PT88064B - Processo de acabamento de pelaria, couro e substratos fibrosos analogos - Google Patents

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Description

MEMÓRIA DESCRITIVA ϋ presente invento refere-se a um processo pera o acabanejç to de pelaria, couro e substratos fibrosos análogos, apropriado em particular, mas não exclusivamente, para o enobrecimento da crosta de pele por meio da utilização de emulsões geradoras de p_e lículas de resinas sintéticas apropriadas, aplicadas de acordo com a técnica denominada de transferência.
processo do presente invento é, mais particularmente, do tipo que com.preende a aplicação em camada delgada de uma emulsão aquosa de poliuretano sobre uma fita de suporte constituída por papel dito destacável, a aplicação de um substrato, para enobrecer sobre a referida camada delgada húmida da referida emulsão com subsequente acoplamento por meio de pressão, a secagem e a separação do substrato enobrecido da referida fita com recuperação desta fita.
N'o domínio do acabamento de pelaria, e, em particular, do enobrecimento da crosta de pele, fcram sugeridos até agora diversos tratamentos por meio de agentes enobrecedores aquosos, em par ticular por meio de emulsões aquosas de poliuretano, com o objectivo principal de eliminar, ou pelo menos, diminuir o grave proble. na da poluição ambiental provocada pelos dissolventes orgânicos que são sempre utilizados para tornar manipuláveis os referidos agentes enobrecedores.
As experiências efectuadas permitiram verificar que para se obter um produto de qualidade, quer dizer, com características estéticas e de resistência mecânica comparáveis, e, pelo menos, análogas às de uma pelaria com flor completa, a espessura da pel_í cuia enobrecedora tinha de ser preferivelmente inferior a 0,1 mm. Com espessuras maiores, e, em particular, para espessuras da ordem de 0,2 - 0,4 mm, como as que são normalmente realizadas na técnica conhecida, obtém-se um aspecto, tacto e consistência de matéria piás tica.
A obtenção de películas enobrecedoras de espessura tão dimi nuta, como a indicada acima, fez surgir grandes problemas técnicos no que diz respeito à aplicação da emulsão de poliuretano sobre a fita de papel destacável, ao acoplamento da crosta de pele a eno67 992
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brecer a à técnica e tempos de secagem, sobretudo quando o procss so de enobrecimento é realizado em contínuo.
De facto, nas diversas tentativas para põr em prática processos de enobrecimento do tipo considerado, observou-se quase sempre que o produto final apresentava uma descontinuidade considerável e inaceitável na camada enobrecedora, descontinuidade que, frequentemente, apresentava a natureza de fendas ou rachas na sua superfície. 0 produto final, quando era obtido nestas ten tativas de enobrecimento da crosta de pele com emulsões aquosas de poliuretano, apresentava também quase constantemente fraca resistência ao flexómetro.
A estes diversos inconvenientes tem de acrescentar-se um outro não desprezável constituído pela escassa potencialidade das instalações realizadas pela aplicação dos processos de enobrecimento. De facto, nas instalações actuais não é possível manter velocidades de avanço da fita de papel destacável superiores a 3-4 m aproximadamente por minuto e a esta velocidade está obviamente comprometida a produtividade horária de toda a instalação. As tentativas feitas para melhorar a produtividade por meio do aume_n to da velocidade de avanço da fita de papel destacável, conduziram sempre a resultados não satisfatórios em comparação com os já pouco agradáveis dos processos a baixa velocidade. Observou-se, de facto, um aumento considerável das crateras e fendas na cama da superficial do revestimento enobrecedor.
