PT83638B - Processo de aglomeracao e aparelho para a realizacao em continuo do mesmo processo - Google Patents

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Description

A presenTe invenção tem por objectivo um processo de aglomeração de pelo menos dois produtos alimentares em particular, no qual se fazem aderir as partículas de pelo menos um produto secundário às partículas de um produto prinoipal com o auxílio de um agente aglomerante líquido·
A presente invenção tem igualmente por objectivo um aparelho para a realização em contínuo do processo, que compreende um tambor rotativo inclinado, uma armação de suporte do tambor, meios de accíonamento para fazer rodar o tambor em torno do seu eixo, um dispositivo de introdução do produto prinoipal na extremidade superior do tambor e um dispositivo de evacuação do produto aglomerado na extremidade inferior do tambor.
problema da incorporação de componentes sensíveis ao calor, tais como certas proteínas ou certos
_ ácidos aminados, aromas ou vitaminas nos flocos de cereais obtidos por exemplo por secagem sobre um rolo ou extrusão de uni cozido à base de cereais e encontrou diversas soluções tais corno a mistura a seco ou a aglomeração das partículas dos componentes sensíveis ao calor com ob flocos de cereais depois da secagem dos flocos.
Ora, a mistura a seco dos produtos particulares que possuem granulometria e densidades aparentes muitas vezes diferentes é difícil e apresenta o risoo de a mistura se deafazer muito rapidamente, liste risco é partioularraente grande quando se mistura a seco um produto de densidade aparente relativamente pequena com um produto de grande intensidade aparente.
Has os processos de aglàmeração conhecidos destinados a remediar este defeito da mistura a seco podem também apresentar certos inconvenientes, nomeadamente quando os produtos particulares tem higroscopicidades diferentes.
Assim, um processo conhecido consiste em humidificar com água, num leito fluidificado ou numa calha ou canal de aglomeração, uma mistura íntima de flocos com base em amido que sai de um secador de rolo e produtos alimentares ou aromáticos em pó, de modo aíhzer aderir o
PÓ aos flocos. Este processo apresenta o risco de aglomerar as partículas do pó entre si quando elas são mais higroscópicas que os flocos.
Do mesmo modo, um outro processo conhecido consiste em introduzir flocos de cereais e um xarope de açúcar num tambor rotativo, deixar que se misturem os flocos e o açúcar ao longo dos dois primeiros terços do seu percurso no tambor a introduzir em seguida um pó aromático do tipo de creme gelado liofilizado no último terço do tam. bor para que adira aos flocos ainda pegajosos. Este processo apresenta o risco de aglomerar os flocos entre si e obter
distribuição irregulares do pó em torno dos flocos.
A presente invenção tem por ob jacto proporcionar um processo e um aparelho que permitem a aglomeração de produtos alimentares em partículas cujas granulometriae, densidades aparentes e higroscopicidades respectivas são diferentes, e que permitem em particular fazer aderir de maneira regular as partículas de um pó de densidade aparente e higroscopicidade comparativa maior aos flocos de densidade aparente e higroscopicidade comparativamente menores, ao mesmo tempo que se assegura uma homogeneidade muito boa da mistura dos referidos produtos em partículas.
Para isso, o processo de acordo com a invenção é caracterizada pelo facto de se formar um turbilhão das partículas do referido produto principal em torno de um eixo horizontal inclinado, se pulverizar o referido agente aglomerante do exterior sobre o turbilhão e se distribuírem as partículas do referido produto secundário no interior no turbilhão.
Do mesmo modo, o aparelho segundo a presente invenção é caracterizado pelo facto de compreender i um dispositivo de colocação das partículas do produto principal em rotação em torno de um eixo inclinado, numa primeira parte do referido tambor, pelo menos um dispositivo de distribuição de produto secundário numa metade ascendente de uma segunda parte do tambor, e um dispositivo de pulverização do agente aglomerante na referida metade descendente da referida segunda parte do tambor.
Com efeito, verificou-se que este processo e,.em especial, este aparelho prestam-se melhor que os processos e aparelhos conhecidos para a aglomeração de produtos alimentares em partículas que apresentam características . físicas diferentes quanto à sua granulometria, a sua higroscopicidade e a sua densidade aparente. Verificou-se, em particular, com surpreza, que podem fazer-se aderir assim de
- 3 6 Q<® Ο
maneira muito regular as partículas de um produto secundário oomparativamente mais higroscópico, tal como um pó de leite desnatado, por exemplo a partícnlas de um produto principal oomparativamente menos higroscópioo, tal como flocos de cereais, por exemplo, utilizando no entanto uma quantidade relativamente pequena de agente aglomerante e garantindo igual mente uma homogeneidade muito boa da mistura das diferentes partículas. Supõe-se que este resultado surpreendentemente é devido ao facto de o revestimento das partículas do produto principal com as gotículas do agente aglomerante e o estabelecimento do contacto das partículas do produto secundário com as partículas do produto principal revestido se fazerem assim de maneira distinta espacialmente, mas tecq-ori.l . ' quase em simultâneo. Isso permite em particular pulverizar gotículas muito finas de agente aglomerante que revestem ou cobrem as partículas do produto principal de maneira muito homogénea mas entram em contacto com as mesmas apenas uma fracção de segundo antes das partículas do produto secundário. Assim, se se pulverizar por exemplo um xarope de açúcar sob a forma de gotículas muito finas, a pequena quantidade de água que elas contém não tem tempo de se evaporar nem de penetrar suficientemente nas partículas do produto principal para que se perca a acção aglomerante ou colante.
No processo segundo a presente inven~ ção, as expressões uma primeira parte e uma segunda parte, ou mesmo uma terceira parte do tambor” designam fraeções de espaço cilíndrico definidas por planos perpendiculares ao eixo do tambor no espaço cilíndrico delimitado pela partde do tambor. As partes seguem-ee da extremidade superior para a extremidade inferior do tambor.
