PT93995A - Dispositivo de injeccao com um dispositivo de seguranca que apresenta um orgao de abertura - Google Patents

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Description

-3- A presente invenção refere-se a um dispositivo de injecção com um cilindro de seringa, um êmbolo guiado no cilindro de seringa e, ligada com aquele , em especial através dum dispositivo de acoplamento, uma haste de êmbolo que, de preferência, apresenta um comprimento que é maior do que o comprimento do cilindro de seringa, e com um dispositivo de acoplamento previsto no lado do cilindro de seringa afastado da haste de êmbolo e através do qual uma agulha de injecção é acoplável com o cilindro de seringa. São já conhecidas diversas seringas de injecção que podem ser providas com diferentes dispositivos de segurança, a fim de garantir uma única utilização do dispositivo de injecção. Assim, para evitar uma utilização múltipla, é já conhecida - de acordo com a GB-OS 2 195 537 do mesmo requerente - a agulha de injecção com um fecho de originalidade, por exemplo um invólucro protector, a envolvê-la. Numa utilização duma seringa de injecção, tem agora de ser retirado este fecho de originalidade e a cobertura de protecção pelo que, após o uso do dispositivo de injecção, a destruição do fecho de originalidade é sempre perceptivel e pode-se assim verificar se o dispositivo de injecção já foi ou não utilizado. Além disso, também já é conhecido prever na própria seringa, por exemplo entre as agulhas de seringa e os cilindros de seringa, fechos de originalidade formados por membranas ou semelhantes, que só imediatamente antes da utilização do dispositivo de injecção é que são empurrados, de modo que o medicamento está armazenado hermeticamente fechado no cilindro de seringa até à utilização efectiva. Nestes dispositivos de injecção, é também desvantajoso que, depois da ejecção do medicamento do cilindro de seringa pelo accionamento do êmbolo de seringa, um outro medicamento possa ser aspirado para dentro do cilindro de seringa e, com isso, o dispositivo de injecção pode ser ilicitamente utilizado uma segunda -4- t %
vez. Isto representa, particularmente em paises com reduzida consciência de higiene, um grande perigo, que conduz muitas vezes a uma propagação epidérmica de doenças das mais contagiosas, em especial a Sida. É desde já motivo da presente invenção a tarefa de criar um dispositivo de injecção que, após a ejecção mesmo duma pequena quantidade dum medicamento, já não possa ser utilizado para o enchimento com um ulterior ou novo medicamento.
Este problema da invenção é resolvido pelo facto de que, ao êmbolo e/ou à haste de êm^ bolo, está agregado um dispositivo de segurança de originalidade, com um orgão de abertura ligado com o êmbolo e/ou com a haste de êmbolo, ou então disposto entre estes. A vantagem deste dispositivo de segurança de originalidade está em que, sem quaisquer meios auxiliares dependentes de movimento, por exemplo elementos de acumulação como anéis de tensão prévia ou semelhantes, o dispositivo de injecção é inutilizado ou destruído, de modo que uma reutilização fica seguramente impedida. Pelo emprego de um orgão de abertura, que é ligado com o êmbolo ou com a haste de êmbolo ou disposto entre estes, para uma posição qualquer pré-seleecionável, entre a haste de êmbolo e o êmbolo, independentemente da altura do curso do êmbolo no cilindro de seringa, o dispositivo de injecção pode ser inutilizado, de modo que não é então possivel uma utilização múltipla mesmo se o conteúdo total de solução não for expelido do espaço interior do cilindro de seringa.
De acordo com um outro aperfeiçoamento da invenção, é previsto que uma ligação de acciona-mento entre haste de êmbolo e êmbolo seja forçadamente solta pelo orgão de abertura do dispositivo de segurança de -5- f
originalidade, que actua em conjunto com a haste de êmbolo. É com isso vantajoso o facto de que, pela desligação forçada de êmbolo e haste de êmbolo, por exemplo num renovado curso de recuo para admitir mais uma solução no espaço interior do cilindro de seringa, é conseguida uma segurança de originalidade eficiente , que também oferece uma grande segurança contra manipulações indesejadas.
Além disso, é também possível o facto de que um elemento de fecho entre a câmara de cilindro , que recebe a solução, e um ar ambiente, ou uma conduta de desvio, seja aberto, em especial destruido, pelo orgão de abertura do dispositivo de segurança de originalidade, ligado no movimento com a haste de êmbolo, pelo que apenas pelo aprovisionamento de peças componentes provindas da produção original, que todavia não estão à venda no comércio de peças sobresselentes, é que um dispositivo de injecção deste tipo poderia ser novamente restaurado.
Além do mais, seriam precisas complicadas ajudas de montagem para, após destruição ou remoção do elemento de fecho e reparação do mesmo, tornar possivel uma montagem do dispositivo de injecção.
De acordo com uma outra variante de realização é previsto que, entre o êmbolo e a haste de êmbolo, seja disposto um dispositivo de acoplamento com uma folga longitudinal que se estende na direcção da haste de êmbolo, pelo qual, de maneira simples, por aproveitamento dessa folga longitudinal com diferentes sentidos de movimento da haste de êmbolo relativamente ao êmbolo, é activa-do o orgão de abertura do dispositivo de segurança de originalidade . É porém também vantajoso que o orgão de abertura esteja montado, na zona do dispositivo de acoplamento, na haste de êmbolo e/ou no êmbolo, e a / ã -6-
este esteja agregada uma zona de enfraquecimento no elemento de fecho, o qual é disposto entre a câmara de cilindro limitada pela gulha de injecção e pela superfície frontal, voltada para esta, do êmbolo no cilindro de seringa e o ar ambiente, pois que, pela destruição do êmbolo no espa. ço interior do dispositivo de injecção, já não pode ser formada nenhuma depressão suficiente para puxar uma solução para dentro do espaço interior do cilindro de seringa, de modo que é seguramente impedida uma ulterior utilização do dispositivo de injecção após a ejecção duma primeira solução.
Uma outra variante de realização é descrita pela reivindicação 6, pela qual pode ser garantido um fecho seguo e hermético do espaço interior ao puxar a primeira solução a injectar e, por outro lado ser conseguida uma destruição simples ao ejectar do espaço interior esta primeira solução. É também vantajoso um aperfeiçoa mento de acordo com a reivindicação 7. Pela utilização de mais um êmbolo, portanto de um chamado dispositivo de êmbolo duplo, com correspondente formação e disposição da conduta de desvio com o êmbolo interior guiado no êmbolo, uma réduzida quantidade de solução pode, de maneira vantajosa, ser ainda aspirada mesmo depois da destruição do elemento de fecho, tal como isso é por exemplo necessário na chamada aspiração. Apesar disso, consegue-se porém que a acção de puxar uma maior quantidade de solução para dentro do espaço interior do cilindro de seringa só seja possível por um accionamento do êmbolo que recebe o êmbolo interior e que, no entanto, em caso de anterior destruição do elemento de fecho, já não fica pronto a actuar. É porém também possível um % -7-
aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 8, pelo qual é criada a possibilidade de, por um deslocamento relativo da haste de êmbolo em relação ao êmbolo, destruir ou abrir, de maneira simples, o elemento de fecho. É também vantajosa uma formação de acordo com a reivindicação 9, visto que, pelo acciona-mento do êmbolo interior para empurrar para a frente o êmbolo na ejecção da solução para fora do espaço interior do dispositivo de injecção, com o punção de ãaertura, o elemento de fecho pode ser perfurado, de modo que é estabelecida uma ligação de conduta entre o espaço de êmbolo do êmbolo interior e o espaço interior do cilindro de seringa, que recebe a solução. A reivindicação 10 descreve mais uma forma de realização, pois que, com utilização de um punção de abertura que actua em conjunto com o elemento de fecho, no recuo do êmbolo interior, por exemplo para puxar uma ulterior solução é, forçosamente estabelecida uma ligação do espaço interior com o ar ambiente, de modo que nenhuma depressão pode ser produzida no espaço interior para puxar uma ulterior solução e, em consequência disso, o dispositivo de injecção fica inutilizado.
Além disso, é também possivel uma forma de realização de acordo com a reivindicação 11, visto que, com elemento de fecho destruído e uma posição do êmbolo interior, para puxar uma ulterior solução já nenhuma depressão pode ser criada no espaço interior do dispositivo de injecção.
Também é vantajoso um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 12, pois que, graças aos orgãos de expansão, o elemento de fecho é levantado pelo punção de abertura ef por consequência, a solução pode entrar seguramente entre o elemento de fecho e a superfície interior do êmbolo e expulsar o ar ali existente. A reivindicação 13 descreve um outro aperfeiçoamento, pois através deste, independentemente da força gasta ao ejectar a solução, o elemento de fecho é, em qualquer dos casos, destruído antes que o utilizador possa verificar a resistência um tanto superior na expansão do elemento de fecho pelos orgãos de expansão, para assim evitar que o utilizador dum dispositivo de injecção deste género sempre vá aplicando apenas quantidades de solução tão pequenas que o elemento de fecho não seja destruído.
De acordo com a reivindicação 14, é previsto um outro aperfeiçoamento, pelo qual é conseguido um rompimento seguro do elemento de fecho, mesmo no caso de tolerâncias que não são totalmente evitadas em produção industrial, e é garantido um funcionamento seguro do dispositivo de injecção. É no entanto também possível um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 15, pelo qual se torna possível um fecho hermético do espaço interior mesmo durante um longo tempo de armazenagem e, por outro lado , após o rompimento do elemento de fecho com o punção de abertura, é salvaguardada uma abertura permanente.
Uma outra variante de realização é descrita pela reivindicação 16, de modo que também seja possível, em dadas circunstâncias, em vez da perfuração do elemento de fecho, para evitar uma ulterior utilização, simplesmente expelir do êmbolo o disco de vedação. É porém igualmente possível um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 17, pelo qual o disco de vedação sá com um maior gasto de força é expelido, como é, por exemplo, para isso necessário a fim de injectar uma solução num corpo humano ou animal.
Graças a mais um aperfeiçoamento, de acordo com a reivindicação 18, é impedido um for-çamento do êmbolo e, com isso, um manejo dificultado do dispositivo de injecção. É vantajoso o aperfeiçoamento conforme reivindicação 19, pelo qual é assegurado um funcionamento perfeito do punção de abertura, mesmo com a introdução de forças de compressão elevadas para a perfuração do elemento de fecho.
No caso do aperfeiçoamento conforme reivindicação 20, é impedida a oscilação do êmbolo e, com isso, uma destruição do dispositivo de injecção durante o primeiro uso.
No caso do aperfeiçoamento confor me reivindicação 21, é montada uma vedação superior e assim pode ser estabelecida uma pressão de ejecção mais elevada. É para além disso possível um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 22, pelo qual, ao ejectar a solução, na primeira utilização, pode ser impedida uma passagem indesejada da mesma em direcção à haste de êmbolo e, com isso, evitada uma perda de solução. A reivindicação 23 descreve um aperfeiçoamento vantajoso, pois com ele se salvaguarda o facto de que, no rompimento do elemento de fecho, ou no -10-
afastamento do mesmo, este não pode entrar no espaço interior e com isso impedir a saida da solução através da agulha de injecção.
De acordo com um aperfeiçoamento conforme reivindicação 24, é impedida uma destruição inadvertida do dispositivo de injecção antes da primeira utilização e, em qualquer caso, é conseguida com segurança uma desligação da haste de êmbolo do referido êmbolo, após a ejecção duma determinada quantidade de solução. Uma vantagem significativa assenta no facto de que, para o caso dum recuo inadvertido da haste de êmbolo e dum desacoplamen-to que aquele implique, entre esta haste e o êmbolo, como po deria por exemplo ser este o caso com um recuo demasiado extenso na aspiração, a haste de êmbolo pode ser novamente introduzida e pelo menos pode ser criada uma força de compressão para a ejecção da. solução para fora do dispositivo de injecção. Em caso de tentativa renovada de puxar para trás o êmbolo com a haste de êmbolo, a haste de êmbolo desliga-se de novo automaticamente do êmbolo e o dispositivo de injecção fica imprestável para uma reutilização. A reivindicação 25 descreve mais uma variante de realização, pois é por ela assegurado mesmo em caso de tolerâncias de fabricação, um desacoplamen-to certo dos bicos de retenção dos braços de entalhe.
