PT832998E - Aparelho para o retorno rapido do fio ao interior dos canais de urdideiras com um sistema de urdidura fio-a-fio - Google Patents

Aparelho para o retorno rapido do fio ao interior dos canais de urdideiras com um sistema de urdidura fio-a-fio Download PDF

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Description

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Descrição “Aparelho para o retorno rápido do fio ao interior dos canais de urdideiras com um sistema de urdidura fio-a-fio” A presente invenção refere-se a um aparelho para a libertação do fio de teia, para máquinas de urdidura, que efectuam a preparação de urdiduras pelo sistema fio--a-fio, isto é, um fio de cada vez, tais como as urdideiras de Hergeth ou Suzuki, ou equivalentes, para a preparação do fio de urdidura a enrolar em órgãos de teia destinados a teares para a produção de amostras de tecido. Apresenta-se uma urdideira conhecida, do tipo mencionado, na patente EP-A-0 375 480. Uma outra de tais urdideiras é conhecida da patente DE-A-38 21 534.
Um objecto da invenção consiste em aumentar a produção das urdideiras, enquanto se reduzem os tempos mortos e se aumenta a velocidade de funcionamento das mesmas e se aumenta o número de cores de fio a trabalhar. A invenção proporciona modificações no sistema usado para a urdidura fio-a--fio, permitindo a libertação dos fios de teia de cada vez que o padrão da teia requer a entrada de um fio diferente do enrolado anteriormente e que tem de regressar ao repouso ou condição de espera.
As fig. 1 a 9 ilustram, de maneira muito esquemática, um aparelho que compreende a urdideira em questão, na sua construção corrente, para ajudar a compreender como se efectua correntemente a urdidura pela urdideira fio-a-fio indicada anteriormente do tipo Suzuky.
Em particular, A fig. 1 representa a disposição da urdideira, na qual o fio é enrolado em voltas, isto é espiras, para depois ser transferido para o órgão, 2 7SÍ A fíg. 2 representa uma disposição da instalação; A fig. 3 é uma vista tomada segundo a linha (III-1II) da fíg. 2; A fig. 4, é um pormenor ampliado da zona indicada pela seta f)v da fig. 2; A fig. 5 é uma vista de lado de acordo com a seta fv da fig. 2; A fíg. 6 é uma vista tomada substancialmente segundo a linha (VI-VI) da fig. 5; A fíg. 7, é uma vista em corte local feito substancialmente pela linha (VII--VII) da fíg. 2, A fíg. 8 representa dois pormenores do corte feito pela linha (VIII-VIII) da fíg· 7; A fíg. 9 mostra um pormenor da zona indicada pela seta fJx da fig. 5, para ilustrar a funcionalidade do dispositivo de libertação; A fíg. 10 mostra, esquematicamente, de maneira análoga à da fíg. 1, a disposição da máquina Hergeth.
Nas fíg. 1 a 9, a referência (1) indica o grupo porta-bobinas, (3) indica o canal que fornece os fios que vêm das bobinas (5) e são fornecidos de maneira apropriada pelos sistemas (7) de tipo conhecido à máquina de urdir (9), tomando esta última os mesmos, intermitentemente, para a formação de espiras (S) de fio a enrolar depois no órgão (11) (fig. 11). Os vários fios (Fl, F2, F3, ..., FN) formam trajectos relativamente longos entre o casal (3) e o grupo de retenção e distribuição (13) e pertence à urdideira. Cada um destes fios (Fl, F2, F3, ..., FN) está associado, no interior do trajecto livre, com um sistema de armazenamento de recuperação respectivo que compreende um disco (15) com um furo, através do qual se faz passar o fio e que pode deslocar-se ao longo de guias verticais (17) (fíg. 2 e 3), de modo que o peso de cada disco (15) assegura uma tensão suficiente do fio respectivo, tanto na condição de repouso como na condição de alimentação.
