PT88798B - Processo para a preparacao de fertilizantes de libertacao controlada revestidos com polimeros sulfonados - Google Patents

Processo para a preparacao de fertilizantes de libertacao controlada revestidos com polimeros sulfonados Download PDF

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Description

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
1. Âmbito da invenção
A presente invenção refere-se a fertilizantes de libertação controlada e particularmente a composições fertilizantes-pesticidas. A invenção é ainda mais especificamente dirigida a composições fertilizantes e fertilizantes-pesticidas às quais se aplicaram revestimentos ou películas finas oú ultrafinas de polímeros sulfonados como agente de libertação controlada aperfeiçoado. Relacionados com este# a presente invenção refere-se a métodos para produzir compósitos fertilizantes e fertilizantes-pesticidas revestidos com polímeros sulfo nados além de processos agrícolas que envolvam a Utilizais’ PP ~
ção desses compósitos fertilizantes e fertilizantes-pesticidas. Neste aspecto, os processos agrícolas em que se podem aplicar os compósitos fertilizantes ou fertilizantes -pesticidas revestidos com polímeros sulfonados de acordo com a presente invenção incluem processos para intensificar a vegetação incluindo estímulo e normalização do cres cimento de plantas bem como estímulo da germinação de sementes.
2. Fundamentos da invenção
carbono, hidrogénio, oxigénio, azoto fósforo e enxofre são elementos primários essenciais para o crescimento de plantas. Os solos contêm todos estes elementos além de outros macro e micronutrientes que aumentam o crescimento das plantas. Como característica, contudo, esses elementos estão raramente preseri tes no solo em quantidade suficiente ou em formas que possam favorecer o máximo de rendimento e produtividade das plantas. Além disso, devem adicionar-se fertilizantes que possuem formulações químicas específicas e em quantidades pré-determinadas, para enriquecer o solo a fim de assegurar o máximo rendimento das plantas. A quantidade e a forma do fertilizante adicionado são pre-determi nadas testando quimicamente a quantidade e disponibilida de do(s) nutriente(s) necessário(s) ao solo, por exemplo, conforme descrito em Methods of Soie Analysis. 1982.
Amer. Soc. Agronomy, Madison, WI. Assim, adiciona-se fertililizante apropriado em quantidades calculadas para assegurar o rendimento necessário das plantas baseado nas conhecidas curvas de resposta do fertilizante estabelecidas por testes agronómicos extensivos, para plantas e con. dições de crescimento de plantas específicas.
Podem aplicar-se fertilizantes con tendo azoto, fósfor, enxofre e/ou potássio, por exemplo, em grânulos sólidos ou em forma líquida. Estes fertilizantes primários podem ser fornecidos com certos elementos
marcadores tais como o cobre, ferro, manganésio, zinco, cobalto, molibdênio, boro geralmente fornecidos como óxidos ou sais que contêm os elementos na forma catiónica.
Os sais apropriados são, por exemplo, sulfatos, nitratos, cloretos, molibdatos e boratos. A diferença entre dificiência e toxicidade do elemento marcador, contudo, é ape nas poucas partes por milhão como medida pela concentração do elemento no solo. Além disso, a eficácia da utilização dos fertilizantes, i. é a percentagem calculada dos fertilizantes aplicados é notoriamente baixa. Assim os processos físicos, biológicos e químicos competem com a planta pelos nutrientes do fertilizante adicionado em geral em detrimento da produtividade da planta. Em complemento, os fertilizantes de azoto adicionados ao solo podem ser dissolvidos nos lençóis de água, quimicamente imobilizados em minerais de argila, removidos quimicamen te por volatilização de amónia, biologicamente removidos do solo por desnitração para eliminar o azoto e os gases de óxido nitroso ou imobilizadas na biomassa microbiana activa. Estas ocorrências simultâneas e de competição resultam na eficácia da utilização do fertilizante do azo to, sendo muitas vezes superior a 50 %. Assim, quando se adiciona 100 Kg N/ha ao solo, a planta só vê verdadeiramente 50 Kg N/ha. Embora muitos solos contenham elevados níveis de fósforo, é quimicamente imobilizado como fosfatos de cálcio, por exemplo em solos de pH -> 7.0 ou em ferro e fosfatos de alumínio, por exemplo em solos de pH > 5.0, e não está assim disponível para a planta. Contudo, o fósforo do fertilizante aplicado a estes solos, é rapidamente imobilizado resultando em aficácias de uti. lização do fertilizante que excedem raras vezes os 30 %.
Se a libertação dos nutrientes a partir de fertilizantes pudesse ser controlada para compe tir de mais perto com as necessidades fisiológicas reais da planta em nutriente e se as perdas temporárias ou per manentes dos nutrientes do fertilizante pudessem ser mi3
nimizados senão eliminados, adviriam várias vantagens:
i) seria necessário menos fertilizante para alcançar o mesmo rendimento da planta, ii) poderia aplicar-se a mesma quan tid.ade de fertilizante resultando maiores rendimentos e custos de produção por unidade de planta concomitantemente mais baixos;
iii) menos azoto solúvel na água se dissolveria nos lençóis de água minimizando assim a poluição, dos lençóis de água; e/ou iv) menos gases azotados se liberta riam para a atmosfera minimizando assim danos na frágil ca mada de ozono.
Embora se saiba proteger substractos sólidos, tais como tubos, placas, chapas e análogos, do meio ambiente com a utilização de materiais de revestimento de protecção ou de separação, esta tecnologia não tem sido aplicada de acordo com a presente invenção, especificamente em relação a produtos agrícolas. Contudo, em aplicações convencionais, polímeros ou outros materiais orgânicos são largamente utilizados como revestimentos para proporcionar protecção contra água ou humidade. Estes materiais são aplicados em finas películas para eficácia de custos. A espessura da película depende do grau de protecção de água desejado. Quanto mais espessa fosse a película, mais provavelmente a penetração da água, se tornaria mais lenta. Na prática, é difícil aplicar um re vestimento fino eficaz devido a várias tensões que tendem a tornar a película descontínua (por exemplo, ruptura da película, furos). As películas romper-se-ão quando se ex cede o ponto de início de tensão. A tensão lateral com tendência para romper uma película ó inversamente proporcional a uma força exponencial da espessura da película. Quanto mais fina for a película, mais facilmente se romperá. Para proporcionar resistência à película, a prática corrente requer a introdução de reticulações por secagem.
- 4 A reticulação, i. é, a cura pode também melhorar a resistência do revestimento à água.
As películas finas que consistem em moléculas em configurações relativamente aleatórias com um elevado grau de complexidade são superiores às películas contendo moléculas em estados relativamente'helicoidais com poucas complexidades moleculares. Deste modo, os polímeros que contêm grupos iónicos associativos, i. é ionómeros, que possuem um elevado grau de interacções moleculares fazem excelentes películas protectoras.
Há muitas aplicações para soluções espessadas ou gelificadas de polímeros em líquidos inorgâ nicos. Ha também técnicas físicas e químicas para preparação destes sistemas. Contudo, a presente invenção refere-se a revestimentos poliméricos possuindo propriedades aperfeiçoadas que se concluiu serem particularmente apropriadas para aplicação em produtos agrícolas, tais como fertilizantes, pesticidas, herbicidas, insecticidas, bactericidas, fungicidas, nematicidas, esporicidas e análogos, além de combinações respectivas.
Resumo da invenção
Na generalidade, a presente invenção, refere-se ao revestimento de agentes intensificadores de vegetação, tais como fertilizantes e combinações fertilizantes-pesticidas, com revestimentos- finos ou extrç. -finos de polímeros sulfonados para formar fertilizantes ou combinações fertilizantes-pesticidas de libertação controlada que possuam propriedades de separação aperfeiçoadas, bem como processos agrícolas que envolvam métodos de utilização de fertilizantes e combinações fertilizantes-pesticidas revestidos com polímeros sulfonados de acorde com a presente invenção de modo a diminuir a dissolução de componentes fertilizantes solúveis, aumentar a eficácia de utilização do fertilizante e diminuir substancialmente perdas do fertilizante adicionado a partir do meio de crescimento de plantas devido a processos físicos, químicos e biológicos que competem com a planta pelos nutrien tes mencionados.
Breve descrição do desenho
A figura 1 ilustra um gráfico de libertação de ureia versus tempo de imersão em água a _ J-J O c para os revestimentos finos e sulfonados da presente invenção e amostras de controle.
Descrição pormenorizada
A presente invenção é, de modo mais específico, relativa a métodos para formar uma película que possua propriedade de separação aperfeiçoadas em composições fertilizantes e fertilizantes-pesticidas, de preferência em forma de grânulos sólidos com um diâmetro compreendido entre 1.0 - 10.0 mm, a partir de uma solução orgânica de um polímero sulfonado, e de preferência um co-solvente, bem como os resultantes fertilizantes e combinações fertilizantes-pesticidas revestidos com polímeros sulfonados.
A descoberta de propriedades forma doras de película dos ionómeros sulfonados tornou possível a extensão da sua utilização ao revestimento dos fertilizantes para este fim.' Em aplicações de fertilizantes de libertação controlada, concluiu-se que os revestimentos de ionómeros sulfonados actuam como separadores dos constituintes solúveis na água dos fertilizantes protegendo-os da libertação prematura no meio de crescimento da planta por períodos compreendidos entre vários dias e vários anos dependendo da química dos polímeros e da espessura do revestimento. Além disto, a fina espessura do revestimento assegura uma análise química do nutriente não significativamente diferente da do fertilizante não-revestido. Os fertilizantes revestidos comerciais devi do aos seus revestimentos espessos, por exemplo 20 por cento em peso, têm sido analisados como contendo significativamente menos azoto do que os equivalentes não-revestidos, por exemplo, a uréia revestida de enxofre tem 37 % de azoto enquanto que a uréia não-revestida tem 46 % de azoto.
