PT715814E - Um metodo e equipamento para produzir agregados de cereais a escala industrial - Google Patents

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PT715814E
PT715814E PT95202697T PT95202697T PT715814E PT 715814 E PT715814 E PT 715814E PT 95202697 T PT95202697 T PT 95202697T PT 95202697 T PT95202697 T PT 95202697T PT 715814 E PT715814 E PT 715814E
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PT95202697T
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Antonio Chierici
Enrico Schiaretti
Daniele Capetta
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Barilla Alimentare Spa
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Description

íis gili
DESCRIÇÃO
Um método e equipamento |para produzir agregados de cereais a escala industrial A presente ^invenção refere-se a um método e equipamento para produzir agregados de cereais a escala industrial.
Na descrição dada posteriormente e nas seguintes reivindicações, o termo "agregado de cereal" pretende identificar um produto sem farinha e que compreende uma mistura de flocos de cereais; e ou cereais extruidos e inchados e possivelmente um agente aglutinante, por exemplo, dum tipo açucarado, tal como o mel em particular, compactado em forma de bolachas, agregados e similares.
Sabe-se bem que aos agregados de cereais se lhes exige que possuam, normalmente, caracteristicas organolépticas adequadas, tais como friabilidade, consistência, uma capacidade de absorver líquidos, assim como terem uma forma agradável e serem fáceis de ser trabalhados por máquinas ou fáceis de manejar, isto é, serem capazes de suportar todas as operações mecânicas preparadas para depois da moldagem, por exemplo, tais como a embalagem, sem que se desagreguem e sem que requeiram a utilização de máquinas complexas e especiais ou dispositivos para estas operações.
Essencialmente, a produção de produtos do tipo anteriormente mencionado (agregados de cereais) a escala industrial exige que os cereais seleccionados sejam cozidos em água, normalmente até que o amido que contêm se torne totalmente em gel, è então sejam divididos em partes ou pastilhas que sejam sujeitas a uma operação 1 mecânica para os converter em flocos, produzindo os bem conhecidos e denominados flocos de cereais.
As quantidades predeterminadas de flocos de cereais são, então, medidas e colocadas em moldes adequados com ^ forma e tamanho predeterminados, nos quais se compactam os flocos de cereais produzindo agregados de cereais húmidos que se secam finalmente para produzir as desejadas bolachas. Os flocos de cereais são normalmente compactados com a utilização de elementos a pressão com funcionamento mecânico ou hidráulico que cooperam com os moldes. A pressão de compactação é seleccionada de acordo com a densidade aparente e a consistência a ser atribuída ao produto final (o agregado)^
Esta, é bastante suave quando o produto tem como objectivo ser particularmente;leve, isto é, quando se tem que formar um grande número e uma alta densidade de bolsas de ar entre os flocos de cereais que o constituem; deve ser bastante elevada, noi entanto (por exemplo, para reduzir à metade o volume iiiicial dos flocos colocados nos respectivos moldes), quando se quer produzir um produto com o menos possível de ar entre os flocos de cereais (um agregado com uma "alta" densidade aparente).
No primeiro caso, para assegurar na medida do possível que o agregado possa ser utilizado desde o momento em que é retirado do molde, isto é, para combater a sua tendência a desagregar-se e desintegrar-se, os flocos de cereais têm que ter um conteúdo de humidade de 23-30% e têm que ser misturados com um "sistema" aglutinante consti- tuído por açúcares e gorduras (tanto de origem vegetal como animal) , em quantidades de modo a que a gordura represente pelo menos 18-25% do produto final. 2 Γ
No último caso, os flocos devem ter um conteúdo de humidade de 6-10% e uma quantidade reduzida de aglutinante para prevenir uma dureza excessiva do produto acabado. A presente invenção refere-se a um método e equipamento para a produção continua, a escala industrial, de agregados de cereais do segundo tipo mencionado anteriormente.
Como já foi mencionado anteriormente, de modo a produzir agregados de cereais relativamente de "alta densidade", a técnica anterior proporciona máquinas de compactação que compreendem, essencialmente, um molde em forma de copo ou taça apoiado numa posição fixa vertical, e um pistão movível no molde e que constitui a sua correspondente base, cooperando o pistão com um elemento a pressão com funcionamento mecânico. O pistão (ou base movivel) pode estar colocado no molde de várias maneiras para definir a quantidade requerida de cereais que vão ser compactados; além disso, depois da conclusão da compáctação, pode ser utilizado para expelir do molde o agregado de cereal.
