PT680356E

PT680356E - Introdutor de cateter

Info

Publication number: PT680356E
Application number: PT93904520T
Authority: PT
Inventors: Yosuke Okada; Munehito Kurimoto
Original assignee: Sherwood Serv Ag
Priority date: 1992-01-07
Filing date: 1993-01-05
Publication date: 2000-09-29
Also published as: GR3033854T3; WO1993013822A1; CA2127528C; CA2127528A1; DE69328377D1; ATE191651T1; DK0680356T3; EP0680356A1; ES2145043T3; DE69328377T2; AU3584793A; EP0680356B1

Description

DESCRIÇÃO "INTRODUTOR DE CATETER"

ÂMBITO TÉCNICO O presente invento diz respeito a um introdutor de cateter próprio para introduzir um cateter no interior de um vaso sanguíneo.

TÉCNICA ANTERIOR

Num dispositivo próprio para introduzir um cateter no interior de um vaso sanguíneo, como por exemplo para se efectuar uma angiografia, é utilizado um introdutor de cateter. Conforme representado na Figura 1, o símbolo 1 indica um introdutor de cateter na sua globalidade. O introdutor de cateter 1 inclui uma parte de bainha 2, uma parte de dilatador 3, um cubo de bainha 4, uma bainha 5, um furo fêmea 6, um cubo de dilatador 7, um dilatador 8, um prisma macho 9 e um tubo lateral 10.

Conforme se pode ver nos desenhos, o introdutor de cateter 1 da técnica anterior representado na Figura 1 é formado pela parte de bainha 2, que é constituída pela bainha 5 e pelo cubo de bainha 4, e pela parte de dilatador 3, que é constituída pelo dilatador 8 e pelo cubo de dilatador 7. O introdutor de cateter 1 tem a parte de dilatador 3 encaixada na parte de bainha 2 e é inserido no interior de um vaso sanguíneo sobre um fio de guiamento.

As Figuras 2 e 3 são ilustrações que mostram a maneira como é utilizado o introdutor de cateter 1 da técnica anterior representado na Figura 1. Nos desenhos, o símbolo 11 indica uma torneira de três vias, o símbolo 12 designa um fio de guiamento, o símbolo 13 designa o tecido subcutâneo e o símbolo 14 designa um vaso sanguíneo. Quando o introdutor de cateter é utilizado, uma agulha oca (não ilustrada), com uma agulha interior inserida através de si própria, é introduzida no interior do vaso sanguíneo 14, e depois de se remover a agulha interior, o fio de guiamento 12 é inserido através da agulha oca. A agulha oca é subsequentemente removida, de maneira a deixar apenas ficar o fio de guiamento 12 no interior do vaso sanguíneo. Depois, conforme representado na Figura 2, o introdutor de cateter 1, com a parte de dilatador 3 inserida no interior da parte de bainha 2 e com o fio de guiamento 12 funcionando como um elemento de guiamento, é inserida no interior do vaso sanguíneo 14 através da bainha 5 do introdutor de cateter 1. Conforme representado na Figura 3, a parte de dilatador 3 e o fio de guiamento 12 são subsequentemente removidos. Depois é inserido um cateter no interior da bainha 5 que funciona de maneira a guiar a ponta do cateter para dentro do vaso sanguíneo 14, a fim de completar a inserção do cateter no interior do vaso sanguíneo 14. Subsequentemente, de acordo com o que for necessário, a torneira de três vias 11 pode ser actuada de maneira a fornecer um medicamento, etc., para o interior do vaso sanguíneo através da bainha.

Se o introdutor de cateter 1, com a parte de dilatador 3 nele inserido, for inserido no interior do vaso sanguíneo 14 com o fio de guiamento funcionando como um elemento de guiamento, ao mesmo tempo que se agarra na parte de bainha 2 fazendo-a rodar no sentido do movimento dos ponteiros do relógio e no sentido inverso, a inserção no interior do vaso sanguíneo 14 pode ser realizada facilmente. No entanto, para se conseguir fazer isto é preciso que existam meios capazes de impedir que a parte de dilatador 3 e a parte de bainha 2 se possam mover mutuamente uma em relação à outra, a fim de impedir que entre a parte de dilatador 3 e a parte de bainha 2 possa haver um movimento relativo de rotação, assim como para impedir que entre a parte de dilatador 3 e a parte de bainha 2 possa haver um movimento relativo de deslocamento axial.