Para os objectivos da presente invenção é importante que o revestimento seja tão fino quanto possível a fim de manter uma análise elevada do nutriente e minimizar o custo do revestimento do fertilizante. Assim, a concentração do revestimento é definida não só por considerações económicas mas também pelo desempenho necessário. Na maioria dos casos, as necessidades de de sempenho incluem o controle da propriedade de libertação e dissolução do fertilizante conseguido com aplicação de revestimentos livres de furos finos ou quaisquer outros defeitos. Embora o revestimento de polímeros sulfonados de acordo com a presente invenção possa ser aplicado tão fino como 50-200 micra, e de preferência 100-200 micra, a presente invenção é um aperfeiçoamento substancial dos fertilizantes revestidos convencionais porque se pode apli, car revestimentos mais finos com menos defeitos.
Assim, com a descoberta dos revestimentos de ionómeros sulfonados, conseguiu-se a aplicação de películas finas, i. é, < 50 micra, substancialmente li) vres de defeitos sobre fertilizantes. A presente invenção é, por conseguinte, baseada na descoberta de que uma solução de um polímero sulfonado, i. é um sal de polímero sulfonado, pode reunir os requisitos de um revestimento fino aperfeiçoado, i. é, de preferência compreendido entre 0,5 e 20 micra, para fertilizantes. Relacionado com isto, o polímero sulfonado está compreendido entre 0.1 e cerca de 2o % em peso total do fertilizante ou da combina-
ção fertilizante/pesticida.
agente intensificador da vegetação, i. é, o fertilizante ou a combinação fertilizante/ /pesticida, a que se aplica a presente invenção, está de preferência numa forma substancialmente sólida, i. é, em partículas, possuindo uma dimensão, e de preferência uma dimensão maior, compreendida entre cerca de 1.0 e 10.0 mm. De preferência, as partículas fertilizantes são grânulos que possuem um diâmetro compreendido entre cerca de 1.0 e 6.0 mm e com maior preferência entre 1.0 e 3.5 mm. Caracteristicamente os grânulos dos fertilizantes comerciais possuem um diâmetro de cerca de 2.3· mm, embora partículas, tais como grânulos possuindo um diâmetro tão grande como 6 mm, se tenham mostrado úteis, especificamente para aplicação aérea utilizada, por exemplo, na indústria florestal.
Embora a presente invenção tenha si. do descrita em relação ao revestimento de um agente i.ntensificador de vegetação, como as combinações fertilizantes/pesticidas com uma camada ou película de polímero sulfonado, deve entender-se que a presente invenção pode também ser utilizada para revestir um fertilizante ou uma combinação fertilizante/pesticida previamente revestidos, como os fertilizantes convencionais de libertação lenta. Em alternativa, os fertilizantes revestidos com polímero sulfonado de acordo com a presente invenção podem também ser revestidos' com um revestimento convencional de libertação lenta, ao qual se pode sobrepor aplica ções suplementares de películas ou revestimentos de polímeros sulfonados de acordo com a presente invenção. Assim, pode produzir-se um fertilizante ou uma combinação fertilizante/pesticida de revestimento múltiplo de acordo com a presente invenção. Para isso, contudo, é preferível que a película ou revestimento do polímero sulfonado esteja ou em contacto directo com o agente intensifica dor da vegetação, ou forme a superfície exterior do compósito revestido.
A presente invenção é também dirigi da a processos agrícolas, tais como processos para a intensificação da vegetação ou matéria vegetal. Matéria ve getal, conforme aqui utilizada, significa uma divisão da natureza que compreende o reino das plantas distinto da matéria de origem animal ou mineral. Assim, matéria vegetal inclui sementes e plantas, incluindo mudas, plantas jovens, ou qualquer orgão a partir do qual se pode gerar uma planta, incluindo matéria vegetal naturalmente reproduzida além de metéria vegetal geneticamente manipulada.
Mais especificamente, o processo da presente invenção dirige-se ao estímulo da germinação e crescimento de uma semente ou planta, incluindo mudas, plantas novas ou qualquer orgão a partir do qual se pode gerar uma planta, que envolve o passo de expor a matéria vegetal, por exemplo, a semente ou planta, e/ou o meio de crescimento da planta, i. é, solo, água ou análogos quer antes, simultaneamente, ou depois da adição da semente ou planta ao meio de crescimento da planta, a um fertilizante e/ou combinações fertilizante/pesticida possuindo uma camada fina de um polímero sulfonado revestido.
Sm complementar, o processo também se refere à mistura íntima do fertilizante, como os fertilizantes dé uréia, amoniacais, de fósforo e/ou de enxofre, só ou combinados com pesticidas, com uma semente ou planta, ou outra matéria vegetai, conforme aqui definida, sem danificar a mesma, num meio de crescimento de plantas que envolve os seguintes passos:
1) misturar, ou pôr em contacto de qualquer outro modo, um fertilizante, de preferência em forma granular sólida, que possui revestimento ou pelícu-
la fina de polímeros sulfonados, com uma semente ou planta
2) Colocar o dito fertilizante pró ximo da semente ou planta com ou sem um intervalo de tempo entre o fertilizante e os passos de semeadura.
A este respeito, descobriu-se que os fertilizantes com revestimentos ou películas finas de polímeros sulfonados, por exemplo sulfato de amónio e urei podem ser colocados com a semente à razão que excede 25Kg N/ha sem danificar a semente, mudás ou plantas novas. As. sim, concluiu-se que o fertilizante e combinações fertilizante/pesticida possuindo revestimentos ou películas finas de polímeros sulfonados são extremamente eficazes em estimular a emergência de mudas e o crescimento prcoce das plantas ao permitir a colocação dos fertilizantes de ureia com a semente na altura do plantio. Descobriu-se que o revestimento ou película de polímero sulfonado atrasa a libertação da ureia e amónio num grau suficiente para impedir a queima da semente ou da muda jovem à qual se aplica um fertilizante destes. Em contraste com fertilizantes de libertação lenta convencionais, por exemplo, ureia revestida com uma película fina de polímero sulfonado de acordo com a presente invenção pode ser aplicada aos meios de crescimento de plantas a uma razão em excesso de 25 Kg N/ha sem aumentar o pH da semente no meio da planta nu ma quantidade suficiente para queimar a semente e impedir a emergência.
Embora os fertilizantes de fósforo sejam por rotina colocados com a semente e se tenham mostrado eficazes no estímulo da emergência e produção, conhe eido como efeito de aparecimento súbito, não se julgou ser possível que a colocação junto da semente com fertilizantes de azoto amoniacal convencionais antes do desenvolvimento de fertilizantes e combinação fertilizante/pesticida revestidos de polímeros sulfonados de acordo com a presente invenção. Assim, concluiu-se que os fertilizan- 10 -
tes e combinações fertilizante/pesticida revestidos de po límeros sulfonados de acordo com a presente invenção são particularmente vantajosos na promoção da emergência, e estímulo do crescimento precoce de mudas, enquanto permitem a colocação do fertilizante com a semente.
Embora o fertilizante revestido da presente invenção se tenha mostrado particularmente vantajoso em permitir a introdução dos fertilizantes de azoto e combinações fertilizante/pesticida simultaneamente no solo com a semente de modo a estimular a emergência de mu das e o crescimento de plantas, os fertilizantes revestidos de acordo com a presente invenção podem também conter, de preferência, uma fonte de enxofre ou fósforo, no caso em que o fertilizante possa ser aplicado a fim de proporcionar azoto a uma razão em excesso de 25 Kg/ha, enxofre a uma razão em excesso de 15 Kg/ha, e fósforo a uma razão de 30 Kg/ha sem queimar as sementes ou impedir a subsequer te emergência das mudas.
Além disso, a presente invenção é, particularmente, apropriada para substituir aplicações divididas ou múltiplas de fertilizantes não revestidos para assegurar que o nutriente disponível da planta desafia a necessidade fisiológica da colheita pelo mesmo. Assim, as plantas não necessitam de todo o seu azoto na mesma altura; por exemplo, o trigo requer 35% do seu azoto entre os estádios de désenvolvimento da espiga e inicial de mate ração. Gs fertilizantes não revestidos são aplicados em aplicações separadas em estádios - fundamentais do crescimento fisiológico da planta como o lançamento d.e rebentos, alongamento do pedúnculo, desenvolvimento da espiga e enchimento da semente a fim de assegurar que o azoto esteja disponível para a planta conforme necessário. Além disse, o azoto de libertação controlada, é eficaz na substituiçãc de aplicações de fertilizante divididas. 0 azoto de libertação controlada segura o azoto numa forma até que o azoto seja necessário à planta. Descobriu-se que o ferti. lizante e as combinaçôés fertilizante/pesticida revestidos de polímeros sulfonados de acordo com a presente invenção são particularmente apropriados para introdução com a semente e/ou nos meios de crescimento de plantas durante um único passo agrícola a fim de eliminar a necessidade de aplicação do fertilizante após a emergência.
fertilizante e a combinação fertilizante/pesticida revestidos com películas finas de poli meros sulfonados de acordo com a presente invenção podem, contudo, ser introduzidos no solo antes de um subsequente plantio das sementes. Por exemplo, o fertilizante re vestido da presente invenção pode ser introduzido no solo no Outono de um ano anterior ao plantio do trigo na Prima vera do ano seguinte, sem perda apreciável de nutrientes Assim, o fertilizante revestido da presente invenção pode ser formulado de modo a proporcionar azoto numa proporção e temporização de libertação para satisfazer a necessidade fisiológica em azoto do trigo que se inicia ha Primav£ ra do ano em que o trigo é semeado até ao fim da estação de crescimento. 0 fertilizante revestido da presente invenção também pode ser aplicado numa única aplicação para proporcionar azoto numa proporção e temporização de libertação essencialmente as mesmas proporcionadas por aplicações separadas de fertilizante prescrito sob um programa padrão intensivo de gestão de cereais (1CM) eliminando assim a necessidade de aplicações múltiplas de. fertilizan te que seriam de outro modo necessárias para o referido programa ICtí.