Do mesmo modo, as expressões '’uma metade ascendente e uma metade descendente do tambor” designam os espaços semioilíndricos definidos pelo plano vertical que passa pelo eixo do tambor no espaço cilíndrico delimitado pelf. parede do tambor. Os termos “ascendente” ou descendente”
utilizados nestas expressões situam as duas metades em relação ao eixo do tambor designado o lado onde a parede do tamboi está animada de um movimento ascendente ou descendente à altura do eixo.
Para realizar o processo segundo a presente invenção, forma-se de preferência o referido turbilhão de partículas num tambor rotativo, sendo a rotação do torbilhão mantida pela força da gravidade e pelo atrito contra a parede do tambor.
Com efeito, é possível formar um turbilhão de partículas que rodam em torno de um eixo num tambor rotativo, dando o atrito contra a parede do tambor um impulso diri^do para cima, do lado ascendente do turbilhão, e assegurando a força da gravidade o movimento de queda para baixo, do lado desoendente do turbilhão. Um tal turbilhão é adjacente à parede do tambor na metade ascendente do tambor e deixa um espaço livre na metade descendente do tambor. Assim, pode pulverizar-se o referido agente aglomerante no lado descendente do turbilhão a partir do espaço deixado livre entre o turbilhão e a parede do tambor na metade descendente do tambor.
eixo de rotação de um tal turbilhão é pratioamente paralelo ao eixo do tambor e situa-se praticamente à mesma altura na metade ascendente do tambor. Podem distribuir-se as partículas do referido produto secundário no turbilhão a partir de uma zona interior do turbilhão coin cidente com, ou próxima do seu eixo de rotação.
Podem por exemplo distribuir-se as partículas do produto secundário sob a forma de uma cortina que cai da zona de d istribuição para a parte inferior do turbilhão.
Embora uma realização do processo de uma maneira descontínua seja possível e possa apresentar certas vantagens em casos particulares, prefere-se geralmente uma
realização de funcionamento em contínuo. Assim, pode formar-se o referido turbilhão de partículas num tambor inclinado, introduzir o produto principal de maneira contínua no turbilhão pela extremidade superior do tambor e evacurar, ou, por outras palavras, recolher o produto aglomerado também continuamente do turbilhão pela extremidade inferior do tambor.
A natureza das partículas do produto alimentar principal que se presta à realização do processo segundo a presente invenção pode ser diversa. Pode tratar-se de grânulos de um produto liofilizado ou de flocos obtidos por secagem num rolo de uma paeta de cereais, por exemplo.
Pode também tratar-se de cereais expandidos obtidos por cozedura-extrusão de uma farinha de cereal humidificada e que apresenta formas diversas, tais como estrelas, anéis ou flocos de dimensões relativamente grandes, por exemplo.
Os produtos alimentares particulares secundários que se prestam à realização do processo segundo a presente invenção são de preferência sob a forma de um pó relativamente fino, embora sejam igualmente possíveis outras formas de granulometria semelhantes à do produto principal. Pode por exemplo realizar-se o processo segundo a presente invenção para aglomerar pelo menos dois produtos secundários diferentes sob a forma de flocos ou de grânulos oom um produto principal por sua vez sob a forma de flocos ou de grânulos. Todavia, o processo segundo a presente invenção é partioularmente conveniente fazer aderir às partículas do referido produto principal um pó que contém componentes sensíveis ao calor, tais como certas proteínas ou certos ácidos aminados, vitaminas, aromas ou pigmentos, por exemplo,
Os agentes aglomerantes líquidos alimentares convenientes para a realização do processo segundo
a presente invenção podem igualmente ser de naturezas diversas. Basta que sejam, por um lado finamente pulverizáveis e, por outro lado, suspeptíveis de exercer uma acção aglomera
te ou colante entre as partículas do produto principal e as partículas do produto secundário, Podem mesmo utilizar-se um líquido nSo aquoso tal como uma matéria gorda fundida, por exemplo, Mas o processo segundo a presente invenção é partioularmente conveniente para a aglomeração com o auxílio de um xarope de açúcar e/ou de amido, em especial um xarope com um teor relativamente elevado de matéria seoa.
Assim, numa forma particular de realiza·· ção do processo segundo a presente invenção, as partículas do produto principal são flocos de cereais obtidos por secagem num rolo de uma pasta à base de cereais, o produto secundário é um leite em pó desnatado e o agente aglomerante é um xarope de açúcar e/ou amido.
Numa outra forma particular de realização do processo segundo a presente invenção, as partículas do produto principal são cereais expandidos obtidos por co~ zedura-extrusão de uma farinha de cereal humidificada, o produto secundário é o pó de um fruto, de cacau ou de açúcar e o agente aglomerante é um xarope de açúcar e/ou de amido.
De preferência e de uma maneira geral, quando se realiza o processo segundo a presente invenção em funcionamento contínuo, introduzem-ee por hora no turbilhão 65 a 86 partes, em peso, d.e produto particular principal com uma densidade aparente de 90 a 200 g/1 e um teor de água de 0.5 a 12 0, em peso,pulverizaram-se por hora xjara 0 turbilhão 15 a 30 partes, em peso, de xarope de açúcar e/ou de iido com um teor de água de 15 a 600, em peso, distribuem-se por hora no turbilhão 3 a 30 partes, em peso, de produto particular secundário com um teor de água de 0 a 12 0 em peso, e evacuam-se por hora do turbilhão 102 a 118 partes em peso de produto particular aglomerado com uma densidade
aparente de 120 a 250 g/1 e um. teor de água de 2,0 a 15/.
Com efeito, o processo segundo a presente invenção é particularmente indicado para fazer aderir uma quantidade menor de produto particular secundário a uma quantidade maior de um produto particular principal com uma densidade aparente relativamente pequena de modo a manter a forma e a natureza individual das partículas do produto principal e obter um produto particular aglomerado também com uma densidade aparente relativamente pequena.
Na forma de realização referente aos cereais expandidos, que se destinam em particular a ser consumidos como cereais para o pequeno almoço, as quantidades de produto particular secundário utilizadas são em geral relativamente modestas e a finalidade pretendida é na maioria das vezes uma melhoria do especto e das características organoléptioas do produto principal. 0 processo segundo a presente invenção permite então precisamente obter uma cobertura particularmente homogénea da superfície de partículas relativamente grandes de produto principal com partículas relativamente pequenas de produto secundário.
