PT94529B - Processo de formacao de uma taca de montagem com junta aperfeicoada - Google Patents

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Description

Antecedentes do Invento
Os recipientes distribuidores de aerossóis têm encontrado uma utilização generalizada na embalagem de fluídos, incluindo uma variedade de produtos líquidos e partículas em pó. Tais recipientes são equipados com um orifício de descarga de uma válvula controlada e operam com a acção de um propulsor volátil que é mantido dentro do recipiente juntamente com o produto a ser distribuído. Devido ao propulsor ter uma pressão de vapor apreciável à temperatura ambiente, o produto é mantido dentro do recipiente fechado a uma pressão superior à pressão atmosférica.
Uma unidade de aerossol típica compreende um recipiente cilíndrico oco fechado hermeticamente numa extremidade e equipado com uma abertura na sua extremidade oposta, para receber o conjunto de válvula distribuidora. Um fecho, normalmente referido como taça de montagem, serve como fecho para o recipiente e como suporte para o conjunto de válvula. A taça de montagem compreende normalmente uma porção de suporte para montagem da unidade de válvula, uma porção de painel que se prolonga da porção de suporte, uma porção de saia dependendo da periferia do painel, e uma porção de canal anular que se prolonga para fora da saia. Quando a taça de montagem é colocada na posição de vedação no recipiente, o canal é posicionado sobre o rebordo que contorna a abertura do recipiente e a porção inferior da saia, adjacente ao canal, é afunilada ou revirada para fora contra a parede do recipiente adjacente ao rebordo. Para garantir uma vedação adequada entre o fecho e o recipiente, a taça é equipada com uma junta no canal, ou predominantemente no canal da taça.
Até aqui, os vedantes de taças de montagem eram formados
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dispondo as ditas juntas de taça no canal. Este tipo de junta tem a desvantagem de não ser estacionário em relação à taça de montagem durante o enchimento do propulsor ou outras operações do conjunto de válvula, com a consequência indesejável de, quando a taça de montagem e recipiente são cravados para fazer a vedação, a junta é muitas vezes disposta numa posição angular, tornando assim a vedação menos eficaz.
Outro processo comercial para a disposição da junta na taça de montagem consiste na formação de juntas 11 in situ11 a partir de compostos líquidos de formação de juntas compreendendo um elastómero disperso ou dissolvido em veículos líquidos voláteis, as chamadas juntas vazadas. Na produção destas juntas, o composto líquido é depositado na configuração desejada no canal da taça, enquanto a taça roda sob um injector de dosagem, através do qual flui o composto. 0 depósito é então transformado numa massa vedante sólida e seca, expelindo veículo líquido a elevadas temperaturas. Embora esta técnica de juntas vazadas no local tenha recebido uma aceitação comercial alargada, tem a desvantagem de exigir uma operação de secagem elaborada, em que a taça de montagem tem de ser manuseada com cuidado de modo a evitar desvios indevidos da horizontal; deverão também existir aparelhos caros de recuperação do líquido expelido. A junta vazada é, em resumo, um passo dispendioso na formação da taça de montagem. Ver a patente U.S. n2 3 342 381 como exemplo da junta vazada.
Outras técnicas para dispor a junta na taça de montagem estão descritas na patente U.S. ne 3 417 177, em que a vedação da junta é feita em material termo-retráctil. Após a colocação de uma tira de material de junta na saia, tendo a junta um diâmetro superior ao diâmetro exterior da saia da taça de montagem, a taça é aquecida a uma temperatura e durante um espaço de tempo suficiente para retrair a tira para engate de fricção apertado na saia.
Outra técnica semelhante é a revelada na patente U.S. n2
443 006, na qual uma tira de material da junta é alargada
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através da utilização de um agente de alargamento adequado de modo a aumentar o seu diâmetro para a encaixar na saia da taça de montagem. 0 agente de alargamento é, subsequentemente removido do material de junta para engate por fricção apertado da tira na saia.