Perante o exposto, julga-se que o revestimento de polímeros sulfonados de fertilizantes de acordo com a. presente invenção, e de modo particular os fertilizantes de fosfato, reduziriam de modo eficaz a imobilização química do fósforo em fosfato de cálcio ou de alumínio/ferro, tornando assim o fósforo do fertilizante
mais disponível para a planta.
De acordo com a presente invenção, os fertilizantes e combinações fertilizante/pesticidas com revestimentos ou películas finas de polímeros sulfonados permitem que o fertilizante seja aplicado no solo a uma razão que é pelo menos 10 % inferior a uma razão de fertilização para um fertilizante não-revestido de acordo com a presente invenção determinada por um método padrão de análise do solo como sendo necessária para uma. colheita específica no solo de uma região específica. Embora a razão da redução de fertilizante possa ser cerca de 50 % inferior à razão de fertilização necessária de outro modo, a razão é reduzida entre a variação de cerca de 10-20 % inferior à razão de fertilização convencional.
Concluiu-se também que os fertilizantes e combinações fertilizantes/pesticidas revestidos com películas finas de polímero sulfonado sofrem perdas reduzidas de azoto. Isto é particularmente verdade para o sulfato de amónio e ureia. Convencionalmente, os fertilizantes azotados, adicionados a solos húmidos, i.'é solos em que os níveis de humidade excedem 2/3 da capacidade do terreno, i. é, 22KPa, estão sujeitos a uma perda de azoto devido a uma variedade de factores que incluem: dissolução em lençóis de água, a desnitrificação para gás de N2 e/ou N20, volatilização do gás de amónia, e imobilização na biomassa microbiana activa. Concluiu-se que os fertilizantes revestidos com películas finas de po límero sulfonado de acordo com a presente invenção sofrem perdas reduzidas de azoto ao controlar a libertação de azoto pelo fertilizante revestido; assim, a quantidade de azoto do fertilizante disponível em qualquer altura particular que estaria sujeita aos efeitos perniciosos anteriormente mencionados é minimizada. Assim, uma vantajem da presente invenção é a redução nas perdas, de, por exemplo, azoto amoniacal por ocorrências químicas, f_í
^^Í^5«seíiiaA!
sicas e biológicas. Assim, a presente invenção mostrou-se eficaz em aumentar as produções de plantas devido a estar disponível mais azoto para as necessidades da planta, enquanto diminui a poluição dos lençóis de água com nitratos derivados do fertilizante, diminui a destruição da camada de ozono da atmosfera devido ao NgO derivado do fertilizante, e aumenta o azoto residual para beneficiar colheitas subsequentes plantadas durante o curso normal de rotação agrícola.
Os materiais componentes dos revestimentos de libertação controlada da presente invenção incluem geralmente um polímero sulfonado insolúvel na água dissolvido num sistema de solventes orgânicos a fim de formar uma solução com um nível de concentração compreendido entre cerca de 0.1 e 20 por cento em peso e de preferência cerca de 0.5 e 6.0 por cento em peso.
sistema de solventes pode incluir um solvente orgânico com ou sem um co-solvente polar, como um álcool ou uma amina. 0 solvente pode ser um líquido orgânico que é capaz de dissolver a estrutura polimárica do polímero sulfonado.
Os polímeros sulfonados insolúveis na água da presente invenção são constituídos por cerca de 4 a cerca de 200 miliequivalentes (meq.) de grupos sulfonados pendentes por 100 gramas de polímero, e de preferência de 10 a 100 meq. de grupos sulfonados.
Em muitos casos, os sulfonados utilizados na presente invenção são ácidos ou são neutralizados com iões complementares (counterions) de metal, tais como elementos de grupos IA e 11B ou com elementos de transição seleccionados de entre os grupos IVA, VA, VIA, VIIA, VIIIA, IB, e IIB da Tabela Periódica de Elementos, e iões complementares (counterions) de chumbo, estanho e antimónio bem como de amónio e amina.
Os polímeros sulfonados que são apropriados para os objectivos da presente invenção inclu em os polímeros plásticos e elastómeros. Polímeros espe cíficos incluem poliestireno sulfonado, metil-estireno sulfonado, copolimero sulfonado de estireno-t-butil estireno, estireno-metil estireno, estireno-isobutileno, copo límeros de etileno sulfonados, polímeros de propileno atático sulfonados e copolimeros de propileno, copolimeros de acrinolitrilo/estireno sulfonados, copolimeros de metacrilato de estireno/metilo sulfonados, copolimeros de bloco sulfonados de óxido de estireno/etileno, copolímeros de ácido acrílico com estireno, copolimeros de isopre no isobutileno sulfonados (borracha de Butilo), terpolíme ros de propileno-etileno sulfonados, copolimeros de bloco-estireno butadieno, ou estireno-butadieno ou estireno isopreno sulfonados e os copolimeros de bloco hidrogenados sulfonados. Os polímeros sulfonados preferidos da presente invenção são terpolímeros de etileno-propileno, borracha de Butilo e poliestireno, sendo os preferidos os terpolímeros de etileno-propileno e poliestireno. Os polímeros sulfonados mais preferidos são etileno-propileno.
Os polímeros sulfonados da presente invenção podem variar em peso molecular médio compreen dido entre a variação de cerca de 1,000 a 10.000.000, de preferência 5,000 e 1.000.000, de maior preferência de 10.000 a 600.000. Estes polímeros podem ser preparados por métodos conhecidos pela técnica, por exemplo, veja-se a Patente Americana ns. 3.642.728, Reconhecida como comum ao presente pedido, cuja descrição é aqui incorporada por referência. Os polímeros sulfonados preferidos para utilização na presente invenção que são terpolímeros de propileno etileno sulfonados, podem ser preparados por procedimentos descritos na Patente Americana ns. 3870 841 reconhecida como comum ao presente pedido, cuja descrição é aqui incorporada por referência.
A neutralização dos polímeros citados com apropriados hidróxidos metálicos, acetatos metálicos, óxidos metálicos ou hidróxido de amónio, e análogos, pode ser produzida por meios bem conhecidos na técnica.
Por exemplo, o processo de sulfonação com borracha de Butilo, contendo 0.3 a 1.0 por cento em moles de insaturação pode ser realizado utilizando um solvente apropriado, como o hexano, com sulfato de acetilo como agente de sulfonação, descrito na Patente Americana ns. 3.836.511, reconhecida como comum à presente invenção, cuja descrição é aqui incorporada por referência. 0 derivado de ácido sulfónico resultante pode então ser neutralizado com um número de- diferentes agentes de neutralização como o fenolato de sódio e sais metálicos similares. As quantida des destes agentes de neutralização empregues estarão nor rnalmente relacionadas por meios estequiométricos com a quantidade de ácido livre no polímero, em adição com qualquer reagente não-reagido que também está presente. É preferível utilizar mais 10 % de agente neutralizante do que necessário para assegurar a completa neutralização.
A quantidade adicionada do referido agente de neutraliza çao devia ser suficiente para produzir pelo menos 50 por cento de neutralização dos grupos de ácido sulfónico presentes no polímero, de preferência pelo menos 90 por cento, e com maior preferência devia produzir-se essencialmente a neutralização completa dos referidos grupos de ácido. Deste modo, o grau de neutralização dos referidos grupos sulfonato podem variar entre nenhum, i. é, a forma de ácido livre, e maior do que 90 moles por cento ou 100 moles por cento, e de preferência cerca de 50 a 100 moles por cento. Com a utilização de sulfonatos neutralizados na presente invenção é muito mais preferível que o grau de neutralização seja substancialmente completo, i. é, sem nenhum ácido livre presente e sem excesso substancial da base, que não os necessários para assegurar a neutralização. Concluiu-se que os sulfonatos neutralizados possuem maior estabilidade térmica comparada com a sua forma
ácida. Deste modo, é preferível que os polímeros que são normalmente utilizados na presente invenção compreen dam grupos pendentes substancialmente neutralizados e, as. sim, pode utilizar-se um excesso do material neutralizante sem afectar os resultados de modo adverso para os ofojectivos da presente invenção.
Os polímeros sulfonados da presente invenção podem ser neutralizados antes da incorporação no solvente orgânico anteriormente mencionado ou por neutralização da forma ácida in situ. De preferência o derivado de ácido é neutralizado imediatamente após prepara ção. Por exemplo, se a sulfonação de um terpolímero de 3PDÍ-Í é realizada em solução, então a neutralização desse derivado de ácido pode ser efectuada seguindo de imediato o processo de sulfonação. O polímero neutralizado pode então ser neutralizado por meios bem conhecidos por peritos da técnica, i. é, coagulação, purificação de vapor, ou evaporação do solvente, porque o polímero neutralizado possui estabilidade térmica suficiente para ser seco para emprego numa altura mais tardia no processo da presente invenção. Sabe-se bem que alguns derivados de ácido sul fónico não neutralizados não possuem boa estabilidade térmica e as operações acima evitam aquele problema.
