PT94146A - Material em folha para uma embalagem dobrada e embalagenm obtida com este material - Google Patents

Description

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Descrição referente á patente de invenção de SYSPACIÍ S. A. , suiça, ind-dustrial e comercial, com sede em Chemin des Priméveres 45, CH-1701 Fribourg, Suiça, <inventor: Dámaso Moreno, residente na Alemanha Ocidental), para 11 MATERIAL EM FOLHA PARA UMA EMRAT.AOF.W PORRADA E EWRAT.ACVRW OBTIDA COM ESTE MATERIAL».

DRSCRTCXO

ΡΟΜΙΒΊΟ TECMICO A presente invenção refere-se a um material em forma de folha para uma embalagem dobrada e a uma embalagem dobrada correspondente, na qual o material em forma de folha é dobrado em torno do produto a embalar e fechado, de modo tal que o produto é por ele envolvido por todos os lados de maneira estanque ao ar. O material em forma de folha ou a embalagem dobrada possui uma folha única, cujas zonas periféricas apostas, que enquadram a zona interior da folha lateralmente, estão providas de uma camada de cola.

As embalagens dobradas assim feitas sei— vem para embalar por exemplo café leofilizado, bolachas, as chamadas barras de doces ou outros produtos de mercearia fina, que devem ser embalados de maneira estanque ao ar ou à humída- - 1 -

em seguida é dobrada e assente plana na face exterior da embalagem, de modo que não se afaste, de maneira perturbadora, da embalagem. As duas extremidades de topo da embalagem são também seladas da mesma maneira, de modo que finalmente o produto embalado fica fechado de todos os lados pela folha, de maneira estanque ao ar, á humidade e aos aromas. A folha propriamente dita é em regra constituída por um material compósita au por alumínio.

Estas embalagens dobradas conhecidas são tecnicamente correctas. Mas têm o inconveniente de serem difíceis de abrir sem o auxilio de uma ferramenta de corte ou sem destruir o produto embalado.

APRB5EFTACÃ0 DA T1VEHCÃQ 0 objecto da presente invenção consiste em, evitando este inconveniente da técnica conhecida, proporcionar uma embalagem dobrada e um material a utilizar na mesma que permitem de maneira economica, a abertura camada, sem o auxilio de qualquer utensílio de corte e sem quaisquer problemas, da embalagem, para retirar o produto.

Este problema resolve-se, no que respeita ao material em forma de folha prevista para uma embalagem 2 ϊ ΐ

dobrada, cora as caracteristicas indicadas na reivindicação 1 e para a embalagem dobrada fabricada correspondente, pelas caracteristicas da reivindicação 9. A embalagem dobrada segundo a presente invenção consiste portanto numa folha única. As zonas opostas dos bordos opostos desta folha, que enquadram a zona interior da mesma, lateralmente, estão providas de uma camada de cola. Â zona interior da mesma, que envolve directamente o produto embalado, não está provida de qualquer camada de cola. Esta folha segundo a presente invenção caracteriza-se pelo facto de as zonas periféricas apostas apresentarem pelo menos uma zona que não se cola de maneira permanente, de modo que essas zonas dos bordas ficam sobrepostas na embalagem dobrada no seu estado dobrada.

Além disso, a folha está ao longo da linha periférica de uma destas zonas dos bordos materialmente separadas parcialmente restante da zona dos bordos, existindo as camadas de caia entre estas zonas que não se colam de maneira permanente e a zona interior vizinha, de modo que a zona interior é completamente enquadrada lateralmente pelas camadas de cola. Tal como no estado actual da técnica, o produto a embalar está portanto envolvida por todos os lados por uma camada de cola, de modo que se torna possivel uma embalagem vedada. Mediante a separação material de uma das zonas periféricas sobrepostas e pela formação destas zonas sem possibilidade de se calarem entre si de maneira permanente, é possivel formar na zona periférica uma lingueta unilateral, de modo que puchando por essa lingueta possa abrir-se a embalagem de maneira muito simples. Esta abertura fácil abtem-se sem aumentos de custo do material. Além disso, para a utilização económica desta invenção tem uma importância essencial que o próprio fabrico da embalagem, ou seja, a dobragem da folha em torno do produto a embalar e a selagem das costuras longitudinal e de topo se façam como é conhecido no estado actual da técnica. 3

A formação desta lingueta é possível de várias maneiras. Assim, a lingueta pode estar completamente dentro de uma das duas zonas periféricas que se sobrepõem, o que significa que a sua linha periférica se encontra completamente no interior da respectiva zona periférica. Mas a lingueta pode também ser constituída por uma e, em especial, duas secções periféricas afastadas uma da outra.

Quando se puxa a embalagem, a lingueta rasga a zona intermédia entre a mesma e a zona interior. Esta zona intermédia está, no estada fechado da embalagem, provida de uma camada de cola, visto que de facto o produto a embalar tem de ficar fechado de todos os lados. A fim de estruturar este meio de rasgamento de maneira simples e garantir apesar disso a completa estanqueidade antes de rasgar nessa zona, verificou-se ser vantajoso formar a estrutura longitudinal da camada de cola nesta zona intermédia paralelamente á direcção do rasgamento.