Para a formação da teia a transferir para o órgão (11), durante o estádio seguinte, a urdideira está provida de um suporte cilíndrico e com um braço de suporte do fio (23), montado através de um rolamento de esferas (21), em correspondência com. o eixo geométrico horizontal do suporte cilíndrico (19), susceptível de rodar e que tem na sua extremidade um gancho de enrolamento do fio, ou mais simplesmente, uma guia do fio (25) que, por aplicação do fio a fornecer, acciona o mesmo numa trajectória circular, para formar as espiras (S) no suporte cilíndrico (19). Este suporte cilíndrico (19) apresenta uma série de tiras contínuas (19A), que correm longitudinalmente e paralelas ao eixo geométrico do mesmo suporte, sendo as espiras (S) assentes no comprimento exterior das referidas tiras: durante o trabalho, estas tiras contínuas (19A) são deslocadas, como indicam as setas fj9, paralelamente ao referido eixo, de modo a deslocar a totalidade das espiras formadas e criando espaço para a formação de novas espiras na extremidade do suporte cilíndrico, fazendo-se rodar o braço (23) de suporte do fio, juntamente com a guia (25) do fio, junto da referida extremidade. A guia do fio (25) destina-se a prender, ao longo da sua trajectória, o fio - possivelmente apresentado à mesma -para o arrastar para trás do casal (3), ao longo da trajectória pertinente (Fl, F2, F3, ..., FN), para assentar as espiras, num número, pré-determinado por programação, da teia a formar, por compensação das variações da trajectória no trajecto FY, por meio do componente de armazenamento representado pelo disco (15), que se desloca ao longo das guias (17), de acordo com a variação do trajecto livre durante o accionamento circular pela guia (25) do fio; a velocidade do disco perfurado (15) 4 4
dependerá da frequência de rotação do braço (23) de suporte do fio, sendo as acelerações e desacelerações destes discos relativamente limitadas, também no caso de uma velocidade de rotação relativamente elevada do braço de suporte do fio. Associado ao suporte cilíndrico (19) há um sistema transversal (fig. 2, 7 e 8) que apresenta pelo menos um ou mais temos de hastes (29), que se estendem paralelamente aos ramos exteriores activos das tiras de transferência (19A) apresentando cada um, na sua extremidade, um sistema de prisão do fio (29A) e (29B), e actuando em sentidos opostos, com um deslocamento cíclico do apêndice (29A) de modo a fazer com que as espiras sejam assentes num padrão cruzado nas hastes (29) (como se mostra particularmente na fig. 7), em correspondência com o comprimento entre duas tiras (19A); tal disposição cruzada das espiras (S) impede que estas se sobreponham durante a paragem e a transferência longitudinal ao longo do suporte cilíndrico (19). No interior do grupo (13) de retenção do fio, na extremidade do trajecto livre, entre o canal e o mesmo grupo (13) há um conjunto de septos (31) e hastes (33), respectivas, que formam canais para guiar os fios respectivos que chegam ao grupo (13) vindos do casal. Combinados com os canais formados pelos componentes (31, 33), proporcionam-se ganchos oscilantes (35), que podem mover-se de uma posição de repouso (3 5A) para uma posição oposta (35B), através de posições intermédias, sob o controlo de dispositivos de solenoide (35S) (fig. 5). Os fios com a referência (FX) nas fig. 4 e 6 são excluídos pela trajectória da guia (25) do fio levada pelo braço (23) de suporte do fio e que roda em tomo do rolamento de esferas (21), enquanto um fio (FY) - deslocado pelo gancho oscilante (35), que se move da posição (35A) para a posição (35B) - é interceptado e apanhado pela guia de fio (25), para ser accionado em tomo do suporte cilíndrico
(19) para a formação de espiras de fio (FY), num número estabelecido pelo programa. A fim de assegurar o guiamento do fio (FY) suportado pela guia (25) do fio, depois da sua captura, ao longo da periferia do suporte cilíndrico (19) e na zona do grupo (13), para suportar o fio, proporcionam-se duas carnes com formas determinadas (37) e (39), comummente designadas por “carne do fio” ou “carne de guia do fio”, ou “guia do fio” e “carne de sabre”, respectivamente, ao longo de cujos bordos activos se faz deslizar o fio (FY), quando é apanhado e levado pela guia (25) do fio. A referência (41) é um sistema de libertação, com um componente móvel angularmente (fíg. 5 e 6), colocado a jusante do grupo (13) relativamente ao sentido do enrolamento das espiras, como indica a seta fA. Este é um sistema de libertação único, afastado dos componentes individuais (31) e (33), que formam os canais de guia do fio e cooperam com os ganchos oscilantes respectivos (35). Quando o sistema de libertação é levado para a posição activa, interfere com o fio (FY) arrastado pela guia (25) do fio do braço de suporte do fio (23) rotativo, de modo a provocar o desprendimento do fio (FY) do guia (25) do fio, como se indica, em particular, na fig. 9 pela seta (FB). Como o sistema de libertação (41) é para todos os fios, menos um, que chegam ao grupo (13) de retenção e posicionamento dos fios na extremidade dos trajectos (Fl, F2, ..., FN) e como este sistema de libertação tem de ser posicionado a uma distância significativa do grupo (13), o fio libertado da guia (25) do fio do braço (23) de suporte do fio rotativo tem