PT82183B

PT82183B - Processo aparelho e sistema de ligacao cortada a frio esteril

Info

Publication number: PT82183B
Application number: PT82183A
Authority: PT
Inventors: Dudley Walter Cyril Spencer
Original assignee: Du Pont
Priority date: 1985-03-12
Filing date: 1986-03-12
Publication date: 1992-10-30
Also published as: ATE65702T1; ES8705606A1; IE860621L; JPH0311234B2; IE58423B1; GR860686B; JPS61222455A; EP0194873A3; CA1271621A; PT82183A; EP0194873B1; AU5443886A; ES557239A0; DK111386D0; DE3680556D1; ES8900151A1; EP0194873A2; US4619642A; AU590542B2; ES552923A0

Description

A presente invenção refere-se a um processo, a um aparelho e a um sistema para realizar uma ligação estéril (corte estéril) entre dois tubos.

Há um certo número de procedimentos médicos e científicos que exigem a transferência estéril de fluídos de um recipiente para outro. Um exemplo em que é necessário um corte estéril é na diálise peritoneal ambulatória contínua (CAPD). 0 doente sujeito a CAPD tem um tubo ligado à sua cavidade peritoneal através de um cateter implantado. Um tubo proveniente de um saco com solução fresca de diálise é ligado no tubo do doente. A solução fresca de diálise é drenada do saco para o interior da cavidade peritoneal do doente onde permanece durante cerca de 3 a 4 horas. Depois deste período de tratamento, o dialisado usado é novamente drenado para o saco vazio que é depois desligado do tubo do doente. Liga-se então um saco de solução frescàde diálise ao tubo do doente e repete-se o processo.

As ligações estéreis durante os procedimentos de CAPD minimizarão a ocorrência de peritonites. 0 processo, o aparelho e o sistema segundo a presente invenção podem ser utilizados com vários dispositivos médicos, incluindo cateteres, sacos de drena ge^ urinaria, sacos de tratamento, tais como os usados nas tera2

pias de infravermelhos para a administração de antibióticos, bacteriostatos ou outras medicamentações, bem como para ligações estéreis envolvendo sacos de sangue. Pre sente*” ente o sangue proveniente de u-ι dador é extraído para um saco primário que pode ser unido a um ou dois sacos satélites, todos ligados e esterilizados antes da utilização. Estes sacos satéli tes podem ser usados para reter os componentes separados do sangue, tais como o plasma ou as plaquetas; agentes de tratamen to, tais como bases, soluções-tampão, estabilizadores do metabolismo celular, outros conservantes ou rejuvenescentes; ou banhos de lavagem para remover um agente de tratamento ou outro contaminante. 0 processo, o aparelho e o sistema segundo a presente invenção permitem o processamento do sangue sem comprometer a esterilidade, sem limitar o tempo de armazenamento ou a exigência, de uma ligaçãoo prévia de um certo número de sacos, todos esterilizados por via húmida, sem que se saiba qual vai ser utilizado, se é que algum o vai ser.

Estado da Técnica^

A patente de invenção norte-americana ^T2 4.309.779 (Spencer) descreve um processo, um aparelho e um sistema para a ligação estéril de dois tubos estéreis com as extremidades fechadas. 0 processo compreende fazer passar um dispositivo cortante quente através de cada tubo e formar simultaneamente uma junta fundida contínua entre uma superfície cortante aquecida e uma secção transversal de cada um dos ditos tubos, mantendo desse modo uma vedação entre o interior e o exterior dos tubos, alinhar os tubos um com o outro e unir as respectivas extremidades fundidas entre si para formar uma junta de urlão entre os tubos, mantendo no entanto a referida vedação. 0 apativo cortante textos rara

para dispositivo cortante, dois blocos receber e f icnie entre os referidos blocos e o rí

alinha:? novamente	! os referidos	blocos para	. uma no si
. as extremidades	de dois tubos	diferentes	estão ali
com a outra e uma	- voltada- para.	a outra e m	ieios rara
referidos blocos	e o disnositi'	vo cortante	enquanto

A patente de invenção descreve um nro achatados). C bo, fazendo passar um dispositivo cortante aquecido através da tre si as ~aredes interiores fundidas, o cri união das extremidades fundidas desejadas dos re fW

tensão para abrir a vedação temporária em cada tubo, proporcio nando assim uma comunicação de fluídos entre os tubos unidos.

Sumário da Invenção:

Por conseguinte, a presente invenção refere-se a um pro cesso para a união de tubos termoplásticos entre si perpendicularmente ao eixo de cada tubo, que compreende:

1) o achatamento de uma secção de cada tubo para aplicar as paredes interiores de cada tubo em contacto uma com a outra;

2) o corte através da secção achatada de cada tubo;

3) a separação e o alinhamento dos tubos a ligar um com o outro;

4) o aquecimento das extremidades cortadas dos tubos alinhados até u^a temperatura suficiente para efectuar a esterilização e para efectuar a sua fusão;

5) a união das extremidades fundidas uma à outra; e

6) o arrefecimento da união e a realização de uma comu nicação através da mesma.

Embora as fases (1) a (6) tenham sido mencionadas sequencialmente, elas não precisam de ser realizadas por esta ordem. Por exemplo, a fase (4) de aquecimento pode ser efectuada antes, durante ou depois da fase (3) de separação e alinhamento dos tubos cortados na fase (2).

A presente invenção refere-se igualmente a um aparelho para a formação de uma ligação estéril entre tubos termoplásticos que compreende um dispositivo cortante, um par de blocos de montagem adaptado para redeber, reter e achatar os tubos a unir,

meios para proporcionar movimento entre os referidos blocos e o referido dispositivo cortante para uma posição tal que o dispositivo de corte fica entre os referidos blocos e atravessando onde os blocos estão adaptados para receber os referidos tubos, meios adaptados para alinhar nova^ente os referidos blocos numa posição na qual duas extremidades de tubos diferentes estão alinhadas uma co™ a outra e voltadas uma para a outra para cada par de tubos a unir, meios para separar o dispositivo cortante dos tubos que foram cortados, meios para aquecer as extremidades cor tadas dos tubos e meios para aplicar os tubos a unir Um ao outro.

A presente invenção refere-se igualmente a um sistema de ligação estéril aperfeiçoado para a drenagem urinária no qual um primeiro recipiente de drenagem está ligado a um tubo de drenagem que se estende de um cateter implantado na uretra do doente, caracterizado por compreender:

a) um segundo recipiente de drenagem com um tubo sem ligador especificamente para ligação estéril e com uma extremidade distai selada, sendo ambos os recipientes descartáveis; e

b) um par de blocos de montagem adaptados para receber, reter e achatar o tubo de drenagem e o tubo sem ligador, meios de corte a frio, meios para produzir um movimento entre os refe ridos blocos e o referido dispositivo cortante para uma posição tal que o dispositivo de corte fique entre os blocos e atra vessando onde os blocos estão adaptados para receber os citados tubos, meios para alinhar novamente os referidos blocos para uma posição na qual as extremidades dos tubos diferentes resultantes que se pretende ligar estão separadas e alinhadas uma com a outra e voltadas uma para a outra, meios para separar o dispositivo de corte dos tubos qúe foram cortados, meios para aquecer

as extremidades cortadas dos tubos e meios para aplicar os tubos a unir um ao outro.