Uma desvantagem reconhecida das máquinas de compactação, do tipo mencionado anteriormente, é a de serem totalmente inadequadas; para a produção a escala industrial, porque funcionam decididamente de forma intermitente, e também por causa do limite mecânico imposto sobre o número de "revoluções" por minuto que o par de pistões-recorte podem levar a cabo sem comprometer o funcionamento da máquina. De facto, deve-se ter em consideração que dentro dos moldes as tensões superiores, devido ao estado de compressão, são suportadas pelas bases movíveis e pelos sistemas de alavancas e os respectivos mecanismos associados. 3 &
Outra desvantagem está ligada ao facto destas máquinas de compactação requererem sempre a intervenção manual de vários operários, e/ou de dispositivos especiais e complexos para dispor, duma maneira metódica, os agregados de cereais húmidos que foram retirados dos moldes, em transportadores de cinta dos grandes fornos de túneis de secagem, normalmente utilizados na industria alimentícia.
Outra desvantagem está ligada à denominada "memória elástica", normalmente possuída pela quantidade ou massa de flocos de cereais que vão ser compactados; isto é, a tendência da massa a voltar ao seu volume original quando a pressão de compactação cessa. Esta "memória elástica" que é devida, essencialmente, à resiliência intrínseca dos flocos de cereais e à presença duma maior ou menor densidade de bolsas de ar entre eles, tem como resultado a já mencionada tendência dos agregados de cereais a desagregarem-se uma vez produzidos.
Esta tendência está presente na maioria dos agregados de cereais produzidos mediante os métodos e mediante as máquinas de compactação da técnica anterior, mesmo quando a pressão de compactação é elevada e/ou se mantém por períodos prolongados. As pressões de compactação elevadas proporcionam produtos que não são óptimos desde um ponto de vista organoléptico, enquanto que tempos de compactação prolongados afectam contrariamente a produtividade das máquinas que já é bastante deficiente. A questão na qual se baseia a presente invenção é a de proporcionar um método de| produção, a escala industrial, agregados de cereais de densidade aparente bastante elevada e que tenham jcaracterísticas funcionais, 4 todos os tais como ultrapassar, simultaneamente, problemas mencionados em relação à técnica anterior.
Este problema resolve-se, de acordo com a presente invenção, mediante um método para a produção de agregados \ de cereais através da dompactação de flocos de cereais em moldes de conformação adequados, que compreende as seguintes etapas: - colocar uma quantidade medida de flocos de cereais num molde de conformação correspondente, - exercer na quantidade medida de flocos de cereais uma pressão com grande número de impulsos sucessivos, separados por os respectivós períodos nos quais se desliga a pressão, produzindo um agregado de cereal, - expelir do molde de conformação e secar o agregado de cereal assim produzido. A invenção também se refere a equipamento para executar o método anteriormente mencionado para produzir i agregados de cereais.
Este equipamento está caracterizado por compreender: - um tambor rotativo que avança por etapas (Pi) e que tem um envoltório cilíndrico com um eixo horizontal, - um grande número dé células conformadas na espessura do envoltório cilíndrico no qual as células estão dispostas num grande número de filas paralelas às i geratrizes do envoltório e separadas à volta da sua periferia por a etapa (Pi) , as células que se abrem na superfície dum lado do envoltório e que se fecham mediante bases planas do outro: lado, um grande número de pistões orientados a mover-se em cada célula para a qual constituem essencialmente uma base movível, 5 - meios para pôr em movimento, simultaneamente, todos os pistões duma fila de células entre as posições retraídas em contacto com as suas bases planas e as posições externas do envoltório cilíndrico, - uma instalação colocada ein^cima do tambor para fornecer e medir flocos de; cereais para dentro das células, - uma instalação para a! compactação de flocos de cereais nas células, colocada ao lado do tambor e que compreende um grande número ; de elementos de pressão, orientados para mover-se radialmente em relação ao envoltório cilíndrico e colocados num grande número de filas paralelas às geratrizes do envoltório e separados á volta da sua periferia pela et'apa (Pi) ou por um múltiplo correspondente, pretendendo os elementos de pressão duma fila de pressão ajustar-se, simultaneamente, às células correspondentes duma fila de células, - meios para pôr em movimento, simultaneamente, os elementos de pressão de cada fila dentro e fora das correspondentes células, de modo a pressionar e compactar os flocos de cereais e produzir os respectivos agregados de cereais, ; - uma instalação para expelir das células os agregados de cereais, colocada debaixo do tambor e que compreende um transportador de cinta com uma largura substancialmente igual aos comprimentos das filas de células e que se prolonga na tangente em relação a estas.
As características e vantagens da invenção tornar-se-ão mais evidentes a partir da descrição pormenorizada duma realização do método e do: equipamento de acordo com a invenção, dada posteriormente em relação aos desenhos 6 anexos dados meramente a título de exemplo não limitativo.
Nos desenhos: a Figura 1 é uma vista lateral esquematizada dum equipamento de acordo com a presente invenção, - a Figura 2 representa, esquematicamente e parcialmente em corte, o equipamento da Figura 1, a Figura 3 representa, esquematicamente e em perspectiva, o equipamento da Figura 1 para a produção de agregados de cereais, a Figura 4 representa alguns pormenores estruturais do equipamento da Figura 1, numa escala aumentada, 1 a Figura 5 representa em perspectiva e parcialmente em corte um pormenor da Figura 3, a Figura 6 é um córte longitudinal axial do equipamento da Figura 2, numa escala aumentada, a Figura 7 e 8 representa os pormenores respectivos do equipamento da Figura 2, numa escala aumentada, a Figura 9 representa um pormenor da Figura 8 numa escala ainda mais aumentada.