portanto de ser recuperado, para ser posicionado, como se indica com (FX), por recuperação do fio que - depois de ser abandonado pela guia (25) do fio - apresenta um comprimento duplo considerável entre a extremidade da trajectória do fio, já levado pela guia (25) do fio, e o seu canal formado pelos elementos (31, 33). Até agora, a fim de recuperar este comprimento de fio, tem sido necessário recorrer ao sistema dos discos perfurados (15), de acordo com o qual o disco (15) do fio que acabou de ser abandonado pela guia (25) do fio, por acção do sistema de libertação (41), tem de ser baixado, com uma velocidade maior que a das oscilações periódicas devidas ao enrolamento da espira, de modo que se recupere o fio e se coloque o mesmo na posição (FX), antes de a guia (25) do fio estar em condições de apanhar um fio diferente, destinado a formar espiras seguintes, e posicionado temporalmente pelo gancho oscilante (35) que seria movido para a posição (35B). Em conclusão, é necessário que a velocidade de rotação do braço (23) de suporte do fio seja relativamente limitada e que o referido braço (23) de suporte do fio, depois de ter abandonado (por meio do sistema de libertação (41)) um fio que acabou de formar espiras, execute uma ou mais voltas, antes que o fio anteriormente abandonado tome a posição de repouso e que, por consequência, o gancho oscilante (35) associado ao fio que tem de começar a formar espiras no suporte cilíndrico (19) seja deslocado pelo seu próprio gancho oscilante (35) para a posição (35B), para ser apanhado pela guia (25) do fio, quando de uma das passagens desse guia do fio em frente do grupo (13). Esta operação - que demora um tempo relativamente grande para ser executada - é responsável pela produção limitada na urdideira, quer porque a velocidade de rotação do braço (23) de suporte do fio tem de restringir-se a certos limites, quer porque o referido braço (23) de suporte do fio tem de executar um certo número de rotações em vazio, antes de atingir as condições para suportar um novo fio para o deslocamento de um gancho oscilante (35) relevante. O objecto da invenção é um aparelho para o retomo rápido do fio ao interior da urdideira do sistema atrás descrito, a fim de ultrapassar os inconvenientes atrás 7 mencionados, aumentando desse modo a produtividade da urdideira. O mesmo problema está presente (talvez mais marcadamente) também nas máquinas do tipo Hergeth, de que se apresenta na fig. 10 uma ilustração esquemática, na qual, o suporte das espiras, em vez de ser cilíndrico, como o que atrás se descreveu e tem a referência (19), é constituído por um conjunto de correias (119A), accionadas entre os tambores (119B) e (119C), afastados um do outro; um grupo (113) de apresentação e retenção dos fios que vêm do casal, desenvolve-se ao longo da periferia do tambor (119C) a partir do qual as correias (119A) são accionadas e nas quais se proporcionam componentes equivalentes aos indicados por (31) e (33) do grupo (13) do sistema indicado anteriormente. A urdideira Hergeth apresenta uma forma diferente do suporte, cujo desenvolvimento é substancialmente vertical, em vez de cilíndrico. Neste caso, o gancho de suporte do fio (equivalente ao (25)) é suportado por uma correia que se desloca entre dois tambores situados em extremidades opostas do suporte vertical e coaxial com os tambores (119B) e (119C). Também neste. caso,..um conjunto de correias movidas por um. motor -- dispostas perpendiculaimente ao desenvolvimento vertical do suporte - destina-se a deslocar as espiras da teia para a frente, na direcção horizontal, relativamente ao desenvolvimento vertical do suporte, de maneira análoga às correias (19A).
Um outro inconveniente dos dispositivos existentes atrás descritos é que o número de fios que pode ser suportado pelos dispositivos proporcionados nos grupos (13) ou (113) tem de ser relativamente limitado, a fim de limitar, na medida do possível, a extensão do comprimento do fio, a recuperar durante a mudança de fio a enrolar, de modo que os fios nas duas extremidades dos meios de retenção e deslocamento, tais como os referidos por (31), (33) e (35) do grupo (13) ou do grupo 7& equivalente (113), se comportam de maneira um pouco diferente entre si. Isto limita a possibilidade de formação de padrões da teia. O aparelho em questão ultrapassa estes inconveniente dos dispositivos conhecidos.
Em conclusão, nos sistemas existentes (fig. 1 a 10) a formação da teia é executada por meio de operações que têm uma característica estritamente sequencial, isto é, os diferentes fios (F) que formam a teia são enrolados num suporte (19, 119) na forma de espiras (S), dispostas de maneira ordenada, umas próximas das outras, por meio de diferentes operações efectuadas sucessivamente.
Os diferentes fios são retirados do sistema de armazenamento (casal (13) de suporte das bobinas) apenas quando se provoca o enrolamento do fio na urdideira, segundo a sequência proporcionada para obter o padrão da teia. O número de mudanças de fios, o número de fios diferentes e, em geral, o número diferente de cores e a sequência e as frequências de captação dos fios, são determinados pela programação da formação da teia, que deve reflectir o desenho da teia do tecido a completar no passo -.seguinte da.formação da teia........... ........