São exemplos de líquidos orgânicos a ser empregues como solventes com vários tipos de políme ros:
Soluções
Polímero Líquido orgânico poliestireno sulfonado benzeno, tolueno, etil benzeno, metil-etil cetona, xileno, estireno, dicloreto de etileno, clore to de metileno
poli-t-butil-estireno benzeno, tolueno, xileno, sulfonado etil benzeno, estireno, t-butil estireno, óleos ali fáticos, óleos aromáticos, hexano, heptano, decano, nonano
terpolímero de etileno- pentano, óleos solventes
-propileno sulfonado alifáticos e aromáticos, como Solvente 100 Neutral 150 Neutral e'óleos simillares, benzêno, óleos diesel, tolueno, xileno, etil benzeno, pentano, hexano, heptano, octano, iso-octano, nonano decano solven tes aromáticos, solventes de cetona.
copolimero de metacrilato de estireno-metil sulfonado poli-isobutileno sulfonado dioxano, alifáticos haloge nados, por exemplo, cloreto de metileno, tetra-hidro furano
Hidrocarbonetos alifáticos saturados, di-isobutileno, tri-isobutileno, hidrocarbonetos aromáticos e aromá ticos substituídos de alquilo, hidrocarbonetos cio rados, éter n-butilo, éter namilo, oleato de metilo, óleos alifáticos, óleos de natureza predominantemente parafínica e misturas contendo hidrocarbonetos nafténicos. Solvente 100
Neutral, Solvent 150 Neutral e todos'os óleos relacionados, óleos poliméricos de baixo peso molecular como o esqualeno óleos incolores e óleos de pro cesso contendo 60 por cento ou menos de conteúdo aromático
Tolueno de polivinilo sulfonado tolueno, benzeno, xileno, ciclo-hexano, etil benzeno, esti reno, cloreto de metileno, di-cloreto de etileno.
Um outro sistema apropriado para a formação de uma película ou revestimento em agentes inten sificadores de vegetação de acordo com a presente invenção á um sistema de polímeros que inclui um elemento de transição neutralizado de um polímero sulfonado complexa do com um polímero contendo amina, por exemplo, um comple xo de interpolímeros de SPDM sulfonado de zinco e vinilo pirideno. Deste modo, a película pode ser composta de pelo menos um membro seleccionado de entre um grupo queconsiste num complexo interpolimárico de um polímero sulfonado neutralizado, e um polímero contendo amina em que o polímero contendo amina contém átomos de azoto básicos de modo que o conteúdo de azoto básico está compreendido entre 4 e 500 meq. aproximadamente por 100 gramas de polímero contendo amina, de preferência em que o polímero contendo amina é seleccionado de entre um grupo contendo unidades de amina primária, secundária e terciária. Para isto, o polímero contendo amina pode ser um copolímero de estireno/vinilo-piridina, como estireno-4-vinilpiridina possuindo aproximadamente 0.5 a 50 por cento em mo les de unnidades de 4-vinilpiridina.
A fim de reduzir a viscosidade das soluções orgânicas do polímero sulfonado para estar apta
- 19 a empregar a solução orgânica num processo de revestimento, pode adicionar-se um co-solvente polar à solução orgânica do polímero sulfonado para solubilizar os grupos ionoméricos pendentes. Assim, o co-solvente é útil em dissolver domínios associados resultantes da agregação de espécies iónicas. Os co-solventes polares apropriados para este fim deveriam possuir um parâmetro de solubilida de de pelo menos 10.0, de preferência no mínimo 11.0 e po de incluir entre 0.01 e 15.0 por cento em peso, de preferência 0.1 e 5.0 por cento em peso, da mistura total do líquido orgânico, polímero ionomérico insolúvel na água e co-solvente polar. Normalmente o co-solvente polar será um líquido à temperatura ambiente; contudo, isto não é um requisito. ' Ê também preferível, mas não exigido, que o co-solvente polar seja solúvel ou niscível com o líquido orgânico em níveis empregues para os objectivos da presente invenção. 0 co-solvente polar pode ser sele ccionado de entre um grupo que consiste essencialmente em álcoois, aminas, álcoois di- ou tri- funcionais, amidas, acetamidas, fosfatos, ou lactonas e respectivas misturas. Os co-solventes polares preferidos são álcoois alifáticos seleccionados de entre um grupo que consiste em metanol, etanol, n-propanol, isopropanol, 1,2-propano diol, éter de mono-etilo de etileno glicol e etilformamida. 0 solvente mais preferido para soluções de revestimento e tolueno e o co-solvente polar mais preferido é isopropanol.
Os revestimentos da presente invenção são formados por aplicação de solução orgânica de polímero sulfonato sobre o substrato, i* é, um fertilizante ou combinação fertilizante/pesticida, a qualquer temperatura apropriada para esse fim, por exemplo temperatura ambiente ou uma temperatura na variação entre 5O-8O°C, quer no revestimento por imersão, por pulverização ou outra técnica, como cobrir pinceladas, por disseminação de um revestimento fino de elastómero sobre o substrato.
As temperaturas preferidas para os objectivos desta apli20 -
cação estão compreendidas entre 30 e 60°C.
O sistema de solvente orgânico é então levado a evaporar com ou sem ajuda de gás de secagem forçado como ar ou gás de azoto. Este passo é chamado processo de secagem. A temperatura do gás de se cagem pode ser qualquer temperatura apropriada para o efeito. Por exemplo, a temperatura do gás de secagem pode ser perto da temperatura ambiente ou do ponto de ebuli ção do sistema de solvente orgânico. Após a secagem, a espessura do revestimento aplicado deveria ser de 5 a 200 micra. A espessura de revestimento inferior a 50 micra é a preferida, sendo a mais preferida a espessura de revestimento de 0.5 a 10 micra, quer por razões económicas quer de funcionalidade.. Para controlar a espessura do revestimento aplicado, aplica a concentração da solução do polímero sulfonado em qualquer concentração acima da solubilidade limite do polímero em solução para o sistema solvente-polímero seleccionado, que ó do conhecimento dos peritos na. técnica. Por exemplo, para polímero de etile norpropileno sulfonado num sistema de solventes isopropanol/tolueno a concentração do polímero podia ser de 0.1 a 20 por cento em peso e de preferência de 0.5 a 6 por cento em peso. A solução de revestimento do polímero s.lfonado pode ser aplicado em camadas únicas ou múltiplas, dependendo da espessura do revestimento desejada*
De qualquer modo, o sistema de solventes orgânicos evapora-se após a aplicação de cada camada. 0 revestimento de polímero sulfonado pode ser aplicado sobre o substrato de interesse ou sobre uma camada anterior. Neste último caso, esta prática pode alterar ou melhorar o desempenho do sistema de revestimento.
revestimento de polímero sulfonado pode ser utilizado como uma barreira para criar a lenta libertação desejada para muitos tipos de fertilizantes quer individualmente e/ou em misturas, apropriadas para
- 21 os objectivos da presente invenção incluindo como exem pio:
Macronutrientes
Azoto, proporcionado, por exemplo, por:
Sulfato de amónio
Cloreto de amónio
Nitrato de amónio
Fosfato de diamónio
Nitrato de fosfato de amónio
Fosfato de mono-amónio
Sulfato de fosfato de amónio
Nitrato de sódio
Nitrato de potássio
Nitrato de cálcio
Ureia
Mistura de carbonato de cálcio-nitrato de amónio
Potássio, proporcionado, por exemplo, por;
Nitrato de potássio
Sulfato de potássio
Muriato de potássio
Metafosfato de potássio
Fósforo, proporcionado, por exemplo, por:
Nitrato de fosfato de amónio
Sulfato de fosfato de amónio
Fosfato de mono-amónio
Fosfato de diamónio
Superfosfato simples Superfosfato tripto Metafosfato de potássio
Enxofre, proporcionado, por exemplo, por;
Sulfato de amónio
Sulfato de fosfato de amónio
Sulfato de potássio Sulfato de cálcio Bissulfito de amónio Fosfato de amónio Nitrato-sulfato de amónio Polissulfeto de amónio Tiossulfato de amónio Sulfato ferroso Gesso
Caulinite
Leonite
Sulfato de magnésio
Poli-hatite
Pirite
Chonite
Sulfato de sódio Enxofre
Dióxido de enxofre Superfosfato simples Enxofre da ureia Sulfato de zinco
Cálcio,
Nitrato
Sulfato
Cloreto proporcionado, por exemplo, por; de cálcio de cálcio de cálcio
Micronutrientes
Boro, como:
Borax (deca-hidrato de tetraborato de sódio) penta-hidrato de tetraborato de sódio Pentaborato-tetraborato de sódio
Colemanite
Cobre, como;
Óxido cúprico Óxido cuproso
Nona-hidrato de sulfato cúprico Hepta-hidrato de sulfato ferroso
Manganêsio, como:
Carbonato manganoso Óxido manganoso Óxido manganico-manganoso Mono-hidrato de sulfato manganoso
Molibdénio, como:
Molibdato de amónio Molibdato de sódio (anidro)
Óxido
Óxido molibico
Zinco, como:
Concentrado de zinco calcinado Carbonato de zinco Óxido de zinco
Mono-hidrato de sulfato de zinco
Os fertilizantes de libertação lent convencionais podem também ser revestidos com polímeros sulfonados de acordo com a presente invenção, como, por exemplo:
Ureia revestida de enxofre
Di-ureia de isobutilideno
Di-ureia de crotonilideno
Ureia-formaldeído
Tetra-ureia de trimetileno
Oxamido
Ácido cianúrico
Amelina
Amedelir
Glicorilo
Fosfato de amónio-magnésio (Mag Amp)
Sulfato de guanil-ureia (GUS)
Fosfato de guanil-ureia (GUP)
Tio-ureia
Fenilureia ou fertilizantes de azoto com os seguintes inibidores de urease ou actividade de nitrificação, tais como;
N-serve (2-cloro-6(triclorometil)piridina) - Dow Chemica Azida de potássio - PPG Industries AM (2-cloro-4-cloro-6-metil-pirimidina) - Mitsui Toatsu Chemicals Tio-uréia
DCD (Diciano-diamida)
ST (Sulfatiazole)
Guaniltio-ureia
PPD (fenilfosforodiamidato)- Parrish Chemical Co.