A propósito da forma de realização partioular respeitante aos flocos de cereais destinados em particular a ser reconstituídos sob a forma de uma papa instantânea, deve notar-se que é possível obter por secagem num rolo flocos de cereais que apresentam uma xensidade aparente muito pequena que confere um textura untuosa ao xaroduto reconstituído e um baixo teor de água uue garante uma boa eonservabilidade dos flocos, processo segundo a presente invenção permite conservar o essencial destas qualidades do produto aglomerado final que apresenta geralmente um teor de água de 2,0 a 6,5 /, em peso. No caso de ele apresentar um teor de água de 4,0 a 6,5 / em peso, pode ser vantajoso prever mesmo assim uma seoagem posterior depois da aglomeração. No entanto,
Ϊ1 verificou-se que era possível, nomeadamente utilizando um xarope com elevado teor de matéria seca, obter um teor de água de 2,0 a 4,08, em peso, que permite, se for caso disso, suprimir a fase de secagem posterior.
Nesta forma de realização, o processo segundo a presente invenção permite fazer aderir um pó de leite desnatado cujas partículas apresentam geralmente um diâmetro médio da ordem de 0,1 a 0,2 mm, a flocose de cereais com geralmente uma espessura de 0,5 a 1 mm e um diâmetro médio de 2 a 5 mm, de uma maneira tão regular e homogénea que as dimensões e a forma dos flocos são preservados de maneira notável e que a densidade aparente dos flocos se mantém suficientemente baixa para que sejam preservadas as qualidades de untuosidade do produto reconstituído.
processo segundo a presente invenção permite pois a pulverização do xarope sob a forma de gotícolas muito finas. Assim, pode pulverizar-se o xarope sob pressão sob a forma de um nevoeiro. Para não correr o risco de obstruir o ou os pulverizadores ou de jierãer uma parte da acção aglomerar?te ou colante, é preferível, se for caso disso, pulverizar o xarope a uma temperatura superior à temperatura de cristalização do referido açúcar. Com uma solução de sacarose oom 58 a 85 em peso, de matéria seca, por exemplo, a temperatura apropriada é de pelo menos 70 a 120/ e a pressão no bico de pulverização pode ser de cerca de 12 a 25 bar, por exemplo. Utilizando um bico de pulverização no qual a dispersão de um jacto de solução é assegurada por um jaoto concêntrico de ar, verificou-.-se que é vantajoso utilizar uma temperatura de ar muito mais elevada que a da solução, por exemplo de 150 a 250°C e que seja possível trab^ih :r a pressão mais baixas.
No caso de ee desejar um produto final contendo pouco ou nenhum açúcar, pode utilizar-se por exemplo um xarope de amido. Podem obter-se tais xaropes por hi— 9 —
drdlise de cereais, por exemplo, Estes xaropes levantam-se problemas de colagem e de viscosidade a partir de teores de matéria seca muito menores. Podem utilizar-se vantajosamente xaropes com 55 a 45% em peso, de matéria seca de amido hidrolisado com um DE (equivalente de dextrose) de 50 a 60, por exemplo,
Além disso, num modo de realização particular do processo segundo a presente invenção, aquece-se ou arrefece-se o turbilhão. Por meio dessa operação, pode exercer-se em particular uma influência em certas propriedades do produto final, nomeadamente o seu teor de água ou sobre a nutureza eventualmente demaseado colante da sua ; ,;fí cie. Um tal aquecimento pode fazer-se por convecção, radiação ou contacto, por exemplo. Também o arrefecimento pode realizar-ee por convecção ou contacto, por exemplo.
Finalmente, no que respeita ao tempo de parmanênoia total das partículas no turbilhão, pode ser vantajosamente de algumas dezenas de segundos até alguns minu· tos, por exemplo de cerca de 1 a 5 minutos. E no entanto importante notar que não é este tempo de permanência das partículas no turbilhão que é determinante para o êxito do processo segundo a presente invenç*o, mas certamente o facto de o revestimento das partículas do produto principal com as gotículas d$ agente agloaerante e a colocação em contacto das partículas do produto secundário com as parmículas do produto principal revestido se fazerem ue maneira distinta, especialmente, mas temporalmente quase sm simultâneo.
aparelho para a realização da presente invenção em funcionamento contínuo pelo processo segundo a invenção é pois notável em particular pelo facto de compreender ura dispositivo de comunicação de um movimento de rotação às partículas de produto principal para formar o referido turbilhão na primeira parte do taabor inclinado, escoando-se este turbilhão em seguida de qualquer maneira para a
- 10 extremidade inferior do tambor, graças ao movimento geral em espiral dae partículas no turbilhão. Este dispositivo de colocação em rotação das partículas consiste vantajosamente em elementos protuberantes dispostos contra a parede do tambor na sua primeira parte. Ele é formado de preferência por aletas radiais fixadas na parede do tambor.
aparelho é ainda notável pelo facto de conter pelo menos um dispositivo de distribuição de produ· tos secundários na metade ascendente na segunda parte do tambor, estanao este dispositivo localizado no interior do espaço destinado a ser ocupado pelo turbilhão. Este dispositivo apresenta vantajosamente uma configuração linear, de maneira a poder assegurar a distribuição do produto Vv.;lar ao longo de uma linha paralela a, ou mesmo coincidente com o eixo do turbilhão. Este dispositivo de distribuição compreende de preferência um tubo ligado numa extremidade a um dispositivo doseador. aberto na outra extremidade, com furos abertos na parte inferior e disposto paralelamente ao eixo do tambor.