Para indicar a utilidade e a novidade da invenção, a descrever mais adiante, proporciona-se adiante um sumário das operações executadas pela urdideira, durante o estádio de mudança de fio, isto é, depois do pedido de um novo fio. Nestas circunstâncias, é necessário: que o fio que formou espiras em último lugar, seja libertado do gancho de suporte (25), seja novamente disposto no lugar pelo gancho oscilante (35) no interior do seu próprio canal (31, 33); e que só depois seja enganchado o novo fio necessário para a formação da teia, pelo gancho oscilante (35), na guia de fio (25) do braço (23). As operações atrás indicadas têm de ser realizadas em sequência, antes do passo activo da formação da teia (enrolamento do 7¾ fio no suporte) arrancar novamente. As operações descritas, a executar em cada mudança de fio, exigem um determinado tempo. A taxa de mudanças de fio é determinada pelo comprimento total da teia, pelo número de fios necessários para a realização da teia e pelas características geométricas e cromáticas da teia, em relação ao tipo de tecido a fabricar. A soma dos tempos necessários é uma fracção significativa do tempo total de produção de um tear (11).
Os sistemas tradicionais, comuns a ambas as urdideiras Suzuky e Hergeth, proporcionam apenas um sistema (41) para a libertação do fio do gancho (25) de suporte do fio, e uma pluralidade de sistemas de apresentação do fio (31, 33, 35), adaptando-se ao número de canais instalados na urdideira. Ao sistema (41) de libertação do fio é atribuída a função de retirar o fio do gancho (25) do braço rotativo (23) (ou da correia tipo Hergeth), enquanto que o sistema de apresentação do fio (31, 33, 35) se destina a apresentar o fio a ser apanhado pelo gancho (25) de suporte do fio. O gancho (25) de suporte do fio tem uma função puramente passiva, relativamente às operações de actuação e desactivação no fio; a sua função é apenas ------------ a de dispor o fio enrolando-se ao longo do suporte (19) ou (119) da teia. Como o sistema (41) de libertação do fio está situado num ponto fixo ao longo da periferia do suporte da teia e a uma certa distância do grupo (13), é necessário que os tempos mortos associados às operações, atrás referidas, de actuação e desactuação sejam adicionados aos tempos do retomo do laço do fio libertado; esse laço é formado porque o sistema de libertação está posicionado a uma certa distância do canal de apresentação; além disso, esse laço tem um comprimento que varia de acordo com a distância do canal ao dispositivo de libertação e toma-se maior quando a referida distância aumenta. O referido tempo morto provém do facto de - quando o gancho 10 (23, 25) de suporte do fio está completamente moperativo, quando comparado com as operações de enganche e libertação - qualquer fio apresentado ao longo da direcçâo do seu movimento, antes de completar o retomo do fio anterior, provocaria o enganche do gancho (25) de enrolamento do fio, de todos os fios no seu trajecto e, portanto, quer do novo fio quer do anterior.
Com os sistemas correntemente em uso, este laço de fio é de novo chamado fazendo deslizar o fio no sentido do casal de suporte das bobinas (e, desse modo, no sentido oposto ao deslizamento normal do fio ao longo do trajecto livre entre o casal (3) e o grupo (13), durante a verdadeira operação de formação da teia); essa operação é realizada pelo disco perfurado (15), por cujo interior se faz passar o fio, deslizando o disco ao longo das calhas (17), na direcçâo ascendente-descendente vertical, quando do passo da recuperação do laço do fio, e vice-versa, quando do passo para o enganche do fio e o início da formação da teia. As duas posições extremas superior e inferior do disco (15) correspondem, respectivamente, à condição do fio usado para formação da teia ou do fio não usado, portanto pronto para ser usado. O movimento do disco (15) é produzido apenas pela gravidade e, por conseguinte, a velocidade de retomo do laço do fio é determinada simplesmente pelo peso do disco (15). Para reduzir os tempos mortos é assim necessário aumentar o peso do disco; no entanto, uma tal solução tem o inconveniente de aumentar significativamente a inércia do mesmo fio, que tem também de accionar o disco até às duas extremidades do trajecto, sendo limitada pela resistência do fio. Além disso, essa operação ocupa espaço durante um passo delicado crucial, isto é, quando o fio se desloca da posição de imobilidade para a de deslocamento rápido, como consequência do seu enganche pelo gancho de suporte do fio. Um estado de elevada u inércia do disco, em combinação com velocidades de deslocamento elevadas, pode provocar a rotura do mesmo fio, devido a uma tensão superior à sua resistência à tracçâo. Portanto, o operador tem de satisfazer a vários requisitos de carácter diferente, entre os quais: - velocidade elevada de deslocamento do fio (velocidade de rotação elevada do braço ou da coiTeia de suporte do fio); - utilização de discos (15) de guia do fio consideravelmente pesados (a fim de recuperar rapidamente o lado de fio) para melhorar a produtividade da máquina; - limitação da tensão no fio e portanto do peso dos discos (15), visto que discos de guia pesados aumentam o risco de rotura do fio.