CD (Carbono-dissulfato)
A presente invenção é particularmente apropriada para combinações dos fertilizantes ante riormente mencionados com qualquer pesticida que inclua os exemplos a seguir indicados, embora a presente invenção possa ser realizada apenas com fertilizantes e/ou pesticidas.
Herbicidas, tais como;
Atrazina Satrex Green Cross Products
Trialato Avadex Monsanto Chemical Co.
Trifluralina Treflan Eli Lilly Inc. (Elanco
Glisofato Round Up Monsanto Chemical Co.
Glisofato 4- 2,4d Rustler H »1 U
Setoxidim POAST BASF ·
Metolaclor Dual' Green Cross Products
EPTC Ept an Chipman Inc.
EPTC t R25788 Eradicane 8-E
Metolaclor atrazina Primextra Greèn Cross Products Meribuzin Sencor Chemagro Ltd.
Insecticidas # tais como;
Terbufos Counter 5-G Cyanamid Ltd.
Fonofos Dyfonate Chipman Inc.
Carbofurano Furadan Chemagro Ltd.
Aldicarbo TemiK Union Carbide
Contudo# deve entender-se que a inclu são de herbicidas com fertilizantes revestidos com polímeros sulfonados não é inconsistente com a expressão agente intensificador de vegetação que pretende ser aplicado a planta alvo ou desejada. 0 facto de o herbicida poder matar vegetação indesejável não diminui o seu papel como agente intensificador da vegetação para outras# particular mente# a vegetação à qual o fertilizante é dirigido.
Conforme foi indicado anteriormente # os fertilizantes e pesticidas listados atrás, quer individualmente e/ou em misturas# podem ser revestidos com polímeros sulfonados de acordo com a presente invenção. Pa ra isso# o substrato do agente intensificador da vegetação para os objectivos da presente invenção pode ser um membro relacionado de entre um grupo que consiste em macronutrientes# micronutrientes# fertilizantes de azoto incluindo inibidores de urease# fertilizantes de azoto incluindo inibidores da actividade de nitrificação# fertilizantes de libertação lenta, e pesticidas, além de misturas de uma pluralidade de cada um dos macronutrientes# micronutrientes# fertilizantes de azoto incluindo inibidores de urease# fertilizantes de azoto incluindo inibidores da activi dade de nitrificação# fertilizantes de libertação lenta e pesticidas, bem como misturas de membros de cada um dos grupos de macronutrientes# micronutrientes# fertilizantes de azoto incluindo inibidores de urease# fertilizantes de azoto incluindo inibidores da actividade de nitrificação, fertilizantes de libertação lenta e pesticidas. Complementarmente, os fertilizantes e as combinações fertilizan26 te/pesticidade revestidos com polímero sulfonado de acorde com a presente invenção podem ser misturados com fertilizantes e/ou pesticidas, não-revestidos, da mesma ou diferente composição. Para isso, o membro não-revestido pode ser seleccionado de entre um grupo que consiste em macronutrientes, micronutrientes, fertilizantes de azoto incluindo inibidores de urease, fertilizantes de azoto incluindo inibidores da actividade de nitrificação, fertili zantes de lenta libertação e pesticidas para além de mistr ras de uma pluralidade de cada um dos grupos de agentes intensificadores da vegetação bem como misturas de um ou mais membros de cada um dos grupos anteriormente mencione dos. Quando é este o caso, o fertilizante ou a composição fertilizante/pesticida revestido com o polímero sulfonado de acordo com a presente invenção pode compreender 5 a 95 % em peso total da mistura ou o agente intensificador da vegetação pode compreender 5 a 95 % em peso total da mistura*
Os meios de crescimento da planta a que se podem aplicar os fertilizantes e compósitos fertili zante/pesticida revestidos de acordo com a presente invenção incluem culturas líquidas, i. é, hidropónicas, culturas sem solo e quaisquer misturas de areia, vermiculite turfa, perlite, ou qualquer outro suporte inerte ou relativamente inerte, e solos que podem ser quer irrigados quer solos alimentados pela chuva.
As sementes ou plantas destinadas a ser fertilizadas pela presente invenção incluem, entre outras:
Cereais, tais como:
Nome vulgar
Cevada
Trigo mouro
Cereais (continuação)
Nome vulgar
Alpista
Milho
Painço
Aveia
Arroz
Centeio
Sorgo sudanês
Sorgo
Sésamo
Triticale
Trigo
Gramíneas (incluindo grama),
Erva da Baía
Gavieiro: Americano Europeu
Capim panasco: Colonial
Rastejante
Veludo
Grama rasteira
Erva-de-febra: Anual Canada Kentucky
Erva-de-febra: Selvagem
Terras altas
Erva-cevadinha '
Nome botânico Hordeum vulgare Fagopyrun esculentum
Nome botânico Phalaris canariensis Zea mays
Pennisteum Avena sativa Oryza sativa Secale cereale Sorghum sudanense Sorghum vulgare
Seasamum orientale Triticale SPP Triticum aestivum tais como:
Nome botânico Paspalum notatum Ammophilia breviligulata Ammophilia arenaria Agrostis tenuis Agrostis palustris Agrostis canina Cynodon dactylon Poa annua Poa compressa Poa pratensis Poa trivialis Poa glaucantha Bromus inerrnis
Erva de Bromo Andropogon virginicus
Erva de Búfalo Buchloe dactyloides
Alpista, reed Phalaris arundinacea
Erva rasteira Axononpus affinis
Erva de Centoreia Eremochloa ophiuroides
Erva das hortas: larga Digitaria sanguinalis
macia Digitaria ischaemum
Erva Dallis Paspalum dilatatum
Festuca: de mascar Festuca rubra
dura Festuca ovina
do prado Festuca elatior
vermelha Festuca rubrum
das ovelhas Festuca ovina
alta Festuca arundinaceae
Potentilha Eleucine indica
Grama: az u 1 Bouteloua gracilis
sideoats = Bouteloua curtipendula
Erva dos gramados Japonesa Zoysia japonica
Erva de Kikuyu Pennisetum clandestinum
Erva-do-amor Eragrostis curvula
Erva de manilha Zoysia matrella
Erva de pomar Dactylis glomerata
Paspalo do campo Paspalum laeve
Erva Quack Agropyron repens
Erva de pasto Agrostis alba
Erva-castelhana: anual Lolium multiflorum
perene Lolium perenne
Erva de Sto. Agostinho Stenotaphrum secundatum
Erva-de-rebanho Phleum pratense
Erva-de-veludo Holcus janatus
Erva do trigo: de cristã Agropyron desertorum
= fairway Agropyron cristatum
= streambank Agropyron riparium
Erva Zoysia Zoysia spp.
Legumes, tais como; Home vulgar
Nome botânico
Alfalfa (lucerna) Feijão
Grão-de-bico
Trevo
Feijão macunde Fava
Amendoim
Lentilha
Tremoço
Feijão de Mung Ervilha
Feijão de soja Feijão alado
Medicago sativa
Phaseolus vulgaris Cicer aeritinum Trifolium spp. (T. praten se, T. repens, T, subterr neum)
Vigna sinensis
Vicia faba
Arachis hypogaea
Lens culinaris
Lupinus
Vigna unguicultata Pisum sativum Glycine max Phaseolus aureus
Sementes de óleo, tais como: Nome vulgar
Canola
Coco
Algodão
Mustarda
Linho
Linhaça
Azeite
P alma
Colza
Açafrão
Sésamo
Girassol
Nome botânico Brassica napus
Brassica juncea Linum usitissatum
Brassica campestris
Helianthus annus
Raízes e Tubérculos, tais Nome vulgar
Mandioca
Batata
Batata doce
Taro como;
Nome botânico Manihot esculenta Solanum tuberosum Ipomoea batatis Colocasia esculenta
Inhame
Produtos de açúcar, tais Nome vulgar Beterraba açucarada Cana-de-açúcar Bordo
Vegetais, tais como;
Home vulgar Feijão Beterraba Bróculos
Couves de Bruxelas
Couve
Cantalupe
Cenoura
Couve flor
Aipo
Acalga
Chicória
Couve chinesa
Couve
Pepino
Endro
Beringela
Endívia
Funcho
Repôlho
Couve-rábano
Alho porro
Feijão de Lima
Discorea rotundata como ·
Nome botânico
Saccharum spp.
Home botânico Phaseolus vulgaris Beta vulgaris
Brassica oleracea var italica Brassica oleracea var gemmif era
Brassica oleracea var capita ta
Cucumis melo
Daucus carota var. sativus Brassica oleracea var acepha la
Apium graveolens Beta vulgaris Cichorium intybus Brassica rapa
Brassica oleracea var acepha 1 a
Cucumis satvus Anethum graveolens Solanum melongena Cichorium endiva Foeniculum vulgar Brassica oleracea Brassica oleracea Allium ampeoloprasum Phaseolus limensis (P. lunatus)
Mustarda Quiabo Cebola Salsa
Pastinaca
Ervilha
Pimenteira
Abóbora
Rabanete
Nabo sueco
Cercifi
Espinafre
Aboboreira
Milho doce
Acelga
Tomate
Nabo
Melancia
Brassica juncea
Abelmuschus esculentus
Allium cepa
Petroselinum crispun (P. horten se)
Pastinaca sativa
Pisum sativum
Capsicum annum
Cucurbita spp.
Raphanus sativus
Brassica napus
Tragopogon porrifolious Spinacia oleracea Cucurbita spp.