Quer o encaixe por calor, quer as técnicas de alargamento para aplicação do material de junta à taça de montagem têm a desvantagem de serem dispendiosos e procedimentos que consomem algum tempo. Salienta-se na patente U.S. 3.417.177, coluna 4, linhas 27-31, que as tiras posicionadas têm de ser aquecidas até aos 116°C durante 2-3 minutos de modo a obter um encaixe por fricção apertado. No procedimento da patente 3 443 006, as tiras devem estar no líquido de alargamento por um período de 1/2 a 1-1/2 minutos, de acordo com o exemplo 2 da patente 3 443 006 e depois deixadas ficar durante o período de secagem. Em qualquer produção em massa que utilize o processo da patente 3 443 006, deve igualmente ser empregue um dispositivo de recuperação do líquido orgânico.
Nas patente US n2 4 546 525 e 4 547 948, é descrito uma nova disposição de taça de montagem com junta, incluindo o processo e o aparelho novo, em que o material de junta é disposto na taça de montagem na posição escolhida para fazer a vedação entre a taça de montagem e o rebordo do recipiente; e ainda porque as desvantagens, associadas às técnicas atrás referidas de aplicação do material de junta à taça, são obviadas. É igualmente descrito um aparelho e um processo em que as juntas são aplicadas às taças de montagem de aerossois de uma maneira excepcionalmente rápida e eficiente, de modo a formar taças de montagem com junta, tendo características vedantes excelentes. De um modo geral, o processo do invento das patentes U.S. nes 4 546 525 e 4 547 948, atrás referidas, compreende a passagem de uma manga tubular de material de junta num mandril compressível; o posicionamento e o alinhamento inicial da saia da taça de montagem e a extremidade contígua do mandril, de tal modo que a manga de material de junta possa passar para a saia, tendo o dito mandril porções fixas e móveis em relação uma à
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outra e ao seu movimento em direcção e para fora da taça de montagem; o forçar da porção do mandril que suporta o material de junta para a taça de montagem de modo que o material de junta passe para a saia da taça? o obrigar da porção móvel do mandril a retirar para a sua posição inicial, cortando a manga num ponto entre a taça de montagem e o mandril, para deixar uma tira de material de junta; e, consequentemente, o avanço da taça de montagem para um ponto onde a tira de material de junta é forçada mais para a frente para a saia da taça de montagem por meio da qual a tira de material de junta não se prolonga, para lá da saia da taça de montagem. Subsequentemente, a junta é avançada até à última posição desejada na taça de montagem.
A patente U.S. n2 4.559.198, refere-se a um refinamento adicional de um dispositivo de junta do tipo manga, que emprega deformações de compressão anulares (ou radiais) ou estrias na tira do material de junta. Este estriado fornece à junta uma resistência a ser desalojada durante as operações de enchimento do propulsor debaixo da taça. Este estriado fornece igualmente à junta uma resistência a ser reposicionada na taça de montagem pela junta voltando à sua posição inicial.
A somar a este tipo de dispositivos de taça de montagem com junta agora descritos, nomeadamente juntas cortadas, vazadas e manga, um processo comercial recente envolve a laminação de um material plástico numa folha de metal e subsequentemente, a formação de folhas plásticas laminadas na taça de montagem. A espessura do laminado plástico é normalmente na ordem dos 0,02-0,025 cm mais fina que a manga de junta e substancialmente mais fina que a junta cortada ou vazada.
Esta variação na espessura da junta, entre as várias disposições de junta, complica adicionalmente, devido ao facto da porção de canal das taças de montagem, fabricadas pelas fábricas de conjuntos de válvulas e os rebordos anulares dos recipientes de aerossóis fabricados pelas fábricas de recipientes têm variações nominais, que estão dentro dos limites do controlo de qualidade, produzirem muitas vezes uma junta
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-6defeituosa num produto de aerossol completo, que pode permanecer por detectar até à descoberta, por último, pelo consumidor.