A presente invenção refere-se igualmente a um sistema de ligador para a. diálise peritoneal ambulatória contínua, na qual se implanta cirurgicamente um cateter na cavidade peritoneal-do doente, que compreende:

a) um cateter que possui nu^a das extremidades um tubo termoplástico, sendo a outra extremidade implantada num doente, estando o tubo termoplástico adaptado para ligação a um dispositivo medico fora do doente, sendo a ligação feita através de

b) um tubo de material termoplástico adaptado para ligação a a) numa das extremidades, fazendo o tubo b) parte integrante do dispositivo médico em alternativa, a ligação ao dispositivo médico é feita através de

c) um tubo de material termolpástico adaptado para ligação a a) numa extremidade e ao tubo b) na outra;

d) um par de blocos de montagem adaptados para receber e achatar os tubos termoplásticos a) ou Q) e b);

e) um dispositivo cortante;

f) meios para proporcionar movimento entre os referidos blocos e o referido dispositivo cortante para uma posição tal que o dispositivo cortante fica situado entre os referidos blocos e atravessando onde os blocos estão adaptados para receber os referidos tubos termoplásticos a) ou c) e b);

g) meios para alinhar novamente os referidos blocos para uma posição onde as extremidades de tubos diferentes estão alinhadas uma com a outra e voltadas uma para a outra;

h) meios para separar os referidos blocos e o referido

dispositivo cortante;

i) meios para aquecer as extremidades dos tubos? e

j) mais para aplicar os referidos blocos um ao outro.

A presente invenção refere-se igualmente a um cateter aper fei^oade para a diálise peritoneal ambulatória contínua, compreendendo o aperfeiçoamento um tubo termoplástico fixado de maneira estáril no cateter numa extremidade do referido tubo, estando a outra extremidade do referido tubo selada por fusão do res pectivo material.

A presente invenção refere-se também a um aparelho de administração para um cateter para diálise peritoneal ambulatória contínua que compreende um tubo termoplástico que tem uma extremidade adaptada para ligação a um cateter, estando o referido tu bo termoplástico selado de maneira estéril na sua extremidade distai por fusão do seu ^aterial ou, optativamente, tendo um espigão na sua extremidade distai. Prefere-se que a vedação estéril seja feita por fusão térmica.

A presente invenção é caraeterizada por o dispositivo cortante cortar a frio e poder ser repetida e extensivamente do. 0 dispositivo de aquecimento não contacta com os tubos termoplásticos, não retira qualquer material de que são feitos os tubos e também pode ser usado repetida e extensivamente.

Breve Descrição dos Desenhos:

^wos desenhos anexos, as figuras representam:

A fig. 1, uma vista em planta de blocos de montagem usa usados para segurar dois tubos achatados que se pretende unir, na posição inicial;

A fig. 2, uma vista em planta de dois tubos achatados a

serem cortados pelo dispositivo de corte a frio;

A fig. 3? uma vista em planta de dois tubos achatados re posicionados, alinhados um em frente do outro tendo sido fundidos pelo calor e esterilizados;

A fig. 4, uma vista em planta de tubos (20) e (21), cujas extremidades, (37) e (^), fora™ unidas;

A fig. 5, uma vista em perspectiva de uma configuração típica de blocos de montagem;

A fig. 6, uma vista em perspectiva isométrica de um dispositivo segundo a presente invenção de ligação estéril automática·

A fig. 7, uma vista em perspectiva isométrica da ca™e usa da para deslocar os blocos de montagem e o dispositivo de corte de um dispositivo de ligação estéril segundo a fig. 6; e

A fig. 8, uma vista da fig. 7 em corte feito pela linha (8-8).

Descrição Pormenorizada da Invenção:

Os tubos usados no processo segundo a presente invenção são de preferência de uma resina termoplástica que funde pelo me nos 30°C abaixo da temperatura a qual ela comeca a degradar-se durante o tempo em que está exposta ao calor no processo segundo s presente invenção. Os tubos a ligar têm de preferência o mesno diâmetro, mas podem ter diâmetros diferentes, desde que possa efect.uar-se uma vedação completa que tenha cerca de $0 % da resistência original do tubo. Os tubos a unir podem ser feitos do mesmo material ou podem ser feitos de resinas compatíveis. 0 ter mo resinas compatíveis tal como é aqui usado significa que à temperatura de operação ambas formam materiais fundidos viscosos

que fluem eonjunta.mente nara formar uma fase única em fusão degradação dos Polímeros nem formação de urodutos de reacção z

te:

mica ou química, aue enfraqueceriam ou interfeririam de outro mo.

ί <ι *** ·> o ^Z . r» ** o · i c-o na lormaçao da iase unica. em xusao e no seu arrexecxmenro e solidificação subsequentes para obter uma junta forte. For exemplo, o polietileno é compatível com copolímeros de polietileno e Polipropileno. Materiais apropriados incluem o cloreto de nolivinilo, poliuretanos, ⁿnylon”, termoplásticos de polies-

tcis como tereftalato de polietileno e poliolefinas.

Lima forma cie realisacao nrefericl da presente invenção,os

tubos a	unir
paredes	intex
ciai ou	simul
ramenta	de co
tesoura	e sim
fica, que	na.o

serão deformados pelo rte típica,tal como são achatados numa secoão apropriada de modo que as iores se encostam. Depois cortem-se os tubos sequen node ser feito por qualquer fer serão cortados ⁿa frio”,o que signi por c,ccão do dispositivo de corte.

C dispositivo de corte não será, aquecido até uma.

t emn eratura à aual como na patente de invenção norte-americana, 1T5

Snencer s extremidades dos tubos são deslocadas para ficarem alinhadas denois do corte são fundicla,s, esterilizadas e denois empurradas uma contra a, outra paro. se formar uma, união.

arrefecida durante um. intervalo cie tempo curto e rode depois ser submetida uma tensão transversal ligeira (se necessário) pa ra abrir a vedação temporária, em cada, tubo, â união é resistente numiero de uniões adicionais em ligações estéreis subsequentes com o mesmo tubo .Além disso,cada.

ligação subsequente pode ser feita, exa,ctamente no mesmo ponto do tubo processo rode ser usado nana efectuar ma,is de uma união

de cada vez .'utilizando tubos múltiplos (mais de dois tubos) e ranhuras múltiplas para os tubos.