Com o objectivo de impedir a realização de um movimento relativo de rotação e de deslocamento axial da parte de dilatador 3 com respeito à parte de bainha 2, foram divulgadas várias propostas. Essas propostas serão descritas a seguir. O dispositivo representado na Figura 1, divulgado na publicação de patente japonesa No. 91-37430, apresenta um furo poligonal fêmea 6 formado na parte de bainha 2 e um prisma macho 9 formado na parte de dilatador 3. O prisma macho 9 da parte de dilatador 3 é inserido no furo poligonal fêmea 6 da parte de bainha 2, a fim de impedir que entre a parte de dilatador 3 e a parte de bainha 2 possa haver um movimento relativo de rotação. Além disso, no furo poligonal fêmea 6 encontra-se formada uma ranhura 6a e no prisma macho 9 encontra-se formada uma nervura 9a, de maneira que quando o prisma macho 9 formado na parte de dilatador 3 for inserido no furo poligonal femea 6 da parte de bainha 2, a nervura 9a do prisma macho 9 vai encaixar na ranhura 6a do furo poligonal fêmea 6, a fim de impedir que entre a parte de dilatador 3 e a parte de bainha 2 possa haver um movimento relativo de deslocamento axial.

Na Figura 4 encontra-se representado um dispositivo da técnica anterior divulgado na referida patente japonesa No. 90-289269 já aberta ao público. A parte macho 15 da parte de dilatador 3 e a parte fêmea 16 da parte de bainha 2, que vão encaixar uma na outra, são afundadas e de secção hexagonal. O encaixe afundado pode impedir os movimentos relativos de deslocamento axial e de rotação entre a parte de bainha 2 e a parte de dilatador 3.

Na mesma patente japonesa No. 90-289269 já aberta ao público também é divulgado um dispositivo da técnica anterior que se acha representado -4- nas Figuras 5 e 6. A Figura 5 é uma vista de frente mostrando a extremidade da parte de bainha 2 com uma porção fêmea afunilada 17 dotada de reentrâncias 18, e a Figura 6 é uma vista de lado mostrando a parte de dilatador 3 com uma porção macho afunilada 19 dotada de protuberâncias 20. A porção macho afunilada 19 da parte de dilatador é inserida no interior da porção fêmea afunilada 17 da parte de bainha, a fim de impedir o movimento de deslocamento axial pela porção afunilada 17, e a fim de impedir o movimento relativo de rotação entre as duas porções através do encaixe entre as protuberâncias 20 e as reentrâncias 18. O dispositivo da técnica anterior que se acha representado na Figura 7 é divulgado no modelo de utilidade japonesa No. 89-112849 já aberto ao público. Neste caso, em tomo da extremidade 2a da parte de bainha 2 é formada uma protuberância espiral 21 e na extremidade 3 a da parte de dilatador 3 é formada uma reentrância 22 na qual irá engrenar a protuberância 21 da parte de bainha, a fim de fazer com que a parte de dilatador 3 e a parte de bainha 2 vão ficar ligadas entre si mediante o enroscamento mútuo entre as referidas secções.

Na US 4.772.266 são divulgados uns conjuntos dilatador/bainha que asseguram uma relação axial estável entre bainha e dilatador sobrepostos concentricamente, de maneira que o acoplamento entre o dilatador e a bainha é obtido por meio de um fecho de Luer que precisa de uma rotação de 90° para bloquear ou para desbloquear, respectivamente. Na US 3.406.685 encontra-se descrito um conjunto formado por um cateter e por uma agulha, em que as partes do conjunto são mantidas juntas por meio de fechos de Luer, e na EP 0 258 566 encontra-se descrito um conjunto de cateter, em que as partes do conjunto são ligadas entre si por meio de um fecho dotado de uma projecção radial externa formada na parte de cateter e de uma folga própria para receber a referida projecção mediante rotação da parte de agulha. Na EP 008 451 também é divulgado um conjunto formado por uma parte de cateter e por uma parte de agulha que se acham dotadas, respectivamente, de um cubo roscado com orelhas e de uma rosca e que são acopladas mediante rotação. Apesar destes dispositivos impedirem, se forem acoplados de uma maneira correcta, a realização de movimentos axiais, bem como de movimentos de rotação num sentido, pode ocorrer um desacoplamento indesejado mediante a realização de um movimento de rotação no sentido "errado".