As atenções foram recentemente focadas sobre as modificações no formato e configuração da taça de montagem utilizada na indústria de aerossóis nos últimos vinte e cinco anos. Esta modificação está descrita na patente U.S. n= 4.792.067. Esta modificação da taça de montagem compreende uma porção de canal para vedação com o rebordo do recipiente. A porção de canal tem um contorno de zona interior substaneiaimente diferente no formato do contorno da superfície interior do rebordo anular do recipiente. A diferença no formato do contorno da zona interior da porção de canal, do formato do contorno da superfície interior do rebordo anular, permite apenas a uma porção do contorno da zona interior do aro periférico entrar em contacto com o contorno da superfície interior do rebordo anular, guando a taça de montagem é disposta no recipiente. O formato do contorno da zona interior do aro periférico é deformado, quando a taça de montagem é fixa ao rebordo anular do recipiente. A deformação do contorno da zona interior melhora o formato do contorno da região de modo a tomar, substaneiaimente, o mesmo formato da superfície interior do rebordo anular, de modo a existir um engate vedante entre a taça de montagem e o recipiente.
Outra modificação do formato e configuração da taça de montagem está descrita no pedido de patente internacional n2 PCT/US88/02489, publicação internacional n2. WO 89/00538, que foi abandonada, e correspondente pedido de patente U.S. n2 série 312,397, abandonada, cuja descrição é aqui incorporada por referência. Esta modificação da taça de montagem compreende um entalhe anular ou depressão, não deformáveis, na porção curva da porção de canal de uma taça de montagem com junta. Este entalhe é concebido para manter o seu formato através do processo de cravação, após o qual o mesmo proporciona uma tira anular aumentada de vedante entre a taça de montagem e o rebordo do recipiente.
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Como é evidente, têm sido utilizados vários sistemas da arte anterior, no intuito de melhorar a vedação entre a porção do canal da taça de montagem e rebordo anular do recipiente de aerossol. Esta vedação entre a taça de montagem e o recipiente de aerossol permanece no entanto de grande importância para as indústrias de conjuntos de válvulas e as indústrias de enchimento uma vez que deve ser capaz de manter o gás por um período de anos. Além disto, a vedação entre a taça de montagem e o recipiente de aerossol deverá ter um custo baixo, de modo a manter os produtos aerossol competitivos com os produtos não-aerossol no mercado consumidor.
É um objectivo deste invento melhorar a junta de uma taça de montagem de uma válvula de aerossol, formando um rebordo de vedação inteiriço dentro da estrutura da junta fazendo assim uma vedação anular entre a taça de montagem e o rebordo anular do recipiente de aerossol.
Outro objectivo deste invento é proporcionar uma junta aperfeiçoada para uma taça de montagem de uma válvula de aerossol sem qualquer acréscimo de custo de material.
Outro objectivo deste invento é proporcionar uma junta aperfeiçoada para uma taça de montagem de uma válvula de aerossol que possa ser utilizada com taças de montagem de canal modificado.
Outro objectivo deste invento é conhecer uma junta melhorada para uma taça de montagem de uma válvula de aerossol que tenha rebordo de vedação inteiriço e que possa ser posicionado com muita precisão dentro da porção de canal da taça de montagem.
Os objectivos anteriores representam meramente alguns dos aspectos mais importantes deste invento. Será desde já de realçar que, o que o invento descreve pode ser facilmente adaptado a qualquer disposição de fecho que requeira uma vedação anular entre um elemento com forma de taça e um recipiente.
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Sumário do invento
De um modo geral, este invento compreende uma taça de montagem com junta, tendo um rebordo de vedação de material de junta localizado, circunferencialmente, na porção de canal da taça de montagem.
rebordo de vedação está, de preferência, colocado fora da linha de eixo (ponto mais fundo) do canal.
O presente invento será compreendido com mais clareza referindo os desenhos e a explicação com eles relacionados.
Nos desenhos
A Figura 1 é uma vista em alçado e corte de uma taça de montagem desta arte tendo uma junta laminada na superfície.