Quanto ao referido dispositivo de pulverização do agente aglomerante, pode também apresentar vantajosamente uma configuração linear ou pelo menos assegurar a pulverização do agente aglomerante numa fracção do comprimento do turbilhão correspondente aproximadamente à fracção do comprimento do turbilhão na qual se distribui o referido produto particular secundário, dispositivo de pulverização compreende de preferência vários bicos de pulverização sob pressão dispostos ao longo de um eixo paralelo ao eixo do tambor. Os dispositivos preferidos de distribuição do produto secundário e de pulverização do agente aglomerante são pois paralelos um ao outro na referida segunda parte do tambor. Tendo em conta a abertura do feixe de gotícolas projectado por cada bico, o uispositivo de pulverização é vantajosamente colocado a meia altura no tambor.
Para assegurar condições de atrito oonstantes entre o turbilhão e a parede do tambor, o aparelho pode compreender além disso pelo menos uma faca raspadora disposta contra a parede do tambor paralelamente ao seu eixo, na referida segunda parte, na parte superior da referida metade ascendente. Ela é vantajosamente colocada de tal maneira que as partículas raspadas voltem a caír ao lado do dispositivo de pulverização, por exemplo de maneira que voltem a caír num espaço deixado livre entre o dispositi vo de pulverização e a parede do tambor.
Numa forma de realização particular do aparelho segundo a presente invenção, previu-^ o mes mo compreende além disso um dispositivo de arrefecimento ou de aquecimento do turbilhão, numa terceira parte do tambor. Este dispositivo pode ser realizado sob a forma de bocas de distribuição de ar quente ou frio, ou sob a forma de elementos de aquecimento ou de refrigeração da parede do tambor, por exemplo. Pode igualmente prever-se um dispositivo de aquecimento por raios infravermelhos ou microondas, por exemplo.
Além a isso, pode vantajosamente prever-se equipar cada extremidade do tambor com um diafragma anular de retenção com um diâmetro exterior igual e um diâmetro inferior menor que o do tambor, e dispor uma placa de retenção fixada contra a extremidade inferior do vambor, no prolongamento da sua metade ascendente. Q diafragma de retenção colocado na extremidade superior do tambor destina-se a evitar que partículas de produto principal saiam do tambor no momento em que são arrastadas pelo dispositivo de colocação em rotação. 0 diafragma de retenção colocado na extremidade inferior do tambor destina-se a reter as partículas do produto aglomerado pronto para ser evacuado a fim de facilitar o ajust mento do tempo de permanência do produto no tambor. Do mesmo modo, a placa de fecho nestina-se a exercer na extiemidade inferior do turbilhão uma ligeira pressão que contribui para assegurar a sua coesão ou a sua definição
- 12 espacial.
Mnalme nte, a armação de suporte do tambor pode ser vantajosamente provida de um dispositivo que permite regular a inclinação do tambor. Com efeito, para um tambor oom dimensões dadas, o tempo de permanência do produto no tambor depende directamente desta inclinação. Se se desejar modificar o oaudal da linha de fabrioo, é vantajoso poder adaptar o tempo de permanência do produto no tambor. Para um tambor de 1 m de comprimento e 0,7 m de diâmetro e caudais de cerca de 400 - 1200 Kg/h de produto aglomerado, pode utili1 zar-se, por exemplo, uma inolinação de 10 a 15°. Nestas condições e com uma velocidade de rotação do tambor de cerca de 16-22 r.p.m. adequada para formar o turbilhão, o tempo de permanência das partículas de produto principal no tambor pode ser de cerca de 1-3 minutos e a carga instantânea do tambor, por outras palavras, o peso do turbilhão, pode ser de cerca de 50 kg.
Descreve-se a seguir o aparelho para a realização em contínuo do processo segundo a presente invenção com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A figura 1, uma vista esquemática em alçado lateral de uma forma de realização do aparelho; e
A figura 2, uma vista esquemática de frente do aparelho da figura 1..0 aparelho representado nas figuras 1 e 2 compreende um tambor inclinado (1), uma armação (2) de suporte do tambor, meios de accionamento (3,4) para fazer rodar o tambor em torno do seu eixo, um dispositivo de introdução (6) do produto principal na extremidade superior do tambor e um dispositivo de evacuação (7) do produto aglomerado na extremidade inferior do tambor.
Os dispositivos de introdução (6) e de • evacuação (7) são tremonhas ou calhas fixas não solidárias
- 13 com o tambor*
6OÍOO liindlÉttfM
Os meios de accionamento consistem num motor (5) de velocidade de rotação variável que transmite o movimento de rotação ao tambor por atrico num anel de accionamento (4) solidário com o tambor.
aparelho compreende além disso um dispositivo de colocação em rotação (8) das partículas (9) do produto principal era torno de um eixo inclinado, na primeira parte do tambor que se estende axialmente a partir da sua extremidade superior, um dispositivo de distribuição (10) de produto secundário (11) na metade ascendente ua segunda parte do tambor, que se segue à primeira parte se estende axialmente até à extremidade inferior do tambor, e um dispositivo de pulverização (12) do agente aglomerante (13) , na metade descendente da segunda parte do tambor.
dispositivo de colocação em rotação (8) das partículas (9) é formado por alêtas radiais (8) fixadas na parede do tambor.
dispositivo d e distribuição (10) de produto secundário (11) é fixo, não solidário com o tambor e compreende um tubo ligado numa extrimidade de montante (14) a um dispositivo doseador. não representado, aberto na na extremidade jusante (15) com furos (16) abertos na sua parte inferior e disposto paralelamente ao eixo (5) do tambor. 0 dispositivo de distribuição (10) está disposto no interior do espaço destinado a ser ocupado pelo turbixhão. Este está representado em corte na figura 2 e roda em torno de um eixo sensivelmente paralelo ao eixo (5) do cilindro.
dispositivo de distribuição (10) destina-se pois a distribuir as partículas de produto secundário (11) ao longo de uma linha paralela ao e situada um pouco por cima do eixo do turbilhão.
iíiVmiímBI
dispositivo de pulverização (12) do agente aglomerante (13) está fixo, não solidário com o tambor e compreende 3 bioos (28) de pulverização sob pressão dispostos mais ou menos a meia altura do tambor, ao longo de um eixo paralelo ao eixo do tambor, Este dispositivo de pulverização (12) está disposto no exterior do espaço destinado a ser ooupado pelo turbilhão e é paralelo ao dispositivo de distribuição (10) disposto por sua vez no interior do espaço destinado a ser ocupado pelo turbilhão.