Todos estes inconvenientes são devidos fundamentalmente ao facto de sobre a camada delgada de emulsão aquosa de poliuretano, aplicada sobre a fita de papel destacável, se formar rapidamente uma pele consistente que constitui, infelizmente, uma barreira eficaz à eliminação da água daquela emulsão na forma de vapor, quando a fita de papel destacável atravessa os fornos de secagem. 0 vapor que se forma consegue, todavia, transpor aquele obstáculo, causando, em muitos casos, as fendas e crateras mencionadas mais acima. Naturalmente, este fenómeno é tanto mais visível quanto maior é a velocidade de evaporação da água da camada de emulsão de poliuretano utilizada. Em consequência baixas velocidades de avanço da fita de papel destacável, através dos fornos
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|(D |ω de secagem com apreciável comprimento, nos quais a secagem pcssa ser feita em condições de temperatura suaves, deveriam prooorcic. nar uma melhoria das características do produto enobrecido obtido. mas as tentativas feitas neste sentido conduziram, por um 1 do, à obtenção de produtos com características estáticas ainda n cativas, e implicaram, por outro lado, instalações com dimensões importantes, em particular no que diz respeito aos fornos de saca Q S ΓΠ · problema que está na base do presente invento é proporcionar um processo para o acabamento de pelaria, couro e substratos fibrosos análogos, e, em particular, para o enobrecimento da crosta de pele, utilizando emulsões aquosas de poliuretano, como agentes enobrecedores e semelhantes de maneira a ser possível obter produtos análogos e comparáveis com pelaria com flor comple. ta, com grande produtividade horária, eliminando todos os inconv_e nientes mencionados acima com referência à técnica conhecida.
Este problema é resolvido, de acordo com o invento, por um processo do tipo considerado, que é caracterizado pelo facto de o poliuretano da referida emulsão aquosa de poliuretano ser obtido a partir de um pré-polímero isociãnico que tem um peso molecular médio de valor compreendido entre 1500 e 3200.
Vantajosamente e de acordo com uma característica do presente invento, o pré-polímero isociSnico é obtido a partir de um monómero diisocianico que tem a fórmula ONC-R'-NCO na qual R 1 é escolhido no grupo que compreende hexametil e no, isofurona, metil_e nodiciclo-hexilo, de um monómero poliéter escolhido no grupo que compreende
H (0 - CH - CH,<h_CH z n
H - ( 0-CHo-CH_4=_0H z z n
H( Q-CH -CH -CH -CH z z z z n em que n está compreendido entre 10 e 80 e a partir de um monómero glicólico que contém pelo menos um grupo polar ácido, preferivelmente um grupo carboxílico que tem a fórmula
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em que π e m estão compreendidos entre 1 e 2 e p está compreendi, do entre 0 e 1.
Preferivelmente, quando o poliéter é um polipropileno-glicol com a fórmula
CH_
I 3
H-(- O-CH-CH^OH
Ti varia entre 16 e 46, em particular entre 27 e 40.
Quando o poliéter é um polietileno-glicol com a fórmula H/O-CFL-CH 4z_0H, ti está compreendido entre 25 e 80, mais preferiZ Zn velmente entre 40 e 65.
Quando o poliéter é um polibutileno-glicol com a fórmula HOCH„-CH -CH„-CH^OH, Ti está compreendido entre 12 e 42, mais
2 2 2 n preferivelmente entre 22 e 35.
A presença de glicol com grupos polares ácidos, em particjj lar e preferivelmente de glicol carboxílico, no pre-polímero isociânico, é necessária para conferir estabilidade à emulsão aquosa que se pretende produzir.
A quantidade deste glicol carboxílico utilizada com o refe rido objectivo está compreendida entre 3,0 e 15% em peso com base no peso de poliéter, preferivelmente entre 5% e 10% em peso.
Para obter diversas rigidezes 6 possível adicionar de 5% a 30/j (;□ em peso com base nos poliéteres) de pol i és te r — diol escolhido entre os que têm as fórmulas
Η ζΓ°-^Η2)λ-0-00-(0Η2)4-00-_7_0Η com n compreendido entre e 15
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H £O-CH-CH -0-C0-(CH2)4-C0-J7-0H com m compreendido entre
cn, B e 16
H /-0-(CHo),-0-C0-(CH-).,-C0- Z o Z 4 — p com p compreendido entre 6 e 14
De acordo com o presente invento a emulsão aquosa de poliuretano apropriada ê obtida a partir do pré-polímero isociânico, adicionando lentamente o referido pré-polímero a uma solução aquo sa que contém uma amina terciária, não reagente com os grupos is.o ciânicos, escolhida entre as aminas que têm a fórmula
T rietilamina com n compreendido entre 1 e 2 e m e m' compreendidos entre 0 e 1
A quantidade de amina terciária a dissolver em água depende da quantidade de glicol carboxílico contido no pré-polímero isociâ. nico. A proporção molar entre o glicol carboxílico contido no pré -polímera a emulsionar e a amina pode ser a seguinte moles de amina terciária ----------------------------------------------- = x f moles de glicol carboxílico com x compreendido entre 0,7 e 2,0 preferivelmente entre 1,0 e 1,7
A água poderá conter, mas não necessariamente, pequenas quantidades (0,3 - 1,5/ em peso em relação à água) de emulsionantes não ionogénicos para tornar a emulsão mais estável.