dispositivo de aquecimento usado, depois do corte a frio, é posicionado junto das extremidades dos tubos, durante um intervalo de tempo suficiente para elevar a temperatura das extremidades cortadas do tubo o suficiente para efectuara este rilização e a fusão, por exemplo cerca de 26o°C, durante meio segundo ou mais. Esta temperatura tem de ser mantida.nas extre midades e chegar (internamente) tão longe que atinja as zonas que possam ter sido contaminadas, ^o aparelho segundo a presen te invenção os tubos são usualmente apertados planos num ponto que começa cerca de 0,25 a 0,53 cm da extremidade cortada. Assim, o arame quente, o jacto fluído ou outros m_eios usados pa ra fazer o aquecimento devem estar adaptados para transferir ca lor ate uma distância de cerca de 0,50 cm, dentro dos parâmetros de tempo/temperatura já descritos. 0 tempo entre o corte a frio e a esterilização a quente dependerá do ambiente. Prefe re-se que o aquecimento para esterilização se inicie dentro de cerca de 1 ou 2 segundos após o corte a frio.

dispositivo de esterilização pode ser qualquer superfície quente, sólida ou líquida, que irradie calor para o tubo, ou pode ser um jacto de fluído quente que aquece o tubo por condução. Uma corrente de jacto fluído de ar, azoto ou outro gás quentes, seria orientada através das extremidades dos tubos de modo que o gás quente estará em contacto com as extremidades Prefere-se um arame ou fita quente, pois pode aquecer-se rapida mente,consoante as necessidades, com um dispêndio de energia electriea muito pequeno, e ainda, sendo fácil o seu posicionamento e controlo. Um arame típico teria um diâmetro de cerca de 2 mm, seria aquecido até ao vermelho visível, ou seja, a cerca •de 400 a 65O°C, e mantido a cerca de 0,10 a 0,25 mm das extremida des dos tubos, durante cerca de 3 segundos. Dependendo da distância do arame às extremidades dos tubos e da sua temperatura, 0 tem po para efectuar a esterilização pode variar desde menos de 3 segundos a mais de 3 segundos, por exemplo de cerca de 2 a 15 segun dos.

Os tubos a ligar no processo segundo a presente invenção têm extremidades fechadas, no sentido de que os tubos estão ligados a recipientes,tais como um saco de recolha de sangue ou um saco de diálise, a um cateter imnlantado num doente ou a qualquer outro ins trumento médico fechado relativanente ao ambiente exterior. 0 pro cesso segundo a presente invenção funciona com tubos com extremida des abertas mas, em utilização, não proporcionará, como é evidente, a vantagem da esterilidade ou isolamento do ambiente.

Fazendo agora referência à fig. 1, a extremidade selada (12) do tubo termoplástico (20) é introduzida em ranhuras parciais (13) e (14), abertas à máquina nos blocos (17) e (18). A extremidade se lada (19) do tubo (21) é introduzida em ranhuras parciais (15) e (16) abertas à máquina nos blocos (17) e (18). As ranhuras parciais (13, 14) θ (15, 16) estendem-se longitudinalmente nos blocos (17) e (18), respectivamente, excepto em cerca de 1,6 mm (1/16”) nos bor dos voltados para dentro e estão alinhadas para receber as extremi. dades de tubos rectilíneos. As ranhuras parciais diminuem em profun didade quando se aproxima do bordo interior de cada bloco. As porções superiores dos blocos (17) e (18), por uma questão de simpljL cidade, não estão representadas. Os tubos estão representados no estado de achatados, resultante do fecho das duas partes de cada um dos blocos de montagem.

Nas fig. 1 a 4, os tubos (20) e (21) estão ligados a sacos de sangue (10) e (11), Em alternativa, um dos referidos tub^rs po. de ser ligado a um saco de diálise e o outro à cavidade perito neal do doente. Também, o tubo que esta ligado à cavidade reri toneal do doente pode ser ligado no outra extremidade a um saco em vez de ter uma extremidade selada.

Fazendo agora refência a fig. 2, o dispositivo de corte a frio (34) que, na figur^p, é uma lâmina do aço, cortou os tubos (20) e (21).

Fazendo agora referência à fig. 3, o bloco (17) foi des locado em relação ao bloco (18) de maneira que as rr i^uras nar ciais (13) e (16), juntamente como os tubos (20) e (21), estão alinhadas. Um arame quente (99) que está colocado junto das ex tremidades cortadas dos tubos, mas não as toca, 0 ar-mo transmite às extremidades dos tubos calor suficiente para os esterilizar e fundir as extremidades dos tubos era preparação para a fase de união» qual as extreraided.es fundidas são aplicadas una à. outra e ligadas integralmente. A figura mostra as vedações temnorárias (37) e (38) e (39) e (40) que selam e fechara as norcões separadas dos tubos (20) e (21), respectivamenfe. is vedações (37, 38) e (39, 40) são criadas pela fusão conjunta das paredes interiores dos tubos (20) e (21) na vizinhança do arame quente (99). Estas vedações temporárias fun didas (37), (38), (39) e (40) impedem a permuta de ar ou de outro fluído entre 0 interfer dos tubos (20) e (21) e o ambiente exterior imediato dos tubos bem como a contaminação por partículas sus. pensas no ar ou na sunerfície dos tubos ou dos aparelhos.

Fazendo agora referência à. fig. 4, nela estão representadas as extremidades (37) e '40) numa urião provocada pela aplicação mútua dos biocos Ou'' e (17).

Com referência agora 4 fig. 5, os blocos de montagem (180) e (182) estão concebidos para achatar os tubos num plano diagonal. Os blocos (180) e (182) de montagem dos tubos incluem tampas (185) e (186) fixadas rotativamente em charneiras (190) e (192) em bases de suporte dos tubos (183) e (184). No bloco de montagem (180) previram-se as ranhuras (183a) e (183b) e no bloco (182) de montagem previram-se as ranhuras (184a) e (184b), pa· ra reter os tubos a cortar. Nas extremidades voltadas para dentro das ranhuras (183a, 183b) e (184a, 184b) há maxilas (193) e (194} respectivamente. A maxila (193) tem superfícies planas (193a) e (193b) e a maxila (194) tem superfícies planas (194a) e (194b) para achatar os tubos quando se fecham as metades superior e infe rlor de cada bloco de montagem. A tampa (186) do bloco de montagem (182) tem uma maxila correspondente (196) com superfíícies planas (l$6a) e (19úb) para cooperar com as superfícies (194a) e (194b). A tampa (185) tem um equipamento semelhante. As superfícies planas das maxilas fazem um ângulo de cerca de 35° com o plano horizontal.

As superfícies interiores das tsunpas (185) e (186) são planas. As tampas (185) e (186) possuem carnes oscilantes (185c) e (186c), respectivamente, que se ajustam sobre rolos (183d) e (184d) das bases (183) e (184), quando se fecham as tampas, para criar uma força suficiente para achatar os tubos. A cama oscilante (186c) e mantida numa posição superior em torno do eixo de oscilação pelo atrito criado por uma anilha elástica (não representada) introduzida no eixo de oscilação (188). A came oscilante (185c) tem uma configuração semelhante. Quando se inicia o fecho dos blocos de montagem e as maxilas de achatamento das tampas contaç tam com os tubos, as tampas (185) θ (186 deixam de oscilar livre

mente, de modo que as carnes (185c) e (186c) começam a oscilar e en costam-se aos rolos (183d) e (184d) das bases (183) e (184). Quando as superfícies das carnes oscilantes (185d) e (186d) se encostam aos rolos, empurram para baixo as maxilas das tampas contra os tubos fazendo com que estes se achatem contra as maxilas inferiores (193) e(194). Quando as carnes (185c) e (186c) tiverem rodado completamente, os tubos estão totalmente achatados e os rolos completamente apanhados para manter os blocos de montagem (18o) e (182) fechados.