Pela formação de acordo com a reivindicação 26, é favorecida a introdução das réguas de comando na abertura de passagem antes do atravessamento das réguas de comando através desta e é assim obtido um funcionamento seguro de desengate. A reivindicação 27 descreve um outro aperfeiçoamento vantajoso, pelo qual o êmbolo pode -11-
ser movido na direcção da agulha de injecção, para puxar o medicamento e depois para ejectar o medicamento, sendo porém impedido, após a ejecção do medicamento, um recuo do êmbolo para um novo enchimento do dispositivo de injecção. É para além disso vantajosa uma realização de acordo com a reivindicação 28. Em virtude do movimento relativo entre êmbolo e haste de êmbolo, é por aquela possibilitada uma activação do dispositivo de acoplamento .
Também é porém possivel uma realização de acordo com a reivindicação 29, pela qual é obtido um desacoplamento forçado, no caso dum movimento para a frente da haste de êmbolo na direcção do êmbolo.
Para além disso, é também possivel uma formação de acordo com a reivindicação 30. Pode--se, pela mesma, conseguir uma forma muito compacta para o dispositivo de acoplamento e um outro arranjo de guia no êmbolo, para dimensões muito pequenas das peças componentes e, com isso, do dispositivo de injecção no seu conjunto. É do mesmo modo também possivel um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 31. Pelo arranjo integrado dos elementos de acoplamento na haste de êmbolo, podem ser economizadas peças componentes suplementares , pelo que são reduzidos os gastos de montagem e poupados os custos para o fabrico dessas peças, havendo ao mesmo tempo um aumento da segurança de funcionamento. É porém também vantajoso um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 32, pelo qual os elementos de acoplamento podem passar automaticamente de uma posição de uso para uma posição de repouso ou posição de desacoplamento.
Também é vantajosa uma realização de acordo com a reivindicação 33, pela qual os elementos de acoplamento permanecem forçosamente numa posição de uso e é assegurado, sem mais equipamentos, que aqueles elementos , após anulação desse estado forçado, chegam a uma situação de repouso definida.
Para além disso, é também possivel uma disposição de acordo com a reivindicação 34, pela qual pode ser impedido um engachamento involuntário dos elementos de acoplamento e um arrastamento indesejado do êmbolo após o desacoplamento de êmbolo e haste de êmbolo. É no entanto também possivel um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 35. Em virtude do mesmo, é possivel, de modo surpreendentemente simples, estabelecer a ligação de accionamento entre haste de êmbolo e êmbolo facultativamente por formação de elementos de acoplamento no êmbolo ou então na haste de êmbolo.
Também é vantajoso um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 36, pelo qual, após o desacoplamento ou afrouxamento dos elementos de acoplamento, estes regressam â sua situação primitiva e, desta maneira, os elementos de acoplamento desengatam.
Na reivindicação 37 é descrita uma outra variante de realização, pela qual fica salvaguardado um desacoplamento certo entre êmbolo e haste de êmbolo, pois que o elemento de regulação não pode indesejavelmente emperrar e assim possibilitar, de maneira inadmissível, um ulterior accionamento do dispositivo de injecção. -13-
Com outra formação descrita na reivindicação 38, é vantajoso serem criadas superficies de encosto definidas, que podem ser produzidas com precisão pelo que é possibilitada uma exacta libertação do fucnio-namento do dispositivo de injecção.
Para além disso, é também possivel uma formação de acordo com a reivindicação 39, pela qual é seguramente impedido um enviesamento do elemento de regulação e uma ineficácia pelo mesmo causada no dispositivo de injecção.
De acordo com um outro aperfeiçoamento vantajoso conforme reivindicação 40, é conseguido que, após a ejecção do medicamento, o êmbolo, pela liberação do rompimento, seja destruído, isto é, inutilizado e, por consequência, não seja de modo algum possivel uma reutilização .
No caso do aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 41, é garantido um funcionamento perfeito do dispositivo de injecção, mesmo no caso de haver tolerâncias dependentes da produção. O aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 42 evita que, após a extracção do pino de fecho, este possa, por uma simples pressão da haste de êmbolo para a frente na direcção do êmbolo, ser de novo metido na abertura, a fim de eventualmente fazer um enchimento de compreessão do dispositivo de injecção através da agulha de injecção.
No caso do aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 43, pode ser conseguido, sem inclinação do pino de fecho, no caso de enviesamento mínimo, que aquele se desvie lateralmente e já não possa ser colocado na abertura.
Em virtude da variante de realização de acordo com a reivindicação 44, é conseguida uma firmeza suficiente do elemento de regulação para o desengate da ligação de accionamento entre êmbolo e haste de êmbolo.
Com o aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 45, evita-se que, com êmbolo montado e situado em posição própria para puxar o medicamento, o dispositivo de acoplamento entre êmbolo e haste de êmbolo possa ser solto inadvertidamente. É também vantajoso um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 46, visto que, graças ao mesmo, é seguramente excluída uma saida do êmbolo para fora do cilindro de seringa ao ser puxado o medicamento. É porém também possível um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 47, com o qual pode ser alterada com ajuste a aplicação de força necessária para o deslocamento do êmbolo, a fim de, por correspondente dimensionamento da resistência ao empuxo, impedir um enchimento de compressão do dispositivo de injecção.
Para além disso, é também possível um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 48, pelo qual também as superfícies de guia da haste de êmbolo no cilindro de seringa podem ser utilizadas para o aumento da resistência de atrito perante um enchimento de compressão não intencional do dispositivo de injecção. É também vantajoso um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 49. Em virtude do mesmo, é arranjada uma solução de funcionamento seguro -15-
para um dispositivo de injecção utilizável só uma vez, possibilitando também uma aspiração com tal dispositivo de injecção. Além disso o curso do dispositivo de injecção disponível para a aspiração é opticamente indicado para o próprio utilizador, de modo que desengates errados são o mais possivel evitados.
Para além disso, é igualmente possivel uma formação de acordo com a reivindicação 50, pela qual é obtido um desengate seguro da ligação de accionamento entre êmbolo e haste de êmbolo após a aspiração.
Na reivindicação 51 é descrito um outro aperfeiçoamento, pelo qual é obtido um desengate seguro da ligação de accionamento entre êmbolo e haste de êmbolo mesmo em caso de haver tolerâncias, dependentes da produção, das peças individuais.
Também é vantajoso um aperfeiçoei mento de acordo com a reivindicação 52, o qual, somente através dum movimento relativo no sentido de accionamento do dispositivo de injecção, possibilita uma liberação do dispositivo de segurança de originalidade.
Na reivindicação 53 é descrita uma outra variante de realização, a qual, independentemente das caracteristicas de molejamento de retorno duma peça de material plástico, possibilita uma expansão segura dos braços de apoio ao ser puxada uma solução para o espaço interior do dispositivo de injecção. Desta maneira, pode resolver-se o problema com materiais de base mais baratos e é também possivel, após a montagem do dispositivo de injecção, uma esterilização a altas temperaturas sendo mantido um funcionamento perfeito. -16-
No caso dum aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 54, é vantajoso que somente na travessa central tenha de ser introduzido um material elástico adicional com elevadas caracteristicas de elasticidade permanente e assim possa ser resolvido o problema sem peça solta adicional. A reivindicação 55 descreve um outro aperfeiçoamento. Mostra-se também muito simples a disposição dum tubo flexivel intercalável na travessa central, na direcção radial, que é simples de montar e sobretudo pode ser fabricado de modo muito simples, por corte à medida, a partir dum perfil de extrusão. É também de vantagem um aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 56, pois que, graças ao mesmo, pode ser resolvido o problema com uma espe£ sura de parede mais reduzida para a travessa central. É igualmente vantajosa uma outra formação de acordo com a reivindicação 57. Dessa maneira, o dispositivo de injecção de acordo com a invenção mantém-se em funcionamento seguro com braços de apoio de tensão prévia, mesmo no caso da esterilização com temperaturas muito altas e uma elevada permanência em armazém. É igualmente vantajoso um outro aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 58, pois com uma única peça pode ser alcançada uma suficiente tensão prévia dos braços de apoio na direcção radial para fora.
De acordo com um outro aperfeiçoamento conforme reivindicação 59, consegue-se que seja evitada uma peça de guarnição solta adicional e que a correspondente força elástica seja assegurada por uma peça -17-
componente integrada na haste de êmbolo. A reivindicação 60 descreve mais uma variante de realização, pela qual, com a actuação da força de tensão prévia exercida pelo dispositivo de pressão, é impedido um desvio dos braços de apoio e, com isso, uma perturbação no funcionamento do dispositivo de desengate ou dispositivo de segurança de originalidade.
Finalmente, é também possível uma variante de realização de acordo com a reivindicação 61, pela qual podem ser diminuídos a resistência à deslocação dos braços de apoio e o peso da haste de êmbolo, e pode ser obtida uma fluência regular do material plástico para o molde, na fabricação da haste do êmbolo.
Para a melhor compreensão da invenção, esta é seguidamente explicada em pormenor, com base nos exemplos de realização apresentados nos desenhos.
Mostram:
Fig. 1 um dispositivo de injecção formado de acordo com a invenção, em vista lateral, em corte e representação esquemática muito simplificada;
Fig. 2 o dispositivo de in-jecção de acordo com a Fig. 1, depois que a solução recolhida no dispositivo de injecção foi parcialmente ejectada com uma outra forma de realização dum êmbolo interior;
Fig. 3 uma outra forma de realização dum dispositivo de injecção de acordo com a invenção, em vista lateral, em corte, de acordo com as linhas III-III na Fig. 4;
Fig. 4 o dispositivo de injecção, em vista de frente, em corte, de acordo com as linhas IV-IV na Fig. 3;
Fig. 5 o dispositivo de injecção conforme Fig. 3, durante o puxar duma solução para o espaço interior do dispositivo de injecção, em vista lateral, em corte;
Fig. 6 a haste de êmbolo do dispositivo de injecção conforme Fig. 3 a 5, em vista de frente, em corte, de acordo com as linhas VI-VI na Fig. 5;
Fig. 7 o dispositivo de injecção conforme Fig. 3 a 6, numa posição em que é ejectada a solução para fora do espaço interior do dispositivo de injecção e com elemento de abertura destruido; -19-
Fig. 8 uma outra variante de realização dum dispositivo de injecção formado de acordo com a invenção, em vista lateral, em corte, na sua posição em que é puxada uma solução para o espaço interior;
Fig. 9 o dispositivo de injecção conforme Fig. 8, na sua posição ao aspirar ou ejectar a solução do espaço interior;
Fig. 10 o dispositivo de injecção conforme Fig. 8 e 9, durante o processo de aspiração, no recuo da haste de êmbolo;
Fig. 11 uma outra variante de realização dum dispositivo de injecção de acordo com a invenção, com um êmbolo interior de duas partes, na sua posição em que é puxada a solução para o espaço interior do dispositivo de injecção" em vista lateral, em corte;
Fig. 12 o dispositivo de injecção conforme Fig. 11, na sua posição em que é ejectada a solução para fora do espaço interior e feita renovada tentativa de puxar uma ulterior solução, em vista lateral, em corte e representação esquemática muito simplificada.
