PT880569E - Composicoes para tratamento de solos seu processo de preparacao e sua utilizacao - Google Patents

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Alain Laudet
Etienne Van Tichelen
Daniel Antoine Angel Puiatti
Lucien Marie Louis Jo Destexhe
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Lhoist Rech & Dev Sa
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Description

?-B.$So56^ 84 409
EP 0 880 569 / PT
DESCRICÀO “Composições para tratamento de solos, seu processo de preparação e sua utilização” A presente invenção refere-se a uma composição de tratamento e de estabilização de solos, em particular de solos húmidos, compreendendo, sob a forma de um pó, cujas partículas são de uma granulometria inferior a 2 mm, cal viva e/ou ligantes hidráulicos à base de cálcio, ao processo de preparação dessa composição e à sua utilização.
i J É conhecido o tratamento dos solos, em particular dos solos húmidos, para secá-los e estabilizá-los, principalmente quando esses solos são destinados a servir de base para grandes trabalhos, como a construção de calçadas, de áreas de estacionamento, etc. Com essa finalidade, mistura-se ao solo um ligante hidráulico em pó ou cal viva em pó. Esses tratamentos compreendem uma transferência de cal viva ou do ligante hidráulico em pó do reservatório de armazenagem para um veículo de espalhamento, um espalhamento do pó sobre o solo a ser tratado, e uma malaxagem, por exemplo, por meio de um arado, do pó no solo a ser tratado. Para atingir as condições de transferência apropriadas, é preciso que o pó utilizado seja bem fluido, isto é, que ele apresente uma granulometria adaptada para escoar livremente nas condutas onde a transferência se faz correntemente por via pneumática. Por outro lado, é apropriado dispor-se de uma cal viva ou de um ligante que tenha uma granulometria suficientemente fina para se obter uma dispersão tão uniforme quanto possível no solo a ser tratado, e uma boa reactividade. Habitualmente, preconiza-se, por exemplo, para as bases de calçadas, unja granulometria da cal viva que não ultrapasse 2 mm (ver norma francesa NFP-98-101).
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O uso desses pós para o tratamento de solos apresenta, contudo, um certo número de inconvenientes, cujo principal consiste na emissão da poeira de cal e/ou de ligantes hidráulicos durante o tratamento descrito acima, tanto durante o espalhamento, quanto durante a aragem. Em presença de vento, pode por vezes observar-se um transporte eólico do produto de tratamento a mais de 20 a 30 metros do domínio do canteiro. Quando essa poeira se deposita sobre suportes húmidos ou sobre qualquer corpo vivo não protegido, resulta daí uma elevação brutal do pH (em particular no caso da cal) ou uma aderência do produto sobre esses suportes após uma presa hidráulica. As emissões de pó pré-citadas podem, portanto, ser agressivas sobre o meio ambiente (corrosões, danos nas culturas próximas,...) e ter por efeito traços visíveis e tenazes sobre as superfícies que elas abrangem, o que é muito mal entendido, por exemplo em meios urbanos (ver, por exemplo, M. SCHAEFFNER e J.-C. VALEUX, “Emissions de poussiéres de chaux et/ou de liants hydrauliques sur les chantiers de traitement de sois et de retraitement de chaussés, réalité et remèdes”, Bulletin de liaison
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des laboratoires des Ponts et Chaussées, 198, Julho-Agosto, 1995).
Conhecem-se processos de estabilização de solos de trabalhos de aterro ou de bases rodoviárias, compreendendo um espalhamento de um leite de cal sobre o solo a ser tratado. Esse tipo de tratamento é aplicável unicamente no caso de solos secos, por exemplo em regiões muito ensolaradas. Ele não é aplicável no caso de solos de medianamente a muito húmidos.