Consegue-se um compromisso entre os requisitos antagónicos, introduzindo pelo menos uma ou mais voltas mortas do gancho (25) de suporte do fio, para permitir que o laço do fio recue sem a necessidade de utilizar um disco demasiado pesado; no caso de velocidade de rotação elevada, o número de rotações mortas é aumentado proporcionalmente. No entanto, como a mudança do fio é uma operação frequente, essa prática tem o inconveniente de reduzir a produtividade da urdideira numa medida em que é tanto mais elevada quanto maior for o número de voltas mortas que se introduzam.
Pode também tomar-se a provisão de programar uma ou mais voltas mortas a uma velocidade mais baixa que a normal, do braço (23) (ou da correia de suporte do fio) quando do estádio de formação da teia. É também de considerar o facto de a necessidade de recuperar o laço do fio restringir a utilização de um número elevado de canais (31, 33) simultaneamente presentes na urdideira, sendo de facto tais canais (31, 33) necessariamente dispostos
12 7.fc? ao longo do trajecto coberto pelo movimento do gancho (25) de suporte do fio, estando portanto a distâncias gradualmente crescentes da estação de libertação (41), de modo que cada canal forme um laço com uma dimensão tanto maior quanto maior for a distância ao canal a partir da estação de libertação, com o aumento consequente dos tempos mortos. Antes de definir o objecto da invenção, será útil notar que, nos sistemas conhecidos, o movimento do componente (41) de libertação do fio e do sistema de apresentação (35) é proporcionado por um sistema mecânico, com controlo eléctrico, tipicamente um solenoide com acção linear ou rotativa. Nos sistemas conhecidos, está presente apenas um solenoide para a libertação do fio e, para a apresentação do fio, tantos solenoides quantos os canais instalados na urdideira. A invenção está em condições de reduzir drasticamente os inconvenientes atrás referidos. Estes e outros objectos da invenção serão evidenciados por uma leitura da descrição que vai seguir-se. A invenção refere-se a um sistema para o retomo rápido do fio depois da sua formação em espiras para serem carregadas no casal da urdideira, destinado a um tear, numa urdideira fio-a-fio, que compreende um suporte (19) ou (119) para as espiras; um componente de suporte (23) do fio com uma guia de fio (25), accionado em movimento contínuo, para arrastar um fio ao longo do suporte (19) ou (119) e formando espiras (S) sobre o mesmo; um grupo (13) para reter e apresentar os fios e recuperá-los a partir do referido componente de suporte do fio (23, 25), com uma pluralidade de componentes (31, 33, 35), atribuindo-se a cada um deles o manuseamento de um fio que vem do casal; e um sistema para a libertação do fio da guia (25) do fio do referido componente (23) de suporte do fio. Segundo a invenção, 13 7% o referido sistema de libertação compreende uma pluralidade de dispositivos de libertação interpostos entre os referidos componentes (31, 33, 35) do referido grupo, sendo cada um dos referidos dispositivos controlado selectivamente para operar a libertação de pelo menos um dos referidos fios. O sistema pode compreender um certo número dos referidos dispositivos de libertação, igual ao dos referidos componentes e dos fios a fornecer, ou um número de dispositivos menor que, ou igual ao número dos referidos componentes e dos fios a fornecer.
Cada um dos referidos dispositivos de libertação pode ser formado por um elemento de enganche, que é controlado por um actuador de solenoide ou similar, e é movido de uma posição de repouso para uma posição na qual o fio é libertado do referido guia (25) do fio, e vice-versa, em sincronismo com um gancho oscilante (35), ou elemento correspondente, que intercepta o fio apanhado pelo referido elemento de enganche. ....... .0 aparelho da presente, invenção, permite portanto que se proporcione uma------- pluralidade dos referidos canais, com meios para obter a função dupla de apresentação do fio e a sua libertação; isto é, um sistema de canais independentes que desempenham as funções de enganche e libertação do fio; substituindo esse sistema a função centralizada do sistema de libertação corrente, baseado na utilização de apenas um dispositivo de libertação. A invenção será melhor compreendida por meio da descrição seguinte e dos desenhos anexos, que representam um exemplo prático, não limitativo da mesma invenção. As figuras dos desenhos representam:
As fig. 1 a 10, as soluções anteriores, atrás descritas e comentadas; 14
A fig. 11, um pormenor da disposição de acordo com a invenção, numa vista semelhante à da fíg. 5; A fig. 12, uma ampliação parcial da fig. 11;
As fíg. 13, 14, 15, 16 e 17, vários passos sucessivos de um ciclo de enrolamento do fio, numa vista semelhante à da fig. 4; e
As fíg. 18, 19 e 20, vários passos de trabalho de uma outra forma de realização do aparelho de acordo com a invenção. A fig. 11 e as seguintes mostram os mesmos componentes descritos com referência às fig. 1 a 9.