aparelho representado compreende igualmente uma faoa raspadora (17) fixa, não solidária com o tambor, disp:sta contra a parede do tambor paralelamente ao dispositivo de pulverização (12) mas por cima e a um^ u&íor distância do plano vertical que passa pelo eixo (5) do cilindro de modo que as partículas raspadas não caiam sobre o dispositivo de pulverização, aparelho compreende além disso um diafragma anular de retenção (13) na extremidade superior do tambor, um diafragma anular de retenção (1^) na extremidade inferior do tambor e uma placa de fecho (20) disposta contra a extremidade inferior do tambor. Os dois diafragmas anulares de retenção (13) e (19) são solidários com a parede do tambor e definem cada um uma abertura de uiâmetro inferior ao diâmetro do tambor. A placa de fecho (20) é fixa, não solidária com o tambor e tem nela aberta uma abertura (21) atravessada pelo dispositivo de distribuição (10) e apresenta uma forma de semicírculo. Está colocada contra a extremidade inferior do tambor no prolongamento da sua metade ascendente, por oiirtras palavras, no prolongamento do espaço destinado a ser ooupado pelo turbilhão,
Finalmcnte, a armação (2) de suporte do tambor está provida de um dispositivo (22), (23) e (24) de • regulação da inclinação (25) do tambor em relação ao plano * horizontal (26). 0 dispositivo de regulação da inclinação com- 15 -
-’6β|Κ^
preende uma manivela (22) que acoiona uma alavanca que faz oscilar uma mesa (27) de suporte do tambor em torno de um eixo que passa por chumaceiras (24) existentes na armação (2).
processo segundo a presente invenção está ilustrado nos exemplos seguintes, nos quais as percentagens e partes se exprimem em pesos.
Exemplo 1
Para preparar uma massa desidratada instantânea sob a forma de flocos toma-se como produto principal flocos de cereais prepar dos por secagem em rolo de uma pasta de cereais. Os flocos apresentam uma espessura de cerca de 0,6 - 0,7 mm, um diâmetro médio de cerca de 2-J mm, uma densidade aparente de 90 g/1 e um teor de água de 2,5/. A sua composição é a de uma farinha de trigo à qual ee juntaram 6,25 / de leite desnatado em pó, relativamente à matéria seca.
Toma-se como produto secundário leite desnatado em pó ao qual se junta uma mistura prévia de leite desnatado em pó, vitaminas e pirofosfato de ferro, de modo que as concentraçóes respectivas destes dois aditivos no produto final sejam 0.15/ e 0,036/ na matéria seca. Este leite desnatado em pó apresenta uma densidade aparente de cerca de 600 g/1 e um teor de água de 4 /. 3 constituído por partículas com um diâmetro médio de cerca de 0,1 - 0,2 mm.
Prepara-se como agente aglomerante um xarope de sacarose a 70;ó de matéria seca, a 75°U.
Aglomeram-se 0 produto secundário e 0 produto primário oom 0 agente aglomerante, por outras palavras, faz-se aderir o leite desnatado em pó aos flocos de cereais com 0 xarope de açdcar quente num aparelho semelhante
ao descrito atrás com referencia ao desenho, cujo tambor apresenta um comprimento de 1 m, um diâmetro de 0,7 m e uma inclinação de 15°.
Introduzem-se os flocos de cereais no tambor pela sua extremidade superior à razão de 850 Kg/h. Faz-se rodar o tambor a 16-20 r.p.m. de modo a pôr em rotação oa flocos de ceriais em torno de um eixo praticamente paralelo ao do tambor na sua metade ascendente. Uma vez p stas em rotação na primeira parte do tambor pelas aletas radiais que guarnecem a sua parede, as partíc las continuam o seu movimento de rotação, descendo ao mesmo tempo lentamente ao longo do tambor num movimento em espiral, constituin do o conjunto das partículas em movimento um turbilhão unitário bem definido.
Por um dispositivo de distribuição formado por um tubo de 7 cm de diâmetro com um certo número de furos de 4 mm de diâmetro, na parte inferior, num comprimento de 20 cm e numa largura de 2,5 cm, colocado no turbilhão paralelamente ao e um pouco por eima do seu eixo, a 50 cm da extremidade inferior do tambor, distribuiu-se no turbilhão 252 Kg/h. de leite desnatado em pó a que se adicionaram 25 Kg da mist .ra prévia de leite desnatado em pó, vitaminas e pirofosfato de ferro. 0 leite em pó assim distribuido desce sob a forma de uma cortina de pó e mistura-se imediata e intimamcnte ao turbilhão.
Por um dispositivo de pulverização formado por três bicos dispostos ao longo de um eixo paralelo ao eixo do tambor, de 15 em 15 cm a partir da sua extremidade inferior, pulveriza-se no lado descendente ao turbilhão, a uma distância de 20-50 cm do turbilhão, 151 Kg/h do xarope de sacarose a 75°t. Realiza-se esta pulverização a uma pressão de 15 bar com o auxílio de três jactos concêntricos de ar a 150°C, ou a uma pressão de 25 bar sem auxílio de jactos concêntricos de ar, de modo que os três feixes de gotícolae microscópicas projectadas contra o turbilhão
formam um verdadeiro nevoeiro que envolve e reveste diretamente ae partículas do turbilhão. Evacua-se ou recolhe-se na extremidade inferior do tambor 1 298 Kg/h de produto aglomerado com um teor de água de 6,44 0;, uma densidade aparente de 130 g/1 e uma granulometria comparável à dos flocos de cereais do referido produto principal.
Verifica-se que este processo de aglomeração não provocou qualquer perda de lisina.
Verifica-se igualmente que o índice de mistura, definido como o quociente do desvio médio da concentração média de um componente dado no produto final, é de 3,70 para as proteínas, 80 para o ferro 1.2,50 para a vitamina C. Isto prova que este processo de aglomeração garante igualmente uma homogeneidade muito boa da mistura, por outras palavras, uma boa homogeneidade da composição da amostras distintas do produto aglomerado.