Conhece-se, por outro lado, um produto de estabilização de solo para obras de engenharia civil, compreendendo cal apagada, gesso anidro ou hidratado, e água ou uma solução aquosa, contendo um agente anti-poeira (ver Derwent abstract de JP-5222366: número de acesso 93-309364). Esse produto faz uso de água ou de uma solução aquosa e, como para o leite de cal, não é, portanto, absolutamente apropriado ao tratamento e à estabilização de solos medianamente muito húmidos, como no caso da presente invenção.
Conhece-se também um tratamento de superfície de pó de cal viva, no qual se revestem as partículas de cal viva de um composto orgânico, de preferência em solução num solvente orgânico. Uma vez que as suas partículas são totalmente revestidas, o pó de cal viva apresenta uma resistência à humidade nitidamente aumentada a uma fluidez aumentada, o que melhora as condições de transporte e de armazenagem (ver Japio abstract de JP-58180225). Todavia, quando é necessário empregar o pó, é preciso previamente restaurar a sua reactividade intrínseca, aquecendo-o, durante 10 minutos, a aproximadamente 400°C. Isto não permite manifestamente considerar a sua aplicação para a finalidade da presente invenção. A presente invenção tem por finalidade desenvolver uma composição de tratamento e de estabilização de solos que responde às exigências de normas éticas, superando os inconvenientes mencionados acima, assim como um processo de preparação dessa composição e seu uso.
Resolvem-se esses problemas através de uma composição, tal como se indica no começo, compreendendo, além disso, um aditivo fluido não aquoso que apresenta um poder de aglomeração das partículas mais finas da composição. Vantajosamente, a composição apresenta uma distribuição granulométrica na qual as partículas inferiores a 32 pm representam menos de 30% da composição total, vantajosamente menos de 20% desta, de preferência menos de 10% desta. De preferência também, a composição apresenta uma distribuição granulométrica na qual as partículas superiores a 1 mm representam menos de 20% da composição total, vantajosamente menos de 10% e, de preferência, menos de 1%
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desta.
Por cal viva deve entender-se, de acordo com a invenção, a cal obtida por cozimento de materiais*calcários. Uma cal viva contém essencialmente óxido de cálcio, por vezes um baixo teor de óxido de magnésio.
Por ligante hidráulico à base de cálcio deve entender-se cimentos, por exemplo cimento Portland, misturas de escória de altofomo, cinzas ou pozolanas naturais e cal, assim como eventualmente gesso, cinzas sulfocálcicas, etc. A cal viva e ligantes hidráulicos rodoviários habitualmente utilizados apresentam, em geral, rnais de 50%, às vezes mesmo mais de 60% de partículas inferiores a 32 pm. A ) aplicação à composição em pó de um aditivo não aquoso, tal como de acordo com a invenção, reduz a metade, em certos casos em mais de 10 vezes, por vezes mais de 30 vezes, essa fracção de partículas inferiores a 32 μηι, conservando aproximadamente as mesmas proporções as fracções granulométricas superiores. Resulta daí uma nítida redução da emissão de poeira, sem influência desvantajosa sobre a capacidade de escoamento do produto e sua reactividade.
De acordo com uma concretização vantajosa da invenção, esse aditivo é hidrófobo e perde seu poder de aglomeração, quando de uma hidratação de pelo menos uma parte da cal viva ou do ligante hidráulico. Por conseguinte, em presença da humidade do solo a ser tratado e estabilizado, as partículas mais finas são libertadas e bem distribuídas no solo, uma vez que não estão mais em estado de serem dispersas, por exemplo por um vento lateral. Pode-se conseguir assim um produto tão eficaz e de acção tão uniforme no solo quanto os produtos conhecidos, actualmente empregados, à base exclusivamente de cal viva ou de ligante hidráulico, sem os inconvenientes já mencionados destes.