De acordo com a invenção, o sistema de libertação simples (41) é substituído - como se ilustra nos desenhos - por uma pluralidade de componentes de libertação (51), para completar o grupo (13), dispostos muito próximos uns dos outros e interpostos entre os componentes (31, 33, 35), e sendo possivelmente proporcionados num número tal que haja um para cada um dos referidos grupos .. (31), (33) e (35). . .....
Como se mostra na fig. 11 e nas figuras seguintes, pode também proporcionar-se, ao longo de cada um dos grupos (31, 33, 35), para um componente de libertação relevante (51), accionado, por exemplo, num movimento direito (ou mesmo angular) por um actuador correspondente (51S) com controlo de solenoide (51S); no entanto, não se exclui proporcionar um actuador diferente, de tipo pneumático, por exemplo. Por conseguinte, cada um dos componentes de accionamento (51) pode tomar uma posição tal como a indicada a cheio nas fig. 12, 13 e 17, uma posição de libertação elevada, como se indica na fig. 14 e uma terceira posição de transferência, como se indica nas fig. 15 e 16, sendo esta posição de 1 5 transferência intermédia entre a posição de repouso e a posição de libertação. A fig. 13 mostra um fio (FY), tal como é accionado pelo gancho de enrolamento do fio ou guia (25) do fio do braço (23) de suporte do fio, enquanto que os outros fios estão em posição de espera, visto que o componente de libertação (51) está na condição descida. No fim da formação das espiras feitas pelo fio (FY) a descarregar, o componente de libertação (51) relevante para esse fio, é elevado para a posição de libertação representada na fig. 14, enquanto que o gancho oscilante (35) pertinente é deslocado para a posição de pré-disposição para a captação. Quando a guia (25) do fio se desloca à frente do grupo (13), o fio (FY) é interceptado pelo componente de libertação (51) que o desprende do gancho (25) de guia do fio; a referida guia do fio continua o seu trajecto, ficando agora em condições de receber um outro fio, quer antes, quer depois de ter executado uma rotação em tomo do suporte cilíndrico (19). Logo depois de o fio (FY) ter sido libertado da guia (25) do fio e actuado pelo componente de libertação (51), este componente de libertação (51) desce para a posição intermédia representada na fig. 15, levando o fio (FY) para cima, para a posição (FZ), como se indica na mesma figura. Nesta altura, o gancho oscilante (35) deslocou-se da posição representada na fig. 15, segundo a seta (fn) das fig. 15 e 16, para cima, para a posição indicada na referida fig. 16, de modo que o fio (FZ) é actuado pelo gancho oscilante (35) e levado para cima, para a posição de repouso (FX), representada na fig. 17, enquanto que o componente de libertação (51) fica também livre para ir mais para baixo, para chegar à posição de repouso, como se mostra na fig. 17, que é a condição dos componentes (35) e (51), indicada na fig. 13.
Compreender-se-á, do anterior, que com a actuação do componente de 16 16
libertação (51) adjacente aos componentes (31, 33, 35) predispostos para o fio (FY) (que alimentou as últimas espiras no suporte cilíndrico (19)), o referido fio não apresenta comprimentos que devam necessariamente ser recuperados, como no caso das soluções anteriores ilustradas nas fig. 1 a 10, ficando sim no estado de tensão sem qualquer intervenção de um disco perfurado (15) respectivo. A disposição mais vantajosa parece ser a que proporciona o posicionamento de tantos componentes de libertação (51), com actuadores relevantes (51S), quantos os grupos de componentes (31, 33, 35) e, portanto, quantos os fios diferentes fornecidos pelas bobinas. Porém, não se exclui que, para obter um resultado substancialmente equivalente, possa mesmo ser possível proporcionar um número de componentes de libertação (51) menor que o número de fios. O resultado seria derivado da supressão de um componentes de libertação, tal como o indicado por (41), e pela presença de componente de libertação, tais como os indicados por (51), na proximidade estreita dos grupos de componentes (31, 33, 35), possivelmente proporcionando-se um componente de libertação para cada um deles. ...... A chamada carne de sabre (39) é suprimida e a guia (37) do fio modificada, de acordo com o desenho, para formar uma superfície de apoio do componente (35).
As vantagens da invenção são evidentes, quando comparada com o sistema tradicional apresentado anteriormente, baseado num dispositivo de libertação único. Além disso, deve notar-se que o aumento de custo é relativamente modesto, visto que apenas é necessário proporcionar na urdideira um maior número de dispositivos de libertação (51, 51S) que, no entanto, são constituídos por solenoides ou outros actuadores de baixo custo: o aumento do custo será assim limitado ao dos solenoides adicionais e ao mecanismo (51), relativamente simples, para serem operados; a
secção cinemática de operação é também muito simples, pois limita-se a um componente de controlo (51) feito de arame, modelado com uma forma apropriada. O nível de lógica dos circuitos electrónicos de controlo dos actuadores adicionais (51S) não tem necessariamente de ser complexo, visto que toda a informação relevante para o canal em uso já está presente no interior da lógica de controlo; nestas condições, o incremento nos circuitos electrónicos reduz-se apenas ao accionador de cada actuador.