Fazendo referência à fig. 6, o dispositivo de ligação estéril tem a referência global (6o) e inclui, como componentes prin cipais, uma caixa (62), um mecanismo de corte (64) ligado de manei ra oscilante a caixa, dois blocos de montagem (18o) e (182) um afastado do outro, no mesmo plano, uma bomba de evacuação (70a) accionada por um motor (70), um cilindro de carnes (72) accionado por um motor (74) e uma unidade electrónica de comando (76). A forma de realização específica apresentada inclui também botoes de pressão (71a), (71b) e (71c), para verificar uma pilha usada para os elementos de aquecimento, para indicar quando o sistema está pronto e para iniciar a operação de ligação estéril, respectlvamente.

A fig. 7 ilustra o mecanismo para gerar os cinco movimentos ortogonais necessários para o corte. Mais particularmente, o mecanismo compreende três carnes que efectuam os cinco movimentos. Na forma de realização preferida representada, as carnes sao sulcos (78), (8θ) e (82) em diferentes faces do cilindro de carnes (72), Esta disposição assegura que as três carnes não estão nunca em fase. Um suporte (87) para o elemento de corte (34) está ligado de maneira oscilante à caixa (62) numa extremidade e está encaixado k'

K··’ i

no sulco da came (78) na sua outra extremidade. 0 dispositivo de corte (3h) e o arame de aquecimento (99) estão colocados entre os blocos de montagem (180) e (182) e por baixo dos tubos (66a) e (68a), mantidos lado-a-lado nos blocos para o corte. Um bloco oscilante (86) está apoiado por um eixo na caixa (62) nu ma das extremidades e apoiado num eixo no bloeo de montagem (180j>

na outra termédia extremidade. 0 bloco de montagem (180), de maneira in em relação às suas extremidades, está encaixado no sulco de 0 bloco de montagem (180) está também encaixado no sulco (67), (62).

came periférica (8o), através de um seguidor da carne enquanto o bloco de montagem (182) está fixado na caixa 0 motor (7h) faz rodar o cilindro de carnes (72).

de

A operação de ligação estéril com o aparelho descrito utiliza cinco movimentos ortogonais que envolvem o bloco de mon tagem (180), o dispositivo de corte (3h) e o arame de aqUecimen to (99). Estes movimentos são;

l)fezer passar o dispositivo de corte (3h) através dos tubos (66a) e (68a);

2) separar as extremidades cortadas dos tubos;

3) deslocar os tubos para alinhar entre si os que se pretende unir;

h) posicionar o arame de aquecimento (99) (ou o jacto de fluído) para transmitir o calor para a esterilização e para a fusão das extremidades dos tubos; e

5) forçar a união dos tubos um ao outro.

um entendido na matéria compreenderá, a fusão das

Como extremidades de corte ter do tubo pode ser efectuada depois de o dispositivo sido retirado e durante o tempo em que se forçam as

extremidades uma para a outra. Quando o dispositivo de aqueci mento for um arame ou uma fita, é conveniente que o referido dispositivo seja colocado directamente entre as extremidades

cortadas dos tubos a unir. ’^Testa forma de realização, o dispositivo de aquecimento tem que ser retirado antes de se juntarem as extremidades cortadas do tubo uma à outra. TÍ claro que,quan do o dispositivo de aquecimento for colocado de maneira que não interfere com a união dos tubos, não há necessidade de retirar o mesmo durante a execução da união daqueles.

São conhecidos jactos de fluídos apropriados para utili zação na presente invenção. Descrevem-se jactos apropriados em Modern Plastics Encyclopedia 1979-θΟ, página 432 e Plastics

Technology, Bell Communications, Inc. w. 1. 1980-81, página k42. 0 jacto de fluído pode ter um orifício circular ou rectan guiar e tem uma largura de cerca de 0,1 mm a 0,9 mm, mais prefe rentemente de cerca de 0,25 mm. 0 comprimento do orifício e de preferência igual a cerca de 5 mm. 0 fluído pode ser um gás, tal como ar ou um gás inerte, um vapor incluindo um esterilizan te vaporizado tal como a solução ΒΕΤΑΒΡ-Έ , ou uma chama.

De preferência, o fluído é o ar. 0 jacto de fluído, quando for um gás, deve estar a uma pressão de cerca de 10 KPa a 4o KPa, mais preferentemente cerca de 20 KPa a 30 KPa e ainda mais preferenteraente cerca de 24 KPa (3,5 psi).

A fig. 8 ilustra um cilindro de caqíes (72) que roda no sentido da seta e, com esta rotação, levantando o sulco de carne (78) o dispositivo de corte (34), fazendo-o subir através dos tubos (66a) e (68a). As extremidades cortadas dos tubos são en tão separadas pelo sulco de carne (80) afastando o bloco de montagem (180) do bloco de montagem (182). Os tubos a unir são* de eu

pois alinhados pelo sulco de carne (82) que desloca o bloco (180), A ferramenta de aquecimento è então colocada pela came (78) por forma a efectuar a esterilização /fusão e depois retirada, A con tinuação da rotação do cilindro de carnes faz com que o sulco periférico de came (80) forma o bloco de montagem (180) no sentido d.o bloco de montagem (182). Assim, os tubos (66a) e (68a), que são selados temnorariamente, são empurrados um para o outro formando uma ligação estéril entre os mesmos. Os tubos são retirados dos blocos e apertados para desfazer as vedações temuorárias, estabelecendo assim uma comunicação de fluídos efectiva através das mesmas.

Na forma de realização mais preferida segundo a presente in venção, as extremidades das pontas dos tubos são seladas de manei ra estanque aos fluídos para obter uma contenção substancialmente total. Nesta forma de realização, antes de serem achatados com os blocos de montagem, os dois tubós são achatados com grampo,no espaço compreendido entre os blocos de montagem. Todo o fluído é deslocado da porção dos tubos envolvida, na onoração de ligação estéril. A utilização de um grampo é também útil em situações nas quais o tubo é muito rígido. Em alternativa, os blocos de montagem podem ser afastados para uma distância que mantém os tubos achatados nesta secção impedindo assim a retenção de líquido. Por exemplo, com tubos de cerca de 5,5 mm de diâmetro exterior, o afastamento entre os blocos deve ser de cerca de 0,4 mm a 1 mm, de preferência igual a cerca cl· 0,8 mm. Em qualquer dos modos de funcionamento, o dispositivo de corte pode ser retirado antes do alinha mento dos tubos. Os tubos podem então ser alinhados, esterilizados/ ‘/fundidos e unidos para proporcionar uma união estéril.