De acordo com uma forma particular da invenção, esse aditivo é evaporável pelo menos parcialmente a uma temperatura de reacção entre a cal viva ou o ligante hidráulico e a água. Assim como é conhecido, a cal viva apresenta uma reacção exotérmica com a água e os ligantes hidráulicos realizam uma reacção em presença de água que também é exotérmica. Após mistura da composição, de acordo com a invenção, com um solo, a humidade deste reage com a cal viva ou o ligante hidráulico, libertando calor. Esse calor pode auxiliar à evaporação ao ar livre do aditivo fluido não aquoso, que liberta então as partículas mais finas, temporariamente aglomeradas por ele no produto armazenado. O aditivo, de acordo com a invenção, é de preferência um composto escolhido entre o
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grupo que compreende óleos minerais e poliolefmas, e suas misturas. Como óleo mineral, a composição, de acordo com a invenção, pode compreender um óleo mineral branco, que de preferência é desprovido ou quase desprovido de fracção aromática e de compostos polinucleares.^
Formas de realização de composições, de acordo com a invenção, são indicadas em particular nas reivindicações 1 a 17. A invenção tem igualmente por finalidade um processo de preparação de uma composição de tratamento e de estabilização de solos.
De acordo com uma concretização da invenção, este processo pode compreender uma moagem de cal viva ou de ligante hidráulico á base de cálcio num fino pó, uma adição fluida ao pó e uma malaxagem da composição obtida. Durante essa malaxagem, ocorre, por intermédio do aditivo fluido não aquoso, uma aglomeração temporária das partículas mais finas da composição, aglomeração essa que vai de preferência desaparecer após o espalhamento, nomeadamente por uma hidratação da cal ou do ligante que dá origem a uma perda do poder de aglomeração do aditivo, de acordo com a invenção.
Conforme o outro modo de realização da invenção, o processo pode compreender uma adição do aditivo fluido à cal viva ou do ligante hidráulico num pó, durante ou após essa adição, com malaxagem simultânea. Esse processo apresenta a vantagem de uma moagem e malaxagem numa só etapa.
Se, à temperatura ambiente, o aditivo fluido for um pouco viscoso demais, pode-se prever um aquecimento deste previamente à sua adição. Pode-se considerar que a viscosidade cinemática do aditivo fluido no momento da sua adição não deve, de preferência, ultrapassar 20 centipoise e mesmo, de preferência, 15 centipoise. Por exemplo, pode ser considerada uma adição a 40°C. A invenção refere-se igualmente a uma utilização de uma composição, tal como descrita acima, para sua utilização no tratamento e na estabilização de solos, em particular de solos de medianamente a muito húmidos, por exemplo solos húmidos argilosos, com lama ou gredoso. Far-se-á uso dessas composições por exemplo para a realização de entulhos, de bases para trabalhos rodoviários ou áreas de estacionamento, a retirada de velhos calçetamentos, a formação de plataformas industriais, a criação de um serviço de conservação e de limpeza de vias e lugares públicos de loteamento em zona urbana ou agrícola. 5 84 409
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Outros detalhes e particularidades da invenção sobressairão da descrição dada a seguir, de exemplos de realização não limitativos.
Exemplo 1 10 g de óleo mineral branco foram pulverizados em 1 kg de cal viva de uso rodoviário. A mistura foi em seguida malaxada, durante 10 minutos num misturador com tigela de laboratório (misturador Hobart). O óleo mineral branco é uma mistura de alcanos e de cicloalcanos de concorrência respectivamente de 68 e 32% com um teor em aromáticos inferior a 1 ppm e em j polinucleares inferior a 1 ppb. O seu peso molecular médio está compreendido entre 340 e 360. A sua viscosidade cinemática a 40°C é de 15 centipoise. O banco de ensaio utilizado no laboratório para medir a emissão de poeiras está representado na figura única anexada. Ele compreende: - um doseador com vibração 1, conhecido da técnica; - um funil 2; - uma coluna 3 de elementos cilíndricos empilháveis, cujo cilindro superior 4 suporta o funil 2, os quatro seguintes 5-8 sendo providos, cada um, de uma conexão 9 ligada a um % aspirador não representado via um colector, e de uma conexão 10 que serve de tomada de ar; - um receptáculo 11, instalado na parte inferior da coluna 3 (diâmetro de 200 mm); - o dito aspirador; - duas válvulas não representadas para regular a depressão de ar; e - um manómetro em U igualmente não representado.