Fig. 13 um dispositivo de injecção formado de acordo com a invenção, com um dispositi vo de segurança de originalidade constituído por um orgão de abertura e um dispositivo de acoplamento, em corte parcial , em vista lateral;
Fig. 14 um dispositivo de injecção de acordo com a Fig. 13, com uma outra posição do êmbolo e da haste de êmbolo; -20-
Fig. 15 uma outra forma de realização do dispositivo de injecção de acordo com as Fig. 13 e 14, com um dispositivo de segurança de originalidade que permite a aspiração, em vista lateral, em corte;
Fig. 16 um êmbolo do dispositivo de injecção de acordo com a Fig. 15, no corte conforme as linhas XVI-XVI na Fig. 15;
Fig. 17 um êmbolo do dispositivo de injecção de acordo com a Fig. 15, no corte conforme as linhas XVII-XVII na Fig. 15;
Fig. 18 uma outra forma de realização de uma haste de êmbolo dum dispositivo de injecção de acordo com a invenção, com um dispositivo de segurança de originalidade que permite a aspiração, em vista lateral;
Fig. 19 a haste de êmbolo de acordo com a Fig. 18, em vista de frente, em corte conforme as linhas XIX-XIX na Fig. 18.
Na Fig. 1 é mostrado um dispositivo de injecção 1, que consiste num cilindro de seringa 2 e numa agulha de injecção 4 ligada com aquele através dum sistema de acoplamento 3. O sistema de acoplamento 3 é montado numa saida de forma tubular 5 do cilindro de seringa 2 . No interior do cilindro de seringa 2 é deslocável na direcção longitudinal do mesmo, é disposta uma haste de êmbolo 6, que é ligada no movimento com um êmbolo 8 através dum dispositivo de acoplamento 7. Ao dispositivo de acoplamento 7 está agregado um dispositivo de segurança de originalidade 201. 0 êmbolo 8 pode consistir numa peça de borracha ou plástico, ou numa correspondente peça intercalada de -21-
plástico, em cuja periferia são dispostos elementos de vedação, como por exemplo anéis 0 ("O-Rings") ou guarnições de borracha ou semelhantes. Com estas guarnições de borracha ou anéis 0, o êmbolo 8 ajusta-se a uma parede interior 10 do cilindro de seringa 2 e subdivide-se numa câmara de cilindro 11, que está em ligação com a saida 5, e numa câmara de cilindro 13, agregada a uma abertura 12 do cilindre de seringa 2.
Para o accionamento da haste de êmbolo 6 e para a deslocação da mesma ao longo dum eixo longitudinal 202 do cilindro de seringa 2, é aquela provida com um botão de manejo 203, sendo que, como se evidencia do exemplo de realização representado, para uma posição em que uma superficie frontal 204 do êmbolo 8 está junto da parede frontal do cilindro de seringa 2 voltada para a agulha de injecção 4, o botão de manejo 203 ainda sobressai do cilindro de seringa 2. A posição representada corresponde também à situação de embalagem dum dispositivo de injecção 1 constituido de acordo com a invenção, em que, neste caso, a agulha de injecção 4 ainda não está aplicada à saida 5.
No êmbolo 8 está praticada uma furação 205, na qual é apoiado um êmbolo interior 206 desbcável na direcção do eixo longitudinal 202. O êmbolo interior 206 é ligado no movimento com a haste de êmbolo 6, a qual, num comprimento correspondente a um curso ou a uma folga longitudinal 207 do dispositivo de acoplamento 7, apresenta um diâmetro 208, que corresponde substancialmente a um diâmetro duma abertura de entrada 209. A furação 205 é limitada por encostos 210. Este diâmetro 208 é menor do que um diâmetro da câmara de cilindro 13, ou dum circulo envolvente, que contém a haste de êmbolo 6 formada por quatro nervuras orientadas a 90° umas das outras. -22-
A furação 205 é fechada, na sua zona extrema oposta à abertura de entrada 209, por um elemento de fecho 211, o qual apresenta uma zona de enfraquecimento 212. O elemento de fecho pode nessa altura ser formado pela superfície frontal 204 do êmbolo 8, ou por uma zona com espessura de parede mais reduzida. De ambos os lados da zona de enfraquecimento 212, podem ser previstos encostos 213, que podem do mesmo modo ser formados por um engrossamento da espessura de parede na superfície frontal 204 do êmbolo 8. Nestes encostos 213 pode apoiar-se o êmbolo interior 206, quando é premido com a haste de êmbolo 6 na direcção do êmbolo 8. O êmbolo interior 206 apresenta além disso um punção de abertura 214, que forma um orgão de abertura 215. Este orgão de abertura é agregado ao elemento de fecho, ou seja, à zona de enfraquecimento 212 do mesmo. É além disso disposta no êmbolo 8 uma abertura de passagem de ar 216, através da qual é ligado um espaço interior 217 da furação 205 com um ar ambiente 218 que também se encontra na câmara de cilindro 13.
Para guia, o êmbolo 8 pode além disso ser provido com uma aba de guia 219, a qual, em si, não exerce qualquer vedação na parede interior 10 do cilindro de seringa.2, mas por outro lado impede que, no deslocamento do êmbolo 8, este possa tomar uma posição obliqua em relação ao eixo longitudinal 202.
Para além disso, o cilindro de seringa 2 é provido, como indicado esquematicamente, na zona da sua baertura 12, com nós ou elevações verrugosas 220 que se salientam na câmara de cilindro 13 e que também podem ser dispostas repartidas pela periferia do cilindro -23-
de seringa. Estas elevações 220 devem ser impeditivas, assegurando que, ao puxar uma solução 221 indicada simbolicamente por traços na agulha de injecção 4, por exemplo a um medicamento ou a um liquido de injecção, ou por exemplo também sangue, o êmbolo 8 só depois de vencida uma resistência possa ser tirado do cilindro de seringa 2, de modo que seja evitada o mais possível uma extracção inadvertida do êmbolo 8.
As elevações 220 não podem, contudo, ser executadas altas demais, de modo que a elasticidade da vedação do êmbolo, ou dos a^is de êmbolo montados no êmbolo 8, seja suficiente para se poder introduzir o êmbolo 8 no cilindro de seringa 2 a partir da abertura 12.
Na posição mostrada na Fig. 1 é aspirada solução para a câmara de cilindro 11, em virtude duma extracção da haste de êmbolo 6 na direcção duma se-ta 222, para que é movido o êmbolo 8 na direcção da abertura 12. Durante esta aspiração da solução 221, pode ser produzida na câmara de cilindro 11 uma depressão suficiente pois que a superfície frontal 204 do êmbolo 8 veda o cilindro de seringa 2 em relação à abertura 12.
Está agora contida na câmara de cilindro 11 uma quantidade de solução suficiente e, caso esta deva ser injecatada por exemplo num corpo animal ou humano, então a haste de êmbolo 6 tem de ser premida, através do botão de manejo 203, contra uma seta 222 na direcção da agulha de injecção 4. Em virtude da resistência que a solução 221 opõe a um movimento do êmbolo 8 na direcção da agulha de injecção 4, deslocar-se-à por isso em primeiro lugar o êmbolo interior 206, relativamente ao -24-
êmbolo 8, dentro da furação 205.
Na Fig., 2 é mostrado um dispositivo de injecção 1 que corresponde substancialmente à pois representação da Fig. 1 e que só difere da forma de realização mostrada na Fig. 1 péla formação do êmbolo interior 223.
Nesta forma de realização, o êmbolo interior 223 é vedado em relação ao êmbolo 8 pelo facto de, em lugar de aneis vedantes giratórios do género de segmentos ou aneis O, serem montados os aneis vedantes giratórios 224 nos lados da frente do êmbolo interior 223.
No restante, a acção e o modo de funcionamento são iguais aos do dispositivo de injecção representado na Fig. 1. Desta representação da Fig. 2, deduz-se que, com a pressão para a frente da haste de êmbolo 6, o êmbolo interior 206 ou 223 é movido para a frente em dada extensão até confinar com os encostos 213 formados, por exemplo, por partes do êmbolo 8. Antes de se chegar ao assentamento do êmbolo nestes encostos 213, já porém a ponta do punção de abertura 214 rompe a zona de enfraquecimento 212, de modo que, após efectuada deslocação para a frente e apoio do êmbolo interior 223 nos encostos 213, aquela toma a posição mostrada na Fig. 2.
Nesta posição, pode agora ser aplicada, através da haste de êmbolo 6, uma força correspondentemente alta para empurar para a frente todo o êmbolo 8, na direcção da agulha de injecção ou seja, da saida 5, de modo que a solução 221, indicada por pequenos traços possa ser descarregada da câmara de cilindro 11.
No caso de, contra as prescrições correntes, o dispositivo de injecção 1 ir agora ser -25-
utilizado uma segunda vez, assim é primeiramente necessário puxar para trás o êmbolo interior 223, da posição mostrada na Fig. 2 para a posição mostrada na Fig. 1, de modo que, através do apoio do êmbolo interior 206 ou 223 nos encostos 210, todo o êmbolo 8, por um movimento no sentido da seta 222, possa ser arrastado, para criar uma depressão suficiente na câmara de cilindro 11, de modo que possa ser reeebida uma solução 221. Isto, porém, já não é assim possivel com o dispositivo de injecção 1 descrito, visto que, mesmo após o recuo do orgão de abertura 215 para a posição desenhada na Fig. 2 com linhas tracejadas, o elemento de fecho, que foi rompido pelo orgão de abertura 215 na zona de enfraquecimento , permanece aberto e, portanto, o ar ambiente 218, que foi marcado por setas finas onduladas, entra, através da câmara de cilindro 13 e da abertura de passagem de ar 216, na câmara de cilindro 11 e assim não pode nesta ser criada qualquer depressão suficiente para aspirar uma solução221 ou seja, um liquido. É, por consequência, seguramente impedido que o dispositivo de injecção 1 de acordo com a invenção seja utilizado várias vezes, pois que, graças ao dispositivo de segurança de originalidade 201 existente no êmbolo, formado pelo elemento de fecho 211 com a zona de enfraquecimento 212 e o punção de abertura 214, é evitado com segurança que seja puxada uma nova solução ou liquido. Nàs Figs. 3 a 7, é mostrada uma outra forma de realização dum dispositivo de injecção 1 de acordo com a invenção, que é construído de modo substancial mente idêntico ao dispositivo de injecção 1 de acordo com a Fig. 1, razão por que para peças iguais também são empregados indices de referência iguais, diferindo contudo do dispositivo de injecção 1 mostrado nas Figs. 1 e 2 apenas com respeito â realização do dispositivo de segurança de originalidade 201.
Também nesta forma de realização do dispositivo de injecção 1 está incluído, adicionalmente ao êmbolo 8, um êmbolo interior 223 ligado com a haste de êmbolo 6. 0 movimento do êmbolo interior 223 é novamente limitado em ambos os sentidos por encostos 210 e respectivamente 213. O espaço interior 217, que é a fu-ração 205 que aloja o êmbolo interior 223, está de novo ligado, através duma abertura de passagem de ar 216, com a câmara de cilindro 13 separada da câmara de cilindro 11 pelo êmbolo 8 no cilindro de seringa 2. O dispositivo de segurança de originalidade 201 consiste, no caso presente, mais uma vez num punção de abertura 214, que actua como orgão de abertura 215, e sobressai um comprimento 225 em relação a um lado frontal 226 do êmbolo interior 223, tal como é do mesmo modo o caso nas Figs. 1 e 2. No presente caso, este comprimento 225 é todavia maior, pois que entre o punção de abertura 214 e o lado frontal 226 são dispostos orgãos de expansão 227. O comprimento 225 do punção de abertura 214 e dos orgãos de expansão 227 é, em todo o caso, maior do que uma distância 228 entre uma superficie de assentamento 229 do" encosto 213 agregada ao êmbolo interior 223 e a folha vedante 230 que forma o elemento de fecho 211 para a furação 205. Como se pode ainda deduzir da representação 4, os orgãos de expansão 227 são formados por quatro abas salientes, dispostas a 90° umas das outras. Do mesmo modo, a haste de êmbolo 6 apresenta, como melhor se conclui da Fig. 6, uma secção transversal em forma de cruz ou de sinal mais (+). Um diâmetro 208 dum circulo envolvente que abrange a haste de êmbolo 6 é, como se conclui desta representação, menor do que o diâmetro da abertura de entrada 209, marcada com linhas tracejadas na Fig. 6 na zona dum lado traseiro 231 do êmbolo 8. A abertura de entrada 209 pode, além disso, ser formada a convergir conicamente na direcção da saida 5, de modo que a colocação do êmbolo interior 223 seja facilitada. O funcionamento do dispositivo de injecção de acordo com a invenção que é mostrado nas Figs. 3 a 7 é agora explicado como segue.