Outras caracteristicas e vantagens da presente invenção podem deduzir-se das caracteristicas descritas nas reivindicações anexas e do exemplo de realização seguinte,

Descreve-se a seguir com mais pormenor um exemplo de realização representado nos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1, uma vista parcial em perspe-ctiva de uma embalagem dobrada segundo a presente invenção; A fig. 2, um corte transversal feito pela linha <2-2) da fig.1; e A fig. 3, uma representação de uma secção de folha a partir da qual se fabrica a embalagem segundo a fig. 1. 4 «/

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Uma embalagem dobrada <10> segundo a presente invenção possui um envolucro formado por uma folha unica (12). Esta folha (12) está representada na fig. 3, numa secção longitudinal e planificada. As arestas de dobragem (15), (17), (19) ou (21) respectivamente formadas entre a face superior (15), a face traseira (16) , a face inferior (18) e a zona inferior (20) ou a zona superior (22) da face dianteira da embalagem (IO) estão representadas a tracejada na fig.3. la embalagem dobrada (10) existe uma denominada barbatana longitudinal (24), que é formada pelas duas zonas periféricas longitudinais exteriores, (26) e (28). Estas zonas periféricas longitudinais (26) e (28) ficam coladas entre si no estado da embalagem (10) montada. Ao longo da aresta (30) entre a barbatana longitudinal (24) e a zona inferior ou a zona superior (20, 22) da face dianteira, a barbatana longitudinal (24), é dobrada - na fig. 1, para baixo. Esta barbatana longitudinal (24) chega até ser dobrada em torno das duas faces de topo (32) da embalagem (10), sendoi aí colada á barbatana da costura de topo (34) aí existente.

Para a fabaricação da embalagem dobrada (10), a folha (12) é dotada nas suas zonas periféricas longitudinais (26) e (28), isto é nas suas zonas periféricas que se seguem, para fora, em secção transversal, à aresta de dobragem (30), com uma camada de cola (40) ou (42), respectivamente, A zona entre as duas arestas de dobragem (30) (fig. 3) que se estendem na direcção longitudinal (L) forma a zona interior que se encosta directamente ao produto embalado e que portanto não está dotado com uma camada de cola. ia fig. 3, a folha (12) está representada com o seu lado exterior como é visível na embalagem (10). As camadas de cola (40, 42) encontram-se então no lado inferior e, de acordo com a fig. 3, não seriam visíveis. 5

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Dentro da camada de cola (40) da zona esquerda - na fig. 3 - daborda longitudinal (26), que na representação da fig. 1 é visível como zona periférica superior está separada da camada de cola (40) uma zona parcial (50) mais ou menos de forma semicircular. A zona parcial (50) é enquadrada para o lado da aresta exterior (52) por uma linha de rasgamento (54) mais ou menos semicircular, ao longo da qual se rasga a folha (12). Esta linha de rasgamento (54) representa portanto uma linha de corte. A zona parcial (50) forma portanto uma lingueta que resulta do restante da folha (12), por dobragem desta zona parcial (50). A linha da dobra-gem (55) formada por abertura desta zona parcial dispõe-se mais ou menos paralelamente à aresta de dobragem (30). A camada de cola (40) existe também na zona intermédia (56) entre a linha de dobragem (55) e a aresta de dobragem (30), A camada de cola (40) está então alinhada com a sua estrutura longitudinal (41) de modo tal que a estrutura longitudinal se estende paralela à direcção do rasgamento da embalagem (10), isto é, paralela ás setas (58). Isso consegue-se mediante uma direcção apropriada da aplicação da camada de cola (40) na folha. Desse modo, a zona parcial (50) pode rasgar-se facilmente na dire-cção (58) através da zona intermédia (56) e portanto abre-se facilmente a embalagem. A zona parcial (60) da outra zona periférica longitudinal (28) existente por baixo da zona parcial (50) na embalagem (10) também não está dotada com qualquer camada de cola, enquanto que a zona periférica longitudinal restante (28) está dotada com uma camada de cola (42) em torno da zona parcial (60). Também esta camada de cola (42) existe, na representação da fig. 3, na face inferior da folha (12), Devido á zona parcial (60) sem camada de cola, pode-se, no estado de dobrada da folha (12), afastar a zona parcial (50) da zona parcial (60), o que é necessário para rasgar a embalagem (10), 6

Claims (1)