Este dispositivo permite simular a queda de cal em presença de um vento lateral que é criado pela colocação do dispositivo sob depressão (100 mm de coluna de água). Determina-se, após a queda, o peso de pó recolhido na parte inferior da coluna 3 e, por conseguinte, a percentagem de cal levada pelo deslocamento de ar.
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Após queda de um quilo da cal viva não-tratada, recuperaram-se 897 g de cal no receptáculo 11, o que corresponde a uma perda de 10,3%. Quando de um teste idêntico com a cal viva, após tratamento, de acordo com a invenção, recuperam-se, após a queda, 948 g, seja uma perda de 5,2%. O tratamento chegou, portanto, a uma redução da taxa de emissão de poeiras de ± 50%. A distribuição granulométrica da cal não-tratada e da cal tratada, medida por peneiração sob depressão de ar (equipamento de construção Alpina), assim como as suas reactividades figuram na tabela abaixo:
Distribuição sranulométrica Cal não-tratada Cal tratada <32 pm 47,8% 7,4% 32-45 pm 6% 17,8% 45-63 pm 5,2% 9,2% 63-90 pm 6,2% 16,4% 90-160 pm 11,4% 19,4% 160-250 pm 7,2% 7,4% 250-500 pm 11,8% 14,6% 0,5-1 mm 4,2% 6,2% >1 mm 0,2% 1,6% Reactividade 6,3 minutos 7,3 minutos A determinação da reactividade de cal é baseada na exotermicidade da reacção de hidratação da cal viva; ela consjste em medir a elevação da temperatura em função do tempo. Essas medidas são feitas conforme a norma DIN 1060 (parte 3 - método de teste 10) de 1982. Os resultados são expressos como o tempo necessário, a contar do começo da reacção de hidratação de 150 g de cal viva com 600 g de água, para atingir a temperatura de 60°C, sendo a temperatura inicial de 20°C.
Exemplo 2 10 g de poli-alfa-olefina (Nextbase 2002 de NESTE) foram pulverizados sobre 1 kg de cal viva de uso rodoviário. A mistura foi em seguida malaxada durante 10 minutos num misturador com tigela de laboratório (misturador Hobart). Antes do tratamento, a percentagem de emissão de poeira medida pelo teste de carga no laboratório descrita no Exemplo 1 foi de 11,1%. Foi de 5,3% para a cal tratada, ou seja uma redução de poeiras de ± 52%. A distribuição granulométrica da cal não-tratada e da cal tratada, assim como suas reactividades figuram na tabela abaixo:
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Distribuição eranulométrica Cal não-tratada Cal tratada <32 μιη 51,2% 6% 32-45 μιη 5,2% 15,2% 45-63 μιη 6,4% 9,6% 63-90 μηι 6,8% 23,6% 90-160 μηι 12,4% 20,8% 160-250 μηι 7,2% 6,4% 250-500 μηι 8% 13,6% 0,5-1 mm 2,8% 4,4% >1 mm 0% 0,4% Reactividade 6,7 minutos 7,4 minutos Exemnlo 3 10 g de poli-intra-olefína (MX 2101 de MIXOIL) foram pulverizados sobre 1 kg de cal viva de uso rodoviário. A mistura foi em seguida malaxada durante 10 minutos num misturador com tigela de laboratório (misturador Hobart). Antes do tratamento, a percentagem de emissão de poeira medida pelo teste de queda no laboratório descrita no Exemplo 1 é de 8,8%. Foi de 3% para a cal tratada, ou seja uma redução de poeira de ± 66%. A distribuição granulométrica da cal não-tratada e da cal tratada, assim como suas reactividades, figuram na tabela qbaixo: Distribuição eranulométrica Cal não-tratada Cal tratada <32 μηι 55,6% 8% 32-45 μιη 4% 12% 45-63 μηι 5% 9,6% 63-90 μηι 5,8% 22,4% 90-160 μιη 9,8% 24% 160-250 μιη 6,8% 7,2% 250-500 μιη 9,2% 11,2% 0,5-1 mm 3,6% 4,8% >1 mm 0,2% 0,8% Reactividade 6,7 minutos 7 minutos
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Exemplo 4