8ubmete-se em seguida o produto aglomerado a uma secagem posterior de 3 minutos, a 80°C no decurso da qual se reduz o seu teor de água a 2,5 0 sem qualquer perda de lisina.
Exemplo 2
Procede-se de maneira descrita no exemplo 1, com excepção do facto de se trabalhar eom metade das quantidades indicadas, por hora. Para isso ajusta-se a inclinação do tambor para 10° em vez de para 15° em relação ao plano horizontal. Obtem-se um produto aglomerado comparável ao do exemplo 1.
Exemplo 3
Procede-se da maneira descrita no exemplo 1, com exc.pção do facto ãe se utilizar como agente aglo- 18 -
merante um xarope de sacarose a 75$ de matéria seca aquecido a 80°C. Obtem-se 1 287 Kg/h de produto aglomerado oom um teor de água de 5,6$ de qualidades comparáveis às do produto aglomerado do exemplo 1.
Exemplo 4
Para preparar uma pasta desidratada instantânea sob a forma de flocos, toma-se como produto principal flocos de cereais preparados por secagem em rolo de uma pasta de cereais, Estes flocos apresentam uma espessura de 0,6-0,7 mm, um diâmetro médio de 2-3 mm, uma densidade aparente de 90 g/1 e um teor de água de 2,5 A sua composição é a seguinte, em $ da matéria seca.
farinha de trigo hidrolisada 31,4 farinha de trigo não-hidrolisada 50,0 gordura de manteiga 3,0 gordura vegetal 8,9 leite desnatado 6,7
ioma-se oomo produto secundário leite desnatado em pó enriquecido com ferro e vitaminas com uma densidade aparente de cerca de 600 g/1 e um teor de água de 4$, e constituído por partículas com um diâmetro médio de cerca de 0,1-0,2 mm.
2oma-se como agente agloperante xarope de sacarose a 75$ de matéria seca aquecido a 80°C.
Oom o aescto aparelho e da mesma maneira que no Exemplo 1, forma-se um turbilhão dos flocos de cereais, introduzem-se no turbilhão 800 Kg/h destes flocos, pulveriza-se no lado descendente do turbilhão 159 Kg/h deste xarope de sacarose a 80°C, distribui-se no turbilhão 275/ Kg/h de leite desnatado em pó e recolhe-se ou evacua-se do turbilhão 1 244 Kg/h de produto aglomerado,
F-te produto aglomerado apresenta um. teor de água de 5,7%, uma densidade aparente ôe 175 g/1 e uma granulometria comparável à dos flocos do referido produto principal.
Te... à composição seguinte, e % da sua matéria secai farinha de trigo hidrolisaãa21,0 farinha de trigo não hidrolisada32,C leite desnatedo27,2 sacarose10,2 óleo vegetal6, o óleo de •.ar.teiga2,0
Ve/vnica-se que o processo de aglomeração não provocou qualquer parda ae lisina em relação à contida nos referidos produtos principal e secundário. Verifica-se igualmente que o índice de mistura e muito tom, nomeadamente de cerca de 3-4,. para as proteínas, cerca de 8^ para o forro e cerca de 12^ para a vitamina 6.
dubmets-se em seguida o produto aglomerado a uma secagem posterior da cerca de 2 minutos a 30°d no decurso do qual o seu teor de água se reduz a 2,5/., sem qualquer perda de lisina igualmente.
Exemplo 5
Para -p-Oar uma pasta desidratada instantânea sob a forma de flocos sem glúten nem sacarose, toma-se como produto principal flocos de cereais preparados por secagem num rolo de uma pasta de cereais, ^stes flocos aprazentam uma espessura de cerca de 0,6-0,7 mm, um diâmetro médio de cerca de 2-3 mm, uma densidade aparente de cerca de 90 g/1 . e um teor de água de 1,7 %. A sua composição é a seguinte, /.· • de matéria secas farinha de arroz hidrolisada40 farinha de arroz hão nidrolisada48 óleo de manteiga3 oleo vegetal9
Tr-ma-se como produto secundário leite desnatado em pó enriquecido com ferro e com vitaminas apresentando uma densidade aparente de cerca de 60 o g/1 e um teor Ce água de 3,3 e consticuido por partículas que a..ror...ntam um diâmetro médio de cerca de ϋ,1-0,2 mru
Toma-se como a te aclomerante um xarope de farinha de arroz hidrolizafo a 41d re matéria seca com um 0:3 de 55 e aquecido a 85°C.
Cor o .sj aparelho e da me^ma maneira que no exemplo 1, fcrma-se um tu-bil Λο dos flocos de cereais, introduzem-se no turbilhão Soo hç7h destes flocos, pulverizam-se no lado descendente do turbilhão 82 Ng/n deste xarope de farinha de arroz hidrolisada aquecida a 85°C, distribuem-se no turbilhão 359 Kg/h 3e leite desanatado em pó e recolhe-se ou evacua-se do turbilhão 1 242 hg/h de produto aglomerado liste produto aglomerado apresenta um teor de água de 5, 9 a, u,:a densidade aparente de cerca de 200 g/1 e uma granulometria comparável è dos flocos do referido produto priuv-ipal. is te produto sem glúten nem sacarose tem a composição seguinte, em de matéria seca:
farinha de arro*’. hidrolisada 29,3 farinha de arroz não hidrolisada 32,4 leite desnatado 29,8 óleo vegetal 6,1 óleo de manteiga 1,9
Submete-se em seguida o produto aglomerado a uma secagem posterior de alguns minutos a 80 0 no
Exemplo 6
Para preparar cereais para o pequeno
almoço toma-se como proò-i: principal cereais expandidos, em forma de estrelas, de anéis ou de amêndoas com dimensões da ordem do centímetro e obtidas por cozedura e extrusão de uma farinha de cereais humidificada a que se adicionou açúcar, sal, malte e gordura. Submeteram-se estes cereais expandidos a uma secagem prévia. Apresentam uma densidade aparente de 110 g/1 e um teor de água i %. A sua composição é a seguinte, em % de matéria
farinha de arroz 70
farinha de ti’i;Jo 17
sacarose 7
cloreto da sódio 1
malte 3
gordura
Tema-se como produto secundário um pó de damascos vitaminado com .ima densidade aparente de 737 g/1, um teor de água praticamenta de 0 e composto por partículas cujo diâmetro médio á menor que u,3 mm.
i-rep' ra-se como agente ag.lomerante um xarope de sacarose a 73 ce matéria seca a 3o°c.