1. & STa zona parcial inferior das zonas periféricas longitudinais <26, 28) da fig. 3, está indicado um outro tipo de formaç—ao da lingueta, que não está representada na fig. 1. A zona parcial (50) não é formada por uma linha de rasgamento semicircular <54> , mas sim por duas linhas de corte <70) afastadas uma da outra na zona periférica longitudinal <26> que fica saliente parcialmente para dentro da zona periférica longitudinal <26> provida com a camada de colo <40). A zona parcial <72) entre estas linhas de corte <70) corresponde efectivamente á zona parcial <50). Em conformidade com isso também se separa na zona periférica longitudinal <28) uma zona parcial <74> efectivamente correspondente á zona parcial <60), Esta zona parcial <74) é pelo menos tão grande como a zona parcial <72>, a fim de a zona parcial <72), na sua função de lingueta, se afastar da zona parcial <74> e poder portanto rasgai—se a embalagem <10). 0 rasgamento faz-se mais uma vez também paralelamente ás setas <58) As camadas de cola anteriormente mencionadas <4G) e <42) representam apenas uma possibilidade de ligar entre si, de maneira simples e firme, as duas zonas periféricas longitudinais <26> e (28). Em vez das duas camadas de cola <40) e <42), poderia também existir apenas uma única camada de cola <40) ou <42>. Além disso seria também possível estabelecer a ligação sólida por exemplo por uma selagem pelo calor. Continua então a ser importante o facto de que uma zona parcial de uma zona periférica longitudinal <26> ou <28> não é ligada rigidamente com a outra zona periférica longitudinal correspondente <28) ou <26), respectivamente, e não existe separada por uma linha de separação da zona periférica longitudinal restante, de modo que possa formar-se uma lingueta numa barbatana da costura de uma embalagem, REIVIFDICACSBS - 7 -

   - lã - Material em folha para uma embalagem dobrada o qual é dobrado e fechada, para formar uma embalagem dobrada, de modo tal que o produto é envolvido de maneira estanque ao ar por todos os lados, com uma folha única, cujas zonas periféricas opostas, que enquadram lateralmente a folha estão datadas com cola, caracterizado por: - as duas zonas periféricas (26,28) apresentarem uma zona (50, 60, 72, 74), pelo menos, adesiva de maneira não permanente, - estas zonas (50, 60); 72, 74) estarem sobrepostas (24) uma á outra no estada dobrado para formar uma embalagem dobrada (10), - uma destas duas zonas dobradas (50,72) estar separada materialmente da zona periférica restante (26) ao longo do seu perímetro (54;70, 52), existindo entre estas duas zonas <50, 60 ou 72, 74, respectivamente) e a zona interior (22, 14, 16, 18, 20) as camadas de cola <40, 42), de modo que a zona interior fica completamente enquadrada lateralmente pelas camadas de cola <40, 42). - 21 - Material em folha de acorda com a reivindicação 1, caracterizado por pelo menos uma das duas zonas adesivas de maneira não permanente <50, 60: 72,74) não ter qualquer camada de cala, - 3¾ - Material de folha de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o perímetro (54), ao longo do qual se corta o material (26), representar uma linha de corte contínua. - 4é - Material em folha de acordo com as rei- 8

   vindicações 1 ου 2, caracterizada par o perímetro ao longo do qual o material <26) está cortada ser formado por dois recoí tes periféricos <70> afastados um do outro, que não chegam até á zona interior. - 5S - Material em folha de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, pelo menos no espaço intermédio (56) entre a zona adesiva de maneira não permanente <50, 60; 72,74) e a zona interior a estrutura longitudinal <41) da demão de cola <40, 42), ser mais ou menos perpendicular ás linhas limites <30) que definem a zona interior, - 61 - Embalagem dobrada <10) feita de um material que é dobrado e fechado em torno de um produto a embalar de modo tal que o produto fica envolvido de maneira estanque ao ar de todos os lados, com uma folha única <12>, cujas zonas periféricas opostas 026, 280, que enquadram lateralmente a zona interior da folha, são datadas com uma camada de cola <40, 42), de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizada por as duas zonas perif6ericas <26,28), unidas firmemente para formar uma barbatana periférica <24), da folha única <12) poderem ser separadas e abertas facilmente em pelo menos uma zona parcial <50,60; 72, 74), estando coladas entre si, de "maneira contínua, entre a zona parcial <50,60; 72, 74) em questão e o espaço interior da embalagem <1Q), as duas zonas periféricas <26, 28), - 7ã - Embalagem dobrada de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por não existir qualquer camada de cola <40, 42) em pelo menos uma destas zonas parciais <50,60; 72,74) das duas zonas periféricas longitudinais <26,28) sobrepostas uma á outra.. 9 - QS: - Embalagem dobrada de acordo com as reivindicações 6 ou 7, caracterizada por o perímetro (54) da zona parcial (50).ao longo do qual uma zona parcial (50) pode ser afastada da outra zona periférica longitudinal (28), ser uma linha de corte contínua (54). - 91 - Embalagem dobrada de acordo com as reivindicações 6 ou 7, caracterizada por o perímetro da zona parcial (72) ao longo do qual esta zona parcial pode ser separada da outra zona parcial (74) ser formado por dois recortes periféricas (70) afastadas um do outro, que não chegam atá à zona interior. Ã requerente reivindica a prioridade do pedida alemão apresentada em 25 de Maio de 1989, sob o Mo. P 39 17 048.9, Lisboa, 24 de Maio de 1990 0 A6EHXE OfICIlL BA ESMÍFEIEí>ABjB EíBUSTMMi

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