A Figura 2 é uma vista parcial em alçado e corte, aumentada, da porção da taça de montagem dentro da linha ponteada circular da Figura 1.
A Figura 3 é uma vista parcial em alçado e corte, aumentada, da taça de montagem da arte anterior mostrada cravada no rebordo padrão do recipiente de aerossol.
A Figura 4 é uma vista parcial em alçado e corte, aumentada, de uma taça de montagem de uma concretização escolhida do invento.
As Figuras 5A-C são vistas parciais em alçado e corte de uma taça de montagem submetida às operações compreendendo o processo do invento, que tem como resultado a taça de montagem de Figura 4.
A Figura 6 é uma vista parcial em alçado e corte, aumentada, da taça de montagem da Figura 4, após ter sido
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-9cravada no rebordo padrão de um recipiente de aerossol
A Figura 7 é uma vista em alçado e corte de uma taça de montagem da arte anterior tendo uma junta do tipo manga” na sua porção de saia.
A Figura 8 é uma vista em alçado e corte de uma taça de montagem com junta de manga, à qual é aplicado o processo do invento.
A Figura 9 é uma vista parcial em alçado e corte, ampliada, de uma taça de montagem do invento como é aplicada a juntas do tipo manga.
As Figuras 10A-C são vistas parciais em alçado e corte de uma taça de montagem a ser submetida a uma operação combinada do processo do invento juntamente com um processo de deformação de um entalhe anular na porção de canal da taça de montagem.
A Figura 11 é uma vista parcial em alçado e corte, alargada, de uma taça de montagem do invento aplicada em combinação com um entalhe anular como resultado do processo representado nas Figuras 10A-C.
presente invento será compreendido com mais clareza referindo os desenhos e a explicação com eles relacionada.
Descrição do Invento
A Figura 1 mostra uma taça de montagem típica de válvula de aerossol da arte anterior, indicada genericamente por 10. A taça de montagem tem uma porção de suporte 11 que se eleva da aresta interior de uma porção de painel 12. Uma saia 14 eleva-se da aresta exterior da porção de painel 12, oposta à porção de suporte e concêntrica à mesma. A porção de topo da saia 14 curva-se para uma porção de canal 15, que termina na porção de aresta 16. A porção de canal 15, a porção de aresta 16 e o topo da saia 14 formam um receptor convexo anular para o rebordo
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padrão de um recipiente de aerossol. Um material de junta 17 é mostrado laminado para a superfície inferior da taça de montagem
10.
A Figura 2 é um entalhe ampliado da porção assinalada com um círculo na Figura 1, mostrando a porção superior da saia 14, porção de canal 15 e porção de aresta 16 numa vista em corte. É importante notar que o material de junta 17 é relativamente uniforme na espessura, permitindo alguma oscilação, devido ao facto de ser laminado na folha de metal lisa da taça de montagem.
A Figura 3 é um corte parcial da taça de montagem 10 após ter sido cravado sobre o rebordo padrão 19 de um recipiente de aerossol 19 (não mostrado). Durante o processo de cravação, a saia 14 da taça de montagem 10 é deformada plástica e radialmente para fora, como é mostrado em 20 utilizando processos e aparelhos convencionais familiares na indústria dos aerossóis.
A cravação da taça de montagem 10 sobre o rebordo padrão de um recipiente de aerossol 19 comprime o material de junta 17. Crê-se que a vedação primária ocorre na zona A devido à força de compressão relativamente grande actuando no material de junta 17 devido à grande deformação da saia 14 na secção 20. É de esperar gue a restante área de contacto onde o material vedante é mantido em compressão entre a porção de canal 15 e o rebordo padrão 19 sirva como uma vedação primária no caso de a vedação primária não se efectuar ou falhar. Esta vedação secundária é realçada pelo facto da taça de montagem típica de válvula ter um raio de curvatura interior da porção de canal 15 ligeiramente menor do que o rebordo padrão 19 do recipiente. Assim, durante a operação de cravação, a porção de canal da taça de montagem é estirada com aperto sobre o rebordo padrão comprimindo assim o material de junta 17.