Do que antecede, é evidente que podem obter-se muitas vantagens, podendo resumir-se da seguinte maneira as mais importantes: - presença mínima ou nula de laços de fio para recuperar, durante o estádio de libertação; - possibilidade de redução do tempo de recuperação do fio quase nulo; - nenhuma necessidade de recorrer à utilização de discos (15) pesados, para a recuperação do fio, com a consequente redução da inércia; - possibilidade de utilizar uma velocidade de rotação elevada do gancho (25) de suporte do fio, como consequência da inércia reduzida do fio, que é devida, por sua vez, à possibilidade de reduzir o peso dos discos (15); nestas circunstâncias, a velocidade de rotação máxima do braço (23) e do gancho (25) de suporte do fio será determinada simplesmente pelas características de resistência do fio; - possibilidade de excluir voltas mortas ou reduzi-las a apenas uma em cada operação de mudança de fio; - possibilidade de aumentar a velocidade também durante o estádio de mudança, de modo a minimizar os tempos mortos, não produtivos; - possibilidade de introduzir um número virtualmente ilimitado de canais, como consequência da supressão dos laços de fio, e possibilidade de utilizar um arco com uma extensão considerável, como uma frente para receber o grupo (13) de sistemas (31,33, 35) de apresentação e retenção dos fios.
Uma estimativa, feita com precaução, destas vantagens permite prever um aumento de produtividade de 30%, mantendo-se iguais as condições e o tipo de fio.
Na fig. 13, a letra (F) indica um fio, num estádio de apresentação e, nas fig. 12 a 17, (BP) indica um elemento de encosto fixo, na extremidade do trajecto do componente (35).
Fazendo agora referência às fig. 18 a 20 dos desenhos, e de acordo com uma outra forma de realização da mesma invenção, cada um dos componentes de libertação (51) tem uma porção superior (510) com uma forma tal que apresenta um bordo convexo (511), com a concavidade voltada para a zona de trânsito do fio a libertar, uma cavidade (512) que se alarga, formada no referido bordo, para o fio a libertar da guia rotativa (25) do fio, e que actua em cooperação com um apêndice (513) com uma altura pré-determinada e que deriva do componente (51), no lado deste último voltado para as bobinas que fornecem o fio, como se descreve mais adiante com mais pormenor. Emergindo da guia (25) rotativa do fio, no lado voltado para as referidas bobinas, há um apêndice (250), com uma primeira porção (251) do mesmo que diverge do eixo da guia (25) do fio, e com uma segunda porção (252), com um raio apropriado para a primeira e que se desenvolve num plano substancialmente perpendicular ao eixo de rotação da guia (25) do fio. Proporcionada num sítio pré-determinado do bordo dianteiro do apêndice (250) -- relativamente ao sentido do movimento da guia (25) do fio - há uma cavidade, de dimensões reduzidas, que serve para melhorar a retenção do fio levado pela guia do 19 fio e que está a ser enrolado no tambor da urdideira. O ângulo de divergência da porção (251) do apêndice (250), relativamente ao eixo de desenvolvimento da guia (25) do fio, a altura da porção (251) e a posição da depressão (253) no bordo dianteiro do apêndice (250) são todos escolhidos de modo que, quando da libertação do fio da guia do fio, a porção (KK) do fio, entre a extremidade livre da guia (25) do fio e a referida depressão, seja forçada a colocar-se no espaço entre a porção (511) e o apêndice (513) do componente de libertação (51), colocado na condição de libertação do fio.