Em relação aos desenhos, o equipamento para a produção de agregados de cereais de acordo com a presente invenção está normalmente indicado com 1. 0 equipamento compreende um tambor 2, com um eixo horizontal 2a, sustido para a;rotação por paredes opostas la-lb da estrutura que sustem o equipamento 1 numa posição rodeado por um gra,nde número de instalações operativas 3, 4, 5 e 6. A instalação 3, em particular, que está colocada em cima do tambor 2, é uma instalação para fornecer cereais 7 que vão ser compactados; a instalação 4, que está apoiada ao lado do tambor 2, é a instalação para compactar os cereais que formam os agregados de cereais que são então descarregados do equipamento; 1 para a instalação 5 que está colocada debaixo do tambor 2. A instalação 6 que está apoiada ao lado do tambor 2, numa posição oposta à instalação de compactação 4, é a instalação de limpeza e revisão do tambor 2. 0 tambor 2 gira, avançando por etapas (pi), à volta do seu próprio eixo 2a. Na realização que se representa, o tambor 2 gira no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio. Para este fim, o tambor 2 ajusta-se de modo convencional a um eixo motor :2b accionado por um motor 7 ao qual está ligado por meio dum veio de transmissão 7a. 0 tambor 2 tem um envoltório cilíndrico 8 que tem um grande número de células 9, todas elas idênticas e que estão dispostas em igual número nas várias filas correspondentes paralelas às geratrizes do envoltório 8 (Figuras 3 e 5) , estando as filas separadas entre elas de forma angular pela etapa (Pi) à volta da periferia total do envoltório 8.
Na realização que se representa, as células 9 estão conformadas na espessura do envoltório 8 e têm forma de paralelepípedo que corresponde à das bolachas ou agregados de cereais que vão ser produzidos; na realização que se representa são de plano rectangular com o lado mais pequeno paralelo às geratrizes do envoltório.
Cada célula 9 (Figura 4) abre-se na superfície exterior dum lado do envoltório 8 e fecha-se mediante uma base plana 10 do lado oposto: A base 10 tem um orifício central que se atravessa 11, no qual uma haste 12 dum pistão em forma de paralelepípedo plano 13, com cabeça plana 13a, está orientado a deslizar. O pistão 13 tem uma 8 forma que se adapta à célula, na qual não pode girar mas está orientado a mover-se (numa direcção radial em relação ao envoltório 8), mediante as paredes laterais da célula para a qual constitui essencialmente uma base movível. A haste 12 prolonga-se radialmente dentro do tambor 2.
As hastes 12 dos pistões 13 de cada fila individual de células 9 têm extremidades 12a dispostas dentro do tambor 2 e ajustadas de forma mo vivei a uma barra respectiva 14 que se prolonga através do tambor paralela ao eixo 2a correspondente, numa posição entre este eixo e a superfície interna do envoltório cilíndrico 8. 0 ajuste de cada haste 12 com a respectiva barra 14 é, vantajosamente, de tipo baioneta; para este fim a barra 14 tem uma ranhura longitudinal 14a em forma de T e as extremidades 12a das hastes 12 também têm correspondentemente a forma de T, sendo as hastes de um comprimento tal que se mantêm mesmo assim ajustadas na ranhura 14a quando os respectivos pistões 13 estão totalmente fora das células 9,.
Cada barra 14 tem as suas respectivas rodas 15 e 16 nas suas extremidades opostas, no exterior do tambor 2 (Figura 6), e ajustadas : para deslizar em guias correspondentes substancialmente anelares 17 e 18, formadas com perfiles excêntricos como se tornará evidente a partir da seguinte; descrição.
As guias 17 e 18 são estruturalmente independentes do tambor 2 e estão sustidas pelas paredes opostas la-lb do equipamento 1 que estão ajustadas na transversal do eixo 2a do tambor 2 (Figura 7). A instalação 3 para fornecer os cereais compreende um deposito de cereais 19 com uma abertura superior e um 9 funil de carga 20 que comunica com o deposito 19 através dum dispositivo de desagregação 21 dum lado e que se abre no envoltório celular 8 do i tambor 2 do outro lado. A titulo de exemplo, o dispositivo de desagregação 21 compreende uma barra de palhetas 23 que1" gira num cilindro de abertura superior 23a de folha de metal perfurado.
De acordo com esta realização preferível {Figura 1), o dispositivo de desagregação 21 está, por este motivo, em comunicação com o deposito de cereais 19 próximo da abertura correspondente.