Em contraste com a taça de montagem da arte anterior com uma camada relativamente uniforme mas de outro modo
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-11indiscriminada, de material de junta na sua porção de canal, este invento compreende uma vedação secundária na forma de um rebordo de vedação inteiriço formado por material de junta, e inclui um processo para formação de um rebordo de vedação sem qualquer aumento exigido na quantidade de material de junta.
A Figura 4 é um corte parcial de uma taça de montagem 10 de uma válvula de aerossol incluindo uma configuração de junta do invento formada utilizando o processo deste invento. Está mostrado em 21 um rebordo de vedação anular de material de junta 17 formado pelo processo representado nas Figuras 5A-C.
O rebordo de vedação pode ser disposto fora da linha de lixo da taça de montagem, dentro da porção de canal e na porção do canal onde existe contacto entre a taça de montagem com junta e o rebordo do contentor. Posicionando o rebordo 30° para fora da linha de eixo obtêm-se resultados satisfatórios. No caso de se posicionar o rebordo no canal dentro da linha de eixo da taça de montagem, têm-se conseguido efectuar vedações satisfatórias, dispondo o rebordo a 30° da linha de eixo da taça de montagem.
As Figuras 5A-C são vistas parciais em corte mostrando a taça de montagem 10 invertida e colocada numa bigorna anular 22 que é suportada pelo prato de uma prensa (não mostrado). O punção anular 23 tem um entalhe circular 24 aqui mostrado colocado no exterior da linha de eixo 18. O punção 23 é assimétrico em relação à linha de eixo 18 sendo a distância entre a linha de eixo e o lado exterior 25 maior que a distância entre o lado interior 26 da linha de eixo, pretendendo-se que esta última distância coincida com a distância entre a linha de eixo 18 e a superfície interior do material de junta na saia 14, dentro das tolerâncias normais. Para além disto, o raio de curvatura da porção exterior do punção em 27 é superior ao raio de curvatura da porção interior do punção 28. 0 raio de curvatura da porção interior do punção 28 é suposto coincidir com o raio de curvatura do interior da junta laminada no canal 15 dentro das tolerâncias normais. Assim, quando o punção 23 avança até ao fim do seu curso, como é mostrado na Figura 5C,
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não é suposto ocorrer qualquer deformação significativa do material de junta 17 para dentro da linha de eixo. De modo inverso, para fora da linha de eixo, o avanço do punção é suposto alisar” o material de junta 17 na porção da aresta 16 para o entalhe 24 como é mostrado em 29 na Figura 5B. É importante notar que esta operação de alisar não destrói a ligação entre o material de junta laminado 17 e o metal da taça de montagem. Quando o punção é retirado, o material de junta, agora com o rebordo de vedação inteiriço, permanece aderente à porção de canal da taça de montagem.
entalhe 24 na Figura 5A é mostrado em corte como um arco de círculo, apenas para efeitos ilustrativos. Com a utilização de um entalhe com uma secção triangular de aproximadamente 0,381 mm de profundidade em material de junta de polietileno 0,203 mm laminado para folha de flandres 0,267 mm, têm-se obtido bons resultados. Igualmente, e para fins apenas ilustrativos, o material de junta é mostrado como se enchesse completamente o entalhe 24 quando na verdade, devido ao ar retido no entalhe e às variações na espessura do material dentro das tolerâncias normais, é provável que a configuração em corte transversal do rebordo de vedação 21 final, não corresponda exactamente à configuração em corte transversal do entalhe 24.
processo ilustrado nas figuras 5A-C tem como resultado a configuração de junta mostrada na Figura 4. É importante notar que o rebordo de vedação 21 é formado a frio do material adjacente à porção de aresta 16. Assim, na Figura 4, a dimensão Y é consideravelmente inferior que a dimensão X e o rebordo de vedação 21 é consideravelmente mais espesso que a espessura de vedação X original. Esta operação de formação a frio pode ser acrescentada simplesmente nos passos envolvidos na formação da taça de montagem numa prensa de passos múltiplos. Em vez da operação da formação a frio da concretização escolhida, pode ser utilizado um punção aquecido, dependendo do material de vedação laminado escolhido. De qualquer forma, uma configuração de vedação como a mostrada na Figura 4 é fácil de atingir e livre de quaisquer custos adicionais de material.