Se o êmbolo, na posição mostrada na Fig. 3, é arrastado pelo movimento do êmbolo interior 223 na direcção da seta 222, assim pode ser puxado um liquido, ou seja, uma solução, através da sida 5. A posição entre o êmbolo interior 223 e o êmbolo 8 que se verifica durante a subida do liquido ou da solução, melhor se evidencia a partir da Fig. 5. Nessas condições, pode ser criada na câmara de cilindro 11 uma depressão suficiente, visto que a furação 205 está fechada pela folha de vedação 230.
Se a solução recolhida deve agora ser ejectada pela saida 5, assim o êmbolo interior 223 tem, para isso, de ser trazido para a posição relativa ao êmbolo 8 evidenciada pela Fig. 7. Este desLocamento do êmbolo interior 223 dá porém origem a que o punção de abertura 214 perfure a folha de vedação 230, que é então rasgada pelos orgãos de expansão 227 que seguem, ao ponto de ser estabelecida uma ligação bastante directa da câmara de cilindro 11 com o espaço de ar situado entre a folha de vedação 230 e o lado frontal 226 do êmbolo interior 223.
Desta maneira, é impedido de modo simples que, ao ejectar o liquido da câmara de cilindro 11, após a ventilação do dispositivo de injecção 1 ainda possam ser arrastadas bolhas de ar com o liquido ou solução.
Do mesmo modo, como já descrito com base nas Fig. 1 e 2, é tornada impossível uma utilização repetida do dispositivo de injecção 1, pelo facto de que, ao puxar para trás o êmbolo interior 223, de modo que o êmbolo 8 possa ser afastado da saida 5, o êmbolo interior 223 recua primeiramente em relação ao êmbolo 8 para a posição mostrada na Fig. 5, já não sendo contudo possível a criação duma depressão na câmara de cilindro 11 dado que, devido à folha de vedação 230 destruída, pode penetrar ar na câmara de cilindro 11, através da abertura de passagem de ar 216.
Também no caso deste dispositi vo de injecção 1 é do mesmo modo possível, como no caso dos dispositivos de injecção das Fig. 1 e 2, pela escolha duma distância longitudinal 232, predefenir um volume no qual pode o êmbolo interior 223 ser deslocado, em relação ao êmbo lo 8, sem que o ar ambiente 218 possa entrar na câmara de cilindro 11. Esta distância longitudinal 232, ou seja, o curso do êmbolo interior 223, pode ser utilizada para a câmara aspiração. Este processo é necessário para verificar se, ao introduzir a agulha do dispositivo de injecção 1 nos corpos animais ou humanos, foi encontrada uma veia, de modo que, para soluções, ou seja, medicamentos que tenham de ser injectados directamente na circulação do sangue, isso possa ser imediatamente comprovado. Por outro lado, no caso dos medicamentos que não podem nem devem ser injectados na circulação do sangue, é assim possível verificar se de facto nenhuma veia foi encontrada ou se tal não foi o caso.
Com estes dispositivos descri^ tos, é todavia preciso um manuseio sensível com o dispositivo de injecção 1, pois que, de contrário, em cado duma ultrapassagem da abertura de passagem de ar 216 pelo êmbolo interior 223, pode novamente entrar ar ambiente 218 na câmara de cilindro 11. -29-
Neste caso, o processo de injecção tem de ser mais uma vez interrompido, a fim de retirar de novo o ar proveniente da câmara de cilindro 13.
Nas Fig. 8 a 10, é mostrada uma outra forma de realização dum dispositivo de injecção 1 com diferentes posições do êmbolo 8 ou. do êmbolo interior 223, sendo de novo utilizados indices de referência iguais para peças iguais. No caso desta forma de realização, o espaço interior 217 da furação 205 no êmbolo 8 está vedado, em relação à câmara de cilindro 11, por um disco de vedação 233 que forma o elemento de fecho 211. Este disco de vedação 233 está montado num rebaixo 234 e fixado pelo menos eom ligeira pressão. Além disso, pode ser munido de orgãos de retenção 235, que sobrepujam os encostos 213 de uma distância 236 que é maior do que uma profundidade 237 do rebaixo 234 receptor do disco de vedação 233. Estes orgãos de retenção 235 podem, como ainda será explicado mais tarde impedir que, mesmo em caso de se soltar o disco de vedação 233, este caia dentro da câmara de cilindro 11 e vá, eventualmente, bloquear a saida 5.
Como ainda se pode concluir das representações das Fig. 8 a 10, a vedação entre o êmbolo 8 e o êmbolo interior 223, assim como entre o êmbolo 8 e o cilindro de seringa 2, pode efectuar-se por aneis de êmbolo 238, ou seja por aneis 0 ou por outros elementos de vedação. Graças à disposição do disco de vedação 233, deve agora, com o dispositivo de injecção 1 de acordo com a invenção, ser criada uma possibilidade de tornar a aspiração realizável de modo que, após a aplicação do dispositivo de injecção 1, ou seja, a introdução da agulha de injecção 4 nos corpos animais ou humanos, com elevada probabilidade já nenhum ar possa entrar na câmara de cilindro 11. Enquanto agora, como já descrito com base nos exem- -30-
plos de realização precedentes, por movimento de recuo do êmbolo 8 na direcção da seta 222, um liquido, ou seja, uma solução pode ser aspirada, para a ejecção desta solução 221 da câmara de cilindro 11 tem o êmbolo interior 223 de ser deslocado para a posição mostrada na Fig. 9. Dado que uma transmissão de força da haste de êmbolo 6 ao êmbolo 8 só pode ter lugar na altura em que o êmbolo interior 223 assentar nos encostos 213, o disco de vedação 233 é, antes um movimento do êmbolo 8 na direcção de saida 5, furado pelo punção de abertura 214, como mostrado nas Figs. 9 e 10. Pelo facto de que o material é executado com suficiente rigidez, mesmo numa zona de enfraquecimento 212 do disco de vedação 233, e o disco de vedação 233 está montado com suficiente firmEa no rebaixo 234, o punção de abertura 214 penetra no disco de vedação 233 e trespassa este entre o punção de abertura 214 e os orgãos de expansão 227. Com isso o disco de vedação é empurrado para fora do rebaixo 234 e levantado, como se mostra na Fig. 9. Esta situação é alcançada na evacuação do ar de seringa, na qual uma certa quantidade de solução 221 tem de ser ejectada da câmara de cilindro 11. Ao mesmo tempo, pode então, nesta posição, efectuar-se a evacuação de ar da câmara de cilindro 11.
Isto é usualmente efectuado de tal modo que o médico ou a enfermeira que dão a injecção levam, por meio de pequenas pancadas na seringa, as bolhas de ar para a zona da saida 5, depois do que é então expelida tanta solução 221 até que as bolhas de ar tenham saido através da agulha.
Se agora o dispositivo de injecção 1 estiver prgado de ar, assim a agulha de injecção 4 é introduzida nos corpos e então o êmbolo interior 223, com a haste de êmbolo 6 é puxado para trás em relação ao êmbolo 8 até ao ponto em que o disco de vedação 233 ocupa a posição mostrada na Fig. 10. Se agora a firmeza da ligação de entalhe entre o punção de abertura 214 e o disco de -31-
vedação 233 for suficientemente grande, assim com isso pode o êmbolo 8 ser o mesmo puxado para trás um pequeno troço, através da haste de êmbolo 6, antes de, por exemplo, o punção de abertura 214 se soltar do disco de vedação 233. É porém igualmente possível, por outro lado, estabelecer a distância entre o punção de abertura 214 e o lado frontal 226 do êmbolo interior 223, voltado para aquele, com uma dimensão tal que, pelo movimento do êmbolo interior 223, possa ser aspirada uma quantidade suficiente de liquido, de modo que na parte transparente do dispositivo de injecção 1, isto é, no cilindro de seringa 2, se possa distinguir se foi ou não encontrada uma veia.
Isto é evidenciado pelo facto de, ao ser puxada para trás a haste de êmbolo 6, ser ou não aspirado sangue para dentro da câmara de cilindro 11.
Por conseguinte, por um movimento da haste de êmbolo 6 contra a seta 222, em que o êmbolo interior 223 ocupa então a posição relativa evidenciada na Fig. 9, em relação ao êmbolo 8, pode a quantidade precisa de liquido, ou seja, da solução 221, ser injectada da câmara de cilindro 11 para os corpos. É então ainda de considerar que a abertura de passagem de ar 216 é disposta de tal modo que, com o punção de abertura 214 seguro no disco de vedação 233 e o disco de vedação 233 colocado no rebaixo 234, o êmbolo interior 223 ainda fique entre esta abertura de passagem de ar 216 e os encostos 213, pois de contrário existiria novamente o perigo de que, pela abertura de passagem de ar 216, pudesse entrar ar na câmara de cilindro 11. Portanto, é por esta solução criada uma possibilidade de, com um dispositivo de injecção de acordo com a invenção, ser possível uma aspiração dentro da observância de todas as prescrições médicas, e apesar disso, no caso da tentativa de, após a ejecçao da solução 221, aspirar uma ulterior solução, em virtude da força assim necessária, o êmbolo interior 223 sai do disco de vedação 233 e ocupa a sua posição mostrada na Fig. 8. Em virtude do disco de vedação 233 destruído, já porém então, através da abertura de passagem de ar 216 não é formado nenhum vácuo na câmara de cilindro 11 ao ser de novo puxada para trás a haste de êmbolo 6, e já não pode ser aspirada nenhuma solução 221. É evidentemente possível modificar conforme se quiser a configuração do disco de vedação 233, ou seja, do elemento de fecho 211, ou do punção de áDertura 214. Assim, podem ser montados, entre outros orgãos, mesmo vários punções de abertura 214, por exemplo nas abas ou orgãos de expansão 227 individuais, ou podem do mesmo modo ser utilizadas pontas mais finas ou orgãos cortantes, ou semelhantes. 0 essencial é que o rompimento da zona de enfraquecimento 212 possa efectuar-se sem aplicação demasiadamente grande de força, de modo que, com aquela aplicação de força que é necessária para ejectar da câmara de cilindro 11 uma solução 221, o elemento de fecho 211 seja seguramente destruído e com isso seja desde logo eliminada a reutilização do dispositivo de injecção 1.
Nas Fig. 11 e 12 é mostrada uma solução na qual estão formados, na haste de êmbolo 6, braços de entalhe 242 com bicos de retenção 243, e na qual, para a subida da solução 221, aqueles são puxados para trás contra o sentido daseta 248, e na qual um êmbolo interior 257, disposto no êmbolo 8, é constituído por duas peças 258 e 259. A peça 258 é formada como um disco e encosta a vedar na furação 205 no êmbolo 8. A peça 259 consiste numa placa em forma de cruz, que apresenta uma abertura 260 que é atravessada pelos braços de entalhe 242, os quais são formados na haste de êmbolo 6, ou seja, estão com esta ligados no movimento. Os braços de entalhe 242 apresentam bicos de retenção 243 orientados radialraente para fora, os quais agarram a peça 259 pelo lado voltado para a peça 258. Para além disso, a peça 258 é munida de braços de comando 261, que em certa medida apresentam um comprimento correspondente ao comprimento da furação 205. Os braços em forma de barra da peça 259 do êmbolo interior 257, que serve de placa de apoio, são dispostos cada um entre dois desses braços de comando 261. Nos braços de entalhe 242, são dispostas réguas de comando 262, com um espaçamento que é mais pequeno do que um comprimento da furação 205.
As réguas de comando 262 apresentam um diâmetro de circulo envolvente que, em certa medida, corresponde ao diâmetro da abertura de entrada 209 para a furação 205. A peça 258 é executada em vedação de superficie na zona dum lado frontal 226 e apresenta no lado voltado para a peça 259 um rebaixo 263 com cortes traseiros 264, que são formados para a recepção dos bicos de retenção 243 dos braços de entalhe 242. O dispositivo de injecção 1 preparado para a utilização é agora fornecido de tal modo que a peça 259 se apoia solta na peça 258 do êmbolo interior 257 e os braços de entalhe, com os seus bicos de retenção 243, apenas agarram por detrás a peça 259.