DESCRIÇÃO DO INVENTO

Conforme foi anteriormente descrito, foram desenvolvidos vários meios próprios para efectuar a ligação entre a parte de dilatador e a parte de bainha, mas que não são perfeitos. Em muitos dos dispositivos anteriormente descritos, a ligação obtida através da interligação entre as porções afuniladas é fraca e instável e pode dar origem a que as porções se separem durante a sua utilização. A utilização de protuberâncias e de reentrâncias representadas nas Figuras 5 e 6 ultrapassa em certa medida este inconveniente. No entanto, para se conseguir obter uma ligação fiável entre as protuberâncias e as reentrâncias, o comprimento da zona de contacto entre estes elementos deve ser suficientemente grande para impedir a separação entre eles. Em consequência disso, conforme representado na Figura 8, a profundidade D entre a extremidade da parte de bainha e a válvula de retenção deve ser grande, e nesse caso será difícil inserir no interior da bainha um fio de guiamento ou um cateter que pode estar dobrado ou ter sido previamente encurvado, uma vez que a ponta do cateter se vai desviar do centro da válvula de retenção, conforme representado na Figura 8. O dispositivo representado na Figura 7 ultrapassa este inconveniente, mas é necessário efectuar uma operação de enroscamento para que -6- a parte de dilatador e a parte de bainha vão ficar ligadas entre si, o que é uma acção incómoda. O presente invento foi criado com a finalidade de resolver os problemas dos introdutores de cateteres convencionais que aqui foram anteriormente descritos, e um dos objectivos do presente invento consiste em proporcionar um introdutor de cateter que permita que a parte de dilatador e a parte de bainha possam ser ligadas e desligadas uma em relação à outra de uma maneira rápida e suave.

Para se conseguir atingir este objectivo, o introdutor de cateter do presente dispositivo tem uma flange formada na extremidade da parte de dilatador. A flange cobre a extremidade do cubo de bainha quando a parte de bainha se encontra ligada à parte de dilatador. A parte de dilatador também tem uma ranhura formada na porção circular interna do cubo de bainha e na porção circular externa do cubo de bainha ou na porção circular interna da flange pode ser formada uma protuberância destinada a ir encaixar na ranhura.

No introdutor de cateter composto conforme foi anteriormente descrito, quando o introdutor de cateter dotado da parte de dilatador é introduzido no interior do vaso sanguíneo, a protuberância formada na parte de bainha ou na parte de dilatador encontra-se encaixada na ranhura formada na parte de dilatador ou na parte de bainha, respectivamente, de maneira a que a parte de dilatador e a parte de bainha fiquem integradas uma na outra. Deste modo, mesmo que o introdutor de cateter seja inserido no interior do vaso sanguíneo ao mesmo tempo que se agarra na parte de bainha fazendo-a rodar no sentido do movimento dos ponteiros do relógio e no sentido inverso, a parte de dilatador e a parte de bainha não vão rodar uma em relação à outra ou deslocar-se axialmente uma em relação à outra. -Ί Α parte de dilatador e a parte de bainha podem ser separadas uma da outra exercendo-se sobre o cubo de dilatador um binário de torção de eixo perpendicular ao eixo longitudinal do introdutor de cateter, que irá fazer com que o cubo de dilatador se vá inclinar com respeito ao cubo de bainha, ao mesmo tempo que se exerce uma força de tracção sobre o cubo de dilatador.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista lateral mostrando um introdutor de cateter da técnica anterior; a Figura 2 é uma vista lateral do introdutor de cateter da técnica anterior representado na Figura 1, mostrando a maneira como o introdutor de cateter é utilizado; a Figura 3 é uma vista lateral do introdutor de cateter mostrando ainda a maneira como o introdutor de cateter é utilizado; a Figura 4 é uma vista parcial e em perspectiva mostrando uma porção de um dilatador inserido no interior de um cubo de bainha de um introdutor de cateter da técnica anterior; a Figura 5 é uma vista parcial frontal mostrando o cubo de bainha de outro introdutor de cateter da técnica anterior; a Figura 6 é uma vista parcial lateral mostrando a parte de dilatador do introdutor de cateter da técnica anterior representado na Figura 5; a Figura 7 é uma vista em corte mostrando o engrenamento roscado entre a parte de dilatador e a parte de bainha de um introdutor de cateter da técnica anterior; a Figura 8 é uma ilustração mostrando onde um fio de guiamento ou um cateter dobrado ou previamente encurvado é inserido no interior da bainha de um introdutor de cateter do tipo representado nas Figuras 5 e 6; a Figura 9 é uma vista em corte e a escala aumentada mostrando um introdutor de cateter como um exemplo do presente invento; a Figura 10 é uma vista em perspectiva e a escala aumentada mostrando o introdutor de cateter da Figura 9; a Figura 11 é uma vista em perspectiva e a escala aumentada mostrando uma importante porção de uma variante do introdutor de cateter da Figura 9; a Figura 12 é uma vista em perspectiva e a escala aumentada mostrando uma importante porção de outro modo de realização de um introdutor de cateter do presente invento; a Figura 13 é uma vista em perspectiva e a escala aumentada mostrando uma importante porção de outro modo de realização de um cubo de bainha de um introdutor de cateter do presente invento; a Figura 14 é uma vista em perspectiva e a escala aumentada de outro modo de realização do presente invento; a Figura 15 é uma vista em perspectiva e a escala aumentada de um modo de realização alternativo do presente invento, mostrando os cubos de -9- dilatador e de bainha; e a Figura 16 é uma vista em perspectiva e a escala aumentada do cubo de bainha de um modo de realização alternativo do presente invento.