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Colocando o rebordo de vedação 21 de fora, utiliza-se o material de junta adjacente à porção da aresta 16 que de outro modo não seria envolvida, significativamente, na formação da vedação secundária. Surpreendentemente, descobriu-se no entanto que a formação do rebordo de vedação para dentro da linha de eixo 18 produz uma vedação satisfatória. Contrariamente à expectativa, a diminuição da espessura do material de junta na saia da taça de montagem, durante a operação de alisar’' não resulta numa vedação defeituosa.
Para formar a vedação secundária na forma de um rebordo de vedação inteiriço de material de junta no lado de dentro (e.g. 30° da linha de eixo), a distância da linha de eixo ao lado interior 26 do punção, é superior à distância entre a linha de eixo e o lado exterior 25, em gue esta distância é suposta coincidir com a distância entre a linha de eixo 18 e a superfície exterior do material de junta dentro das tolerâncias normais. Para além disto, o raio de curvatura da porção interior 28 do punção é superior ao raio de curvatura da porção 27. 0 raio de curvatura da porção exterior é suposto coincidir com o raio de curvatura do exterior da junta laminada dentro das tolerâncias normais. Assim, quando o punção avança até ao final do seu curso, não é suposto ocorrer deformações significativas do material de junta para fora da linha de eixo. De modo inverso, para dentro da linha de eixo o avanço do punção é suposto alisar o material de junta na porção da saia da taça de montagem para o entalhe anular no punção. Para o rebordo de dentro, o entalhe circular 24 é colocado no interior da linha de eixo.
Deveria ser evidente que uma das vantagens do invento seria a possibilidade de posicionar, com muita exactidão, o rebordo de vedação dentro da porção de canal da taça de montagem. Esta apresentação não exige quaisquer alterações nos processos existentes empregues ou padrões de controlo de qualidade observados, na aplicação do material de junta à porção de canal da taça de montagem. Na Figura 6 mostra-se uma taça de montagem com junta, incorporando o rebordo de vedação 21 formado a frio
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-14como é ilustrado nas Figuras 5A-C, cravada no rebordo de vedação de um recipiente de aerossol (não mostrado). Crê-se que a zona A faça a vedação primária como na Figura 4, mas a vedação secundária está agora concentrada no rebordo de vedação 21.
Crê-se que o rebordo de vedação 21 faça um rebordo de vedação melhor que a camada relativamente uniforme de material de junta (como é mostrado na Figura 2) por pelo menos dois motivos. Em primeiro lugar, o rebordo de vedação oferece um aumento de espessura de material de junta resiliente, aumentando assim a capacidade da junta de se adaptar às irregularidades de superfície no rebordo 19 do recipiente. Em segundo lugar, a força disponível para comprimir a junta (não interessando qual a sua configuração) é limitada pela geometria e material da taça de montagem. A utilização de um rebordo de vedação estreito tem como resultado uma força superior por unidade de área que é aplicada no material da junta de rebordo de vedação, aumentando, assim, ainda mais a profundidade das irregularidades de superfície que podem ser preenchidas pelo rebordo de vedação.
É possível utilizar este invento com juntas de outros tipos, tais como juntas do tipo vazado ou manga. A produção de juntas deste último tipo é referida em pormenor nas patentes U.S. nas 5.547.948 e 4.846.525 cujas descrições são incorporadas por referência e sumarizadas brevemente acima.