tipo de emulsionante usado não é específico e não influejn cia as características de aplicação da emulsão final em fase de aplicação, sempre que a quantidade utilizada não exceda muito as percentagens aconselhadas.
pré-polímero é adicionado à solução sob agitação vigorosa. A temperatura da água deve estar compreendida entre 10 e 2090, enquanto que a do pré-polímero deve estar compreendida entre 40 e 705C.
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-7Α viscosidade da solução obtida depende do tipo de arnica utilizada, e não da percentagem de glicol carboxílico no pré-polí_ mero, e é reoulável, variando estes dois valores entre os limites reivindicados.
Depois de obtida a emulsão do pré-polímero, deve prcceder-se ao seu alongamento a dicio nando-1he quantidades equimoleculares- aos grupos DCG do pré-polímero, de diamina alifática com as fórmulas:
CHL CH
I -> I
com n variável de 0 a 6
2,2,4-trimetil-hexametilenodiamina
2,4,4-trimetil-hexametilenodiamina isofurondiamina ou outras aminas análogas.
pré-pclímero isoci&nico reage com a diamina para formar o poliuretano final.
As concentrações de poliuretano na emulsão final podem variar desde 25,2 gm peso até 50/ em peso.
Passados alguns minutos, após a adição da diamina, a reacção de alongamento está terminada e o poliuretano assim obtido tem um peso molecular elevado e apropriado para a utilização reivindi^ cada.
Utilizando uma emulsão poliuretânica aquosa do presente iri vento, verificou-se surpreendentemente que sobre a camada delgada
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da mesma, aplicada sobre o papel destacável, se formava uma pele que deixava transpirar o vapor de água, formado no interior da mesma camada, quando havia aplicação de calor. Esta caracteristica particular surpreendente permitiu que não se formassem crate ras e fendas na referida camada, e isto também guando por meie de uma produtividade horária aumentada, aumentava significativamente o nível térmico da fase de secagem da referida camada, mantendo constantes as dimensões do secador.
Esta característica notável e vantajosa era depois ainda melhorada quando o poliuretano de acordo com o invento ficava emul sionado num azeétropo água/glicol-éter, no qual o glicol-éter estava presente em 5 a 13/ em peso com base no peso de água utiliza, da, que permitia uma evaporação mais graduai da água também a te_m peraturas de secagem mais elevadas.
Esses solventes podem ser escolhidos entre os propileno-glicol monometil éter e dipropileno-glicol monometil éter e também entre os éteres de glicol etilénico indicados no quadro abaixo
QUADRE
Glicol éter PM EM EE E3 DPM
Ponto de ebulição em 90 a 760 mm Hg 120,1 124,6 135,5 171,1 188,3
Velocidade de evaporação, éter dietílico=l 25 35 40 160 530
Ponto de inflamação SC, recipiente aberto 38 49 49 74 85
Peso específico 25/25 °C 0,919 0,963 0,928 0,900 0,951
PM = Prepileno-glico1 éter monometílico
EM = Etileno-glicol éter monometílico
EE = Etileno-glicol éter monoetílico
EB = Etileno-glicol éter monobutílico
DPM = Dipropileno-glicol éter monometílico
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-9hs temperaturas às quais se tornou possível efectuar a secagem da camada delgada (C,05-0,1 mm) de emulsão aquosa de poliuretano de acordo com o presente invento, permitiram velocidades de avanço da fita de papel destacável de 8-10 m por minuto, sem que no produto enobrecido se verificasse qualquer dos inconvenientes mencionados com referência à técnica conhecida.