Os cereais são levados até ao dispositivo de desagregação 21, por meio duma cinta transportadora 22 que actua dentro do deposito 19, no qual se prolonga para cima obliquamente desde a base correspondente e que coopera com um dispositivo de extracção com uma barra rotativa 22a. Do outro lado O; dispositivo de desagregação 21 comunica com o funil de cargâ 20 através da folha de metal perfurada 23a. 0 funil de carga 20 é, preferivelmente, construído substancialmente como um tronco piramidal, sendo de plano rectangular, com paredes inais pequenas 24 e 24a transversais ao eixo 2a do tambor 2, e paredes maiores 25 e 25a que se prolongam longitudinalmente em relação ao tambor. 0 funil de carga tem, cqnsequentemente, abertura de fornecimento rectangular 20a com lados compridos que se prolongam pelo comprimento total das filas de células 9 e uma largura tal que se possam colocar por cima, por exemplo, três filas adjacentes de células.
Numa realização preferível, o funil de carga 20 pode, vantajosamente, girar à volta do eixo do tambor 2, de modo a fazer avançar simultaneamente o tambor e depois voltar à posição inicial quando o tambor esteja 10 ; estacionário. Em particular è vantajosamente, o funil de carga 20 avança a uma velocidade inferior à do tambor 2 e durante o mesmo tempo. A existência de movimento relativo entre o tambor 1 e o funil de carga 20, mesmo durante o avanço de ambos, dá lugar a um efeito "que raspa" a superfície exterior do envoltório 8 por meio das paredes mais compridas 25 e 25a do funil de carga que pode ter apêndices inferiores adequados em forma de rebordos.
Em relação à Figura 7, uma armação 27 e 27a, fixa em cada uma das paredes transversais 24 e 24a do funil de carga 20, a uma altura apropriada, prolonga-se ao longo dum arco circular, coaxial ao tambor 2, e compreende um grande número de pares de rodas 28 e "28a que se ajustam nas respectivas guias curvas 29 e 29a fixas às paredes la-lb do equipamento 1.
Para prevenir perda de ; flocos de cereais entre o tambor e o funil de carga durante o giro axial do funil de carga 20, as suas paredes transversais 24 e 24a estão ajustadas de modo a deslizar e orientadas nas respectivas ranhuras periféricas 26 e 26a; (Figura 9) no envoltório 8.
Um sistema de biela de ligação 30-31 proporciona ao funil de carga o movimento de giro axial requerido (Figura 2).
Deve-se ter em consideração que duas escovas S1-S2, accionadas por motor adequado1, sustêm a rotação no funil de carga 20 próximas à sua abertura de fornecimento de cereais 20a e se prolongam ad longo do comprimento total das paredes longitudinais correspondentes 25 e 25a. A instalação 4 para a còmpactaçâo de flocos de cereais nas células 8 compreende um grande número de elementos de pressão 32 distribuídos em filas paralelas às geratrizes do envoltório celular 8. 11
Na realização que se representa, existem quatro filas de elementos de pressão 32, estando as filas separadas entre elas de forma angular e periférica por uma etapa (Pi) .
Os elementos de pressão 32 de cada fila estão"' orientados a mover-se (da maneira descrita posteriormente) na direcção do envoltório celular 8 e afastando-se de este, numa direcção radial, de modo a ajustar-se deslizando e de modo movivel nas respectivas i v células 9 duma fila de células correspondente, tendo os elementos de pressão 32 cortes transversais que se adaptam aos das células 9.
Todos os elementos de pressão 32 de cada fila de elementos de pressão estão montados numa só barra 33 que se prolonga em paralelo às geratrizes do envoltório celular 8 e separada de este. A barra 33 que suporta oi elemento de pressão (Figura 8 e 9) tem extremidades opostas 37 e 38 que estão construídas como cubos (ou Itêm os respectivos cubos), ajustados para a rotação nas respectivas extremidades das barras de ligação 39 e 40 e orientados a deslizar-se nas guias 33a que se prolongam radialmente em relação ao envoltório celular 8 (estando as guias apoiadas de modo totalmente convencional que não se representa, por exemplo, mediante um dintel S do equipamento 1).
As barras de ligação 39 e 40 funcionam com as respectivas bielas 41 e 42 montadas de modo já conhecido que não se representa, : nas extremidades dum correspondente eixo 43 accíonado por motor que está sustido para a rotação pelas paredes la-lb do equipamento 1 por meio do dintel S e que se prolonga paralelo ao eixo 2a do tambor 2. 121 A barra 33 tem um grande número de bases de apoio 44 (uma para cada elemento de pressão 32 duma fila de elementos de pressão), de .tamanhos e formas que se adaptam aos dos respectivos elementos de pressão 32 que têm que estar resguardados e orientados a deslizar-se pelas bases de apoio.