Na fig. 18 está representado o caso de um canal não implicado na libertação do fio da guia (25) do fio e, por conseguinte, estando os componentes (51) e (35) em repouso e a guia (25) do fio correndo em correspondência com os referidos componentes, sem interceptar o fio accionado ao longo dos mesmos. A fig. 19 representa a apresentação de um fio à guia rotativa (25) do fio. Neste caso, o componente (35) está a trabalhar, isto é, na condição elevada, enquanto que o componente de libertação (51) está em repouso. Com o componente (35) accionado para a condição operativa pelo electroíman rotativo (35S), o fio. relevante está colocado numa posição tal que é interceptado pela guia (25) do fio que se desloca em frente do canal e, portanto, em condições de ser retido e accionado por este último, sem qualquer obstáculo. Na posição (A), o guia (25) do fio está a montante do componente de apresentação (35) e, por conseguinte, ainda não tem qualquer fio. Na posição (B), o guia (25) do fio já carregou o componente (35). A fig. 20 representa o passo de libertação ou expulsão de um fio da guia rotativa (25) do fio. Ambos os componentes (35) e (51) estão em trabalho, isto é, na 20 condição elevada. Quando da passagem da guia (25) em frente do canal, a porção (K) do fio voltada para as bobinas entra em contacto com o apêndice (513) do componente (51). Ao mesmo tempo, a referida porção (KK) do fio passa por baixo do bordo (511) do elemento (510) e é guiada no sentido da cavidade (512). Deste modo, devido à forma típica da extremidade livre da guia rotativa (25) do fio, que é tal que facilita a libertação do fio, para a acção de guiamento efectuada pelo bordo (511) do componente (51), e para a retenção operada pela cavidade em (512), o fio afasta-se da guia (25) do fio. Durante este estádio, a borda inferior (254) do apêndice (250) da guia (25) do fio faz com que a porção correspondente do fio permaneça no espaço entre os elementos (510) e (513) do componente (51), impedindo desse modo que o fio vá para sobre o apêndice (513). Devido à tensão que o fio tem de suportar, a porção (252) do referido apêndice (250) faz com que o fio fique também abaixo da extremidade superior do componente (35). Deste modo, com o abaixamento subsequente dos dois componentes (35) e (51), assegura-se que o fio esteja sempre em posição çorrecta e segura, para qualquer apresentação subsequente do mesmo à . guia rotativa (25) do fio. Em (AA) está indicada a guia rotativa (25) do fio, com o fio a libertar, em (BB) está a guia (25) do fio quando da libertação do fio e em (CC) está a guia (25) do fio depois da libertação do fio.
Compreender-se-á que os componentes de controlo (35) e (51) podem ser lineares em vez de tipo rotativo, sem qualquer modificação substancial dos passos de operação atrás descritos.
Lisboa, 28 de Julho de 2000 O Agente Oficial da Propriedade Industrial
JOSÉ BE SAMPAIO A.O.P.I. Rua do Salitre, 19S, r/c-Drt. 1250 LISBOA

Claims (6)

1 Reivindicações l. Aparelho para o retomo rápido de um fio, depois da sua formação em espiras que devem ser carregadas num órgão da teia (11), destinado a um tear para tecer amostras, numa urdideira que utiliza um sistema convenientemente programado, para a formação da teia fio-a-fio, compreendendo o referido aparelho: um suporte (19; 119) para as aspiras, um componente (23) de suporte do fio, com a guia (25) do fio accionada num movimento contínuo para arrastar o fio e formar espiras (S) do fio, no referido suporte (19; 119), um grupo (13) para reter e apresentar os fios e para os recuperar a partir do referido componente (23, 25) de suporte do fio, com uma pluralidade de componente (31, 33, 35), cada um deles destinado à manipulação de um fio proveniente de um casal da urdideira (1, 3) e um sistema para a libertação do fio da guia (25) do fio do referido componente de suporte do fio (23); sendo o referido sistema de libertação caracterizado por compreender uma pluralidade de dispositivos de libertação (51, 51S), associados, em proximidade estreita, aos referidos componentes (31, 33, 35) do referido grupo (13), sendo cada um dos referidos dispositivos (51, 51S) controlado selectivamente, para operar a libertação de pelo menos um dos referidos fios; estando um dos referidos dispositivos (51, 51S) disposto directamente a jusante - relativamente ao sentido do movimento do componente (23) de suporte do fio - do conjunto dos referidos componentes (31, 33, 35), para a manipulação dos fios.
2. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender um certo número dos referidos dispositivos de libertação (51, 51S) igual ao dos referidos componentes (31, 33, 35) e dos fios a fornecer.
3. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por 2 compreender um certo número dos referidos dispositivos de libertação (51, 51S) menor que o dos referidos componentes (31, 33, 35) e dos fios a fornecer.
4. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender um certo número dos referidos dispositivos de libertação (51, 51S) igual a metade dos referidos componentes (31, 33, 35) e dos fios a fornecer.
5. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada um dos referidos dispositivos de libertação (51, 51S) compreender um elemento de libertação (51), que é controlado por um actuador (51S) de tipo solenoide, ou similar, e é deslocado de uma posição de repouso para uma posição na qual o referido fio é libertado da referida guia (25) do fio, e vice--versa, em sincronismo com um gancho oscilante (35), ou elemento equivalente, que intercepta o fio apanhado pelo referido elemento de enganche (51) e deslocado para uma posição intermédia do referido elemento de enganche (51).
6. Aparelho de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, que compreende uma carne, do fio ou carne da guia do fio ou uma guia (37) do fio, caracterizado por a referida guia (37) do fio ser modificada, pelo menos na zona dos canais (31, 33), numa maior distância ao cilindro (19), a fim de formar um batente para o referido gancho (35). Lisboa, 28 de Julho de 2000 O Agente Oficial da Propriedade Industrial
JOSÉ BE SAMPAIO Α.Ο.Ρ.Ϊ. Rua do Salitre, 195, r/c-Drt 1250 LISBOA
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