Outras características e vantagens vão tornar-se evidentes cciti a descrição que se segue de alguns exemplos de preparação de emulsões aquosas de poliuretano de acordo com o presente invento e de um processo baseado na utilização dessas emulsões. No desenho anexo está representada esquematicamente, de maneira não limi. tativa, uma instalação para a aplicação do processo do presente invento.
EXEMPLO 1
Poliéster (A) = polibutileno-glicol adipato h£“ o-(ch2)4o-co-(ch24-4-coJ4_oh com peso molecular médio - 2032 (n = 10,07) „
ÍH3
Poliéter (3) = polipropileno glicol H2^~0-CH-CH2_7^0H com peso molecular médio = 1960 (n = 33,5)
Num reactor com a capacidade de 2000 litros, previamente to_r nado inerte com azoto anidro, dispersam-se, a 70-8030, 75 kg de ácido dimetilolpropiónico (558,8 moles) em 100 kg de acetato de cellosolve (Acetato de etileno-glicol), em seguida adicionam-se 200 kg de Poliéster (A), fundido a 7030, e 800 kg de Poliéter (3) líquido (correspondente a 98,4 moles de (A) g 408,2 moles de (θ)).
Aquece-se toda a mistura até à temperatura de 7590 com agitação vigorosa e mantendo o ambiente inerte por meio de um fluxo de azoto anidro de 0,3 Nm^/h e regulando o aquecimento de maneira a manter uma temperatura de 759 + 390.
Adicionam-se 558,2 kg de 4,4'-diisocianodiciclo-hexilme ta no (2130 moles) e a temperatura diminui para cerca de 6590 , adicionajn do-se pouco depois 0,3 kg de dilaurato de dibutilestanho e deixa-se subir a temperatura até se fazer todo o desenvolvimento exoté^ mico da reacção, só se intervindo com arrefecimento quando a temperatura excede 11090.
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-10Mantém-se a temperatura compreendida entre os 100 e os 11020 durante 3 horas, adicionando de meia em meia hora 0,3 kg de dilaurato de dibutilestanho até se atingir um consumo total de 1,5 kg deste catalisador.
Arrefece-se lentamente (durante cerca de 4 horas) até se chegar à temperatura de 55 - 609C e titulam-se os grupos isociSn_i cos. Encontra-se um valor de NCO de 5,34% (contra um valor teórico de 5,47,.'□) e um peso molecular entre 1500 e 1650; a quantidade calculada de solução de hidrato de hidrazina a 24N necessária para um alongamento correcto é igual a 216,6 kg.
Num reactor com a capacidade de 5000 litros, equipado com agitador de hélice dupla para agitação forte, preparam-se 2223 kg de água desionizada, 17 kg de emulsionante (oxietilenato de nonilfenol com 10 moles de óxido de etileno), 67,7 kg de trietilamina.
A esta solução aquosa adiciona-se a solução de pré-polímero isociânico a 55-6090.
A adição é feita mantendo sob agitação forte a solução aquosa e procurando que não exceda os 3090.
Depois da adição de toda a solução de pré-polímero, juntam-se 216,6 kg de solução aquosa a 24;( de hidrato de hidrazina.
A temperatura da emulsão assim formada sobe 8-1090.
Mantém-se em agitação durante cerca de 30 minutos e a emulsão assim preparada está pronta para ser utilizada.
EXEMPLO 2
Num aparelho igual e nas mesmas condições descritas no exemplo 1, preparou-se um pré-polímero misturando 1039 kg de polibutil_e no-glicol ( 0-( CH^ ) com n = 26,13) com peso molecular médio de 1900, 144 kg de N-metilpirrolidona e 78,2 kg de ácido dime tilolpropiónico.
Eleva-se a temperatura até 709C, e, em seguida, adicionam-se 380,4 kg de diisocianato de isofurona e 0,36 kg de dilaurato de dibutilestanho.
Deixa-se desenvolver a reacção exotérmica e procede-se exac tamente como no exemplo 1.
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-11Titulam-ss os grupos isociâniccs e obtém-se um valor de NCO = 2,77/ (contra una percentagem teórica de 2,86;/ e um peso molecular entre 2580 g 27CC. Calcula-se o hidrato de hidrazina estepuiométrico = 110,7 kg.