Uma tonelada de cal viva de uso rodoviário foi tratada num misturador-granulador industrial do tipo ziguezague equipado com barras de dispersão e de facas (GRC 300 de construção GMV Impianti/Itália). Um óleo mineral branco, tal como descrito no Exemplo 1, foi doseado, à razão de 1%, por meio de uma bomba volumétrica e disperso na massa da cal pela acção da força centrífuga da rotação das facas. A percentagem de emissão de poeira medida pelo teste de queda em laboratório do Exemplo 1 foi de 8,1% antes do tratamento da cal e de 3,4% para cal tratada, ou seja uma redução de poeiras de ± 58%. A distribuição granulométrica da cal não-tratada e da cal tratada, assim como suas reactividades, figuram na tabela abaixo:
Distribuição eranulométrica Cal não-tratada Cal tratada <32 pm 57,8% 2,6% 32-45 pm 4,8% 4,4% 45-63 pm 4,4% 3,8% 63-90 pm 5% 9% 90-160 pm 8,8% 22% 160-250 pm 5,8% 14,7% 250-500 pm 9,2% 8,1% 0,5-1 mm . 3,8% 25% >1 mm 0,4% 10,4% Reactividade 4 minutos 5,6 minutos
Exemplo 5
Trinta toneladas de cal viva de calibre 5-15 mm foram moídas numa instalação industrial, compreendendo, na entrada, um moinho de martelos equipado com uma rampa de irrigação. O aditivo (óleo mineral branco) foi injectado na cal, na entrada do moinho, à razão de 13 kg por tonelada de cal. Obtém-se, após moagem, uma cal para uso rodoviário com granulometria inferior a 2 mm. Este produto é, em seguida, homogeneizado durante seu transporte por parafuso em cascatas em direcção ao silo de armazenagem. A percentagem de emissão de poeiras medida pelo teste de queda no laboratório é de 8,5% antes do tratamento, e de 4,2% para a cal tratada, ou seja uma redução de poeira de ± 50%. A distribuição granulométrica da cal não-tratada e da cal tratada, bem como de suas reactividades figuram na tabela abaixo:
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Distribuição granulométrica
Cal não-tratada
Cal tratada "-<32 pm 32-45 μπι 45-63 μπι 63-90 μπι 90-160 μπι 160-250 μπι 250-500 μπι 0,5-1 mm >1 mm 55,2% 4% 5,6% 5,6% 9,6% 7,2% 9,2% 3,6% 0% 2,2% 9,4% 3,4%8,6% 30,2% 8,4% 18,6% 13,6% 5,6%
Reactividade 6,45 minutos 4,3 minutos
Uma medida comparativa da emissão de poeiras durante o espalhamento sobre canteiro da cal viva de qualidade tratada e da não-tratada foi realizada pelo Centre Technique des Industries Aérauliques et Thermiques (CETIAT, Villeurbanne/France). A determinação do nível médio de emissão de poeiras na orla do local de espalhamento consiste em aspirar e filtrar um volume de ar conhecido e, em seguida, pesar o filtro colector. A concentração em poeiras é definida como a relação da massa das partículas sólidas retidas pelo filtro e o volume de ar levantado. Ela é expressa em mg/m3 de ar. Os diferentes levantamentos foram realizados a uma altura compreendida entre 1 e 1,5 m, com a ajuda de aparelhagens de acordo com a norma francesa NF X 43-021 relativa a “Prélèvement sur filtre de matières particulaires en suspension dans Cair ambianf’. Estas medidas demonstraram que a concentração em poeiras durante o espalhamento da cal viva tratada era pelo menos dez vezes inferior àquela medida durante o espalhamento da cal não-tratada. No exemplo realizado, obteve-se, em presença de um vento lateral de 3 m por segundo, uma concentração média até 20 m da zona de espalhamento que está compreendida entre 45 e 50 mg/Nm3 para a cal não-tratada, enquanto se obtém, nessas mesmas condições, uma média da ordem de 3 mg/Nm para a cal tratada, de acordo com a invenção.