Aglc.. •'O o produto secundário e o produto primário com o agente aglo .erante, por outras palavras, faz-se aderir o pó de damascos com o auxílio do açúcar quente aos cereais expandidos, com o mesmo aparelho e da mesma maneira que no Exemplo 1.
Para isso, ajustando a inclinação e a velocidade de rotação do tambor a valores adequados respectivos — 22 —
de 10-15° e 16-22 r.p.m., forma-se um turbilhão dos cereais expandidos, introduz-se no lado descendente do turbilhão 500 Kg A destes cereais, pulverizam-se nes e lado descendente do turbilhão 180 xgA deste xarope de sacarose, distribuem-se no turbilhão 20 KgA de pó de damascos e recolhe-se ou evacua-se do turbilhão 700 ^gA de produto aglomerado com uma densidade aparente de 150 g/i e um teor de água de 5, 6 ?·.
Os cereais para o pequeno almoço assim obtidos apresentam todas as qualidaaes dos cereais expandidos de partida adicionados le todo o aroma do pó de damascos. Podem ainda submeter-se est·· -'reais a uma secagem posterior de alguns minutos, a 80°c, .·» produzir o seu teor em humidade a
2,5 % sem diminuir o teu aroma.
Exemplo 7
Para preparar cereais pura o pequeno almoço toma-se como produto principal cereais expandidos em forma de flocos de 1-2 cm de diâmetro médio e 1-2 mm de espessura com a mesma composição que os cereais expandidos do Exemplo 6, uma densidade aparente de 100 g/1 e um teor de água de 8 %.
Tpmi-se coú£> produto secundário um pó de cacau com uma densidade aparente de 440 g/1, um teor de água de 4,4 % e constituída por partículas cujo diâmetro médio á inferior a 0,3 mm.
Toma-o·., wuo agante aglomerante um xarope de sacarose a 70 % de matéria seca e 70°C.
Com o mesmo aparelho e de maneira semelhante à descrita no Exemplo 6, faz-se aderir 35 KgA deste pó de cacau a 700 KgA destes cereais expandidos, com 210 AgA ’ deste xarope de sacarose. Obtem-se um produto aglomerado com . um teor de água de 14 %. Depois de uma secagem posterior de
- 23 ............ggg.
▼árioo ninutoo a 80®C, obtem-ee oeroais para pequenos almoço ook ub t»W de água da 2,5 % e una densidade aparente de 150 g/1.
I
Estes ooreals apresentam um aroma e uma oor intonsa· de ohooolate.
ffjWBriO
Para preparar cereais para pequeno almoço, toma-se oomo produto prinoipal flooos de arroz oomv um dllmetro nídlo de 1-2 om e obtido· por imersfto, esmagamento • «aoagBB do grlos de arroz. Estes flooos apresentam uma densidade aparente de 100 g/1 e um teor de água de 9%,
Toma-ee oomo produto secundário saoarosi •ob a forna de açúcar cristalizado oujaa partículas tem um dlânotro rnádio menor que 0,1 mm. Iate açúcar apresenta um teor de água do 0 e uma densidade aparente de 675 g/1.
Preparasse oomo agente aglomorante un xarope do saoaroae a 75 % de natÚria seoa a 80°C.
Com o mesmo aparelho e de maneira seno ' lhanto à descrita no exemplo 6, fason-se aderir 25 Kg/h Ι deste açÚoar orietalleado a 500 Kg/h destes flocos de arros oom 200 deste xarope de saoarose. Obtem-se 725 Kg/h de produto aglomerado oom um toor de água de 7 Xpós uma •eoagon posterior do alguns minutos a 80°0, obtem-ee oereais para pequeno almoço oom um teor do água e 2,5^ 0 una densidade aparento de 140 g/1.
Estes flooos açucarados apresentam uma superfície oom aparência de novo surpreendentomente devido l UM cristalização partioular do açúoar aplicado oom tio [ peuoa água*
SssbbUJ
Para preparar cereais para pequeno almoço, tomam-se cereais expandidos em forma de floooe do dlnonsOos semelhantes às utilizadas no Exemplo 7» Estes floco1 tom uma densidade aparento de 100 g/1 e um teor de dgua redusldo a 1 % por uaa seoagem ulterior.
'ίΐ?··'ί
Toma-se oomo produto secundário cereais expandidos em forma de agulhas de cerca de 5 an de comprimento e 1 - 1,2 em de largura, também oomo um teor de ígua de 1% mas uma densidade aparente de 150 g/1.
Prepara-se oomo agente càglomerante ub xarope de saoarose a 80% de matéria seoa a 90°C.
ίνϊ
7’:.' =====
Com o mesmo aparelho e de maneira semelhante h desorita no Exemplo 6, fazem-se aderir 50 Kg/h desta agulhas de oereaie a 500 Kg/h destes floooe de arros com 175 M/h deste xarope de sacarose. Obtem-se 725 Kg/h de |rcâa‘ aglomerado com uma densidade aparente de 150 g/1 de água do 2,8 %* • um teor *7:;
Estes oereaie para pequeno taa ub aspecto fibroso muito natural.

Claims (1)

  1. Processo de aglomeração de dolo produtos alimentares em partículas, no qual aderir aa partículas de pelo monos um: produto seoundário às partíoulas ,do um produto principal com 0 auxílio de um agente aglomeraste líquido, oaraoterisado polo facto de ee formar • 25 - um turbilhão das partículas do referido produto principal •tomo d· um tixo horizontal ou inclinado, se pulverizar o referido agente aglomeraste do exterior para o turbilhão e ae distribuir·· as partículas do referido produto seoundírio do interior para o turbilhão.