Prepara-se a solução aquosa ccmo no exemplo 1, dissolvendo em 2033 kg de água, 20 kg de emulsionante (oxietilenatc de nonil·fenol com 10 moles de óxido de etileno) e 60 kg de dimetiletanolami na.
Zfectua-se a adição da solução de pré-polímero à solução aquosa conforme descrito no exemplo 1, e, em seguida, adicionam-se 110,7 kg de solução a 24/ de hidrato de hidrazina. Obtém-se assim uma emulsão de poliuretano com um conteúdo de sólidos de aproximadamente 38/3 e um pH de cerca de 9.
Esta emulsão contém o poliuretano já formado e está pronta para ser utilizada num processo de enobrecimento de pelaria.
EXEMPLO 3
Num aparelho igual e nas mesmas condições descritas no exe_m olo 1, prepara-se um pré-polímero misturando 678,4 kg de poliproCH_,
I 3 pileno-gl icol ( H/-O-CH-CH^,^—0H com n = 33,4) com um peso molecular médio de 1953, com 120,6 kg de N-metilpirrolidona, com 22,2 kg de copolímero de blocos polietileno-glicol/polipropileno-glicol (com um peso molecular médio = 2000, / molar de óxido de etileno = 10/) e com 49,9 kg de ácido dimetilolpropiónico.
Aquece-se até 7090, e, em seguida, adiciona-se uma primeira porção de 114,7 kg de 4,4'-diisocianodicic1 o-hexilmeta no e 0,13 kg de dilaurato de dibutilestanho. Deixa-se desenvolver a reacção exotérmica, e, quando esta eleva a temperatura a cerca de 3590, a temperatura começa a diminuir. Adiciona-se então a segujn da porção de diciclo-hexilmetanodiisocianato, 229,4 kg, e 0,13 kg de dilaurato de dibutilestanho.
Deixando desenvolver-se a reacção exotérmica, a temperatura chega a cerca de 1109C.
De meia em meia hora adicionam-se porções de 0,13 kg de d_i
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laurato de dibutilestanho fino até se atingir uma quantidade total de 0,65 kg de catalisador. Em seguida deixa-se arrefecer, du. cante cerca de 5 horas, até uma temperatura de 602C g o pré-polímero está pronto para ser emulsionado (CCO = 3,31,. - P.M.: 2200-2350).
Prepara-se de acordo com o exemplo 1 a solução aquosa cem 1842 kg de água desmineralizada, 15,8 kg de emulsionante, 62,0 kg de dimetiletanola mi na.
Emulsiona-se o pré-polímero na referida solução aquosa, e, em seguida, adicionam-se 98,0 kg de hidrato de hidrazina aquosa 24/.
A emulsão assim preparada tem 35/ de matéria seca e um pH entre 9 e 10.
Com referência ao desenho, uma fita 1 de papel destacável, desenrolada de uma bobina 2, é previamente tratada numa estação de pré-acabamento 3 com uma solução de um agente protector e sepa rador convencional, e, em seguida, seca num forno 4 aquecido, por exemplo, a gás. A saída desse forno 4, aplica-se sobre a fita de papel destacável uma camada delgada com 0,05 - 0,1 mm da emulsão aquosa de poliuretano do exemplo 3. Esta aplicação efectua-se preferivelmente numa estação 5 por meio da raspadeira 6, com a qual se podem regular e controlar as pequenas espessuras desejadas para a referida camada. A saída da estação 5, a fita de papel destacável é seca através de um forno 7, que funciona a gás, por exemplo, no qual a temperatura é controlada em volta de valores de 703C-909C. A saída deste forno 7, sobre a primeira camada seca de poliuretano, aplica-se uma segunda camada da mesma emulsão aquosa de poliuretano. Esta aplicação efectua-se numa câmara 8, na qual se aplica uma técnica de aspersão com pistola e bomba de alimentação de tipo Airless.