A Figura 7 mostra uma taça de montagem 10 de uma válvula de aerossol que foi encaixada com uma junta de manga 30 de acordo com os ensinamentos das patentes U.S. n5s 4.846.252 e 4.547.948, explicadas anteriormente. Ao contrário do material de junta laminado 17 das Figuras 1-6, a junta de manga não é fortemente aderente à superfície da taça de montagem, e deste modo não pode ser alisada com a mesma facilidade que a junta laminada. Como parte do processo de localização inicial da junta de manga 30 é forçada a bater no fundo no ponto mais baixo do canal 15, por meio de um punção escalonado. De modo a aplicar o invento a estas juntas, pode-se utilizar um punção concêntrico 31 de duas peças semelhantes ao descrito na patente U.S. n2 4.559.198 em
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-15Ês &
vez do punção de uma peça descrito nas patentes U.S. nas 4.846.525 e 4.547.948. (A descrição da patente U.S. ns 4.559.198 é mencionada aqui por referência). Na Figura 8, o ressalto 8, o ressalto 32 na parede interior do punção central 33 força a junta a desligar para baixo e para o fundo da porção de canal 15. o punção concêntrico exterior 34 é colocado no fundo da porção de canal 15 para o curso trabalho do punção central 33. À medida que o punção central 33 continua o seu avanço, o ressalto 32 empurra a junta 30 de encontro ao fundo do punção exterior 34. O punção 33 continua o seu avanço, forçando o material de junta a juntar-se no vazio anular 35 formado por um encaixe no ponto do punção central 33 e a aresta inferior no punção central 34. Uma vez gue o material de junta está, neste ponto da operação, num estado plástico elevado, o rebordo que se junta no vazio 35 permanecerá quando os punções forem removidos.
A Figura 9 mostra o resultado da aplicação do método ilustrado na Figura 8 à taça e montagem e junta da Figura 7. 0 rebordo de vedação anular é mostrado algo circular em corte transversal, mas será de considerar que, dependendo do material escolhido para a junta 30 o rebordo de vedação pode ser, de facto, nada mais do que uma porção de formato irregular de um corte transversal mais grosso.
Como foi referido anteriormente, o invento pode ser utilizado em conjunto com uma modificação de formato e configuração da porção de canal da taça de montagem. Estas modificações, sejam concebidas para subsistir à operação de cravação ou não, envolvem uma taça de montagem com um corte transversal não semicircular na porção de canal. Estas modificações incluem uma porção de canal com uma conicidade plana ou anular, em vez de uma porção do corte transversal semicircular padrão, que não é concebido para subsistir à operação de cravação. Estas modificações incluem também um entalhe anular ou depressão, que é concebido para subsistir à operação de cravação. As Figuras 10A-C ilustram o processo de formação de um entalhe anular ou depressão 39 na porção de canal 15 de uma taça de montagem 10 de uma válvula juntamente com um
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-16aumento na espessura do material de junta laminado 17 formando um rebordo de vedação coincidente com o entalhe 39. Como é evidente nas Figuras 10B e 10C, a saia 14 está inclinada muito levemente para o centro da taça de montagem quando a taça está na posição representada. 0 punção é feito com uma parede 44 mais direita, que é dimensionada de modo a alisar apenas uma porção do material de junta 17 laminado para a saia 14 no entalhe anular 38. De forma ideal, o punção 37 é dimensionado de modo que o material de junta não seja sacrificado pela zona de vedação primária para formar o rebordo de vedação 42.
É evidente das Figuras 10A-C que o curso do punção 37 forma, quer o entalhe 39 na porção de canal 15 pela cooperação do rebordo ou anel de bigorna 40 e entalhe anular 38 quer ainda o aumento na espessura da junta ou rebordo de vedação 42 no ponto do entalhe, devido ao sobredimensionamento do punção 37 no ponto 41 em relação às dimensões normais do interior da taça de montagem com junta e a disponibilidade do entalhe 38. Como é evidente, o entalhe 38 deve ser dimensionado para acomodar o aumento de espessura do material de junta 17 e a deformação plástica do canal pelo punção 37 e anel de bigorna 40.