MELHOR MODO DE REALIZAÇÃO DO INVENTO

Como se pode ver nos desenhos, no introdutor de cateter do presente invento, a flange 37, com a protuberância circular 39 formada na sua porção circular interna, encontra-se formada na extremidade distai do cubo de dilatador 36, e a ranhura 40, na qual deverá encaixar a protuberância circular 39, acha-se formada na porção circular externa da extremidade proximal do cubo de bainha 34 da parte de bainha 32. Na flange 37 encontra-se de preferência formada r uma pluralidade de fendas 41 orientadas na direcção axial. E preferível que a ranhura 40 seja formada de maneira a que a protuberância circular 39 nela vá encaixar completamente. Também é possível que a protuberância circular 39 seja formada na porção circular externa do cubo de bainha 34 da parte de bainha 32 e que a ranhura 40 seja formada na porção circular interna da flange 37.

Quando o introdutor de cateter se acha inserido no interior do vaso sanguíneo, conforme ilustrado na Figuras 2 e 3, o dilatador 38 da parte de dilatador 33 é um elemento tubular alongado inserido no interior da parte de bainha 32, e o cubo de dilatador 36 apertado contra o cubo de bainha 34 na direcção axial. Uma vez que tanto a flange 37 como o cubo de dilatador 36 são feitos num material plástico flexível, a flange 37 vai cobrir a porção circular externa do cubo de bainha 34 no estado de encaixe, e a protuberância circular 39 formada na flange 37 vai encaixar na ranhura 40 do cubo de bainha 34. Em consequência disso, a parte de dilatador 33 e a parte de bainha 32 vão ficar integradas uma na outra, e mesmo que se agarre apenas na parte de bainha 32 ou - 10- na parte de dilatador 33 fazendo-a rodar no sentido do movimento dos ponteiros do relógio e no sentido inverso, a parte de dilatador 33 ou a parte de bainha 32, respectivamente, não irá rodar ou deslocar-se na direcção axial relativamente à outra secção. Por conseguinte, a inserção do introdutor de cateter 31 no interior do vaso sanguíneo pode ser feita de uma maneira suave e fácil.

Para se efectuar a separação entre a parte de dilatador 33 e a parte de bainha 32, se sobre a extremidade do cubo de dilatador 36 for exercido um binário de torção de eixo perpendicular ao eixo longitudinal do introdutor de cateter, a protuberância 39 da flange 37 vai desencaixar da ranhura 40 do cubo de bainha 34.

As Figuras 9-11 são ilustrativas de uma forma de realização preferida do presente invento. O introdutor de cateter é aqui geralmente referido como introdutor de cateter 31.0 introdutor de cateter 31 inclui uma parte de bainha 32 e uma parte de dilatador 33. A parte de bainha 32 inclui um cubo de bainha 34, no qual se acha formada uma ranhura periférica 40, e uma bainha alongada 35. A parte de dilatador 33 inclui um cubo de dilatador 36, dotado de uma flange 37 na qual se acha formada uma protuberância periférica circular 39, e uma porção de dilatador alongada 38. Por conseguinte, a inserção do introdutor de cateter no interior do vaso sanguíneo pode ser feita de uma maneira suave e fácil.