Vantajosamente, uma carga resiliente de intensidade que se possa ajustar actua sobre cada elemento de pressão 32. Para este fim, de acordo com uma realização preferível mas não exclusiva que se representa na Figura 9, cada elemento de pressão 32 tem um fuste 32a no qual há um orifício sem saída que compreende uma primeira parte 45 com um corte transversal quadrado e uma segunda parte 46 com um corte transversal circular, um rebordo 47 que se define entre as partes 45 e 46.
Uma haste de tensão, nòrmalmente indicada com 48, tem uma cabeça quadrada 49 numa extremidade e um orifício roscado sem saída 50 que se prolonga desde o seu outro lado. 0 orifício roscado 50 está ajustado por um parafuso 48a que se ajusta, variando á posição da haste de tensão 48. A cabeça quadrada 49 da haste de tensão 48 está ajustada de modo a deslizar na parte com orifício quadrada 45 do fuste 32a e a haste de tensão em si está ajustada de modo a deslizar na parte circular 46. A base de apoio 44, que aloja o elemento de pressão 32, constitui a parte da extremidade dum orifício que se atravessa com diversas partes 44, 51 e 52 que se prolongam através da barra 33 em direcção radial em relação ao envoltório 2. A parte 51 que se abre na base de apoio 44 tem um corte transversal que se adapta à base de apoio 44 do 13 elemento de pressão 32, e a parte 52 que se abre na parte 51, com a qual define um rebordo 53, pretende alojar a haste de tensão 48.
Uma mola 54 está situada na parte 51 do orifício que se atravessa e se apoia nb rebordo 53 numa extremidade, e contra o fuste 32a do elemento de pressão 32 na outra extremidade. É possível, consequentemente, alterar a carga de resiliência exercida no respectivo elemento de pressão 32 pela mola 54, de modo que se possa ajustar, pela actuação do parafuso 48a.
De acordo com uma realização preferível também é possível alterar o ponto em que o elemento de pressão 32 se insira na respectiva célula.
Para este fim, as extremidades opostas da barra 33 têm excêntricos 41 e 41a que se podem mover de forma angular (à volta do eixo dà barra 33) por meio duma "chave" de funcionamento manual ou outra ferramenta similar 42.
Os desenhos anexos representam quatro barras 33, 34, 35 e 36, uma para cada uma das quatro filas de elementos de pressão 32, sendo todas as barras idênticas e construídas do mesmo modo que a barra 33 descrita anteriormente.
Na instalação 5 existe um transportador 55 com uma cinta horizontal que se prolonga perpendicularmente ao eixo do tambor 2 e que tem uma largura pelo menos igual aos comprimentos das filas de células 9 do tambor, de modo a recepcionar a partir dai uma fila inteira de agregados de cereais A que seidescarregam simultaneamente do equipamento 1.
Para esta operação de descarga, a instalação 5 tem um dispositivo que expele simultaneamente os agregados A 14 das respectivas células de cada fila individual que está na instalação.
De acordo com uma realização preferível (Figuras 3, 4 e 6) este dispositivo compreende sectores idênticos e oposèes 56 e 57 das guias de: excêntrico 17 e 18 que são estruturalmente independentes das respectivas guias e que se movem transversalmente em relação a estas. i
Os sectores 56 e 57 estão alinhados numa direcção paralela ao eixo do tambor 2 e têm larguras tais que aceitam somente as respectivas rodas 15 e 16 de uma e da mesma barra 14.
Em particular, e preferivelmente, os sectores movíveis 56 e 57 estão na linha vertical que se prolonga através do eixo 2a do tambor 2 e têm presilhas verticais respectivas 58 e 59 que se prolongam em direcção exterior do envoltório celular 8.
As presilhas 58 e 59 estão ligadas aos respectivos tirantes de união 60 e 61 que estão ligados por meio de sistemas de alavancas convencionais, que se representam esquematicamente na Figura 6 e indicados com 70, 70a, 71, 72 e 73 a um motor 74 de modo a que se possam mover simultaneamente numa direcçãoe na direcção oposta.
Os sectores 56 e 57 e a barra 14, assim ajustados, podem então afastar-se das respectivas guias de excêntrico 17 e 18 na direcção do envoltório celular 8 e podem depois voltar às suas posições iniciais. A magnitude destes movimentos é seleccionada de modo que, quando os sectores 56 e 57 estejam na posição na qual se afastaram das respectivas guias de excêntrico 17 e 18, os pistões 13 transportados pela barra correspondente 14 estejam em posições nas quais aflorem à superfície do envoltório celular 8. 15
Na instalação 6 para limpeza e revisão da máquina, as guias de excêntrico 17 e 18 têm perfis de modo a ocasionar o movimento das :barras 14 em direcção ao envoltório 8 até que os pistões 13, assim transportados, sobressaiam das correspondentes células 9. A instalação 6 compreende, na ordem pela que se vão passando, uma escova rotativa 62 que se prolonga ao longo do comprimento total do envoltório celular 8 e uma cobertura extractora 63. i A cobertura extractora 63 está ligada a um sistema de aspiração, que não está representado, de modo a retirar quaisquer partículas de cereais que persistam mesmo depois da operação coiíi a escova rotativa 62. Em particular, o sistema de aspiração provoca um movimento de ar em torvelinho dentro das células, mesmo debaixo dos pistões 13, de modo a retirar quaisquer partículas de cereais presentes nas hastes 12 do pistão. O funcionamento do equipamento de acordo com a invenção será agora descrito, mais uma vez em relação aos desenhos anexos. 0 tambor 2 gira à volta do eixo horizontal 2a por meio do motor 7, e avança em etapas (p) no sentido inverso dos ponteiros do relógio. 0 sistema de biela de ligação 30-31 que funciona com um motor adequado, que não se mostra, ocasiona um "giro" do funil de carga 20 à volta do eixo 2a do tambor 2, com movimentos angulares recíprocos de amplitude igual a uma meia etapa (p/2) do avanço do tambor entre uma posição "retraída" em relação à instalação de compactação 4 e uma posição "avançada" próxima à instalação 4.