    - 2» Prooesso de acordo com a reivindicação 1, oaraoterizado pelo facto de se formar o referido turbilhão de partículas num tambor rotativo, sendo a rotaçfio do turbilhão mantida pela gravidade e pelo atrito contra a parede do tambor.
    - 5» Processo do acordo com a reivindicação 2, oaraoterizado pelo faoto de se pulverizar o referido agente aglomerante no lado descendente do turbilhão a partir de um espaço deixado livre entre o turbilhão e a parede do tambor numa metade descendente do tambor.
    - 4· Processo d o acordo com a reivindicação 1* caracterizado pelo faoto de se formar o referido turbilhão de partículas num tambor inclinado, se introduzir o referido produto particular principal em contínuo no turbilhão pela extremidade superior do tambor e se evacuar o produto aglomerado eontlnuamente do turbilhão pela extremidade inferior do tambor.
    Processo de acordo com a reivindicação 1, oaraotorlzado pelo faoto de as partíoulas do produto prlnolpal serem flooos de oereals obtidos por secagem num rolo As usa massa à base de oereals, o produto seoundário ser um leito desnatado em pó β o agente aglomerante ser un xarope de açúcar o/ou de amido.
    - 6· / Processo de acordo oom a reivindicação
    1, caraetorizado pelo facto de as partíoulas do produto prlneipal serem oereals expandidos obtidos por ooseduraI -oxtrusto do uma farinha de oereals humidificada, o produto B| secundário sor um pé de fruto, de cacau ou de açúcar e o | agente aglemorante eer um xarope de açúcar e/ou de amido.
    Prooesso do aoordo oom a reivindicação 1, oaraotorlsado pelo faoto do so Introduzirem por hora no [|'|βΐΛ1ΜΛ® <3 - 85 partes, em peso, de produto particular yridolpal eom uma densidade aparente de 90-200 g/1 e um teor do dgua do 5-12 0, em peso, se pulverizarem por hora no turbilhão 15-30 partes, em peso, de xarope de açúoar e/ou do amido eom um teor do água de 15-60 % em peso, so distribuírem por hora no turbilhão 3-10 partes, em peso, de produto particular soeundírlo oom um teor de água de 0-12^, em peso, do produto particular aglomerado oom uma densidade aparento do 150-250 g/1 e um teor de dgua do 2,0-15^, em peso.
    ?
    '1 ,ίκ· w-™ í:· ?!
    • 8· -
    Processo de aoordo com qualquer das /
    reivindicações 5*7, oaraotorizado pelo facto de se pulverlsar o xarope sob pressão sob a forma de um nevoeiro a uma tauperaturu superior I temperatura de oriatalizaçfio do referi* έ da aoioax· — 9® —
    Processo de aoordo com a reivindicação 1* caracterizado pelo facto de se aquecer ou arrefecer o turbilhão· — 10® —
    Aparelho para a realização em funciona•unto contínuo do processo de aoordo oom a reivindicação 1, que compreende um tambor rotativo inolinado, uma armação de suporta do tambor, meios de aooionamento para fazer rodar o tambor ou torno do seu eixo, um dispositivo de introdução do produto prinoipal na extremidade superior do tambor e um dis' poaltlvo do evacuação do produto aglomerado na extremidade inferior do tambor, caracterizado pelo facto de compreender alím disso un dispositivo de oolooação em rotação das partio«l« 4. J»oawo prinoipal .. torno do un eixo lnolinado nuu primeira parto do tambor, pelo menos um dispositivo de distribuição de produtos secundários numa metade ascendente numa segunda parte do tambor e um dispositivo de pulverização do agente aglomemante na referida metade descendente na referida segunda parte do tambor·
    - N 'i
    Aparelho do acordo com a reivlndioaçlo 10, oaraoterlzado pelo faoto de o referido dispositivo de oolooaçlo em rotaglo das partloulas ser formado por aletas radiais fixadas na parede do tambor.
    - 12* '17
    Aparelho de aoordo com a relvindioaçio 10i oaraoterlzado pelo faoto de o referido dispositivo de distribulçlo do produto secundário oompreender um tubo ligado numa extremidade a um dispositivo doseador, aberto na outra extremidade, oom furos na sua parte inferior e dispõeto paralolamente ao eixo do tambor.
    - 13* virioa biooa de um eixo
    Aparelho de aoordo oom a reivindioaçdo 10, oaraoterisado pelo faoto de o referido dispositivo de pulverisaglo do agente aglomerante oompreender de pulverizaçlo sob pressão dispostos ao longo paralelo ao eixo do tambor.
    • 14*
    Aparelho d· aoordo com a reivindioaçlo 16, oaraoterlzado pelo faoto de oompreender além disso pelo enoa una faca raspadora disposta oontra a parede do tambor paralelamente ao seu eixo, na referida segunda parte, na parte superior da referida metade ascendente.
    Aparelho de aoordo oom a relvlndloaçao
    10, oaraoterieado pelo faoto de oompreender allm disso um dl»· - 29 15* r·' poeitiro de arrefeolmento ou aquecimento do turbilhão numa teroelra parte do tambor* — 16» L !· t
    Aparelho de acordo oom a reivindicação 10, oaraoteriíado pelo faoto de oada extremidade do tambor •etar provida de um d afragma anular de retenção oom um diâmetro exterior igual e oom um diâmetro interior menor que 0 do tambor, · por uma placa de feoho fixa tra a extremidade inferior do tambor, no metade aeoendente.
    estar oolooada oonprolongamento da sua
    17»
    Aparelho d· acordo oom a reivindicação
    10, oaraoterizado pelo faoto de a referida armação estar provida de um diipoeitivo de regulação da inclinação do tambor· b'.
    ·.
    !?γ6·:
    A requerente declara que 0 primeiro pedido deite patente foi depoeitado na Suíça em 30 de Outu bre de 19«5, iob 0 n» 4673/85-1.
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