Conforme representado nas Figuras 9-16, no introdutor de cateter 31 do presente invento, em tomo do cubo de dilatador 36 da parte de dilatador 33 é de preferência proporcionada a existência de uma flange 37 própria para cobrir o cubo de bainha 34 no estado de encaixe, e na flange 37 e no cubo de bainha 34 são respectivamente formadas uma protuberância 39 e uma ranhura 40, ou uma ranhura e uma protuberância, respectivamente. Deste modo, mesmo que se agarre - 11 - na parte de bainha 32 do introdutor de cateter 31 e se faça rodar esta secção no sentido do movimento dos ponteiros do relógio e no sentido inverso, a fim de se proceder à inserção do cateter no interior de um vaso sanguíneo, a parte de dilatador 33 e a parte de bainha 32 não irão rodar ou deslocar-se na direcção axial uma em relação à outra, podendo a inserção do introdutor de cateter 31 no interior do vaso sanguíneo ser feita de uma maneira fácil e fiável, facto este que constitui um excelente efeito do presente invento.

Para se efectuar a separação entre a parte de dilatador 33 e a parte de bainha 32, se sobre a extremidade do cubo de dilatador 36 for exercido um binário de torção de eixo perpendicular ao eixo longitudinal do introdutor de cateter, a protuberância 39 da flange vai desencaixar da ranhura 40 do cubo de bainha. A Figura 12 é uma vista em perspectiva e a escala aumentada que mostra outro exemplo de realização do presente invento. Neste modo de realização, na porção circular externa do cubo de bainha 34 encontra-se formada uma pluralidade de pequenas protuberâncias 42, e na porção circular interna da flange 37 encontra-se formada a ranhura 43 na qual irão encaixar as pequenas protuberâncias 42. A Figura 13 mostra um modo de realização do presente invento em que ao longo da periferia do cubo de bainha 34 se encontram formadas umas faixas protuberantes 44, em vez das pequenas protuberâncias 42 do modo de realização anterior. Nestes modos de realização, na flange 37 encontram-se formadas umas fendas 41.

Conforme se pode ver nas Figuras 14-16, no introdutor de cateter 31 do presente modo de realização, na extremidade da parte de dilatador 33 é proporcionada a existência de uma flange hexagonal regular 37 na porção circular interna da qual se encontra formada a protuberância contínua 39, e o cubo de bainha 34 da parte de bainha 32 apresenta uma forma hexagonal regular com a ranhura 40 formada na sua porção circular externa, a fím de permitir que o cubo de bainha 34 vá encaixar na porção circular interna da flange 37 formada na extremidade da parte de dilatador. Se o cubo de bainha encaixar na porção circular interna da flange 37 formada na extremidade da parte de dilatador 33, a protuberância 39 formada na porção circular interna da flange irá encaixar na ranhura 40 formada no cubo de bainha 34, a fím de impedir que a parte de dilatador 33 e a parte de bainha 32 se possam deslocar na direcção axial uma em relação à outra. Além disso, uma vez que o cubo de bainha 34 se encontra encaixado na porção circular interna hexagonal da flange 37, não se poderá realizar qualquer movimento relativo de rotação entre a parte de dilatador 33 e a parte de bainha 32. Além disso, na porção circular externa da flange 37 encontram-se formadas na direcção axial várias fendas 41 que são destinadas a que a flange 37 vá cobrir com mais facilidade o cubo de bainha 34 no estado de encaixe. A Figura 15 é uma vista em perspectiva e a escala aumentada que mostra outro exemplo de realização do presente invento. Neste modo de realização, na porção circular externa do cubo de bainha 34 encontra-se formada uma multiplicidade de pequenas protuberâncias 42, e na porção circular interna da flange 37 encontra-se formada a ranhura 43 na qual irão encaixar as pequenas protuberâncias 42. A Figura 16 mostra um modo de realização em que no cubo de bainha, em vez das pequenas protuberâncias 42 apresentadas no modo de realização anterior, se encontram formadas umas faixas protuberantes 44. Nestes modos de realização descritos anteriormente, na flange 37 acham-se de