Exemplo 6
Trinta toneladas de cal viva para uso rodoviário foram moídas e tratadas na instalação e de acordo com as condições descritas no Exemplo 5, mas com uma adição de óleo mineral branco à razão de 6 kg por tonelada de cal. A percentagem de emissão de poeira medida pelo teste de queda no laboratório foi de 10,1% antes do tratamento e de 4,4% para a cal tratada, ou seja uma redução de poeira de ± 55%. A distribuição granulométrica da cal não-tratada e
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da cal tratada, bem como suas reactividades figuram na tabela abaixo: uicão eranulométrica Cal não-tratada Cal tratada <32 pm 48,6% 2,8% 32-45 pm 6,2% 6,2% 45-63 pm 4,6% 5,8% 63-90 pm 5,2% 11,8% 90-160 pm 10,6% 32,2% 160-250 pm 8,6% 9,6% 250-500 pm 11,6% 17,2% 0,5-1 mm 4,4% 12,2% >1 mm 0,2% 2,2% Reactividade 3,9 minutos 4,1 minutos
Exemplo 7 10 g de poli-intra-olefina (MX 2101 de MIXOIL) foram pulverizados sobre 1 kg de cimento Portland composto (CP.T-CEM II/A). A mistura foi, em seguida, malaxada durante 10 minutos num misturador com tigela de laboratório (misturador Hobart). Antes do tratamento, a percentagem de emissão de poeiras medida pelo teste de queda no laboratório era de 12,5%. Ela era de 7,7% para o cimento tratado, ou seja uma redução de poeira de ± 46%. A granulometria medida por peneiração sob depressão de ar (Alpine) foi a seguinte:
Distribuição Cimento Cimento eranulométrica não-tratado tratado <32 pm 64,6% 15,6% 32-45 pm 14,4% 33,8% 45-63 pm 11% 9,6% 63-90 pm 7% 28,4% 90-160 pm 2,8% 12% 160-250 pm 0,2% 0,6% 250-500 pm 0% 0% 0,5-1 mm 0% 0% >1 mm 0% 0%
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Exemplo 8 10 g do poli-alfa-olefina (Nextbase 2002 de NESTE) foram pulverizados sobre 1 kg de ligante hidráulico rodoviário. Esse ligante hidráulico rodoviário é uma mistura de escória vitrificada de altofomo, de cal e de gesso. Em seguida, misturou-se o todo durante 10 minutos num misturador com tigela de laboratório (misturador Hobart). Antes do tratamento, a percentagem de emissão de poeiras medida pelo teste de queda no laboratório do Exemplo 1 foi de 14,1%. Ela foi de 8,1% para o ligante hidráulico tratado, ou seja uma redução de poeira de ± 41%. A granulometria medida por peneiração sob depressão de ar (Alpine) foi a seguinte:
Distribuição Ligante hidráulico Lieante hidráulico granulométrica não-tratado tratado <32 pm 52,6% 14,2% 32-45 pm 13,2% 36% 45-63 pm 13% 17,4% 63-90 pm 12% 20,6% 90-160 pm 8,2% 9,8% 160-250 pm 1% 0,8% 250-500 pm 0% 0,8% 0,5-1 mm 0% 0% >1 mm 0% 0%
Como se pode constatar em todos estes Exemplos 1 a 8, há uma diminuição nítida das fracções granulométricas mais finas das composições tratadas, e uma manutenção ou um aumento não significativo das fracções mais espessas. Por outro lado, observa-se um aumento nítido das fracções granulométricas médias: de 63 a 160 pm, eventualmente a 250 pm para a cal viva, de 32 a 90 pm para os cimentos e outros ligantes.