Caso agora deva ser recolhida com o dispositivo de injecção uma correspondente quantidade de solução 221, então a haste de êmbolo 6 é puxada para trás ao contrário do sentido da seta 248, pelo que a peça 259 arrasta o êmbolo 8 e, em consequência disso, produz-se um vácuo na câmara de cilindro 11, pelo qual é aspirada a solução. Caso esteja contida no dispositivo de injecção 1 uma correspondente quantidade de solução, pode então, por uma impulsão da haste de êmbolo 6 para a frente, no sentido da seta 248, ser exercida, através da peça 258, uma pressão sobre o êmbolo 8, que causa uma ejecção de soluções pela saida 5. -34-
Pela pressão nessa altura exercida, os braços de entalhe 242 entram no rebaixo 263 e os bicos de retenção 243 dos mesmos engatam no corte traseiro 264. Se agora a haste de êmbolo 6, por exemplo na aspiração, for de novo puxada para trás num sentido oposto à seta 248, assim se move a peça 258, com os braços de comando 261, igualmente na direcção da abertura de entrada 209. Os braços de comando 261 são nessa altura apertados na abertura de entrada 209. Se agora as réguas de comando 262, com um ulterior movimento da haste de comando 6 contra a seta 248, embaterem nos braços de comando 261, então os braços de entalhe 242 são por isso apertados radialmente para dentro na direcção do eixo longitudinal 202, de modo que saem dos cortes traseiros 264 e os bicos de retenção 243 apresentam um diâmetro de circulo envolvente menor do que o diâmetro da abertura 260 na peça 259 do êmbolo interior 257. Se agora for ainda exercida na haste de êmbolo 6 uma força dirigida contrariamente ao sentido da seta 248, então a haste de êmbolo 6 é tirada solta, sem que o êmbolo 8 com ela se mova mais. Portanto, até surgir uma resistência um tanto mais elevada, isto é, quando as réguas de comando 262 embaterem nos braços de comando 261, pode efectuar-se um recuo para a aspiração, em que o espaço livre necessário para a aspiração é criado na furação 205 pelo recuo do êmbolo interior 257. Mas mesmo para o caso em que, devido a um recuo demasiado brusco da haste de êmbolo 6, já durante o processo de aspiração a haste de êmbolo 6 seja tirada do êmbolo 8, é possivel efectuar a reintrodução da haste de êmbolo 6 no êmbolo 8 na direcção da seta 248, sendo no entanto impedido um reacoplamento. Mas mesmo para o caso em que a haste de êmbolo 6 seja por acaso introduzida, de modo que entre de novo em ligação de entalhe com as peças 258 e 259, a haste de êmbolo 6, em caso de novo movimento de recuo contra o sentido da seta 248, é segura-mente desacoplada,ofevido à acção conjugada das réguas de comando 262 com os braços de comando 261. -35-
De harmonia com isso, também com esta forma de realização é criado um dispositivo de injecção com o qual é possivel uma aspiração, sendo contudo eliminada uma pretendida utilização por duas vezes do dispositivo de injecção.
Como é evidente, as peças descritas para os exemplos de realização individuais podem também, conforme o caso, ser aplicadas nos outros exemplos de realização, e é além disso possivel formar os êmbolos 8 ou os êmbolos interiores 206, 223 e 257 num qualquer género de construção conhecido do estado da técnica. É sobretudo de levar em consideração que as peças individrajs, os êmbolos interiores 206, 223 e 257 e êmbolos 8, requerem durante o impulso uma força de accionamento correspondente e, por outro lado, a deslocação dos braços de entalhe 242 ou a perfuração do elemento de fecho 211 requerem somente um reduzido gasto de força, de modo que, em virtude das forças precisas para o accionamento dos referidos elementos não chegam para deslocar o êmbolo 8 em relação ao cilindro de seringa 2.
Nas Fig. 13 e 14, é mostrado um dispositivo de injecção 301, que consiste num cilindro de seringa 302 e numa agulha de injecção 304 ligada com este através dum sistema de acoplamento 303. O sistema de acoplamento 303 é montado numa saida 305, de forma tubular do cilindro de seringa 302. No interior do cilindro de seringa 302, é disposta, deslocável na direcção longitudinal do mesmo, uma haste de acoplamento 306, que através dum dispositivo de acoplamento 307, está ligada no movimento com um êmbolo 308. Ao dispositivo de acoplamento 307 está agregado um dispositivo de desengate 309. O êmbolo 308 pode ser constituido por uma peça de borracha ou de plástico, ou por uma correspondente peça intercalada de plástico, em cuja periferia são montados elementos de vedaação, como -36-
elementos de vedação, como por exemplo anéis O ou guarnições de borracha ou semelhantes. Com estas guarnições de borracha ou aneis 0, o êmbolo 308 encosta numa parede interior 310 do cilindro de seringa 302 e subdividido este em uma câmara de cilindro 311 que está em ligação com a saida 305 e uma câmara de cilindro 313 agregada a uma abertura 312 do cilindro de seringa 302. O êmbolo 308 é essencialmente uma peça componente de forma tubular que, na sua extremidade frontal voltada para a saida 305, forma uma superfície de êmbolo 314. Na sua extremidade frontal oposta à superfície de êmbolo 314, é disposto um prolongamento de guia 315, por ex., giratório, em forma de rebordo. No rebaixo 316 formado pela peça componente de forma tubular, é djqposto o dispositivo de acoplamento 30 7 dum dispositivo de segurança de originalidade 317. Na extremidade da haste de êmbolo 306 voltada para o êmbolo 308, estão montados, salientando-se na direcção do êmbolo 308 e, em certa medida, paralelamente a um eixo longitudinal 318 do cilindro de seringa 302, elementos de acoplamento 319, em certa medida tipo dedo. nas extremidades dos memsos, são previstas abas 320 formadas por um espessamento, as quais se salientam na direcção do êmbolo 308 e actuam em conjugação com mais um elemento de acoplamento 321 ligado com o êmbolo isto é, uma superfície de apoio 322, de forma anular, que estreita o rebaixo 316 do êmbolo 308, ou seja as referidas abas engatam naquela superfície.
As abas 320 dos elementos de acoplamento 319 apresentam, além disso, superfícies de encosto 323, que se estendem na direcção do eixo longitudinal 318 e" em certa medida, paralelamente a este, para um elemento de regulação 324, em certa medida de forma cilíndrica. os elementos de acoplamento 319 são apoiados com as suas abas 320 no rebaixo 316 do êmbolo 308, deslocáveis com movimento longitudinal na direcção do eixo longitudinal 318.
Uma zona de movimento, na qual a haste de êmbolo 306 pode mover-se em relação ao êmbolo 308, é limitada num sentido por uma parede frontal 325 do êmbolo 30 8. No sentido oposto, portanto em direcção à iier-tura 312 do cilindro de seringa 302, pela superficie de apoio 322 do elemento de acoplamento 321, que actua em conjugação com as abas 320 formadas pelos elementos de acoplamento 326 e que sobressaem na direcção do êmbolo 308. Portanto, a haste de êmbolo 306 pode mover-se numa distância 327 da posição indicada a linhas cheias para a indicada a linhas tracejadas.
Ao movimento comum para a frente, dos elementos de acoplamento 321, 326 com o elemento de regulação 324 disposto entre as suas superfícies de encosto 323, opõe-se um elemento accionador 328. Este elemento accionador 328 forma o dispositivo de desaferrolhamento, ou seja, o dispositivo de desengate 309 do dispositivo de segurança de originalidade 317 e está situado no rebaixo 316 e, por exemplo, ligado como uma só peça com o êmbolo 308. O elemento accionador 328 é formado, em certa medida, como tronco de cone e alinhado concentricamente com o eixo longitudinal.318, e estende-se da parede frontal 325 do êmbolo 308 na direcção do elemento de regulação 324.
Pelo elemento de regulação 324 é assegurado que os elementos de acoplamento 319, numa posição de utilização em que as abas 320 estão como elemento de acoplamento 326, se sobrepõem ao elemento de acoplamento 321 do êmbolo 308 formado pela superficie de apoio 322. É desta maneira conseguido que, em caso dum recuo do êmbolo 308 da posição mostrada na Fig. 13 para a mostrada na Fig. 14, o êmbolo 308 seja arrastado com a haste de êmbolo 306. 38-
Deste modo, com o chamado puxar do dispositivo de injecção 301, pode um medicamento ser aspirado dum recipiente através da agulha de injecção 304.
Se, após ter sido puxado o medicamento, a haste de êmbolo 306 for movida no sentido duma seta 329, assim se oporá a este movimento aquela pressão que é precisa para ejectar através da agulha de injecção 304 o medicamento contido na câmara de cilindro 311. Esta pressão é mais elevada do que as resistências de atrito entre o êmbolo 308 e a haste de êmbolo 306 ou as superfícies de erros to 323, pelo que a haste de êmbolo 306 se move para a frente em relação ao êmbolo 308. Isto leva a que, após um curto movimento de deslocação, o elemento de regulação 324 choque com o elemento accionador 328 e já não possa mover-se mais para a frente na direcção da agulha de injecção 304 ou da parede frontal 325 do êmbolo 308, enquanto que os elementos de acoplamento 319 se movam para a frente até à posição tracejada mostrada na Fig. 13, até se apoiarem na parede frontal 325 do êmbolo 308, pelo que pode ser exercida uma força de compressão correspondentemente elevada, de modo que, contra a resistência do liquido, ou seja, do medicamento à passagem pela agulha de injecção 304, aquele possa ser ejectado para fora da câmara de cilindro 311. Durante o movimento dos elementos de acoplamento 319 para a frente, através da distância 327, que corresponde aproximadamente a um comprimento do elemento accionador 328, do qual este se salienta da parede frontal 325 na direcção da haste de êmbolo 306, o elemento de regulação 324 é movido da zona da superfície de encosto 323 dos elementos de acoplamento 319 para um espaço livre 330 subordinado a esta superfície de encosto 323 entre os elementos de acoplamento. -39-
0 rebaixo 316 do êmbolo 308 apresenta um comprimento que é maior ou igual à soma dum comprimento da superfície de encosto 323 dos elementos de acoplamento 319 e do comprimento do elemento accionador 328, todos na direcção do eixo longitudinal 318. Além disso, uma largura, ou seja, diâmetro 331 do elemento accionador 328 é menor do que uma distância, ou seja, diâmetro 332, entre os elementos de acoplamento 319 situados na sua posição de repouso. Um diâmetro 333 do espaço livre 330 é maior do que um diâmetro 334 do elemento de regulação 324.