A saída da câmara 8, sobre a camada de emulsão aquosa de poliuretano (que constitui essencial mente um colante) aplica-se e comprime-se uma crosta de pele 9 para ser enobrecida. A pressão é aplicada por meio de um par de rolos compressores 10, 11, de pressão regulável, tendo intercalado um papel de protecção 12.
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-13Uma vez realizada a aplicação com pressão da crosta de pele, a fi ta de papel destacável passa por um último forno 13, no qual se faz a secagem final, sendo o referido forno aquecido a uma temperatura controlável no intervalo de 709C a 9C9C. q saída deste forno 13, a crosta de pele enobrecida é recuperada ao ser separada da fita subjacente de papel destacável, a qual, por sua vez, é novamente enrolada na bobina 14 apropriada.
Nos controlos rigorosos efectuados à saída do forno de secagem da primeira camada de poliuretano e sobre o produto final enobrecido, não foi observada a presença de crateras ou fendas ou outros indícios de descontinuidade do revestimento análogos. 4 crosta enobrecida tinha um acabamento perfeito e a espessura da pje lícula de poliuretano estava compreendida entre C,u3 e 0,1 mm.
Apreciadas por técnicos curtidores, as crostas enobrecidas com o processo do presente invento foram consideradas comparáveis e muito semelhantes, se não mesmo confundíveis com pelaria com flor completa.
Convém observar que os referidos resultados surpreendentes foram obtidos com uma velocidade de avanço da fita 1 da ordem de ó m por minuto.
Convém notar também que o comprimento total da instalação montada para a aplicação do processo do presente invento era de 50 m, com um comprimento total de fornos de enxugo e secagem de 2 3 m.
Na mesma instalação descrita acima de maneira sumária, e com as mesmas fases de operação, é utilizada a emulsão aquosa de poliuretano do exemplo 2, para o enobrecimento de crostas de pele com a obtenção dos mesmos resultados, quer do ponto de vista qualitativo do produto enobrecido quer do ponto de vista técnico.
A emulsão aquosa de poliuretano do exemplo 2 foi adicionada com um éter glicólico, numa quantidade compreendida entre 7/ e 13,o em peso, com base no peso de água, obtendo-se es s enci al men te uma emulsão azeotrópica do mesmo poliuretano.
Utilizando a mesma instalação descrita acima de maneira es quemática, o processo do presente invento pode ser aplicado aumen
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Ξ 01971 7/8Ξ N-T'u'/mt/ /3159
tando a temperatura de trabalho dos diversos fornos para valores de 9090 - 1203C, desde que a velocidade de avanço da fita de papel destacável possa ser aumentada para 8 m por minuto.
produção horária consequentemente aumentada de crosta enobrecida não originou a presença de qualquer defeito do tipo dos mencionados com referência à técnica conhecida.
Obtiveram-se resultados óptimos análogos quando o peso molecular do pré-polímero variou desde 1500 até 3200.
Da reacção entre um poliéter com a fórmula:
H-/~0-0H-CH2_7_OH na qual Ti = 33,7
CH^ um poliéster diol com a fórmula
H-Λ0-(CH ) -D-CO-(CH ) -C0_/_-0H na qual m = 10,2 um carboxilato diol que tem a fórmula
CFL·
I 9
HO-CH -CH-CH„-0H 2 I Z
CGOH um diisocianato, como 4,4'-diisocianodiciclo-hexilmetano
-NCO nas condições e proporções percentuais descritas no exemplo 1, obtém-se um pré-polímero isociênico que, emulsionado nas condições descritas no exemplo 1 e alongado até ao peso molecular máximo que seja possível atingir, conduz à obtenção de uma emulsão de poliurje tano que, aplicada conforme mencionado nas descrições precedentes e utilizando a instalação descrita acima de maneira esquemática e tirando proveito da adição de 10% em peso baseado na água de glicol éter, resultou a possibilidade de aumentar a temperatura dos fornos de secagem para 130-1359C, aumentando a produtividade com um aumento de 10 m/minuto da velocidade da fita, sem que daí resultasse o aparecimento de fendas ou crateras superficiais.