A Figura 11 ilustra a taça de montagem após a operação do processo ilustrado nas Figuras 10A-C. Do lado oposto ao entalhe 39 está o rebordo de vedação 42 que resulta do alisar do material de junta para fora do sector em cada lado do ponto 43. O entalhe 39 e rebordo de vedação 42 são vistos no lado de dentro da linha de eixo 18 mas deverá ser tomado em consideração que poderão ser colocados em cada lado da ou coincidente com a linha de eixo. Se for colocado como é mostrado na Figura 11, é possível incluir igualmente um rebordo de vedação para fora da linha de eixo como um vedante adicional, modificando o punção 10 de acordo com o método ilustrado nas Figuras 5A-C.
Embora este invento tenha sido descrito com especifidade em relação às representações escolhidas, deverá entender-se que poderão ser empregues numerosas modificações em detalhes, tais como a utilização de uma pluralidade de rebordos de vedação em
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-17-17vez do rebordo único aqui descrito e ilustrado, sem se afastar do espírito e objectivos do invento como é reivindicado a seguir.

Claims (5)

  1. REIVINDICAÇ6ES
    1 - Processo de formação de uma configuração de junta aperfeiçoada, para uma taça de montagem, caracterizado por compreender os passos des suportar uma taça de montagem com junta numa prensa; avançar um punção anular com entalhe na porção de canal da taça de montagem de modo a alisar o material de junta no entalhe anular do punção,formando deste modo um rebordo de vedação inteiriço no material de junta; e retirar o punção.
  2. 2 - Processo de formação de uma configuração de junta aperfeiçoada, para uma taça de montagem, caracterizado por compreender os passos de:
    formar uma taça de montagem que tem um material de junta laminado num dos seus lados;
    suportar a taça de montagem com a junta laminada numa prensa ;
    avançar um punção anular com entalhe na porção de canal da taça de montagem,de modo a alisar o material de junta no entalhe anular do punção, formando deste modo um rebordo de vedação inteiriço no material de junta; e retirar o punção.
  3. 3 - Processo de formação de uma configuração de junta aperfeiçoada, para uma taça de montagem, caracterizada por compreender os passos de:
    vazar o material vedante na porção do canal da taça de montagem;
    suportar a taça de montagem com material vedante vazado numa prensa;
    avançar um punção anular com entalhe na porção de canal da taça de montagem de modo a alisar o material de junta no entalhe anular do punção, formando deste modo um rebordo de vedação inteiriço no material de junta; e retirar o punção.
  4. 4 - Processo de formação de uma configuração de junta apei—
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    -18feiçoada, para uma taça de montagem,, caracterizado por compreender os passos de:
    montar o comprimento de material de junta do tipo manga tubular na porção da saia de uma taça de montagem; avançar um punção de duas partes concêntricas para dentro da porção do canal da taça de montagem, conduzindo o punção exterior, que se encosta no fundo da porção de canal, enquanto o punção central engata a aresta da manga de junta mais distante do canal num ressalto do punção central e forçando a manga de junta para baixo na saia,de modo que a mesma é comprimida contra a aresta interior e inferior do punção exterior, e recolher num rebordo de vedação formado por um entalhe no punção central a aresta inferior do punção exterior e a própria porção do canal; e retirar o punção de duas partes.
  5. 5 - Processo de formação de uma taça de montagem com, pelo menos, um entalhe anular na superfície exterior da sua porção de canal conjuntamente com uma configuração de junta aperfeiçoada, caracterizado por compreender os passos de:
    suportar uma taça de montagem com junta contra um anel de bigorna numa prensa;
    avançar um punção anular com entalhe para dentro da porção de canal da taça de montagem de modo a que o entalhe fica oposto ao anel da bigorna formando deste modo um entalhe anular no material da porção de canal, alisando também material de junta no entalhe anular do punção, formando deste modo um rebordo de vedação inteiriço no material vedante que é coincidente com o entalhe anular; e retirar o punção.
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