Numa modalidade de contenção total, as extremidades dos

tubos acabadas de fundir que não estão ligadas para constituir uma união emergem eom vedações temporárias que rodem tornar-se permanentes utilizando um dispositivo Hematron®. Com referência à fig, 3, pode ver-se que, denois de as extremidades dos tu bos (20) e (21) serem esterilizadas/fundidas ror (99) e deslocadas para ficarem alinhadas, a extremidade selada (12) do tubo (20) e a extremidade selada (19) do tubo (21) terão vedações tem porárias nas extremidades. A utilização do dispositivo Hematron pode ser evitada e as vedações permanentes podem ser feitas utilizando qualquer das duas formas de realização características da presente invenção. Por exemplo, pode rodar-se de 180° um dos blocos de montagem em tomo do seu eixo horizontal paralelo ao él xo que passa pelo centro de cada tubo achatado. Esta rotação colo ca os tubos (20) e (21) e as extremidades das pontas de tubos (12) e (19), respectivamente, no mesmo alinhamento. Depois da esterili zação/fusão, 0 dispositivo de aquecimento (99) é retirado e os tu bos (20) e (21) são aplicados um contra 0 outro e as extremidades das pontas dos tubos (12) e (19) são ao mesmo tempo aplicadas uma à outra para formar uniões. Cada uma das uniões arrefecida pode ser ligeiramente apertada para proporcionar a comunicação de fluí dos entre as secções unidas dos tubos. Outras alternativas à utili zação de um dsipositivo HematronCapara obter as vedações permanen tes na modalidade de contenção total serão obvias para os entendidos na matéria.

Na descrição da presente invenção, 0 termo vedação” foi utilizado para significar 0 fecho de ums extremidade do tubo; ligação significa a união soldada que mantém os tubos unidos; e temporário significa que uma vedação pode ser aberta com uma 'força ligeira, isto é, de 450 a 900 g(l a 2 libras), se 0 ope12 rador assim o desejar, mas mantendo-se caso contrário a ved.açao .fechada. Uma vedação temporária rode ter orifícios diminutos.

Vedação temporária estanque aos fluídos significa w fecho que não tem furos diminutos e não permite a entrado ou a saída de fluídos. Extremidades das pontas de tubo são as extremidades dos tubos que não se destinam a ser unidas. Cor espaçamento com preendido entre 1 mm e 2 mm, de preferência igual a cerca de

1,5 mm, as vedações temporárias que não têm orifícios diminutos podem ser obtidas depois de retirar o disnositivo de aquecimento.' Porém, rode verificar-se alguma saída de fluído antes da retirada. Tal como aqui é usado, o termo transversal significa através do eixo de cada tubo mas não necessariamente pernendicular ao referi do eixo. Os tubos nodem ser achatados num plano horizontal, vertical ou diagonal; -porém, prefere-se um plano diagonal por ser mais conveniente quando ce utiliza uma uridade de cilindro de ca mes operada por um controlador.

aparelho segundo a presente invenção rode fazer parte de um sistema de ligaçao esteril para dialise peritoneal ambulatória contínua no qual um recipiente da solução de diálise com uma ροχ ta de transferência que inclui um segmento de tubos está acoplada a um tubo que se estende desde um cateter implantado que se abre na cavidade peritoneal de um doente. Nesta forma de realização, o tubo do doente e/ou o tubo de transferencia podem ter uma porta de entrada com uma tampa de protecção ou uma extremidade distai vedada, mas de preferência ambos têm uma extremidade distai vedada. Este sistema minimiza a possibilidade de peri tonites e permite a 1’gação de qualquer outro saco de tratamento, tal como um saco de nm antibiótico ou de um bacteriostato, ou com outra medicação, conforme se desejar. Além disso, esta forma de realização oferece a vantagem adicional de eliminar a necessidade de o doente transportar o saco da solução de diálise vazio, pois o saco pode desligar-se de maneira estéril utilizando o aparelho segundo a presente invenção para selar pelo calor quer o tubo do doente quer o tubo do saco. Deste modo, não se coloca um segundo tubo nas ranhuras dos tubos. Os tubos acabados de ser separados deixam-se arrefecer e depois, se se desejar, ‘ ' ^ão-selados de maneira permanente utilizando um dispositivo

No processo segundo a presente invenção, elimina-se a oclusão do interior dos tubos unidos e podem fazer-se ligações ulteriores no mesmo sítio dos tubos. E&ta última característica proporciona um outro aspecto da presente invenção. 0 doente sujeito a CAPD tem um cateter implantado cirurgicamente, tal como um cateter de borracha silicónica SILASTIC com um ligador exter no de titânio, ao qual é ligado um tubo de cloreto de polivinilo com uma ponta (conjunto de administração). Ê necessário substituir o tubo de cloreto de polivinilo cerca de uma vez por mês. Esta substituição constitui uma fonte de infecção potencial do peritoneu.

Numa outra forma de realização, o aparelho segundo a presente invenção faz parte de um sistema de ligação estéril para a ligação de dois sacos de sangue. Um dos sacos pode ser um saco de dador e o outro um saco de transferência. 0 saco de dador tem um tubo de recolha do sangue e optativamente pode ter uma porta de transferência com um tubo de transferência. 0 saco de transferência tem um tubo de transferência (tubo de ligação).

Os dois sacos podem ser ligados de maneira estéril unindo o tubo de ligação do saco de transferência à porta de transferência do saco de dador. A porta de transferência do saco de dador pôde ser uma porta de entrada convencional com uma tampa protectora z

. e um septo no interior da porta. Os sacos rodem também ser ligados unindo o tubo de recolha de sangue do saco do dador ao tubo de ligação do saco de transferência.

Na forma de realização preferida, quer para o sistema, de sacos de sangue, quer para o sistema de CAPD,o saco de dador e o saco de dialise rodem, esnecificamente pau a ligação estéril, ter um tubo adicional (rabo de porco) que não tem ligador e pos sui uma extremidade distai vedada. A expressão que não tem. liga dor aqui usada significa que o tubo não leva qualquer dos acessórios convencionais, tais como um acessório de plástico com um diafragma, uma peça inclusa de termoplástico de baixo ponto de fu são, uma peça inclusa susceptível de fundir por energia radiente, ou similares, 0 tubo tem uma extremidade distai vedada que e pre parada simplesmente pela vedação da extre idade do tubo por meio de calor, de um dissolvente ou de outro processo análogo.

No sistema segundo a uesente invenção para a ligação es téril de sacos de sangue, é eliminada a necessidade de reunir previamente os sacos num sistema. Deve entender-se que a exores são sacos de sangue como é aqui usada se refere colectivamente tanto ao saco de dador (saco primário) como ao saco satel⁵te. Com a presente invenção, ^rs sacos satélites nodem ser ligados de maz neira esteril a um saco de dador quando se verificar a necessidade disso.