Essa modificação nas proposições granulométricas não tem incidência real sobre a reactividade da cal, nem sobre a sua capacidade de escoamento.
Como será visto no Exemplo 9 abaixo, os efeitos da cal viva sobre os solos naturais não são afectados pelo tratamento dessa cal, de acordo com a invenção. 12 84 409
ΕΡ 0 880 569 /PT
Exemplo 9
Foram realizados estudos em laboratório para determinar a incidência do tratamento anti-poeiras sobre as propriedades de uma cal viva rodoviária, cujas partículas apresentam uma granulometria inferior a 2 mm, de acordo com a norma NF P 98-101 (Junho de 1991). Após a caracterização da cal antes e depois do tratamento, de acordo com a invenção, os testes, mas que modifica a granulometria aparente; a cal toma-se homométrica.
Os efeitos sobre a lama foram medidos através do teste IPI (índice de Sustentação Imediata, de acordo com a nonna francesa NF P 94-078 de Dezembro de 1992) e do teste CBR (Califomian Bearing Ratio, de acordo com a norma francesa NF P 94-078 de Dezembro de 1992) após imersão de 4 dias na água. Para cada um dos dois tipos de cal, foram realizadas duas dosagens: 1,5 e 3%, em relação ao peso de solo seco. Os teores iniciais do solo na água, antes do tratamento, eram de 19 e 21%, o que corresponde a WOPN + 2 e WOPN + 4 (Teste Procter Normal de acordo com a norma francesa NF P 94-093 de Dezembro de 1993).
Os resultados foram os seguintes:
Independentemente do tipo de cal, e no mais sendo tudo igual (teor inicial em água do solo, densidade das amostras tèstadas e dosagem em cal), os IPI, após tratamento com cal, foram nitidamente superiores àqueles medidos antes do tratamento, e atingiram níveis comparáveis, considerando a dispersão do teste.
Independentemente do tipo de cal, as intumescências lineares, após imersão de 4 dias na água, medidas conforme o método CBR, foram igualmente de um nível comparável e inferiores a 0,15% em todos os casos.
Estes testes demonstram que o tratamento anti-poeira, de acordo com a invenção, não modifica, de maneira significativa, os efeitos de cal viva sobre os solos naturais, o componente de sustentação é melhorado e as intumescências são reduzidas nas mesmas proporções, independentemente do tipo de cal.
Deve naturalmente ser entendido que a presente invenção não está de forma alguma limitada aos modos de realização acima e que muitas modificações podem ser feitas no 13 84 409 ΕΡ 0 880 569 / PT âmbito das reivindicações em anexo.
Lisboa, 14. m. m
Por S.A. LHOIST RECHERCHE ET DEVELOPPEMENT - O AGENTE OFICIAL -

Claims (21)

  1. 84 409 ΕΡ 0 880 569/PT 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Composição de tratamento e de estabilização de solos, em particular de solos húmidos, compreendendo sob a forma de um pó com partículas de uma granulometria inferior a 2 mm, cal viva e/ou ligantes hidráulicos à base de cálcio, caracterizado pelo facto de compreender, além disso, um aditivo fluido não-aquoso que apresenta um poder de aglomeração das partículas mais finas da composição.
  2. 2 - Composição de tratamento de solos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de apresentar uma distribuição granulométrica na qual as partículas inferiores a 32 pm representam menos de 30% da composição total.
  3. 3 - Composição de tratamento de solos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de apresentar uma distribuição granulométrica na qual as partículas inferiores a 32 pm representam menos de 20% da composição total.
  4. 4 - Composição de tratamento de solos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de apresentar uma distribuição granulométrica na qual as partículas inferiores a 32 pm representam menos de 10% da composição total.
  5. 5 - Composição de tratamento de solos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de apresentar uma distribuição granulométrica na qual as partículas inferiores a 32 pm representam>menos de 5% da composição total.
  6. 6 - Composição de tratamento de solos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de apresentar uma distribuição granulométrica na qual as partículas inferiores a 32 pm representam menos de 3% da composição total.
  7. 7 - Composição de tratamento de solos, de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo facto de apresentar uma distribuição granulométrica na qual as partículas superiores a 1 mm representam menos de 20% da composição total, vantajosamente menos de 10% e, de preferência, menos de 1% desta.
  8. 8 - Composição de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo facto desse aditivo ser hidrófobo e perder o seu poder de aglomeração, quando ocorre uma hidratação de pelo menos uma parte da cal viva ou do ligante hidráulico.
  9. 9 - Composição de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo facto 84 409 ΕΡ 0 880 569/PT 2/3 desse aditivo ser evaporável pelo menos parcialmente a uma temperatura de reacção entre a cal viva ou o ligante hidráulico e a água.
  10. 10 - Composição de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo facto do aditivo ser um composto escolhido de entre o grupo que compreende óleos minerais e poliolefinas, e suas misturas.
  11. 11 - Composição de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo facto de, como óleo mineral, ela compreender um óleo mineral branco, que de preferência é desprovido ou quase desprovido de ffacçâo aromática e de compostos polinucleares. '·)
  12. 12 - Composição de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo facto do óleo mineral branco compreender de 50-80% de alcanos e de 20-50% de cicloalcanos.
  13. 13 - Composição de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo facto de, como poliolefma, ela compreender uma poli-alfa-olefina ou uma poli-intra-olefina.
  14. 14 - Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo facto de conter uma proporção limitada desse aditivo fluido, da ordem de 0,1-5% de preferência de aproximadamente 0,5-2%, em relação ao peso da composição total.
  15. 15 - Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo facto de compreender, além disso, um agente que aumenta o poder aglomerador do aditivo fluido.
  16. 16 - Composição de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo facto do agente que aumenta o poder aglomerador do aditivo fluido ser o polibuteno.
  17. 17 - Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, compreendendo cal viva, caracterizada pelo facto de apresentar uma reactividade inferior a 25 minutos, de preferência inferior a 10 minutos, em particular inferior a 5 minutos.
  18. 18 - Processo de preparação de uma composição de tratamento de solos, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo facto de compreender uma moagem de cal viva ou de ligante hidráulico à base de cálcio num fino pó, uma adição do aditivo fluido ao pó e uma malaxagem da composição obtida.
  19. 19 - Processo de preparação de uma composição de tratamento de solos, de acordo 84 409 ΕΡ 0 880 569 / PT 3/3 com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo facto de compreender uma adição do aditivo fluido à cal viva ou ao ligante hidráulico e uma moagem da cal viva ou do ligante hidráulico num pó durante ou após essa adição, com malaxagem simultânea.
  20. 20 - Processo de acordo com uma ou outra das reivindicações 18 a 19, caracterizado pelo facto de compreender um leve aquecimento do aditivo antes de sua adição, para aumentar a sua fluidez e melhorar as condições da etapa de adição.
  21. 21 - Utilização de uma composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, para sua utilização no tratamento e na estabilização de solos de canteiros. Lisboa,
    Por S.A. LHOIST RECHERCHE ET DEVELOPPEMENT - O AGENTE OFICIAL - o adjunto
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