Na posição "avançada", o funil de carga 20 cobre a fila de células 9 imediatamente precedente àquela que i 16: normalmente está debaixo da primeira fila de elementos de pressão 32. 0 movimento angular em frente (o avanço) do funil de carga 20 é efectuado simultaneamente com o avanço do tambor 2 numa etapa (p). 0 funil de carga 20 se retrai quando o tambor 2 está estacionário, ou então no intervalo entre duas etapas sucessivas (p) no avanço do tambor 2.
Num estado inicial, o tambor 2 está estacionário e o funil de carga 20 está na pòsição retraída; nas células 9 das quatro filas "cobertas" pelo funil de carga 20, as guias de excêntrico 17 e 18 mantêm os respectivos pistões 13 em posições predeterminadas de acordo com a quantidade desejada de cereais que vão ser fornecidos às células. A este respeito, deveria1 ter-se em consideração que, de modo a ser possível altetar a quantidade de cereais sem a necessidade de substituir as guias de excêntrico 17 e 18 com outras mais adequadas, as partes superiores 17a e 18a das guias de excêntrico 17 e 18 (ou seja, as partes que se prolongam, adjacentes ao funil de carga 20 e através da sua largura correspondente) estão constituídas pelas partes respectivas que são estruturalmente
I independentes das guias em si. i
Estas partes 17a-18a; estão articuladas nas i respectivas guias de excêntrico 17 e 18, com eixos articulados B paralelos ao eixo 2a do tambor 2 e que se podem mover de forma angular em relação às guias de modo a alterar a altura do excêntrico correspondente (de modo a que se possa ajustar).
As escovas de contra rotação SI e S2, dentro do funil de carga 20 e próximas das paredes longitudinais correspondentes, cooperam de maneira eficaz na medição dos cereais dentro das células 9. π;
Estas escovas têm de facto o objectivo de raspar as superfícies dos conteúdos das células, de modo a enviar as células 9 com quantidades predeterminadas de cereais à instalação de compactação 4.
Em vista do facto de qúe todas as filas de células 9 são idênticas, tanto estruturalmente como funcionalmente, a seguinte descrição refere-se a uma única fila de células.
Ao passarem pela instalação de compactação 4, os cereais em cada célula individual 9 estão sujeitos, etapa por etapa, à acção de elementos de pressão 32 das quatro filas de elementos de pressão da instalação. Essencialmente, os cereais são submetidos a um grande número (quatro) de impulsos: sucessivos de pressão com intervalos em que a pressão é interrompida.
Deveria ter-se em consideração que a pressão exercida pelas filas individuais de elementos de pressão 32 pode variar, segundo se deseje, de fila a fila simplesmente variando as posições dos elementos de pressão 32 dentro das respectivas bases de apoio 44. Por exemplo e em particular, enfcfuanto que os elementos de pressão das barras (filas) j 33 e 34 exercem a mesma pressão, os elementos de pressão da barra 34 estão situados nas respectivas bases de apoio de tal maneira que exercem uma pressão maior, e a pressão exercida pelos elementos de pressão da barra 36 será adicionalmente aumentada. É possível, então, anular o efeito da denominada "memória elástica" dos flocòs de cereais, ou seja, a tendência do agregado produzido a voltar ao volume que tinha inicialmente dentro da respectiva célula. 18 0 intervalo (com o tambor 2 estacionário) entre uma compressão e a seguinte parece ter também um papel eficaz para obter este resultado vantajoso.
Deveria ter-se em consideração que, quando o primeiro impulso de pressão: ocorre, os pistões 13 das células individuais 9 duma fila de células "se deslocam" em direcção às bases das respectivas células 9 de modo a apoiarem-se contra estas, depois do qual a "pressão" de compactação aflora pelo tambor 2 e pelos seus suportes e não pelos mecanismos e dispositivos cinemáticos associados aos pistões 13. Esta é uma vantagem considerável a nivel mecânico e funcional obtida com a presente invenção.