Zea mays var rugos (var. saccha rata)
Beta vulgaris
Lycopersicon lycopersicum Brassica rapa Citrullus lanatus
Arvores, tais como; Nome vulgar
Coníferas:
Nome botânico
Abeto branco Picea glauca
Abeto negro Picea mariana
Abeto vermelho Picea rubens
pinheiro vermelho Pinus resinos a
Fruta-pinha Pi nu s banksiána
Pinheiro de lodgepole pinus contorta
pinheiro de ponderosa Pinus ponderosa
Pinheiro branco oriental Pinus strobus
Pinheiro branco ocidental Pinus mont icol.a
Abeto de Bálsamo Abies balsamea
Abeto Douglas Zimbro das montanhas rochosas
Pseudotsuga taxifolia
Juniperus scopulorum
Lariço
Cicuta
Caducas:
Bordo
Amieiro
Vidoeiro
Nogueira
Castanheiro
Corniso
Freixo
Macieira silvestre
Plátano
Chocepo
Cerejeira
Carvalho
Salgueiro
Ulmeiro
Ornamentais, tais como Nome vulgar
Cravo
Crisântemo
Orquídea
Rosa
Boca-de-leão
Bolbos; Begónias Croco
Galanto Jacinto Lilases Abrotea Tulipas íris
Gladíolos
Larix laricina
Tsuga spp.
Acer spp.
Alnus spp.
Bétula spp.
Carya spp.
Castanea dentata
Cornus spp.
Fraxinus spp.
Malus spp.
Plantanus occidentalis Populus spp.
Prunus spp.
Quercus spp.
Salix spp.
Ulmus spp.
Nome botânico
Dianthus caryophyllus
Crysanthemum morifolium Cattleya spp., Cymbidiums spp. Rosa manetti
Antirrhinium majus
Frutos, tais como:
Nome vulgar Nome vulgar Nome vulgar
Maçã Uva Pêssego
Abacate Toranj a Ananás
Β Θ.ΧΙ 3.Π cl Kiwi Tanchagem
Amora Limão Framboesa
Citrinos Lima Manga Maçã da índia
Groselha Laranja Morango
Tâmara Papaia Tangerina
Nozes, tais como:
Nome vulgar Nome vulgar
Amêndoas Avelã
Castanhas de Cajú Pistácios
Castanha Noz
Amendoim
Culturas industriais, tais como:
Nome vulgar Nome vulgar Nome vulgar
Cacau Lúpulo Sésamo
Café Juta Chá
Algodão Óleo de palma Tabaco
Cânhamo Borracha
Oínâice de libertação dos nutrien tes dos fertilizantes revestidos da presente invenção pode ser controlado pela espessura do revestimento de polímero sulfonado, o grau sulfonação do polímero, o grau de neutralização dos grupos sulfonato nos polímeros sulfonados, o tipo de catião nos polímeros sulfonados, a bio-degradabilidade do polímero sulfonado, e a integridade e conformidade da aplicação do polímero.
Os exemplos que se seguem demonstram o desempenho do polímero sulfonado como revestimento de barreira quando aplicado a fertilizantes orgânicos e inorgânicos.
Exemplo 1
Preparação de EPDM sulfonado
Prepara-se um terpolímero de EPDM sulfonado (TP-320) pela sulfonação de um terpolímero de EPDM a 1OO°C de viscosidade 40 Mooney (Royalene 521Uniroyal) que possui 50 por cento em peso de etileno, 5 por cento em peso de ENB, com sulfato de acetilo e neutra lização com Zn(Ac)2 de acordo com o processo da Patente Americana n2 38 aqui incluída por referência, produzindo deste modo 10 meq. de grupos de sulfonato de zinco por 100 gramas do terpolímero de EPDM e 25 meq. de grupos sulfonados de zinco por 100 gramas do terpolímero de EPDM.
Exemplo 2
Propriedades de barreira aperfeiçoadas de um polímero sul fonado
Preparou-se uma solução do políme ro de EPDM sulfonado semelhante ao polímero do Exemplo 1 para aplicação como uma solução de revestimento.
Fundiu-se a solução como um reves timento sobre amostras a fim de medir as propriedades de barreira pela a extracção de ureia pela água através do revestimento de película fina.
Preparação da solução
Preparou-se a solução de EPDM sul fonado por mistura com misturador magnético. A solução é constituída por 2.5 gramas de EPDM sulfonado de zinco semelhante ao polímero no Exemplo 1 (Elastómero iónico 2560 da Uniroyal ou ZSE 25), contendo 25 meq. de grupos sulfonato por 100 gramas de terpolímero de etileno propileno etilideno-norborne neutralizado com 100 gramas de
um solvente reagente de
Processo de constituído por 97.5 % de tolueno e 2.5 % de metanol.
revestimento
Para determinar as propriedades de barreira da película formada a partir da solução de terpo límero de SPDM sulfonado revestiram-se lâminas de ureia por testes de imersão. 0 processo de revestimento e os processos para conduzir os testes de imersão foram os seguintes :
Prepararam-se amostras de ureia de positando ureia melhorada de reagente (Fisher Scientific) sobre lâminas de vidro de microscópio. Fez-se isto mergulhando as lâminas de vidro em ureia fundida a uma tempe ratura de 135-145°c aproximadamente, seguida de arrefeci, mento e solidificação da camada de ureia. A camada de ureia foi construída com cerca de 7 mm em 4 a 5 ciclos de imersão e arrefecimentos sucessivos. Revestiram-se, então, estas amostras de ureia com uma película polimérica utilizando um segundo processo de imersão. Mergulharam-se as lâminas de ureia repetidamente em soluções poliméricas, tais como as listadas mais adiante no Quadro 1, seguidas de secagem em forno de vácuo a 70°C durante três horas aproximadamente. Repetiram-se os ciclos de imersão e secagem até se obter a espessura de película repre sentada no Quadro I.
As propriedades de barreira das várias películas poliméricas foram determinadas por imer são de cada lâmina de ureia revestida em aproximadamente 100 gramas de água desionizada à temperatura ambiente. Determinou-se a quantidade de ureia libertada na água, por recuperação da ureia após evaporação da água. Cada amostra foi inicialmente imersa durante um dia, seguida por imersão em água fresca durante 3 dias e posteriormen36 te durante intervalos de semanas.
Quadro I apresenta as permeabili dades da solução de ureia extraída a partir das lâminas de ureia revestidas e imersa na água à temperatura ambiente. As permeabilidades dos materiais de revestimento foram determinadas por aplicação da Lei de Fick de difusão em estado estável.
A Lei de Fick determina que;
em que J = fluxo de massa (perda) através da película ou membrana, A = área de transporte, C = gradiente da concentração, o = espessura da película ou da membrana, e D = constante de difusão da membrana que é igual à razão da permeabilidade (p) sobre a razão da solubilidade (K) ou ureia na membrana e na água.
desempenho da película de EPDM sulfonado de zinco foi comparado com películas que foram formadas a partir de soluções de outros materiais de reves timentos comerciais. A primeira solução de revestimento comercial foi uma solução de óleo de Tung feita por Formby do Mississipi a 30 % de sólidos em peso em produtos de destilação do petróleo. A segunda solução de revestimento comercial foi poliuretano tipo I modificado com óleo de linhaça feito por Minwax Paint Co. de New Jersey em 45 % de sólidos em produtos de destilação do petróleo. Os dois revestimentos comerciais foram curados a 70°C durante 48 horas após o revestimento.
Concluiu-se que a permeabilidade da solução de ureia através da película de terpolímero de EPDM sulfonado de zinco era aproximadamente 3 pontos de valor mais baixo do que o de óleo de Tung ou o de poliure tano.
Como se apresenta no Quadro I, este Exemplo mostra que as películas finas de complexo de terpolímero de EPDM sulfonado de zinco proporcionam uma
barreira muito melhor do que os materiais comerciais.
Quadro I
Permeabilidade da solução de ureia a partir de
lâminas de ureia revestidas, em água, fura ambiente à tempera
Amostra Material Raz ão Espessura Permeabilidade
N2. de Reves peso/ da Pelícu (P=DK)
'ti mento /peso la Micra cm /seg.
141-3 óleo de Tung 75 4.3 x 109
141-6 Óleo de Tung 125 7.6 x 10”9
158-4 Poliuretano 100 1.3 x 1O~9
158-5 Poliuretano 40 2.1 x 1O~9
28-14 ZSE-25 10 9.6 x 1O~13
84-1 ZSE-25 25 8.6 x IO13
84-2 ZSE-25 30 8.6 x IO13
Exemplo 3
Prepararam-se soluções de polímero de EPDM sulfonado semelhante ao polímero descrito no Exem· pio 1 com um nível de sulfonaçao de 10 meq. por 100 gramas (ZSE 10) como uma solução de revestimento conforme apresentada no Exemplo 2. Excepto para os revestimentos de enxofre reagente e cera de parafina, apresentadas mais adiante, revestiram-se as amostras de acordo com o proces· so apresentado no Exemplo 2.
Para os objectivos deste Exemplo,
aplicaram-se revestimentos espessos de cera de parafina e enxofre reagente (P.F. = 55°C) por fusão, i. é, fundiram-se estes materiais entre 5°c acima do seu ponto de fusão; após rápida imersão das amostras de ureia na fusão, as amostras revestidas quentes foram levadas lentamente à temperatura ambiente. Este processo com camadas foi repetido por três ou quatro vezes.
A figura 1 mostra que o ZSE-1O ofe receu a melhor protecção ao impedir a dissolução da ureia em água à temperatura ambiente de aproximadamente 22°c. Conforme' indicado, a ureia não-revestida dissolveu-se ra pidamente na água, mas mesmo os revestimentos espessos de enxofre, PEVAC e EPDM não-sulfonados em amostras semelhantes não impediram a ureia de se dissolver na água.