Porém, além disso, o dispositivo de segurança de originalidade 317 compreende também um or-gao de abertura 335, que apresenta um elemento de fecho 336, o qual está metido numa perfuração 337 alinhada na direcção do eixo longitudinal 318 e que atravessa o êmbolo 308 na direcção longitudinal, sendo este vedado pelo referido elemento contra o derrame do medicamento, ou seja dum liquido previsto na câmara de cilindro 311. O orgão de abertura 335 é então de preferência formado como uma só peça no elemento de regulação 324. No lado do elemento de regulação 324 oposto ao elemento de fecho 336, é aquele provido com um prolongamento de guia 338 que, de preferência, lhe está ligado ou formado igualmente como uma só peça o qual é guiado, na haste de êmbolo 30 6, numa guia longitudi^ nal 339 disposta paralelamente ao eixo longitudinal 318 através duma furação longitudinal. Na siatuação pré-montada do dispositivo de injecção 301, como é mostrado por exemplo na Fig. 13, a guia longitudinal 339 apresenta um comprimento 341 ultrapassando o comprimento do prolongamento de guia 338, ou seja, o seu lado frontal 340, o qual comprimento 341 é maior do que um comprimento de sobreposição 342 entre as superfícies de encosto 323 e a superfície, voltada para estas, do elemento de regulação 324. -40-
Após a ejecção dum medicamento, durante a qual, como anteriormente descrito, o elemento de regulação 324 foi, por meio do elemento accionador 328, empurrado para trás para o espaço livre 330 , agora, com um movimento da haste de êmbolo 306 contrário ao sentido de ejecção marcado com uma seta 329, o elemento de regulação 324 é arrastado atrvés das abas 343 dos elementos de acoplamento 319 - como mostrado especialmente na Fig. 14 - e desta maneira o elemento de fecho 336 é extraido da perfuração 337, de modo que o êmbolo 308 fica destruido para nova admissão dum medicamento. Um arrastamento do êmbolo 308 com a haste de êmbolo 306 não é então possivel, visto que, pela evacuação do elemento de regulação 324, um diâmetro de circulo envolvente abrangendo os elementos de acoplamento 319 é menor do que um diâmetro 344 do êmbolo na zona da superficie de apoio 322. Para agora impedir que, devido a manejo hábil com a haste de êmbolo 306, o elemento de fecho 336 possa de novo ser metido na perfuração 337, para eventualmente, através dum enchimento de pressão, encher outra vez a câmara de cilindro 311 com um liquido, ou seja, com um medicamento, o orgão de abertura 335, ou seja, o elemento de fecho 336, pode ser disposto num ângulo 345 com o eixo longitudinal 318, ficando portanto obliquo.
Se então a haste de êmbolo 306 com o elemento de fecho 336 for movida novamente no sentido da seta 329, assim o elemento de fecho 336 é, como mostrado esquematicamente na Fig. 14, desviado lateralmente, o que pode adicionalmente ser auxiliado por uma correspondente formação configurada em cone truncado ou pirâmide truncada, da extremidade do elemento accionador 328 voltada para o elemento de regulação 324. A fim de impedir uma correspondente deformação do elemento de fecho 336 em caso duma tentativa de nova introdução do éLemento de fecho 336 na perfuração -41-
337, é também possivel munir o elemento de fecho 336 com uma zona de enfraquecimento 346, por exemplo uma ranhura circundante de profundidade diversa, de modo que, à mais pequena resistência no sentido de movimento de avanço conforme seta 329, o elemento de fecho 336, como mostrado na Fig. 14, se desvie lateralmente. As zonas de enfraquecimento podem, porém, ser também dimensionadas de modo que, neste caso, o elemento de fecho 336 se parta de todo.
Esta posição obliqua do elemento de fecho 336, ou o arranjo das zonas de enfraquecimento 346, não é contudo forçoso para a presente solução e é possivel, do mesmo modo, dispor o elemento de fecho 336 de modo absolutamente excêntrico ao elemento de regulação 324, de maneira que se torne quase impossível um ulterior reenfiamento do elemento de fecho 336.
Para além disso, a haste de êmbolo 306 é provida, na sua extremidade que apresenta uma peça de accionamento 347, com encostos 348 que actuam em conjugação com seguranças contra saida 349 no cilindro de seringa 30 2.
Desta maneira, pode ser impedido que, antes duma utilização do dispositivo de injecção, por exemplo na posição mostrada na Fig. 1, o dispositivo de segurança de originalidade 317 seja inadvertidamente desengatado .
Ao mesmo tempo, esta segurança contra saida 349 garante que, ao puxar o medicamento com o êmbolo 308, este não pode ser extraído do cilindro de seringa 30 2. -42-
0 êmbolo 308 é provido, no presente exemplo de realização, com um vedante 350 giratório, por exemplo um anel 0. Podem no entanto também ser empregados êmbolos que são equipados com outras superfícies ve-dantes. A fim de impedir que o espaço interior da câmara de cilindro 311 possa, por um enchimento de pressão, ser cheio após um uso do dispositivo de injecção o êmbolo 308 é formado, na zona dos prolongamentos 315, por exemplo com um diâmetro que é insignificativamente maior do que um diâmetro interior 351 do cilindro de seringa 302. Igualmente pode a haste de êmbolo ser provida, por exemplo numa parte que circunda o espaço livre 330, com superfícies de freio 352. A fim de poder ajustar com precisão uma força de suspensão em face dum enchimento de pressão, é além disso também possivel que as superfícies de guia 353 das linhas periféricas da haste de êmbolo 306 reciprocamente mudadas, sejam dispostas dentro dum circulo envolvente, que do mesmo modo apresente um diâmetro insignif icativamente maior do que um diâmetro inferioor, ou seja uma secção transversal 354 na zona das seguranças contra saida 349.
Por ajustamento sensível dos valores de resistência, pode ser constituída uma correspondente resistência de freio, por exemplo no nivel 3N. Por outro lado, em conformidade com os regulamentos em vigor em muitos paises, são permitidas forças até 10N para puxar medicamentos por meio de tais dispositivos de injecção 301. Pode assim, também já antes do puxar do elemento de fecho 336 para fora da perfuração 337, ser seguramente impedido um enchimento de pressão da câmara de cilindro 311. -43-
Nas Figs. 15 a 17, é mostrada uma variante (fe realização do dispositivo de inejcção 301, que na sua construção corresponde fundamentalmente à descrita nas Figs. 13 e 14, razão pela qual, para as mesmas peças, são empregados os mesmos índices de referencia.
Desta forma de realização an-teriormente descrita difere a presente variante de realização no facto de que é montado um dispositivo suplementar de desengate 355. Este dispositivo de desengate 355 apresenta braços de apoio 356 ligados com a haste de êmbolo 306 e que formam, respectivamente, peças das haste de êmbolo 306, separadas, através duma fenda 357, de uma travessa central 358.
Nesta travessa central 358, está agora novamente situada a guia longitudinal 339, e o espaço livre 330.
Nos braços de apoio 356, são dispostos, numa das amplitudes de avanço 359 do êmbolo 308 desejadas para a aspiração - partindo da posição máxima de enchimento do cilindro de seringa 302 - ressaltos 360. Estes ressaltos 360 sobressaem em direcção radial duma superfície de guia 353 voltada para o cilindro de seringa 30 2.
Se agora, após o enchimento da câmara de cilindro 311, o êmbolo 308, com a haste de êmbolo 306, for movido numa extensão mais pequena do que a amplitude de avanço 359 na direcção da agulha de injecção 304, tal como é mostrado com linhas tracejadas, assim nada se altera na posição dos braços de apoio 356 em relação ao êmbolo 308. Nesta posição pode, pois, o êmbolo 308, por movimento da haste de êmbolo 306 para trás, ser em qualquer momento de novo extraído do cilindro de seringa 30 2.
Se, pelo contrário, a haste de êmbolo 306 for empurrada para dentro do cilindro de seringa 302 numa dimensão maior do que a amplitude de avanço 359 - tal como é mostrado com linhas cheias - assim os braços de apoio 356, após a entrada dos ressaltos 360 no cilindro de seringa 302, são deformados na direcção do eixo longitudinal 318. Desta maneira, os braços de apoio 356 já não se apoiam sobre um lado frontal 361 do êmbolo 308 voltado para a haste de êmbolo 306, mas sim entram dentro dos elementos de acoplamento 321, num rebaixo 362. Com isto, os elementos de acoplamento 319, como o êmbolo 30 8 é contido contra um movimento rápido para a frente pelo meio que se encontra na câmara de cilindro 311, são agora movidos em relação ao êmbolo 308 na direcção da superfície de êmbolo 314, até se apoiarem com os seus lados frontais na parede frontal 325 do êmbolo 308, pelo que pode ser exercida uma correspondente força de compressão elevada. Com este impulso para a frente dos elementos de acoplamento 319, o elemento de regulação 324, como já descrito com base nas Figs. 13 e 14, é porém ao mesmo tempo, através do elemento accionador 328, empurrado para fora da zona das superfMes de encosto 323, de modo que o desa-ferrolhamento entre o êmbolo 308 e a haste de êmbolo 306 é efectuado.
Todos os demais passos e funções do dispositivo de injecção 301 apresentado correspondem então às variantes de realização descritas nas Figs. 13 e 14
Assim, a ligação de accionamen-to entre a haste de êmbolo 306 e o êmbolo 308 é interrompida ao contrário da seta 329. Uma nova aspiração dum medicamento através da agulha de injecção 304 e da abertura na câmara de cilindro 311 é, pois, eficazmente impedida a este dispositivo de injecção 301 é apropriado apenas para o uso por uma vez. Desta maneira, podem ser eficazmente evitados os perigos que podem surgir devido ao uso por várias vezes dum dispositivo de injecção, como por ex., contágio com doenças infecciosas. Sida, etc, mesmo nos lugares onde, por razões de custos, um dispositivo de injecção semelhante foi até agora utilizado várias vezes.
Como ainda melhor se evidencia pelas Figs. 16 e 17, a haste de êmbolo 306 compreende dois braços de apoio 363 deslocados um do outro de 180 graus na direcção periférica. Os elementos de acoplamento 319 são formados com configuração de segmentos circulares e separados uns dos outros por fendas 364. Em virtude da disposição dos braços de apoio 363 ou dos elementos de acoplamento 319 repartidos pela periferia, é evitado, mesmo em caso de manejo descuidado, um forçamento das diversas peças componentes no cilindro de seringa 302, pelo que é assegurado um accionamento corrente e seguro do dispositivo de injecção 301.
Acresce que este dispositivo de injecção 301, em comparação com os dispositivos de injecção conhecidos que actualmente se encontram em plicação somente apresenta uma única peça adicional, isto é, o elemento de regulação 324. Com isso, os custos de fabricação são muito favoráveis e é possível a aplicação em massa dum tal dispositivo de injecção 301, sobretudo nos paises em vias de desenvolvimento, para uma elevada segurança contra utilização múltipla. -46-
Depois de os braços de apoio 356, na posição de armazém e transporte, antes da utilização, ocuparem a situação mostrada na Fig. 15, pode suceder com diversos tipos de plástico, especialmente com materiais mais inferiores, como PVC ou semelhantes, particularmente devido às altas temperaturas que actuam sobre as peças individuais durante a esterilização, que os braços de apoio 356, após a saida dos ressaltos 360 da câmara de cilindro 313, ou seja, do cilindro de seringa 302, já não tenham acção de mola, radialmente para fora, para a posição mostrada com linhas tracejadas. Nestas variantes de realização, é então vantajoso que haja um dispositivo de pressão 365 montado entre a travessa central 358 e os braços de apoio 356. Estes diqpositivos de pressão 365 exercem sobre os braços de apoio 356 uma força de tensão prévia 366 indicada por setas. No presente exemplo de realização, este dispositivo de pressão é formado por elementos elásticos 367 fixados na travessa central 358. De preferência, estes elementos elásticos consistem em bocados de tubo flexível elas-ticamente deformáveis, de silicone ou látex, dado que estes materiais, mesmo depois de manuseio sob temperatura no estado deformado, como:: este é mostrado na Fig. 15, conservam a sua capacidade de reajustamento e, por consequência, garantem que, mesmo depois de tempo de armazenagem mais longo, na posição mostrada na Fig. 15, pode ser exercida sobre os braços de apoio 356 uma suficiente força de tensão prévia 366. Estes bocados de tubo flexível são fixados na travessa central 358 por exemplo com uma cola.
Nas Fig. 18 e 19, e representada somente a haste de êmbolo 306 dum dispositivo de injecção 301, no seu estado de produção. Pode-se claramente reconhecer a travessa central 358 e, distanciados desta através das fendas 357, os braços de apoio 356. Estes braços de apoio 356 são providos com nervuras de reforço 368 - melhor visi- -47-
veis na Fig. 19 - e, como se evidencia na representação da Fig. 18, são fabricados de tal modo que uma distância radial 369 entre os braços de apoio 356 é consideravelmente maior do que um diâmetro interior 351 do cilindro de seringa 302. Desta maneira, será conseguida uma capacidade de reajustamento dos braços de apoio 356 o mais elevada possivel, após a deformação na posição de montagem, como esta é mostrada na Fig. 15, na direcção radial, para fora, em conformidade com a força de tensão prévia 366 indicada pelas setas.
