdo de fibras sintéticas ser de cerca de 50-60$ em peso* a - 5 Processo de acordo com a reivindicação i, ca-racterizado por as fibras sintéticas terem um comprimento de fibra compreendido entre 15 e 30 mm. Processo de acordo com a reivindicação t, ca-racterizadõ por o fornecimento de energia total estar compreendido entre 0,06 a 0,89 MJ/Kg. - 7ã - processo de acordo com a reivindicação 1, ea-racterizado por o fornecimento de energia total estar compreendido entre 0,30 a 0,71 MJ/Kg. - 8s Processo de acordo com a reivindicação 1, ea-racterizado por a série de Jactos de entrelaçamento incluir uma diversidade de tubos de distribuição de bicos injeetores possuindo um tamanho de orificio compreendido entre 0,05 e 0,2 mm. Processo de acordo com a reivindicação 8, ca-racterizado por os bicos injectores de cada tubo de distribuição estarem afastados de cerca de 0,2-10 mm. - 10» - Processo de acordo eom a reivindicação 1, ea- - 27 racterizado por os Jactos de fluido de entrelaçamento funciona- 2 rem a uma pressão de cerca de 20 a 70 kg/em * Processo de acordo com a reivindicação 1, ca-raeterizado por o ligante ser aplicado sob a forma de uma dispersão de latex em quantidades suficientes para proporcionar uma tomada de cerca de 3 a 15$ em peso de ligante* - 12« - Processo de acordo com a reivindicação 11, caraeterizado por o ligante ser um material acrílico reticulado. - 13« - Processo de acordo com a reivindicação 11, caraeterizado por o ligante ser aplicado uniformemente à trama de base* & requerente reivindica a prioridade do pedido norte-americano apresentado em 30 de Junho de 1989, sob o numero de serie 37^, **82* Lisboa, 28 de Junho de 1990 0 ACMDB ®Ã PE®J?jBIEB>A1E EÍBESTElMi
    28
PT94539A 1989-06-30 1990-06-28 Processo para a preparacao de um produto textil entrelacado por jacto de agua PT94539A (pt)

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