A cera de parafina e o poliuretano tipo 1 modificado (fei tos pela Minwax Paint Company) impediram a ureia de se dissolver na água durante pelo menos seis dias. Contudo o ZSE-lO foi o melhor a impedir a ureia da. dissolução na agua ·
Exemplo 4
Protecção da perda da ureia do fertilizante durante o inverno
Em Outubro, juntaram-se grânulos de ureia revestidos de sulfonato e grânulos de ureia não-revestidos com solo de Chernozem negro à razão de 60 Kg N/ha. 0 local da experiência foi a quinta da Universidade de Alberta em Ellerslie, Alberta, Canada.
produziram—se grânulos de ureia revestidos de sulfonato utilizando o seguinte processo:
Introduziram-se 40 Kg de ureia em grânulos produzida pelaEsso Chemical Alberta Ltd. numa máquina de revestimento de leito fluido, incluindo um aces
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sório de Wurster, fabricada por Glatt Air Techniques Inc. modelo número; GPCG-5. 0 leito de ureia foi fluidificado por ventilação de 130 scfm de ar aquecido (60°C) atra vés do leito. Após o leito ter alcançado uma temperatura de 50°C, pulverizou-se 1.25 % (em peso) de uma solução de polímero sulfonado em co-solvente de isopropanol e tolueno sobre os grânulos de ureia à entrada do acessório de Wurster. 0 bico de pulverização utilizado foi um bico de duplo fluido que utiliza ar à pressão de 3 bar para formar um tipo de pulverização'atomizada no acessório de Wurster.
Continuou-se a pulverização à razão de 40 gm/min. até que se alcançou a desejada espessura do revestimento polimérico sobre os grânulos de ureia, i. é, aproximadamente 1 1/2 hora para um nível de revestimento de 1 % de polímero (em peso) sobre a ureia.
Após se ter pulverizado a solução sobre os grânulos de ureia no acessório de Wurster, os grânulos assim revestidos foram soprados, para a secção de secagem da máquina, pelo ar aquecido. Aqui, evaporaram-se os solventes pela corrente aquecida, deixando um revestimento fino de material polimérico seco sobre os grânulos. Os grânulos secos cairam para o leito de.flui do e re-entraram então no acessório de Wurster onde se re petiu o processo de revestimento. Construiram-se, assim, películas ou camadas duplas de revestimento poliméri. co sulfonado até parar a pulverização.
Utilizou-se este processo para revestir várias dimensões de ureia, i. é, diâmetro de média entre 2.0 mm e 6.0 mm e várias espessuras de revestimento compreendidas entre 0.25 % em peso e 3 % em peso de polímero no substrato de ureia.
Análises químicas de ureia, amónia
- 40 1
JaL
nitrato realizadas de acordo com os processos descritos em Methods o£ Soil Analysis Part 2. Agronomy 9. 1982
American Society of Agronomy, baseadas em amostragens de solo tiradas seis meses depois das aplicações de ureia a uma profundidade de 60 cm, revelaram que para a ureia revestida, 22% permanecia em forma de ureia e 60 % em ureia de solo ou formas de amónio. Em contraste, o azoto da ureia não-revestida é normalmente perdido de imedia· to, em forma de gás, para a atmosfera, i. é, devido à volatilização e desnitrificação, por dissolução nos lençóis de água, ou imobilização em microorganismos e em matéria orgânica do solo com a maior parte destas perdas que ocor rem quando os níveis de humidade do solo são elevados, i. é, na ordem dos 22 KPa, e temperatura em excesso de 5° C. Como se apresenta no Quadro 2, as formas revestidas foram consideradas seguras contra perdas, enquanto a urei não-revestida havia sido completamente hidrolizada para amónio. Além disso, 19 % da ureia não-revestida encontrava-se em forma de nitrato altamente susceptível de perda, e onze por cento da ureia não-revestida não pode ser contabilizada e já se havia, provavelmente, perdido.
Quadro 2
Percentagem de recuperação do fertilizante de ureia revestido e não-revestido, aplicado no Outono, antes do platítio da Primavera
Forma N do solo percentagem de recuperação Ureia não- Ureia revestida -revestida de sulfonato
Ureia em grânulos 0 22
Azoto de ureia no solo 0 4
Azoto de amónio no solo 69 56
Azoto de nitrato no solo 19 17
Perda de azoto (não-contabilizado) 11 1
Exemplo 5
Ureia revestida de sulfonato para substituir aplicações múltiplas de_ureia para trigo branco macio da primavera irrigado sob gestão intensiva do cereal
A gestão intensiva de cereais (ICM) é um conceito de maximização dos rendimentos por uma aproximação mais integrada à gestão das culturas. Esta técnica inclui índices máis elevados de fertilizantes e sementes, uso profilático de herbicidas e insecticidas e a aplicação de reguladores de crescimento de plantas (PGR's). Aplicam-se os fertilizantes em estádios - chave do crescimento das plantas como o lançamento de. rebentos, alongamento do pedúnculo, desenvolvimento da espiga, etc. substituindo assim aplicações de fertilizante separadas.
Grânulos de ureia revestidos de sulfonato produzidos de acordo com o processo apresentado no Exemplo 4 e ureia não-revestida foram incluídos na semeadura do inicio da Primavera em chernozem castanho em Barnwell, Alberta, Canada. Os factores estudados incluíam duas variedades de trigo (owense Fielder), quatro índices de semeadura (300, 400, 500, 600 sementes/m ), e um índice de azoto (140 Kg/pa) aplicado antes da semeadura.
A adubação superficial ocorreu no estádio de crescimento 21 de Zadok (lançamento de rebentos) ou no 21 e 32 (alongamento do pedúnculo, primeiro nó), a um índice de 20 Kg N/ha para cada aplicação. Incluíram-se também tratamentos sem adubação superficial.
Aplicaram-se reguladores de crescimento de plantas (Cerone (97g/ha e Cyclocel C, (0.81/ha), fungicida Tilt e herbicidas Mataven- Torch e MCPA em índices recomendados para todos os tratamentos. O método completamente aleatório nas quatro réplicas permitiu que
tratamentos individuais e suas combinações fossem avaliados .
Avaliaram-se duas ureias revestidas de sulfonato diferentes. Cl era ZSE-25 (como no Exemplo 4) enquanto C2 era copolimero de ZSE-25 mais 3VP. Os revestimentos eram de 2,0 por cento em peso em relação ao fertilizante.
Quadro 3
Efeito grão de do tipo de fertilizante nos rendimentos de
trigo branco macio de primavera, em Barnwell
Variedade de trigo Tipo de fertilizante
Ureia Cl C2
Rendimento das sementes (toneladas/
/ha)
Owens 2.97 3.63 3.72
Fielder 2.61 3.04 2.86
Conforme apresentado no.Quadro 3, a ureia revestida de sulfonato resultou em rendimentos de semente significativamente mais elevados para ambas as variedades de trigo quando comparadas com a ureia normal não-revestida.
Quadro 4
Efeito do índice de semeadura e tipo de fertilizante nos rendimentos de grão de trigo branco macio OWENS
índice de semeadura Tipo de fertilizante
Ureia Cl C2 Média
Rendimento de sementes 2 Sementes/m -------
300 2.70 3.27 2.86 2.94
400 (normal) 3.05 3.73 3.81 3.53
500 2.96 3.43 3.93 3.44
60C 3.16 4.10 4.22 3.83
Conforme representado no Quadro 4, a ureia revestida de sulfonato (pelo Exemplo 4) resultou em rendimentos de sementes mais elevados do que a ureia não-rrevestida em todos os índices de semeadura. 0 benefício da utilização de ureia revestida foi o máximo, quando todas as outras entradas eram elevadas, i. é, elevados índices de semeadura.
Ambas as ureias revestidas de sulfonato (Cl e C2) resultaram em rendimentos de semente mais elevados quando aplicadas na dose única de 140 Kg N/ha no plantio, do que a ureia não-revestida com mais de duas adubações superficiais de 20 kg N/ha cada de nitrato de amónio. A grandeza do benefício do rendimento obtido corr a ureia revestida foi mais óbvia em índices de semeadura
X
mais elevados, conforme apresentado no Quadro 5.
Quadro 5
Efeito do índice de semeadura, programa e tipo de fertilizante sobre os rendimentos totais de semente de trigo branco macio Owens
índice de semeadura Tipo de fertilizante Programa do fertilizante
E.C. 0 E.C. 0 E.C. 0
E.C. 21 E.C. 21
E.C. 32
Rendimento da semente
jj lllC· iJ. L t-O/ lll
300 Ureia 2.28 3.22 2.61
Cl 3.37 3.30 3.31
C2 3.06 2.49 3.01
400 Ureia 2.74 3.17 3.24
Cl 3.70 3.57 3.93 .
C2 3.60 3.95 3.89
500 Ureia 2.89 2.78 3.22
Cl 3.53 3.40 ' 3.37
C2 3.60 4.11 4.09
600 Ureia 3.08 3.21 3.18
Cl 4.19 3.83 4.27
C2 4.15 4.05 4.45
^140 Kg N/ha 2 20 Kg N/ha
Exemplo 6
Mistura de ureia revestida e não-revestida com sementes de trigo
Os índices de azoto em excesso de 25 Kg N/ha são tóxicos para muitas sementes quando a fertilizante amoniacal ou de ureia é colocado em contacto íntimo com a semente
Colocaram-se grânulos de ureia revestidos de sulfonato produzidos de acordo com o Exemplo 4 e grânulos de ureia não-revestidos junto com trigo vermelho duro Katkepwa. da primavera em vasos de crescimento de plantas contendo uma mistura (ljlsl) de musgo de turfa esfagnom, vermieulite e areia de quartzo lavada com ác_i do. 0 meio de crescimento das plantas foi humedecido e os vasos mantidos em luz do sol directa durante mais de 4 semanas para se obervar o efeito do fertilizante na germinação das sementes de trigo.