No presente exemplo de realização, o dispositivo de pressão 365 é formado por um elemento elástico 370, por ex., um tubo flexível elasticamente defor-mável ou um perfil pleno, que se integra na direcção vertical com a travessa central 358. Esta forma de realização tem a vantagem de que, pela guia na travessa central 358 da haste de êmbolo 306, é conseguida uma evidente centragem do elemento elástico, por longo tempo de duração, e além disso é simplificada a fixação, para além disso, com apenas uma única peça componente, pode ser achado o suficiente para a formação do dispositivo de pressão 365.
Além do mais, são montados na travessa central 358 elementos de guia 371 que se salientam paralelamente aos braços de apoio 356 e que fazem com que os braços de apoio 356, durante o processo de deformação dos elementos elásticos 370 do dispositivo de pressão 365, não possam desviar-se na direcção periférica do cilindro de seringa 30 2.
No lado da haste de êmbolo 306 afastado dos elementos de guia 371', está fixada uma peça de accionamento 347, que deverá possibilitar um manejo simples do dispositivo de injecção 301. -48-
Como é evidente, também um estribo elástico 372 pode, como elemento elástico, integrar a travessa central 358, num rebaixo - tal como está marcado com linhas a ponto e traço na Fig. 18 - estribo que se apoia em suportes de apoio 373 na travessa central 358. Com o aperto dos braços de apoio, da posição desenhada a linhas cheias para a desenhada a linhas tracejadas, é estabelecida por este estribo elástico 372 uma força de tensão prévia 366. É evidentemente também possivel que o estribo elástico 372, antes da fabricação da haste de êmbolo 306, seja inserido no molde e sobre ele se proceda a injecção com o plástico usado para o fabrico da haste de êmbolo 306, de modo que o estribo fique embebido como um todo na peça de plástico.
Em vez do estribo elástico em forma de U que foi mostrado, é também possivel, evidentemente , agregar a cada um dos dois braços de apoio um estribo elástico próprio, que então se pode apoiar em aberturas na travessa central, nos lados respectivamente opostos, para impedir que o estribo elástico caia para fora durante o transporte do dispositivo de injecção, é possivel fixar os estribos elásticos em rebaixos nas nervuras de reforço dos braços de apoio.
Para o funcionamento seguro do dispositivo de injecção 301 descrito, é dimensionada uma altura 374 dos ressaltos 360 de modo que os ressaltos causem uma deformação dos braços de apoio 356 dum ângulo de oscilação 375, que origina uma deslocação dos braços de apoio 356 para dentro, a qual é maior do que uma largura de sobreposição 376 entre os lados frontais dos braços de apoio 356 e o lado frontal do êmbolo 308 voltado para aqueles. -49-
Vantajosamente, é possível, nos dispositivos de injecção 301 de acordo com a a invenção, descritos anteriormente nos diferentes exemplos de realização, fabricar de plástico todas as peças componentes. Somente no caso de dispositivos de injecção muito pequenos será aconselhável, para melhor vedação do êmbolo 308 em relação ao cilindro de seringa 302, montar um anel O de borracha ou semelhante para a vedação na zona do êmbolo 308. É porém, evidentemente, também possivel que peças individuais, como por exemplo o elemento de regulação 324 ou o êmbolo 308, possam ser fabricadãs dum cauchu-silicone ou, eventualmente, dum aço fino ou semelhante. Do mesmo modo, é também possivel que o cilindro de seringa 302 possa ser constituído, não só por pLástico, mas também por vidro.
Finalmente, deve ainda chamar- -se a atenção para o facto de que diversos detalhes dos dispositivos de injecção descritos nos exemplos de raelização precedentes também podem ser permutados uns com os outros e que os exemplos de realização individuais ou combinações de variantes de soluções individuais do dispositivo de desen gate 309 ou do dispositivo de segurança de originalidade 317 ou dos êmbolos 308 ou das hastes de êmbolo 306 podem, cada um deles, representar soluções independentes, por si autónomas , de acordo com a invenção.
Como ainda mostrado na Fig. 15, o elemento de fecho 336 pode ser provido, na sua extremidade agregada ao êmbolo 308, com um prolongamento 377 tipo lábio ou bandeira, lateralmente saliente, que após a introdução do elemento de fecho 336 na perfuração 337 sobres sai num espaço livre 378 situado a seguir à perfuração 337 e que apresenta um diâmetro maior, ou seja, uma superfície de secção transversal maior do que a perfuração 337. Indepen -50-
dente dum tratamento térmico, este prolongamento pode por isso manter a sua posição e, após um recuo do elemento de fecho 336, faz molejo para trás, como mostrado com linhas tracejadas na Fig. 14, para a sua posição original, de modo que uma reintrodução do elemento de fecho 336 na perfuração 337 é, em todo o caso, seguramente impedida. -51-
Apresentação dos índices de referências: 1 Dispositivo de injecção 2 Cilindro de seringa 3 Sistema de acoplamento 4 Agulha de injecção 5 Saída 6 haste de êmbolo 7 Dispositivo de acoplamento 8 Embolo 9 10 Parede interior 11 Câmara de cilindro 12 Abertura 13 Câmara de cilindro 201 Dispositivo de segurança de originalidade 202 Eixo longitudinal 203 Botão de manejo 204 Superfície frontal 205 Furação
Folga longitudinal 206 Embolo interior 20 7 208 Diâmetro 209 Abertura de entrada 210 Encosto 211 Elemento de fecho 212 Zona de enfraquecimento 213 Encosto 214 Punção de abertura 215 Orgão de abertura 216 Abertura de passagem de ar 217 Espaço interior 218 Ar ambiente 219 Aba de guia 220 Elevação 221 Solução 222 Seta 223 Embolo interior 224 Anel vedante 225 Comprimento 226 Lado frontal 227 Orgão de expansão 228 Distância -53 -53
229 Superfície de assentamento 230 Folha vedante 231 Lado traseiro 232 Distância longitudinal 233 Disco de vedação 234 Rebaixo 235 Orgão de retenção 236 Distância 237 Profundidade 238 Anel de êmbolo 242 Braço de entalhe 243 Bico de retenção 257 Embolo interior 258 peça 259 Peça 260 Abertura 261 Braço de comando 262 Régua de comando 263 Rebaixo 264 Corte traseiro -54- 4 t
301 Dispositivo de injecção 302 Cilindro de seringa 303 Sistema de acoplamento 304 Agulha de injecção 30 5 Saida 305 Haste de êmbolo 307 Dispositivo de acoplamento 30 8 Embolo 309 Dispositivo de desengate 310 Parede interior 311 Câmara de cilindro 312 Abertura 313 Câmara de cilindro 314 Superficie de êmbolo 315 Prolongamento de guia 316 Rebaixo 317 Dispositivo de segurança de originalidade 318 Eixo longitudinal 319 Elemento de acoplamento 320 Aba 321 Elemento de acoplamento Superficie de apoio 322 323
Superfície de encosto 324 Elemento de regulação 325 parede frontal 326 Elemento de acoplamento 327 Distância 328 Elemento accionador 329 Seta 330 Espaço livre 331 Diâmetro 332 Diâmetro 333 Diâmetro 334 Diâirêtro 335 Orgão de abertura 336 Elemento de fecho 337 Perfuração 338 Prolongamento de guia 339 Guia longitudinal 340 Lado frontal 341 Comprimento 342 Comprimento de sobreposição 343 Ressalto 344 Diâmetro 345 Angulo 346
Zona de enfraquecimento 347 peça de accionamento 348 Encosto 349 Segurança contra saida 350 Vedante 351 Diâmetro interior 352 Superficie de freio 353 Superficie de guia 354 Secção transversal 355 Dispositivo de desengate 356 Braço de apoio 357 Fenda 358 Travessa central 359 Amplitude de avanço 360 Ressalto 361 Lado frontal 362 Rebaixo 363 Braço de apoio 364 Fenda 365 Dispositivo de pressão 366 Força de tensão pr.évia 367 Elemento -57- -57-
368 Nervura de reforço 369 Distância 370 Elemento 371 Elemento de guia 372 Estribo elástico 373 Suporte de apoio 374 Altura 375 Angulo de oscilação 376 Largura de sobreposição 377 Prolongamento 378 Espaço livre

Claims (11)

  1. REIV INDICAÇÕES: 1§. - Dispositivo de in- jecção com um cilindro de seringa, um êmbolo guiado no cilindro de seringa e, ligada com aquele, em especial através dum dispositivo de acoplamento, uma haste de êmbolo que, de preferência, apresenta um comprimento que é maior do que o comprimento do cilindro de seringa, e com um dispositivo de acoplamento previsto no lado do cilindro de seringa afastado da haste de êmbolo e através do qual uma agulha de injecção é acoplável com o cilindro de seringa, caracteri-zado pelo facto de, ao êmbolo e/ou â haste de êmbolo, estar agregado um dispositivo de segurança, que apresenta um or-gão de abertura ou elemento de regulação ligado com o êmbolo e/ou com a haste de êmbolo, ou então disposto entre estes. 2â. - Dispositivo de injecção de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de uma ligação de accionamento entre haste de êmbolo e êmbolo ser forçadamente solta pelo orgâo de abertura do dispositivo de segurança, que actua em conjunto com a haste de êmbolo. 3ã. - dispositivo de injecção de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto de um elemento de fecho entre a câmara de cilindro, que lecebe a solução e o ar ambiente, ou uma conduta de desvio ser aberto, em especial, destruído, pelo orgão de abertura do dispositivo de segurança, ligado no movimento com a haste de êmbolo. 4i. - Dispositivo de injecção de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pglo facto de, entre o êmbolo e a haste de êmbolo, ser -59-
    disposto um dispositivo de acoplamento com uma folga longitudinal que se estende na direcção da haste de êmbolo. 5§. - Dispositivo de injec- ção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto do orgão de abertura estar montado na zona do dispositivo de acoplamento, na haste de êmbolo e/ou no êmbolo e a este estar agregada uma zona de enfraquecimento no elemento de fecho, o qual é disposto entre a câmara de cilindro limitada pela agulha de injecção e pela superficie frontal, voltada para esta, do êmbolo no cilindro de seringa e o ar ambiente. 6ã. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de elemento de fecho ser formado por uma folha de vedação ou por uma zona de enfraquecimento numa superficie frontal do êmbolo, ou por um disco de vedação montado na superficie frontal do êmbolo. 7§. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo facto do êmbolo apresentar uma furação traçada paralelamente ao eixo longitudinal do cilindro de seringa, na qual está apoiado um êmbolo interior ligado no movimento com a haste de êmbolo e sendo a furação limitada, não só na direcção da haste de êmbolo, mas também na direcção da câmara de cilindro, por encostos que formam elementos de acoplamento do dispositivo de acoplamento, que se salientam para dentro na secção transversal do percurso de movimento do êmbolo interior. 8i. - Dispositivo de injecção de açodo com uma ou várias das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto de furação ser fechada, no lado frontal voltado para a câmara de cilindro, pelo elemento de fecho. 9ã. - Dispositivo de in-jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo facto do orgão de abertura ser formado por uma punção de abertura, que sobressai dum lado frontal do êmbolo interior voltado para o elemento de fecho. 10ã. - Dispositivo de injec- ção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo facto da furação estar ligada com o ar ambiente através dum orificio de passagem de ar. 11§. - Dispositivo de injec- ção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo facto de, para uma posição do êmbolo interior próxima dos encostos voltados para a haste de êmbolo o orificio de passagem de ar ficar situado entre o êmfeõLo interior e o elemento de fecho. 12ã. - Dispositivo de injec- ção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo facto de, ao punção de abertura, estarem agregados orgãos de expansão adjacentes em direcção radial, que igualmente sobressaem do lado frontal do êmbolo interior. 13ã. - Dispositivo de injec- ção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo facto do punção de abertura sobrepujar os orgãos de expansão na direcção do elemento de fecho. 14ã. - Dispositivo de injec- ção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo facto de um comprimento do orgão de abertura que se salienta do lado frontal ser maior do que uma -61-
    distância entre as superficies de assentamento dos encostos agregados ao lado frontal do êmbolo interior e o elemento de fecho, em especial da zona de enfraquecimento, paralelamente ao eixo longitudinal do cilindro de seringa. 15ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo facto do elemento de fecho ser formado por uma folha de aluminio especialmente revestida de plástico. 16ã. - Dispositivo de in- jecçao de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo facto do elemento de fecho ser formado por um disco de vedação. 17ã. - Dispositivo de injec-ção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo facto do disco de vedação ser montado num rebaixo na superficie frontal do êmbolo. 18ê. _ Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo facto da zona de enfraquecimento ser disposta centralmente no elemento de fecho, em especial na zona do eixo longitudinal do cilindro de seringa. 19§. - Dispositivo de injec- ção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 18 caracterizado pelo facto do punção de abertura ser disposto concentricamente com o eixo longitudinal do cilindro de serin ga ou do êmbolo interior ou da haste de êmbolo. 20ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo facto de, no lado do êmbolo e/ou do êmbolo interior voltado para a haste de êmbolo, ser uma aba de guia. 21ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 20, caracterizado pelo facto do êmbolo ser equipado com segmentos de êmbolo. 22§. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo facto de, entre o êmbolo interior e a furação, serem montados segmentos de êmbolo. 23§. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo facto do elemento de fecho incluir orgãos de retenção, que prendem por detrás os encostos mais próximos do elemento de fecho, em que, no caso do elemento df- fecho montado no rebaixo, uma distância entre os orgãos de retenção e os encostos é maior do que uma profundidade do rebaixo. 24ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 23, caracterizado pelo facto do êmbolo interior ser formado por duas peças e a haste de êmbolo compreender braços de entalhe, que se conjugam com uma placa de apoio do êmbolo interior e a cujos bicos de retenção é agregada uma concavi dade na peça do êmbolo e dos braços de entalhe apresentarem réguas de comando, que se salientam radialmente para fora numa distância tal, que um circulo envolvente abrangendo aquelas apresenta uma certa medida um diâmetro da abertura de passagem do êmbolo e de, na peça do êmbolo, serem dispôs tos braços de comando que se estendem na direcçao da haste de êmbolo e apresentam pelo menos um comprimento que é maior do que um espaçemento entre os bicos de retenção e as réguas de comando. 25ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 24, caracterizado pelo facto de, na direcção radial, uma espessura das réguas de comando ser maior do que uma profundidade de entalhe dos bicos de retenção.