♦pftelho e o processo segundo a rresente invenção são z

igualmente u.têis rara outras terapias de dialise peritoneal, tais como a dialise peritoneal intermitente (IPD), a dialise pe ritoneal cíclica contínua (CCPD) e outras terapias que usam a membrana peritoneal podem ser usadas de maneira benéfica na dre

X Z nagem urinaria, e podem ser utilizadas no fabrico de acessórios

médicos estéreis e em outros processos de embalagem estéril. A

IPD e uma diali se peritoneal mecânica automática na qual o diali z

sado e preparado a partir de um concentrado e depois de fornecido a

doente com controlo mecânico do influxo e do tempo de permanência durante um intervalo de tempo pré-determinado, A CCED é uma diálise peritoneal mecânica automática na qual se efectuam per mutas do líquido peritoneal automaticamente de noite e se deixa o abdómen cheio durante o dia.

z

Na drenagem urinaria convencional, coloca-se um cateter urinário de colocação permanente na bexiga/uretra para aliviar temporariamente a obstrução urinária anatómica ou fisiológica, para facilitar a cirurgia urológica ou para permitir una medição precisa da saída urinária em doentes gravemente enfermos. 0 cate, ter é ligado a um tubo de drenagem que é ligado, por sua vez, a um saco de drenagem urinária a que se tem acesso, três vezes por dia para drenagem .

A infecção do tracto urinário é um risco importante associado com os processos de drenagem urinária segundo a presente invenção e há uma grande necessidade de que exista um acesso es téril, 0 dispositivo e o auarelho segundo a presente invenção satisfazem esta necessidade. C aparelho segundo a presente invenção , quando usado com acessórios descartáveis apropriados, po_

Z de ser utilizado para o acesso esteril para a remoça-'· ou a substi tuição dos sacos e para irrigação. 0 sistema de drenagem para este uso consiste num cateter de Foley ligado a um tubo de dreX Z nagem que e ligado a um saco de drenagem descartável de baixo custo, sacos de drenagem descartáveis adicionais com um tubo sem

Z ligador especificamente para a ligaçao esteril e com uma extremidade distai vedada, sacos de irrigação e seringas tendo analo •gamente um tubo sem ligador com um· extremidade distai seloda e

F

um dispositivo de ligação estéril. Em vez de drenar o saco três vezes por dia, o saco de drenagem usadò pode ser desligado de ma neira estéril e ligado de maneira estéril um novo saco três vezes por dia. Para esta forma de realização, o aparelho segundo a presente invenção invenção pode ser usado na modalidade de ocnten ção total.

Um exemplo de outros processos de embalagem estéril em que pode usar-se com vantagem o aparelho segundo a presente inven ção é na embalagem de leite e de sumos de frutos esterilizados.

M','^1: '

Na produção comercial corrente, o conteúdo e a embalagem são este rilizados separadamente e depois combinados num sistema de embala gcm estéril. A embalagem inclui umapaDúnha para beber. Têm sido encontradas dificuldades pelo consumidor na abertura das embalagens e na utilizarão dá palhinha nelas incluída.

Com o aparelho segundo a presente invenção, o recipiente pode ser um saco de polietileno com uma porta (tubo) de acesso que funciona como palhinha. Durante a operação de embalagem, a palhi nha pode ser selada temporariamente de maneira estéril com o aparelho segundo a presente invenção. A embalagem pode ser aberta para beber por aplicação da pressão de um dedo para forçar a aber tura de vedação temporária estéril.

Ilustra-se com mais pormenor a presente invenção no exemw pio que vai seguir-se no qual todas as percentagens são expressas em volume, salvo indicação em contrário.

Exemplo aparelho usado pode ser um dispositivo ilustrado na fig. 5, no qual um bloco de montagem é fixo, enquanto o outro pode mover-se oscilando em duas direcções verticais. Um disposl tivo de corte, com a altura de 1,27 cm (0,50”), o comprimento de 3,4-3 cm (1,35”) e a espessura de 0,03 cm (0,012), pode manter-se rodado por baixo das ranhuras dos tubos, com a dimensão 0,03 cm (0,012”) centrada no intervalo de 0,51 cm (0,2) entre os blocos de montagem. A lâmina pode estar suportada de maneira rígida em cada extremidade.

Para cada união executada, duas secções de tubo de cloreto de polivinilo plastificado, com um diâmetro exterior de 5,5 mm e uma espessura de parede 0,81 mm são comprimidas no interior das ranhuras. Os blocos de montagem são fechados, achatando assim ca da um dos tubos na área das maxilas. A lâmina de corte é posicio nada e deslocada para fazer o corte através dos dois tubos achata dos simultaneamente. 0 bloco móvel é depois oscilado para se afas tar cerca de 2,5 mm para separar as extremidades dos tubos cortadas e deslocado cerca de 7,5 mm para alinhar as extremidades dos tubos a unir. Faz-se depois oscilar a lâmina para a retirar, ao mesmo tempo que se coloca um arame quente junto das extremidades cortadas dos tubos. 0 arame quente é mantido a uma temperatura de cerca de 500°C, durante um intervalo de tempo suficiente para aquecer as extremidades cortadas e as superfícies interiores do tu bo atrás dos grampos até uma temperatura de cerca de 2Ó0°C durante cerca de meio segundo.

Faz-se depois oscilar o bloco móvel para o deslocar no sen tido do suporte fixo para apertar mutua™ente as extremidades fundidas dos tubos a unir. Deixam-se arrefecer as extremidades dos tubos unidos durante alguns segundos antes de se retirarem dos suportes. Pode soltar-se manualmente a junta dos tubos achatados apertando a junta entre os dedos. Os tubos unidos têm cerca de 70 % da sua resistência original quando sujeitos a um esforço de tracção e não deixam verter o líquido.

Demonstração da esterilidade:

AdldhnÈ^âm^se aproximadamente 50 ml de meio nutritivo es-

téril a sacos de sangue num resguardo de laboratório de fluxo la minar, tomando outras precauções contra a contaminação por bacté rias. 0 meio nutritivo contém, por litro: 17 g de tripticase-peptona (um digesto pancreático de caseína), 3 g de fitona-peptona (um digesto de farinha de soja), 5 g de cloreto de sódio, 2,5 g de fosfato dipotássico e 2,5 g de dextrose. Incubaram-se os sacos a 35°C e, após 48 horas, verificou-se a esterilidade do meio nutritivo, wão houve contaminação evidente. Para garantir que o ensaio de esterilidade é aplicado ao interior do tubo, sus pendem-se os sacos de cabeça para baixo durante o período de incubação, de maneira que o caldo esteja no interior do tubo onde deve fazer-se a união. A superfície exterior do tubo do saco de colheita de sangue é revestida com uma solução de albumina para tornar o tubo pegajoso e revestida com bactérias mediante a imer são das extremidades seladas dos tubos até uma profundidade de cerca de 10 a 15 cm (4 a 6) em uma suspensão densa de esporos <7 de bactérias (1,8 x 10' por ml) de Bacillus subtillis, variedade hlger>(B, globigli) antes de efectuar o corte.