Nenhuma semente colocada em contacto com a ureia não-revestida germinou, confirmando assim a toxicidade bem-õocumentada da ureia para as sementes. Citenta por cento das sementes de trigo em contacto com a ureia (ZSE-25) revestida de sulfonato germinou numa manei ra normal dentro de uma ou duas semanas.
Assim a ureia revestida de sulfonato permite a mistura íntima de sementes de trigo e ureia fertilizante com antecipado aumento do rendimento.
Exemplo 7
Ureia revestida sulfonada para reduzir a poluição do lençol de água por nitratos derivados do fertilizante
A poluição do lençol de água com ni tratos derivados dos produtos agrícolas, tais como fértil/ zantes, está rapidamente a tornar-se um problema crítico nos Estados Unidos e Europa. Por exemplo, a Autoridade do Vale do Tenessee num registo de contaminação do lençol de água associou os problemas do nitrato com elevados índi
ces de fertilização em pelo menos cinco estados; Califórnia, Indiana, Jowa, Minnesota, e Nebraska. Os dados do United State Geological Survey indicam que a poluição pelo nitrato dos poços de água potável é um sério problema em determinados estados, particularmente aqueles da cintura cerealífera bem como Arizona, Califórnia, Texas, Nova Iorque e Delaware.
Safe Drinking Nater Act dos Sstaaos Unidos, várias leis e decretos-lei novos è propos tos na Dinamarca, Holanda, Reino Unido (e outra legislação pendente da CES) são todas dirigidas ao problema do exces so de nitratos no lençol de água por tneio.de imposição de taxas e penalidades financeiras no uso de fertilizantes de azoto. A Dinamarca, por exemplo, propôs a redução da utilização do azoto fertilizante de 380,000 para 200,000 toneladas por ano até 1990.
Contudo, se se reduzem os índices de azoto fertilizante reduzir-se-ão corresponõentemente os rendimentos das culturas. Ê corolário que os custos da produção por unidade aumentarão dramaticamente.
A ureia de libertação controlada minimizada a dissolução dos nitratos no lençol de água ao manter as formas de amónio ou ureia fertilizantes durante períodos mais longos. A ureia e o amónio estão menos sujeitos às perdas por dissolução porque estão quimicamente ligados aos minerais de argila e matéria orgânica no solo.
Realizou-se uma experiência com colunas de solo para mostrar os benefícios da ureia de libertação controlada em relação ao fertilizante não-reves tido na redução de nitratos dissolvidos no lençol de água. Incorporou-se e semeou-se ureia nao-revestida e revestida de sulfonato (veja-se exemplo 4) em solo chernozem casta4 7 nho em índices que variavam entre zero e 200 Kg N/ha. 0 solo foi introduzido em colunas de 60 cm de altura e 10 crr de largo e plantado com a variedade Katepwa de trigo vermelho duro de primavera. As dimensões da coluça asseguravam que o padrão de enraizamento do trigo não fora diminuído e se aproximava do encontrado em situação de campo normal. Tiraram-se diariamente amostras de água do fundo das colunas durante seis semanas e analisaram-se em azoto de nitrato por processos de rotina (Methods of Soil Analysis, vol. 2, American Society of Agronomy 1982).
Quadro 6
Azoto de nitrato cumulativo recuperado em dissolução durante um período experimental de 6 semanas em ce-
lunas de solo fertilizado com ureia revestida de sul
fonato (URS) ou ureia não revestida
Mistura de Nitrato em % de nitrato em disso
ureia URC dissolução lução derivado de
Kg N/h Ureia URC Solo
100 0 6.5 60.9 0.0 39.1
75 25 4.6 67.8 2.1 30.0
50 50 4.2 56.0 0.0 44.0
25 75 3.4 56.9 0.0 43.1
0 ' 100 2.5 0.0 7.9 92.1
200 0 7.2 37.3 0.0 62.7
150 50 5.4 44.3 1.9 53.8
100 100 4.6 59.1 2.2 38.7
50 150 4.9 38.5 0.8 60.7
0 200 4.5 0.0 1.8 98.2
0 nitrato do lençol de água derive
do do fertilizante de ureia não revestido variou entre 37
e 76 % do total de nitratos sem ter em conta o índice de azoto do fertilizante. A ureia revestida de sulfonato contribui geralmente com menos de 2 % do nitrato do lençol de água com um máximo de 8 %. a um índice de aplicação de 100 Kg N/ha. Uma importante fonte de hidratos encontrada no lençol de água provinha do solo, i. é, da minerali1zação do azoto orgânico do catabolismo microbiano da matéria orgânica do solo.
Estes dados indicam de modo claro o benefício da utilização da ureia revestida de sulfonato para minimizar os nitratos derivados dos fertilizantes no lençol de água. A ureia não-revestida contribui com quantidades substanciais de nitrato no lençol de água enquan to que a ureia revestida de sulfonato contribui com menos do que 2 % do total do conteúdo de nitrato do lençol de água, bom entre os padrões de ambiente aceitáveis de 10 mg de azoto de nitrato por litro estabelecido- pela U.S. Environmental Protection Agency.
Entenda-se ainda que, embora a invenção tenha sido especificamente descrita com referência a meios e realizações particulares, a descrição precedente refere-se a realizações de preferência. A invenção não se limita às particularidades descritas, mas entende-se a todas as'equivalentes, e várias alterações e modificações que possam ser feitas na invenção sem partir do seu espírito e âmbito.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - lã Processo para a preparação de fer tilizantes de libertação controlada, caracterizado por se incorporar:
    a) um agente intensificador de vegetação; e
    b) revestir-se pelo menos uma superfície do referido agente intensificador de vegetação com um polímero sulfonado dissolvido num sistema de solventes incluindo um líquido orgânico para formar um revestimento de libertação controlada no referido agente intensificador de vegetação.
    - 2ã Processo de acordo com a reivindi cação 1, caracterizado por o referido sistema de solventes incluir um co-solvente.
    - 3§ Processo de acordo com a reivindi cação 2, caracterizado por o co-solvente ser um co-solvente polar.
    - 4ã Processo de acordo com a reivindi cação 1, caracterizado por se incorporar adicionalmente:
    c) pelo menos uma segunda película de libertação controlada sobreposta à referida primeira película de libertação controlada.'
    - 5§ 50
    Processo de acordo com a reivindi cação 4, caracterizado por se incorporar uma mistura com pelo menos um segundo agente intensificador de vegetação.
    — 6 § —
    Processo de acordo com as reivindicações 1 a 5Z caracterizado por a referida primeira película de libertação controlada ser um revestimento que essencialmente encapsula completamente o referido agente de intensificação de vegetação.
    - 7§ Processo de acordo com a reivindi. cação 4, caracterizado por o referido polímero sulfonado ter um conteúdo de sulfonato de 4 a 200 meq por 100 gramas do referido polímero sulfonado.
    - 8s Processo de acordo com a reivindi cação 5, caracterizado por os referidos polímeros sulfona dos serem polímeros sulfonados neutralizados e por os referidos grupos sulfonato serem neutralizados com um membro seleccionado do grupo que consiste num ião complementar (counter ion) de amónio e um ião complementar (counte rion) de metal.
    - g§
    Processo de acordo oom a reivindi cação 8, caracterizado por o referido polímero sulfonado neutralizado ser formado a partir de um polímero elastomó rico.
    i * *
    Processo para o tratamento de culturas agrícolas caracterizado;
    por proporcionar-se pelo menos uma camada de um material de barreira que consiste numa primeira película de polímero sulfonado entre um agente intensificador de vegetação e a vegetação para controlar a exposição da referida vegetação ao referido agente intensificador de vegetação.
    - 112 Processo de acordo com a reivindi cação 10, caracterizado por a referida vegetação ser sementes .
    - 12 § -
    Processo de acordo com a reivindi cação 11, caracterizado por misturar-se o referido agente intensificador de vegetação encapsulado com as sementes referidas para formar uma mistura que inclui o referido agente de encapsulação de vegetação e as referidas sementes .
    - 132 Processo de acordo com a reivindi cação 12, caracterizado por se introduzir o referido agente intensificador de vegetação encapsulada e as referidas sementes, num único passo de agricultura, no solo.
    - 142 Processo de acordo com a reivindi cação 13, caracterizado por se introduzir no solo, o referido agente intensificador de vegetação encapsulada, para fornecer azoto a uma razão em excesso de 25 Kg/ha, enxofre ct uma, 373.33.0 crn ôjí cesso de 15 Kg/ha, e fósforo a uma razão em excesso de 30 Kg/ha sem queimar ou evitar uma subsequ ente emergência das referidas sementes.
    - 15§ Processo de acordo com a reivindicação ^12, caracterizado por se aplicar o referido agente intensificador de vegetação encapsulada ao solo a uma razão que é pelo menos 10 % menor que a razão de fertilizante determinada por um método de teste de solo padrão como necessário para as referidas sementes no solo referido.
    - 16ã Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por introduzir-se o agente de intensificação de vegetação encapsulada no solo antes de uma subsequente semeadura das referidas sementes.
    - 17 a -
    Processo de acordo com a reivindi cação 15, caracterizado por introduzir-se o referido agen te de intensificação de vegetação encapsulada no solo no ano 'anterior à semeadura das referidas sementes na primavera do ano séguinte.
    A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado nos Estados Unidos da América em 20 de Outubro de 1987, sob o número de série 110,264.
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