  2. 261. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 25 caracterizado pelo facto da abertura de passagem se alargar em forma de cone na direcção do êmbolo interior.
  3. 271. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 26, caracterizado pelo facto do elemento de regulação do dispositivo de segurança juntamente com o êmbolo, ou os elementos de acoplamento ligados no movimento com a haste de êmbolo, formarem o dispositivo de acoplamento, e os elementos de acoplamento serem mantidos engatados numa posição de utilização por meio do elemento de regulação.
  4. 281. - Dispositivo de in- jecção ofe acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 27, caracterizado pelo facto da haste de êmbolo ser ajstável relativamente ao êmbolo, dentro duráa zona de movimento limitada na direcção da agulha de injecção por uma parede frontal do êmbolo e na direcção contrária pelos elementos de acoplamento ligados no movimento com o êmbolo, e do dispositivo de segurança apresentar um dispositivo de desacoplamen-to com um elemento accionador que sobressai para dentro da zona de movimento. -64-
    29ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 28, caracterizado pelo facto do elemento accionador para 0 desacoplamento permanente dos elementos de acoplamento formar um atente para o elemento de regulação. 30ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 29, caracterizado pelo facto do dispositivo de acoplamento e o dispositivo de segurança serem dispostos na zona de preferência dentro, dum rebaixo de forma aproximadamen-te cilíndrica, do êmbolo. 31§. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 30, caracterizado pelo facto do dispositivo de acoplamento e o dispositivo de segurança serem dispostos na zona dos elementos de acoplamento, em certa medida tipo dedo, que sobrepujam uma extremidade rontal da haste de êmbolo na di-recção do êmbolo. 32ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 31, caracterizado pelo facto dos elementos de acoplamento ligados com a haste de êmbolo e/ou com o êmbolo sobrepujarem uma superficie frontal da haste de êmbolo e/ou do êmbolo na direcção do eixo longitudinal e serem formados elasticamente cfeformáveis num plano orientado perpendicularmente ao eixo longitudinal. 33§. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo facto dos elementos de acoplamento ligados com o êmbolo e/ou com a haste de êmbolo serem formados por dedos de entalhe, dispostos na forma de anel circu- -65-
    lar, elasticamente deformáveis na direcção radial. 34§. - Dispositivo de in- jecção de acado com uma ou várias das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo facto de uma distância entre os elementos de acoplamento, em especial os dedos de entalhe na zona externa voltada para o elemento accionador, ser menor do que uma distância entre as abas dos elementos de acoplamento ou do que um diâmetro de circulo envolvente circundando aquelas, dos elementos de acoplamento ligados no movimento com os êmbolos. 35§. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo facto dos elementos de acoplamento, ligados com o êmbolo e/ou com a haste de êmbolo serem deslocados na direcção radial, em especial deformados, pelo elemento de regulação e se sebreporem na direcção paralela ao eixo longitudinal ou engrenarem um no outro.
  5. 361. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 11 caracterizado pelo facto de uma distância entre as abas ou um diâmetro de circulo envolvente, circundando estas, para elementos de acoplamento que se encontram em posição de utilização, ser maior do que a largura de abertura entre os elementos de acoplamento formados pelos encostos ou superfícies de apoio do êmbolo e/ou da haste de êmbolo. 37ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 12 caracterizado pelo facto do elemento accionador do dispositivo de desbloqueio ou dispositivo de desengate estar ligado no movimento com o êmbolo e/ou com a haste de êmbolo e se estender na direcção dos elementos de acoplamento. 66-
    38ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo cora uma ou várias das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo facto de na zona extrema dos elementos de acoplamento, entre as superfícies laterais interiores opostas às abas voltadas uma para a outra,ser disposto um espaço livre para o elemento de regulação, e um espaçamento entre as superficies laterais interiores dos elementos de acoplamento ser maior do que um diâmetro ou uma distância entre pelo menos duas superficies de expansão do elemento de regulação agregadas às superficies laterais. 39§. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 38, caracterizado pelo facto do e]anento de regulação apresentar um prolongamento de guia que se estende na direcção da haste de êmbolo e que está apoiado deslocável numa guia longitudinal da haste de êmbolo. 40 ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 39, caracterizado pelo facto do dispositivo de segurança compreender um elemento de fecho ligado com o elemento de regulação, por exemplo um pino de fecho, que se estende na direcção do êmbolo e, com o elemento de regulação situado entre as superficies de acoplamento dos braços de entalhe, está apoiado, a vedar, numa perfuração que atravessa o êmbolo paralelamente ao eixo longitudinal. 41i. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 39, caracterizado pelo facto de um comprimento de guia longitudinal, entre um lado frontal do prolongamento de guia voltado para a haste de êmbolo e a extremidade oposta da guia longitudinal, ser maior do que um comprimento de sobreposição entre o elemento de regulação e as superficies -67-
    de acoplamento, paralelamente ao eixo longitudinal. 42ê. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 41, caracterizado pelo facto de um eixo doipino de fecho passar inclinado, fazendo um ângulo com o eixo longitudinal, do elemento de regulação ou seja, do dispositivo de injecção. 43ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 42, caracterizado pelo facto do pino de fecho, no seu comprimento, ser provido com pelo menos uma zona de enfraquecimento que de preferência é de dimensão diferente, na circunferência do pino de fecho. 44ã. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 43, caracterizado pelo facto da guia longitudinal e/ou o prolongamento de guia e/ou o pino de fecho apresentarem um diâmetro mais reduzido do que um diâmetro do elemento de regulação. 45ã. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 44, caracterizado pelo facto de, na haste de êmbolo, num espaçamento, correspondente a um comprimento dum espaço interior do cilindro de seringa, em relação a um lado frontal do êmbolo, serem previstos encostos que sobressaem das superficies de guia da haste de êmbolo. 46§. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 45, caracterizado pelo facto de um revestimento das superficies de guia ser de dimensão igual ou ligeiramente maior do que uma secção transversal minima no meio duma segurança -68-
    contra saida formada por um rebordo ou saliente no espaço interior do cilindro de resinga. 47ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 46, caracterizado pelo facto da haste de êmbolo ser provido com uma superfície de atrito particularmente giratória, que apresenta um diâmetro exterior que é de dimensão igual ou ligeiramente maior do que um diâmetro interior do cilindro de seringa. 48§. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 47, caracterizado pelo facto dos êmbolos serem providos com superfícies de guias giratórias, que apresentam um diâmetro ou um diâmetro de circulo envolvente, que é de dimensão igual ou ligeiramente maior do que o diâmetro interior do cilindro dessringa. 49ã. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 48, caracterizado pelo facto da haste de êmbolo ser provido com superfícies de guia, duas das quais são formadas como braços de apoio na zona extrema voltada para o êmbolo, e são ajustáveis através de ranhuras na direcção radial em relação à travessa central da haste de êmbolo. 50â. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 49 caracterizado pelo facto de, num espaçamento, correspondente a uma amplitude de avanço, em relação à extremidade dos braços de apoio voltada para os êmbolos, ser disposto um ressalto ser maior do que uma largura de sobreposição entre o lado frontal do êmbolo e os lados frontais dos braços de apoio voltados para aquele. -69-
    51ã. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 50, caracterizado pelo facto de um comprimento duma superfície de guia dos braços de apoio ser igual ou maior do que um comprimento das abas no lado virado para o elemento de regulação, incluindo um eventual espaçamento na direc-ção do eixo longitudinal entre o elemento accionador e o elemento de regulação. 52§. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 51, caracterizado pelo facto de uma distância entre um lado frontal do elemento accionador voltado para o elemento de regulação e a posição extrema dos elementos de acoplamento mais próxima do lado frontal do êmbolo ser maior do que um comprimento das abas no lado voltado para o elemento de regulação. 53§. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 52 caracterizado pelo facto de, aos braços de apoio, estar agregado um dispositivo de pressão com uma força de tensão prévia dirigida radialmente para fora na direcção dos ressaltos . 54ã. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias <&s reivindicações 1 a 53 caracterizado pelo facto do dispositivo de pressão ser formado por um elemento elástico, em especial um tubo flexi-vel de silicone ou látex, montado na travessa central da haste de êmbolo, salientando-se daquela na direcção dos braços de apoio. 70-
  6. 551. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 54, caracterizado pelo facto do tubo flexivel se intercalar na travessa central na direcção radial.
  7. 561. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 55, caracterizado pelo facto de, em ambos os lados da travessa central, ser disposto um dispositivo de pressão, em especial um tubo flexivel elasticamente deformável.
  8. 571. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 56, caracterizado pelo facto do dispositivo de pressão ser formado por um elemento de mola, em especial um estribo elástico metálico, montado entre a travessa central e os braços de apoio.
  9. 581. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 57 caracterizado pelo facto dos braços de apoio, opostos um ao outro, estarem ligados no movimento com um estribo elástico, em especial em forma de U.
  10. 591. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 58 caracterizado pelo facto do dispositivo de pressão ser fixado, em especial injectado, na haste de êmbolo, em especial nos braços de apoio.
  11. 601. - Dispositivo de in- jecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 59 caracterizado pelo facto dos braços de apoio serem dispostos ajustáveis entre placas de guia, dispostas com um espaçamento uma da outra correspondente à espessura dos braços 71- de apoio, fixadas na travessa central e providas de superfícies de guia. 61â. - Dispositivo de injecção de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 60, caracterizado pelo facto das placas de guia serem providas com perfurações. Lisboa, 10 de Maio de 1990
    Apnts Qíic!§i da Prsprieílaás industrial 1UA VICTOR COPtDSN, 10-A, 1.· 1200 USB<M
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