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Ε Cl 9717/ΒΞ N-T'j/rrt/ / 315 9
ros tas de pele tratadas de acordo com o crocesso do presente invento, c a s inteiramente z e s de comparáveis cora pelaria com flnr conplata, ber diversos modelos dos vários grãos da pele:
capaflor caprina, palmellati, golpeada, de fa n t rostas de pele enobrecid com o processo do presente invento ap
ΓΞ cia invulgar diz respeito a resistência notável resistência à abrasão, flexão, cuer a se assim como ροseguramente utilizadas para a produção de artigos de pelaria e malas, calçado clássico, sapatos desportivos, etc.. A película delgada de enobrecimento (0,05-C,l mm) permite uma descarnação das crostas de maneira análoga à peles com flor completa. Em consequência disto, le enobrecida cora o processo do presente invento descarnação das as crostas de p_e têm um grande va. lor comercial, embora sejam um subproduto dos curtumes.
Não é de somenos o aspecto ecológico fu ndamen tal me r.te satisfatório do emprego de emulsões de poliuretano em água.

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 - Processo de acabamento de pelaria, couro e substratos fibrosos análogos e de enobrecimento da crosta de pele, do tipo que compreende a aplicação em camada delgada de una emulsão aquosa de poliuretano sobre uma fita de suporte de papel destacável a aplicação de um substrato, para acabar ou enobrecer, sobre a rsfe rida camada delgada húmida da referida emulsão com subsequente acoplamento por meio de pressão, caracterizado por o poliuretano da referida emulsão aquosa de poliuretano ser obtido a partir de um pré-polímero isociânico que tem peso molecular médio de valor compreendido entre 1.500 e 3.200.
  2. 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o pré-polímero isociânico ser obtido a partir de um monóins ro diisociânicc que tem a fórmula ONC-R'-NCO, em que R' é escolh_i do no grupo que compreende hexametileno, isofurcna, me tilenodici- clo-hexilo, de um monómero poliéter escolhido no grupo que compreende:
    CH.
    I J η/.ο-οη-οη2>_οη
    H-( O-CHg-CHg^OH
    HÍ-0- CH2-CH2-CH2- CH2f_ OH em que n está compreendido entre 10 e 80 e de um monómero glicólj, co que contém pelo menos um grupo polar ácido, preferivelmente um grupo carboxílico que tem a fórmula
    COOH
    I
    H0-(CH2)n-C-(CH2)m-0H (CHJ
    I p
    CH, na qual nem estão compreendidos entre 1 e 2 e p está compreend_i do entre 0 e 1.
    67 992
    ZG19717/
  3. 3E'J-TV/mt/ /3159
    -17a reivindicação 2, caracterizapolipropileno-glicol cor a f6rna qual ή está compreendido entre e 4 0.
    16 e 46, preferivelmente entre do
  4. 4 - Processo de acordo com por o referido poliéter ser um a reivindicação 2, polietileno-glicol caracterizacom a fórmula
    H-(-O-CH?-CH2-)-_OH na qual ή está compreendido entre 25 rivelmente entre 40 e 65.
    e 80, prefecaracteriza
  5. 5 - Processo de acordo com a reivindicação 2, do por o referido poliéter ser polibutileno-glicol que tem a fórmula hK-och2ch2ch2ch2->-dh em que n está compreendido entre 12 e 42, preferivelmente entre 22 e 35.
  6. 6 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o referido mo nómero glicólico com pelo menos um grupo polar ácido ser utilizado numa quantidade compreendida entre 3% e 15,= em peso em relação ao peso de poliéter.
  7. 7 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as concentrações de poliuretano na referida emulsão aquosa estarem compreendidas entre 25% e 50% em peso.
  8. 8 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a referida emulsão aquosa ser adicionada uma quantidade de glicol-éter de 5/= a 15,% em peso em relação ao peso da água com obtenção de um azeótropo água/glicol-éter.
  9. 9 - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a referida camada delgada estar compreendida entre 0,05 e 0,1 mm.
  10. 10 - Processo de acordo com a reivindicação 1 e de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 9, caracterizado por a referida fita de papel des tacável s er feita avançar com uma velocidade compreendida entre 4 e 10 m por minuto.
PT88064A 1987-07-22 1988-07-21 Processo de acabamento de pelaria, couro e substratos fibrosos analogos PT88064B (pt)

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