Como o tambor 2 continua a girar, as células 9 da fila em questão atingem a instalação de descarga 5, e com elas, naturalmente, a respectiva barra 14 que suporta os pistões 13 ajustados às células.
Quando as rodas opostas ;15 e 16 da barra 14 estejam ajustadas aos respectivos sectores 56 e 57 das guias de excêntrico 17 e 18, e quando o tambor 2 tenha parado temporariamente durante o témpo (o intervalo) dedicado entre duas etapas sucessivas em frente, o mecanismo de manivelas entra em funcionamento e provoca o movimento descendente dos sectores 561 e 57 e depois o regresso destes às suas posições iniciais, substancialmente sem interrupção. A barra 14 e com ela todos os pistões 13 da fila de células em questão, também se1deslocam com os sectores 56 e 57. O movimento em direcção ao envoltório 8 dos pistões 13 nas respectivas células ? que estão momentaneamente estacionárias, tem como resultado que os pistões afloram à superfície do envoltório celular 8 com a consequente V.. expulsão simultânea de todqs os agregados de cereais previamente compactados nas células.
Assim, para cada passo em frente (Pi) do tambor 2, forma-se uma fila de agregados de cereais compactados no transportador de cinta coloca!do debaixo da instalação 5 e avança então na direcção do! forno de secagem, que não está representado.
Em relação a isto, deveria ser realçado que o equipamento da presente invenção forma, sobre o transportador 55, filas sucessivas e uniformes dum número predeterminado de agregados A que estão separados uniformemente a intervalos predeterminados e que estão assim bem alinhados e podem continuar tal como estão em direcção ao forno de secagem e depois em direcção às 1 máquinas de embalagem.
Isto evita a intervenção de operários e/ou de dispositivos para dispor os agregados no transportador de maneira metódica, como geralmènte se exige do equipamento da técnica anterior, no qual os agregados afloram das máquinas de compactação numa única fila (em fila indiana).
Depois duma limpeza adequada na instalação 6, a fila de células em questão está preparada para compactar novas quantidades de cereais e está, assim, preparada para recomeçar o ciclo descrito anteriormente.
Lisboa, 0 2 AGO. 20Q0 o
/f AG^JIT^enCIAL
Agente qficial ha Propriedade Industrial RuaAlmstàs^Souso, 43 - 7350 jjssoa 20

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um método para produzir agregados de cereais mediante compactação de flocos de cereais em moldes de conformação adequados, que compreende as etapas de: fornecer uma quantidade medida de flocos de cereais ao molde de conformação 1 correspondente, - exercer na quantidade taedida de flocos de cereais um grande número de impulsos de pressão sucessivos separados por períodos respectivos nos quais a pressão é interrompida, produzindo um agregado de cereais, ! - expelir o agregado de| cereais assim produzido do molde de conformação e secá-ló.
  2. 2. Equipamento para produzir agregados de cereais mediante compactação de flocos de cereais em moldes adequados, caracterizado por compreender: - um tambor rotativo (2); que avança por etapas (pi) e que tem um envoltório cilíndrico (8) com um eixo horizontal, - um grande número de células (9) conformadas na espessura do envoltório cilíndrico (8), no qual as células (9) estão dispostas num grande número de filas paralelas às geratrizes do envoltório e separadas entre elas à volta da sua periferia;pela etapa (pi), abrindo-se as células (9) na superfície do envoltório (8) dum lado e fechando-se mediante bases planas (10) do outro lado, um grande número de pistões (13) orientados a deslizar-se em cada célula (9), para as quais constituem essencialmente uma base movível, - meios (14 a 17) para mover todos os pistões (13) duma fila de células (9) simultaneamente entre posições retraídas em contacto com as suas bases planas e posições externas ao envoltório cilíndrico (8), 1 - uma instalação (3) situada por cima do tambor (2) para o fornecimento e medição de flocos de cereais dentro das células (9), - uma instalação (4) para a compactação de flocos de cereais nas células (9), situada ao lado do tambor (2) e que compreende um grande número de elementos de pressão (32) orientados para mover-se radialmente em relação ao envoltório cilíndrico (8), dispostos num grande número de filas paralelas às geratrizes do envoltório e separados entre eles à volta da sua : periferia pela etapa (pi) , sendo destinados os elementos de pressão (32) duma fila de elementos de pressão a ajustar-se simultaneamente às correspondentes células (9) duma fila de células, - meios (33 a 43) para mover simultaneamente os elementos de pressão (32) de cada fila, dentro e fora das células correspondentes (9)·, de modo a pressionar e compactar os flocos de cereais e produzir os respectivos agregados de cereais, - uma instalação (5) para expelir das células (9) os agregados de cereais, situada debaixo do tambor (2) e que compreende um transportador de cinta (55) com uma largura substancialmente igual aos comprimento das filas de células e que se prolonga na tangente em relação a estas.