A suspensão de esporos deB, globigii descrita antes á apli cada às extremidade dos tubos de vários sacos contendo o meio nu tritivo e a um número igual de sacos vazios. A união dos tubos é efectuada como se descreveu antes, nas utilizando uma temperatura do arame igual a cerca de 425°C a 485°C durante 15 segundos. Manteve-se o meio nutritivo em contacto com a união e incubou-se durante 48 horas. Depois., com precauções de esterilidade análo

gas hs descritas anteriormente, retirou-se e filtrou-se o meio nutritivo de cada conjunto de sacos, sendo os filtros incubados durante 48 horas a 35°C. Os filtros assim incubados estão limpos e sem qualquer evidência de bactérias (indicado pela turvação) demonstrando-se assim que não foram introduzidas bactérias vivas no interior do tubo durante o processo de corte.

Rei-

Claims

Reivindicações

1) achatar uma secção de cada tubo para forçar as suas paredes interiores a entrar em contacto,

1. - Processo para a ligação de tubos termoplásticos entre si, transversalmente em relação ao eixo de cada tubo, caracterizado por compreender as fases de:

2. - Processo para a formação de uma ligação estéril entre um primeiro e um segundo tubos com as extremidades fechadas, ambos feitos de uma resina termoplástica, caracterizado por compreender:

a) a montagem dos referidos tubos em dois dispositivos de montagem que mantêm os referidos tubos numa posição achatada, muito próximos e substancialmente paralelos,

b) o corte através da parte achatada de cada um dos referidos tubos;

c) a separação e o alinhamento dos referidos tubos um com o outro;

d) o aquecimento das extremidades cortadas do tubo para efec tuar a esterilização e fundir as extremidades dos tubos;

e) forçar as extremidades dos tubos fundidas desejadas a juntar-se uma à outra para formar uma união entre os referidos tubos; e

f) arrefecer a referida união e depois aplicar uma tensão à união para abrir a vedação temporária em cada um. dos tubos, proporcionando assim uma comunicação de fluidos entre os tubos unidos.

2) cortar cada um dos tubos através da sua secção achatada;

3. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por as extremidades, dos tubos serem aquecidas a uma temperatura e durante um intervalo de tempo suficientes para efectuar a esterilização.

3) separar e alinhar os tubos a ligar um com o outro;

4. - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as extremidades dos tubos serem aquecidas a uma temperatura inferior à temperatura à qual a resina termoplástica de que os tubos são feitos começa a degradar-se durante o tempo usado.

4) aquecer as extremidades dos tubos alinhados a uma temperatura suficiente para efectuar a esterilização dos tubos e fundir as suas superfícies terminais;

5. - Processo-de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o dispositivo de montagem que retêm os tubos ser cons tituído por um par de blocos com ranhuras parciais que retêm os referidos tubos, proporcionando os referidos blocos o achatamento dos mesmos tubos.

5) unir entre si as extremidades fundidas; e

6. - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por os tubos a unir serem achatados na fase a) até um ponto em que se formam vedações temporárias completamente fechadas por meio do dispositivo de aquecimento.

6) arrefecer a união e efectuar a comunicação de fluidos através da mesma.

7. - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por os tubos a unir serem achatados na fase a) até um ponto em que se formam na fase e) vedações temporárias estanques aos fluidos.

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8. - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por antes de ser achatados pelos dispositivos de montagem, os tubos serem achatados com um grampo, na ponta onde passa o referido dispositivo de aquecimento, proporcionando assim o referido processo pontas de tubos seladas.

9. - Processo de acordo, com a reivindicação 7, carac terizado por os dispositivos de montagem estarem afastados de uma distância tal que os tubos a unir são achatados atê um ponto em que se formam na base e) vedações temporárias estanques aos fluidos.

10.- Aparelho para a formação de uma ligação entre tubos termoplásticos, caracterizado por compreender um dispositivo de corte, dois blocos de montagem adaptados para receber, reter e achatar os tubos a unir, meios para proporcionar o movimento entre os referidos blocos e o dispositivo de corte para uma posição tal que o dispositivo de corte fica entre os blocos e atravessa onde os blocos estão adaptados para receber os referidos tubos, meios adaptados para separar e realinhar os referidos blocos numa posição na qual as extremidades de dois tubos diferentes estão alinhadas e em frente uma da outra para cada par de tubos a unir, meios para separar o dispositivo de corte dos tubos que foram cortados, meios para aquecer as extremidades cortadas dos tubos e meios para forçar um contra o outro os tubos a unir.

11.- Aparelho para a formação de uma ligação estéril entre tubos termoplásticos, caracterizado por compreender um dispositivo de corte, um dispositivo de aquecimento, dois blocos de montagem adaptados para receber, reter e achatar os tubos a unir, meios para deslocar os blocos de montagem para uma primeira, uma segunda e uma terceira posições, ficando o dispositivo de corte entre os blocos de montagem na primeira posição, sendo os referidos blocos de montagem deslocados relativamente na segunda posição para separar e alinhar duas extremidades de tubos diferentes uma em frente da outra no local do dispositivo de aquecimento, sendo os referidos blocos de montagem separados do referido dispositivo de corte na segunda posição, e meios para forçar os referidos blocos de montagem a unir-se quando na terceira posição.

12. - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o dispositivo para forçar os blocos de montagem um contra o outro ser uma mola.

13. - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o dispositivo para proporcionar o movimento entre o dispositivo de corte, os meios de aquecimento e os blocos de montagem, os meios para realinhar e os meios para forçar os blocos um contra o outro serem dispositivos de carnes que proporcionam o movimento que gera cinco deslocamentos ortogonais.

14. - Aparelho de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por os dispositivos de carnes serem constituídos por um cilindro de carnes que contém um sulco em cada face e um sulco em torno da sua periferia estando um dos referidos blocos de montagem acoplado ao sulco numa face de cada carne e ao sulco em torno da periferia da carne, estando os referidos dispositivos de corte e de aquecimento acoplados ao sulco na outra face do cilindro de carnes, tendo o referido aparelho um controlador acoplado ao cilindro de carnes para controlar os tempos de operação do aparelho.

15. - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por os blocos de montagem compreenderem porções superior e inferior articuladas entre si por charneiras, sendo a superfície interior de cada porção superior plana; sulcos parciais nas referidas porções inferiores, servindo os referidos sulcos para reter os tubos e começando num ponto afastado do bordo proximal de cada bloco e aumentando a profundidade à medida que se verifica a aproximação do bordo distai de cada bloco.

16. - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por os blocos estarem adaptados para receber dois tubos.

17. - Aparelho de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por os blocos serem forçados um contra o outro quando se retira o dispositivo de aquecimento.

18. - Aparelho de acordo, com a reivindicação 16, caracterizado por os blocos serem forçados um contra o outro depois de ter sido retirado o dispositivo de aquecimento.

19. - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por os blocos estarem adaptados para receber três tubos .

20. - Sistema de ligação estéril para a diãlise peritoneal ambulatória contínua, no qual um recipiente da solução de diãlise com uma porta de transferência que inclui um segmento de tubo está acoplado a um tubo que se estende a partir da cavidade peritoneal de um doente, caracterizado por incluir um aperfeiçoamento que consiste num par de blocos de montagem adaptados para receber, reter e achatar o tubo da porta de transferência e o tubo do doente, um dispositivo de corte a frio, meios para proporcionar um movimento entre os referidos blocos e o referido dispositivo de corte para uma posição tal que este dispositivo fique entre os referidos blocos e atravessando onde os blocos estão adaptados para receber os referidos tubos, meios para realinhar os referidos blocos numa posição na qual as extremidades de tubos diferentes resultantes a unir estão alinhadas e em frente uma da outra, meios para separar o dispositivo de corte dos tubos que foram cortados, meios para aquecer as extremidades cortadas dos tubos e meios para forçar os tubos a unir-se um contra o outro.

21. - Sistema de ligação estéril de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por os blocos serem forçados um contra o outro quando o dispositivo de aquecimento é retirado.

22. - Sistema de ligação estéril de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por o tubo do doente não ter qualquer ligador e ter a extremidade distai selada.

23. - Sistema de ligação estéril de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por o tubo da porta de transferência não possuir qualquer ligador, ter a extremidade distai selada e ter o mesmo diâmetro que.o tubo do doente.

24. - Sistema de ligação estéril para a união de dois sacos de sangue, tendo cada um dos sacos um tubo que pode ser usado para a ligação e fazendo-se a ligação estéril por união dos dois tubos, caracterizado por incluir o aperfeiçoamento que consiste em o sistema compreender um par de blocos de montagem adaptados para receber, reter e achatar os tubos a unir; meios de corte a frio; meios para proporcionar um movimento entre os referidos blocos e o dito dispositivo de corte para uma posição tal t

que o dispositivo de corte fique entre os referidos blocos e atravessando onde os blocos estão adaptados para receber os referidos tubos; meios para realinhar os referidos blocos para uma posição na qual as duas extremidades de tubos diferentes resultantes a unir ficam alinhadas e voltadas uma para a outra; meios para separar o dispositivo de corte dos tubos que foram cortados, meios para aquecer as extremidades de corte dos tubos e meios para forçar os tubos a unir-se um contra o outro.

25. - Sistema de ligação estéril de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por os blocos serem forçados um contra o outro depois de retirado o dispositivo de aquecimento.

26. - Sistema de ligação estéril de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por um dos sacos ser um saco de dador e o seu tubo de colheita do sangue ser um dos tubos a unir.

27. - Sistema de ligação estéril de acordo com a reivindicação 26, caracterizado por os dois tubos a unir terem o mesmo diâmetro.

28. - Sistema de ligação estéril de acordo com a reivindicação 27, caracterizado por o tubo de colheita de sangue ter uma extremidade distai selada.

29. - Sistema de ligação estéril de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por o segundo saco ser um saco de transferência que possui uma porta de transferência com um tubo de transferência e por o tubo de transferência ser o outro tubo a unir.

30. - Sistema de ligação estéril de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por o tubo de transferência ter uma extremidade distai selada.

31. - Sistema de ligação estéril para drenagem urinaria no qual um primeiro recipiente de drenagem está ligado a um tubo de drenagem que se estende desde um cateter implantado na uretra do doente, caracterizado por incluir o aperfeiçoamento que compreende:

a) um segundo recipiente de drenagem com um tubo sem qualquer ligador especificamente para a ligação estéril e com uma extremidade distai selada, sendo ambos os recipientes do tipo des cartãvel; e

b) um par de blocos de montagem adaptados para receber, reter e achatar o tubo de trenagem e o tubo sem ligador, meios de corte a frio, meios para proporcionar o movimento entre os referidos blocos e o referido dispositivo de corte para uma posição tal que este dispositivo de corte fique entre os referidos blocos e atravessando onde os blocos estão adaptados para receber os referidos tubos, meios para realinhar os referidos blocos para uma posição onde as extremidades de tubos diferentes resultantes a unir são separadas e alinhadas e em frente uma da outra, meios para separar o dispositivo de corte dos tubos que foram cortados, meios para o aquecimento das extremidades cortadas dos tubos e meios para forçar os tubos a unir-se um contra o outro.

32. - Sistema de ligador para diãlise peritoneal ambulatória contínua, caracterizado por se implantar cirurgicamente um cateter na cavidade peritoneal de um doente, compreendendo o sistema:

a) um cateter que possui um tubo de material termoplástico numa das extremidades, encontrando-se a outra extremidade implantada num doente, estando o tubo termoplástico adaptado para a ligação a um dispositivo médico exterior ao doente, sendo a ligação feita através de

b) um tubo de material termoplástico adaptado para ligação a a) numa das extremidades, fazendo o tubo b) parte integrante do dispositivo médico; em alternativa, a ligação ao dispositivo médico através de:

c) um tubo de material termoplástico adaptado para ligação a (a) numa das extremidades e ao tubo (b) na outra extremidade;

d) dois blocos de montagem adaptados para receber e acha- t

tar tubos de material termoplástico (a) ou (c), e (b);

e) um dispositivo de corte;

f) meios para proporcionar movimento entre os referidos blocos e o dito dispositivo de corte para uma posição tal que o dispositivo de corte fique entre os referidos blocos e atravessando onde os blocos estão adaptados para receber os referidos tubos de material termoplástico (a) ou (c), e (b);

g) meios para realinhar os referidos blocos numa posição na qual as extremidades de tubos diferentes estão alinhadas e uma em frente da outra;

h) meios para separar os referidos blocos e o dito dispositivo de corte;

i) meios para aquecer as extremidades dos tubos; e

j) meios para forçar os blocos um contra o outro.

33.- Cateter para diálise peritoneal ambulatória contínua, caracterizado por compreender um tubo de material termoplástico que tem uma extremidade adaptada para inserção na cavidade peritoneal de um doente e a outra extremidade adaptada para te ligação estéril ao tubo de material termoplástico de um aparelho de administração ou ao tubo de material termoplástico integrado num dispositivo médico.

34. - Cateter aperfeiçoado para diãlise peritoneal ambulatória contínua, caracterizado por compreender um tubo de material termoplástico.ligado de maneira estéril ao cateter numa das extremidades do referido tubo, estando a outra extremidade deste último selada por fusão do seu material.

35. - Aparelho de administração para um cateter para diãlise peritoneal ambulatória contínua, caracterizado por compreender um tubo de material termoplástico que possui uma extremidade adaptada para ligação a um cateter, estando o referido tubo de material termoplástico selado de maneira estéril na sua extremidade distai por fusão do seu material ou, optativamente, tendo uma espiga na extremidade distai.

36. - Aparelho de administração de acordo com a reivindicação 35, caracterizado por o tubo de material termoplástico estar selado de maneira estéril na sua extremidade distai por fusão do seu material.

37. - Aparelho de administração de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por a extremidade distai ser selada num outro tubo de material termoplástico por fusão térmica.

Lisboa, 12 de Março de 1986

0 Agente Oficial da ^Proprisdade industria!