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Introdutor de cateter (31) compreendendo: uma parte de bainha (32) que apresenta porções de extremidade distai e proximal; um cubo de bainha (34) de forma geralmente cilíndrica formado na referida porção de extremidade proximal da referida parte de bainha, incluindo o referido cubo de bainha uma periferia exterior e uma passagem longitudinal que se estende através do cubo de bainha; uma bainha tubular (35) de forma geralmente alongada que se acha formada na referida porção de extremidade distai da referida parte de bainha, indo através da bainha tubular estender-se uma passagem longitudinal que se acha em comunicação com a referida passagem do referido cubo de bainha; uma parte de dilatador (33) que apresenta porções de extremidade distai e proximal e que se acha funcionalmente associada à referida parte de bainha quando em uso; um cubo de dilatador (36) de forma geralmente cilíndrica que se acha formado na referida porção de extremidade proximal da referida parte de dilatador, incluindo o referido cubo de dilatador uns meios de flange (37) que se estendem a partir de uma porção distai do referido cubo de dilatador e sendo a referida flange dimensionada de maneira a receber pelo menos uma porção do referido cubo de bainha; e uns meios (39, 40) próprios para fixar o referido cubo de bainha (34) no referido cubo de dilatador (36), em que os referidos meios de fixação incluem uma protuberância e um canal, encontrando-se na referida periferia exterior do referido cubo de bainha formado um dos elementos do conjunto constituído pela referida protuberância (39) e pelo referido canal (40), enquanto que no referido elemento de flange se acha formado o outro dos elementos do -2- conjunto constituído pela referida protuberância (39) e pelo referido canal (40), caracterizado por a referida protuberância e o referido canal serem formados de maneira para encaixar um no outro, a fim de que os movimentos de rotação e de deslocamento longitudinal do referido cubo de bainha e do referido cubo de dilatador sejam impedidos de se realizar quando a referida protuberância e o referido canal se encontram encaixados um no outro, por a referida protuberância e o referido canal serem formados de maneira a separarem-se um do outro quando sobre a extremidade proximal do cubo de dilatador (36) for exercido um binário de torção de eixo perpendicular ao eixo longitudinal do introdutor de cateter, a fim de fazer com que o referido cubo de bainha e o referido cubo de dilatador se separem um do outro, e por os referidos meios de flange e o referido cubo de dilatador serem por isso feitos num material plástico flexível.
2. Introdutor de cateter de acordo com a reivindicação 1, em que o referido elemento de flange (37) inclui uma superfície interior, e a referida superfície interior inclui o outro dos elementos do conjunto constituído pela referida protuberância (39) e pelo referido canal (40).
3. Introdutor de cateter de acordo com a reivindicação 2, em que na referida superfície interior do referido elemento de flange (37) se acha incluído um canal (43), e na referida periferia exterior do referido cubo de bainha (34) se acha incluída uma protuberância (42, 44).
4. Introdutor de cateter de acordo com a reivindicação 3, em que a referida protuberância se estende ao longo de toda a extensão da referida periferia exterior do referido cubo de bainha.
5. Introdutor de cateter de acordo com a reivindicação 3, em que o referido elemento de flange é dimensionado de maneira a estender-se substancialmente ao longo de toda a referida periferia exterior do referido cubo de bainha, e na referida flange se acha incluída uma pluralidade de fendas alongadas (41).
6. Introdutor de cateter de acordo com a reivindicação 1, em que a referida periferia exterior do referido cubo de bainha (34) é formada como um polígono regular, e o referido elemento de flange é formado de maneira a incluir uma superfície interior tendo uma superfície poligonal regular que é complementar da referida periferia exterior do referido cubo de bainha.
7. Introdutor de cateter de acordo com a reivindicação 1, em que na referida periferia exterior do referido cubo de bainha (34) se acha incluído o referido canal (40), e no referido elemento de flange (37) se acha incluída a referida protuberância (39).
8. Introdutor de cateter de acordo com a reivindicação 7, em que no referido elemento de flange (37) se acha incluída uma superfície interior, e a referida protuberância (39) se estende substancialmente ao longo de toda a referida superfície interior incluída no referido elemento de flange.
9. Introdutor de cateter de acordo com a reivindicação 8, em que a referida protuberância é formada por uma pluralidade de protuberâncias (42, 44) alinhadas ao longo da referida superfície interior do referido cubo de dilatador.
10. Introdutor de cateter de acordo com a reivindicação 7, em que o referido canal (40) se estende ao longo de toda a extensão da referida periferia exterior do referido cubo de bainha (34). -4-
11. Introdutor de cateter de acordo com a reivindicação 7, em que no referido elemento de flange se acha incluída uma pluralidade de fendas (41). Lisboa, 21 de Junho de 2000 V

JORGE CRUZ Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA