PT845944E - Combinacoes de substancias activas a partir de piretroides e inibidores do desenvolvimento de insectos - Google Patents

Combinacoes de substancias activas a partir de piretroides e inibidores do desenvolvimento de insectos Download PDF

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Klaus Mrusek
Manfred-Heinrich
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N53/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing cyclopropane carboxylic acids or derivatives thereof

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Description

DESCRIÇÃO
COMBINAÇÕES DE COMPOSTOS ACTIVOS DE PIRETRÓIDE E INIBIDORES DO DESENVOLVIMENTO DE INSECTOS A presente invenção refere-se a novas combinações de compostos activos, de piretróide com inibidores do desenvolvimento de insectos, para a obtenção de um efeito prolongado contra pragas animais, em especial de insectos e aracnídeos, com uma eficácia mais elevada, menos propriedades prejudiciais para o meio ambiente, bem como uma concepção de combate, favorável do ponto vista toxicológico.
As combinações de meios insecticidas diferentes, são utilizadas desde há muito tempo no combate a insectos de interior. Para isso, combinam-se classes de compostos insecticidas correntes, que não apresentam resistência cruzada. Deste modo, obtêm-se formulações que apresentam um bom efeito, mesmo contra espécies resistentes (W. Behrenz, K. Naumann, Pflanzenschntz-Nachrichten Bayer, 35, 309 (1982)). 0 Journal of Economic Entomology 84, No. 6, 1957-1968 (1991) refere-se a misturas de insecticidas de permetrina ou fenvalerato e triflumerona, diflubenzurona ou metopreno. A Pesticide Science 14, No. 3, 246-252 (1983) refere-se a misturas de insecticidas que contêm cipermetrina e outros compostos activos, por exemplo, metopreno. A JP-A 7-187922 (1995) refere-se a misturas de insecticidas de flufenoxurona e piretróide, das quais são enumerados 22 compostos. A fim de se obter um efeito de expulsão e uma acção imediata ("acção-knockdown"), bem como um efeito duradouro contra os insectos (acção residual), combinavam-se, até agora, o éster de ácido fosfórico, carbamato e piretróide de estabilidade prolongada (C. Fest, K.-J- Schmidt, The Chemistry of Organophosphorous Pesticides, Springer-Verlag, Berlim (1982) : W. Behrenz, E. Bõcker, Pflanzenschutznachrichten Bayer, 18, 53 (1965); I., Hammann, R. Fuchs, ibid. 34, 123 (1981) e literatura aí citada).
Nos últimos tempos, conheceram-se outros iníbidores do desenvolvimento de insectos. Estes são as designadas hormonas juvenis e também os inibidores de síntese de quitina, da classe da benzoilureia, que influenciam de forma específica o ciclo de desenvolvimento dos insectos, na medida em que impedem a passagem dos estados larvares individuais para o estado de desenvolvimento superior, seguinte.
Este princípio activo é específico do próprio insecto e não existe nos animais de sangue quente. Daqui resulta, para além de um impedimento eficaz, extremo, do desenvolvimento de novas gerações de insectos, a ausência total de efeitos secundários nos animais de sangue quente, obtendo-se assim uma concepção de combate, favorável do ponto de vista toxicológico. Além disso, os inibidores de desenvolvimento deste tipo não têm qualquer efeito nos estados adultos dos insectos, pelo que o efeito só se manifesta durante um período de até duas semanas. Para o combate pretendido das pragas animais, em especial de insectos e aracnídeos, é necessário encontrar insecticidas que, juntamente com inibidores do desenvolvimento, apresentem, por um lado, um efeito de expulsão (flushing-effect) e uma acção imediata ("acção-knockdown"), mas, por outro lado, tenham também uma acção prolongada (acção residual), para actuar sobre mais estados de desenvolvimento das pragas, pelo que ambos os compostos activos se devem complementar de forma óptima. 2
Verificou-se agora, surpreendentemente, que através da combinação de piretróide sintético ou piretrum natural, que apresentam, como compostos activos individuais, boas propriedades de knockdown e um bom efeito de expulsão, mas que têm acção durante apenas alguns dias, com inibidores do desenvolvimento de insectos, se consegue obter uma acção prolongada com uma eficácia considerável, poucas propriedades prejudiciais para o meio ambiente, bem como uma concepção de combate, favorável do ponto de vista toxicológico.
Constituem um objectivo da invenção, combinações de compostos activos insecticidas e acaricidas, que contêm, para além dos suplementos usuais, pelo menos um composto activo da série da transflutrina, aletrina e pelo menos um inibidor do desenvolvimento de insectos da série do fenoxicarb, piriproxileno, trifluomurona, flufenoxurona, metopreno, ou pelo menos o composto activo piretrum e pelo menos um inibidor do desenvolvimento de insectos da série fenoxicarb, flufenoxurona.
Muito especialmente de preferência, as combinações de compostos activos consistem de transflutrina (I) e triflumerona (II) e/ou flufenoxurona (III). A combinação dos compostos activos reúne, de forma notável, uma acção de knockdown e de expulsão espantosas, com um efeito residual ao longo de várias semanas, sem perda de actividade.
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Além disso, a combinação de compostos activos que consiste de transflutrina(I) e flufenoxurona (III) apresenta um efeito surpreendentemente sinergístico.
Este efeito caracteriza-se por a acção característica da transflutrina sozinha, ser reforçada pela adição da flufenoxurona. A adição de flufenoxurona à transflutrina reforça não só a acção de aerossol contra insectos voadores, como também a acção por pulverização directa de baratas e o efeito de expulsão. 0 reforço da acção sobre baratas é particularmente notável, podendo ser observado sobre superfícies recentemente pulverizadas.
As combinações de compostos activos de acordo com a invenção são adequadas para combater pragas animais, em especial de insectos e aracnídeos, que surgem na agricultura, florestas, armazéns e abrigos de material, bem como no sector da higiene. Podem ser utilizadas, de preferência, como meios protectores para plantas. Têm efeito contra espécies normais, sensíveis e resistentes, bem como contra todos, ou contra estádios individuais de desenvolvimento. As pragas animais acima referidas incluem:
Da ordem Isopoda, por exemplo Oniscus asellus, Amladillidium vulgare, Porcellio scaber.
Da ordem Diplopoda, por exemplo Blaniulus guttulatus. 4
Da ordem Chilopoda, por exemplo Geophilus carpophagus. Scutigera spec.
Da ordem Symphyla, por exemplo Scutigerella immaculata.
Da ordem Thysanura, por exemplo Lepisma saccharina.
Da ordem Collembola, por exemplo Onychiurus armatus.
Da ordem Orthoptera, por exemplo Blatta orientalis. Periplaneta americana, Leucophaea maderae, Blattella germanica, Acheta domesticus, Gryllotalpa spp., Locusta migratória migratorioides, Melanoplus differentialis,
Schistocerca gregaria.
Da ordem Dermaptera, por exemplo Forficula auricularia.
Da ordem Isoptera, por exemplo Reticulitermes spp.
Da ordem Anoplura, por exemplo Pediculus humanus corporis, Haematopinus spp., Linognathus spp.
Da ordem Mallophaga, por exemplo Trichodectes spp., Damalinea spp.
Da ordem Thysanoptera, por exemplo Hercinothrips femoralis. Thrips tabaci.
Da ordem Heteroptexa z.B. Eurygaster 3pp., Dysdercus intermedius, Piesma quadrata, Cimex lectularius, Rhodnius prolixus, Triatoma spp.
Da ordem Homoptera, por exemplo Aleurodes brassicae, Bemisia tabaci, Trialeurodes vaporariorum, Aphis gossypii, Brevicoryne brassicae, Cryptomyzus ribis, Aphis fabae, Aphis pomi, Eriosoma lanigerum, Hyalopterus arundinis, Phylloxera vastatrix, Pemphigus spp., Macrosiphum avenae, Myzus spp., Phorodon humuli, Rhopalosiphum padi, Empoasca spp., Euscelis bilobatus, Nephotettix cincticeps, necanium corni, Saissetia oleae, Laodelphax striatellus, Nilaparvata lugens. Aonidiella aurantii, Aspidiotus hederae, Pseudococcus spp., Psylla spp.
Da ordem Lepidoptera, por exemplo Pectinophora gossypiella, Bupalus piniarius, Cheimatobia brumata, Lithocolletis blancardella, Hyponomeuta padella, Plutella maculipennis, Malacosoma neustria, Euproctis chrysorrhoea, Lymantria spp. , Bucculatrix thurberiella, Phyllocnistis citrella, Agrotis spp., Euxoa Spp., Feltia spp., Earias insulana, Heliothis spp., Spodoptera exigua, Mamestra brassicae, Panolis flammea, Spodoptera litura, Spodoptera spp., Trichoplusia ni, Carpocapsa pomonella, Pieris spp., Chilo spp., Pyrausta nubilalis, Ephestia kuehniella, Galleria mellonella, Tineola bisselliella, Tinea pellionella, Hofmannophila pseudospretella, Cacoecipodana, Capua reticulana, Choristoneura fumiferana, Clysia ambiguella, Homona magnanima, Tortrix viridana.
Da ordem Coleoptera, por exemplo Anobium punctatum, Rhizopertha dominica, Bruchidius obtectus, Acanthoscelides obtectus, Hylotrupes bajulus, Agelastica alni, Leptinotarsa decemlineata, Phaedon cochleariae, Diabrotica spp., Psylliodes chrysocephala, Epilachna varivestis, Atomaria spp., Oryzaephilus surinamensis, Anthonomus spp., Sitophilus spp., Otiorrhynchus sulcatus, Cosmopolites sordidus, Ceuthorrhynchus assimilis, Hypera postiça, Dermestes spp..
Trogoderma spp., Anthrenus spp., Attagenus spp., Lyctus spp., Meligethes aeneus, Ptinus spp., Niptus hololeucus, Gibbium psylloides, Tribolium spp., Tenebrio molitor, Agriotes spp., Conoderus spp., Melolontha melolontha, Amphimallon solstitialis, Costelytra zealandica.
Da ordem Hymenoptera, por exemplo uiprion spp., Hoplocampa spp., Lasius spp., Monomorium pharaonis, Vespa spp.
Da ordem Diptera, por exemplo Aedes spp., Anopheles spp., Culex spp. Drosophila melanogaster, Musca spp., Fannia spp., Calliphora erythrocephala, Lucilia spp., Chrysomyia spp., Cuterebra spp., Gastrophilus spp., Hyppobosca spp., Stomoxys spp., Oestrus spp., Hypoderma spp., Tabanus spp., Tannia spp., Bibio hortulanus, Oscinella frit, Phorbia spp.,
Pegomyia hyoscyami, Ceratitis capitata, Dacus oleae, Tipula paludosa.
Da ordem Siphonaptera, por exemplo Xenopsylla cheopis, Ctentocephalides felis, Ceratophyllus spp.
Da ordem Arachnida, por exemplo Scorpio maurus, Latrodectus mactans.
Da ordem Acarina, por exemplo Acarus siro, Argas spp., Ornithodoros spp., Dermanyssus gallinae, Eriophyes ribis, Phyllocoptruta oleivora, Boophilus spp., Rhipicephalus spp., Amblyomma spp., Hyalomma spp., Ixodes spp., Psoroptes spp., Chorioptes spp., Sarcoptes spp., Tarsonemus spp., Bryobia praetiosa, Panonychus spp., Tetranychus spp..
As combinações de compostos activos de acordo com a invenção podem estar contidas em formulações usuais, como soluções, 7 emulsões, pós para pulverização, suspensões, pós, meios pulverulentos, pastas, pós solúveis, granulados, concentrados de suspensões-emulsões, materiais naturais e sintéticos impregnados com compostos activos, bem como meios finamente divididos para encapsulamento em materiais poliméricos.
Estas formulações são preparadas de modo conhecido per se, por exemplo, por mistura de compostos activos com meios distensores, bem como solventes líquidos e/ou transportadores sólidos, eventualmente com utilização de meios tensioactivos, bem como emulsionantes e ou meios dispersantes e/ou meios espumantes.
No caso de se utilizar água como meio distensor, podem-se utilizar também, por exemplo, solventes orgânicos como adjuvantes. Como solventes líquidos têm especial interesse; aromáticos como o xileno, tolueno ou alquilnaftalina, hidrocarbonetos aromáticos clorados e alifáticos clorados, como o clorobenzeno, cloroetileno ou cloreto de metileno, hidrocarbonetos alifáticos, como o ciclo-hexano ou parafina, por exemplo, fracções de petróleo, óleo mineral e vegetal, álcoois, como o butanol ou glicol, bem como os seus éteres e ésteres, cetonas, como a acetona, metiletilcetona, metilisobutilcetona ou ciclo-hexanona, solventes polares fortes, como a dimetilformamida e o dimetilsulf óxido, bem como água.
Como transportadores sólidos têm interesse:
Por exemplo, sais de amónio e pós de pedra natural, tais como caolino, aluminas, talco, giz, quartzo, atapulgite, montmorilonite ou terra de diatomáceas e pó de pedra sintético, como ácido silícico altamente disperso, óxido de 8 alumínio e silicatos, como transportadores sólidos para granulados, têm interesse, por exemplo, pedras naturais como a calcite, mármore, pedra pomes, sepiolite, dolomita, bem como granulados sintéticos de pós inorgânicos e orgânicos, bem como granulados de material orgânico como serradura, casca de coco, maçaroca de milho e talo de tabaco; como emulsionantes e/ou meios espumantes têm interesse: por exemplo, emulsionantes não ionogénicos e aniónicos, como éster de polioxietileno-ácido gordo, éter de polioxietileno-álcool gordo, por exemplo, éter alquilaril-poliglicólico, sulfonato de alquilo, sulfato de alquilo, sulfonato de arilo bem como hidrolisado de clara de ovo; como meios dispersantes têm interesse; por exemplo, lixívia de sulfito de lenhina e metilcelulose.
Podem-se utilizar nas formulações meios para conferir adesividade, tais como carboximetilcelulose, polímeros em pó, granulados ou em forma de latex, naturais e sintéticos, tais como a goma arábica, álcool polivinílico, acetato polivinílico, bem como fosfolípidos naturais, como a cefalina e lecitina e fosfolípidos sintéticos. Outros aditivos podem ser óleos minerais e vegetais.
Podem-se utilizar corantes como pigmentos inorgânicos, por exemplo, óxido de ferro, óxido de titânio, azul de ferrocianeto e corantes orgânicos, como corantes de alizarin-, azo- e metalftalocianina e vestígios de materiais endurecedores, tais como sais de ferro, manganésio, boro, cobre, cobalto, molibdénio e zinco.
As combinações de compostos activos de acordo com a invenção podem existir na forma das suas formulações usuais, bem como nas formas de utilização preparadas a partir destas 9 formulações, em mistura com outros compostos activos, como insecticidas, meios de atracção, esterilizantes, bactericidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas ou materiais para regular o crescimento. De entre os insecticidas podem-se referir, por exemplo, o éster de ácido fosfórico, carbamato, éster de ácido carbónico, hidrogenocarbonetos clorados, fenilureia, materiais obtidos α partir de microorganismos, entre outros. A aplicação executa-se de um modo usual, adaptado para o efeito.
As combinações de compostos activos de acordo com a invenção podem ser utilizadas, em princípio, contra todos os insectos voadores e rastejantes e aracnídeos, em todas os estados de desenvolvimento. Especialmente de preferência, são utilizados no combate a pulgas e baratas, e também a insectos da ordem Blattariae, em especial da família Blattellidae, de preferência do tipo Blattella germanica, ou da família Blattidae, de preferência do tipo Blatts orientalis e Periplaneta americana, mas também contra outros tipos de baratas, especialmente de preferência, no entanto, contra a Blattella germanica.
Assim, por exemplo, a transf lutrina além das suas propriedades de acção espantosas contra insectos voadores, sendo utilizada em sistemas de aerossol, vaporização e fumigação, é também um excelente meio para fazer sair os bichos de locais escondidos, como por exemplo baratas de todos os estados de desenvolvimento (efeito de flushing). Estas entram então em contacto com o revestimento de composto activo recentemente produzido e são assim mortas (K. Naumann, W. Behrenz., EP 279 325 (1988)).
Quando os insectos, por exemplo baratas ou pulgas, são pulverizados directamente com transflutina, caem rapidamente de costas (knockdown) e não se conseguem mais restabelecer (mortalidade). Para se obter este efeito, o composto activo pode ser utilizado em diferentes formulações, como por exemplo, doseador de pulverização, meio pulverizador de óleo, bomba pulverizadora à base de água, névoas ULV, quentes e frias. Além disso, também são adequadas formulações à base de, por exemplo, concentrados de emulsões (EC), concentrados de emulsões à base de água (EW) , ou pós molháveis (WP).
Para além da acção referida, a transflutina pode ser utilizada como um preparado para combater insectos rastejantes, de preferência baratas, mas também pulgas, com um efeito duradouro, quando este efeito se deva manter por alguns dias. 0 preparado é também activo como composto activo residual, utilizado contra todos os estados de desenvolvimento das baratas. Para isso, são especialmente adequados para os utilizadores não profissionais, por exemplos, os doseadores de pulverização, meios de pulverização de óleo e bombas pulverizadoras. 0 inibidor de síntese de quitina, triflumurona pertence quimicamente ao grupo da benzoilureia, sendo a sua acção fundamentalmente diferente dos insecticidas usuais, como os ésteres de ácido fosfórico, carbamato ou piretróide (K. Mrusek in Proc. lsc Int. Conf. Insect. Pests in the Urban Environment, Hrsg. K.B. Wildey e W.H. Robinson, 1993, 385). A Triflumurona não é um insecticida de acção aguda, mas sim um inibidor do desenvolvimento, que intervém especificamente no fenómeno de mudança de pele entre os diferentes estados larvares. Como os insectos não possuem um esqueleto interno, têm uma pele exterior, a cutícula, reforçada por quitina, que oferece o suporte necessário e protege contra o exterior. A triflumurona impede que as larvas jovens progridam para o estado de desenvolvimento seguinte, durante o seu desenvolvimento. Os insectos adultos não são, pelo contrário, prejudicados, pois estes já não mudam de pele. A Triflumurona é activa contra as larvas de muitos insectos, de entre estes também as baratas e pulgas. A quitina existe apenas em determinados grupos de organismos: além dos artrópodes, também nos nemátodas, fungos e algumas algas. Nos animais vertebrados esta, pelo contrário, não existe, o que justifica a toxicidade baixa, extraordinariamente favorável, da Triflumurona, nos animais vertebrados.
Numa utilização combinada, na prática, obtém-se com a transflutrina o efeito de expulsão das baratas, a acção imediata do insecticida por pulverização directa dos animais e um efeito prolongado de alguns dias. A Triflumurona tem uma maior acção prolongada contra os diferentes estados larvares. 0 teor em composto activo nas formas de utilização preparadas a partir das formulações usuais, pode variar numa gama alargada.
As combinações de compostos activos de acordo com a invenção contêm de preferência 0,001 a 95, especialmente de preferência 0,01 a 70% em peso de mistura de compostos activos de ambos os componentes. Prefere-se, por exemplo, em doseadores de pulverização, uma proporção de 0,01 - 0,2% em peso de transflutrina: 0,005-10,0% em peso de triflumorona ou flufenoxurona. São especialmente preferidas as combinações de compostos activos com uma proporção de 0,01 - 0,2% em peso de Transf lutrina : 0,005 - 1,5% em peso de Triflumurona ou Flufenoxurona.
As combinações de compostos activos de acordo com a invenção podem também ser utilizadas em espirais contra mosquitos ou perfumantes, placas vaporizantes ou vaporizadores de longa duração, bem como em papéis anti-traça, almofadas anti-traça ou outros sistemas de vaporização independentes da acção do calor.
Na concepção do efeito activo, a transflutrina pode ser substituída, por exemplo, também por piretrum e/ou aletrina, a triflumurona pode ser substituída com outros inibidores da síntese de quitina, como, por exemplo, flufenoxurona, metopreno ou juvenoide, como por exemplo fenoxicarb, piriproxifeno.
Além dos doseadores de pulverização, meios de pulverização de óleo e bombas pulverizadoras à base de água, esta concepção destina-se ao combate de pragas, utilizável também noutras formulações como, por exemplo, névoas ULV quentes e frias, bem como concentrados de emulsões (EC), concentrados de emulsões à base de água (EW) , pós molháveis (WP) ou encapsulamento de micropartícuias (CS).
De preferência, utilizam-se aerossóis ou meios de pulverização de óleos. Os recipientes para aerossóis contêm, de preferência, juntamente com as combinações de compostos activos referidas, solventes, como álcoois de baixo peso molecular (por exemplo, metanol, etanol, propanol, butanol), cetona (por exemplo, acetona, metiletilcetona), hidrocarbonetos parafínicos (por exemplo querosene) com ebulição na gama de 50 a 2502C, dimetilformamida, N-metil-pirrolidona, dimetilsulfóxido, hidrocarbonetos aromáticos, como o tolueno, xileno, água, outros adjuvantes, como emulsionantes, tais como monooleato de sorbitano, etoxilato de oleoilo com 3-7 mol de etilenóxido, etoxilato de álcoois gordos, óleos perfumados, como óleo etérico, ésteres de ácidos gordos de peso molecular médio com álcoois de baixo peso molecular, compostos de carbonilo aromáticos, eventualmente estabilizadores, como o benzoato de sódio, tensioactivos anfóteros, epóxido de baixo peso molecular, trietilortoformiato e, caso necessário, gases propulsores, como o propano, butano, azoto, ar comprimido, éter dimetílico, dióxido de carbono, dióxido de azoto, ou misturas destes gases. A mistura de aerossol, como um todo, encontra-se no doseador de pulverização numa embalagem suficientemente resistente à pressão, adequada. O material desta embalagem pode ser metal (ferro estanhado ou alumínio) com ou sem lacagem de protecção interior, separada, sendo também adequados o vidro com ou sem cobertura de plástico e determinados plásticos (por exemplo, poliamida, polipropileno, PET). É parte constituinte da embalagem de aerossol, uma válvula de fecho independente, com parâmetros físico-técnicos optimizados para a aplicação particular, tais como a abertura do bico, tipo de bico, material de vedação, etc. Para protecção contra um accionamento involuntário da válvula, a embalagem de aerossol é guarnecida com uma tampa de protecção adequada.
As formulações de pulverização de óleo diferem das receitas de aerossol, fundamentalmente no facto de não se utilizarem gases propulsores, que são utilizados em regra na pulverização por bombas mecânicas. Os solventes utilizados e alguns adjuvantes não diferem praticamente nada dos meios utilizados nas receitas de aerossóis. 0 material da embalagem para estas formulações é muito pouco crítico, pois apenas é exigido que tenha espessura e estabilidade em relação ao material de enchimento. Assim, por exemplo, são adequados os metais como o ferro, predominantemente zincado e/ou laçado, alumínio etc. Além disso, são adequados o vidro e alguns plásticos, como o cloreto de polivinilo, polietileno, po1ipropi1eno, PET. A escolha dos solventes e outros adjuvantes, bem como o tipo de doseadores de pulverização e de embalagem, é feita com base nos materiais anteriormente referidos, de acordo com o campo de aplicação particular, bem como das exigências acerca do tempo de vida de armazenamento do produto e podem ser facilmente determinadas pelo perito na arte, com base no seu conhecimento e eventualmente com o auxílio de métodos de pesquisa simples, e além disso conhecidos. A preparação das combinações de compostos activos de acordo com a invenção ficará esclarecida à luz dos exemplos seguintes.
Exemplos de formulação 1. formulação para pulverização Partes em peso Transflutrina 0,05 Triflumurona 0,5 Acetona 40,0 Querosene desodorizado/mistura hidrocarboneto alifático saturado 19,32 (por exemplo isododecano) Óleo perfumado 0,03 Estabilizador (óxido de butenilo, trietilortoformiato) 0,1 Meio propulsor:propano/butano (25:75) 40,00 2. formulação para pulverização Partes em peso Piretrina 0,20 Triflumurona 0,5 Acetona 40,0 Querosene desodorizado 19,197 Óleo perfumado 0,003 Estabilizador (como no exemplo 1) 0,1 Meio propulsor : propano/butano (25:75) 40,00 3. formulação para pulverização Partes em peso Transflutrina 0,03 Flufenoxurona 0, 05 Isopropanol 5,00 Querosene desodorizado 5,00 Emulsionante Span 80 1,00 Água, desmin. 58,92 Meio propulsor: propano/butano (25:75) 30,0 4. formulação do meio de Partes em peso pulverização de óleo Transflutrina 0, 03 Tr i flumorona 0,5 N-metilpirroli dona 20,0 Querosene desodorizado 79,20 5. formulação do meio de Partes em peso pulverização de óleo Piretrina 0,2 Triflumurona 0,5 N-metilpirrolidona 20,0 Querosene desodorizado 79,30
Teste de doseadores de pulverização com efeito de flushing em baratas O teste foi realizado em recipientes de plástico (caixas de transplante, tipo 23, W.u.H. Fernholz GmBH & Co. KG, Meinerzhagen) com as medidas 40 cm x 60 cm x 6 cm. 0 papel de filtro colocado no chão foi fixado com "tesa"® film 4104. A aplicação de talco nas paredes laterais impediu que as baratas escapassem. No centro da caixa colocou-se o esconderijo, no terço dianteiro, um vidro de pesagem cheio com água, entornado, como bebedouro, bem como um pedaço de biscoito como alimento. 0 chão e as placas de cobertura do esconderijo consistem de alumínio revestido com DD-laca branca, as barras laterais e as corrediças são de Teflon. A construção é mantida intacta por meio de parafusos com cabeça embutida e porcas de orelhas, ajustando-se a profundidade desejada por meio das corrediças. A construção e medidas do esconderijo podem ser retiradas da Fig. 1: [1 = placa do chão 15 x 30 x 0,5 cm, 2 = corrediças 13 x 16 x 0,5 cm, 3 = placas de cobertura 15 x 15 17 χ 0,5 cm, 4 = parafusos com cabeça embutida com porcas de orelhas, 5 = barras laterais 1 x 15 x 0,5 cm, 6 = abertura] . Por troca das corrediças e das barras laterais pode-se variar a altura do esconderijo.
Em cada recipiente, colocam-se, 24 horas antes do início do estudo, 10 baratas de um determinado tipo e estado de desenvolvimento ou sexo. Após este tempo, todos os animais se encontram, em geral, no esconderijo. Estes são encaminhados até à saída e colocados num recipiente de plástico com as medidas 65 cm x 46,5 cm x 30 cm, de dois cilindros de vidro (altura total 36 cm, diâmetro 12 cm) . A uma distância de 30 cm e uma altura de 36 cm, pulverizam-se 2 g de do conteúdo do doseador na direcção da abertura do esconderijo.
No final do processo de pulverização faz-se a transferência do esconderijo na caixa de plástico, para um anel de vidro revestido com talco (altura de 5 cm, diâmetro de 10 cm) . O número das baratas expulsas é determinado até 5 min após o tratamento, a intervalos de um minuto, até 30 minutos a intervalos de 5 minutos, bem como após 60 min e 24 horas. Após 60 minutos adicionou-se à caixa de transplante, um disco de filtro dobrado, com um diâmetro de 9,5 cm, para protecção das baratas expulsas. Em cada teste, fez-se um tratamento controlo, com um doseador sem composto activo. Apenas em casos pontuais, as baratas expulsas para fora procuram mais uma vez o esconderijo; em regra elas fogem rapidamente do esconderijo. No final do teste, os esconderijos são desmontados, lavados com acetona, limpos na máquina de lavar a 95 2C e secos numa estufa de secagem a 1502C. 18
Tabela 1
Efeito de expulsão de diferentes doseadores de pulverização, contra ã barata do tipo Blattella germanica L 5
Altura do esconderijo: 0,5 cm Profundidade do esconderijo: 5,0 cm Quantidade pulverizada: 2,0-2,2 Média de 2 testes Temperatura: 212C Humidade rei:55% % composto activo % efeito de expulsão após minutos{') e horas <h) Transflutrina Triflumurona 1' 2' 3' 4' 5' 10' 15' 20' 25' 30' 60' 24h 0,05 - 45 60 70 85 85 100 100 100 100 100 100 100 - 0,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0,05 0,5 20 30 55 65 70 95 95 95 95 95 95 95 - - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20
Teste de doseadores de pulverização com actividade por pulverização directa de insectos rastejantes 0 teste foi realizado numa câmara com saída, em que a sucção é regulada de modo a não afectar prejudicialmente o jacto de pulverização. De cada vez, coloca-se uma barata numa caixa de gaze aramada com um diâmetro interno de 70 mm, uma altura de 10 mm e um tamanho de malha de 1,5 mm. Os dispositivos de teste assim preparados são presos num aparelho de pulverização num ângulo de 452. A superfície atrás e por baixo do recipiente de teste de gaze aramada é revestida com papel de filtro absorvente, que é trocado após cada teste. A uma distância de 60 cm, calculada desde o centro da gaze aramada até ao bico da cabeça de pulverização do aerossol a testar, o doseador de pulverização é preso no dispositivo de pulverização de um modo tal que o jacto de pulverização caia verticalmente sobre a gaze aramada. Para cada doseador a 19 testar, determina-se previamente o tempo de pulverização necessário para se obter um conteúdo do doseador de 2,4-2,8 g. Antes e depois de cada teste o doseador é pesado, a fim de se determinar de forma exacta a quantidade aplicada. Em simultâneo com o accionamento da válvula de pulverização, acciona-se um cronómetro, a fim de se poder determinar exactamente a acção de knockdown sobre os animais. Os animais são igualmente colocados, após a pulverização num dispositivo limpo provido de uma mola, e contabilizam-se os knockdown após um determinado tempo, bem como a % de mortalidade.
Tabela 2
Acção de diferentes doseadores de pulverização após pulverização directa de baratas do tipo Blattella germanica mm Quantidade pulverizada: 2,4-2,8g do conteúdo do doseador/barata, a uma distância de 60 cm Temperatura: 22 3C Humidade rei.: 47% (Média de 10 testes) % composto activo 100% knockdown após segundos (") % mortalidade após: Transflutrina Triflumurona Média Gama 2h 24h 48h 0,05 33" 19"- 58" 100 100 90 - 0,5 - - 0 10 10 0,05 0,5 27" 14"- 55" 100 100 100 20
Métodos de teste para testar os doseadores de pulverização quanto à sua acção residual contra insectos rastejantes; 1. Pulverização das bases 0 tratamento é realizado numa câmara de saída, na qual a sucção é regulada de forma a não afectar prejudicialmente o jacto de pulverização do doseador. A câmara é forrada no chão e nas paredes, até uma altura de 65 cm, com papel de filtro.
Os materiais mais importantes, em especial azulejo vidrado e não vidrado, placas de PVC, contraplacado laçado, etc, podem ser tratados. As bases a tratar (tamanho 15 x 15 cm = 225 cm2) são colocadas num anel de tripé (diâmetro de 10 cm), que é fixado num tripé com uma altura de 5 cm, sendo colocado e encostado à barra do tripé de modo a fazer um ângulo de 55a. Uma vez que os doseadores de pulverização, de diferentes composições e equipamentos técnicos, podem variar em termos de propriedades de pulverização (pressão, cone de pulverização, dimensão das gotículas), a pessoa que realiza o teste deverá treinar numa base de cartão (15 x 15 cm) , antes da própria base ser tratada, a fim de determinar a que distância e com que força se deve pulverizar.
Obtém-se uma pulverização homogénea das bases com a quantidade utilizada pretendida quando, de acordo com o cone de pulverização e pressão do doseador de pulverização, se pulveriza a uma distância de 25-40 cm. Deste modo, verificou-se ser conveniente guiar o doseador ao longo de um semicírculo. O jacto de pulverização é aplicado na base começando na parte superior esquerda em direcção ao centro do lado direito e para baixo novamente para esquerda (Fig. 2). 21 A quantidade que é pulverizada nas margens da base, a perda de pulverização, é determinada num teste detalhado, com uma base de cartão, e corresponde a cerca de 10%.
Antes e após cada processo de pulverização, o doseador de pulverização é pesado, de modo a determinar a porção do conteúdo do doseador que foi aplicada. A fim de se obter uma quantidade de 50 g/m2 do conteúdo do doseador, devem aplicar-se 1,24 g do conteúdo do doseador/225 cm2. Esta quantidade já contém os 10% de perda de pulverização determinados.
As bases sobre as quais não é aplicado um conteúdo do doseador numa quantidade situada dentro da tolerância de 1,20 a 1,30 g devem ser desprezadas. Logo após a pulverização, as bases são retiradas da sua posição inclinada e colocadas numa posição plana, de modo a impedir o escorrimento do revestimento de pulverização, em especial em bases não aspiradas e doseadores de pulverização extremamente húmidos. Após secagem do revestimento de pulverização, as bases são colocadas no compartimento de teste. 2. Material animal e teste
Em cada base tratada colocam-se 5 baratas, que são mantidas em anéis de vidro revestidos com talco (diâmetro 9,5 cm, altura 5,5 cm).
Avaliação:
Um dia após o tratamento, em seguida após 2 a 4 dias, diariamente, colocam-se os animais de teste nas bases tratadas. A avaliação resulta em 100% de knockdown ou mortalidade após 15, 30 e 60 minutos, bem como após 2, 3 e 4 horas.
Tabela 3
Acção residual de diferentes doseadores de pulverização aplicados sobre azulejos vidrados (AV) e azulejos não vidrados (ANV), contra baratas do tipo Blattella germânica mm»
Temperatura: 24-25SC Humidade rei.:69-76%
Idade das bases Tempo de teste Transflutrina a 0,05% Triflumurona a 0,5% Transflutrina a 0,05% Triflumuron a 0,5% Controlo AV ANV AV ANV AV ANV AV ANV Ia 15' 80 0 0 0 20 40 0 0 dia 30' 100 80 0 0 100 100 0 0 60' 100 100 0 0 100 100 0 0 2h 100 100 0 0 100 100 0 0 3h 100 100 0 0 100 100 0 0 4h 100 100 0 0 100 100 0 0 23 2 a 15' 100 20 0 0 100 20 0 0 dia 30' 100 60 0 0 100 80 0 0 60' 100 60 0 0 100 100 0 0 2h 100 100 0 0 100 100 0 0 3h 100 100 0 0 100 100 0 0 4h 100 100 0 0 100 100 0 0 3 2 15' 0 0 0 0 60 20 0 0 dia 30' 100 0 0 0 80 60 0 0 60' 100 40 0 0 100 100 0 0 2h 100 20 0 0 100 80 0 0 3h 100 40 0 0 100 100 0 0 4h 100 40 0 0 100 100 0 0 4a 15' 20 0 0 0 20 20 0 0 dia 30' 20 0 0 ' 0 20 20 0 0 60' 20 0 0 0 40 20 0 0 2h 40 0 0 0 20 20 0 0 3h 40 0 0 0 20 20 0 0 4h 60 0 0 0 20 20 0 0
Teste do tempo de contacto forçado
Sobre as bases de teste colocam-se 5 larvas de barata do tipo Blattella germanica de tom estado de desenvolvimento definido, em anéis de vidros cobertos de talco (diâmetro 9,5 cm; altura 5,5 cm). Por remoção dos animais após um tempo determinado, deixam-se ocorrer diferentes tempos de contacto, por exemplo, 2 x 60 min/semana (terça e sexta). As larvas são removidas da superfície, colocadas num copo de plástico transparente, no gual se encontra água, alimento e um esconderijo (tubo de comprimidos, diâmetro 1,5 cm, comprimento 5,5 cm, cheio com celulose húmida, tampões Lupolen com 425 mg de biscoitos para cão moídos, papel de filtro dobrado em três, com um diâmetro de 7 cm, como esconderijo) e cultivadas. As baratas são 24 analisadas semanalmente quanto à sua mortalidade. A temperatura é de 22-232C, a humidade relativa é de 55-65% num ciclo dia/noite por luz néon, de 12 horas.
Os testes são realizados em superfícies com uma idade de um dia, bem como 8, 15, 22, 29, 43, 57, 85 e 113 dias. 25
Tabela 4
Acção residual da transflutrina e triflumurona sozinhas e em combinação, em doseadores de pulverização, sobre azulejos vidrados, contra o 2a estado larvar de Blattella germanica Média (de 2 testes) Temperatura:2 2-2 3 a C Quantidade pulverizada: 50 g do Humidade relativa: 55- conteúdo do doseador/m2 65% Tempo de contacto: 2x1 horas/semana Idade Tempo Transflutrina Triflumurona Transflutrina Controlo da de a 0,05% a 0,5% a 0,05% base teste Triflumurona a 0,5% 12 15' 100 0 100 0 dia 30' 0 0 60' 0 0 4d 20 20 7d 30 20 lld 70 20 14d 80 20 18d 90 20 21d 90 20 25d 100 20 8 4d 0 50 60 0 dias 7d 10 80 80 0 lld 30 80 80 0 14d 30 90 90 0 18d 30 100 90 20 21d 30 100 20 25d 30 20 32d 30 20 35d 40 20 26 15 dias 4d 7d lld 14d 18d 21d 0 10 10 10 10 10 20 40 80 80 90 100 10 30 90 100 0 0 0 0 0 0 22 4d 0 60 40 0 dias 7d 0 60 80 0 lld 0 100 90 0 14d 0 100 0 29 4d 10 0 0 dias 7d 20 30 0 lld 70 60 0 14d 70 90 0 18d 80 90 0 21d 100 100 0 43 4d 0 0 0 dias 7d 10 50 0 lld 80 80 0 14d 80 80 0 18d 90 100 0 21d 100 0 57 4d 0 10 0 dias 7d 40 60 0 lld 80 80 0 14d 100 90 0 18d 90 0 21d 90 20 25d 90 20 31d 90 20 39d 100 20
27
Tabela 5
Acção residual da transflutrlna e triflumurona sozinhas e em combinação em doseadores de pulverização sobre azulejos vidrados, contra o 3S e 4S estados larvares de Blattella germanica Média (de 2 testes) Temperatura:22 -23 aC Quantidade pulverizada: 50 g do Humidade relativa: 55- conteúdo do doseador/m2 65% Tempo de contacto: 2x1 hora/semana Idade Tempo Transflutrin Triflumuron Transflutrina Controlo da de a a 0,05% a a 0,5% a 0,05% base teste Tri flumurona a 0,5% l2 dia 15' 100 0 100 0 O ΓΟ 100 0 100 0 60' 100 0 100 0 4d 80 0 30 0 7d 80 10 30 0 lld 80 60 30 0 14d 80 90 100 0 18d 80 100 28 8 dias 4d 7d lld 14d 18d 20 20 20 20 20 10 60 90 100 10 50 50 80 100 0 0 0 0 0 15 4d 0 10 10 0 dias 7d 0 10 20 0 lld 0 20 60 0 14d 0 70 70 0 25d 0 70 80 0 35d 0 80 90 0 39d 0 90 100 20 53d 0 100 20 22 4d 0 20 30 0 dias 7d 0 40 50 0 lld 0 60 60 0 14d 0 60 70 0 18d 0 90 70 0 21d 0 100 70 0 28d 10 70 0 35d 10 80 0 39d 10 90 0 66d 10 100 20 29 4d 10 0 0 dias 7d 60 30 0 lld 80 60 0 14d 80 90 0 18d 90 90 0 21d 90 100 0 25d 100 0
30 113 4d 30 10 0 dias 7d 50 10 0 lld 60 10 0 14d 70 30 0 18d 70 80 0 25d 90 80 0 28d 90 90 0 45d 90 100 0 49d 100 0
Tabela 6
Reforço sinergistico do efeito de flushing, por diferentes formulações, contra baratas do tipo Blattella germanica L 5 Altura do esconderijo: 0,5 cm Profundidade do esconderijo: 5,0 cm Quantidade pulverizada: 1,9-2,0 g do conteúdo do doseador Média de 3 testes Temperatura: 21aC % composto activo % efeito de flushing após minutos e horas Transflutrina Flufenoxurona 1' 2' 3' 4' 5' 10' 15' 20' 25' 30' 60' 24h - 0,01 7 17 17 17 17 17 17 17 17 17 27 87 0,05 - 13 13 20 27 37 63 73 73 77 77 77 97 0,05 0,01 23 37 47 53 67 80 80 87 87 87 87 93 0,05 0,0025 37 50 60 63 83 90 90 93 97 97 97 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 83
Para ambas as profundidades do esconderijo, os resultados obtidos mostram que a flufenoxurona num mono-doseador de pulverização apenas provoca uma irritação insignificante nas baratas. A combinação de transflutrina + flufenoxurona no doseador de pulverização à base de água origina, pelo contrário, um efeito de expulsão significativamente melhorado, em relação ao mono-doseador de pulverização da transflutrina. 31
Tabela 7
Reforço sinergístico da eficácia de diferentes doseadores de pulverização, por pulverização directa de baratas do tipo Blattella germanica L 5 Quantidade pulveriza doseador/barata t Temperatura: 222C Humidade rei.: 47% da: 2,4-2,8g do conteúdo do \ uma distância de 60 cm Média (de 10 testes) % composto activo 100% knockdown após minutos(') e segundos (") % mortalidade após: Transflutrina Flufenoxurona Média Gama 2h 24h 48h - 0, 01 >2h - 0 0 0 - 0,005 >2h - 0 0 0 - 0,0025 >2h - 0 0 0 0, 05 - 166" 61"-335" 100 50 30 0, 05 0,01 52" 21"-89" 100 100 100 0, 05 0,005 60" 16"-150" 100 100 90 0, 05 0,0025 78" 16"-140" 100 100 80 A Flufenoxurona sozinha não apresenta, para nenhuma das 3 concentrações, nenhum efeito sobre as baratas. A transflutrina em combinação com a flufenoxurona apresenta, para todas as 3 concentrações, uma melhoria significativa da actividade, em comparação com a transflutrina sozinha. Com um teor de flufenoxurona maior obtém-se uma acção melhor, pelo que a combinação em relação ao mono-doseador de pulverização resulta num factor 2-2,5 vezes melhor. 32
Tabela 8 Reforço sinergístico da eficácia de diferentes doseadores de pulverização por aerossol em câmaras de 20 m3, contra mosquitos do tipo Culex quinquefasciatus, resistente (Média de 3-5 testes) Temperatura ambiente: 23,6-24,2 2C Humidade rei.: 44,9-64,3% Quantidade pulverizada/2Om3: 8,7-9, lg Tempo de pulverização: 4,3-9,ls % composto activo % knockdown após minutos e segundos lh- Kd 24h- morte Transflutrina Flufenoxurona KT 10 KT 50 KT 95 [%] [%] - 0,010 - - - 0 0 0, 050 - 9,53 12,30 23,39 99 93 0,050 0,010 8,49 11,27 19,59 100 97 0,050 0, 005 8,36 11,57 19,07 100 96 0,050 0,0025 7,41 10,33 19,29 99 96 Tabela 9
Reforço sinergiatico da eficácia de diferentes doseadorea de pulverização por aerossol em câmaras de 20 m3, contra moscas do tipo Musca domestica estirpe WHO(N)mm F 447, sensível (Média de 3-5 testes) Temperatura: 23,6-24,2aC Quantidade pulverizada/2Om3: 8,7-9,lg Humidade rei.: 44,9-64,3% Tempo de pulverização: 4,3-9,ls % composto activo % knockdown após minutos e segundos lh- KD 24h- morte Trans flutrina Flufenoxurona KT 10 KT 50 KT 95 [%] [%) - 0,010 - - - 0 0 0,050 - 11,58 21,00 36,00 98 76 0,050 0,010 10,14 15,08 25,23 100 79 0,050 0,005 9,41 15,31 24,56 100 87 33 0,050 0,0025 10,17 16, 19 23,50 100 90 Tabela 10 Reforço sinergístico da eficácia de diferentes doseadores de pulverização por aerossol em câmaras de 20 m3, contra moscas do tipo Musca domestica estirpe Weymanns mm F386, resistente (Média de 3-5 testes) Temperatura: 23,6-24,22C Quantidade pulverizada/20 cm3:11,7-12,0 cm Humidade rei.: 40,5-65,3% Tempo de pulverização: 6,2-1,2s % composto activo % knockdown após minutos e segundos lh- KD 24h- morte Transflutrina Flufenoxurona KT 10 KT 50 KT 95 [%] [%] - 0,010 - - - 0 0 0, 050 - 47,23 - - 43 15 0,050 0,010 36,57 50,44 - 69 43 0,050 0, 005 30,58 46,11 - 77 31 0,050 0,0025 37,15 54,13 - 63 35
Estes doseadores com 0,01% de Flufenoxurona não apresentam, como esperado, nenhum efeito, em todos os tipos de animais testados.
Contra os mosquitos resistentes, os doseadores da combinação têm acção significativamente mais depressa do que o mono-doseador de transflutrina (Tabela 8).
Nas moscas sensíveis e resistentes, os doseadores da combinação têm Lima acção mais rápida do que o mono-doseador de transflutrina. Esta diferença de mortalidade é especialmente significativa nas moscas resistentes (tabelas 9-10). 34
Teste de doseadores de pulverização com acção em revestimentos de pulverização recentes, ainda húmidos, contra baratas. 1. Pulverização de bases 0 tratamento é realizado numa hote com exauscão, na qual a sucção é regulada de forma a não alterar de forma prejudicial o jacto de pulverização do doseador. 0 chão da hote é forrado com papel de filtro.
Os materiais mais importantes podem ser tratados, em especial azulejo vidrado e não vidrado, placas de PVC, serradura laçada etc. As bases a tratar (dimensões 15 x 15 cm = 225 cm2) são colocadas mama caixa de pulverização forrada com papel de filtro, um recipiente aberto na parte dianteira, com aspiração, num suporte com um ângulo de 45®. Uma vez que os vários doseadores de pulverização, de diferentes composições e equipamentos técnicos, podem variar em termos de propriedades de pulverização (pressão, cone de pulverização, dimensão das gotícuias), a pessoa que irá realizar os testes deve primeiro treinar com cada doseador de pulverização numa base de cartão (15 x 15 cm), antes da própria base ser tratada, a fim de poder determinar a que distância e com que força se deve pulverizar.
Obtém-se uma pulverização homogénea das bases com a quantidade utilizada pretendida quando, de acordo com o cone de pulverização e pressão do doseador de pulverização, se pulveriza a uma distância de 25-40 cm. Deste modo, verificou-se ser conveniente guiar o doseador ao longo de um semicírculo. 0 jacto de pulverização é aplicado na base começando 35 na parte superior esquerda em direcção ao centro do lado direito e para baixo novamente para esquerda (Fig. 2). A quantidade que é pulverizada nas margens da base, a perda de pulverização, é determinada num teste detalhado, com uma base de cartão e correspondem a cerca de 10%.
Antes e após cada processo de pulverização, o doseador de pulverização é pesado, de modo a determinar a porção do conteúdo do doseador que foi aplicada. A fim de se obter uma quantidade de 25 g/m2 do conteúdo do doseador, devem aplicar-se 0,64 g do conteúdo do doseador/225 cm2. Esta quantidade já contém os 10% de perda de pulverização determinados.
As bases sobre as quais não é aplicado um conteúdo do doseador numa quantidade situada dentro da tolerância de 0,59 a 0,69 g devem ser desprezadas. Logo após a pulverização, as bases são retiradas da sua posição inclinada e colocadas numa posição plana, de modo a impedir o escorrimento do revestimento de pulverização, em especial em bases não aspiradas e doseadores de pulverização extremamente húmidos. Após secagem do revestimento de pulverização, as bases são colocadas no compartimento de teste. 2. Material animal e teste
Colocam-se os animais de teste (baratas) nas bases recentemente tratadas e ainda húmidas.
Os animais de teste são mantidos nas bases em anéis de vidro revestidos com talco (diâmetro 9,5 cm, altura 5,5 cm) . Para os animais de teste que conseguem vencer a altura do anel de vidro, os anéis correspondentes são empilhados uns sobre os outros. De acordo com o seu tamanho, colocam-se b a 10 animais por base. As pulgas são mantidas em anéis de vidro não revestidos com talco.
Em relação às baratas, utilizam-se baratas do tipo Blattella germanica e Blatta orientalis. 3. Avaliação A avaliação resulta em 20 a 100% de knockdown após alguns segundos ou minutos, até 2 horas. Em seguida faz-se uma avaliação percentual.
Reforço sinergístico da eficácia de diferentes doseadores de pulverização, medidas em diferentes superfícies ainda húmidas, contra baratas do tipo Blattella germanica L.5 Temperatura: 21aC Quantidade pulverizada:25g/m2 Humidade rei.: 48% % composto activo 20/100% knockdown após minutos (') e segundos <") Transflutrina Flufenoxurona PVD Azulejo vidrado Azulejo não vidrado - 0,01 2h 0% 2h 0% 2h 0% 0, 05 - 3 5 " / 5 Ό 0 " 1'10"/3'40" 5 0 " /2'10" 0, 05 0,01 25"/3'50" 10"/40" O to o o 0,05 0,005 3 5 " / 5'0 0 " 40"/l'50" 1'00/1'50" 0,05 0,0025 15"/1'10" 25"/l'00" 15"/1'40" - - 2h 0% 2h 0% 2h 0% 37
Tabela 12
Reforço sinergistico da eficácia de diferentes doseadores de pulverização, medidas em diferences superfícies ainda húmidas, contra baratas do tipo Blattella orientalis L5 Temperatura: 212C Quantidade pulverizada:25g/m2 Humidade rei.: 48% % composto activo 20/100% knockdown após minutos (') e segundos (”) Transflutrina Flufenoxuron PVC Azulejo vidrado Azulejo não vidrado - 0,01 2h 0% 2h 0% 2h 0% 0,05 - 4'00/11'50h 3'50"/7'10" 4'30"/10'30" 0,05 0,01 2'40"/14'00" 2'20"/3'30" 3'30"/10'00" 0, 05 0,005 3'50"/1250" 2'20"/6'20" 4'50/11'20" 0,05 0,0025 1'50"/10'10" 2'00"/5'30" 2'10"/5'10" - 2h 0% 2h 0% 2h 0%
Os testes demonstram que a flufenoxurona sozinha não apresenta, como era esperado, praticamente nenhuma acção durante o tempo de teste de 2 horas, contra os dois tipos de barata.
Quando se combina a transflutrina com a flufenoxurona num doseador de pulverização à base de água, obtém-se, contra as baratas alemãs, para todas as superfícies testadas, uma actividade significativa a consideravelmente melhor, da combinação, em relação ao mono-doseador de pulverização de transflutrina (tabela 11).
Além disso, nas baratas orientais obtém-se, com o doseador de pulverização da combinação, um efeito significativamente melhor, especialmente sobre PVC e azulejos vidrados (tabela 12) . 38 dos
Estas actividades melhoradas resultam evidentemente efeitos sinergísticos da flufenoxurona.
- A m. M 39

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Combinações de compostos activos insectícidas e acaricidas que, além dos aditivos usuais, contêm pelo menos um composto activo da série constituída por transflutrina, aletrina e pelo menos um inibidor do desenvolvimento de insectos, da série constituída por fenoxicarb, piriproxifeno, triflumurona e/ou flufenoxurona e metopreno ou pelo menos o composto activo piretrum e pelo menos um inibidor do desenvolvimento de insectos, da série constituída por fenoxicarb e flufenoxurona.
  2. 2. Combinações de compostos activos insectícidas e acaricidas de acordo com a reivindicação 1, caracterizadas por conterem transflutrina e, como inibidor do desenvolvimento de insectos, triflumurona e/ou flufenoxurona ou piretrum natural e, como inibidor do desenvolvimento de insectos, flufenoxurona.
  3. 3. Combinações de compostos activos insectícidas e acaricidas de acordo com a reivindicação 1, caracterizadas por conterem 0,01 a 2,0 porcento em peso de transf lutrina e 0,005 a 10,0 porcento em peso de trif lumurona e/ou flufenoxurona.
  4. 4. Combinações de compostos activos insectícidas e acaricidas de acordo com a reivindicação 1, que contêm 0,01 a 0,2 porcento em peso de transf lutrina e 0,005 a 1,5 porcento em peso de triflumurona e/ou flufenoxurona.
  5. 5. Combinações de compostos activos de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizadas por serem formulações para pulverização. 1
  6. 6. Combinações de compostos activos de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizadas por serem formulações como névoas ULV, quentes e frias, concentrados de emulsões (EC) , concentrados de emulsões baseados em água (EW) , ou pós molháveis (WP).
  7. 7. Utilização de combinações de compostos activos de acordo com as reivindicações 1 a 6, para o controlo de pragas animais que ocorrem em casa, ou como pragas do sector de higiene ou em armazéns.
  8. 8. Método para o controlo de pragas animais que ocorrem em casa, ou como pragas do sector de higiene ou em armazéns, caracterizado por as combinações de compostos activos de acordo com as reivindicações 1 a 6 poderem actuar em insectos ou ácaros deste tipo e/ou no seu habitat. - * NQV, 2003 2
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