  3. 3. Equipamento de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por o pistão (13) ter uma haste (12) ajustada de modo a deslizar num orifício central (11) na base plana (10) da respectiva célula (9), prolongando-se radialmente á\ haste (12) em relação ao envoltório cilíndrico (8) e ao seu correspondente interior.
  4. 4. Equipamento de acordo com a Reivindicação 3, caracterizado por todas as hastes (12) dum grande número de pistões (13) de cada fila de células terem as suas 2 extremidades, que estão dentro do envoltório (8), ajustadas de forma movivel numa única barra de suporte (14) que se prolonga em paralelo ao eixo do tambor (2) e que está subordinada aos meiós para mover os pistões.
  5. 5. Equipamento de acordo com a Reivindicação 4, caracterizado por a barra (1;3) ter rodas (15 e 16), nas suas extremidades opostas, ajustadas para deslizar em respectivas guias de :excêntrico (17 e 18) substancialmente anelares, aj|ustadas e fixas externamente em cada lado do tambor (2) e isubstancialmente coaxiais em relação ao envoltório cilíndrico (8).
  6. 6. Equipamento de acordo com a Reivindicação 5, caracterizado por na instalação de fornecimento (3), as guias de excêntrico (17 e 18) terem as suas respectivas partes (17a e 18a) com altura de excêntrico variável, de modo a alterar as posições de todos os pistões (13), se necessário, dentro das correspondentes células (9), de acordo com a quantidade predeterminada de flocos de cereais que vão ser fornecidos a estas.
  7. 7. Equipamento de acordo com a Reivindicação 5, caracterizado por na instalação (5) para expelir os agregados, as guias de excêntrico (17 e 18) compreenderem as respectivas partes (56 e 57) que são estruturalmente i independentes destas e que estão orientadas a deslizar radialmente em relação ao envoltório cilíndrico (8), sendo as partes (56 e 57) das guias de excêntrico duma largura adequada de modo a admitir as rodas opostas (15 e 16) da mesma barra (14), sendo proporcionados os meios para mover as partes (56 e '^57) duma posição de alinhamento com as respectivas guias de excêntrico (17 e 18) a uma posição na qual seiafastam de estas, de modo a mover os pistões (13) da barra (14) numa direcção exterior, em relação às respectivas células (9), e para 3: expelir os agregados de cerèais (A), formados nestas, sobre o transportador de cinta (55).
  8. 8. Equipamento de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por a instalàção de fornecimento (3) compreender um funil de carga (2), com uma abertura de fornecimento substancialmente rectangular, que se abre no envoltório cilíndrico (8) e cjue tem lados compridos que se prolongam ao longo do comprimento total das filas de células e lados curtos que se prolongam na transversal das filas.
  9. 9. Equipamento de acordo com a Reivindicação 8, caracterizado por a abertura ido funil de carga (20) ter lados curtos opostos, ajustados para deslizar em respectivas ranhuras periféricas anelares (26 e 27) no envoltório cilíndrico (8).
  10. 10. Equipamento de acordo com a Reivindicação 8, caracterizado por o funil de carga (20) estar suportado para girar em relação ao tambor (2).
  11. 11. Equipamento de acordo com a Reivindicação 8, caracterizado por o funil de carga (20) ter uma largura que abarca um grande número dé filas de células.
  12. 12. Equipamento de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por todos os elementos de pressão (32) de cada fila de elementos de pressão estarem montados na mesma barra de suporte de elementos de pressão (33 a 36), que se prolonga em paralelo às geratrizes do envoltório cilíndrico (8) e tem extremidades opostas ajustadas de forma a deslizar nas respectivas guias (33a) que se prolongam radialmente em relação ao envoltório (8).
  13. 13. Equipamento de acordo com a Reivindicação 12, caracterizado por os meios para mover simultaneamente todos os elementos de pressão (32), da mesma barra de suporte dos elementos de pressão, dentro e fora das 4 correspondentes células (9), compreende dois conjuntos iguais de bielas de ligação (39, 41, 40 e 42) que têm respectivas cabeças de biela i associadas às extremidades opostas da barra (33 a 36).
  14. 14. Equipamento de acordo com a Reivindicação 12, caracterizado por os elementos de pressão (32) estarem montados em respectivas bases de apoio (44), nas barras de suporte de elementos de pressão (33 a 36), nas quais são submetidos às respectivas cargas de resiliência.
  15. 15. Equipamento de acordo com a Reivindicação 14, caracterizado por os elementos de pressão (32) estarem situados, de forma que se podem ajustar, nas respectivas bases de apoio e de resguardo (44) com a oposição de meios resilientes (54).
  16. 16. Equipamento de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por compreender também uma instalação (6) para limpeza e revisão do envoltório (8), das células (9) e dos respectivos pistões (10)i associados a estas. Lisboa, ® 2 460. 2000
    Dri MARTA BOBONE Agente Oficial da Propriedade industriai Rua Almeida & Sousa, 43 * 1350USBQA 5
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